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MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DA ALTA E MÉDIA COMPLEXIDADE COORDENAÇÃO GERAL DA ALTA E MÉDIA COMPLEXIDADE ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR Christianne Valença Daher Christianne Valença Daher Março/2008 Março/2008

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA COORDENAÇÃO GERAL DA ALTA E MÉDIA COMPLEXIDADE ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR

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MINISTÉRIO DA SAÚDEMINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDESECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADADEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADACOORDENAÇÃO GERAL DA ALTA E MÉDIA COMPLEXIDADECOORDENAÇÃO GERAL DA ALTA E MÉDIA COMPLEXIDADE

ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULARASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR

Christianne Valença DaherChristianne Valença Daher

Março/2008Março/2008

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POLÍTICA NACIONAL DE POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ATENÇÃO

CARDIOVASCULAR DE ALTA CARDIOVASCULAR DE ALTA COMPLEXIDADECOMPLEXIDADE

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Necessidade de uma nova políticaNecessidade de uma nova política-As doenças cardiovasculares são as mais freqüentes causas As doenças cardiovasculares são as mais freqüentes causas de morbi-mortalidade;de morbi-mortalidade;

-Necessidade da atuação coordenada de equipes Necessidade da atuação coordenada de equipes especializadas, recursos materiais e instalações físicas;especializadas, recursos materiais e instalações físicas;

-Necessidade de ações que permeiem todos os níveis de Necessidade de ações que permeiem todos os níveis de atenção e em todas as áreas relativas à Assistência atenção e em todas as áreas relativas à Assistência Cardiovascular; Cardiovascular;

-Inexistência de normas para algumas áreas da Assistência Inexistência de normas para algumas áreas da Assistência Cardiovascular (Ex. C.C. Pediátrica, C. Vascular);Cardiovascular (Ex. C.C. Pediátrica, C. Vascular);

- Construção de uma linha de cuidados centrada no cidadão e - Construção de uma linha de cuidados centrada no cidadão e não no procedimento.não no procedimento.

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Elaboração da Política:Elaboração da Política:

Realização de uma oficina de trabalho, em Realização de uma oficina de trabalho, em novembro/2003;novembro/2003;

Participantes: setores do MS envolvidos no processo, Participantes: setores do MS envolvidos no processo, representantes das sociedades científicas e hospitais representantes das sociedades científicas e hospitais universitários;universitários;

Publicação da Política em 15/06/2004:Publicação da Política em 15/06/2004:

- - Portaria GM/MS nº 1.169Portaria GM/MS nº 1.169 - Portaria SAS/MS nº 210 e anexos- Portaria SAS/MS nº 210 e anexos

  Portaria SAS/MS nº 123, de 28/02/2005 - atualiza a Portaria SAS/MS nº 123, de 28/02/2005 - atualiza a Portaria SAS/MS nº 210 (pós câmara técnica)Portaria SAS/MS nº 210 (pós câmara técnica)

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A nova política visa:A nova política visa: Organizar a assistência aos pacientes, em serviços hierarquizados e Organizar a assistência aos pacientes, em serviços hierarquizados e

regionalizados, e com base nos princípios da universalidade e regionalizados, e com base nos princípios da universalidade e integralidade das ações de saúde;integralidade das ações de saúde;

Garantir a assistência nos vários níveis de complexidade, por intermédio Garantir a assistência nos vários níveis de complexidade, por intermédio de equipes multiprofissionais, utilizando-se de técnicas e métodos de equipes multiprofissionais, utilizando-se de técnicas e métodos terapêuticos específicos;terapêuticos específicos;

Nova conformação das Redes Estaduais e/ou Regionais de Atenção em Nova conformação das Redes Estaduais e/ou Regionais de Atenção em Alta Complexidade Cardiovascular, bem como a de determinar o seu Alta Complexidade Cardiovascular, bem como a de determinar o seu papel na atenção à saúde, as qualidades técnicas necessárias ao bom papel na atenção à saúde, as qualidades técnicas necessárias ao bom desempenho de suas funções;desempenho de suas funções;

 

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A nova política visa:A nova política visa:

Atualizar o sistema de credenciamento e adequá-lo à Atualizar o sistema de credenciamento e adequá-lo à prestação dos procedimentos de Alta Complexidade e os de prestação dos procedimentos de Alta Complexidade e os de Alta Tecnologia e de Alto Custo;Alta Tecnologia e de Alto Custo;

Estabelecer nova conformação para as Tabelas de Estabelecer nova conformação para as Tabelas de Procedimentos para a Assistência Cardiovascular de Alta Procedimentos para a Assistência Cardiovascular de Alta Complexidade;Complexidade;

Estabelecer um sistema de fluxo de referência e contra-Estabelecer um sistema de fluxo de referência e contra-referência no âmbito do SUS;referência no âmbito do SUS;

Estabelecer mecanismos de avaliação, supervisão, Estabelecer mecanismos de avaliação, supervisão, acompanhamento e controle da assistência prestada aos acompanhamento e controle da assistência prestada aos pacientes.pacientes.

 

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DIRETRIZES DO NOVO MODELO DE ATENÇÃO PROPOSTODIRETRIZES DO NOVO MODELO DE ATENÇÃO PROPOSTO

 1. Disponibilidade de recursos para todas as ações.1. Disponibilidade de recursos para todas as ações.

2. Fluxos assistenciais centrados no usuário, facilitando 2. Fluxos assistenciais centrados no usuário, facilitando referências e contra-referênciasreferências e contra-referências

3. Definição clara dos protocolos de atendimento – rotinas 3. Definição clara dos protocolos de atendimento – rotinas definidas e baseadas em diretrizes atualizadas e definidas e baseadas em diretrizes atualizadas e especializadas (Por ex.: diretrizes para o Marcapasso)especializadas (Por ex.: diretrizes para o Marcapasso)

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Portaria GM 1.169 - Assistência CardiovascularPortaria GM 1.169 - Assistência Cardiovascular

Institui a Política Nacional de Atenção Cardiovascular de Institui a Política Nacional de Atenção Cardiovascular de Alta Complexidade através da organização e implantação Alta Complexidade através da organização e implantação de Redes Estaduais e/ou Regionais de Atenção em Alta de Redes Estaduais e/ou Regionais de Atenção em Alta Complexidade Cardiovascular;Complexidade Cardiovascular;

As Redes serão compostas por:As Redes serão compostas por:

- Unidades de Assistência em Alta Complexidade Unidades de Assistência em Alta Complexidade Cardiovascular;Cardiovascular;

- Centros de Referência em Alta Complexidade Centros de Referência em Alta Complexidade Cardiovascular.Cardiovascular.

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Portaria GM 1.169 - Assistência CardiovascularPortaria GM 1.169 - Assistência Cardiovascular

- As Secretarias de Estado da Saúde-SES devem As Secretarias de Estado da Saúde-SES devem estabelecer um planejamento regional hierarquizado para estabelecer um planejamento regional hierarquizado para formar a Rede Estadual e/ou Regional de Atenção em Alta formar a Rede Estadual e/ou Regional de Atenção em Alta Complexidade Cardiovascular Complexidade Cardiovascular

- Assim, cabe aos Assim, cabe aos estados e municípios em gestão plena do estados e municípios em gestão plena do sistema municipal a formação de sua Rede de Atençãosistema municipal a formação de sua Rede de Atenção, bem , bem como disponibilizá-la aos usuários, conforme definido e como disponibilizá-la aos usuários, conforme definido e pactuado na Comissão Intergestores Bipartite – CIB, pactuado na Comissão Intergestores Bipartite – CIB, baseando-se no Plano Diretor de Regionalização – PDR e baseando-se no Plano Diretor de Regionalização – PDR e nos parâmetros estabelecidos na norma vigentenos parâmetros estabelecidos na norma vigente

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Portaria SAS 210 - Assistência CardiovascularPortaria SAS 210 - Assistência Cardiovascular Unidades de Assistência em Alta Complexidade Unidades de Assistência em Alta Complexidade

CardiovascularCardiovascular (média e alta complexidade) (média e alta complexidade)a-a- Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Cirurgia Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Cirurgia

Cardiovascular (> 12 anos);Cardiovascular (> 12 anos);b- Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Cirurgia b- Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Cirurgia

Cardiovascular Pediátrica (0 a 18 anos); Cardiovascular Pediátrica (0 a 18 anos); c-c- Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Serviço de Assistência de Alta Complexidade em

Cirurgia Vascular;Cirurgia Vascular;d-d- Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Serviço de Assistência de Alta Complexidade em

Procedimentos da Cardiologia Intervencionista; Procedimentos da Cardiologia Intervencionista; e-e- Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Serviço de Assistência de Alta Complexidade em

Procedimentos Endovasculares Extracardíacos;Procedimentos Endovasculares Extracardíacos;f-f- Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Laboratório Serviço de Assistência de Alta Complexidade em Laboratório

de Eletrofisiologia.de Eletrofisiologia.   Centros de Referência em Alta Complexidade Centros de Referência em Alta Complexidade

Cardiovascular Cardiovascular (média e alta complexidade + alto custo).(média e alta complexidade + alto custo).

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Centros de ReferênciaCentros de Referência

Atributos:Atributos:

a - ser Hospital de Ensino, certificado pelo Ministério da a - ser Hospital de Ensino, certificado pelo Ministério da Saúde e Ministério da Educação, de acordo com a Saúde e Ministério da Educação, de acordo com a Portaria GM/MS nº 2400, de 02 de outubro de 2007;Portaria GM/MS nº 2400, de 02 de outubro de 2007;

b- ter articulação e integração com o sistema local e b- ter articulação e integração com o sistema local e regional;regional;

c- ter estrutura de pesquisa e ensino organizada, com c- ter estrutura de pesquisa e ensino organizada, com programas e protocolos estabelecidos;programas e protocolos estabelecidos;

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Centros de ReferênciaCentros de Referência

d- ter uma adequada estrutura gerencial capaz de zelar d- ter uma adequada estrutura gerencial capaz de zelar pela eficiência, eficácia e efetividade das ações pela eficiência, eficácia e efetividade das ações prestadas;prestadas;

e- subsidiar as ações dos gestores no controle, regulação e e- subsidiar as ações dos gestores no controle, regulação e avaliação, incluindo estudos de qualidade e estudos de avaliação, incluindo estudos de qualidade e estudos de custo-efetividade.custo-efetividade.

f- subsidiar os gestores em suas ações de capacitação e f- subsidiar os gestores em suas ações de capacitação e treinamento na área específica.treinamento na área específica.

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Portaria SAS 210 - Assistência CardiovascularPortaria SAS 210 - Assistência Cardiovascular

Oferecer, no mínimo, um dos seguintes conjuntos de Oferecer, no mínimo, um dos seguintes conjuntos de serviços: serviços:

- Cirurgia Cardiovascular e Procedimentos em Cardiologia - Cirurgia Cardiovascular e Procedimentos em Cardiologia Intervencionista;Intervencionista; - Cirurgia Cardiovascular Pediátrica;- Cirurgia Cardiovascular Pediátrica; - Cirurgia Vascular;- Cirurgia Vascular; - Cirurgia Vascular e Procedimentos Endovasculares - Cirurgia Vascular e Procedimentos Endovasculares Extracardíacos;Extracardíacos; - Laboratório de Eletrofisiologia, Cirurgia Cardiovascular e - Laboratório de Eletrofisiologia, Cirurgia Cardiovascular e Procedimentos de Cardiologia Intervencionista. Procedimentos de Cardiologia Intervencionista.

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Unidades e Centros de ReferênciaUnidades e Centros de ReferênciaDevem oferecer:Devem oferecer:Atendimento ambulatorial de referência à rede Atendimento ambulatorial de referência à rede

- 267 consultas mês para cada 180 cir. cardiovasc./ano;267 consultas mês para cada 180 cir. cardiovasc./ano;- 179 consultas mês para cada 120 cir. pediátricas / ano; 179 consultas mês para cada 120 cir. pediátricas / ano; - 100 consultas mês para cada 90 cir. vasculares / ano.100 consultas mês para cada 90 cir. vasculares / ano.

Exames de diagnose e terapia em cardiologia e vascular (disponíveis para Exames de diagnose e terapia em cardiologia e vascular (disponíveis para a Rede), de acordo com as necessidades definidas pelo gestor, conforme a Rede), de acordo com as necessidades definidas pelo gestor, conforme abaixo: abaixo:

– Ergometria: no mínimo 80 exames mês;Ergometria: no mínimo 80 exames mês;– Holter: no mínimo 30 exames mês;Holter: no mínimo 30 exames mês;– Ecocardiograma: no mínimo 130 exames mês;Ecocardiograma: no mínimo 130 exames mês;– Ultra-sonografia com doppler colorido de três vasos: no mínimo 80 Ultra-sonografia com doppler colorido de três vasos: no mínimo 80

exames mês.exames mês.

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Unidades e Centros de ReferênciaUnidades e Centros de Referência

Devem oferecer:Devem oferecer:

Acompanhamento ambulatorial pré-operatório e pós-Acompanhamento ambulatorial pré-operatório e pós-operatório continuado e específico;operatório continuado e específico;

Atendimento em urgência referenciada, nos serviços nos Atendimento em urgência referenciada, nos serviços nos quais esteja credenciado; quais esteja credenciado;

Os Centros de Referência em Assistência de Alta Os Centros de Referência em Assistência de Alta Complexidade Cardiovascular, deverão oferecer um Complexidade Cardiovascular, deverão oferecer um número mínimo de número mínimo de quatroquatro dos serviços definidos dos serviços definidos

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Assistência CardiovascularAssistência Cardiovascular

Parâmetros e produção mínimaParâmetros e produção mínima

Cirurgia Cardiovascular:Cirurgia Cardiovascular: 01 serviço para 600.000 hab. 01 serviço para 600.000 hab. Cada serviço deve realizar, no mínimo, 180 cirurgias no Cada serviço deve realizar, no mínimo, 180 cirurgias no

ano;ano;

Cardiologia Intervencionista:Cardiologia Intervencionista: 01 serviço para 600.000 hab. 01 serviço para 600.000 hab. Cada serviço deve realizar, no mínimo, 144 procedimentos Cada serviço deve realizar, no mínimo, 144 procedimentos

terapêuticos no ano;terapêuticos no ano;

Cirurgia Cardiovascular Pediátrica:Cirurgia Cardiovascular Pediátrica: 01 serviço para 800.000 01 serviço para 800.000 hab.hab.

Cada serviço deve realizar, no mínimo, 120 cirurgias no Cada serviço deve realizar, no mínimo, 120 cirurgias no ano;ano;

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Assistência CardiovascularAssistência Cardiovascular

Cirurgia Vascular:Cirurgia Vascular: 01 serviço para cada 500.000 hab. 01 serviço para cada 500.000 hab. Cada serviço deve realizar, no mínimo, 90 cirurgias no ano;Cada serviço deve realizar, no mínimo, 90 cirurgias no ano;

Procedimentos Endovasculares Extracardíacos:Procedimentos Endovasculares Extracardíacos: 01 serviço 01 serviço para cada 4.000.000 hab. para cada 4.000.000 hab.

Cada serviço deve realizar, no mínimo, 120 procedimentos Cada serviço deve realizar, no mínimo, 120 procedimentos ao ano.ao ano.

Eletrofisiologia:Eletrofisiologia: 01 serviço para cada 2.600.000 hab. 01 serviço para cada 2.600.000 hab. Cada serviço deve realizar, no mínimo, 39 procedimentos no Cada serviço deve realizar, no mínimo, 39 procedimentos no

ano; ano;

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Documentos para o CredenciamentoDocumentos para o Credenciamento

De acordo com a Portaria GM/MS nº 598, de 23 de março de De acordo com a Portaria GM/MS nº 598, de 23 de março de 2006, o gestor deverá encaminhar os seguintes documentos 2006, o gestor deverá encaminhar os seguintes documentos ao MS:ao MS:

Ofício CIB anexando:Ofício CIB anexando:- Cópia da Resolução CIB aprovando o credenciamento;Cópia da Resolução CIB aprovando o credenciamento;- Anexo II-A (check-list);Anexo II-A (check-list);- Informações sobre o impacto financeiro.Informações sobre o impacto financeiro.

O processo completo deverá ficar na SES para posterior O processo completo deverá ficar na SES para posterior consulta (vistoria)consulta (vistoria)

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Proposta de CredenciamentoProposta de Credenciamento

A forma de cadastramento proposta apresenta A forma de cadastramento proposta apresenta uma nova conformação dos prestadores na uma nova conformação dos prestadores na assistência em alta complexidade, considerando-assistência em alta complexidade, considerando-se a possibilidade de prestação de serviços se a possibilidade de prestação de serviços específicos dentro de suas possibilidades de específicos dentro de suas possibilidades de atendimento, sem abrir mão das exigências gerais atendimento, sem abrir mão das exigências gerais necessárias à formação de redes assistenciais.necessárias à formação de redes assistenciais.

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Credenciamento AtualCredenciamento Atual Baseados nas novas normas, foram encaminhados ao Baseados nas novas normas, foram encaminhados ao Ministério da Saúde 256 processos de solicitação de Ministério da Saúde 256 processos de solicitação de credenciamento;credenciamento; Desse total, 228 estabelecimentos de saúde estão habilitados de Desse total, 228 estabelecimentos de saúde estão habilitados de acordo com as novas normas, na área da Assistência acordo com as novas normas, na área da Assistência Cardiovascular;Cardiovascular;

03 hospitais estão aptos para o credenciamento, faltando 03 hospitais estão aptos para o credenciamento, faltando apenas a informação de recurso financeiro;apenas a informação de recurso financeiro;

04 hospitais ainda se encontram com pendências; 04 hospitais ainda se encontram com pendências;

02 hospitais foram desabilitados a pedido do gestor;02 hospitais foram desabilitados a pedido do gestor;

o restante foi devolvido (CIB não aprovou, serviço não se o restante foi devolvido (CIB não aprovou, serviço não se adequou)adequou)

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ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE HABILITADOS - ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR

  TOTAL CLASSIFICAÇÃO Cir. Cir. Cir. Proced. Proced. Lab.UF GERAL Unidade Centro Cardiov. Cardiov. Vascular Cardiol. Endov. Elet.  HOSP.   Referência   Pediát.   Interv. Extrac.  

AL 2 2 0 2 1 2 2 1 1AM 4 3 1 3 0 2 3 1 2AP 1 1 0 1 0 0 1 0 0BA 7 7 0 7 7 7 7 4 3CE 14 11 2 7 3 6 7 3 2DF 2 1 1 2 2 1 2 1 1ES 4 3 1 4 1 4 4 1 1GO 10 8 2 8 1 4 8 2 2MA 2 1 1 2 2 2 2 1 1MS 3 2 1 3 1 2 3 1 0MG 26 24 2 22 6 19 22 5 6MT 3 2 1 2 1 1 2 1 1PA 4 3 1 4 2 4 4 2 2PB 3 3 0 3 1 3 3 1 1PI 4 4 0 3 1 3 3 1 0PR 24 18 6 17 7 17 18 3 5PE 10 7 3 9 5 5 10 4 3RJ 16 14 2 16 4 12 16 3 2RN 5 4 1 5 1 2 5 1 1RS 16 11 5 14 4 13 14 5 5SC 13 12 1 9 1 8 9 1 1SP 50 41 10 41 11 33 42 10 11SE 3 3 0 2 2 1 3 1 1TO 2 2 0 2 0 2 2 1 1

 TOTAL 228 187 41 188 64 153 192 54 53

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REGIÃO Quantidade Unidade Centro Cardiov. Cardiov. Vascular Cardiol. Endov. Elet.

  Hospitais   Referência   Pediát.   Interv. Extrac.  

NORDESTE 50 42 7 40 23 31 42 17 13

NORTE 11 9 2 10 2 8 10 4 5

CENTRO-OESTE 18 13 5 15 5 8 15 5 4

SUDESTE 96 82 15 83 22 68 84 19 20

SUL 53 41 12 40 12 38 41 9 11

TOTAL 228 187 41 188 64 153 192 54 53

Número de serviços habilitados conforme nova portaria, por Número de serviços habilitados conforme nova portaria, por Região,Região, até o momento até o momento

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Freqüência de procedimentos com Assistência Cardiovascular Freqüência de procedimentos com Assistência Cardiovascular no Brasil, de 2003 a 2007, conforme dados do SIH/DATASUSno Brasil, de 2003 a 2007, conforme dados do SIH/DATASUS

Ano Freqüência - Assistência Cardiovascular

2003 227.359

2004 231.308

2005 235.518

2006 230.576

2007 235.331

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Freqüência de procedimentos com Assistência Cardiovascular no Brasil, de 2003 a 2007, conforme dados do SIH/DATASUS

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Gastos com assistência cardiovascular de alta complexidade Gastos com assistência cardiovascular de alta complexidade no Brasil, de 2000 a 2006, conforme dados do SIH/DATASUSno Brasil, de 2000 a 2006, conforme dados do SIH/DATASUS

AnoValor total gasto na Alta Complexidade

Cardiovascular

2003 R$ 692.784.022,94

2004 R$ 734.428.971,53

2005 R$ 792.745.091,07

2006 R$ 831.902.428,38

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Gastos com Assistência Cardiovascular no Brasil - 2003 a 2007Gastos com Assistência Cardiovascular no Brasil - 2003 a 2007

Crescimento: 24,17%

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FinanciamentoFinanciamento

O Ministério da Saúde disponibilizou recursos para O Ministério da Saúde disponibilizou recursos para ampliação de serviços e criação de serviços novos;ampliação de serviços e criação de serviços novos;

Até o momento, o Ministério da Saúde já disponibilizou no Até o momento, o Ministério da Saúde já disponibilizou no teto MAC dos estados e municípios em gestão plena, cerca teto MAC dos estados e municípios em gestão plena, cerca de de R$ 145.000.000,00 R$ 145.000.000,00 para a Assistência Cardiovascular para a Assistência Cardiovascular (SIH e SIA).(SIH e SIA).

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DificuldadesDificuldades

Não resolução das pendências por parte dos gestores;Não resolução das pendências por parte dos gestores;

Implementação do registro brasileiro de cirurgia Implementação do registro brasileiro de cirurgia cardíaca;cardíaca;

Disponibilidade orçamentária.Disponibilidade orçamentária.

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MetasMetas

− Concluir as habilitações;Concluir as habilitações;− Elaborar Manuais de Controle e Avaliação;Elaborar Manuais de Controle e Avaliação;− Realizar a avaliação dos serviços habilitados e redes Realizar a avaliação dos serviços habilitados e redes

implantadas;implantadas;− Implementar o registro brasileiro de cirurgia cardíaca;Implementar o registro brasileiro de cirurgia cardíaca;− Definição de protocolo assistencial de atenção a doença Definição de protocolo assistencial de atenção a doença

coronariana, com interface com a Urgência e Emergência;coronariana, com interface com a Urgência e Emergência;− Definição de protocolo assistencial de atenção ao Acidente Definição de protocolo assistencial de atenção ao Acidente

vascular cerebral; vascular cerebral; − Concluir a consulta pública sobre as diretrizes para o Concluir a consulta pública sobre as diretrizes para o

acompanhamento de marcapasso.acompanhamento de marcapasso.

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Orientações para a AuditoriaOrientações para a Auditoria

− Relacionar procedimentos realizados x habilitação;Relacionar procedimentos realizados x habilitação;− O serviço deve realizar o mínimo de produção exigida por O serviço deve realizar o mínimo de produção exigida por

ano, para manter a equipe “treinada”;ano, para manter a equipe “treinada”;− Todo serviço de Cirurgia Cardiovascular Adulto (> 12 a) tem Todo serviço de Cirurgia Cardiovascular Adulto (> 12 a) tem

que ter, que ter, dentro da estrutura dentro da estrutura hospitalar, a Cardiologia hospitalar, a Cardiologia Intervencionista (hemodinâmica);Intervencionista (hemodinâmica);

− Todo serviço de Cirurgia Vascular tem que ter, dentro da Todo serviço de Cirurgia Vascular tem que ter, dentro da estrutura hospitalar, o Serviço de Angiorradiologia;estrutura hospitalar, o Serviço de Angiorradiologia;

− O responsável técnico (RT) pelo serviço, só pode ser RT O responsável técnico (RT) pelo serviço, só pode ser RT por um único serviço no SUS (ver titulação dos médicos);por um único serviço no SUS (ver titulação dos médicos);

− Ter uma UTI equipada e bem estruturada, equipe Ter uma UTI equipada e bem estruturada, equipe multidisciplinar e CCIH altamente atuante;multidisciplinar e CCIH altamente atuante;

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Orientações para a AuditoriaOrientações para a Auditoria

− A mortalidade em cirurgia cardíaca no Brasil está em torno A mortalidade em cirurgia cardíaca no Brasil está em torno de 8%, enquanto que nos EUA e Europa, está em torno 4% de 8%, enquanto que nos EUA e Europa, está em torno 4% (Ribeiro, 2005);(Ribeiro, 2005);

− Mortalidade conforme o tipo de cirurgia:Mortalidade conforme o tipo de cirurgia:

Type of operationType of operation Mortality (%)Mortality (%)

CongenitalCongenital 6.16.1

CoronaryCoronary 7.07.0

ValvularValvular 8.98.9

ComplexComplex 16.516.5

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Orientações para a AuditoriaOrientações para a Auditoria

− Quanto menor o número de cirurgias realizadas, maior a Quanto menor o número de cirurgias realizadas, maior a mortalidade. mortalidade.

− Quanto menor a experiência da equipe, pior o desempenhoQuanto menor a experiência da equipe, pior o desempenho

Hospital volumeHospital volume Mortality (%)Mortality (%)

1-1301-130 9.79.7

131-270131-270 8.48.4

271-340271-340 8.18.1

>341>341 5.85.8

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Orientações para a AuditoriaOrientações para a Auditoria

− Procedimentos onde se usa próteses, ou material de alto Procedimentos onde se usa próteses, ou material de alto custo, a descrição deve estar no prontuário médico e haver custo, a descrição deve estar no prontuário médico e haver compatibilidade entre o procedimento realizado e o material compatibilidade entre o procedimento realizado e o material usado;usado;

− Os oxigenadores são usados em cirurgias cardíacas Os oxigenadores são usados em cirurgias cardíacas comcom circulação extracorpórea;circulação extracorpórea;

− Todas as endopróteses, incluindo os stents em Todas as endopróteses, incluindo os stents em angioplastias, devem ser compatíveis com os angioplastias, devem ser compatíveis com os procedimentos propostos, com a patologia de base e as procedimentos propostos, com a patologia de base e as etiquetas devem estar à disposição;etiquetas devem estar à disposição;

− Analisar o perfil de procedimentos realizados pelo serviçoAnalisar o perfil de procedimentos realizados pelo serviço

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Orientações para a AuditoriaOrientações para a Auditoria

− Analisar o perfil de procedimentos realizados pelo serviço. Analisar o perfil de procedimentos realizados pelo serviço. Por exemplo:Por exemplo:

Hospital AHospital A

Procedimentos Freqüência Valor TotalCirurgia Cardiovascular Adulto 260 2.124.791,44Cirurgia Cardiovascular Adulto e Pediátrica 264 2.445.952,68Marcapasso 367 2.928.350,17Cirurgia Vascular 391 527.673,21Cardiologia Intervencionista 2.122 10.993.541,23Procedimentos Endovasculares 446 2.503.864,91Eletrofisiologia 297 1.040.467,99Total 4.147 22.564.641,63

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Orientações para a AuditoriaOrientações para a Auditoria

Hospital BHospital B

Cirurgia cardíaca Freqüência Valor Total Cirurgia Cardiovascular Adulto 65 497.587,89 Cirurgia Cardiovascular Pediátrica 26 244.705,34

Cirurgia Cardiovascular Adulto e Pediátrica 165 1.385.204,57 Marcapasso 353 3.446.030,62 Cirurgia Vascular 135 221.192,60 Cardiologia Intervencionista 136 708.383,24 Procedimentos Endovasculares 143 975.772,59 Eletrofisiologia 13 35.423,01 Total 1.036 7.514.299,86