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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÀRIO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO MATO GROSSO – SR 13 Rua E, S/Nº - Centro Político e Administrativo - Cuiabá – MT CEP: 78.050-970 Telefone: (65) 3644-1104 - Fax: (65) 3644-2053 CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADES EXECUTORAS VISANDO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PARA PROJETOS DE ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA SOB A JURISDIÇÃO DO INCRA/MT PROJETO BÁSICO Nº 01/2014 Cuiabá/MT, Outubro de 2014

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÀRIO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO MATO GROSSO – SR 13 Rua E, S/Nº - Centro Político e Administrativo - Cuiabá – MT

CEP: 78.050-970

Telefone: (65) 3644-1104 - Fax: (65) 3644-2053

CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADES EXECUTORAS VISANDO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E

EXTENSÃO RURAL PARA PROJETOS DE ASSENTAMENTO DE REFORMA

AGRÁRIA SOB A JURISDIÇÃO DO INCRA/MT

PROJETO BÁSICO Nº 01/2014

Cuiabá/MT, Outubro de 2014

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PROPONENTE INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA

PRESIDENTE CARLOS MÁRIO GUEDES DE GUEDES

SUPERINTENDENTE REGIONAL SUBSTITUTO DO INCRA/MT – SR 13 SALVADOR SOLTÉRIO DE ALMEIDA

CHEFE DA DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO – SR 13 OSMAR ROSSETTO

COORDENAÇÃO REGIONAL DA ASSISTENCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PARA A REFORMA AGRÁRIA – SR 13 BATMASTERSON SCHMIDT - Técnico em Reforma e Desenvolvimento Agrário

CHIRLE COLPINI – Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário

GEOVANE SCHUMACHER BRANDÃO – Técnico em Reforma e Desenvolvimento Agrário

JOSÉ CRISÓSTOMO GONÇALVES DE FREITAS JÚNIOR - Técnico em Reforma e Desenvolvimento Agrário

SINDOLFO MOUTINHO LEÃO FILHO – Engenheiro Agrônomo

COLABORADORES ANTÔNIO WILSON VIEIRA BONFIM - Engenheiro Agrônomo (INCRA SEDE)

CARLA DE ARAÚJO FERREIRA - Engenheira Agrônoma (INCRA SEDE)

EDLEUDA CARDOSO - Assistente Administrativo (INCRA SEDE)

ORLANDO BRAZ DA CRUZ FILHO – Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (INCRA SEDE)

RICARDO BRESSAN - Economista (INCRA SEDE)

3

SUMÁRIO

1. OBJETO DA CHAMADA PÚBLICA ...............................................................................4

2. APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................4

3. PRINCÍPIOS .....................................................................................................................5

4. JUSTIFICATIVA ...............................................................................................................5

5. OBJETIVO GERAL ..........................................................................................................8

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................................8

7. PÚBLICO BENEFICIÁRIO ..............................................................................................9

8. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ...................................... 10

9. DESCRIÇÃO DAS METAS E SERVIÇOS .................................................................. 11

10. METODOLOGIA PROPOSTA PARA METAS E SERVIÇOS ................................. 14

11. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES............................................. 42

12. COMPOSIÇÃO DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS ................................................. 43

13. COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS .................................................................................. 49

14. CONTROLE E PAGAMENTO DOS SERVIÇOS ...................................................... 50

15. ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E

FISCALIZAÇÃO.................................................................................................................. 51

16. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 52

17. REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................................... 53

ANEXOS ............................................................................................................................. 54

4

1. OBJETO DA CHAMADA PÚBLICA

Selecionar entidades executoras para prestar serviços de Assistência Técnica

e Extensão Rural – ATER no contexto da implementação da Política Nacional de

Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar – PNATER e do

Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar

e na Reforma Agrária – PRONATER, para os assentamentos criados ou

reconhecidos pela Superintendência Regional do INCRA no Mato Grosso.

2. APRESENTAÇÃO

A Lei Federal Nº 12.188/2010 institui a Política Nacional de Assistência Técnica e

Extensão Rural para Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER – bem como o

Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e

na Reforma Agrária – PRONATER.

Em seu artigo 2º a referida lei define Assistência Técnica e Extensão Rural –

ATER como um “serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural,

que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das

atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades

agroextrativistas, florestais e artesanais”.

Sob a coordenação da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de

Assentamento do INCRA, a ATER para a reforma agrária é implementada através da

contratação de entidade executora, previamente cadastrada no Sistema Informatizado

de ATER – SIATER e selecionada através de Chamada Pública conforme disposto na

Lei 12.188/2010 e na Lei 8.666/1993 (Lei de Licitações).

Neste sentido, este Projeto Básico, elaborado pela Comissão nomeada pela

ORDEM DE SERVIÇO/INCRA/SR-13/MT/G Nº 066/2014, da Superintendência

Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Mato Grosso,

apresenta as orientações para a seleção, contratação e execução da ação de

5

Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, prevista no PPA 2012/2015, por meio do

Programa 2012 e Ação 210S, referentes à implementação da PNATER e do

PRONATER, instituídos pela Lei 12.188/2010 e pelo Decreto 7.215/2010.

3. PRINCÍPIOS

De acordo com o artigo 3º da lei 12.188/2010, são princípios da PNATER e do

PRONATER:

I - desenvolvimento rural sustentável, compatível com a utilização adequada dos recursos naturais e com a preservação do meio ambiente;

II - gratuidade, qualidade e acessibilidade aos serviços de assistência técnica e extensão rural;

III - adoção de metodologia participativa, com enfoque multidisciplinar, interdisciplinar e intercultural, buscando a construção da cidadania e a democratização da gestão da política pública;

IV - adoção dos princípios da agricultura de base ecológica como enfoque preferencial para o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis;

V - equidade nas relações de gênero, geração, raça e etnia; e VI - contribuição para a segurança e soberania alimentar e nutricional.

Esses princípios expressos em lei devem ser observados e buscados pelas

entidades executoras de assessoria técnica, social e ambiental em todas as

atividades a serem desenvolvidas pelas equipes, devendo ser internalizadas na

prática diária dos técnicos e das famílias beneficiárias.

4. JUSTIFICATIVA

O processo de ocupação dos espaços rurais no Brasil desde sempre foi

marcado por injustiças e desigualdades, tanto no acesso a terra quanto às demais

políticas públicas voltadas aos camponeses e agricultores familiares.

6

Historicamente, o estado de Mato Grosso sempre beneficiou as oligarquias,

grupos políticos compostos de poucas e influentes famílias que governaram o estado ao

longo das décadas, priorizando a concessão, arrendamento e doação de grandes áreas

públicas ou devolutas aos familiares e correligionários em detrimento de uma política de

distribuição de terras a pequenos posseiros e agricultores familiares, que pudesse

orientar um processo justo e eficiente de ordenamento do território mato-grossense.

Priorizou assim as ações do Estado em favor da especulação imobiliária, num

primeiro momento, para posteriormente estimular a produção de comodities pelos

grandes proprietários, relegando o campesinato a um segundo plano, pois eram

considerados símbolos do atraso, da baixa produtividade e empecilho à expansão

do latifúndio capitalista.

O Incra, especialmente nas décadas de 70 e 80, desempenhou papel similar

nas políticas de distribuição de terras. Com os governos militares, foram implantadas

rodovias federais para integrar a Amazônia ao território nacional, reservando uma

faixa de 100 km ao lado das rodovias para os projetos de colonização. Deixou-se de

priorizar a distribuição de terras às oligarquias, que pouco haviam contribuído para a

ocupação e desenvolvimento do território mato-grossense, para estimular a abertura

de novas áreas a serem incorporadas pelo latifúndio capitalista.

Os camponeses, mais uma vez, foram deixados em segundo plano, caindo

nas mãos de empresas colonizadoras que não atuaram de forma satisfatória no

oferecimento das condições necessárias para a fixação desses homens e mulheres

em seus lotes, gerando altos índices de evasão nesses projetos e permitindo a

concentração e incorporação de terras por fazendeiros, especialmente sulistas,

ávidos por “desbravar” essas novas fronteiras de expansão agrícola.

Só no final da década de 80 e início de 90, com a conjunção de fatores como

o fim da ditadura militar, mobilização dos camponeses sem terra e sua organização

em movimentos sociais de luta pela terra, elaboração do I PNRA1 e aprovação da

constituição federal criou-se um ambiente favorável à implantação de

assentamentos de reforma agrária.

1 I PNRA – Plano Nacional de Reforma Agrária.

7

A criação de assentamentos foi intensificada a partir desse período e hoje, sob a

jurisdição da Superintendência Regional/SR-13 (MT), tem-se o universo de 101.435 famílias

beneficiárias, ocupando um território de 7.897.217 hectares, distribuídos em 545 projetos de

assentamentos da reforma agrária (Relatório 0201, de 12.02.2014. SIPRA, 2014).

Porém a simples distribuição de terras não é suficiente para garantir a

permanência das famílias beneficiárias em seus lotes nem sua melhoria de

qualidade de vida. Outros serviços se fazem necessários para garantir a

territorialização dessas famílias beneficiárias nas novas áreas, como abertura de

estradas, construção de moradias, acesso à água, luz, educação para as crianças e

jovens, acesso a créditos para produção, beneficiamento e comercialização da

produção entre outros.

Permeando todas essas políticas, se faz necessário um serviço de assessoria

técnica de qualidade, permanente e contínua; que aborde transversalmente os eixos

produtivo, social e ambiental; que promova a segurança alimentar das famílias

beneficiárias através do estímulo à produção de subsistência e que ao mesmo tempo

estimule a organização da produção, beneficiamento e comercialização a fim de gerar

renda e garantir os meios necessários para permanência dos beneficiários em seus lotes.

Além do mais, observamos que em boa parte dos assentamentos criados a

legislação ambiental não foi considerada no momento de definir o desenho e o

tamanho das parcelas. Em assentamentos criados no bioma Amazônia muitos lotes

apresentam um tamanho muito reduzido para conciliar a preservação da reserva

legal e das áreas de preservação permanente com as áreas destinadas à produção

agrícola e pecuária. O resultado é o desmatamento nos lotes em limites superiores

ao permitido em lei, o uso intensivo do solo levando ao seu empobrecimento e ao

desenvolvimento de processos erosivos, a baixa renda obtida pelas famílias

beneficiárias e no limite o abandono das parcelas.

Nesse cenário a prestação de assessoria técnica de forma qualificada e

continuada se faz imprescindível para garantir que as famílias beneficiárias possam

utilizar seus lotes da melhor forma possível, buscando ao mesmo tempo a

conservação da natureza e a geração de renda, principalmente através do

8

desenvolvimento de técnicas e cultivos de baixo impacto ambiental, baseados na

agroecologia e na valorização da biodiversidade locais.

Para isso buscamos disponibilizar em 2014 Assistência Técnica e Extensão

Rural a 78 assentamentos, distribuídos em 09 Núcleos Operacionais, contemplando

um total de 7.337 famílias beneficiárias das quais 3.904 famílias são classificadas

como público do Programa Brasil Sem Miséria (PBSM) no primeiro ano de contrato.

5. OBJETIVO GERAL

Disponibilizar assessoria técnica, social e ambiental às famílias beneficiárias

regulares na Relação de Beneficiários e residentes nos assentamentos selecionados pelo

INCRA, garantindo-lhes a segurança alimentar e nutricional, a inserção no processo de

produção de forma estruturada, voltadas para o desenvolvimento rural sustentável.

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Planejar as atividades dos núcleos operacionais de Assistência Técnica e Extensão Rural;

II. Orientar a construção de planos de trabalho dos serviços a serem prestados, em conjunto com as famílias beneficiárias a serem atendidas pela ATER e de acordo com suas demandas e expectativas;

III. Incorporar os preceitos da sustentabilidade e o enfoque agroecológico nas atividades de ATER no Estado do Mato Grosso;

IV. Desenvolver ações na dimensão ambiental, que levem à conservação e recuperação dos recursos naturais dos assentamentos;

V. Identificar demanda e apoiar as famílias beneficiárias no estado do Mato Grosso a acessar políticas públicas disponíveis no âmbito da reforma agrária e da agricultura familiar, tais como: O Programa de Aquisição de Alimentos da CONAB – PAA, o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE; Programas Terra Sol, Terra Forte, Bolsa Verde, as linhas de crédito instalação do INCRA e o Programa

9

Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, bem como outras políticas públicas que forem demandadas pelas famílias beneficiárias;

VI. Caracterizar, acompanhar e orientar a implementação e manejo de sistemas de produção dos assentamentos beneficiados com os serviços de ATER, considerando as especificidades de cada um, especialmente os Projetos inseridos no Programa Assentamentos Verdes – PAV;

VII. Desenvolver ações direcionadas à promoção da saúde e educação, preferencialmente em articulação com os agentes locais;

VIII. Promover atividades de apoio à organização social das mulheres, jovens, adultos e idosos;

X. Desenvolver ações que contribuam para o processo de organização e gestão do Assentamento.

7. PÚBLICO BENEFICIÁRIO

O público beneficiário dos serviços de ATER foi definido a partir da

Identificação da demanda levantada pela Equipe de ATER do INCRA – SR-13/MT,

tendo como base os Assentamentos de sua jurisdição, organizados em lotes e

núcleos operacionais conforme apresentado no Anexo 01 deste Projeto Básico.

Devido à impossibilidade humana e financeira de atender neste momento

todas as famílias beneficiárias da SR-13/MT, foram definidos critérios para seleção

dos assentamentos a serem inicialmente atendidos, agrupando aqueles

assentamentos que atendiam a uma série de requisitos ao mesmo tempo, tais como:

1 – Menor distância dos assentamentos em relação à sede da SR 13;

2 – Assentamentos mais novos, com créditos a serem acessados;

3 – Inseridos em algum outro programa do governo federal, como Plano Brasil

Sem Miséria, Territórios da Cidadania, Assentamentos Verdes, etc;

4 – Com demanda dos movimentos sociais e das comunidades por

assistência técnica;

5 – Localizados próximos a assentamentos definidos com base nos critérios

anteriores, a fim de manter uma regionalização coerente.

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Preenchidos esses requisitos, elencaram-se os assentamentos, que foram

agrupados em Núcleos Operacionais respeitando as distâncias estabelecidas no

Item 5.3 do Manual Operacional de ATES (2008)2, mantido vigente através da

Portaria INCRA Nº 581 de 21 de dezembro de 2010.

Os assentamentos inicialmente selecionados foram submetidos à apreciação

dos gestores das Unidades Avançadas, do chefe da Divisão de Desenvolvimento e

das lideranças dos assentamentos a fim de validar as indicações e excluir aqueles

em que, por algum motivo não conhecido de antemão, seja inviável a prestação de

assessoria técnica neste momento.

8. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços serão prestados no estado do Mato Grosso, em Projetos de

Assentamento localizados nos municípios de abrangência da Superintendência

Regional do INCRA – SR-13/MT, conforme a Figura 01, o Quadro 01 e o

detalhamento no Anexo 01 deste Projeto Básico.

Figura 01 – Mapa de distribuição geográfica dos Núcleos Operacionais de ATER.

2 O Manual Operacional de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária – ATES foi aprovado pela Norma de Execução INCRA/DD/Nº 78 de 31 de outubro de 2008, revogado pela PORTARIA INCRA/P/Nº 581 de 20 de setembro de 2010, mantido vigente apenas o item 5.3 e os Anexos VII, VIII, IX e X conforme §1º do Art. 5º.

11

Quadro 01 – Núcleos Operacionais e Municípios para prestação dos serviços de ATER: Nº

Lote Núcleo

Operacional3 Municípios Nº de PA

Total de Famílias beneficiárias4

01 Cláudia Cláudia e União do Sul. 06

516 02 Feliz Natal Feliz Natal e Nova Ubiratã 03 533 03

Cáceres Cáceres 17

1.208

04 Mirassol d’Oeste

Araputanga, Mirassol D’Oeste, Salto do Céu, São José dos Quatro Marcos

09 869

05 Pontes e Lacerda

Pontes e Lacerda, Jauru, Vale do São Domingos e Vila Bela da Santíssima Trindade

11 925

Nova Lacerda Nova Lacerda 03 420

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

Vila Bela da Santíssima Trindade 08 721

07 Diamantino Diamantino, Alto Paraguai, Denise e Nortelândia 11 1.051

08 Tangará da Serra

Barra do Bugres, Tangará da Serra, Nova Olímpia, Santo Afonso e Diamantino

10 1.094

TOTAL 78 7.337 Fonte: Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária SIPRA/INCRA fevereiro/2014; informações dos gestores das Unidades Avançadas e de lideranças dos assentamentos envolvidos.

9. DESCRIÇÃO DAS METAS E SERVIÇOS

Considerando a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural -

PNATER e a ação de Assessoria Técnica e Extensão Rural – ATER, coordenada

pelo INCRA e a qualificação da demanda, foram construídas 09 (nove) metas que

envolvem atividades de caráter individual, coletivo e complementar que dialogam em

especial com o planejamento do assentamento e do núcleo operacional.

3 Entende-se por Núcleo Operacional o conjunto de assentamentos dispostos em arranjos de maneira a facilitar a execução dos serviços, considerando a otimização de deslocamento, proximidades entre assentamentos, número de famílias beneficiárias, entre outros. O nome do Núcleo Operacional coincide com o município no qual será exigida a instalação do Núcleo Operacional, de onde será projetada toda a distribuição e o planejamento dos serviços a serem executados. 4 O número de famílias beneficiárias a serem atendidas foi obtido com base nos dados do SIPRA atualizados e corrigidos junto aos servidores lotados nas Unidades Avançadas do INCRA e através de reuniões com as lideranças dos assentamentos, realizadas no período de 12 a 24 de março de 2014.

12

Meta 01: Promover 08 (oito) nivelamentos conceituais para as entidades executoras de ATER contratadas.

Serviço:

Realizar 08 (oito) seminários de nivelamento conceitual (um por lote

contratado). Meta 02: Elaborar 09 (nove) planos de trabalho para atividades complementares dos núcleos operacionais de ATER.

Serviços: 1. Realizar 83 oficinas iniciais de apresentação nos projetos de

assentamento;

2. Realizar 7.337 visitas para diagnóstico; 3. Realizar 83 oficinas para elaboração dos planos de trabalho nos

assentamentos; 4. Realizar 08 (oito) oficinas de planejamento nos núcleos operacionais

(uma em cada lote de ATER).

Meta 03: Elaborar 06 (seis) planos de utilização (PU’s) de projetos de assentamento.

Serviços: 1. Realizar 06 (seis) oficinas de formulação de planos de utilização. 2. Realizar 06 (seis) oficinas de aprovação do plano de utilização.

Meta 04: Realizar 08 (oito) oficinas de nivelamento sobre comercialização de produtos através do PAA.

Serviço: 1. Realizar 08 (oito) oficinas de nivelamento sobre o programa PAA com

os técnicos das entidades executoras e representantes dos assentamentos.

13

Meta 05: Realizar 81 oficinas de agroecologia, tecnologias sociais e/ou uso sustentável dos recursos naturais.

Serviço: 1. Realizar 81 oficinas sobre temas definidos pelas famílias

beneficiárias com enfoque agroecológico, tecnologias sociais

alternativas e/ou práticas sustentáveis de manejo dos recursos naturais.

Meta 06: Implantar 09 (nove) Unidades Demonstrativas – UD.

Serviços: 1. Realizar 09 (nove) visitas técnicas de implantação de UD – Unidades

Demonstrativas – uma em cada um dos núcleos operacionais; 2. Realizar 54 visitas técnicas de acompanhamento das UDs;

3. Realizar 54 oficinas de demonstração nas UDs. Meta 07: Realizar 09 (nove) monitoramentos dos serviços de ATER nos NOs:

Serviços: 1. Realizar 83 oficinas de monitoramento nos assentamentos; 2. Realizar 09 (nove) oficinas de monitoramento nos núcleos

operacionais (uma em cada núcleo operacional de ATER).

Meta 08: Realizar 09 (nove) avaliações dos serviços de ATER nos NOs:

Serviços: 1. Realizar 83 oficinas de avaliação nos assentamentos;

2. Realizar 09 (nove) oficinas de avaliação nos núcleos operacionais (uma em cada núcleo operacional de ATER).

14

Meta 09: Executar 09 (nove) planos de trabalhos para os núcleos operacionais de ATER.

Serviços: 1. Realizar 21.691 atividades individuais; 2. Realizar 864 atividades coletivas.

10. METODOLOGIA PROPOSTA PARA METAS E SERVIÇOS

A abordagem às famílias beneficiárias deverá considerar a pedagogia

popular, como metodologia de intervenção, onde o sujeito da atenção tem papel

fundamental no trabalho a ser executado, enquanto o técnico deverá comportar-se

como facilitador do processo, buscando construir uma relação de confiança, a fim de

garantir êxito na execução da atividade e no serviço de assistência técnica e

extensão rural prestada ao assentamento.

Para a execução das metas e serviços descritos no item 9, tem-se como

proposta metodológica o apresentado a seguir, sugere-se a leitura detalhada do

texto “Referenciais Metodológicos para o Programa de ATER”, Anexo IV da Nota

Técnica/INCRA/DD/Nº 01/2010.

O detalhamento das metas e serviços para os NO são apresentados no

Anexo 02 – Detalhamento das Metas/Serviços e Valores - deste Projeto Básico,

onde são identificadas as quantidades e os custos de cada atividade.

A entidade executora deverá encaminhar mensalmente ao INCRA o

cronograma de realização das oficinas em cada NO, para que os servidores da

equipe de ATER do INCRA possam se organizar e garantir sua participação no

maior número possível de oficinas.

A execução de metas previstas no cronograma de atividades poderá ser

antecipada desde que a entidade executora faça solicitação prévia ao INCRA/MT e

este autorize.

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Meta 01: Promover 08 (oito) nivelamentos conceituais para as entidades executoras de ATER contratadas.

Serviço 01 - Realizar 08 (oito) seminários de nivelamento conceitual (um por lote contratado).

Metodologia proposta:

Os seminários de nivelamento conceitual, atividade de caráter coletivo, com

duração de 16 horas, será realizado com todos integrantes da(s) equipe(s) técnica(s)

de ATER do(s) núcleo(s) operacional(is) que compõe(m) os lotes apresentados no

Anexo 01 deste Projeto Básico, sob coordenação e responsabilidade da entidade

executora com a participação de beneficiários representando os projetos a serem

atendidos pelo serviço de ATER.

Para sediar o seminário, quando houver mais de um núcleo operacional no

lote, deverá ser eleito aquele que ofereça melhor estrutura, a fim de facilitar a

participação dos beneficiários. Nestes casos, as despesas de hospedagem dos

profissionais do outro núcleo serão custeadas.

A participação dos beneficiários no Seminário de Nivelamento Conceitual

ocorrerá no segundo dia, devendo o deslocamento do assentamento até o local do

seminário ser feito no dia anterior e o retorno a partir do termino do evento. Deverá

ser garantido além do deslocamento, a alimentação, a hospedagem e o material

didático e informativo, ficando sob a responsabilidade da entidade executora de

ATER a contratação e as providências destes serviços.

Por seminário deverá ser prevista a participação de 30 (trinta) beneficiários,

orienta-se a participação de no mínimo um representante de cada assentamento e

destes que 30% sejam mulheres.

A entidade executora deverá fazer a mobilização e divulgação para os seminários

com antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de modo

16

que os representantes a serem indicados para participação no seminário possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

É importante e necessário que desde o primeiro contato entre os técnicos e

as famílias beneficiárias os primeiros identifiquem os grupos organizados, os

movimentos sociais, associações, cooperativas e respectivas lideranças que

representam a comunidade para fora do assentamento, respeitando as instâncias

organizativas já estabelecidas. Caso as famílias beneficiárias não estejam

organizadas, é interessante estimular que se reúnam, discutam e indiquem um

representante para tratar dos assuntos relativos à assessoria técnica, estabelecendo

um canal de comunicação entre equipe e beneficiários, buscando envolver a

participação efetiva das mulheres e dos jovens no processo.

A realização do seminário de nivelamento conceitual proporcionará à equipe

técnica a aproximação aos conceitos e metodologias para a intervenção junto aos

assentamentos da reforma agrária, bem como o conhecimento das ações e políticas

públicas voltadas a esse público. Ainda, permitirá à equipe o nivelamento sobre o

PRONATER, Programa Brasil Sem Miséria, Programa Assentamentos Verdes e,

além disso, acerca do contrato de ATER firmado entre o INCRA e a entidade

executora. Em virtude disso justifica-se a participação dos servidores do INCRA no

evento, especialmente os que estão envolvidos no Programa de ATER.

A participação dos representantes dos assentamentos nesta atividade

possibilitará torná-los multiplicadores das informações sobre o contrato de ATER

para as demais famílias beneficiárias do assentamento e mobilizá-las para as

atividades iniciais, sobretudo as oficinas iniciais nos assentamentos e as visitas

domiciliares de diagnóstico das famílias beneficiárias e dos assentamentos.

Este evento também poderá contar com a participação de representantes de

entidades públicas e organizações de representação da agricultura familiar e da

reforma agrária, pois este momento também será traduzido como o marco de

instalação da assistência técnica na região a partir dos contatos gerados com

instituições públicas e entidades de representação da agricultura familiar e reforma

agrária, atuantes na região.

17

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva (com atesto5 de no mínimo

50% dos beneficiários previstos no evento) e Relatório Técnico com a descrição

resumida das atividades realizadas no evento, encaminhamentos definidos e registro

fotográfico com descrição em legenda.

Meta 02: Elaborar 09 (nove) Planos de Trabalho para atividades complementares dos Núcleos Operacionais de ATER.

Conforme definido no Anexo I da Portaria/INCRA/P/N° 581, de 20 de

setembro de 2010, Atividades Complementares referem-se “às ações de

organização, planejamento interno, articulação e outras ações não identificadas

previamente no Projeto Básico, relacionadas aos serviços de ATES. Poderão ainda

ser consideradas Atividades Complementares, aquelas definidas no Projeto Básico,

porém que apresentem demanda superior ao previsto inicialmente.”

Conforme conceituadas pela portaria supracitada, tais atividades

complementares seriam aquelas sem possibilidade de previsão ou conhecimento

prévio, mais precisamente na oportunidade de elaboração do projeto básico. Assim,

constituem um total de horas, tanto de atividades coletivas quanto individuais, que

ficam em aberto para as mais diversas necessidades de assessoramento que ao

longo do contrato serão demandadas das equipes de ATER.

Além disso, as experiências pretéritas de contratação de assessoria técnica

pelo INCRA para beneficiários da reforma agrária mostram ser temerário definir metas

e serviços fechados e estanques, sem possibilidade de diálogo com as famílias

beneficiárias objeto da prestação do serviço. Isto deve-se aos variados estágios de

implantação dos assentamentos de um núcleo, às diversas linhas produtivas, às

múltiplas formas de organização e associação e os diferentes interesses que se

5 Entende-se por Atesto dos assentados o reconhecimento da atividade realizada, por meio de assinatura na lista de presença, em se tratando de atividade coletiva. Quando for o caso de atividade individual, o Atesto é feito pelo beneficiário ou por um membro da unidade familiar previamente indicado.

18

expressam em uma comunidade que num primeiro e rápido olhar possa parecer

homogênea.

Utilizar todo o banco de horas em metas e serviços definidos por técnicos do

INCRA e amarrados na contratação pode levar ao mau uso das horas,

desenvolvendo atividades que talvez não tenham ligação com a realidade de

determinado assentamento.

Por esses motivos adota-se, como estratégia de racionalização e otimização do

tempo disponível, a definição de poucas metas e serviços pré-determinados para

todos os núcleos e a reserva da maior parte das horas técnicas para as atividades,

individuais e coletivas, serem pensadas, discutidas e planejadas junto às famílias

beneficiárias.

Assim, as metas fixas referem-se a atividades necessárias à execução do

contrato (nivelamento conceitual inicial, diagnóstico inicial, monitoramento e

avaliação do contrato) e a temas centrais e balizadores das atividades de um modo

geral (como as oficinas sobre PAA e Agroecologia).

As horas complementares disponíveis, conforme Anexo 03 deste Projeto

Básico, serão distribuídas em atividades demandadas pelas comunidades, na forma

de visitas técnicas individuais de duas horas de duração ou oficinas coletivas de oito

horas para 30 beneficiários.

O intuito é que cada plano represente uma intervenção de assistência técnica

planejada e dialogada com as famílias beneficiárias do assentamento, respeitando

as estratégias pensadas por elas próprias no sentido de trabalhar as

particularidades/especificidades que se apresentem, bem como permitir o olhar

técnico interdisciplinar para orientar o como fazer. Deverão ainda tomar como base

os PDA/PRA existentes, as demandas especificas do Programa Brasil Sem Miséria e

do Programa Assentamentos Verdes, bem como as demandas de outros programas

que repercutem no dia-a-dia de cada assentamento.

19

Serviço 01 – Realizar 83 oficinas iniciais de apresentação nos projetos de assentamento.

Metodologia proposta:

A oficina deverá ser realizada em todos os projetos de assentamento, na

quantidade indicada no Anexo 03 deste Projeto Básico, sendo uma oficina por

assentamento à exceção do PA Antônio Conselheiro, integrante do NO Tangará da

Serra, onde serão realizadas quatro oficinas, e nos PA’s Sadia Vale Verde e Paiol,

do NO Cáceres, onde serão realizadas duas oficinas em cada, em função do

número de famílias beneficiárias.

A entidade executora deverá fazer a divulgação das oficinas com antecedência

mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito para as

lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de modo que

os representantes a serem indicados para participação na oficina possam organizar

suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

Cada oficina terá duração de 8 horas e contará com a presença de dois

técnicos do núcleo operacional, tendo por finalidade principal a mobilização dos

beneficiários para a atividade de visitas domiciliares para realização do diagnóstico

inicial. Os técnicos também deverão apresentar informações gerais do contrato de

ATER (duração, composição e formação do corpo técnico, localização da sede do

núcleo operacional de ATER, telefone de contato individual e do Núcleo

Operacional), e outras informações que considerarem pertinentes.

A previsão de participação por oficina é de pelo menos 30% das famílias

beneficiárias em cada assentamento, exceto para os assentamentos com mais de

uma oficina em que será considerado o percentual de 30% dividido pelo número de

oficinas a serem realizadas. Nos Assentamentos com número de famílias

beneficiárias inferior a 50 será considerado o percentual de pelo menos 50%. Por se

tratar de uma atividade coletiva com duração de 8 horas, deverão ser fornecidos

alimentação e material didático aos participantes, a serem providenciados pela

entidade executora.

20

É fundamental que os servidores do INCRA, especialmente os integrantes da

equipe de ATER desta superintendência, se envolvam e se façam presentes nesta

atividade, pois se trata da retomada junto às famílias beneficiárias da prestação de

um serviço de suma importância que restou marginalizado e desprestigiado ao longo

dos últimos anos, servindo esse momento para reaproximar INCRA e beneficiários

na execução dessa política pública.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva (com atesto mínimo de 50%

dos beneficiários previstos para a atividade), o Relatório Técnico com a descrição

resumida das atividades realizadas no evento e Registro Fotográfico com descrição

em legenda.

Serviço 02 – Realizar 7.337 visitas para diagnóstico.

Metodologia proposta:

Será realizada 01 (uma) visita por família em todos os projetos de

assentamento. Esta visita com duração de 03 (três) horas à unidade familiar

permitirá a leitura da realidade, “apreensão e conhecimento” do modo de vida das

famílias beneficiárias do assentamento e sua organização na Unidade de Produção

Familiar - UPF, a partir do levantamento de informações sobre o uso da terra, dos

sistemas de produção, da renda e aspectos sociais por meio da aplicação de um

instrumento pedagógico (questionário) a ser disponibilizado pelo INCRA à entidade

executora de ATER, visando à elaboração do Projeto de Estruturação da UPF no

contexto do desenvolvimento do assentamento.

Nessa visita, além da aplicação do questionário, a equipe técnica deverá

realizar o levantamento da coordenada geográfica de localização da moradia da

família visitada com uso de aparelho de GPS, e ainda, a equipe técnica precisará

sensibilizar e mobilizar as famílias beneficiárias para participar da Oficina de

Planejamento Inicial no Assentamento.

21

Compete à entidade executora arquivar os questionários aplicados na sede

do NO por um período de cinco anos e apresentar ao setor de ATER do INCRA os

documentos digitalizados, organizados por assentamento e as informações

coletadas sistematizadas em planilhas eletrônicas6.

A entidade executora deverá fazer a divulgação das visitas com antecedência

mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito para as

lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de modo que

os representantes a serem indicados para participação na oficina possam organizar

para receber a visita.

Meio de Verificação:

A execução da visita domiciliar de diagnóstico será comprovada com a

apresentação ao INCRA, via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Individual

atestado pelo beneficiário da ação ou membro da unidade familiar.

Serviço 03 - Realizar 83 oficinas para elaboração dos planos de trabalho nos assentamentos.

Metodologia proposta:

A oficina de planejamento, atividade de caráter coletivo, com duração de 16

horas, deverá ocorrer após a realização de pelo menos 70% das visitas domiciliares

de diagnóstico, e será efetuada pelas equipes de ATER nos projetos de

assentamentos, na quantidade indicada no Anexo 03 deste Projeto Básico.

A entidade executora de ATER deverá organizar um cronograma de execução

das oficinas para o núcleo operacional, de forma que garanta à presença de pelo

menos dois técnicos (as) de diferentes áreas do conhecimento, exercitando desta

forma a interdisciplinaridade.

6 O INCRA disponibilizará um modelo de planilha eletrônica a ser utilizada na sistematização das informações coletadas.

22

Orienta-se a participação de pelo menos 30% das famílias beneficiárias em

cada oficina por assentamento e ainda deste percentual a participação de no mínimo

30% de mulheres.

A entidade executora deverá fazer a divulgação das oficinas com antecedência

mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito para as

lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de modo que

os representantes a serem indicados para participação na oficina possam organizar

suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

Em cada um dos projetos de assentamento deverá ser realizada uma oficina,

à exceção do PA Antônio Conselheiro, integrante do NO Tangará da Serra, onde

serão realizadas quatro oficinas, e nos PA’s Sadia Vale Verde e Paiol, do NO

Cáceres, onde serão realizadas duas oficinas em cada, em função do número de

famílias beneficiárias. Nas oficinas deverão ser fornecidos alimentação e material

didático aos beneficiários, ficando sob a responsabilidade da entidade executora de

ATER a contratação e providências deste serviço.

Deverá ser apresentado em cada oficina o resultado (preliminar ou definitivo,

dependendo do andamento das visitas) das informações obtidas nas visitas iniciais

de diagnóstico, apresentando às famílias beneficiárias a situação geral do

assentamento, onde as famílias beneficiárias possam visualizar as potencialidades e

as dificuldades para implementação de um processo de desenvolvimento pessoal e

coletivo.

Momento também para identificar os atores, endógenos ou exógenos, que

vêm participando ou estimulando a busca de solução para os principais problemas

enfrentados nos assentamentos e por outro lado incentivando o desenvolvimento e

aproveitamento das potencialidades locais, seja de recursos ou infraestrutura, seja

de localização ou demanda por determinado produto ou serviço a que o

assentamento tenha condições de atender e assim alcançar a autonomia social e a

geração de renda para as famílias beneficiárias.

Dentro do rol de dificuldades e potencialidades do assentamento, discutir com

os beneficiários onde a participação da entidade executora de ATER pode melhor

23

contribuir para que o assentamento percorra o caminho necessário ao alcance dos

objetivos propostos.

Esse caminho a ser percorrido será materializado no Plano de Trabalho para

Atividades Complementares, onde técnicos e beneficiários, com base nas

dificuldades e potencialidades apontadas e no futuro que se almeja, irão distribuir as

horas/técnicas complementares disponíveis nos serviços percebidos como

essenciais para atingir o estágio sonhado para indivíduos e coletivo.

Definido o planejamento das atividades do assentamento, serão escolhidos

pelo menos 2 (dois) representantes por assentamento, homens e mulheres, para

participarem da oficina de planejamento do Núcleo Operacional.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerado o envio ao INCRA, via

SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva com atesto mínimo de 50% dos

beneficiários previstos para a atividade, com exceção dos assentamentos com

quantidade de famílias beneficiárias inferior a 50, casos em que será exigido o

atesto de 50% do número de famílias beneficiárias atendidas; Relatório Técnico com

a descrição resumida das atividades realizadas no evento, encaminhamentos

definidos e registro fotográfico com descrição em legenda, bem como o Plano de

Atividades.

Serviço 04 – Realizar 08 (oito) oficinas de planejamento nos núcleos operacionais (uma em cada lote de ATER).

Metodologia proposta:

A oficina de planejamento do núcleo operacional deverá ser realizada de

forma coletiva por todos os integrantes da entidade executora de ATER, uma em

cada núcleo operacional, com duração de 16 horas.

A entidade executora utilizará este evento para coletar e sistematizar

informações dos assentamentos visando à construção do planejamento inicial do

núcleo para as atividades de ATER.

24

O primeiro dia do evento será voltado para a equipe técnica, o segundo dia

contará com a equipe técnica e os beneficiários representantes de assentamento

que deverão ser pelo menos 2 (dois), homens e mulheres, destes representantes

orienta-se que 30% sejam mulheres, bem como a representantes de movimentos

sociais e entidades governamentais atuantes nas áreas atendidas pela ATER.

A partir das necessidades apontadas e percebidas, a dupla de técnicos (as)

deverá apresentar na Oficina de Planejamento do Núcleo Operacional o Plano de

Atividades dos respectivos assentamentos, contendo os encaminhamentos para a

elaboração do Plano de Trabalho com os respectivos serviços relativos à Meta 02 –

Planos de Trabalhos para os Núcleos Operacionais, que por sua vez serão

submetidos à análise do INCRA/MT em até quinze dias úteis após a oficina.

A entidade executora deverá fazer a mobilização e divulgação para as oficinas

com antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de modo

que os representantes a serem indicados para participação no seminário possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

A alimentação, a hospedagem, o deslocamento e o material didático para os

beneficiários deverão ser garantidos, ficando sob responsabilidade da entidade

executora de ATER, a contratação e providências destes serviços.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do Relatório

Físico de Atividade Coletiva, via SIATER (com atesto mínimo de 50% dos beneficiários

representantes dos assentamentos previstos na atividade) e Relatório Técnico com a

descrição resumida das atividades realizadas no evento, encaminhamentos definidos e

Registro Fotográfico, com descrição em legenda, bem como, o Plano de Trabalho

construído para os Núcleos Operacionais, que dependerá de análise e aprovação do

INCRA.

Observações:

Para a composição dos serviços do Plano de Trabalho além das horas já

previstas nas atividades será utilizado o saldo de horas disponível de cada lote, e

25

seu(s) respectivo(s) núcleo(s) operacional(is), que totalizam 21.691 atividades

complementares individuais e 864 atividades complementares coletivas, na

proporção de 70% das horas em atividades individuais e 30% em atividades

coletivas.

As atividades individuais terão um tempo médio de 2 (duas) horas e as

atividades coletivas de 8 (oito) horas, estabelecidos como unidades básicas, com

custos e quantidade de participantes pré-definidos.

Para atender a necessidade de participação dos técnicos em reuniões de

articulação/gestão junto à órgãos públicos ou privados de apoio aos beneficiários da

reforma agrária, poderão ser utilizados até o limite de 5% do total de horas

complementares individuais estabelecidas para o NO, desde que a atividade conte

com a devida participação do beneficiário interessado, que deverá atestar a mesma.

Na ocasião da construção do Plano de Trabalho com as famílias beneficiárias,

se percebida a necessidade de realizar maior número de horas para as atividades

coletivas, a contratada deverá submeter à alteração do serviço ao INCRA.

Meta 03: Elaborar 06 (seis) planos de utilização (PU’s) de projetos de assentamento.

O Plano de Utilização (PU) é o documento que contém as normas e acordos

entre moradores que estabelecem o que pode e o que não pode ser feito dentro do

assentamento, o qual deve ser referendado pelo INCRA, observando a legislação

vigente. O PU é parte integrante do Contrato de Concessão De Direito Real

(CCDRU) e deverá ser elaborado nos moldes do Roteiro7 a ser disponibilizado pelo

INCRA, aprovado para Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) sendo que

as alterações que por ventura forem necessárias deverão ter a anuência do INCRA.

No plano devem constar cláusulas que definam direitos e responsabilidade dos

assentados, os limites de intervenções no agroextrativismo, áreas destinadas as

atividades silviculturais e de agricultura.

7 O Roteiro do PU está baseado na Cartilha publicada pelo INCRA: Conceito e metodologia para Implantação dos Projetos de Assentamento Agro-Extrativistas. Brasília, DF 1996. 79 p

26

Para que o PU tenha o devido êxito, deve ser amplamente divulgado de forma

que todos os assentados tomem conhecimento do conteúdo e entendam o plano

como instrumento de regulamentação do PDS.

Serviço 1. Realizar 06 (seis) oficinas de formulação de Planos de Utilização.

Metodologia proposta:

Para a elaboração do plano de utilização a entidade executora deverá realizar

oficinas, com duração de 8 horas, nas localidades de maior concentração de

moradores, com participação das lideranças representativas, comunidade e

técnicos. Essas reuniões devem ser conduzidas de maneira democrática, com

métodos que envolvam a participação da comunidade na produção de idéias e

sugestões que formalizem a construção do plano. Recomenda-se a divisão em

grupos de discussão por temas/assuntos para aprofundamento das questões prioritárias

acerca do desenvolvimento sustentável do assentamento. Cada grupo terá um relator

para apresentação final em plenária e discussão.

Para o sucesso na elaboração do PU a entidade executora deverá realizar um

trabalho de conscientização, de forma que a comunidade entenda a importância do

Plano, o que ele representa, e o que eles podem fazer para viabilizar o seu

desenvolvimento.

A entidade executora deverá fazer a mobilização e divulgação para as oficinas

com antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento).

Cada oficina deve prever a participação de 50% das famílias beneficiárias em

cada assentamento e destas a participação de 30% de mulheres. A entidade

executora providenciará alimentação e material didático aos participantes.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva com atesto mínimo de 50%

27

das famílias beneficiárias atendidas, o Relatório Técnico com a descrição resumida

das atividades realizadas no evento e Registro Fotográfico com descrição em

legenda.

Serviço 2. Realizar 06 (seis) oficinas de aprovação do Plano de Utilização

Os Planos de Utilização deverão ser aprovados pelos beneficiários, para isso

serão realizadas oficinas com duração de 8 (oito) horas, visando à apreciação do plano.

Neste momento serão recepcionadas as alterações necessárias e em seguida o

documento será submetido à assembléia geral para aprovação. Uma vez aprovado, o

plano deverá ser encaminhado (em cópia digital e impressa) à Superintendência

Regional do INCRA, para que seja legitimado através de portaria do Superintendente.

A entidade executora deverá fazer a mobilização e divulgação para as oficinas

com antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de modo

que os representantes a serem indicados para participação no seminário possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

Cada oficina deve prever a participação de 50% das famílias beneficiárias em

cada assentamento e destas a participação de 30% de mulheres. A entidade

executora providenciará alimentação e material didático aos participantes.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva com atesto mínimo de 50%

das famílias beneficiárias atendidas, cópia da ata de aprovação com assinatura dos

participantes, o Plano de Utilização em meio impresso e digital e Registro

Fotográfico com descrição em legenda.

28

Meta 04: Realizar 08 (oito) oficinas de nivelamento sobre comercialização de produtos através do PAA.

Serviço 01 - Realizar 08 (oito) oficinas de nivelamento sobre o programa PAA com os técnicos das entidades executoras e representantes dos assentamentos.

Metodologia proposta:

O Programa de Aquisição de Alimentos – PAA se constitui em uma importante

política pública de estimulo à produção e comercialização dos produtos por parte

dos agricultores familiares, assim entendidos aqueles que se enquadram nos

critérios estabelecidos pela lei 11.326/2006.

A garantia de compra dos produtos por um preço justo e com limites pré-

estabelecidos por família contribui na solução de um problema muito comum às

famílias beneficiárias: a comercialização.

O INCRA e a entidade executora buscarão o apoio institucional da Companhia

Nacional de Abastecimento – CONAB, executora do PAA, para realizar este serviço. A

CONAB possui corpo técnico capacitado para ministrar as oficinas prestando todas as

informações necessárias para que os técnicos da entidade executora e as famílias

beneficiárias se sintam em condições de organizar o acesso a essa política.

As oficinas ocorrerão nos Núcleos Operacionais, terão duração de 8 horas e

deverá contar com a participação de pelo menos 2 (dois) representantes por

assentamento, homens e mulheres, com a participação de 30% de mulheres. A

entidade executora deverá garantir aos participantes além do deslocamento,

alimentação e material didático.

A divulgação das oficinas deverá ser feita pela entidade executora com

antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de

modo que os representantes a serem indicados para participação na oficina possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

29

Meio de verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva com lista que comprove a

participação de todos os técnicos da equipe e beneficiários e o Relatório Técnico

com a descrição resumida das atividades no evento e Registro Fotográfico com

descrição em legenda.

Meta 05: Realizar 81 oficinas de agroecologia, tecnologias sociais e/ou uso sustentável dos recursos naturais.

O programa de ATER instituído por lei e consagrado pelas normativas e

demais documentos do INCRA e MDA faz referência ao modelo agroecológico como

base técnica e epistemológica sobre a qual devem se desenvolver os serviços de

assessoria técnica junto às famílias beneficiárias de agricultores camponeses e

familiares.

Além de uma mera substituição de insumos químicos por insumos naturais ou

orgânicos, a agroecologia se funda em uma mudança de filosofia e de práxis na

relação de homens e mulheres com seu meio e com os demais pares. É um

contraponto ao modelo “convencional” de agricultura estabelecida pela revolução

verde, é uma resistência aos processos hegemônicos capitalistas que estenderam

seus tentáculos ao campo.

Aliado à agroecologia busca-se também a geração de conhecimento e

solução dos problemas dos agricultores com a generalização das ditas “tecnologias

sociais”, que são concebidas como aquelas tecnologias simples, práticas, de fácil

replicação, baixo impacto ambiental e baixo consumo de energia que atendam

demandas sentidas ou latentes dos agricultores, seja em suas rotinas produtivas,

domésticas ou comunitárias.

O manejo sustentável dos recursos naturais deve permear todas as ações e

orientações de assessoria técnica, podendo no caso dessa meta se desdobrar em

oficinas sobre questões específicas, como manejo e conservação dos solos,

agroextrativismo, conservação de nascentes entre tantos outros temas.

30

Assim essa meta surge como forma de promover a resistência ao sistema

hegemônico de praticar agricultura e de incentivar e qualificar experiências

sustentáveis já desenvolvidas nos assentamentos. De forma alguma o que se deseja

com essa meta é esgotar as possibilidades de tratar esses temas, pelo contrário,

eles podem surgir ou se aprofundar no planejamento das atividades

complementares, que será realizado pela entidade executora com as famílias

beneficiárias.

Serviço 01 – Realizar 81 oficinas sobre temas definidos pelas famílias beneficiárias com enfoque agroecológico, tecnologias sociais alternativas e/ou

práticas sustentáveis de manejo dos recursos naturais.

Metodologia proposta:

A entidade executora deve realizar uma oficina por assentamento, à exceção

do PA Antônio Conselheiro, integrante do NO Tangará da Serra, onde serão

realizadas quatro oficinas, para um público estimado de 30 beneficiários, nos

assentamentos com quantidade de famílias beneficiárias inferior a 50, será prevista

a participação de 30% do número de famílias beneficiárias.

Devido ao histórico protagonismo das mulheres na busca e desenvolvimento

de alternativas sustentáveis de geração de renda e melhoria das condições de vida

da família, deverá ser garantida a participação de 30% de mulheres nessa atividade.

Por se tratar de uma atividade coletiva com duração de 8 horas, deverão ser

fornecidos alimentação e material didático aos participantes, a serem providenciados

pela entidade executora.

A divulgação das oficinas deverá ser feita pela entidade executora com

antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de

modo que os representantes a serem indicados para participação na oficina possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

31

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva (com atesto mínimo de 50%

dos beneficiários previstos para a atividade, com exceção dos assentamentos com

quantidade de famílias beneficiárias inferior a 50, casos em que será exigido o

atesto de 30% do número de famílias beneficiárias), o Relatório Técnico com a

descrição resumida das atividades realizadas no evento e Registro Fotográfico com

descrição em legenda.

Meta 06: Implantar 09 (nove) Unidades Demonstrativas – UD:

Serviço 01 - Realizar 09 (nove) visitas técnicas de implantação UD – Unidades Demonstrativas – uma em cada um dos núcleos operacionais;

Metodologia proposta:

Segundo a Portaria INCRA 581/2010, as unidades Demonstrativas são áreas

onde serão realizadas inovações relativas as atividades produtivas, organizativas e

gerenciais, conduzidas por agricultores/as familiares, técnicos de ATER e/ou

pesquisadores/as, visando a geração de novos conhecimentos. Permitem a

observação, experimentação e reflexão coletiva sobre as questões tecnológicas,

econômicas, sociais e ambientais que envolvem o manejo dos recursos naturais e a

gestão da unidade produtiva. Pode ser implementada em áreas das instituições de

pesquisa, extensão rural ou na Unidade de Produção Familiar - UPF. Indica-se a

utilização de forma educativa, nas atividades de intercambio, capacitação e oficinas.

A implantação e o acompanhamento de cada uma das UD deverão ser

acompanhados por dois técnicos indicados pela entidade executora que serão

responsáveis por atuar mais diretamente no cumprimento dessa meta, não eximindo

os demais técnicos do conhecimento e divulgação das observações e resultados

proporcionados pela UD.

A definição da área e do objeto de cada UD será definida junto às famílias

beneficiárias, partindo de discussão estimulada em cada assentamento, refletindo as

32

demandas e expectativas locais e levadas à oficina de planejamento do NO, onde

serão apresentadas as sugestões de UD trazidas de cada assentamento do NO

sendo a escolha do local e área a ser ocupada definida de forma coletiva.

O tempo de implantação de cada UD dependerá das condições da área e da

atividade que se deseja implantar. A previsão inicial é de 8 horas, caso a atividade

escolhida demande um maior tempo de instalação, a entidade executora poderá

utilizar as horas disponíveis do banco de horas complementares, para tanto é

necessário a anuência do INCRA.

A abrangência do numero de participantes, tal como o tempo de implantação,

dependerá da atividade que se quer demonstrar, podendo participar somente os

integrantes da unidade familiar e ou um grupo de pessoas compostas por um ou

mais assentamentos.

A divulgação sobre a implantação da UD deverá ser feita pela entidade

executora com antecedência mínima de cinco dias, à unidade familiar e ou ao grupo

de pessoas participantes para que estes possam organizar suas rotinas e receber os

técnicos na data estabelecida para o evento e ou garantir seu deslocamento na data

do evento.

A entidade executora deverá garantir os insumos8 necessários para a

instalação da UD, e providenciar o deslocamento e a alimentação aos participantes,

caso exista a participação de grupos nesta atividade.

Fica a cargo da entidade executora a colocação de placa9 de identificação da

unidade demonstrativa na entrada do lote da unidade familiar onde será implantada.

Meio de verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade (com atesto da Unidade Familiar na

qual se localiza a UD e se for o caso dos beneficiários participantes da instalação),

Registro Fotográfico com descrição em legenda e o Relatório Técnico com a

8 São considerados insumos materiais necessários à implantação da UD, como mudas, sementes, adubos, equipamentos e outros itens necessários ao processo pedagógico. Serão custeados pela entidade executora de ATER, que receberá a cada nota fiscal emitida o montante de 2% sobre o valor dos serviços a título de insumos. 9 A placa deverá ser confeccionada pela entidade a partir das especificações a serem fornecidas pelo INCRA.

33

descrição resumida do processo de implantação da UD, seus objetivos, metodologia

de implantação, resultados esperados, cronograma de acompanhamento e utilização

pedagógica e Termo de Compromisso10 da UPF onde será implantada a UD.

Serviço 02 - Realizar 54 visitas técnicas de acompanhamento das UDs.

Metodologia proposta:

Depois de implantada a UD, para que a cultura/sistema/processo que se

queira experimentar e divulgar cumpra sua função, se faz necessário o

acompanhamento constante dos técnicos responsáveis, motivo pelo qual foram

previstas seis visitas técnicas para cada uma das nove UDs.

Nessas visitas os técnicos irão monitorar a evolução da

cultura/sistema/processo, esclarecer dúvidas da família responsável pela UD, fazer

(re )orientações técnicas necessárias ao bom andamento da unidade, cumprindo os

objetivos estabelecidos inicialmente e buscando sempre atingir os resultados

esperados

A execução desta atividade será de 4 horas e a entidade executora deverá

comunicar oralmente sobre a visita de acompanhamento com antecedência mínima

de cinco dias, à unidade familiar onde está implantada a UD para que o beneficiário

possa organizar sua rotina e receber os técnicos na data estabelecida para o

monitoramento.

Meio de verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade (com atesto da Unidade Familiar na

qual se localiza a UD), Registro Fotográfico com descrição em legenda e do

Relatório Técnico com a descrição da evolução da UD, explicitando se os objetivos

estão sendo alcançadas, as dificuldades encontradas, as orientações repassadas à

UPF responsável pela UD e os usos pedagógicos dados à unidade.

10 O Termo de Compromisso da UPF consiste de documento simples onde a família responsável e que concedeu o espaço para implantação da UD se responsabiliza por tomar todos os cuidados necessários para o correto uso dos espaços e equipamentos que fazem parte da unidade, seguindo as orientações dos técnicos responsáveis, permitindo o acesso de outros beneficiários para a realização de oficinas e comunicando qualquer problema observado.

34

Serviço 03 - Realizar 54 Oficinas de demonstração nas UDs.

Metodologia proposta:

Para que a unidade demonstrativa tenha efetivamente um caráter

pedagógico, é necessário que ela seja apropriada e utilizada pelas demais famílias

beneficiárias que vivem nos assentamentos que compõem o NO.

Serão realizadas seis oficinas de demonstração ao ano por UD, com 30

beneficiários por oficina, possibilitando que as famílias beneficiárias de outros

assentamentos diversos daquele onde se encontra implantada a UD possam

conhecer a cultura/sistema/processo experimentado, trocar informações entre si,

com a família e com os técnicos responsáveis pela UD, refletindo sobre o sucesso

ou não da mesma, pontos positivos e negativos observados, adequação à realidade

dos demais assentamentos e possibilidade de replicação da experiência.

Ressalta-se a importância de construir coletivamente o conhecimento junto

com as famílias beneficiárias envolvidas no processo, estimulando a observação,

reflexão problematização e teorização sobre as situações vivenciadas, fugindo da

simples transmissão de conhecimentos prontos e acabados.

Por se tratar de uma atividade coletiva com duração de 8 horas, deverão ser

fornecidos alimentação e material didático aos participantes, a serem providenciados

pela entidade executora.

A divulgação das oficinas deverá ser feita pela entidade executora com

antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de

modo que os representantes a serem indicados para participação na oficina possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva (com atesto mínimo de 50%

dos beneficiários previstos para a atividade, com exceção dos assentamentos com

quantidade de famílias beneficiárias inferior a 50, casos em que será exigido o

35

atesto de 30% do número de famílias beneficiárias), o Relatório Técnico com a

descrição resumida das atividades realizadas no evento e Registro Fotográfico com

descrição em legenda.

Meta 07: Realizar 09 (nove) monitoramentos dos serviços de ATER nos NOs.

Serviço 01 - Realizar 83 oficinas de monitoramento nos assentamentos.

Metodologia proposta:

A oficina de monitoramento nos assentamentos, com duração de 8 horas, deverá envolver o conjunto de famílias beneficiárias e será executada em cada

assentamento, por uma dupla de técnicos (as) da entidade executora, à exceção do

PA Antônio Conselheiro, integrante do NO Tangará da Serra, onde serão realizadas

quatro oficinas, e nos PA’s Sadia Vale Verde e Paiol, do NO Cáceres, onde serão

realizadas duas oficinas em cada, em função do número de famílias beneficiárias.

Este serviço possibilitará acompanhar a satisfação das famílias beneficiárias

em relação à qualidade, ao conteúdo e aos resultados alcançados com a execução

das atividades previstas e realizadas de assistência técnica no decorrer dos

primeiros 6 (seis) meses no PA, e ainda identificar a necessidade de ajustes na

execução dos trabalhos para os meses subsequentes até a conclusão do primeiro

ano de execução de ATER.

Cada oficina de monitoramento deve prever a participação de 50% das

famílias beneficiárias em cada assentamento e destas a participação de 30% de

mulheres. A entidade executora providenciará alimentação e material didático aos

participantes.

A divulgação das oficinas deverá ser feita pela entidade executora com

antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de

modo que os representantes a serem indicados para participação na oficina possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

36

Nesta oficina, a entidade executora de ATER deverá conduzir a eleição dos

representantes dos assentamentos para participarem da oficina de monitoramento

do núcleo operacional.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER, com o atesto mínimo de 50% dos

participantes previstos para a atividade; Relatório Técnico com a descrição resumida

das atividades realizadas no evento, encaminhamentos definidos e Registro

Fotográfico com descrição em legenda.

Serviço 02 - Realizar 09 (nove) oficinas de monitoramento nos núcleos operacionais.

Metodologia proposta:

A oficina de monitoramento nos núcleos operacionais, atividade de caráter

coletivo, com a duração de 12 horas, deverá ocorrer após a realização das oficinas

de Monitoramento nos Assentamentos. Tal como a oficina de monitoramento nos

assentamentos, este serviço também permitirá acompanhar a satisfação das famílias

beneficiárias em relação à qualidade, ao conteúdo e aos resultados alcançados com

a execução das atividades previstas e realizadas de assistência técnica nos projetos

de assentamentos.

O evento deverá ocorrer entre o quinto e o sexto mês e servirá de espaço

para proposições de ajustes na execução dos trabalhos das entidades executoras

de ATER.

A divulgação das oficinas deverá ser feita pela entidade executora com

antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de

modo que os representantes a serem indicados para participação na oficina possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

Para o primeiro dia da oficina a entidade executora deverá garantir a

participação de 30 beneficiários (as), distribuídos entre os assentamentos do núcleo

37

operacional. Orienta-se a participação de no mínimo 30% de mulheres nas oficinas,

bem como a representação de movimentos sociais e entidades governamentais

atuantes nas áreas atendidas pela ATER.

A entidade executora de ATER ficará responsável por providenciar

deslocamento, hospedagem, alimentação, material didático e informativo para os

beneficiários participantes da oficina.

O segundo dia da oficina será direcionado aos técnicos da entidade executora

para fins de avaliação dos resultados trazidos pelas famílias beneficiárias no dia

anterior, discussão da satisfação e efetividade do trabalho desenvolvido até o

momento bem como adequações necessárias para o bom andamento do contrato e

da prestação dos serviços.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a

apresentação do Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER (com atesto

mínimo de 50% dos beneficiários representantes dos assentamentos previstos na

atividade), relatório técnico com a descrição resumida das atividades realizadas no

evento, encaminhamentos definidos e Registro Fotográfico com descrição em

legenda.

Meta 08: Realizar 09 (nove) avaliações dos serviços de ATER nos NOs.

Serviço 01 - Realizar 83 oficinas de avaliação nos assentamentos.

Metodologia proposta:

A oficina de avaliação no assentamento, atividade de caráter coletivo, deverá

ocorrer entre o décimo e décimo primeiro mês do contrato.

A entidade executora deverá realizar a oficina em cada um dos projetos de

assentamento à exceção do PA Antônio Conselheiro, integrante do NO Tangará da

Serra, onde serão realizadas quatro oficinas, e nos PA’s Sadia Vale Verde e Paiol,

do NO Cáceres, onde serão realizadas duas oficinas em cada, em função do

número de famílias beneficiárias.

Cada oficina terá a duração de 8 horas e será dirigida por dois profissionais

da entidade executora que deverão prever a participação de 50% das famílias

38

beneficiárias em cada assentamento e destas a participação de 30% de mulheres. A

entidade executora providenciará alimentação e material didático aos participantes.

Neste evento a entidade executora de ATER deverá fazer uso de técnicas e

dinâmicas que propiciem a participação efetiva das famílias beneficiárias para a

construção de uma avaliação focada na atuação geral da entidade executora, suas

ações e resultados, bem como receber sugestões e críticas construtivas visando

futuras adequações para as ações de ATER, que se apresentarão como diretrizes

para futura elaboração de Plano de Trabalho para o 2º ano de prestação de

assessoria técnica.

A entidade executora de ATER deverá conduzir neste evento a eleição dos

representantes dos assentamentos para participarem da oficina de avaliação do

núcleo operacional.

A divulgação das oficinas deverá ser feita pela entidade executora com

antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de

modo que os representantes a serem indicados para participação na oficina possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER com atesto mínimo de 50% dos

participantes previstos para a atividade; e Relatório Técnico com a descrição

resumida das atividades realizadas no evento, encaminhamentos definidos e registro

fotográfico, bem como apresentar um relatório de diretrizes apontadas pelas famílias

beneficiárias para o segundo ano de prestação de serviço.

39

Serviço 02 - Realizar 09 (nove) oficinas de avaliação nos núcleos operacionais (uma em cada Núcleo Operacional de ATER).

Metodologia proposta:

A oficina de avaliação do núcleo operacional será realizada de forma coletiva

com a participação da entidade executora de ATER durante 12 horas em cada

núcleo operacional.

No primeiro dia da oficina (8 horas) participarão os beneficiários (as) que

deverão estar distribuídos entre os assentamentos do núcleo operacional, formando

um grupo de 30 pessoas, sendo que a participação de mulheres nas oficinas, bem

como a representação de movimentos sociais e entidades governamentais atuantes

nas áreas atendidas pela ATER deverá ser de no mínimo 50%

A entidade executora providenciará deslocamento, hospedagem, alimentação,

material didático e informativo para os beneficiários participantes da oficina.

A equipe técnica da entidade executora deverá fazer uso de técnicas e

dinâmicas que propiciem a participação efetiva das famílias beneficiárias para a

construção de uma avaliação focada na atuação geral da entidade executora, suas

ações e resultados, bem como receber sugestões e críticas construtivas visando

futuras adequações para as ações de ATER.

O segundo dia da oficina (4 horas) será direcionado aos técnicos da entidade

executora para fins de avaliação dos resultados trazidos pelas famílias beneficiárias

no dia anterior, discussão da satisfação e efetividade do trabalho desenvolvido até o

momento bem como adequações necessárias para o bom andamento do contrato e

da prestação dos serviços.

A equipe deverá sistematizar os registros das informações, sugestões e críticas

percebidas durante as oficinas de avaliação nos assentamentos sobre suas ações e

resultados, sua convergência com o desenvolvimento local/regional/territorial,

permitindo visualizar possíveis adequações a serem feitas para as futuras ações de

ATER, que se apresentará como diretrizes para o 2º ano de contrato.

A divulgação das oficinas deverá ser feita pela entidade executora com

antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de

40

modo que os representantes a serem indicados para participação na oficina possam

organizar suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER (com atesto mínimo de 50% dos

representantes dos assentamentos previstos na atividade), relatório técnico com a

descrição resumida das atividades realizadas no evento, encaminhamentos

definidos e Registro Fotográfico.

Meta 09: Executar 09 (nove) planos de trabalhos para os núcleos operacionais de ATER.

A execução dos planos de trabalho para as atividades, individuais e coletivas,

deverá seguir o planejamento realizado junto às famílias beneficiárias do

assentamento no início da assistência técnica e envolverá além das atividades das

metas fixas, as atividades demandadas pelas famílias nas horas complementares.

Serviço 01 - Realizar 21.691 atividades individuais; Metodologia proposta:

As atividades complementares individuais são calculadas em função do saldo

de horas remanescente disponíveis da equipe técnica por núcleo em função do

tempo utilizado para desempenhar uma atividade individual, considerando o tempo

de planejamento, da atividade e do deslocamento.

O saldo remanescente é dividido entre atividades individuais e

complementares, neste projeto básico definiu-se a maior parte do saldo remanescente

às atividades individuais, o percentual de 70. O Anexo 03 deste Projeto Básico

apresenta o número de atividades individuais por núcleo operacional.

A equipe técnica da entidade executora deverá atender as demandas de cada

unidade familiar nos núcleos operacionais, para tanto deverá organizar um

cronograma de execução das atividades por assentamento de forma que garanta à

presença de técnicos das diferentes áreas do conhecimento.

41

A divulgação das visitas as unidades familiares deverão ser feitas com

antecedência mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito

para as lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de

modo que a unidade familiar possa organizar sua rotina e receba os técnicos da

entidade executora com tranqüilidade para sanar todas as duvidas.

Meio de Verificação:

A execução da atividade individual será comprovada com a apresentação ao

INCRA, via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Individual atestado pelo

beneficiário da ação ou membro da unidade familiar.

Serviço 02 - Realizar 864 atividades coletivas. Metodologia proposta:

As atividades complementares coletivas são calculadas em função do saldo

de horas remanescente disponíveis, já descontados o percentual de 70 voltado para

atividades individuais, ou seja representa 30% do saldo de horas disponíveis em

cada núcleo. O Anexo 03 deste Projeto Básico apresenta o número de atividades

individuais por núcleo operacional.

As atividades coletivas terão duração de até 8 horas, oficinas, ficando sob a

responsabilidade da entidade executora de ATER a contratação e providências de

alimentação, deslocamento (se for o caso) e material didático aos beneficiários,

As oficinas serão definidas em função das demandas dos assentamentos e a

previsão de participação por oficina é de 30 (trinta) beneficiários, distribuídos

proporcionalmente ao número de famílias beneficiárias de cada assentamento que

compõe o lote se a atividade for realizada no núcleo ou 30 (trinta) beneficiários de

determinado projeto de assentamento se a atividade for realizada por assentamento.

A entidade executora deverá fazer a divulgação das oficinas com antecedência

mínima de cinco dias, oralmente para os beneficiários e por escrito para as

lideranças e associações dos assentamentos (através de documento) de modo que

os representantes a serem indicados para participação na oficina possam organizar

suas rotinas e garantir seu deslocamento na data do evento.

42

Meio de Verificação:

Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER (com atesto mínimo de 50% dos

beneficiários participantes previstos no evento), relatório técnico com a descrição

resumida das atividades realizadas no evento, encaminhamentos definidos e

Registro Fotográfico.

11. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

O Quadro 02 a seguir apresenta as metas descritas anteriormente e a sua

distribuição no período do contrato (12 meses).

Quadro 02 - Cronograma de execução das metas.

Metas Período de Realização/Meses

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Meta 01: Promover 08 (oito) nivelamentos conceituais para as entidades executoras de ATER contratadas.

x

Meta 02: Elaborar 09 (nove) planos de trabalhos para atividades complementares dos núcleos operacionais de ATER.

x x x

Meta 03: Elaborar 06 (seis) planos de utilização

x x

Meta 04: Realizar 08 (oito) oficinas de nivelamento sobre comercialização de produtos através do PAA

x x x

Meta 05: Realizar 81 oficinas de agroecologia, tecnologias sociais e/ou uso sustentável dos recursos naturais

x x x x x x x x x

Meta 06: Implantar 09 (nove) Unidades Demonstrativas – UD

x x x x x x x x

Meta 07: Realizar 09 (nove) monitoramentos dos serviços de ATER

x x

Meta 08: Realizar 09 (nove) avaliações dos serviços de ATER nos NOs

x x

Meta 09: Executar 09 (nove) planos de trabalhos para os núcleos operacionais de ATER

x x x x x x x x x x x

43

12. COMPOSIÇÃO DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS

De acordo com a Portaria/INCRA/P/nº 581/2010, e em conformidade com o

Manual Operacional de ATES 2008, os Núcleos Operacionais (NO) são unidades

constituídas para implementar os serviços de ATER, nos quais as entidades

executoras deverão organizar-se com infraestrutura física adequada e equipe

técnica de caráter multidisciplinar e diversificada em termos de gênero, responsáveis

pela execução da ATER junto às famílias beneficiárias, com atribuições citadas no

item 5.3 do referido manual e estabelecidas neste projeto básico.

Para favorecer o atendimento às famílias beneficiárias e otimizar o trabalho

das equipes de ATER, a coordenação de ATER do INCRA/MT agrupou

estrategicamente os projetos de assentamento em 09 (nove) Núcleos Operacionais,

detalhado no Anexo 01 deste Projeto de Básico, em função das especificidades de

cada região, conforme critérios já mencionados no item “7 – Público Beneficiário” do

presente edital.

a) Estrutura física dos Núcleos Operacionais

Para execução dos serviços previstos neste Projeto Básico será exigida

infraestrutura adequada para cada Núcleo Operacional de ATER, ressaltando-se

que os imóveis onde esses funcionarão deverão ser exclusivos para essa finalidade,

devendo estar localizados em área geográfica mais próxima da maioria dos

assentamentos e de fácil acesso ao público beneficiário, cabendo à coordenação de

ATER do INCRA/MT verificar se os itens anteriormente relatados foram atendidos.

Para melhor atender o público beneficiário e apoiar/agilizar o trabalho das

equipes técnicas, os Núcleos Operacionais deverão funcionar em horário comercial

e contar com um ou dois profissionais designados a prestar exclusivamente apoio

administrativo.

Cada núcleo deverá apresentar no mínimo:

a.1) Sede (imóvel comercial ou casa) com as seguintes características:

• Placa de identificação intitulada “Núcleo Operacional de Assistência Técnica e

Extensão Rural (ATER) para os assentamentos da Reforma Agrária”, constando

44

logomarcas do INCRA e da empresa contratada, informações do contrato e

telefones para contato. A placa deverá ser de metal e impressão colorida,

obedecendo as dimensões de 1,80 metros de comprimento e 1,20 metros de largura

(1,80 m x 1,20 m), conforme modelo que será disponibilizado pelo INCRA/MT.

• 01 ou 02 salas para trabalho dos técnicos;

• 01 sala para recepção dos beneficiários(as) beneficiários(as);

• 01 Sala de reunião;

• 01 Banheiro;

• Disponibilidade de móveis como mesa para computador/impressora, mesa para reunião, cadeiras, estantes ou armários para arquivo dos registros de atividades, mural, bebedouros etc.

a.2) Equipamentos (Quantidades especificadas no Anexo 04 deste Projeto Básico):

• 1 aparelho de telefone fixo;

• computador desktop com configuração mínima de memória de 3 Gb, HD 500 Gb, CD/DVD RW, teclado nos padrões ABNT, monitor tela plana de 19”;

• notebook com configuração mínima de 2 GB RAM, HD 320 GB, tela 15”;

• impressora multifuncional (funções impressão, cópia e scanner);

• aparelho de GPS de navegação com memória interna para armazenamento de pontos, trajetos e polígonos e respectivo software para download dos dados;

• Câmera fotográfica digital com no mínimo 7.2 Megapixels e 4 Gb de memória;

• aparelho projetor multimídia (Data show);

• cavalete para Flip Chart;

a.3) Veículos

• Automóveis 1.0 com no máximo 3 anos de fabricação, identificados nas duas laterais com adesivo em silk screen de dimensões 0,50 m x 0,35 m, constando as

45

logomarcas do INCRA e da empresa contratada, e número do contrato de ATER, conforme modelo que será disponibilizado pelo INCRA/MT.

• Automóveis com tração 4x4 (camionete) com no máximo 5 anos de fabricação, identificados nas duas laterais com adesivo em silk screen de dimensões 0,50 m x 0,35 m, constando as logomarcas do INCRA e da empresa contratada, e número do contrato de ATER, conforme modelo que será disponibilizado pelo INCRA/MT.

O Anexo 05 deste Projeto Básico orienta o dimensionamento de veículos de

acordo com a proporcionalidade do número de técnicos por núcleo operacional,

seguindo as orientações do Manual Operacional de ATES (2008).

Observa-se que, no caso de substituição de automóvel por motocicleta, a

contratada deverá submeter à aprovação do INCRA, desde que obedeça a

proporção de 2 motocicletas11 em substituição a cada carro 1.0. Os veículos 4X4

(camionetes), nos NO onde são requisitados, não poderão ser substituídos.

a.4) Serviços

• abastecimento contínuo de água potável;

• fornecimento contínuo de energia elétrica;

• acesso a internet banda larga;

• disponibilidade de telefonia fixa.

b) composição técnica dos núcleos operacionais

Em conformidade com o item 5.3 do Manual Operacional de ATES 2008, as

equipes técnicas dos Núcleos Operacionais serão constituídas por profissionais de nível

médio e de nível superior, com observância na multidisciplinaridade e na

interdisciplinaridade, preferencialmente diversificada em termos de gênero, que serão

responsáveis pela execução da Assistência Técnica e Extensão Rural para as famílias

11 Motocicletas com no mínimo 125 cc on-off Road e máximo de cinco anos de uso, identificadas com adesivo em silk screen de dimensões 0,25 m x 0,15 m, constando as logomarcas do INCRA e da empresa contratada, e número do contrato de ATER, conforme modelo que será disponibilizado pelo INCRA/MT.

46

beneficiárias dos projetos de assentamento constantes no Anexo 01 deste Projeto

Básico.

O Manual Operacional de ATES 2008 define que a composição dos profissionais

do Núcleo Operacional deve respeitar a proporção MÍNIMA de 1 Técnico para atender

85 famílias beneficiárias (1/85) e que 1/3 dos mesmos sejam de Nível Superior – NS.

Estabelece ainda que entre os profissionais de nível superior deve-se buscar a

proporção de 1/125 técnico por família da área de agrárias e 1/250 na área social. Essa

proporção é apresentada como uma referência entre técnicos/as e número de famílias

beneficiárias.

A composição técnica dos Núcleos Operacionais deverá considerar

preferencialmente profissionais com experiência comprovada em trabalhos técnicos em

Projetos de Assentamento de Reforma Agrária e/ou agricultura familiar. Deverá ainda

respeitar rigorosamente o número, nível e área de formação estabelecida no Quadro 03.

Quadro 03 - Distribuição de técnicos nas respectivas áreas por lote.

Lote Núcleo Operacional

Nível Superior Nível Médio

TOTAL Ciências Agrárias

Ciências Ambientais e

Sociais/Humanas

Ciências Agrárias

Ciências Ambientais e

Sociais/Humanas 01 Cláudia 01 01 04 01 07 02 Feliz Natal 01 01 03 02 07 03 Cáceres 03 02 07 03 15

04 Mirassol d’Oeste

02 02 05 03 12

05

Pontes e Lacerda 02 02 06 02 12

Nova Lacerda 01 01 02 01 05

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

02 01 04 02 09

07 Diamantino 02 02 06 03 13

08 Tangará da Serra 03 02 05 04 14

TOTAL 17 14 42 21 94

47

A composição dos Núcleos Operacionais desta Chamada totaliza 94

profissionais, sendo 31 de Nível Superior (NS) e 63 de Nível Médio (NM).

Alguns NO apresentam demandas específicas em termos de profissionais a

serem contratados, em função dos sistemas produtivos ou da particularidade

ambiental dos assentamentos, tornando imprescindível a contratação de

Agrônomos, Médicos Veterinários ou Zootecnistas e Engenheiros Florestais,

conforme Quadro 04.

Quadro 04 – Profissionais de nível superior específico requerido por NO.

Lote Núcleo Operacional Engenheiro Agrônomo

Engenheiro Florestal

Médico Veterinário/ Zootecnista

01 Cláudia 01 - - 02 Feliz Natal 01 - - 03 Cáceres 01 01 01 04 Mirassol d’Oeste 01 - 01

05 Pontes e Lacerda 01 - 01 Nova Lacerda 01 - -

06 Vila Bela da Santíssima Trindade 01 - 01

07 Diamantino 01 - 01 08 Tangará da Serra 01 01 01

Sugere-se que a entidade executora defina um dos profissionais de nível

superior da sua equipe para coordenar a gestão geral dos Núcleos Operacionais,

com a finalidade de contribuir com o seguinte:

• Fazer interlocução direta entre os Núcleos Operacionais e o INCRA/MT;

• Participar das reuniões realizadas pelo INCRA/MT sobre a gestão e execução do

trabalho realizado pelas equipes dos Núcleos Operacionais;

• Coordenar o planejamento das atividades dos Núcleos Operacionais, acompanhar

e monitorar a execução das metas previstas no contrato;

• Coordenar a elaboração dos relatórios comprobatórios de execução dos

serviços/metas e posterior envio ao SIATER e copia impressa ao INCRA;

• Articular diálogos e parcerias com instituições locais visando o fomento ao

processo de desenvolvimento da reforma agrária nos espaços, tais como:

48

Secretarias Municipais, Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural

Sustentável e o Conselho de Alimentação Escolar, Fóruns Territoriais, Instituições

de Fomento e Financiamento, dentre outras;

• Coordenar a divulgação das ações do contrato, visando dar maior visibilidade ao

Programa e maximização da sua atuação e seus resultados;

De acordo com as necessidades detectadas durante a execução do contrato,

poderá ocorrer substituição de técnicos (as) do núcleo operacional, desde que o novo

profissional indicado tenha a mesma formação e apresente pontuação igual ou superior

àquela apresentada pelo substituído quando da avaliação curricular efetuada no

processo de seleção da chamada pública. Quando tal situação ocorrer, a entidade

executora deverá submeter previamente à apreciação do INCRA/MT com a devida

justificativa.

As equipes técnicas deverão estar devidamente habilitadas para conduzir

motocicletas e/ou automóveis, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, sendo

responsabilidade da entidade executora fazer esse controle. Também compete à

entidade executora exigir os registros dos profissionais nos respectivos Conselhos

de Classes.

Na execução das atividades os técnicos do NO deverão obrigatoriamente

estar identificados por meio de camisa ou crachá com logomarcas do INCRA/ATER

e da entidade executora.

Para cada Núcleo Operacional também fica estabelecida a contratação de um

a dois assistentes administrativos com formação de nível médio (conforme Quadro

05), que terão as atribuições de atender o público beneficiário na sede do NO,

atender e fazer ligações telefônicas, receber e enviar mensagens eletrônicas, redigir

e minutar documentos, organizar e arquivar documentos, bem como digitalizar

registros físicos de atividades e inseri-los no SIATER, além de outras atividades que

lhe poderão ser solicitadas dentro do escopo administrativo.

Perceberão remuneração mensal de no mínimo o salário estabelecido em

legislação com registro em CTPS e recolhimento de encargos sociais e trabalhistas.

49

Quadro 05 – Distribuição de técnicos de apoio administrativo por NO e por lote.

Lote Núcleo Operacional Nº de Técnicos Administrativos

01 Cláudia 01 02 Feliz Natal 01 03 Cáceres 02 04 Mirassol d’Oeste 01

05 Pontes e Lacerda 02 Nova Lacerda 01

06 Vila Bela da Santíssima Trindade 02 07 Diamantino 02 08 Tangará da Serra 02

TOTAL 14

13. COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS

O valor da presente chamada pública é de R$ 14.254.782,72 (quatorze milhões,

duzentos e cinquenta e quatro mil, setecentos e oitenta e dois reais e setenta e dois

centavos), distribuídos em oito lotes constantes no Anexo 06 deste Projeto Básico.

Os recursos financeiros referentes a esta Chamada Pública para aporte do

INCRA deverão ser aplicados observando as planilhas de precificação e serão

atendidos orçamentariamente da seguinte forma:

Programa: 2012 – Agricultura Familiar Ação: 4470 – ATER para Reforma Agrária

Plano Interno: D210S000348 Natureza de Despesa: 339039

O detalhamento dos valores de composição do lote por núcleo operacional

está apresentado no Anexo 07. A composição do preço dos serviços de ATES é

baseada nos seguintes itens:

Horas Técnicas: Valores de salários e encargos trabalhistas, baseado na Lei nº 4.950-

A/1966, sendo 8,5 salários mínimos para remuneração dos profissionais de Nível

Superior e 50% deste valor para os profissionais de Nível Médio. O Valor anual para

técnico nível superior é de R$ 127.402,56 (cento e vinte e sete mil e quatrocentos e dois

50

reais e cinqüenta e seis centavos) e o valor anual para técnico nível médio é de R$ 63.701,28. (sessenta e três mil e setecentos e um reais e vinte e oito centavos.

Deslocamento: Foi utilizada como distância uma média de deslocamento para

cada Núcleo Operacional (quilometragem de ida e volta entre NO-PA), a um

custo variável por região (pesquisa de preço local realizada em 2014 e pela

tabela de preço da Agencia Nacional do Petróleo - ANP), o que cobre as

despesas com combustível e locação e/ou depreciação dos veículos para

realização dos serviços a serem contratados.

Despesa com Participantes: Para determinadas atividades coletivas, de acordo

com suas características, foram previstas as seguintes despesas por beneficiário:

custeio com alimentação, custeio com material didático, hospedagem em quarto

duplo, transporte e locação de espaço e equipamento para oficinas. Os custos são

resultantes do levantamento realizado em pesquisa de preço em 2014, nas regiões

de localização dos lotes apresentados no Anexo 01 deste Projeto Básico.

Insumos: Para determinadas atividades coletivas de natureza prática, como a

implantação e manutenção da Unidade Demonstrativa prevista na Meta 06, foram

previstas despesas com insumos estimadas em 2% de seu valor total.

Administração: Para este tipo de despesa utilizou-se 8 % do valor total das atividades

do Lote (excluindo tributos), o que cobrirá gastos com aluguel de estrutura física,

depreciação de equipamentos de informática, material didático, flip chart, materiais de

papelaria e despesas mensais com o assistente administrativo, telefone, internet, água,

luz, identificação do núcleo operacional e veículos, entre outros.

Tributos: Foram previstos 8,65% do valor total da fatura a ser emitida, como

despesas com tributos, conforme legislação.

14. CONTROLE E PAGAMENTO DOS SERVIÇOS

Os pagamentos ocorrerão a cada trinta dias, respeitando a periodicidade de

prestação de serviços apresentadas no cronograma de execução, com valor

51

proporcional aos serviços executados no referido período, mediante apresentação

do atesto do beneficiário e outras formas de comprovação requeridas.

A entidade executora para fins de liquidação de despesa, deverá lançar Relatório

de Execução dos Serviços Contratados em sistema eletrônico (SIATER) ou apresentar

em meio alternativo, caso haja indisponibilidade do sistema. Após análise, a entidade

executora será informada para efetuar a emissão da Nota Fiscal de acordo com os

serviços prestados. A Nota Fiscal ou Fatura (via original) deverá ser encaminhada ao

protocolo do INCRA, endereçada ao Gestor do Contrato (Superintendente Regional),

que por sua vez encaminhará para o Assegurador do Contrato proceder o atesto. A

Nota Fiscal ou Fatura deve estar acompanhada de comprovação do recolhimento dos

encargos trabalhistas e previdenciários dos empregados envolvidos no contrato

(Súmula 331 TST, IN 02/2008/MPOG e suas alterações).

Observa-se que o valor da Nota Fiscal referente ao pagamento dos serviços

prestados terá cálculo diferenciado de acordo com a natureza jurídica da entidade

executora (Associação, Cooperativa, Oscip, Instituições públicas, Entidades privadas

com fins lucrativos, etc), considerando a tributação incidente para cada caso.

O pagamento dos serviços realizados se dará conforme fluxo estabelecido na

NT/INCRA/ DD/DA 01/2011.

15. ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO

Para realizar o acompanhamento, o monitoramento e a fiscalização do contrato

de ATER, o INCRA obedecerá expressamente o contido no Capítulo V da Lei 12.188

de 11 de janeiro de 2010, o Art. 8º do Decreto nº 7215 de 15 de junho de 2010 e o Art.

4º da Portaria INCRA 581, de 20 de setembro de 2010. Para tanto, designará

servidores do quadro da Autarquia, nomeados por Ordem de Serviço, que serão

responsáveis pelo acompanhamento, monitoramento e fiscalização da execução do

contrato de ATER, conforme NT CONJUNTA/DD e DA/ INCRA/n° 01/2011.

O acompanhamento e monitoramento, do ponto de vista institucional, se dará

através do SIATER (Sistema Informatizado de ATER), onde serão inseridas as

52

informações referentes às atividades desenvolvidas mensalmente pela equipe técnica.

A fiscalização será realizada por amostragem, conforme definido no Anexo II da Portaria

INCRA 581, de 20 de setembro de 2010, e no item 10 da NT/INCRA DD/01/2010.

O acompanhamento, o monitoramento e avaliação, do ponto de vista do

controle social será realizado através da meta 07 que ocorrerá na fase intermediária,

meses 4 e 5 da vigência do contrato, na forma de oficinas nos Assentamentos e nos

Núcleos Operacionais, que possibilitarão ao INCRA perceber a satisfação das

famílias beneficiárias em relação aos serviços prestados. Isto possibilitará também

que a comunidade se mobilize para organizar o Comitê Gestor do Assentamento e

do Núcleo Operacional e organizar e/ou fortalecer o Conselho Local de ATER,

espaço que garantirá o controle social dos serviços de ATER prestados, através do

acompanhamento e avaliação da execução dos serviços.

Os produtos e informações gerados em campo e para os beneficiários do

serviço, bem como os meios específicos de comprovação de cada meta/atividade,

deverão ser arquivados no escritório sede dos Núcleos Operacionais, e suas

informações deverão ser disponibilizadas ao INCRA por meio do SIATER. No caso

de problemas de acesso ou indisponibilidade do SIATER, os documentos que

constituem meios de comprovação das metas deverão ser enviados ao INCRA/ MT -

SR -13 em mídia (CD/DVD) ou em cópia impressa, considerando a orientação do

servidor deste órgão responsável pelo contrato.

Observação: Todos os documentos arquivados poderão ser objeto de análise pelo INCRA/MT a qualquer tempo.

16. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Projeto Básico apresentou a proposta para seleção de entidades

executora(s) de Assistência Técnica e Extensão Rural na Reforma Agrária (ATER)

da Superintendência Regional do INCRA no Mato Grosso para atender as

demandas dos projetos de assentamentos federais ou reconhecidos constantes no

Anexo 01, buscando garantir às famílias beneficiário no Estado do Mato Grosso

53

acesso às políticas públicas, propiciando desta forma incremento na produção e

renda, respeito ao meio ambiente, em favor de uma melhor qualidade de vida no

meio rural e a consolidação do Plano Nacional de Reforma Agrária.

17. REFERENCIAL TEÓRICO

BRASIL. Casa Civil. Decreto nº 7.215, de 15 de junho de 2010. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 16 jun. 2010.

BRASIL. Casa Civil. Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 22 jun. 1993.

BRASIL. Casa Civil. Lei nº 11.326 de 24 de julho de 2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 25 jul. 2006.

BRASIL. Casa Civil. Lei nº 12.188 de 11 de janeiro de 2010. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 12 jan. 2010.

BRASIL. Casa Civil. Lei nº 12.593 de 18 de janeiro de 2012. Plano Plurianual (PPA 2012 – 2015). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 23 jan. 2012.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Plano Brasil Sem Miséria. Brasília, 2011. Disponível em: < www.brasilsemmiseria.gov.br>.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). I Plano Nacional de Reforma Agrária. Brasília, 1985. Disponível em: < http://portal.mda.gov.br/portal/institucional/PNRA>.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária. Brasília, 2012. Disponível em: < www.mda.gov.br>.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Programa de Aquisição de Alimentos. Brasília, 2003. Disponível em: < http://portal.mda.gov.br/portal/saf/programas/paa>.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Programa Nacional de Alimentação Escolar. Brasília, 1955.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Sistema Informatizado de ATER. Brasília, 2012. Disponível em: < siater.mda.gov.br/sys/siater/login/index//>.

ENGEL, G. I. Pesquisa-ação. Editora da UFPR. Educar, Curitiba, n. 16, p.181-191. 2000.

INSTITUTO NACIONAL DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. (INCRA). Programa Assentamentos Verdes. Brasília, 2012. Disponível em: < http://www.incra.gov.br>.

INSTITUTO NACIONAL DE REFORMA E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. (INCRA). Portaria número 581 de 20/09/2010.

54

ANEXOS

55

ANEXO 01 – IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA DEMANDA POR LOTE. LOTE 1 - NO CLAUDIA.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (EM

HECTARES)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Claudia

PDS 12 DE OUTUBRO MT0856000 27/03/2012 100 100 6.374,16 77,0 83,3

PDS KENO MT0841000 16/11/2009 464 300 22.401,54 35,0 52,5

PDS TERRA DE VIVER MT0821000 02/08/2010 14 08 1.217,73 30,0 32,8

União do Sul

PDS SONHO DE ANDERSON

MT0808000 02/08/2010 65 50 2.497,46 130,0 195,0

PDS OLGA BENÁRIO MT0824000 24/10/2007 40 36 1.486,71 26,0 39,0

PDS NOVO RENASCER MT0820000 05/10/2010 40 22 949,71 38,0 52,5

TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos assentamentos/Distância média/Tempo médio de deslocamento): 723 516 34.927,31 56,0 75,8

56

ANEXO 01 – CONTINUAÇÃO. LOTE 2 - NO FELIZ NATAL.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (em

hectares)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Feliz Natal PA ENA MT0200000 26/11/1997 377 213 30.000,00 92,0 110,4

Nova Ubiratã

PA BOA ESPERANÇA I, II E III MT0233000 13/07/1998 396 250 32.876,77 73,0 87,6

PA SANTA TEREZINHA II MT0232000 13/07/1998 121 70 11.509,00 101,0 121,2

TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos assentamentos/Distância média/Tempo médio de deslocamento): 894 533 74.385,77 88,66 106,4

57

ANEXO 01 – CONTINUAÇÃO. LOTE 3 - NO CÁCERES.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (em

hectares)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Cáceres

PA FACÃO/BOM JARDIM MT0755000 27/03/2006 168 105 4.782,46 17,2 14,9

PA RECOMPENSA II MT0835000 19/03/2012 19 19 1.225,43 30,0 30,0 PA FLOR DA MATA MT0719000 02/08/2004 22 18 1.807,00 81,1 91,9 PA KATIRA MT0668000 27/09/2003 46 23 3.772,73 84,7 64,7 PA SADIA VALE VERDE MT0634000 24/04/2003 420 250 12.191,00 72,5 57,8

PA BOM SUCESSO MT0627000 18/02/2002 13 13 433,20 80,0 60,5 PA CORIXO MT0313000 05/04/2001 71 70 3.413,18 88,5 70,4

PA LIMOEIRO MT0315000 02/02/2000 166 140 8.649,39 91,1 87,6 PA SAPICUÁ MT0314000 30/08/1999 39 32 1.249,77 73,7 57,1 PA BARRANQUEIRA MT0274000 20/01/1999 77 75 2.326,04 88,0 84,0

PA IPÊ ROXO MT0282000 31/12/1998 28 15 1.242,49 75,0 77,5

PA RANCHO DA SAUDADE MT0198000 19/12/1997 47 38 2.408,46 77,0 60,0

PA NOVA ESPERANÇA MT0183000 15/12/1997 49 35 1.695,28 78,0 59,0

PA JATOBÁ MT0197000 24/10/1997 27 22 906,88 81,0 61,7 PA LARANJEIRA II MT0163000 03/03/1997 33 33 1.210,00 56,8 56,3 PA LARANJEIRA I MT0162000 24/02/1997 126 120 1.0944,00 70,1 84,3 PA PAIOL MT0166000 24/02/1997 220 200 1.6067,41 56,9 46,6

TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos assentamentos/Distância média/Tempo médio de

deslocamento): 1.571 1.208 74.324,72 70,7 62,6

58

ANEXO 01 – CONTINUAÇÃO. LOTE 4 - NO MIRASSOL D’OESTE.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (em

hectares)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Araputanga

PA FLORESTA MT0721000 16/09/2004 88 50 2.420,00 97,1 93,1

PA SÃO BENEDITO (Che Guevara) MT0195000 05/05/1998 47 49 1.219,62 55,4 49,1

PA FLORESTAN FERNANDES MT0444000 04/09/2000 152 120 4.371,73 55,9 47,8

MirassoL D'Oeste

SÃO SATURNINO MT0275000 04/08/2000 112 100 2.897,29 34,7 28,3

PA ROSELI NUNES MT0278000 02/04/2001 310 280 10.611,40 28,3 28,9

PA SANTA HELENA II MT0168000 30/12/1996 53 46 1.182,15 51,4 43,5

PA MARGARIDA ALVES MT0165000 09/05/1997 142 125 3.902,53 32,4 34,1

Salto do Céu PA CECILIA ANTUNES MT0609000 09/09/2002 45 45 1.253,95 83,1 68,2

São José dos Quatro Marcos

PA SANTA ROSA I (Chico Mendes) MT0196000 31/12/1997 71 54 1.887,02 41,8 35,3

TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos assentamentos/Distância média/Tempo médio de deslocamento): 1.020 869 29.745,69 53,34 47,57

59

ANEXO 01 – CONTINUAÇÃO. LOTE 5 - NO PONTES E LACERDA.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (em

hectares)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Jauru PA CORGÃO MT0104000 27/11/1995 154 60 5.002,42 82,0 98,4

PA MIRASSOLZINHO II MT0105000 19/12/1995 64 64 2.050,00 76,7 60,5

Pontes e Lacerda

PA BARRA DO MARCO

MT0817000 15/08/2007 91 80 807,37 10,0 8,0

PA BARRA DO MARCO II MT0855000 19/03/2012 14 14 120,25 13,5 10,6

PA LOURIVAL D´ABIC MT0736000 28/05/2005 40 22 1.210,00 62,8 75,4

PA CORONEL ARI MT0022000 01/04/1987 133 100 7.500,00 31,0 37,2

PA RIO ALEGRE MT0138000 10/05/1996 342 190 12.506,78 31,0 37,2

PA TRIUNFO MT0299000 05/02/1996 319 200 11.500,00 124,0 148,8

PA LAGOA RICA MT0329000 10/02/2000 38 35 1.996,01 40,0 48,0

Vale do São Domingos AERORANCHO MT0164000 24/12/1996 155 100 7.327,67 52,0 60,0

Vila Bela da S. Trindade PA MIURA MT0816000 15/08/2007 65 60 2.579,21 60,0 72,0

TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos assentamentos/Distância média/Tempo médio de deslocamento): 1.415 925 52.599,71 53,0 59,6

60

ANEXO 01 – CONTINUAÇÃO. LOTE 5 - NO NOVA LACERDA.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (em

hectares)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Nova Lacerda

SANTA ELINA MT0825000 18/12/2007 173 100 7.643,51 44,4 49,05

PA SÃO JUDAS MT0764000 02/10/2006 166 140 7.056,92 61,4 69,45

PA SARARÉ MT0017000 11/12/1986 250 180 18.131,69 24,4 22,035

TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos assentamentos/Distância média/Tempo médio de deslocamento): 589 420 32.832,12 43,4 46,80

61

ANEXO 01 – CONTINUAÇÃO. LOTE 6 - NO VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (em

hectares)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Vila Bela da S. Trindade

PA MARUMBI MT0758000 25/09/2006 86 70 5.331,12 34,0 40,8

PA SÃO PEDRO/CAMBARA MT0794000 03/11/2006 76 65 7.432,95 42,0 50,4

PA RITINHA MT0207000 20/11/1997 131 100 5.575,00 40,0 48,0

PA SERINGAL MT0187000 24/10/1997 239 196 6.422,86 37,0 44,4

PA SÃO SEBASTIÃO MT0176000 17/06/1997 14 12 5.000,00 64,0 76,8

PA SANTA HELENA MT0137000 19/03/1996 180 110 16.447,50 80,0 96,0

PA GUAPORÉ MT0491000 28/11/2001 180 150 14.380,31 61,0 73,2

PA BOCAINA MT0173000 08/01/1997 18 18 300,00 84,0 100,8

TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos assentamentos/Distância média/Tempo médio de deslocamento): 924 721 60.889,74 55,3 66,3

62

ANEXO 01 – CONTINUAÇÃO. LOTE 7 - NO DIAMANTINO.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (em

hectares)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Alto Paraguai

PA EMA MT0798000 07/11/2006 121 106 5.056,21 130,0 122,4

PA SERRA DA ESPERANÇA MT0606000 09/09/2002 45 36 2.581,30 123,0 128,7

PA NOVA ESPERANÇA I MT0352000 17/05/2000 108 86 3.631,00 110,5 110,0

Denise PA NOSSA SRA DE FÁTIMA MT0733000 28/05/2005 78 63 2.770,90 91,0 84,4

PA GAVIÃO MT0608000 13/09/2002 26 26 1.452,00 94,0 88,6

Diamantino

PA DIOCESE DE DIAMANTINO/MT MT0756000 27/03/2006 26 25 469,00 13,0 12,0

PA CAETÉ MT0481000 13/11/2001 247 199 10.344,22 28,0 29,1

PA PIRAPUTANGA MT0089000 14/12/1995 9 9 900,00 40,0 49,7

PA BOJUI MT0076000 11/08/1995 270 250 15.368,71 38,0 44,1

Nortelândia

PA RAIMUNDO ROCHA MT0636000 10/07/2003 200 194 5.823,12 41,4 40,0

PA SAO FRANCISCO II MT0251000 20/11/1998 71 57 2.071,70 65,0 66,0

TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos assentamentos/Distância média/Tempo médio de deslocamento): 1.201 1.051 50.468,16 64,5 64,6

63

ANEXO 01 – CONTINUAÇÃO. LOTE 8 - NO TANGARÁ DA SERRA.

MUNICIPIO ASSENTAMENTO COD.SIPRA DATA CRIAÇAO

FAMILIAS RB

FAMILIAS A CONTRATAR

AREA DO PA (em

hectares)

DISTANCIA MÉDIA DA SEDE

DO NO AO PA

TEMPO MÉDIO DE DESLOCAMENTO

DO NO AO PA

Barra do Bugres PA CABAÇAS MT0689000 12/12/03 198 158 7.029,45 150,0 186,4

Diamantino PA NOSSA SENHORA APARECIDA

MT0492000 28/11/2001 13 13 571,60 115,0 126,6

Nova Olimpia

PDS NOVA CONQUISTA MT0840000 15/05/2012 60 48 2.425,38 68,0 55,1

PA USIEL PEREIRA MT0806000 15/03/2007 57 46 1.497,23 40,0 48,0

PA RIO BRANCO MT0262000 10/12/2009 84 68 6.300,00 22,2 16,7

PA VALE DO SOL MT0227000 27/05/1998 52 41 2.300,00 60,0 62,0

PA RIOZINHO MT0223000 29/04/1998 53 53 2.541,00 30,0 36,0

Santo Afonso PA PADRE JOSÉ TENCATE MT0734000 28/05/2005 58 47 1.519,00 47,5 48,6

Tangará da Serra PA ANTONIO CONSELHEIRO MT0181000 12/12/1997 998 500 37.258,81 22,2 16,7

PA TRIANGULO MT0062000 28/01/1994 149 120 3.047,32 22,2 16,7 TOTAIS (Nº DE Famílias beneficiárias/Área total dos

assentamentos/Distância média/Tempo médio de deslocamento): 1.722 1.094 64.489,79 57,7 61,3

64

ANEXO 02 – DETALHAMENTO DAS METAS E SERVIÇOS POR NUCLEO OPERACIONAL. META 01.

Nº de Lote

Núcleo Operacional

Nº de PA

Nº de Famílias benefici

árias

META 01 SEMINÁRIOS DE NIVELAMENTO CONCEITUAL

Quantidade Valor Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$)

01 Cláudia 06 516 01 12.518,9233 12.518,9233 24,26

02 Feliz Natal 03 533 01 13.047,8200 13.047,8200 24,48

03 Cáceres 17 1.208 01 18.451,9518 18.451,9518 15,27

04 Mirassol d’Oeste 09 869 01 16.014,0214 16.014,0214 18,43

05 Pontes e Lacerda 11 925

01 22.529,3241 22.529,3241 16,75 Nova Lacerda 03 420

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 01 13.951,3311 13.951,3311 19,35

07 Diamantino 11 1.051 01 15.939,2440 15.939,2440 15,17

08 Tangará da Serra 10 1.094 01 17.649,8492 17.649,8492 16,13

TOTAL GERAL 78 7.337 08 16.262,8081 130.102,4649 17,73

65

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 02.

Nº de Lote

Núcleo Operacional

Nº de PA

Nº de Famílias benefici

árias

META 02 OFICINAS INICIAIS DE APRESENTAÇÃO NOS

PROJETOS DE ASSENTAMENTO VISITAS TÉCNICAS INDIVIDUAIS/FAMÍLIA

Quantidade Valor Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$) Quantidade

Valor Unitário

(R$) Valor Total

(R$) Valor/

Família (R$)

01 Cláudia 06 516 06 3.725,6821 22.354,0926 43,32 516 329,0975 169.814,3100 329,10

02 Feliz Natal 03 533 03 4.155,1400 12.465,4200 23,39 533 397,1353 211.673,0992 397,14

03 Cáceres 17 1.208 19 2.891,4574 54.937,6906 45,48 1.208 297,3087 359.148,9096 297,31

04 Mirassol d’Oeste 09 869 09 3.624,9143 32.624,2287 37,54 869 281,2852 244.436,8388 281,29

05

Pontes e Lacerda 11 925 11 3.683,5207 40.518,7277 43,80 925 293,0898 271.108,0643 293,0898

Nova Lacerda 03 420 03 4.520,5974 13.561,7922 32,29 420 267,8133 112.481,5980 267,81

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 08 3.825,5189 30.604,1512 42,45 721 322,2155 232.317,4064 322,22

07 Diamantino 11 1.051 11 3.525,2106 38.777,3166 36,90 1.051 293,9620 308.954,0622 293,96

08 Tangará da Serra 10 1.094 13 3.772,1632 49.038,1216 44,82 1.094 297,2652 325.208,1754 297,27

TOTAL GERAL 78 7.337 83 3.747,1338 294.881,5412 40,19 7.337 308,7970 2.235.142,4640 304,64

Continua Meta 02...

66

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 02 – Continuação.

Nº de Lote

Núcleo Operacional

Nº de PA

Nº de Famílias benefici

árias

META 02 OFICINAS DE ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE

TRABALHO NOS ASSENTAMENTOS OFICINAS DE PLANEJAMENTO NO NÚCLEO

OPERACIONAL

Quantidade Valor Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$) Quantidade

Valor Unitário

(R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$)

01 Cláudia 06 516 06 2.510,9019 15.065,4114 29,20 01 13.821,9014 13.821,9014 26,79

02 Feliz Natal 03 533 3 2.694,4431 8.083,3293 15,17 01 14.350,8041 14.350,8041 26,92

03 Cáceres 17 1.208 19 2.414,1537 45.868,9207 37,97 01 27.138,4906 27.138,4906 22,47

04 Mirassol d’Oeste 09 869 09 2.357,9293 21.221,3637 24,42 01 18.330,4318 18.330,4318 21,09

05

Pontes e Lacerda 11 925 11 2.480,2976 27.283,2736 29,50

01 32.518,8438 32.518,8438 24,18 Nova Lacerda 03 420 03 2.408,8515 7.226,5545 17,21

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 08 2.529,9193 20.239,3544 28,07 01 15.688,6388 15.688,6388 21,76

07 Diamantino 11 1.051 11 2.352,1438 25.873,5818 24,62 01 18.400,4300 18.400,4300 17,51

08 Tangará da Serra 10 1.094 13 2.402,5907 31.233,6791 28,55 01 20.400,5865 20.400,5865 18,65

TOTAL GERAL 78 7.337 83 2.461,2479 202.095,4685 27,54 08 20.081,2659 20.081,2659 21,90

67

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 03.

Nº de Lote

Núcleo operacional

Nº de PA

Nº de

Fam

Meta 03

Oficinas de formulação de Planos de Utilização Oficinas de aprovação de Planos de Utilização

Quantidade Valor

Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ família(R$) Quantidade

Valor Unitário

(R$) Valor Total

(R$) Valor/

família(R$)

01 Cláudia 05 416 05 3.065,1821 15.325,9105 36,84 05 3.065,1821 15.325,9105 36,84

08 Tangará da Serra 01 48 01 3.268,0507 3.268,0507 68,08439 01 3.268,0507 3.268,0507 68,08

TOTAL GERAL 06 464 06 3.166,6164 18.593,9612 40,0732 06 3.166,6164 18.593,9612 40,0732

68

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 04.

Nº de Lote

Núcleo operacional

Nº de PA

Nº de Fam

Meta 04 Oficinas de nivelamento sobre o PAA

Quantidade Valor

Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ família(R$)

01 Cláudia 06 516 01 7.339,9729 7.339,9729 14,22

02 Feliz Natal 03 533 01 7.843,1330 7.843,1330 14,72

03 Cáceres 17 1.208 01 14.847,5444 14.847,5444 12,29

04 Mirassol d’Oeste 09 869 01 11.302,2851 11.302,2851 13,01

05

Pontes e Lacerda 11 925

01 19.769,8574 19.769,8574 14,70 Nova Lacerda 03 420

06

Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 01 9.101,1936 9.101,1936 12,62

07 Diamantino 11 1.051 01 12.333,1825 12.333,1825 11,73

08 Tangará da Serra 10 1.094 01 13.524,0175 13.524,0175 12,36

TOTAL GERAL 78 7.337 08 12.007,6483 96.061,1864 13,09

69

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 05.

Nº de Lote

Núcleo Operacional

Nº de PA

Nº de Famílias beneficiá

rias

META 05 OFICINAS DE AGROECOLOGIA

Quantidade Valor Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família (R$)

01 Cláudia 06 516 06 2.510,9019 15.065,4114 29,20

02 Feliz Natal 03 533 03 2.694,4431 8.083,3294 15,17

03 Cáceres 17 1.208 17 2.414,1537 41.040,6132 33,97

04 Mirassol d’Oeste 09 869 09 2.357,9293 21.221,3637 24,42

05

Pontes e Lacerda 11 925 11 2.480,2976 27.283,2732 29,50

Nova Lacerda 03 420 03 2.408,8515 7.226,5545 17,21

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 08 2.529,9193 20.239,3543 28,07

07 Diamantino 11 1.051 11 2.352,1438 25.873,5821 24,62

08 Tangará da Serra 10 1.094 13 2.402,5907 31.233,6789 28,55

TOTAL GERAL 78 7.337 81 2.461,2479 197.267,1606 26,89

70

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 06.

Nº de Lote

Núcleo Operacional

Nº de PA

Nº de Famílias benefici

árias

META 06 IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES

DEMONSTRATIVAS NO NUCLEO OPERACIONAL VISITAS TÉCNICAS DE ACOMPANHAMENTO

DAS UNIDADES DEMONSTRATIVAS

Quantidade Valor

Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$) Quantidade

Valor Unitário

(R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$)

01 Cláudia 06 516 01 1.909,7618 1.909,7618 3,70 06 581,8776 3.491,2656 6,77

02 Feliz Natal 03 533 01 2.093,3030 2.093,3030 3,93 06 717,9531 4.307,7186 8,08

03 Cáceres 17 1.208 01 1.846,1195 1.846,1195 1,53 06 515,4734 3.092,8403 2,56

04 Mirassol d’Oeste 09 869 01 1.789,8951 1.789,8951 2,06 06 483,4265 2.900,5590 3,34

05

Pontes e Lacerda 11 925 01 1.869,4246 1.869,4246 1,94 06 505,8717 3.035,2302 3,28

Nova Lacerda 03 420 01 1.797,9786 1.797,9786 4,28 06 455,3188 2.731,9125 6,50

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 01 1.921,8815 1.921,8815 2,67 06 565,2871 3.391,7224 4,70

07 Diamantino 11 1.051 01 1.809,8218 1.809,8218 1,72 06 510,3020 3.061,8119 2,91

08 Tangará da Serra 10 1.094 01 1.853,1094 1.853,1094 1,69 06 513,9732 3.083,8391 2,82

TOTAL GERAL 78 7.337 09 1.876,8106 16.891,30 2,30 54 538,8315 29.096,90 3,97

Continua Meta 06....

71

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 06 – Continuação.

Nº de Lote

Núcleo Operacional

Nº de PA

Nº de Famílias benefici

árias

META 06 OFICINAS DE DEMONSTRAÇÃO NAS UNIDADES

DEMONSTRATIVAS

Quantidade Valor Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família (R$)

01 Cláudia 06 516 06 2.716,7618 16.300,5708 31,59

02 Feliz Natal 03 533 06 3.129,2030 18.775,2181 35,23

03 Cáceres 17 1.208 06 2.716,0195 16.296,1171 13,49

04 Mirassol d’Oeste 09 869 06 2.538,2751 15.229,6506 17,53

05

Pontes e Lacerda 11 925 06 2.346,7580 14.080,5478 15,22

Nova Lacerda 03 420 06 1.944,2452 11.665,4714 27,77

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 06 2.723,9851 16.343,9105 22,67

07 Diamantino 11 1.051 06 2.614,3218 15.685,9310 14,92

08 Tangará da Serra 10 1.094 06 2.610,0094 15.660,0567 14,31

TOTAL GERAL 78 7.337 54 2.593,2866 140.037,4739 19,09

72

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 07.

Nº de Lote

Núcleo Operacional

Nº de PA

Nº de Famílias benefici

árias

META 07 OFICINAS DE MONITORAMENTO NO

ASSENTAMENTO OFICINAS DE MONITORAMENTO NO NUCLEO

OPERACIONAL

Quantidade Valor

Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$) Quantidade

Valor Unitário

(R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$)

01 Cláudia 06 516 06 2.751,4019 16.508,4114 31,99 01 11.181,9041 11.181,9041 21,67

02 Feliz Natal 03 533 03 3.782,8598 11.348,5794 21,29 01 11.560,8041 11.560,8041 21,69

03 Cáceres 17 1.208 19 2.505,3890 47.602,3912 39,41 01 18.677,4647 18.677,4647 15,46

04 Mirassol d’Oeste 09 869 09 2.659,5126 23.935,6134 27,54 01 15.810,4318 15.810,4318 18,19

05

Pontes e Lacerda 11 925 11 2.703,1385 29.734,5232 32,15 01 15.249,7094 15.249,7094 16,49

Nova Lacerda 03 420 03 3.148,8515 9.446,5545 22,49 01 7.223,0900 7.223,0900 17,20

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 08 2.808,5755 22.468,6043 31,16 01 13.048,6388 13.048,6388 18,10

07 Diamantino 11 1.051 11 2.625,8438 28.884,2821 27,48 01 16.246,4300 16.246,4300 15,46

08 Tangará da Serra 10 1.094 13 2.782,9707 36.178,6189 33,07 01 17.946,5865 17.946,5865 16,40

TOTAL GERAL 78 7.337 83 2.863,1715 226.107,5784 30,82 09 14.105,0066 126.945,0595 17,30

73

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 08.

Nº de Lote

Núcleo Operacional

Nº de PA

Nº de Famílias benefici

árias

META 08

OFICINAS DE AVALIAÇÃO NO ASSENTAMENTO OFICINAS DE AVALIAÇÃO NO NUCLEO OPERACIONAL

Quantidade Valor

Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ Família

(R$) Quantidade

Valor Unitário

(R$) Valor Total

(R$) Valor/

Família (R$)

01 Cláudia 06 516 06 3.123,6821 18.742,0926 36,32 01 12.484,8850 12.484,8850 24,20

02 Feliz Natal 03 533 03 4.155,1400 12.465,4201 23,39 01 12.863,7850 12.863,7850 24,13

03 Cáceres 17 1.208 19 2.891,4574 54.937,6907 45,48 01 21.572,9777 21.572,9777 17,86

04 Mirassol d’Oeste 09 869 09 3.045,5810 27.410,2290 31,54 01 18.126,8421 18.126,8421 20,86

05

Pontes e Lacerda 11 925 11 3.094,8843 34.043,7277 36,80 01 17.600,1846 17.600,1846 8,87

Nova Lacerda 03 420 03 3.540,5974 10.621,7921 25,29 01 8.202,4547 8.202,4547 19,53

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 08 3.194,6439 25.557,1514 35,45 01 14.785,9466 14.785,9466 20,51

07 Diamantino 11 1.051 11 3.004,4878 33.049,3661 31,45 01 18.707,6160 18.707,6160 17,80

08 Tangará da Serra 10 1.094 13 3.175,9332 41.287,1310 37,74 01 20.697,3238 20.697,3238 18,92

TOTAL GERAL 78 7.337 83 3.247,3786 258.114,6008 35,18 09 16.115,7795 145.042,0155 19,77

74

ANEXO 02 – CONTINUAÇÃO. META 09.

Nº de Lote

Núcleo operacional

Nº de PA

Nº de Fam

Meta 09 Atividades Complementares Individuais Atividades Complementares Coletivas

Quantidade Valor

Unitário (R$)

Valor Total (R$)

Valor/ família(R$) Quantidade

Valor Unitário

(R$) Valor Total

(R$) Valor/

família(R$)

01 Cláudia 06 516 1432 282,5625 404.629,5000 784,17 59 2.510,9019 148.143,2121 287,10

02 Feliz Natal 03 533 1.364 350,6002 478.218,7289 897,22 61 2.694,4431 164.361,0307 308,37

03 Cáceres 17 1.208 3.247 249,0502 808.665,8531 669,43 129 2.414,1537 311.425,8297 257,80

04 Mirassol d’Oeste 09 869 3.236 233,0267 754.074,4012 867,75 123 2.357,9293 290.025,3039 333,75

05

Pontes e Lacerda 11 925 2755 244,1216 672.554,9133 727,09 109 2.480,2976 270.352,4342 292,27

Nova Lacerda 03 420 1361 218,8451 297.848,1741 709,16 51 2.408,8515 122.851,4268 292,50

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 2026 273,9570 555.036,8694 769,82 82 2.529,9193 207.453,3826 287,73

07 Diamantino 11 1.051 2997 246,6315 739.154,6058 703,29 120 2.352,1438 282.257,2591 268,56

08 Tangará da Serra 10 1.094 3273 248,1449 812.178,3681 742,39 130 2.402,5907 312.336,7888 285,50

TOTAL GERAL 78 7.337 21.691 260,7711 5.522.361,4140 752,67 864 2.461,2479 2.109.206,67 287,48

75

ANEXO 03 – DETALHAMENTO DAS HORAS TÉCNICAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES POR NUCLEO OPERACIONAL.

Nº Lote Núcleo Operacional Total de famílias

beneficiárias

Nº de PA Horas Técnicas do Contrato (h)

Horas Técnicas das Atividades Complementares

NºAtividades Complementares

Quantidade (h) % de horas das

ACs12 com relação ao contrato

01 Cláudia 516 06 12.320 7.331,00 59,50 1.491

02 Feliz Natal 533 03 12.320 7.977,09 64,75 1.425

03 Cáceres 1.208 17 26.400 15.601,94 59,10 3.376

04 Mirassol d’Oeste 869 09 21.120 14.390,50 68,14 3.359

05 Pontes e Lacerda 925 11 21.120 13.042,30 43,23 2.864

Nova Lacerda 420 03 8.800 6.026,00 68,48 1.412

06 Vila Bela da Santíssima Trindade 721 08 15.840 9.910,69 62,57 2.108

07 Diamantino 1.051 11 22.880 14.541,18 63,55 3.117

08 Tangará da Serra 1.094 10 24.640 15.624,94 63,41 3.403

TOTAL GERAL 7.337 78 165.440 104.445,63 61,41 22.555

12 ACs – Atividades Complementares.

76

ANEXO 03 – CONTINUAÇÃO.

Nº Lote

Núcleo Operacional

Total de

famílias beneficiárias

Nº de PA

Atividade Complementar Individual (ACI) Atividade Complementar Coletiva (ACC)

Horas Nº Atividades

Valor Unitário - ACI

(R$) Valor Total-

ACI (R$) Horas Nº Atividades

Valor Unitário - ACC (R$)

Valor Total- ACC (R$)

01 Cláudia 516 06 5.131,70 1.432 282,56 404.629,48 2.199,30 59 2.510,90 148.143,21

02 Feliz Natal 533 03 5.583,97 1.364 350,60 478.218,73 2.393,13 61 2.694,44 164.361,03

03 Cáceres 1.208 17 10.921,36 3.247 249,05 808.665,85 4.680,58 129 2.414,15 311.425,83

04 Mirassol d’Oeste 869 09 10.073,35 3.236 233,03 754.074,36 4.317,15 123 2.357,93 290.025,30

05

Pontes e Lacerda 925 11 9.129,61 2755 244,12 672.554,91 3.912,69 109 2.480,30 270.352,43

Nova Lacerda 420 03 4.218,20 1361 218,85 297.848,17 1.807,80 51 2.408,85 122.851,43

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

721 08 6.937,48 2026 273,96 555.036,87 2.973,21 82 2.529,92 207.453,38

07 Diamantino 1.051 11 10.178,82 2.997 246,63 739.154,61 4.362,35 120 2.352,14 282.257,26

08 Tangará da Serra 1.094 10 10.937,46 3.273 248,14 812.178,37 4.687,48 130 2.402,59 312.336,79

TOTAL GERAL 7.337 78 73.111,94 21.691 260,77 5.656.385,35 31.333,69 864 2.461,25 2.126.518,16

77

ANEXO 04 – DETALHAMENTO DOS EQUIPAMENTOS POR NUCLEO OPERACIONAL.

Nº Lote

Núcleo Operacional

Número de assentamentos

Total de famílias

beneficiárias

Número de

Técnicos

Equipamentos por Núcleo

Notebook Computador de mesa

Projetor Multimidia

Impressora Multi

funcional

Câmera Digital GPS Aparelho

Fone/Fax Flip

Chart

01 Cláudia 06 516 07 04 04 01 01 04 04 01 01

02 Feliz Natal 03 533 07 04 04 01 01 04 04 01 01

03 Cáceres 17 1.208 15 09 09 01 02 09 09 01 01

04 Mirassol d’Oeste 09 869 12 06 06 01 02 06 06 01 01

05

Pontes e Lacerda 11 925 12 06 06 01 02 06 06 01 01

Nova Lacerda 03 420 05 03 03 01 01 03 03 01 01

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 09 05 05 01 01 05 05 01 01

07 Diamantino 11 1.051 13 07 07 01 02 07 07 01 01

08 Tangará da Serra 10 1.094 14 07 07 01 02 07 07 01 01

Total Geral 78 7.337 94 51 51 09 14 51 51 09 09

78

ANEXO 05 – DETALHAMENTO DOS VEICULOS POR NUCLEO OPERACIONAL.

Nº Lote Núcleo Operacional

Número de assentamentos

Total de famílias benefici

árias

Número de Técnicos

Veículos

Caminhonete Carro

01 Cláudia 06 516 07 01 03

02 Feliz Natal 03 533 07 01 03

03 Cáceres 17 1.208 15 - 08

04 Mirassol d’Oeste 09 869 12 - 06

05 Pontes e Lacerda 11 925 12 - 06

Nova Lacerda 03 420 05 - 03

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

08 721 09 01 04

07 Diamantino 11 1.051 13 - 07

08 Tangará da Serra 10 1.094 14 - 07

Total Geral 78 7.337 94 03 47

79

ANEXO 06 – DETALHAMENTO DOS CUSTOS POR NUCLEO OPERACIONAL.

Nº de Lote

Núcleo operacional

Custo Total dos Serviços Técnicos (R$)

Insumos (R$)

Custos administrativos (R$) Tributos (R$) Total do

contrato (R$) Valor/família (R$)

01 Claudia 920.023,4405 18.400,4688 73.601,8752 87.540,2304 1.099.566,0149 2.130,9419

02 Feliz Natal 991.541,5263 19.830,8305 79.323,3221 94.345,1762 1.185.040,8551 2.223,3412

03 Cáceres 1.845.551,4101 36.911,0282 147.644,1128 175.604,2167 2.205.710,7677 1.825,9195

04 Mirassol d'Oeste 1.514.453,4469 30.289,0689 121.156,2758 144.100,2455 1.809.999,0371 2.082,8527

05 Pontes e Lacerda 1.499.532,06 29.990,64 119.962,56 142.680,48 1.792.165,74 1.937,48

Nova Lacerda 612.885,3540 12.257,7071 49.030,8283 58.316,0414 732.489,9309 1.744,0236

06 Vila Bela da Santíssima Trindade

1.202.149,5397 24.042,9908 96.171,9632 114.384,5287 1.436.749,0224 1.992,7171

07 Diamantino 1.585.008,5226 31.700,1705 126.800,6818 150.813,5609 1.894.322,9358 1.802,4005

08 Tangará da Serra 1.756.046,0311 35.120,9206 140.483,6825 167.087,7799 2.098.738,4141 1.918,4081

TOTAL 11.927.191,33 238.543,83 954.175,30 1.134.872,26 14.254.782,72 1.962,01

80

ANEXO 07 – DETALHAMENTO DOS VALORES DE COMPOSIÇÃO POR NUCLEO OPERACIONAL.

Discriminação dos valores de composição dos custos / lote

Lote 01 Lote 02 Lote 03 Lote 04 Lote 05 Lote 06 Lote 07 Lote 08

Cláudia Feliz Natal Cáceres Mirassol d’Oeste

Pontes e Lacerda

Nova Lacerda

Vila Bela da Santíssima Trindade

Diamantino Tangará da Serra

Número Médio de Famílias beneficiárias por Projeto de Assentamento

86 177,67 71,06 96,56 84,09 140 90,13 95,55 109,4

Distância média do Núcleo Operacional ao PA (NO↔PA) 112 177,4 141,4 106,68 106 86,8 110,6 129 115,4

Tempo de Deslocamento médio (NO↔PA) (h) 2,53 3,55 2,09 1,59 1,99 1,56 2,21 2,15 2,04

Km Rodado (R$) 2,07 1,81 1,23 1,55 1,54 1,54 1,97 1,33 1,46 Km Rodado_Caminhonete(R$) 3,80 4,06 - - - - 3,8 - - Km Rodado_Carro (R$) 1,49 1,05 1,23 1,55 1,54 1,54 1,51 1,33 1,46

Camionete/diária(R$) - Valor Mensal 6500 7000 - - - - 6500 - -

Carro/diária(R$) - Valor Mensal 2500 Diesel (R$)/l 2,75 3,01 - - - - 2,75 - - Gasolina (R$)/l 3,29 3,4 3,15 3,29 3,1 3,1 3,29 3,29 3,29 Transporte/pessoa/ônibus (R$) 12,37 20,7 16,5 12,45 12,37 10,13 12,9 15,05 13,46 Locação de auditório/diária (R$) 750 750 450 600 600 600 600 600 600

Locação de sala reunião/diária(R$) 250 300 300 250 280 280 250 250 250

Hospedagem/diária/pessoa (R$) 60 65 65 60 70 70 60 50 60 Material Didático (R$) 4,5 Alimentação (R$) 14 14 12 12 14 14 14 10,9 10,9 Hora Técnica (R$) 46,54 46,54 48,26 48,26 48,97 48,97 48,26 47,33 49,12