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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CNAS 212ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CNAS Ata da ordem dos dias 12 e 13 de junho de 2013 BRASÍLIA DF

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME ... · ... Reunião da Presidência ... Aprovação da ata, da 2211ª Reunião Ordinária ... 114 Secretária Executiva Maria

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

212ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL –

CNAS

Ata da ordem dos dias 12 e 13 de junho de 2013

BRASÍLIA – DF

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

212ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

Local: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Esplanada dos Ministérios,

Bloco “A”, 4º Auditório Térreo – Brasília/DF.

Data: 12 e 13 de junho de 2013

Aos doze dias do mês de junho de dois mil e treze teve início a Ducentésima Décima Segunda 1

Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, sob a Presidência da 2

Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS e Representante Titular da SNAS, 3

Luziele Maria de Souza Tapajós. Estiveram presentes os seguintes Conselheiros Titulares ou na 4

Titularidade e Suplentes do CNAS: Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, MDS; 5

Conselheira Solange Teixeira, MDS; Conselheira Simone Albuquerque, MDS; Conselheira Maria 6

do Socorro Fernandes Tabosa; Conselheira Clara Carolina de Sá; Conselheira Léa Lúcia Cecílio 7

Braga, SNAS; Conselheiro José Geraldo França Diniz, MPOG; Conselheiro Fábio Moassab Bruni, 8

SNAS; Conselheira Fátima Aparecida Rampin, MPS; Conselheiro José Ferreira da Cruz, SNAS; 9

Conselheiro Marcílio Marquesini Ferrari, SNAGI; Conselheira Maria das Graças Soares Prola, 10

FONSEAS; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva, CONGEMAS; Conselheiro Charles Roberto 11

Pranke, CONGEMAS; Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci, Cáritas Brasileira; Conselheira 12

Márcia de Carvalho Rocha, Lar Fabiano de Cristo; Conselheira Leila Pizzato, Associação Antônio 13

Vieira; Conselheira Cláudia Laureth Faquinote, ABEC; Conselheira Valéria da Silva, Legião da 14

Boa Vontade; Conselheira Dóris Margareth de Jesus; Conselheiro Anderson Lopes Miranda, Fórum 15

Nacional da População de Rua; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos Miranda, UNEGRO; 16

Conselheira Aldenora Gomes González, Confederação Nacional das Associações de Moradores, 17

CONAM; Conselheiro José Araujo da Silva, Pastoral da Pessoa Idosa; Conselheiro Edivaldo da 18

Silva Ramos, Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, ABEDEV; Conselheiro 19

Carlos Rogério de Carvalho Nunes, CTB; Conselheira Jane Pereira Clemente, FENATRIBEF, e, 20

Conselheiro Thiago Barbosa Ferreira Cabral, OAB. Visitantes: Carlos Nambu, CONSEAS/SP; 21

Deborah Akerman, CFP; Moisés Castro, CONSEAS/SP; Ana Lúcia Soares, ABRATO/FNTSUAS; 22

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 3/83

Kênia Rios, SNAS/Técnico; Brenda, SE/MDS; e, Wellington de Pinho, ABEDEV. ABERTURA. 23

Iniciando a reunião, a Presidenta, solicitou à Secretária-Executiva a verificação do quorum: 24

Conselheiros na titularidade: Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós; Conselheira Simone 25

Aparecida Albuquerque; Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Maria das Graças Prola; 26

Conselheira Marisa Rodrigues da Silva; Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci; Conselheira 27

Leila Pizzato; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; Conselheiro Fábio Bruni; Conselheira Valéria 28

da Silva Reis Ribeiro; Conselheira Dóris Margareth de Jesus; Conselheiro Edivaldo da Silva 29

Ramos; Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes; Conselheiro Thiago Ferreira Cabral. 30

Conselheiros na suplência: Conselheira Solange Teixeira; Conselheira Maria do Socorro Fernandes 31

Tabosa; Conselheiro Charles Pranke; Conselheira Márcia de Carvalho Rocha; Conselheira Cláudia 32

Faquinote; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José Araújo da Silva. A Presidenta 33

destacou a celebração do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil e cuja data estava sendo 34

comemorada com diversas manifestações, com a Secretária da SNAS, Sra. Denise Colin, 35

representando a Ministra em um evento relacionado à essa temática, indicando a realização no 36

Brasil da III Conferência Global sobre o trabalho infantil, em outubro de 2013. Item Aprovação da 37

Pauta - Dia 10/06/2013 Reunião conjunta - 9h às 18h: Reunião Conjunta da Comissão de Política 38

da Assistência Social e da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social: 39

Parâmetros e critérios para transferências de recursos do co-financiamento federal para a oferta do 40

Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências no âmbito do Sistema 41

Único da Assistência Social -SUAS; Expansão Qualificada do Serviço de Proteção e Atendimento 42

Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, ofertado no âmbito do CREAS para o exercício de 43

2013. Dia 11/06/2013 - Comissões Temáticas - 9h às 12h: Reunião conjunta da Comissão de 44

Política da Assistência Social e da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social: 45

Expansões da Proteção Social Básica. 13h às 16h30: Reunião da Comissão de Financiamento e 46

Orçamento da Assistência Social: Apreciação e finalização do Manual Orientador aos Conselhos de 47

Assistência Social sobre execução orçamentária e Financeira. Reunião da Comissão de 48

acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda: elaboração de Orientações para os 49

Conselhos de Assistência Social sobre o controle social de benefícios socioassistenciais e 50

transferência de renda. 9h às 16h30: Reunião da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da 51

Assistência Social: Avaliação geral das Reuniões Regionalizadas do CNAS com os Conselhos 52

estaduais e CAS e outros. 16h30 às 18h: Reunião da Presidência Ampliada. Pauta Reunião 53

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 4/83

Ordinária – Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 2/2 Dia 12/06/2013 - 212ª Reunião 54

Ordinária do CNAS – Manhã: 9h às 9h15:Aprovação da ata da 211ª Reunião Ordinária do CNAS 55

e da pauta da 212ª Reunião Ordinária; 09h15 às 11h: Informes da Presidência/Secretaria Executiva, 56

MDS, CIT, FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros/as e ASPAR; 11h às 12h: Apresentação dos 57

representantes da sociedade civil no CNAS. Tarde - 14h às 15h30; Apresentação da ESTADIC 58

2012 - SAGI/MDS; 15h30 às 18h: Relato da Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional 59

de Assistência Social. Dia 13/06/2013 - 212ª Reunião Ordinária do CNAS. Manhã - 09h às 60

10h30: Relato da Presidência Ampliada. 10h30 às 11h30: Relato da Comissão de acompanhamento 61

aos Conselhos da Assistência Social; 11h30 às 12h30: Relato da Comissão de acompanhamento de 62

Benefícios e Transferência de Renda. Tarde - 14h às 16h30: Relato da Reunião conjunta da 63

Comissão de Política da Assistência Social e da Comissão de Financiamento e Orçamento da 64

Assistência Social; 16h30 às 17h: Relato do GT/ Resolução CNAS nº03/2013; 17h às 18h: Relato 65

da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social A seguir, indicou a proposta de 66

alteração de pauta, com a Presidência Ampliada propondo a seguinte alteração: Dia 12/06/2013: 9h 67

às 9h15, Aprovação da ata, da 2211ª Reunião Ordinária e da pauta da 212ª Reunião Ordinária; 9h15 68

às 10h Informes da Presidência, Secretaria Executiva, CIT, FONSEAS e Conselheiros; 10h às 69

10h30, Processo de recondução da Presidência e Vice-Presidência do CNAS; 10h30 às 11h, 70

Informes do MDS; 11h30 às 12h, Apresentação dos representantes da Sociedade Civil no CNAS; 71

12h às 14h, convocação oficial da Comissão Organizadora para reunião-almoço na sala 119; 14h às 72

15h, Apresentação da ESTADIC; 15h às 16h, Relato da Comissão de Acompanhamento aos 73

Conselhos; 16h às 17h, Relato do GT de monitoramento da Resolução nº 3 de 2013; 17h às 18h, 74

Relato da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda. Dia 13/06/2013. 75

9h às 10h. Relato da Presidência Ampliada; 10h as 11h30, Relato da Comissão Organizadora; 76

11h30 as 12h30, Relato da Comissão de Financiamento; 14h às 18h, Relato das reuniões conjuntas 77

da Comissão de Política e da Comissão de Financiamento.. A seguir, a Presidenta indagou se 78

estavam de acordo com as alterações, com o Pleno aprovando a nova pauta. Fazendo uso da 79

palavra, a Vice-Presidenta, Conselheira Leila, cumprimentou os presentes, desejando uma boa 80

reunião. Item Aprovação da ata da 211ª Reunião Ordinária do CNAS. Em não havendo 81

nenhuma observação, a ata foi aprovada pelo Pleno. Item Informes da Presidência, Secretaria 82

Executiva, CIT, FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros. Informes da Presidência e da 83

Secretaria Executiva, pela Secretária-Executiva: “Informes gerais”, ausências justificadas: a 84

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 5/83

Conselheira Solange Teixeira na Reunião Regionalizada do Conselho Nacional de Assistência 85

Social com os Conselhos Estaduais de Assistência Social da região Nordeste nos dias 03 e 04 de 86

junho de 2013 em Fortaleza-CE, por estar de férias. A Conselheira Eloiana Cambraia na 2ª 87

Reunião do GT de monitoramento das deliberações da VIII Conferência Nacional de Assistência 88

Social no dia 14 de junho e nessa Reunião Ordinária em razão de compromissos institucionais. A 89

Conselheira Margarida Munguba nesta Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais. 90

Conselheiro Valmir Raymond nessa Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais. A 91

Conselheira Viviane Vieira da Silva nessa Reunião Ordinária. A Conselheira Jane Pereira 92

Clemente nessa Reunião Ordinária nos dias 11 e 12 de junho devido a compromissos institucionais. 93

A Conselheira Margareth Alves Dallaruvera nesta Reunião Ordinária devido a problema de saúde. 94

A Conselheira Maria Aparecida de Amaral Godói nessa Reunião Ordinária devido a compromissos 95

institucionais. Convocações/participação: Conselheiro Carlos Rogério representou o CNAS na 96

Reunião Ordinária da frente paulista no dia 23 de maio de 2013 em São Paulo-SP. A Conselheira 97

Leila Pizzato representou o CNAS no Seminário Estadual, pré-conferência de Assistência Social no 98

dia 24 de maio em Porto Alegre/RS. A Presidenta do CNAS, Luziele Tapajós participou do IV 99

Seminário Estadual de Assistência Social FECAM nos dias 16, 17 de maio em Florianópolis/SC. O 100

Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos representou o CNAS na Reunião Regional do Conselho 101

Nacional de Assistência Social com os Conselhos Estaduais de Assistência Social na região 102

Centro-Oeste nos dias 14 e 15 e maio de 2013 em Campo Grande/MS. O Conselheiro Edivaldo da 103

Silva Ramos representou o CNAS na Reunião do Conselho Estadual de Assistência Social – 104

CEAS/GO com municípios goianos no dia 23 de maio de 2013 das 8h às 17h no auditório da 105

faculdade de educação da Universidade Federal de Goiás em Goiânia/GO. O Conselheiro 106

Edivaldo da Silva Ramos representou o CNAS no encontro nacional quem são e o que fazem as 107

entidades de cegos do Brasil, trocando experiências para a construção de referências nos dias 05 a 108

09 de junho em São Paulo/SP. A Presidenta do CNAS Luziele Tapajós participou do I Encontro 109

Nacional de Terapeutas Ocupacionais da Assistência Social no dia 25 de maio em Brasil. 110

Conselheiro José Araújo representou o CNAS na oficina sobre o serviço da proteção social 111

especial ofertado em centros-dias de referência para pessoas com deficiência e residências 112

inclusiva, nos dias 21 e 22 de maio em Brasília-DF. A Presidenta do CNAS Luziele Tapajós e a 113

Secretária Executiva Maria das Mercês participaram de reunião com representantes da Secretaria 114

Nacional de Justiça do Ministério da Justiça para tratar sobre a Conferência de Assistência Social 115

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 6/83

no dia 27 de maio neste CNAS. O Conselheiro José Araújo representou o CNAS na 120ª Reunião 116

da CIT no dia 06 de junho de 2013 em Brasília. Os Conselheiros integrantes da Comissão de 117

Acompanhamento aos Conselhos participaram da reunião regionalizada do CNAS com o CEAS da 118

região Nordeste nos dias 03 e 04 de junho em Fortaleza/CE. Os integrantes da Comissão 119

Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social foram convocados para a reunião 120

da Comissão nos dias 05 e 06 de junho de 2013 das 9h às 18h em Brasília/DF. Os Conselheiros 121

titulares e suplentes foram convocados para esta Reunião Ordinária nos dias 10 a 13 de junho de 122

2013 em Brasília. Os Conselheiros integrantes da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 123

Transferência de Renda foram convocados para a reunião no dia 11 de junho de 2013 das 13h as 124

16h15 em Brasília. Os Conselheiros integrantes do grupo de trabalho – GT monitoramento das 125

deliberações na VIII Conferência Nacional de Assistência Social foram convocados para a 2ª 126

reunião no dia 14 de junho de 2013 em Brasília. E-mails enviados aos Conselheiros. Informe CNAS 127

nº 4 de 2013, IX Conferência Nacional de Assistência Social. Publicação da chamada pública de 128

2013, apoio a projetos de fortalecimento institucional, o desenvolvimento local de comunidades 129

quilombolas do Brasil enviada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. 130

Informe nº 5, ementas comentadas, eixos da IX Conferência Nacional de Assistência Social. 131

Informe nº 6, minuta de regimento interno para as Conferências Municipais de Assistência Social. 132

Pauta da 212ª Reunião Ordinária do CNAS publicada no Diário Oficial da União. Lei nº 12.817 de 133

05 de junho de 2013, publicada no Diário Oficial de 05/06/2013, seção I, página 1, que altera a Lei 134

nº 10.836 de 09 de janeiro de 2004 para ampliar a idade mínima limite de crianças e adolescentes 135

que compõem as unidades familiares beneficiárias do programa Bolsa Família elegíveis ao 136

recebimento do benefício para a superação da extrema pobreza e dar outras providências. 137

Documentos diversos: boletim informe. Boletim MDS Especial de 20 de maio de 2013. Boletim 138

Brasil Sem Miséria maio/2013. Resoluções e portarias. Resolução CNAS nº 11 de 15 de maio de 139

2013 publicada no Diário Oficial da União de 20/05/2013, seção II, página 69, de recomposição 140

organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social que alterou a Resolução CNAS nº 141

35 de 2012. Atualização do site inserida em notícias. O CNAS e NBR realizam teleconferência 142

sobre as Conferências de Assistência Social em 2013. Informe 5 e 6 disponíveis. Instrumentais para 143

Conferências Municipais de Assistência Social. Bolsa Família acelera redução da mortalidade 144

infantil. Debate sobre a intersetorialidade da Assistência Social no plano Crack é Possível Vencer. 145

CNAS lança orientações sobre o IGD para Conselhos de Assistência Social. Alterada a data da 146

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 7/83

reunião ampliada descentralizada do CNAS. Consulta pública para propostas de plano nacional de 147

atendimento socioeducativo. Logomarcas da IX Conferência já estão disponíveis. Bolsa Família, 148

boatos sobre suspensão prejudica beneficiários. CNAS participa do I Encontro Nacional de 149

Comitês e Mecanismos Estaduais de Prevenção e Combate à Tortura. CNAS reúne-se com 150

Conselhos Estaduais da região Centro-Oeste. CNAS saúda os Assistentes Sociais. Informe nº 4 da 151

IX Conferência Nacional de Assistência Social já está disponível. Novo canal do CNAS no You 152

Tube, http://www.youtube.com/user/canalcnas. Aniversariantes do mês de junho: Maria Antônia 153

Pereira Valente da Secretaria Executiva, Regina Célia no dia 04, Regina Célia Cortes Sermoud da 154

Secretaria Executiva. Conselheiro José Geraldo França Diniz dia 06; Celda Maria Chaves de 155

Souza da Secretaria Executiva dia 07. Conselheira Cláudia Faquinote dia 08; Jean Fernandes 156

Eleto da Silva da Secretaria Executiva dia 09; Thalita Coelho da Secretaria Executiva dia 13; 157

Conselheira Aldenora Gonzalez dia 23; Dialuana Lupi da Secretaria Executiva dia 24; Silvani da 158

Conceição de Souza da Secretaria Executiva dia 27; Conselheira Clara Carolina de Sá dia 28; 159

Rosângela da Silva Almeida da Secretaria Executiva dia 28.” Item Informes da CIT, pelo 160

Conselheiro José Araújo da Silva: “Realização de duas reuniões da CIT, uma no dia 17 de maio, 161

onde foram pactuados critérios para transferência de recurso do cofinanciamento federal para 162

ofertas de serviços e proteção em situações de calamidade pública, e de emergência no âmbito do 163

Sistema Único de Assistência Social. Também na reunião do dia 17 foi pactuado a expansão 164

qualificada do serviço de proteção de atendimento especializado as famílias e indivíduos, o PAEFI, 165

ofertado nos centros de referência especializado, CREAS, para o exercício de 2013. E na reunião 166

do dia 06 de junho passado, foi pactuado os critérios de partilha de recurso para a construção do 167

Centro de Referência de Assistência Social, o CRAS, e Centro de Referência Especializado de 168

Assistência Social, o CREAS. Também foram pactuados os critérios e procedimentos para 169

expansão 2013 do cofinanciamento federal para o serviço de Proteção e Atendimento Integrado a 170

Família, o PAIF. Também pactuado critério de procedimento para a doação da lancha de 171

Assistência Social no exercício de 2013, e o cofinanciamento da sua manutenção”. Informes do 172

FONSEAS. A Conselheira Maria das Graças observou que o Fórum não tinha nenhum relato, por 173

não ter realização reunião. Informes do CONGEMAS. A Conselheira Marisa relatou que no dia 03 174

de julho, a diretoria do CONGEMAS e demais Presidentes de todo o país e de cada estado desse 175

colegiado, se reuniria com o MDS para tratar do PPA. Informou que o CONGEMAS estava 176

encampando uma campanha de enfrentamento da redução da maioridade penal, apelando a todas as 177

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 8/83

entidades e segmentos desse Conselho para que fizessem mobilização nos seus fóruns, com essa 178

matéria devendo ser rediscutida. A Presidenta observou que a questão da maioria penal sugeria que 179

pensassem sobre a questão, dando o posicionamento do Conselho. Informes dos Conselheiros. O 180

Conselheiro Anderson informou a realização na semana passada do intercâmbio França – Itália, 181

com o ex-Conselheiro Samuel representando o movimento e junto com o governo federal conhecer 182

essas realidades de rua, acontecendo no dia 01 e 02 de julho um Seminário Internacional com esses 183

e com outros países em Brasília. Indicou que encaminharia um convite para o CNAS, contando com 184

sua presença. Informou que no dia 29 de maio, o Ministro Gilberto Carvalho, a Ministra Maria do 185

Rosário, o Prefeito Fernando Haddad, a Secretaria de Assistência Social de São Paulo, Luciana 186

Temer e o Secretário de Direitos Humanos Rogério Sottili, São Paulo aderiram à política nacional à 187

população em situação de rua, com a assinatura de um termo. Esclareceu a existência de mais de 2 188

mil pessoas da população em situação de rua inscritas no PRONATEC em São Paulo, com o 189

SENAI tendo firmado um compromisso, com 200 pessoas fazendo o curso de auxiliar de 190

administração de empresa, sendo encaminhados para trabalhar nos hotéis do Comitê da Copa em 191

São Paulo. Informou que o movimento havia colocado no calendário de agosto um movimento para 192

a adesão política, contando com a presença do CNAS e também a discussão da PL 7663. Esclareceu 193

que havia solicitado para a Conselheira Tabosa marcar uma reunião com o Secretário Nacional de 194

Drogas, para falar sobre a discussão que a população de rua era usuária só de droga, o que não 195

acontecia, com o censo do MDS tratando que a população de rua era política pública. O Conselheiro 196

José Araújo indicou sua participação como representante do CNAS na oficina de alinhamento sobre 197

implantação e operacionalização para serviços para pessoas com deficiência e Centro-Dia de 198

residência inclusiva, destacando a rica troca de experiências entre os participantes. Parabenizou a 199

SNAS pela iniciativa, destacando a importância desse serviço, indicando os prazos para adesão: 200

Centro-Dia: até dia 28 de junho para Roraima, Rondônia, Pará e Espírito Santo, Inclusiva: dia 31/05 201

até 15/06, terminando o prazo para a adesão eletrônica dos municípios elegíveis; de 03/06 a 30/06 202

para os demais estados. Discorrendo sobre as condições de vida dos idosos, ponderou que no futuro 203

poderiam discutir a implantação de residência inclusiva e de Centro-Dia para as pessoas idosas 204

desse país. A Conselheira Márcia relatou a participação nos dias 08, 09 e 10 de maio a convite da 205

Diretoria de Departamento de Benefícios Assistenciais representando o CNAS, na oficina sobre 206

experiências internacionais de compatibilização temporária de benefícios não contributivos com 207

remuneração advinda do trabalho, indicando os participantes e as trocas positivas, com a entrega de 208

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 9/83

material para os Conselheiros. A Conselheira Solange informou que nesse ano o MDS comemorava 209

dez anos do Programa Bolsa Família., convidando a todos para participar no dia 17 com o painel 210

internacional de transferência de renda da América Latina com a participação de alguns países e 211

com o lançamento da 2ª edição do prêmio do desenvolvimento social Rosani Cunha, edição especial 212

dez anos do Bolsa Família, falando sobre o prêmio. Convidou a todos para participarem no 213

auditório da FIOCRUZ na segunda-feira, inscrições às 8h30 e o encerramento às 18h. Que seria um 214

grande debate, com a participação dos países citados, do MDS e do Banco Mundial. A Conselheira 215

Maria do Socorro justificou sua ausência nas duas últimas reuniões plenárias. Informou que o novo 216

Secretário Nacional de Antidrogas, Sr. Vitore Maximiano, defensor público do estado de São Paulo 217

havia concordado em receber o Conselheiro Anderson e o Movimento e também a comparecer ao 218

CNAS, caso o plenário considerasse oportuno e adequado para debater a questão da política 219

nacional antidrogas. A Conselheira Aldenora relatou sua participação em Porto Alegre, nos dias 04 220

e 05 de junho, no Encontro Nacional do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar, 221

debate que gostaria de trazer para o CNAS, considerando que os maiores beneficiários do programa 222

de segurança alimentar eram as mães cadastradas no Programa Bolsa Família, arrazoando sobre sua 223

importância. O Conselheiro Fábio, com relação ao dia mundial de erradicação do trabalho infantil, 224

informou que estava aberto desde o dia anterior o termo de aceite para o cofinanciamento, aprovado 225

pelo CNAS, o que poderia ser feito pelos municípios e os estados elegíveis. Indicou a realização do 226

Seminário nesse dia, das 15h às 17h30, chamado proteção social e trabalho infantil, indicando as 227

autoridades participantes. Que estava acontecendo em Genebra uma reunião de preparação para a 228

III Conferência, com participação da assessoria do seu gabinete e da embaixadora do Brasil na 229

ONU. Item Processo de recondução da Presidência e Vice-Presidência do CNAS. A Secretária-230

Executiva, conforme o rito do Regimento Interno do CNAS, essa seria a data para escolha ou 231

recondução dessa presidência, convidando a Sociedade Civil e o Governo para se manifestarem 232

sobre a recondução. O Conselheiro Thiago, em nome da Sociedade Civil, indicou a decisão 233

unânime para a recondução da Conselheira Leila Pizzato ao cargo. O Conselheiro José da Crus, em 234

nome do Governo, propôs ao Pleno a recondução da Conselheira Luziele Tapajós à presidência do 235

CNAS. A Secretária-Executiva passou ao voto qualificado: Conselheira Fátima Rampin. ”De 236

acordo com a proposta”. Conselheira Clara de Sá. ”De acordo também com muita alegria pela fala 237

do José e assinando embaixo em cada palavra que ele disse aqui nesse Conselho”. Conselheiro 238

Carlos Rogério. ”Bom dia a todos e a todas. Concordo com ambas as reconduções”. Conselheira 239

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 10/83

Marisa. “Concordamos e apoiamos duas mulheres de fibra à frente desse Conselho que não tenha 240

dúvida que nós vamos ter na nova página da Assistência Social do nosso país, no controle social um 241

Conselho tão relevante, tão estimulante para que possamos de fato atender as expectativas do 242

controle social do nosso país. Parabéns Vice-Presidente, parabéns Presidente, não tenham dúvida 243

que nós estamos fazendo a diferença”. Conselheira Valéria. ”Bom dia a todos e todas. Concordo 244

com a recondução e parabenizando as duas representações, marcando aí um Conselho e uma 245

atuação que favoreça sempre a condução das políticas públicas da Assistência Social no nosso 246

país”.”Conselheiro Anderson. “Quero dizer, estou com 39 ºC de febre hoje. Dessa recondução, a 247

Presidenta e a Vice-Presidenta são os elos que vão unir e unificar. Então de acordo com a 248

recondução, e dizer que nós vamos romper com o sistema machismo e trazer o social de fato sem 249

assistencialismo. Parabéns e estamos juntos aí”. Conselheira Léa.”Bom dia a todos e todas. De 250

acordo”. Conselheira Simone ”Bom dia Conselheiros. Bom dia Conselheiras. Pela recondução da 251

Presidente Luziele e da Vice-Presidente Leila”. Conselheiro Fábio. “Pela recondução da Vice e da 252

Presidenta”. Conselheiro Edivaldo. ” Bom dia a todos. Pela reconduçao da Presidente e da Vice 253

para mais um ano de mandato”. Conselheira Graça. “Concordamos pela recondução da Presidenta 254

Luziele e da Vice-Presidente Leila”. Conselheira Aldenora. “Bom dia novamente. Concordo e 255

aprovo essa sábia decisão de reconduzir Leila e Luziele”. Conselheira Dóris. “Orgulhosa de poder 256

votar hoje, porque normalmente passam direto por mim. Sim pela recondução da Leila e da Luziele 257

que estão fazendo um trabalho em defesa do SUAS, em defesa da política da Assistência que é 258

muito importante”. Conselheiro Thiago. “Pela recondução de ambas, parabenizando a dupla que eu 259

considero dinâmica e muito voraz no enfrentamento das questões e na defesa dos interesses da 260

Assistência Social”. Conselheiro José Crus.”Pela recondução da Vice-Presidente Leila Pizzato e da 261

nossa querida Presidenta Luziele Tapajós”. Vice-Presidenta Leila.”Então aprovando a indicação da 262

recondução, agradecendo a confiança da Sociedade Civil nesta recondução, agradecendo a 263

confiança do governo nessa recondução, afirmando de que estamos vivendo um novo momento do 264

Conselho que é um momento que foi construído por todas as gestões que passaram, e que até aqui 265

este momento estiveram, porque não se faz história de um momento para o outro, a história é 266

construída passo a passo e com todos, afirmando também a importância de que para o sucesso da 267

nossa gestão Presidenta, nós precisamos de todos os Conselheiros, nós não fazemos um controle 268

social sozinha, nós apenas fazemos a coordenação. Enfatizar também a garra da Presidenta que com 269

dedicação exclusiva consegue estar a frente dos detalhes e das imperiosas provocações que o 270

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 11/83

controle social faz no dia a dia, e que isso torna a nossa gestão mais eficiente e dizer que estamos 271

aqui para efetivar o controle social, fortalecendo os Conselhos de todo o Brasil, fortalecendo os 272

Conselhos Estaduais que é a nossa meta primeira nessa gestão, e chegando aos municípios. Fazer 273

uma boa conferência com um novo desenho que é extremamente desafiador para o país, já estamos 274

sentindo as vibrações dos municípios, fazendo as análises das suas deliberações e tentando construir 275

uma outra forma ainda com dificuldades, porque mudar não é fácil. Ressignificar a forma de pensar 276

não é fácil. Contextualizar essa história menos fácil ainda, mas que esse é o desafio. Se queremos 277

avançar no SUAS, nós temos que pensar para frente, olhando esta política pública na sua dimensão 278

de proteção social no tripé da Seguridade Social. Então que a gente possa Presidenta fazer mais um 279

ano de gestão com todos os desafios que temos aí e deixar um exemplo para o Brasil no controle 280

social. “Obrigada.” A Presidenta Luziele manifestou que “Eu gostaria de concordar e manifestar 281

minha total aprovação à recondução da Sra. Vice-Presidenta. Acho que se não fosse essa relação 282

que nós estamos construindo, nós não estávamos hoje aqui com essa unanimidade nos recolocando 283

diante da responsabilidade de conduzir, apenas conduzir, porque todos aqui são autoconduzíveis, 284

não há nenhum tipo de ingerência ou de responsabilização, cada um Conselheiro sabe da sua 285

honrosa em fazer parte do Conselho Nacional. Então me alegra a minha recondução, ao qual eu 286

agradeço aos meus pares do governo, as palavras usadas pelo Conselheiro José, que foram pensadas 287

no conjunto do governo, mas, sobretudo agradeço a Sociedade Civil de poder me dar a chance de 288

conviver mais um ano e também a você Leila, por ter aceitado viver mais esse ano nessa direção de 289

formar um legado entorno do controle social do Brasil, e isso não é discurso. Tem um escritor 290

moçambicano que acabou de ganhar o prêmio Camões das mãos da Presidente Dilma, que diz que 291

viver é um verbo que não tem passado, existe o ter vivido, mas não o vivi. Então acho que nós 292

partimos novas para o desafio que está colocado na nossa frente. Então gostaria de com coragem e 293

com esperança, temperança, com todas as virtudes que nós pudermos vivenciar juntos, sobretudo a 294

polidez, sobretudo a compreensão, sobretudo a sinceridade, enfim, a luta diária, a conquista diária 295

dos nossos ideais, quero concordar enfim com as nossas reconduções nesse momento, sabendo que 296

somos nós que construímos o Conselho Nacional, não sou eu, não é a Leila. Eu quero nesse 297

momento, acho que posso fazer em seu nome Leila, agradecer a Secretaria Executiva do Conselho 298

Nacional, agradecer a todos os nossos serviços contratados, aos nossos serviços de degravação, aos 299

vários serviços que esse Conselho mantém para que possa existir e ter a condição digna favorável. 300

Quero finalmente agradecer a Sra. Ministra Teresa Campelo pela indicação, pela minha indicação 301

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 12/83

primeira, a Sra. Secretária Denise Colin, ao Sr. Secretário, Vice-Ministro, Secretário Executivo 302

Marcelo Cardona por ter dado a esse Conselho a demonstração do significado da análise do que 303

significa o Conselho Nacional de Assistência Social, o que significa a prática do controle social, 304

podendo fazer essa reforma que nós estamos vivenciando. Nós, o tempo inteiro uma demonstração 305

que o governo vem dando na perspectiva da consideração do controle social não como algo errático 306

ou algo a ser considerado ou não, mas como algo fundamental para a construção do sistema. A 307

gente não pode esquecer que de fato estamos aqui e as coisas ainda vão ter um fim, nós vamos 308

agora mexer em teto, mexer em outras coisas, etc., que pode parecer singelo, mas que é uma forma 309

de observar o controle social. Então é nessa perspectiva Srs. Conselheiros que eu dedico novamente 310

aos senhores exclusivamente como disse a Leila, tenho dedicação exclusiva para estar aqui, isso 311

também é um reconhecimento do governo com relação a importância do controle social. Dedico aos 312

senhores os meus melhores momentos e aos meus melhores momentos, os meus melhores defeitos e 313

as minhas piores qualidades. Muito obrigada e vamos continuar na luta. Muito obrigada a todos” A 314

Secretária-Executiva indicou os avanços na comunicação, mas mantendo-se alguns ritos, dentre os 315

quais o livro de posse, aberto em 1995, passando à leitura do termo correspondente, para posterior 316

assinatura: “Termo de posse da Presidência do Conselho Nacional de Assistência Social. Aos doze 317

dias do mês de junho de 2013, o plenário do Conselho Nacional de Assistência Social reunido na 318

sala de reuniões do colegiado, sala 108, situado na Esplanada dos Ministérios bloco F, Anexo, ala 319

A, 1º andar, na cidade de Brasília, Distrito Federal, reconduziu ao cargo de Presidenta do 320

Conselho Nacional de Assistência Social a Sra. Luziele Maria de Souza Tapajós por unanimidade 321

de votos dos Conselheiras e Conselheiras titulares presentes, perfazendo a exigência de 2/3 do 322

quórum, e a Vice-Presidenta, Sra. Leila Pizzato, reconduzida na mesma data por unanimidade dos 323

votos dos Conselheiros e Conselheiras titulares presentes, perfazendo a exigência de 2/3 de quórum 324

para mandato de um ano a partir desta data. Assinaram este termo de posse a Presidenta do CNAS, 325

Luziele Maria de Souza Tapajós, a Vice-Presidenta Leila Pizzato, os Conselheiros e Conselheiras 326

titulares e suplentes presentes a reunião”. A Presidenta agradeceu a todos, arrazoando sobre tudo o 327

que havia realizado e o que estava por realizar. A seguir, sugeriu que debatessem a questão da 328

maioridade penal, com a concordância da Conselheira Leila. A Conselheira Cláudia, além da 329

redução da maioridade penal,observou haver outras questões a serem debatidas, com o Fórum 330

Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente tendo elaborado em reunião com seu colegiado, 331

entidades filiadas e fóruns estaduais, uma moção de repúdio à redução da idade para a 332

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 13/83

responsabilização penal. O Conselheiro Thiago indicou a posição oficial da OAB, que entendia ser 333

inconstitucional a redução da maioridade penal de 16 anos, a qual não proporcionaria reinserção 334

social de menores infratores e a diminuição dos índices de criminalidade no país. Procedeu à leitura 335

de uma mensagem do Presidente, Sr. Marcos Vinícius, que vinha falando sobre a questão e alertado 336

os deputados e senadores a respeito da questão legislativa: “Com a notória redução de 337

investimentos em políticas públicas de diversas montas, não vou dizer só em Assistência Social, 338

porque isso também pode não ser uma verdade. O estado não tem conseguido convencer os 339

adolescentes de que integrados a sociedade eles podem crescer e progredir. Se receberem o 340

tratamento adequado, esses seres humanos acabam virando peças vulneráveis para o cometimento 341

de infrações e sentem-se acolhidos nas instituições criminosas, afirmou o nosso Presidente. Toda 342

vez que isso acontece o debate da sociedade normalmente se foca na redução da maioridade penal, 343

que não é a solução. Os estudos, no entanto são conclusivos no sentido de que essa redução não irá 344

trazer a sociedade proteção maior do que a existe atualmente”. O Conselheiro José Araújo 345

concordou com essa discussão, observando que os adultos que usavam esses adolescentes deveriam 346

ser penalizados. O Conselheiro Charles ponderou que, conforme já havia sido colocado, reduzir a 347

idade penal não resolveria nenhum problema, observando que muitos se aproveitavam dessas 348

situações para se projetar politicamente. Ponderou que pelo histórico existente dos direitos da 349

criança e do adolescente, e agora com o SUAS, a necessidade era investir na proteção social. O 350

Conselheiro Anderson fez um depoimento sobre sua infância em situação de rua, mas que reduzir a 351

maioridade penal era criminalizar a criança, o jovem. Falou sobre os programas existentes e que 352

beneficiavam o jovem, mas que a oferta de emprego para essa juventude viria atender esse 353

segmento, mantendo-os ocupados e atuantes. Que teriam que sair com um forte documento para o 354

país, para as Conferências Municipais e Estaduais, indo contra a maioridade penal. A Conselheira 355

Nilsia discorreu sobre as condições que levavam as crianças para essa situação, com as dificuldades 356

fazendo com que se voltassem para a marginalidade. Que diminuir a idade penal seria retroceder, 357

informando ao Conselheiro José Araujo que o senador Aécio Neves havia apresentado um PL para 358

duplicar ou triplicar a pena para o adulto que utilizaria um menor para se tornar um profissional do 359

crime. O Conselheiro Fábio destacou que a instituição do reordenamento do serviço de convivência, 360

o aspecto preventivo, vinha favorecer as crianças em situação de rua. Observou que outros serviços 361

vinham fortalecer essa questão, com o de abordagem tendo um papel importante quanto a isso. Que 362

juntamente com a Conselheira Cláudia e como representantes do CNAS na Comissão Intersetorial 363

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 14/83

do SINASE, se valeria a pena fazer uma manifestação em relação à redução da idade, posicionando-364

se institucionalmente contra a redução, conforme feito por outros Conselhos de defesa. O 365

Conselheiro José da Crus concordou que o Conselho deveria se manifestar, destacando o caráter 366

protetivo e preventivo para garantir o direito de criança, adolescente e dos jovens, em todas as 367

políticas públicas, mas principalmente na Assistência Social. A Conselheira Dóris ponderou que 368

essa discussão estava na sociedade, a qual deveria ser esclarecida sobre o assunto, havendo sérias 369

questões jurídicas a serem vencidas, sendo que 90% aprovavam a redução da maioridade penal. A 370

Conselheira Clara, citando as palavras da Conselheira Dóris, considerou importante para o CNAS 371

qualificar os dados a respeito desse debate, citando o número de adolescentes que cumpriam pena, 372

internados em regime fechado e o percentual de crimes cometidos por esse segmento. A 373

Conselheira Dóris esclareceu que dois em cada mil adolescentes se envolviam em crimes, não 374

devendo se generalizar, existindo estudos que poderiam ser utilizados para esse debate, com a 375

Conselheira Clara complementando que em outros países que haviam reduzido a idade penal, a 376

criminalidade não havia diminuido. O Conselheiro Edivaldo discorreu sobre a situação, observando 377

que os números apresentados não deveriam ser tão considerados, com a mídia manipulando os 378

dados e não acreditando que 95% da população estivesse a favor. A Conselheira Cláudia, 379

concordando com a proposta da Conselheira Clara, observou que o Fórum Nacional dos direitos da 380

criança e do adolescente havia produzido e apresentado a 2ª edição do relatório com dados 381

estadísticos, os quais permitiam desmistificar o que estava sendo publicizado e que poderia ser 382

distribuido aos Conselheiros. A Conselheira Marisa falou sobre os dados que haviam levado o 383

CONGEMAS a se posicionar contra essa medida, com estatísticas indicando que 0,2% dos 384

adolescentes entre 12 e 18 anos estariam cumprindo alguma medida socioeducativa, sendo preciso 385

ampliar esse debate. Falou sobre as situações existentes, sugerindo que o Conselho se manifestasse 386

contra essa situação, colocando a excessiva manifestação da imprensa e demais órgãos. A 387

Conselheira Leila observou os dois encaminhamentos: do Conselheiro Fábio, que o CNAS se 388

manifestasse contra a redução da maioridade penal, propondo que o Conselheiro Fábio e a 389

Conselheira Cláudia fizessem o texto desse manifesto; e, da Conselheira Dóris, destacado pelas 390

Conselheiras Clara e Cláudia, que aprofundassem o conhecimento dessa realidade para depois 391

produzir um documento a ser amplamente divulgado para a sociedade pelos canais de comunicação 392

do Conselho. A Presidenta concordou com esses encaminhamentos, sugerindo que as Conselheira 393

Dóris e Clara também participassem da redação e revisão do documento. Item Apresentação dos 394

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 15/83

representantes da Sociedade Civil. Cáritas Brasileira. O Conselheiro Ademar, conforme o 395

material em tela, discorreu sobre a Cáritas Brasileira, entidade de promoção e atuação social em 396

prol dos direitos humanos, da segurança alimentar, do desenvolvimento sustentável e solidário. 397

Atuando junto às populações excluídas, vulneráveis e em situação de risco ou equivalente. Ligada à 398

CNBB, é uma rede internacional, estando em muitos países, relatando como era feito esse trabalho 399

nas dioceses. Que ademais das ações que praticava, atuava em situações de emergência, com a 400

maioria de seus membros sendo voluntários e sua atuação nos diversos estados brasileiros. O 401

Conselheiro Ademar falou sobre o trabalho realizado com crianças e adolescentes, desde a creche, 402

tendo participado da criação do ECA, ademais de um conjunto de atividades ligadas à agricultura 403

família, aos sem terra e sem teto, ademais da população de rua. Esclareceu que a maioria das Cáritas 404

estava legalmente constituída, com CNPJ e estatuto próprios, vinculada à Assistência Social e os 405

recursos que recebia para sua manutenção. Observou que a discussão do marco regulatório pela 406

entidade tinha um grande peso, tendo oferecido na reunião da Sociedade Civil a cartilha sobre o 407

assunto, podendo distribuir esse documento aos interessados. Após indicar mais algumas questões, 408

conforme o material em tela, o Conselheiro Ademar falou sobre a participação em diversos 409

movimentos sociais, juntamente com outras entidades, visando uma sociedade justa e democrática. 410

Informou que nesse ano a Cáritas internacional estava iniciando uma campanha internacional sobre 411

a questão da fome, com a participação da Cáritas brasileira. Pastoral da Pessoa Idosa. O 412

Conselheiro José Araújo relatou o histórico da entidade, relatando as atividades realizadas em prol 413

da pessoa idosa e o lançamento do Estatuto do Idoso em 2003. Falou sobre os objetivos da Pastoral, 414

suas finalidades e metas, assegurando a dignidade da pessoa idosa e o acesso às demais políticas, 415

além de promover seu desenvolvimento integral. Falou sobre os líderes comunitários voluntários, 416

atuando em todo o Brasil, esclarecendo o trabalho que era realizado pelos mesmos e como era feita 417

a sua capacitação. Encerrou sua apresentação, indicando que a sede da Pastoral era em Curitiba. A 418

Presidenta indagou o porquê de sua sede ser no Paraná, com o Conselheiro José Araújo 419

esclarecendo que como a pastoral da Criança havia sido criada no Paraná por iniciativa da Dra. 420

Zilda Arns, foi criada a Pastoral da Pessoa Idosa em Curitiba, assim como a Pastoral da Sobriedade, 421

ligada ao uso de drogas. A Presidenta agradeceu pelas apresentações, cumprimentando a Secretária 422

Denise Colin, que justificou seu atraso, relatando os eventos nos quais havia participado e os que se 423

realizariam à tarde. Parabenizou a recondução da Presidenta e da Vice-Presidenta, indicando o 424

trabalho realizado e colocando-se à disposição, passando ao Item Informe do MDS. “Eu gostaria 425

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 16/83

de apresentar os informes do que aconteceu da reunião passada até então, em relação à política de 426

Assistência Social e essa matéria virá para apreciação do Conselho. Então, um dos primeiros 427

informes foi uma oficina que foi realizada com a participação da representação do Conselho 428

Nacional que foi realizada no início desse mês sobre a residência dos serviços, que são 429

absolutamente novos para a política de Assistência Social, e assumidos como uma proposta de 430

atendimento à pessoa com deficiência que é a residência, inclusive, o Centro Dia. Nós fizemos uma 431

oficina com todos os municípios que se candidataram, a implantação desses serviços e 432

equipamentos públicos e com todos os estados mais o Conselho Nacional e o Conselho Nacional da 433

Pessoa com Deficiência e a Secretaria de Direitos Humanos e a Coordenação Nacional de 434

Proteção à Pessoa com Deficiência e alguns representantes das coordenações estaduais para 435

podermos alinhar os entendimentos e o processo de orientação da implantação desses 436

equipamentos públicos e desse conjunto de serviços. Nós vamos, constantemente, estar adotando 437

esta estratégia porque ela foi tão positiva, decidimos adotar esta estratégia de apoio a estados e 438

municípios em cada reunião após a pactuação do Conselho Nacional aprovando reordenamentos 439

ou novos serviços, nós faríamos estas oficinas sistemáticas com esse conjunto de gestores 440

municipais, estaduais, controle social e instituições parceiras governamentais e não das áreas 441

respectivas, afetas à área. Então, ela foi de uma grande importância, de um grande sucesso e nos 442

permitiu desenhar com cada um desses municípios e estados o processo de implantação e o 443

alinhamento do entendimento dessas ofertas lá na ponta. Também, nós temos um curso à distância 444

para o Cadastro do Sistema Único para o CADSUAS, onde ele trás uma série de possibilidades e 445

no nosso site está à disposição de que maneira as pessoas podem fazer uso destas informações, 446

destes dados e transformar em informações úteis para o acompanhamento da política em cada uma 447

das localidades está lá à disposição de cada um de vocês também; depois a gente deixa todos os 448

links de acesso. Também um comunicado que nós tivemos, nós estamos no processo, ainda, de 449

aceite dos municípios então, é importante o acompanhamento de vocês para o Programa 450

ACESSUAS/TRABALHO em torno de 870 municípios brasileiros e para o serviço de convivência e 451

fortalecimento de vínculos. Então, se vocês puderem, também, desencadear junto às suas 452

instituições e aos seus órgãos gestores o acompanhamento de se o município está procedendo ao 453

serviço de convivência em quase 5.000 municípios brasileiros e o ACESSUAS/TRABALHO em 850 454

municípios, se puderem acompanhar isto e verificar da importância para a localidade seria, 455

também, fundamental. Nós, também, fizemos uma apresentação para ser discutida ainda em uma 456

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 17/83

oficina e todo o Conselho será convidado a participar do reordenamento dos serviços de 457

acolhimento para crianças e adolescente no país. Nós temos, pela pesquisa, em torno de 37.000 458

crianças e adolescentes em serviços de acolhimento governamentais e não, a maioria não 459

governamental; grande parte deles respeita a lógica de pequenos grupos, mas aonde não se tem 460

esta lógica o número de crianças é muito grande neste serviço, acima de 100 crianças por unidade 461

e nem todos respeitam a lógica das 20 crianças que o Plano Nacional de Convivência que foi 462

deliberado por este Conselho e pelo CONANDA determina. Poucos deles têm um plano de 463

acompanhamento individualizado ou tem equipes técnicas que trabalham o retorno dessas crianças 464

às suas famílias ou para famílias substitutas, então, aí nós temos um rol de pré-condições que 465

seriam estabelecidas para que os municípios tivessem um prazo para este reordenamento e que 466

fizessem a assessoria para as entidades não governamentais que prestam esse atendimento 467

também. Então, nós estamos ampliando o cofinanciamento para todas as unidades existentes, 468

ampliando substancialmente, o custo varia em torno de R$1.500,00, o Governo Federal está 469

assumindo um terço deste valor, considerando um piso compartilhado entre os três entes federados. 470

E, nós temos algumas situações também de necessidade de incentivo para outras alternativas de 471

acolhimento como famílias acolhedoras que já se mostrou a melhor forma de atendimento para 472

vários casos, mas, ainda, a existência delas é um número muito pequeno no país e em duas regiões, 473

a inexistência dos serviços e aí, é preciso que nós possamos fazer uma discussão mais ampliada 474

para a região Centro Oeste e para a região Norte o número muito pequeno de entidades, claro que 475

tem toda uma outra cultura de proteção e acolhimento e que tem que ser respeitado e é muito bom 476

para isso, mas talvez o serviço da guarda subsidiada e da família acolhedora possa estar mais 477

presente nessas localidades ou na ampliação do aporte das transferências de renda para suas 478

próprias famílias. Eu sei que requer um trabalho muito grande, nós vamos estar chamando o 479

Conselho Nacional, o CONANDA, os gestores municipais e estaduais de assistência, a Secretária 480

de Direitos Humanos, o Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público, 481

em princípio, e depois ampliamos essa discussões para todos os espaços que se fizerem 482

necessários, inclusive com as próprias entidades que desempenham esta atividade lá na ponta. Nós 483

também fizemos, então, isso não foi pactuado na CIT, foi apresentada a proposta, uma proposta 484

que foi construída junto com esses órgãos que nós mencionamos. Nós vamos realizar uma oficina 485

nos dias 27 e 28 agora de junho em que vocês também participarão e depois avaliaremos nesse 486

espaço se ela já está madura o suficiente para vir para a pactuação de julho ou no máximo em 487

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 18/83

agosto porque precisamos enfrentar esse problema o mais rapidamente possível. Agora sim, 488

fizemos a pactuação da proposta de construção de 100 CREAS e 200, não de 38, 38? 35 CREAS e 489

200 CRAS de construção obra, então, um recurso do nosso orçamento para a capital, é muito 490

difícil um recurso para a capital, mas fizemos aí o critério de partilha que obedece ao seguinte 491

entendimento, o registro no nosso Censo de municípios que possui a prestação dos serviços de 492

forma adequada, com as suas equipes técnicas, com o conjunto de serviços, com a carga horária, 493

mas que não tem sede própria e/ou que a possuem em estruturas não suficientemente adequadas 494

para o atendimento dos parâmetros. Então, eles serão os prioritários para o aporte de recurso 495

federal para a construção. Como os municípios têm muita dificuldade de elaboração de projetos e é 496

recomendado um padrão, o Ministério elaborou e está disponibilizando para os municípios, 497

independente de ter o recurso federal ou não eles podem também utilizar esse projetos, três 498

modelos de plantas que são modulares e podem ser replicadas e ampliadas daí a estrutura física, 499

para viabilizar porque um dos principais pedidos é o projeto arquitetônico e nós estamos na 500

sequência elaborando um conjunto de outros projetos, hidráulicos, elétricos que também são 501

exigidos para que o município tenha esta fase superada em relação à elaboração destes projetos. A 502

nossa dificuldade é que eles ofertem terrenos próprios e só pode ser em terrenos próprios a 503

construção. Então, a documentação legalizando a situação dos terrenos também é uma dificuldade, 504

porque como esses equipamentos são em área de maior vulnerabilidade, normalmente, essas áreas 505

são irregulares, mas de qualquer forma a gente vai aí aos poucos vencendo estas dificuldades. 506

Também pactuamos os critérios de expansão para a doação de lanchas que levam as equipes de 507

abordagem, as equipes volantes para a região Norte e Pantanal, levam para as comunidades 508

tradicionais e ribeirinhas, e em especial neste caso, o conjunto de serviços da política de 509

Assistência Social para estas localidades. Então, nós fizemos uma parceria com a Marinha do 510

Brasil, construímos 100 equipamentos, eles tiveram uma aceitação muito grande, nós estamos 511

distribuindo as primeiras, a Marinha nos deu um cronograma, ela vai entregando 10 lanchas a 512

cada mês, nós fizemos a primeira entrega no estado do Pará porque o estaleiro da Marinha é lá 513

naquele estado, e aí nós vamos preencher a totalidade dos municípios em que fizemos o 514

levantamento e depois vamos para o Amazonas e assim sucessivamente vamos subindo aos estado 515

do Norte e depois descendo aos dois estados do Pantanal até o final do ano, no início do ano que 516

vem concluímos essa etapa. Este termo de cooperação nos permite que ele seja aditado em até 517

25%, então, por ter uma receptividade muito positiva nós vamos fazer este aditamento, então, 518

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 19/83

estabelecemos os mesmo critérios de ter equipe volante própria ou cofinanciada pelo Governo 519

Federal, de ter rios navegáveis com aquele tipo de embarcação e de ter as comunidades ribeirinhas 520

em número necessários para a implantação desse serviço. Começamos também uma discussão de 521

ampliação, porque identificamos que 158 municípios brasileiros, 158? 185, vocês lembram gente? 522

Léa 158 ou 185 municípios que tem comunidade ribeirinha, 189 uma coisa assim? 189, obrigada, 523

municípios brasileiros que tem comunidades ribeirinhas, então, nós vamos fazer um estudo agora 524

com os estados, com a Marinha e consultando estes municípios do interesse e da necessidade de ter 525

esta embarcação, e aí faríamos a expansão de mais 63 para poder dar os 189, se for o caso, e 526

atenderíamos até o final do ano que vem com as entregas ocorrendo ainda em 2015 à totalidade 527

dos municípios para este tipo de equipamento. E aí, claro, a política vai ter que começar a pensar 528

em outras especificidades; tem ilhas que são daí com águas marítimas e não fluviais e é outro tipo 529

de embarcação, tem a questão das comunidades dos distritos rurais e comunidades tradicionais 530

que exigem carros com trações, e gradativamente a gente vai conseguindo atender às 531

peculiaridades que é uma das essências e que esse Conselho tanto brigou para nós colocarmos as 532

especificidades locais e regionais na norma operacional básica e temos que respeitar isto com 533

certeza. Também fizemos a discussão da expansão e da universalização da cobertura territorial, 534

não de demanda por enquanto, mas territorial do serviço de proteção e atenção integral às famílias 535

PAIF nos CRAS. Então nós temos, no Brasil, 149 municípios brasileiros que não tem CRAS 536

implantado e que não tem o serviço PAIF em execução. Vários desses municípios já tiveram ofertas 537

e não fizeram o aceite ou o fizeram e não implantaram no tempo hábil exigido e foi cancelado esse 538

repasse de recursos. Então, nós estamos nos organizando para fazer uma mobilização intensa junto 539

com os estados perante a estes municípios para que até o final deste ano nós possamos cumprir 540

uma deliberação da Conferência Nacional de Assistência, que é de ter no mínimo um CRAS em 541

cada um dos 5.575 municípios brasileiros. Lembrando que este ano cinco municípios foram 542

criados, então era 5.560 agora 5.570, e esses cinco tem todo um processo de organização da 543

política para poder respeitar os critérios também. Um deles já o fez que é um município do Mato 544

Grosso do Sul e os outros quatro nós estamos nessa mobilização para eles também cumprirem os 545

critérios. Isso nos dará a cobertura territorial, agora nós estamos em uma grande discussão, e que 546

vocês também estão fazendo parte, da cobertura em relação à demanda e a oferta em territórios 547

intra-urbanos. Então, que tipo de expansão vamos ter que fazer para que o município tenha o 548

número suficiente de serviços e equipamentos e de equipes para atender a necessidade daquele 549

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 20/83

determinado território. Esse é um passo subsequente, nós vamos discutir isso para colocar essa 550

proposta no orçamento, preferencialmente, no orçamento do ano que vem claro que vai ter que ser 551

escalonado porque o nosso déficit é grande, mas a gente vai conversar isso ao longo desse tempo, e 552

com certeza, vocês vão poder ajudar a pensar em indicadores que sejam homogêneos e 553

republicanos, que possam ser levantados em todos os municípios, mas que deem respostas 554

qualitativas à demanda apresentada. Então, particularmente, acho que era isso que nós temos para 555

informá-los e agradecer imensamente ao Conselho que tem nos orientado em suas deliberações 556

quanto à melhoria da política de Assistência Social e das necessidades de revisão das nossas 557

propostas, na perspectiva de estar atendendo a população de vulnerabilidade e risco com a maior 558

qualidade e presteza possível”. O Conselheiro Thiago indagou quantos CREAS estavam instalados 559

no país em pleno funcionamento, com a Secretária esclarecendo serem 2.226. O Conselheiro 560

Ademar indagou sobre os resultados da audiência pública ligada à certificação e à questão da 561

socioaprendizagem, destacando a preocupação com relação à criminalização dos jovens e 562

adolescentes, bem como na separação do que era aprendizado e o que era trabalho. A Conselheira 563

Simone lembrou que a Comissão de Política havia circulado para todos os Conselheiros um balanço 564

da implantação do SUAS, tendo os dados de CRAS e CREAS, o número de equipes, ao que a 565

Presidenta solicitou que esses dados fossem atualizados com os dados repassados pela Secretária. A 566

Secretária informou que os dados estavam atualizados em relação aos aceitos feitos até o momento, 567

sendo que aberto o aceite e feito pelos municípios, fariam outro balanço. Informou ter sido feita 568

uma audiência pública na Câmara a pedido da Comissão de Trabalho, Comissão de Seguridade, 569

Comissão de Fiscalização e Controle, Comissão de Educação, indicando os participantes, dentre os 570

quais o MDS, com os mesmos se colocando no sentido do entendimento de que as ações 571

desenvolvidas de qualificação, de intermediação de mão de obra e de aprendizagem eram atividades 572

da política de Assistência Social, discorrendo sobre o tema. Destacou a preocupação de não 573

transformar as ações da política de Assistência, que fazia inclusão produtiva, como uma política 574

pobre para pobres, fora da lógica da política pública de trabalho, emprego e renda, o que haviam 575

colocado na audiência pública e o que trariam para o CNAS enquanto discussão de aprimoramento. 576

Observou que a outra forte discussão era se as entidades também pleiteavam o certificado de 577

entidades beneficentes de Assistência Social e como a área do trabalho não certifica, teriam que ser 578

encaixados em outra política. Manifestou que haviam chamado a atenção para a necessidade de 579

discutir com a educação, para esclarecer a questão educação e trabalho. Discorreu sobre o momento 580

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 21/83

de retrocesso que estavam vivendo por pressões da própria imprensa e de grupos da sociedade 581

brasileira sobre a criminalização de famílias com crianças no trabalho infantil, indicando que 582

estavam realizando encontros regionais preparatório para o Encontro Nacional e para a Conferência 583

Global da Erradicação do Trabalho Infantil, relatando as que já haviam sido realizadas. Solicitou 584

que o Conselho mobilizasse suas instituições para entender essa proposta, indicando, também, a 585

aplicação de condicionalidades maiores para famílias com crianças no trabalho infantil, em especial 586

famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, discorrendo sobre essa situação. A Secretária 587

falou sobre uma enquete que havia circulado no dia anterior nos meios de comunicação 588

perguntando, para a população brasileira se era a favor ou contra a continuidade do Programa Bolsa 589

Família no Brasil e outra sobre o rebaixamento da maioridade penal. Ponderou que tinham 590

condições de apresentar propostas mais adequadas para esse público do que o encarceramento e a 591

criminalização do trabalho, podendo pensar em mobilizações nesse sentido, com a ajuda do 592

Conselho. A Presidenta informou ter sido feito um rápido debate sobre o posicionamento do CNAS 593

referente ao rebaixamento da idade, da maioridade penal, sendo consenso a construção de um 594

manifesto para a sociedade contra essa ação, solicitando à Secretária Executiva que pegasse o link 595

dessa enquete para que o Conselho pudesse acionar suas bases. A seguir, agradeceu a presença da 596

Secretária Denise pela apresentação feita, assim como, juntamente com a Ministra, pela reforma que 597

estava sendo feita no Conselho Nacional. Informou que a Comissão Organizadora tinha reunião-598

almoço na sala 119, até às 14h. ENCERRAMENTO. A Presidenta encerrou a reunião para o 599

almoço, convidando a todos para retornarem às 14h. ABERTURA. Reiniciando a reunião, a 600

Presidenta solicitou à Secretária-Executiva a conferência do quorum: Conselheira Graça, 601

Conselheiro Charles, Conselheira Aldenora, Conselheiro José Crus, Conselheira Marisa, 602

Conselheira Valéria, Conselheira Leila, Conselheira Luziele e Conselheira Dóris. Conselheiros na 603

Suplência: José Araújo. A Presidenta deu as boas vindas ao Sr. Marco Antônio Carvalho Natalino, 604

da SAGI, Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, que falaria sobre o Item Apresentação 605

da ESTADIC. O Sr. Marco Antônio passou a apresentar os dados da Pesquisa de Informações 606

Básicas Estaduais - a ESTADIC 2012, conforme o material em tela, que seguia o mesmo padrão da 607

MUNIC, mas incluindo informações de gestão dos órgãos estaduais, discorrendo sobre as vantagens 608

e desvantagens por ter sido feita pelo IBGE. Informou sua realização anual, sendo que em 2014 609

teriam um Censo da Assistência Social no Brasil, discorrendo como isso seria realizado. 610

Apresentou, conforme o material em tela, os dados sobre segurança alimentar e nutricional nos 611

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 22/83

estados e as áreas às quais estava ligada, não sendo paritário na maioria dos estados. Falou sobre o 612

financiamento da Política Estadual de Segurança Alimentar e como era feito nos estados, sendo que 613

alguns tinham recursos orçamentários próprios, indicando aqueles que tinham repasse de recursos. 614

Citou a inclusão produtiva, ligada à Assistência Social, a Proteção Básica, o papel dos CRAS, com 615

quase todos os estados desenvolvendo ações, programas ou projetos de inclusão produtiva; de 616

capacitação profissional, educação formal e qualificação profissional, empreendimento 617

associativismo e microcrédito. Indicou os beneficiários das ações de inclusão produtiva, e aqueles 618

que tinham prioridade, discorrendo como os estados trabalhavam essas ações, ademais da inclusão 619

produtiva para beneficiários do Programa Bolsa Família, agricultores familiares e assentados da 620

reforma agrária; e, população em situação de rua, destacando onde essas ações eram desenvolvidas. 621

Apresentou os parceiros na execução de ações de inclusão produtiva dos estados e as áreas em que 622

os cursos eram ofertados. Com relação à Assistência Social, discorreu sobre as Secretarias em que a 623

Assistência Social era compartilhada com outros temas, assim como a formação dos gestores de 624

Assistência Social, cuja maior parte era do sexo feminino, com a maioria dos órgãos gestores 625

possuindo estrutura, formal ou informal, discorrendo sobre a gestão em cada estado e o crescimento 626

dos recursos humanos, discorrendo como essa questão estava sendo realizada. Falou sobre a 627

existência de Conselhos de Assistência Social em todos os estados, indicando aqueles que não 628

tinham provisão de recursos. Falou sobre instrumentos de gestão, com todos os estados fazendo 629

algum tipo de acompanhamento, com todas as unidades da federação tendo Plano de Capacitação 630

pactuado na CIB e aprovado pelo Conselho Estadual, mas com cada estado tendo suas 631

características específicas. O Sr. Marco Antônio discorreu sobre a oferta de serviços 632

socioassistenciais, tendo que se avaliarem os recursos humanos do estado na área da Assistência 633

com a prestação desses serviços, indicando a situação dos estados nessa questão e sua transição para 634

os municípios. Falou sobre a prestação do serviço socioassistencial de Proteção Social Básica e 635

Especial, indicando sua situação nos diversos estados, com diferentes estágios do processo de 636

municipalização. Indicou os estados que concediam benefícios eventuais, a gestão financeira do 637

Fundo de Assistência, implantando em todos os estados e a situação dos ordenadores de despesa, o 638

cofinanciamento de serviços e benefícios eventuais. Com relação à gestão financeira considerou 639

interessante separar por Proteção Básica e Especial, discorrendo sobre o caso da Especial de Alta 640

Complexidade e da Média Complexidade. Concluindo sua apresentação, o Sr. Marco Antônio 641

indicou que essa apresentação poderia ser vista no site da SAGI, mds.gov.br/sagi, colocando-se à 642

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 23/83

disposição para sanear alguma dúvida. A Conselheira Marisa considerou os dados apresentados 643

muito importantes para se repensar como estava o reordenamento da Política da Assistência Social 644

no país. Que era preciso tomar uma providência urgente com relação à corresponsabilidade dos 645

entes, conforme estava no Pacto Federativo na Constituição, sendo preciso analisar para não 646

prejudicar a gestão municipal. Ponderou que o CNAS tinha responsabilidade de ampliar esse 647

diálogo, considerando as representações do FONSEAS e do CONGEMAS, revertendo essa situação 648

não sendo possível avançar na política do aprimoramento do SUAS sem um cofinanciamento. 649

Manifestou sua preocupação com os eventuais executados diretamente por vários estados e a 650

situação dos diversos Fundos em alguns estados e muitos dos quais tinham mais recursos do que a 651

Assistência Social. Citou os dados colocados na pesquisa de que existem apenas 10 estados que 652

cofinanciam Fundo a Fundo os serviços socioassistenciais, observando que levaria essa fotografia 653

para a CIB no seu estado. Manifestou indignação quanto à situação, levantando a voz em defesa dos 654

usuários da Política da Assistência Social, mas sendo preciso unir forças do estado e município pra 655

resolver essa situação. Prosseguindo, falou sobre o cofinanciamento, sendo preciso que os estados 656

também assumissem sua corresponsabilidade, juntamente com o governo e municípios. A 657

Conselheira Leila falou sobre os encontros realizados pelo CNAS com todos os Conselhos 658

Estaduais do Brasil em reuniões regionalizadas, destacando a importância da veracidade das 659

informações, muitas das quais não correspondiam à realidade, citando alguns exemplos. Falou sobre 660

os temas que eram esclarecidos durante essas reuniões com relação ao Censo SUAS, reiterando a 661

importância dessas pesquisas, orientadoras para a formulação das políticas públicas de uma forma 662

geral, tendo que expressar a realidade, trabalhando-se a cultura da informação correta. O 663

Conselheiro Ademar considerou como estratégia fazer pergunta adequada para que os Conselhos 664

nas suas respostas indicassem a situação atual, com os dados apresentados sendo importantes para 665

fazer o controle social, discorrendo sobre os dados mais importantes e seu uso como instrumento. 666

Falou sobre os dados a respeito, da qualificação dos profissionais, não constando os dados da rede 667

privada, discorrendo sobre sua importância para perceber a relação da política pública com a 668

sociedade. A Conselheira Simone destacou a importância dessa pesquisa para a área da Assistência 669

Social, fornecendo informações com muita qualidade, com essa pesquisa do IBGE trazendo 670

visibilidade para a Assistência Social, com a ESTADIC entrando na rotina de pesquisas. Quanto à 671

veracidade das informações, era preciso dizer que as informações eram dados fornecidos por entes 672

públicos, responsáveis pela informação, com o IBGE tendo reconhecimento nacional. Falou sobre o 673

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 24/83

pacto com os governos estaduais, usando-se esses dados para ver se cumpriam e atingiam suas 674

metas, usando-se, ademais dos dados do Censo SUAS os da ESTADIC, por criarem um parâmetro 675

de comparação muito interessante para se acompanhar. Ressaltou que a equipe da SAGI era muito 676

cuidadosa e dedicada às suas funções, sendo que o trabalho feito pela Secretaria trazia uma 677

grandeza ímpar para o SUAS, agradecendo pela apresentação. O Sr. Marco Antônio discorreu sobre 678

sua experiência na área, destacando a importância dessa pesquisa, a qual teria continuidade anual, 679

permitindo o acompanhamento e a prestação de informações corretas, sendo um trabalho de 680

aprimoramento e melhoria em cada estado. Discorreu sobre o uso das informações da pesquisa, 681

revertendo em ações apropriadas. Informou que a Ministra havia solicitado de forma urgente, um 682

levantamento de todos os impactos positivos do Programa Bolsa Família desde a sua criação, 683

considerando as críticas negativas que estavam sendo veiculadas. Com relação à qualificação 684

profissional, da rede privada e do papel da economia solidária, inclusão produtiva, seria realizada 685

uma pesquisa das entidades de Assistência Social, a PEAS 2, realizada por primeira vez em 2005, 686

sendo expandida, com a realização de um Cadastro Nacional, com um questionário maior realizado 687

pelo IBGE, com os dados divulgados em 2014, tendo no próximo ano MUNIC, ESTADIC e PEAS, 688

com uma visão maior da área de Assistência Social. Informou que estavam fazendo uma pesquisa 689

sobre o PRONATEC/BSM, mais para o público do Brasil Sem Miséria, do Cadastro Único, 690

relatando como seria feito, colocando-se à disposição para relatar esses dados a partir de dezembro. 691

Falou sobre os 10 estados que passavam Fundo a Fundo na Média Complexidade, na Alta 692

Complexidade e na Básica, número que podia variar, mas que estava um pouco precária, conforme 693

os dados indicavam, mas que isso deveria ser confirmado se estaria representando a realidade. 694

Ponderou que essa pesquisa, feita de forma rotineira permitiria avançar, percebendo-se as alterações 695

existentes e tentando mudar as rotas. A Presidenta agradeceu pela apresentação, que com certeza 696

teria prosseguimento. Observou que a PEAS havia sido matéria de pesquisa junto com a SAGI e 697

IBGE, podendo se verificar como seria a PEAS 02, colocando o CNAS à disposição para outras 698

apresentações e enviando seus agradecimentos ao Secretário Paulo, ao Diretor Substituto 699

Alexsandro, ressaltando que o CNAS deliberava muito com base em informações tratadas pela 700

SAGI. Indicando inversão de pauta, passou para o Item Relato da Comissão de 701

Acompanhamento de Benefícios, conforme solicitação da Coordenadora, Conselheira Márcia, que 702

passou à sua apresentação: “Comissão de Acompanhamento de Benefício e de Transferência de 703

Renda, Memória de Reunião Ordinária, Reunião 03/2013, Data 11 de junho de 2013, das 13h às 704

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 25/83

18h, CNAS, Esplanada dos Ministérios. Conselheiros presentes: Márcia de Carvalho Rocha, a 705

Coordenadora, Anderson Lopes Miranda, Dóris Margareth de Jesus, Léa Lúcio Cecília Braga, 706

Marisa Rodrigues da Silva, Solange Teixeira, e convidada, Maria das Graças Soares Prola. 707

Ouvintes: Carlos Nambu, Moisés Castro, Vanessa Ramos Batista. Secretaria Executiva do CNAS: 708

Ana Teresa Gomes, Maria Auxiliadora Pereira, Maria Antônia Pereira Valente, Rosiele Bonfim.” 709

Só aproveitando Dorinha aqui, que a Maria das Graças foi convidada. “Primeiro: Elaboração de 710

Orientações para os Conselhos de Assistência Social sobre o Controle Social do PBF, do BPC e 711

dos Benefícios Eventuais. Conforme reunião anterior da Comissão ficou definido duplas de 712

Conselheiras para as referidas Orientações. PBF: Conselheiras Solange Teixeira e Dóris 713

Margareth de Jesus. BPC: Conselheiras Márcia Rocha e Léa Braga. Benefícios Eventuais: 714

Conselheiras Marisa da Silva e Conselheiro Anderson Miranda. Sobre: A comissão trabalhou na 715

análise da primeira revisão da Minuta dos conteúdos das três Orientações aos Conselhos de 716

Assistência Social, definindo algumas diretrizes para seu aperfeiçoamento, entendendo que essas 717

Orientações serão baseadas nas legislações vigentes e que a Comissão está trabalhando na 718

perspectiva de Orientação aos Conselhos em questões ainda em processo, apontando para o 719

fortalecimento do Controle Social. Encaminhamentos: Os Conselheiros responsáveis trabalharão 720

na elaboração da Minuta do documento final por e-mail e na reunião de trabalho durante a 721

reunião do CNAS em julho. Dia 30 de julho é o prazo para as duplas de Conselheiros 722

encaminharem a Minuta do documento final à Secretaria Executiva do CNAS. Segundo ponto: 723

Definição da pauta da reunião da Comissão para o mês de setembro.” Só relembrando que essa 724

Comissão só se reúne de três em três meses ordinariamente. “De acordo com o Plano de Ação da 725

Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda, estão prevista a realização 726

de dois painéis. Painel 01...” Isso seguindo aqui o que está escrito no Plano de Ação, a meta 01. 727

“Acompanhar a execução do Programa Bolsa Família, PBF, e contribuir para o seu 728

aprimoramento. Ação 1.1: Zelar pelo critério de concessão, monitoramento e manutenção do 729

Programa Bolsa Família, PBF, Resolução CNAS 15, Artigo 6º Inciso V. Estratégias: Análise e 730

acompanhamento da gestão integrada entre o PBF, Benefícios e serviços socioassistenciais. 731

Estímulo, proposição e apoio à ação de fortalecimento ou ampliação das transferências de renda, 732

Resolução CNAS 15, Artigo 6º Inciso VI. Operacionalização: Realização de um painel sobre a 733

integração da gestão do PBF pela Política de Assistência Social e o Controle Social pelos CAS. 734

Encaminhamentos: O painel 01 será realizado no dia 16 de setembro pela manhã. Convidar como 735

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 26/83

expositores para o painel: Presidente e Vice-Presidente do CNAS, a SENARC e a SNAS. Proposta 736

de Emenda a ser encaminhada aos expositores: Quais as orientações da SENARC, da SNAS, do 737

CNAS para integrar a gestão do PBF e da Assistência Social no âmbito dos 5.668 municípios. 738

Quais as iniciativas e estratégias para o fortalecimento para as duas instâncias de Controle Social, 739

PBF, instância de Controle Social, ICS e Conselho de Assistência Social, no âmbito dos 740

municípios. Painel 02...” Já atingindo a segunda meta do nosso Plano de Ação. “Acompanhar a 741

concessão e revisão do BPC e contribuir para o seu aprimoramento. Zelar pelo critério de 742

concessão, monitoramento e manutenção do BPC, Resolução CNAS 15, Artigo 6º Inciso V. 743

Estratégias: Análise e acompanhamentos dos critérios de acesso ao BPC. Operacionalização: 744

Realização de um painel sobre a gestão integrada do BPC com os serviços socioassistenciais 745

contribuindo para o fortalecimento do Controle Social. Encaminhamentos: O painel 02 será 746

realizado no dia 16 e setembro a tarde. Convidar como expositores para o painel: SNAS, 747

CONGEMAS, FONSEAS e INSS. Convidar para participação ao debate: O Conselho Nacional do 748

Direito do Idoso e o Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência. Proposta de ementa para o 749

painel 02 a ser encaminhado para os expositores: Como garantir os acessos dos beneficiários do 750

BPC nos serviço socioassistenciais e a integração do BPC com os serviços, o papel do Controle 751

Social neste processo. Informes gerais: a SENARC e a SNAS têm encaminhados informações a 752

Comissão de Acompanhamentos de Benefícios e Transferência de Renda, contribuindo para 753

subsidiar discussões e elaboração de orientações aos Conselhos, sob os benefícios 754

socioassistenciais e transferência de renda, para quem apresentamos os nossos agradecimentos, 755

Márcia de Carvalho Rocha, Coordenadora da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 756

Transferência de Renda.” A Presidenta indicou o Item 01, “Elaboração de Orientações para os 757

Conselhos de Assistência Social, sob o Controle Social do Programa Bolsa Família, dos Benefícios 758

de Prestação Continuada e dos Benefícios Eventuais.” Indagou se essas Orientações haviam saido 759

como Orientações do Conselho Nacional na forma de Orientações, e se voltaria para o Conselho 760

para debate, com a Conselheira Márcia respondendo afirmativamente, mas que devido a problemas 761

em algumas informações em setembro já teriam uma Minuta para apresentar ao Pleno. Observou 762

que em 30 de julho era o prazo que haviam dado para ter uma Minuta final das duplas, talvez 763

passando para todos para discussão em setembro. No Item 02, sobre a definição da pauta da reunião 764

da Comissão para o mês de setembro, a realização de dois painéis, a Conselheira Simone 765

parabenizou a proposta da Comissão, considerando importante a proposta desse painel, indagando 766

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 27/83

se a comissão havia pensado onde seria realizado, se no âmbito do debate da própria Comissão ou 767

no Pleno do CNAS. Ponderou que essa Comissão caminhava para se fazer com que o Programa 768

Bolsa Família se integrasse de fato nas Orientações, na legislação, no posicionamento do próprio 769

CONGEMAS, ganhando a dimensão e o reconhecimento que merecia dentro do SUAS, assim como 770

o Benefício de Prestação Continuada. Esclareceu que havia sugerido à Conselheira Solange que o 771

debate do Conselho Nacional, entrasse na programação dos Dez Anos de Comemoração do 772

Programa Bolsa Família. A Presidenta concordou com essa sugestão, distribuindo o link colocado 773

pelo UOL da enquete sobre o Programa Bolsa Família e contra o qual deveria reagir, citando as 774

perguntas que estavam sendo feitas sobre a questão. A Conselheira Solange informou que no dia 775

anterior havia sido realizada uma reunião da Comissão, com os painéis podendo ser trazidos para a 776

Plenária, que deveria decidir o tamanho dos mesmos, discorrendo sobre os assuntos levantados. 777

Falou sobre o Programa Bolsa Família estar dentro dos órgãos de Assistência Social dos 778

municípios, questão que não havia sido mais abordada, com esse debate sendo urgente, criando-se 779

grupos para discussão e alteração da legislação. A Conselheira Marisa informou que a Comissão 780

estava avançando nessa discussão, haja vista que queriam fazer uma orientação mais concreta com 781

relação aos Conselhos, para que se empoderassem nessas questões. Sugeriu à Comissão que 782

poderiam dar uma dimensão mais logística aos painéis, sugerindo alguns temas a serem discutidos e 783

colocando o CONGEMAS e o FONSEAS à disposição da Comissão. O Conselheiro José Araújo 784

citou um artigo que havia saido na semana passada, falando sobre o Programa Bolsa Família, sendo 785

preciso tomar uma posição, juntamente com a pesquisa que o UOL estava fazendo. A Presidente 786

indagou se os dois painéis estavam previstos para o dia 16 de setembro e se seriam em um evento 787

exclusivo ou na pauta do CNAS, caso que seria encaminhado para a Presidência Ampliada. A 788

Conselheira Márcia observou que a Comissão de Acompanhamento de Benefícios acontecia na 789

segunda-feira, tendo colocado os painéis no Plano de Ação, relatando as dificuldades ocorridas. 790

Ponderou que no dia anterior haviam considerado que um painel poderia ser apresentado pela 791

manhã e outro à tarde, mas podendo ser prévia de um debate maior. A Presidenta indagou se a 792

questão poderia ser tratada dentro da Presidência ampliada, com a concordância da Conselheira 793

Márcia. A Conselheira Dóris falou sobre o processo em andamento, observando que como a 794

Comissão se reunia a cada três meses, tinham que fazer esse calendário. A Conselheira Márcia falou 795

sobre a discussão iniciada sobre Benefícios Eventuais e a pesquisa no CEAS, sendo que poucos 796

haviam respondido, jogando a questão para novembro. Como encaminhamento, a Presidenta 797

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 28/83

sugeriu encaminhar um memorando para as Secretarias, SENARC e SNAS, agradecendo pelas 798

informações recebidas, com a Conselheira Márcia indicando, também, a Diretoria de Benefícios. A 799

seguir, considerou aprovado o relato, parabenizando a Comissão pelo trabalho realizado. A 800

Conselheira Leila citou a pesquisa aqui da UOL, com o CNAS devendo se manifestar contra essa 801

enquete, citando as iniciativas destacadas a respeito do Programa, indicadas pelos Conselheiros 802

Ademar, Dóris e Edivaldo. Propôs que o Conselho fizesse um documento falando da importância do 803

Programa Bolsa Família para o conjunto dos usuários da Assistência Social. A Presidenta 804

manifestou-se favorável à essa sugestão, solicitando à Conselheira Solange e Leila a redação de um 805

manifesto. Destacou que o CNAS estava com uma mala-direta de 80 mil pessoas, colocando-se essa 806

enquete para que as pessoas se manifestassem contra essa pesquisa, Facebook, Twitter, Sine/SC. 807

Etc. Destacou que essa nota deveria sair até sexta-feira, passando o texto para conhecimento dos 808

Conselheiros. Na sequência, a Presidenta considerou aprovada pelo Pleno a Memória da Comissão 809

e a proposta da conselheira Leila pelo manifesto. A Conselheira Aldenora informar estar escrevendo 810

um texto em defesa do Programa Bolsa Família, para colocar no site da CONAM a partir de quinta-811

feira, com a Presidenta aprovando essa ação. A Conselheira Dóris solicitou que o link fosse 812

repassado para replicar, observando que o texto não precisaria ser aprovado pelos Conselheiros, 813

mas sugerindo que as publicações relatadas não fossem mencionadas. A Presidenta solicitou que a 814

Conselheira Dóris noticiasse o resolvido ao Secretário Luis Henrique, com o CNAS estando a 815

postos para essa defesa. Item Relato da Memória do Grupo de Trabalho criado pela Resolução 816

nº 03/2013, pela Conselheira Aldenora: “Grupo de Trabalho, Resolução CNAS 03/2013... 817

“Reunião 001/2013, data 10 de maio de 2013, das 9h às 13h30, Esplanada dos Ministérios, CNAS, 818

na sala 115. Os Conselheiros presentes: Aldenora Gomes González, Coordenadora, Eloiana 819

Cambraia Soares, Coordenadora Adjunta, Ademar de Andrade Bertucci, Charles Roberto Pranke, 820

Cláudia Laureth Faquinote, Margarida Munguba Cardoso. Ausências justificadas: Anderson Lopes 821

Miranda, Clara Carolina de Sá. Secretaria Executiva: Maria das Mercês Avelino de Carvalho, 822

Cristianne Camargo Meneses, Liliane Neves, Maria Auxiliadora Pereira, Rosângela Almeida e 823

Izelda Chaves. O Item 01: “Escolha do Coordenador Adjunto do GT: Por unanimidade foram 824

eleitas como Coordenadora do GT a Conselheira Aldenora Gomes González e como Coordenadora 825

Adjunta a Conselheira Eloiana Cambraia. Item 02: “Objetivos do GT e prazos para apresentação 826

dos resultados dos trabalhos: Considerando a ementa da Resolução CNAS nº 03, de 12 de março 827

de 2013, que institui o Grupo de Trabalho com o objetivo de: Desenvolver o monitoramento das 828

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 29/83

deliberações da 8ª Conferência Nacional de Assistência Social e a deliberação do Pleno, para que 829

este grupo discuta propostas para orientar os Conselhos Municipais, Estaduais e do DF para o 830

monitoramento da respectiva Conferência, bem como para o monitoramento também das 831

Conferências de 2005 a 2011 em consonância com as Orientações encaminhadas pelo CNAS aos 832

municípios. Diante disto, este grupo sugere a alteração da ementa da Resolução, formalizando 833

estas atribuições do GT, visando atender as Orientações emanadas do processo de realização das 834

Conferências de Assistência Social. Avaliação das deliberações das Conferências anteriores, 2005 835

a 2011, em cada esfera de Governo a luz das normativas obrigatórias do SUAS e do Plano 836

Decenal. Assim, como a ampliação do prazo para a apresentação dos resultados dos trabalhos. 837

Encaminhamentos. 2.1: Sugerir a prorrogação do prazo do GT; apresentar a plenária de 838

resultados de trabalho por mais 90 dias. 2.2: Propor a adequação da ementa da Resolução a ser 839

publicada a saber. Institui o Grupo de Trabalho, o GT, com o objetivo de desenvolver o 840

monitoramento das deliberações das Conferências Nacionais de Assistência Social de 2005, 2007, 841

2009 e 2011 e orientações metodológicas aos Conselhos de Assistência Social dos Municípios, 842

Estados e do Distrito Federal, para o monitoramento sistemático e continuado de suas 843

Conferências. Ponto três: “Calendário de reuniões: O GT apresenta a agenda de reuniões, a 844

saber: 14 de junho, 25 de junho, 26 de julho, 23 de agosto, 16 de setembro. Considerando que o 845

CNAS tem uma equipe de Relatoria para a 9ª Conferência Nacional, sugere-se que esta acompanhe 846

os trabalhos do GT. Encaminhamentos, 3.1: Convidar representantes da equipe de Relatoria da 9ª 847

Conferência Nacional para a participação na reunião do GT agendada para o dia 25 de junho. 848

3.2: Verificar a possibilidade de reunir no dia 14 de junho no período da manhã. Item 4: Discussão 849

sobre a metodologia para o monitoramento das deliberações das Conferências Nacionais de 850

Assistência Social. A Secretaria executiva preparará um compilado das deliberações e para esse 851

trabalho deve se considerar a classificação das deliberações de acordo com os seis eixos da 9ª 852

Conferência Nacional. Observa-se que nas primeiras Conferências, trabalhava-se com quatro 853

eixos: Financiamentos, Normas, Sugestão e Controle Social. Considerando que as deliberações 854

relacionadas às normas e Controle Social perpassam por todos os eixos da 9ª Conferência 855

Nacional, é necessário que estas sejam destacadas: Para que as não estiverem vinculadas em 856

nenhum dos seis eixos, serão relacionadas à parte para posterior apreciação do GT; as demais 857

deliberações que não tiverem vínculo direto aos seis eixos deverão ser agrupadas por aproximação 858

de tema de modo a subsidiar o debate do GT. Encaminhamentos, 4.1: Alterar ementa da Resolução 859

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 30/83

formalizando as atribuições do GT. 4.2: Fazer a leitura do acervo das deliberações das 860

Conferências Nacionais de Assistência Social e do Plano Decenal. 4.3: Solicitar a Secretaria 861

Executiva que elabore documento correlacionando as deliberações dos Conferências de 2005 a 862

2011, conforme existe definidos para a 9ª Conferência Nacional, tendo como referência 863

instrumental nº 1, que subsidiará avaliação das Conferências Municipais. Importante: Apontar que 864

o monitoramento das deliberações das Conferências devem ocorrer de forma sistemática e 865

contínua pelos Conselhos de Assistência Social. Item 5: Pauta da Comissão de 14 de junho. 5.1: 866

Apreciar o documento elaborado pela Secretaria Executiva. 5.2: Discutir as Orientações e 867

metodologia do Grupo de Trabalho. Aldenora Gomes González, Coordenadora do Grupo de 868

Trabalho, Resolução CNAS nº 03/2013. A Presidenta indicou a unanimidade na escolha da 869

Conselheira Aldenora, representante do segmento dos usuários da sociedade civil e da Conselheira 870

Eloiana Cambraia, Representante Governamental do Fórum Nacional de Secretários, 871

cumprimentando e desejando um bom trabalho. O Conselheiro José da Crus cumprimentou o 872

trabalho e destacou a sua importância para o SUAS. A Presidenta indicou o Item 2 com dois 873

encaminhamentos, “Sugerir a prorrogação do prazo do GT apresentar a Plenária do resultado dos 874

trabalhos por mais 90 dias e propor a adequação da ementa da Resolução a ser publicada.”. O 875

Conselheiro Thiago informou que o município de São Paulo havia tornado uma Comissão 876

Permanente de Monitoramento das Deliberações das Conferências, idéia que poderia ser trazida 877

para o Conselho, considerando que o GT tinha prazo, podendo aparecer como resultado do Grupo. 878

O Conselheiro Charles concordou com essa proposta, considerando que como a resolução se 879

restringia aos 90 dias e o trabalho iniciando nesse prazo, haviam considerado transformar em uma 880

Comissão Permanente de Monitoramento. No Item 03, o Conselheiro José da Crus ponderou ser um 881

trabalho do Conselho, sendo um produto final deste GT, inclusive de incluir no Regimento Interno, 882

não de ser uma Comissão Permanente, mas sendo convocada de três em três meses para esse 883

trabalho. Indagou à Conselheira Aldenora a inclusão da Relatoria no seu debate, com a Conselheira 884

Simone tendo a mesma dúvida. A Conselheira Aldenora esclareceu que durante a reunião haviam 885

entendido a necessidade de convidar a Relatoria por ter elaborado aquele instrumental nº 1, mas 886

tendo questionado essa colocação. A Presidenta observou não ter nenhum problema em fazer uma 887

reunião com um ou outro membro da Relatoria, mas indagando se suprimiriam, com a concordância 888

da Conselheira Aldenora. Em não havendo mais nenhuma observação, a Presidenta considerou 889

aprovado o relato do Grupo de Trabalho, da Resolução 16, acreditando que no Pleno de setembro 890

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 31/83

ou outubro teriam o resultado desse trabalho. Item Relato da Comissão de Acompanhamento aos 891

Conselhos, pela Conselheira Aldenora: “Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de 892

Assistência Social, junho de 2013, Reunião 015, Dia 11 de junho de 2013, de 9h as 16h, Esplanada 893

dos Ministérios. Conselheiros presentes: Aldenora Gomes González, Coordenadora Adjunta, 894

Carlos Rogério de Carvalho Nunes, Charles Roberto Pranke e José Araújo da Silva. Conselheiras 895

com ausência justificada: Margarete Alves, Fátima Aparecida Rampin. Secretaria Executiva: 896

Liliane Neves, Coordenadora Técnica, Izelda Chaves, Lilian Guedes e José da Silva Araújo. 897

Memória da Reunião. Ponto um: Avaliação Geral das Reuniões Regionalizadas do CNAS com SESI 898

e CAS DF. A Comissão elaborou um relatório das reuniões, tendo em vista registrar este processo 899

e seus resultados. Encaminhamentos, 1.1: Realizar reunião com a Presidenta do Fórum Nacional 900

de Secretários Estaduais de Assistência Social, FONSEAS, para discutir estratégias e para realizar 901

as reuniões regionalizadas com os Conselhos Estaduais da Região Norte, tendo por objetivo 902

garantir a presença de todos e considerando as especificidades de locomoção e diferenças da 903

Região Norte. O CNAS discutirá a questão com os CEAS na Região Trimestral. 1.2: Realizar 904

reunião com os CEAS do Amapá, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal, para discutir sobre o 905

planejamento das Comissões de Acompanhamento dos Conselhos Municipais de Assistência Social. 906

1.3: Solicitar aos CEAS que encaminhem ao CNAS até final de julho os planos de ação das 907

respectivas Comissões de Acompanhamento aos Conselhos Municipais de Assistência Social 908

aprovados em Plenária para a socialização dos demais Conselhos Estaduais e CAS DF. 1.4: 909

Garantir espaço na pauta da reunião ampliada a descentralizada em Porto Alegre, para realizar a 910

Reunião Trimestral do CNAS com os SESI e CAS DF. Para isto, o Conselho Nacional deve garantir 911

a participação de representantes do SESI e CAS DF, Presidente, Vice-Presidente e Secretário 912

Executivo. 1.5: Encaminhar a inclusão das reuniões regionalizadas do Regimento Interno do 913

CNAS. 1.6: Solicitar as demais Comissões Temáticas o debate a cerca do tema central para a 914

reunião do primeiro semestre de 2014. 1.7: Sugerir a inclusão no Plano de Comunicação do CNAS 915

a elaboração de revista ou outra forma de publicação, apresentando síntese das discussões 916

realizadas, com base nos materiais elaborados, bem como na degravação das reuniões.” Antes de 917

passar ao Item 02, eu quero ler aqui rapidamente quais os objetivos dessas reuniões regionalizadas 918

e as considerações que nós fizemos. O Relatório é grande, vocês vão receber e vão poder ler com 919

calma, mas a gente já gostaria de adiantar aqui. “O objetivos das reuniões regionalizadas: 920

Discutir juntos aos Conselhos Estaduais e CAS DF questões afetas ao Controle Social do SUAS, 921

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 32/83

atendendo especificações das cinco regiões do país, visando discutir o planejamento das ações do 922

CEAS e CAS DF tendo por base os resultados do Censo SUAS e deliberações das conferências.” 923

Daí vocês vão perceber quando receber o relatório, que foram agendadas para quatro reuniões, 924

uma com o Sul e Sudeste, que aconteceu em São Paulo, uma da Região Norte, que aconteceu no 925

Acre, uma no Centro-Oeste que aconteceu no Mato Grosso do Sul e na Região Nordeste, que 926

aconteceu no Ceará, que foi agora 03 e 04 de junho. E vocês vão perceber que os 927

Encaminhamentos que estão sendo dados, alguns deles aqui no ponto 01, são justamente por quê? 928

Na Região Norte não compareceram três estados e na Região Centro-Oeste o DF não compareceu. 929

Então em função disso, existem alguns Encaminhamentos que foram tomados aí no Item 01. Com 930

relação aqui... Nós fizemos a partir de todas as reuniões regionalizadas, nós fizemos aqui algumas 931

considerações que eu gostaria de socializar aqui com vocês. “Considerações gerais: A comissão 932

avalia ter sido acertada a estratégia da realização das reuniões regionalizadas, com o objetivo de 933

discutir junto aos Conselhos Estaduais e CAS DF questões afetas ao Controle Social do SUAS, 934

atendendo as especificidades das cinco regiões do país, visando discutir o planejamento das ações 935

do SESI e CAS DF com base nos resultados do Censo SUAS e deliberações das Conferências. As 936

reuniões inauguraram uma nova dinâmica na relação e no entendimento das especificidades nos 937

Conselhos Estaduais. A participação expressiva de Conselheiros e as avaliações destes nas 938

reuniões permitem afirmar que também os Conselhos Estaduais apostam nessa nova organização 939

da relação do CNAS com os SESI e CAS DF. Mesmo os Conselhos ausentes manifestaram a 940

importância de estarem presentes nas próximas reuniões, tendo em vista participar e apropriar das 941

discussões de direção para os trabalhos em relação as dificuldades enfrentadas pelos Conselhos. 942

Este é um espaço de discussões políticas e técnicas, e por esta razão deve se avaliar os resultados 943

sobre esta perspectiva e não meramente administrativa. A estratégia de realizar debates 944

regionalizados permitiu ao CNAS perceber as características regionais que ainda não haviam 945

aparecido em reuniões com a presença de todos os CEAS. Ficou evidenciada as especificidades, 946

possibilitando que o CNAS faça uma leitura mais próxima da realizada de SEAS. A rotatividade da 947

realização da reunião nos estados das regiões permite também que estes e o CNAS percebam as 948

realidades vivenciadas pelos Conselhos. Nas reuniões, os Conselhos presentes apresentavam suas 949

questões a serem discutidas avistando a oportunidade de debater com detalhamento outras 950

demandas que perpassam o Controle Social. Os resultados são positivos, na medida em que as 951

necessidades se encontram, de um lado o CNAS nessa instância de aproximar dos SESI CAS DF de 952

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 33/83

forma mais efetiva e de outro os Conselhos necessitando de apoio e Orientações para o 953

planejamento e atuação no que tange as suas atribuições precípuas. Com a realização das reuniões 954

regionalizadas, a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da Assistência Social se firma 955

enquanto uma Comissão que visa subsidiar o colegiado no cumprimento de sua competência. 956

Ressalta-se que essa Comissão, tem um caráter diferenciado das demais, por ser uma Comissão 957

com ações para fora do CNAS e esta experiência aproximou as Comissões Estaduais e Nacionais 958

para discutir ações conjuntas com uma mesma direção: fortalecer a atuação e funcionamento dos 959

Conselhos da Assistência Social. Por fim, podemos concluir que a escuta não é um mero processo 960

de perguntas e respostas, muito menos de expor e fragilizar os Conselhos. Pelo contrário, ela 961

representa uma estratégia de troca de saberes, de experiências e de conhecimentos. É um desafio 962

que deve ser construído por todos nós, até que chegue o dia em que estejamos fortalecidos, 963

capacitados e organizados o suficiente, que não tenhamos que recomeçar a cada novo mandato de 964

Conselho e assim juntos estaremos fortalecendo o Controle Social do SUAS. 2) “Continuidade no 965

debate a cerca do documento com orientações sobre o processo de escolha dos representantes da 966

sociedade civil nos Conselhos de Assistência Social e as ações a serem desenvolvidas pelos CAS 967

para mobilizar a participação da sociedade civil no Controle Social do SUAS. O Item faz parte do 968

Plano de Ação da Comissão, Ação 1.3. E para essa estratégia está definida a discussão das 969

questões que devem constar no documento com Orientações aos CAS. Levando em consideração os 970

debates de materiais já produzidos por esta Comissão até o momento. Tais como sistematização 971

das ações recebidas na Consulta Pública sobre o tema realizado em 2010; o estudo realizado sobre 972

as normativas e documentos publicados pelo Conselho Nacional, bem como deliberações de 973

Conferências a Comissão elaborará material com Orientações que será discutida em reunião de 974

agosto. Encaminhamentos, 2.1: A Secretaria Executiva elaborará as Orientações contendo 975

informações já definidas pelo CNAS, sobre o tema a ser apreciada pela Comissão em reunião do 976

mês de agosto. 2.2: Após esse debate realizar reunião com a Comissão de Normas para apresentar 977

e discutir o conteúdo material e definir outras estratégias de ação. Ponto três. Discutir a 978

apresentar propostas de Orientações aos CAS para que estes criem rotina institucional de 979

procedimentos quanto ao recebimento de denúncias e irregularidades. Com base na Resolução 980

CNAS nº 04/2011, que estabelece os procedimentos aplicados às denúncias recebidas no Conselho 981

Nacional de Assistência Social, a Comissão discutiu estratégias para orientar os Conselhos para 982

que estes definam este procedimento em seu âmbito de atuação. Ressalta-se que os dados do Censo 983

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 34/83

SUAS 2012/| Módulos Conselhos mostra que 53% dos Conselhos Municipais que responderam ao 984

Censo, 5.178 municípios, não possuem canais de recebimento de denúncias. Encaminhamentos, 985

3.1: Inserir na questão de número seis do „perguntas e respostas‟, sobre o funcionamento e 986

estruturas dos Conselhos de Assistência Social mais um item das atribuições dos Conselhos com a 987

seguinte redação: Criar mecanismos de recebimentos e apuração de denúncias de eventuais 988

irregularidades na execução da Política de Assistência Social. 3.2: Inserir nas considerações desta 989

questão seis: Ser o Conselho o órgão de deliberação e Controle Social, é importante que o mesmo 990

seja também efetivo apurador de denúncias vinculadas a implantação e implementação da política 991

de Assistência Social no seu âmbito de atuação. Para tal, o Conselho precisa criar rotina 992

institucional de averiguação de denúncias, apontando elementos que compõem a denúncia, 993

mecanismos protocolares, procedimentos de apuração e devidos Encaminhamentos formais. 994

Quatro: Pauta de reunião de agosto. 4.1: Continuidade no debate acerca do documento com 995

orientações sobre o processo de escolha dos representantes da sociedade civil nos Conselhos de 996

Assistência Social e as ações a serem desenvolvidas pelos CAS para mobilizar a participação da 997

Sociedade Civil no Controle Social do SUAS. Aldenora Gomes González, Coordenadora Adjunta 998

da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da Assistência Social. Com relação aos 999

encaminhamentos, o Conselheiro José Araújo destacou as reuniões realizadas pelo país, relatando o 1000

que haviam observado durante essas visitas e as dificuldades existentes. Que gostaria de registrar 1001

nos anais do CNAS que o Conselho Nacional havia ido às regiões encontrar os CEAS, a grande 1002

troca de experiências e o entendimento do que era uma Comissão de Acompanhamento e 1003

Conselhos, aproveitando não para ensinar, mas para aprender com as experiências dos demais, 1004

destacando a última frase do relatório. Que, juntamente com os demais membros da Comissão 1005

gostaria de registrar como esse trabalho havia sido excepcional. A Presidenta ponderou que com o 1006

relatório em mãos teriam condições de verificar a grandeza da ação tomada pelo Conselho em fazer 1007

essas reuniões regionalizadas, discorrendo sobre sua importância. O Conselheiro José da Crus 1008

parabenizou o trabalho da Comissão, considerando a importância da sua função. Indicou o Item 1.1, 1009

com as dificuldades da Região Norte tendo que ser tratada com aqueles entes, com os estados ou 1010

com os Presidentes dos Conselhos. Ponderou que o FONSEAS era uma importante instância, mas 1011

não seria com a sua Presidenta que discutiriam as estratégias para realizar as reuniões 1012

regionalizadas, tendo que se pensar nas melhores ações com os Conselhos Estaduais daquela região. 1013

Ponderou que isso não deveria ficar nessa Memória, mas tendo que se fazer uma reunião e chamar 1014

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 35/83

os Presidentes dos Conselhos e pensar nas melhores estratégias para alcançar todos os Conselhos 1015

Estaduais daquela região. A Presidenta indicou que no final do Item 1.1, o CNAS discutiria a 1016

questão com os CEAS na reunião trimestral, sendo que na conversa com a Presidenta do 1017

FONSEAS, demanda do CNAS, haviam tratado de vários assuntos, sendo uma questão de bom trato 1018

levantar esse tema. A Conselheira Aldenora falou sobre as dificuldades existentes, com a Presidenta 1019

fazendo essa conversa para que os Conselhos pudessem participar, ponderando ser a primeira 1020

regionalizada realizada e com alguns Conselhos não podendo participar, devido a vários fatores. 1021

Propôs que fosse feita uma avaliação sobre a melhor sugestão para alcançar os Conselhos Estaduais 1022

da Região Norte, garantindo a sua participação. A Presidenta esclareceu que o FONSEAS não seria 1023

intermediário para alcançar os Conselhos, o que deveria ser melhor explicitado no documento. No 1024

Item 03, o Conselheiro Edvaldo questionou a Comissão se estava recomendando a criação dos 1025

mecanismos de regulamentação de denúncias, que também observasse o § 1º da Resolução 29, 1026

“Recomendo aos Conselhos Estaduais e Municipais criarem mecanismos de certificação ao MDS 1027

com relação, notificação ao MDS, com a relação em regularidades em certificações.” A Presidenta 1028

considerou procedente anotar e fazer essa referência. O Conselheiro Thiago Cabral indicou o 1029

primeiro encaminhamento em 3.1: “Criar mecanismos de recebimento e apuração de denúncias e 1030

eventuais irregularidades na execução da política de Assistência Social.” Que na sua experiência 1031

em Conselhos Municipais, 90% das denúncias eram referentes à não execução da política e sim a 1032

execução dos serviços de Assistência Social, o que considerava questões distintas, com a redação 1033

atual podendo gerar dúvidas. O Conselheiro Charles discorreu sobre as questões internas, externas 1034

ou de gestão e que poderiam amarrar os temas, colocando-se de uma forma mais ampla. Após 1035

algumas considerações sobre alterações no texto, foi citado o § 1º do Artigo 1º: “Os Conselhos 1036

Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Assistência Social deverao regulamentar sua 1037

competência de representar ao MDS sempre que constatarem o descumprimento pelas entidades de 1038

Assistência Social certificadas, em seu âmbito, dos requisitos que deram ensejo a certificação, 1039

especialmente quando houver o cancelamento da inscrição da entidade.” A Presidenta sugeriu que 1040

além dos dois encaminhamentos, fizessem uma orientação colocando “averiguar a coerência da 1041

utilização da Resolução 29 em um todo.” , com o texto ficando “Criar mecanismos de recebimento 1042

e apuração de denúncias de eventuais irregularidades na execução da política de Assistência 1043

Social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, funcionamentos 1044

dos Conselhos de Gestão.”, com o Conselheiro Thiago sugerindo incluir “Bem como na execução 1045

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 36/83

dos serviços, programas e projetos...”.A Conselheira Aldenora informou que esse conteúdo 1046

comporia o manual “Perguntas e Respostas”, no site do CNAS e estava sempre sendo aprimorado. 1047

A Presidenta passou para o Item 04, pauta da reunião de agosto, indagando se havia alguma 1048

observação, questionando a ausência de seu nome, já que era membro da Comissão. A seguir, em 1049

não havendo mais nenhuma observação, considerou aprovado o Relato da Comissão de 1050

Acompanhamento aos Conselhos. Aparteando, o Conselheiro Thiago Cabral justificou sua ausência 1051

no dia seguinte. Indicando inversão de pauta, a Presidenta passou para o Item Relato da Comissão 1052

de Financiamento e Orçamento da Assistência Social, pelo Conselheiro Ademar: “Reunião da 1053

Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. Dia 11 de junho, das 13h as 1054

16h30. Conselheiros presentes: Ademar Bertucci, Coordenador Adjunto; Clara Carolina de Sá; 1055

Fábio Moassab Bruni; José Geraldo França Diniz; Marcílio Marquesine Ferrari; Valéria da Silva 1056

Reis Ribeiro. Ausências justificadas: Volmir Raimondi, Dóris Margareth de Jesus. Secretaria 1057

Executiva do CNAS: Mirelle Dantas, Suzany Gonçalves, Thalita Eleto. Ponto um: Discussão da 1058

proposta orçamentária para 2014. Convidado: Secretaria Nacional de Assistência Social. O 1059

Coordenador Geral da Coordenação Geral ao Apoio e Execução de Projetos e Serviços, o 1060

Conselheiro Fábio Moassab Bruni, informou que o processo de elaboração da etapa quantitativa 1061

do orçamento, a Proposta de Lei Orçamentária, PLOA 2014, teve inicio no dia 10 de junho com a 1062

realização da oficina promovida pela Secretaria de Planejamento e Orçamento SPO/SE/MDS. A 1063

Secretaria Nacional de Assistência Social se reuniu no dia 11 de junho com técnicos de cada área 1064

para dar início a elaboração de sua proposta, qual deverá ser apresentada ao CNAS na reunião do 1065

mês de julho de 2013. A mudança principal relativa ao processo deste ano é a redução do prazo 1066

para a apresentação da proposta pelos Ministérios, que deverá ocorrer até o dia 19 de julho. 1067

Quando nos anos anteriores era até o dia 31 de julho. O parâmetro para elaboração será o PLOA 1068

2013, a qual serão acrescentadas eventuais propostas de expansão e ajustes. Com essa alteração 1069

nos prazos, torna-se inviável a apresentação da PLOA 2014 na reunião ordinária do CNAS que 1070

ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de julho. Encaminhamentos: A Comissão de Financiamentos sugere a 1071

Plenária: Reunião extraordinária para o dia 15 de julho, no período da manhã para a Comissão de 1072

Financiamento e Orçamento da Assistência Social, e no período da tarde, reunião extraordinária 1073

da Plenária, para aprovação da PLOA 2014. Convidará SNAS para apresentar a proposta 1074

orçamentária. Dois: Ofício do Conselho Municipal de Assistência Social de Curitiba. Segundo 1075

ponto da nossa agenda. Foi lido o Ofício nº009/2013, encaminhado pelo Conselho Municipal de 1076

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 37/83

Curitiba, que solicita do CNAS o entendimento a respeito dos critérios técnicos para a 1077

regularização de recursos concedidos por intermédio de emendas parlamentares. A Comissão 1078

discutiu as recomendações elaboradas pelo CNAS em 2005 para a elaboração de emendas 1079

parlamentares, ressaltou no âmbito federal o papel do MDS por meio da Assessoria Parlamentar, 1080

Aspar, que apresenta anualmente guia com regras e procedimentos para elaboração de emendas 1081

ao Projeto de Lei Orçamentária, com o intuito de oferecer subsídios para que os parlamentares se 1082

adequem aos propósitos do Sistema Único de Assistência Social, que consolida a Política Nacional 1083

de Assistência Social. Encaminhamentos. “Solicitar a Secretaria Nacional de Assistência Social 1084

subsídios para responder ao Conselho ou empenho para que esses subsídios possam chegar até o 1085

final de julho. Incluir no Plano de Ação da Comissão de Financiamento a discussão do 1086

cofinanciamento na ótica do orçamento público, enfatizando a elaboração de emendas 1087

parlamentares.” Nós entendemos que o instrumento que nós localizamos é de 2005 e seria 1088

necessária voltarmos a rediscutir a nossa relação com as emendas parlamentares. Por isso entra 1089

no Pleno do trabalho. “E sugerir a Comissão Organizadora da 9ª Conferência Nacional de 1090

Assistência Social a inclusão na discussão do ex-financiamento do tema emendas parlamentares, já 1091

que esse é um tema de financiamento e ele poderá e vai aparecer necessariamente aí nos debates 1092

da nossa Conferência. Terceiro Ponto: Revisão final do Manual Orientador aos Conselhos de 1093

Assistência Social sobre execução orçamentária e financeira. A Comissão de Financiamento e 1094

Orçamento da Assistência Social apreciou os ajustes realizados pela Coordenadora Geral de 1095

Execução Orçamentária e Financeira, da Diretora Executiva do Fundo Nacional de Assistência 1096

Social, Dulcelena Vaz Martins, no Manual Orientador aos Conselhos de Assistência Social sobre 1097

matéria orçamentária e financeira. Na reunião do mês de abril, a Plenária solicitou a inserção no 1098

documento de enunciados sobre o tema antes de cada item ou de cada quadro de um guia de 1099

preenchimento, um passo a passo com abordagem sobre o ciclo orçamentário e um glossário ao 1100

final do documento. A comissão ressalta a importância do exercício do Controle Social no que 1101

tange ao acompanhamento do Relatório de Execução Orçamentária e Financeira por parte dos 1102

Conselhos de Assistência Social. O Manual Orientador contém informações mínimas que os 1103

Conselhos necessitam obter dos gestores de Assistência Social, para execução das competências 1104

que lhe são conferidas e dessa forma nossa leitura atenta de todo o manual e dessas incorporações 1105

nos permitem dizer que estará saindo um bom Manual de Orientação para os gestores. 1106

Encaminhamentos: Inserir algumas coisas que ainda faltam, inserir sumário, paginação e um 1107

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 38/83

glossário ao final do Manual. Convidar o Fundo Nacional para discutir estratégias de divulgação 1108

do documento orientador juntamente com a Comissão na reunião do mês de agosto. Dar 1109

conhecimento ao Pleno sobre essas atualizações do documento orientador. Quarto ponto da 1110

agenda é definição da pauta para a reunião extraordinária, essa reunião cuja proposta seja no dia 1111

15 de julho. Nessa ocasião necessariamente a análise do Relatório de Execução Orçamentária 1112

Financeira do Exercício 2013, segundo trimestre. Relatório trimestral LOAS, Artigo 19, Item 07 e 1113

seguramente a apresentação da proposta orçamentária para 2014. A proposta orçamentária 1114

deverá ser apreciada e aprovada até o dia 31 de julho, conforme a Resolução CNAS nº 59 de 2009. 1115

Quinto e último ponto: Definição para a pauta de agosto. Apreciação do documento; orientação 1116

sobre a proposta orçamentária; capacitação sobre os instrumentais do processo orçamentário e 1117

como estão organizadas todas as instâncias que participam da construção do orçamento; análise e 1118

resposta do ofício do Conselho Municipal de Assistência Social de Curitiba. Convidar o Fundo 1119

Nacional para discutir estratégias e divulgação do documento orientador juntamente com a 1120

Comissão para a reunião do mês de agosto.” Com relação aos Encaminhamentos, a Presidenta 1121

indicou estar prevista uma reunião extraordinária para o dia 15 de julho em Brasília, da Comissão 1122

de Financiamento pelo manhã e do Colegiado do CNAS na parte da tarde para análise da proposta 1123

orçamentária para 2014. Observou ser uma agenda de voto qualificado para proposta orçamentária, 1124

solicitando atenção para não haver problemas de quorum. O Conselheiro Volmir justificou sua 1125

ausência na reunião de uma Comissão, considerando que participava de duas. A Presidenta 1126

informou que convidariam a SNAS para estar presente no dia 15 pela manhã e pela tarde. Item 02, 1127

“Ofício do Conselho Municipal de Curitiba.” Indagando se havia alguma observação, a Presidenta 1128

observou que estavam aprovando a sugestão da Comissão Organizadora da inclusão na discussão 1129

desse financiamento, tema de emendas parlamentares, esclarecendo não ser preciso fazer novas 1130

emendas. O Conselheiro José Araújo esclareceu que o ofício havia sido feito por insistência do 1131

Plenário do Conselho Municipal de Assistência Social,tendo explicado o entendimento da época, 1132

em relação às ementas, com o Conselho tendo que aprovar o projeto daquela entidade que receberia 1133

a verba, esclarecendo os passos seguintes. Falando sobre a questão, observou que o tema deveria ser 1134

tratado em uma oficina na Conferência, esclarecendo o papel da emenda parlamentar. A Presidenta 1135

ponderou que a realização de uma oficina da Conferência Nacional na estava incluída, com o 1136

Conselheiro Ademar observando ser uma sugestão de incorporação e destacando a necessidade 1137

desse esclarecimento, com o Conselheiro Fábio complementando essas informações. No item 04, a 1138

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 39/83

Presidenta destacou a necessidade de revisão da data que constava até 31 de julho. Em não havendo 1139

mais nenhuma observação, a Presidenta considerou aprovado pelo Pleno a Memória e o Relato da 1140

Comissão de Financiamento e Orçamento de Assistência Social. A Conselheira Leila esclareceu a 1141

não realização da reunião da Comissão de Normas, considerando a realização da Reunião Ampliada 1142

e não tendo espaço de calendário para isso. Observou que essa reunião não poderia ser no próximo 1143

mês, considerando a pauta existente, com a Sociedade Civil que compunha a Comissão de Normas 1144

propondo que essa reunião fosse na segunda-feira, dia 22 de julho, antes da reunião ampliada e 1145

descentralizada do CNAS, com a Conselheira Marisa complementando sobre a realização dessa 1146

reunião. Após mais algumas observações, o Conselheiro Thiago ratificou a fala da Conselheira 1147

Leila, ponderando que a não realização da reunião do mês de julho significaria dois meses sem 1148

pauta. A Presidenta registrou que a Conselheira Marisa já havia solicitado esse calendário para a 1149

reunião de Comissão em julho. Indagou se todos haviam recebido o Relatório do Primeiro 1150

Trimestre do Processo de Certificação de Entidades de Assistência Social, elaborado pelo DRSP, o 1151

que foi confirmado. A Conselheira Leila indicou os dias 22 ou 26, mas sendo importante ficar 1152

registrado na Plenária para que a convocação fosse feita. Como encaminhamento, a Presidenta 1153

solicitou à Conselheira Marisa, verificar com os membros da Comissão qual a melhor data para 1154

fazer a convocação. A Conselheira Leila falou sobre a densidade da pauta, mas que a Comissão de 1155

Normas tinha um planejamento bastante denso, com essa reunião fazendo falta para a discussão dos 1156

temas. ENCERRAMENTO. A Presidenta encerrou a reunião, convidando a todos para retornarem 1157

às 9h do dia seguinte. ABERTURA. Aos treze dias do mês de junho de dois mil e treze, a 1158

Presidenta reiniciou a 212ª RO do Conselho Nacional de Assistência Social, indicando as 1159

importantes pautas a serem tratadas. O Conselheiro José Araújo corrigiu o nome da revista citada no 1160

dia anterior, sendo a revista Época e não a Carta Capital. A seguir, indicou a pauta a ser tratada, o 1161

Relato da Presidência Ampliada, da Comissão Organizadora e à tarde o relato da Comissão 1162

Conjunta entre Política e Financiamento. A Conselheira Leila cumprimentou os presentes, 1163

solicitando à Sociedade civil que após o término da reunião pela manhã, se reunisse para combinar 1164

duas pautas. A seguir, a Presidenta solicitou à Secretária-Executiva a conferència do quorum: 1165

Conselheiros na Titularidade: Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, Conselheira Simone 1166

Aparecida Albuquerque, Conselheiro José Geraldo França Diniz, Conselheiro José Ferreira da Crus, 1167

Conselheira Maria das Graças Prola, Conselheira Marisa Rodrigues da Silva, Conselheira Leila 1168

Pizzato, Conselheiro Anderson Lopes Miranda, Conselheira Aldenora Gomes González, 1169

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 40/83

Conselheira Jane Pereira Clemente, Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro, Conselheiro 1170

Edivaldo da Silva Ramos, Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes Conselheiro na 1171

Suplência: Conselheiro Marcílio Marquesini Ferrari, Conselheiro Charles Roberto Pranke, 1172

Conselheira Cláudia Faquinote, Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos, Conselheiro José Araújo da 1173

Silva. Item Relato da Memória da Reunião da Presidência Ampliada, pela Presidenta: 1174

“Reunião nº. 05/2013, data: 06/2013, horário: 16h30 às 19h. Conselheiros Integrantes da 1175

Presidência Ampliada: Luziele Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, 1176

Marisa Rodrigues, Coordenadora da Comissão de Normas da Assistência Social, José Ferreira da 1177

Crus, Coordenador da Comissão de Política da Assistência Social, Ademar de Andrade Bertucci, 1178

Coordenador-Adjunto da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social, 1179

Aldenora González, Coordenadora-Adjunta da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de 1180

Assistência Social. Secretaria-Executiva: Maria das Mercês Avelino de Carvalho, Secretária-1181

Executiva do CNAS, Maria do Socorro Crus, Apoio da Secretaria-Executiva do CNAS, Taís Pereira 1182

Braga, Apoio da Secretaria-Executiva do CNAS. Item 1 - representação do CNAS nas Conferências 1183

Municipais das Capitais, Estaduais e do Distrito Federal de Assistência Social. 1.1 - Conferências 1184

Estaduais de Assistência Social.” A gente dividiu por mês aqui. “Setembro: Conferência Estadual 1185

de Alagoas, de 09 a 10 de setembro, representante do CNAS: Aldenora González ou Margareth 1186

Dallaruvera; Conferência Estadual de Tocantins, 18 a 20 de setembro, Leila Pizzato; Conferência 1187

Estadual de Sergipe, Margareth Dallaruvera; Conferência do Distrito Federal, 20 a 22 de 1188

setembro, Luziele Tapajós; Conferência Estadual do Amazonas, 24 a 26 de setembro, Luziele 1189

Tapajós; Outubro: Conferência Estadual de São Paulo, 01 a 03 de outubro, Luziele Tapajós; 1190

Conferência Estadual do Acre, 03 a 04 de outubro, Marisa Rodrigues; Conferência Estadual do 1191

Ceará, 02 a 04 de outubro, Leila Pizzato; Conferência Estadual do Piauí, 02 a 04 de outubro, 1192

Aldenora González; Conferência Estadual da Paraíba, 09 a 11, Luziele Tapajós; Conferência 1193

Estadual de Santa Catarina, 08 a 10.” Nós estamos propondo aqui, você não estava nessa hora. 1194

“Leila Pizzato e José Crus; Conferência Estadual do Espírito Santo, 15 a 17 de outubro, Luziele 1195

Tapajós; Conferência Estadual de Minas Gerais, 16 a 18 de outubro, Luziele Tapajós; Conferência 1196

Estadual do Rio de Janeiro, 16 a 18.” Também você não estava presente, é uma proposta. “Leila 1197

Pizzato; Conferência Estadual do Maranhão, 16 a 18 de outubro, Margareth Dallaruvera.” Ainda 1198

sem data nós teremos, Conselheiros, nove Conferências Estaduais. Considerando que conforme nós 1199

deliberamos no plenário anterior todos os Conselheiros do estado vão ser convocados para 1200

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 41/83

participar das devidas Conferência, então, assim, isso já é caso vencido. Nós não colocamos os 1201

nomes aqui só para que a gente dissesse quem é o representante do CNAS, senão fica muitos 1202

nomes, acaba misturando tudo. “1.2 Conferências.” Aqui, por favor, vocês consertem, é 1.2. “1.2 1203

Conferências Municipais de Capitais. Conferência Municipal de Manaus, de 03 a 05 de julho, 1204

Luziele Tapajós; Conferência Municipal do Rio de Janeiro, 08 a 10 de julho, Luziele Tapajós e 1205

Margareth Dallaruvera. Conferência Municipal de Porto Alegre, 11, 12 e 13, Luziele Tapajós; 1206

Conferência Municipal de Cuiabá, 11 a 12 de julho, Leila Pizzato; Conferência Municipal de 1207

Curitiba, 11 a 12 de julho, Marisa Rodrigues. Conferência Municipal de Vitória, 15 a 16 de julho, 1208

Conselheiro Edivaldo Ramos; Conferência Municipal de Rio Branco, 17 a 18 de julho, Graça 1209

Prola; Conferência Municipal de Recife, 23, 24, 25 de julho, Ademar Bertucci; Conferência 1210

Municipal de Natal, 24 a 26 de julho, Graça Prola; Conferência Municipal de Belo Horizonte, 26 a 1211

27 de julho, Luziele Tapajós; Conferência Municipal de Florianópolis, 29 a 30 de julho, Margareth 1212

Dallaruvera e Luziele Tapajós. Conferência Municipal de Boa Vista, 30 a 31, Aldenora González.” 1213

Isso em julho. “Agosto. Conferência Municipal de Palmas, 02 a 03 de agosto, Aldenora González; 1214

Conferência Municipal de Fortaleza, 07 a 08 de agosto, Dóris Margareth; Conferência Municipal 1215

de Salvador, 07 a 09 de agosto, Luziele Tapajós; Conferência Municipal de Aracaju, 07 a 09 de 1216

agosto, Ademar Bertucci; Conferência Municipal de Macapá, 08 a 09 de agosto, Aldenora 1217

González.” Setembro foi pedido por São Paulo por ocasião de lugar que a Conferência fosse feita 1218

na primeira semana de setembro, então: “Conferência Municipal da cidade de São Paulo, 04 a 06 1219

de setembro, Luziele Tapajós.” Quero dizer aos Srs. Conselheiros que a ordem das indicações 1220

foram aquelas que nós deliberamos aqui, então a Presidência Ampliada, os Coordenadores-1221

Adjuntos das comissões e após isso os Conselheiros da Comissão Organizadora. Ainda sem data 1222

nós temos oito municípios, oito capitais, perdão, os demais convites e representações, aí são 1223

Conferências Municipais de Assistência Social cujos critérios nós definimos atender apenas 1224

aquelas que fossem municípios pólo, municípios de grande porte na verificação da nossa 1225

possibilidade. Então a ação padrão é agradecer o convite para as tantas Conferências que nos 1226

chegam e algumas Conferências chegam com a indicação do Conselheiro e a gente está dizendo 1227

que se o Conselho arcar com as despesas e o Conselheiro tiver disponibilidade o Conselho 1228

Nacional convoca para a ida. Então nesse caso temos a de Macaé, verificar a disponibilidade da 1229

Conselheira Margareth; Londrina, Luziele Tapajós; Palmares fez a indicação da Conselheira 1230

Margareth e a gente conforme critérios se o Conselho Municipal arcar com as despesas e ela tiver 1231

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 42/83

a disponibilidade o Conselho convoca, os demais e agradecer o convite e em agosto a Conferência 1232

Municipal de Blumenau, está indicado meu nome, Luziele Tapajós, 06 de agosto, Conferência 1233

Municipal de Guarulhos, de 07 a 09, Leila Pizzato; e Conferência Municipal de Anápolis, que é a 1234

segunda maior cidade de Goiás, verificar a disponibilidade entre os Conselheiros, que chegou 1235

depois da nossa reunião, mas a gente achou por bem colocar aqui. “Item 3 – indicação de 1236

representante para compor o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no biênio 1237

de 2013-2015. O Ministério da Justiça solicita indicação de representante titular e suplente do 1238

CNAS para compor o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas – CONATRAP, no 1239

biênio 2013-2015. O CONATRAP é uma nova instância de participação social instituída pelo 1240

Decreto nº. 7.901, de 04 de fevereiro de 2013, que tem por atribuição apoiar a implementação da 1241

Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Decreto nº. 05.948, de 26 de outubro de 1242

2006. O II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas bem como fortalecer a Rede 1243

Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Necessariamente a representação do CNAS, 1244

titular e suplente, deverá ser de entidades originalmente do segmento não governamental 1245

respeitando a paridade da composição total no CONATRAP.” Que já tem a representação do 1246

governo, no caso do MDS, lá. “Encaminhamento. A sociedade civil sugeriu os seguintes nomes 1247

para integrar o Comitê: Titular: Conselheira Nilsia dos Santos; Suplente: Conselheiro Tiago 1248

Ferreira Cabral. 4. Indicação de representante para compor a Comissão Nacional de População e 1249

Desenvolvimento. O Ministro de Estado, Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da 1250

Presidência da República, solicita a indicação de representante para compor a Comissão Nacional 1251

de População e Desenvolvimento. Em fase da missão do CNPD e seu caráter deliberativo sugere-se 1252

que o designado pertença ao núcleo decisório da instituição. Encaminhamento: a Presidência 1253

Ampliada sugeriu a Presidente Luziele Tapajós para compor o CNPD. 5. Encaminhamentos da 1254

Comissão de Acompanhamento aos Conselhos. A Comissão de Acompanhamento aos Conselhos 1255

sugeriu a inclusão das Reuniões Regionalizadas no Regimento Interno do CNAS bem como das 1256

Reuniões Trimestrais do CNAS com os CEAS e o CAS/DF. Encaminhamento: a Presidência 1257

Ampliada sugeriu que essa inclusão seja tratada na Comissão de Normas de Assistência Social. 6. 1258

Reunião Descentralizada e Ampliada do CNAS no Rio Grande do Sul. A Presidente do Conselho 1259

Estadual de Assistência Social do Rio Grande do Sul enviou e-mail confirmando a disponibilidade 1260

de estar sediando a Reunião Descentralizada do CNAS em Porto Alegre nas datas propostas, 1261

lembrando, 23, 24 e 25 de julho, porém ainda depende de aprovação de orçamentos. 1262

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 43/83

Encaminhamento: a Presidente do CNAS solicitou confirmação oficial até o horário do Relato da 1263

Reunião da Presidência Ampliada.” Só para que vocês tenham uma ideia, ontem ela afiançou, mas 1264

que estava dependendo do ok dos Secretários, então nós achamos por bem colocar um limite nisso 1265

e partir para um outro tipo de situação e aí, lógico, gostaria de pedir aos senhores, até o final 1266

dessa manhã, ela disse que estava tudo na mão do Secretário para assinatura, ela falou ontem com 1267

a Conselheira Leila, mas nós decidimos colocar um ponto final para poder resolver neste pleno o 1268

que faremos com isso, senão a gente fica de novo dando esperanças falsas e informações para os 1269

nossos Conselhos e Conselheiros. “Item 7. Demanda da Secretaria Nacional de Articulação Social, 1270

Secretaria-Geral e Presidência da República. A Secretaria Nacional de Articulação Social da 1271

Secretaria-Geral da Presidência da República encaminhou Nota Técnica nº. 07/2013 CNAS/SG/PR 1272

e solicita contribuições na Minuta de Portaria sobre órgãos colegiados e sistema nacional de 1273

participação social. Ressalta que a Minuta de Portaria não pretende ser um modelar o 1274

funcionamento dos órgãos colegiados, mas explicitar o acúmulo do que são os órgãos e medidas 1275

para o seu melhor funcionamento. Encaminhamentos: 7.1. Enviar a Minuta de Portaria para a 1276

Comissão de Política de Assistência Social e Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da 1277

Assistência Social; sugerir que as duas comissões se reúnam conjuntamente no dia 15 de julho, no 1278

período da manhã, para análise e contribuições a Minuta. 7.3. Convidar a Secretaria-Geral da 1279

Presidência da República, no caso a Secretaria Nacional de Articulação Social, para apresentar a 1280

Minuta de Portaria sobre órgãos colegiados e sistema nacional de participação social durante a 1281

204ª Reunião Ordinária do CNAS a ser realizada em agosto. 8. Informes. 8.1. Retorno do resultado 1282

da pesquisa do Programa de Política Social da Universidade de Brasília. A Sra. Débora Rodrigues 1283

Guimarães da Conceição agradece ao Conselho Nacional de Assistência Social pela oportunidade 1284

de desenvolver no ano de 2012 sobre Cultura, Política e Participação dos Usuários da Assistência 1285

Social que lhe conferiu o título de Mestre em Política Social. Estende-se os seus agradecimentos a 1286

todos os Conselheiros que concederam seu tempo para a realização das entrevistas e a todos que 1287

de forma direta ou indireta contribuíram para a concretização do trabalho. A pesquisadora enviou 1288

por e-mail cópia do resultado do trabalho desenvolvido e apresentado ao Programa de Política 1289

Social da Universidade de Brasília para conhecimento deste CNAS. Encaminhamento: a 1290

Presidência Ampliada sugeriu que seja solicitado a Mestre em Política Social, Débora Guimarães 1291

da Conceição, a dissertação de mestrado sobre Cultura, Política e a Participação dos Usuários da 1292

Assistência Social para serem encaminhado aos Conselheiros Nacionais. 8.2. II Fórum Mineiro de 1293

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 44/83

Autogestão, Autodefesa e Família e XII Congresso da Rede Mineira das APAES. O Presidente da 1294

Federação das APAES, Eduardo Barbosa, informou que será realizado no período de 11 a 13 de 1295

outubro do corrente ano, na cidade de Belo Horizonte o II Fórum Mineiro de Autogestão, 1296

Autodefesa e Família e o XII Congresso da Rede Mineira das APAES e solicita a divulgação. O 1297

tema central do evento é Tecnologia Assistiva Promovendo o Desenvolvimento da Pessoa com 1298

Deficiência Intelectual objetivando, assim, possibilitar os congressistas conhecimento e reflexão a 1299

respeito das tecnologias assistivas no desenvolvimento humano da pessoa com deficiência 1300

intelectual, em especial no processo de aprendizagem nas atividades da vida diária, nas atividades 1301

ocupacionais e na inserção do mercado de trabalho. Todas as informações encontram-se 1302

disponíveis no site www.forumecongressodasapaesmg.com.br. Assina Luziele Tapajós e Leila 1303

Pizzato.” A Presidenta falou sobre a padronização das apresentações em power point, com a 1304

Conselheira Aldenora indicando as Conferências sem datas, citando os estados faltantes. A 1305

Presidenta indicou que seria feita a correção. Com relação ao Item 2, a Conselheira Simone indagou 1306

se o Conselho Estadual do Rio Grande do Sul fosse contra a realização da Descentralizada no 1307

estado, qual será o posicionamento do Conselho, com a Presidenta indicando que isso seria tratado. 1308

No Item 3, indicação dos representantes para compor o Comitê Nacional de Enfrentamento ao 1309

Tráfico de Pessoas no biênio 2013-2105, constavam como Titular a Conselheira Nilsia dos Santos e 1310

como Suplente o Conselheiro Tiago Cabral. A Conselheira Nilsia indagou se a Secretaria-Executiva 1311

tinha alguma informação sobre a frequência dessas reuniões, se aconteceria em Brasília ou seriam 1312

Reuniões Descentralizadas e se a Secretaria Nacional do Conselho disponibilizar para ela e para o 1313

Conselheiro Thiago informes da Assistência Social sobre o público que retornava para o Brasil 1314

depois de serem vítimas de tráfico. A Secretária-Executiva informou que estavam recebendo os 1315

nomes para a Comissão, que ainda não havia sido instalada, sendo essa a primeira reunião a ser 1316

convocada. A Conselheira Nilsia indagou à Conselheira Simone ou a Conselheira Léa, se existia 1317

dentro do SUAS algum programa voltado para assistir a esse público vítima de tráfico e que 1318

retornava ao Brasil. A Conselheira Simone observou não haver nenhum programa específico, com o 1319

SUAS atendendo a situações específicas, sendo que talvez a Secretaria de Direitos Humanos tivesse 1320

um programa para tráfico de pessoas, que certamente se articularia com as políticas setoriais. A 1321

Presidenta ponderou que como a Conselheira Maria do Socorro era da Secretaria de Direitos 1322

Humanos, poderia prestar boas referências para a sua participação. O Conselheiro Anderson sugeriu 1323

à Conselheira Nilsia que também consultasse a Secretaria da Mulher, onde o assunto havia sido 1324

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 45/83

tratado, com a Presidenta lembrando que o MDS instalaria institucionalmente. A Conselheira 1325

Cláudia indicou que na CNBB havia um estudo de migrações e direitos humanos, com a Irmã 1326

Rosita Milesi, acompanhando a acolhida de pessoas dentro de um programa em situações bem 1327

vulneráveis e, inclusive, aquelas que vinham para serem traficadas no país, em um movimento 1328

inverso. A Conselheira Aldenora informou que no Norte, onde a situação era freqüente nas 1329

fronteiras, esse trabalho era realizado pela ex-Deputada Socorro Gomes, do Pará, com sua 1330

instituição denominada CEBRAPAZ fazendo esse acompanhamento para denúncia no Brasil e 1331

internacionalmente. A Conselheira Maria das Graças informou que havia no Brasil uma Política 1332

Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e o II Plano Nacional de Enfrentamento ao 1333

Tráfico, sendo importante consultar esses documentos. A Presidente encaminhou que todos os 1334

Conselheiros que tivessem esses dados, repassassem para a Conselheira Nilsia ou ao CNAS, que os 1335

encaminharia. Item 4, indicação da representante para compor a Comissão Nacional de População e 1336

Desenvolvimento, o encaminhamento era a sugestão do nome da Presidenta, indagando se havia 1337

alguma observação. Item 5, encaminhamentos: a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos, o 1338

encaminhamento seria indicar essa inclusão para a Comissão de Norma oficialmente, levar para as 1339

reuniões regionais. A Conselheira Leila, observando ser uma demanda para alterar o Regimento, 1340

propunha que a Comissão de Normas tratasse o também sobre o tema vacância, que havia ficado 1341

pendente da gestão passada, e também sobre o tema das faltas dos Conselheiros nas Reuniões 1342

Plenárias, além da inclusão das Reuniões Trimestrais do CNAS com os CEAS. A Conselheira 1343

Marisa ponderou que como a Conselheira Leila estava sugerindo a inclusão de mais alguns itens na 1344

alteração do Regimento, esclareceu que a incumbência que havia sido definida e deliberada na 1345

Reunião da Presidência Ampliada, havia sido nesse ponto, observando que para rever outros 1346

indicativos, como estava sugerindo,gostaria de solicitar à Presidência ou à Secretaria-Executiva 1347

como proceder nesse caso. A Conselheira Leila concordou que o tema havia sido tratado na 1348

Presidência Ampliada, mas tendo lembrado esses temas importantes e que haviam ficado pendentes 1349

da gestão passada, com a Plenária podendo decidir pela sua inclusão. A Presidenta, como 1350

encaminhamento, propôs que essa inclusão fosse levada para a Comissão de Normas decidir, 1351

podendo estar dentro do seu plano de ação. O Conselheiro José Araújo ponderou que o Pleno 1352

poderia fazer essa aprovação, não vendo dificuldades em incluir os temas citados, com a 1353

concordância da Conselheira Jane, que destacou a importância da vacância e da falta dos 1354

Conselheiros, falando sobre a questão. A Secretária-Executiva, com relação à alteração do 1355

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 46/83

Regimento Interno, indicou o entendimento no caso de incluir as Reuniões Trimestrais e 1356

Regionalizadas do Conselho Nacional, sendo apenas para a Comissão de Normas adequar a melhor 1357

forma de constar do Regimento Interno. A discussão de vacância e sobre a falta dos Conselheiros 1358

ainda deveria ser travada para se chegar a um entendimento, podendo haver outras formas de 1359

regular essa questão e esclarecendo como havia sido a discussão sobre a vacância na outra gestão. A 1360

Conselheira Simone sugeriu que quando o tema chegasse à Comissão de Normas, que fossem 1361

tratadas as orientações da Secretária-Executiva e também participasse da reunião para acompanhar 1362

o debate na Comissão. A Presidenta indicou o Item 6, Reunião Descentralizada e Ampliada do 1363

CNAS no Rio Grande do Sul, informando que a Conselheira Leila tinha ido ligar para o estado, com 1364

o ofício estando para assinatura do o Secretário-Adjunto, mas, indicando que a outra opção seria 1365

fazer a reunião em Brasília, mas aguardando resposta até o final da reunião. Item 7, demanda da 1366

Secretaria Nacional de Articulação Social, da Secretaria Geral da Presidência da República, com o 1367

Conselheiro José Araújo, ponderando que a nota era dessa Secretaria, não sabia se seria interessante 1368

fazer a sua leitura. A Conselheira Nilsia solicitou esclarecimentos sobre o texto, indicando 1369

“Ressaltar que a Minuta da Portaria não pretende ser um modelar ou funcionamento.” A 1370

Presidenta indicou que não estavam trazendo uma receita para participação social, mas sim 1371

esclarecer os acúmulos e as medidas para o seu funcionamento. O Conselheiro Edivaldo indicou se 1372

não seria uma reformulação da 237, com a Presidenta esclarecendo tratar-se de toda a organização e 1373

funcionamento de Comissões Nacionais e Conselhos, discorrendo sobre a situação anterior. 1374

Agradeceu a indicação do Conselheiro José Araújo de se mandar a Nota Técnica para todos os 1375

Conselheiros, mas que a mesma seria estudada pelas Comissões de Política e de Conselhos. Indicou 1376

o Item 8, informes, com o encaminhamento de solicitar a dissertação da Sra. Débora Guimarães da 1377

Conceição sobre cultura política e participação dos usuários na Assistência Social. O Conselheiro 1378

Anderson ponderou que não seria apenas franquear, mas também trazer algumas discussões da 1379

participação dos usuários nos Conselhos e Conferências, falando sobre a situação, que merecia um 1380

debate. A Presidenta observou que havia solicitado que esse documento fosse encaminhado para a 1381

Comissão de Conselhos para tratar sobre a questão, ademais de encaminhar para todos. A 1382

Presidenta, em não havendo mais nenhuma colocação sobre o Item, considerou aprovada pelo Pleno 1383

a Memórias da Reunião da Presidência Ampliada. Item Relato da Comissão Organizadora da IX 1384

Conferência Nacional de Assistência Social: “Reunião 06 de 2013, datas: 05 e 06 de junho de 1385

2013, local: Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Sala 115. Conselheiros presentes: Luziele Maria 1386

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 47/83

de Souza Tapajós, Maria das Graças Soares Prola, Marisa Rodrigues da Silva, José Ferreira da 1387

Crus, Leila Pizzato, Dóris Margareth de Jesus, Ademar de Andrade Bertucci, Edivaldo da Silva 1388

Ramos; Convidados: Ronaldo José Sena Camargos, Coordenação de Relatoria; Célio Morais, 1389

Relatoria; Darci Vilar, Relatoria; Letícia Bartholo, Secretária Adjunta Nacional de Renda de 1390

Cidadania - SENARC/MDS; Solange Teixeira, Assessora do SENARC/MDS; Secretaria-Executiva 1391

do CNAS: Christianne Camargo Menezes, Rosângela da Silva Almeida, Liliane Neves do Carmo, 1392

Maria Auxiliadora Pereira, Mirelle da Silva Dantas, Suzany Gonçalves. Item 1 - Informes. 1.1 - 1393

Reunião com a Empresa Brasileira de Comunicação – EBC. Realizar a reunião com a EBC para 1394

planejar as estratégias de comunicação para divulgação da IX Conferência Nacional de 1395

Assistência Social nos canais da EBC e da NBR; a pauta no processo das Conferências e a 1396

Conferência nacional serão matérias dentro da programação da EBC e da NBR Rádio e Televisão 1397

e assegurada a transmissão da Conferência Nacional ao vivo pela NBR. 1.2 - Entrega do Termo de 1398

Referência. O Termo de Referência da IX Conferência Nacional foi entregue no dia 5 de junho à 1399

Secretaria de Assuntos Administrativos, SAA, para apreciação e considerações. 1.3 - Reunião com 1400

a Consultoria Jurídica do MDS, CONJUR/MDS. Com o intuito de dar maior seriedade ao processo 1401

de licitação para contratação da empresa para a IX Conferência nacional, foi realizada a Reunião 1402

Conjunta com a CONJUR/MDS com o objetivo de ajustar o Termo de Referência com antecedência 1403

necessária. 1.4 - Entrevistas para a EBC. No dia 5 de junho serão...” No caso foram. “Realizados 1404

pela EBC do CNAS depoimentos rápidos com duração de um ou dois minutos, com cinco 1405

Conselheiros Nacionais integrantes da Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional. Essas 1406

tomadas farão parte dos intervalos da programação da NBR. 1.4 - Informe dos Conselheiros. A 1407

Conselheira Dóris informou sobre sua participação em Salvador de uma web conferência sobre o 1408

processo de Conferências. Neste evento o CNAS foi questionado sobre a metodologia das Ementas 1409

Comentadas adotada na IX Conferência Nacional de Assistência Social; a Conselheira Marisa 1410

informou que na reunião do dia 27 de maio do CONGEMAS foi item de pautas as orientações para 1411

esclarecimento sobre a indução e apoio aos gestores para efetivação das Conferências Municipais; 1412

a Conselheira Maria das Graças Prola relatou que o estado do Amazonas estará realizando nos 1413

dias 18 e 19 encontro com os gestores e Presidentes dos Conselhos Municipais de Assistência 1414

Social; o Conselheiro Edivaldo informou sobre sua participação do encontro com os gestores e 1415

Conselheiros de Assistência Social no dia 24 em Goiás onde abordou o tema das Conferências de 1416

Assistência Social. Encaminhamentos: solicitar uma reunião com o FONSEAS e com o 1417

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 48/83

CONGEMAS para reforçar a metodologia adotada pelo CNAS para a IX Conferência Nacional de 1418

Assistência Social; garantir a Reunião Trimestral com os CEAS com a vinda do Presidente e do 1419

Vice-Presidente dos CEAS a ser realizada juntamente com a Reunião Ampliada e Descentralizada 1420

em julho, com dia e pauta específica, a agenda deverá ser elaborada observando as deliberações 1421

que o pleno deva realizar no mês de julho; elaboração do informe CNAS nº. 07 reforçando a 1422

metodologia para as Conferências de 2013. Item 2 - Revisão de calendário. A Comissão 1423

Organizadora fez ajustes no calendário alterando as datas de suas reuniões: julho, dia 18, 1424

começando às 13h e 19; agosto, dia 12, começando às 9h e 13; setembro, dia 09, começando às 1425

13h e dia 10; outubro, dia 14, começando às 9h e dia 15; novembro, dia 18, às 9h; dezembro, dia 1426

06, às 9h. 3 - Ementas Comentadas e Minuta do Regimento Interno. Informe 5 e 6. Foram 1427

apreciados pela Comissão os informes nº. 05/2013 Ementas Comentadas e nº. 06/2013 Minuta do 1428

Regimento Interno para as Conferências da Assistência Social. Encaminhamentos: solicitar 1429

posicionamento da Coordenação Geral de Gestão do Trabalho do SUAS e da Relatoria sobre o 1430

Artigo 34 do Regimento Interno e após repassar para os Conselheiros da Comissão Organizadora 1431

para debate, tendo em vista as orientações para as Conferências de Assistência Social e após o 1432

debate realizado no dia 12, de 12h as 14h, a Comissão Organizadora sugere o envio da Nota 1433

Técnica após os ajustes indicados pelos Conselheiros da Comissão para os Conselhos Municipais e 1434

Estaduais esclarecendo a questão dos trabalhadores do SUAS para a eleição de Delegados; 1435

recomendar a Resolução CNAS 237/2006 e a Nota Técnica Orientações Técnicas Sobre os 1436

Trabalhadores e Trabalhadoras do Sistema Único de Assistência Social; pautar o assunto 1437

trabalhadores e trabalhadoras do SUAS na Comissão de Política tanto para eleição de Delegados 1438

nas Conferências futuras de Assistência Social, como também para a composição de Conselhos de 1439

Assistência Social. Próximos informes: mobilização dos usuários; metodologia para as 1440

conferencias; questões de operacionalização relacionadas a IX Conferência Nacional: inscrição, 1441

Sisconferência, hospedagem, representação de delegação, logística, stands e outros. Item 4 - 1442

Teleconferência. A Teleconferência terá como tema Conferência de Assistência Social 2013, será 1443

realizada no dia 10 de junho, das 9h as 10h30, com transmissão na NBR. Serão entrevistados três 1444

Conselheiros: a Presidenta Luziele Tapajós, Edivaldo Ramos e Dóris de Jesus. Serão quatro blocos 1445

de aproximadamente 20 minutos cada: um bloco para apresentação, dois blocos para o conteúdo e 1446

o bloco final para perguntas e respostas que serão feitas por e-mail e telefone. Serão necessária a 1447

presença de três servidores da Secretaria-Executiva do CNAS para apoiar o atendimento das 1448

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 49/83

demandas que chegarem e na triagem das perguntas. A Comissão Organizadora deverá elaborar 1449

algumas perguntas e respostas visando subsidiar este momento. 4.1 - Primeiro bloco: apresentação 1450

da Conferência pela Presidenta do CNAS. O que são as Conferências de Assistência Social e qual a 1451

sua principal finalidade; metodologia das Conferências de Assistência Social e sua dinâmica; 1452

processo de escolha dos temas abordados nas conferências. Segundo bloco: conteúdo. Quais são os 1453

eixos temáticos das conferências; explanação dos eixos, eixo I, eixo II e eixo III. 4.3 - Terceiro 1454

bloco: continuação do conteúdo. Eixo IV, eixo V e eixo VI. 4.3 – Quarto bloco: perguntas e 1455

respostas. A Comissão Organizadora propôs as seguintes perguntas. A Comissão Organizadora 1456

propôs as seguintes perguntas visando subsidiar esse bloco: o CNAS está encaminhando o caderno 1457

de texto? Qual é a diferença entre propostas novas e recomendação? Se o município não encontra 1458

as deliberações das Conferências passadas qual é o procedimento a ser adotado? Como será a 1459

distribuição de Delegados para a Conferência Nacional? Como participar das Conferências de 1460

Assistência Social? Item 5 - Texto de referência para a fala dos Conselheiros nas Conferências. A 1461

Presidenta Luziele Tapajós elaborou o texto base para a fala dos Conselheiros Nacionais nas 1462

Conferências Estaduais e Municipais das capitais para compor apresentação em Power Point a ser 1463

utilizado nas Conferências, o texto foi lido e analisado pelos Conselheiros. Encaminhamentos: 1464

enviar o texto aos Conselheiros da Comissão Organizadora para ajustes; enviar aos Conselheiros 1465

os resultados do Censo SUAS 2012 referentes ao controle social por estado e capitais; reforçar no 1466

texto de referência a visão do controle social em cada eixo; os Conselheiros indicarão variáveis do 1467

Censo SUAS gestão e financiamento de forma a compor o documento para subsidiar as 1468

intervenções e debates. Item 6 - Apresentação para SENARC da proposta de premiação da 2ª 1469

Edição do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social.” Está errado aí o nome do prêmio. “A 1470

Secretária-Adjunta Nacional de Renda e Cidadania, SENARC/MDS, Letícia Bartholo, apresentou o 1471

planejamento da programação que o MDS realizará em comemoração aos 10 anos do Programa 1472

Bolsa Família: produção de um filme documentário retratando as transformações sociais após 10 1473

do Programa Bolsa Família, exposição fotográfica sobre beneficiários, lançamento de dois livros: 1474

Conteúdo e Livro Artes, sobre o Programa Bolsa Família, e a 2º Edição do Prêmio Rosani Cunha 1475

de Desenvolvimento Social; informou ainda que no dia 17 de junho será lançado o edital da 2º 1476

Edição do Prêmio Rosani Cunha, edição especial, 10 anos do Programa Bolsa Família e que o 1477

mesmo será lançado em evento com debate internacional sobre o programa; a Secretária certificou 1478

a Comissão Organizadora que por sugestão da Sra. Ministra Teresa Campello foi ponderado a 1479

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 50/83

possibilidade de que a premiação da 2ª Edição do Prêmio seja feita na IX Conferência Nacional de 1480

Assistência Social; a Secretária explicou que nessa edição o prêmio terá menos categorias 1481

concorrentes e também não possuirá toda a formatação do prêmio anterior e, portanto, projetou 1482

que a entrega do prêmio se dará em no máximo uma hora, uma hora e meia. A Secretária enfatizou 1483

que toda programação será feita de forma a celebrar iniciativa sem qualquer uso político indevido; 1484

a Secretária ainda propôs que o CNAS pudesse fazer parte da Comissão Julgadora Final dos 1485

trabalhos apresentados. Encaminhamentos: após debate e perguntas sobre o prêmio e a premiação 1486

os Conselheiros se manifestaram unanimemente favoráveis pela premiação na IX Conferência 1487

Nacional de Assistência Social em momento solene e pela participação do CNAS no grupo de 1488

seleção final; divulgar o prêmio via CNAS Informa; o CNAS disponibilizará espaço físico para a IX 1489

Conferência, para entrega do prêmio e apoiará a SENARC no planejamento da cerimônia tendo em 1490

vista a estrutura da IX Conferência. 7 - Mérito CNAS. Após discussão sobre o assunto a Comissão 1491

definiu as linhas gerais que devem ser seguidas para elaboração da premiação Mérito CNAS. A 1492

premiação como reconhecimento deve fazer parte das Conferências de Assistência Social, cada 1493

edição terá um homenageado. Na IX Conferência Nacional de Assistência Social a homenageada 1494

será a Assistente Social, Professora e Doutora Egli Muniz, o tema deve ser atrelado às práticas 1495

exitosas em controle social. Fazer o projeto do Mérito CNAS pensando objetivos, possíveis 1496

categorias, modo de participação, modo de aferição, premiação e utilização dos indicadores do 1497

Censo SUAS. 8 - Processo de mobilização. Com intuito de ampliar a participação na IX 1498

Conferência Nacional a Comissão Organizadora discutiu estratégias para as mobilizações que 1499

antecedem as Conferências. Encaminhamentos: elaborar informes para a mobilização de usuários 1500

em conformidade com a demanda da Comissão de Normas utilizando as modalidades já comuns: 1501

pré-conferências, plenária de usuários, eventos específicos e material de publicidade para as 1502

Conferências Municipais e Estaduais; reforçar que esta modalidade de mobilização não substitui a 1503

realização das Conferências Municipais, Estaduais e do DF; fazer projeto para utilização do 1504

Portal e-Democracia para o registro das mobilizações das Conferências e das manifestações; 1505

verificar com a SENARC e com o Departamento de Benefício de Assistência Social da SNAS forma 1506

de mobilização por meio dos extratos e correspondências aos beneficiários do Programa Bolsa 1507

Família e do benefício de prestação continuada. Item 9 - Relatoria. Foi apresentado pela Relatoria 1508

o escopo do instrumental de registro e sistematização das Conferências Estaduais e do DF a ser 1509

preenchido pelos estados e DF. Esse instrumental estará disponível no Sisconferência e será auto-1510

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 51/83

explicativo, facilitando seu preenchimento. Outras questões operacionais do sistema serão 1511

discutidas em reuniões a ser realizada no dia 02 de julho com a Relatoria, a Presidente do CNAS, 1512

Luziele Tapajós, a Secretária-Executiva do CNAS e a Diretoria de Tecnologia de Informação. O 1513

resultado deste material e também dos resultados do processo de mobilização advindos das 1514

Conferências Estaduais por meio de Sisconferências serão utilizados pela Relatoria e pelo Comitê 1515

Acadêmico para as devidas análises do processo das Conferências e para as preliminares em torno 1516

da avaliação nacional do SUAS. Foi ainda informado o convite ao Assistente Social Márcio 1517

Antunes para compor a Relatoria. A Relatoria preparará esboço das atribuições do Comitê 1518

Acadêmico que participará de reunião específica para os trabalhos conjuntos. Encaminhamentos: 1519

reforçar nos informes e junto aos gestores a importância do preenchimento dos instrumentais; 1520

reforçar em reunião com o gestor do DF, CAS/DF, a questão do preenchimento dos instrumentais; 1521

a proposta final do instrumental para os estados será apreciada na reunião da Comissão 1522

Organizadora em julho. Item 10 - Pauta da próxima reunião da Comissão Organizadora da IX 1523

Conferência Nacional; ponto de controle das tarefas da operacionalização da Conferência via 1524

Redmine.” Que é o sistema de gestão de projetos que eles estão utilizando. “Definição do projeto 1525

do Mérito CNAS. Questões da Relatoria: apresentação do Comitê Acadêmico, sua composição e 1526

atribuições; informe sobre as Conferências Estaduais e do DF; quadro de convite para as 1527

Conferências Estaduais. Encaminhamento: a Secretaria-Executiva do CNAS deverá encaminhar 1528

aos Conselheiros da Comissão Organizadora o mapa das Conferências Municipais, Estaduais para 1529

conhecimento.” A seguir, a Presidenta indicou os itens, com o Conselheiro Edivaldo se referindo ao 1530

Item 4, teleconferência e esclarecendo que havia baixado o arquivo da teleconferência e poderia 1531

gravar e distribuir para todos. A Presidente indicou que poderia ser gravado em pen drive, 1532

informando que a teleconferência havia sido bastante exitosa, com a realização de muitas perguntas, 1533

colocando como encaminhamento que todas fossem respondidas, fazendo-se um Perguntas e 1534

Respostas sobre a Conferência Nacional e colocar à disposição. Fica uma coisa legal. A Conselheira 1535

Solange indicou que no eixo 5, gestão do benefício no SUAS, estava incluído Programa Bolsa 1536

Família, solicitando ficasse Gestão dos benefícios da transferência de renda no SUAS, com a 1537

Presidenta indicando que não seria mais possível mudar o título nas Ementas. A Conselheira 1538

Simone concordou com a Conselheira Solange, que havia solicitado no último Pleno essa alteração, 1539

sendo apenas a inclusão da expressão “benefício e transferência de renda”. Após algumas 1540

observações, a Presidenta indicou que no próximo informe comunicariam aos Conselhos que onde 1541

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 52/83

se lia “gestão de benefícios”, leia-se “gestão de benefícios e transferência de renda”. Item 5, Texto 1542

de referência para a fala dos Conselheiros nas Conferências. O Conselheiro José Araújo solicitou 1543

que se fosse encaminhada o texto referência para todos os Conselheiros, seria de grande ajuda nas 1544

Conferências Municipais, o que foi acordado. A Presidenta destacou que os ajustes no texto não 1545

haviam sido enviados por todos, solicitando aos Conselheiros da Comissão Organizadora que 1546

enviassem as variáveis de forma urgente. Item 6, apresentação pela SENARC da proposta da 1547

premiação do Prêmio Rosani Cunha em Desenvolvimento Social. A Conselheira Aldenora informou 1548

que a CONAM havia assumiu o compromisso não só de divulgar no seu site um texto sobre a 1549

importância do Programa Bolsa Família, mas também de o enviar para todas as suas associações de 1550

moradores no Brasil, solicitando que os dados lhe fossem repassados, com a Presidenta reforçando 1551

essa solicitação. A Conselheira Solange relatou ter encaminhado no dia anterior, por intermédio da 1552

Presidência da SNAS, uma nota de esclarecimento da CGU sobre as questões levantadas pelo UOL, 1553

a qual deveria ser divulgada em todos os sites da Sociedade Civil e na Conferência, considerando a 1554

sua importância. O Conselheiro Anderson considerou importante publicar todos os programas do 1555

MDS nos seus respectivos faces, discorrendo sobre o material que havia recebido do Conselheiro 1556

Marcílio e já publicado, relatando a sua visibilidade a nível nacional. A Presidenta indicou o 1557

material da ASCOM, recebido da Conselheira Solange, a favor, do Programa Bolsa Família, 1558

indagando se esse poderia substituir o manifesto que seria redigido. A Conselheira Solange relatou 1559

o cuidado tomado sobre a questão, mas que nada impedia de colocar no site na próxima semana, 1560

evitando algum boato que prejudicasse os beneficiários, com a Presidenta solicitando que até o final 1561

do Pleno o texto fosse apresentado, com a colaboração das Conselheiras Aldenora, Valéria, Graça e 1562

Solange. No Item 7, Mérito CNAS, falou sobre a Dra. Egli Muniz, indicando sua trajetória 1563

profissional e a homenagem que lhe seria prestada. Item 8, processo de mobilização. A Conselheira 1564

Aldenora, no item do encaminhamento, elaborar informe para mobilização dos usuários em 1565

conformidade com a demanda da Comissão de Normas, que ademais das outras modalidades 1566

utilizadas, também fosse enviados para os e-mails dos Conselheiros para divulgação nos respectivos 1567

sites. A Presidenta concordou, ponderando que isso poderia se tornar praxe para todos os informes, 1568

considerando o grande público das entidades. A Presidenta indagou se havia mais alguma 1569

observação. Em não havendo nenhuma manifestação pelo Pleno, considerou aprovada o Relato da 1570

Memória da Comissão Organizadora. A seguir, a Presidenta informou a substituição do Conselheiro 1571

José Geraldo Diniz, discorrendo sobre o importante trabalho que havia realizado, informando que o 1572

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 53/83

CNAS faria uma moção de reconhecimento e de aplauso, assim como a Sra. Ministra Miriam 1573

Belchior e a Sra. Célia, Secretária de Orçamento e Federal do Ministério do Planejamento. A seguir, 1574

a Conselheira Leila, o Conselheiro José da Crus, a Conselheira Dóris, a Conselheira Simone, a 1575

Conselheira Léa, a Conselheira Fátima Rampin, a Conselheira Maria do Socorro, o Conselheiro 1576

Anderson, o Conselheiro Ademar, a Conselheira Marisa, o conselheiro Charles, o Conselheiro José 1577

Araújo falaram sobre a participação do Conselheiro José Geraldo, registrando sua importante 1578

contribuição em todas as questões tratadas no Conselho, além da sua destacada participação como 1579

ser humano no trato com os demais membros do CNAS. A Secretária-Executiva manifestou sua 1580

emoção e reconhecimento do papel exercido pelo Conselheiro José Geraldo, registrando a honra em 1581

ter convivido com o Conselheiro durante sete anos. A Presidenta informou que a Conselheira Leila 1582

passaria às mãos do Conselheiro José Geraldo uma lembrança, menção honrosa do CNAS. O 1583

Conselheiro José Geraldo falou sobre sua participação no Conselho Nacional, destacando a situação 1584

de turbulência em que havia chegado e como havia sido marcado pela Conselheira Simone e pela 1585

Secretária-Executiva, em cujo exemplo havia se espelhado. Ressaltou o que havia aprendido sobre 1586

Assistência Social, com muita coisa tendo mudado para melhor, podendo ensinar, mas 1587

principalmente aprender com os demais. Concluindo, observou que assim como havia contribuido, 1588

esperava que o seu substituto também o fizesse, dando continuidade a esse processo. A Presidenta 1589

agradeceu pela contribuição, com as portas do CNAS estando sempre abertas para o Conselheiro 1590

José Geraldo. O Conselheiro José da Crus solicitou à Secretária-Executiva um relatório com 1591

presenças e faltas dos Conselheiros para que sua participação fosse avaliada, com a Presidenta 1592

informando que essa solicitação já havia sido encaminhada para a Comissão de Normas. Item 1593

Relato da Memória da Reunião Conjunta da Comissão de Financiamento e da Comissão de 1594

Política, pelo Conselheiro José da Crus que manifestou satisfação por ter participado desse 1595

trabalho: “Reunião nº. 04/2013, realizada nos dias 10 e 11 de junho de 2013. Conselheiros 1596

presentes: José Ferreira da Crus - Coordenador da Comissão de Política, Ademar de Andrade 1597

Bertucci – Coordenador Adjunto da Comissão de Financiamento, que participamos nos dois dias, 1598

10 e 11 de junho, Conselheiro Anderson Lopes Miranda, presente nos dois dias, 10 e 11, Clara 1599

Carolina de Sá presentes no dia 10 e 11 de junho, Dóris Margareth de Jesus presente nos dias 10 e 1600

11 de junho, Edivaldo da Silva Ramos presente nos dias 10 e 11, Fábio Bruni nos dias 10 e 11, 1601

Jane Pereira Clemente presente no dia 10 de junho, José Geraldo Diniz, 10 e 11 de junho, Léa 1602

Lúcia Cecílio Braga, 10 e 11 de junho, Márcia Rocha, 10 e 11 de junho, Marcílio Ferrari, 10 e 11 1603

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 54/83

de junho, Maria das Graças Prola, 11 de junho, Maria Socorro Fernandes Tabosa, presente nos 1604

dias 10 e 11 de junho, Valéria da Silva Reis Ribeiro, presente nos dias 10 e 11 de junho e Nilsia 1605

Santos, presente nos dias 10 e 11 de junho. Ausências Justificadas dos Conselheiros: Volmir 1606

Raimondi - Coordenador da Comissão de Financiamento, nos dias 10 e 11 de junho, Margarida 1607

Munguba Cardoso, nos dias 10 e 11 de junho e Jane Pereira Clemente no dia 11 de junho. 1608

Convidados: Fábio Bruni - Coordenador Geral da Coordenação Geral de Apoio à Execução de 1609

Projetos e Serviços da Proteção Social Especial – da Secretaria Nacional de Assistência Social do 1610

MDS, Léa Cecílio Braga - Diretora da Proteção Social Básica – da Secretaria Nacional de 1611

Assistência Social do MDS, Denise Direito - Coordenadora-Geral de Apoio à Integração de Ações 1612

da Secretaria Nacional de Renda e de Cidadania do MDS. Ouvintes das nossas duas reuniões, dos 1613

dias 10 e 11: Carlos Nambu do Conselho Estadual de São Paulo, Deborah Akerman do Conselho 1614

Federal de Psicologia, Moisés Castro do Conselho Estadual de São Paulo, Vanessa Batista da 1615

Confederação Nacional dos Municípios – da CNM. Apoio da Secretaria-Executiva do Conselho 1616

Nacional de Assistência Social: Maria Auxiliadora Pereira, Mirelle Dantas, Ana Tereza Gomes, 1617

Maria Antônia Valente, Rosiely Bomfim e Thalita Eleto. Item 1 da nossa pauta: Parâmetros e 1618

critérios para transferências de recursos do cofinanciamento federal para a oferta do Serviço de 1619

Proteção em Situação de Calamidade Públicas e de Emergência no âmbito do Sistema Único da 1620

Assistência Social. O Sr. Fábio Bruni, Coordenador Geral de Apoio à Execução de Projetos e 1621

Serviços da Proteção Social Especial do Ministério do Desenvolvimento Social, iniciou sua 1622

apresentação informando que as situações de calamidades públicas e de emergências são tratadas 1623

pelo Estado Brasileiro a partir do reconhecimento do Ministério da Integração Nacional de 1624

situações de anormalidades decretadas pelos municípios, Estados e Distrito Federai, conforme 1625

prevê a Instrução Normativa nº. 01, de 24 de agosto de 2012, do Ministério da Integração 1626

Nacional. De acordo com a Lei nº. 12.608, de 10 de abril de 2012, que instituiu a Política Nacional 1627

de Proteção e Defesa Civil, o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil e o Conselho Nacional 1628

de Proteção e Defesa Civil, o MDS caracteriza-se como um dos agentes de proteção e defesa civil, 1629

compondo, então, o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. No caso da política pública de 1630

Assistência Social, por meio da Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada pela 1631

Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social nº. 109/2009, que dentre os doze serviços 1632

tipificados, na supracitada Resolução, registramos e destacamos o Serviço de Proteção em 1633

situação de calamidade pública e de emergência, integrante da Proteção Social Especial de Alta 1634

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 55/83

Complexidade. Também foi informado pelo coordenador que o MDS realizará uma oficina para 1635

tratar das várias situações de calamidades públicas e de emergências em conjunto com o 1636

Ministério da Integração Nacional e que o Conselho Nacional será, inclusive, convidado para 1637

participar dessa oficina. De acordo com a LOAS a responsabilidade de enfrentamento das 1638

situações de calamidades e de emergências são compartilhadas entre os entes federados, ou seja, 1639

União, Estados, Distrito Federal e Municípios, devendo atender, conjuntamente, às ações 1640

assistenciais. Encaminhamentos: - Submeter à aprovação do Pleno do Conselho Nacional de 1641

Assistência Social a Resolução (anexo 1) que define parâmetros e critérios de transferência de 1642

recursos do cofinanciamento federal para o Serviço de Proteção em Situação de Calamidade 1643

Pública e de Emergência, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social, e que estabelece 1644

diretrizes gerais para a organização desse serviço. Item 2. Expansão Qualificada do Serviço de 1645

Proteção e Atendimento Especializado à Famílias e Indivíduos - PAEFI, ofertado no âmbito dos 1646

CREAS, do Centro de Referência Especializado da Assistência Social, para municípios para o 1647

exercício de 2013. O Sr. Fábio Moassab Bruni, Coordenador Geral de Apoio à Execução de 1648

Projetos e Serviços da Proteção Social Especial, apresentou os critérios discutidos no âmbito da 1649

Comissão Intergestores Tripartite para expansão do PAEFI em municípios acima de 20 mil 1650

habitantes e reforçar o cofinanciamento federal para municípios acima de 200 mil habitantes, que 1651

ainda não recebem o federal para a oferta do PAEFI nos Centro de Referência Especializado da 1652

Assistência Social, sendo que somente poderão receber recursos do cofinanciamento federal para 1653

oferta do PAEFI os municípios que tenham Centro de Referência de Assistência Social – os CRAS, 1654

implantados ou em processo de implantação, identificados no CadSUAS, independente da fonte de 1655

financiamento. Encaminhamento: - Submeter à aprovação do Pleno do Conselho Nacional de 1656

Assistência Social a Resolução (anexo 2), que trata da expansão qualificada do serviço de 1657

Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, ofertado no Centro de 1658

Referência Especializado da Assistência Social. Item 3 da pauta. Expansões da Proteção Social 1659

Básica. 3.1. Pactuação de critérios e procedimentos para expansão em 2013 do cofinanciamento 1660

federal para o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF. A Sra. Léa Braga, 1661

Diretora da Proteção Básica, apresentou um breve histórico das expansões da Proteção Social 1662

Básica no âmbito do SUAS. Em 2004 e 2005 houve a incorporação da rede histórica que 1663

financiava os Núcleos de Assistência às Famílias - os NAF's; o ano de 2006 - Duas expansões para 1664

ampliação da rede; 2008 - Início do processo de expansão com "qualidade" e inserções das 1665

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 56/83

agendas sociais. Duas: a primeira foi o território da cidadania e municípios habilitados; a segunda 1666

expansão vinculado ao Pronasci, que é o Programa Nacional de Segurança Pública com 1667

Cidadania. Utilização do critério de déficit de cobertura aliado ao ranking do índice SUAS; no ano 1668

de 2009 - Expansão com recursos originários do Piso Básico de Transição; o ano de 2010 com 1669

uma oferta de pelo menos um financiamento do PAIF para todos os municípios brasileiros com 1670

recursos do Plano do CRACK É Possível Vencer!; o ano de 2011 - Expansão do PAIFI com o 1671

Plano Brasil Sem Miséria; o ano de 2012 - Expansão do PAIF - ampliação do critério de déficit de 1672

cobertura também com o Plano Brasil Sem Miséria. A proposta apresentada, analisada e discutida 1673

no âmbito das comissões é de expansão da oferta do cofinanciamento federal do PAIF para os 1674

municípios que ainda não possuem cofinanciamento federal. Esses critérios atenderão 149 novos 1675

cofinanciamentos do PAIF, em 144 municípios de Pequeno Porte I; 3 municípios Pequeno Porte II; 1676

e 2 municípios de Médio Porte. Encaminhamento: - Submeter à provação do Pleno do CNAS a 1677

Resolução (anexo 3) que pactua os critérios e procedimentos para a expansão em 2013 do 1678

cofinanciamento federal para o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF. Item 1679

3.2. Pactuação de critérios de Partilha de recursos para construção de CRAS e CREAS. A 1680

pactuação para a construção dos CRAS e CREAS seguiu o estabelecido na Norma Operacional 1681

Básica do Sistema Único de Assistência Social – NOB/SUAS, aprovada pela Resolução nº 33/ em 1682

seu Artigo 82 que diz: “Os critérios de partilha para o cofinanciamento federal destinado a 1683

construção de equipamentos públicos utilizará como referência os dados do Censo SUAS e as 1684

orientações sobre os espaços de cada equipamento para a oferta do serviço. Parágrafo único - 1685

Tendo em vista o efeito indutor da estruturação da rede de serviços, o critério de partilha 1686

priorizará, sempre que possível, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que estiverem com 1687

a execução de serviços em conformidade com as normativas e orientações do SUAS.” 1688

Encaminhamento: - Submeter à aprovação do Pleno do Conselho Nacional de Assistência Social a 1689

Resolução (anexo 4) que estabelece os critérios de partilha de recursos para a construção do 1690

Centro de Referência da Assistência Social - CRAS e o Centro de Referência Especializado da 1691

Assistência Social - CREAS. Item 3.3. Pactuação de critérios e procedimentos para doação da 1692

lancha da Assistência Social no exercício de 2013 e cofinanciamento de sua manutenção. A Sra. 1693

Léa Braga, Diretora da Proteção Básica, iniciou sua apresentação relatando que em 2012 foi 1694

iniciada pelo MDS a negociação do Termo de Cooperação com a Marinha do Brasil para a 1695

construção das Lanchas da Assistência Social. Em seguida foi pactuado na Comissão Intergestores 1696

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 57/83

Tripartite por meio da Resolução CIT N°02/2012 e deliberado no Conselho Nacional de 1697

Assistência Social por meio da Resolução 07/2012 a doação de 100 lanchas e cofinanciamento de 1698

sua manutenção. O resultado da expansão realizada em 2012 foi o seguinte: 129 municípios 1699

atendiam aos critérios de elegibilidade; 108 realizaram o Termo de Aceite; 16 Municípios tiveram 1700

o aceite cancelado tendo em vista que 11 por não oferecerem os Serviços de Proteção Social 1701

Básica e Ações executadas por Equipes Volantes e 5 solicitaram o cancelamento; Resultando em 92 1702

lanchas a serem entregues conforme logística acordada com a Marinha do Brasil. A situação atual, 1703

apresentada pela Diretora, em consonância às Resoluções supracitadas, são: a Marinha do Brasil 1704

informou ao MDS que a Capitania dos Portos, a partir de laudo expedido, não liberou a entrega 1705

desse modelo de Lancha para dois municípios, tendo em vista que a Lancha construída somente é 1706

adequada para áreas de navegação tipo 1, ou seja, lagos, lagoas, rios, baías, rios e canais, que não 1707

recebem ondas com alturas significativas); 90 municípios estão aptos a receberem o modelo de 1708

Lancha com as atuais características; Também houve a solicitação do Aditamento do Termo de 1709

Cooperação com a Marinha do Brasil, ou seja, 25% do acordo original, para a construção de 1710

cerca de 23 Lanchas a mais. Portanto, a Resolução ora apresentada ao Conselho Nacional de 1711

Assistência Social é para a reoferta de 10 lanchas; 23 referente ao Aditamento realizado, 1712

perfazendo um total de 33 Lanchas da Assistência Social. Os municípios devem cumprir os 1713

seguintes critérios conforme estabelecido na Resolução apresentada: Compor a Amazônia Legal ou 1714

Pantanal; Ter aceito o cofinanciamento federal para a oferta dos Serviços da Proteção Social 1715

Básica e ações executadas por equipes volantes ou possuem equipes volantes própria informada no 1716

Censo do Sistema Único de Assistência Social - Censo SUAS 2012; Ter indicado no Censo SUAS 1717

2012 que um ou mais CRAS atendem comunidades ribeirinhas ou têm presença de famílias 1718

ribeirinhas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico, conforme 1719

extração de março de 2013; e Estar em área definida pela Capitania dos Portos como área de 1720

navegação tipo 1, correspondente as áreas abrigadas: lagos, lagoas, baías, rios e canais. Os 1721

municípios elegíveis serão classificados conforme percentual de população em extrema pobreza 1722

obedecendo ordem decrescente. A manutenção da Lancha da Assistência Social, doada pelo MDS, 1723

será cofinanciada por meio do Piso Básico Variável no valor mensal de R$ 7.000,00 (sete mil 1724

reais). O repasse do cofinanciamento para a manutenção da Lancha da Assistência Social está 1725

condicionado à sua utilização no transporte da equipe e materiais necessários à oferta dos serviços 1726

e ações de proteção social básica e deverá ser utilizado exclusivamente para a manutenção da 1727

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 58/83

Lancha da Assistência Social doada pelo MDS. Encaminhamento: Submeter à aprovação do Pleno 1728

do CNAS a Resolução (anexo 5) que pactua os critérios e procedimentos para doação da Lancha 1729

da Assistência Social no exercício de 2013 e cofinanciamento de sua manutenção. 4. Informe da 1730

SNAS, da Secretaria Nacional de Assistência Social, e da Secretaria Nacional de Renda e 1731

Cidadania: Considerando uma solicitação da Conselheira Nilsia Santos, representante da 1732

UNEGRO, de informações relacionadas às ações do MDS com as Comunidades Tradicionais 1733

foram convidadas a SNAS e a SENARC para o referido informe. A Sra. Denise Direito, 1734

Coordenadora-Geral de Apoio à Integração de Ações da Secretaria Nacional de Renda e 1735

Cidadania, apresentou a proposta de metodologia de trabalho para a identificação/inclusão no 1736

Cadastro Único de Grupos Tradicionais e Específicos para acesso às políticas públicas e sociais, 1737

em especial aos serviços socioassistenciais. Essa identificação acontece no Cadastro Único desde 1738

2007. A partir de 2011, foram incluídos 12 novos segmentos ou grupos populacionais a serem 1739

identificados com o advento do lançamento do Plano Brasil Sem Miséria que ressaltou a 1740

importância da identificação desses grupos, de modo que o Cadastro reflita a diversidade e 1741

especificidades da população brasileira e efetivamente auxilie na entrega de bens e serviços sociais 1742

adequados. Ressalta-se aqui a importância estratégica da Busca Ativa neste processo. 1743

Considerando que as Comunidades Tradicionais se distribuem de forma desigual pelo território 1744

brasileiro, a SENARC e a SNAS estão construindo uma parceria com os Estados por meio de suas 1745

Secretarias de Assistência Social visando a realização de um conjunto de ações de modo a 1746

incrementar a inclusão, a atualização e a identificação cadastral dos Grupos Populacionais 1747

Tradicionais Específicos. Vale ressaltar que em 2013 foi necessário priorizar 7 Estados 1748

considerando os públicos e as políticas abaixo relacionadas. As comunidades Quilombolas: - 1749

Estados envolvidos: Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul; - 1750

Programa a ser atendido: Plano de Ação para Comunidades Quilombolas; Extrativistas e 1751

Assentados: - Estados envolvidos: Amapá, Bahia, Maranhão, Minas Gerais e Pará, -Programa a 1752

ser atendido: o Bolsa Verde; Os Acampados: - Estados envolvidos: Bahia, Minas Gerais, Pará e 1753

Pernambuco, Objetivo: substituição de Cesta de Alimentos; Catadores de Materiais Recicláveis: - 1754

Envolvimento de grandes centros urbanos nos estados Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, - 1755

Objetivo: extinção dos Lixões em consonância a Lei de Resíduos Sólidos; Comunidade de Terreiro 1756

-Estados envolvidos: Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul, as suas respectivas 1757

regiões metropolitanas, - Programa a ser atendido: o Plano Matriz Africana. Segundo a 1758

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 59/83

Coordenadora Geral, Denise Direito, está sendo preparada uma agenda para cada um dos setes 1759

Estados envolvidos. As ações propostas agregam os municípios que os Estados consideram os 1760

grupos numericamente mais expressivos e presentes na região. A Sra. Léa Lúcio Cecílio Braga, 1761

Diretora da Proteção Social Básica, fez um breve relato do mutirão realizado na Paraíba com a 1762

presença de gestores, trabalhadores e lideranças das Comunidades Tradicionais. Foram três dias 1763

de trabalho intenso, sendo que em dois dias foram apresentados os programas, serviços e 1764

benefícios e o último dia foi reservado à visita aos municípios para identificação e inserção das 1765

pessoas no Cadastro e nos serviços socioassistenciais. Encaminhamentos: A Secretaria Nacional 1766

de Assistência Social encaminhará ao CNAS o Relatório do Mutirão realizado no estado da 1767

Paraíba e a Secretaria Nacional de Renda e Cidadania, SENARC, encaminhará ao CNAS 1768

informações complementares em relação a essas ações conjuntas. Ademar de Andrade Bertucci, 1769

Coordenador Adjunto da Comissão de Financiamento e José Crus, Coordenador da Comissão de 1770

Política.” Após considerações sobre o debate, a Conselheira Simone indicou que os representantes 1771

do Departamento de Proteção Especial e do Ministério da Integração viriam à tarde, passando para 1772

outra Resolução ou interrompendo a reunião para o almoço, sugestão acatada. 1773

ENCERRAMENTO. A Presidenta, interrompendo a reunião para o almoço, solicitou que 1774

retornassem às, 13h30. ABERTURA. Reiniciando a reunião, a Presidenta solicitou à secretária-1775

Executiva a conferência do quorum: Conselheiros na Titularidade: Conselheira Luziele Maria de 1776

Souza Tapajós, Conselheira Simone Aparecida Albuquerque, Conselheira Clara Carolina de Sá, 1777

Conselheira Léa Lúcio Cecílio Braga, Conselheira José Geraldo França Diniz, Conselheiro José 1778

Ferreira da Crus, Conselheira Maria das Graças Prola, Conselheira Leila Pizzato, Conselheira 1779

Aldenora Gomes González, Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro. Conselheiro na Suplência: 1780

Conselheira Maria do Socorro Fernandes Tabosa, Conselheiro Fábio Bruni, Conselheiro Marcílio 1781

Ferrari, Conselheiro Charles Pranke, Conselheira Cláudia Faquinote, Conselheira Nilsia Lourdes 1782

dos Santos, Conselheiro José Araújo da Silva. A seguir, o Conselheiro José da Crus procedeu à 1783

leitura do 1º anexo, indicando a presença da Coordenadora Geral da Proteção Social Especial de 1784

Alta Complexidade do MDS, Sra. Mariana Machado, e da Sra. a Cristianne Antunes, do Ministério 1785

da Integração Nacional que também acompanhava a Reunião Plenária para eventuais dúvidas 1786

quanto à Resolução: “Resolução junho de 2013 aprova os parâmetros e critérios para a 1787

transferência de recursos do cofinanciamento federal para a oferta do Serviço de Proteção em 1788

Situações de Calamidades Públicas e de Emergências no âmbito do Sistema Único de Assistência 1789

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 60/83

Social e dá outras providências. O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CNAS, 1790

em Reunião Ordinária realizada nos dias 10, 11, 12 e 13 de junho de 2013, no uso da competência 1791

conferida pelo Artigo 18 da Lei Orgânica da Assistência Social, Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1792

1993, Considerando a Política Nacional de Assistência Social aprovada pela Resolução 145, de 15 1793

de outubro de 2004; Considerando o Decreto 6.307, de 14 de dezembro de 2007, que dispõe sobre 1794

os benefícios eventuais de que trata o Artigo 22 da Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993; 1795

Considerando o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências de 1796

que trata a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais aprovada pela Resolução 109, de 1797

11 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de Assistência Social; Considerando a Resolução 1798

CIT nº 7, de 10 de setembro de 2009, que instituiu o Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, 1799

Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social, 1800

estabelecendo procedimentos para a gestão integrada dos serviços, benefícios socioassistenciais e 1801

transferências de renda para o atendimento de indivíduos e de famílias beneficiárias do Programa 1802

Bolsa Família, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, do Benefício de Prestação 1803

Continuada e benefícios eventuais, no âmbito do SUAS; Considerando o Decreto 7.223, de 29 de 1804

junho de 2010, que prevê a antecipação do calendário de pagamento do Benefício de Prestação 1805

Continuada aos beneficiários de municípios em estado de calamidade pública, reconhecidos por 1806

ato do Governo Federal, bem como o valor correspondente a uma renda mensal do benefício 1807

devido, mediante opção dos beneficiários; Considerando a Lei n° 12.608, de 10 de abril de 2012, 1808

que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC, o Sistema Nacional de 1809

Proteção e Defesa Civil e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil; Considerando a 1810

Instrução Normativa nº 01, de 24 de agosto de 2012, do Ministério da Integração Nacional, que 1811

estabelece procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de 1812

calamidade pública pelos Municípios, Estados e Distrito Federal, e para o reconhecimento federal 1813

das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos e dá outras providências; 1814

Considerando a Portaria Interministerial nº 2, de 6 de dezembro de 2012, que instituiu o Protocolo 1815

Nacional Conjunto para Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas 1816

com Deficiência em Situação de Riscos e Desastres, instituído pela Secretaria de Direitos 1817

Humanos, Casa Civil e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, em 1818

conjunto com os Ministérios da Integração Nacional, da Justiça, da Defesa, da Educação, da 1819

Saúde, das Cidades e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; e Considerando a Norma 1820

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 61/83

Operacional Básica do SUAS aprovada pela Resolução nº 33, de 12 de dezembro de 2012, do 1821

CNAS; RESOLVE: Artigo 1º - Aprovar os parâmetros e critérios para transferências de recursos 1822

do cofinanciamento federal aos Estados, Municípios e Distrito Federal para a oferta do Serviço de 1823

Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências no âmbito do Sistema Único de 1824

Assistência Social. SEÇÃO I – DOS PARÂMETROS PARA A OFERTA DO SERVIÇO DE 1825

PROTEÇÃO EM SITUAÇÕES DE CALAMIDADES PÚBLICAS E DE EMERGÊNCIAS. Artigo 2º - 1826

O Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências constitui um dos 1827

serviços de proteção social especial de alta complexidade, que tem como finalidade promover 1828

apoio e proteção a famílias e indivíduos atingidos por situações de emergência e/ou estado de 1829

calamidades públicas, que se encontram temporária ou definitivamente desabrigados. § 1º. O 1830

Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências promove a oferta de 1831

alojamentos provisórios, atenções e provisões materiais, conforme as necessidades detectadas. § 1832

2º. As definições de situação de emergência e estado de calamidade pública deverão observar a 1833

Instrução Normativa nº 01, de 24 de agosto de 2012, do Ministério da Integração Nacional e 1834

legislação aplicável. Artigo 3º. São objetivos do Serviço: I - assegurar o acolhimento imediato em 1835

condições dignas e de segurança, observando as especificidades dos grupos etários, ciclos de vida, 1836

deficiências, dentre outras situações específicas; II - manter alojamentos provisórios, quando 1837

necessário; III - identificar perdas e danos ocorridos e cadastrar a população atingida; IV - 1838

articular a rede de políticas públicas e redes sociais de apoio para prover as necessidades 1839

identificadas; e V - promover a inserção na rede socioassistencial e o acesso, quando for o caso, a 1840

benefícios eventuais. Parágrafo único. As provisões necessárias à implementação dos serviços e às 1841

aquisições devidas aos usuários deverão observar o disposto na Tipificação Nacional de Serviços 1842

Socioassistenciais e nas orientações técnicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 1843

Fome, compreendendo ambiente físico, recursos materiais, recursos humanos e trabalho social 1844

essencial ao serviço. Artigo 4º. O Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de 1845

Emergências deverá ser ofertado de forma intersetorial e articulada com órgãos de defesa civil e 1846

proteção civil com as demais políticas públicas, órgãos de defesa de direitos, sociedade civil 1847

organizada, agências de cooperação, conselhos de defesa civil e núcleos de defesa civil 1848

comunitários, onde houver, dentre outros, conforme a necessidade, em todas as esferas da 1849

federação, com vistas à minimização dos danos ocasionados e provimento das necessidades 1850

verificadas. SEÇÃO II –DAS ATRIBUIÇÕES DOS ENTES. Artigo 5º. São atribuições da União: I - 1851

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 62/83

atender, mediante ações socioassistenciais, as situações de calamidades públicas e de emergências, 1852

em conjunto com Estados, Distrito Federal e Municípios; II - apoiar técnica e financeiramente os 1853

Estados, Distrito Federal e Municípios na oferta do Serviço de Proteção em Situações de 1854

Calamidade Pública e de Emergências; III - disponibilizar instruções operacionais e orientações 1855

técnicas para a adequada oferta do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e 1856

de Emergências; IV - realizar capacitações específicas sobre o Serviço de Proteção em Situações 1857

de Calamidades Públicas e de Emergências; V - orientar e monitorar a oferta do Serviço de 1858

Proteção em Situações de Calamidade Pública e de Emergências pelos Municípios; VI - orientar, 1859

acompanhar e monitorar a oferta do Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Pública e de 1860

Emergências pelos Estados e Distrito Federal. § 1º. Para fins de integração entre serviços, 1861

benefícios e programas de transferência de renda, a União responderá ainda por: I - antecipação 1862

do Benefício de Prestação Continuada - BPC, conforme dispõe o Decreto 7.223, de 29 de junho de 1863

2010; e II - antecipação do calendário de transferência de renda do Programa Bolsa Família, 1864

conforme dispõe o Decreto 5.209, de 17 de setembro de 2004. § 2º. Conforme a necessidade serão 1865

acionadas as ações de segurança alimentar e nutricional e os órgãos de abastecimento e 1866

distribuição de alimentos, com vistas ao atendimento da população atingida. § 3º. A União 1867

integrará as ações estratégicas de caráter intersetorial que garantam a minimização dos danos 1868

ocasionados pelas situações de calamidades públicas e de emergência. Artigo 6º. São atribuições 1869

dos Estados: I - atender, mediante ações socioassistenciais, as situações de calamidades públicas e 1870

de emergência, em conjunto com os Municípios; II - apoiar técnica e financeiramente os 1871

Municípios na oferta do Serviço de Proteção em Situações de Calamidade Pública e de 1872

Emergências; III - elaborar Plano de Ação Estadual de ações socioassistenciais para situações de 1873

calamidades públicas e de emergências, prevendo estratégias de preparação, acompanhamento 1874

e/ou oferta do Serviço e gradativa desmobilização das ações executadas durante o período de 1875

emergência ou calamidade pública para o restabelecimento de serviços socioassistenciais, em 1876

articulação com os órgãos estaduais de proteção e defesa civil, abrangendo em especial as áreas 1877

de risco; IV- realizar capacitações específicas sobre o Serviço de Proteção em Situações de 1878

Calamidades Públicas e de Emergências. V - apoiar os municípios nas ações de preparação e 1879

oferta do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências por meio 1880

da identificação, mapeamento e monitoramento de riscos e vulnerabilidades sociais, das provisões 1881

de ambiente físico, recursos materiais, recursos humanos e trabalho social essencial ao Serviço; 1882

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 63/83

VI- apoiar os municípios na gradativa desmobilização das ações executadas durante o período de 1883

emergência ou calamidade pública e no restabelecimento de serviços socioassistenciais; VII- 1884

prestar as informações necessárias à União referentes ao acompanhamento e monitoramento do 1885

Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências; VIII - viabilizar 1886

estratégias e mecanismos para a realização de articulações e ações conjuntas, de caráter 1887

intersetorial, que garantam a minimização dos danos ocasionados e os provimentos das 1888

necessidades identificadas; e IX - zelar pela boa e regular execução dos recursos recebidos da 1889

União, direta ou indiretamente executados por este, inclusive no que tange a prestação de contas. § 1890

1º. O Estado poderá ofertar o serviço de forma direta, conjunta e complementar aos municípios, 1891

acumulando as atribuições destes, no que couber. § 2º. Para fins de integração entre serviços e 1892

benefícios, os Estados destinarão recursos financeiros aos Municípios, a título de participação no 1893

custeio do pagamento dos benefícios eventuais de que trata o Artigo 22, da LOAS, mediante 1894

critérios estabelecidos pelos conselhos estaduais de Assistência Social. § 3º. Conforme a 1895

necessidade serão acionadas as ações de segurança alimentar e nutricional e os órgãos de 1896

abastecimento e distribuição de alimentos, com vistas ao atendimento da população atingida. 1897

Artigo 7º. São atribuições dos Municípios e do Distrito Federal: I - atender, mediante ações 1898

socioassistenciais, às situações de calamidades públicas e de emergência; II - elaborar Plano de 1899

Ação Municipal ou do Distrito Federal contendo ações socioassistenciais para situações de 1900

calamidades públicas de emergências, prevendo estratégias de preparação, implementação e oferta 1901

do Serviço, gradativa desmobilização das ações executadas durante o período de emergência ou 1902

calamidade pública e para o restabelecimento de serviços socioassistenciais, em articulação com 1903

os órgãos municipais de proteção civil e com os Núcleos Comunitários de Defesa, onde houver; III 1904

- prestar, organizar e coordenar o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de 1905

Emergências; IV - realizar ações de preparação e execução da oferta do Serviço de Proteção em 1906

Situações de Calamidades Públicas e de Emergências, por meio da identificação, mapeamento e 1907

monitoramento de riscos e vulnerabilidades sociais, das provisões de ambiente físico, recursos 1908

materiais, recursos humanos e trabalho social essencial ao Serviço; V - realizar capacitações 1909

específicas sobre o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências; 1910

VI - realizar a gradativa desmobilização das ações executadas durante o período de emergência ou 1911

calamidade pública e restabelecer os serviços socioassistenciais; VII - prestar informações que 1912

subsidiem o acompanhamento e monitoramento estadual e federal da oferta do Serviço de Proteção 1913

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 64/83

em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências; VIII - viabilizar estratégias e mecanismo 1914

para a realização de articulações e ações conjuntas, de caráter intersetorial, que garantam a 1915

minimização dos danos ocasionados e os provimentos das necessidades identificadas; e IX - zelar 1916

pela boa e regular execução dos recursos recebidos da União e/ou dos Estados, direta ou 1917

indiretamente executados, inclusive no que tange a prestação de contas. § 1º. Para fins de 1918

integração entre serviços e benefícios os Municípios e o Distrito Federal responderão pela: I - 1919

regulamentação dos benefícios eventuais previstos no Artigo 22 da LOAS com vistas a efetuar as 1920

provisões suplementares e provisórias em virtude de nascimento, morte, situações de 1921

vulnerabilidade temporária e de calamidade pública; e II - destinação de recursos financeiros para 1922

custeio dos benefícios eventuais de que trata o Inciso I, mediante critérios estabelecidos pelos 1923

respectivos Conselhos de Assistência Social. § 2º. Conforme a necessidade serão acionadas as 1924

ações de segurança alimentar e nutricional e os órgãos de abastecimento e distribuição de 1925

alimentos, com vistas ao atendimento da população atingida. SEÇÃO III – DO 1926

COFINANCIAMENTO FEDERAL PARA A OFERTA DO SERVIÇO DE PROTEÇÃO EM 1927

SITUAÇÕES DE CALAMIDADES PÚBLICAS E DE EMERGÊNCIAS. Artigo 8º. O 1928

cofinanciamento federal do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de 1929

Emergências em Municípios, Estados e Distrito Federal, observará as seguintes condições: I - 1930

reconhecimento da situação de emergência ou estado de calamidade pública por parte do 1931

Ministério da Integração Nacional, na forma prevista na Lei 12.608, de 10 de abril de 2012 e 1932

legislação aplicável; e II - encaminhamento formal de requerimento, por intermédio das 1933

respectivas Secretarias de Assistência Social, à Secretaria Nacional de Assistência Social, com 1934

solicitação do cofinanciamento federal para a oferta do Serviço de Proteção em Situações de 1935

Calamidades Públicas e de Emergências na forma a ser definida em ato ministerial; e III - 1936

exposição de motivos que justifiquem a solicitação de apoio pela União, indicando a insuficiência 1937

dos equipamentos e serviços locais do Sistema Único de Assistência Social para o atendimento das 1938

famílias e indivíduos atingidos por situações de emergência e/ou estado de calamidades públicas, 1939

que se encontram temporária ou definitivamente desabrigados; Artigo 9º. O Serviço de Proteção 1940

em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências será cofinanciado por meio de Piso de 1941

Alta Complexidade com base na quantidade de indivíduos/famílias desalojados ou desabrigados em 1942

decorrência de situação de emergência e de calamidades públicas, para o qual o Ministério do 1943

Desenvolvimento Social e Combate à Fome definirá um Valor de Referência conforme as faixas 1944

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 65/83

fixadas pelo Anexo I. Parágrafo único. O Valor de Referência definido pelo Ministério do 1945

Desenvolvimento Social e Combate à Fome consistirá: I - a intensidade da emergência ou 1946

calamidade pública; II - o nível de vulnerabilidade da população atingida, conforme a 1947

especificidade dos grupos etários, ciclos de vida, deficiência, dentre outras; III - a regulamentação 1948

dos benefícios eventuais, com vistas a efetuar as provisões suplementares e provisórias em virtude 1949

de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública; e IV - a 1950

disponibilidade orçamentária e financeira. Artigo 10. As transferências da União serão 1951

regularmente efetivadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social aos Fundos de Assistência 1952

Social dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, após a verificação do cumprimento dos 1953

critérios estabelecidos no Artigo 8º, observando os procedimentos previstos em ato ministerial. § 1954

1º. O cofinanciamento federal para o serviço perdurará enquanto se mantiver o reconhecimento 1955

federal da situação de emergência ou do estado de calamidade pública, nos moldes previstos no 1956

caput do Artigo 8º. § 2º. Nos casos em que houver a permanência de famílias e indivíduos em 1957

situação de desabrigo após o período de vigência da decretação de que trata o caput do Artigo 8º é 1958

facultada a prorrogação do período do cofinanciamento federal durante a etapa de desmobilização 1959

de ações emergenciais para restabelecimento de serviços socioassistenciais, até o limite de 12 1960

(doze) meses a contar do encerramento do reconhecimento federal da situação de emergência ou 1961

do estado de calamidade pública. § 3º. Para atendimento dos casos citados no § 2º do presente 1962

artigo os gestores da Assistência Social estaduais, municipais ou do Distrito Federal observarão o 1963

disposto em ato ministerial. § 4º. Nos casos em que houver a prorrogação do período de 1964

cofinanciamento federal para a oferta do Serviço, nos termos do § 2º, o valor de repasse será 1965

proporcional ao quantitativo de famílias e/ou indivíduos que permanecerem desalojadas ou 1966

desabrigadas que necessitem das provisões do serviço. Artigo 11. Constitui requisito para 1967

recebimento do repasse de recursos do cofinanciamento federal o cumprimento do disposto no 1968

Artigo 8º e a realização do aceite formal pelos municípios, Distrito Federal e estados por meio de 1969

preenchimento de documento específico a ser disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento 1970

Social e Combate à Fome, o qual abordará os compromissos e responsabilidades decorrentes da 1971

oferta do Serviço. Artigo 12. Os Conselhos de Assistência Social deverão acompanhar a execução 1972

do Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências, observando-se as 1973

informações fornecidas pelo respectivo gestor no requerimento e atualizações posteriores. 1974

DISPOSIÇÕES FINAIS. Artigo 13. As demais formas de enfrentamento às situações de emergência 1975

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 66/83

e estado de calamidades públicas no âmbito do SUAS serão tratadas em regulamento posterior. 1976

Artigo 14. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza 1977

Tapajós - Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social.” Em não havendo nenhum 1978

destaque, a Presidenta cumprimentou a Representante do Ministério da Integração Nacional e da 1979

Conselheira Cristina Lobo. A Conselheira Marisa observou que como estava o Artigo 1º, entendia 1980

que os recursos seriam repassados Fundo a Fundo, indagando se poderia haver brecha para outras 1981

modalidades de repasse de recurso, o que era importante definir. Indicou, no Artigo 6º, na 1982

competência do Estado, “Zelar pela boa e regular execução dos recursos recebidos da União.” 1983

Citando o § 2º, indicou o relatório feito pelo CNAS sobre levantamento nacional de benefícios 1984

eventuais, e sobre o número de municípios, indagando se não seria interessante colocar uma 1985

proposta de condicionar o estado a receber esse recurso já assumindo o seu cofinanciamento de 1986

benefício eventual, relatando a situação existente. A Conselheira Simone indicou que todos os 1987

recursos do Governo Federal eram repassados do Fundo Nacional para Fundos Estaduais e 1988

Municipais, indicando o Artigo 10, “As transferências da União serão regularmente efetivadas 1989

pelo Fundo Nacional de Assistência Social aos Fundos de Assistência Social dos Estados, dos 1990

Municípios e do Distrito Federal, após a verificação do cumprimento dos critérios estabelecidos no 1991

Artigo 8º, observando os procedimentos previstos em ato ministerial.” , estando contemplada a 1992

preocupação da Conselheira Marisa. Ponderou que a tendência era cofinanciar quem também 1993

cofinanciava, mas sendo que quando se tratava de emergência, não poderia prejudicar os usuários 1994

dos serviços,discorrendo sobre a situação e como a questão havia sido tratada no MDS. O 1995

Conselheiro Fábio complementou, observando que sem querer restringir o acesso a esse 1996

financiamento de forma tão incisiva, queriam incentivar a regulamentação dos benefícios eventuais 1997

em todas as suas modalidades de vulnerabilidade, de auxílio nascimento, de morte e de calamidade. 1998

Que assim que essa Resolução do Conselho saísse, planejassem a regulamentação dos benefícios 1999

eventuais na forma como a LOAS colocava. A Conselheira Simone sugeriu que saísse uma 2000

recomendação do CNAS dando visibilidade aos que estavam recebendo os 10% a mais e os que não 2001

estavam cumprindo a LOAS. A Conselheira Marisa concordou com essa sugestão, discorrendo 2002

sobre a situação existente e manifestando sua preocupação com relação à questão dos benefícios e 2003

serviços. A Presidenta passou a palavra para a Coordenadora-Geral, Sra. Mariana, que agradeceu 2004

pelo convite. Complementou as informações para a Conselheira Marisa, observando a preocupação 2005

sobre a oferta do serviço em virtude da proporção do desastre, onde cada situação seria diferente 2006

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 67/83

para cada município, trabalhando-se na Portaria as orientações mais precisas sobre cada 2007

detalhamento dessas ações e também nas orientações técnicas do serviço que o MDS estava 2008

construindo. A Conselheira Aldenora falou sobre a questão das moradias das pessoas em situação 2009

de vulnerabilidade, indagando o que era considerado situação de emergência dentro dessa 2010

Resolução. O Conselheiro José Crus passou a palavra para a Sra. Cristianne, do Ministério da 2011

Integração Nacional, considerando que o conceito de emergência e de calamidade pública estava 2012

claro nas normativas do Ministério. A Sra. Cristianne discorreu sobre o conceito de emergência, 2013

existindo um reconhecimento dessa situação anormal pelo Governo Federal, com diversas ações 2014

sendo deflagradas por diversos órgãos. A Sra. Mariana esclareceu que a redação do Artigo 2º, no § 2015

2º que trazia os conceitos que reconheciam, com as definições de situação de emergência, estado de 2016

calamidade pública devendo observar a Instrução Normativa nº 1, de 24 de agosto de 2012, do 2017

Ministério da Integração Nacional. O Conselheiro José Crus agradeceu a todos que haviam 2018

colaborado para que esse debate na Comissão e cujo resultado seria disseminado para todos. Como 2019

encaminhamento, a Presidenta indicou a recomendação do CNAS em dar visibilidade aos estados 2020

que recebessem 10% pelo incentivo de regulamentação de todas as modalidades dos benefícios 2021

eventuais passando à votação qualificada, chamada pela Secretária-Executiva: Conselheiro Carlos 2022

Rogério. ”Voto a favor da Resolução de acordo com o Conselheiro José Crus”. Conselheira Marisa. 2023

”Voto a favor da Resolução”. Conselheiro José Geraldo. ”Eu voto pela aprovação da Resolução”. 2024

Conselheira Valéria. ”Eu voto pela aprovação da Resolução”. Conselheira Jane. ”Pela aprovação”. 2025

Conselheira Fátima. ”Pela aprovação”. Conselheira Clara. ”Oi, eu voto pela aprovação com muito 2026

orgulho dessa proposta, eu participei ativamente da construção dela, desde a proposta que foi 2027

enviada pela CIT e aprovada”. Conselheira Simone. “Eu voto pela aprovação da Resolução e quero 2028

dizer, Presidenta, que trabalhei 10 anos da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte nas situações de 2029

emergência e calamidade e toda vez que eu vivencio essa situação eu ficava de plantão todo final de 2030

semana, todos os dias, todos os finais de ano, todos os feriados e eu tinha certeza absoluta de que a 2031

situação que aquelas pessoas viviam e a maioria delas, e quando nós chegamos lá, Presidente, 2032

tínhamos que desocupar escola, tínhamos que acolhê-las em situações muitas vezes não tão dignas 2033

quanto merecem como direito. Então eu sei muito bem o que significa essa Resolução não só para 2034

dar dignidade para as pessoas que trabalham em situações de urgência e emergência no Brasil, mas, 2035

principalmente, para que as pessoas compreendam que qualquer pessoa pode necessitar da 2036

Assistência Social em qualquer momento da vida dela e que nós devemos ofertar serviços 2037

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 68/83

continuados e de qualidade para quem passa e vivencia essa situação. Então eu parabenizo muito os 2038

meus colegas do Ministério, aí do Departamento da Proteção Especial, parabenizo a Coordenação 2039

de Regulação e, principalmente, ao Conselho Nacional, que eu acho que sem dúvida nenhuma a 2040

gente vai dar um outro patamar tanto para a Assistência Social quanto para a visibilidade da 2041

importância dessa área. Obrigada Presidente”. Conselheira Léa. “Voto pela aprovação da 2042

Resolução”. Conselheiro Edivaldo. ”Pela aprovaçao”. Conselheira Graça. “Pela aprovação”. 2043

Conselheira Aldenora. ”Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Dóris. ”Voto pela aprovação da 2044

Resolução”. Conselheiro Anderson. “Antes de votar eu queria só dizer, Presidenta, que essa 2045

Resolução foi bem discutida na Comissão de Política e Orçamento e Financiamento porque é uma 2046

Resolução que traz muito também o olhar do usuário da Assistência e eu acho que como a fala da 2047

Conselheira Simone e daquele que possa utilizar da Assistência Social como serviço de garantia, 2048

então pela aprovação da Resolução com louvor.” Conselheiro José Crus. ”Eu também voto bastante 2049

emocionado pela aprovação desta Resolução e o meu reconhecimento ao Ministério do 2050

Desenvolvimento Social, especialmente a equipe do Departamento de Proteção Social Especial que 2051

tem conduzido esse debate e traduzido em uma Resolução que estabelece parâmetros e critérios de 2052

cofinanciamento federal pela primeira vez para esse serviço tipificado que nós temos aí na nossa 2053

tipificação de 2009. Então com muito orgulho também eu faço a fala da Simone as minhas, também 2054

tive a honra de trabalhar com essa população, inclusive em hotéis, não é Simone, além de abrigos, 2055

albergues, mas nós reservamos, inclusive, hotéis para acolher famílias e indivíduos em situação de 2056

calamidade e de emergência em Belo Horizonte, então tenho muito orgulho por essa maturidade 2057

hoje do Sistema Único de Assistência Social no nosso país e da visibilidade hoje com o 2058

cofinanciamento, com incentivo importante para a estruturação deste serviço que sem dúvida 2059

importante para as famílias e indivíduos que vivenciam aí as situações de risco, de vulnerabilidade 2060

social”. Conselheira Leila. “Bem, pela aprovação da Resolução reconhecendo que esta Resolução 2061

mais uma vez demonstra os avanços que estamos produzindo para a consolidação do SUAS”. 2062

Conselheira Presidenta Luziele. “Pela aprovação da Resolução com absoluta clareza que esse 2063

Conselho Nacional ajuda e apóia, além do mais consubstancia aquilo que é do seu devir na 2064

perspectiva de regular os serviços socioassistenciais no Brasil. Muito obrigada e parabéns a esse 2065

Conselho por essa maturidade”. A Resolução foi aprovada por unanimidade pelos Conselheiros 2066

presentes. A Conselheira Clara agradeceu a presença da Dra. Cristianne, da Defesa Civil, relatando 2067

o belo trabalho que haviam realizado juntas. A Dra. Cristianne agradeceu pelo convite, destacando a 2068

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 69/83

necessidade de regulação nesse serviço, destacando a parceria entre o Sistema Nacional de Defesa 2069

Civil e o Sistema de Assistência Social. Ressaltou a busca pela participação do Ministério da 2070

Integração, com essa Resolução fortalecendo o SUAS e também f o SINPDEC. Prosseguindo, o 2071

Conselheiro José da Crus passou para o segundo item: “Resolução do Conselho Nacional de junho 2072

de 2013 que dispõe sobre a Expansão Qualificada do exercício de 2013 do Serviço de Proteção e 2073

Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI ofertado no âmbito do Centro de 2074

Referência Especializado de Assistência Social. O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA 2075

SOCIAL - CNAS, em Reunião Ordinária realizada nos dias 10,11, 12 e 13 de junho de 2013, no uso 2076

da competência conferida pelo Artigo 18 da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei 8.742, 2077

de 93 alterada pela Lei 12.435, de 6 de julho de 2011. Considerando a Norma Operacional Básica 2078

do Sistema Único da Assistência Social - NOB/SUAS, aprovada pela Resolução 33, de 12 de 2079

dezembro de 2012, do CNAS; Considerando a Resolução 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, 2080

que aprova a Política Nacional de Assistência Social; Considerando a Resolução 109, de 11 de 2081

novembro de 2009, que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; 2082

Considerando o Decreto 7.492, de 2 de junho de 2011, que instituiu o Plano Brasil Sem Miséria, 2083

cujo fundamento é superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território 2084

nacional, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações; Considerando que 2085

o Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, independentemente de sua 2086

fonte de financiamento, deve ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias 2087

e Indivíduos - PAEFI, e que seu espaço físico deve ser compatível com esta oferta; Considerando 2088

que a Resolução CIT n° 5, de 8 de junho de 2011, padroniza prazos para a demonstração da 2089

implantação dos equipamentos públicos e da prestação dos serviços socioassistenciais e dá outras 2090

providências, Resolve: Artigo 1º. Aprovar critérios de elegibilidade e de partilha dos recursos do 2091

cofinanciamento federal, em 2013, para a Expansão Qualificada do Serviço de Proteção e 2092

Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI, ofertado no âmbito do CREAS. Artigo 2093

2º. Os recursos orçamentários disponíveis para a expansão qualificada serão destinados aos 2094

municípios e ao Distrito Federal como cofinanciamento do Serviço de Proteção e Atendimento 2095

Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, por meio do Piso Fixo de Média Complexidade. 2096

Parágrafo Único. Poderão receber os recursos do cofinanciamento federal, de que trata o caput, os 2097

municípios e o Distrito Federal que atenderem aos critérios dispostos nessa Resolução e 2098

realizarem o aceite assumindo compromissos e responsabilidades decorrentes. Artigo 3º. Para 2099

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 70/83

efeitos desta Expansão a destinação do repasse dos recursos do cofinanciamento federal do Piso 2100

Fixo de Média Complexidade para oferta do PAEFI pelas Unidades CREAS municipais e do 2101

Distrito Federal observará os seguintes critérios: I - municípios com população entre 20.000 e 2102

200.000 habitantes: cofinanciamento federal da oferta do PAEFI em uma Unidade CREAS àqueles 2103

que ainda não recebam o referido cofinanciamento; II - Distrito Federal e municípios com 2104

população superior a 200.000 habitantes: a) cofinanciamento da oferta do PAEFI ainda não 2105

cofinanciada pelo MDS em Unidade ou Unidades CREAS já registrada ou registradas no 2106

CadSUAS desde que respeitada a proporcionalidade de uma unidade para cada 200.000 2107

habitantes; b) cofinanciamento da oferta do PAEFI em até três novas Unidades CREAS a serem 2108

implantadas, respeitada a proporcionalidade de uma unidade para cada 200.000 habitantes. 2109

Parágrafo Único. Ainda que atendam aos critérios dispostos nos incisos do caput, somente poderão 2110

receber recursos do cofinanciamento federal para oferta do PAEFI os municípios que tenham 2111

Centro de Referência de Assistência Social - CRAS implantados ou em processo de implantação, 2112

identificados no CadSUAS independente da fonte de financiamento. Artigo 4º. Constitui requisito 2113

para início do repasse de recursos da expansão do cofinanciamento federal, de que trata esta 2114

Resolução, a realização do aceite por parte do gestor municipal ou do gestor do Distrito Federal e 2115

a habilitação nos níveis de gestão básica ou plena do SUAS. § 1º. Os municípios habilitados em 2116

gestão inicial que atenderem aos critérios de elegibilidade estabelecidos nesta Resolução deverão 2117

observar o disposto na Resolução nº. 14, de 21 de agosto de 2012, da Comissão Intergestores 2118

Tripartite, que estabelece prazo para a mudança no nível de habilitação da gestão inicial do SUAS 2119

para os municípios que recebem recursos do cofinanciamento federal; § 2º. O início do repasse do 2120

cofinanciamento federal dar-se-á no mês subsequente ao fechamento do aceite. Artigo 5º. A 2121

realização do aceite formal se dará conforme os procedimentos a serem estabelecidos em ato 2122

ministerial. Artigo 6º. Os respectivos Conselhos de Assistência Social deverão deliberar acerca do 2123

aceite formal no prazo estabelecido conforme competência estabelecida no inciso XI do Artigo 121 2124

da NOBSUAS, aprovada pela Resolução nº. 33, de 12 de Dezembro de 2012, do CNAS. Artigo 7º. A 2125

demonstração da efetiva implantação das unidades e oferta dos serviços pelos municípios e pelo 2126

Distrito Federal será aferida com a verificação do cumprimento da etapa de implantação/oferta do 2127

Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI, será realizada 2128

no 6º mês após o início do repasse do cofinanciamento federal por meio da aferição do 2129

correspondente registro da unidade no Cadastro Nacional do Sistema Único da Assistência Social - 2130

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 71/83

CadSUAS. Artigo 8º. A partir do prazo estabelecido no Artigo 7º somente haverá continuidade do 2131

repasse de recursos federais para o Serviço de que trata esta Resolução nos municípios.” Vou ler 2132

de nodo, desculpa. “Artigo 8º. A partir do prazo estabelecido no Artigo 7º somente haverá 2133

continuidade do repasse de recursos federais para a oferta do Serviço de que trata esta Resolução 2134

nos municípios e Distrito Federal que cumprirem a demonstração da implantação da unidade 2135

oferta de serviço. Artigo 9º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Luziele 2136

Maria de Souza Tapajós -Presidenta do CNAS.” A Conselheira Marisa indagou quantos municípios 2137

ainda não tinham o CREAS, com o Conselheiro Fábio, indicando que eram aproximadamente 88 2138

municípios que não tinham o CREAS acima de 20.000 habitantes. Aproveitou para fazer a correção 2139

no Artigo 8º que era a inclusão, demonstração da implantação da unidade de oferta de serviço, e que 2140

a partir do prazo estabelecido no Artigo 7º somente haveria continuidade do repasse de recursos 2141

federais para oferta dos serviços de que tratava esta Resolução os municípios e DF que cumprissem 2142

a demonstração da Unidade de oferta de serviços. A Conselheira Marisa concordou com a 2143

aprovação dessa Resolução, mas indagando se estavam pensando nos municípios com menos de 2144

20.000 habitantes e que apresentavam graves situações, e como estavam pensando na questão da 2145

regionalização, para referenciar os CREAS Regionalizados. O Conselheiro José da Crus indicou 2146

que na CIT havia uma Câmara Técnica que estava fazendo essa discussão, sendo que também no 2147

processo de Conferência pautava a discussão da regionalização dos serviços, citando algumas 2148

situações nesses pequenos municípios e que haviam implantando o CREAS e relatando as propostas 2149

existentes, com o Conselheiro Fábio concordando com essa colocação. A seguir, a Secretária-2150

Executiva passou à chamada para a votação qualificada: Conselheiro Anderson. “Pela aprovação da 2151

Resolução”. Conselheira Clara. “Pela aprovação”. Conselheira Simone. “Pela aprovação”. 2152

Conselheira Léa. “Pela aprovação”. Conselheiro Edivaldo. “Pela aprovação”. Conselheira Graça. 2153

“Pela aprovação”. Conselheira Aldenora. “Estava rindo aqui, falando aqui para Dóris que no meu 2154

Estado nós temos só três municípios que são acima de 20 mil habitantes. É brincadeira, mas dos 16, 2155

claro, nós temos três que tem acima de 20 mil habitantes. Mas entendendo que isso aqui faz parte do 2156

processo e que um dia nós seremos contemplados, pela aprovação”. Conselheira Dóris. ”Pela 2157

aprovação”. Conselheiro Ademar. “Pela aprovação”. Conselheiro Carlos Rogério. “Pela aprovação 2158

da Resolução”. Conselheiro José Geraldo. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Marisa. 2159

“Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Valéria. “Pela aprovação”. Conselheira Jane. “Pela 2160

aprovação”. Conselheiro José da Crus. “Pela aprovação”. Conselheira Leila. “Pela aprovação, mais 2161

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 72/83

uma vez citando e referendando a importância da ampliação do serviço”. Conselheira Presidenta 2162

Luziele. “Pela aprovação, parabenizando mais uma vez ao MDS, à Secretaria Nacional de 2163

Assistência Social, a Diretoria de Proteção Social Especial, leve os nossos cumprimentos, por favor, 2164

Conselheiro Fábio, sobretudo, cumprimentando a Comissão de Política e a Comissão de 2165

Financiamento, que até então tem mostrado um excelente trabalho em subsidiar esse pleno nas 2166

Plenárias de decisões, muito obrigada. Pela aprovação”. A Conselheira Simone esclareceu que a 2167

oferta de proteção especial não deveria de forma alguma ficar sobre a responsabilidade dos 2168

municípios de pequeno porte, por não terem demanda suficiente, considerando o alto custo e no 2169

SUAS quem circulava era o serviço e não o usuário. Que era preciso que os governos estaduais 2170

assumissem a oferta da proteção especial. O Conselheiro José da Crus passou para o Item 3.1 da 2171

Memória da Reunião Conjunta: “É a Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social, 2172

Resolução de junho de 2013, que aprova os critérios e procedimentos para a expansão 2013 do 2173

cofinanciamento federal para o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF. O 2174

Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, em reunião ordinária realizada nos dias 10, 2175

11,012 e 13 de junho de 2013, no uso da competência conferida pelo artigo 18 da Lei n.°8.742, de 2176

7 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), e Considerando a Lei n° 2177

8.742, de 7 de dezembro de 1993, Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS. Considerando a 2178

Política Nacional de Assistência Social - PNAS, aprovada pela Resolução n° 145, de 15 de outubro 2179

de 2004, do CNAS, que dispõe sobre as diretrizes e princípios para a implantação do Sistema 2180

Único da Assistência Social - SUAS; Considerando a Norma Operacional Básica do Sistema Único 2181

de Assistência Social -NOB/SUAS aprovada pela Resolução do n° 33, de 12 de dezembro de 2012, 2182

do CNAS. Considerando a Resolução n° 269, de 13 de dezembro de 2006, do CNAS, que aprova a 2183

Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social - NOB-2184

RH/SUAS; Considerando que a Resolução n° 210, de 2007, do CNAS, que aprova as metas 2185

nacionais do Plano Decenal de Assistência Social e prevê a universalização da proteção social 2186

básica em territórios vulneráveis; Considerando a Tipificação Nacional dos Serviços 2187

Socioassistenciais, aprovada pela Resolução n° 109, de 11 de novembro de 2009, do CNAS; 2188

Considerando que a Resolução n° 17 de 2011, do CNAS, que ratificou a equipe de referência 2189

definida pela NOB-RH/SUAS reconhece as categorias profissionais de nível superior para atender 2190

as especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão do Sistema 2191

Único de Assistência Social - SUAS; Considerando o Decreto n° 7.492, de 2 de junho de 2011, que 2192

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 73/83

institui o Plano Brasil Sem Miséria, cuja finalidade é superar a situação de extrema pobreza da 2193

população em todo o território nacional, por meio da integração e articulação de políticas, 2194

programas e ações, resolve: Art. 1º Aprova critérios, prazos e procedimentos para a expansão 2195

qualificada 2013 do cofinanciamento federal do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à 2196

Família - PAIF. Paragrafo único. Os recursos orçamentários disponíveis para expansão da oferta 2197

de cofínanciamento federal de que trata o caput compõe o Plano Brasil Sem Miséria e serão 2198

destinados aos municípios que atendam os critérios dispostos nesta Resolução e realizem o aceite 2199

em período a ser posteriormente divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 2200

Fome - MDS. Art. 2º São elegíveis para participar do processo de expansão qualificada para o 2201

cofínanciamento federal os municípios que não possuam nenhum cofinanciamento federal para o 2202

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF. Parágrafo único. A expansão do 2203

cofinanciamento federal será limitada a oferta de um cofinanciamento do PAIF a cada município 2204

que atender ao critério previsto no caput. Art. 3º A expansão qualificada 2013 para o 2205

cofinanciamento do PAIF observará os procedimentos constantes na: I- Resoluções n° 10, de 5 de 2206

novembro de 2009, da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, quanto ao aceite formal, 2207

compromissos de implantação, demonstração de implantação, execução dos serviços e o 2208

monitoramento e acompanhamento da implantação e execução dos serviços; e II- Resolução n° 5, 2209

de 8 de junho de 2011, da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, quanto ao prazo de 2210

implantação. Art.4° O início do repasse do cofinanciamento federal referente à expansão 2211

qualificada 2013 do PAIF ocorrerá no mês indicado no Termo de Aceite e atenderá aos municípios 2212

classificados até o limite orçamentário do corrente ano, que tenham cumprido as exigências 2213

contidas nesta Resolução. Art. 5o Os respectivos conselhos de assistência social deverão deliberar 2214

acercar do aceite formal no prazo estabelecido, conforme competência estabelecida no inciso XI do 2215

art. 121 da NOBSUAS, aprovada pela Resolução n° 33, de 12 de Dezembro de 2012, do Conselho 2216

Nacional de Assistência Social - CNAS. Art. 6º O MDS expedirá instrução operacional que 2217

orientará os procedimentos a serem observados pelos municípios. Art. 7º Esta Resolução entra em 2218

vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós - Presidenta do CNAS.” A 2219

Conselheira Léa solicitou correção no quinto considerando, eliminando a palavra “que”, ficando: 2220

“Considerando a Resolução 210.”, no segundo, “Considerando a Resolução 17.” eliminar a palavra 2221

“que”. no Artigo 1º “aprovar” ao invés de “aprova”, no Artigo 3º “Resoluções”,seria a Resolução 2222

número 10, com o ponto indo até a palavra implantação, porque a execução do serviço já estava 2223

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 74/83

contemplada na frase anterior e, no Artigo 5º “deliberar acerca” e não “acercar”, eliminando o “r". 2224

O Conselheiro José Geraldo observou que haviam definido que sempre que fosse citado no caput 2225

desse Artigo, se colocasse “desse Artigo”, o que não havia sido atendido, com o Conselheiro José 2226

da crus solicitando que fosse feita essa verificação. A seguir, a Presidenta solicitou á Secretária-2227

Executiva a chamada para o voto qualificado: Conselheiro Ademar. “Aprovado”. Conselheiro 2228

Carlos Rogério. “Apesar do cochicho aprovo a Resolução”. Conselheiro José Geraldo. “Pela 2229

aprovação da Resolução”. Conselheira Marisa. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira 2230

Valéria. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Jane. “Pela aprovação”. Conselheiro 2231

Anderson. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Clara. “Pela aprovação”. Conselheira 2232

Simone. “Pela aprovação”. Conselheira Léa. “Pela aprovação”. Conselheiro Edivaldo. “Pela 2233

aprovação”. Conselheira Graça. “Pela aprovação”. Conselheira Aldenora. “Pela aprovação da 2234

Resolução”. Conselheira Dóris. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheiro José Crus. “Pela 2235

aprovação da Resolução, agradecendo a Léa e toda sua equipe que esteve conosco no debate 2236

profícuo na nossa Comissão”. Conselheira Leila, Vice-Presidente. “Pela aprovação, mais uma vez 2237

expansão, o que é muito bem-vindo sempre, não é?” Conselheira Presidenta Luziele. “Com muita 2238

alegria pela aprovação de uma Resolução que mais uma vez expande os nossos serviços e consagra 2239

mais uma vez esse sistema como um sistema público de Proteção Social no Brasil”. O Conselheiro 2240

José da Crus passou para o Item 3.2, a pactuação de critérios de partilha de recurso para a 2241

construção de CRAS e CREAS. “Resolução de junho de 2013. Aprova os critérios de partilha de 2242

recursos para a construção de Centro de Referência da Assistência Social - CRAS e Centro de 2243

Referência Especializado da Assistência Social - CREAS. O Conselho Nacional de Assistência 2244

Social - CNAS, em reunião ordinária realizada nos dias 10, 11, 12 e 13 de junho de 2013, no uso 2245

da competência conferida pelo art. 18 da Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica da 2246

Assistência Social - LOAS, considerando a Norma Operacional Básica do Sistema Único da 2247

Assistência Social -NOB/SUAS, aprovada pela Resolução n° 33, de 12 de dezembro de 2012, do 2248

CNAS; Considerando a Resolução n° 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, que aprova a 2249

Política Nacional de Assistência Social; Considerando a Resolução n° 109, de 11 de novembro de 2250

2009, do CNAS, que aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais; Considerando a 2251

Resolução n° 269, DE 13 de dezembro de 2006, do CNAS, que Aprova a Norma Operacional 2252

Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social - NOB- RH/SUAS. 2253

Considerando a Resolução n° 17, de 20 de junho de 2011, que ratifica a equipe de referência 2254

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 75/83

definida pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência 2255

Social - NOB-RH/SUAS e Reconhecer as categorias profissionais de nível superior para atender as 2256

especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão do Sistema Único 2257

de Assistência Social - SUAS. Considerando o Decreto n° 7.492, de 2 de junho de 2011, que 2258

instituiu o Plano Brasil Sem Miséria, cujo fundamento é superar a situação de extrema pobreza da 2259

população em todo o território nacional, por meio da integração e articulação de políticas, 2260

programas e ações; Considerando os artigos 6°-C e 6°-D, da Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 2261

1993, que dispõem acerca das unidades públicas da assistência social: Centro de Referência da 2262

Assistência Social - CRAS e Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS; 2263

Considerando o Caderno de Orientações Técnicas do Centro de Referência de Assistência Social - 2264

CRAS, que apresenta um conjunto de diretrizes e informações para apoiar e subsidiar o processo 2265

de planejamento, implantação e funcionamento do CRAS; Considerando o Caderno de Orientações 2266

Técnicas do Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, que apresenta um 2267

conjunto de orientações e informações sobre a gestão, a organização e o funcionamento do 2268

CREAS; Considerando as metas de construções de unidades públicas de assistência social para o 2269

exercício de 2013, resolve: Art. 1º Aprovar os critérios de partilha dos recursos previstos nas ações 2270

orçamentárias destinadas à Estruturação da Rede de Serviços de Proteção Social Básica - 2B30 e 2271

Estruturação da Rede de Serviços de Proteção Social Especial - 2B31, visando à construção de 2272

Centro de Referência da Assistência Social - CRAS e Centro de Referência Especializado da 2273

Assistência Social - CREAS. Capítulo I - Do financiamento da construção de CRAS. Art. 2º Os 2274

municípios poderão apresentar proposta de trabalho para o financiamento de construção de CRAS 2275

desde que preencham cumulativamente os seguintes requisitos: I - não tenham celebrado contrato 2276

de repasse com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS para a 2277

construção de CRAS, no período entre os exercícios de 2009 a 2012; e II - possuam pelo menos um 2278

CRAS cadastrado no Censo do Sistema Único de Assistência Social - Censo SUAS 2012, não 2279

instalado em imóvel próprio e que atenda às exigências relativas ao índice de Desenvolvimento do 2280

CRAS - IDCRAS, obtendo gradação de desenvolvimento classificada como: a) suficiente ou 2281

superior para a dimensão horário de funcionamento; b) superior para a dimensão atividade 2282

realizada; e c) superior para a dimensão recursos humanos. § 1º Os municípios que atenderem aos 2283

critérios estabelecidos neste artigo serão classificados em ordem decrescente, de acordo com o 2284

percentual de população extremamente pobre. § 2º O CRAS deverá ser construído em 2285

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 76/83

conformidade com os projetos padrão ou com o manual de orientação a ser disponibilizado pelo 2286

MDS. Capítulo II - Do financiamento da construção de CREAS. Art. 3º Os municípios poderão 2287

apresentar proposta de trabalho para o financiamento da construção de CREAS Municipal, desde 2288

que, cumulativamente, preencham os requisitos abaixo, observado o porte populacional. I - Os 2289

municípios de Pequeno e Médio Porte devem: a) não ter celebrado contrato de repasse com o MDS 2290

para construção de CREAS no período entre os exercícios de 2009 a 201 2; b) receber o 2291

cofinanciamento federal por meio do Piso Fixo de Média Complexidade -PFMC para apoio à 2292

oferta dos serviços pelos CREAS; c) estar localizados em regiões de fronteira, impactadas por 2293

grandes obras ou integrar a Matriz Intersetorial de Enfrentamento à Exploração Sexual de 2294

Crianças e Adolescentes, possuindo registro de exploração sexual de crianças e adolescentes; e d) 2295

possuir pelo menos um CREAS cadastrado no Censo SUAS 2012 que: 1. não esteja instalado em 2296

imóvel próprio; 2. tenha equipe de referência constituí*! com pelo menos 1 (um) profissional de 2297

nível superior de cada área: assistente social, psicólogo, advogado; e 3. possua coordenador 2298

exclusivo com nível superior. II- Os municípios de Grande Porte e Metrópole devem: a) não ter 2299

celebrado contrato de repasse com o MDS para Construção de CREAS no período entre os 2300

exercícios de 2009 a 2012; b) receber o cofinanciamento federal por meio do Piso Fixo de Média 2301

Complexidade - PFMC para apoio à oferta dos serviços pelos CREAS; c) estar localizados em 2302

regiões de fronteira, impactadas por grandes obras ou integrar a Matriz Intersetorial de 2303

Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, possuindo registro de exploração 2304

sexual de crianças e adolescentes; e d) possuir pelo menos um CREAS cadastrado no Censo SUAS 2305

2012, que: 1. não esteja instalado em imóvel próprio; 2. tenha equipe de referência constituída com 2306

dois assistentes sociais, dois psicólogos e um advogado, todos de nível superior; 3. possua 2307

coordenador exclusivo com nível superior. Art. 4º Para efeito da partilha de recursos disponíveis 2308

para a construção de CREAS municipal e do número de unidades públicas a serem financiadas 2309

observar-se-á proporcionalidade do quantitativo de CREAS, identificado por meio do Censo SUAS 2310

2012, existente nos seguintes grupos: I - grupo I: municípios de pequeno e médio porte; II- grupo 2311

II: metrópoles e municípios de grande porte § 1° Os municípios de pequeno e médio porte serão 2312

classificados em ordem decrescente de acordo com o percentual de população extremamente pobre 2313

em conformidade a proporcionalidade do quantitativo de CREAS, identificado por meio do Censo 2314

SUAS 2012. § 2° Os municípios de grande porte e metrópole serão classificados em ordem 2315

decrescente de acordo com o quantitativo absoluto de pessoas em situação de extrema pobreza em 2316

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 77/83

conformidade a proporcionalidade do quantitativo de CREAS, identificado por meio do Censo 2317

SUAS 2012. Capítulo III - Dos Recursos Orçamentários. Art. 5º As propostas de trabalho 2318

apresentadas observarão o valor mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) 2319

estabelecido pela Portaria Interministerial n° 507, de 24 de novembro de 2011, e os valores 2320

máximos abaixo definidos para: I - construção de CRAS de: a) R$ 350.000,00 mil (trezentos e 2321

cinquenta mil reais) para municípios de Pequeno Porte; b)R$ 450.000,00 (quatrocentos e 2322

cinquenta mil reais) para municípios de Médio Porte, Grande Porte e Metrópoles; II - construção 2323

de CREAS R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais). Capitulo IV - Dos Prazos e 2324

Procedimentos. Art. 6º As propostas de trabalho deverão ser apresentadas na forma prevista nesta 2325

Resolução e em conformidade com os programas e diretrizes disponíveis no Sistema de Gestão de 2326

Convênios e Contratos de Repasse - SICONV até o dia 30 de setembro de 2013. Parágrafo único: 2327

Após a apresentação das propostas constitui responsabilidade dos municípios o acompanhamento 2328

sistemático das etapas sequenciais de análise no SICONV e o atendimento tempestivo das 2329

recomendações e/ou solicitações formuladas. Art. 7º A análise conclusiva do mérito social da 2330

proposta de trabalho será realizada pelo MDS por intermédio da Secretaria Nacional de 2331

Assistência Social - SNAS conforme prazos e procedimentos a serem estabelecidos em ato 2332

ministerial. Art. 8º Para a consecução do objeto pactuado deverão ser observados e atendidos os 2333

termos constantes no Manual de Instruções, Diretrizes e Procedimentos Operacionais para 2334

Contratação e Execução de Programas e Ações da Secretaria Nacional de Assistência Social, das 2335

orientações constantes dos respectivos programas, além das orientações da Caixa Econômica 2336

Federal. Art. 9º O financiamento das construções, previstas nesta Resolução, se dará até o limite 2337

da disponibilidade orçamentária e financeira. Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de 2338

sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós Presidenta do CNAS.” O Conselheiro José Araújo 2339

falou sobre a dificuldade com relação á necessidade de advogado, considerando que a maior parte 2340

dos CREAS não contava com esse profissional. O Conselheiro José da Crus indicou as correções no 2341

Artigo 3º, no inciso I, alínea b, no lugar de “para apoio à oferta do serviço” seria o 2342

“cofinanciamento”,tanto na alínea B do inciso I do Artigo 3º, como no B do inciso, na alínea B, 2343

inciso II do mesmo Artigo. “Receber o cofinanciamento federal por meio do Piso Fixo de Média 2344

Complexidade, cofinanciamento federal para a oferta dos serviços pelos CREAS.” O Conselheiro 2345

Edivaldo indicou que no quinto considerando estava “reconhecer”, sendo “reconhece”. A 2346

Conselheira Simone falou sobre o debate na CIT sobre a falta de advogados no CREAS, 2347

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 78/83

oportunidade em que havia colocado que a SAGI havia feito um estudo de categorias profissionais 2348

exigidas nas equipes de referência por CRAS e CREAS e a existência da oferta de cursos e de 2349

profissionais formados por Estados e região do Brasil. Que havia ficado claro que não havia 2350

inexistência do profissional na equipe, não sendo problema de falta de ofertas, de cursos e 2351

profissionais. Que também havia sido discutida uma certa de condições de que os profissionais do 2352

direito fossem para regiões longínquas do país, considerando ser essa uma importante temática, 2353

podendo ser levada para debate na Comissão de Política. Relatou as ações que a Coordenação de 2354

Regulação vinha tomando para que pudessem discutir, não só o direito socioassistencial, mas 2355

também o fazer do profissional do direito na Assistência Social. Informou o acordo feito com a 2356

FIOCRUZ, com a Escola de Direito Sanitário, com esse Acordo de Cooperação para três ações: 2357

lançamento no próximo mês um edital de concurso de artigos jurídicos para incentivar os 2358

profissionais do direito a escrever sobre a Assistência Social e que seriam premiados; junto com a 2359

Escola de Direito Sanitário da FIOCRUZ seria feito o II Seminário Direito e Assistência Social no 2360

próximo ano, considerando que o I seminário havia sido sucesso; e, complementar as normativas do 2361

SUAS, com relação à discussão sobre as diretrizes e princípios norteadores da Política Nacional de 2362

Regulação do SUAS. Prosseguindo, a Conselheira Clara indicou que um dos temas que o concurso 2363

de artigos jurídicos trataria seria o papel do Advogado no SUAS e sobre o papel da regulação no 2364

âmbito do SUAS. O Conselheiro José da Crus informou que vinham pautando com a OAB para 2365

esse diálogo, relatando a situação que vinham observando e que teriam essa discussão, assim como 2366

vinham fazendo com relação a outras categorias profissionais. A Conselheira Clara informou que a 2367

OAB havia sido parceira no I Seminário de Direito de Assistência Social organizado pela 2368

Coordenação de Regulação do SUAS , assim como o seria nesse concurso de artigos, indicando os 2369

temas propostos. A Conselheira Graça chamou a atenção para o Fator amazônico, solicitando apoio 2370

para a construção de CRAS e CREAS, mesmo já estando regulamentado por Portaria o valor 2371

mínimo, discorrendo sobre a situação da Região. A Conselheira Marisa citou as colocações 2372

anteriores informando as experiências exitosas com profissionais da área de direito que atuavam nos 2373

CREAS, com esse diálogo com a OAB sendo muito importante, considerando as dificuldades 2374

existentes com relação a salário e horas trabalhadas, o que deveria ser discutido. A seguir, a 2375

Presidenta passou á votação qualificada do anexo 4, da Resolução que aprovava critérios de partilha 2376

de recursos para a construção de CRAS e CREAS, conduzida pela Secretária-Executiva: 2377

Conselheiro Anderson. “Aprovo a Resolução”. Conselheira Clara. “Pela aprovação da Resolução”. 2378

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 79/83

Conselheira Simone. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Léa. “Pela aprovação da 2379

Resolução”. Conselheiro Edivaldo. “Pela aprovação”. Conselheira Graça. “Pela aprovação da 2380

Resolução”. Conselheira Aldenora. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Dóris. “Pela 2381

aprovação”. Conselheiro Ademar. “Pela aprovação”. Conselheiro Carlos Rogério. “Pela aprovação 2382

da Resolução”. Conselheiro José Geraldo. “Meu voto é pela aprovação da Resolução”. Conselheira 2383

Marisa. “Voto pela aprovação da Resolução”. Conselheira Valéria. “Pela aprovação”. Conselheira 2384

Jane. “Pela aprovação”. Conselheiro José Crus. “Pela aprovação dessa importante Resolução para o 2385

Sistema Único de Assistência Social, que imprime de fato os equipamentos públicos, estatais da 2386

Assistência Social. Então acho que é com muito louvor e com muita honra que eu voto pela 2387

aprovação dessa Resolução”. Conselheira Vice-Presidenta Leila. “Pela aprovação dessa Resolução 2388

que eu também entendo que é mais uma das importantes Resoluções que nós estamos aprovando 2389

hoje, ela traz um caráter importante que é o apoio na construção de equipamento público, que sabe-2390

se que isso é uma necessidade real, e que certamente vai qualificar e implementar o Sistema Único 2391

de Assistência Social. Só lembro assim, de a gente poder ter cuidado com a fala que trouxe Graça 2392

Prola em relação às diferenças regionais, que têm sido bastante apontadas nesse Conselho e a 2393

diferença de custos desses processos”. Conselheira Presidenta Luziele. “Pela aprovação com muita 2394

alegria, e mais uma vez parabenizando toda a equipe que montou esses critérios e procedimentos. E 2395

cumprimentando o CNAS por mais uma decisão absolutamente coerente com a nossa missão em 2396

consolidar o Sistema Único, pela aprovação”. O Conselheiro José da Crus passou ao novo item: 2397

“Resolução CNAS de junho de 2013. Aprova critérios e procedimentos para doação da Lancha da 2398

Assistência Social no exercício de 2013 e o cofinanciamento da sua manutenção. O Conselho 2399

Nacional de Assistência Social - CNAS, em reunião ordinária realizada nos dias 10, 11, 12 e 13 de 2400

junho de 2013, no uso da competência conferida pelo art. 18 da Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 2401

1993 - Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, considerando a Lei no 8.742, de 7 de dezembro 2402

de 1993, Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS; Considerando a Política Nacional de 2403

Assistência Social - PNAS, aprovada pela Resolução n° 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, 2404

que dispõe sobre as diretrizes e princípios para a implantação do Sistema Único da Assistência 2405

Social - SUAS; Considerando a Resolução n° 269, de 13 de dezembro de 2006, do CNAS, que 2406

aprova a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social 2407

- NOB-RH/SUAS; Considerando a Resolução n°.17, de 2011, do CNAS, que ratificou a equipe de 2408

referência definida pela NOB-RH/SUAS e reconhece as categorias profissionais de nível superior 2409

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 80/83

para atender as especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão 2410

do Sistema Único de Assistência Social - SUAS; Considerando a Tipificação Nacional dos Serviços 2411

Socioassistenciais, aprovada pela Resolução n°109, de 11 de novembro de 2009; Considerando a 2412

Resolução n° 210, de 2007, do CNAS, que aprova as metas nacionais do Plano Decenal de 2413

Assistência Social e prevê a universalização da proteção social básica em territórios vulneráveis; 2414

Considerando o Decreto n° 7.492, de 2 de junho de 2011, que institui o Plano Brasil Sem Miséria, 2415

cuja finalidade é superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território 2416

nacional, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações; Considerando a 2417

Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS aprovada pela 2418

Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social n° 33, de 12 de dezembro de 2012. 2419

Considerando a Portaria MDS n° 44, de 9 de maio de 2013, que estabelece procedimentos para a 2420

doação da lancha da assistência social e para o cofinanciamento federal de sua manutenção, por 2421

meio do piso básico variável - PBV, resolve: Art. 1º Aprovar os critérios e procedimentos para 2422

doação e manutenção das Lanchas da assistência social no exercício de 2013. Parágrafo único. Os 2423

recursos orçamentários disponíveis para expansão da oferta de doação e cofinanciamento federal 2424

de que trata o caput deste artigo compõem o Plano Brasil sem Miséria e serão destinados aos 2425

municípios que atendam os critérios dispostos nesta Resolução e realizem o aceite em período a ser 2426

posteriormente divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS. 2427

Capítulo I - Dos critérios para doação e manutenção das lanchas de Assistência Social. Art.2° 2428

Para possibilitar o transporte hidroviário da equipe volante para oferta de serviços e ações de 2429

proteção social básica, o MDS realizará a doação de Lancha da Assistência Social e cofinanciará 2430

sua manutenção para atender aos municípios que cumprirem os seguintes critérios: I- compor a 2431

Amazônia Legal ou Pantanal; II- ter aceito o cofinanciamento federal para oferta dos serviços de 2432

proteção social básica e ações executadas por equipes volantes ou possuem equipe volante própria 2433

informada no Censo do Sistema Único de Assistência Social - Censo SUAS 2012; III- ter indicado 2434

no Censo SUAS 2012 que um ou mais Centro de Referência da Assistência Social - CRAS atendem 2435

comunidades ribeirinhas ou têm presença de famílias ribeirinhas no Cadastro Único para 2436

programas sociais do governo federal –CadÚnico, conforme extração de março de 2013; e IV- 2437

estar em área definida pela Capitania dos Portos como área de navegação tipo 1, correspondente 2438

as áreas abrigadas: lagos, lagoas, baías, rios e canais. § 1° Os municípios elegíveis serão 2439

classificados conforme percentual de população em extrema pobreza, obedecendo ordem 2440

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 81/83

decrescente. §2° A manutenção da Lancha de Assistência Social doada pelo MDS, será 2441

cofinanciada por meio do Piso Básico Variável - PBV, no valor mensal de R$ 7.000,00 (sete mil 2442

reais). §3° O repasse do cofinanciamento para manutenção da Lancha da Assistência Social está 2443

condicionado à sua utilização no transporte da equipe e materiais necessários à oferta dos serviços 2444

e ações de proteção social básica e deverá ser utilizado exclusivamente para a manutenção da 2445

Lancha da Assistência Social, doada pelo MDS. Capítulo II - Dos Procedimentos Art. 3º Os 2446

municípios elegíveis e classificados para participar da expansão 2013 para a doação e manutenção 2447

das Lanchas da Assistência Social deverão realizar o aceite no período a ser posteriormente 2448

divulgado pelo MDS. Art. 4º A realização do aceite formal se dará conforme os procedimentos a 2449

serem estabelecidos em ato ministerial. Parágrafo único. A não realização do aceite representará 2450

recusa do cofinanciamento federal que lhe foi oferecido. Art.5° Os respectivos conselhos de 2451

assistência social deverão deliberar acerca do aceite formal no prazo estabelecido, conforme 2452

competência estabelecida no inciso XI do art. 121 da NOB-SUAS, aprovada pela Resolução n° 33, 2453

de 12 de Dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Parágrafo único. 2454

O aceite realizado pelo gestor municipal e aprovado pelo respectivo Conselho passará a integrar o 2455

Plano de Ação 2013. Disposições Finais: Art.6° O início do repasse do cofinanciamento federal 2456

para a manutenção da Lancha da Assistência Social coincidirá com o mês de competência da 2457

entrega oficial da embarcação ao representante legal do município. Art. 7º Esta Resolução entra 2458

em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do CNAS.” A 2459

Conselheira Aldenora observou que a Memória trazia que dentro do resultado da expansão realizada 2460

em 2012 apontava que 16 municípios tiveram o aceite cancelado, com cinco tendo solicitado, 2461

questionando o que levaria um gestor a cancelar um benefício para seu povo. A Conselheira Léa 2462

informou à Conselheira Aldenora que os motivos normalmente eram ligados à mudança de gestão 2463

nos municípios, mas que agora todos teriam condições de participar novamente. A Presidenta 2464

passou à votação qualificada, conduzida pela Secretária-Executiva: Conselheira Dóris. “Pela 2465

aprovação da Resolução”. Conselheira Aldenora. “Então pelos ribeirinhos lá do Pantanal e da 2466

Amazônia Legal voto pela aprovação da Resolução”. Conselheira Graça. “Pela aprovação”. 2467

Conselheiro Edivaldo. “Pela aprovação”. Conselheira Léa. “Pela aprovação da Resolução”. 2468

Conselheira Simone. “Pela aprovação”. Conselheiro Anderson. “Pela aprovação da Resolução”. 2469

Conselheiro Ademar. “Pela aprovação”. Conselheiro Carlos Rogério. “Pela aprovação da 2470

Resolução”. Conselheiro José Geraldo. “Eu voto pela aprovação da Resolução”. Conselheira 2471

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 82/83

Marisa. “Pela aprovação da Resolução”. Conselheira Valéria. “Pela aprovação”. Conselheira Jane. 2472

“Pela aprovação”. Conselheiro José Crus. “Com muito orgulho também e seguindo a minha querida 2473

Conselheira Aldenora em nome dos ribeirinhos desse nosso país que terão aí acesso a esse direito 2474

público, reclamável, esse direito socioassistencial e pela sua emoção, Aldenora, eu voto com muito 2475

mais ainda pela aprovação dessa importante Resolução para que essas famílias e essas pessoas que 2476

eu tive a honra e de ver e de conhecer as suas culturas onde vivem. Então com muito orgulho 2477

também eu voto pela aprovação dessa importante Resolução”. Conselheira Vice-Presidenta Leila. 2478

“Pela aprovação dessa Resolução com a satisfação do entendimento de que a Assistência Social tem 2479

que chegar para toda população brasileira”. Conselheira Presidenta Luziele. “Srs. Conselheiros, 2480

Sras. Conselheiras como amazônida e sabendo que dentro de cada amazônida correm rios que dão 2481

sangue, e que o rio naquela região comanda a vida, voto com muita emoção e parabenizo 2482

efusivamente a SNAS por essa iniciativa, porque de fato é preciso fazê-lo efusivamente, porque nós 2483

estamos respeitando a NOB como fator Amazônico, respeitando a NOB na perspectiva de um Brasil 2484

continental com grandes diferenças. Então se é isso a ti Amazônia pela aprovação”. A seguir, a 2485

Secretária-Executiva considerou todas as Resoluções aprovadas pelo Pleno por unanimidade. A 2486

Presidenta cumprimentou os Coordenadores das duas Comissões pelo trabalho realizado, 2487

solicitando que recuperassem a Memória da Comissão Conjunta. Indicou o Item 5, Informe 2488

CNAS/SENARC, com a Conselheira Aldenora solicitando esclarecimentos com relação aos 2489

quilombolas sobre qual o critério utilizado na priorização desses sete Estados, considerando que seu 2490

Estado tinha mais de 13 Quilombos. A Conselheira Léa informou que a priorização desses Estados 2491

havia sido feita para iniciar esse ano, não significando que os demais não entrariam futuramente, 2492

com o critério sendo um batimento na base de dados do cadastro e a identificação de maior número 2493

de comunidades nos municípios e nesses Estados.A Conselheira Nilsia,complementando, 2494

esclareceu que a Secretária da SENARC havia frisado haver um pequeno número, de acordo com o 2495

cadastro, mas tendo-se conhecimento que a realidade era maior, desejando-se ampliar esse 2496

atendimento. O Conselheiro José da Crus agradeceu pela oportunidade de realizar esse trabalho, 2497

resultando em importantes conquistas para o controle social e para o SUAS. O Conselheiro Ademar 2498

destacou a importância dos debates realizados, com a Memória não traduzindo em sua totalidade, 2499

destacando que quando maior a integração entre as Comissões, melhores seriam os resultados 2500

obtidos. A Presidenta informou que vencida a pauta, havia dois textos a serem socializados, com o 2501

primeiro sendo contra a redução da maior idade penal e o segundo, um manifesto a favor do 2502

Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) - 83/83

programa Bolsa Família. O Conselheiro Anderson falou sobre a situação dos moradores de rua e o 2503

extermínio que vinha sofrendo, citando Belo Horizonte, Goiânia e Brasília, solicitando à Secretaria 2504

do Conselho que divulgasse para todos os Conselheiros o documento feito pelo Centro Nacional de 2505

Defesa. A Presidenta concordou observando que no próximo Pleno o assunto poderia ser tratado. 2506

Observou que tanto o texto sobre a redução da maioridade penal como o sobre o Bolsa Família, 2507

estavam sendo finalizados, propondo, como encaminhamento, que os textos fossem encaminhados 2508

por e-mail aos Conselheiros na sexta-feira, para que na segunda-feita tivessem todas as 2509

contribuições, entendendo que aqueles que não respondessem estavam de acordo. Informou que o 2510

Rio Grande do Sul havia encaminhado ofício confirmando a Reunião Ampliada e Descentralizada 2511

nos dias 23, 24 e 25 de julho. A seguir, indicou a entrega aos Conselheiros de um CD preparado 2512

pelo Departamento de Gestão do SUAS, com as últimas produções e publicações da SNAS. A 2513

Secretária-Executiva informou que a sala dos Conselheiros estava à disposição da Sociedade Civil e 2514

do Governo. A Presidenta passou a palavra para a Conselheira Leila encerrar a reunião, que 2515

destacou a aprovação das importantes Resoluções para a consolidação, para o aprimoramento e 2516

consolidação do SUAS, assim como os debates realizados no Pleno e nas Comissões, agradecendo a 2517

dedicação de todos os Conselheiros. A Presidenta agradeceu pelo trabalho realizado, informando 2518

que na próxima semana haveriam oficinas de diferentes temáticas. ENCERRAMENTO. Nada 2519

mais havendo a tratar, a Presidenta agradeceu a presença de todos, declarando encerrada a Reunião. 2520

Gravaram-se todos os debates e depoimentos pelo serviço de som deste Ministério e, depois de 2521

transcritos, passarão a fazer parte integrante desta Ata, aprovada em reunião de de de dois mil 2522

e treze. 2523