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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DO PROINF 2011 BRASÍLIA, maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO … · fluxograma sintético desse processo. 3 Agricultores familiares como anteriormente definidos neste documento. 9. 10. 11

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIOSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DO PROINF 2011

BRASÍLIA, maio de 2011.

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EXPEDIENTE

Presidenta da RepúblicaDilma Vana Rousseff

Ministro de Estado do Desenvolvimento AgrárioAfonso Bandeira Florence

Secretária Executiva do Ministério do Desenvolvimento AgrárioMárcia da Silva Quadrado

Secretário Nacional de Agricultura FamiliarLaudemir André Muller

Secretário Nacional de Desenvolvimento TerritorialJerônimo Rodrigues Souza

Secretário Nacional de Reordenamento AgrárioAdhemar Lopes de Almeida

Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

Celso Lisboa de Lacerda

Coordenadora de Comunicação Social do MDADenise Mantovani

Elaboração Técnica Alam Gualberto Teixeira, Ana Maria Netto,

Elaine Cristina Ramos, Gabriel Torquato Silveira,

Jean Pierre Medaets, Kayton Avila, Lorena Pierre Almeida,

Marli Bianna do Nascimento Nunes, Marta Moraes Ramos,

Maurício Weidgenant, Mireya Valencia Eugênia,

Otávio Caetano dos Santos, Vinícius Scarpa Souza.

Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT)SBN, Qd 1, Bl D, Ed. Palácio do Desenvolvimento,

8º andar, CEP: 70057-900 – Brasília-DF

Telefones: (61) 2020-0880 | Fax: (61) 2020-0505

Sítio: www.mda.gov.br

Correio eletrônico: [email protected]

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

PROINF - Ação orçamentária Apoio a Projetos de Infra-estrutura e Serviços

PRONAT - Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais

PTDRS - Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentável

OGU - Orçamento Geral da União

DFDA - Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário

PTDRS - Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável

CEDRS - Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável

AE – Articulador Estadual de Desenvolvimento Territorial

ADE – Agente de Desenvolvimento Econômico

CAUC – Cadastro Único de Convênios

SGE – Sistema de Gestão Estratégica

CEDRS – Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável

SICONV – Sistema de Convênios do Governo Federal

BSC - Bases de Serviços Técnicos de Comercialização

LOA – Lei Orçamentária Anual

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias

EPE - Erradicação Pobreza Extrema

PTCP - Planos Territoriais de Cadeias Produtivas

CONDRAF - Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável

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SUMÁRIO

Apresentação …........................................................................................................... 5Introdução …................................................................................................................ 6

1. O Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat) …..... 82. Apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços nos Territórios Rurais (Proinf) ... 9

2.1 Funcionamento do Proinf – instâncias e competências …..................................... 9 2.1.1 Colegiado Territorial …................................................................................. 12 2.1.2 Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário do MDA …........................ 15 2.1.3 Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS)........ 17 2.1.4 Secretaria do Desenvolvimento Territorial …............................................... 17 2.1.5 Agente Financeiro ….................................................................................... 18 2.1.6 Proponente ….............................................................................................. 192.2 Ações financiáveis com recursos do PROINF …................................................... 20

3. Elaboração, Análise e Aprovação da Proposta Técnica ….................................... 20

3.1 Elaboração das propostas técnicas …................................................................... 203.2 Documentação necessária …................................................................................ 213.3 Tramitação dos projetos …..................................................................................... 223.4 Inclusão da proposta técnica no Sistema de Convênios – SICONV …................. 253.5 Cadastro de informações da proposta técnica no Sistema de Gestão Estratégica – SGE …...................................................................................................................... 253.6 Análise das propostas técnicas apresentadas aos colegiados territoriais …......... 263.7 Orçamento disponibilizado aos territórios em 2011 …........................................... 273.8 Contrapartida …..................................................................................................... 28

4. Prazos e calendário 2011 …...................................................................................... 315. Monitoramento e avaliação de projetos para o controle social das ações do

Proinf …....................................................................................................................... 336. Documentos Referenciais …..................................................................................... 357. Anexos ….................................................................................................................... 35

Anexo 1 - Roteiro para elaboração de proposta técnica ….......................................... 37Anexo 2 - Memória de Cálculo …................................................................................. 44Anexo 3 - Estudo de Viabilidade Econômica …........................................................... 45Anexo 4 - Termo de Compromisso de Gestão Compartilhada …................................. 46Anexo 5 - Termo de compromisso dos beneficiários …...................................... 52Anexo 6 - Síntese demonstrativa das deliberações dos Conselhos …........................ 54

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APRESENTAÇÃO

A ação orçamentária Apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços (Proinf) vem

sendo executada desde 2003 pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT),

em parceria com os colegiados territoriais, que são os responsáveis por definir os

eixos estratégicos para o desenvolvimento rural sustentável dos territórios, bem

como por priorizar os projetos que atendam as demandas de investimento e custeio

que possam contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar nos territórios.

As orientações para sua execução são disponibilizadas anualmente para os

colegiados territoriais. Seguindo esse procedimento, este manual normatiza o

acesso aos recursos destinados aos territórios abrangidos pelo Programa de

Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat), no qual se integra o

Proinf, implementado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por

intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial .

Seu objetivo é apresentar às organizações que atuam nos territórios as regras

para elaboração, análise, contratação e execução dos recursos do Proinf, o seu

funcionamento geral e os elementos básicos para monitoramento e avaliação dos

projetos financiados com esses recursos.

Além de uma seção introdutória que apresenta elementos históricos e

contextuais sobre o Proinf, os colegiados, entidades proponentes e instâncias

responsáveis pelo processo de elaboração, seleção e recomendação das propostas

técnicas, encontrarão neste manual a descrição de suas próprias atribuições para a

implantação da ação.

O documento traz também as modalidades de financiamento, os passos para

elaboração, análise e seleção das propostas técnicas pelas diversas instâncias que

compõem o Pronat.

Além disso, descreve as normas específicas para contratação dos recursos

orçamentários de 2011 e as regras para elaboração e execução dos projetos.

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INTRODUÇÃO

Os recursos do Proinf têm sido destinados à implantação de ações que

potencializam a identidade territorial, a gestão social e a força da agricultura familiar

para gerar resultados de desenvolvimento sustentável nos territórios rurais.

Sua implantação tem trazido lições que, sistematizadas, servem para melhorar

sua execução direta e ampliar os impactos positivos que poderão ser obtidos com a

aplicação de seus recursos.

Deseja-se destacar neste documento a importância da consolidação dos

colegiados territoriais como espaços de planejamento, de tomada de decisões e de

acompanhamento dos resultados obtidos com as propostas técnicas priorizadas,

reforçar a sua responsabilidade no que se refere ao monitoramento das propostas

apresentadas, de sua execução e do alcance da finalidade nelas estabelecida.

É fundamental assegurar a coerência entre os eixos e projetos estratégicos

definidos nos Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) e

as propostas técnicas encaminhadas para financiamento do Proinf.

É importante ressaltar o papel dos proponentes no que se refere a assegurar o

processo participativo na elaboração das propostas e na execução dos projetos.

Somente o protagonismo dos beneficiários1 pode assegurar o nível de

empoderamento que se espera atingir com a aplicação dos recursos do Proinf.

As propostas apresentadas para financiamento requerem rigor técnico quanto à

sua elaboração. Elas devem se caracterizar, em primeiro lugar, por adequação à

realidade local – incluindo a disponibilidade de insumos produtivos, recursos

humanos e de assessoria. Devem também primar pela excelência dos parâmetros

de viabilidade escolhidos sejam ambientais, sociais ou econômicos.

Deve-se ressaltar que a política de desenvolvimento territorial implementada

pela SDT é parte do escopo das ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário,

órgão do governo federal voltado para o fortalecimento da agricultura familiar2.1 Beneficiários são os agricultores que diretamente usufruirão da proposta técnica encaminhada pelo colegiado

territorial. Muitas vezes os beneficiários diretos serão as formas associativas constituídas pelos beneficiários, chamadas neste documento de entidades beneficiárias.

2 Neste documento, a expressão agricultura familiar busca delinear uma categoria de sujeitos políticos de elevada heterogeneidade que envolve assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, extrativistas, seringueiros, moradores de áreas de fundo de pastos, retireiros, torraozeiros, geraizeiros, quebradeiras de coco, faxinalenses, vazanteiros, ciganos, pomeranos, pantaneiros, caatingueiros, caiçaras, cabanados e outros.

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No âmbito da agricultura familiar, a SDT espera que os colegiados territoriais

desempenhem um papel destacado na identificação, caracterização e

direcionamento dos recursos do Proinf para ações voltadas para o combate à

pobreza extrema. Diversos elementos são apresentados neste documento visando

fomentar o debate sobre este tema havendo uma orientação para que os colegiados

reforcem o combate à pobreza extrema, por intermédio da priorização de propostas

técnicas voltadas para esses grupos mais vulneráveis.

A experiência adquirida com a implementação do Proinf indica alguns

elementos a serem considerados pelos colegiados e entidades proponentes, visando

unificar, dar maior agilidade e qualidade à sua operacionalização, descritos a seguir:

1. O documento que é elaborado e enviado para análise é uma proposta

técnica e não um projeto. A proposta técnica será considerada um projeto a partir do

momento em que for aprovada pela SDT, tendo por referência seus elementos de

viabilidade e sustentabilidade e seguir para empenho e contratação.

2. Cabe às instâncias de análise a recomendação quanto às propostas

técnicas, que deve constar no parecer da Delegacia Federal do Desenvolvimento

Agrário e nas respectivas atas do Colegiado Territorial e do Conselho Estadual de

Desenvolvimento Rural Sustentável.

3. A pertinência das propostas técnicas em relação ao desenvolvimento do

território, a construção participativa e a sua qualidade técnica, são os principais

fatores de sucesso do futuro projeto e devem ser asseguradas pelo envolvimento

dos colegiados e das proponentes.

4. O Colegiado Territorial e a entidade proponente deverão acompanhar o

processo de seleção e aprovação da proposta técnica e a contratação e execução

do projeto, contribuindo não somente para sua execução, como para seu

funcionamento e o alcance de sua finalidade.

5. É importante e necessário o diálogo entre os colegiados, as entidades

proponentes e as instâncias responsáveis por emitir pareceres sobre a proposta

técnica e recomendá-la.

6. As regras explícitas contidas neste documento sobre os procedimentos,

fluxos e atribuições ao longo do processo de seleção das propostas técnicas para

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financiamento do Proinf devem contribuir para tornar mais ágil sua execução.

7. Cada uma das instâncias que compõem este processo deve se

comprometer para que estas regras sejam divulgadas e cumpridas com rigor.

A SDT espera que as lições sistematizadas neste documento possam se

configurar como um conjunto de melhores práticas que ampliem, a cada ano, a

eficácia na aplicação dos recursos destinados por intermédio do Proinf.

1. O PROGRAMA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE TERRITÓRIOS RURAIS (PRONAT)

O Governo Federal, por meio da SDT/MDA, iniciou em 2003 a construção de

uma política de promoção do desenvolvimento dos territórios rurais, fundamentada

no Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat).

O Pronat tem como objetivos:

• Promover e apoiar iniciativas das institucionalidades representativas dos

territórios rurais que visem o incremento sustentável dos níveis de

qualidade de vida da população rural;

• Desenvolver processos de gestão social, envolvendo a organização dos

atores sociais, o planejamento participativo e ascendente nos territórios

apoiados, bem como o controle social das políticas implementadas

nesses espaços;

• Fortalecer as institucionalidades territoriais enquanto sujeitos

fundamentais para a implementação do Pronat;

• Propiciar espaços para a participação e o protagonismo dos sujeitos

sociais (poder público e sociedade civil) na formulação, implementação e

gestão social de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural

sustentável e qualificar essa participação por intermédio de processos

de formação e capacitação contínuos;

• Contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar.

O Pronat apoia, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), ações

conjuntas entre municípios, territórios, estados, União e instituições sem fins

lucrativos, na forma de investimentos em obras e serviços destinados às

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comunidades rurais e beneficiários do MDA3 que estão nos territórios. Estimula o

fortalecimento das organizações sociais locais e a articulação de recursos de

diversas fontes e origens que já estejam disponibilizados ou que podem ser

mobilizados em favor do desenvolvimento dos territórios.

2. APOIO A PROJETOS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS NOS TERRITÓRIOS RURAIS (PROINF)

O Proinf é uma ação orçamentária que compõe o Pronat, cuja finalidade é

financiar os projetos estratégicos para o desenvolvimento territorial definidos no

Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS).

Essas demandas são traduzidas em propostas técnicas que podem ser

apoiadas com recursos de investimento em obras, máquinas, equipamentos e outros

bens necessários para o fortalecimento da agricultura familiar, bem como, recursos

de custeio que permitem fortalecer os processos de organização e de capacitação

dos grupos de beneficiários, organizações e demais agentes de desenvolvimento

territorial.

O Proinf tem como foco ações voltadas para a dinamização econômica dos

territórios, o fortalecimento da gestão social e das redes sociais de cooperação, de

formação de agentes de desenvolvimento e estimula uma maior articulação das

políticas públicas nos territórios.

2.1. Funcionamento do Proinf – instâncias e competências

As propostas técnicas apresentadas para serem financiadas pelo Proinf

passam por diversas instâncias de análise e recomendação desde o território até a

entrada na Secretaria do Desenvolvimento Territorial. A figura a seguir apresenta um

fluxograma sintético desse processo.

3 Agricultores familiares como anteriormente definidos neste documento.

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O colegiado territorial é o principal espaço de negociação e priorização das

propostas técnicas a serem apresentadas no marco dos com recursos do Proinf. É

nesse ambiente que deve ser garantida a sua qualidade técnica e pertinência com a

visão de desenvolvimento de um determinado território.

Portanto, é necessário que o colegiado conheça as normas e o funcionamento

do Proinf. Quanto maior e melhor for esta compreensão, mais qualificadas serão as

propostas técnicas apresentadas e mais chances estas propostas têm de serem

aprovadas e contratadas pela SDT.

A seguir, são apresentadas as instâncias envolvidas no processamento das

demandas do Proinf e suas respectivas competências.

2.1.1. Colegiado Territorial

O colegiado territorial (também denominado Fórum ou Conselho), é uma

institucionalidade que reúne representantes do poder público e da sociedade civil

atuantes no território, com o objetivo de ampliar a participação social, a

representação das organizações que compõem o território e a articulação

necessária para a gestão social das políticas públicas4.

Seu principal instrumento na condução e operacionalização da estratégia de

desenvolvimento territorial se expressa nos eixos e projetos estratégicos que

compõem o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS).

Espera-se que esses projetos estratégicos, de caráter abrangente, sejam a

fonte das demandas específicas que irão se transformar em propostas técnicas

visando o uso dos recursos do Proinf. A outra parte dos recursos necessários para a

consecução desses projetos estratégicos deverá ser captada de outras fontes de

recursos como outros órgãos do Governo Federal, o orçamento dos estados e

municípios, agentes financeiros e outros.

O Colegiado Territorial é normalmente composto por 1) Plenária - instância

máxima de deliberação; 2) Núcleo Dirigente – instância gerencial e diretiva; 3)

Núcleo técnico – instância de apoio técnico ao colegiado territorial e; 4) Câmaras

Temáticas ou Comitês Setoriais – que discutem temas pertinentes a realidade

4 Documentos Orientações e Resoluções n 48 e 52 do Condraf, disponível no sítio www.mda.gov.br/condraf.

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territorial, como ATER, soberania alimentar, agroecologia, comercialização, entre

outros, ou reúnem segmentos específicos - quilombolas, mulheres, jovens,

indígenas, pescadores artesanais, extrativistas, populações ribeirinhas, populações

e povos tradicionais - articulados nos territórios.

Compete aos colegiados territoriais, em relação aos recursos do Proinf, por meio de suas instâncias:

Divulgar amplamente para as organizações e instituições que atuam no

território as informações contidas neste documento;

Mobilizar e indicar as entidades e instituições que serão proponentes das

propostas técnicas de acordo com as demandas dos territórios e as priorizações

estabelecidas pelos colegiados em seu PTDRS;

Identificar a disponibilidade e requisitar o apoio de organizações de

assessoria técnica e pesquisa que possam orientar as organizações beneficiárias e

entidades proponentes na elaboração das propostas técnicas;

Analisar, por meio do Núcleo Técnico e de assessoria especializada, as

propostas técnicas apresentadas no que concerne a sua viabilidade e sua relação

com os eixos do PTDRS;

Recomendar, em reunião da Plenária do Colegiado, as propostas a serem

apoiadas, indicando a sua ordem de prioridade, observando as orientações e

critérios contidos neste documento e outros que possam ser estabelecidos pela

instância estadual (CEDRS);

Registrar em ata as deliberações do plenário relativas ao processo de

discussão e indicação das propostas técnicas recomendadas e enviá-la com o seu

resumo, conforme modelo em anexo;

Orientar e acompanhar a inclusão das propostas técnicas recomendadas no

Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv), em cooperação com as

entidades do território (prefeituras municipais, ONG´s, governo estadual, órgãos de

assessoria técnica, dentre outros);

Encaminhar, por meio digital, à Delegacia Federal do MDA (DFDA) a relação

das propostas técnicas recomendadas pelo colegiado, bem como os respectivos

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extratos da proposta no Siconv acompanhado dos documentos comprobatórios das

indicações do Colegiado Territorial (atas) e demais documentos relacionados no

check list constantes do anexo, para fins de análise, dentro do prazo estabelecido

neste manual;

Negociar com os proponentes indicados pelo Plenário (prefeituras, governo

estadual e ONGs) a implantação dos projetos e a sua gestão, com participação do

colegiado e beneficiários, assinando conjuntamente o Termo de Compromisso de

Gestão Compartilhada, para assegurar o cumprimento dos pontos acordados;

Cumprir os prazos estabelecidos para priorização, elaboração, análise,

indicação, recomendação e envio das propostas técnicas à DFDA, na sua esfera de

atuação;

Manter a DFDA informada sobre a agenda territorial do processo de

definição, elaboração e recomendação das propostas técnicas;

Acompanhar a tramitação dos projetos territoriais junto às entidades

proponentes, SDT e agentes operadores dos projetos;

Tomar medidas que apoiem a solução de problemas que possam dificultar a

contratação das propostas aprovadas pela SDT e a execução dos projetos

contratados;

Apoiar e realizar ações de monitoramento e avaliação dos projetos

contratados, de acordo com as orientações deste Manual, elaborando, quando for o

caso, os Planos de Providência, para garantir que as obras financiadas com

recursos do Proinf Investimento funcionem com toda a sua capacidade instalada e

cumpram a finalidade para o qual foram implantadas;

Elaborar Planos de Providência e inseri-los no Sistema de Gestão

Estratégica - SGE, quando for o caso.

Por meio de entidades parceiras e assessores (as) técnicos (as) territoriais:

A SDT, por meio de entidades parceiras, disponibiliza aos colegiados

territoriais, assessoramento técnico para que possam contribuir para a gestão social

do desenvolvimento territorial. Ao assessor territorial compete, em relação ao Proinf:

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Assessorar metodológica, técnica e operacionalmente o colegiado territorial

na divulgação deste documento;

Apoiar as articulações necessárias para a elaboração das propostas

técnicas com a qualidade que assegure a viabilidade da execução futura do

investimento previsto;

Manter-se informado e assegurar que o colegiado territorial conheça os

prazos e datas estipulados neste manual e para regularização dos projetos no

Siconv;

Atuar junto às organizações da sociedade civil e poder público, garantindo

condições de articulação, negociações e encaminhamentos das propostas

territoriais;

Manter base de dados atualizada com as propostas técnicas apresentadas e

recomendadas pelas entidades nos territórios, bem como com as propostas

aprovadas e contratadas;

Acompanhar os projetos e programas específicos apoiados com recursos do

PROINF e elaborar relatórios de monitoramento que subsidiem a tomada de decisão

dos Colegiados e de outras instâncias envolvidas;

Outras atribuições dadas pelo colegiado territorial.

2.1.2. Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário do MDA

A Delegacia Federal (DFDA) é a representação do Ministério do

Desenvolvimento Agrário nos estados.

Para auxiliar na orientação, na articulação e no acompanhamento da execução

dos projetos ligados ao Proinf, a DFDA, além de contar com o Delegado Federal do

Desenvolvimento Agrário, possui uma equipe de colaboradores em todos os estados

da Federação.

Em relação aos recursos do Proinf, compete às Delegacias Federais do Desenvolvimento Agrário – DFDA´s:

Participar, quando possível, das reuniões de definição das propostas técnicas

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nos Colegiados Territoriais ou indicar representante;

Orientar e esclarecer o Colegiado Territorial sobre a necessidade do

cumprimento das normas e regras estabelecidas pelo presente documento e auxiliar

com outras informações complementares;

Apoiar os colegiados e os proponentes dos projetos territoriais, de forma a

assegurar a inscrição dos projetos no SICONV, a elaboração das propostas técnicas,

a contratação dos projetos empenhados e o cumprimento de cláusulas suspensivas,

se houver, nos prazos estabelecidos, observando estas orientações e as diretrizes

do MDA/Agente Financeiro e outros executores que vierem a ser contratados pelo

MDA para tal fim.

Analisar e emitir parecer técnico sobre o processo estabelecido nos territórios

para elaboração e recomendação das propostas técnicas indicadas pelos

Colegiados Territoriais e sua pertinência e relação com a estratégia de

desenvolvimento territorial, conforme estabelecem as Portarias MDA nº 39 e no

49/2005;

Receber as propostas técnicas e os documentos enviados pelos colegiados

territoriais relativos ao Proinf;

Encaminhar pareceres e a documentação recebida dos Colegiados

Territoriais aos Conselhos Estaduais;

Participar ou indicar representante para compor a Câmara Técnica ou Grupo

de Trabalho do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS)

para análise das propostas técnicas territoriais;

Participar ou acompanhar (no caso dos estados em que a Delegacia ainda

não tem assento no CEDRS) as reuniões do CEDRS, que tratem da análise e

homologação das propostas técnicas territoriais;

Inserir as informações e pareceres técnicos sobre as propostas técnicas no

SGE;

Acompanhar a tramitação, contratação e execução dos projetos junto a

entidades proponentes e agentes operadores dos convênios/contratos de repasse

assegurando o cumprimento das orientações e prazos estabelecidos pela SDT;

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2.1.3. Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS)

Os CEDRS são órgãos colegiados com representação das três esferas do

poder público e da sociedade civil organizada.

Compete ao CEDRS, em relação a análise e aprovação dos projetos apoiados com recurso Proinf:

Recomendar aos colegiados territoriais critérios de priorização relacionados

à realidade estadual e de avaliação dos projetos que possam auxiliar no processo de

qualificação das propostas técnicas, desde que não se contraponham aos sugeridos

por este documento;

Receber as propostas técnicas enviadas pela DFDA, com os respectivos

documentos e pareceres, analisá-las e emitir parecer de recomendação das

propostas técnicas quanto à sua relação com as estratégias de desenvolvimento

rural sustentável, estabelecidas no estado (pelo Plano Estadual ou outro

instrumento);

Quando julgado pertinente, compor Câmara Técnica ou Grupo de Trabalho

para análise das propostas técnicas territoriais incluindo representantes dos

movimentos sociais representativos do público beneficiário do MDA e representante

da Delegacia do MDA, dentre outros;

Realizar reunião de homologação dos pareceres das propostas técnicas

com a Plenária do Conselho Estadual para recomendar quais as propostas

encaminhadas pelos colegiados territoriais, poderão ser contratadas pela SDT;

Inserir no SGE o parecer dos projetos e anexar a ata da reunião de

homologação dos projetos pelo CEDRS;

Monitorar a execução dos projetos e avaliar seu impacto por intermédio

informações obtidas em atas, pareceres e outros instrumentos ou pela realização de

visitas técnicas aos territórios.

2.1.4. Secretaria do Desenvolvimento Territorial – SDT

A Secretaria do Desenvolvimento Territorial é órgão do MDA que tem como

finalidade articular, promover e apoiar as iniciativas da sociedade civil e dos poderes

públicos, em prol do desenvolvimento de territórios onde predominam agricultores

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familiares e beneficiários da reforma e do reordenamento agrário.

Compete à Secretaria de Desenvolvimento Territorial : Estabelecer e divulgar as regras e os prazos para elaboração e tramitação

dos projetos territoriais;

Apoiar o núcleo dirigente e técnico e/ou proponentes, na orientação e

assessoramento a elaboração das propostas técnicas por intermédio da equipe

estadual e da equipe nacional,quando se tratar de propostas de custeio;

Emitir parecer técnico conclusivo aprovando, reprovando ou recomendando

ajustes às propostas técnicas recebidas;

Encaminhar os projetos técnicos territoriais aprovados, após empenhado, ao

agente financeiro para contratação;

Assegurar os recursos orçamentários e financeiros para apoio aos projetos

conforme os limites definidos para os estados;

Apoiar a capacitação dos executores na aplicação dos recursos e na gestão

dos empreendimentos;

Estabelecer instrumentos de controle, análise, acompanhamento da

implantação e gestão dos projetos;

Divulgar informações relativas aos resultados do empenho, da contratação e

da execução dos projetos territoriais;

Tomar medidas cabíveis quando verificada qualquer irregularidade no

cumprimento dos contratos.

2.1.5. Agente Financeiro

A execução administrativa e financeira dos projetos contratados é realizada por

meio de contratos de repasse firmados entre um agente financeiro e os proponentes

ou por intermédio de convênios firmados diretamente entre o MDA e os proponentes.

Compete ao agente financeiro:

Analisar a documentação complementar dos projetos aprovados pelo gestor;

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Analisar a compatibilidade do plano de trabalho enviado com o projeto apro-

vado pelo gestor no Siconv e com as diretrizes vigentes;

Acompanhar e aferir a execução das obras e serviços objetos das contrata-

ções efetuadas, inclusive os derivados da aplicação da contrapartida dos estados,

Distrito Federal e municípios, bem como análise e formalização de eventuais repro-

gramações contratuais necessárias e controle dos prazos de vigência dos contratos

de repasse;

Receber, analisar e aprovar as prestações de contas dos recursos financei-

ros recebidos pelos convenentes;

Cumprir as exigências estabelecidas nas diretrizes operacionais estabeleci-

das entre o MDA e o agente financeiro.

2.1.6. Proponente

Segundo a natureza de despesa, poderão ser firmados contratos de repasse

ou convênios com os seguintes perfis de proponentes para utilização de recursos do

Proinf:

• Investimento: instituições públicas de âmbito federal, estadual ou municipal,

• Custeio: instituições públicas de âmbito federal, estadual e municipal e

instituições privadas sem fins lucrativos.

Compete às instituições proponentes: Elaborar as propostas técnicas em conjunto com as entidades beneficiárias

e de acordo com as regras estabelecidas por este manual;

Assinar Termo de Compromisso de Gestão Compartilhada, em conjunto com

a entidade beneficiária e o Colegiado Territorial nos casos de projetos de investimen-

to;

Disponibilizar os bens e serviços, objetos da contratação, para a(s)

entidade(s) beneficiária(s) descrita(s) no Termo de Compromisso de Gestão Com-

partilhada ou havendo impossibilidade, para a entidade definida pelo Colegiado Terri-

torial.

Alimentar o Siconv e realizar as complementações necessárias a contrata-

19

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ção do projeto, dentro dos prazos estabelecidos neste documento;

Atender as demandas apontadas pelo concedente e pelo agente financeiro

para o empenho e posterior contratação;

Manter atualizado o Cadastro Único de Convênios (CAUC), nos casos em

que couber;

Informar o colegiado territorial sobre o processo de contratação e execução

dos recursos, bem como sobre o funcionamento do projeto;

Disponibilizar informações necessárias para efeito de monitoramento e ava-

liação da execução do contrato.

2.2. Ações financiáveis com recursos do ProinfO apoio prestado pela SDT/MDA consiste em financiar a implantação,

ampliação, modernização, racionalização e realocação de infraestrutura social e

produtiva5 e acesso a serviços necessários ao desenvolvimento territorial. Para

propostas de investimento o valor mínimo é de R$100.000,00 (cem mil reais).

3. ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA

3.1. Elaboração das propostas técnicas

A elaboração de uma proposta técnica qualificada é um dos passos mais

importantes para a sustentabilidade do futuro projeto e deve, portanto, respeitar

distintos momentos que se relacionam e se complementam:

Sensibilização e mobilização de todos os sujeitos envolvidos (beneficiários,

parceiros públicos, privados e do terceiro setor);

Levantamento de informações técnicas de fontes confiáveis, tanto com os

diretamente envolvidos, como em estudos já realizados por instituições;

Realização de um processo de elaboração conjunta com os beneficiários e

parceiros, onde seja aberto um amplo processo participativo que garanta aos

beneficiários e aos parceiros o empoderamento e o protagonismo na concepção da

5 Para efeitos operacionais, no contexto deste manual considera-se investimentos produtivos aqueles cuja finalidade seja a geração de renda para os beneficiários diretos e investimentos sociais aqueles que promovem a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida sem que sua finalidade seja a geração de renda para os beneficiários diretos.

20

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proposta técnica;

Pactuação com todos (beneficiários e parceiros) acerca das

responsabilidades de cada uma das partes e os prazos que serão observados para

atendimentos das demandas. O processo de elaboração participativa deve ser

descrito no Termo de Compromisso dos Beneficiários (Anexo 5), onde conste sua

anuência a esta proposta.

Além dos aspectos mencionados que devem ser observados em todas as

propostas técnicas, aquelas voltadas para o investimento produtivo devem receber

atenção especial. O Anexo 1 apresenta o roteiro mínimo que deverá ser considerado

para apresentação de uma proposta técnica que vise a alocação de recursos de

investimento em projetos produtivos.

Nesse tipo de projeto é necessário que exista uma base de produção formada

e com condições de fornecer a matéria-prima em quantidade e regularidade para o

funcionamento do empreendimento a partir de compromisso estabelecido com

beneficiários do projeto.

Também é imprescindível que a entidade proponente cumpra todas as

exigências relativas à posse do terreno e às questões ambientais e sanitárias

referentes ao projeto de engenharia para a liberação dos recursos pelo agente

financeiro. O não cumprimento desses requisitos tem sido motivo de atraso na

execução de um número significativo de projetos.

É importante que a entidade beneficiária esteja em situação regular para

possibilitar o processo de cessão dos bens e outros arranjos necessários ao pleno

funcionamento do empreendimento.

Também é imprescindível que a proposta técnica descreva com clareza os

compromissos realizados para assegurar que o futuro projeto tenha assessoria

técnica qualificada.

3.2. Documentação Necessária

Para que as propostas técnicas sejam apresentadas para análise pelos

21

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colegiados territoriais e pelas instâncias posteriores, é obrigatório que sejam

encaminhados os documentos listados a seguir, de acordo com seus respectivos

modelos disponibilizados neste manual.

Para apresentação da proposta técnica ao Colegiado

Proposta técnica com seus anexos, de acordo com o tipo de demanda

de custeio, de investimento social ou de investimento econômico;

Para inclusão da proposta técnica no Siconv

Recomendação do colegiado;

Proposta técnica com seus anexos;

Ata do Colegiado;

Para envio da proposta à DFDA

Proposta técnica com seus anexos;

Ata do Colegiado;

Extrato da proposta do Siconv;

Para envio da proposta à SDT para análise e aprovação

Inserção da proposta técnica no SGE;

Parecer da DFDA;

Parecer do CEDRS com ata da Plenária e lista de presença;

3.3. Tramitação dos projetos

É importante e necessário que todas as entidades proponentes e membros dos

colegiados conheçam e atentem para os passos que compõem o fluxo da proposta

técnica desde sua concepção até seu início de execução, o qual apresenta-se a

seguir:

22

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Tramitação nos territórios

1. Levantamento das demandas e prioridades do Colegiado conforme eixos do

PTDRS;

2. Indicação das entidades proponentes que serão responsáveis pela

elaboração das propostas técnicas;

3. Elaboração das propostas técnicas de acordo com as regras e normas

contidas neste documento;

4. Análise e recomendação das propostas técnicas demandadas pelo território,

estabelecendo a ordem de prioridade;

5. Inserção da proposta técnica no Siconv, conforme definições no manual do

usuário www.convenios.gov.br/portal/manuais.html;

6. Encaminhamento da cópia digital da proposta técnica, do extrato da

proposta do Siconv e das atas dos colegiados à delegacia do MDA;

Tramitação no estado

1. Recepção digital das propostas técnicas, atas e extratos da proposta do

Siconv, pela DFDA;

2. Análise e inserção dos dados no SGE com emissão de parecer sobre as

propostas técnicas e sua relação com a estratégia de desenvolvimento territorial,

pela DFDA;

3. Emissão de parecer no SGE, pela delegacia do MDA, acerca do processo

de elaboração, discussão territorial e cumprimento dos critérios definidos pela SDT;

4. Encaminhamento das propostas técnicas com os respectivos documentos e

pareceres ao CEDRS, pela DFDA;

5. Recepção, apreciação e emissão de parecer sobre as propostas técnicas no

SGE, pelo CEDRS, anexando a ata da reunião de homologação das propostas;

Observação: nos estados em que a análise é feita conjuntamente entre a

DFDA´s e CEDRS poderá ser emitido um único parecer no SGE.

23

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Tramitação na SDT

1. Recepção das propostas técnicas com os respectivos documentos e

emissão de pareceres, por meio do SGE, pela equipe da Coordenação de Projetos e

áreas técnicas, no caso de custeio;

2. Verificação da documentação exigida e análise das propostas no Siconv e

SGE, que tenham passado pelos colegiados e pelas instâncias estaduais;

3. Solicitação de complementação no Siconv ao proponente, caso necessário;

4. Proponente realiza a complementação exigida e envia para análise, com e-

mail de aviso de complementação realizada, com o número da proposta no Siconv

para: [email protected] ;

5. Avaliação da complementação solicitada pela SDT;

6. Alimentação das informações de tramitação interna das propostas técnicas,

no SGE;

7. Emissão de parecer técnico no Siconv;

8. Recepção da proposta técnica pelo ordenador de despesa para aprovação

do plano de trabalho no Siconv, autorizando o empenho da proposta;

9. Envio da minuta de empenho com autorização de contratação para o

agente financeiro;

Tramitação no Agente Financeiro

1. Realização do empenho pelo agente financeiro;

2. Convocação dos proponentes para apresentação de documentos;

3. Análise documental;

4. Contração e publicação no Diário Oficial do objeto do contrato;

5. Solicitação da liberação dos recursos pelo agente financeiro ao MDA;

6. Liberação dos recursos do projeto, pelo MDA;

7. Emissão de ordem bancária pelo agente financeiro;

8. Autorização do agente financeiro para o início da execução pelo

Proponente;

24

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3.4. Inclusão da proposta técnica no Sistema de Convênios - Siconv

A inclusão dos projetos no Siconv é uma obrigatoriedade exigida pelo governo

federal, para acesso aos recursos de diversas fontes orçamentárias do poder

público.

As propostas técnicas territoriais para tramitarem e serem analisadas deverão

ser incluídas no Siconv pelas entidades proponentes, sendo de sua

responsabilidade o acompanhamento dos pareceres, bem como o cumprimento das

exigências de alterações, modificações necessárias que são estabelecidas a partir

da análise e dos pareceres de complementação, inseridas no sistema pela SDT,

dentro dos prazos estabelecidos por este documento.

Esta inclusão deverá ser feita pelo proponente logo após a recomendação

da proposta técnica pelo colegiado territorial e o extrato da proposta gerado pelo

sistema, deverá acompanhar a proposta técnica e a ata do colegiado, para que

possa ser analisado e indicado pelas instâncias.

3.5. Cadastro de informações da proposta técnica no Sistema de Gestão Estratégica - SGE

A informações cadastradas no SGE complementam os dados inseridos no

Siconv. Isto permite aos gestores do Proinf acompanhar o processo de seleção e

aprovação das propostas que foram recomendadas pelos colegiados e os resultados

do monitoramento e avaliação realizados durante a execução e finalização dos

mesmos.

Os(as) colaboradores(as) da DFDA cadastrarão no SGE os dados da proposta técnica. Esses dados complementam as informações solicitadas pelo

Siconv em relação à localização do projeto e sua abrangência, a classificação das

metas e o número de beneficiários, diretos e indiretos.

Além de sistematizar estas informações que permitem gerar relatórios sobre

as diversas tipologias de propostas recomendadas pelos colegiados territoriais, o

SGE disponibiliza as ferramentas para que cada uma das instâncias que analisa os

25

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projetos no Estado (AE/ADE, Delegacia, CEDRS), possa emitir seu parecer.

Outra vantagem da sistematização dos projetos no SGE é que logo após a

emissão do parecer pelo CEDRS, a Coordenação de Projetos da SDT, em Brasília,

registrará no sistema os passos durante o processo de análise, avaliação e

contratação correspondente da proposta.

Todo o processo de avaliação, desde o momento que chegam as propostas à

delegacia do MDA no estado, poderá ser acompanhado pelo Colegiado e os

proponentes no SGE (http://sge.mda.gov.br);

Os colegiados, utilizando seu usuário e senha – mesmo outorgado para

acessar Colegiados em Rede – poderão acessar o ambiente Resultados da Gestão

Territorial e, dentro dele, Gestão de Projetos, onde encontrarão informações sobre

as propostas técnicas apresentadas.

3.6. Análise das propostas técnicas apresentadas aos colegiados territoriais

Para que as propostas técnicas apresentadas pelos proponentes e

recomendadas pelos colegiados territoriais e instâncias estaduais sejam

consideradas aprovadas6 é obrigatório o atendimento dos critérios e exigências que

condicionam a elaboração, apresentação, recepção e a análise das propostas

técnicas, conforme descrições a seguir:

Exigências para habilitação das propostas técnicas

Comprovada participação dos beneficiários na concepção e elaboração das

propostas técnicas, através da assinatura do Termo de Compromisso dos Beneficiá-

rios (Anexo 5).

Análise e indicação da proposta técnica pelo Plenário do Colegiado Territo-

rial, comprovada pela ata (espelho) e pareceres da DFDA e do CEDRS;

Participação do Colegiado Territorial, do proponente e dos beneficiários na

gestão do projeto contratado, comprovado por meio do Termo de Compromisso para 6 A aprovação representa a habilitação da proposta técnica para contratação. Entretanto, o seu empenho

depende da disponibilidade financeira existente para o Proinf, dependente da execução orçamentária do governo federal.

26

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Gestão Compartilhada assinado pelo(a) responsável da entidade beneficiária, pelo/a

proponente e pelo(a) representante do Colegiado Territorial;

Atendimento ao público beneficiário das ações do MDA;

Caráter de integração territorial ou intermunicipal7; Vinculação aos eixos temáticos do Plano Territorial de Desenvolvimento Ru-

ral Sustentável do Território – conforme item 03 – Justificativa, da Proposta Técnica;

Demonstrado impacto social e/ou econômico no território – conforme item 03

– justificativa, da Proposta Técnica;

Inserção das propostas técnicas no Siconv, com os respectivos documentos

anexos, dentro do prazo estabelecido;

Envio da documentação obrigatória para a DFDA, em meio digital;

Cumprimento de todos os prazos e normatizações estabelecidas por este

Manual;

3.7. Orçamento disponibilizado aos territórios em 2011

A disponibilização orçamentária destinada aos territórios, refere-se ao valor

estabelecido na Lei Orçamentária Anual - LOA e que não tenha sido objeto de

contingenciamento, configurando-se no total disponível no montante orçamentário a

execução do apoio aos projetos de infraestrutura e serviços nos territórios rurais.

É importante que os colegiados saibam que há uma diferença entre a

disponibilidade orçamentária e financeira, pois nem tudo o que está sendo

disponibilizado e que será empenhado é, necessariamente, contratado.

Os valores orçamentários disponibilizados para cada território em 2011, são

apresentados a seguir.

A orientação com os códigos para inclusão dos projetos no SICONV será

enviado ainda no mês de junho de 2011.7 Projetos envolvendo ou que gerem impactos em mais de um município, destinados a redes ou organizações

de abrangência territorial, que impliquem na articulação de programas de diferentes áreas/instituições, voltados para a estruturação de cadeias produtivas que se distribuam pelo território, que tenham como objetivo promover o desenvolvimento integrado do território através da cooperação e realização de ações conjuntas. Os colegiados, proponentes e beneficiários devem estar atentos a capacidade de gestão necessária para estes projetos

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Para os territórios rurais estão destinados recursos para investimento da ordem

de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais) por território da Região Norte do

país e R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) por território das demais regiões;

Sugerimos que os colegiados territoriais priorizem:

1) Projetos que foram empenhados e contratados e que estavam como

Restos a Pagar e foram cancelados(desde que não sejam por Cláusulas

Suspensivas);

2) Projetos que foram encaminhados em 2010 e que não foram considerados

“Passivos” em função dos prazos de envio;

3) Projetos enviados em 2010 e que compunham “banco de projetos” dos

territórios;

4) Projetos que sejam oriundos de Planos de Providência, desde que tenham

estudo de viabilidade que comprove seu potencial de recuperação;

5) Projetos novos, demandados a partir do PTDRS. Nesta condição deverão

ser priorizados projetos voltados ao combate à pobreza extrema, ao apoio à

comercialização e destinados à mulheres, jovens e populações tradicionais.

3.8. ContrapartidaPara os projetos de investimento contratados com recursos do Proinf em 2011

será obrigatório o desembolso de contrapartida do proponente, de acordo com os

seguintes critérios:

A contrapartida será calculada sobre o valor total do projeto deverá ser por

meio de recursos financeiros atendendo os percentuais e as condições

estabelecidas na Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010 (Lei de Diretrizes

Orçamentárias) e quando se aplicar o que foi estabelecido na Portaria nº 20, de

20/05/2011, publicada no DOU nº 97 em 23/052011, conforme especificado abaixo:

Art. 2º Fica estabelecido o limite mínimo de contrapartida em 1 % (um

por cento) nos casos previstos no caput do art. 1º da presente portaria e dos incisos

I, II e III do § 1º do art. 39 da Lei nº 12.309, de 09 de agosto de 2010 (LDO), para as

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seguintes hipóteses:

I - quando os recursos forem oriundos de doações de organismos

internacionais ou de governos estrangeiros, ou de programas de conversão da

dívida externa, para fins ambientais, de promoção da igualdade racial, de gênero,

sociais, culturais ou de segurança pública;

II - realização de ações de assistência social, segurança alimentar e

combate à fome, bem como aquelas de apoio a projetos produtivos em

assentamentos constantes do Plano Nacional de Reforma Agrária ou financiadas

com recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza;

III - realização de ações de defesa civil em Municípios comprovadamente

afetados, desde a notificação preliminar do desastre, enquanto os danos

decorrentes subsistirem, não podendo ultrapassar cento e oitenta dias, a contar da

ocorrência do desastre;

IV - para o atendimento dos programas de educação básica;

V - para o atendimento de despesas relativas à segurança pública;

VI - realização de despesas com saneamento ambiental, habitação,

urbanização de assentamentos precários, perímetros de irrigação, regularização

fundiária, defesa sanitária animal, defesa sanitária vegetal e com as ações do

programa Infra-Estrutura Hídrica;

VII - para o atendimento das programações do Programa de Aceleração

do Crescimento - PAC e do Plano Amazônia Sustentável - PAS;

VIII - realização de ações previstas no Pacto Nacional pelo Enfrentamento

à Violência Contra as Mulheres;

IX - para o atendimento das ações de implantação do Sistema Integrado

de Gestão da Informação e de Modernização da Infraestrutura de Tecnologia da

Informação no Poder Judiciário;

X -execução de ações no âmbito do programa Territórios da Cidadania;

XI - a ações de inclusão digital;

XII - a ações de educação ambiental e de prevenção, redução e combate

à desertificação; e

XIII - a ações de assistência, tratamento e reinserção social de

dependentes químicos.

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XIV - beneficiar municípios com população até 25.000 (vinte e cinco mil)

habitantes, que tenham Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

abaixo de 0,600 ou estejam localizados na faixa de fronteira ou nas Regiões

Integradas de Desenvolvimento - RIDEs, desde que os recursos transferidos pela

União destinem-se a ações de interesse social que visem à melhoria da qualidade

de vida e contribuam para a redução de endemias e das desigualdades regionais,

de gênero e étnico-raciais;

XV - execução de ações que beneficiem os municípios com registro de

certificação de comunidades remanescentes de quilombos, ciganos e indígenas,

assim identificados pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade

Racial, mediante publicação de relação no Diário Oficial da União; e

XVI - destinados para consórcios públicos ou à execução de ações

desenvolvidas por esses consórcios.

Art. 3º A aplicação do percentual constante desta portaria fica

condicionada à manifestação fundamentada da área técnica finalística quanto ao

enquadramento das situações arroladas nos incisos do art. 2º, bem como quanto à

compatibilidade de tal percentual com a capacidade financeira e operacional da

entidade.

Art. 4º Ficam convalidados todos os atos praticados a partir de 2 de

janeiro de 2011, quanto ao limite estabelecido no art. 2º desta Portaria.

Art. 5º Revoga-se a Portaria nº 13, de 11 de março de 2010, publicada no

Diário Oficial da União de 12 de março de 2010, Seção 1, página 93.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Contrapartida financeira: deverá ser depositada na mesma conta bancária,

quando da liberação dos recursos pela concedente ou pelo agente financeiro.

Obs.: A Lei nº 12.309 de 9 de agosto de 2010 (Lei de Diretrizes Orçamentárias)

dispõe, no seu Art.39. § 1º, que a contrapartida será exclusivamente financeira para

transferências voluntárias no exercício de 2011.

30

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4. PRAZOS E CALENDÁRIO 2011Apresentamos abaixo, o quadro resumo dos principais momentos que

compõem o processo de contratação dos recursos do Proinf em 2011.

Fases Ação Responsável Períodos/Prazos

1. Elaboração de projetos

maio a junho

Envio do Manual de

operacionalização do Proinf

para os CEDRS, DFDA´s e

Colegiados Territoriais

SDT 01 de junho

Reuniões estaduais para

apresentação e orientação

aos CEDRS, Colegiados

Territoriais, AE´s, ADE´s e

DFDA´s.

DFDA 02 a 13

junho

Período para discussão,

elaboração das propostas

técnicas e reuniões dos

colegiados territoriais para

indicação das propostas

técnicas para 2011,

estabelecendo ordem de

prioridade.

Colegiado

Territorial e

articulador(a)

e

colaboradore

s da DFDA

01 de junho

a 08 de

julho

Período para inserção das

propostas técnicas aprovadas

no Siconv.

Entidades

proponentes

10 a 16 de

julho

2. Tramitação das propostas técnicas

Encaminhamento das

propostas técnicas indicadas

(Siconv) e as atas dos

colegiados às delegacias do

MDA.

Colegiados

territoriais

Até 25 de

julho

Inserção das propostas

técnicas no SGE, pelos(as)

DFDA De 25 a 29

de julho

31

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Fases Ação Responsável Períodos/Prazos

colaboradores(as) das

DFDAs.

Encaminhamento à Secretaria

Executiva do CEDRS das

propostas técnicas, parecer

da DFDA

Delegacias

do MDA

Até 01 de

agosto

Reuniões da Câmara Técnica

ou Grupo de Trabalho dos

CEDRS para análise das

propostas técnicas.

Secretaria

Executiva do

CEDRS

De 01 a 15

de agosto

Apreciação pela plenária do

CEDRS das propostas

técnicas analisadas pelo

Grupo de Trabalho ou Câmara

Técnica .

CEDRS De 15 a 30

de agosto

Encaminhamento da

documentação à SDT.

Secretaria

Executiva do

CEDRS

Até 30 de

agosto

Análise e aprovação das

propostas técnicas e planos

de trabalho no Siconv.

SDT De 30 de

agosto a 30

de

novembroRealização de empenho e

acompanhamento da

contratação até emissão da

ordem bancária no agente

financeiro.

SDT (Brasília)

Delegacias

do MDA

(Estados)

Setembro a

dezembro

Informação aos colegiados

territoriais sobre a aprovação

e empenho dos projetos.

SDT Outubro a

dezembro

32

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Fases Ação Responsável Períodos/Prazos

3. Execução dos projetos

Proponentes realizam as

licitações, firmam os contratos

com os executores,

acompanham a execução

física.

Prefeituras,

Governos

estaduais,

Organizações

da sociedade

civil4. Acompanhamento, monitoramento, avaliação dos projetos

Avaliação dos resultados DFDA,

Servidores

SDT, Células,

colegiados5. Planejamento projetos 2012

Antecipação do ciclo de

planejamento e elaboração

dos projetos.

colegiados

territoriais

Outubro a

dezembro

de 2011

5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS PARA O CONTROLE SOCIAL DAS AÇÕES DO PROINF

Monitorar e avaliar os projetos de infraestrutura e serviços nos territórios

permite identificar se as atividades que estão sendo realizadas estão na direção

certa, se os objetivos propostos estão sendo cumpridos, o grau de contribuição para

o desenvolvimento territorial e como poderiam ser melhorados os esforços futuros.

Para isto a SDT desenhou o Sistema de Gestão Estratégica (SGE) cujo módulo

Gestão de Projetos, sistematiza e processa os dados de monitoramento e

avaliação de projetos.

O papel do Colegiado é estratégico neste processo. Além de acompanhar o

monitoramento feito pelas equipes estaduais da SDT, contribui na gestão dos

encaminhamentos gerados a partir do monitoramento.

De igual maneira, caso nessa etapa seja identificado que um projeto foi

concluído, mas não está funcionando ou está funcionando parcialmente, o Colegiado

contribuirá na elaboração de um Plano de Providência cujo objetivo é implementar

medidas de adequação para funcionamento dos projetos Proinf definidos pelos

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próprios colegiados territoriais.

A avaliação de projetos do Proinf está sendo realizada num universo de 37

territórios onde atuam as Células de Acompanhamento e Informação8. Nessa

avaliação participam os beneficiários do projeto, os executores (proponentes) e o

Colegiado Territorial.

A partir da convocatória Proinf 2011 os módulos de monitoramento e avaliação

de projetos no SGE complementam-se com o módulo que permite acompanhar os

projetos desde o momento que são submetidos à seleção e aprovação por parte das

instâncias respectivas nos estados e na SDT. Desta maneira, os colegiados e

demais gestores do Pronat terão informações oportunas e confiáveis sobre os

projetos a partir do momento que são avaliados pelas instâncias estaduais e a SDT

até a contratação, empenho, inicio, execução, finalização e resultados de impacto.

Além dessas ferramentas disponibilizadas pelo SGE, a SDT está trabalhando

no desenvolvimento de outros instrumentos que facilitem o monitoramento dos

projetos de custeio integrando ao subsistema do SGE “Monitoramento de Ações de

Capacitação” o módulo de prestação de contas.

Todos estes aspectos relacionados com o Monitoramento e Avaliação de

projetos serão detalhados no manual respectivo o qual será distribuído para todos os

executores de projetos Proinf, no segundo semestre de 2011.

8 As Células de Acompanhamento e Informação são unidades operativas do Sistema de Gestão Estratégica, SGE, com a função de coletar, registrar dados e analisar as informações geradas da alimentação do sistema, assim como, apoiar a gestão dos colegiados territoriais

34

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6. DOCUMENTOS REFERENCIAIS

1. No sítio www.mda.gov.br/portal/sdt/institucional/proinf encontra-se um

conjunto de documentos referenciais para a elaboração de projetos agroindustriais.

2. BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Agrário do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Rural Sustentável – CONDRAF. Institucionalidades para a Gestão

Social do Desenvolvimento Rural Sustentável. Série Documentos do CONDRAF 1;

CONDRAF, Brasília, DF. Setembro de 2005.

3. ________________________________________. Resolução nº 48, de

16/09/2004. Condraf, Brasília, 2004.

4. _________________________________________. Resolução nº 52, de

16/02/2005. Condraf, Brasília, 2005.

5. _________________________________________. Institucionalidades

para a Gestão Social do Desenvolvimento Rural Sustentável. Série Documentos do

CONDRAF 1; CONDRAF, Brasília, DF, Setembro de 2005.

6. _____________________________________. Secretaria de

Desenvolvimento Territorial. Relatório do I Encontro Nacional dos Colegiados

Territoriais. Brasília, DF. Nov/dez de 2006.

7. ____________________________________________. Marco

Referencial para Apoio ao Desenvolvimento de Territórios Rurais. Série Documentos

Institucionais Nº2; SDT/MDA, Brasília, DF, maio de 2005.

8. ____________________________________________. Referencias

para a Gestão Social de Territórios Rurais. Série Documentos Institucionais Nº3;

SDT/MDA, Brasília, DF, Novembro de 2005.

9. _________________________________________. Orientações para

Funcionamento e Composição dos Colegiados Territorial. SDT, Brasília, setembro de

2010.

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7. ANEXOS

ANEXO 1 - Roteiro para elaboração de proposta técnicaANEXO 2 - Memória de CálculoANEXO 3 - Estudo de Viabilidade EconômicaANEXO 4 - Termo de Compromisso de Gestão CompartilhadaANEXO 5 - Termo de compromisso dos beneficiáriosANEXO 6 - Síntese demonstrativa das deliberações dos Conselhos

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ANEXO 1ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA TÉCNICA

Identificação da Proposta Técnica

1. Número da Proposta no Siconv – favor informar o número da proposta

gerado pelo Siconv;

2. Título da Proposta – informar o nome da proposta;

3. Objeto da Proposta – o que será efetivamente feito com a realização da

proposta, ou seja, seu produto;4. Objetivo – expressa a mudança esperada após a implementação do projeto.

Devem ser considerados os impactos diretos e indiretos esperados nas condições

de vida dos beneficiários, em relação ao desenvolvimento territorial e à mudança de

comportamento dos atendidos diretamente pela proposta. Este item deverá ser

dividido em Objetivo Geral e Objetivos Específicos.

5. Justificativa – descrever a importância, ou seja, explicar o porquê do

projeto, a prioridade do projeto, ressaltando os seguintes aspectos:

Sua correlação com os eixos prioritários constantes nos PTDRS;

Sua vinculação ao Plano de Cadeia, Planos de Negócios e Diagnósticos

Sócio-Econômico, se for o caso;

Seus impactos no processo de desenvolvimento sustentável do território

(benefícios sociais e econômicos e impactos ambientais);

Ações desenvolvidas para a implantação e operacionalização;

Impacto social ou econômico no Território;

6. Entidade Proponente – informar qual é a pessoa jurídica que apresentará a

proposta ao MDA com a devida identificação

• CNPJ (informar o número)

• Razão social (nome)

• Endereço (logradouro, número, bairro)

• Município,

• UF,

• CEP;

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• Esfera de Atuação – informar o tipo de instituição (administração direta

municipal, administração indireta municipal, administração direta estadual,

administração indireta estadual, consórcios públicos, OSCIP ou organização da

sociedade civil sem fins lucrativos;

• Telefones,

• Responsável legal

• Nome,

• RG e Órgão Expedidor,

• CPF,

• Cargo ou Função

• Endereço Completo (logradouro, número, bairro, cidade, UF, CEP)

7. Entidade Beneficiária (para propostas com finalidade econômica, sendo

necessário reproduzir este item para tantos quantos forem os empreendimentos

apoiados)

• CNPJ (informar o número)

• Razão social (nome)

• Endereço (logradouro, número, bairro)

• Município,

• UF (Unidade da Federação, ou seja, o Estado)

• CEP

• Esfera de Atuação – informar o tipo de instituição e sua área afim, de

acordo o estatuto

• Caracterização do público beneficiário – apresente as principais

informações sobre os beneficiários, inclusive com a descrição do grau de

mobilização e os laços produtivos dos beneficiários diretos, informando

inclusive quais as ações complementares a serem tomadas

• Telefones

• Responsável legal

• Nome

• RG e Órgão Expedidor

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• CPF

• Cargo ou Função

• Endereço Completo (logradouro, número, bairro, cidade, UF, CEP)

8. Valor da proposta Valor Global;

Valor da Contrapartida;

Valor solicitado ao MDA

9. Vigência Início da Vigência;

Fim de Vigência

Aspectos técnicos:

1. Localização do empreendimento – indicar qual a localização do

empreendimento e apresentar uma justificativa onde sejam abordados os seguintes

aspectos: proximidade com os produtores (minimizando os custos de transporte da

matéria-prima e deixando os beneficiários mais próximos da unidade o que facilita o

processo de gestão), energia elétrica e água em quantidade e qualidade adequadas

à produção, além de fácil acesso as vias de escoamento (estradas, ferrovias, vias

fluviais). Lembrar que os empreendimentos apenas serão feitos em terrenos

comprovadamente públicos ou os que sejam cedidos em caráter irrevogável e

irretratável (IV, Art. 25, Portaria Interministerial nº 127/2008). É necessário anexar a

proposta a documentação sobre a titularidade;

2. Atendimentos as normas sanitárias e ambientais – descrever quais as

licenças sanitárias e ambientais necessárias para a produção e

comercialização dos produtos e informar qual o planejamento para obtê-las,

as responsabilidades, os prazos e o resultado da consulta prévia (a ser

anexada na proposta). Neste item também é necessário abordar o tratamento

de afluentes, caso seja pertinente, destacando os seguintes aspectos: qual o

tipo de tratamento dos efluentes que será adotado; o processo de tratamento

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dos efluentes; existência de local destinado para a construção das lagos de

decantação.

3. Matriz tecnológica – informar o modelo tecnológico que será adotado, que deve

necessariamente estar adaptado à realidade dos beneficiários (limitações e

oportunidades), principalmente no que diz respeito aos custos de manutenção,

reposição de peças, entre outros aspectos julgados relevantes.

4. Matéria-prima - detalhar os diferentes tipos de matéria-prima e insumos utilizados

no processo produtivo explicitando a qualidade necessária, se a oferta atende a

demanda atual e as perspectivas de aumento de produção. Também devem ser

tratadas as questões de logística e estratégia para aquisição.

5. Mão de Obra – em relação à força de trabalho informar se as pessoas são os

beneficiários diretos ou contratados e se há previsão e os quantitativos de vagas

para jovens, mulheres e os beneficiários das iniciativas de erradicação da pobreza.

Em todos os casos explicitar qual a relação de trabalho; quantas pessoas serão

necessárias e se precisam de capacitação para operar o empreendimento.

6. Aspectos mercadológicos – informar qual o perfil dos produtos comerciais, a

que mercados se destina, como se dará a logística de distribuição e as quantidades

mínimas de fornecimento esperadas com o empreendimento.

7. Memória de Cálculo, necessária para todos os projetos e deve ser elaborada

conforme o modelo disponível em www.mda.gov.br/portal/sdt/institucional/proinf.

8. Estudo de Viabilidade Econômica (apenas para propostas com finalidade

econômica e conforme o modelo disponível em

www.mda.gov.br/portal/sdt/institucional/proinf. Forma de administração do empreendimento – detalhar como será o processo de administração, explicitando:

9. Processo Deliberativo – informar como será realizada a direção do

empreendimento, como por exemplo:

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• Assembleia Geral dos Beneficiários: periodicidade de reuniões, perfil

de decisões esperadas, relação com outras estruturas do empreendimento ou de

relação deste com a estrutura social beneficiária.

• O Conselho de Administração: periodicidade de reuniões,

caracterização de diretorias e gerencias, perfil de decisões esperadas, relação com

outras estruturas do empreendimento ou de relação deste com a estrutura social

beneficiária.

• Gestão externa a ser realizada por profissionais indicados pelo

conselho e aprovados pela assembleia geral serão responsáveis por gerenciar a

operacionalizar dos planos e orçamentos.

10. Processo de Operação – informar como será a operação do empreendimento

(o controle de custos, a coleta, a recepção e a seleção das matérias-primas, as

compras, entre outros fatores);

11. Divisão de resultados – informar como será a divisão dos resultados entre os

beneficiários, por exemplo, cada um dos beneficiários será remunerado

proporcionalmente a quantidade de matéria-prima fornecida para o empreendimento,

com os devidos descontos relativos aos custos de produção, impostos, taxas e

recursos para os fundos.

12. Constituição de Fundos e Subvenções, conforme as particularidades de cada

projeto:

• Fundo para a produção – estabelecer qual a parte dos recursos

será destinada para uma reserva que garanta a produção (matéria-prima,

custos fixos e variados, etc.), caso ocorram eventos imprevistos.

• Manutenção dos equipamentos e das máquinas – destinar uma

parcela dos lucros para garantir a correta manutenção e reposição de

peças dos equipamentos do empreendimento de forma que ela não pare

de funcionar.

13. Arranjo Institucional – Descrever, conforme o caso, as relações e

compromissos (formais e não-formais) previstos entre produtores, unidades

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de beneficiamento, compradores, organização executora e organizações

prestadoras de serviço e as instituições públicas e privadas que podem

contribuir no projeto com atenção especial à assessoria técnica para a

execução e sustentabilidade do projeto. Além de relatar qual o caráter de

integração territorial ou intermunicipal.

Documentação de Engenharia1. Projeto Básico de Engenharia – na apresentação da proposta técnica o MDA

julga desejável, caso o projeto necessite de obras ou serviços de engenharia, que o

projeto básico de engenharia seja anexado à proposta técnica. Contudo, se o projeto

ainda não estiver finalizado descreva qual é o estágio de elaboração, quais as

responsabilidades e prazos para sua conclusão. Em todos os casos favor verificar

em www.mda.gov.br/portal/sdt/institucional/proinf os perfis de projeto sistematizados

por este Ministério para apoiar a elaboração. Vale destacar que a legislação (Portaria

Interministerial nº 127/2008, inciso XV, Parágrafo 1º, Art. 1) estabelece como projeto

básico de engenharia o “conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível

de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou

serviços, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que

assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do

empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra ou serviço de

engenharia e a definição dos métodos e do prazo de execução”.

2. Formalização do Contrato de Repasse – para assinatura do ajuste entre o

proponente e o agente financeiro e a posterior liberação dos recursos serão imprescindíveis à documentação técnica (projeto básico – plantas, orçamento

detalhado, cronograma físico-financeiro e especificação técnica dos materiais e

serviços a serem executados; ART de elaboração de todos os projetos;

comprovação de atendimento às diretrizes de preservação ambiental na área de

intervenção, definidas pelos órgãos responsáveis; declaração de anuência com a

solução adotada pela concessionária ou órgão responsável pela operação e

manutenção do serviço ou equipamento; outros documentos, se exigidos pela

legislação estadual ou municipal) e a documentação institucional (setor público -

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termo de posse, carteira de identidade e CPF do chefe do poder executivo ou de seu

representante legal e autoridade interveniente, já para as entidades públicas estatais

- cópia da lei de criação da entidade e de seus estatutos; cópia da publicação da

nomeação do dirigente da entidade; cópia da carteira de identidade e do CPF do

dirigente da entidade)

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ANEXO 2 -

Memória de Cálculo, necessária para todos os projetos e deve ser elaborada

conforme o modelo disponível em www.mda.gov.br/portal/sdt/institucional/proinf.

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ANEXO 3

Estudo de Viabilidade Econômica (apenas para propostas com finalidade

econômica e conforme o modelo disponível em

www.mda.gov.br/portal/sdt/institucional/proinf.

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ANEXO 4 Termo de Compromisso de Gestão Compartilhada – documento no qual o

proponente se compromete em ceder a(s) entidade(s) beneficiária(s) do projeto os

bens adquiridos (máquinas, equipamentos, insumos, espaço físico) e que define as

obrigações assumidas após a execução do contrato quando o empreendimento

entrará em funcionamento. Neste documento devem constar também os

compromissos assumidos pela entidade beneficiária que receberá os bens e que

será responsável direta por seu funcionamento.

TERMO DE GESTÃO COMPARTILHADA

O(A) NOME DO PROPONENTE, inscrito(a) no CNPJ 99.999.999/9999- 99, com

sede a LOGRADOURO, Nº, BAIRRO, MUNICÍPIO-UF, CEP, neste ato

representado(a) pelo(a) senhor(a) NOME COMPLETO, CARGO, portador do CPF

999.999.999-99 e RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR, o Colegiado do Território da Cidadania do XXXXXXXXXXXXXXXX, neste ato subscrevendo os

representantes identificados como NOME COMPLETO, CARGO, portador do CPF

999.999.999-99 e RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR, NOME COMPLETO,

CARGO, portador do CPF 999.999.999-99 e RG 99.999.999-9, ÓRGÃO

EXPEDIDOR e NOME COMPLETO, CARGO, portador do CPF 999.999.999-99 e

RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR, o Conselho(s) Municipal(is) de Desenvolvimento Rural Sustentável, neste ato subscrevendo os representantes

identificados como NOME COMPLETO, CARGO, portador do CPF 999.999.999-99 e

RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR, NOME COMPLETO, CARGO, portador do

CPF 999.999.999-99 e RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR e NOME

COMPLETO, CARGO, portador do CPF 999.999.999-99 e RG 99.999.999-9,

ÓRGÃO EXPEDIDOR, e os BENEFICIÁRIOS, neste ato subscrevendo os

representantes identificados como NOME COMPLETO, CARGO, portador do CPF

999.999.999-99 e RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR, NOME COMPLETO,

CARGO, portador do CPF 999.999.999-99 e RG 99.999.999-9, ÓRGÃO

EXPEDIDOR e NOME COMPLETO, CARGO, portador do CPF 999.999.999-99 e

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RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR

CONSIDERANDO:

Os entendimentos mantidos entre os atores sociais presentes – sociedade

civil organizada e entes públicos federal, estaduais e municipais que por meio

da proposta de desenvolvimento territorial, almejam ações integradas.

A necessidade de garantir o usufruto dos projetos territoriais.

RESOLVEM:

Por seus representantes, identificados acima firmando o termo, celebrar o presente

TERMO DE GESTÃO mediante os seguintes termos:

ITEM PRIMEIRO – DO OBJETO

O presente TERMO DE GESTÃO tem por objeto a gestão compartilhada do

empreendimento XXXXXXXXXXXXXXXX, fruto do acordo, Nº DO CONTRATO DE REPASSE OU DO CONVÊNIO XXXXXXXXXXXX, celebrado entre o(a) NOME DO PROPONENTE e a SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL do MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, com o objeto de

XXXXXXXXXXXXX visando garantir o acesso de agricultores familiares do Território

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx aos benefícios dos projetos territoriais.

ITEM SEGUNDO – DAS AÇÕES

Para atender o objetivo do TERMO DE GESTÃO a Prefeitura Municipal de

_____________ compromete-se a garantir o acesso dos agricultores familiares e

suas organizações dos municípios do Território _______________ ao

empreendimento ___________________________.

ITEM TERCEIRO – DAS ATRIBUIÇÕES

Visando atingir o objetivo do presente Termo as partes terão as seguintes

atribuições:

I – Compete aos BeneficiáriosEntregar, mediante a remuneração ajustada em assembleia geral dos beneficiários,

as quantidades necessárias de insumos e matérias-primas para o correto

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funcionamento dos empreendimentos apoiados por esta proposta.

• Realizar, durante a vigência do contrato de repasse ou convênio:

__________________________________;

__________________________________.

II – Compete ao COLEGIADO TERRITORIAL:

Apoiar o(a) PROPONENTE durante a execução do contrato de repasse ou convênio

com as atividades de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

• Ser responsável por acompanhar a implementação das atividades previstas

neste Acordo.

• Fomentar o funcionamento do empreendimento, após o cumprimento do

objeto ou contrato de repasse, com as seguintes ações:

__________________;

__________________;

__________________;

• Definir o compartilhamento de responsabilidades e incentivar a formação de

parcerias e a atuação solidária;

• Promover a articulação entre as políticas públicas de caráter federal,

estaduais e municipais e outras agências de financiamento privado;

• Implantar mecanismos de monitoramento e avaliação dos projetos de forma a

efetivar o processo de gestão do mesmo.

III - Compete ao(s) Conselho(s) Municipal(is) de Desenvolvimento Rural Sustentável:

Apoiar o(a) PROPONENTE durante a execução do contrato de repasse ou convênio

com as atividades de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

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• Acompanhar, ao nível municipal, a implementação dos projetos territoriais;

• Exercer o monitoramento da gestão do projeto territorial nos municípios de

abrangência do território, nos termos do Programa Nacional de

Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais do Governo Federal;

• Manter estreito relacionamento com os colegiados territoriais para informar

sobre o monitoramento dos projetos territoriais em cada município do

território;

• Fomentar o funcionamento do empreendimento, após o cumprimento do

objeto ou contrato de repasse, com as seguintes ações:

__________________;

__________________;

__________________;

IV - Compete ao PROPONENTE:

• Ser a contratante do projeto territorial definido em comum acordo no

colegiado territorial;

• Prestar apoio técnico que permita ao colegiado territorial a elaboração,

implementação e monitoramento do projeto territorial;

• Contribuir nas negociações que visam a articulação de outras políticas

públicas e fontes de investimento privado de apoio ao projeto territorial;

• Fornecer informações ao colegiado e ao conselho municipal (onde houver)

necessárias ao monitoramento e avaliação do projeto territorial;

• Garantir a utilização compartilhada do bem/empreendimento por agricultores

familiares e suas organizações, bem como o uso e gestão dos projetos

territoriais entre os municípios do território, inclusive com as devidas medidas

legais para repassar a utilização do objeto aos beneficiários;

• Fazer a gestão junto às demais prefeituras do território do compartilhamento

do bem/empreendimento constante do projeto territorial;

• Fomentar o funcionamento do empreendimento, após o cumprimento do

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objeto ou contrato de repasse, com as seguintes ações:

__________________;

__________________;

__________________;

ITEM QUARTO - DA VIGÊNCIA

A vigência desse Termo é de 2 (dois) anos, sendo renovado e atualizado

anualmente pelo colegiado e a prefeitura municipal.

ITEM QUINTO - DOS RECURSOS

O presente TERMO não prevê a obrigatoriedade de transferência de recursos

financeiros entre as partes, não sendo vedado, no entanto, que cada uma aplique

recursos próprios ou obtidos em outras fontes, para o cumprimento deste

instrumento.

ITEM SEXTO - DA PUBLICIDADE

A publicidade de atos, programas, obras e campanhas decorrentes deste

TERMO, deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não

podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal

de autoridades, servidores públicos ou integrantes do colegiado.

ITEM SÉTIMO – DA ASSINATURA

E por estarem de acordo, as partes assinam o presente instrumento em 3

(três) vias, de igual teor e forma, ao qual se anexará ata da reunião do colegiado

territorial.

MUNICÍPIO-UF, DIA de MÊS de ANO.

NOME DO REPRESENTANTE NOME DO REPRESENTANTE

CARGO DO PROPONENTE CARGO NO COLEGIADO

NOME DO REPRESENTANTECARGO NO COLEGIADO

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NOME DO REPRESENTANTECARGO NO COLEGIADO

NOME DO REPRESENTANTE NOME DO BENEFICIÁRIOCARGO NO CONSELHO CARGO (SE HOURER)

NOME DO REPRESENTANTE NOME DO BENEFICIÁRIOCARGO NO CONSELHO CARGO (SE HOURER)

NOME DO REPRESENTANTE NOME DO BENEFICIÁRIOCARGO NO CONSELHO CARGO (SE HOURER)

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ANEXO 5

Termo de compromisso dos beneficiários – é imprescindível que o cessionário

forneça ao proponente este termo de compromisso com a relação com todos os

beneficiários diretos (nome, RG e CPF), com a afirmação que eles participaram da

concepção da proposta e que fazem parte do público atendido pelo MDA; além de

descrever todos ônus que a cessionária assumirá na execução do contrato e no

funcionamento do empreendimento.

Termo de Compromisso dos Beneficiários

Em relação à proposta técnica denominada

______________________________(título da proposta e número do Siconv),

apresentada a Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do

Desenvolvimento Agrário pela _____________ (PROPONENTE), para atender o

Território XXXXXXXX, que pleiteia recursos do PROINF 2011 para execução do

objeto _____________________________________________, reforçamos que:

• Participamos da concepção da proposta técnica, contribuindo na definição de

suas linhas gerais;

• Conhecemos o formato final da proposta e que ela nos atende;

• Assumimos o compromisso de, durante a vigência do contrato ou convênio,/

realizar:

__________________________________;

__________________________________.

• Ao final da vigência do contrato ou convênio com o funcionamento do

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empreendimento nos comprometemos:

◦ a entregar, mediante a remuneração ajustada em assembléia geral dos

beneficiários, as quantidades necessárias de insumos e matérias-primas,

ambos de produção própria, para o correto funcionamento dos

empreendimentos apoiados pela proposta citada acima (VERIFICAR A

PERTINÊNCIA);

_____________________;

_____________________;

_____________________;

• Estabelecemos como nosso(s) representante(s) para assinar o Termo de

Gestão o(s) Sr.(a) NOME COMPLETO, CARGO, portador do CPF

999.999.999-99 e RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR, NOME

COMPLETO, CARGO, portador do CPF 999.999.999-99 e RG 99.999.999-9,

ÓRGÃO EXPEDIDOR e NOME COMPLETO, CARGO, portador do CPF

999.999.999-99 e RG 99.999.999-9, ÓRGÃO EXPEDIDOR.

Por ser verdade e estarmos de acordo com as informações fornecidas

aqui subscrevemos:

Nome RG CPF Assinatura123456789

10

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ANEXO 6 Síntese demonstrativa das deliberações dos Conselhos – Para promover

agilidade no processo de análise das propostas apresentadas à SDT é

imprescindível que as atas dos Colegiados Territoriais e Conselhos Estaduais

incorpore anexa ao final do texto a tabela que segue, indicando as propostas, de

forma explícita, na ordem de prioridade definida pelo colegiado, o objeto aprovado,

a proponente indicada e os valores determinados. Não serão apreciadas atas

encaminhadas sem assinatura de todos os participantes.

Ordem de Prioridade

Proponente Objeto Valor Natureza de

Despesa

Parecer

O campo Natureza de Despesa indicar se as ações da são de custeio ou

investimento;

No campo “objeto” deve ficar claro qual o objeto aprovado pelo colegiado, não

devem ser utilizados objetos genéricos tais como “apoio à comercialização” e

sim objeto que permita a identificação do projeto como, por exemplo,

“implantação de central de comercialização no Território X”;

No campo “parecer” deve ficar explícita a aprovação ou não do projeto pelo

Colegiado Territorial e/ou Conselho Estadual com as recomendações que se

fizerem necessárias.

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