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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria ExecutivaDepartamento de Informática do SUS

PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2016

Brasília – DF2016

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2016 Ministério da Saúde.Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Mi-nistério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.

Tiragem: 1ª edição – 2016 – versão eletrônica

Elaboração, distribuição e informaçõesMINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria ExecutivaDepartamento de Informática do SUSEsplanada dos Ministérios, bloco G, Anexo A, 1º andarCEP: 70058-900 – Brasília/DFTel.: (61) 3315-2764Site: http://datasus.saude.gov.br/E-mail: [email protected]

Organização e elaboração:Departamento de Informática do SUS – DATASUS

Colaboração:Fábio Moreth MarianoLuiz Antonio Lima

Revisão, projeto gráfico e capa:Núcleo de Comunicação DATASUS

Normalização:Delano de Aquino Silva – Editora MS/CGDI

Ficha Catalográfica_________________________________________________________________________________________________________Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Informática do SUS.

PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2016 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva. Departamento de Informática do SUS. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.

74 p. : il.

Modo de acesso: World Wide Web: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_diretor_tecnologia_2016.pdf>

ISBN 978-85-334-2381-7

1. Departamento de Informática do SUS (DATASUS). 2. Tecnologia da Informação. 3. Saúde Pública. 4. Ciência e Tecnologia em Saúde. Título.

CDU 614:004_________________________________________________________________________________________________________

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2016/0272

Título para indexação:PDTI – Director Plan of Information Technology 2016

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A elaboração de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) é indispensável para que qualquer instituição possa utili-zar todo o potencial que as Tecnologias de Informação (TI) ofere-cem. A produção do documento concede subsídio a fim de que deci-sões, no âmbito tecnológico, sejam tomadas de maneira assertiva. Desta forma, a ação evita que problemas pontuais apareçam por fal-ta de planejamento evitando, assim, resultado aquém do esperado.

O apoio e contribuição de todas as áreas do Ministério da Saúde (MS) foram de grande valia na obtenção de informações balizadoras para o êxito deste documento. Para o presente exercício, o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) definiu, excepcionalmente, pela ade-quação do PDTI 2014-2015 tendo em vista o momento atual vivido pelo MS. Diante disso, as novas necessidades foram adequadas nas metas e ações previstas anteriormente, objetivando a divulgação do PDTI 2016.

Desta forma, os ajustes foram realizados prezando pelos objetivos es-tratégicos definidos pelo órgão, tornando o documento mais abran-gente e executável. Nesta direção, o PDTI permite conduzir os inves-timentos e o trabalho em tecnologia para atender as demandas por meio de diagnóstico adequado das arquiteturas tecnológicas e in-formacional. Esta revisão apresentou como diretriz às ações de pro-moção de Governança, alinhamento estratégico e melhoria na ges-tão do Departamento, em consonância com as orientações dos órgãos de controle e as políticas governamentais existentes para a área.

Conclui-se, portanto, que o Plano reflete o amadurecimento do ní-vel de governança do órgão fruto do empenho dos servidores e co-laboradores de todos os setores que compõe o complexo corpo-rativo da Instituição que se colocam a disposição com esforço e competência. Vale ressaltar que o PDTI é uma importante ferramenta para o alcance da missão institucional principalmente deste Ministério.

Finalmente, espera-se que este documento cumpra seu papel como ins-trumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e serviços de Tecnologia da Informação, orientando as Secretarias e Unidades vin-culadas desta instituição aos objetivos e iniciativas estratégicas do MS.

Secretaria-ExecutivaMinistério da Saúde

MENSAGEM DO SECRETÁRIO-EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

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NOTA DA REVISÃO

O Sistema Único de Saúde (SUS) está em constante mudança, seja para dar

suporte a novos programas de saúde, nas respostas imediatas às ameaças a saúde

pública, ou ainda na melhoria da performance dos programas e ações contínuas

de saúde existentes.

Em apoio ao SUS e sua dinamicidade e, com o intuito de atender todos os seus

Órgãos participantes, o Departamento de Informática do SUS (DATASUS) no

exercício de suas atividades e em consonância com os princípios constitucionais,

a Lei 10.180/01, a Instrução Normativa 04/2014 da SLTI IN, o Plano Plurianual –

PPA/16, e da Estratégia-Geral de Tecnologia da Informação – EGTI 2013/2015,

elabora, anualmente, a revisão do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e

Comunicação (PDTI).

O PDTI é um documento que passa por uma série de transformações ao longo

de sua utilização: desde o momento em que é concebido, até o momento em que

se encerra. A esse conjunto de transformações é denominado Ciclo de Vida ou

Macroprocesso do PDTI.

O Ciclo de Vida se inicia com a concepção do documento, ou seja, no processo de

elaboração. Após concebido, o Plano Diretor deverá ser acompanhado ao longo

de sua validade, realizando-se o monitoramento e a avaliação adequados, o que

reflete em revisões e adequações.

Neste ano, em especial, foram implantados, no âmbito do DATASUS, os processos

de elaboração e revisão do PDTI, o que deu aderência ao Ciclo de Vida e agilizou

todo o trabalho de revisão, dando foco e método para o mesmo.

Considerando as diversidades e dificuldades do momento que afetam o Ministério

da Saúde (MS), mudanças de comando, respostas aos surtos de doenças, cortes

orçamentários, entre outras. Assim optou-se para o período PDTI/2016, limitando-

se em adequar as metas e ações previstas anteriormente às novas necessidades

alinhadas aos Objetivos Estratégicos, deixando o Plano exequível e abrangente

as possíveis mudanças de cenário.

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Desta maneira, foram realizados novos levantamentos de informações e neces-

sidades em conjunto com as áreas e órgãos do SUS, e algumas foram uníssonas,

como: solicitação de acesso às informações tuteladas pelo DATASUS; moderniza-

ção do parque computacional; melhora no acesso a sistemas pelos sites remotos;

melhora e especialização das equipes de service e help desk, entre outros. Apesar

de muitas das necessidades estarem em processo de atendimento, ainda não

atingiram o grau de excelência que o usuário final busca, deixando essas ações

abertas e planejadas para o ano de 2016.

Outras ações demonstram extrema importância para o processo de gestão do

Departamento e aderência aos padrões dos Órgãos de Controle, entre elas estão:

implantação de processos de atendimento à biblioteca ITIL, adoção de práticas

de governança (processos, auditoria, monitoramento, boas práticas, sustentabi-

lidade, melhoria contínua do serviço); estabelecimento de metodologias; gestão

de ativos, riscos, entre outras.

Como diretriz, a esta revisão foi dada uma maior importância às ações de pro-

moção de governança e melhoria na gestão do Departamento. Com isso, foram

inseridas novas ações, metas e alguns dos itens foram sobrestados aguardando

as novas definições do Planejamento Estratégico Institucional que será realizado

a luz do Plano Plurianual 2016-2019.

Portanto, para se atingir as metas e diretrizes desta revisão, foram seguidas dire-

trizes e a metodologia de elaboração e revisão do PDTI do Sistema de Adminis-

tração dos Recursos de Informação e Informática (SISP), adequada ao DATASUS,

por meio do macroprocesso de Gerir Estratégia, em fase de implantação, e seus

subprocessos, de forma conjunta com os Gestores das Áreas.

O projeto de revisão do PDTI, entrega como produtos, o documento de Planeja-

mento – PDTI, com o descritivo da metodologia, análises, referenciais e diretrizes;

e o documento de metas, com o plano de ação, plano orçamentário e inventário

de necessidades otimizadas e adequadas de acordo com o cenário atual do MS.

Diretoria do DATASUS

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Resultado da Análise SWOT – Ameaças ............................................... 58

Quadro 2 – Resultado da Análise SWOT – Oportunidades .................................. 59

Quadro 3 – Resultado da Análise SWOT – Forças ou Pontos Fortes .............. 60

Quadro 4 – Resultado da Análise SWOT – Fraquezas ou pontos fracos

– P&O de TI ............................................................................................................................... 61

Quadro 5 – Resultado da Análise SWOT – Fraquezas ou pontos

fracos – A&I de TI ................................................................................................................ 62

Quadro 6 – Resultado da Análise SWOT – Fraquezas ou pontos fracos

– E&S da TI ................................................................................................................................ 62

Quadro 7 – Resultado da Análise SWOT – Fraquezas ou pontos

fracos – Gerais ......................................................................................................................... 63

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Alinhamento da TI ............................................................................................. 11

Figura 2 – Organograma do Ministério da Saúde ..................................................... 39

Figura 3 – Organograma DATASUS ............................................................................... 40

Figura 4 – Competência do CIINFO ............................................................................... 41

Figura 5 – Diagrama do ambiente de recuperação de desastres do DATASUS ......47

Figura 6 – Arquitetura de Infraestrutura de TI .......................................................... 48

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 09

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 11

2 TERMOS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................ 14

3 MÉTODO DE ABORDAGEM ........................................................................................... 18

4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................... 22

5 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ........................................................................................... 24

5.1 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO SUS ................................ 24

5.2 PRINCÍPIOS DA PNIIS.................................................................................................... 25

5.3 DIRETRIZES DA PNIIS EM RELAÇÃO AO GOVERNO ELETRÔNICO

(E-GOV) ..................................................................................................................................... 25

5.4 DIRETRIZES DA PNIIS EM RELAÇÃO AO E-SAÚDE ....................................... 26

5.5 DIRETRIZES DE GESTÃO DA PNIIS ........................................................................ 27

5.6 DIRETRIZES DA PNIIS EM RELAÇÃO À FORMAÇÃO DE PESSOAL PARA

O SUS .......................................................................................................................................... 29

5.7 FATORES DIRECIONADORES .................................................................................. 29

5.8 VALORES DA TI .............................................................................................................. 34

6 ORGANIZAÇÃO DA TI .................................................................................................... 37

6.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO ................................................................................................. 37

6.2 ORGANOGRAMAS ......................................................................................................... 39

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6.3 COMPETÊNCIAS ............................................................................................................. 41

7 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL ................................................................................ 45

7.1 ESTRUTURA DE TI........................................................................................................... 45

7.2 O PDTI 2010-2013............................................................................................................ 49

7.3 O PDTI 2014 - 2015 ......................................................................................................... 51

7.4 O PDTI 2016 ....................................................................................................................... 51

7.5 NÚCLEOS INFORMAIS DE TI ..................................................................................... 52

7.6 RECURSOS DE TI NO MS ............................................................................................ 53

8 REFERENCIAL ESTRATÉGICO DE TI ........................................................................ 57

8.1 MISSÃO DO DATASUS .................................................................................................. 57

8.2 VISÃO DE FUTURO ........................................................................................................ 57

8.3 ANÁLISE AMBIENTAL (SWOT) ................................................................................ 57

8.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS .................................................................................... 64

8.4.1 Perspectiva Financeira: .............................................................................................. 64

8.4.2 Perspectiva Pessoas, Aprendizagem, Crescimento: .................................... 64

8.4.3 Perspectiva Processos Internos: ........................................................................... 65

8.4.4 Perspectiva Governo ................................................................................................. 67

8.4.5 Perspectiva Sociedade ............................................................................................. 67

9 ALINHAMENTO COM A ESTRATÉGIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE .......... 69

10 INVENTÁRIO DE NECESSIDADES E PLANO DE METAS E AÇÕES .......... 72

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APRESENTAÇÃO

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APRESENTAÇÃOA Tecnologia da Informação – TI assumiu nos últimos anos um papel imprescin-

dível no contexto das Organizações Públicas Brasileiras. A saúde pública no Bra-

sil passa por um processo de profunda reformulação. As tecnologias de infor-

mação são instrumentos fundamentais para apoiar esse processo e dar suporte

às operações do Ministério da Saúde - MS e do Sistema Único de Saúde - SUS.

Neste contexto, o planejamento das ações de Tecnologia de Informação - TI do

MS, em particular, se reveste de grande importância para a saúde pública no País.

O foco principal da TI é a efetiva utilização da informação como suporte às prá-

ticas organizacionais. Além disso, a TI tem transversalidade sobre os vários eixos

da organização, tangenciando suas áreas negociais. É a TI que apoia a institui-

ção a atender as exigências por agilidade, flexibilidade, efetividade e inovação.

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI é um instrumento de

diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de Tecnologia

da Informação, com vistas a orientar o atendimento de necessidades tecno-

lógicas e de informação do Ministério da Saúde no âmbito do Sistema Único

de Saúde. Este documento contém as necessidades de informação e soluções

para os serviços de TI, as metas a serem alcançadas, as ações a serem desen-

volvidas, os indicadores de monitoramento e os prazos de implementação.

A elaboração e a atualização regular do PDTI pelos órgãos federais é uma

orientação estabelecida no âmbito do Sistema de Administração dos Recur-

sos de Tecnologia da Informação – SISP, que agrega as atividades de pla-

nejamento, coordenação, organização, operação, controle e supervisão dos

recursos de TI dos órgãos e entidades da administração pública federal.

Esta recomendação tornou-se obrigatória com a publicação da Instrução Nor-

mativa SLTI/MPOG nº 04, de 19 de maio de 2008, revisada em 12 de novem-

bro de 2010 e posteriormente em 11 de setembro de 2014, pela Secretaria de

Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão (MPOG), órgão central do Sistema de Administração dos

Recursos de Informação e Informática (SISP). Assim, as orientações dos órgãos

de controle e de gestão e também as boas práticas de governança de TI reque-

rem a existência de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação no MS.

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O Ministério da Saúde, por intermédio do Departamento de Informática do SUS

(DATASUS) – órgão central desse processo – contempla, entre outras atividades,

a orientação e administração dos processos de planejamento estratégico, coor-

denação e normatização. Considerando as diversas atribuições e necessidades

tecnológicas e de informação específicas, o MS deve também, em seu âmbito

interno, coordenar, planejar, articular e controlar as ações relativas aos recursos

de TI. O DATASUS, que está vinculado à Secretaria-Executiva detém as atribui-

ções de desempenhar tais atividades, visando o cumprimento de sua missão.

O PDTI 2014-2015 do MS, e esta revisão, seguem o contexto em que está inse-

rida a tarefa de planejar as ações de TI no MS e os elementos que emba-

saram a elaboração deste documento a partir da introdução, metodolo-

gia aplicada na elaboração do plano, documentos de referência, estrutura

organizacional da área de TI, princípios norteadores e diretrizes associa-

das, referencial estratégico de TI e alinhamento à estratégia organizacional.

A elaboração deste trabalho é fruto de um processo participativo de coleta

de dados, análise de informações e proposição de ações nas secretarias do

MS, conduzido pelo DATASUS e acompanhado pelo Subcomitê de Tecnologia

da Informação do Comitê de Informação e Informática em Saúde do Minis-

tério da Saúde – CIINFO/MS, com o apoio da Secretaria-Executiva do MS.

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INTRODUÇÃO

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1 INTRODUÇÃO

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação é um instrumento de apoio à

gestão, com o objetivo de alinhar os projetos e ações da área de tecnologia às

diretrizes estratégicas do Ministério da Saúde conforme demonstrado na figura

abaixo. O esforço de elaboração do PDTI se justifica pelo fato de que, em geral,

os direcionamentos estratégicos governamentais são explicitados por meio de

vários canais e sinalizações que afetam as políticas e estratégias das diversas

unidades de governo. As estratégias políticas, apresentadas em linhas gerais

nos planos de governo, são detalhadas e melhor explicitadas em documentos,

manifestações e iniciativas que fornecem os elementos para configurar a visão

do papel e da importância da TI na sua concretização.

Figura 1 – Alinhamento da TI Fonte: DATASUS/SE/MS.

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O Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP),

em seu Guia de Elaboração de PDTI (Versão 2.0), registra que nos últimos anos

a TI assumiu um papel imprescindível no contexto das Organizações Públicas

Brasileiras, sendo que seu principal foco é a efetiva utilização da informação

como suporte às práticas organizacionais. Além disso, a TI tem transversali-

dade sobre os vários eixos da organização, tangenciando suas áreas negociais.

É ela quem apoia as organizações a atenderem às exigências por agilidade,

flexibilidade, efetividade e inovação. Na busca por uma Administração Pública

que prime pela melhor gestão dos recursos e maior qualidade na prestação

de serviços aos cidadãos, torna-se essencial a realização de um bom planeja-

mento de TI que viabilize e potencialize a melhoria contínua da performance

organizacional.

Para alcançar esse resultado, faz-se necessário um alinhamento entre as estra-

tégias e ações da TI e as estratégias organizacionais. Dessa maneira, o PDTI

é o instrumento que permite nortear e acompanhar a atuação da área de TI,

definindo estratégias e o plano de ação para implantá-las, abrangendo o Minis-

tério da Saúde e buscando um alinhamento com os órgãos vinculados ao MS.

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INTRODUÇÃO

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TERMOS E ABREVIAÇÕES

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2 TERMOS E ABREVIAÇÕES

Esta seção apresenta uma lista de termos e abreviações mencionados no decor-

rer do presente documento.

Sigla Descrição

CIINFO

Comitê de Informação e Informática em Saúde exerce funções norma-tivas, diretivas e fiscalizadoras das atividades relativas aos sistemas de informação e informática em saúde no âmbito do Ministério da Saúde e do SUS.http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2072_31_08_2011.html

CGAMCoordenação Geral de Análise e Manutenção é a responsável pelo desenvolvimento e pela manutenção corretiva e evolutiva dos siste-mas de informação do MS.

CGDISCoordenação Geral de Disseminação de Informações em Saúde é res-ponsável pela guarda, tratamento e a disseminação das informações de saúde pública no Brasil.

CGIECoordenação Geral de Infraestrutura é responsável pelo planejamento, suprimento e operação da infraestrutura tecnológica do MS.

CGGPCoordenação Geral de Gestão de Projetos é responsável pelo Escritório de Projetos e pela coordenação relacionados a TI.

CNES

Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, documento público e sistema de informação oficial de cadastramento de informações de todos os estabelecimentos de saúde no país, independentemente da natureza jurídica ou de integrarem o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo a base para operacionalizar os Sistemas de Informações em Saúde.http://www.ans.gov.br/images/stories/noticias/pdf/Portar ia_n%-C2%BA_1646_de_02_de_outubro_de_2015_-_CNES.pdf

DEMAS Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS.

DOU Diário Oficial da União.

EAD Ensino à Distância.

e-Car Ferramenta de controle, acompanhamento e avaliação de resultados.

EGTI

Estratégia Geral de Tecnologia da Informação é o documento balizador das diretrizes e metas de aprimoramento da Governança de Tecnologia da Informação dos órgãos integrantes do SISP.http://www.governoeletronico.gov.br/sisp-conteudo/estrategia-geral-de-ti

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TERMOS E ABREVIAÇÕES

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E-PingPadrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico.http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-ping-padroes-de-in-teroperabilidade

FormSUS Serviço do DATASUS para a criação de formulários na WEB.

IN Instrução Normativa.

INDA Infraestrutura Nacional de Dados Abertos.

ITILInformation Technology Infrastructure Library.https://pt.wikipedia.org/wiki/Itil

LAI

Lei de Acesso à Informação tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e seus dispositivos são aplicáveis aos três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Matriz GUTÉ uma matriz que tem como objetivo priorizar os problemas, a partir da análise da gravidade (G), Urgência (U) e Tendência (T), pontuando esses quesitos entre 1 e 5.

MPOG Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

MS Ministério da Saúde.

OE Objetivos Estratégicos.

PEI Planejamento Estratégico Institucional.

PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação.

PNIIS

Política Nacional de Informação e Informática em Saúde busca promo-ver o uso inovador, criativo e transformador da tecnologia da informa-ção, para melhorar os processos de trabalho em saúde, resultando em um Sistema Nacional de Informação em Saúde articulado, que produza informações para os cidadãos, a gestão, a prática profissional, a gera-ção de conhecimento e o controle social, garantindo ganhos de eficiên-cia e qualidade mensuráveis através da ampliação de acesso, equidade, integralidade e humanização dos serviços e, assim, contribuindo para a melhoria da situação de saúde da população.http ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publ icacoes/Pol i t ica Informacao-Saude29_03_2004.pdf

PNSPolítica Nacional de Saúde.http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_sau-de_3ed.pdf

PPA Plano Plurianual.

RH Recursos Humanos.

RNISRede Nacional de Informações em Saúde na Internet tem como obje-tivo integrar e disseminar as informações de saúde no país.http://www.datasus.gov.br/RNIS/datasus.htm

RIPSA Rede Interagêncial de Informações para a Saúde.

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SGEP Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa.

ScrumÉ um processo de desenvolvimento interativo e incremental para gerenciamento de projetos e desenvolvimento ágil de software.

SI Sistema de Informação.

SIASUS Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS.

SIG Sistema Integrado de Gerenciamento.

SIC Segurança da Informação e Comunicação, pois é usado nas tabelas.

SIM Sistema de Informações sobre Mortalidade.

SINASC Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos.

SISAIH Sistema Gerador do Movimento das Unidades Hospitalares.

SISP Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática.

SLTISecretaria de Logística e Tecnologia da Informação.http://www.governoeletronico.gov.br/o-gov.br/secretaria-de-logistica-e-tec-nologia-da-informacao

SOAService-Oriented Architecture é um estilo de arquitetura de software cujo princípio fundamental prega que as funcionalidades implementa-das pelas aplicações devem ser disponibilizadas na forma de serviços.

SUS Sistema Único de Saúde.

SWOT

SWOT é a sigla para strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). A análise desses pontos caracteriza o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da organização.

TCU Tribunal de Contas da União.

TI Tecnologia da Informação.

TIC Tecnologia da Informação e Comunicação.

UPA Unidade de Pronto Atendimento.

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TERMOS E ABREVIAÇÕES

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MÉTODO DE

ABORDAGEM

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3 MÉTODO DE ABORDAGEM

A metodologia utilizada na revisão do PDTI 2016, foi balizada pelo Guia de Planeja-

mento Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação do Sistema de Admi-

nistração de Recursos de Tecnologia da Informação, ou seja, o Guia de PDTI do

SISP, e no macroprocesso de trabalho “Gerir Estratégia” em fase de implantação.

Os processos de Elaboração do PDTI foram adaptados a fim de suprir as neces-

sidades e a especificidades do Ministério da Saúde, bem como a dos Órgãos

integrantes do SUS, atendendo sua complexidade, distribuição e maturidade, e

assim, dinamizando o trabalho e dando celeridade à entrega do produto final.

A metodologia cumpriu as seguintes fases:

Fase I - Coleta de Dados

• Coleta de Dados por meio de análise documental, respostas a

questionários e reuniões setoriais, no período de novembro de 2015

a janeiro de 2016;

Fase II – Planejamento

• Inventário de Necessidades e proposição de Projetos/Ações de

TI;

• Complementação e detalhamento dos Ações de TI/Definição de

Responsáveis;

• Elaboração do Plano de Ação

Fase I – Diagnóstico

O início do trabalho foi formalizado com uma reunião de kick-off, onde foi

apresentada a metodologia e escopo da revisão, bem como o calendário

inicial. Nesta reunião foram definidos os pontos focais dos partícipes insti-

tucionais, restringindo e agregando a passagem bilateral de informação.

Foram elaborados 12 questionários dirigidos às Secretarias e outros importantes

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MÉTODO DE ABORDAGEM

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atores do processo de planejamento. Os pontos focais eram responsáveis por

dividir o questionário internamente, se necessário, e consolidar a informação de

sua área, para posterior entrega e participação em uma reunião de alinhamento.

Foi realizada a análise de documentos de planejamento, entre eles a

Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI 2013-2015, o Pla-

nejamento Estratégico do MS – 2011-2015 – Ministério da Saúde, a Polí-

tica Nacional de Informação e Informática em Saúde, o Plano Dire-

tor de Tecnologia da Informação do MS e o Plano Plurianual 2016-2019.

De posse de todas as informações e da percepção representativa da visão

estratégica do uso de TI do MS, utilizando a análise SWOT previamente

executada no PDTI 2014-2015 e o Plano de Ação vigente, foi possível reco-

lher todas as informações necessárias para o início da Fase II da revisão.

Fase II – Planejamento

A consolidação dos questionários, os documentos de acompanha-

mento de execução das ações de TI (e-Car) e o Inventário de Necessi-

dades apresentado no PDTI 2014-2015 serviu de base para a elabora-

ção dos documentos que foram trabalhados na revisão do Inventário.

Como resultado desta fase, foram produzidos:

• Revisão e complementação dos Objetivos Estratégicos de TI;

• Validação do alinhamento das necessidades aos Objetivos Estratégi-

cos de TI;

• Inclusão de novos Objetivos Estratégicos de TI;

• Inventário de Necessidades: Análise, validação e ajustes;

• Proposição de Ações de TI;

• Validação dos projetos/ações estratégicos, com identificação dos

responsáveis pela sua execução;

• Plano de Ação: Análise, validação e ajustes.

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A consolidação dos resultados da fase de planejamento, e a defini-

ção dos indicadores de desempenho das Ações e Objetivos Estra-

tégicos de TI , formam a minuta do Planejamento Diretor de Tec-

no log ia da I n fo rmação do S i s tema Ún ico de Saúde , PDT I -MS .

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DOCUMENTOSDE REFERÊNCIA

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4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Ao longo da elaboração do novo período do PDTI/2016, vários foram os docu-

mentos trabalhados na revisão/adequação. Entre os mais utilizados estão:

• Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI 2013-2015;

• Planejamento Estratégico do MS – 2011-2015;

• Política Nacional de Informação e Informática em Saúde;

• Plano Diretor de Tecnologia da Informação do MS – 2014-2015;

• Plano Plurianual 2016-2019;

• Documentos DATASUS – Lista de projetos prioritários CIINFO,

Projetos (escritório de projetos); Lista de Sistemas Ativos (Escritó-

rio de Projetos), Planejamento do Escritório de Projetos DATASUS

2013-2015.

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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

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PRINCÍPIOS E

DIRETRIZES

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5 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

5.1 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA E DO SUS

Este Plano Diretor de Tecnologia da Informação observa os seguintes princípios

da Administração Pública:

• Legalidade

• Impessoalidade

• Moralidade

• Publicidade

• Eficiência

• Isonomia

• Motivação

• Autotutela

• Continuidade da Prestação do Serviço Público

• Razoabilidade

São também considerados os princípios que norteiam as ações do SUS:

• Universalidade

• Integralidade

• Equidade

• Descentralização

• Participação social

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PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

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5.2 PRINCÍPIOS DA PNIIS

Os seguintes princípios, enunciados na PNIIS – Política Nacional de Informa-

ção e Informática em Saúde, foram também considerados na elaboração do

presente PDTI:

• A informação em saúde destina-se à ação de atenção à saúde de

cada indivíduo e da coletividade;

• A gestão da informação em saúde deve ser integrada e capaz de

gerar conhecimento;

• A promoção da democratização da informação em saúde é um

dever das instâncias gestoras do SUS;

• A informação em saúde é elemento estruturante para a universali-

dade, a integralidade e a equidade social na atenção à saúde;

• O acesso à informação em saúde é um direito de todo indivíduo;

• A promoção da descentralização dos processos de produção e

disseminação da informação em saúde deve atender as necessida-

des de compartilhamento nacional e internacional de dados e as

informações frente às especificidades regionais e locais;

• A informação em saúde deve ter sua autenticidade e integridade

preservadas, por meio de certificação digital;

• Todo indivíduo tem direito à confidencialidade, ao sigilo e à priva-

cidade da sua informação de saúde pessoal.

5.3 DIRETRIZES DA PNIIS EM RELAÇÃO AO

GOVERNO ELETRÔNICO (E-GOV)

• Implementar esta Política conforme as diretrizes do governo ele-

trônico brasileiro;

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• Promover a articulação intersetorial visando melhorar a capaci-

dade de produção de software do setor público da área da saúde;

• Promover a articulação entre os Ministérios da Saúde, da Ciência e

Tecnologia e das Comunicações com vistas à implantação da infra-

estrutura necessária à área de informação e informática em saúde;

• Fomentar o desenvolvimento de metodologias e ferramentas cien-

tíficas e tecnológicas para a gestão, qualificação e uso da informa-

ção em saúde; e

• Qualificar os processos de trabalho em saúde, considerando as

atividades de gestão do sistema de saúde e de gestão do cuidado.

5.4 DIRETRIZES DA PNIIS EM RELAÇÃO AO

E-SAÚDE

• Fortalecer a área de informação e informática em saúde, apoiando

sua organização, desenvolvimento e integração à atenção à saúde

nas três esferas de governo;

• Estabelecer e manter atualizado um repositório nacional de sof-

tware em saúde que inclua componentes e aplicações de acesso

público e irrestrito que estejam em conformidade com padrões e

protocolos de funcionalidade e interoperabilidade e segurança;

• Promover a produção e disseminação de dados e informação em

saúde de forma a atender tanto às necessidades de usuários, de

profissionais, de gestores, de prestadores de serviços e do controle

social, quanto às necessidades de intercâmbio com instituições de

ensino e pesquisa;

• Promover estratégias e mecanismos para qualificar a produção da

informação em saúde;

• Criar mecanismos de articulação institucional com vistas à integra-

ção dos sistemas de informação em saúde;

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• Estabelecer um padrão para o e-Saúde que permita a construção

do Registro Eletrônico de Saúde (RES) do cidadão por meio da

identificação unívoca de usuários, profissionais e estabelecimentos

de saúde, padrões e protocolos de interoperabilidade eletrônica e/

ou digital entre os equipamentos/sistemas;

• Estabelecer a infraestrutura de telecomunicação adequada para

a implantação do Registro Eletrônico de Saúde (RES) do cidadão;

• Estimular o uso de telecomunicação na atenção à saúde, educação

à distância, sistemas de apoio à decisão, protocolos clínicos e pro-

gramáticos e acesso eletrônico à literatura especializada, visando

ampliar o potencial de resolubilidade junto aos processos ligados à

atenção à saúde;

• Estimular o uso de pesquisas amostrais e inquéritos periódicos,

para os casos em que não se justifique a coleta universal e contínua

de dados, a fim de otimizar os custos e o trabalho rotineiro;

• Divulgar as diversas ações científico-tecnológicas de produção de

informação ligadas à atenção à saúde, utilizando diferentes veículos

de comunicação, em suas mais variadas formas e tecnologias; e

• Implementar a estratégia nacional de e-Saúde, com a organização

do Sistema Nacional de Informação em Saúde (SNIS), para orientar

o conjunto de esforços e investimentos em informação e informática

em saúde.

5.5 DIRETRIZES DE GESTÃO DA PNIIS

• Incentivar a qualificação dos processos de trabalho em saúde,

considerando-os atividades de gestão do sistema de saúde e de

gestão do cuidado;

• Implementar soluções de tecnologia de informação e comunicação

que possibilitem a melhoria na organização do processo de trabalho

em saúde;

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• Fomentar o desenvolvimento de quadro de profissionais de infor-

mação e informática em saúde;

• Incentivar por meio de certificação digital e/ou sistemas biomé-

tricos a implementação de mecanismos de segurança de acesso

aos sistemas, dados e informações de saúde que garantam a sua

autenticidade e integridade;

• Dotar a área de saúde de instrumentos legais, normativos e orga-

nizacionais, relacionados à questão da segurança e da confidencia-

lidade da informação;

• Definir linhas de financiamento, investimento e custeio para o

desenvolvimento de projetos de tecnologia da informação em saúde,

em articulação com agências financiadoras;

• Implementar ações e mecanismos de regulação para o complexo

produtivo de tecnologia da informação em saúde

• Adotar ações referentes à implementação desta PNIIS no processo

de planejamento regionalizado em saúde, a fim de fortalecer a arti-

culação interfederativa no âmbito do SUS;

• Garantir o desenvolvimento e a implantação de sistemas de infor-

mação em saúde de base nacional ou estadual mediante prévia pac-

tuação nas respectivas comissões intergestoras; e

• Estabelecer política de controle de acesso autorizado aos bancos

de dados dos sistemas de informação em saúde ao cidadão e aos

gestores de saúde.

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5.6 DIRETRIZES DA PNIIS EM RELAÇÃO À

FORMAÇÃO DE PESSOAL PARA O SUS

• Promover a formação, a qualificação e a educação permanente

dos trabalhadores e dos gestores de saúde para uso da informação

e informática em saúde;

• Promover a articulação entre os Ministérios da Saúde, da Ciência e

Tecnologia e da Educação com vistas à inclusão de conteúdos rela-

cionados à área de informação e informática em saúde em cursos

de graduação e pós-graduação; e

• Incentivar o desenvolvimento de programas específicos na forma-

ção em educação permanente na área de saúde, a fim de ampliar e

qualificar a produção e utilização da informação e informática em

saúde.

5.7 FATORES DIRECIONADORES

Os Fatores Direcionadores representam a visão estratégica dos executivos

e gestores do Ministério em relação ao uso das tecnologias de informação e

comunicação, tanto nos processos internos como no cumprimento da sua mis-

são institucional, na prestação de seus serviços e nos relacionamentos com os

parceiros (estados, municípios, entidades prestadoras, organizações da socie-

dade, etc.), com os cidadãos e outras partes interessadas.

Os fatores direcionadores, identificados a partir da análise das entrevistas e dos

documentos de planejamento, conforme já detalhado no Capítulo 3, não repre-

sentam um produto final em si, mas constituíram diretrizes estratégicas para

orientar as fases subsequentes do projeto. Os Fatores foram agrupados em

temas comuns. No caso do Ministério da Saúde, foi proposto, como ponto de

partida, o agrupamento nas cinco perspectivas definidas na EGTI – Sociedade,

Governo Federal, Processos Internos, Pessoas, Aprendizado e Crescimento e

Financeira. Foi identificado um número expressivo de Fatores Direcionadores

para os Processos Internos. Em função disto, eles foram agrupados de acordo

com o framework do COBIT 4.1. Foram obtidas assim as linhas principais de

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direcionamento do trabalho e, dentro de cada uma delas, os fatores que orien-

taram a elaboração do PDTI, conforme detalhados a seguir

Perspectiva Orçamentária e Financeira:

• Aprimoramento e fortalecimento da gestão orçamentária e finan-

ceira de TI;

• Controle e transparência da utilização de recursos

• Integração de processos e dos sistemas internos;

• Alocação de recursos orçamentários-financeiros para implemen-

tação do PDTI;

• Alinhamento do orçamento de TI às estratégias do órgão e do

governo.

Perspectiva Pessoas – Aprendizagem e Crescimento:

• Plano de investimento em RH;

• Gestão de competências;

• Valorização e motivação dos servidores;

• Uso de ensino à distância;

• Aprendizagem on-the-job;

• Capacitação em TI e nos sistemas, e formação de multiplicadores;

• Ampliação do quadro de TI / redução de problemas com rotativi-

dade e terceirização;

• Garantia de quadro com habilidades específicas;

• Produção, gestão e disseminação do conhecimento e da informação;

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Perspectiva Processos Internos:

Planejamento e organização de TI:

• Planejamento com o intuito de promoção da Governança em TIC;

• Aprimoramento dos Mecanismos de Segurança da Informação e

Comunicações;

• Aprimoramento dos dados integrados e apresentação em painéis

com informações gerenciais que possibilitem a tomada de decisões

estratégica do Ministério da Saúde (SUS), visando ampliar o centro

de competência em BI e Salas de Situação;

• Gestão de projetos com metodologia e sistema de acompanha-

mento que considere infraestrutura e manutenção;

• Definição de processos de governança de TI, documentados, for-

talecendo a organização do Subcomitê de TIC do CIINFO;

• Definição de plano estratégico que seja flexível e permita experi-

mentação, atendendo aos órgãos de controle

• Gestão dos investimentos em TI;

• Direcionamento tecnológico pelo plano.

Aquisição e implementação:

• Um plano de aquisição e manutenção de infraestrutura que consi-

dere necessidades especiais e garanta disponibilidade de recursos;

• Ordenação da demanda por aplicativos, com priorização, conside-

rando o surgimento de prioridades políticas;

• Garantia da manutenção de sistemas com evolução funcional e

adequação à legislação;

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• Prospecção tecnológica/inovação;

• Rápida detecção e correção de erros de software;

• Incorporação de tecnologia para documentação de sistemas;

• Identificação, avaliação e aquisição de soluções de mercado;

• Gestão de mudanças;

Entrega (delivery) e suporte dos serviços de TI:

• Garantia da segurança, confidencialidade e privacidade dos dados,

atendendo a diferentes níveis de exigência;

• Capacitação de profissionais da área de saúde conforme planeja-

mento de capacitação;

• Padronização;

• Gestão dos serviços internos e de terceiros objetivando a garantia

da continuidade dos serviços;

Monitoramento e avaliação:

• Conformidade com requisitos externos;

• Órgãos de controle SISP e estratégias internacionais de TI em

saúde;

• Avaliação dos controles internos de TI;

• Avaliação do desempenho da TI;

Integração:

• De processos, de bases de dados, de sistemas internos do MS, com

outros ministérios, estados e municípios;

Georreferenciamento:

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• Visão territorial das informações, com uso de georreferenciamento.

Perspectiva Governo:

• Ampliação da sinergia entre órgãos de governo;

• Revisão do arranjo institucional e da organização da TI;

• Integração de dados governamentais;

• Aprimoramento da aquisição e manutenção de aplicativos;

• Segurança, confiabilidade e privacidade dos dados;

• Mobilidade;

• Olhar territorial e georreferenciamento;

• Alinhamento às estratégias internacionais e às diretrizes do

Governo Federal e do MS;

• Política federalizada - Decisões de sistemas de alcance federativo

são tripartites;

• Ferramentas de TI para apoio à prática profissional e à gestão em

saúde;

Perspectiva Sociedade

• Disponibilização de informações com qualidade que possibilitem

o acompanhamento e controle social das ações em saúde;

• Direitos e universalização da prestação de serviços;

• Olhar territorial e georreferenciamento;

• Mobilidade;

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• Interfaces mais amigáveis para usuários não especializados;

• Relacionamento com parceiros;

• Sistemas e ferramentas de TI para apoio à gestão democrática e

participativa;

• Transparência e publicidade da informação;

• Informação de Atenção à Saúde centrada no indivíduo;

• Segurança, confidencialidade e privacidade dos dados;

• Planejamento e aprimoramento dos processos de aquisição e

manutenção de aplicativos.

5.8 VALORES DA TI

Valores são crenças, costumes e princípios em torno dos quais a organização

pauta suas atividades. Os valores direcionam as ações das pessoas na organi-

zação e contribui para a unidade e a coerência do trabalho. O DATASUS, como

órgão central de TI do Ministério da Saúde, é regido pelos seguintes valores:

• Eficiência: entrega de soluções de TI com qualidade e tempesti-

vamente;

• Disponibilidade: manter-se disponível mesmo em condições adver-

sas;

• Inovação tecnológica: apresentar e implementar novas ideias dire-

cionadas à resolução de problemas e aperfeiçoamento contínuo dos

serviços.

• Confiabilidade: entrega de soluções confiáveis e adequadas às

demandas da população.

• Segurança da informação: preservar a segurança das informações

sob sua guarda;

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PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

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• Ética: respeitar princípios éticos na atividade profissional e no trato

da informação.

• Transparência: dar visibilidade dos seus procedimentos e manter

as partes envolvidas no processo sempre bem informadas.

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ORGANIZAÇÃO DA TI

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ORGANIZAÇÃO DA TI

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6 ORGANIZAÇÃO DA TI

6.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO

CIINFO

O CIINFO – Comitê de Informação e Informática em Saúde – foi instituído pela

Portaria n° 327, de 17 de fevereiro de 2009 e redefinido pela Portaria nº 2.072,

de 31 de agosto de 2011, no intuito de atender ao disposto na EGTI, nos seguin-

tes aspectos:

• Meta 5: Promover o aumento do nível de maturidade de gover-

nança em TI no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos

de Informação e Informática (SISP);

• Iniciativas Estratégicas: Instituir Comitê de TI e dar-lhe pleno fun-

cionamento nos integrantes do SISP.

Sua instalação está em consonância com o artigo 47 da Lei nº 8.080/90, que

determina: “O MS organizará o Sistema Nacional de Informação em Saúde –

SNIS”.

Com vistas à melhoria da gestão, posteriormente, a Portaria n° 327/2009 foi

revogada e substituída pela Portaria n° 2466, publicada em 14 de outubro de

2009, que instituiu o Comitê de Informação e Informática em Saúde - CIINFO/

MS, no âmbito do Ministério da Saúde, à época concatenado com o plane-

jamento do Ministério (Mais Saúde). Logo depois da publicação da portaria,

foram criados dois subcomitês: o Subcomitê de Segurança, Integridade e Pri-

vacidade, coordenado pelo Diretor do DATASUS, com a finalidade de esta-

belecer os padrões de segurança para o Ministério da Saúde, e o Subcomitê

de Arquitetura Tecnológica e Interoperabilidade, coordenado pela Secretaria

Executiva, com a atribuição de estabelecer os padrões de interoperabilidade.

Em 2011, com o fortalecimento do papel da informação e da informática em

âmbito federal e no próprio Ministério da Saúde, surgiu a necessidade de uma

revisão da portaria e, com isso, a redefinição do papel do comitê. As principais

mudanças estão relacionadas ao estabelecimento de uma governança mais

eficaz dos processos de tecnologias da informação e comunicação, com foco

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no monitoramento do desenvolvimento de sistemas considerados prioritários.

Para a gestão do Comitê, foram instituídos 3 subcomitês: Subcomitê de Gover-

nança da Informação em Saúde, Subcomitê de Governança da Tecnologia de

Informação e Comunicação e Subcomitê de Segurança da Informação. Além

dos subcomitês, a portaria previu a possibilidade de criação de Grupos Estra-

tégicos de Trabalho, para a realização de trabalhos mais específicos, com fim

determinado.

O braço operacional do CIINFO é o apoio técnico administrativo. Por meio

deste serviço, o CIINFO monitora o desenvolvimento de sistemas e projetos

prioritários do Ministério da Saúde. Coube ao Subcomitê de Governança da

Informação revisar a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde

– PNIIS – e ao Subcomitê de Governança de TIC coordenar a elaboração deste

Plano Diretor. Ao Subcomitê de Segurança da Informação cabe estabelecer

normas e padrões de segurança da informação para o Ministério da Saúde.

DATASUS

A origem do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) coincide com

a criação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, pelo Decreto n° 100 de

16.04.1991, publicado no D.O.U. de 17.04.1991 e retificado conforme publicação do

D.O.U. de 19.04.1991. O mesmo Decreto regulamentou a transferência dos funcio-

nários da Diretoria de Sistemas de Saúde da DATAPREV, da Fundação Serviços de

Saúde Pública - Fundação SESP e da Superintendência de Campanhas de Saúde

– SUCAM, para compor o quadro de servidores do Departamento de Informática

do SUS. Também o controle e o processamento das contas referentes ao setor

Saúde passaram à responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio da FUNASA,

saindo do âmbito da DATAPREV. O DATASUS foi assim constituído como Órgão

Seccional na estrutura básica da FNS (Art. 3º- III d, Anexo I – Estatuto), com a

competência para especificar, desenvolver, implantar e operar sistemas de infor-

mações relativos às atividades finalísticas do SUS (Art. 12º).

Em 1998 foi iniciado o processo de internalização do DATASUS na estrutura do

MS, que resultou na sua transferência para a alçada da Secretaria Executiva do

Ministério da Saúde. Nesta transferência, o DATASUS incorporou a antiga Coor-

denação Geral de Informática do Ministério – CGINF e a sua Missão foi ampliada

e adequada às necessidades do MS e do SUS. Este processo foi concluído com o

Decreto n° 4.194 de 11 de abril de 2002, que deu ao DATASUS uma nova estrutura

organizacional, com a ampliação do seu corpo gerencial.

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A sede do DATASUS está situada em Brasília/DF. As principais instalações técnicas

do DATASUS estão situadas na sede e na unidade do Rio de Janeiro/RJ. Contamos

também com equipes do DATASUS nas unidades regionais em todos os estados

da federação. Atualmente, sua estrutura e competências estão estabelecidas pelo

Decreto nº 8.065, de 7 de agosto de 2013, em vigência.

6.2 ORGANOGRAMAS

Organograma do MS

O Ministério está estruturado em seis secretarias que são responsáveis pelas

atividades finalísticas da saúde pública no Brasil. São elas: Secretaria de Aten-

ção à Saúde; Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde; Secre-

taria de Gestão Estratégica e Participativa; Secretaria de Vigilância em Saúde;

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos; e Secretaria Especial

de Saúde Indígena. Essas secretarias são subordinadas diretamente ao Ministro

da Saúde, a Consultoria Jurídica, à Corregedoria Geral e a Secretaria Executiva.

As fundações públicas, autarquias, empresas públicas e sociedades de econo-

mia mista são órgãos vinculados e não são objeto deste Plano Diretor.

Figura 2 – Organograma do Ministério da Saúde Fonte: DATASUS/SE/MS.

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Organograma do DATASUS

O Departamento de Informática do SUS – DATASUS - é subordinado à Secre-

taria-Executiva. Está estruturado em quatro coordenações gerais, a saber:

a Coordenação-Geral de Disseminação de Informações em Saúde – CGDIS,

responsável pela guarda, o tratamento e a disseminação das informações de

saúde pública no Brasil, a Coordenação-Geral de Gestão de Projetos – CGGP,

responsável pelo Escritório de Projetos e pela coordenação dos projetos do

MS relacionados à TI; a Coordenação-Geral de Análise e Manutenção – CGAM,

responsável pelo desenvolvimento e pela manutenção corretiva e evolutiva

dos sistemas de informação do MS e a Coordenação-Geral de Infraestrutura –

CGIE, responsável pelo planejamento, suprimento e operação da infraestrutura

tecnológica do MS.

Figura 3 – Organograma do DATASUS

Fonte: DATASUS/SE/MS.

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6.3 COMPETÊNCIAS

Competências do CIINFO

Figura 4 – Competência do CIINFO

Fonte: DATASUS/SE/MS.

O CIINFO tem as seguintes competências:

I. instituir Subcomitês para o tratamento de temas específicos;

II. apreciar e aprovar, anualmente, o Plano Diretor de Tecnologia

da Informação do Ministério da Saúde e dos diversos órgãos direta-

mente a ele vinculados (PDTI-MS), sem prejuízo das competências

institucionais e legais dos demais órgãos e entidades que integram

a Administração Pública Federal;

III. promover a organização do Sistema Nacional de Informação em

Saúde (SNIS), conforme estabelecido pelo art. 47 da Lei nº 8.080,

de 1990;

IV. rever e traçar novas diretrizes gerais e promover o fortaleci-

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mento da Política Nacional de Informação e Informática em Saúde

(PNIIS) no âmbito Ministério da Saúde;

V. emitir orientações, normas e padrões técnicos de interoperabili-

dade de informações em conformidade com a política de informação

e informática em saúde no âmbito do Ministério da Saúde e demais

órgãos diretamente a ele vinculados;

VI. emitir parecer final sobre os relatórios elaborados pelos Subco-

mitês e Grupos Estratégicos de Trabalho do CIINFO/MS;

VII. promover a racionalização do desenvolvimento e do uso dos

recursos de Tecnologia da Informação;

VIII. propor diretrizes básicas para a política de recursos humanos

na área de Tecnologia da Informação e Informática no âmbito do

MS e órgãos vinculados, em conjunto com as respectivas áreas de

recursos humanos;

IX. definir os padrões essenciais de informação em saúde para

suportar o registro eletrônico de saúde, interoperável e compar-

tilhado no território nacional, sem prejuízo das competências ins-

titucionais e legais dos demais órgãos e entidades que integram a

Administração Pública Federal; e

X. definir, com a participação consultiva dos demais gestores do

SUS e entidades representativas do setor de saúde, um conjunto de

prioridades de padrões de Conteúdo e Estrutura, Representação de

Conceitos em Saúde, Comunicação, Segurança e Privacidade.

Competências do DATASUS

O Decreto nº 8.490, de 13 de julho de 2015, o qual altera o Decreto nº 8.065,

de 7 de agosto de 2013, estabelece que compete ao Departamento de Infor-

mática do SUS:

I. fomentar, regulamentar e avaliar as ações de informatização do

SUS, direcionadas à manutenção e ao desenvolvimento do sistema

de informações em saúde e dos sistemas internos de gestão do

Ministério da Saúde;

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II. desenvolver, pesquisar e incorporar produtos e serviços de tecno-

logia da informação que possibilitem a implementação de sistemas

e a disseminação de informações para ações de saúde, em conso-

nância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde;

III. desenvolver, pesquisar e incorporar produtos e serviços de tec-

nologia da informação para atender aos sistemas internos de gestão

do Ministério da Saúde;

IV. manter o acervo das bases de dados necessários ao sistema de

informações em saúde e aos sistemas internos de gestão institucio-

nal;

V. assegurar aos gestores do SUS e aos órgãos congêneres o acesso

aos serviços de tecnologia da informação e bases de dados manti-

dos pelo Ministério da Saúde;

VI. definir programas de cooperação tecnológica com entidades de

pesquisa e ensino para prospecção e transferência de tecnologia e

metodologia no segmento de tecnologia da informação em saúde;

VII. apoiar os Estados, os Municípios e o Distrito Federal na infor-

matização das atividades do SUS;

VIII. prospectar e gerenciar a Rede Lógica do Ministério da Saúde; e

IX. promover o atendimento ao usuário de informática do Ministério

da Saúde.

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ATUAL

7.1 ESTRUTURA DE TI

Arquitetura organizacional

A estrutura do MS é composta por sete Secretarias, o Gabinete do Ministro,

Consultoria Jurídica, Corregedoria-Geral, pelo Conselho Nacional de Saúde –

CNS –, pelo Conselho de Saúde Suplementar – CONSU –, pela Comissão Nacio-

nal de Incorporação de Tecnologia do Sistema Único de Saúde – CONITEC –,

por duas Fundações Públicas, duas Autarquias, uma Empresa Pública e três

Sociedades de Economia Mista.

As Secretarias são formadas por departamentos, que conduzem as políticas

públicas para saúde no Brasil, de acordo com as diretrizes do Ministro da Saúde

e de seu colegiado de secretários.

O volume de informação produzida por essa composição exige do Ministério

uma estrutura robusta de TI, para atender à necessidade de gestão da infor-

mação produzida no âmbito das políticas de saúde no Brasil, que têm como

característica sua abrangência e capilaridade em todo território nacional. O

DATASUS faz parte da estrutura do MS, com o papel de atender às demandas

tecnológicas geradas neste complexo cenário estabelecido e para os gestores

de saúde no Brasil.

O DATASUS, atualmente, mantém dois data centers, o órgão é responsável por

toda a infraestrutura computacional do Ministério da Saúde e pelo desenvol-

vimento de sistemas por meio de fábricas de software. O objetivo é atender à

demanda de TI originada pela arquitetura organizacional do MS com excelência.

Arquitetura de dados e informação

A estrutura adotada pelo DATASUS para os seus ambientes de bancos de

dados de produção, visa tanto a melhoria do desempenho, quanto a economi-

cidade na manutenção do ambiente.

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Esses ambientes, tanto no sítio do DF, quanto no do RJ, são dotados de

esquema de alta disponibilidade e escalabilidade horizontal.

Os recursos existentes permitem que sejam retirados servidores da estrutura,

para a realização de manutenções, programadas ou não, ou até mesmo a perda

de servidores, sem afetar a disponibilidade dos serviços prestados. Para isso, foi

adotado o princípio do não estabelecimento de afinidade, pelo qual os usuários

do serviço não estão vinculados a uma máquina específica.

A escalabilidade horizontal permite que sejam adicionados novos recursos

tecnológicos (ativos/passivos) caso seja necessário o aumento do desempe-

nho dos serviços prestados pelos bancos de dados. Esse tipo de arquitetura

considera limites físicos aos parâmetros de desempenho. Dessa forma, podem

ser acrescentadas novos recursos ao ambiente, sem interrupção dos serviços,

quando o desempenho for comprometido por ter sido atingido o limite físico

do legado existente. Tal comportamento não é conseguido quando a estrutura

adotada é do tipo escalabilidade vertical. Nesse caso, seria necessário a troca

dos recursos por outros mais robustos, a fim de melhorar o desempenho dos

serviços.

O ambiente de recuperação de desastres do DATASUS está em fase de plane-

jamento e irá permitir a utilização de seus sítios como ambientes de contingên-

cia, de forma cruzada (o DF como contingência do RJ e vice-versa), conforme

mostra a figura a seguir.

Essa implantação visa dotar o DATASUS de ambientes de contingência e com

a possibilidade de que, além da existência dos dados utilizados pelos sistemas

de informação, eles possam ser utilizados para a retomada dos serviços, na

ocorrência de incidentes nos sítios primários de bancos de dados.

A área de banco de dados atende, até o momento e com a estrutura descrita

acima, o nível de contingência no que tange a preservação dos dados e infor-

mações e os serviços de bancos de dados, restando ainda ao DATASUS estru-

turar os níveis de continuidade e disponibilidade para as operações de negócio.

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Figura 5 – Diagrama do ambiente de recuperação de desastres do DATASUS Fonte: DATASUS/SE/MS.

Arquitetura de sistemas

O DATASUS gerencia centenas de sistemas de informações, divididos em sis-

temas de saúde e sistemas internos. Os primeiros têm foco nas políticas de

saúde e o segundo grupo, na gestão do MS.

Esses sistemas foram desenvolvidos em diversas linguagens de programação,

com destaque para PHP e Java – padrão proposto para as novas aplicações – e

Delphi e ASP – linguagens mais frequentes para os sistemas mais antigos do

Departamento.

Está em fase de implantação a Arquitetura Orientada a Serviço – SOA, como

instrumento para viabilizar a interoperabilidade entre os sistemas do SUS. Essa

implantação faz parte de estratégia sustentada na necessidade de integração

entre os sistemas, para viabilizar o Registro Eletrônico de Saúde – RES.

Os projetos desenvolvidos no DATASUS são gerenciados de acordo com as

boas práticas prescritas pelo PMBOK, 4ª Ed., que serviu de base para elabo-

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ração da Metodologia de Gerenciamento de Projetos do DATASUS – MGP/

DATASUS. Os softwares são desenvolvidos observando padrões mundiais de

engenharia de software, como RUP, SCRUM e CMMI, adotados na Metodologia

de Desenvolvimento de Sistemas do DATASUS – MDS/DATASUS.

Arquitetura de infraestrutura de TI

Toda comunicação no MS passa por dispositivos ou recursos com capaci-

dade de segurança e risco, que provêm segurança com o uso de tecnologias

(firewalls e criptografia) e políticas (acesso remoto, senhas), bem como supor-

tam o planejamento e a recuperação de desastres. As aplicações de infraestru-

tura estão alinhadas com a administração de dados, pois capturam, atualizam

e acessam os dados de todos os sistemas de informação do Ministério. Além

disso, abrangem a infraestrutura física, promovendo serviços como processa-

mento em larga escala, servidores e ambiente comum para o desenvolvimento

de sistemas.

Figura 6 – Arquitetura de Infraestrutura de TI Fonte: DATASUS/SE/MS.

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Os data centers de Brasília e do Rio de Janeiro dão suporte a essa rede e

centro de dados. Além disso, o DATASUS gerencia a infraestrutura de TI dos

Hospitais Federais situados no Rio de Janeiro, cada um deles com sala segura

e infraestrutura de rede.

7.2 O PDTI 2010-2013

O DATASUS elaborou, em 2010, o PDTI 2010-2013 para o Ministério da Saúde,

atendendo aos requisitos da Instrução Normativa nº 4, da Secretaria de Logís-

tica e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento.

O PDTI 2010-2013 foi dividido em quatro Eixos e em 32 ações, sendo que 42 %

das ações previstas foram iniciadas e, devido a suas características de continui-

dade, as mesmas se perpetuam no tempo e foram melhor detalhadas para este

PDTI. Vale ressaltar que tivemos um percentual de 25% de ações concluídas que

somadas as ações iniciadas temos um índice de execução em torno de 69 %.

Destacamos que durante a vigência do PDTI 2010 – 2013 houve uma mudança

de governo e de diretrizes, o que acarretou num direcionamento estratégico

diferente do qual foi levado em consideração no momento de construção do

referido documento.

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SAÚDE

Barramento de interoperabilidade de sistemas e informações de saúde

Em Andamento

Georreferenciamento das informações de saúde Em Andamento

Gestão eletrônica de documentos Em Andamento

Data Warehouse Em Andamento

Inteligência de negócios Em Andamento

Extração e transação de dados Em Andamento

Service Desk de atendimento aos usuários dos sistemas de saúde

Concluído

Gestão de demandas, workflow e procedimentos Em Andamento

Base de Conhecimento de Informações de Saúde Em Andamento

Criação do portal cidadão Concluído

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Por não haver a construção de objetivos no PDTI anterior não há como avaliar

o quanto o mesmo cumpriu em relação ao que se propôs. No entanto, pode-se

ressaltar que todos os pontos observados como falhos no documento anterior

foram trabalhados e observados para construção deste novo PDTI.

CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE

Prontuário Eletrônico Em Andamento

Registro Eletrônico de Saúde Em Andamento

Informatização do Atendimento da Farmácia Popular Concluído

Padronização do ponto de acesso e frequência do servidor da saúde

Concluído

Implantação dos dispositivos móveis nas unidades de saúde Não Iniciado

Modernização da infraestrutura tecnológica dos hospitais federais

Concluído

EXCELÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TI

Escritório de projetos, programas e ações Concluído

SOA Em Andamento

Melhorias nos sistemas Em Andamento

Padronização dos Sistemas Não Iniciado

Outsourcing de Impressão Não Iniciado

Fábrica de Software Concluído

Modernização da infraestrutura tecnológica Em Andamento

Plataforma Livre Não Iniciado

QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO

Definição dos ANSs e NMSs Não Iniciado

Aconselhamento para tomada de decisão Não Iniciado

Gestão do conhecimento Não Iniciado

Auditoria de sistemas Não Iniciado

Governança de TI Em Andamento

Gestão de Pessoas Não Iniciado

Plano de capacitação Concluído

Plataforma EAD Não Iniciado

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7.3 O PDTI 2014-2015

O PDTI 2014/2015 foi elaborado no segundo semestre 2013, sendo publicado

oficialmente em janeiro de 2014. Ao longo da vigência do Plano constatou-se

que parte dos objetivos estratégicos e metas estabelecidas foram consolidadas.

No entanto, outros objetivos não foram concluídos no período estabelecido,

mesmo diante do empenho e esforço dos gestores das secretarias, coordena-

ções e entidades vinculadas do Ministério da Saúde.

Conforme pode ser observado nos registros do período citado acima, com o

acompanhamento das ações e seus resultados realizados pela CGGP por meio

do sistema de monitoramento do PDTI (e-Car), possivelmente, devido às cir-

cunstâncias e dificuldades que o Ministério da Saúde (MS) vem passando nos

últimos 3 anos. Entre os contratempos podem-se destacar as mudanças de

comando da Instituição, e consequentemente, de diretrizes e visões; além de

cortes orçamentários, entre outros fatores.

Diante desse cenário, sugere-se por não fazer juízo sobre este documento na

plenitude das necessidades apresentadas, e sim, continuar os objetivos estra-

tégicos nos quais foram revisados e adequados à realidade do momento no

exercício de 2016, deixando, portanto, o PDTI executável e abrangente às pos-

síveis mudanças de cenário.

7.4 O PDTI 2016

O PDTI de 2016 tem como objetivo a continuidade das metas e ações definidas

no período anterior (2014/2015) com foco principal na revisão e adequação

das metas e ações que não foram conclusas em sua plenitude dentro período

estabelecido, porém destaca-se, a decisão e ênfase da alta administração na

prioridade dos projetos estruturantes e necessários de forma a garantir a con-

tinuidade dos serviços e a modernização do parque tecnológico do Ministério

da Saúde.

Diante disso, o propósito e objetivo de baixar os custos de forma sistêmica,

tanto para manutenção, quanto para novos investimentos em recursos tecno-

lógicos (hardware-software), em atendimento à orientação do Governo Fede-

ral. Vale ressaltar que o PDTI é uma importante ferramenta para o alcance da

missão institucional desse Ministério.

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Esta decisão está pautada em suprir os prazos hábeis em consolidar um efetivo

diagnóstico de necessidades e levantamento das informações do planejamento

estratégico institucional a ser publicado, em consonância com o PPA 2016-2019,

objetivando a elaboração do novo período do Plano Diretor de Tecnologia da

Informação do Ministério da Saúde – PDTI/MS - 2017/2019.

7.5 NÚCLEOS INFORMAIS DE TI

A organização da TI no MS não se restringe ao DATASUS (órgão central de TI

no MS). Existem diversas outras estruturas, formais ou informais, que desenvol-

vem atividades relacionadas à tecnologia da informação. Alguns desses grupos

contam com equipes formadas por servidores do MS, e/ou tem suas necessi-

dades supridas por serviços de fábrica de software contratados pelo DATA-

SUS. Outros são formados por profissionais contratados por meio de projetos

de cooperação técnica, sem vínculo permanente com o MS ou o DATASUS. O

nível de integração das atividades desses grupos com os sistemas ou padrões

definidos pelo Departamento também varia de área para área. Alguns atuam

de forma integrada e complementar ao DATASUS. Outros possuem agenda

própria e, por vezes, comprometem as diretrizes tecnológicas do órgão central.

Estes grupos de TI ou núcleos de TI, que atuam geralmente de forma indepen-

dente e isolada do DATASUS, não são novidades no contexto do Ministério. O

documento “DATASUS TRAJETÓRIA 1991-2002”, elaborado pelo DATASUS e

publicado pelo MS em 2002, apresenta a seguinte análise: “[...] ainda existem

na estrutura interna do Ministério da Saúde inúmeros ‘órgãos de informática’, as

chamadas ‘ilhas de informática’, sem controle quanto a padrões tecnológicos e

a metodologias de tratamento de dados e informações. A proliferação destas

ilhas compromete a integração das informações e impede o processo de padro-

nização das ferramentas e cadastros informatizados”. O documento ressalta

também o problema dos profissionais lotados nesses núcleos, assinalando que

“[...] a maioria dos profissionais que compõem o corpo técnico destes núcleos

é de pessoas contratadas pelos projetos de cooperação técnica, sem qualquer

vínculo permanente, quer com o Ministério quer com empresa prestadora de

serviços, tornando-o extremamente volátil [...]”. O documento alerta para a

dificuldade do DATASUS para assegurar a qualidade dos serviços, “[...] já que

está fora do seu controle a especificação, desenvolvimento e implantação dos

produtos gerados nas ilhas”. Mais, o documento enfatiza o risco de perda ou

adulteração de informações importantes do MS, em função do “[...] total des-

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controle do DATASUS sobre a segurança, integridade e disponibilidade das

informações e produtos gerados [...]”.

A persistência dos núcleos informais de TI, ao longo de mais de uma década,

sinaliza a dificuldade do MS em conciliar as crescentes necessidades de des-

centralização, decorrentes, principalmente, do papel cada vez maior da TI.

Sabe-se que a tecnologia é tida como recurso fundamental das atividades do

MS e com particularidades em cada Secretaria, tendo em vista as necessidades

de segurança, integração, padronização, garantia de acesso, dentre outras, que

são características de uma estrutura de operações centralizadas.

Fica evidente que o MS deve buscar um modelo de organização e de gestão

de TI que concilie esses interesses e necessidades, tornando mais ágil, efetivo

e adequado às exigências de integração e segurança, o suporte de TI à atuação

integrada dos diversos atores do SUS e às estratégias do Ministério.

7.6 RECURSOS DE TI NO MS

A metodologia utilizada para o levantamento da situação atual do uso dos

recursos de TI para apoio aos principais processos estratégicos do Ministério

da Saúde foi a coleta de informações dos sistemas de informação (SI) e infraes-

trutura, por meio de questionários estruturados, complementados por reuniões

e entrevistas. Participaram gestores e usuários de departamentos e secretarias

do MS e gestores do DATASUS, previamente selecionados. Após a coleta das

informações, o conteúdo foi tratado com o objetivo de:

• Analisar padrão de arquitetura utilizada para desenvolvimento dos

SI;

• Analisar aspectos de segurança da informação, suas políticas e

procedimentos;

• Analisar procedimentos para desenvolvimento e manutenção dos

SI;

• Analisar o grau de satisfação e atendimento dos SI aos processos

estratégicos que se propõem atender;

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• Identificar necessidades.

Os resultados do levantamento e análise do ambiente tecnológico oferecido

pelo DATASUS ao Ministério da Saúde são um insumo de fundamental impor-

tância com o objetivo de direcionar a visão estratégica em relação à ges-

tão dos recursos tecnológicos, além da avaliação das principais necessidades

e consequentes ações a serem definidas no Plano Diretor de Tecnologia da

Informação, principal produto deste projeto, uma vez que revelam aspectos

essenciais como a abrangência dos SI em relação aos seus principais processos

estratégicos e finalísticos, a diversidade de plataformas e soluções empregadas,

e o grau de maturidade com que as tecnologias são aplicadas no cumprimento

dos objetivos estratégicos do Ministério da Saúde.

O índice de respostas aos questionários foi satisfatório (próximo a 33% do

total enviado pela Coordenação-Geral de Gestão de Projetos do DATASUS

- CGGP). A análise dessas respostas ofereceu um insumo importante para o

levantamento de necessidades de sistemas de informação, trabalhados com

os representantes das Secretarias nas Oficinas do PDTI, assim como permite

levantar alguns insights importantes nesta área. Além disto, a análise SWOT

realizada na Oficina I, a partir dos registros das entrevistas e dos documentos

de planejamento, corroborou os resultados parciais dos questionários, permi-

tindo concluir que o quadro geral não é diferente da amostra aqui obtida.

Com base nas análises dos levantamentos, pode-se destacar os seguintes pon-

tos:

• Os baixos índices de satisfação de usuários e gestores do MS com

o suporte oferecido pelos SI aos processos estratégicos do MS é

um indicador da sua inadequação às novas demandas, decorrentes

do novo modelo de gestão e operação da saúde pública no Brasil,

determinado pelo Ministério. A situação aponta para a necessidade

da formulação de um programa específico de revisão e planeja-

mento do conjunto de sistemas de informação do MS.

• Problemas relacionados à qualidade e finalidade dos SI também

são consequência da ausência de um processo institucional de aná-

lise de negócio. Ou seja, inexistência de definição de papéis e com-

partilhamento de responsabilidades para desenvolvedores, gestores

e usuários de SI.

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• O esforço de padronização de linguagens e SGBD desenvolvido

pelo DATASUS deve ser intensificado e contar com o patrocínio

superior do MS. O objetivo é comprometer os diversos núcleos de

TI das Secretarias com os ganhos de produtividade e qualidade que

podem advir da simplificação do ambiente operacional da TI no MS.

• Ficaram evidenciadas carências de treinamento e informação dos

usuários e gestores a respeito da documentação e procedimentos

de manutenção, além de segurança relacionados aos sistemas de

informação em uso no MS.

• Recursos humanos insuficientes e sem a expertise técnica neces-

sária para fazer frente à gestão dos contratos de terceirização,

oriunda da política governamental do executivo voltada para a área

de TI.

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8 REFERENCIAL ESTRATÉGICO DE TI

8.1 MISSÃO DO DATASUS

“Prover soluções de tecnologia da informação e da comunicação, contribuindo

para a vigilância, a assistência e a gestão da saúde, no âmbito do SUS”.

8.2 VISÃO DE FUTURO

• Ser um órgão reconhecido pela excelência nos serviços prestados

gerindo as competências com foco na busca de soluções de tecnologia

da informação para o SUS;

• Continuar aprimorando os processos de capacitação e gestão de pessoas

com a valorização da governança institucional no âmbito do MS;

• Garantir o provimento de sistemas de saúde com qualidade de infra-

estrutura computacional e manutenção de sistemas de tratamento de

informação necessário ao funcionamento do SUS;

• Expandir a adoção de padrões tecnológicos e de informação que per-

mitem a interoperabilidade de sistemas, o intercâmbio de dados e a segu-

rança da informação;

• Seguir promovendo a integração das informações em saúde, ampliando

as sinergias entre unidades de saúde de forma segura e transparente.

8.3 ANÁLISE AMBIENTAL (SWOT)

O termo SWOT representa as iniciais das palavras Strenghts (forças), Weaknes-

ses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). No con-

texto do planejamento de TI, a ideia central da análise SWOT é avaliar os

pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e as ameaças da TI organi-

zacional. A análise é dividida em duas partes: o ambiente externo à TI (oportu-

nidades e ameaças), e o ambiente interno à TI (pontos fortes e pontos fracos).

Conforme já detalhado no Capítulo 3, a análise SWOT foi desenvolvida a partir

da análise de: a) entrevistas com os gestores MS e DATASUS, b) documentos

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estratégicos como a PNIIS, o planejamento do MS e a EGTI do governo federal

e c) realização de Oficinas que contaram com a participação e envolvimento

das secretarias do MS e das áreas do DATASUS.

As Ameaças, Oportunidades, Forças e Fraquezas da função TI no MS são:

Ameaças Detalhamento

Falta de governança de conformidade a mudanças de normas legais e técnicas

A governança de TI do MS, competência do DATA-SUS, não é madura no acompanhamento e adaptação a mudanças de normas legais e técnicas.

Orçamento insuficiente

Os recursos financeiros disponibilizados para TI, em particular para o DATASUS, são insuficientes para a execução das estratégias de TI necessárias para o aten-dimento das demandas do SUS e MS.

Resistência à mudança dos profissionais de saúde

A adoção de TI nos procedimentos de gestão e atendi-mento encontram resistências em setores de profissio-nais da Saúde motivados por aversão a mudanças de procedimentos e maior controle promovido por pro-cessos informatizados, além de dificuldades em operar sistemas por falta de treinamento ou conhecimento técnico.

Falta conectividade embanda larga

A conectividade em banda larga com alto nível de con-tinuidade de serviço é inexistente para a maioria das unidades de saúde, secretarias de saúde, comunidades indígenas, etc.

Rotatividade nas equipes de desenvolvimento de software dos núcleos de TI setoriais

As equipes de desenvolvimentos de software em núcleos de TI setoriais são, em grande parte, contra-tadas por convênios, havendo em consequência alta rotatividade de técnicos.

Metas inexequíveis - Incom-patibilidade de prazos esta-belecidos com complexi-dade das demandas

Os prazos exigidos pelas áreas fins e alta administração do MS são frequentemente curtos para atender com qualidade a demanda - conflito entre tempo político ou administrativo e complexidade da solução de TI.

Descontinuidade causada pela mudança de Gestão

O calendário político de mudanças na alta administra-ção do MS causa descontinuidades nas estratégias do MS e do DATASUS.

Falta de alinhamento dos entes tripartites no plane-jamento do uso de TI

Os desenvolvimentos de sistemas nos níveis munici-pais, estaduais e federal são realizados de forma des-coordenada e fragmentada, não havendo alinhamento de estratégias comuns no uso de TI para serviços do SUS nos três níveis.

Quadro 1 – Resultado da Análise SWOT – Ameaças

Fonte: DATASUS/SE/MS.

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Oportunidades Detalhamento

Aceitação pelos municí-pios e estados da imple-mentação de Sistemas de Informação nacionais do SUS

Estados e municípios aceitam registrar e atualizar infor-mações na base única como forma de ter acesso às transferências de recursos.

Aumento do índice de conectividade – Número de brasileiros conectados e esforço integrado de projetos de conectividade no país

89 milhões de pessoas conectadas à Internet no Brasil. Popularização dos aparelhos móveis.

Redes de Atenção à SaúdeRedes de cuidados, uma nova política de pensar saúde, em rede.

Implementação da Política Nacional de Informação e Informática em Saúde - PNIIS

Os projetos em e-Saúde devem ser tratados como uma questão de Estado, não de governo, tal como a PNS.

Disponibilidade de solu-ções e ferramentas de m e r c a d o e s o f t w a r e público

Existência de ferramentas de mercado e software público. Avanços na TI geram uma oferta mais ampla de ferramentas de mercado, bem como, o crescimento da comunidade de software livre.

Possibilidade de aprovei-tar expertise de estados, municípios e seus sistemas

Algumas equipes têm soluções e sistemas que podem ser aproveitadas por todos. Municípios e estados podem ter soluções mais avançadas. Não há necessi-dade de impor sistemas do MS.

Maior interação com o cidadão

Cidadão interagindo com o Sistema de Saúde. Com a expansão do uso social da internet, cidadãos passam a usar os recursos de TI para buscar participação na formulação das políticas, exercer seus direitos de con-trole social, cobrar transparência acerca da alocação de gastos no setor e informar-se sobre a própria saúde.

Política Nacional de Saúde Federalizada

Espelha a governança descentralizada da informação.Passa a vislumbrar a possibilidade de emitir orienta-ções, normas e padrões de interoperabilidade de infor-mações, bem como promover a racionalização do desenvolvimento e do uso dos recursos de Tecnologia da Informação.

Inovação em TI como dire-triz do PPA

O Plano Plurianual 2012-2015 tem como uma de suas diretrizes a promoção da pesquisa e do desenvolvi-mento, bem como a inovação em Tecnologias da Infor-mação e Comunicação (TIC).

Continua

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Oportunidades Detalhamento

Transparência - Lei de Acesso à Informação (LAI)

Lei de Acesso à Informação como ferramenta de trans-parência.

P r i o r i z a ç ã o d e T I n o Governo Federal

Priorização de TI no Governo Federal.

Direcionamento dos órgãos normativos e de controle para a elaboração do PDTI

Direcionamento dos órgãos normativos e de controle para a elaboração do PDTI.

Adesão dos municípios à rede Infosus

Adesão dos municípios à rede Infosus.

Quadro 2 – Resultado da Análise SWOT – Oportunidades

Fonte: DATASUS/SE/MS.

Forças Detalhamento

Bases de dados nacionais tidas como referências mundiais

Robustez dos sistemas nacionais – exigência de alimenta-ção das grandes bases de dados nacionais. São referên-cias mundiais como equipe do CNES, SISAIH/SIASUS/SIM/SINASC. Experiência com aplicativos bem sucedidos (Formsus, Tabnet e SAGE).

Disseminação e publ i -c idade da informação (transparência e acesso à informação)

Transparência de execução física e financeira. Acesso à informação de Saúde pelo site. Pesquisadores, estudan-tes, municípios, usam as informações disponibilizadas.

Atendimento rápido do suporte DATASUS

O suporte do DATASUS funciona. Quando se liga, eles atendem rapidamente. Refere-se a help-desk e gerência de incidentes.

Ação efetiva do CIINFO

Nos últimos anos, evoluiu-se com o CIINFO. A estrutu-ração dos 3 (três) subcomitês é adequada. Ação mais efetiva do CIINFO nas ações estruturadoras como PNIIS e PDTI e no acompanhamento dos projetos prioritários..

Qualificação dos gestores em Saúde e da informação em Saúde

Formação e experiência da equipe, tanto de gestores como da equipe de TI.

Capacidade de mobilização em situações de exceção

Montagem das equipes de suporte em situações de exceção.

Ações de integração como Barramento SOA e Sis-tema Cartão Nacional de Saúde

Integração dos sistemas internos. Construção da arqui-tetura corporativa da Saúde.

Continua

Conclusão

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Forças Detalhamento

Segurança dos sistemasExperiência mostra que sistemas de segurança do DATASUS são efetivos.

Existência de metodolo-gia de desenvolvimento e padrões definidos (PGDS, MGP, SOA, etc.)

Existência de metodologia de desenvolvimento e padrões definidos (MPEDS, SOA, etc.).

Util ização e adoção de novas tecnologias

Utilização e adoção de novas tecnologias.

Portal da saúde (transpa-rência e descentralização de conteúdos)

Portal da saúde (transparência e descentralização de conteúdos).

Agilidade na adequação à LAI

Agilidade na adequação à LAI.

Quadro 3 – Resultado da Análise SWOT – Forças ou Pontos Fortes

Fonte: DATASUS/SE/MS.

Perspectiva CobIT: Planejamento e Organização da Tecnologia da Informação (P&O de TI)

Fraquezas Detalhamento

Falta de institucionaliza-ção do PDTI no MS

Os gestores de sistemas de atenção à saúde no MS frequentemente desconhecem o PEI e o PDTI do MS. Há falta de aderência de ações do DATASUS ao PDTI e acompanhamento de execução do PDTI.

Arranjo Institucional das atividades de TI inade-quado para atendimento a demandas do SUS e MS

A estrutura organizacional do DATASUS e os arranjos de governança das atividades de TI no MS são inade-quadas para o atendimento eficaz das demandas do SUS e do MS.

Ex istênc ia de núc leos informais de TI no MS

Existência de núcleos de infraestrutura de TI e desen-volvimento de software nas secretarias finalísticas desarticulados com o DATASUS.

Indefinição de padrões de arquitetura de Informação

Necessidade de aperfeiçoar ou definir padrões de infor-mação a serem adotados no âmbito do MS

Falta de definições de pro-cessos de TI

Falta definir alguns processos de gestão das atividades de TI.

Falta de direcionamento tecnológico

Falta de um claro e consensuado direcionamento tec-nológico para a TI, com definições de tecnologias a serem adotadas no âmbito do DATASUS e MS.

Conclusão

Continua

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Perspectiva CobIT: Aquisição e implementação de Tecnologia da Informação (A&I de TI)

Fraquezas Detalhamento

Dificuldades na aquisição e implementação de aplica-tivos (sistemas)

Vários fatores criam dificuldades para a aquisição, implementação e manutenção de aplicativos e infraes-trutura, tais como requisitos mal definidos, priorizações sem critérios formais, demandas excessivas, processos de licitação demorados.

Falta de documentação para operação e uso dos sistemas

Documentação técnica insuficiente dos sistemas de informação desenvolvidos, problema comum para sis-temas desenvolvidos nos núcleos informais e legado de sistemas antigos.

Necessidade de aperfeiço-amento da gestão de com-pras de recursos de TI

Necessidade de aperfeiçoamentos do processo de compras de recursos de TI, tanto de equipamentos quanto de insumos.

Quadro 5 – Resultado da Análise SWOT – Fraquezas ou Pontos Fracos – A&I de TI

Fonte: DATASUS/SE/MS.

Perspectiva CobIT: Entrega e Suporte da Tecnologia da Informação (E&S da TI)

Fraquezas Detalhamento

Gerência de configurações (operações) com necessi-dade de melhoria

Necessidade de complementar o inventário de sistemas DATASUS. Também há aplicações no ambiente DATA-SUS sobre as quais o Departamento não tem controle (núcleos informais).

Fraquezas Detalhamento

Carência de servidores efetivos com alta qualifi-cação em TI

Carência de funcionários no quadro do DATASUS qua-lificados para exercer funções de coordenação e lide-rança de projetos de TI.

Baixa capacitação no uso da TI

Funcionários e colaboradores do MS com baixa capa-citação no uso efetivo de TI

Gestão insuficiente de pro-jetos de TI

Projetos de TI (infra, desenvolvimento e manutenção) com baixa qualidade de gestão, com carência de melhor planejamento, monitoramento e gestão de custos.

Insuficiência de gestão da qualidade nos serviços de TI

Necessidade de implementar processos de gestão de qualidade nos serviços de TI ofertados ao SUS e MS

Quadro 4 – Resultado da Análise SWOT – Fraquezas ou Pontos Fracos – P&O

Fonte: DATASUS/SE/MS. de TI

Conclusão

Continua

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Fraquezas Detalhamento

Descontinuidade de alguns serviços

Por vezes, há problemas de interrupções dos serviços.

Demora e inadequação de resposta do help-desk e a incidentes

Demoras ou inadequações no atendimento e suporte ao usuário e na resposta a incidentes.

Gestão inadequada da infraestrutura e dos servi-ços de TI

Ausência ou insuficiência de processos adequados para uma boa gestão da infraestrutura e dos serviços de TI do DATASUS.

Não há implementação de políticas de segurança

Apesar de já existir uma política de segurança esta-belecida no MS, é necessário efetivar a aplicação das normas de segurança de infraestrutura e da informação,

Quadro 6 – Resultado da Análise SWOT – Fraquezas ou Pontos Fracos – E&S de TI

Fonte: DATASUS/SE/MS.

Perspectiva CobIT: Entrega e Suporte da Tecnologia da Informação (E&S da TI)

Fraquezas Detalhamento

I m a g e m n e g a t i v a d o DATASUS

Percepção de fragilidade do DATASUS no atendimento das demandas da TI do MS.

Imagem negativa de algu-mas soluções de TI ofere-cidas pelo MS ao SUS

Relatos dos gestores de saúde, nos âmbitos municipal, estadual e federal, de dificuldades no uso de sistemas e da existência de atividades redundantes.

Deficiências na gestão da Informação

Há lacunas no processo, desde a identificação e classi-ficação das informações, até definição de ciclo de vida, responsabilidades por obtenção, guarda e atualização.

Quadro 7 – Resultados da Análise SWOT – Fraquezas ou Pontos Fracos – Geral

Fonte: DATASUS/SE/MS.

As ameaças apresentadas pelo ambiente externo são comuns à Administração

Pública Federal como um todo, veja-se a não governabilidade sobre normas

ou dificuldades de financiamento e orçamento. Neste contexto, a integração

às ações já empreendidas no âmbito da EGTI pode alavancar as do MS. No

entanto, a falta do alinhamento dos entes tripartites no uso de TI é bem pecu-

liar ao ambiente da política nacional de Saúde e exige reação que é particular

ao MS. Há oportunidades identificadas que são específicas para a TI da política

de Saúde, como a recente organização em redes de atenção, a implementação

da nova versão da PNIIS, a organização de dados e aplicações em um sistema

nacional. Outras dessas oportunidades são comuns à Administração Pública

Conclusão

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8.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Objetivos Estratégicos são resultados esperados ou estados futuros desejados

a serem atingidos pela TI no MS, no horizonte de planejamento considerado

(três anos). São os fins a serem perseguidos pela TI para contribuir com a rea-

lização dos objetivos definidos no Plano Estratégico do Ministério.

A definição dos objetivos estratégicos do PDTI do MS foi realizada com parti-

cipação de todas as secretarias e das áreas do DATASUS, a partir dos fatores

direcionadores, da análise SWOT e dos documentos estratégicos. Foram rea-

lizadas três oficinas e houve reuniões complementares com as secretarias e

áreas do DATASUS. O grupo de representantes das Secretarias do MS no Sub-

comitê de TIC do CIINFO, juntamente com os gestores do DATASUS, definiu o

seguinte conjunto de Objetivos Estratégicos de TI, organizados de acordo com

as perspectivas da Estratégia Geral de TI do Governo Federal – EGTI:

8.4.1 Perspectiva Financeira

Objetivo 1: Aperfeiçoar a gestão orçamentária e financeira de TI.

Descrição:

• Adotar boas práticas de gestão orçamentária e financeira para

garantir o uso efetivo dos recursos financeiros necessários ao cum-

primento das metas relacionadas à tecnologia da informação.

8.4.2 Perspectiva Pessoas, Aprendizagem, Crescimento

Objetivo 2: Aprimorar o processo de capacitação em TI.

Federal como um todo, como maior interação com o cidadão, a LAI, o aumento

da conectividade no país. Os pontos fortes da TI do MS recaem sobre organiza-

ção (como a atuação do CIINFO), qualificação do pessoal (em informática em

saúde) e provimento de alguns serviços (bases de dados nacionais, suporte,

etc.). Os pontos fracos levantados têm ligeira ênfase nos aspectos referentes

ao domínio COBIT de planejar e organizar a TI. Os desafios que são propostos

ao DATASUS pela análise ambiental são de natureza técnica, sim, mas especial-

mente de natureza gerencial, o que reforça a necessidade do estabelecimento

de ações de governança de TI.

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Descrição:

• Desenvolver processos de educação permanente e formação de

trabalhadores e gestores de saúde.

Objetivo 3: Aperfeiçoar a gestão de pessoas de TI.

Descrição:

• Mapear competências e criar políticas de gestão de pessoas de TI.

8.4.3 Perspectiva Processos Internos

Objetivo 4: Estabelecer padrões de segurança da informação.

Descrição:

• Estabelecer políticas, normas, procedimentos e padrões de segu-

rança da informação em TI.

Objetivo 5: Estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação dos pro-cessos de TI.

Descrição:

• Elaborar procedimentos e adotar ferramentas que viabilizem o

acompanhamento do desempenho e a tomada de ações corretivas

nos processos de TI.

Objetivo 6: Adotar padrões tecnológicos e de intercâmbio de dados em saúde.

Descrição:

• Implementar arquitetura SOA, adotar os padrões do e-ping do

governo federal e normatizar padrões de TIS para o e-saúde.

Objetivo 7: Fortalecer a governança de TI no MS.

Descrição:

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• Alinhar a TI às estratégias e objetivos da organização, definindo

papéis e responsabilidades nas decisões, além de adotar práticas de

governança que permitam a entrega de valor ao órgão e promover

a melhoria da gestão estratégica de TI, aplicando boas práticas em

projetos e processos. Promover o atendimento e a aderência às

metas da EGTI.

Objetivo 8: Institucionalizar a política de geoinformação.

Descrição:

• Institucionalizar a política já existente de geoinformação de acordo

com as definições do SIG-BRASIL.

Objetivo 9: Prover infraestrutura tecnológica necessária do MS, para a melho-ria do desempenho das suas atividades.

Descrição:

• Prover a infraestrutura necessária ao funcionamento do SUS e do

MS – Hardware, software, serviços, tanto locais nas secretarias e

órgãos do MS quanto centralizados no DATASUS.

Objetivo 10: Aperfeiçoar o Processo de desenvolvimento de sistemas.

Descrição:

• Garantir o provimento de sistemas de informação para o Ministé-

rio de Saúde, melhorando a qualidade de sistemas pela melhoria de

processos e adoção de melhores práticas.

Objetivo 13: Estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação dos SOF-TWARES.

Descrição:

• Elaborar procedimentos e adotar ferramentas que viabilizem o

acompanhamento do desempenho e a tomada de ações corretivas

nos softwares.

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REFERENCIAL ESTRATÉGICO DE TI

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8.4.4 Perspectiva Governo

Objetivo 11: Promover a integração das informações de saúde.

Descrição:

• Promover a integração de informações em Saúde no sistema tri-

partite e com as entidades parceiras do SUS.

8.4.5 Perspectiva Sociedade

Objetivo 12: Promover e fortalecer as ações de TI que contribuam para o efetivo acesso à atenção, promoção, à gestão e vigilância em saúde, para o governo aberto e o engajamento da sociedade.

Descrição:

• Ofertar soluções de TI que facilitem acesso à informação em saúde,

alinhar–se ao projeto INDA e adequação a todos os procedimentos

para o cumprimento da LAI.

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ALINHAMENTO COM A ESTRATÉGIA DO

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ALINHAMENTO COM A ESTRATÉGIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

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9 ALINHAMENTO COM A ESTRATÉGIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDEA elaboração da lista de Ações de TI para o período partiu da revisão dos

Objetivos Estratégicos de TI e do seu alinhamento com os Objetivos Estraté-

gicos do MS.

O Ministério da Saúde, em seu processo de planejamento estratégico, definiu

os seguintes Objetivos Estratégicos para o período 2012 a 2015:

1. Garantir acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e

em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, aprimo-

rando a política de atenção básica e a atenção especializada;

2. Reduzir os riscos e agravos à saúde da população, por meio de ações de

promoção e vigilância em saúde;

3. Promover atenção integral à saúde da mulher e da criança e implemen-

tar a Rede Cegonha, com especial atenção às áreas e populações de maior

vulnerabilidade;

4. Aprimorar a rede de urgência e emergência, com expansão e adequa-

ção de UPAs, SAMU, PS e centrais de regulação, articulando-a com outras

redes de atenção;

5. Fortalecer a rede de saúde mental, com ênfase no enfrentamento da

dependência de Crack e outras drogas;

6. Garantir a atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de

doenças crônicas, estimulando o envelhecimento ativo e saudável e forta-

lecendo as ações de promoção e prevenção;

7. Implementar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, articulado com

o SUS, baseado no cuidado integral, observando as práticas de saúde e as

medicinas tradicionais, com controle social, garantindo o respeito às espe-

cificidades culturais;

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8. Contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização

e democratização das relações do trabalho dos profissionais e trabalhadores

de saúde;

9. Implementar novo modelo de gestão e instrumentos de relação federativa,

com centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em

resultados, participação social e financiamento estável;

10. Qualificar instrumentos de execução direta, gerando ganhos d e produ-

tividade e eficiência para o SUS;

11. Garantir assistência farmacêutica no âmbito do SUS;

12. Fortalecer o complexo industrial e de ciência, tecnologia e inovação em

saúde como vetor estruturante da agenda nacional de desenvolvimento eco-

nômico, social e sustentável, reduzindo a vulnerabilidade do acesso à saúde

e da assistência farmacêutica no âmbito do SUS;

13. Aprimorar a regulação e a fiscalização da saúde suplementar, articulando

a relação público-privado, gerando maior racionalidade e qualidade no setor

saúde;

14. Promover internacionalmente os interesses brasileiros no campo da saúde,

bem como compartilhar as experiências e saberes do SUS com outros países,

em conformidade com as diretrizes da Política Externa Brasileira;

15. Implementar ações de saneamento básico e saúde ambiental, de forma

sustentável, para a promoção da saúde e redução das desigualdades sociais;

16. Contribuir para erradicar a extrema pobreza no país.

Os Objetivos Estratégicos da TI, definidos no capítulo anterior, foram confron-

tados com os dezesseis Objetivos Estratégicos do Ministério da Saúde, verifi-

cando o seu alinhamento.

Nesta revisão, o alinhamento dos novos Objetivos Estratégicos da TI, foram

alinhados de acordo com as boas práticas de governança e rastreabilidade,

dando aderência (compliance) aos princípios constitucionais a luz dos Órgãos

de Controle.

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INVENTÁRIO DE

NECESSIDADES

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10 INVENTÁRIO DE NECESSIDADES E PLANO DEMETAS E AÇÕES

O Inventário de Necessidades foi revisado a partir da consolidação dos ques-

tionários enviados aos pontos focais de cada Área e Órgãos partícipes do

SUS, tendo como ponto de partida o levantamento preliminar descrito no

PDTI 2014-2015, e complementado pelas Secretarias do MS e Coordena-

ções do DATASUS em reuniões setoriais executadas de novembro de 2015

a janeiro de 2016.

Após conclusão deste trabalho, concluiu-se pela manutenção das necessi-

dades apontadas anteriormente, sendo que apenas quatro dessas consoli-

dou-se com sucesso, o que resultou na adição de doze novas necessidades.

Nesta revisão, não foram apontadas nenhuma priorização especifica relativa

às ações e projetos, haja vista a consolidação das informações do PPA 2016-

2019, juntamente com o Planejamento Estratégico Institucional, sendo este

último aguardando publicação. Os documentos serão base de sustentação

para priorização das ações, visando a liberação orçamentária para execução

dos projetos.

O principal pilar desta revisão, é o Plano de Metas e Ações, conforme descrito

na Nota de Revisão. Neste Plano, estão definidas todas as ações e metas pla-

nejadas para suprir as necessidades apontadas pelos gestores do Ministério

da Saúde, objetivando o atendimento dos programas de governo que afetam

os órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde.

O Anexo 1 (Planilha de Metas e Ações) deste PDTI apresenta o detalhamento

das necessidade e ações, incluindo a especificação dos responsáveis, seus

indicadores, suas metas, bem como a previsão de gastos de cada ação para

o ano de 2016.

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