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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS
212ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL –
CNAS
Ata da ordem dos dias 12 e 13 de junho de 2013
BRASÍLIA – DF
2
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS
212ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS
Local: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Esplanada dos Ministérios,
Bloco “A”, 4º Auditório Térreo – Brasília/DF.
Data: 12 e 13 de junho de 2013
Aos doze dias do mês de junho de dois mil e treze teve início a Ducentésima Décima Segunda 1
Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, sob a Presidência da 2
Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS e Representante Titular da SNAS, 3
Luziele Maria de Souza Tapajós. Estiveram presentes os seguintes Conselheiros Titulares ou na 4
Titularidade e Suplentes do CNAS: Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, MDS; 5
Conselheira Solange Teixeira, MDS; Conselheira Simone Albuquerque, MDS; Conselheira Maria 6
do Socorro Fernandes Tabosa; Conselheira Clara Carolina de Sá; Conselheira Léa Lúcia Cecílio 7
Braga, SNAS; Conselheiro José Geraldo França Diniz, MPOG; Conselheiro Fábio Moassab Bruni, 8
SNAS; Conselheira Fátima Aparecida Rampin, MPS; Conselheiro José Ferreira da Cruz, SNAS; 9
Conselheiro Marcílio Marquesini Ferrari, SNAGI; Conselheira Maria das Graças Soares Prola, 10
FONSEAS; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva, CONGEMAS; Conselheiro Charles Roberto 11
Pranke, CONGEMAS; Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci, Cáritas Brasileira; Conselheira 12
Márcia de Carvalho Rocha, Lar Fabiano de Cristo; Conselheira Leila Pizzato, Associação Antônio 13
Vieira; Conselheira Cláudia Laureth Faquinote, ABEC; Conselheira Valéria da Silva, Legião da 14
Boa Vontade; Conselheira Dóris Margareth de Jesus; Conselheiro Anderson Lopes Miranda, Fórum 15
Nacional da População de Rua; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos Miranda, UNEGRO; 16
Conselheira Aldenora Gomes González, Confederação Nacional das Associações de Moradores, 17
CONAM; Conselheiro José Araujo da Silva, Pastoral da Pessoa Idosa; Conselheiro Edivaldo da 18
Silva Ramos, Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, ABEDEV; Conselheiro 19
Carlos Rogério de Carvalho Nunes, CTB; Conselheira Jane Pereira Clemente, FENATRIBEF, e, 20
Conselheiro Thiago Barbosa Ferreira Cabral, OAB. Visitantes: Carlos Nambu, CONSEAS/SP; 21
Deborah Akerman, CFP; Moisés Castro, CONSEAS/SP; Ana Lúcia Soares, ABRATO/FNTSUAS; 22
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 3/83
Kênia Rios, SNAS/Técnico; Brenda, SE/MDS; e, Wellington de Pinho, ABEDEV. ABERTURA. 23
Iniciando a reunião, a Presidenta, solicitou à Secretária-Executiva a verificação do quorum: 24
Conselheiros na titularidade: Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós; Conselheira Simone 25
Aparecida Albuquerque; Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Maria das Graças Prola; 26
Conselheira Marisa Rodrigues da Silva; Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci; Conselheira 27
Leila Pizzato; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; Conselheiro Fábio Bruni; Conselheira Valéria 28
da Silva Reis Ribeiro; Conselheira Dóris Margareth de Jesus; Conselheiro Edivaldo da Silva 29
Ramos; Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes; Conselheiro Thiago Ferreira Cabral. 30
Conselheiros na suplência: Conselheira Solange Teixeira; Conselheira Maria do Socorro Fernandes 31
Tabosa; Conselheiro Charles Pranke; Conselheira Márcia de Carvalho Rocha; Conselheira Cláudia 32
Faquinote; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José Araújo da Silva. A Presidenta 33
destacou a celebração do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil e cuja data estava sendo 34
comemorada com diversas manifestações, com a Secretária da SNAS, Sra. Denise Colin, 35
representando a Ministra em um evento relacionado à essa temática, indicando a realização no 36
Brasil da III Conferência Global sobre o trabalho infantil, em outubro de 2013. Item Aprovação da 37
Pauta - Dia 10/06/2013 Reunião conjunta - 9h às 18h: Reunião Conjunta da Comissão de Política 38
da Assistência Social e da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social: 39
Parâmetros e critérios para transferências de recursos do co-financiamento federal para a oferta do 40
Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências no âmbito do Sistema 41
Único da Assistência Social -SUAS; Expansão Qualificada do Serviço de Proteção e Atendimento 42
Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, ofertado no âmbito do CREAS para o exercício de 43
2013. Dia 11/06/2013 - Comissões Temáticas - 9h às 12h: Reunião conjunta da Comissão de 44
Política da Assistência Social e da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social: 45
Expansões da Proteção Social Básica. 13h às 16h30: Reunião da Comissão de Financiamento e 46
Orçamento da Assistência Social: Apreciação e finalização do Manual Orientador aos Conselhos de 47
Assistência Social sobre execução orçamentária e Financeira. Reunião da Comissão de 48
acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda: elaboração de Orientações para os 49
Conselhos de Assistência Social sobre o controle social de benefícios socioassistenciais e 50
transferência de renda. 9h às 16h30: Reunião da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da 51
Assistência Social: Avaliação geral das Reuniões Regionalizadas do CNAS com os Conselhos 52
estaduais e CAS e outros. 16h30 às 18h: Reunião da Presidência Ampliada. Pauta Reunião 53
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 4/83
Ordinária – Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 2/2 Dia 12/06/2013 - 212ª Reunião 54
Ordinária do CNAS – Manhã: 9h às 9h15:Aprovação da ata da 211ª Reunião Ordinária do CNAS 55
e da pauta da 212ª Reunião Ordinária; 09h15 às 11h: Informes da Presidência/Secretaria Executiva, 56
MDS, CIT, FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros/as e ASPAR; 11h às 12h: Apresentação dos 57
representantes da sociedade civil no CNAS. Tarde - 14h às 15h30; Apresentação da ESTADIC 58
2012 - SAGI/MDS; 15h30 às 18h: Relato da Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional 59
de Assistência Social. Dia 13/06/2013 - 212ª Reunião Ordinária do CNAS. Manhã - 09h às 60
10h30: Relato da Presidência Ampliada. 10h30 às 11h30: Relato da Comissão de acompanhamento 61
aos Conselhos da Assistência Social; 11h30 às 12h30: Relato da Comissão de acompanhamento de 62
Benefícios e Transferência de Renda. Tarde - 14h às 16h30: Relato da Reunião conjunta da 63
Comissão de Política da Assistência Social e da Comissão de Financiamento e Orçamento da 64
Assistência Social; 16h30 às 17h: Relato do GT/ Resolução CNAS nº03/2013; 17h às 18h: Relato 65
da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social A seguir, indicou a proposta de 66
alteração de pauta, com a Presidência Ampliada propondo a seguinte alteração: Dia 12/06/2013: 9h 67
às 9h15, Aprovação da ata, da 2211ª Reunião Ordinária e da pauta da 212ª Reunião Ordinária; 9h15 68
às 10h Informes da Presidência, Secretaria Executiva, CIT, FONSEAS e Conselheiros; 10h às 69
10h30, Processo de recondução da Presidência e Vice-Presidência do CNAS; 10h30 às 11h, 70
Informes do MDS; 11h30 às 12h, Apresentação dos representantes da Sociedade Civil no CNAS; 71
12h às 14h, convocação oficial da Comissão Organizadora para reunião-almoço na sala 119; 14h às 72
15h, Apresentação da ESTADIC; 15h às 16h, Relato da Comissão de Acompanhamento aos 73
Conselhos; 16h às 17h, Relato do GT de monitoramento da Resolução nº 3 de 2013; 17h às 18h, 74
Relato da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda. Dia 13/06/2013. 75
9h às 10h. Relato da Presidência Ampliada; 10h as 11h30, Relato da Comissão Organizadora; 76
11h30 as 12h30, Relato da Comissão de Financiamento; 14h às 18h, Relato das reuniões conjuntas 77
da Comissão de Política e da Comissão de Financiamento.. A seguir, a Presidenta indagou se 78
estavam de acordo com as alterações, com o Pleno aprovando a nova pauta. Fazendo uso da 79
palavra, a Vice-Presidenta, Conselheira Leila, cumprimentou os presentes, desejando uma boa 80
reunião. Item Aprovação da ata da 211ª Reunião Ordinária do CNAS. Em não havendo 81
nenhuma observação, a ata foi aprovada pelo Pleno. Item Informes da Presidência, Secretaria 82
Executiva, CIT, FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros. Informes da Presidência e da 83
Secretaria Executiva, pela Secretária-Executiva: “Informes gerais”, ausências justificadas: a 84
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 5/83
Conselheira Solange Teixeira na Reunião Regionalizada do Conselho Nacional de Assistência 85
Social com os Conselhos Estaduais de Assistência Social da região Nordeste nos dias 03 e 04 de 86
junho de 2013 em Fortaleza-CE, por estar de férias. A Conselheira Eloiana Cambraia na 2ª 87
Reunião do GT de monitoramento das deliberações da VIII Conferência Nacional de Assistência 88
Social no dia 14 de junho e nessa Reunião Ordinária em razão de compromissos institucionais. A 89
Conselheira Margarida Munguba nesta Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais. 90
Conselheiro Valmir Raymond nessa Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais. A 91
Conselheira Viviane Vieira da Silva nessa Reunião Ordinária. A Conselheira Jane Pereira 92
Clemente nessa Reunião Ordinária nos dias 11 e 12 de junho devido a compromissos institucionais. 93
A Conselheira Margareth Alves Dallaruvera nesta Reunião Ordinária devido a problema de saúde. 94
A Conselheira Maria Aparecida de Amaral Godói nessa Reunião Ordinária devido a compromissos 95
institucionais. Convocações/participação: Conselheiro Carlos Rogério representou o CNAS na 96
Reunião Ordinária da frente paulista no dia 23 de maio de 2013 em São Paulo-SP. A Conselheira 97
Leila Pizzato representou o CNAS no Seminário Estadual, pré-conferência de Assistência Social no 98
dia 24 de maio em Porto Alegre/RS. A Presidenta do CNAS, Luziele Tapajós participou do IV 99
Seminário Estadual de Assistência Social FECAM nos dias 16, 17 de maio em Florianópolis/SC. O 100
Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos representou o CNAS na Reunião Regional do Conselho 101
Nacional de Assistência Social com os Conselhos Estaduais de Assistência Social na região 102
Centro-Oeste nos dias 14 e 15 e maio de 2013 em Campo Grande/MS. O Conselheiro Edivaldo da 103
Silva Ramos representou o CNAS na Reunião do Conselho Estadual de Assistência Social – 104
CEAS/GO com municípios goianos no dia 23 de maio de 2013 das 8h às 17h no auditório da 105
faculdade de educação da Universidade Federal de Goiás em Goiânia/GO. O Conselheiro 106
Edivaldo da Silva Ramos representou o CNAS no encontro nacional quem são e o que fazem as 107
entidades de cegos do Brasil, trocando experiências para a construção de referências nos dias 05 a 108
09 de junho em São Paulo/SP. A Presidenta do CNAS Luziele Tapajós participou do I Encontro 109
Nacional de Terapeutas Ocupacionais da Assistência Social no dia 25 de maio em Brasil. 110
Conselheiro José Araújo representou o CNAS na oficina sobre o serviço da proteção social 111
especial ofertado em centros-dias de referência para pessoas com deficiência e residências 112
inclusiva, nos dias 21 e 22 de maio em Brasília-DF. A Presidenta do CNAS Luziele Tapajós e a 113
Secretária Executiva Maria das Mercês participaram de reunião com representantes da Secretaria 114
Nacional de Justiça do Ministério da Justiça para tratar sobre a Conferência de Assistência Social 115
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 6/83
no dia 27 de maio neste CNAS. O Conselheiro José Araújo representou o CNAS na 120ª Reunião 116
da CIT no dia 06 de junho de 2013 em Brasília. Os Conselheiros integrantes da Comissão de 117
Acompanhamento aos Conselhos participaram da reunião regionalizada do CNAS com o CEAS da 118
região Nordeste nos dias 03 e 04 de junho em Fortaleza/CE. Os integrantes da Comissão 119
Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social foram convocados para a reunião 120
da Comissão nos dias 05 e 06 de junho de 2013 das 9h às 18h em Brasília/DF. Os Conselheiros 121
titulares e suplentes foram convocados para esta Reunião Ordinária nos dias 10 a 13 de junho de 122
2013 em Brasília. Os Conselheiros integrantes da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 123
Transferência de Renda foram convocados para a reunião no dia 11 de junho de 2013 das 13h as 124
16h15 em Brasília. Os Conselheiros integrantes do grupo de trabalho – GT monitoramento das 125
deliberações na VIII Conferência Nacional de Assistência Social foram convocados para a 2ª 126
reunião no dia 14 de junho de 2013 em Brasília. E-mails enviados aos Conselheiros. Informe CNAS 127
nº 4 de 2013, IX Conferência Nacional de Assistência Social. Publicação da chamada pública de 128
2013, apoio a projetos de fortalecimento institucional, o desenvolvimento local de comunidades 129
quilombolas do Brasil enviada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. 130
Informe nº 5, ementas comentadas, eixos da IX Conferência Nacional de Assistência Social. 131
Informe nº 6, minuta de regimento interno para as Conferências Municipais de Assistência Social. 132
Pauta da 212ª Reunião Ordinária do CNAS publicada no Diário Oficial da União. Lei nº 12.817 de 133
05 de junho de 2013, publicada no Diário Oficial de 05/06/2013, seção I, página 1, que altera a Lei 134
nº 10.836 de 09 de janeiro de 2004 para ampliar a idade mínima limite de crianças e adolescentes 135
que compõem as unidades familiares beneficiárias do programa Bolsa Família elegíveis ao 136
recebimento do benefício para a superação da extrema pobreza e dar outras providências. 137
Documentos diversos: boletim informe. Boletim MDS Especial de 20 de maio de 2013. Boletim 138
Brasil Sem Miséria maio/2013. Resoluções e portarias. Resolução CNAS nº 11 de 15 de maio de 139
2013 publicada no Diário Oficial da União de 20/05/2013, seção II, página 69, de recomposição 140
organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social que alterou a Resolução CNAS nº 141
35 de 2012. Atualização do site inserida em notícias. O CNAS e NBR realizam teleconferência 142
sobre as Conferências de Assistência Social em 2013. Informe 5 e 6 disponíveis. Instrumentais para 143
Conferências Municipais de Assistência Social. Bolsa Família acelera redução da mortalidade 144
infantil. Debate sobre a intersetorialidade da Assistência Social no plano Crack é Possível Vencer. 145
CNAS lança orientações sobre o IGD para Conselhos de Assistência Social. Alterada a data da 146
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 7/83
reunião ampliada descentralizada do CNAS. Consulta pública para propostas de plano nacional de 147
atendimento socioeducativo. Logomarcas da IX Conferência já estão disponíveis. Bolsa Família, 148
boatos sobre suspensão prejudica beneficiários. CNAS participa do I Encontro Nacional de 149
Comitês e Mecanismos Estaduais de Prevenção e Combate à Tortura. CNAS reúne-se com 150
Conselhos Estaduais da região Centro-Oeste. CNAS saúda os Assistentes Sociais. Informe nº 4 da 151
IX Conferência Nacional de Assistência Social já está disponível. Novo canal do CNAS no You 152
Tube, http://www.youtube.com/user/canalcnas. Aniversariantes do mês de junho: Maria Antônia 153
Pereira Valente da Secretaria Executiva, Regina Célia no dia 04, Regina Célia Cortes Sermoud da 154
Secretaria Executiva. Conselheiro José Geraldo França Diniz dia 06; Celda Maria Chaves de 155
Souza da Secretaria Executiva dia 07. Conselheira Cláudia Faquinote dia 08; Jean Fernandes 156
Eleto da Silva da Secretaria Executiva dia 09; Thalita Coelho da Secretaria Executiva dia 13; 157
Conselheira Aldenora Gonzalez dia 23; Dialuana Lupi da Secretaria Executiva dia 24; Silvani da 158
Conceição de Souza da Secretaria Executiva dia 27; Conselheira Clara Carolina de Sá dia 28; 159
Rosângela da Silva Almeida da Secretaria Executiva dia 28.” Item Informes da CIT, pelo 160
Conselheiro José Araújo da Silva: “Realização de duas reuniões da CIT, uma no dia 17 de maio, 161
onde foram pactuados critérios para transferência de recurso do cofinanciamento federal para 162
ofertas de serviços e proteção em situações de calamidade pública, e de emergência no âmbito do 163
Sistema Único de Assistência Social. Também na reunião do dia 17 foi pactuado a expansão 164
qualificada do serviço de proteção de atendimento especializado as famílias e indivíduos, o PAEFI, 165
ofertado nos centros de referência especializado, CREAS, para o exercício de 2013. E na reunião 166
do dia 06 de junho passado, foi pactuado os critérios de partilha de recurso para a construção do 167
Centro de Referência de Assistência Social, o CRAS, e Centro de Referência Especializado de 168
Assistência Social, o CREAS. Também foram pactuados os critérios e procedimentos para 169
expansão 2013 do cofinanciamento federal para o serviço de Proteção e Atendimento Integrado a 170
Família, o PAIF. Também pactuado critério de procedimento para a doação da lancha de 171
Assistência Social no exercício de 2013, e o cofinanciamento da sua manutenção”. Informes do 172
FONSEAS. A Conselheira Maria das Graças observou que o Fórum não tinha nenhum relato, por 173
não ter realização reunião. Informes do CONGEMAS. A Conselheira Marisa relatou que no dia 03 174
de julho, a diretoria do CONGEMAS e demais Presidentes de todo o país e de cada estado desse 175
colegiado, se reuniria com o MDS para tratar do PPA. Informou que o CONGEMAS estava 176
encampando uma campanha de enfrentamento da redução da maioridade penal, apelando a todas as 177
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 8/83
entidades e segmentos desse Conselho para que fizessem mobilização nos seus fóruns, com essa 178
matéria devendo ser rediscutida. A Presidenta observou que a questão da maioria penal sugeria que 179
pensassem sobre a questão, dando o posicionamento do Conselho. Informes dos Conselheiros. O 180
Conselheiro Anderson informou a realização na semana passada do intercâmbio França – Itália, 181
com o ex-Conselheiro Samuel representando o movimento e junto com o governo federal conhecer 182
essas realidades de rua, acontecendo no dia 01 e 02 de julho um Seminário Internacional com esses 183
e com outros países em Brasília. Indicou que encaminharia um convite para o CNAS, contando com 184
sua presença. Informou que no dia 29 de maio, o Ministro Gilberto Carvalho, a Ministra Maria do 185
Rosário, o Prefeito Fernando Haddad, a Secretaria de Assistência Social de São Paulo, Luciana 186
Temer e o Secretário de Direitos Humanos Rogério Sottili, São Paulo aderiram à política nacional à 187
população em situação de rua, com a assinatura de um termo. Esclareceu a existência de mais de 2 188
mil pessoas da população em situação de rua inscritas no PRONATEC em São Paulo, com o 189
SENAI tendo firmado um compromisso, com 200 pessoas fazendo o curso de auxiliar de 190
administração de empresa, sendo encaminhados para trabalhar nos hotéis do Comitê da Copa em 191
São Paulo. Informou que o movimento havia colocado no calendário de agosto um movimento para 192
a adesão política, contando com a presença do CNAS e também a discussão da PL 7663. Esclareceu 193
que havia solicitado para a Conselheira Tabosa marcar uma reunião com o Secretário Nacional de 194
Drogas, para falar sobre a discussão que a população de rua era usuária só de droga, o que não 195
acontecia, com o censo do MDS tratando que a população de rua era política pública. O Conselheiro 196
José Araújo indicou sua participação como representante do CNAS na oficina de alinhamento sobre 197
implantação e operacionalização para serviços para pessoas com deficiência e Centro-Dia de 198
residência inclusiva, destacando a rica troca de experiências entre os participantes. Parabenizou a 199
SNAS pela iniciativa, destacando a importância desse serviço, indicando os prazos para adesão: 200
Centro-Dia: até dia 28 de junho para Roraima, Rondônia, Pará e Espírito Santo, Inclusiva: dia 31/05 201
até 15/06, terminando o prazo para a adesão eletrônica dos municípios elegíveis; de 03/06 a 30/06 202
para os demais estados. Discorrendo sobre as condições de vida dos idosos, ponderou que no futuro 203
poderiam discutir a implantação de residência inclusiva e de Centro-Dia para as pessoas idosas 204
desse país. A Conselheira Márcia relatou a participação nos dias 08, 09 e 10 de maio a convite da 205
Diretoria de Departamento de Benefícios Assistenciais representando o CNAS, na oficina sobre 206
experiências internacionais de compatibilização temporária de benefícios não contributivos com 207
remuneração advinda do trabalho, indicando os participantes e as trocas positivas, com a entrega de 208
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 9/83
material para os Conselheiros. A Conselheira Solange informou que nesse ano o MDS comemorava 209
dez anos do Programa Bolsa Família., convidando a todos para participar no dia 17 com o painel 210
internacional de transferência de renda da América Latina com a participação de alguns países e 211
com o lançamento da 2ª edição do prêmio do desenvolvimento social Rosani Cunha, edição especial 212
dez anos do Bolsa Família, falando sobre o prêmio. Convidou a todos para participarem no 213
auditório da FIOCRUZ na segunda-feira, inscrições às 8h30 e o encerramento às 18h. Que seria um 214
grande debate, com a participação dos países citados, do MDS e do Banco Mundial. A Conselheira 215
Maria do Socorro justificou sua ausência nas duas últimas reuniões plenárias. Informou que o novo 216
Secretário Nacional de Antidrogas, Sr. Vitore Maximiano, defensor público do estado de São Paulo 217
havia concordado em receber o Conselheiro Anderson e o Movimento e também a comparecer ao 218
CNAS, caso o plenário considerasse oportuno e adequado para debater a questão da política 219
nacional antidrogas. A Conselheira Aldenora relatou sua participação em Porto Alegre, nos dias 04 220
e 05 de junho, no Encontro Nacional do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar, 221
debate que gostaria de trazer para o CNAS, considerando que os maiores beneficiários do programa 222
de segurança alimentar eram as mães cadastradas no Programa Bolsa Família, arrazoando sobre sua 223
importância. O Conselheiro Fábio, com relação ao dia mundial de erradicação do trabalho infantil, 224
informou que estava aberto desde o dia anterior o termo de aceite para o cofinanciamento, aprovado 225
pelo CNAS, o que poderia ser feito pelos municípios e os estados elegíveis. Indicou a realização do 226
Seminário nesse dia, das 15h às 17h30, chamado proteção social e trabalho infantil, indicando as 227
autoridades participantes. Que estava acontecendo em Genebra uma reunião de preparação para a 228
III Conferência, com participação da assessoria do seu gabinete e da embaixadora do Brasil na 229
ONU. Item Processo de recondução da Presidência e Vice-Presidência do CNAS. A Secretária-230
Executiva, conforme o rito do Regimento Interno do CNAS, essa seria a data para escolha ou 231
recondução dessa presidência, convidando a Sociedade Civil e o Governo para se manifestarem 232
sobre a recondução. O Conselheiro Thiago, em nome da Sociedade Civil, indicou a decisão 233
unânime para a recondução da Conselheira Leila Pizzato ao cargo. O Conselheiro José da Crus, em 234
nome do Governo, propôs ao Pleno a recondução da Conselheira Luziele Tapajós à presidência do 235
CNAS. A Secretária-Executiva passou ao voto qualificado: Conselheira Fátima Rampin. ”De 236
acordo com a proposta”. Conselheira Clara de Sá. ”De acordo também com muita alegria pela fala 237
do José e assinando embaixo em cada palavra que ele disse aqui nesse Conselho”. Conselheiro 238
Carlos Rogério. ”Bom dia a todos e a todas. Concordo com ambas as reconduções”. Conselheira 239
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 10/83
Marisa. “Concordamos e apoiamos duas mulheres de fibra à frente desse Conselho que não tenha 240
dúvida que nós vamos ter na nova página da Assistência Social do nosso país, no controle social um 241
Conselho tão relevante, tão estimulante para que possamos de fato atender as expectativas do 242
controle social do nosso país. Parabéns Vice-Presidente, parabéns Presidente, não tenham dúvida 243
que nós estamos fazendo a diferença”. Conselheira Valéria. ”Bom dia a todos e todas. Concordo 244
com a recondução e parabenizando as duas representações, marcando aí um Conselho e uma 245
atuação que favoreça sempre a condução das políticas públicas da Assistência Social no nosso 246
país”.”Conselheiro Anderson. “Quero dizer, estou com 39 ºC de febre hoje. Dessa recondução, a 247
Presidenta e a Vice-Presidenta são os elos que vão unir e unificar. Então de acordo com a 248
recondução, e dizer que nós vamos romper com o sistema machismo e trazer o social de fato sem 249
assistencialismo. Parabéns e estamos juntos aí”. Conselheira Léa.”Bom dia a todos e todas. De 250
acordo”. Conselheira Simone ”Bom dia Conselheiros. Bom dia Conselheiras. Pela recondução da 251
Presidente Luziele e da Vice-Presidente Leila”. Conselheiro Fábio. “Pela recondução da Vice e da 252
Presidenta”. Conselheiro Edivaldo. ” Bom dia a todos. Pela reconduçao da Presidente e da Vice 253
para mais um ano de mandato”. Conselheira Graça. “Concordamos pela recondução da Presidenta 254
Luziele e da Vice-Presidente Leila”. Conselheira Aldenora. “Bom dia novamente. Concordo e 255
aprovo essa sábia decisão de reconduzir Leila e Luziele”. Conselheira Dóris. “Orgulhosa de poder 256
votar hoje, porque normalmente passam direto por mim. Sim pela recondução da Leila e da Luziele 257
que estão fazendo um trabalho em defesa do SUAS, em defesa da política da Assistência que é 258
muito importante”. Conselheiro Thiago. “Pela recondução de ambas, parabenizando a dupla que eu 259
considero dinâmica e muito voraz no enfrentamento das questões e na defesa dos interesses da 260
Assistência Social”. Conselheiro José Crus.”Pela recondução da Vice-Presidente Leila Pizzato e da 261
nossa querida Presidenta Luziele Tapajós”. Vice-Presidenta Leila.”Então aprovando a indicação da 262
recondução, agradecendo a confiança da Sociedade Civil nesta recondução, agradecendo a 263
confiança do governo nessa recondução, afirmando de que estamos vivendo um novo momento do 264
Conselho que é um momento que foi construído por todas as gestões que passaram, e que até aqui 265
este momento estiveram, porque não se faz história de um momento para o outro, a história é 266
construída passo a passo e com todos, afirmando também a importância de que para o sucesso da 267
nossa gestão Presidenta, nós precisamos de todos os Conselheiros, nós não fazemos um controle 268
social sozinha, nós apenas fazemos a coordenação. Enfatizar também a garra da Presidenta que com 269
dedicação exclusiva consegue estar a frente dos detalhes e das imperiosas provocações que o 270
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 11/83
controle social faz no dia a dia, e que isso torna a nossa gestão mais eficiente e dizer que estamos 271
aqui para efetivar o controle social, fortalecendo os Conselhos de todo o Brasil, fortalecendo os 272
Conselhos Estaduais que é a nossa meta primeira nessa gestão, e chegando aos municípios. Fazer 273
uma boa conferência com um novo desenho que é extremamente desafiador para o país, já estamos 274
sentindo as vibrações dos municípios, fazendo as análises das suas deliberações e tentando construir 275
uma outra forma ainda com dificuldades, porque mudar não é fácil. Ressignificar a forma de pensar 276
não é fácil. Contextualizar essa história menos fácil ainda, mas que esse é o desafio. Se queremos 277
avançar no SUAS, nós temos que pensar para frente, olhando esta política pública na sua dimensão 278
de proteção social no tripé da Seguridade Social. Então que a gente possa Presidenta fazer mais um 279
ano de gestão com todos os desafios que temos aí e deixar um exemplo para o Brasil no controle 280
social. “Obrigada.” A Presidenta Luziele manifestou que “Eu gostaria de concordar e manifestar 281
minha total aprovação à recondução da Sra. Vice-Presidenta. Acho que se não fosse essa relação 282
que nós estamos construindo, nós não estávamos hoje aqui com essa unanimidade nos recolocando 283
diante da responsabilidade de conduzir, apenas conduzir, porque todos aqui são autoconduzíveis, 284
não há nenhum tipo de ingerência ou de responsabilização, cada um Conselheiro sabe da sua 285
honrosa em fazer parte do Conselho Nacional. Então me alegra a minha recondução, ao qual eu 286
agradeço aos meus pares do governo, as palavras usadas pelo Conselheiro José, que foram pensadas 287
no conjunto do governo, mas, sobretudo agradeço a Sociedade Civil de poder me dar a chance de 288
conviver mais um ano e também a você Leila, por ter aceitado viver mais esse ano nessa direção de 289
formar um legado entorno do controle social do Brasil, e isso não é discurso. Tem um escritor 290
moçambicano que acabou de ganhar o prêmio Camões das mãos da Presidente Dilma, que diz que 291
viver é um verbo que não tem passado, existe o ter vivido, mas não o vivi. Então acho que nós 292
partimos novas para o desafio que está colocado na nossa frente. Então gostaria de com coragem e 293
com esperança, temperança, com todas as virtudes que nós pudermos vivenciar juntos, sobretudo a 294
polidez, sobretudo a compreensão, sobretudo a sinceridade, enfim, a luta diária, a conquista diária 295
dos nossos ideais, quero concordar enfim com as nossas reconduções nesse momento, sabendo que 296
somos nós que construímos o Conselho Nacional, não sou eu, não é a Leila. Eu quero nesse 297
momento, acho que posso fazer em seu nome Leila, agradecer a Secretaria Executiva do Conselho 298
Nacional, agradecer a todos os nossos serviços contratados, aos nossos serviços de degravação, aos 299
vários serviços que esse Conselho mantém para que possa existir e ter a condição digna favorável. 300
Quero finalmente agradecer a Sra. Ministra Teresa Campelo pela indicação, pela minha indicação 301
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 12/83
primeira, a Sra. Secretária Denise Colin, ao Sr. Secretário, Vice-Ministro, Secretário Executivo 302
Marcelo Cardona por ter dado a esse Conselho a demonstração do significado da análise do que 303
significa o Conselho Nacional de Assistência Social, o que significa a prática do controle social, 304
podendo fazer essa reforma que nós estamos vivenciando. Nós, o tempo inteiro uma demonstração 305
que o governo vem dando na perspectiva da consideração do controle social não como algo errático 306
ou algo a ser considerado ou não, mas como algo fundamental para a construção do sistema. A 307
gente não pode esquecer que de fato estamos aqui e as coisas ainda vão ter um fim, nós vamos 308
agora mexer em teto, mexer em outras coisas, etc., que pode parecer singelo, mas que é uma forma 309
de observar o controle social. Então é nessa perspectiva Srs. Conselheiros que eu dedico novamente 310
aos senhores exclusivamente como disse a Leila, tenho dedicação exclusiva para estar aqui, isso 311
também é um reconhecimento do governo com relação a importância do controle social. Dedico aos 312
senhores os meus melhores momentos e aos meus melhores momentos, os meus melhores defeitos e 313
as minhas piores qualidades. Muito obrigada e vamos continuar na luta. Muito obrigada a todos” A 314
Secretária-Executiva indicou os avanços na comunicação, mas mantendo-se alguns ritos, dentre os 315
quais o livro de posse, aberto em 1995, passando à leitura do termo correspondente, para posterior 316
assinatura: “Termo de posse da Presidência do Conselho Nacional de Assistência Social. Aos doze 317
dias do mês de junho de 2013, o plenário do Conselho Nacional de Assistência Social reunido na 318
sala de reuniões do colegiado, sala 108, situado na Esplanada dos Ministérios bloco F, Anexo, ala 319
A, 1º andar, na cidade de Brasília, Distrito Federal, reconduziu ao cargo de Presidenta do 320
Conselho Nacional de Assistência Social a Sra. Luziele Maria de Souza Tapajós por unanimidade 321
de votos dos Conselheiras e Conselheiras titulares presentes, perfazendo a exigência de 2/3 do 322
quórum, e a Vice-Presidenta, Sra. Leila Pizzato, reconduzida na mesma data por unanimidade dos 323
votos dos Conselheiros e Conselheiras titulares presentes, perfazendo a exigência de 2/3 de quórum 324
para mandato de um ano a partir desta data. Assinaram este termo de posse a Presidenta do CNAS, 325
Luziele Maria de Souza Tapajós, a Vice-Presidenta Leila Pizzato, os Conselheiros e Conselheiras 326
titulares e suplentes presentes a reunião”. A Presidenta agradeceu a todos, arrazoando sobre tudo o 327
que havia realizado e o que estava por realizar. A seguir, sugeriu que debatessem a questão da 328
maioridade penal, com a concordância da Conselheira Leila. A Conselheira Cláudia, além da 329
redução da maioridade penal,observou haver outras questões a serem debatidas, com o Fórum 330
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente tendo elaborado em reunião com seu colegiado, 331
entidades filiadas e fóruns estaduais, uma moção de repúdio à redução da idade para a 332
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 13/83
responsabilização penal. O Conselheiro Thiago indicou a posição oficial da OAB, que entendia ser 333
inconstitucional a redução da maioridade penal de 16 anos, a qual não proporcionaria reinserção 334
social de menores infratores e a diminuição dos índices de criminalidade no país. Procedeu à leitura 335
de uma mensagem do Presidente, Sr. Marcos Vinícius, que vinha falando sobre a questão e alertado 336
os deputados e senadores a respeito da questão legislativa: “Com a notória redução de 337
investimentos em políticas públicas de diversas montas, não vou dizer só em Assistência Social, 338
porque isso também pode não ser uma verdade. O estado não tem conseguido convencer os 339
adolescentes de que integrados a sociedade eles podem crescer e progredir. Se receberem o 340
tratamento adequado, esses seres humanos acabam virando peças vulneráveis para o cometimento 341
de infrações e sentem-se acolhidos nas instituições criminosas, afirmou o nosso Presidente. Toda 342
vez que isso acontece o debate da sociedade normalmente se foca na redução da maioridade penal, 343
que não é a solução. Os estudos, no entanto são conclusivos no sentido de que essa redução não irá 344
trazer a sociedade proteção maior do que a existe atualmente”. O Conselheiro José Araújo 345
concordou com essa discussão, observando que os adultos que usavam esses adolescentes deveriam 346
ser penalizados. O Conselheiro Charles ponderou que, conforme já havia sido colocado, reduzir a 347
idade penal não resolveria nenhum problema, observando que muitos se aproveitavam dessas 348
situações para se projetar politicamente. Ponderou que pelo histórico existente dos direitos da 349
criança e do adolescente, e agora com o SUAS, a necessidade era investir na proteção social. O 350
Conselheiro Anderson fez um depoimento sobre sua infância em situação de rua, mas que reduzir a 351
maioridade penal era criminalizar a criança, o jovem. Falou sobre os programas existentes e que 352
beneficiavam o jovem, mas que a oferta de emprego para essa juventude viria atender esse 353
segmento, mantendo-os ocupados e atuantes. Que teriam que sair com um forte documento para o 354
país, para as Conferências Municipais e Estaduais, indo contra a maioridade penal. A Conselheira 355
Nilsia discorreu sobre as condições que levavam as crianças para essa situação, com as dificuldades 356
fazendo com que se voltassem para a marginalidade. Que diminuir a idade penal seria retroceder, 357
informando ao Conselheiro José Araujo que o senador Aécio Neves havia apresentado um PL para 358
duplicar ou triplicar a pena para o adulto que utilizaria um menor para se tornar um profissional do 359
crime. O Conselheiro Fábio destacou que a instituição do reordenamento do serviço de convivência, 360
o aspecto preventivo, vinha favorecer as crianças em situação de rua. Observou que outros serviços 361
vinham fortalecer essa questão, com o de abordagem tendo um papel importante quanto a isso. Que 362
juntamente com a Conselheira Cláudia e como representantes do CNAS na Comissão Intersetorial 363
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 14/83
do SINASE, se valeria a pena fazer uma manifestação em relação à redução da idade, posicionando-364
se institucionalmente contra a redução, conforme feito por outros Conselhos de defesa. O 365
Conselheiro José da Crus concordou que o Conselho deveria se manifestar, destacando o caráter 366
protetivo e preventivo para garantir o direito de criança, adolescente e dos jovens, em todas as 367
políticas públicas, mas principalmente na Assistência Social. A Conselheira Dóris ponderou que 368
essa discussão estava na sociedade, a qual deveria ser esclarecida sobre o assunto, havendo sérias 369
questões jurídicas a serem vencidas, sendo que 90% aprovavam a redução da maioridade penal. A 370
Conselheira Clara, citando as palavras da Conselheira Dóris, considerou importante para o CNAS 371
qualificar os dados a respeito desse debate, citando o número de adolescentes que cumpriam pena, 372
internados em regime fechado e o percentual de crimes cometidos por esse segmento. A 373
Conselheira Dóris esclareceu que dois em cada mil adolescentes se envolviam em crimes, não 374
devendo se generalizar, existindo estudos que poderiam ser utilizados para esse debate, com a 375
Conselheira Clara complementando que em outros países que haviam reduzido a idade penal, a 376
criminalidade não havia diminuido. O Conselheiro Edivaldo discorreu sobre a situação, observando 377
que os números apresentados não deveriam ser tão considerados, com a mídia manipulando os 378
dados e não acreditando que 95% da população estivesse a favor. A Conselheira Cláudia, 379
concordando com a proposta da Conselheira Clara, observou que o Fórum Nacional dos direitos da 380
criança e do adolescente havia produzido e apresentado a 2ª edição do relatório com dados 381
estadísticos, os quais permitiam desmistificar o que estava sendo publicizado e que poderia ser 382
distribuido aos Conselheiros. A Conselheira Marisa falou sobre os dados que haviam levado o 383
CONGEMAS a se posicionar contra essa medida, com estatísticas indicando que 0,2% dos 384
adolescentes entre 12 e 18 anos estariam cumprindo alguma medida socioeducativa, sendo preciso 385
ampliar esse debate. Falou sobre as situações existentes, sugerindo que o Conselho se manifestasse 386
contra essa situação, colocando a excessiva manifestação da imprensa e demais órgãos. A 387
Conselheira Leila observou os dois encaminhamentos: do Conselheiro Fábio, que o CNAS se 388
manifestasse contra a redução da maioridade penal, propondo que o Conselheiro Fábio e a 389
Conselheira Cláudia fizessem o texto desse manifesto; e, da Conselheira Dóris, destacado pelas 390
Conselheiras Clara e Cláudia, que aprofundassem o conhecimento dessa realidade para depois 391
produzir um documento a ser amplamente divulgado para a sociedade pelos canais de comunicação 392
do Conselho. A Presidenta concordou com esses encaminhamentos, sugerindo que as Conselheira 393
Dóris e Clara também participassem da redação e revisão do documento. Item Apresentação dos 394
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 15/83
representantes da Sociedade Civil. Cáritas Brasileira. O Conselheiro Ademar, conforme o 395
material em tela, discorreu sobre a Cáritas Brasileira, entidade de promoção e atuação social em 396
prol dos direitos humanos, da segurança alimentar, do desenvolvimento sustentável e solidário. 397
Atuando junto às populações excluídas, vulneráveis e em situação de risco ou equivalente. Ligada à 398
CNBB, é uma rede internacional, estando em muitos países, relatando como era feito esse trabalho 399
nas dioceses. Que ademais das ações que praticava, atuava em situações de emergência, com a 400
maioria de seus membros sendo voluntários e sua atuação nos diversos estados brasileiros. O 401
Conselheiro Ademar falou sobre o trabalho realizado com crianças e adolescentes, desde a creche, 402
tendo participado da criação do ECA, ademais de um conjunto de atividades ligadas à agricultura 403
família, aos sem terra e sem teto, ademais da população de rua. Esclareceu que a maioria das Cáritas 404
estava legalmente constituída, com CNPJ e estatuto próprios, vinculada à Assistência Social e os 405
recursos que recebia para sua manutenção. Observou que a discussão do marco regulatório pela 406
entidade tinha um grande peso, tendo oferecido na reunião da Sociedade Civil a cartilha sobre o 407
assunto, podendo distribuir esse documento aos interessados. Após indicar mais algumas questões, 408
conforme o material em tela, o Conselheiro Ademar falou sobre a participação em diversos 409
movimentos sociais, juntamente com outras entidades, visando uma sociedade justa e democrática. 410
Informou que nesse ano a Cáritas internacional estava iniciando uma campanha internacional sobre 411
a questão da fome, com a participação da Cáritas brasileira. Pastoral da Pessoa Idosa. O 412
Conselheiro José Araújo relatou o histórico da entidade, relatando as atividades realizadas em prol 413
da pessoa idosa e o lançamento do Estatuto do Idoso em 2003. Falou sobre os objetivos da Pastoral, 414
suas finalidades e metas, assegurando a dignidade da pessoa idosa e o acesso às demais políticas, 415
além de promover seu desenvolvimento integral. Falou sobre os líderes comunitários voluntários, 416
atuando em todo o Brasil, esclarecendo o trabalho que era realizado pelos mesmos e como era feita 417
a sua capacitação. Encerrou sua apresentação, indicando que a sede da Pastoral era em Curitiba. A 418
Presidenta indagou o porquê de sua sede ser no Paraná, com o Conselheiro José Araújo 419
esclarecendo que como a pastoral da Criança havia sido criada no Paraná por iniciativa da Dra. 420
Zilda Arns, foi criada a Pastoral da Pessoa Idosa em Curitiba, assim como a Pastoral da Sobriedade, 421
ligada ao uso de drogas. A Presidenta agradeceu pelas apresentações, cumprimentando a Secretária 422
Denise Colin, que justificou seu atraso, relatando os eventos nos quais havia participado e os que se 423
realizariam à tarde. Parabenizou a recondução da Presidenta e da Vice-Presidenta, indicando o 424
trabalho realizado e colocando-se à disposição, passando ao Item Informe do MDS. “Eu gostaria 425
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 16/83
de apresentar os informes do que aconteceu da reunião passada até então, em relação à política de 426
Assistência Social e essa matéria virá para apreciação do Conselho. Então, um dos primeiros 427
informes foi uma oficina que foi realizada com a participação da representação do Conselho 428
Nacional que foi realizada no início desse mês sobre a residência dos serviços, que são 429
absolutamente novos para a política de Assistência Social, e assumidos como uma proposta de 430
atendimento à pessoa com deficiência que é a residência, inclusive, o Centro Dia. Nós fizemos uma 431
oficina com todos os municípios que se candidataram, a implantação desses serviços e 432
equipamentos públicos e com todos os estados mais o Conselho Nacional e o Conselho Nacional da 433
Pessoa com Deficiência e a Secretaria de Direitos Humanos e a Coordenação Nacional de 434
Proteção à Pessoa com Deficiência e alguns representantes das coordenações estaduais para 435
podermos alinhar os entendimentos e o processo de orientação da implantação desses 436
equipamentos públicos e desse conjunto de serviços. Nós vamos, constantemente, estar adotando 437
esta estratégia porque ela foi tão positiva, decidimos adotar esta estratégia de apoio a estados e 438
municípios em cada reunião após a pactuação do Conselho Nacional aprovando reordenamentos 439
ou novos serviços, nós faríamos estas oficinas sistemáticas com esse conjunto de gestores 440
municipais, estaduais, controle social e instituições parceiras governamentais e não das áreas 441
respectivas, afetas à área. Então, ela foi de uma grande importância, de um grande sucesso e nos 442
permitiu desenhar com cada um desses municípios e estados o processo de implantação e o 443
alinhamento do entendimento dessas ofertas lá na ponta. Também, nós temos um curso à distância 444
para o Cadastro do Sistema Único para o CADSUAS, onde ele trás uma série de possibilidades e 445
no nosso site está à disposição de que maneira as pessoas podem fazer uso destas informações, 446
destes dados e transformar em informações úteis para o acompanhamento da política em cada uma 447
das localidades está lá à disposição de cada um de vocês também; depois a gente deixa todos os 448
links de acesso. Também um comunicado que nós tivemos, nós estamos no processo, ainda, de 449
aceite dos municípios então, é importante o acompanhamento de vocês para o Programa 450
ACESSUAS/TRABALHO em torno de 870 municípios brasileiros e para o serviço de convivência e 451
fortalecimento de vínculos. Então, se vocês puderem, também, desencadear junto às suas 452
instituições e aos seus órgãos gestores o acompanhamento de se o município está procedendo ao 453
serviço de convivência em quase 5.000 municípios brasileiros e o ACESSUAS/TRABALHO em 850 454
municípios, se puderem acompanhar isto e verificar da importância para a localidade seria, 455
também, fundamental. Nós, também, fizemos uma apresentação para ser discutida ainda em uma 456
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 17/83
oficina e todo o Conselho será convidado a participar do reordenamento dos serviços de 457
acolhimento para crianças e adolescente no país. Nós temos, pela pesquisa, em torno de 37.000 458
crianças e adolescentes em serviços de acolhimento governamentais e não, a maioria não 459
governamental; grande parte deles respeita a lógica de pequenos grupos, mas aonde não se tem 460
esta lógica o número de crianças é muito grande neste serviço, acima de 100 crianças por unidade 461
e nem todos respeitam a lógica das 20 crianças que o Plano Nacional de Convivência que foi 462
deliberado por este Conselho e pelo CONANDA determina. Poucos deles têm um plano de 463
acompanhamento individualizado ou tem equipes técnicas que trabalham o retorno dessas crianças 464
às suas famílias ou para famílias substitutas, então, aí nós temos um rol de pré-condições que 465
seriam estabelecidas para que os municípios tivessem um prazo para este reordenamento e que 466
fizessem a assessoria para as entidades não governamentais que prestam esse atendimento 467
também. Então, nós estamos ampliando o cofinanciamento para todas as unidades existentes, 468
ampliando substancialmente, o custo varia em torno de R$1.500,00, o Governo Federal está 469
assumindo um terço deste valor, considerando um piso compartilhado entre os três entes federados. 470
E, nós temos algumas situações também de necessidade de incentivo para outras alternativas de 471
acolhimento como famílias acolhedoras que já se mostrou a melhor forma de atendimento para 472
vários casos, mas, ainda, a existência delas é um número muito pequeno no país e em duas regiões, 473
a inexistência dos serviços e aí, é preciso que nós possamos fazer uma discussão mais ampliada 474
para a região Centro Oeste e para a região Norte o número muito pequeno de entidades, claro que 475
tem toda uma outra cultura de proteção e acolhimento e que tem que ser respeitado e é muito bom 476
para isso, mas talvez o serviço da guarda subsidiada e da família acolhedora possa estar mais 477
presente nessas localidades ou na ampliação do aporte das transferências de renda para suas 478
próprias famílias. Eu sei que requer um trabalho muito grande, nós vamos estar chamando o 479
Conselho Nacional, o CONANDA, os gestores municipais e estaduais de assistência, a Secretária 480
de Direitos Humanos, o Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público, 481
em princípio, e depois ampliamos essa discussões para todos os espaços que se fizerem 482
necessários, inclusive com as próprias entidades que desempenham esta atividade lá na ponta. Nós 483
também fizemos, então, isso não foi pactuado na CIT, foi apresentada a proposta, uma proposta 484
que foi construída junto com esses órgãos que nós mencionamos. Nós vamos realizar uma oficina 485
nos dias 27 e 28 agora de junho em que vocês também participarão e depois avaliaremos nesse 486
espaço se ela já está madura o suficiente para vir para a pactuação de julho ou no máximo em 487
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 18/83
agosto porque precisamos enfrentar esse problema o mais rapidamente possível. Agora sim, 488
fizemos a pactuação da proposta de construção de 100 CREAS e 200, não de 38, 38? 35 CREAS e 489
200 CRAS de construção obra, então, um recurso do nosso orçamento para a capital, é muito 490
difícil um recurso para a capital, mas fizemos aí o critério de partilha que obedece ao seguinte 491
entendimento, o registro no nosso Censo de municípios que possui a prestação dos serviços de 492
forma adequada, com as suas equipes técnicas, com o conjunto de serviços, com a carga horária, 493
mas que não tem sede própria e/ou que a possuem em estruturas não suficientemente adequadas 494
para o atendimento dos parâmetros. Então, eles serão os prioritários para o aporte de recurso 495
federal para a construção. Como os municípios têm muita dificuldade de elaboração de projetos e é 496
recomendado um padrão, o Ministério elaborou e está disponibilizando para os municípios, 497
independente de ter o recurso federal ou não eles podem também utilizar esse projetos, três 498
modelos de plantas que são modulares e podem ser replicadas e ampliadas daí a estrutura física, 499
para viabilizar porque um dos principais pedidos é o projeto arquitetônico e nós estamos na 500
sequência elaborando um conjunto de outros projetos, hidráulicos, elétricos que também são 501
exigidos para que o município tenha esta fase superada em relação à elaboração destes projetos. A 502
nossa dificuldade é que eles ofertem terrenos próprios e só pode ser em terrenos próprios a 503
construção. Então, a documentação legalizando a situação dos terrenos também é uma dificuldade, 504
porque como esses equipamentos são em área de maior vulnerabilidade, normalmente, essas áreas 505
são irregulares, mas de qualquer forma a gente vai aí aos poucos vencendo estas dificuldades. 506
Também pactuamos os critérios de expansão para a doação de lanchas que levam as equipes de 507
abordagem, as equipes volantes para a região Norte e Pantanal, levam para as comunidades 508
tradicionais e ribeirinhas, e em especial neste caso, o conjunto de serviços da política de 509
Assistência Social para estas localidades. Então, nós fizemos uma parceria com a Marinha do 510
Brasil, construímos 100 equipamentos, eles tiveram uma aceitação muito grande, nós estamos 511
distribuindo as primeiras, a Marinha nos deu um cronograma, ela vai entregando 10 lanchas a 512
cada mês, nós fizemos a primeira entrega no estado do Pará porque o estaleiro da Marinha é lá 513
naquele estado, e aí nós vamos preencher a totalidade dos municípios em que fizemos o 514
levantamento e depois vamos para o Amazonas e assim sucessivamente vamos subindo aos estado 515
do Norte e depois descendo aos dois estados do Pantanal até o final do ano, no início do ano que 516
vem concluímos essa etapa. Este termo de cooperação nos permite que ele seja aditado em até 517
25%, então, por ter uma receptividade muito positiva nós vamos fazer este aditamento, então, 518
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 19/83
estabelecemos os mesmo critérios de ter equipe volante própria ou cofinanciada pelo Governo 519
Federal, de ter rios navegáveis com aquele tipo de embarcação e de ter as comunidades ribeirinhas 520
em número necessários para a implantação desse serviço. Começamos também uma discussão de 521
ampliação, porque identificamos que 158 municípios brasileiros, 158? 185, vocês lembram gente? 522
Léa 158 ou 185 municípios que tem comunidade ribeirinha, 189 uma coisa assim? 189, obrigada, 523
municípios brasileiros que tem comunidades ribeirinhas, então, nós vamos fazer um estudo agora 524
com os estados, com a Marinha e consultando estes municípios do interesse e da necessidade de ter 525
esta embarcação, e aí faríamos a expansão de mais 63 para poder dar os 189, se for o caso, e 526
atenderíamos até o final do ano que vem com as entregas ocorrendo ainda em 2015 à totalidade 527
dos municípios para este tipo de equipamento. E aí, claro, a política vai ter que começar a pensar 528
em outras especificidades; tem ilhas que são daí com águas marítimas e não fluviais e é outro tipo 529
de embarcação, tem a questão das comunidades dos distritos rurais e comunidades tradicionais 530
que exigem carros com trações, e gradativamente a gente vai conseguindo atender às 531
peculiaridades que é uma das essências e que esse Conselho tanto brigou para nós colocarmos as 532
especificidades locais e regionais na norma operacional básica e temos que respeitar isto com 533
certeza. Também fizemos a discussão da expansão e da universalização da cobertura territorial, 534
não de demanda por enquanto, mas territorial do serviço de proteção e atenção integral às famílias 535
PAIF nos CRAS. Então nós temos, no Brasil, 149 municípios brasileiros que não tem CRAS 536
implantado e que não tem o serviço PAIF em execução. Vários desses municípios já tiveram ofertas 537
e não fizeram o aceite ou o fizeram e não implantaram no tempo hábil exigido e foi cancelado esse 538
repasse de recursos. Então, nós estamos nos organizando para fazer uma mobilização intensa junto 539
com os estados perante a estes municípios para que até o final deste ano nós possamos cumprir 540
uma deliberação da Conferência Nacional de Assistência, que é de ter no mínimo um CRAS em 541
cada um dos 5.575 municípios brasileiros. Lembrando que este ano cinco municípios foram 542
criados, então era 5.560 agora 5.570, e esses cinco tem todo um processo de organização da 543
política para poder respeitar os critérios também. Um deles já o fez que é um município do Mato 544
Grosso do Sul e os outros quatro nós estamos nessa mobilização para eles também cumprirem os 545
critérios. Isso nos dará a cobertura territorial, agora nós estamos em uma grande discussão, e que 546
vocês também estão fazendo parte, da cobertura em relação à demanda e a oferta em territórios 547
intra-urbanos. Então, que tipo de expansão vamos ter que fazer para que o município tenha o 548
número suficiente de serviços e equipamentos e de equipes para atender a necessidade daquele 549
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 20/83
determinado território. Esse é um passo subsequente, nós vamos discutir isso para colocar essa 550
proposta no orçamento, preferencialmente, no orçamento do ano que vem claro que vai ter que ser 551
escalonado porque o nosso déficit é grande, mas a gente vai conversar isso ao longo desse tempo, e 552
com certeza, vocês vão poder ajudar a pensar em indicadores que sejam homogêneos e 553
republicanos, que possam ser levantados em todos os municípios, mas que deem respostas 554
qualitativas à demanda apresentada. Então, particularmente, acho que era isso que nós temos para 555
informá-los e agradecer imensamente ao Conselho que tem nos orientado em suas deliberações 556
quanto à melhoria da política de Assistência Social e das necessidades de revisão das nossas 557
propostas, na perspectiva de estar atendendo a população de vulnerabilidade e risco com a maior 558
qualidade e presteza possível”. O Conselheiro Thiago indagou quantos CREAS estavam instalados 559
no país em pleno funcionamento, com a Secretária esclarecendo serem 2.226. O Conselheiro 560
Ademar indagou sobre os resultados da audiência pública ligada à certificação e à questão da 561
socioaprendizagem, destacando a preocupação com relação à criminalização dos jovens e 562
adolescentes, bem como na separação do que era aprendizado e o que era trabalho. A Conselheira 563
Simone lembrou que a Comissão de Política havia circulado para todos os Conselheiros um balanço 564
da implantação do SUAS, tendo os dados de CRAS e CREAS, o número de equipes, ao que a 565
Presidenta solicitou que esses dados fossem atualizados com os dados repassados pela Secretária. A 566
Secretária informou que os dados estavam atualizados em relação aos aceitos feitos até o momento, 567
sendo que aberto o aceite e feito pelos municípios, fariam outro balanço. Informou ter sido feita 568
uma audiência pública na Câmara a pedido da Comissão de Trabalho, Comissão de Seguridade, 569
Comissão de Fiscalização e Controle, Comissão de Educação, indicando os participantes, dentre os 570
quais o MDS, com os mesmos se colocando no sentido do entendimento de que as ações 571
desenvolvidas de qualificação, de intermediação de mão de obra e de aprendizagem eram atividades 572
da política de Assistência Social, discorrendo sobre o tema. Destacou a preocupação de não 573
transformar as ações da política de Assistência, que fazia inclusão produtiva, como uma política 574
pobre para pobres, fora da lógica da política pública de trabalho, emprego e renda, o que haviam 575
colocado na audiência pública e o que trariam para o CNAS enquanto discussão de aprimoramento. 576
Observou que a outra forte discussão era se as entidades também pleiteavam o certificado de 577
entidades beneficentes de Assistência Social e como a área do trabalho não certifica, teriam que ser 578
encaixados em outra política. Manifestou que haviam chamado a atenção para a necessidade de 579
discutir com a educação, para esclarecer a questão educação e trabalho. Discorreu sobre o momento 580
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 21/83
de retrocesso que estavam vivendo por pressões da própria imprensa e de grupos da sociedade 581
brasileira sobre a criminalização de famílias com crianças no trabalho infantil, indicando que 582
estavam realizando encontros regionais preparatório para o Encontro Nacional e para a Conferência 583
Global da Erradicação do Trabalho Infantil, relatando as que já haviam sido realizadas. Solicitou 584
que o Conselho mobilizasse suas instituições para entender essa proposta, indicando, também, a 585
aplicação de condicionalidades maiores para famílias com crianças no trabalho infantil, em especial 586
famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, discorrendo sobre essa situação. A Secretária 587
falou sobre uma enquete que havia circulado no dia anterior nos meios de comunicação 588
perguntando, para a população brasileira se era a favor ou contra a continuidade do Programa Bolsa 589
Família no Brasil e outra sobre o rebaixamento da maioridade penal. Ponderou que tinham 590
condições de apresentar propostas mais adequadas para esse público do que o encarceramento e a 591
criminalização do trabalho, podendo pensar em mobilizações nesse sentido, com a ajuda do 592
Conselho. A Presidenta informou ter sido feito um rápido debate sobre o posicionamento do CNAS 593
referente ao rebaixamento da idade, da maioridade penal, sendo consenso a construção de um 594
manifesto para a sociedade contra essa ação, solicitando à Secretária Executiva que pegasse o link 595
dessa enquete para que o Conselho pudesse acionar suas bases. A seguir, agradeceu a presença da 596
Secretária Denise pela apresentação feita, assim como, juntamente com a Ministra, pela reforma que 597
estava sendo feita no Conselho Nacional. Informou que a Comissão Organizadora tinha reunião-598
almoço na sala 119, até às 14h. ENCERRAMENTO. A Presidenta encerrou a reunião para o 599
almoço, convidando a todos para retornarem às 14h. ABERTURA. Reiniciando a reunião, a 600
Presidenta solicitou à Secretária-Executiva a conferência do quorum: Conselheira Graça, 601
Conselheiro Charles, Conselheira Aldenora, Conselheiro José Crus, Conselheira Marisa, 602
Conselheira Valéria, Conselheira Leila, Conselheira Luziele e Conselheira Dóris. Conselheiros na 603
Suplência: José Araújo. A Presidenta deu as boas vindas ao Sr. Marco Antônio Carvalho Natalino, 604
da SAGI, Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, que falaria sobre o Item Apresentação 605
da ESTADIC. O Sr. Marco Antônio passou a apresentar os dados da Pesquisa de Informações 606
Básicas Estaduais - a ESTADIC 2012, conforme o material em tela, que seguia o mesmo padrão da 607
MUNIC, mas incluindo informações de gestão dos órgãos estaduais, discorrendo sobre as vantagens 608
e desvantagens por ter sido feita pelo IBGE. Informou sua realização anual, sendo que em 2014 609
teriam um Censo da Assistência Social no Brasil, discorrendo como isso seria realizado. 610
Apresentou, conforme o material em tela, os dados sobre segurança alimentar e nutricional nos 611
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 22/83
estados e as áreas às quais estava ligada, não sendo paritário na maioria dos estados. Falou sobre o 612
financiamento da Política Estadual de Segurança Alimentar e como era feito nos estados, sendo que 613
alguns tinham recursos orçamentários próprios, indicando aqueles que tinham repasse de recursos. 614
Citou a inclusão produtiva, ligada à Assistência Social, a Proteção Básica, o papel dos CRAS, com 615
quase todos os estados desenvolvendo ações, programas ou projetos de inclusão produtiva; de 616
capacitação profissional, educação formal e qualificação profissional, empreendimento 617
associativismo e microcrédito. Indicou os beneficiários das ações de inclusão produtiva, e aqueles 618
que tinham prioridade, discorrendo como os estados trabalhavam essas ações, ademais da inclusão 619
produtiva para beneficiários do Programa Bolsa Família, agricultores familiares e assentados da 620
reforma agrária; e, população em situação de rua, destacando onde essas ações eram desenvolvidas. 621
Apresentou os parceiros na execução de ações de inclusão produtiva dos estados e as áreas em que 622
os cursos eram ofertados. Com relação à Assistência Social, discorreu sobre as Secretarias em que a 623
Assistência Social era compartilhada com outros temas, assim como a formação dos gestores de 624
Assistência Social, cuja maior parte era do sexo feminino, com a maioria dos órgãos gestores 625
possuindo estrutura, formal ou informal, discorrendo sobre a gestão em cada estado e o crescimento 626
dos recursos humanos, discorrendo como essa questão estava sendo realizada. Falou sobre a 627
existência de Conselhos de Assistência Social em todos os estados, indicando aqueles que não 628
tinham provisão de recursos. Falou sobre instrumentos de gestão, com todos os estados fazendo 629
algum tipo de acompanhamento, com todas as unidades da federação tendo Plano de Capacitação 630
pactuado na CIB e aprovado pelo Conselho Estadual, mas com cada estado tendo suas 631
características específicas. O Sr. Marco Antônio discorreu sobre a oferta de serviços 632
socioassistenciais, tendo que se avaliarem os recursos humanos do estado na área da Assistência 633
com a prestação desses serviços, indicando a situação dos estados nessa questão e sua transição para 634
os municípios. Falou sobre a prestação do serviço socioassistencial de Proteção Social Básica e 635
Especial, indicando sua situação nos diversos estados, com diferentes estágios do processo de 636
municipalização. Indicou os estados que concediam benefícios eventuais, a gestão financeira do 637
Fundo de Assistência, implantando em todos os estados e a situação dos ordenadores de despesa, o 638
cofinanciamento de serviços e benefícios eventuais. Com relação à gestão financeira considerou 639
interessante separar por Proteção Básica e Especial, discorrendo sobre o caso da Especial de Alta 640
Complexidade e da Média Complexidade. Concluindo sua apresentação, o Sr. Marco Antônio 641
indicou que essa apresentação poderia ser vista no site da SAGI, mds.gov.br/sagi, colocando-se à 642
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 23/83
disposição para sanear alguma dúvida. A Conselheira Marisa considerou os dados apresentados 643
muito importantes para se repensar como estava o reordenamento da Política da Assistência Social 644
no país. Que era preciso tomar uma providência urgente com relação à corresponsabilidade dos 645
entes, conforme estava no Pacto Federativo na Constituição, sendo preciso analisar para não 646
prejudicar a gestão municipal. Ponderou que o CNAS tinha responsabilidade de ampliar esse 647
diálogo, considerando as representações do FONSEAS e do CONGEMAS, revertendo essa situação 648
não sendo possível avançar na política do aprimoramento do SUAS sem um cofinanciamento. 649
Manifestou sua preocupação com os eventuais executados diretamente por vários estados e a 650
situação dos diversos Fundos em alguns estados e muitos dos quais tinham mais recursos do que a 651
Assistência Social. Citou os dados colocados na pesquisa de que existem apenas 10 estados que 652
cofinanciam Fundo a Fundo os serviços socioassistenciais, observando que levaria essa fotografia 653
para a CIB no seu estado. Manifestou indignação quanto à situação, levantando a voz em defesa dos 654
usuários da Política da Assistência Social, mas sendo preciso unir forças do estado e município pra 655
resolver essa situação. Prosseguindo, falou sobre o cofinanciamento, sendo preciso que os estados 656
também assumissem sua corresponsabilidade, juntamente com o governo e municípios. A 657
Conselheira Leila falou sobre os encontros realizados pelo CNAS com todos os Conselhos 658
Estaduais do Brasil em reuniões regionalizadas, destacando a importância da veracidade das 659
informações, muitas das quais não correspondiam à realidade, citando alguns exemplos. Falou sobre 660
os temas que eram esclarecidos durante essas reuniões com relação ao Censo SUAS, reiterando a 661
importância dessas pesquisas, orientadoras para a formulação das políticas públicas de uma forma 662
geral, tendo que expressar a realidade, trabalhando-se a cultura da informação correta. O 663
Conselheiro Ademar considerou como estratégia fazer pergunta adequada para que os Conselhos 664
nas suas respostas indicassem a situação atual, com os dados apresentados sendo importantes para 665
fazer o controle social, discorrendo sobre os dados mais importantes e seu uso como instrumento. 666
Falou sobre os dados a respeito, da qualificação dos profissionais, não constando os dados da rede 667
privada, discorrendo sobre sua importância para perceber a relação da política pública com a 668
sociedade. A Conselheira Simone destacou a importância dessa pesquisa para a área da Assistência 669
Social, fornecendo informações com muita qualidade, com essa pesquisa do IBGE trazendo 670
visibilidade para a Assistência Social, com a ESTADIC entrando na rotina de pesquisas. Quanto à 671
veracidade das informações, era preciso dizer que as informações eram dados fornecidos por entes 672
públicos, responsáveis pela informação, com o IBGE tendo reconhecimento nacional. Falou sobre o 673
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 24/83
pacto com os governos estaduais, usando-se esses dados para ver se cumpriam e atingiam suas 674
metas, usando-se, ademais dos dados do Censo SUAS os da ESTADIC, por criarem um parâmetro 675
de comparação muito interessante para se acompanhar. Ressaltou que a equipe da SAGI era muito 676
cuidadosa e dedicada às suas funções, sendo que o trabalho feito pela Secretaria trazia uma 677
grandeza ímpar para o SUAS, agradecendo pela apresentação. O Sr. Marco Antônio discorreu sobre 678
sua experiência na área, destacando a importância dessa pesquisa, a qual teria continuidade anual, 679
permitindo o acompanhamento e a prestação de informações corretas, sendo um trabalho de 680
aprimoramento e melhoria em cada estado. Discorreu sobre o uso das informações da pesquisa, 681
revertendo em ações apropriadas. Informou que a Ministra havia solicitado de forma urgente, um 682
levantamento de todos os impactos positivos do Programa Bolsa Família desde a sua criação, 683
considerando as críticas negativas que estavam sendo veiculadas. Com relação à qualificação 684
profissional, da rede privada e do papel da economia solidária, inclusão produtiva, seria realizada 685
uma pesquisa das entidades de Assistência Social, a PEAS 2, realizada por primeira vez em 2005, 686
sendo expandida, com a realização de um Cadastro Nacional, com um questionário maior realizado 687
pelo IBGE, com os dados divulgados em 2014, tendo no próximo ano MUNIC, ESTADIC e PEAS, 688
com uma visão maior da área de Assistência Social. Informou que estavam fazendo uma pesquisa 689
sobre o PRONATEC/BSM, mais para o público do Brasil Sem Miséria, do Cadastro Único, 690
relatando como seria feito, colocando-se à disposição para relatar esses dados a partir de dezembro. 691
Falou sobre os 10 estados que passavam Fundo a Fundo na Média Complexidade, na Alta 692
Complexidade e na Básica, número que podia variar, mas que estava um pouco precária, conforme 693
os dados indicavam, mas que isso deveria ser confirmado se estaria representando a realidade. 694
Ponderou que essa pesquisa, feita de forma rotineira permitiria avançar, percebendo-se as alterações 695
existentes e tentando mudar as rotas. A Presidenta agradeceu pela apresentação, que com certeza 696
teria prosseguimento. Observou que a PEAS havia sido matéria de pesquisa junto com a SAGI e 697
IBGE, podendo se verificar como seria a PEAS 02, colocando o CNAS à disposição para outras 698
apresentações e enviando seus agradecimentos ao Secretário Paulo, ao Diretor Substituto 699
Alexsandro, ressaltando que o CNAS deliberava muito com base em informações tratadas pela 700
SAGI. Indicando inversão de pauta, passou para o Item Relato da Comissão de 701
Acompanhamento de Benefícios, conforme solicitação da Coordenadora, Conselheira Márcia, que 702
passou à sua apresentação: “Comissão de Acompanhamento de Benefício e de Transferência de 703
Renda, Memória de Reunião Ordinária, Reunião 03/2013, Data 11 de junho de 2013, das 13h às 704
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 25/83
18h, CNAS, Esplanada dos Ministérios. Conselheiros presentes: Márcia de Carvalho Rocha, a 705
Coordenadora, Anderson Lopes Miranda, Dóris Margareth de Jesus, Léa Lúcio Cecília Braga, 706
Marisa Rodrigues da Silva, Solange Teixeira, e convidada, Maria das Graças Soares Prola. 707
Ouvintes: Carlos Nambu, Moisés Castro, Vanessa Ramos Batista. Secretaria Executiva do CNAS: 708
Ana Teresa Gomes, Maria Auxiliadora Pereira, Maria Antônia Pereira Valente, Rosiele Bonfim.” 709
Só aproveitando Dorinha aqui, que a Maria das Graças foi convidada. “Primeiro: Elaboração de 710
Orientações para os Conselhos de Assistência Social sobre o Controle Social do PBF, do BPC e 711
dos Benefícios Eventuais. Conforme reunião anterior da Comissão ficou definido duplas de 712
Conselheiras para as referidas Orientações. PBF: Conselheiras Solange Teixeira e Dóris 713
Margareth de Jesus. BPC: Conselheiras Márcia Rocha e Léa Braga. Benefícios Eventuais: 714
Conselheiras Marisa da Silva e Conselheiro Anderson Miranda. Sobre: A comissão trabalhou na 715
análise da primeira revisão da Minuta dos conteúdos das três Orientações aos Conselhos de 716
Assistência Social, definindo algumas diretrizes para seu aperfeiçoamento, entendendo que essas 717
Orientações serão baseadas nas legislações vigentes e que a Comissão está trabalhando na 718
perspectiva de Orientação aos Conselhos em questões ainda em processo, apontando para o 719
fortalecimento do Controle Social. Encaminhamentos: Os Conselheiros responsáveis trabalharão 720
na elaboração da Minuta do documento final por e-mail e na reunião de trabalho durante a 721
reunião do CNAS em julho. Dia 30 de julho é o prazo para as duplas de Conselheiros 722
encaminharem a Minuta do documento final à Secretaria Executiva do CNAS. Segundo ponto: 723
Definição da pauta da reunião da Comissão para o mês de setembro.” Só relembrando que essa 724
Comissão só se reúne de três em três meses ordinariamente. “De acordo com o Plano de Ação da 725
Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda, estão prevista a realização 726
de dois painéis. Painel 01...” Isso seguindo aqui o que está escrito no Plano de Ação, a meta 01. 727
“Acompanhar a execução do Programa Bolsa Família, PBF, e contribuir para o seu 728
aprimoramento. Ação 1.1: Zelar pelo critério de concessão, monitoramento e manutenção do 729
Programa Bolsa Família, PBF, Resolução CNAS 15, Artigo 6º Inciso V. Estratégias: Análise e 730
acompanhamento da gestão integrada entre o PBF, Benefícios e serviços socioassistenciais. 731
Estímulo, proposição e apoio à ação de fortalecimento ou ampliação das transferências de renda, 732
Resolução CNAS 15, Artigo 6º Inciso VI. Operacionalização: Realização de um painel sobre a 733
integração da gestão do PBF pela Política de Assistência Social e o Controle Social pelos CAS. 734
Encaminhamentos: O painel 01 será realizado no dia 16 de setembro pela manhã. Convidar como 735
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 26/83
expositores para o painel: Presidente e Vice-Presidente do CNAS, a SENARC e a SNAS. Proposta 736
de Emenda a ser encaminhada aos expositores: Quais as orientações da SENARC, da SNAS, do 737
CNAS para integrar a gestão do PBF e da Assistência Social no âmbito dos 5.668 municípios. 738
Quais as iniciativas e estratégias para o fortalecimento para as duas instâncias de Controle Social, 739
PBF, instância de Controle Social, ICS e Conselho de Assistência Social, no âmbito dos 740
municípios. Painel 02...” Já atingindo a segunda meta do nosso Plano de Ação. “Acompanhar a 741
concessão e revisão do BPC e contribuir para o seu aprimoramento. Zelar pelo critério de 742
concessão, monitoramento e manutenção do BPC, Resolução CNAS 15, Artigo 6º Inciso V. 743
Estratégias: Análise e acompanhamentos dos critérios de acesso ao BPC. Operacionalização: 744
Realização de um painel sobre a gestão integrada do BPC com os serviços socioassistenciais 745
contribuindo para o fortalecimento do Controle Social. Encaminhamentos: O painel 02 será 746
realizado no dia 16 e setembro a tarde. Convidar como expositores para o painel: SNAS, 747
CONGEMAS, FONSEAS e INSS. Convidar para participação ao debate: O Conselho Nacional do 748
Direito do Idoso e o Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência. Proposta de ementa para o 749
painel 02 a ser encaminhado para os expositores: Como garantir os acessos dos beneficiários do 750
BPC nos serviço socioassistenciais e a integração do BPC com os serviços, o papel do Controle 751
Social neste processo. Informes gerais: a SENARC e a SNAS têm encaminhados informações a 752
Comissão de Acompanhamentos de Benefícios e Transferência de Renda, contribuindo para 753
subsidiar discussões e elaboração de orientações aos Conselhos, sob os benefícios 754
socioassistenciais e transferência de renda, para quem apresentamos os nossos agradecimentos, 755
Márcia de Carvalho Rocha, Coordenadora da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 756
Transferência de Renda.” A Presidenta indicou o Item 01, “Elaboração de Orientações para os 757
Conselhos de Assistência Social, sob o Controle Social do Programa Bolsa Família, dos Benefícios 758
de Prestação Continuada e dos Benefícios Eventuais.” Indagou se essas Orientações haviam saido 759
como Orientações do Conselho Nacional na forma de Orientações, e se voltaria para o Conselho 760
para debate, com a Conselheira Márcia respondendo afirmativamente, mas que devido a problemas 761
em algumas informações em setembro já teriam uma Minuta para apresentar ao Pleno. Observou 762
que em 30 de julho era o prazo que haviam dado para ter uma Minuta final das duplas, talvez 763
passando para todos para discussão em setembro. No Item 02, sobre a definição da pauta da reunião 764
da Comissão para o mês de setembro, a realização de dois painéis, a Conselheira Simone 765
parabenizou a proposta da Comissão, considerando importante a proposta desse painel, indagando 766
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 27/83
se a comissão havia pensado onde seria realizado, se no âmbito do debate da própria Comissão ou 767
no Pleno do CNAS. Ponderou que essa Comissão caminhava para se fazer com que o Programa 768
Bolsa Família se integrasse de fato nas Orientações, na legislação, no posicionamento do próprio 769
CONGEMAS, ganhando a dimensão e o reconhecimento que merecia dentro do SUAS, assim como 770
o Benefício de Prestação Continuada. Esclareceu que havia sugerido à Conselheira Solange que o 771
debate do Conselho Nacional, entrasse na programação dos Dez Anos de Comemoração do 772
Programa Bolsa Família. A Presidenta concordou com essa sugestão, distribuindo o link colocado 773
pelo UOL da enquete sobre o Programa Bolsa Família e contra o qual deveria reagir, citando as 774
perguntas que estavam sendo feitas sobre a questão. A Conselheira Solange informou que no dia 775
anterior havia sido realizada uma reunião da Comissão, com os painéis podendo ser trazidos para a 776
Plenária, que deveria decidir o tamanho dos mesmos, discorrendo sobre os assuntos levantados. 777
Falou sobre o Programa Bolsa Família estar dentro dos órgãos de Assistência Social dos 778
municípios, questão que não havia sido mais abordada, com esse debate sendo urgente, criando-se 779
grupos para discussão e alteração da legislação. A Conselheira Marisa informou que a Comissão 780
estava avançando nessa discussão, haja vista que queriam fazer uma orientação mais concreta com 781
relação aos Conselhos, para que se empoderassem nessas questões. Sugeriu à Comissão que 782
poderiam dar uma dimensão mais logística aos painéis, sugerindo alguns temas a serem discutidos e 783
colocando o CONGEMAS e o FONSEAS à disposição da Comissão. O Conselheiro José Araújo 784
citou um artigo que havia saido na semana passada, falando sobre o Programa Bolsa Família, sendo 785
preciso tomar uma posição, juntamente com a pesquisa que o UOL estava fazendo. A Presidente 786
indagou se os dois painéis estavam previstos para o dia 16 de setembro e se seriam em um evento 787
exclusivo ou na pauta do CNAS, caso que seria encaminhado para a Presidência Ampliada. A 788
Conselheira Márcia observou que a Comissão de Acompanhamento de Benefícios acontecia na 789
segunda-feira, tendo colocado os painéis no Plano de Ação, relatando as dificuldades ocorridas. 790
Ponderou que no dia anterior haviam considerado que um painel poderia ser apresentado pela 791
manhã e outro à tarde, mas podendo ser prévia de um debate maior. A Presidenta indagou se a 792
questão poderia ser tratada dentro da Presidência ampliada, com a concordância da Conselheira 793
Márcia. A Conselheira Dóris falou sobre o processo em andamento, observando que como a 794
Comissão se reunia a cada três meses, tinham que fazer esse calendário. A Conselheira Márcia falou 795
sobre a discussão iniciada sobre Benefícios Eventuais e a pesquisa no CEAS, sendo que poucos 796
haviam respondido, jogando a questão para novembro. Como encaminhamento, a Presidenta 797
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 28/83
sugeriu encaminhar um memorando para as Secretarias, SENARC e SNAS, agradecendo pelas 798
informações recebidas, com a Conselheira Márcia indicando, também, a Diretoria de Benefícios. A 799
seguir, considerou aprovado o relato, parabenizando a Comissão pelo trabalho realizado. A 800
Conselheira Leila citou a pesquisa aqui da UOL, com o CNAS devendo se manifestar contra essa 801
enquete, citando as iniciativas destacadas a respeito do Programa, indicadas pelos Conselheiros 802
Ademar, Dóris e Edivaldo. Propôs que o Conselho fizesse um documento falando da importância do 803
Programa Bolsa Família para o conjunto dos usuários da Assistência Social. A Presidenta 804
manifestou-se favorável à essa sugestão, solicitando à Conselheira Solange e Leila a redação de um 805
manifesto. Destacou que o CNAS estava com uma mala-direta de 80 mil pessoas, colocando-se essa 806
enquete para que as pessoas se manifestassem contra essa pesquisa, Facebook, Twitter, Sine/SC. 807
Etc. Destacou que essa nota deveria sair até sexta-feira, passando o texto para conhecimento dos 808
Conselheiros. Na sequência, a Presidenta considerou aprovada pelo Pleno a Memória da Comissão 809
e a proposta da conselheira Leila pelo manifesto. A Conselheira Aldenora informar estar escrevendo 810
um texto em defesa do Programa Bolsa Família, para colocar no site da CONAM a partir de quinta-811
feira, com a Presidenta aprovando essa ação. A Conselheira Dóris solicitou que o link fosse 812
repassado para replicar, observando que o texto não precisaria ser aprovado pelos Conselheiros, 813
mas sugerindo que as publicações relatadas não fossem mencionadas. A Presidenta solicitou que a 814
Conselheira Dóris noticiasse o resolvido ao Secretário Luis Henrique, com o CNAS estando a 815
postos para essa defesa. Item Relato da Memória do Grupo de Trabalho criado pela Resolução 816
nº 03/2013, pela Conselheira Aldenora: “Grupo de Trabalho, Resolução CNAS 03/2013... 817
“Reunião 001/2013, data 10 de maio de 2013, das 9h às 13h30, Esplanada dos Ministérios, CNAS, 818
na sala 115. Os Conselheiros presentes: Aldenora Gomes González, Coordenadora, Eloiana 819
Cambraia Soares, Coordenadora Adjunta, Ademar de Andrade Bertucci, Charles Roberto Pranke, 820
Cláudia Laureth Faquinote, Margarida Munguba Cardoso. Ausências justificadas: Anderson Lopes 821
Miranda, Clara Carolina de Sá. Secretaria Executiva: Maria das Mercês Avelino de Carvalho, 822
Cristianne Camargo Meneses, Liliane Neves, Maria Auxiliadora Pereira, Rosângela Almeida e 823
Izelda Chaves. O Item 01: “Escolha do Coordenador Adjunto do GT: Por unanimidade foram 824
eleitas como Coordenadora do GT a Conselheira Aldenora Gomes González e como Coordenadora 825
Adjunta a Conselheira Eloiana Cambraia. Item 02: “Objetivos do GT e prazos para apresentação 826
dos resultados dos trabalhos: Considerando a ementa da Resolução CNAS nº 03, de 12 de março 827
de 2013, que institui o Grupo de Trabalho com o objetivo de: Desenvolver o monitoramento das 828
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 29/83
deliberações da 8ª Conferência Nacional de Assistência Social e a deliberação do Pleno, para que 829
este grupo discuta propostas para orientar os Conselhos Municipais, Estaduais e do DF para o 830
monitoramento da respectiva Conferência, bem como para o monitoramento também das 831
Conferências de 2005 a 2011 em consonância com as Orientações encaminhadas pelo CNAS aos 832
municípios. Diante disto, este grupo sugere a alteração da ementa da Resolução, formalizando 833
estas atribuições do GT, visando atender as Orientações emanadas do processo de realização das 834
Conferências de Assistência Social. Avaliação das deliberações das Conferências anteriores, 2005 835
a 2011, em cada esfera de Governo a luz das normativas obrigatórias do SUAS e do Plano 836
Decenal. Assim, como a ampliação do prazo para a apresentação dos resultados dos trabalhos. 837
Encaminhamentos. 2.1: Sugerir a prorrogação do prazo do GT; apresentar a plenária de 838
resultados de trabalho por mais 90 dias. 2.2: Propor a adequação da ementa da Resolução a ser 839
publicada a saber. Institui o Grupo de Trabalho, o GT, com o objetivo de desenvolver o 840
monitoramento das deliberações das Conferências Nacionais de Assistência Social de 2005, 2007, 841
2009 e 2011 e orientações metodológicas aos Conselhos de Assistência Social dos Municípios, 842
Estados e do Distrito Federal, para o monitoramento sistemático e continuado de suas 843
Conferências. Ponto três: “Calendário de reuniões: O GT apresenta a agenda de reuniões, a 844
saber: 14 de junho, 25 de junho, 26 de julho, 23 de agosto, 16 de setembro. Considerando que o 845
CNAS tem uma equipe de Relatoria para a 9ª Conferência Nacional, sugere-se que esta acompanhe 846
os trabalhos do GT. Encaminhamentos, 3.1: Convidar representantes da equipe de Relatoria da 9ª 847
Conferência Nacional para a participação na reunião do GT agendada para o dia 25 de junho. 848
3.2: Verificar a possibilidade de reunir no dia 14 de junho no período da manhã. Item 4: Discussão 849
sobre a metodologia para o monitoramento das deliberações das Conferências Nacionais de 850
Assistência Social. A Secretaria executiva preparará um compilado das deliberações e para esse 851
trabalho deve se considerar a classificação das deliberações de acordo com os seis eixos da 9ª 852
Conferência Nacional. Observa-se que nas primeiras Conferências, trabalhava-se com quatro 853
eixos: Financiamentos, Normas, Sugestão e Controle Social. Considerando que as deliberações 854
relacionadas às normas e Controle Social perpassam por todos os eixos da 9ª Conferência 855
Nacional, é necessário que estas sejam destacadas: Para que as não estiverem vinculadas em 856
nenhum dos seis eixos, serão relacionadas à parte para posterior apreciação do GT; as demais 857
deliberações que não tiverem vínculo direto aos seis eixos deverão ser agrupadas por aproximação 858
de tema de modo a subsidiar o debate do GT. Encaminhamentos, 4.1: Alterar ementa da Resolução 859
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 30/83
formalizando as atribuições do GT. 4.2: Fazer a leitura do acervo das deliberações das 860
Conferências Nacionais de Assistência Social e do Plano Decenal. 4.3: Solicitar a Secretaria 861
Executiva que elabore documento correlacionando as deliberações dos Conferências de 2005 a 862
2011, conforme existe definidos para a 9ª Conferência Nacional, tendo como referência 863
instrumental nº 1, que subsidiará avaliação das Conferências Municipais. Importante: Apontar que 864
o monitoramento das deliberações das Conferências devem ocorrer de forma sistemática e 865
contínua pelos Conselhos de Assistência Social. Item 5: Pauta da Comissão de 14 de junho. 5.1: 866
Apreciar o documento elaborado pela Secretaria Executiva. 5.2: Discutir as Orientações e 867
metodologia do Grupo de Trabalho. Aldenora Gomes González, Coordenadora do Grupo de 868
Trabalho, Resolução CNAS nº 03/2013. A Presidenta indicou a unanimidade na escolha da 869
Conselheira Aldenora, representante do segmento dos usuários da sociedade civil e da Conselheira 870
Eloiana Cambraia, Representante Governamental do Fórum Nacional de Secretários, 871
cumprimentando e desejando um bom trabalho. O Conselheiro José da Crus cumprimentou o 872
trabalho e destacou a sua importância para o SUAS. A Presidenta indicou o Item 2 com dois 873
encaminhamentos, “Sugerir a prorrogação do prazo do GT apresentar a Plenária do resultado dos 874
trabalhos por mais 90 dias e propor a adequação da ementa da Resolução a ser publicada.”. O 875
Conselheiro Thiago informou que o município de São Paulo havia tornado uma Comissão 876
Permanente de Monitoramento das Deliberações das Conferências, idéia que poderia ser trazida 877
para o Conselho, considerando que o GT tinha prazo, podendo aparecer como resultado do Grupo. 878
O Conselheiro Charles concordou com essa proposta, considerando que como a resolução se 879
restringia aos 90 dias e o trabalho iniciando nesse prazo, haviam considerado transformar em uma 880
Comissão Permanente de Monitoramento. No Item 03, o Conselheiro José da Crus ponderou ser um 881
trabalho do Conselho, sendo um produto final deste GT, inclusive de incluir no Regimento Interno, 882
não de ser uma Comissão Permanente, mas sendo convocada de três em três meses para esse 883
trabalho. Indagou à Conselheira Aldenora a inclusão da Relatoria no seu debate, com a Conselheira 884
Simone tendo a mesma dúvida. A Conselheira Aldenora esclareceu que durante a reunião haviam 885
entendido a necessidade de convidar a Relatoria por ter elaborado aquele instrumental nº 1, mas 886
tendo questionado essa colocação. A Presidenta observou não ter nenhum problema em fazer uma 887
reunião com um ou outro membro da Relatoria, mas indagando se suprimiriam, com a concordância 888
da Conselheira Aldenora. Em não havendo mais nenhuma observação, a Presidenta considerou 889
aprovado o relato do Grupo de Trabalho, da Resolução 16, acreditando que no Pleno de setembro 890
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 31/83
ou outubro teriam o resultado desse trabalho. Item Relato da Comissão de Acompanhamento aos 891
Conselhos, pela Conselheira Aldenora: “Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de 892
Assistência Social, junho de 2013, Reunião 015, Dia 11 de junho de 2013, de 9h as 16h, Esplanada 893
dos Ministérios. Conselheiros presentes: Aldenora Gomes González, Coordenadora Adjunta, 894
Carlos Rogério de Carvalho Nunes, Charles Roberto Pranke e José Araújo da Silva. Conselheiras 895
com ausência justificada: Margarete Alves, Fátima Aparecida Rampin. Secretaria Executiva: 896
Liliane Neves, Coordenadora Técnica, Izelda Chaves, Lilian Guedes e José da Silva Araújo. 897
Memória da Reunião. Ponto um: Avaliação Geral das Reuniões Regionalizadas do CNAS com SESI 898
e CAS DF. A Comissão elaborou um relatório das reuniões, tendo em vista registrar este processo 899
e seus resultados. Encaminhamentos, 1.1: Realizar reunião com a Presidenta do Fórum Nacional 900
de Secretários Estaduais de Assistência Social, FONSEAS, para discutir estratégias e para realizar 901
as reuniões regionalizadas com os Conselhos Estaduais da Região Norte, tendo por objetivo 902
garantir a presença de todos e considerando as especificidades de locomoção e diferenças da 903
Região Norte. O CNAS discutirá a questão com os CEAS na Região Trimestral. 1.2: Realizar 904
reunião com os CEAS do Amapá, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal, para discutir sobre o 905
planejamento das Comissões de Acompanhamento dos Conselhos Municipais de Assistência Social. 906
1.3: Solicitar aos CEAS que encaminhem ao CNAS até final de julho os planos de ação das 907
respectivas Comissões de Acompanhamento aos Conselhos Municipais de Assistência Social 908
aprovados em Plenária para a socialização dos demais Conselhos Estaduais e CAS DF. 1.4: 909
Garantir espaço na pauta da reunião ampliada a descentralizada em Porto Alegre, para realizar a 910
Reunião Trimestral do CNAS com os SESI e CAS DF. Para isto, o Conselho Nacional deve garantir 911
a participação de representantes do SESI e CAS DF, Presidente, Vice-Presidente e Secretário 912
Executivo. 1.5: Encaminhar a inclusão das reuniões regionalizadas do Regimento Interno do 913
CNAS. 1.6: Solicitar as demais Comissões Temáticas o debate a cerca do tema central para a 914
reunião do primeiro semestre de 2014. 1.7: Sugerir a inclusão no Plano de Comunicação do CNAS 915
a elaboração de revista ou outra forma de publicação, apresentando síntese das discussões 916
realizadas, com base nos materiais elaborados, bem como na degravação das reuniões.” Antes de 917
passar ao Item 02, eu quero ler aqui rapidamente quais os objetivos dessas reuniões regionalizadas 918
e as considerações que nós fizemos. O Relatório é grande, vocês vão receber e vão poder ler com 919
calma, mas a gente já gostaria de adiantar aqui. “O objetivos das reuniões regionalizadas: 920
Discutir juntos aos Conselhos Estaduais e CAS DF questões afetas ao Controle Social do SUAS, 921
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 32/83
atendendo especificações das cinco regiões do país, visando discutir o planejamento das ações do 922
CEAS e CAS DF tendo por base os resultados do Censo SUAS e deliberações das conferências.” 923
Daí vocês vão perceber quando receber o relatório, que foram agendadas para quatro reuniões, 924
uma com o Sul e Sudeste, que aconteceu em São Paulo, uma da Região Norte, que aconteceu no 925
Acre, uma no Centro-Oeste que aconteceu no Mato Grosso do Sul e na Região Nordeste, que 926
aconteceu no Ceará, que foi agora 03 e 04 de junho. E vocês vão perceber que os 927
Encaminhamentos que estão sendo dados, alguns deles aqui no ponto 01, são justamente por quê? 928
Na Região Norte não compareceram três estados e na Região Centro-Oeste o DF não compareceu. 929
Então em função disso, existem alguns Encaminhamentos que foram tomados aí no Item 01. Com 930
relação aqui... Nós fizemos a partir de todas as reuniões regionalizadas, nós fizemos aqui algumas 931
considerações que eu gostaria de socializar aqui com vocês. “Considerações gerais: A comissão 932
avalia ter sido acertada a estratégia da realização das reuniões regionalizadas, com o objetivo de 933
discutir junto aos Conselhos Estaduais e CAS DF questões afetas ao Controle Social do SUAS, 934
atendendo as especificidades das cinco regiões do país, visando discutir o planejamento das ações 935
do SESI e CAS DF com base nos resultados do Censo SUAS e deliberações das Conferências. As 936
reuniões inauguraram uma nova dinâmica na relação e no entendimento das especificidades nos 937
Conselhos Estaduais. A participação expressiva de Conselheiros e as avaliações destes nas 938
reuniões permitem afirmar que também os Conselhos Estaduais apostam nessa nova organização 939
da relação do CNAS com os SESI e CAS DF. Mesmo os Conselhos ausentes manifestaram a 940
importância de estarem presentes nas próximas reuniões, tendo em vista participar e apropriar das 941
discussões de direção para os trabalhos em relação as dificuldades enfrentadas pelos Conselhos. 942
Este é um espaço de discussões políticas e técnicas, e por esta razão deve se avaliar os resultados 943
sobre esta perspectiva e não meramente administrativa. A estratégia de realizar debates 944
regionalizados permitiu ao CNAS perceber as características regionais que ainda não haviam 945
aparecido em reuniões com a presença de todos os CEAS. Ficou evidenciada as especificidades, 946
possibilitando que o CNAS faça uma leitura mais próxima da realizada de SEAS. A rotatividade da 947
realização da reunião nos estados das regiões permite também que estes e o CNAS percebam as 948
realidades vivenciadas pelos Conselhos. Nas reuniões, os Conselhos presentes apresentavam suas 949
questões a serem discutidas avistando a oportunidade de debater com detalhamento outras 950
demandas que perpassam o Controle Social. Os resultados são positivos, na medida em que as 951
necessidades se encontram, de um lado o CNAS nessa instância de aproximar dos SESI CAS DF de 952
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 33/83
forma mais efetiva e de outro os Conselhos necessitando de apoio e Orientações para o 953
planejamento e atuação no que tange as suas atribuições precípuas. Com a realização das reuniões 954
regionalizadas, a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da Assistência Social se firma 955
enquanto uma Comissão que visa subsidiar o colegiado no cumprimento de sua competência. 956
Ressalta-se que essa Comissão, tem um caráter diferenciado das demais, por ser uma Comissão 957
com ações para fora do CNAS e esta experiência aproximou as Comissões Estaduais e Nacionais 958
para discutir ações conjuntas com uma mesma direção: fortalecer a atuação e funcionamento dos 959
Conselhos da Assistência Social. Por fim, podemos concluir que a escuta não é um mero processo 960
de perguntas e respostas, muito menos de expor e fragilizar os Conselhos. Pelo contrário, ela 961
representa uma estratégia de troca de saberes, de experiências e de conhecimentos. É um desafio 962
que deve ser construído por todos nós, até que chegue o dia em que estejamos fortalecidos, 963
capacitados e organizados o suficiente, que não tenhamos que recomeçar a cada novo mandato de 964
Conselho e assim juntos estaremos fortalecendo o Controle Social do SUAS. 2) “Continuidade no 965
debate a cerca do documento com orientações sobre o processo de escolha dos representantes da 966
sociedade civil nos Conselhos de Assistência Social e as ações a serem desenvolvidas pelos CAS 967
para mobilizar a participação da sociedade civil no Controle Social do SUAS. O Item faz parte do 968
Plano de Ação da Comissão, Ação 1.3. E para essa estratégia está definida a discussão das 969
questões que devem constar no documento com Orientações aos CAS. Levando em consideração os 970
debates de materiais já produzidos por esta Comissão até o momento. Tais como sistematização 971
das ações recebidas na Consulta Pública sobre o tema realizado em 2010; o estudo realizado sobre 972
as normativas e documentos publicados pelo Conselho Nacional, bem como deliberações de 973
Conferências a Comissão elaborará material com Orientações que será discutida em reunião de 974
agosto. Encaminhamentos, 2.1: A Secretaria Executiva elaborará as Orientações contendo 975
informações já definidas pelo CNAS, sobre o tema a ser apreciada pela Comissão em reunião do 976
mês de agosto. 2.2: Após esse debate realizar reunião com a Comissão de Normas para apresentar 977
e discutir o conteúdo material e definir outras estratégias de ação. Ponto três. Discutir a 978
apresentar propostas de Orientações aos CAS para que estes criem rotina institucional de 979
procedimentos quanto ao recebimento de denúncias e irregularidades. Com base na Resolução 980
CNAS nº 04/2011, que estabelece os procedimentos aplicados às denúncias recebidas no Conselho 981
Nacional de Assistência Social, a Comissão discutiu estratégias para orientar os Conselhos para 982
que estes definam este procedimento em seu âmbito de atuação. Ressalta-se que os dados do Censo 983
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 34/83
SUAS 2012/| Módulos Conselhos mostra que 53% dos Conselhos Municipais que responderam ao 984
Censo, 5.178 municípios, não possuem canais de recebimento de denúncias. Encaminhamentos, 985
3.1: Inserir na questão de número seis do „perguntas e respostas‟, sobre o funcionamento e 986
estruturas dos Conselhos de Assistência Social mais um item das atribuições dos Conselhos com a 987
seguinte redação: Criar mecanismos de recebimentos e apuração de denúncias de eventuais 988
irregularidades na execução da Política de Assistência Social. 3.2: Inserir nas considerações desta 989
questão seis: Ser o Conselho o órgão de deliberação e Controle Social, é importante que o mesmo 990
seja também efetivo apurador de denúncias vinculadas a implantação e implementação da política 991
de Assistência Social no seu âmbito de atuação. Para tal, o Conselho precisa criar rotina 992
institucional de averiguação de denúncias, apontando elementos que compõem a denúncia, 993
mecanismos protocolares, procedimentos de apuração e devidos Encaminhamentos formais. 994
Quatro: Pauta de reunião de agosto. 4.1: Continuidade no debate acerca do documento com 995
orientações sobre o processo de escolha dos representantes da sociedade civil nos Conselhos de 996
Assistência Social e as ações a serem desenvolvidas pelos CAS para mobilizar a participação da 997
Sociedade Civil no Controle Social do SUAS. Aldenora Gomes González, Coordenadora Adjunta 998
da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da Assistência Social. Com relação aos 999
encaminhamentos, o Conselheiro José Araújo destacou as reuniões realizadas pelo país, relatando o 1000
que haviam observado durante essas visitas e as dificuldades existentes. Que gostaria de registrar 1001
nos anais do CNAS que o Conselho Nacional havia ido às regiões encontrar os CEAS, a grande 1002
troca de experiências e o entendimento do que era uma Comissão de Acompanhamento e 1003
Conselhos, aproveitando não para ensinar, mas para aprender com as experiências dos demais, 1004
destacando a última frase do relatório. Que, juntamente com os demais membros da Comissão 1005
gostaria de registrar como esse trabalho havia sido excepcional. A Presidenta ponderou que com o 1006
relatório em mãos teriam condições de verificar a grandeza da ação tomada pelo Conselho em fazer 1007
essas reuniões regionalizadas, discorrendo sobre sua importância. O Conselheiro José da Crus 1008
parabenizou o trabalho da Comissão, considerando a importância da sua função. Indicou o Item 1.1, 1009
com as dificuldades da Região Norte tendo que ser tratada com aqueles entes, com os estados ou 1010
com os Presidentes dos Conselhos. Ponderou que o FONSEAS era uma importante instância, mas 1011
não seria com a sua Presidenta que discutiriam as estratégias para realizar as reuniões 1012
regionalizadas, tendo que se pensar nas melhores ações com os Conselhos Estaduais daquela região. 1013
Ponderou que isso não deveria ficar nessa Memória, mas tendo que se fazer uma reunião e chamar 1014
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 35/83
os Presidentes dos Conselhos e pensar nas melhores estratégias para alcançar todos os Conselhos 1015
Estaduais daquela região. A Presidenta indicou que no final do Item 1.1, o CNAS discutiria a 1016
questão com os CEAS na reunião trimestral, sendo que na conversa com a Presidenta do 1017
FONSEAS, demanda do CNAS, haviam tratado de vários assuntos, sendo uma questão de bom trato 1018
levantar esse tema. A Conselheira Aldenora falou sobre as dificuldades existentes, com a Presidenta 1019
fazendo essa conversa para que os Conselhos pudessem participar, ponderando ser a primeira 1020
regionalizada realizada e com alguns Conselhos não podendo participar, devido a vários fatores. 1021
Propôs que fosse feita uma avaliação sobre a melhor sugestão para alcançar os Conselhos Estaduais 1022
da Região Norte, garantindo a sua participação. A Presidenta esclareceu que o FONSEAS não seria 1023
intermediário para alcançar os Conselhos, o que deveria ser melhor explicitado no documento. No 1024
Item 03, o Conselheiro Edvaldo questionou a Comissão se estava recomendando a criação dos 1025
mecanismos de regulamentação de denúncias, que também observasse o § 1º da Resolução 29, 1026
“Recomendo aos Conselhos Estaduais e Municipais criarem mecanismos de certificação ao MDS 1027
com relação, notificação ao MDS, com a relação em regularidades em certificações.” A Presidenta 1028
considerou procedente anotar e fazer essa referência. O Conselheiro Thiago Cabral indicou o 1029
primeiro encaminhamento em 3.1: “Criar mecanismos de recebimento e apuração de denúncias e 1030
eventuais irregularidades na execução da política de Assistência Social.” Que na sua experiência 1031
em Conselhos Municipais, 90% das denúncias eram referentes à não execução da política e sim a 1032
execução dos serviços de Assistência Social, o que considerava questões distintas, com a redação 1033
atual podendo gerar dúvidas. O Conselheiro Charles discorreu sobre as questões internas, externas 1034
ou de gestão e que poderiam amarrar os temas, colocando-se de uma forma mais ampla. Após 1035
algumas considerações sobre alterações no texto, foi citado o § 1º do Artigo 1º: “Os Conselhos 1036
Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Assistência Social deverao regulamentar sua 1037
competência de representar ao MDS sempre que constatarem o descumprimento pelas entidades de 1038
Assistência Social certificadas, em seu âmbito, dos requisitos que deram ensejo a certificação, 1039
especialmente quando houver o cancelamento da inscrição da entidade.” A Presidenta sugeriu que 1040
além dos dois encaminhamentos, fizessem uma orientação colocando “averiguar a coerência da 1041
utilização da Resolução 29 em um todo.” , com o texto ficando “Criar mecanismos de recebimento 1042
e apuração de denúncias de eventuais irregularidades na execução da política de Assistência 1043
Social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, funcionamentos 1044
dos Conselhos de Gestão.”, com o Conselheiro Thiago sugerindo incluir “Bem como na execução 1045
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 36/83
dos serviços, programas e projetos...”.A Conselheira Aldenora informou que esse conteúdo 1046
comporia o manual “Perguntas e Respostas”, no site do CNAS e estava sempre sendo aprimorado. 1047
A Presidenta passou para o Item 04, pauta da reunião de agosto, indagando se havia alguma 1048
observação, questionando a ausência de seu nome, já que era membro da Comissão. A seguir, em 1049
não havendo mais nenhuma observação, considerou aprovado o Relato da Comissão de 1050
Acompanhamento aos Conselhos. Aparteando, o Conselheiro Thiago Cabral justificou sua ausência 1051
no dia seguinte. Indicando inversão de pauta, a Presidenta passou para o Item Relato da Comissão 1052
de Financiamento e Orçamento da Assistência Social, pelo Conselheiro Ademar: “Reunião da 1053
Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. Dia 11 de junho, das 13h as 1054
16h30. Conselheiros presentes: Ademar Bertucci, Coordenador Adjunto; Clara Carolina de Sá; 1055
Fábio Moassab Bruni; José Geraldo França Diniz; Marcílio Marquesine Ferrari; Valéria da Silva 1056
Reis Ribeiro. Ausências justificadas: Volmir Raimondi, Dóris Margareth de Jesus. Secretaria 1057
Executiva do CNAS: Mirelle Dantas, Suzany Gonçalves, Thalita Eleto. Ponto um: Discussão da 1058
proposta orçamentária para 2014. Convidado: Secretaria Nacional de Assistência Social. O 1059
Coordenador Geral da Coordenação Geral ao Apoio e Execução de Projetos e Serviços, o 1060
Conselheiro Fábio Moassab Bruni, informou que o processo de elaboração da etapa quantitativa 1061
do orçamento, a Proposta de Lei Orçamentária, PLOA 2014, teve inicio no dia 10 de junho com a 1062
realização da oficina promovida pela Secretaria de Planejamento e Orçamento SPO/SE/MDS. A 1063
Secretaria Nacional de Assistência Social se reuniu no dia 11 de junho com técnicos de cada área 1064
para dar início a elaboração de sua proposta, qual deverá ser apresentada ao CNAS na reunião do 1065
mês de julho de 2013. A mudança principal relativa ao processo deste ano é a redução do prazo 1066
para a apresentação da proposta pelos Ministérios, que deverá ocorrer até o dia 19 de julho. 1067
Quando nos anos anteriores era até o dia 31 de julho. O parâmetro para elaboração será o PLOA 1068
2013, a qual serão acrescentadas eventuais propostas de expansão e ajustes. Com essa alteração 1069
nos prazos, torna-se inviável a apresentação da PLOA 2014 na reunião ordinária do CNAS que 1070
ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de julho. Encaminhamentos: A Comissão de Financiamentos sugere a 1071
Plenária: Reunião extraordinária para o dia 15 de julho, no período da manhã para a Comissão de 1072
Financiamento e Orçamento da Assistência Social, e no período da tarde, reunião extraordinária 1073
da Plenária, para aprovação da PLOA 2014. Convidará SNAS para apresentar a proposta 1074
orçamentária. Dois: Ofício do Conselho Municipal de Assistência Social de Curitiba. Segundo 1075
ponto da nossa agenda. Foi lido o Ofício nº009/2013, encaminhado pelo Conselho Municipal de 1076
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 37/83
Curitiba, que solicita do CNAS o entendimento a respeito dos critérios técnicos para a 1077
regularização de recursos concedidos por intermédio de emendas parlamentares. A Comissão 1078
discutiu as recomendações elaboradas pelo CNAS em 2005 para a elaboração de emendas 1079
parlamentares, ressaltou no âmbito federal o papel do MDS por meio da Assessoria Parlamentar, 1080
Aspar, que apresenta anualmente guia com regras e procedimentos para elaboração de emendas 1081
ao Projeto de Lei Orçamentária, com o intuito de oferecer subsídios para que os parlamentares se 1082
adequem aos propósitos do Sistema Único de Assistência Social, que consolida a Política Nacional 1083
de Assistência Social. Encaminhamentos. “Solicitar a Secretaria Nacional de Assistência Social 1084
subsídios para responder ao Conselho ou empenho para que esses subsídios possam chegar até o 1085
final de julho. Incluir no Plano de Ação da Comissão de Financiamento a discussão do 1086
cofinanciamento na ótica do orçamento público, enfatizando a elaboração de emendas 1087
parlamentares.” Nós entendemos que o instrumento que nós localizamos é de 2005 e seria 1088
necessária voltarmos a rediscutir a nossa relação com as emendas parlamentares. Por isso entra 1089
no Pleno do trabalho. “E sugerir a Comissão Organizadora da 9ª Conferência Nacional de 1090
Assistência Social a inclusão na discussão do ex-financiamento do tema emendas parlamentares, já 1091
que esse é um tema de financiamento e ele poderá e vai aparecer necessariamente aí nos debates 1092
da nossa Conferência. Terceiro Ponto: Revisão final do Manual Orientador aos Conselhos de 1093
Assistência Social sobre execução orçamentária e financeira. A Comissão de Financiamento e 1094
Orçamento da Assistência Social apreciou os ajustes realizados pela Coordenadora Geral de 1095
Execução Orçamentária e Financeira, da Diretora Executiva do Fundo Nacional de Assistência 1096
Social, Dulcelena Vaz Martins, no Manual Orientador aos Conselhos de Assistência Social sobre 1097
matéria orçamentária e financeira. Na reunião do mês de abril, a Plenária solicitou a inserção no 1098
documento de enunciados sobre o tema antes de cada item ou de cada quadro de um guia de 1099
preenchimento, um passo a passo com abordagem sobre o ciclo orçamentário e um glossário ao 1100
final do documento. A comissão ressalta a importância do exercício do Controle Social no que 1101
tange ao acompanhamento do Relatório de Execução Orçamentária e Financeira por parte dos 1102
Conselhos de Assistência Social. O Manual Orientador contém informações mínimas que os 1103
Conselhos necessitam obter dos gestores de Assistência Social, para execução das competências 1104
que lhe são conferidas e dessa forma nossa leitura atenta de todo o manual e dessas incorporações 1105
nos permitem dizer que estará saindo um bom Manual de Orientação para os gestores. 1106
Encaminhamentos: Inserir algumas coisas que ainda faltam, inserir sumário, paginação e um 1107
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 38/83
glossário ao final do Manual. Convidar o Fundo Nacional para discutir estratégias de divulgação 1108
do documento orientador juntamente com a Comissão na reunião do mês de agosto. Dar 1109
conhecimento ao Pleno sobre essas atualizações do documento orientador. Quarto ponto da 1110
agenda é definição da pauta para a reunião extraordinária, essa reunião cuja proposta seja no dia 1111
15 de julho. Nessa ocasião necessariamente a análise do Relatório de Execução Orçamentária 1112
Financeira do Exercício 2013, segundo trimestre. Relatório trimestral LOAS, Artigo 19, Item 07 e 1113
seguramente a apresentação da proposta orçamentária para 2014. A proposta orçamentária 1114
deverá ser apreciada e aprovada até o dia 31 de julho, conforme a Resolução CNAS nº 59 de 2009. 1115
Quinto e último ponto: Definição para a pauta de agosto. Apreciação do documento; orientação 1116
sobre a proposta orçamentária; capacitação sobre os instrumentais do processo orçamentário e 1117
como estão organizadas todas as instâncias que participam da construção do orçamento; análise e 1118
resposta do ofício do Conselho Municipal de Assistência Social de Curitiba. Convidar o Fundo 1119
Nacional para discutir estratégias e divulgação do documento orientador juntamente com a 1120
Comissão para a reunião do mês de agosto.” Com relação aos Encaminhamentos, a Presidenta 1121
indicou estar prevista uma reunião extraordinária para o dia 15 de julho em Brasília, da Comissão 1122
de Financiamento pelo manhã e do Colegiado do CNAS na parte da tarde para análise da proposta 1123
orçamentária para 2014. Observou ser uma agenda de voto qualificado para proposta orçamentária, 1124
solicitando atenção para não haver problemas de quorum. O Conselheiro Volmir justificou sua 1125
ausência na reunião de uma Comissão, considerando que participava de duas. A Presidenta 1126
informou que convidariam a SNAS para estar presente no dia 15 pela manhã e pela tarde. Item 02, 1127
“Ofício do Conselho Municipal de Curitiba.” Indagando se havia alguma observação, a Presidenta 1128
observou que estavam aprovando a sugestão da Comissão Organizadora da inclusão na discussão 1129
desse financiamento, tema de emendas parlamentares, esclarecendo não ser preciso fazer novas 1130
emendas. O Conselheiro José Araújo esclareceu que o ofício havia sido feito por insistência do 1131
Plenário do Conselho Municipal de Assistência Social,tendo explicado o entendimento da época, 1132
em relação às ementas, com o Conselho tendo que aprovar o projeto daquela entidade que receberia 1133
a verba, esclarecendo os passos seguintes. Falando sobre a questão, observou que o tema deveria ser 1134
tratado em uma oficina na Conferência, esclarecendo o papel da emenda parlamentar. A Presidenta 1135
ponderou que a realização de uma oficina da Conferência Nacional na estava incluída, com o 1136
Conselheiro Ademar observando ser uma sugestão de incorporação e destacando a necessidade 1137
desse esclarecimento, com o Conselheiro Fábio complementando essas informações. No item 04, a 1138
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 39/83
Presidenta destacou a necessidade de revisão da data que constava até 31 de julho. Em não havendo 1139
mais nenhuma observação, a Presidenta considerou aprovado pelo Pleno a Memória e o Relato da 1140
Comissão de Financiamento e Orçamento de Assistência Social. A Conselheira Leila esclareceu a 1141
não realização da reunião da Comissão de Normas, considerando a realização da Reunião Ampliada 1142
e não tendo espaço de calendário para isso. Observou que essa reunião não poderia ser no próximo 1143
mês, considerando a pauta existente, com a Sociedade Civil que compunha a Comissão de Normas 1144
propondo que essa reunião fosse na segunda-feira, dia 22 de julho, antes da reunião ampliada e 1145
descentralizada do CNAS, com a Conselheira Marisa complementando sobre a realização dessa 1146
reunião. Após mais algumas observações, o Conselheiro Thiago ratificou a fala da Conselheira 1147
Leila, ponderando que a não realização da reunião do mês de julho significaria dois meses sem 1148
pauta. A Presidenta registrou que a Conselheira Marisa já havia solicitado esse calendário para a 1149
reunião de Comissão em julho. Indagou se todos haviam recebido o Relatório do Primeiro 1150
Trimestre do Processo de Certificação de Entidades de Assistência Social, elaborado pelo DRSP, o 1151
que foi confirmado. A Conselheira Leila indicou os dias 22 ou 26, mas sendo importante ficar 1152
registrado na Plenária para que a convocação fosse feita. Como encaminhamento, a Presidenta 1153
solicitou à Conselheira Marisa, verificar com os membros da Comissão qual a melhor data para 1154
fazer a convocação. A Conselheira Leila falou sobre a densidade da pauta, mas que a Comissão de 1155
Normas tinha um planejamento bastante denso, com essa reunião fazendo falta para a discussão dos 1156
temas. ENCERRAMENTO. A Presidenta encerrou a reunião, convidando a todos para retornarem 1157
às 9h do dia seguinte. ABERTURA. Aos treze dias do mês de junho de dois mil e treze, a 1158
Presidenta reiniciou a 212ª RO do Conselho Nacional de Assistência Social, indicando as 1159
importantes pautas a serem tratadas. O Conselheiro José Araújo corrigiu o nome da revista citada no 1160
dia anterior, sendo a revista Época e não a Carta Capital. A seguir, indicou a pauta a ser tratada, o 1161
Relato da Presidência Ampliada, da Comissão Organizadora e à tarde o relato da Comissão 1162
Conjunta entre Política e Financiamento. A Conselheira Leila cumprimentou os presentes, 1163
solicitando à Sociedade civil que após o término da reunião pela manhã, se reunisse para combinar 1164
duas pautas. A seguir, a Presidenta solicitou à Secretária-Executiva a conferència do quorum: 1165
Conselheiros na Titularidade: Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, Conselheira Simone 1166
Aparecida Albuquerque, Conselheiro José Geraldo França Diniz, Conselheiro José Ferreira da Crus, 1167
Conselheira Maria das Graças Prola, Conselheira Marisa Rodrigues da Silva, Conselheira Leila 1168
Pizzato, Conselheiro Anderson Lopes Miranda, Conselheira Aldenora Gomes González, 1169
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 40/83
Conselheira Jane Pereira Clemente, Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro, Conselheiro 1170
Edivaldo da Silva Ramos, Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes Conselheiro na 1171
Suplência: Conselheiro Marcílio Marquesini Ferrari, Conselheiro Charles Roberto Pranke, 1172
Conselheira Cláudia Faquinote, Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos, Conselheiro José Araújo da 1173
Silva. Item Relato da Memória da Reunião da Presidência Ampliada, pela Presidenta: 1174
“Reunião nº. 05/2013, data: 06/2013, horário: 16h30 às 19h. Conselheiros Integrantes da 1175
Presidência Ampliada: Luziele Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, 1176
Marisa Rodrigues, Coordenadora da Comissão de Normas da Assistência Social, José Ferreira da 1177
Crus, Coordenador da Comissão de Política da Assistência Social, Ademar de Andrade Bertucci, 1178
Coordenador-Adjunto da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social, 1179
Aldenora González, Coordenadora-Adjunta da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de 1180
Assistência Social. Secretaria-Executiva: Maria das Mercês Avelino de Carvalho, Secretária-1181
Executiva do CNAS, Maria do Socorro Crus, Apoio da Secretaria-Executiva do CNAS, Taís Pereira 1182
Braga, Apoio da Secretaria-Executiva do CNAS. Item 1 - representação do CNAS nas Conferências 1183
Municipais das Capitais, Estaduais e do Distrito Federal de Assistência Social. 1.1 - Conferências 1184
Estaduais de Assistência Social.” A gente dividiu por mês aqui. “Setembro: Conferência Estadual 1185
de Alagoas, de 09 a 10 de setembro, representante do CNAS: Aldenora González ou Margareth 1186
Dallaruvera; Conferência Estadual de Tocantins, 18 a 20 de setembro, Leila Pizzato; Conferência 1187
Estadual de Sergipe, Margareth Dallaruvera; Conferência do Distrito Federal, 20 a 22 de 1188
setembro, Luziele Tapajós; Conferência Estadual do Amazonas, 24 a 26 de setembro, Luziele 1189
Tapajós; Outubro: Conferência Estadual de São Paulo, 01 a 03 de outubro, Luziele Tapajós; 1190
Conferência Estadual do Acre, 03 a 04 de outubro, Marisa Rodrigues; Conferência Estadual do 1191
Ceará, 02 a 04 de outubro, Leila Pizzato; Conferência Estadual do Piauí, 02 a 04 de outubro, 1192
Aldenora González; Conferência Estadual da Paraíba, 09 a 11, Luziele Tapajós; Conferência 1193
Estadual de Santa Catarina, 08 a 10.” Nós estamos propondo aqui, você não estava nessa hora. 1194
“Leila Pizzato e José Crus; Conferência Estadual do Espírito Santo, 15 a 17 de outubro, Luziele 1195
Tapajós; Conferência Estadual de Minas Gerais, 16 a 18 de outubro, Luziele Tapajós; Conferência 1196
Estadual do Rio de Janeiro, 16 a 18.” Também você não estava presente, é uma proposta. “Leila 1197
Pizzato; Conferência Estadual do Maranhão, 16 a 18 de outubro, Margareth Dallaruvera.” Ainda 1198
sem data nós teremos, Conselheiros, nove Conferências Estaduais. Considerando que conforme nós 1199
deliberamos no plenário anterior todos os Conselheiros do estado vão ser convocados para 1200
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 41/83
participar das devidas Conferência, então, assim, isso já é caso vencido. Nós não colocamos os 1201
nomes aqui só para que a gente dissesse quem é o representante do CNAS, senão fica muitos 1202
nomes, acaba misturando tudo. “1.2 Conferências.” Aqui, por favor, vocês consertem, é 1.2. “1.2 1203
Conferências Municipais de Capitais. Conferência Municipal de Manaus, de 03 a 05 de julho, 1204
Luziele Tapajós; Conferência Municipal do Rio de Janeiro, 08 a 10 de julho, Luziele Tapajós e 1205
Margareth Dallaruvera. Conferência Municipal de Porto Alegre, 11, 12 e 13, Luziele Tapajós; 1206
Conferência Municipal de Cuiabá, 11 a 12 de julho, Leila Pizzato; Conferência Municipal de 1207
Curitiba, 11 a 12 de julho, Marisa Rodrigues. Conferência Municipal de Vitória, 15 a 16 de julho, 1208
Conselheiro Edivaldo Ramos; Conferência Municipal de Rio Branco, 17 a 18 de julho, Graça 1209
Prola; Conferência Municipal de Recife, 23, 24, 25 de julho, Ademar Bertucci; Conferência 1210
Municipal de Natal, 24 a 26 de julho, Graça Prola; Conferência Municipal de Belo Horizonte, 26 a 1211
27 de julho, Luziele Tapajós; Conferência Municipal de Florianópolis, 29 a 30 de julho, Margareth 1212
Dallaruvera e Luziele Tapajós. Conferência Municipal de Boa Vista, 30 a 31, Aldenora González.” 1213
Isso em julho. “Agosto. Conferência Municipal de Palmas, 02 a 03 de agosto, Aldenora González; 1214
Conferência Municipal de Fortaleza, 07 a 08 de agosto, Dóris Margareth; Conferência Municipal 1215
de Salvador, 07 a 09 de agosto, Luziele Tapajós; Conferência Municipal de Aracaju, 07 a 09 de 1216
agosto, Ademar Bertucci; Conferência Municipal de Macapá, 08 a 09 de agosto, Aldenora 1217
González.” Setembro foi pedido por São Paulo por ocasião de lugar que a Conferência fosse feita 1218
na primeira semana de setembro, então: “Conferência Municipal da cidade de São Paulo, 04 a 06 1219
de setembro, Luziele Tapajós.” Quero dizer aos Srs. Conselheiros que a ordem das indicações 1220
foram aquelas que nós deliberamos aqui, então a Presidência Ampliada, os Coordenadores-1221
Adjuntos das comissões e após isso os Conselheiros da Comissão Organizadora. Ainda sem data 1222
nós temos oito municípios, oito capitais, perdão, os demais convites e representações, aí são 1223
Conferências Municipais de Assistência Social cujos critérios nós definimos atender apenas 1224
aquelas que fossem municípios pólo, municípios de grande porte na verificação da nossa 1225
possibilidade. Então a ação padrão é agradecer o convite para as tantas Conferências que nos 1226
chegam e algumas Conferências chegam com a indicação do Conselheiro e a gente está dizendo 1227
que se o Conselho arcar com as despesas e o Conselheiro tiver disponibilidade o Conselho 1228
Nacional convoca para a ida. Então nesse caso temos a de Macaé, verificar a disponibilidade da 1229
Conselheira Margareth; Londrina, Luziele Tapajós; Palmares fez a indicação da Conselheira 1230
Margareth e a gente conforme critérios se o Conselho Municipal arcar com as despesas e ela tiver 1231
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 42/83
a disponibilidade o Conselho convoca, os demais e agradecer o convite e em agosto a Conferência 1232
Municipal de Blumenau, está indicado meu nome, Luziele Tapajós, 06 de agosto, Conferência 1233
Municipal de Guarulhos, de 07 a 09, Leila Pizzato; e Conferência Municipal de Anápolis, que é a 1234
segunda maior cidade de Goiás, verificar a disponibilidade entre os Conselheiros, que chegou 1235
depois da nossa reunião, mas a gente achou por bem colocar aqui. “Item 3 – indicação de 1236
representante para compor o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no biênio 1237
de 2013-2015. O Ministério da Justiça solicita indicação de representante titular e suplente do 1238
CNAS para compor o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – CONATRAP, no 1239
biênio 2013-2015. O CONATRAP é uma nova instância de participação social instituída pelo 1240
Decreto nº. 7.901, de 04 de fevereiro de 2013, que tem por atribuição apoiar a implementação da 1241
Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Decreto nº. 05.948, de 26 de outubro de 1242
2006. O II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas bem como fortalecer a Rede 1243
Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Necessariamente a representação do CNAS, 1244
titular e suplente, deverá ser de entidades originalmente do segmento não governamental 1245
respeitando a paridade da composição total no CONATRAP.” Que já tem a representação do 1246
governo, no caso do MDS, lá. “Encaminhamento. A sociedade civil sugeriu os seguintes nomes 1247
para integrar o Comitê: Titular: Conselheira Nilsia dos Santos; Suplente: Conselheiro Tiago 1248
Ferreira Cabral. 4. Indicação de representante para compor a Comissão Nacional de População e 1249
Desenvolvimento. O Ministro de Estado, Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da 1250
Presidência da República, solicita a indicação de representante para compor a Comissão Nacional 1251
de População e Desenvolvimento. Em fase da missão do CNPD e seu caráter deliberativo sugere-se 1252
que o designado pertença ao núcleo decisório da instituição. Encaminhamento: a Presidência 1253
Ampliada sugeriu a Presidente Luziele Tapajós para compor o CNPD. 5. Encaminhamentos da 1254
Comissão de Acompanhamento aos Conselhos. A Comissão de Acompanhamento aos Conselhos 1255
sugeriu a inclusão das Reuniões Regionalizadas no Regimento Interno do CNAS bem como das 1256
Reuniões Trimestrais do CNAS com os CEAS e o CAS/DF. Encaminhamento: a Presidência 1257
Ampliada sugeriu que essa inclusão seja tratada na Comissão de Normas de Assistência Social. 6. 1258
Reunião Descentralizada e Ampliada do CNAS no Rio Grande do Sul. A Presidente do Conselho 1259
Estadual de Assistência Social do Rio Grande do Sul enviou e-mail confirmando a disponibilidade 1260
de estar sediando a Reunião Descentralizada do CNAS em Porto Alegre nas datas propostas, 1261
lembrando, 23, 24 e 25 de julho, porém ainda depende de aprovação de orçamentos. 1262
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 43/83
Encaminhamento: a Presidente do CNAS solicitou confirmação oficial até o horário do Relato da 1263
Reunião da Presidência Ampliada.” Só para que vocês tenham uma ideia, ontem ela afiançou, mas 1264
que estava dependendo do ok dos Secretários, então nós achamos por bem colocar um limite nisso 1265
e partir para um outro tipo de situação e aí, lógico, gostaria de pedir aos senhores, até o final 1266
dessa manhã, ela disse que estava tudo na mão do Secretário para assinatura, ela falou ontem com 1267
a Conselheira Leila, mas nós decidimos colocar um ponto final para poder resolver neste pleno o 1268
que faremos com isso, senão a gente fica de novo dando esperanças falsas e informações para os 1269
nossos Conselhos e Conselheiros. “Item 7. Demanda da Secretaria Nacional de Articulação Social, 1270
Secretaria-Geral e Presidência da República. A Secretaria Nacional de Articulação Social da 1271
Secretaria-Geral da Presidência da República encaminhou Nota Técnica nº. 07/2013 CNAS/SG/PR 1272
e solicita contribuições na Minuta de Portaria sobre órgãos colegiados e sistema nacional de 1273
participação social. Ressalta que a Minuta de Portaria não pretende ser um modelar o 1274
funcionamento dos órgãos colegiados, mas explicitar o acúmulo do que são os órgãos e medidas 1275
para o seu melhor funcionamento. Encaminhamentos: 7.1. Enviar a Minuta de Portaria para a 1276
Comissão de Política de Assistência Social e Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da 1277
Assistência Social; sugerir que as duas comissões se reúnam conjuntamente no dia 15 de julho, no 1278
período da manhã, para análise e contribuições a Minuta. 7.3. Convidar a Secretaria-Geral da 1279
Presidência da República, no caso a Secretaria Nacional de Articulação Social, para apresentar a 1280
Minuta de Portaria sobre órgãos colegiados e sistema nacional de participação social durante a 1281
204ª Reunião Ordinária do CNAS a ser realizada em agosto. 8. Informes. 8.1. Retorno do resultado 1282
da pesquisa do Programa de Política Social da Universidade de Brasília. A Sra. Débora Rodrigues 1283
Guimarães da Conceição agradece ao Conselho Nacional de Assistência Social pela oportunidade 1284
de desenvolver no ano de 2012 sobre Cultura, Política e Participação dos Usuários da Assistência 1285
Social que lhe conferiu o título de Mestre em Política Social. Estende-se os seus agradecimentos a 1286
todos os Conselheiros que concederam seu tempo para a realização das entrevistas e a todos que 1287
de forma direta ou indireta contribuíram para a concretização do trabalho. A pesquisadora enviou 1288
por e-mail cópia do resultado do trabalho desenvolvido e apresentado ao Programa de Política 1289
Social da Universidade de Brasília para conhecimento deste CNAS. Encaminhamento: a 1290
Presidência Ampliada sugeriu que seja solicitado a Mestre em Política Social, Débora Guimarães 1291
da Conceição, a dissertação de mestrado sobre Cultura, Política e a Participação dos Usuários da 1292
Assistência Social para serem encaminhado aos Conselheiros Nacionais. 8.2. II Fórum Mineiro de 1293
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 44/83
Autogestão, Autodefesa e Família e XII Congresso da Rede Mineira das APAES. O Presidente da 1294
Federação das APAES, Eduardo Barbosa, informou que será realizado no período de 11 a 13 de 1295
outubro do corrente ano, na cidade de Belo Horizonte o II Fórum Mineiro de Autogestão, 1296
Autodefesa e Família e o XII Congresso da Rede Mineira das APAES e solicita a divulgação. O 1297
tema central do evento é Tecnologia Assistiva Promovendo o Desenvolvimento da Pessoa com 1298
Deficiência Intelectual objetivando, assim, possibilitar os congressistas conhecimento e reflexão a 1299
respeito das tecnologias assistivas no desenvolvimento humano da pessoa com deficiência 1300
intelectual, em especial no processo de aprendizagem nas atividades da vida diária, nas atividades 1301
ocupacionais e na inserção do mercado de trabalho. Todas as informações encontram-se 1302
disponíveis no site www.forumecongressodasapaesmg.com.br. Assina Luziele Tapajós e Leila 1303
Pizzato.” A Presidenta falou sobre a padronização das apresentações em power point, com a 1304
Conselheira Aldenora indicando as Conferências sem datas, citando os estados faltantes. A 1305
Presidenta indicou que seria feita a correção. Com relação ao Item 2, a Conselheira Simone indagou 1306
se o Conselho Estadual do Rio Grande do Sul fosse contra a realização da Descentralizada no 1307
estado, qual será o posicionamento do Conselho, com a Presidenta indicando que isso seria tratado. 1308
No Item 3, indicação dos representantes para compor o Comitê Nacional de Enfrentamento ao 1309
Tráfico de Pessoas no biênio 2013-2105, constavam como Titular a Conselheira Nilsia dos Santos e 1310
como Suplente o Conselheiro Tiago Cabral. A Conselheira Nilsia indagou se a Secretaria-Executiva 1311
tinha alguma informação sobre a frequência dessas reuniões, se aconteceria em Brasília ou seriam 1312
Reuniões Descentralizadas e se a Secretaria Nacional do Conselho disponibilizar para ela e para o 1313
Conselheiro Thiago informes da Assistência Social sobre o público que retornava para o Brasil 1314
depois de serem vítimas de tráfico. A Secretária-Executiva informou que estavam recebendo os 1315
nomes para a Comissão, que ainda não havia sido instalada, sendo essa a primeira reunião a ser 1316
convocada. A Conselheira Nilsia indagou à Conselheira Simone ou a Conselheira Léa, se existia 1317
dentro do SUAS algum programa voltado para assistir a esse público vítima de tráfico e que 1318
retornava ao Brasil. A Conselheira Simone observou não haver nenhum programa específico, com o 1319
SUAS atendendo a situações específicas, sendo que talvez a Secretaria de Direitos Humanos tivesse 1320
um programa para tráfico de pessoas, que certamente se articularia com as políticas setoriais. A 1321
Presidenta ponderou que como a Conselheira Maria do Socorro era da Secretaria de Direitos 1322
Humanos, poderia prestar boas referências para a sua participação. O Conselheiro Anderson sugeriu 1323
à Conselheira Nilsia que também consultasse a Secretaria da Mulher, onde o assunto havia sido 1324
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 45/83
tratado, com a Presidenta lembrando que o MDS instalaria institucionalmente. A Conselheira 1325
Cláudia indicou que na CNBB havia um estudo de migrações e direitos humanos, com a Irmã 1326
Rosita Milesi, acompanhando a acolhida de pessoas dentro de um programa em situações bem 1327
vulneráveis e, inclusive, aquelas que vinham para serem traficadas no país, em um movimento 1328
inverso. A Conselheira Aldenora informou que no Norte, onde a situação era freqüente nas 1329
fronteiras, esse trabalho era realizado pela ex-Deputada Socorro Gomes, do Pará, com sua 1330
instituição denominada CEBRAPAZ fazendo esse acompanhamento para denúncia no Brasil e 1331
internacionalmente. A Conselheira Maria das Graças informou que havia no Brasil uma Política 1332
Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e o II Plano Nacional de Enfrentamento ao 1333
Tráfico, sendo importante consultar esses documentos. A Presidente encaminhou que todos os 1334
Conselheiros que tivessem esses dados, repassassem para a Conselheira Nilsia ou ao CNAS, que os 1335
encaminharia. Item 4, indicação da representante para compor a Comissão Nacional de População e 1336
Desenvolvimento, o encaminhamento era a sugestão do nome da Presidenta, indagando se havia 1337
alguma observação. Item 5, encaminhamentos: a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos, o 1338
encaminhamento seria indicar essa inclusão para a Comissão de Norma oficialmente, levar para as 1339
reuniões regionais. A Conselheira Leila, observando ser uma demanda para alterar o Regimento, 1340
propunha que a Comissão de Normas tratasse o também sobre o tema vacância, que havia ficado 1341
pendente da gestão passada, e também sobre o tema das faltas dos Conselheiros nas Reuniões 1342
Plenárias, além da inclusão das Reuniões Trimestrais do CNAS com os CEAS. A Conselheira 1343
Marisa ponderou que como a Conselheira Leila estava sugerindo a inclusão de mais alguns itens na 1344
alteração do Regimento, esclareceu que a incumbência que havia sido definida e deliberada na 1345
Reunião da Presidência Ampliada, havia sido nesse ponto, observando que para rever outros 1346
indicativos, como estava sugerindo,gostaria de solicitar à Presidência ou à Secretaria-Executiva 1347
como proceder nesse caso. A Conselheira Leila concordou que o tema havia sido tratado na 1348
Presidência Ampliada, mas tendo lembrado esses temas importantes e que haviam ficado pendentes 1349
da gestão passada, com a Plenária podendo decidir pela sua inclusão. A Presidenta, como 1350
encaminhamento, propôs que essa inclusão fosse levada para a Comissão de Normas decidir, 1351
podendo estar dentro do seu plano de ação. O Conselheiro José Araújo ponderou que o Pleno 1352
poderia fazer essa aprovação, não vendo dificuldades em incluir os temas citados, com a 1353
concordância da Conselheira Jane, que destacou a importância da vacância e da falta dos 1354
Conselheiros, falando sobre a questão. A Secretária-Executiva, com relação à alteração do 1355
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 46/83
Regimento Interno, indicou o entendimento no caso de incluir as Reuniões Trimestrais e 1356
Regionalizadas do Conselho Nacional, sendo apenas para a Comissão de Normas adequar a melhor 1357
forma de constar do Regimento Interno. A discussão de vacância e sobre a falta dos Conselheiros 1358
ainda deveria ser travada para se chegar a um entendimento, podendo haver outras formas de 1359
regular essa questão e esclarecendo como havia sido a discussão sobre a vacância na outra gestão. A 1360
Conselheira Simone sugeriu que quando o tema chegasse à Comissão de Normas, que fossem 1361
tratadas as orientações da Secretária-Executiva e também participasse da reunião para acompanhar 1362
o debate na Comissão. A Presidenta indicou o Item 6, Reunião Descentralizada e Ampliada do 1363
CNAS no Rio Grande do Sul, informando que a Conselheira Leila tinha ido ligar para o estado, com 1364
o ofício estando para assinatura do o Secretário-Adjunto, mas, indicando que a outra opção seria 1365
fazer a reunião em Brasília, mas aguardando resposta até o final da reunião. Item 7, demanda da 1366
Secretaria Nacional de Articulação Social, da Secretaria Geral da Presidência da República, com o 1367
Conselheiro José Araújo, ponderando que a nota era dessa Secretaria, não sabia se seria interessante 1368
fazer a sua leitura. A Conselheira Nilsia solicitou esclarecimentos sobre o texto, indicando 1369
“Ressaltar que a Minuta da Portaria não pretende ser um modelar ou funcionamento.” A 1370
Presidenta indicou que não estavam trazendo uma receita para participação social, mas sim 1371
esclarecer os acúmulos e as medidas para o seu funcionamento. O Conselheiro Edivaldo indicou se 1372
não seria uma reformulação da 237, com a Presidenta esclarecendo tratar-se de toda a organização e 1373
funcionamento de Comissões Nacionais e Conselhos, discorrendo sobre a situação anterior. 1374
Agradeceu a indicação do Conselheiro José Araújo de se mandar a Nota Técnica para todos os 1375
Conselheiros, mas que a mesma seria estudada pelas Comissões de Política e de Conselhos. Indicou 1376
o Item 8, informes, com o encaminhamento de solicitar a dissertação da Sra. Débora Guimarães da 1377
Conceição sobre cultura política e participação dos usuários na Assistência Social. O Conselheiro 1378
Anderson ponderou que não seria apenas franquear, mas também trazer algumas discussões da 1379
participação dos usuários nos Conselhos e Conferências, falando sobre a situação, que merecia um 1380
debate. A Presidenta observou que havia solicitado que esse documento fosse encaminhado para a 1381
Comissão de Conselhos para tratar sobre a questão, ademais de encaminhar para todos. A 1382
Presidenta, em não havendo mais nenhuma colocação sobre o Item, considerou aprovada pelo Pleno 1383
a Memórias da Reunião da Presidência Ampliada. Item Relato da Comissão Organizadora da IX 1384
Conferência Nacional de Assistência Social: “Reunião 06 de 2013, datas: 05 e 06 de junho de 1385
2013, local: Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Sala 115. Conselheiros presentes: Luziele Maria 1386
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 47/83
de Souza Tapajós, Maria das Graças Soares Prola, Marisa Rodrigues da Silva, José Ferreira da 1387
Crus, Leila Pizzato, Dóris Margareth de Jesus, Ademar de Andrade Bertucci, Edivaldo da Silva 1388
Ramos; Convidados: Ronaldo José Sena Camargos, Coordenação de Relatoria; Célio Morais, 1389
Relatoria; Darci Vilar, Relatoria; Letícia Bartholo, Secretária Adjunta Nacional de Renda de 1390
Cidadania - SENARC/MDS; Solange Teixeira, Assessora do SENARC/MDS; Secretaria-Executiva 1391
do CNAS: Christianne Camargo Menezes, Rosângela da Silva Almeida, Liliane Neves do Carmo, 1392
Maria Auxiliadora Pereira, Mirelle da Silva Dantas, Suzany Gonçalves. Item 1 - Informes. 1.1 - 1393
Reunião com a Empresa Brasileira de Comunicação – EBC. Realizar a reunião com a EBC para 1394
planejar as estratégias de comunicação para divulgação da IX Conferência Nacional de 1395
Assistência Social nos canais da EBC e da NBR; a pauta no processo das Conferências e a 1396
Conferência nacional serão matérias dentro da programação da EBC e da NBR Rádio e Televisão 1397
e assegurada a transmissão da Conferência Nacional ao vivo pela NBR. 1.2 - Entrega do Termo de 1398
Referência. O Termo de Referência da IX Conferência Nacional foi entregue no dia 5 de junho à 1399
Secretaria de Assuntos Administrativos, SAA, para apreciação e considerações. 1.3 - Reunião com 1400
a Consultoria Jurídica do MDS, CONJUR/MDS. Com o intuito de dar maior seriedade ao processo 1401
de licitação para contratação da empresa para a IX Conferência nacional, foi realizada a Reunião 1402
Conjunta com a CONJUR/MDS com o objetivo de ajustar o Termo de Referência com antecedência 1403
necessária. 1.4 - Entrevistas para a EBC. No dia 5 de junho serão...” No caso foram. “Realizados 1404
pela EBC do CNAS depoimentos rápidos com duração de um ou dois minutos, com cinco 1405
Conselheiros Nacionais integrantes da Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional. Essas 1406
tomadas farão parte dos intervalos da programação da NBR. 1.4 - Informe dos Conselheiros. A 1407
Conselheira Dóris informou sobre sua participação em Salvador de uma web conferência sobre o 1408
processo de Conferências. Neste evento o CNAS foi questionado sobre a metodologia das Ementas 1409
Comentadas adotada na IX Conferência Nacional de Assistência Social; a Conselheira Marisa 1410
informou que na reunião do dia 27 de maio do CONGEMAS foi item de pautas as orientações para 1411
esclarecimento sobre a indução e apoio aos gestores para efetivação das Conferências Municipais; 1412
a Conselheira Maria das Graças Prola relatou que o estado do Amazonas estará realizando nos 1413
dias 18 e 19 encontro com os gestores e Presidentes dos Conselhos Municipais de Assistência 1414
Social; o Conselheiro Edivaldo informou sobre sua participação do encontro com os gestores e 1415
Conselheiros de Assistência Social no dia 24 em Goiás onde abordou o tema das Conferências de 1416
Assistência Social. Encaminhamentos: solicitar uma reunião com o FONSEAS e com o 1417
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 48/83
CONGEMAS para reforçar a metodologia adotada pelo CNAS para a IX Conferência Nacional de 1418
Assistência Social; garantir a Reunião Trimestral com os CEAS com a vinda do Presidente e do 1419
Vice-Presidente dos CEAS a ser realizada juntamente com a Reunião Ampliada e Descentralizada 1420
em julho, com dia e pauta específica, a agenda deverá ser elaborada observando as deliberações 1421
que o pleno deva realizar no mês de julho; elaboração do informe CNAS nº. 07 reforçando a 1422
metodologia para as Conferências de 2013. Item 2 - Revisão de calendário. A Comissão 1423
Organizadora fez ajustes no calendário alterando as datas de suas reuniões: julho, dia 18, 1424
começando às 13h e 19; agosto, dia 12, começando às 9h e 13; setembro, dia 09, começando às 1425
13h e dia 10; outubro, dia 14, começando às 9h e dia 15; novembro, dia 18, às 9h; dezembro, dia 1426
06, às 9h. 3 - Ementas Comentadas e Minuta do Regimento Interno. Informe 5 e 6. Foram 1427
apreciados pela Comissão os informes nº. 05/2013 Ementas Comentadas e nº. 06/2013 Minuta do 1428
Regimento Interno para as Conferências da Assistência Social. Encaminhamentos: solicitar 1429
posicionamento da Coordenação Geral de Gestão do Trabalho do SUAS e da Relatoria sobre o 1430
Artigo 34 do Regimento Interno e após repassar para os Conselheiros da Comissão Organizadora 1431
para debate, tendo em vista as orientações para as Conferências de Assistência Social e após o 1432
debate realizado no dia 12, de 12h as 14h, a Comissão Organizadora sugere o envio da Nota 1433
Técnica após os ajustes indicados pelos Conselheiros da Comissão para os Conselhos Municipais e 1434
Estaduais esclarecendo a questão dos trabalhadores do SUAS para a eleição de Delegados; 1435
recomendar a Resolução CNAS 237/2006 e a Nota Técnica Orientações Técnicas Sobre os 1436
Trabalhadores e Trabalhadoras do Sistema Único de Assistência Social; pautar o assunto 1437
trabalhadores e trabalhadoras do SUAS na Comissão de Política tanto para eleição de Delegados 1438
nas Conferências futuras de Assistência Social, como também para a composição de Conselhos de 1439
Assistência Social. Próximos informes: mobilização dos usuários; metodologia para as 1440
conferencias; questões de operacionalização relacionadas a IX Conferência Nacional: inscrição, 1441
Sisconferência, hospedagem, representação de delegação, logística, stands e outros. Item 4 - 1442
Teleconferência. A Teleconferência terá como tema Conferência de Assistência Social 2013, será 1443
realizada no dia 10 de junho, das 9h as 10h30, com transmissão na NBR. Serão entrevistados três 1444
Conselheiros: a Presidenta Luziele Tapajós, Edivaldo Ramos e Dóris de Jesus. Serão quatro blocos 1445
de aproximadamente 20 minutos cada: um bloco para apresentação, dois blocos para o conteúdo e 1446
o bloco final para perguntas e respostas que serão feitas por e-mail e telefone. Serão necessária a 1447
presença de três servidores da Secretaria-Executiva do CNAS para apoiar o atendimento das 1448
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 49/83
demandas que chegarem e na triagem das perguntas. A Comissão Organizadora deverá elaborar 1449
algumas perguntas e respostas visando subsidiar este momento. 4.1 - Primeiro bloco: apresentação 1450
da Conferência pela Presidenta do CNAS. O que são as Conferências de Assistência Social e qual a 1451
sua principal finalidade; metodologia das Conferências de Assistência Social e sua dinâmica; 1452
processo de escolha dos temas abordados nas conferências. Segundo bloco: conteúdo. Quais são os 1453
eixos temáticos das conferências; explanação dos eixos, eixo I, eixo II e eixo III. 4.3 - Terceiro 1454
bloco: continuação do conteúdo. Eixo IV, eixo V e eixo VI. 4.3 – Quarto bloco: perguntas e 1455
respostas. A Comissão Organizadora propôs as seguintes perguntas. A Comissão Organizadora 1456
propôs as seguintes perguntas visando subsidiar esse bloco: o CNAS está encaminhando o caderno 1457
de texto? Qual é a diferença entre propostas novas e recomendação? Se o município não encontra 1458
as deliberações das Conferências passadas qual é o procedimento a ser adotado? Como será a 1459
distribuição de Delegados para a Conferência Nacional? Como participar das Conferências de 1460
Assistência Social? Item 5 - Texto de referência para a fala dos Conselheiros nas Conferências. A 1461
Presidenta Luziele Tapajós elaborou o texto base para a fala dos Conselheiros Nacionais nas 1462
Conferências Estaduais e Municipais das capitais para compor apresentação em Power Point a ser 1463
utilizado nas Conferências, o texto foi lido e analisado pelos Conselheiros. Encaminhamentos: 1464
enviar o texto aos Conselheiros da Comissão Organizadora para ajustes; enviar aos Conselheiros 1465
os resultados do Censo SUAS 2012 referentes ao controle social por estado e capitais; reforçar no 1466
texto de referência a visão do controle social em cada eixo; os Conselheiros indicarão variáveis do 1467
Censo SUAS gestão e financiamento de forma a compor o documento para subsidiar as 1468
intervenções e debates. Item 6 - Apresentação para SENARC da proposta de premiação da 2ª 1469
Edição do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social.” Está errado aí o nome do prêmio. “A 1470
Secretária-Adjunta Nacional de Renda e Cidadania, SENARC/MDS, Letícia Bartholo, apresentou o 1471
planejamento da programação que o MDS realizará em comemoração aos 10 anos do Programa 1472
Bolsa Família: produção de um filme documentário retratando as transformações sociais após 10 1473
do Programa Bolsa Família, exposição fotográfica sobre beneficiários, lançamento de dois livros: 1474
Conteúdo e Livro Artes, sobre o Programa Bolsa Família, e a 2º Edição do Prêmio Rosani Cunha 1475
de Desenvolvimento Social; informou ainda que no dia 17 de junho será lançado o edital da 2º 1476
Edição do Prêmio Rosani Cunha, edição especial, 10 anos do Programa Bolsa Família e que o 1477
mesmo será lançado em evento com debate internacional sobre o programa; a Secretária certificou 1478
a Comissão Organizadora que por sugestão da Sra. Ministra Teresa Campello foi ponderado a 1479
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 50/83
possibilidade de que a premiação da 2ª Edição do Prêmio seja feita na IX Conferência Nacional de 1480
Assistência Social; a Secretária explicou que nessa edição o prêmio terá menos categorias 1481
concorrentes e também não possuirá toda a formatação do prêmio anterior e, portanto, projetou 1482
que a entrega do prêmio se dará em no máximo uma hora, uma hora e meia. A Secretária enfatizou 1483
que toda programação será feita de forma a celebrar iniciativa sem qualquer uso político indevido; 1484
a Secretária ainda propôs que o CNAS pudesse fazer parte da Comissão Julgadora Final dos 1485
trabalhos apresentados. Encaminhamentos: após debate e perguntas sobre o prêmio e a premiação 1486
os Conselheiros se manifestaram unanimemente favoráveis pela premiação na IX Conferência 1487
Nacional de Assistência Social em momento solene e pela participação do CNAS no grupo de 1488
seleção final; divulgar o prêmio via CNAS Informa; o CNAS disponibilizará espaço físico para a IX 1489
Conferência, para entrega do prêmio e apoiará a SENARC no planejamento da cerimônia tendo em 1490
vista a estrutura da IX Conferência. 7 - Mérito CNAS. Após discussão sobre o assunto a Comissão 1491
definiu as linhas gerais que devem ser seguidas para elaboração da premiação Mérito CNAS. A 1492
premiação como reconhecimento deve fazer parte das Conferências de Assistência Social, cada 1493
edição terá um homenageado. Na IX Conferência Nacional de Assistência Social a homenageada 1494
será a Assistente Social, Professora e Doutora Egli Muniz, o tema deve ser atrelado às práticas 1495
exitosas em controle social. Fazer o projeto do Mérito CNAS pensando objetivos, possíveis 1496
categorias, modo de participação, modo de aferição, premiação e utilização dos indicadores do 1497
Censo SUAS. 8 - Processo de mobilização. Com intuito de ampliar a participação na IX 1498
Conferência Nacional a Comissão Organizadora discutiu estratégias para as mobilizações que 1499
antecedem as Conferências. Encaminhamentos: elaborar informes para a mobilização de usuários 1500
em conformidade com a demanda da Comissão de Normas utilizando as modalidades já comuns: 1501
pré-conferências, plenária de usuários, eventos específicos e material de publicidade para as 1502
Conferências Municipais e Estaduais; reforçar que esta modalidade de mobilização não substitui a 1503
realização das Conferências Municipais, Estaduais e do DF; fazer projeto para utilização do 1504
Portal e-Democracia para o registro das mobilizações das Conferências e das manifestações; 1505
verificar com a SENARC e com o Departamento de Benefício de Assistência Social da SNAS forma 1506
de mobilização por meio dos extratos e correspondências aos beneficiários do Programa Bolsa 1507
Família e do benefício de prestação continuada. Item 9 - Relatoria. Foi apresentado pela Relatoria 1508
o escopo do instrumental de registro e sistematização das Conferências Estaduais e do DF a ser 1509
preenchido pelos estados e DF. Esse instrumental estará disponível no Sisconferência e será auto-1510
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 51/83
explicativo, facilitando seu preenchimento. Outras questões operacionais do sistema serão 1511
discutidas em reuniões a ser realizada no dia 02 de julho com a Relatoria, a Presidente do CNAS, 1512
Luziele Tapajós, a Secretária-Executiva do CNAS e a Diretoria de Tecnologia de Informação. O 1513
resultado deste material e também dos resultados do processo de mobilização advindos das 1514
Conferências Estaduais por meio de Sisconferências serão utilizados pela Relatoria e pelo Comitê 1515
Acadêmico para as devidas análises do processo das Conferências e para as preliminares em torno 1516
da avaliação nacional do SUAS. Foi ainda informado o convite ao Assistente Social Márcio 1517
Antunes para compor a Relatoria. A Relatoria preparará esboço das atribuições do Comitê 1518
Acadêmico que participará de reunião específica para os trabalhos conjuntos. Encaminhamentos: 1519
reforçar nos informes e junto aos gestores a importância do preenchimento dos instrumentais; 1520
reforçar em reunião com o gestor do DF, CAS/DF, a questão do preenchimento dos instrumentais; 1521
a proposta final do instrumental para os estados será apreciada na reunião da Comissão 1522
Organizadora em julho. Item 10 - Pauta da próxima reunião da Comissão Organizadora da IX 1523
Conferência Nacional; ponto de controle das tarefas da operacionalização da Conferência via 1524
Redmine.” Que é o sistema de gestão de projetos que eles estão utilizando. “Definição do projeto 1525
do Mérito CNAS. Questões da Relatoria: apresentação do Comitê Acadêmico, sua composição e 1526
atribuições; informe sobre as Conferências Estaduais e do DF; quadro de convite para as 1527
Conferências Estaduais. Encaminhamento: a Secretaria-Executiva do CNAS deverá encaminhar 1528
aos Conselheiros da Comissão Organizadora o mapa das Conferências Municipais, Estaduais para 1529
conhecimento.” A seguir, a Presidenta indicou os itens, com o Conselheiro Edivaldo se referindo ao 1530
Item 4, teleconferência e esclarecendo que havia baixado o arquivo da teleconferência e poderia 1531
gravar e distribuir para todos. A Presidente indicou que poderia ser gravado em pen drive, 1532
informando que a teleconferência havia sido bastante exitosa, com a realização de muitas perguntas, 1533
colocando como encaminhamento que todas fossem respondidas, fazendo-se um Perguntas e 1534
Respostas sobre a Conferência Nacional e colocar à disposição. Fica uma coisa legal. A Conselheira 1535
Solange indicou que no eixo 5, gestão do benefício no SUAS, estava incluído Programa Bolsa 1536
Família, solicitando ficasse Gestão dos benefícios da transferência de renda no SUAS, com a 1537
Presidenta indicando que não seria mais possível mudar o título nas Ementas. A Conselheira 1538
Simone concordou com a Conselheira Solange, que havia solicitado no último Pleno essa alteração, 1539
sendo apenas a inclusão da expressão “benefício e transferência de renda”. Após algumas 1540
observações, a Presidenta indicou que no próximo informe comunicariam aos Conselhos que onde 1541
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 52/83
se lia “gestão de benefícios”, leia-se “gestão de benefícios e transferência de renda”. Item 5, Texto 1542
de referência para a fala dos Conselheiros nas Conferências. O Conselheiro José Araújo solicitou 1543
que se fosse encaminhada o texto referência para todos os Conselheiros, seria de grande ajuda nas 1544
Conferências Municipais, o que foi acordado. A Presidenta destacou que os ajustes no texto não 1545
haviam sido enviados por todos, solicitando aos Conselheiros da Comissão Organizadora que 1546
enviassem as variáveis de forma urgente. Item 6, apresentação pela SENARC da proposta da 1547
premiação do Prêmio Rosani Cunha em Desenvolvimento Social. A Conselheira Aldenora informou 1548
que a CONAM havia assumiu o compromisso não só de divulgar no seu site um texto sobre a 1549
importância do Programa Bolsa Família, mas também de o enviar para todas as suas associações de 1550
moradores no Brasil, solicitando que os dados lhe fossem repassados, com a Presidenta reforçando 1551
essa solicitação. A Conselheira Solange relatou ter encaminhado no dia anterior, por intermédio da 1552
Presidência da SNAS, uma nota de esclarecimento da CGU sobre as questões levantadas pelo UOL, 1553
a qual deveria ser divulgada em todos os sites da Sociedade Civil e na Conferência, considerando a 1554
sua importância. O Conselheiro Anderson considerou importante publicar todos os programas do 1555
MDS nos seus respectivos faces, discorrendo sobre o material que havia recebido do Conselheiro 1556
Marcílio e já publicado, relatando a sua visibilidade a nível nacional. A Presidenta indicou o 1557
material da ASCOM, recebido da Conselheira Solange, a favor, do Programa Bolsa Família, 1558
indagando se esse poderia substituir o manifesto que seria redigido. A Conselheira Solange relatou 1559
o cuidado tomado sobre a questão, mas que nada impedia de colocar no site na próxima semana, 1560
evitando algum boato que prejudicasse os beneficiários, com a Presidenta solicitando que até o final 1561
do Pleno o texto fosse apresentado, com a colaboração das Conselheiras Aldenora, Valéria, Graça e 1562
Solange. No Item 7, Mérito CNAS, falou sobre a Dra. Egli Muniz, indicando sua trajetória 1563
profissional e a homenagem que lhe seria prestada. Item 8, processo de mobilização. A Conselheira 1564
Aldenora, no item do encaminhamento, elaborar informe para mobilização dos usuários em 1565
conformidade com a demanda da Comissão de Normas, que ademais das outras modalidades 1566
utilizadas, também fosse enviados para os e-mails dos Conselheiros para divulgação nos respectivos 1567
sites. A Presidenta concordou, ponderando que isso poderia se tornar praxe para todos os informes, 1568
considerando o grande público das entidades. A Presidenta indagou se havia mais alguma 1569
observação. Em não havendo nenhuma manifestação pelo Pleno, considerou aprovada o Relato da 1570
Memória da Comissão Organizadora. A seguir, a Presidenta informou a substituição do Conselheiro 1571
José Geraldo Diniz, discorrendo sobre o importante trabalho que havia realizado, informando que o 1572
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 53/83
CNAS faria uma moção de reconhecimento e de aplauso, assim como a Sra. Ministra Miriam 1573
Belchior e a Sra. Célia, Secretária de Orçamento e Federal do Ministério do Planejamento. A seguir, 1574
a Conselheira Leila, o Conselheiro José da Crus, a Conselheira Dóris, a Conselheira Simone, a 1575
Conselheira Léa, a Conselheira Fátima Rampin, a Conselheira Maria do Socorro, o Conselheiro 1576
Anderson, o Conselheiro Ademar, a Conselheira Marisa, o conselheiro Charles, o Conselheiro José 1577
Araújo falaram sobre a participação do Conselheiro José Geraldo, registrando sua importante 1578
contribuição em todas as questões tratadas no Conselho, além da sua destacada participação como 1579
ser humano no trato com os demais membros do CNAS. A Secretária-Executiva manifestou sua 1580
emoção e reconhecimento do papel exercido pelo Conselheiro José Geraldo, registrando a honra em 1581
ter convivido com o Conselheiro durante sete anos. A Presidenta informou que a Conselheira Leila 1582
passaria às mãos do Conselheiro José Geraldo uma lembrança, menção honrosa do CNAS. O 1583
Conselheiro José Geraldo falou sobre sua participação no Conselho Nacional, destacando a situação 1584
de turbulência em que havia chegado e como havia sido marcado pela Conselheira Simone e pela 1585
Secretária-Executiva, em cujo exemplo havia se espelhado. Ressaltou o que havia aprendido sobre 1586
Assistência Social, com muita coisa tendo mudado para melhor, podendo ensinar, mas 1587
principalmente aprender com os demais. Concluindo, observou que assim como havia contribuido, 1588
esperava que o seu substituto também o fizesse, dando continuidade a esse processo. A Presidenta 1589
agradeceu pela contribuição, com as portas do CNAS estando sempre abertas para o Conselheiro 1590
José Geraldo. O Conselheiro José da Crus solicitou à Secretária-Executiva um relatório com 1591
presenças e faltas dos Conselheiros para que sua participação fosse avaliada, com a Presidenta 1592
informando que essa solicitação já havia sido encaminhada para a Comissão de Normas. Item 1593
Relato da Memória da Reunião Conjunta da Comissão de Financiamento e da Comissão de 1594
Política, pelo Conselheiro José da Crus que manifestou satisfação por ter participado desse 1595
trabalho: “Reunião nº. 04/2013, realizada nos dias 10 e 11 de junho de 2013. Conselheiros 1596
presentes: José Ferreira da Crus - Coordenador da Comissão de Política, Ademar de Andrade 1597
Bertucci – Coordenador Adjunto da Comissão de Financiamento, que participamos nos dois dias, 1598
10 e 11 de junho, Conselheiro Anderson Lopes Miranda, presente nos dois dias, 10 e 11, Clara 1599
Carolina de Sá presentes no dia 10 e 11 de junho, Dóris Margareth de Jesus presente nos dias 10 e 1600
11 de junho, Edivaldo da Silva Ramos presente nos dias 10 e 11, Fábio Bruni nos dias 10 e 11, 1601
Jane Pereira Clemente presente no dia 10 de junho, José Geraldo Diniz, 10 e 11 de junho, Léa 1602
Lúcia Cecílio Braga, 10 e 11 de junho, Márcia Rocha, 10 e 11 de junho, Marcílio Ferrari, 10 e 11 1603
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 54/83
de junho, Maria das Graças Prola, 11 de junho, Maria Socorro Fernandes Tabosa, presente nos 1604
dias 10 e 11 de junho, Valéria da Silva Reis Ribeiro, presente nos dias 10 e 11 de junho e Nilsia 1605
Santos, presente nos dias 10 e 11 de junho. Ausências Justificadas dos Conselheiros: Volmir 1606
Raimondi - Coordenador da Comissão de Financiamento, nos dias 10 e 11 de junho, Margarida 1607
Munguba Cardoso, nos dias 10 e 11 de junho e Jane Pereira Clemente no dia 11 de junho. 1608
Convidados: Fábio Bruni - Coordenador Geral da Coordenação Geral de Apoio à Execução de 1609
Projetos e Serviços da Proteção Social Especial – da Secretaria Nacional de Assistência Social do 1610
MDS, Léa Cecílio Braga - Diretora da Proteção Social Básica – da Secretaria Nacional de 1611
Assistência Social do MDS, Denise Direito - Coordenadora-Geral de Apoio à Integração de Ações 1612
da Secretaria Nacional de Renda e de Cidadania do MDS. Ouvintes das nossas duas reuniões, dos 1613
dias 10 e 11: Carlos Nambu do Conselho Estadual de São Paulo, Deborah Akerman do Conselho 1614
Federal de Psicologia, Moisés Castro do Conselho Estadual de São Paulo, Vanessa Batista da 1615
Confederação Nacional dos Municípios – da CNM. Apoio da Secretaria-Executiva do Conselho 1616
Nacional de Assistência Social: Maria Auxiliadora Pereira, Mirelle Dantas, Ana Tereza Gomes, 1617
Maria Antônia Valente, Rosiely Bomfim e Thalita Eleto. Item 1 da nossa pauta: Parâmetros e 1618
critérios para transferências de recursos do cofinanciamento federal para a oferta do Serviço de 1619
Proteção em Situação de Calamidade Públicas e de Emergência no âmbito do Sistema Único da 1620
Assistência Social. O Sr. Fábio Bruni, Coordenador Geral de Apoio à Execução de Projetos e 1621
Serviços da Proteção Social Especial do Ministério do Desenvolvimento Social, iniciou sua 1622
apresentação informando que as situações de calamidades públicas e de emergências são tratadas 1623
pelo Estado Brasileiro a partir do reconhecimento do Ministério da Integração Nacional de 1624
situações de anormalidades decretadas pelos municípios, Estados e Distrito Federai, conforme 1625
prevê a Instrução Normativa nº. 01, de 24 de agosto de 2012, do Ministério da Integração 1626
Nacional. De acordo com a Lei nº. 12.608, de 10 de abril de 2012, que instituiu a Política Nacional 1627
de Proteção e Defesa Civil, o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil e o Conselho Nacional 1628
de Proteção e Defesa Civil, o MDS caracteriza-se como um dos agentes de proteção e defesa civil, 1629
compondo, então, o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. No caso da política pública de 1630
Assistência Social, por meio da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada pela 1631
Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social nº. 109/2009, que dentre os doze serviços 1632
tipificados, na supracitada Resolução, registramos e destacamos o Serviço de Proteção em 1633
situação de calamidade pública e de emergência, integrante da Proteção Social Especial de Alta 1634
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 55/83
Complexidade. Também foi informado pelo coordenador que o MDS realizará uma oficina para 1635
tratar das várias situações de calamidades públicas e de emergências em conjunto com o 1636
Ministério da Integração Nacional e que o Conselho Nacional será, inclusive, convidado para 1637
participar dessa oficina. De acordo com a LOAS a responsabilidade de enfrentamento das 1638
situações de calamidades e de emergências são compartilhadas entre os entes federados, ou seja, 1639
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, devendo atender, conjuntamente, às ações 1640
assistenciais. Encaminhamentos: - Submeter à aprovação do Pleno do Conselho Nacional de 1641
Assistência Social a Resolução (anexo 1) que define parâmetros e critérios de transferência de 1642
recursos do cofinanciamento federal para o Serviço de Proteção em Situação de Calamidade 1643
Pública e de Emergência, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social, e que estabelece 1644
diretrizes gerais para a organização desse serviço. Item 2. Expansão Qualificada do Serviço de 1645
Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos - PAEFI, ofertado no âmbito dos 1646
CREAS, do Centro de Referência Especializado da Assistência Social, para municípios para o 1647
exercício de 2013. O Sr. Fábio Moassab Bruni, Coordenador Geral de Apoio à Execução de 1648
Projetos e Serviços da Proteção Social Especial, apresentou os critérios discutidos no âmbito da 1649
Comissão Intergestores Tripartite para expansão do PAEFI em municípios acima de 20 mil 1650
habitantes e reforçar o cofinanciamento federal para municípios acima de 200 mil habitantes, que 1651
ainda não recebem o federal para a oferta do PAEFI nos Centro de Referência Especializado da 1652
Assistência Social, sendo que somente poderão receber recursos do cofinanciamento federal para 1653
oferta do PAEFI os municípios que tenham Centro de Referência de Assistência Social – os CRAS, 1654
implantados ou em processo de implantação, identificados no CadSUAS, independente da fonte de 1655
financiamento. Encaminhamento: - Submeter à aprovação do Pleno do Conselho Nacional de 1656
Assistência Social a Resolução (anexo 2), que trata da expansão qualificada do serviço de 1657
Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, ofertado no Centro de 1658
Referência Especializado da Assistência Social. Item 3 da pauta. Expansões da Proteção Social 1659
Básica. 3.1. Pactuação de critérios e procedimentos para expansão em 2013 do cofinanciamento 1660
federal para o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF. A Sra. Léa Braga, 1661
Diretora da Proteção Básica, apresentou um breve histórico das expansões da Proteção Social 1662
Básica no âmbito do SUAS. Em 2004 e 2005 houve a incorporação da rede histórica que 1663
financiava os Núcleos de Assistência às Famílias - os NAF's; o ano de 2006 - Duas expansões para 1664
ampliação da rede; 2008 - Início do processo de expansão com "qualidade" e inserções das 1665
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 56/83
agendas sociais. Duas: a primeira foi o território da cidadania e municípios habilitados; a segunda 1666
expansão vinculado ao Pronasci, que é o Programa Nacional de Segurança Pública com 1667
Cidadania. Utilização do critério de déficit de cobertura aliado ao ranking do índice SUAS; no ano 1668
de 2009 - Expansão com recursos originários do Piso Básico de Transição; o ano de 2010 com 1669
uma oferta de pelo menos um financiamento do PAIF para todos os municípios brasileiros com 1670
recursos do Plano do CRACK É Possível Vencer!; o ano de 2011 - Expansão do PAIFI com o 1671
Plano Brasil Sem Miséria; o ano de 2012 - Expansão do PAIF - ampliação do critério de déficit de 1672
cobertura também com o Plano Brasil Sem Miséria. A proposta apresentada, analisada e discutida 1673
no âmbito das comissões é de expansão da oferta do cofinanciamento federal do PAIF para os 1674
municípios que ainda não possuem cofinanciamento federal. Esses critérios atenderão 149 novos 1675
cofinanciamentos do PAIF, em 144 municípios de Pequeno Porte I; 3 municípios Pequeno Porte II; 1676
e 2 municípios de Médio Porte. Encaminhamento: - Submeter à provação do Pleno do CNAS a 1677
Resolução (anexo 3) que pactua os critérios e procedimentos para a expansão em 2013 do 1678
cofinanciamento federal para o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF. Item 1679
3.2. Pactuação de critérios de Partilha de recursos para construção de CRAS e CREAS. A 1680
pactuação para a construção dos CRAS e CREAS seguiu o estabelecido na Norma Operacional 1681
Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS, aprovada pela Resolução nº 33/ em 1682
seu Artigo 82 que diz: “Os critérios de partilha para o cofinanciamento federal destinado a 1683
construção de equipamentos públicos utilizará como referência os dados do Censo SUAS e as 1684
orientações sobre os espaços de cada equipamento para a oferta do serviço. Parágrafo único - 1685
Tendo em vista o efeito indutor da estruturação da rede de serviços, o critério de partilha 1686
priorizará, sempre que possível, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que estiverem com 1687
a execução de serviços em conformidade com as normativas e orientações do SUAS.” 1688
Encaminhamento: - Submeter à aprovação do Pleno do Conselho Nacional de Assistência Social a 1689
Resolução (anexo 4) que estabelece os critérios de partilha de recursos para a construção do 1690
Centro de Referência da Assistência Social - CRAS e o Centro de Referência Especializado da 1691
Assistência Social - CREAS. Item 3.3. Pactuação de critérios e procedimentos para doação da 1692
lancha da Assistência Social no exercício de 2013 e cofinanciamento de sua manutenção. A Sra. 1693
Léa Braga, Diretora da Proteção Básica, iniciou sua apresentação relatando que em 2012 foi 1694
iniciada pelo MDS a negociação do Termo de Cooperação com a Marinha do Brasil para a 1695
construção das Lanchas da Assistência Social. Em seguida foi pactuado na Comissão Intergestores 1696
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 57/83
Tripartite por meio da Resolução CIT N°02/2012 e deliberado no Conselho Nacional de 1697
Assistência Social por meio da Resolução 07/2012 a doação de 100 lanchas e cofinanciamento de 1698
sua manutenção. O resultado da expansão realizada em 2012 foi o seguinte: 129 municípios 1699
atendiam aos critérios de elegibilidade; 108 realizaram o Termo de Aceite; 16 Municípios tiveram 1700
o aceite cancelado tendo em vista que 11 por não oferecerem os Serviços de Proteção Social 1701
Básica e Ações executadas por Equipes Volantes e 5 solicitaram o cancelamento; Resultando em 92 1702
lanchas a serem entregues conforme logística acordada com a Marinha do Brasil. A situação atual, 1703
apresentada pela Diretora, em consonância às Resoluções supracitadas, são: a Marinha do Brasil 1704
informou ao MDS que a Capitania dos Portos, a partir de laudo expedido, não liberou a entrega 1705
desse modelo de Lancha para dois municípios, tendo em vista que a Lancha construída somente é 1706
adequada para áreas de navegação tipo 1, ou seja, lagos, lagoas, rios, baías, rios e canais, que não 1707
recebem ondas com alturas significativas); 90 municípios estão aptos a receberem o modelo de 1708
Lancha com as atuais características; Também houve a solicitação do Aditamento do Termo de 1709
Cooperação com a Marinha do Brasil, ou seja, 25% do acordo original, para a construção de 1710
cerca de 23 Lanchas a mais. Portanto, a Resolução ora apresentada ao Conselho Nacional de 1711
Assistência Social é para a reoferta de 10 lanchas; 23 referente ao Aditamento realizado, 1712
perfazendo um total de 33 Lanchas da Assistência Social. Os municípios devem cumprir os 1713
seguintes critérios conforme estabelecido na Resolução apresentada: Compor a Amazônia Legal ou 1714
Pantanal; Ter aceito o cofinanciamento federal para a oferta dos Serviços da Proteção Social 1715
Básica e ações executadas por equipes volantes ou possuem equipes volantes própria informada no 1716
Censo do Sistema Único de Assistência Social - Censo SUAS 2012; Ter indicado no Censo SUAS 1717
2012 que um ou mais CRAS atendem comunidades ribeirinhas ou têm presença de famílias 1718
ribeirinhas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico, conforme 1719
extração de março de 2013; e Estar em área definida pela Capitania dos Portos como área de 1720
navegação tipo 1, correspondente as áreas abrigadas: lagos, lagoas, baías, rios e canais. Os 1721
municípios elegíveis serão classificados conforme percentual de população em extrema pobreza 1722
obedecendo ordem decrescente. A manutenção da Lancha da Assistência Social, doada pelo MDS, 1723
será cofinanciada por meio do Piso Básico Variável no valor mensal de R$ 7.000,00 (sete mil 1724
reais). O repasse do cofinanciamento para a manutenção da Lancha da Assistência Social está 1725
condicionado à sua utilização no transporte da equipe e materiais necessários à oferta dos serviços 1726
e ações de proteção social básica e deverá ser utilizado exclusivamente para a manutenção da 1727
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 58/83
Lancha da Assistência Social doada pelo MDS. Encaminhamento: Submeter à aprovação do Pleno 1728
do CNAS a Resolução (anexo 5) que pactua os critérios e procedimentos para doação da Lancha 1729
da Assistência Social no exercício de 2013 e cofinanciamento de sua manutenção. 4. Informe da 1730
SNAS, da Secretaria Nacional de Assistência Social, e da Secretaria Nacional de Renda e 1731
Cidadania: Considerando uma solicitação da Conselheira Nilsia Santos, representante da 1732
UNEGRO, de informações relacionadas às ações do MDS com as Comunidades Tradicionais 1733
foram convidadas a SNAS e a SENARC para o referido informe. A Sra. Denise Direito, 1734
Coordenadora-Geral de Apoio à Integração de Ações da Secretaria Nacional de Renda e 1735
Cidadania, apresentou a proposta de metodologia de trabalho para a identificação/inclusão no 1736
Cadastro Único de Grupos Tradicionais e Específicos para acesso às políticas públicas e sociais, 1737
em especial aos serviços socioassistenciais. Essa identificação acontece no Cadastro Único desde 1738
2007. A partir de 2011, foram incluídos 12 novos segmentos ou grupos populacionais a serem 1739
identificados com o advento do lançamento do Plano Brasil Sem Miséria que ressaltou a 1740
importância da identificação desses grupos, de modo que o Cadastro reflita a diversidade e 1741
especificidades da população brasileira e efetivamente auxilie na entrega de bens e serviços sociais 1742
adequados. Ressalta-se aqui a importância estratégica da Busca Ativa neste processo. 1743
Considerando que as Comunidades Tradicionais se distribuem de forma desigual pelo território 1744
brasileiro, a SENARC e a SNAS estão construindo uma parceria com os Estados por meio de suas 1745
Secretarias de Assistência Social visando a realização de um conjunto de ações de modo a 1746
incrementar a inclusão, a atualização e a identificação cadastral dos Grupos Populacionais 1747
Tradicionais Específicos. Vale ressaltar que em 2013 foi necessário priorizar 7 Estados 1748
considerando os públicos e as políticas abaixo relacionadas. As comunidades Quilombolas: - 1749
Estados envolvidos: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul; - 1750
Programa a ser atendido: Plano de Ação para Comunidades Quilombolas; Extrativistas e 1751
Assentados: - Estados envolvidos: Amapá, Bahia, Maranhão, Minas Gerais e Pará, -Programa a 1752
ser atendido: o Bolsa Verde; Os Acampados: - Estados envolvidos: Bahia, Minas Gerais, Pará e 1753
Pernambuco, Objetivo: substituição de Cesta de Alimentos; Catadores de Materiais Recicláveis: - 1754
Envolvimento de grandes centros urbanos nos estados Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, - 1755
Objetivo: extinção dos Lixões em consonância a Lei de Resíduos Sólidos; Comunidade de Terreiro 1756
-Estados envolvidos: Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul, as suas respectivas 1757
regiões metropolitanas, - Programa a ser atendido: o Plano Matriz Africana. Segundo a 1758
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 59/83
Coordenadora Geral, Denise Direito, está sendo preparada uma agenda para cada um dos setes 1759
Estados envolvidos. As ações propostas agregam os municípios que os Estados consideram os 1760
grupos numericamente mais expressivos e presentes na região. A Sra. Léa Lúcio Cecílio Braga, 1761
Diretora da Proteção Social Básica, fez um breve relato do mutirão realizado na Paraíba com a 1762
presença de gestores, trabalhadores e lideranças das Comunidades Tradicionais. Foram três dias 1763
de trabalho intenso, sendo que em dois dias foram apresentados os programas, serviços e 1764
benefícios e o último dia foi reservado à visita aos municípios para identificação e inserção das 1765
pessoas no Cadastro e nos serviços socioassistenciais. Encaminhamentos: A Secretaria Nacional 1766
de Assistência Social encaminhará ao CNAS o Relatório do Mutirão realizado no estado da 1767
Paraíba e a Secretaria Nacional de Renda e Cidadania, SENARC, encaminhará ao CNAS 1768
informações complementares em relação a essas ações conjuntas. Ademar de Andrade Bertucci, 1769
Coordenador Adjunto da Comissão de Financiamento e José Crus, Coordenador da Comissão de 1770
Política.” Após considerações sobre o debate, a Conselheira Simone indicou que os representantes 1771
do Departamento de Proteção Especial e do Ministério da Integração viriam à tarde, passando para 1772
outra Resolução ou interrompendo a reunião para o almoço, sugestão acatada. 1773
ENCERRAMENTO. A Presidenta, interrompendo a reunião para o almoço, solicitou que 1774
retornassem às, 13h30. ABERTURA. Reiniciando a reunião, a Presidenta solicitou à secretária-1775
Executiva a conferência do quorum: Conselheiros na Titularidade: Conselheira Luziele Maria de 1776
Souza Tapajós, Conselheira Simone Aparecida Albuquerque, Conselheira Clara Carolina de Sá, 1777
Conselheira Léa Lúcio Cecílio Braga, Conselheira José Geraldo França Diniz, Conselheiro José 1778
Ferreira da Crus, Conselheira Maria das Graças Prola, Conselheira Leila Pizzato, Conselheira 1779
Aldenora Gomes González, Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro. Conselheiro na Suplência: 1780
Conselheira Maria do Socorro Fernandes Tabosa, Conselheiro Fábio Bruni, Conselheiro Marcílio 1781
Ferrari, Conselheiro Charles Pranke, Conselheira Cláudia Faquinote, Conselheira Nilsia Lourdes 1782
dos Santos, Conselheiro José Araújo da Silva. A seguir, o Conselheiro José da Crus procedeu à 1783
leitura do 1º anexo, indicando a presença da Coordenadora Geral da Proteção Social Especial de 1784
Alta Complexidade do MDS, Sra. Mariana Machado, e da Sra. a Cristianne Antunes, do Ministério 1785
da Integração Nacional que também acompanhava a Reunião Plenária para eventuais dúvidas 1786
quanto à Resolução: “Resolução junho de 2013 aprova os parâmetros e critérios para a 1787
transferência de recursos do cofinanciamento federal para a oferta do Serviço de Proteção em 1788
Situações de Calamidades Públicas e de Emergências no âmbito do Sistema Único de Assistência 1789
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 60/83
Social e dá outras providências. O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CNAS, 1790
em Reunião Ordinária realizada nos dias 10, 11, 12 e 13 de junho de 2013, no uso da competência 1791
conferida pelo Artigo 18 da Lei Orgânica da Assistência Social, Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1792
1993, Considerando a Política Nacional de Assistência Social aprovada pela Resolução 145, de 15 1793
de outubro de 2004; Considerando o Decreto 6.307, de 14 de dezembro de 2007, que dispõe sobre 1794
os benefícios eventuais de que trata o Artigo 22 da Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993; 1795
Considerando o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências de 1796
que trata a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais aprovada pela Resolução 109, de 1797
11 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de Assistência Social; Considerando a Resolução 1798
CIT nº 7, de 10 de setembro de 2009, que instituiu o Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, 1799
Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social, 1800
estabelecendo procedimentos para a gestão integrada dos serviços, benefícios socioassistenciais e 1801
transferências de renda para o atendimento de indivíduos e de famílias beneficiárias do Programa 1802
Bolsa Família, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, do Benefício de Prestação 1803
Continuada e benefícios eventuais, no âmbito do SUAS; Considerando o Decreto 7.223, de 29 de 1804
junho de 2010, que prevê a antecipação do calendário de pagamento do Benefício de Prestação 1805
Continuada aos beneficiários de municípios em estado de calamidade pública, reconhecidos por 1806
ato do Governo Federal, bem como o valor correspondente a uma renda mensal do benefício 1807
devido, mediante opção dos beneficiários; Considerando a Lei n° 12.608, de 10 de abril de 2012, 1808
que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC, o Sistema Nacional de 1809
Proteção e Defesa Civil e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil; Considerando a 1810
Instrução Normativa nº 01, de 24 de agosto de 2012, do Ministério da Integração Nacional, que 1811
estabelece procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de 1812
calamidade pública pelos Municípios, Estados e Distrito Federal, e para o reconhecimento federal 1813
das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos e dá outras providências; 1814
Considerando a Portaria Interministerial nº 2, de 6 de dezembro de 2012, que instituiu o Protocolo 1815
Nacional Conjunto para Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas 1816
com Deficiência em Situação de Riscos e Desastres, instituído pela Secretaria de Direitos 1817
Humanos, Casa Civil e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em 1818
conjunto com os Ministérios da Integração Nacional, da Justiça, da Defesa, da Educação, da 1819
Saúde, das Cidades e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; e Considerando a Norma 1820
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 61/83
Operacional Básica do SUAS aprovada pela Resolução nº 33, de 12 de dezembro de 2012, do 1821
CNAS; RESOLVE: Artigo 1º - Aprovar os parâmetros e critérios para transferências de recursos 1822
do cofinanciamento federal aos Estados, Municípios e Distrito Federal para a oferta do Serviço de 1823
Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências no âmbito do Sistema Único de 1824
Assistência Social. SEÇÃO I – DOS PARÂMETROS PARA A OFERTA DO SERVIÇO DE 1825
PROTEÇÃO EM SITUAÇÕES DE CALAMIDADES PÚBLICAS E DE EMERGÊNCIAS. Artigo 2º - 1826
O Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências constitui um dos 1827
serviços de proteção social especial de alta complexidade, que tem como finalidade promover 1828
apoio e proteção a famílias e indivíduos atingidos por situações de emergência e/ou estado de 1829
calamidades públicas, que se encontram temporária ou definitivamente desabrigados. § 1º. O 1830
Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências promove a oferta de 1831
alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais, conforme as necessidades detectadas. § 1832
2º. As definições de situação de emergência e estado de calamidade pública deverão observar a 1833
Instrução Normativa nº 01, de 24 de agosto de 2012, do Ministério da Integração Nacional e 1834
legislação aplicável. Artigo 3º. São objetivos do Serviço: I - assegurar o acolhimento imediato em 1835
condições dignas e de segurança, observando as especificidades dos grupos etários, ciclos de vida, 1836
deficiências, dentre outras situações específicas; II - manter alojamentos provisórios, quando 1837
necessário; III - identificar perdas e danos ocorridos e cadastrar a população atingida; IV - 1838
articular a rede de políticas públicas e redes sociais de apoio para prover as necessidades 1839
identificadas; e V - promover a inserção na rede socioassistencial e o acesso, quando for o caso, a 1840
benefícios eventuais. Parágrafo único. As provisões necessárias à implementação dos serviços e às 1841
aquisições devidas aos usuários deverão observar o disposto na Tipificação Nacional de Serviços 1842
Socioassistenciais e nas orientações técnicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 1843
Fome, compreendendo ambiente físico, recursos materiais, recursos humanos e trabalho social 1844
essencial ao serviço. Artigo 4º. O Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de 1845
Emergências deverá ser ofertado de forma intersetorial e articulada com órgãos de defesa civil e 1846
proteção civil com as demais políticas públicas, órgãos de defesa de direitos, sociedade civil 1847
organizada, agências de cooperação, conselhos de defesa civil e núcleos de defesa civil 1848
comunitários, onde houver, dentre outros, conforme a necessidade, em todas as esferas da 1849
federação, com vistas à minimização dos danos ocasionados e provimento das necessidades 1850
verificadas. SEÇÃO II –DAS ATRIBUIÇÕES DOS ENTES. Artigo 5º. São atribuições da União: I - 1851
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 62/83
atender, mediante ações socioassistenciais, as situações de calamidades públicas e de emergências, 1852
em conjunto com Estados, Distrito Federal e Municípios; II - apoiar técnica e financeiramente os 1853
Estados, Distrito Federal e Municípios na oferta do Serviço de Proteção em Situações de 1854
Calamidade Pública e de Emergências; III - disponibilizar instruções operacionais e orientações 1855
técnicas para a adequada oferta do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e 1856
de Emergências; IV - realizar capacitações específicas sobre o Serviço de Proteção em Situações 1857
de Calamidades Públicas e de Emergências; V - orientar e monitorar a oferta do Serviço de 1858
Proteção em Situações de Calamidade Pública e de Emergências pelos Municípios; VI - orientar, 1859
acompanhar e monitorar a oferta do Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Pública e de 1860
Emergências pelos Estados e Distrito Federal. § 1º. Para fins de integração entre serviços, 1861
benefícios e programas de transferência de renda, a União responderá ainda por: I - antecipação 1862
do Benefício de Prestação Continuada - BPC, conforme dispõe o Decreto 7.223, de 29 de junho de 1863
2010; e II - antecipação do calendário de transferência de renda do Programa Bolsa Família, 1864
conforme dispõe o Decreto 5.209, de 17 de setembro de 2004. § 2º. Conforme a necessidade serão 1865
acionadas as ações de segurança alimentar e nutricional e os órgãos de abastecimento e 1866
distribuição de alimentos, com vistas ao atendimento da população atingida. § 3º. A União 1867
integrará as ações estratégicas de caráter intersetorial que garantam a minimização dos danos 1868
ocasionados pelas situações de calamidades públicas e de emergência. Artigo 6º. São atribuições 1869
dos Estados: I - atender, mediante ações socioassistenciais, as situações de calamidades públicas e 1870
de emergência, em conjunto com os Municípios; II - apoiar técnica e financeiramente os 1871
Municípios na oferta do Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Pública e de 1872
Emergências; III - elaborar Plano de Ação Estadual de ações socioassistenciais para situações de 1873
calamidades públicas e de emergências, prevendo estratégias de preparação, acompanhamento 1874
e/ou oferta do Serviço e gradativa desmobilização das ações executadas durante o período de 1875
emergência ou calamidade pública para o restabelecimento de serviços socioassistenciais, em 1876
articulação com os órgãos estaduais de proteção e defesa civil, abrangendo em especial as áreas 1877
de risco; IV- realizar capacitações específicas sobre o Serviço de Proteção em Situações de 1878
Calamidades Públicas e de Emergências. V - apoiar os municípios nas ações de preparação e 1879
oferta do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências por meio 1880
da identificação, mapeamento e monitoramento de riscos e vulnerabilidades sociais, das provisões 1881
de ambiente físico, recursos materiais, recursos humanos e trabalho social essencial ao Serviço; 1882
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 63/83
VI- apoiar os municípios na gradativa desmobilização das ações executadas durante o período de 1883
emergência ou calamidade pública e no restabelecimento de serviços socioassistenciais; VII- 1884
prestar as informações necessárias à União referentes ao acompanhamento e monitoramento do 1885
Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências; VIII - viabilizar 1886
estratégias e mecanismos para a realização de articulações e ações conjuntas, de caráter 1887
intersetorial, que garantam a minimização dos danos ocasionados e os provimentos das 1888
necessidades identificadas; e IX - zelar pela boa e regular execução dos recursos recebidos da 1889
União, direta ou indiretamente executados por este, inclusive no que tange a prestação de contas. § 1890
1º. O Estado poderá ofertar o serviço de forma direta, conjunta e complementar aos municípios, 1891
acumulando as atribuições destes, no que couber. § 2º. Para fins de integração entre serviços e 1892
benefícios, os Estados destinarão recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no 1893
custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o Artigo 22, da LOAS, mediante 1894
critérios estabelecidos pelos conselhos estaduais de Assistência Social. § 3º. Conforme a 1895
necessidade serão acionadas as ações de segurança alimentar e nutricional e os órgãos de 1896
abastecimento e distribuição de alimentos, com vistas ao atendimento da população atingida. 1897
Artigo 7º. São atribuições dos Municípios e do Distrito Federal: I - atender, mediante ações 1898
socioassistenciais, às situações de calamidades públicas e de emergência; II - elaborar Plano de 1899
Ação Municipal ou do Distrito Federal contendo ações socioassistenciais para situações de 1900
calamidades públicas de emergências, prevendo estratégias de preparação, implementação e oferta 1901
do Serviço, gradativa desmobilização das ações executadas durante o período de emergência ou 1902
calamidade pública e para o restabelecimento de serviços socioassistenciais, em articulação com 1903
os órgãos municipais de proteção civil e com os Núcleos Comunitários de Defesa, onde houver; III 1904
- prestar, organizar e coordenar o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de 1905
Emergências; IV - realizar ações de preparação e execução da oferta do Serviço de Proteção em 1906
Situações de Calamidades Públicas e de Emergências, por meio da identificação, mapeamento e 1907
monitoramento de riscos e vulnerabilidades sociais, das provisões de ambiente físico, recursos 1908
materiais, recursos humanos e trabalho social essencial ao Serviço; V - realizar capacitações 1909
específicas sobre o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências; 1910
VI - realizar a gradativa desmobilização das ações executadas durante o período de emergência ou 1911
calamidade pública e restabelecer os serviços socioassistenciais; VII - prestar informações que 1912
subsidiem o acompanhamento e monitoramento estadual e federal da oferta do Serviço de Proteção 1913
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 64/83
em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências; VIII - viabilizar estratégias e mecanismo 1914
para a realização de articulações e ações conjuntas, de caráter intersetorial, que garantam a 1915
minimização dos danos ocasionados e os provimentos das necessidades identificadas; e IX - zelar 1916
pela boa e regular execução dos recursos recebidos da União e/ou dos Estados, direta ou 1917
indiretamente executados, inclusive no que tange a prestação de contas. § 1º. Para fins de 1918
integração entre serviços e benefícios os Municípios e o Distrito Federal responderão pela: I - 1919
regulamentação dos benefícios eventuais previstos no Artigo 22 da LOAS com vistas a efetuar as 1920
provisões suplementares e provisórias em virtude de nascimento, morte, situações de 1921
vulnerabilidade temporária e de calamidade pública; e II - destinação de recursos financeiros para 1922
custeio dos benefícios eventuais de que trata o Inciso I, mediante critérios estabelecidos pelos 1923
respectivos Conselhos de Assistência Social. § 2º. Conforme a necessidade serão acionadas as 1924
ações de segurança alimentar e nutricional e os órgãos de abastecimento e distribuição de 1925
alimentos, com vistas ao atendimento da população atingida. SEÇÃO III – DO 1926
COFINANCIAMENTO FEDERAL PARA A OFERTA DO SERVIÇO DE PROTEÇÃO EM 1927
SITUAÇÕES DE CALAMIDADES PÚBLICAS E DE EMERGÊNCIAS. Artigo 8º. O 1928
cofinanciamento federal do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de 1929
Emergências em Municípios, Estados e Distrito Federal, observará as seguintes condições: I - 1930
reconhecimento da situação de emergência ou estado de calamidade pública por parte do 1931
Ministério da Integração Nacional, na forma prevista na Lei 12.608, de 10 de abril de 2012 e 1932
legislação aplicável; e II - encaminhamento formal de requerimento, por intermédio das 1933
respectivas Secretarias de Assistência Social, à Secretaria Nacional de Assistência Social, com 1934
solicitação do cofinanciamento federal para a oferta do Serviço de Proteção em Situações de 1935
Calamidades Públicas e de Emergências na forma a ser definida em ato ministerial; e III - 1936
exposição de motivos que justifiquem a solicitação de apoio pela União, indicando a insuficiência 1937
dos equipamentos e serviços locais do Sistema Único de Assistência Social para o atendimento das 1938
famílias e indivíduos atingidos por situações de emergência e/ou estado de calamidades públicas, 1939
que se encontram temporária ou definitivamente desabrigados; Artigo 9º. O Serviço de Proteção 1940
em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências será cofinanciado por meio de Piso de 1941
Alta Complexidade com base na quantidade de indivíduos/famílias desalojados ou desabrigados em 1942
decorrência de situação de emergência e de calamidades públicas, para o qual o Ministério do 1943
Desenvolvimento Social e Combate à Fome definirá um Valor de Referência conforme as faixas 1944
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 65/83
fixadas pelo Anexo I. Parágrafo único. O Valor de Referência definido pelo Ministério do 1945
Desenvolvimento Social e Combate à Fome consistirá: I - a intensidade da emergência ou 1946
calamidade pública; II - o nível de vulnerabilidade da população atingida, conforme a 1947
especificidade dos grupos etários, ciclos de vida, deficiência, dentre outras; III - a regulamentação 1948
dos benefícios eventuais, com vistas a efetuar as provisões suplementares e provisórias em virtude 1949
de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública; e IV - a 1950
disponibilidade orçamentária e financeira. Artigo 10. As transferências da União serão 1951
regularmente efetivadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social aos Fundos de Assistência 1952
Social dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, após a verificação do cumprimento dos 1953
critérios estabelecidos no Artigo 8º, observando os procedimentos previstos em ato ministerial. § 1954
1º. O cofinanciamento federal para o serviço perdurará enquanto se mantiver o reconhecimento 1955
federal da situação de emergência ou do estado de calamidade pública, nos moldes previstos no 1956
caput do Artigo 8º. § 2º. Nos casos em que houver a permanência de famílias e indivíduos em 1957
situação de desabrigo após o período de vigência da decretação de que trata o caput do Artigo 8º é 1958
facultada a prorrogação do período do cofinanciamento federal durante a etapa de desmobilização 1959
de ações emergenciais para restabelecimento de serviços socioassistenciais, até o limite de 12 1960
(doze) meses a contar do encerramento do reconhecimento federal da situação de emergência ou 1961
do estado de calamidade pública. § 3º. Para atendimento dos casos citados no § 2º do presente 1962
artigo os gestores da Assistência Social estaduais, municipais ou do Distrito Federal observarão o 1963
disposto em ato ministerial. § 4º. Nos casos em que houver a prorrogação do período de 1964
cofinanciamento federal para a oferta do Serviço, nos termos do § 2º, o valor de repasse será 1965
proporcional ao quantitativo de famílias e/ou indivíduos que permanecerem desalojadas ou 1966
desabrigadas que necessitem das provisões do serviço. Artigo 11. Constitui requisito para 1967
recebimento do repasse de recursos do cofinanciamento federal o cumprimento do disposto no 1968
Artigo 8º e a realização do aceite formal pelos municípios, Distrito Federal e estados por meio de 1969
preenchimento de documento específico a ser disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento 1970
Social e Combate à Fome, o qual abordará os compromissos e responsabilidades decorrentes da 1971
oferta do Serviço. Artigo 12. Os Conselhos de Assistência Social deverão acompanhar a execução 1972
do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências, observando-se as 1973
informações fornecidas pelo respectivo gestor no requerimento e atualizações posteriores. 1974
DISPOSIÇÕES FINAIS. Artigo 13. As demais formas de enfrentamento às situações de emergência 1975
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 66/83
e estado de calamidades públicas no âmbito do SUAS serão tratadas em regulamento posterior. 1976
Artigo 14. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza 1977
Tapajós - Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social.” Em não havendo nenhum 1978
destaque, a Presidenta cumprimentou a Representante do Ministério da Integração Nacional e da 1979
Conselheira Cristina Lobo. A Conselheira Marisa observou que como estava o Artigo 1º, entendia 1980
que os recursos seriam repassados Fundo a Fundo, indagando se poderia haver brecha para outras 1981
modalidades de repasse de recurso, o que era importante definir. Indicou, no Artigo 6º, na 1982
competência do Estado, “Zelar pela boa e regular execução dos recursos recebidos da União.” 1983
Citando o § 2º, indicou o relatório feito pelo CNAS sobre levantamento nacional de benefícios 1984
eventuais, e sobre o número de municípios, indagando se não seria interessante colocar uma 1985
proposta de condicionar o estado a receber esse recurso já assumindo o seu cofinanciamento de 1986
benefício eventual, relatando a situação existente. A Conselheira Simone indicou que todos os 1987
recursos do Governo Federal eram repassados do Fundo Nacional para Fundos Estaduais e 1988
Municipais, indicando o Artigo 10, “As transferências da União serão regularmente efetivadas 1989
pelo Fundo Nacional de Assistência Social aos Fundos de Assistência Social dos Estados, dos 1990
Municípios e do Distrito Federal, após a verificação do cumprimento dos critérios estabelecidos no 1991
Artigo 8º, observando os procedimentos previstos em ato ministerial.” , estando contemplada a 1992
preocupação da Conselheira Marisa. Ponderou que a tendência era cofinanciar quem também 1993
cofinanciava, mas sendo que quando se tratava de emergência, não poderia prejudicar os usuários 1994
dos serviços,discorrendo sobre a situação e como a questão havia sido tratada no MDS. O 1995
Conselheiro Fábio complementou, observando que sem querer restringir o acesso a esse 1996
financiamento de forma tão incisiva, queriam incentivar a regulamentação dos benefícios eventuais 1997
em todas as suas modalidades de vulnerabilidade, de auxílio nascimento, de morte e de calamidade. 1998
Que assim que essa Resolução do Conselho saísse, planejassem a regulamentação dos benefícios 1999
eventuais na forma como a LOAS colocava. A Conselheira Simone sugeriu que saísse uma 2000
recomendação do CNAS dando visibilidade aos que estavam recebendo os 10% a mais e os que não 2001
estavam cumprindo a LOAS. A Conselheira Marisa concordou com essa sugestão, discorrendo 2002
sobre a situação existente e manifestando sua preocupação com relação à questão dos benefícios e 2003
serviços. A Presidenta passou a palavra para a Coordenadora-Geral, Sra. Mariana, que agradeceu 2004
pelo convite. Complementou as informações para a Conselheira Marisa, observando a preocupação 2005
sobre a oferta do serviço em virtude da proporção do desastre, onde cada situação seria diferente 2006
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 67/83
para cada município, trabalhando-se na Portaria as orientações mais precisas sobre cada 2007
detalhamento dessas ações e também nas orientações técnicas do serviço que o MDS estava 2008
construindo. A Conselheira Aldenora falou sobre a questão das moradias das pessoas em situação 2009
de vulnerabilidade, indagando o que era considerado situação de emergência dentro dessa 2010
Resolução. O Conselheiro José Crus passou a palavra para a Sra. Cristianne, do Ministério da 2011
Integração Nacional, considerando que o conceito de emergência e de calamidade pública estava 2012
claro nas normativas do Ministério. A Sra. Cristianne discorreu sobre o conceito de emergência, 2013
existindo um reconhecimento dessa situação anormal pelo Governo Federal, com diversas ações 2014
sendo deflagradas por diversos órgãos. A Sra. Mariana esclareceu que a redação do Artigo 2º, no § 2015
2º que trazia os conceitos que reconheciam, com as definições de situação de emergência, estado de 2016
calamidade pública devendo observar a Instrução Normativa nº 1, de 24 de agosto de 2012, do 2017
Ministério da Integração Nacional. O Conselheiro José Crus agradeceu a todos que haviam 2018
colaborado para que esse debate na Comissão e cujo resultado seria disseminado para todos. Como 2019
encaminhamento, a Presidenta indicou a recomendação do CNAS em dar visibilidade aos estados 2020
que recebessem 10% pelo incentivo de regulamentação de todas as modalidades dos benefícios 2021
eventuais passando à votação qualificada, chamada pela Secretária-Executiva: Conselheiro Carlos 2022
Rogério. ”Voto a favor da Resolução de acordo com o Conselheiro José Crus”. Conselheira Marisa. 2023
”Voto a favor da Resolução”. Conselheiro José Geraldo. ”Eu voto pela aprovação da Resolução”. 2024
Conselheira Valéria. ”Eu voto pela aprovação da Resolução”. Conselheira Jane. ”Pela aprovação”. 2025
Conselheira Fátima. ”Pela aprovação”. Conselheira Clara. ”Oi, eu voto pela aprovação com muito 2026
orgulho dessa proposta, eu participei ativamente da construção dela, desde a proposta que foi 2027
enviada pela CIT e aprovada”. Conselheira Simone. “Eu voto pela aprovação da Resolução e quero 2028
dizer, Presidenta, que trabalhei 10 anos da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte nas situações de 2029
emergência e calamidade e toda vez que eu vivencio essa situação eu ficava de plantão todo final de 2030
semana, todos os dias, todos os finais de ano, todos os feriados e eu tinha certeza absoluta de que a 2031
situação que aquelas pessoas viviam e a maioria delas, e quando nós chegamos lá, Presidente, 2032
tínhamos que desocupar escola, tínhamos que acolhê-las em situações muitas vezes não tão dignas 2033
quanto merecem como direito. Então eu sei muito bem o que significa essa Resolução não só para 2034
dar dignidade para as pessoas que trabalham em situações de urgência e emergência no Brasil, mas, 2035
principalmente, para que as pessoas compreendam que qualquer pessoa pode necessitar da 2036
Assistência Social em qualquer momento da vida dela e que nós devemos ofertar serviços 2037
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 68/83
continuados e de qualidade para quem passa e vivencia essa situação. Então eu parabenizo muito os 2038
meus colegas do Ministério, aí do Departamento da Proteção Especial, parabenizo a Coordenação 2039
de Regulação e, principalmente, ao Conselho Nacional, que eu acho que sem dúvida nenhuma a 2040
gente vai dar um outro patamar tanto para a Assistência Social quanto para a visibilidade da 2041
importância dessa área. Obrigada Presidente”. Conselheira Léa. “Voto pela aprovação da 2042
Resolução”. Conselheiro Edivaldo. ”Pela aprovaçao”. Conselheira Graça. “Pela aprovação”. 2043
Conselheira Aldenora. ”Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Dóris. ”Voto pela aprovação da 2044
Resolução”. Conselheiro Anderson. “Antes de votar eu queria só dizer, Presidenta, que essa 2045
Resolução foi bem discutida na Comissão de Política e Orçamento e Financiamento porque é uma 2046
Resolução que traz muito também o olhar do usuário da Assistência e eu acho que como a fala da 2047
Conselheira Simone e daquele que possa utilizar da Assistência Social como serviço de garantia, 2048
então pela aprovação da Resolução com louvor.” Conselheiro José Crus. ”Eu também voto bastante 2049
emocionado pela aprovação desta Resolução e o meu reconhecimento ao Ministério do 2050
Desenvolvimento Social, especialmente a equipe do Departamento de Proteção Social Especial que 2051
tem conduzido esse debate e traduzido em uma Resolução que estabelece parâmetros e critérios de 2052
cofinanciamento federal pela primeira vez para esse serviço tipificado que nós temos aí na nossa 2053
tipificação de 2009. Então com muito orgulho também eu faço a fala da Simone as minhas, também 2054
tive a honra de trabalhar com essa população, inclusive em hotéis, não é Simone, além de abrigos, 2055
albergues, mas nós reservamos, inclusive, hotéis para acolher famílias e indivíduos em situação de 2056
calamidade e de emergência em Belo Horizonte, então tenho muito orgulho por essa maturidade 2057
hoje do Sistema Único de Assistência Social no nosso país e da visibilidade hoje com o 2058
cofinanciamento, com incentivo importante para a estruturação deste serviço que sem dúvida 2059
importante para as famílias e indivíduos que vivenciam aí as situações de risco, de vulnerabilidade 2060
social”. Conselheira Leila. “Bem, pela aprovação da Resolução reconhecendo que esta Resolução 2061
mais uma vez demonstra os avanços que estamos produzindo para a consolidação do SUAS”. 2062
Conselheira Presidenta Luziele. “Pela aprovação da Resolução com absoluta clareza que esse 2063
Conselho Nacional ajuda e apóia, além do mais consubstancia aquilo que é do seu devir na 2064
perspectiva de regular os serviços socioassistenciais no Brasil. Muito obrigada e parabéns a esse 2065
Conselho por essa maturidade”. A Resolução foi aprovada por unanimidade pelos Conselheiros 2066
presentes. A Conselheira Clara agradeceu a presença da Dra. Cristianne, da Defesa Civil, relatando 2067
o belo trabalho que haviam realizado juntas. A Dra. Cristianne agradeceu pelo convite, destacando a 2068
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necessidade de regulação nesse serviço, destacando a parceria entre o Sistema Nacional de Defesa 2069
Civil e o Sistema de Assistência Social. Ressaltou a busca pela participação do Ministério da 2070
Integração, com essa Resolução fortalecendo o SUAS e também f o SINPDEC. Prosseguindo, o 2071
Conselheiro José da Crus passou para o segundo item: “Resolução do Conselho Nacional de junho 2072
de 2013 que dispõe sobre a Expansão Qualificada do exercício de 2013 do Serviço de Proteção e 2073
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI ofertado no âmbito do Centro de 2074
Referência Especializado de Assistência Social. O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA 2075
SOCIAL - CNAS, em Reunião Ordinária realizada nos dias 10,11, 12 e 13 de junho de 2013, no uso 2076
da competência conferida pelo Artigo 18 da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei 8.742, 2077
de 93 alterada pela Lei 12.435, de 6 de julho de 2011. Considerando a Norma Operacional Básica 2078
do Sistema Único da Assistência Social - NOB/SUAS, aprovada pela Resolução 33, de 12 de 2079
dezembro de 2012, do CNAS; Considerando a Resolução 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, 2080
que aprova a Política Nacional de Assistência Social; Considerando a Resolução 109, de 11 de 2081
novembro de 2009, que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; 2082
Considerando o Decreto 7.492, de 2 de junho de 2011, que instituiu o Plano Brasil Sem Miséria, 2083
cujo fundamento é superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território 2084
nacional, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações; Considerando que 2085
o Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, independentemente de sua 2086
fonte de financiamento, deve ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias 2087
e Indivíduos - PAEFI, e que seu espaço físico deve ser compatível com esta oferta; Considerando 2088
que a Resolução CIT n° 5, de 8 de junho de 2011, padroniza prazos para a demonstração da 2089
implantação dos equipamentos públicos e da prestação dos serviços socioassistenciais e dá outras 2090
providências, Resolve: Artigo 1º. Aprovar critérios de elegibilidade e de partilha dos recursos do 2091
cofinanciamento federal, em 2013, para a Expansão Qualificada do Serviço de Proteção e 2092
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI, ofertado no âmbito do CREAS. Artigo 2093
2º. Os recursos orçamentários disponíveis para a expansão qualificada serão destinados aos 2094
municípios e ao Distrito Federal como cofinanciamento do Serviço de Proteção e Atendimento 2095
Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, por meio do Piso Fixo de Média Complexidade. 2096
Parágrafo Único. Poderão receber os recursos do cofinanciamento federal, de que trata o caput, os 2097
municípios e o Distrito Federal que atenderem aos critérios dispostos nessa Resolução e 2098
realizarem o aceite assumindo compromissos e responsabilidades decorrentes. Artigo 3º. Para 2099
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 70/83
efeitos desta Expansão a destinação do repasse dos recursos do cofinanciamento federal do Piso 2100
Fixo de Média Complexidade para oferta do PAEFI pelas Unidades CREAS municipais e do 2101
Distrito Federal observará os seguintes critérios: I - municípios com população entre 20.000 e 2102
200.000 habitantes: cofinanciamento federal da oferta do PAEFI em uma Unidade CREAS àqueles 2103
que ainda não recebam o referido cofinanciamento; II - Distrito Federal e municípios com 2104
população superior a 200.000 habitantes: a) cofinanciamento da oferta do PAEFI ainda não 2105
cofinanciada pelo MDS em Unidade ou Unidades CREAS já registrada ou registradas no 2106
CadSUAS desde que respeitada a proporcionalidade de uma unidade para cada 200.000 2107
habitantes; b) cofinanciamento da oferta do PAEFI em até três novas Unidades CREAS a serem 2108
implantadas, respeitada a proporcionalidade de uma unidade para cada 200.000 habitantes. 2109
Parágrafo Único. Ainda que atendam aos critérios dispostos nos incisos do caput, somente poderão 2110
receber recursos do cofinanciamento federal para oferta do PAEFI os municípios que tenham 2111
Centro de Referência de Assistência Social - CRAS implantados ou em processo de implantação, 2112
identificados no CadSUAS independente da fonte de financiamento. Artigo 4º. Constitui requisito 2113
para início do repasse de recursos da expansão do cofinanciamento federal, de que trata esta 2114
Resolução, a realização do aceite por parte do gestor municipal ou do gestor do Distrito Federal e 2115
a habilitação nos níveis de gestão básica ou plena do SUAS. § 1º. Os municípios habilitados em 2116
gestão inicial que atenderem aos critérios de elegibilidade estabelecidos nesta Resolução deverão 2117
observar o disposto na Resolução nº. 14, de 21 de agosto de 2012, da Comissão Intergestores 2118
Tripartite, que estabelece prazo para a mudança no nível de habilitação da gestão inicial do SUAS 2119
para os municípios que recebem recursos do cofinanciamento federal; § 2º. O início do repasse do 2120
cofinanciamento federal dar-se-á no mês subsequente ao fechamento do aceite. Artigo 5º. A 2121
realização do aceite formal se dará conforme os procedimentos a serem estabelecidos em ato 2122
ministerial. Artigo 6º. Os respectivos Conselhos de Assistência Social deverão deliberar acerca do 2123
aceite formal no prazo estabelecido conforme competência estabelecida no inciso XI do Artigo 121 2124
da NOBSUAS, aprovada pela Resolução nº. 33, de 12 de Dezembro de 2012, do CNAS. Artigo 7º. A 2125
demonstração da efetiva implantação das unidades e oferta dos serviços pelos municípios e pelo 2126
Distrito Federal será aferida com a verificação do cumprimento da etapa de implantação/oferta do 2127
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, será realizada 2128
no 6º mês após o início do repasse do cofinanciamento federal por meio da aferição do 2129
correspondente registro da unidade no Cadastro Nacional do Sistema Único da Assistência Social - 2130
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 71/83
CadSUAS. Artigo 8º. A partir do prazo estabelecido no Artigo 7º somente haverá continuidade do 2131
repasse de recursos federais para o Serviço de que trata esta Resolução nos municípios.” Vou ler 2132
de nodo, desculpa. “Artigo 8º. A partir do prazo estabelecido no Artigo 7º somente haverá 2133
continuidade do repasse de recursos federais para a oferta do Serviço de que trata esta Resolução 2134
nos municípios e Distrito Federal que cumprirem a demonstração da implantação da unidade 2135
oferta de serviço. Artigo 9º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Luziele 2136
Maria de Souza Tapajós -Presidenta do CNAS.” A Conselheira Marisa indagou quantos municípios 2137
ainda não tinham o CREAS, com o Conselheiro Fábio, indicando que eram aproximadamente 88 2138
municípios que não tinham o CREAS acima de 20.000 habitantes. Aproveitou para fazer a correção 2139
no Artigo 8º que era a inclusão, demonstração da implantação da unidade de oferta de serviço, e que 2140
a partir do prazo estabelecido no Artigo 7º somente haveria continuidade do repasse de recursos 2141
federais para oferta dos serviços de que tratava esta Resolução os municípios e DF que cumprissem 2142
a demonstração da Unidade de oferta de serviços. A Conselheira Marisa concordou com a 2143
aprovação dessa Resolução, mas indagando se estavam pensando nos municípios com menos de 2144
20.000 habitantes e que apresentavam graves situações, e como estavam pensando na questão da 2145
regionalização, para referenciar os CREAS Regionalizados. O Conselheiro José da Crus indicou 2146
que na CIT havia uma Câmara Técnica que estava fazendo essa discussão, sendo que também no 2147
processo de Conferência pautava a discussão da regionalização dos serviços, citando algumas 2148
situações nesses pequenos municípios e que haviam implantando o CREAS e relatando as propostas 2149
existentes, com o Conselheiro Fábio concordando com essa colocação. A seguir, a Secretária-2150
Executiva passou à chamada para a votação qualificada: Conselheiro Anderson. “Pela aprovação da 2151
Resolução”. Conselheira Clara. “Pela aprovação”. Conselheira Simone. “Pela aprovação”. 2152
Conselheira Léa. “Pela aprovação”. Conselheiro Edivaldo. “Pela aprovação”. Conselheira Graça. 2153
“Pela aprovação”. Conselheira Aldenora. “Estava rindo aqui, falando aqui para Dóris que no meu 2154
Estado nós temos só três municípios que são acima de 20 mil habitantes. É brincadeira, mas dos 16, 2155
claro, nós temos três que tem acima de 20 mil habitantes. Mas entendendo que isso aqui faz parte do 2156
processo e que um dia nós seremos contemplados, pela aprovação”. Conselheira Dóris. ”Pela 2157
aprovação”. Conselheiro Ademar. “Pela aprovação”. Conselheiro Carlos Rogério. “Pela aprovação 2158
da Resolução”. Conselheiro José Geraldo. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Marisa. 2159
“Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Valéria. “Pela aprovação”. Conselheira Jane. “Pela 2160
aprovação”. Conselheiro José da Crus. “Pela aprovação”. Conselheira Leila. “Pela aprovação, mais 2161
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 72/83
uma vez citando e referendando a importância da ampliação do serviço”. Conselheira Presidenta 2162
Luziele. “Pela aprovação, parabenizando mais uma vez ao MDS, à Secretaria Nacional de 2163
Assistência Social, a Diretoria de Proteção Social Especial, leve os nossos cumprimentos, por favor, 2164
Conselheiro Fábio, sobretudo, cumprimentando a Comissão de Política e a Comissão de 2165
Financiamento, que até então tem mostrado um excelente trabalho em subsidiar esse pleno nas 2166
Plenárias de decisões, muito obrigada. Pela aprovação”. A Conselheira Simone esclareceu que a 2167
oferta de proteção especial não deveria de forma alguma ficar sobre a responsabilidade dos 2168
municípios de pequeno porte, por não terem demanda suficiente, considerando o alto custo e no 2169
SUAS quem circulava era o serviço e não o usuário. Que era preciso que os governos estaduais 2170
assumissem a oferta da proteção especial. O Conselheiro José da Crus passou para o Item 3.1 da 2171
Memória da Reunião Conjunta: “É a Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social, 2172
Resolução de junho de 2013, que aprova os critérios e procedimentos para a expansão 2013 do 2173
cofinanciamento federal para o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF. O 2174
Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, em reunião ordinária realizada nos dias 10, 2175
11,012 e 13 de junho de 2013, no uso da competência conferida pelo artigo 18 da Lei n.°8.742, de 2176
7 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), e Considerando a Lei n° 2177
8.742, de 7 de dezembro de 1993, Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS. Considerando a 2178
Política Nacional de Assistência Social - PNAS, aprovada pela Resolução n° 145, de 15 de outubro 2179
de 2004, do CNAS, que dispõe sobre as diretrizes e princípios para a implantação do Sistema 2180
Único da Assistência Social - SUAS; Considerando a Norma Operacional Básica do Sistema Único 2181
de Assistência Social -NOB/SUAS aprovada pela Resolução do n° 33, de 12 de dezembro de 2012, 2182
do CNAS. Considerando a Resolução n° 269, de 13 de dezembro de 2006, do CNAS, que aprova a 2183
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social - NOB-2184
RH/SUAS; Considerando que a Resolução n° 210, de 2007, do CNAS, que aprova as metas 2185
nacionais do Plano Decenal de Assistência Social e prevê a universalização da proteção social 2186
básica em territórios vulneráveis; Considerando a Tipificação Nacional dos Serviços 2187
Socioassistenciais, aprovada pela Resolução n° 109, de 11 de novembro de 2009, do CNAS; 2188
Considerando que a Resolução n° 17 de 2011, do CNAS, que ratificou a equipe de referência 2189
definida pela NOB-RH/SUAS reconhece as categorias profissionais de nível superior para atender 2190
as especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão do Sistema 2191
Único de Assistência Social - SUAS; Considerando o Decreto n° 7.492, de 2 de junho de 2011, que 2192
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institui o Plano Brasil Sem Miséria, cuja finalidade é superar a situação de extrema pobreza da 2193
população em todo o território nacional, por meio da integração e articulação de políticas, 2194
programas e ações, resolve: Art. 1º Aprova critérios, prazos e procedimentos para a expansão 2195
qualificada 2013 do cofinanciamento federal do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à 2196
Família - PAIF. Paragrafo único. Os recursos orçamentários disponíveis para expansão da oferta 2197
de cofínanciamento federal de que trata o caput compõe o Plano Brasil Sem Miséria e serão 2198
destinados aos municípios que atendam os critérios dispostos nesta Resolução e realizem o aceite 2199
em período a ser posteriormente divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 2200
Fome - MDS. Art. 2º São elegíveis para participar do processo de expansão qualificada para o 2201
cofínanciamento federal os municípios que não possuam nenhum cofinanciamento federal para o 2202
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF. Parágrafo único. A expansão do 2203
cofinanciamento federal será limitada a oferta de um cofinanciamento do PAIF a cada município 2204
que atender ao critério previsto no caput. Art. 3º A expansão qualificada 2013 para o 2205
cofinanciamento do PAIF observará os procedimentos constantes na: I- Resoluções n° 10, de 5 de 2206
novembro de 2009, da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, quanto ao aceite formal, 2207
compromissos de implantação, demonstração de implantação, execução dos serviços e o 2208
monitoramento e acompanhamento da implantação e execução dos serviços; e II- Resolução n° 5, 2209
de 8 de junho de 2011, da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, quanto ao prazo de 2210
implantação. Art.4° O início do repasse do cofinanciamento federal referente à expansão 2211
qualificada 2013 do PAIF ocorrerá no mês indicado no Termo de Aceite e atenderá aos municípios 2212
classificados até o limite orçamentário do corrente ano, que tenham cumprido as exigências 2213
contidas nesta Resolução. Art. 5o Os respectivos conselhos de assistência social deverão deliberar 2214
acercar do aceite formal no prazo estabelecido, conforme competência estabelecida no inciso XI do 2215
art. 121 da NOBSUAS, aprovada pela Resolução n° 33, de 12 de Dezembro de 2012, do Conselho 2216
Nacional de Assistência Social - CNAS. Art. 6º O MDS expedirá instrução operacional que 2217
orientará os procedimentos a serem observados pelos municípios. Art. 7º Esta Resolução entra em 2218
vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós - Presidenta do CNAS.” A 2219
Conselheira Léa solicitou correção no quinto considerando, eliminando a palavra “que”, ficando: 2220
“Considerando a Resolução 210.”, no segundo, “Considerando a Resolução 17.” eliminar a palavra 2221
“que”. no Artigo 1º “aprovar” ao invés de “aprova”, no Artigo 3º “Resoluções”,seria a Resolução 2222
número 10, com o ponto indo até a palavra implantação, porque a execução do serviço já estava 2223
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 74/83
contemplada na frase anterior e, no Artigo 5º “deliberar acerca” e não “acercar”, eliminando o “r". 2224
O Conselheiro José Geraldo observou que haviam definido que sempre que fosse citado no caput 2225
desse Artigo, se colocasse “desse Artigo”, o que não havia sido atendido, com o Conselheiro José 2226
da crus solicitando que fosse feita essa verificação. A seguir, a Presidenta solicitou á Secretária-2227
Executiva a chamada para o voto qualificado: Conselheiro Ademar. “Aprovado”. Conselheiro 2228
Carlos Rogério. “Apesar do cochicho aprovo a Resolução”. Conselheiro José Geraldo. “Pela 2229
aprovação da Resolução”. Conselheira Marisa. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira 2230
Valéria. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Jane. “Pela aprovação”. Conselheiro 2231
Anderson. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Clara. “Pela aprovação”. Conselheira 2232
Simone. “Pela aprovação”. Conselheira Léa. “Pela aprovação”. Conselheiro Edivaldo. “Pela 2233
aprovação”. Conselheira Graça. “Pela aprovação”. Conselheira Aldenora. “Pela aprovação da 2234
Resolução”. Conselheira Dóris. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheiro José Crus. “Pela 2235
aprovação da Resolução, agradecendo a Léa e toda sua equipe que esteve conosco no debate 2236
profícuo na nossa Comissão”. Conselheira Leila, Vice-Presidente. “Pela aprovação, mais uma vez 2237
expansão, o que é muito bem-vindo sempre, não é?” Conselheira Presidenta Luziele. “Com muita 2238
alegria pela aprovação de uma Resolução que mais uma vez expande os nossos serviços e consagra 2239
mais uma vez esse sistema como um sistema público de Proteção Social no Brasil”. O Conselheiro 2240
José da Crus passou para o Item 3.2, a pactuação de critérios de partilha de recurso para a 2241
construção de CRAS e CREAS. “Resolução de junho de 2013. Aprova os critérios de partilha de 2242
recursos para a construção de Centro de Referência da Assistência Social - CRAS e Centro de 2243
Referência Especializado da Assistência Social - CREAS. O Conselho Nacional de Assistência 2244
Social - CNAS, em reunião ordinária realizada nos dias 10, 11, 12 e 13 de junho de 2013, no uso 2245
da competência conferida pelo art. 18 da Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica da 2246
Assistência Social - LOAS, considerando a Norma Operacional Básica do Sistema Único da 2247
Assistência Social -NOB/SUAS, aprovada pela Resolução n° 33, de 12 de dezembro de 2012, do 2248
CNAS; Considerando a Resolução n° 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, que aprova a 2249
Política Nacional de Assistência Social; Considerando a Resolução n° 109, de 11 de novembro de 2250
2009, do CNAS, que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; Considerando a 2251
Resolução n° 269, DE 13 de dezembro de 2006, do CNAS, que Aprova a Norma Operacional 2252
Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social - NOB- RH/SUAS. 2253
Considerando a Resolução n° 17, de 20 de junho de 2011, que ratifica a equipe de referência 2254
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 75/83
definida pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência 2255
Social - NOB-RH/SUAS e Reconhecer as categorias profissionais de nível superior para atender as 2256
especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão do Sistema Único 2257
de Assistência Social - SUAS. Considerando o Decreto n° 7.492, de 2 de junho de 2011, que 2258
instituiu o Plano Brasil Sem Miséria, cujo fundamento é superar a situação de extrema pobreza da 2259
população em todo o território nacional, por meio da integração e articulação de políticas, 2260
programas e ações; Considerando os artigos 6°-C e 6°-D, da Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 2261
1993, que dispõem acerca das unidades públicas da assistência social: Centro de Referência da 2262
Assistência Social - CRAS e Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS; 2263
Considerando o Caderno de Orientações Técnicas do Centro de Referência de Assistência Social - 2264
CRAS, que apresenta um conjunto de diretrizes e informações para apoiar e subsidiar o processo 2265
de planejamento, implantação e funcionamento do CRAS; Considerando o Caderno de Orientações 2266
Técnicas do Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, que apresenta um 2267
conjunto de orientações e informações sobre a gestão, a organização e o funcionamento do 2268
CREAS; Considerando as metas de construções de unidades públicas de assistência social para o 2269
exercício de 2013, resolve: Art. 1º Aprovar os critérios de partilha dos recursos previstos nas ações 2270
orçamentárias destinadas à Estruturação da Rede de Serviços de Proteção Social Básica - 2B30 e 2271
Estruturação da Rede de Serviços de Proteção Social Especial - 2B31, visando à construção de 2272
Centro de Referência da Assistência Social - CRAS e Centro de Referência Especializado da 2273
Assistência Social - CREAS. Capítulo I - Do financiamento da construção de CRAS. Art. 2º Os 2274
municípios poderão apresentar proposta de trabalho para o financiamento de construção de CRAS 2275
desde que preencham cumulativamente os seguintes requisitos: I - não tenham celebrado contrato 2276
de repasse com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS para a 2277
construção de CRAS, no período entre os exercícios de 2009 a 2012; e II - possuam pelo menos um 2278
CRAS cadastrado no Censo do Sistema Único de Assistência Social - Censo SUAS 2012, não 2279
instalado em imóvel próprio e que atenda às exigências relativas ao índice de Desenvolvimento do 2280
CRAS - IDCRAS, obtendo gradação de desenvolvimento classificada como: a) suficiente ou 2281
superior para a dimensão horário de funcionamento; b) superior para a dimensão atividade 2282
realizada; e c) superior para a dimensão recursos humanos. § 1º Os municípios que atenderem aos 2283
critérios estabelecidos neste artigo serão classificados em ordem decrescente, de acordo com o 2284
percentual de população extremamente pobre. § 2º O CRAS deverá ser construído em 2285
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 76/83
conformidade com os projetos padrão ou com o manual de orientação a ser disponibilizado pelo 2286
MDS. Capítulo II - Do financiamento da construção de CREAS. Art. 3º Os municípios poderão 2287
apresentar proposta de trabalho para o financiamento da construção de CREAS Municipal, desde 2288
que, cumulativamente, preencham os requisitos abaixo, observado o porte populacional. I - Os 2289
municípios de Pequeno e Médio Porte devem: a) não ter celebrado contrato de repasse com o MDS 2290
para construção de CREAS no período entre os exercícios de 2009 a 201 2; b) receber o 2291
cofinanciamento federal por meio do Piso Fixo de Média Complexidade -PFMC para apoio à 2292
oferta dos serviços pelos CREAS; c) estar localizados em regiões de fronteira, impactadas por 2293
grandes obras ou integrar a Matriz Intersetorial de Enfrentamento à Exploração Sexual de 2294
Crianças e Adolescentes, possuindo registro de exploração sexual de crianças e adolescentes; e d) 2295
possuir pelo menos um CREAS cadastrado no Censo SUAS 2012 que: 1. não esteja instalado em 2296
imóvel próprio; 2. tenha equipe de referência constituí*! com pelo menos 1 (um) profissional de 2297
nível superior de cada área: assistente social, psicólogo, advogado; e 3. possua coordenador 2298
exclusivo com nível superior. II- Os municípios de Grande Porte e Metrópole devem: a) não ter 2299
celebrado contrato de repasse com o MDS para Construção de CREAS no período entre os 2300
exercícios de 2009 a 2012; b) receber o cofinanciamento federal por meio do Piso Fixo de Média 2301
Complexidade - PFMC para apoio à oferta dos serviços pelos CREAS; c) estar localizados em 2302
regiões de fronteira, impactadas por grandes obras ou integrar a Matriz Intersetorial de 2303
Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, possuindo registro de exploração 2304
sexual de crianças e adolescentes; e d) possuir pelo menos um CREAS cadastrado no Censo SUAS 2305
2012, que: 1. não esteja instalado em imóvel próprio; 2. tenha equipe de referência constituída com 2306
dois assistentes sociais, dois psicólogos e um advogado, todos de nível superior; 3. possua 2307
coordenador exclusivo com nível superior. Art. 4º Para efeito da partilha de recursos disponíveis 2308
para a construção de CREAS municipal e do número de unidades públicas a serem financiadas 2309
observar-se-á proporcionalidade do quantitativo de CREAS, identificado por meio do Censo SUAS 2310
2012, existente nos seguintes grupos: I - grupo I: municípios de pequeno e médio porte; II- grupo 2311
II: metrópoles e municípios de grande porte § 1° Os municípios de pequeno e médio porte serão 2312
classificados em ordem decrescente de acordo com o percentual de população extremamente pobre 2313
em conformidade a proporcionalidade do quantitativo de CREAS, identificado por meio do Censo 2314
SUAS 2012. § 2° Os municípios de grande porte e metrópole serão classificados em ordem 2315
decrescente de acordo com o quantitativo absoluto de pessoas em situação de extrema pobreza em 2316
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 77/83
conformidade a proporcionalidade do quantitativo de CREAS, identificado por meio do Censo 2317
SUAS 2012. Capítulo III - Dos Recursos Orçamentários. Art. 5º As propostas de trabalho 2318
apresentadas observarão o valor mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) 2319
estabelecido pela Portaria Interministerial n° 507, de 24 de novembro de 2011, e os valores 2320
máximos abaixo definidos para: I - construção de CRAS de: a) R$ 350.000,00 mil (trezentos e 2321
cinquenta mil reais) para municípios de Pequeno Porte; b)R$ 450.000,00 (quatrocentos e 2322
cinquenta mil reais) para municípios de Médio Porte, Grande Porte e Metrópoles; II - construção 2323
de CREAS R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais). Capitulo IV - Dos Prazos e 2324
Procedimentos. Art. 6º As propostas de trabalho deverão ser apresentadas na forma prevista nesta 2325
Resolução e em conformidade com os programas e diretrizes disponíveis no Sistema de Gestão de 2326
Convênios e Contratos de Repasse - SICONV até o dia 30 de setembro de 2013. Parágrafo único: 2327
Após a apresentação das propostas constitui responsabilidade dos municípios o acompanhamento 2328
sistemático das etapas sequenciais de análise no SICONV e o atendimento tempestivo das 2329
recomendações e/ou solicitações formuladas. Art. 7º A análise conclusiva do mérito social da 2330
proposta de trabalho será realizada pelo MDS por intermédio da Secretaria Nacional de 2331
Assistência Social - SNAS conforme prazos e procedimentos a serem estabelecidos em ato 2332
ministerial. Art. 8º Para a consecução do objeto pactuado deverão ser observados e atendidos os 2333
termos constantes no Manual de Instruções, Diretrizes e Procedimentos Operacionais para 2334
Contratação e Execução de Programas e Ações da Secretaria Nacional de Assistência Social, das 2335
orientações constantes dos respectivos programas, além das orientações da Caixa Econômica 2336
Federal. Art. 9º O financiamento das construções, previstas nesta Resolução, se dará até o limite 2337
da disponibilidade orçamentária e financeira. Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de 2338
sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós Presidenta do CNAS.” O Conselheiro José Araújo 2339
falou sobre a dificuldade com relação á necessidade de advogado, considerando que a maior parte 2340
dos CREAS não contava com esse profissional. O Conselheiro José da Crus indicou as correções no 2341
Artigo 3º, no inciso I, alínea b, no lugar de “para apoio à oferta do serviço” seria o 2342
“cofinanciamento”,tanto na alínea B do inciso I do Artigo 3º, como no B do inciso, na alínea B, 2343
inciso II do mesmo Artigo. “Receber o cofinanciamento federal por meio do Piso Fixo de Média 2344
Complexidade, cofinanciamento federal para a oferta dos serviços pelos CREAS.” O Conselheiro 2345
Edivaldo indicou que no quinto considerando estava “reconhecer”, sendo “reconhece”. A 2346
Conselheira Simone falou sobre o debate na CIT sobre a falta de advogados no CREAS, 2347
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 78/83
oportunidade em que havia colocado que a SAGI havia feito um estudo de categorias profissionais 2348
exigidas nas equipes de referência por CRAS e CREAS e a existência da oferta de cursos e de 2349
profissionais formados por Estados e região do Brasil. Que havia ficado claro que não havia 2350
inexistência do profissional na equipe, não sendo problema de falta de ofertas, de cursos e 2351
profissionais. Que também havia sido discutida uma certa de condições de que os profissionais do 2352
direito fossem para regiões longínquas do país, considerando ser essa uma importante temática, 2353
podendo ser levada para debate na Comissão de Política. Relatou as ações que a Coordenação de 2354
Regulação vinha tomando para que pudessem discutir, não só o direito socioassistencial, mas 2355
também o fazer do profissional do direito na Assistência Social. Informou o acordo feito com a 2356
FIOCRUZ, com a Escola de Direito Sanitário, com esse Acordo de Cooperação para três ações: 2357
lançamento no próximo mês um edital de concurso de artigos jurídicos para incentivar os 2358
profissionais do direito a escrever sobre a Assistência Social e que seriam premiados; junto com a 2359
Escola de Direito Sanitário da FIOCRUZ seria feito o II Seminário Direito e Assistência Social no 2360
próximo ano, considerando que o I seminário havia sido sucesso; e, complementar as normativas do 2361
SUAS, com relação à discussão sobre as diretrizes e princípios norteadores da Política Nacional de 2362
Regulação do SUAS. Prosseguindo, a Conselheira Clara indicou que um dos temas que o concurso 2363
de artigos jurídicos trataria seria o papel do Advogado no SUAS e sobre o papel da regulação no 2364
âmbito do SUAS. O Conselheiro José da Crus informou que vinham pautando com a OAB para 2365
esse diálogo, relatando a situação que vinham observando e que teriam essa discussão, assim como 2366
vinham fazendo com relação a outras categorias profissionais. A Conselheira Clara informou que a 2367
OAB havia sido parceira no I Seminário de Direito de Assistência Social organizado pela 2368
Coordenação de Regulação do SUAS , assim como o seria nesse concurso de artigos, indicando os 2369
temas propostos. A Conselheira Graça chamou a atenção para o Fator amazônico, solicitando apoio 2370
para a construção de CRAS e CREAS, mesmo já estando regulamentado por Portaria o valor 2371
mínimo, discorrendo sobre a situação da Região. A Conselheira Marisa citou as colocações 2372
anteriores informando as experiências exitosas com profissionais da área de direito que atuavam nos 2373
CREAS, com esse diálogo com a OAB sendo muito importante, considerando as dificuldades 2374
existentes com relação a salário e horas trabalhadas, o que deveria ser discutido. A seguir, a 2375
Presidenta passou á votação qualificada do anexo 4, da Resolução que aprovava critérios de partilha 2376
de recursos para a construção de CRAS e CREAS, conduzida pela Secretária-Executiva: 2377
Conselheiro Anderson. “Aprovo a Resolução”. Conselheira Clara. “Pela aprovação da Resolução”. 2378
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 79/83
Conselheira Simone. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Léa. “Pela aprovação da 2379
Resolução”. Conselheiro Edivaldo. “Pela aprovação”. Conselheira Graça. “Pela aprovação da 2380
Resolução”. Conselheira Aldenora. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Dóris. “Pela 2381
aprovação”. Conselheiro Ademar. “Pela aprovação”. Conselheiro Carlos Rogério. “Pela aprovação 2382
da Resolução”. Conselheiro José Geraldo. “Meu voto é pela aprovação da Resolução”. Conselheira 2383
Marisa. “Voto pela aprovação da Resolução”. Conselheira Valéria. “Pela aprovação”. Conselheira 2384
Jane. “Pela aprovação”. Conselheiro José Crus. “Pela aprovação dessa importante Resolução para o 2385
Sistema Único de Assistência Social, que imprime de fato os equipamentos públicos, estatais da 2386
Assistência Social. Então acho que é com muito louvor e com muita honra que eu voto pela 2387
aprovação dessa Resolução”. Conselheira Vice-Presidenta Leila. “Pela aprovação dessa Resolução 2388
que eu também entendo que é mais uma das importantes Resoluções que nós estamos aprovando 2389
hoje, ela traz um caráter importante que é o apoio na construção de equipamento público, que sabe-2390
se que isso é uma necessidade real, e que certamente vai qualificar e implementar o Sistema Único 2391
de Assistência Social. Só lembro assim, de a gente poder ter cuidado com a fala que trouxe Graça 2392
Prola em relação às diferenças regionais, que têm sido bastante apontadas nesse Conselho e a 2393
diferença de custos desses processos”. Conselheira Presidenta Luziele. “Pela aprovação com muita 2394
alegria, e mais uma vez parabenizando toda a equipe que montou esses critérios e procedimentos. E 2395
cumprimentando o CNAS por mais uma decisão absolutamente coerente com a nossa missão em 2396
consolidar o Sistema Único, pela aprovação”. O Conselheiro José da Crus passou ao novo item: 2397
“Resolução CNAS de junho de 2013. Aprova critérios e procedimentos para doação da Lancha da 2398
Assistência Social no exercício de 2013 e o cofinanciamento da sua manutenção. O Conselho 2399
Nacional de Assistência Social - CNAS, em reunião ordinária realizada nos dias 10, 11, 12 e 13 de 2400
junho de 2013, no uso da competência conferida pelo art. 18 da Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 2401
1993 - Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, considerando a Lei no 8.742, de 7 de dezembro 2402
de 1993, Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS; Considerando a Política Nacional de 2403
Assistência Social - PNAS, aprovada pela Resolução n° 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, 2404
que dispõe sobre as diretrizes e princípios para a implantação do Sistema Único da Assistência 2405
Social - SUAS; Considerando a Resolução n° 269, de 13 de dezembro de 2006, do CNAS, que 2406
aprova a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social 2407
- NOB-RH/SUAS; Considerando a Resolução n°.17, de 2011, do CNAS, que ratificou a equipe de 2408
referência definida pela NOB-RH/SUAS e reconhece as categorias profissionais de nível superior 2409
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 80/83
para atender as especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão 2410
do Sistema Único de Assistência Social - SUAS; Considerando a Tipificação Nacional dos Serviços 2411
Socioassistenciais, aprovada pela Resolução n°109, de 11 de novembro de 2009; Considerando a 2412
Resolução n° 210, de 2007, do CNAS, que aprova as metas nacionais do Plano Decenal de 2413
Assistência Social e prevê a universalização da proteção social básica em territórios vulneráveis; 2414
Considerando o Decreto n° 7.492, de 2 de junho de 2011, que institui o Plano Brasil Sem Miséria, 2415
cuja finalidade é superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território 2416
nacional, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações; Considerando a 2417
Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS aprovada pela 2418
Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social n° 33, de 12 de dezembro de 2012. 2419
Considerando a Portaria MDS n° 44, de 9 de maio de 2013, que estabelece procedimentos para a 2420
doação da lancha da assistência social e para o cofinanciamento federal de sua manutenção, por 2421
meio do piso básico variável - PBV, resolve: Art. 1º Aprovar os critérios e procedimentos para 2422
doação e manutenção das Lanchas da assistência social no exercício de 2013. Parágrafo único. Os 2423
recursos orçamentários disponíveis para expansão da oferta de doação e cofinanciamento federal 2424
de que trata o caput deste artigo compõem o Plano Brasil sem Miséria e serão destinados aos 2425
municípios que atendam os critérios dispostos nesta Resolução e realizem o aceite em período a ser 2426
posteriormente divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS. 2427
Capítulo I - Dos critérios para doação e manutenção das lanchas de Assistência Social. Art.2° 2428
Para possibilitar o transporte hidroviário da equipe volante para oferta de serviços e ações de 2429
proteção social básica, o MDS realizará a doação de Lancha da Assistência Social e cofinanciará 2430
sua manutenção para atender aos municípios que cumprirem os seguintes critérios: I- compor a 2431
Amazônia Legal ou Pantanal; II- ter aceito o cofinanciamento federal para oferta dos serviços de 2432
proteção social básica e ações executadas por equipes volantes ou possuem equipe volante própria 2433
informada no Censo do Sistema Único de Assistência Social - Censo SUAS 2012; III- ter indicado 2434
no Censo SUAS 2012 que um ou mais Centro de Referência da Assistência Social - CRAS atendem 2435
comunidades ribeirinhas ou têm presença de famílias ribeirinhas no Cadastro Único para 2436
programas sociais do governo federal –CadÚnico, conforme extração de março de 2013; e IV- 2437
estar em área definida pela Capitania dos Portos como área de navegação tipo 1, correspondente 2438
as áreas abrigadas: lagos, lagoas, baías, rios e canais. § 1° Os municípios elegíveis serão 2439
classificados conforme percentual de população em extrema pobreza, obedecendo ordem 2440
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 81/83
decrescente. §2° A manutenção da Lancha de Assistência Social doada pelo MDS, será 2441
cofinanciada por meio do Piso Básico Variável - PBV, no valor mensal de R$ 7.000,00 (sete mil 2442
reais). §3° O repasse do cofinanciamento para manutenção da Lancha da Assistência Social está 2443
condicionado à sua utilização no transporte da equipe e materiais necessários à oferta dos serviços 2444
e ações de proteção social básica e deverá ser utilizado exclusivamente para a manutenção da 2445
Lancha da Assistência Social, doada pelo MDS. Capítulo II - Dos Procedimentos Art. 3º Os 2446
municípios elegíveis e classificados para participar da expansão 2013 para a doação e manutenção 2447
das Lanchas da Assistência Social deverão realizar o aceite no período a ser posteriormente 2448
divulgado pelo MDS. Art. 4º A realização do aceite formal se dará conforme os procedimentos a 2449
serem estabelecidos em ato ministerial. Parágrafo único. A não realização do aceite representará 2450
recusa do cofinanciamento federal que lhe foi oferecido. Art.5° Os respectivos conselhos de 2451
assistência social deverão deliberar acerca do aceite formal no prazo estabelecido, conforme 2452
competência estabelecida no inciso XI do art. 121 da NOB-SUAS, aprovada pela Resolução n° 33, 2453
de 12 de Dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Parágrafo único. 2454
O aceite realizado pelo gestor municipal e aprovado pelo respectivo Conselho passará a integrar o 2455
Plano de Ação 2013. Disposições Finais: Art.6° O início do repasse do cofinanciamento federal 2456
para a manutenção da Lancha da Assistência Social coincidirá com o mês de competência da 2457
entrega oficial da embarcação ao representante legal do município. Art. 7º Esta Resolução entra 2458
em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do CNAS.” A 2459
Conselheira Aldenora observou que a Memória trazia que dentro do resultado da expansão realizada 2460
em 2012 apontava que 16 municípios tiveram o aceite cancelado, com cinco tendo solicitado, 2461
questionando o que levaria um gestor a cancelar um benefício para seu povo. A Conselheira Léa 2462
informou à Conselheira Aldenora que os motivos normalmente eram ligados à mudança de gestão 2463
nos municípios, mas que agora todos teriam condições de participar novamente. A Presidenta 2464
passou à votação qualificada, conduzida pela Secretária-Executiva: Conselheira Dóris. “Pela 2465
aprovação da Resolução”. Conselheira Aldenora. “Então pelos ribeirinhos lá do Pantanal e da 2466
Amazônia Legal voto pela aprovação da Resolução”. Conselheira Graça. “Pela aprovação”. 2467
Conselheiro Edivaldo. “Pela aprovação”. Conselheira Léa. “Pela aprovação da Resolução”. 2468
Conselheira Simone. “Pela aprovação”. Conselheiro Anderson. “Pela aprovação da Resolução”. 2469
Conselheiro Ademar. “Pela aprovação”. Conselheiro Carlos Rogério. “Pela aprovação da 2470
Resolução”. Conselheiro José Geraldo. “Eu voto pela aprovação da Resolução”. Conselheira 2471
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 82/83
Marisa. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Valéria. “Pela aprovação”. Conselheira Jane. 2472
“Pela aprovação”. Conselheiro José Crus. “Com muito orgulho também e seguindo a minha querida 2473
Conselheira Aldenora em nome dos ribeirinhos desse nosso país que terão aí acesso a esse direito 2474
público, reclamável, esse direito socioassistencial e pela sua emoção, Aldenora, eu voto com muito 2475
mais ainda pela aprovação dessa importante Resolução para que essas famílias e essas pessoas que 2476
eu tive a honra e de ver e de conhecer as suas culturas onde vivem. Então com muito orgulho 2477
também eu voto pela aprovação dessa importante Resolução”. Conselheira Vice-Presidenta Leila. 2478
“Pela aprovação dessa Resolução com a satisfação do entendimento de que a Assistência Social tem 2479
que chegar para toda população brasileira”. Conselheira Presidenta Luziele. “Srs. Conselheiros, 2480
Sras. Conselheiras como amazônida e sabendo que dentro de cada amazônida correm rios que dão 2481
sangue, e que o rio naquela região comanda a vida, voto com muita emoção e parabenizo 2482
efusivamente a SNAS por essa iniciativa, porque de fato é preciso fazê-lo efusivamente, porque nós 2483
estamos respeitando a NOB como fator Amazônico, respeitando a NOB na perspectiva de um Brasil 2484
continental com grandes diferenças. Então se é isso a ti Amazônia pela aprovação”. A seguir, a 2485
Secretária-Executiva considerou todas as Resoluções aprovadas pelo Pleno por unanimidade. A 2486
Presidenta cumprimentou os Coordenadores das duas Comissões pelo trabalho realizado, 2487
solicitando que recuperassem a Memória da Comissão Conjunta. Indicou o Item 5, Informe 2488
CNAS/SENARC, com a Conselheira Aldenora solicitando esclarecimentos com relação aos 2489
quilombolas sobre qual o critério utilizado na priorização desses sete Estados, considerando que seu 2490
Estado tinha mais de 13 Quilombos. A Conselheira Léa informou que a priorização desses Estados 2491
havia sido feita para iniciar esse ano, não significando que os demais não entrariam futuramente, 2492
com o critério sendo um batimento na base de dados do cadastro e a identificação de maior número 2493
de comunidades nos municípios e nesses Estados.A Conselheira Nilsia,complementando, 2494
esclareceu que a Secretária da SENARC havia frisado haver um pequeno número, de acordo com o 2495
cadastro, mas tendo-se conhecimento que a realidade era maior, desejando-se ampliar esse 2496
atendimento. O Conselheiro José da Crus agradeceu pela oportunidade de realizar esse trabalho, 2497
resultando em importantes conquistas para o controle social e para o SUAS. O Conselheiro Ademar 2498
destacou a importância dos debates realizados, com a Memória não traduzindo em sua totalidade, 2499
destacando que quando maior a integração entre as Comissões, melhores seriam os resultados 2500
obtidos. A Presidenta informou que vencida a pauta, havia dois textos a serem socializados, com o 2501
primeiro sendo contra a redução da maior idade penal e o segundo, um manifesto a favor do 2502
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 83/83
programa Bolsa Família. O Conselheiro Anderson falou sobre a situação dos moradores de rua e o 2503
extermínio que vinha sofrendo, citando Belo Horizonte, Goiânia e Brasília, solicitando à Secretaria 2504
do Conselho que divulgasse para todos os Conselheiros o documento feito pelo Centro Nacional de 2505
Defesa. A Presidenta concordou observando que no próximo Pleno o assunto poderia ser tratado. 2506
Observou que tanto o texto sobre a redução da maioridade penal como o sobre o Bolsa Família, 2507
estavam sendo finalizados, propondo, como encaminhamento, que os textos fossem encaminhados 2508
por e-mail aos Conselheiros na sexta-feira, para que na segunda-feita tivessem todas as 2509
contribuições, entendendo que aqueles que não respondessem estavam de acordo. Informou que o 2510
Rio Grande do Sul havia encaminhado ofício confirmando a Reunião Ampliada e Descentralizada 2511
nos dias 23, 24 e 25 de julho. A seguir, indicou a entrega aos Conselheiros de um CD preparado 2512
pelo Departamento de Gestão do SUAS, com as últimas produções e publicações da SNAS. A 2513
Secretária-Executiva informou que a sala dos Conselheiros estava à disposição da Sociedade Civil e 2514
do Governo. A Presidenta passou a palavra para a Conselheira Leila encerrar a reunião, que 2515
destacou a aprovação das importantes Resoluções para a consolidação, para o aprimoramento e 2516
consolidação do SUAS, assim como os debates realizados no Pleno e nas Comissões, agradecendo a 2517
dedicação de todos os Conselheiros. A Presidenta agradeceu pelo trabalho realizado, informando 2518
que na próxima semana haveriam oficinas de diferentes temáticas. ENCERRAMENTO. Nada 2519
mais havendo a tratar, a Presidenta agradeceu a presença de todos, declarando encerrada a Reunião. 2520
Gravaram-se todos os debates e depoimentos pelo serviço de som deste Ministério e, depois de 2521
transcritos, passarão a fazer parte integrante desta Ata, aprovada em reunião de de de dois mil 2522
e treze. 2523