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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS
PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus
PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIATrichechus inunguis
COLABORAÇÃO
REALIZAÇÃO
Ministério doMeio Ambiente
PROBIO IICEPNOR
A Portaria do Instituto Chico Mendes n° 85, de 27 de agosto de 2010, aprovou o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus manatus), duas espécies de mamíferos aquáticos ameaçadas de extinção.
O Plano reúne um conjunto de ações a serem executadas nos próximos cinco anos para reduzir, significativamente, a intensidade com que a caça e o comércio ilegal da carne do peixe-boi-da-Amazônia (T. inunguis) ameaçam a sua sobrevivência. De forma igualmente significativa, o Plano busca agrupar as medidas necessárias para combater a destruição do hábitat do peixe-boi marinho (T. m. manatus), mais especificamente o assoreamento dos rios e o desmatamento dos mangues para construção de fazendas de camarão e salinas, ações humanas que levam a espécie a um risco potencial de extinção.
O nosso maior desafio, entretanto, será evitar que o plano de ação torne-se tão somente um documento de referência para a definição de prioridades de políticas públicas, pesquisa e educação, voltadas para a conservação e o manejo das espécies. Ousamos firmar, por meio deste Plano, um pacto entre todos os atores interessados e comprometidos com a conservação dos sirênios no Brasil. Um pacto que tem no Plano não apenas um instrumento de orientação, mas também um instrumento de aferição do esforço empregado para mudar um quadro de ameaça que se perpetua e se agrava a cada década. Um pacto que, por meio da Portaria n° 85, torna-se ele mesmo uma política pública, um manifesto do compromisso que estamos assumindo para a conservação dessas espécies e para a manutenção do patrimônio de biodiversidade do País.
Caberá ao Instituto Chico Mendes a responsabilidade pela implementação do Plano, encargo que se reflete na dupla incumbência de supervisionar a implementação das ações, por meio da Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas – CGESP, e coordená-las, por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos – CMA/ICMBio. Mas caberá ao conjunto de atores que integram o PAN Sirênios, a responsabilidade maior por torná-lo um instrumento efetivo para conservação dos peixes-bois.
MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRADiretor de Conservação da Biodiversidade
9 788561 842215
ISBN 856184221-0
codigo de barras isbn
quarta-feira, 27 de abril de 2011 09:39:25
Série Espécies Ameaçadas nº 12
CAPA LIVRO SERENIOS.indd 1 23/05/2011 14:57:00
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS
PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA
Trichechus inunguis
PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus manatus
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PresidenteDILMA ROUSSEF
Vice-PresidenteMICHEL TEMER
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
MinistraIZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA
Secretário de Biodiversidade e FlorestasBRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS
Diretora do Departamento de Conservação da BiodiversidadeDANIELA AMERICA SUAREZ DE OLIVEIRA
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
PresidenteRÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLO
Diretor de Conservação da BiodiversidadeMARCELO MARCELINO DE OLIVEIRA
Coordenador Geral de Espécies AmeaçadasUGO EICHLER VERCILLO
Coordenadora de Planos de Ação NacionaisFÁTIMA PIRES DE ALMEIDA OLIVEIRA
Chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos AquáticosFÁBIA DE OLIVEIRA LUNA
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Diretoria de Conservação da BiodiversidadeCoordenação Geral de Espécies Ameaçadas
EQSW 103/104 – Centro Administrativo Setor Sudoeste – Bloco D – 1º andar CEP: 70670-350 – Brasília/DF – Tel: 61 3341-9055 – Fax: 61 3341-9068
www.icmbio.gov.br
© ICMBio 2011. O material contido nesta publicação não pode ser reproduzido, guardado pelo sistema “retrieval” ou transmitido de qualquer modo por qualquer outro meio, seja eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação ou outros, sem mencionar a fonte.© dos autores 2011. Os direitos autorais das fotografias contidas nesta publicação são de propriedade de seus fotógrafos.
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS
PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIATrichechus inunguis
PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus manatus
Série Espécies Ameaçadas nº 12
ORGANIZADORES
MAURÍCIO CARLOS MARTINS DE ANDRADEFÁBIA DE OLIVEIRA LUNA
MARCELO LIMA REIS
AUTORES DOS TEXTOS
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNAVERA MARIA FERREIRA DA SILVA
MAURÍCIO CARLOS MARTINS DE ANDRADECARLA CARNEIRO MARQUESIRAN CAMPELLO NORMANDETHALMA MARIA GRISI VELÔSOMAGNUS MACHADO SEVERO
BRASÍLIA, 2011
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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS
PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIATrichechus inunguis
PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus manatus
Série Espécies Ameaçadas nº 12
ORGANIZADORES
MAURÍCIO CARLOS MARTINS DE ANDRADEFÁBIA DE OLIVEIRA LUNA
MARCELO LIMA REIS
AUTORES DOS TEXTOS
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNAVERA MARIA FERREIRA DA SILVA
MAURÍCIO CARLOS MARTINS DE ANDRADECARLA CARNEIRO MARQUESIRAN CAMPELLO NORMANDETHALMA MARIA GRISI VELÔSOMAGNUS MACHADO SEVERO
BRASÍLIA, 2011
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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Diretoria de Conservação da BiodiversidadeCoordenação Geral de Espécies Ameaçadas
EQSW 103/104 – Centro Administrativo Setor Sudoeste – Bloco D – 1º andar CEP: 70670-350 – Brasília/DF – Tel: 61 3341-9055 – Fax: 61 3341-9068
http://www.icmbio.gov.br
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIP
Bibliotecária responsável: Thaís Moraes CRB-1/1922
Plano de ação nacional para a conservação dos sirênios: peixe-boi-da-
Amazônia: Trichechus inunguis e peixe-boi-marinho: Trichechus manatus / Fábia de Oliveira Luna ... [et al.]; organizadores: Maurício Carlos Martins de Andrade, Fábia de Oliveira Luna, Marcelo Lima Reis. – Brasília : Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMBio, 2011.
80 p. : il. color. ; 29,7 cm. (Série Espécies Ameaçadas) Conteúdo: Fábia de Oliveira – Vera Maria Ferreira da Silva – Maurício Carlos
Martins de Andrade – Carla Carneiro Marques – Iran Campello Normande – Thalma Maria Grisi Velôso – Magnus Machado Severo.
ISBN: 978-85-61842-21-5 1. Preservação, espécie. 2. Sirênios. 3. Conservação, espécie. 4. Peixe-boi. 5.
Espécies, Brasil. I. Título. II. Série.
CDD – 591.68
ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTOMaurício Carlos Martins de AndradeFábia de Oliveira LunaMarcelo Lima Reis
CONSOLIDAÇÃO DAS INFORMAÇÕESMaurício Carlos Martins de Andrade
REVISÃO FINALNúbia Cristina B. da Silva StellaMaurício Carlos Martins de AndradeFábia de Oliveira LunaFátima Pires de Almeida Oliveira
PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃORaimundo Aragão JúniorWagner Ricardo Ramirez Miguel
CATALOGAÇÃO E NORMATIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICAThaís Moraes
MAPASNoemia Regina Santos do Nascimento
FOTOS GENTILMENTE CEDIDASFábia Luna Maurício AndradeAnselmo D' AffonsecaLuciana Carvalho CremaJeorge Gregório Martins
CAPA (Aquarela)Cândida
APOIOProjetos PROBIO e PROBIO II/ MMA e Fundo Nacional do Meio Ambiente/MMA.
CONTEÚDOFábia de Oliveira Luna Vera Maria Ferreira da Silva Maurício Carlos Martins de Andrade Carla Carneiro Marques Iran Campello Normande Thalma Maria Grisi Velôso Magnus Machado Severo
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SUMÁRIO
Apresentação ............................................................................................................................6Conservação dos Sirênios no Brasil ...........................................................................................7Lista de siglas e abreviaturas ......................................................................................................8Lista de figuras ........................................................................................................................11
PARTE I - INFORMAÇÕES GERAIS .........................................................................................12
1. BIOLOGIA, ECOLOGIA E AMEAÇAS À SOBREVIVÊNCIA DOS SIRÊNIOS ...........................13Ordem Sirenia ........................................................................................................................13 1.1. Peixe-boi-da-Amazônia .............................................................................................13 1.1.1. Características gerais ..............................................................................................14 1.1.2. Ameaças à espécie .................................................................................................17 1.2. Peixe-boi marinho ....................................................................................................19 1.2.1. Características gerais ..............................................................................................19 1.2.2. Ameaças à espécie .................................................................................................23
2. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - INTEGRAÇÃO PARA PRESERVAÇÃO ............................25 2.1. RESEX Tapajós-Arapiuns ............................................................................................30 2.2. APA Barra de Mamanguape ......................................................................................31 2.3. APA Costa dos Corais ................................................................................................32 2.4. APA Delta do Rio Parnaíba ........................................................................................33 PARTE II – PLANO DE CONSERVAÇÃO .................................................................................34
1. OFICINA DE PLANEJAMENTO ...........................................................................................35
2. METAS E AÇÕES DE CONSERVAÇÃO ................................................................................39
3. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO .........................................................................40 3.1 Estratégia de monitoramento e avaliação da implementação do plano de ação ..........41 3.1.1 Acompanhamento e atualização do andamento das ações ......................................41 3.1.2 Avaliação ................................................................................................................41
4. MATRIZ DE PLANEJAMENTO .............................................................................................42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................67
ANEXOS Portaria n° 78, de 3 de setembro de 2009 ........................................................................73 Portaria Conjunta MMA e ICMBio nº 316, de 9 de setembro de 2009 .............................77 Portaria n° 85, de 27 de agosto de 2010 ..........................................................................79
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APRESENTAÇÃO
O Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus manatus) compreende ações de conservação para duas espécies ímpares de mamíferos aquáticos, o peixe-boi marinho e o peixe-boi-da-Amazônia. O peixe-boi marinho é uma espécie criticamente ameaçada de extinção e possui cerca de 500 indivíduos na natureza. O peixe-boi-da-Amazônia é considerada uma espécie vulnerável e ocorre em um bioma altamente complexo, possuindo um papel fundamental no ciclo da matéria e energia nos rios da Amazônia.
Este Plano reflete o quanto a união de esforços é primordial na tarefa de conservação dessas espécies e poderá ser utilizado como referência nas agendas ambientais de todos os órgãos competentes, apresentando ações de conservação e recuperação dos sirênios. Estas ações devem se realizar com base no esforço dos centros de pesquisa, universidades, organizações não governamentais e representações governamentais das esferas de governo (federal, estadual e municipal).
Por esta razão, tenho grande orgulho em apresentar este documento, pois reflete nossa estratégia para proteger essas duas espécies, mostrando à sociedade brasileira nosso compromisso com a proteção do patrimônio natural brasileiro.
RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade
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CONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS NO BRASIL
Grandes, gulosos e pacatos, estes são os peixes-bois, mamíferos aquáticos herbívoros que passam horas do seu dia se alimentando. Pertencentes à Ordem Sirênia, tiveram um ancestral comum que viveu no planeta há mais de 50 milhões de anos. Há registros de que no mundo já ocorreram 12 gêneros e 36 espécies de sirênios. No entanto, hoje em dia existem apenas quatro espécies, todas consideradas Vulneráveis de Extinção pela IUCN (2010). Conhecida como vaca marinha de Steller, a espécie Hidrodamalis gigas foi extinta apenas 27 anos após sua descoberta, tendo sido a caça intensa, realizada por náufragos, a principal causa do seu desaparecimento. No Brasil ocorrem duas espécies de peixes-bois: a marinha (Trichechus manatus manatus) e a amazônica (Trichechus inunguis). A caça indiscriminada e comercial das mesmas ocorreu durante muitos anos, o que contribuiu para a redução do número de indivíduos. Atualmente a caça de subsistência ainda existe, principalmente na Amazônia, o que potencializa a extinção das duas espécies nas águas brasileiras. Outros fatores vêm afetando os peixes-bois, dentre eles: alteração e destruição dos hábitats, emalhes, colisões com embarcações, ingestão de lixo, poluição sonora, mudanças climáticas, doenças e risco de problemas genéticos. O Plano de Ação para Conservação dos Sirênios do Brasil elenca uma série de providências necessárias e extremamente importantes para minimizar os impactos sobre as espécies e permitir a recuperação das suas populações. O Centro Mamíferos Aquáticos - CMA/ICMBio tem um papel de grande responsabilidade neste Plano, tanto na execução, quanto na coordenação de sua implementação. Para tanto, o CMA/ICMBio conta com o apoio dos diversos atores que estão envolvidos no processo, os quais participaram de forma ativa na elaboração do Plano, propondo e se comprometendo com a execução de algumas ações. O cumprimento das ações que integram o Plano é fundamental para a concretização do objetivo de eliminar a ameaça de extinção para os peixes-bois no Brasil.
FÁBIA DE OLIVEIRA LUNAChefe do CMA/ICMBio
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
Aquasis Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas AquáticosAPA Área de Proteção AmbientalARIE Área de Relevante Interesse EcológicoCDB Convenção sobre Diversidade BiológicaCEMAVE/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves SilvestresCENAP/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos CarnívorosCNPT/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Socio-biodiversidade Associada a Povos e Comunidades TradicionaisCEPAM/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade AmazônicaCEPNOR/IBAMA Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros do Litoral NorteCEPTA Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes ContinentaisCGESP/ICMBio Coordenação Geral Espécies AmeaçadasCGPEG/IBAMA Coordenação Geral de Petróleo e GásCITES Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de ExtinçãoCMA/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos AquáticosCNPT Centro Nacional de Desenvolvimento Sustentado das Populações TradicionaisCONABIO Comissão Nacional da BiodiversidadeCOPAN/ICMBio Coordenação de Planos de Ação Nacional de Espécies AmeaçadasCPB/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas BrasileirosCPPMA Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos AquáticosCRAS/CMA Centro de Reabilitação de Animais SelvagensCR-2/ICMBio Coordenação Regional 2 do ICMBioCR-4/ICMBio Coordenação Regional 4 do ICMBioCR-5/ICMBio Coordenação Regional 5 do ICMBioDIBIO/ICMBio Diretoria de Conservação da BiodiversidadeDILIC/IBAMA Diretoria de Licenciamento AmbientalDIREP/ICMBio Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção IntegralESEC Estação EcológicaFIT Faculdades Integradas TapajósFLONA Floresta NacionalFMA Fundação Mamíferos AquáticosGBA Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos PesqueirosGEMAM Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos da AmazôniaGTEMA Grupo de Trabalho Especial de Mamíferos AquáticosGPMAA-AP Grupo de Pesquisas em Mamíferos Aquáticos - Núcleo AmapáIBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenováveisIBAMA-PA IBAMA – Superintendência do Estado do ParáIBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento FlorestalICEP Instituto Ilha do Caju Ecodesenvolvimento e PesquisaICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da BiodiversidadeIDSM Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá
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IMA Instituto Mamíferos AquáticosIN Instrução NormativaINPA Instituto Nacional de Pesquisas da AmazôniaIPÊ Instituto de Pesquisas EcológicasIUCN União Internacional para a Conservação da NaturezaLMA/INPA Laboratório de Mamíferos Aquáticos do INPAMMA Ministério do Meio AmbienteMPEG Museu Paraense Emílio GoeldiPARNA Parque NacionalPE Parque EstadualPM Parque MunicipalPNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio AmbientePROBIO II Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privada para BiodiversidadePROCEMA Projeto Cetáceos do MaranhãoRDS Reserva de Desenvolvimento SustentávelREBIO Reserva BiológicaREMAB Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do BrasilREMANE Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do NordesteREMANOR Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do NorteRESEX Reserva ExtrativistaSEMA-PA Secretaria de Estado de Meio Ambiente do ParáSSC/IUCN Species Survival Commission - Comissão para a Sobrevivência das Espécies da IUCNTAMAR/ICMBio Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas MarinhasUERN Universidade Estadual do Rio Grande do NorteUFPB Universidade Federal da ParaíbaUHE-Balbina Usina Hidrelétrica de BalbinaZOOFIT Zoológico das Faculdades Integradas TapajósWCPA/IUCN World Commission for Protected Areas (Comissão Mundial para as Áreas Protegidas da IUCN)
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Peixe-boi-da-Amazônia, Trichechus inunguis.
Figura 2. Peixe-boi-da-Amazônia, Trichechus inunguis.
Figura 3. Macrófitas aquáticas.
Figura 4. Macrófitas aquáticas.
Figura 5. Distribuição geográfica do peixe-boi-da-Amazônia.
Figura 6. Caça e comercialização de carne e subprodutos do peixe-boi-da-Amazônia.
Figura 7. Trânsito de cargueiros na Bacia Amazônica.
Figura 8. Fêmea com filhote.
Figura 9. Peixe-boi marinho.
Figura 10. Estuário: local de ocorrência do peixe-boi marinho.
Figura 11. Distribuição geográfica do peixe-boi-da-Amazônia.
Figura 12. Banco de capim-agulha: um dos principais alimentos do peixe-boi marinho.
Figura 13. Translocação aérea de peixe-boi marinho resgatado.
Figura 14. Translocação terrestre de peixe-boi marinho reabilitado.
Figura 15. Filhote em reabilitação, recebendo alimentação.
Figura 16. Recinto de reabilitação do peixe-boi marinho em Itamaracá/PE.
Figura 17. Perda de hábitat: instalação de fazenda de camarão e destruição de manguezais.
Figura 18. Curral de pesca: ameaça ao peixe-boi marinho.
Figura 19. Distribuição geográfica do peixe-boi-da-Amazônia apresentando as unidades de
conservação federais com ocorrências da espécie.
Figura 20. Legenda da distribuição geográfica do peixe-boi-da-Amazônia apresentando as unidades
de conservação federais com ocorrências da espécie.
Figura 21. Distribuição geográfica do peixe-boi marinho apresentando as unidades de conservação
federais com ocorrências da espécie.
Figura 22. Lago Anumã.
Figura 23. Soltura de Hargos e Kika.
Figura 24. Soltura de Hargos e Kika.
Figura 25. Campanha educativa.
Figura 26. Cativeiro de reabilitação de peixe-boi marinho no estuário do rio Mamanguape.
Figura 27. Cativeiro de reabilitação de peixe-boi marinho no rio Tatuamunha/AL.
Figura 28. Turismo de observação do peixe-boi marinho na APA Costa dos Corais/AL.
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PARTE IINFORMAÇÕES GERAIS
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1. BIOLOGIA, ECOLOGIA E AMEAÇAS À SOBREVIVÊNCIA DOS SIRÊNIOS
Ordem Sirenia A ordem Sirenia é formada por duas famílias, Dugongidae e Trichechidae, com apenas quatro espécies viventes: o dugongo (Dugong dugon), o peixe-boi marinho (Trichechus manatus), o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) e o peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis). Os sirênios são mamíferos de vida longa, baixa taxa reprodutiva e com ampla distribuição nas regiões tropicais (Reynolds & Odell, 1991). No Brasil ocorrem duas das atuais espécies de sirênios: o peixe-boi marinho e o peixe-boi-da-Amazônia (Figura 1).
1.1. PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIA
Peixe-boi-da-Amazônia VU
Nome científico Trichechus inunguis (Natterer, 1883)Família Trichechidae
Status de conservação IUCN (2007) VulnerávelCITES Apêndice ILista Nacional (2003) Ameaçada (Vulnerável)Autoras do texto Vera Maria Ferreira da Silva e Fábia de Oliveira Luna
Figura 1. Peixe-boi-da-Amazônia, Trichechus inunguis.
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1.1.1. Características gerais
O nome científico do peixe-boi-da-Amazônia, Trichechus inunguis, é de origem grega, onde Trichechus, nome genérico dado por Linnaeus, em 1758, significa “ter cabelos”, uma vez que quando comparado a outros mamíferos aquáticos, tais como os cetáceos, que não possuem pelos, os peixes-bois apresentam pelos finos, longos e esparsos, espalhados pelo corpo. O nome inunguis, por sua vez, significa “sem unhas”, que é uma das características utilizadas para diferenciá-lo das outras espécies de peixe-boi. O peixe-boi-da-Amazônia é o menor dos peixes-bois, sendo essencialmente fluvial. Atinge no máximo três metros de comprimento e pode pesar até 450 kg. Embora se acredite que os machos sejam maiores e mais robustos do que as fêmeas, não existem dados que corroborem com esta hipótese. Seu corpo é robusto e fusiforme, a pele é espessa e a coloração pode variar de cinza-escuro a negra. A presença de manchas brancas ou rosadas, na região ventral do corpo, é uma das características da espécie que pode servir para identificação individual, embora alguns indivíduos não as possuam (Figura 2). A cabeça é relativamente pequena, e o rosto longo e estreito, possui cerdas sensitivas curtas e grossas no queixo e nos lábios, que são preenseis e utilizadas na apreensão do alimento. Os olhos, posicionados lateralmente, são pequenos, mas com boa acuidade visual, tanto dentro quanto fora da água. Não possui pavilhão auditivo externo, mas apenas um pequeno orifício em cada lado da cabeça. A nadadeira caudal é possante, circular e achatada dorso-ventralmente; as nadadeiras peitorais são longas e flexíveis, e não apresenta nadadeira dorsal. Possui uma mama atrás de cada nadadeira peitoral, na região axilar (Best, 1982; Rosas, 1994; da Silva, 2004). Os dentes são todos molares, com seis a nove por cada hemimandíbula e são substituídos durante toda a vida do animal. A mastigação, iniciada no final do desmame, induz à movimentação horizontal da fileira de dentes por um processo de reabsorção e deposição do osso. Novos dentes são formados na porção final da fileira dentária e os dentes mais antigos e gastos, posicionados na ponta da fileira, caem da boca. A velocidade de movimentação da fileira dentária é de cerca de 1 mm/mês (Domning & Magor, 1978; Domning & Hayek, 1984). O
número total de vértebras nos peixes-bois varia de 42 a 50. Outra característica da família é a redução do número de vértebras cervicais, que nos peixes-bois são em número de seis. Os ossos são densos e pesados, sem medula óssea, caracterizando o que se denomina paquiostose (Domning & Hayek, 1986). No que se refere à biologia e ecologia, o tamanho populacional, a taxa de mortalidade e de nascimento, e a estrutura social do peixe-boi-da-Amazônia não são ainda conhecidos, tampouco o tamanho de grupos ao longo da variação sazonal dos rios da região. Relatos antigos descrevem grandes grupos de peixes-bois alimentando-se em lagos e rios da Amazônia Central, durante as arribações ou quando os animais deixavam os lagos no início da enchente em direção às áreas de alimentação, nas planícies alagadas (várzea) (Best, 1982; 1984; Pereira, 1944). Nas áreas de alimentação podem ocorrer grupos que variam de quatro a oito animais, ou então indivíduos solitários. Esses tipos de registros, no entanto, são muito raros devido ao seu comportamento tímido e à turbidez das águas onde ocorrem. São considerados animais solitários, com pouca interação com outros indivíduos na mesma área. A única relação duradoura parece ser a de mãe e filhote, que pode prolongar-se mais de dois anos. Agregações durante o período reprodutivo foram relatadas, quando as fêmeas em estro ficavam cercadas por machos tentando a cópula (Pereira, 1944). O peixe-boi-da-Amazônia não é territo-rial e efetua migração anual das áreas de várzea,
Figura 2: Peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis).
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onde permanece se alimentando no período de enchente e cheia, para lagos perenes e canais mais profundos de rios, onde permanece mais protegido durante a estação seca (Best, 1982; 1984). É essencialmente herbívoro, não rumi-nante, e alimenta-se principalmente de macró-fitas aquáticas e semiaquáticas (Figuras 3 e 4), raízes e vegetação de áreas alagadas, incluindo frutos de palmeiras e do igapó (Best, 1984, Co-lares e Colares, 2002; Guterres et al., 2008). Consome cerca de 8% do seu peso corporal em massa vegetal por dia e tem uma eficiência digestiva de 44 a 70%, dependendo da quanti-dade de fibra e minerais do alimento ingerido (Best, 1981). A reprodução do peixe-boi é fortemen-te associada ao ciclo hidrológico da região. A cópula e os nascimentos ocorrem quando as águas começam a subir, entre dezembro e ju-nho, e o pico de nascimentos se dá entre feve-reiro e maio. Nesse período, as plantas aquá-
ticas e semiaquáticas usadas pelos animais na sua alimentação são abundantes, fornecendo às fêmeas alimentação suficiente para repor a demanda nutricional e energética necessá-ria para o estágio final da gestação e para os primeiros meses de lactação (Best, 1982). A maturidade sexual das fêmeas ocorre a partir de seis a sete anos de idade (Rodrigues, 2002; Rodrigues et al., 2003), mas os machos po-dem se tornar sexualmente maduros mais tar-diamente. Nasce um filhote a cada gestação, que dura de 11 a 12 meses (Nascimento et al., 2002; Best, 1984), sugerindo que existe uma sincronização entre o estro das fêmeas e a disponibilidade de alimentos (Best, 1983). Em cativeiro, o intervalo entre nascimentos é de cerca de três anos. Foram registrados cin-co nascimentos em cativeiro no INPA, sendo que em três partos observados, os filhotes, ao nascerem, apresentaram primeiro a cauda (da Silva et al., no prelo). Não se conhece a extensão original da distribuição da espécie na Amazônia, nem as áreas onde poderia ter sido extinta. Apesar de explorada maciçamente desde o Brasil pré-colonial, existem informações de que a espécie ainda ocorre na maior parte da sua área de distribuição original (da Silva et al, 2008), ainda que em números reduzi-dos devido à intensa caça em escala comercial no passado (Domning, 1982; Best, 1984). Endêmico da Bacia do Amazonas, o peixe-boi se distribui por todos os princi-pais afluentes, rios menores e lagos, desde o Peru, Colômbia e Equador até a foz, no Atlântico. No Brasil ocorre praticamente em todas as bacias dos principais rios da Ama-zônia, mas é limitado por cachoeiras e cor-redeiras e por barragens como a de Tucu-ruí, no rio Tocantins (03o 41' 38"S e 049o 42' 11"W), Cachoeira Porteira, no rio Trombetas (01o 04' 28"S e 057o 04' 18"W), Cachoeira da Macori, no rio Paru (01o 19' 24"S e 056o 03' 15"W), Cachoeira Aurora, no rio Jari (00o 15' 44"S e 052o 45' 32"W), Cachoeira Tapir e Santa Úrsula, nos rios Teles Pires e Juruena, respectivamente, ambos afluentes do rio Ta-pajós (09o 29' 00"S e 056o 04' 53"W e 8o 06' 46"S e 058o 20' 58"W), Cachoeira Comprida, no rio Nhámunda (01o 12' 33"S e 058o 21' 02"W) e em Eiurunepé (06o 54' 52"S e 070o 33' 10"W) (Figura 5). Existe uma população de peixes-bois restrita à área do reservatório hi-drelétrico de Curuá-Una, no Pará.
Figura 3: Macrófi tas aquáticas.
Figura 4: Macrófi tas aquáticas.
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1.1.2. Ameaças à espécie
O peixe-boi-da-Amazônia é o mamí-fero aquático mais caçado do país, embora em intensidade bem menor do que no iní-cio do século passado. O consumo de sua carne é uma tradição na Amazônia, sendo uma fonte de proteína animal do ribeirinho. A captura intencional é na maioria das vezes para fins de subsistência, mas ainda existe a caça para comercialização e as capturas inci-dentais em redes de espera ou malhadeiras (da Silva et al., 2008). Além do uso tradicional do arpão na caça desse mamífero aquático, uma nova prá-tica de uso de redes de espera, especialmente
com experiência na caça de peixe-boi, o alvo preferencial são as fêmeas prenhas ou pari-das porque são mais gordas e fornecem maior quantidade de banha, disponibilizando ainda o filhote, que também é consumido (Figura 6). A captura das fêmeas paridas e o ema-lhe de filhotes em redes de pesca (malhadeiras de malha grande) têm sido uma das ameaças enfrentadas pela espécie nas últimas décadas. Além da caça, o peixe-boi-da-Ama-zônia enfrenta ainda a destruição e a de-gradação ambiental causadas pelo aumento do tráfego de embarcações em certas áreas, como por exemplo, os grandes cargueiros no rio Trombetas e Amazonas, e pelas atividades petroquímicas, com a exploração e transporte
Figura 6: Caça e comercialização de carne e subprodutos do peixe-boi-da-Amazônia.
tecidas para capturar peixes-bois, está surgindo em várias localidades da Amazônia. Em alguns mercados da região o valor de sua carne é in-ferior ao valor da carne bovina, principalmente por se tratar de comércio ilegal, onde existe a necessidade de rápida comercialização. Entre-tanto, em grandes centros, o quilo da “mixi-ra” pode chegar a R$15,00. De acordo com informações obtidas por meio de pescadores
de óleo e gás entre Coari e Manaus (Figura 7). Outras ameaças ao ambiente aquático que afetam diretamente o peixe-boi são o incre-mento do setor hidroviário aumentando a ocupação humana na Amazônia e a demanda por proteína animal; as atividades impactan-tes das mineradoras e do garimpo; a contami-nação por agrotóxicos e fertilizantes; e os pro-gramas agropecuários em larga escala, como
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o plantio de soja na Amazônia e a criação de búfalos em áreas de várzea. Algumas iniciativas têm sido desenvol-vidas para manter e reabilitar peixes-bois ór-fãos em cativeiro. O Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do INPA em Manaus, o Centro de Pesquisas e Preservação dos Mamíferos Aquá-ticos (CPPMA), ligado a Manaus Energia S.A., em Balbina, e mais recentemente o Centro Mamífe-ros Aquáticos/ICMBio, em Belém, têm resgata-do e reabilitado em cativeiro filhotes órfãos de peixe-boi-da-Amazônia. Desde a sua criação, em 1974, o LMA desenvolveu e testou dife-rentes fórmulas lácteas fornecidas aos filhotes lactentes órfãos e conseguiu reabilitar mais de 60 filhotes. Atualmente, essas três instituições juntas abrigam cerca de 70 peixes-bois em ca-tiveiro, sendo a maioria lactentes e juvenis. Em setembro de 2007, o CMA/ICMBio efetuou a soltura de um macho e uma fêmea subadultos próximo a Santarém. A fêmea continua sendo monitorada. Em março de 2008, um programa de soltura monitorada de peixes-bois foi inicia-do pelo INPA com a devolução à natureza de dois machos subadultos; em 2009 foi a vez de outros dois peixes-bois que também foram mo-nitorados por telemetria (Sousa et al., 2010). Mais recentemente, em 2008, o Insti-tuto de Desenvolvimento Sustentável Mami-rauá (IDSM) em Tefé, iniciou um programa de
criação de filhotes de peixes-bois órfãos em tanque flutuante de madeira, em ambiente na-tural e com a participação ativa de comunitá-rios da RDS Amanã. Em Curuá-Una, no início da década de 1980, um total de 42 peixes-bois, sendo 20 fê-meas, procedentes do lago Amanã, receberam rádios-transmissores do tipo VHF e foram colo-cados no lago da UHE de Curuá-Una (PA), em um estudo pioneiro sobre o uso de hábitat e controle biológico de macrófitas aquáticas em ambientes semi-fechados (Best, 1982; 1984). De acordo com esse autor, se a capacidade de suporte da área fosse adequada seria esperado encontrar, depois de 25 anos, uma população de cerca de 650 indivíduos, constituindo um reservatório genético único dessa espécie ame-açada. O Projeto não teve continuidade, mas em entrevistas recentes com os moradores da região, foram relatados encontros frequentes com peixes-bois durante suas pescarias (Barezani et al., 2005; G. Rebelo, com pess.). Estudos filogenéticos recentes revelaram que existe um alto fluxo genético com homo-geneização fenotípica e genética entre as dife-rentes populações estudadas ao longo da distri-buição da espécie, demonstrando ausência de estruturação geográfica e formando uma grande população panmitica, com evidente expansão populacional (Cantanhede et al., 2005).
Figura 7: Trânsito de cargueiros na Bacia Amazônica.
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Peixe-boi marinho CR
Nome científico Trichechus manatus manatus (Linnaeus, 1758)Família Trichechidae
Status de conservação IUCN (2007) VulnerávelCITES Apêndice ILista Nacional (2003) Ameaçada (Criticamente em perigo)Autoras do texto Fábia de Oliveira Luna e Maurício Carlos Martins de Andrade
Figura 8: Fêmea com fi lhote.
1.2. PEIXE-BOI MARINHO
1.2.1. Características gerais
O peixe-boi marinho (Trichechus manatus Linnaeus,1758) pertence à Ordem Sirenia (Figura 8). Indivíduos adultos podem medir entre 2,5 e 4,0 metros e pesar de 200 a 600kg (Husar, 1977). O corpo é recoberto por pelos esparsos, com função sensorial (Reynolds & Odell, 1991). O couro é áspero com coloração acinzentada (Husar, 1978). Apresenta unhas nas nadadeiras peitorais (Figura 9) (Hartman, 1979). Possui olhos pequenos, com visão binocular e são capazes de distinguir cores, tamanhos e formas (Lamphear, 1989). A respiração do peixe-boi é pulmonar, possuem duas narinas acima dos lábios superiores (Reeves et al., 1992). Segundo Marsh et al. (1986), o peixe-boi marinho ocorre em águas costeiras e em rios da região do Atlântico, do norte do Estado da
Flórida (EUA), a cerca de 12° de latitude Sul, na costa leste do México e da América Central e norte da América do Sul, até o nordeste do Brasil (Figura 10). Vive também em águas cos-teiras e estuários do Caribe e das Antilhas. A espécie é considerada extinta nos Es-tados do Espírito Santo, Bahia e Sergipe (Albu-
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querque & Marcovaldi, 1982; Borobia & Lodi, 1992; Lima et al., 1992; Lima, 1997), sendo a atual área de ocorrência considerada entre os Estados de Alagoas até o Amapá, porém com áreas de descontinuidade em Alagoas, Pernambuco, Ceará (Lima, 1997), Maranhão e Pará (Luna, 2001) (Figura 11), contabilizando uma estimativa populacional total de cerca de 500 animais (Lima, 1997; Luna, 2001). Por serem herbívoros os peixes-bois pre-cisam ingerir grande quantidade de alimento, co-mendo todo dia 8 a 13% do seu peso corporal (Best, 1981), por isso os animais passam de seis a oito horas diárias se alimentando (Betram e Be-tram, 1964 apud Husar, 1977). Como as plan-tas apresentam alto conteúdo de sílica, além do animal ingerir junto grãos de areia, os peixes-bois possuem uma substituição cíclica da dentição (Domning & Magor, 1978; Starck, 1995). No Brasil a espécie se alimenta princi-palmente de algas (Gracilaria cornea, Soliera sp. e Hypnea musciformes), capim marinho Halodu-le wrightii (Figura 12) (Paludo, 1997), folhas de mangue sendo as espécies Avicennia nitida, Rhi-zophora mangle e Laguncularia racemosa, anin-ga (Montrichardia arborescens), paturá (Spartina brasiliensis), mururé (Eichhornia crassipes) e junco (Eleocharis interstincta) (Best e Teixeira, 1982).
Figura 10: Estuário: local de ocorrência do peixe-boi marinho.
São descritas duas subespécies: Triche-chus manatus manatus que ocorre na América Central e do Sul, e Trichechus manatus latiros-tris que ocorre na América do Norte. Esta di-visão foi proposta por Hatt em 1934, baseado em algumas evidências anatômicas, porém a existência de duas subespécies foi questiona-da por Husar (1978), que julgava as caracte-rísticas de distinção das subespécies como não suficientes para tal separação. No entanto, Domning e Hayek (1986), por meio de análi-se craniométrica, confirmaram a separação das subespécies. Trichechus manatus é a espécie mais co-nhecida entre os sirênios, principalmente os que habitam as águas da Flórida (Trichechus manatus latirostris) (Reynolds e Odell, 1991). Em estudo de determinação da idade do peixe-boi marinho, para a subespécie T. m. latirostris, baseado na con-tagem de crescimento do osso timpano-periótico, o animal mais velho teve sua idade estimada como maior que 50 anos (Marmontel et al., 1990). O intervalo médio entre nascimento de filhotes para T. m. latirostris é de 3 anos, e os neonatos medem entre 0,80 e 1,60m (Marmontel, 1995). A fêmea permanece com o filhote em média 1,2 a 2,0 anos (Rathbun et al., 1995).
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Figura 11: Distribuição geográfica do peixe-boi marinho.
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Os sirênios estão protegidos no país desde 1967, por meio da Lei Federal de Pro-teção à Fauna nº 5.197, de 03-01-1967, pela alteração da Lei de Proteção à Fauna nº 7.653, de 18-12-1987 (IBAMA,1997), e pela Lei de Crimes Ambientais n° 9.605/98, de 12-02-98 (Brasil, 2000). Os peixes-bois no Brasil também são protegidos por Atos Internacionais como a Con-venção sobre o Comércio Internacional das Es-pécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), o Acordo de Conservação da Flora e Fauna dos Territórios Amazônicos (Brasil e Colômbia; Brasil e Peru), o Tratado de Cooperação Amazônica (Bolívia, Brasil, Colôm-bia, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela) e a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. O Projeto peixe-boi marinho foi criado em 1980 pelo Governo Federal, por meio do IBDF, devido à preocupação do país com a espécie. No início foi realizado um extenso le-vantamento ao longo do norte e nordeste do país, identificando a área de distribuição da espécie e as principais causas de mortalidade (Lima et al., 1992; Lima, 1997; Luna, 2001). Após a identificação da necessidade de receber animais debilitados foi criada uma Unidade de Reabilitação do Centro de Mamí-feros Aquáticos – CMA/ICMBio, localizada na Ilha de Itamaracá/PE, onde se encontra a Sede Nacional do Centro Mamíferos Aquáticos. Para essa Unidade já foram transferidos 63 filhotes órfãos resgatados em um sistema de parcerias junto às instituições da Rede de Encalhe de Ma-míferos Aquáticos do Nordeste – REMANE, sendo as instituições que mais resgataram: Aquasis, Rebio Atol das Rocas/ICMBio, UERN e o próprio
CMA/ICMBio (Figuras 13 e 14). Além dos filhotes órfãos em processo de reabilitação, o CMA/ICMBio mantém um plantel permanente composto por animais que se encontravam em cativeiros irregulares ou que não podem retornar à natureza (Figu-ras 15 e 16). Nos recintos de plantel permanente já nasceram dez animais. Destes, um caso raro foi o nascimento de gêmeas, em 1997. As gêmeas, por sua vez, também reproduziram e geraram seus filhotes. As pesquisas realizadas com os ani-mais manejados envolvem as diversas áreas da biologia da conservação e da medicina veterinária. Um programa de soltura e moni-toramento de filhotes órfãos reabilitados vem sendo executado pelo CMA/ICMBio desde 1994. Ao todo 26 animais já foram devolvidos à natureza e três permanecem em cativeiro,
Figura 13: Translocação aérea de peixe-boi marinho resgatado.
Figura 14: Translocação terrestre de peixe-boi mari-nho reabilitado.
Figura 12: Banco de capim-agulha - um dos principais alimentos do peixe-boi marinho.
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no ambiente natural, para posterior soltura. A primeira fêmea solta “Lua” já gerou oportunidades únicas de observação e pesqui-sa da espécie na natureza. Em outubro de 2003 foi possível acom-panhar a gestação de um peixe-boi em am-biente natural e o nascimento do filhote. Em-bora o mesmo não tenha sobrevivido, trouxe uma nova esperança quanto à possibilidade de se conseguir a conservação da espécie. Em fevereiro de 2007 Lua proporcio-nou ao Projeto o inicio de uma nova linha de pesquisa, quando foi possível realizar uma captura com marcação por radiotelemetria e coleta de material biológico de um peixe-boi marinho nativo no país. As amostras coleta-das fazem parte do banco de material bioló-gico do CMA/ICMBio. Na foz do rio Amazonas predomina o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis). As áreas de possível simpatria do peixe-boi ma-rinho e amazônico são o lado leste da ilha de Marajó (próximo a Salvaterra e Soure) e o lado oposto da ilha, no continente do estado do Pará (Domning, 1981; Lima et al., 1994; Luna, 2001). Nessa região pode estar ocorrendo a hi-bridização entre as duas espécies. (Vianna et al., 2003; Vianna et al., 2006).
1.2.2. Ameaças à espécie
A caça predatória desde a colonização do Brasil diminuiu severamente a abundância
do peixe-boi marinho. A demorada reprodução (a fêmea gera um filhote a cada três anos), a do-cilidade, a movimentação lenta, e a crescente destruição de seu hábitat, agravam a situação e tornam mais difícil a sua conservação. Além da caça indiscriminada, também são responsáveis pela iminente ameaça de ex-tinção da espécie: a morte acidental em redes de pesca (Oliveira et al., 1990); a intensa degra-dação do hábitat; o assoreamento dos estuários e a grande concentração de barcos (Figura 17). O uso dos estuários de forma abusiva impede o acesso dos peixes-bois a locais im-portantes para alimentação, reprodução e su-primento de água doce. Aliados a baixa taxa reprodutiva (Marmontel, 1995), a espécie se encontra encurralada. O crescimento acelerado dessas ativi-dades antrópicas reduz a disponibilidade de
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Figura 16: Recinto de reabilitação do peixe-boi marinho em Itamaracá/PE.
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hábitats utilizados para reprodução e cuidados parentais dos peixes-bois, o que intensifica o encalhe de filhotes, que se tornou a principal ameaça à espécie no nordeste (Lima et al., 1992; Parente et al., 2004). O atropelamento dos peixes-bois por embarcações motorizadas (Borges et al, 2007a), a ingestão de sacos plásticos (Attade-mo, et al., 2008) e a presença de algas tóxicas e cnidários na alimentação têm comprometido a conservação da espécie. Já no litoral da Região Norte do Bra-sil, os ecossistemas litorâneos encontram-se muito conservados e o principal problema de ação antrópica ainda é a captura intencional com arpão, correspondendo a 86% das captu-ras (Luna, 2001 e 2010). A morte intencional de peixes-bois capturados incidentalmente em redes de espera (zangarias) ou currais-de-pesca tam-bém é uma forte ameaça à espécie nessa região do país (Figura 18). Em 2005 foram registradas nove mor-tes de peixes-bois no Maranhão, representan-do um aumento significativo de capturas inci-dentais em redes de pesca, seguidas por morte intencional neste Estado. Nos municípios de Algodoal, Marapanim, Maracanã e São João de Pirabas, no litoral do Pará, foram registradas capturas incidentais em redes de pesca, segui-das de morte intencional.
No lado leste da Ilha de Marajó (mu-nicípios de Soure e Salvaterra) houve registros de animais que entraram em currais de pesca, que também foram abatidos por pescadores, reforçando a necessidade de se incrementar campanhas de conscientização, medidas de fiscalização e criação/implantação de unidades de conservação. O Projeto indicou áreas importantes para criação de Unidades de Conservação ao longo do litoral brasileiro, com o objetivo principal de proteger os peixes-bois. Algumas foram criadas, mas devem ser implantadas para cumprirem efetivamente seu papel na conservação da espécie. Outras estão em fase de criação.
Figura 17: Perda de hábitat: instalação de fazenda de camarão e destruição de manguezais.
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Figura 18: Curral de pesca: ameaça ao peixe-boi marinho.
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2. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - INTEGRAÇÃO PARA PRESERVAÇÃO
Autores: Maurício Carlos Martins de Andrade; Fábia de Oliveira Luna; Carla Carneiro Marques; Iran Campello Normande; Thalma Maria Grisi Velôso; Magnus Machado Severo.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio foi instituído em 2007, com a finalidade de executar ações da política nacional de unidades de conservação da natureza. Cabe ao Instituto as atribuições federais relativas à proposição, implantação, gestão, proteção, fiscalização e monitoramento das Unidades de Conservação instituídas pela União, além de fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade. Aos Centros Especializados em Pesquisa e Conservação do ICMBio (CMA, CEMAVE, TAMAR, CENAP, CPB, CEPAM, CEPTA, CNPT, dentre outros) compete produzir o conhecimento necessário à conservação da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sociobiodiversidade, associada a povos e comunidades tradicionais, por meio da pesquisa científica, do ordenamento e da análise técnica de dados, assim como executar as ações de manejo para conservação e recuperação das espécies constantes das listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas, para conservação do patrimônio espeleológico e para o uso dos recursos naturais nas unidades de conservação federais de uso sustentável. O desafio é fazer com que haja uma interação entre os dois - unidades de conservação e centros de pesquisa. Os centros possuem o conhecimento em temas específicos e para obter sucesso na atribuição de conservação da biodiversidade necessitam que as unidades de conservação sejam efetivas e apóiem as ações dos centros. As unidades de conservação, por sua vez, precisam das informações geradas pelas pesquisas dos centros, dando suporte às discussões de majejo das unidades de conservação para cumprirem suas funções.
O grande desafio das unidades de con-servação é atender, de fato, aos propósitos para os quais foram criadas. Tendo como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disci-plinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. A diversidade biológica é o que rege, basicamente, a necessidade de criação de uma unidade de conservação. A preservação desses recursos para as futuras gerações consta no Ar-tigo 225 da Constituição Federal e constitui-se no maior de todos os desafios na área ambien-tal. Contudo, com a participação da sociedade civil nas ações pertinentes, o êxito dessa missão certamente será alcançado. Algumas unidades de conservação foram criadas tendo os peixes-bois como espécie-bandeira. Estas unidades de conser-vação têm a finalidade de proteger uma área de grande relevância para a espécie, conse-quentemente protegendo a diversidade bioló-gica daquela área (Figuras 19 a 21). O Centro Mamíferos Aquáticos, em parceria com algu-mas unidades de conservação, desenvolve traba-lhos de reabilitação, soltura e monitoramento de filhotes de peixes-bois órfãos resgatados, além de desenvolver também medidas sócio-ambientais nas comunidades locais. Este trabalho é realizado com as duas espécies de sirênios que ocorrem no Brasil: o peixe-boi-da-Amazônia (RESEX Tapajós--Arapiuns/PA e Mamirauá/PA) e o peixe-boi marinho (APA da Barra do Rio Mamanguape/PB e APA Costa dos Corais/AL) e tem como objetivo devolver à natureza os animais que teriam vindo a óbito caso não houvesse ação do CMA/ICMBio e parceiros institucionais com resgate, reabilitação e soltura, aumentan-do a quantidade de peixes-bois nos locais de soltura, com uma melhora genética das popu-lações (Quadro 1).
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Figura 21: Distribuição geográfica do peixe-boi marinho apresentando as unidades de conservação federais com ocorrências da espécie.
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Quadro 1 - Unidades de conservação com ocorrência das espécies
UF Trichechus inunguis
AC PARQUE NACIONAL: Serra do Divisor
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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Margem Direita do Rio Negro, Margem Esquerda do Rio Negro, Parintins Nhamundá e Lago Ayapuá
ESTAÇÃO ECOLÓGICA: Juami-Japurá e Jutaí-SolimõesFLORESTA NACIONAL: Pau Rosa, Jatuarana, Humaitá, Mapiá-Unauiní e PurusPARQUE NACIONAL: Anavilhanas e JaúPARQUE ESTADUAL: Serra do Araçá, Nhamundá e Rio NegroRESERVA BIOLÓGICA: Abufari e UatumãRESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: Piagaçu-Purus, Lago Tupé, Amanã e MamirauáRESERVA EXTRATIVISTA: Baixo Juruá, Médio Juruá, Catuá-Ipixuna e Rio JutaíREFÚGIO DE VIDA SILVESTRE: Sauim-Castanheira
APRESERVA BIOLÓGICA: Lago Piratuba RESERVA EXTRATIVISTA: Rio Cajari
PA
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Arquipélago do Marajó e Rio TapajósESTAÇÃO ECOLÓGICA: Jari FLORESTA NACIONAL: Caxiuanã, Tapajós, Saracá-Taquera, Altamira e MulataPARQUE ESTADUAL: Monte AlegrePARQUE NACIONAL: AmazôniaRESERVA BIOLÓGICA: Rio TrombetasRESERVA EXTRATIVISTA: Tapajós-Arapiuns
ROPARQUE ESTADUAL: Guajará-MirimRESERVA BIOLÓGICA: Guaporé
RRESTAÇÃO ECOLÓGICA: Maracá, Caracaraí, Niquiá e CuniãPARQUE NACIONAL: Viruá
UF Trichechus manatus manatus
AL PARQUE MUNICIPAL MARINHO: Paripueira
AL/PE ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Costa dos Corais
APESTAÇÃO ECOLÓGICA: Maracá-JipiocaPARQUE NACIONAL: Cabo OrangeRESERVA BIOLÓGICA: Lago Piratuba
MA RESERVA EXTRATIVISTA: Cururupu e Quilombo Frexal
PARESERVA EXTRATIVISTA: Mãe Grande de Curuçá, Maracanã, Marinha do Soure, São João da Ponta e Chocoaré-Mato Grosso
PBÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Barra do Rio Mamanguape, Estadual de TambabaÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO: Manguezais da Foz do Rio Mamanguape
PI/MA/CE ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL: Delta do Parnaíba
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O histórico da criação destas unidades de conservação e o relato das atividades desenvolvidas para a proteção dos peixes-bois, em cada uma delas, pode ser observado nos itens 2.1 a 2.4. O sucesso advindo das parcerias entre o CMA/ICMBio, as unidades de conservação, as comunidades locais e outras instituições públicas e privadas serve como exemplo e estímulo para que sejam criados o Refúgio da Vida Silvestre peixe-boi marinho (localizado na divisa dos estados do Piauí e do Ceará, dentro dos limites da APA Delta do Rio Parnaíba) e a unidade de conservação de uso sustentável em área marinha no litoral leste do Ceará (abrangendo os municípios de Beberibe, Fortim, Aracati e Icapuí). Os objetivos principais destas unidades de conservação serão a proteção do peixe-boi marinho e o ordenamento da pesca, visando a manutenção dos estoques pesqueiros.
2.1. RESEX Tapajós-Arapiuns
A Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns foi criada em 6 de novembro de 1998 e teve como objetivos garantir a exploração auto-sus-tentável e a conservação dos recursos naturais renováveis tradicionalmente utilizados pela po-pulação extrativista da área. A RESEX contem-pla os municípios de Santarém e Aveiro, no Es-tado do Pará, e tem hoje um importante papel na preservação dos peixes-bois-da-Amazônia (Trichechus inunguis) graças a uma parceria en-tre a RESEX, o Centro Mamíferos Aquáticos e a comunidade local, além de contar com o apoio de ONGs. Em 2007, o CMA/ICMBio realizou a soltura de dois filhotes reabilitados pelo Cen-tro. Esta foi uma ação de extrema importância para a conservação dos peixes-bois-da-Amazô-nia, espécie vulnerável, segundo a Lista de Es-pécies Ameaçadas da IUCN. Os hábitos de caça persistem na Amazônia e os peixes-bois-da-Ama-zônia, muitas vezes, são alvos dessa prática. Os adultos, principalmente as fêmeas com filhotes, são mais vulneráveis, tendo em vista a condi-ção de protetora, e acabam se tornando alvos fáceis para os caçadores. Todos os anos, muitos filhotes tornam-se órfãos, pois suas mães são caçadas e os mesmos precisam de cuidados es-peciais, pois são amamentados por pelo menos dois anos. O CMA/ICMBio reabilitou dois filho-tes e realizou a soltura dos mesmos em 2007, dentro do lago Anumã, na RESEX Tapajós-
Figura 22: Lago Anumã.
Figura 23: Soltura de Hargos e Kika.
Figura 24: Soltura de Hargos e Kika.
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-Arapiuns (Figuras 22 a 24). Mais de dois anos após a soltura, a fêmea liberada, que teve um rádio VHF acoplado ao seu pedúnculo caudal, é frequentemente observada no lago interagin-do com outros peixes-bois nativos. Vale ressal-tar o sucesso dessa ação do ponto de vista do envolvimento comunitário. A comunidade de Anumã, localizada à margem oeste do rio Ta-pajós, aderiu à causa de maneira plena, graças ao empenho da equipe coordenada pelo CMA/ICMBio, que conseguiu sensibilizar a comunida-de de maneira a envolvê-la no processo (Figura 25). Hoje todos em Anumã sabem a importân-cia de preservar a natureza, colaboram com a unidade de conservação e com as atividades do CMA/ICMBio. A comunidade é a parte mais im-portante do processo de gestão.
Mamanguape, Miriri e da Estiva, e partes dos municípios de Rio Tinto, Marcação e Lucena. Os manguezais abrangem 6.000 ha e foram considerados, em 1998, como Área de Rele-vante Interesse Ecológico (ARIE). A presença do peixe-boi marinho en-quanto espécie ameaçada de extinção, dentro dos limites estuarinos e marinhos da APA, repre-sentou o principal motivo de sua criação e atual-mente é o ponto focal para as ações de conser-vação e turismo ecológico dentro da Unidade. A APA de Mamanguape constitui im-portante berçário para os espécimes de peixe--boi marinho. Além disso, o seu conjunto de ecossistemas formado de manguezal, lagunas, lagoas, dunas, praias e formações recifais, muitos dos quais globalmente ameaçados, constituem o sistema que garante o equilíbrio dinâmico entre todas as espécies e fatores am-bientais presentes na Unidade, incluindo o peixe-boi marinho. O Centro Mamíferos Aquáticos desen-volve pesquisas no interior da APA de Maman-guape há 30 anos, desde a implantação do Projeto peixe-boi em 1987, posteriormente denominado Centro Peixe-Boi/IBAMA e atual-mente Centro Nacional de Pesquisa e Conser-vação de Mamíferos Aquáticos – CMA/ICMBio.Nesta Unidade de Conservação foi implan-tado o primeiro cativeiro de readaptação de peixes-bois marinhos em ambiente natural. A estrutura está inserida na camboa Caracabu, que faz parte do rio Caraca, o qual deságua no complexo estuarino Mamanguape (Figura 26). Nesse cativeiro são recebidos espécimes de peixe-boi marinho oriundos do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres - CRAS/CMA/ICMBio e aptos a serem inseridos no ecossistema da Unidade após longo período de reabilitação nos recintos do CRAS/CMA/ICMBio. No cativeiro de readaptação, os animais são avaliados e per-manecem por períodos que variam de 3 meses a 1 ano, de acordo com sua resposta ao ambiente natural e seu comportamento particular. No que tange a APA de Mamanguape, a conservação dos ecossistemas naturais, que garante o equilíbrio dinâmico do sistema e a proteção da população natural de peixes-bois marinhos nativos autóctones é de primordial importância na etapa de inserção desses ani-mais à natureza local e às populações naturais. A APA de Mamanguape tem se mostra-do eficaz neste aspecto e os animais inseridos no ecossistema têm encontrado alimento, abri-
Figura 25: Campanha educativa.
2.2. APA Barra de Mamanguape
A Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio Mamanguape constitui uma unidade de conservação de uso sustentável e foi criada por meio do Decreto Presidencial nº 924, de 10 de setembro de 1993. Os objetivos da sua criação foram: 1) garantir a conservação do hábitat do peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus); 2) ga-rantir a conservação de expressivos remanescen-tes de manguezal, Mata Atlântica e dos recursos hídricos existentes; 3) proteger o peixe-boi ma-rinho e outras espécies ameaçadas de extinção, em âmbito regional; 4) melhorar a qualidade de vida das populações residentes, mediante orien-tação e disciplinamento das atividades econô-micas locais; e 5) fomentar o turismo ecológico e a educação ambiental. A APA de Mamanguape compreende uma área total de 14.460 ha, inserida no com-plexo Mamanguape, no litoral norte do estado da Paraíba, abrangendo os estuários dos rios
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go e apresentado interação com as populações autóctones, assim como realizado deslocamen-tos expressivos. Alguns problemas de pressão antrópica são observados na APA de Mamanguape, po-rém ainda não estão em um grau elevado que constitua problema grave que, por sua vez venha a comprometer as populações de Peixes-bois marinhos. Contudo faz-se necessária a abertura de discussão e procura de caminhos para que o Centro de Pesquisa e a Unidade de Conserva-ção em conjunto definam soluções e resolvam os problemas. Historicamente, as libertações de ani-mais cativos no local são relativamente recentes. Houve até a presente data dois tipos de solturas:1) Reintroduções imediatas de filhotes enca-lhados em praias quando ainda é possível loca-lizar a mãe nos arredores do ambiente. 2) Libertação de animais do cativeiro da APA de Mamanguape após reabilitação e readap-tação: 07 espécimes de T. manatus manatus, sendo 05 machos e 02 fêmeas. As respostas dos animais libertos no ambiente da Unidade mostram-se positivas e reforçam a continuidade dos trabalhos de rea-bilitação e libertação para garantir o futuro des-ses espécimes, em seu ambiente natural, prote-gido e conservado para as futuras gerações.
2.3. APA Costa dos Corais
A APA da Costa dos Corais é uma uni-dade de conservação de uso sustentável, criada a partir do Decreto s/n de 23 de outubro de 1997, que engloba 12 municípios dos litorais norte de Alagoas e sul de Pernambuco. Um dos objetivos da criação da APA é manter a inte-gridade do hábitat e proteger a população de peixes-boi marinhos (Trichechus m. manatus). A referida população, que ocorre no interior da APA, é objeto de grande preocupação, uma vez que se encontra isolada e localizada no ex-tremo sul da distribuição atual da espécie. Unidade de grande extensão, com bancos de capim-agulha, algas marinhas e es-tuários ainda preservados, foi escolhida como um dos sítios para soltura de peixes-bois mari-nhos reabilitados em cativeiro (Figura 27). Des-de sua criação, a APA vem exercendo impor-tante papel na manutenção da qualidade do ambiente, no controle de atividades pesqueiras e no ordenamento de atividades turísticas. A reabilitação de filhotes encalhados nas praias nordestinas tem sido parte integran-te da estratégia de conservação da espécie. Após a reabilitação, estes animais retornam à natureza para cumprir sua função ecológica. O programa de reintrodução, iniciado em 1994 no município de Paripueira/AL, dentro dos li-mites da APA, já reintroduziu 27 peixes-bois, dos quais 16 ainda são monitorados atualmen-
Figura 26: Cativeiro de reabilitação de peixe-boi marinho no estuário do rio Mamanguape.
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te. Os objetivos do programa são reforçar po-pulações depauperadas pela ação do homem, recolonizar área de distribuição histórica e re-conectar populações isoladas. De forma a ampliar a efetividade da APA Costa dos Corais para conservação dos peixes-boi marinhos, são necessárias a criação do seu Conselho Consultivo e a elaboração do Plano de Manejo. A implantação dessas duas importantes ferramentas de gestão de unidades de conservação deve potencializar os resultados de proteção dos ecossistemas, minimizar os ca-sos de interação antrópica negativa com animais reintroduzidos e auxiliar na sensibilização da sociedade para preservação da espécie (Figura 28).
2.4. APA Delta do Rio Parnaíba
A APA Delta do Parnaíba, criada pelo Decreto Federal nº 96, de 28 de agosto de 1996, abrange os municípios de Paulino Neves, Tutóia, Água Doce e Araioses, no Maranhão; Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia, no Piauí; e Chaval e Barroquinha, no Ceará. Com área de 313.809 ha, apresenta ve-getação peculiar e de enorme riqueza biológica e genética (caracterizada por manguezais, restingas, caatinga litorânea, carnaubais, dunas, praias e lagoas, que abrigam uma fauna rica e diversifi-
cada). Formado por praias desertas, adornadas por enormes dunas, e dezenas de ilhas - com igarapés cercados de florestas de mangue e car-naubais de imensa beleza - o Delta do Parnaí-ba é considerado um paraíso ecológico, atrain-do com a mesma intensidade pesquisadores e turistas que vêm em busca de seus magníficos cenários. Os manguezais, praias e estuários abrigam variadas espécies que desempenham importante papel no equilíbrio ecológico da região e ainda constituem-se em local de re-produção, alimentação e abrigo para animais em risco de extinção, como o peixe-boi mari-nho, o guará vermelho, colhereiros, tartarugas marinhas, peixes, caranguejos e camarões.
Figura 28: Turismo de observação do peixe-boi marinho na APA Costa dos Corais/AL .
Figura 27: Cativeiro de reabilitação de peixe-boi marinho no rio Tatuamunha/AL.
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PARTE IIPLANO DE CONSERVAÇÃO
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1. OFICINA DE PLANEJAMENTO
A Lista Oficial da Fauna Brasileira Amea-çada de Extinção de 2003 registra 394 espécies terrestres, somando-se a estas mais 233 espécies aquáticas, totalizando 627 espécies da fauna terrestre e aquática ameaçadas de extinção. Es-timativas recentes indicam que este número po-derá dobrar até 2020, caso a tendência atual seja mantida. Os biomas mais afetados são a Mata Atlântica (com mais de 60% das espécies ame-açadas) e o Cerrado (com 12%). Com a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, por meio da Lei nº 11.516 de agosto de 2007, a atribuição de con-servação das espécies ameaçadas passou a ser desempenhada por este novo Instituto. As Instruções Normativas do Ministé-rio do Meio Ambiente nº. 03, de 26 de maio de 2003, e n°. 05 de 21 de maio de 2004 (retificada pela IN/MMA n°. 52, de 08 de novembro de 2005), listam 627 espécies de aves, répteis, mamíferos, peixes, invertebra-dos aquáticos e terrestres da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Apesar dos reconhecidos avanços con-quistados ao longo dos últimos anos, há uma enorme necessidade de elaboração e imple-mentação de novos planos de ação para con-servação das espécies ameaçadas de extinção. Para isto, o ICMBio comprometeu-se, junto à Convenção sobre Diversidade Biológica, a cumprir a meta de 50% das espécies ameaça-das com planos de ação elaborados até 2014. Um plano de ação (PAN), portanto, possui três partes: Parte I - síntese dos aspectos biológicos e ameaças; Parte II - planejamen-to pactuado nas oficinas para minimizar essas ameaças (matriz construída com parceiros e colaboradores); e Parte III - monitoria e execu-ção do plano. O processo de elaboração dos planos de ação de espécies ameaçadas deve ser orien-tado pelos seguintes pressupostos:
• Incorporação do planejamento estratégico e operacional durante o processo de elabora-ção, com indicação do patamar de mudan-ça do estado de conservação das espécies e indicação clara dos cenários desejáveis;
• Processo de acordo coletivo e identificação de responsabilidades dos atores envolven-do os tomadores de decisão e setores inte-ressados;
• Definição de uma relação causal entre ob-jetivo, metas e ações factíveis com a de-terminação de indicadores que serão os parâmetros de aferição do alcance do pa-tamar estabelecido e dos procedimentos necessários para o efetivo monitoramento da implementação do plano (quadro 2).
Das 627 espécies de fauna ameaçadas, 50,6% estão presentes em unidades de conser-vação federais. Das 310 unidades de conserva-ção federais, 63,9% (198) possuem registro de espécies ameaçadas, o que indica a necessidade de estabelecer uma diretriz de conservação de espécies ameaçadas coadunada com o ciclo de gestão das unidades de conservação federais. Para isto, em 2009, o Instituto Chico Mendes – Diretoria de Conservação da Bio-diversidade estabeleceu uma estratégia para elaboração e implementação dos planos, en-volvendo parceiros externos assim como, nos termos da Portaria Conjunta ICMBio-MMA n° 316/2009, que define os planos como instru-mento da Política Nacional de Biodiversida-de, e a Portaria n° 78/2009 do ICMBio, que dá atribuição aos seus centros de pesquisa e conservação, para coordenarem planos de ação. Estes se responsabilizam pela elabora-ção e consolidação das informações sobre as espécies e identificação das ameaças e, em ofi-cinas de planejamento, define-se o Plano de Ação Nacional – PAN, num acordo coletivo, pactuando-se ações factíveis necessárias para reduzir as ameaças às espécies, num prazo pré-determinado.
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O ICMBio, com apoio do Projeto PROBIO II/MMA, consolidou 19 planos de ação até dezembro de 2010, visando aten-der às metas da Convenção sobre Diversi-dade Biológica, estabelecidas pela Comissão Nacional da Biodiversidade – CONABIO, ou seja, 50% das espécies ameaçadas com planos de ação estabelecidos até 2014. O Plano de Ação dos Sirênios é um deles e foi aprovado por meio da Portaria n° 85, de 27 de agosto de 2010. A elaboração deste Plano de Ação baseou-se no trabalho realizado pelo GTEMA em 2006, nas informações providas por espe-cialistas no Brasil e nas discussões realizadas durante a oficina de elaboração na Ilha de Ita-maracá/PE, de 22 a 24 de março de 2010. A DIBIO-CGESP-COPAN e o CMA/ICMBio co-ordenaram a oficina, utilizando metodologia adaptada de planejamento estratégico para conservação de espécies ameaçadas, baseada no documento Estratégia de Conservação das Espécies (SCS) da IUCN. Para o peixe-boi-da-Amazônia foram elaborados: objetivo, seis metas, 37 ações e in-dicadores para implementação das ações. Para
o peixe-boi marinho foram estabelecidos: ob-jetivo, seis metas, 93 ações e respectivos indi-cadores (Quadro 2). O Plano abrange as áreas de distribuição dessas duas espécies de Sirênios existentes no Brasil, inclusive as áreas de distribui-ção histórica. A oficina contou com a participação de diferentes atores institucionais, tais como uni-versidades, IBAMA, órgãos estaduais de meio ambiente, organizações não-governamentais (ONGs) e diversos setores do ICMBio (Qua-dros 3 e 4). Por meio do pacto entre estes atores institucionais, foram estabelecidos compro-missos, prazos e indicadores para melhorar a conservação dos Sirênios no Brasil, buscando minimizar os impactos da ação antrópica so-bre estes animais. Este plano de ação será monitorado anualmente pelo Centro Mamíferos Aquáti-cos e deverá ser revisado a cada cinco anos, sendo a primeira revisão prevista para 2015. Entretanto, revisões emergenciais poderão ser efetuadas a qualquer tempo, caso alguma mu-dança inesperada ameace as populações des-sas espécies.
Quadro 2: Objetivos do PAN Sirênios.
Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis): aumentar o conhecimento do status de conservação da espécie e combater a retirada de espécimes da natureza.
Peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus): melhorar o status de conservação da espécie, nos próximos 5 (cinco) anos.
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NOME INSTITUIÇÃO
Adriana Fromm Trinta ICMBio/DIBIO/CMA
Alexandra Fernandes Costa PROCEMA/ ICEP
Alexandre Santos de Souza IBAMA/DILIC/CGPEG
Ana Carolina Oliveira de Meirelles Aquasis
André Favaretto Barbosa IBAMA/DILIC/CGPEG
Carla Carneiro Marques ICMBio/DIBIO/CMA
Cristina Tófoli IPÊ
Cristine Negrão Aquasis
Daniella Carvalho Ribeiro CPPMA/UHE-Balbina/ Eletrobrás - Amazonas Energia
Danielle Blanc MMA/GBA
Daniel M. P. Castro ICMBio/CR-5
Dan Jacobs Pretto ICMBio/DIBIO/CMA
Denise de Freitas Castro FMA
Eduardo Henrique Barros ICMBio/CR-4
Ernesto Frederico da Costa Foppel IMA
Fábia de Oliveira Luna ICMBio/DIBIO/CMA
Fátima Pires de Almeida Oliveira ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN
Flávio José de Lima Silva UERN
Gustavo Alves da Costa Toledo UFPB
Inês de Fátima O. Dias ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN
Inês de Lima Serrano ICMBio/DIBIO/CMA
Iran Campello Normande ICMBio/DIBIO/CMA
João Carlos Gomes Borges FMA
José de Sousa e Silva Júnior MPEG
Júlio Cesar Rocha Costa ICMBio/ESEC JUAMI-JAPURÁ
Kristian Legatzki ICMBio/CEPNOR
Leandro Cortese Aranha IBAMA-PA
Luciano Wagner Dórea Reis IMA
Magnus Machado Severo ICMBio/DIBIO/CMA
Marcelo Lima Reis ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN
Marisol Menezes Pessanha ICMBio/RESEX ACAÚ-GOIANA
Maurício Carlos Martins de Andrade ICMBio/DIBIO/CMA
Miriam Marmontel IDSM/GPMAA-AP
Nivia Glaucia Pinto Pereira SEMA-PA
Paulo Andre de Carvalho Flores ICMBio/DIBIO/CMA
Rafael Almeida Magris ICMBio/DIREP
Renata Emin-Lima GEMAM
Sidcley Pereira Matos FIT/ZOOFIT
Thalma Maria Grisi Velôso ICMBio/DIBIO/CMA
Vera Maria Ferreira da Silva INPA
Victor Fernando Volpato Pazin ICMBio/DIBIO/CMA
Quadro 3: Lista dos participantes da oficina do PAN Sirênios.
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Quadro 4: Lista dos facilitadores da oficina do PAN Sirênios
NOME INSTITUIÇÃO
Marcelo Lima Reis ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN
Inês de Fátima O. Dias ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN
Fátima Pires de Almeida Oliveira ICMBio/DIBIO/CGESP/COPAN
Maurício Carlos Martins de Andrade ICMBio/DIBIO/CMA
Dan Jacobs Pretto ICMBio/DIBIO/CMA
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2. Metas e ações de conservação
As ações prioritárias propostas foram baseadas no grau de conhecimento das espé-cies e em função da importância da execução das ações para a sobrevivência de suas popula-ções. Para a obtenção do objetivo geral foram estabelecidas as metas, e dentro de cada uma delas, foram propostas ações específicas (Tabe-las 1 e 2). Cada ação proposta foi ordenada de acordo com a importância, e foram estabeleci-dos os prazos desejáveis para a execução, assim como as dificuldades que impossibilitam ou difi-
cultam a realização de cada ação. Foram con-siderados como possíveis limitações os aspectos financeiros, políticos, logísticos e sócio-culturais. Em algumas ações, a falta de material biológi-co, devido à baixa abundância da espécie, foi também considerada um fator limitante. Foram definidos também os interlocutores, que ficarão responsáveis por organizar as informações obti-das por meio de colaboradores, assim como os colaboradores reais e potenciais que auxiliarão na execução de cada ação proposta.
Tabela 2: Metas do PAN Sirênios para o peixe-boi marinho (Trichechus manatus manatus).
Tabela 1: Metas do PAN Sirênios para o peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis).
Peixe-boi-da-amazônia
Metas Ações Estimativa de CustosR$
I – Geração e análises de informações populacionais e de distribuição geográfica da espécie
8 3.445.000,00
II – Redução significativa da retirada de espécimes da natureza 4 530.000,00
III – Aprimoramento do processo de resgate, reabilitação e reintrodução da espécie 7 1.715.000,00
IV – Incremento do processo de proteção dos hábitats favoráveis à conservação do peixe-boi-da-amazônia
5 60.000,00
V – Promoção da sensibilização para a conservação da espécie 8 1.702.000,00
VI – Criação de uma rede de colaboração entre as instituições de pesquisa, ensino e proteção para execução de ações de conservação do peixe-boi-da-amazônia
5 120.000,00
Total 37 7.572.000,00
Peixe-boi marinho
Metas Ações Estimativa de CustosR$
I – Avaliação e redução dos impactos das atividades antrópicas na área de ocorrência da espécie
20 605.000,00
II – Aumento do conhecimento sobre a distribuição, biologia e ecologia do peixe-boi marinho
25 6.665.000,00
III – Aprimoramento das técnicas de manejo de populações 12 1.765.000,00
IV – Aumento da proteção e manutenção da qualidade dos hábitats na área de distribuição da espécies
7 110.000,00
V – Educação ambiental voltada para a conservação do peixe-boi marinho 24 998.000,00
VI – Implementação de medidas de ordenamento e controle 5 690.000,00
Total 93 10.833.000,00
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3. Implementação do Plano de Ação
A elaboração do plano de ação ba-seou-se na metodologia da União Internacio-nal para a Conservação da Natureza – IUCN. Primeiramente, foram identificadas as princi-pais ameaças e problemas às espécies e à re-gião, e definido o objetivo do plano de ação. Posteriormente, foram elaboradas as metas e ações necessárias para atingir o objetivo pro-posto, sendo que para cada ação foi indicado um articulador, colaboradores e estimativa de custo, além do horizonte temporal, dificulda-des de execução e indicadores de alcance das metas. Para a elaboração deste Plano foram adotados os seguintes conceitos, com base no planejamento estratégico:
OBJETIVO: Corresponde ao produto final que se quer atingir e deve expressar mudança posi-tiva no patamar de conservação das espécies e/ou seus hábitats.
PROBLEMA: identificação das ameaças ou di-ficuldades que impactam a conservação das espécies.
META: diretrizes estabelecidas para atender ao objetivo geral do Plano, visando solucionar os problemas e/ou minimizar as ameaças à con-servação das espécies. As metas devem ser de-finidas num horizonte temporal e, se possível, mensuráveis.
AÇÃO: atividade operacional necessária para o alcance da meta. A ação deve ser precisa, mensurável, exequível, pertinente e oportuna.
ARTICULADOR: participante da oficina de elaboração do PAN, que ficou como responsá-vel pela articulação para viabilização da reali-zação da ação.
COLABORADORES: participantes ou não da
oficina de elaboração do PAN, com potencial para apoiar ou realizar as ações (parceiros).
PRAZO: limite temporal para realização de cada ação, definido por mês e ano. Quando a ação tiver monitoramento anual, após o prazo, será registrada também como “contínua”.
PRIORIDADE: refere-se à importância, con-siderando o nível de relevância qualitativa da ação em uma escala de três graus:
Alta – ação que tem alto impacto sobre a conservação da espécie;Média – ação que tem médio impacto sobre a conservação da espécie; eBaixa – ação que tem baixo impacto so-bre a conservação da espécie.
CUSTO: estimativa dos recursos financeiros necessários para execução da ação.
DIFICULDADES: identificação de possíveis entraves para a execução da ação em uma es-cala de três graus (alta, média e baixa).
INDICADORES: medida de sucesso demons-trando o desempenho da ação, para auxiliar na sua avaliação de execução.
Para que o Plano seja implementado, será estabelecido, nos termos da Portaria Con-junta ICMBio/MMA n°. 316/2009, Grupo Estra-tégico de Conservação e Manejo, coordenado pelo Centro de Mamíferos Aquáticos/ICMBio, com rotina anual de monitoria, com a checa-gem do andamento das ações e das dificulda-des obtidas por intermédio de articuladores e colaboradores. Sugere-se que na reunião anual sejam envolvidos os atores institucionais da oficina, assim como de outros convidados que se julgar necessários para auxiliar na solução das dificul-
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3.1. Estratégia de Monitoramento e Avaliação da Implementação do Plano de Ação
3.1.1. Acompanhamento e Atuali-zação do Andamento das Ações
A implementação do Plano obedece-rá ao grau de prioridade das ações. Todavia, a ordem de implantação das ações não é rígida, poderá ocorrer na medida em que os meios necessários e oportunidades acontecerem. Para acompanhar a implementação do PAN será formado o Grupo Estratégico de Con-servação e Manejo composto por pontos focais
representando as diferentes linhas de ação do Plano, sendo que caberá ao CMA/ICMBio a su-pervisão e monitoramento deste. Semestralmente o supervisor do PAN (CMA/ICMBio) irá solicitar aos pontos focais a atualização do andamento das ações e alcan-ce dos indicadores e das respectivas linhas de ação. Essa atualização será feita por meio de uma matriz de implementação para a monitoria que será disponibilizada no sítio eletrônico do Instituto Chico Mendes.
3.1.2. Avaliação
Anualmente deverá ser realizada a avaliação do alcance das metas e o ajuste do plano, com base nos indicadores das ações estabelecidas, aferindo-se o andamento. Para cada ação deverá ser apresentada justificati-va do não cumprimento, ou cumprimento parcial, assim como, os encaminhamentos e ajustes necessários para atingir a sua execu-ção de maneira que soluções sejam buscadas para que a implementação total do PAN se concretize. Para a avaliação, também será dis-ponibilizada uma tabela no sítio eletrônico do Instituto. Decorridos os cinco anos, o PAN de-verá ser revisado, tomando-se por base a sua avaliação final e a revisão da lista de espécies ameaçadas de extinção e, se for o caso, elabo-rado um novo Plano de Ação.
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PORTARIA N° 78, DE 3 DE SETEMBRO DE 2009
O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria n° 214, de 8 de julho de 2009, que delega competência ao Presi-dente do Instituto Chico Mendes para denominar, fixar os locais de funcionamento e estabelecer atribuições aos Centros Especializados previstos no Art.3°,V,a do Anexo I do Decreto n° 6.100 de 26 de abril de 2007; Considerando a necessidade de geração de conhecimento científico aplicado à conservação da biodiversidade, assim como para o uso e conservação dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais; Conside-rando a necessidade de execução de ações planejadas para conservação de espécies ameaçadas de extinção constantes das listas oficiais nacionais, principalmente nas áreas naturais não protegidas como Unidades de Conservação; Considerando a necessidade de identificação das unidades organizacionais descentralizadas dedicadas à pesquisa científica e à execução de ações planejadas para conservação da biodiversidade, para efeito de nomeação de cargos, lotação de servidores, provisão de recursos de manutenção e locação de bens patrimoniais; resolve:
Art. 1º- Criar os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação abaixo denominados, com o objetivo de reconhecê-los como unidades descentralizadas às quais compete produzir por meio da pesquisa científica, do ordenamento e da análise técnica de dados o conhecimento necessário à conservação da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sócio-biodiversidade associada a povos e comunidades tradicionais, bem como executar as ações de manejo para conservação e recuperação das espécies constantes das listas oficiais nacionais de espécies ameaçadas, para conservação do patrimônio espeleológico e para o uso dos recursos naturais nas Unidades de Conservação federais de Uso Sustentável;I - Centros com expertise técnico-científica em biomas, ecossistemas ou manejo sustentado dos recursos naturais.a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica - CEPAM, sediado no município de Manaus, no estado do Amazonas, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade do bioma Amazônia e seus ecossistemas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais do citado bioma;b. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga – CECAT, sediado em Brasília, no Distrito Federal, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas e para o monitoramento da biodiversidade dos biomas Cerrado e Caatinga, com ênfase nas espécies da flora, invertebrados terrestres e polinizadores, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais do Cerrado e da Caatinga, especialmente por meio de estudos de vegetação;c. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - CECAV, sediado em Brasília, no Distrito Federal, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação dos ambientes cavernícolas e espécies associadas, assim como auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais com ambientes cavernícolas;d. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Socio-biodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais - CNPT, sediado em São Luis, município de São Luis, estado do Maranhão, com objetivo de promover pesquisa científica em manejo e conservação de ambientes e territórios utilizados por povos e co-munidades tradicionais, seus conhecimentos, modos de organização social, e formas de gestão dos recursos naturais, em apoio ao manejo das Unidades de Conservação federais.II - Centros com expertise técnico-científica em grupos taxonômicos;a. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas - TAMAR, sediado em Arembepe, mu-nicípio de Camaçari, no estado da Bahia, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de tartarugas marinhas, assim como atuar na con-servação da biodiversidade marinha e costeira, com ênfase nas espécies de peixes e invertebrados marinhos ameaçados, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais marinhas e costeiras;b. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais - CEPTA, sediado no município de
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Pirassununga, no estado de São Paulo, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de peixes continentais, assim como atuar na conservação da biodiversidade aquática dos biomas continentais, com ênfase nos Biomas Pantanal e Amazônia, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais com ecossistemas dulcícolas;c. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - CMA, sediado no município de Itamaracá, no estado de Pernambuco, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos aquáticos, assim como atuar na con-servação de espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos ecossistemas recifais, estuarinos e de manguezais, e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais marinhas, costeiras e da bacia Amazônica;d. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros - CPB, sediado no município de João Pessoa, no estado da Paraíba, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para con-servação e recuperação de espécies ameaçadas de primatas brasileiros, assim como atuar na conservação das espécies ameaçadas de mamíferos terrestres, na conservação da biodiversidade do bioma Mata Atlântica e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;e. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - CEMAVE, sediado no município de Cabe-delo, no estado da Paraíba, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para con-servação e recuperação de espécies de aves ameaçadas, assim como atuar na conservação das espécies migratórias, na conservação da biodiversidade dos biomas continentais, marinhos e costeiros e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;f. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros - CENAP, sediado no município de Atibaia, no estado de São Paulo, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de mamíferos carnívoros continentais, assim como atuar na conservação dos mamíferos terrestres ameaçados, na conservação dos biomas continentais e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;g. Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN, sediado no município de Goiâ-nia, no estado de Goiás, com o objetivo de realizar pesquisas científicas e ações de manejo para conservação e recuperação de espécies ameaçadas de répteis e anfíbios, assim como atuar na conservação dos biomas continentais, costeiros e marinhos e auxiliar no manejo das Unidades de Conservação federais;§ 1º- Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação buscarão implementar as parcerias necessárias com instituições científicas e acadêmicas para maximizar a consecução dos seus objetivos.§ 2º - Os Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação poderão dispor de Bases Avançadas para sua atuação, que contarão necessariamente com patrimônio, quadro de servidores do Instituto e responsáveis devidamente designados;
Art. 2º - Considera-se Base Avançada unidade física do Instituto Chico Mendes, mantida em estrutura própria ou formalmente cedida, localizada em sítio estratégico para execução de ações de pesquisa e conservação afetas aos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, podendo ser compartilhada com instituições par-ceiras mediante acordos específicos formalmente estabelecidos.§ 1º - Para os efeitos desta portaria, consideram-se os seguintes tipos de Base Avançada:I - Base Avançada, quando vinculada a apenas um Centro Nacional de Pesquisa e Conservação e instalada em estrutura física exclusivamente definida para este fim;II - Base Avançada Multifuncional, quando instalada em estrutura física partilhada com outro Centro Nacional de Pesquisa e Conservação ou unidade descentralizada do Instituto Chico Mendes; eIII - Base Avançada Compartilhada, quando vinculada a um ou mais Centros Nacionais de Pesquisa e Conser-vação e instalada em estrutura física de instituições parceiras, mediante acordo de cooperação formalmente estabelecido para este fim.§ 2º - As Bases Avançadas Multifuncionais poderão ser instaladas na sede de Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação, na sede de Coordenação Regional ou em Unidade de Conservação federal;§ 3º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, o funcionamento da Base Avançada Multifuncional se dará mediante um plano de trabalho anual aprovado pelo chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação, pelo chefe da unidade descentralizada e chancelado pela Diretoria de vinculação do Centro, no início de cada exercício, com o correspondente relatório de atividades ao final do mesmo;§ 4° - O funcionamento das Bases Avançadas e Bases Avançadas Compartilhadas se dará mediante plano de trabalho aprovado pelo Chefe do Centro Nacional e Pesquisa e Conservação e chancelado pela Diretoria de vinculação do Centro, no início de cada exercício e com o correspondente relatório de atividades no final do mesmo;I - Os planos de trabalho das Bases Avançadas Compartilhadas deverão guardar coerência com os planos de trabalhos integrantes dos acordos de parcerias firmados.§ 5º - Só serão instaladas Bases Avançadas Multifuncionais em Unidades de Conservação federais quando sua área de atuação extrapolar os limites geográficos da Unidade e zona de amortecimento, caso contrário tal atuação será de competência da Unidade de Conservação federal, com orientação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação;
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§ 6º - As Bases Avançadas Compartilhadas mantidas por parceiros serão automaticamente extintas ao final do acordo de cooperação celebrado para este fim e os bens e servidores lotados transferidos para outra unidade do Instituto Chico Mendes.
Art. 3º - Ficam igualmente criadas as Bases Avançadas listadas nos Anexos I, II e III Parágrafo Único - Os Anexos I, II e III poderão ser alterados a qualquer momento por necessidade de estabelecimento de novas bases ou extinção das atuais.
Art. 4º - O regimento interno do Instituto Chico Mendes detalhará as atribuições dos Centros Nacionais de Pesquisa e Conservação ora criados e seus limites de atuação.
Art. 5º - As Bases Avançadas Compartilhadas previstas nesta portaria, que não são ainda objeto de instru-mento de acordo de parceria devidamente firmado ou que já expiraram, terão o prazo de 90 (noventa dias) dias para publicação dos mencionados instrumentos;Parágrafo único - As Bases mencionadas no caput deste artigo não poderão ter servidores públicos federais lotados nessas unidades até a sua formalização oficial.
Art. 6° - O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - CECAT absorverá a estrutura do Centro Nacional de Orquídeas, Plantas Ornamentais, Medicinais e Aromáticas - COPOM, que fica automaticamente extinto.Parágrafo único - a estrutura que representa o Orquidário Nacional fica excluída da estrutura a ser absorvida pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga - CECAT.
Art. 7° - Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 8º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes
ANEXO IBases Avançadas:a. Base Avançada do CNPT em Rio Branco, município de Rio Branco, estado do Acre;b. Base Avançada do CEMAVE no município de Jeremoabo, município de Jeremoabo, no estado da Bahia;c. Base Avançada do TAMAR em Vitória, no município de Vitória, no estado do Espírito Santo ed. Base Avançada do TAMAR em Almofala, no município de Itarema, no estado do Ceará.
ANEXO IIBases Avançadas Multifuncionais:a. Base Avançada Multifuncional do CMA no Piauí, na Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, no município de Cajueiro da Praia, no estado do Piauí;b. Base Avançada Multifuncional do CMA na Paraíba, na Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Ma-manguape, no município de Rio Tinto, no estado da Paraíba;c. Base Avançada Multifuncional do CMA de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho de Fer-nando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco, especializada em pesquisa, monitoramento e conservação da biodiversidade de ecossistemas recifais;d. Base Avançada Multifuncional do CMA no Rio de Janeiro, na Reserva Extrativista Arraial do Cabo, no município de Arraial do Cabo, no estado do Rio de Janeiro; e. Base Avançada Multifuncional do CMA , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;f. Base Avançada Multifuncional do CNPT, em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;g. Base Avançada Multifuncional do CNPT na Chapada dos Guimarães, no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado do Mato Grosso;h. Base Avançada Multifuncional do CNPT em Goiânia, na sede do RAN, no município de Goiânia, estado de Goiás;i. Base Avançada Multifuncional do CECAV no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no município de Chapada dos Guimarães, no estado de Mato Grosso;j. Base Avançada Multifuncional do CECAV de Lagoa Santa, na área de Proteção Ambiental de Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;k. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE , em Santa Catarina, na Estação Ecológica de Carijós, no mu-
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nicípio de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;l. Base Avançada Multifuncional do CEMAVE de Brasília, no Parque Nacional de Brasília, em Brasília, no Distrito Federal;m. Base Avançada Multifuncional do RAN de Lagoa Santa, na Área de Proteção Ambiental do Carste de Lagoa Santa, no município de Lagoa Santa, no estado de Minas Gerais;n. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Pantanal, no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, município de Poconé, no estado de Mato Grosso;o. Base Avançada Multifuncional do CEPTA na Reserva Biológica União, município de Casemiro de Abreu, no estado do Rio de Janeiro;p. Base Avançada Multifuncional do CEPTA no Araguaia, na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Araguaia, município de São Miguel do Araguaia, no estado de Goiás;q. Base Avançada Multifuncional do CENAP no Parque Nacional do Iguaçu, município de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná;r. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Pirambu, na Reserva Biológica de Santa Izabel, no município de Pirambu, no estado de Sergipe;s. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Regência, na Reserva Biológica de Comboios, no município de Linhares, no estado do Espírito Santo et. Base Avançada Multifuncional do TAMAR de Fernando de Noronha, no Parque Nacional Marinho de Fer-nando de Noronha, Distrito Estadual de Fernando de Noronha, no estado de Pernambuco.
ANEXO III
Bases Avançadas Compartilhadas:a. Base Avançada Compartilhada do CMA no Pará, no município de Belém, no estado do Pará;b. Base Avançada Compartilhada do CMA em São Luis, no município de São Luis, estado do Maranhão;c. Base Avançada Compartilhada do CMA em Alagoas, no município de Porto das Pedras, no estado de Ala-goas;d. Base Avançada Compartilhada do CECAV no Rio Grande do Norte, no município de Natal, no estado do Rio Grande do Norte;e. Base Avançada Compartilhada do RAN no Mato Grosso do Sul, no município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul;f. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Itajaí, no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina, especializada em pesquisa e ações de conservação para as espécies ameaçadas do bioma marinho;g. Base Avançada Compartilhada do TAMAR da Praia de Pipa, no município de Tibau do Sul, no estado do Rio Grande do Norte;h. Base Avançada Compartilhada do TAMAR da Praia do Forte, no município de Mata de São João, no estado da Bahia;i. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Guriri, no município de São Mateus, no estado do Espírito Santo;j. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Ubatuba, no município de Ubatuba, no estado de São Paulo;k. Base Avançada Compartilhada do TAMAR na Barra da Lagoa, no município de Florianópolis, no estado de Santa Catarina;l. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Sitio do Conde, município de Conde, no estado da Bahia;m. Base Avançada Compartilhada do TAMAR de Costa do Sauipe, no município de Mata de São João, no estado da Bahia en. Base Avançada Compartilhada do TAMAR em Povoação, município de Linhares, no estado do Espírito Santo.
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PORTARIA CONJUNTA MMA e ICMBIO Nº 316, DE 9 DE SETEMBRO DE 2009
O Ministro de Estado do Meio Ambiente e o Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodi-versidade - INSTITUTO CHICO MENDES, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, e nos Decretos nºs 6.100, de 26 de abril de 2007 e 6.101, de 26 de abril de 2007, e Considerando os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade Biológica-CDB, ratificada pelo Decreto Legislativo nº 2, de 3 de fevereiro de 1994 e promulgada pelo Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998, particularmente aqueles explicitados no art. 7º, alínea "b" e "c"; 8º, alínea "f"; e 9º, alínea "c"; Considerando o disposto nas Leis nºs 5.197, de 3 de janeiro de 1967, 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.985, de 18 de julho de 2000, 10.650, de 16 de abril de 2003, 11.516, de 28 de agosto de 2007 e no Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002; e Considerando os princípios e diretrizes da Política Nacional da Biodiversidade, constantes do Decreto nº 4.339, de 22 de agosto de 2002, resolvem:
Art. 1º Aplicar os seguintes instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade voltados para a conservação e recuperação de espécies ameaçadas de extinção:I - Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, com a finalidade de reconhecer as espécies ameaçadas de extinção no território nacional, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva brasileira, para efeitos de restrição de uso, priorização de ações de conservação e recuperação de popula-ções;II - Livros Vermelhos das Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção, contendo, entre outros, a caracteriza-ção, distribuição geográfica, estado de conservação e principais fatores de ameaça à conservação das espé-cies integrantes das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção;III - Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, elaborados com a finalidade de definir ações in situ e ex situ para conservação e recuperação de espécies ameaçadas;§ 1º O processo de atualização das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção observará, no que couber, as listas estaduais, regionais e globais de espécies ameaçadas de extinção.§ 2º As Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção serão atualizadas continuamente, de-vendo ocorrer uma revisão completa no prazo máximo de dez anos.§ 3º Os três instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade mencionados acima são complementares, na medida em que as Listas reconhecem as espécies na condição de ameaçadas, os Livros Vermelhos detalham as informações que embasaram a inclusão das espécies nas Listas e os Planos de Ação estabelecem as medidas a serem implementadas para a efetiva conservação e recuperação das espécies ameaçadas, visando reverter o processo de ameaça a que cada espécie encontra-se submetida.
Art. 2º Reconhecer os Grupos Estratégicos para Conservação e Manejo de Espécies Ameaçadas de Extinção, criados no âmbito do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes com a finalidade de colaborar na elaboração e implementação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, com abrangência nacional.
Parágrafo único. Os Planos de Ação Nacionais deverão incluir também Programas de Conservação em Cativeiro de Espécies Ameaçadas de Extinção, com o objetivo de manter populações ex situ, genética e demografica-mente viáveis, como fonte para promover a recuperação in situ de espécies ameaçadas de extinção.
Art. 3º Caberá ao Instituto Chico Mendes a coordenação da atualização das Listas Nacionais Oficiais das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e a coordenação da elaboração, publicação e implemen-tação dos Planos Nacionais para a Conservação de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção.
Art. 4º Os Planos de Manejo das Unidades de Conservação Federais contemplarão ações para conservação e recuperação de populações de espécies constantes das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção, em consonância com os Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.
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Art. 5º Caberá ao Ministério do Meio Ambiente a avaliação e publicação das Listas Nacionais Oficiais de Espécies Ameaçadas de Extinção.
Art. 6º O Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes envidarão esforços para assegurar a imple-mentação dos Planos de Ação Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção.
Art. 7º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS MINCMinistro de Estado do Meio Ambiente
RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes
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PORTARIA N° 85, DE 27 DE AGOSTO DE 2010O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - ICMBio, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 19, III, do Anexo I do Decreto nº 6.100, de 26 de abril de 2007, que aprovou a Estrutura Regimental do ICMBio,
Considerando a Instrução Normativa MMA n° 3, de 27 de maio de 2003, que reconhece como espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes de sua lista anexa;
Considerando a Resolução MMA-CONABIO nº 03, de 21 de dezembro de 2006, que estabelece metas para reduzir a perda de biodiversidade de espécies e ecossistemas, em conformidade com as metas estabelecidas no Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade Biológica;
Considerando a Portaria Conjunta MMA/ICMBio nº 316, de 09 de setembro de 2009, que estabelece os pla-nos de ação como instrumentos de implementação da Política Nacional da Biodiversidade;
Considerando a Portaria ICMBio nº 78, de 03 de setembro de 2009, que cria os centros nacionais de pesquisa e conservação do Instituto Chico Mendes e lhes confere atribuição; e
Considerando o disposto no Processo n° 02070.004216/2010-26; resolve:
Art. 1º Aprovar o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus), duas espécies ameaçadas de extinção - PAN Sirênios.
Art. 2º O PAN Sirênios tem como objetivo aumentar o conhecimento do status de conservação do peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) e combater a retirada de espécimes da natureza, e melhorar o status de conservação do peixe-boi marinho (Trichechus manatus), nos próximos 5 (cinco) anos.§ 1º O PAN é composto por 6 (seis) metas e 33 (trinta e três) ações para a espécie Trichechus inunguis e 6 (seis) metas e 93 (noventa e três) ações para a espécie Trichechus manatus, cuja previsão de implementação está estabelecida em um prazo de 5 (cinco) anos, com validade até agosto de 2015, e com supervisão e monitoria anual do processo de implementação.
Art. 3º Caberá à Coordenação-geral de Espécies Ameaçadas - CGESP (COPAN/ICMBio) a supervisão do PAN Sirênios, e a coordenação do Plano caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - CMA do Instituto Chico Mendes.
Parágrafo único. O Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade designará um Grupo Estratégico para Conservação e Manejo para cooperar no acompanhamento da implementação do PAN Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus).
Art. 4º O presente Plano de Ação Nacional deverá ser mantido e atualizado na página eletrônica do Instituto Chico Mendes.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLOPresidente do Instituto Chico Mendes
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PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS
PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA ACONSERVAÇÃO DOS SIRÊNIOS
PEIXE-BOI MARINHOTrichechus manatus
PEIXE-BOI-DA-AMAZÔNIATrichechus inunguis
COLABORAÇÃO
REALIZAÇÃO
Ministério doMeio Ambiente
PROBIO IICEPNOR
A Portaria do Instituto Chico Mendes n° 85, de 27 de agosto de 2010, aprovou o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios (Trichechus inunguis e Trichechus manatus manatus), duas espécies de mamíferos aquáticos ameaçadas de extinção.
O Plano reúne um conjunto de ações a serem executadas nos próximos cinco anos para reduzir, significativamente, a intensidade com que a caça e o comércio ilegal da carne do peixe-boi-da-Amazônia (T. inunguis) ameaçam a sua sobrevivência. De forma igualmente significativa, o Plano busca agrupar as medidas necessárias para combater a destruição do hábitat do peixe-boi marinho (T. m. manatus), mais especificamente o assoreamento dos rios e o desmatamento dos mangues para construção de fazendas de camarão e salinas, ações humanas que levam a espécie a um risco potencial de extinção.
O nosso maior desafio, entretanto, será evitar que o plano de ação torne-se tão somente um documento de referência para a definição de prioridades de políticas públicas, pesquisa e educação, voltadas para a conservação e o manejo das espécies. Ousamos firmar, por meio deste Plano, um pacto entre todos os atores interessados e comprometidos com a conservação dos sirênios no Brasil. Um pacto que tem no Plano não apenas um instrumento de orientação, mas também um instrumento de aferição do esforço empregado para mudar um quadro de ameaça que se perpetua e se agrava a cada década. Um pacto que, por meio da Portaria n° 85, torna-se ele mesmo uma política pública, um manifesto do compromisso que estamos assumindo para a conservação dessas espécies e para a manutenção do patrimônio de biodiversidade do País.
Caberá ao Instituto Chico Mendes a responsabilidade pela implementação do Plano, encargo que se reflete na dupla incumbência de supervisionar a implementação das ações, por meio da Coordenação Geral de Espécies Ameaçadas – CGESP, e coordená-las, por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos – CMA/ICMBio. Mas caberá ao conjunto de atores que integram o PAN Sirênios, a responsabilidade maior por torná-lo um instrumento efetivo para conservação dos peixes-bois.
MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRADiretor de Conservação da Biodiversidade
9 788561 842215
ISBN 856184221-0
codigo de barras isbn
quarta-feira, 27 de abril de 2011 09:39:25
Série Espécies Ameaçadas nº 12
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