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A natureza foi generosa com a morfologia de Lisboa. Deu-lhe serras, colinas, vales e depressões que permitem usufruir de vistas e panorâmicas únicas, que hoje são promovidas como um dos ex-libris da capital. Os miradouros da cidade beneficiam dessas características geológicas, em particular o relevo acidentado que potencia a existência de zonas altas com um campo de visão bastante alargado. Os registos oficiais listam 32 destes locais, que se podem subdividir entre os citadinos (24) e os existentes na serra de Monsanto (8). Este percurso circular visita 17 dos citadinos, entre eles os mais procurados e que proporcionam uma panorâmica inigualável da “mui nobre e sempre leal cidade de Lisboa”. Cais das Colunas. Pode não parecer mas também é um miradouro e, por sinal, um dos mais visitados de Lisboa. É neste local que dou início a este percurso de acentuado sobe-e-desce pelas ruas e colinas da capital em busca das suas mais belas vistas. O Cais das Colunas foi, desde o seu início, parte do projecto da Praça do Comércio assinado  pelo arquitecto Eugénio dos Santos, aquando da reconstrução da cidade após o grande terramoto de 1755, tendo sido concluído em finais do século XVIII. As colunas que pontuam a escadaria de pedra que desce até ao rio são de inspiração maçónica e representam as duas colunas do templo de Salomão, a sabedoria e a devoção. O Cais das Colunas funciona assim como a porta fluvial de entrada em Lisboa e à sua frente, em linha reta, fica a estátua equestre de D. José I. Mais atrás, no mesmo alinhamento, ergue-se o Arco Triunfal da Rua Augusta. As duas colunas foram derrubadas no final do século XIX, mas foram recolocadas em 1929, tendo, mais recentemente, sido desmontadas em 1997, devido às obras de ampliação do metro até Santa Apolónia, e novamente erguidas no sítio original em 25 de agosto de 2008. É um marco paisagístico da Praça do Comércio e um ponto de contemplação que se estende até à outra margem. A partir daqui começa o sobe-e-desce das colinas de Lisboa em direcção aos pontos mais elevados da cidade. Seguindo parte do traçado do eléctrico 28, chego a dois locais obrigatórios para ver o casario de Alfama estender-se até ao Tejo, distando poucas dezenas de metros entre si. O miradouro de Santa Luzia oferece-nos um retrato da Lisboa antiga: as ruas labirínticas de São Vicente, de Alfama e a proximidade do rio Tejo. No miradouro constatamos a existência de um jardim e um templo para o culto religioso, construído sobre as muralhas da cerca moura e com as despesas suportadas pela Ordem dos Cavaleiros de Malta. No seu interior encontramos um conjunto tumular de valor cultural e histórico onde jazem alguns membros da referida Ordem, entre os quais Frei Lourenço Gil, neto de D. Afonso III. Esta construção religiosa sofreu também as consequências do terramoto de 1755, tendo sido posteriormente alvo de obras de restauro. No jardim Júlio de Castilho, uma estátua do ilustre ”historiador de Lisboa antiga”, sobre a qual escreveu ao longo da vida. Uma referência ainda para o painel de azulejos da autoria de António Quaresma, representando o Terreiro do Paço antes do terramoto. O miradouro das Portas do Sol é a varanda que todos os lisboetas gostariam de ter na sua casa. A vista magnífica da cidade combina na perfeição com a vista igualmente magnífica do rio Tejo. Entre vários pontos de interesse  permite-nos observar a Igreja de São Vicente e todo o Bairro de Alfama que se estende por ruas estreitas e sinuosas até ao rio. No centro está uma estátua de São Vicente, o santo padroeiro de Lisboa, com os símbolos da cidade – uma nau e dois corvos. Prossigo descendo pelas labírinticas vielas de Alfama e, percorridos 500 metros, chego ao quarto local de paragem. O miradouro de Santo Estevão fica no adro da igreja com o mesmo nome, cuja construção original data do século XII e que foi fortemente danificada no terramoto de 1755. Da construção original apenas sobreviveu uma das torres, tendo sido reedificada em 1773 no estilo barroco português, em cujo interior encontramos belos exemplos. A vista deste local abrange o casario de Alfama e o rio. Daqui o percurso segue para paragens mais altas, com destino a um verdadeiro ícone da tradição lisboeta que, nestes tempos de crise, está mais frequentada do que nunca.

Miradouros Lisboa

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Miradouros Lisboa

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  • Miradouros de Lisboa Percuso

    A natureza foi generosa com a morfologia de Lisboa. Deu-lhe serras, colinas, vales e depresses que permitem usufruir de vistas e panormicas nicas, que hoje so promovidas como um dos ex-libris da capital. Os miradouros da cidade beneficiam dessas caractersticas geolgicas, em particular o relevo acidentado que potencia a existncia de zonas altas com um campo de viso bastante alargado. Os registos oficiais listam 32 destes locais, que se podem subdividir entre os citadinos (24) e os existentes na serra de Monsanto (8). Este percurso circular visita 17 dos citadinos, entre eles os mais procurados e que proporcionam uma panormica inigualvel da mui nobre e sempre leal cidade de Lisboa.

    Cais das Colunas. Pode no parecer mas tambm um miradouro e, por sinal, um dos mais visitados de Lisboa. neste local que dou incio a este percurso de acentuado sobe-e-desce pelas ruas e colinas da capital em busca das suas mais belas vistas. O Cais das Colunas foi, desde o seu incio, parte do projecto da Praa do Comrcio assinado pelo arquitecto Eugnio dos Santos, aquando da reconstruo da cidade aps o grande terramoto de 1755, tendo sido concludo em finais do sculo XVIII. As colunas que pontuam a escadaria de pedra que desce at ao rio so de inspirao manica e representam as duas colunas do templo de Salomo, a sabedoria e a devoo. O Cais das Colunas funciona assim como a porta fluvial de entrada em Lisboa e sua frente, em linha reta, fica a esttua equestre de D. Jos I. Mais atrs, no mesmo alinhamento, ergue-se o Arco Triunfal da Rua Augusta. As duas colunas foram derrubadas no final do sculo XIX, mas foram recolocadas em 1929, tendo, mais recentemente, sido desmontadas em 1997, devido s obras de ampliao do metro at Santa Apolnia, e novamente erguidas no stio original em 25 de agosto de 2008. um marco paisagstico da Praa do Comrcio e um ponto de contemplao que se estende at outra margem.

    A partir daqui comea o sobe-e-desce das colinas de Lisboa em direco aos pontos mais elevados da cidade. Seguindo parte do traado do elctrico 28, chego a dois locais obrigatrios para ver o casario de Alfama estender-se at ao Tejo, distando poucas dezenas de metros entre si.

    O miradouro de Santa Luzia oferece-nos um retrato da Lisboa antiga: as ruas labirnticas de So Vicente, de Alfama e a proximidade do rio Tejo. No miradouro constatamos a existncia de um jardim e um templo para o culto religioso, construdo sobre as muralhas da cerca moura e com as despesas suportadas pela Ordem dos Cavaleiros de Malta. No seu interior encontramos um conjunto tumular de valor cultural e histrico onde jazem alguns membros da referida Ordem, entre os quais Frei Loureno Gil, neto de D. Afonso III. Esta construo religiosa sofreu tambm as consequncias do terramoto de 1755, tendo sido posteriormente alvo de obras de restauro. No jardim Jlio de Castilho, uma esttua do ilustre historiador de Lisboa antiga, sobre a qual escreveu ao longo da vida. Uma referncia ainda para o painel de azulejos da autoria de Antnio Quaresma, representando o Terreiro do Pao antes do terramoto.

    O miradouro das Portas do Sol a varanda que todos os lisboetas gostariam de ter na sua casa. A vista magnfica da cidade combina na perfeio com a vista igualmente magnfica do rio Tejo. Entre vrios pontos de interesse permite-nos observar a Igreja de So Vicente e todo o Bairro de Alfama que se estende por ruas estreitas e sinuosas at ao rio. No centro est uma esttua de So Vicente, o santo padroeiro de Lisboa, com os smbolos da cidade uma nau e dois corvos.

    Prossigo descendo pelas labrinticas vielas de Alfama e, percorridos 500 metros, chego ao quarto local de paragem.

    O miradouro de Santo Estevo fica no adro da igreja com o mesmo nome, cuja construo original data do sculo XII e que foi fortemente danificada no terramoto de 1755. Da construo original apenas sobreviveu uma das torres, tendo sido reedificada em 1773 no estilo barroco portugus, em cujo interior encontramos belos exemplos. A vista deste local abrange o casario de Alfama e o rio.

    Daqui o percurso segue para paragens mais altas, com destino a um verdadeiro cone da tradio lisboeta que, nestes tempos de crise, est mais frequentada do que nunca.

  • O miradouro Botto Machado, tambm designado por miradouro de Santa Clara, situa-se no jardim Botto Machado ao Campo de Santa Clara, paredes-meias com a imponente Igreja de Santa Engrcia (Panteo Nacional) e a secular Feira da Ladra. O jardim data de 1862 e acompanha o relevo da encosta em que foi construdo, proporcionando uma vista privilegiada para os monumentos que o circundam e para o rio. Em 2009 foi profundamente renovado e dotado de novos equipamentos.

    Continuando a subir alcano a prxima paragem, que no apenas um dos miradouros obrigatrio para quem visita Lisboa, mas tambm um local de homenagem poesia.

    Debruado sobre a Mouraria e conhecido como miradouro da Graa, o nome oficial miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen, a poetisa falecida em 2004 e que frequentemente contemplava Lisboa deste local. No dia 2 de julho de 2009 a C. M. L. prestou homenagem poetisa com a inaugurao de um busto, rplica do criado pelo escultor Antnio Duarte em 1950, bem como pelo descerramento de uma placa toponmica e a colocao do poema Lisboa no largo da Igreja do Convento da Graa, construo do sculo XVIII com razes que remontam fundao da cidade.

    Retomo o percurso pelas Caladas da Graa e do Monte para chegar ao meu miradouro favorito, a 7 paragem desta rota panormica.

    O miradouro da Senhora do Monte coroado pela Ermida de So Gens (ou de Nossa Senhora do Monte), fundada em 1147 e consagrada ao bispo que, reza a lenda, aqui foi martirizado, local onde ainda hoje as grvidas vo procura de proteco para o parto. um dos miradouros mais elevados e de maior beleza da capital, sendo tambm um dos menos frequentados. De construo semi-circular e delimitado pelo bonito Largo do Monte, sombreado por frondosas rvores que o circundam e conta com um leitor panormico (fbrica viva Lamego, 1965) indicativo dos locais que dali se conseguem avistar.

    A partir daqui o percurso entra num trecho mais plano que percorre a Penha de Frana, levando-me at dois miradouros pouco divulgados e muito diferentes entre si. Requalificados em 2009, j foram ambos vtimas dos artistas que se entretm a destruir os espaos pblicos com os ignbeis graffitis.

    No miradouro do Monte Agudo, um pequeno lugar recndito que mais parece um jardim particular com entrada reservada a pessoas do bairro, tempo de admirar o casario do Bairro das Colnias e uma vista fabulosa do norte e ocidente da cidade. Tambm aqui encontramos um leitor panormico que identifica os elementos da paisagem que se avista, num ambiente tranquilo que convida a uma permanncia prolongada. Sigo o percurso pela Rua da Penha de Frana at paragem seguinte, que dista pouco mais de 700 m da anterior. O miradouro da Penha de Frana oferece uma bonita vista de sudoeste sobre a cidade de Lisboa e, mais para norte, conseguimos ainda ver no horizonte a Serra de Sintra. Apesar da espectacularidade da vista, este miradouro no uma grande atraco turstica devido falta de espaos verdes e esplanadas, onde os seus visitantes possam confortavelmente relaxar e aproveitar a vista. No local existe um antigo depsito de gua da EPAL, que h anos aguarda a realizao de um concurso de ideias para instalao de um espao de lazer. Agora tempo de descer a calada do Poo dos Mouros em direco Alameda D. Afonso Henriques, uma obra de regime que glorificava o Estado Novo e, ironicamente, palco privilegiado de inmeras manifestaes durante o vero quente de 1975, para apreciar as vistas do segundo miradouro menos elevado deste percurso. O miradouro da Alameda foi construdo em 1945 na elevao sobranceira fonte monumental, dele se obtendo um amplo panorama sobre o extenso relvado, bem como do notvel conjunto de edifcios do Instituto Superior Tcnico, projectados pelo Arquitecto Pardal Monteiro, a primeira grande obra pblica modernista do antigo regime. Continuo o percurso descendo a Avenida Almirante Reis, sigo pela Rua de Arroios e revisito a Rua Francisco Lzaro. Pelo Pao da Rainha subo em direco prxima paragem, um osis de tranquilidade que continua a ser um dos maiores segredos da cidade.

  • O miradouro do Torel situa-se no terreno outrora pertencente a Joo Caetano da Cunha Thorel, um abastado proprietrio da zona que ali habitou um palcio que foi consumido pelas chamas em 1875. Seguiu-se o Conde de Castro Guimares como proprietrio do local, no qual construiu um palacete e jardim que vendeu ao Estado em 1927. O palacete acolheu primeiro a Polcia Criminal e depois a Polcia Judiciria, tendo o jardim sido cedido C.M.L. que, na dcada de 1930, teve a iniciativa de a construir um miradouro. Em 2009 foi alvo de obras de renovao que o dotaram de novos equipamentos, valorizando um espao que proporciona uma soberba vista sobre a Avenida da Liberdade e Baixa. Deso pela Calada do Lavra para a parte baixa da cidade e, Avenida da Liberdade acima, chego ao 12 miradouro deste percurso. O miradouro do Parque Eduardo VII situa-se no topo do maior parque citadino de Lisboa. Dele abarcamos uma majestosa e ampla panormica, em que o vale da Av. da Liberdade, ladeado pelas colinas histricas, se abre sobre a Baixa Pombalina e o Tejo, permitindo ver, no horizonte, Palmela e a Serra da Arrbida. um local de eleio para perceber a cidade e a sua evoluo. Deixo o parque para trs e sigo em direco Rua da Escola Politcnica numa das ligaes mais longas deste percurso. Chegado ao jardim Frana Borges, um bonito espao verde bem inserido no miolo da cidade histrica, encontro o miradouro do Prncipe Real. Discretamente situado num dos cantos da praa, proporciona uma vista interessante sobre o casario do bairro, a qual se estende at Baslica da Estrela. pela Rua D. Pedro V que prossigo at chegar a mais uma das maiores atraces tursticas de Lisboa, de onde tenho outra perspectiva de alguns dos locais anteriormente visitados. Construdo em 1830 e com uma peculiar configurao em dois patamares, o jardim Antnio Nobre integra o miradouro de So Pedro de Alcntara. No sculo XIX foi um dos espaos de passeio mais caractersticos da Lisboa romntica, tendo cabido ao patamar superior o papel de miradouro por excelncia, proporcionando uma magnfica vista das colinas opostas e dos seus monumentos, bem como do vale onde est a Avenida da Liberdade, tudo representado num bonito leitor panormico em azulejos pintado por Fred Kradolferb, o primeiro a ser instalado nos miradouros da cidade. O patamar inferior convida a uma pausa nos seus bancos de jardim, entre roseiras e na companhia de 21 bustos de deuses e heris da mitologia greco-romana e figuras da histria de Portugal. Uma vez mais para a parte baixa da cidade, a qual alcano descendo a Calada da Glria at desembocar na Praa dos Restauradores. Dali sigo at ao Rossio e percorro a parte inicial da Rua do Ouro at Rua de Santa Justa. Subindo no elevador estamos na plataforma que funciona como miradouro de Santa Justa, que do alto dos seus 45 metros nos regala o olhar com uma vista sublime da Baixa Pombalina. Inaugurado em 1902 e projectado por Raoul Mesnier du Ponsard, ilustre engenheiro portuense, destinava-se a fazer a ligao entre a baixa e o Largo do Carmo. Hoje uma das atraces tursticas mais visitadas de Lisboa, verdadeiro smbolo turstico alfacinha. O percurso decorre agora pela parte mais trendy da capital, seguindo pelo corao do Chiado at Igreja das Chagas de Cristo, para recordar uma pequena histria que privou a cidade e os seus habitantes de um miradouro. At finais do sculo XIX o adro desta igreja foi um esplndido miradouro de Lisboa, to frequentado como hoje o miradouro da vizinha Santa Catarina. Diz-nos Jlio de Castilho na sua obra Lisboa Antiga (Bairro Alto) Volume II, pgina 237: Em 1898, se no me engano, consentiu a Cmara, por motivos decerto muito transcendentes, mas que ficam desconhecidos, um roubo artstico a um dos mais belos miradouros de Lisboa: permitir a elevao de um grande prdio no Ptio do Pimenta, por forma que interceptou a vista por sueste. No creio que andasse bem, nem o proprietrio pedindo a licena, nem a Cmara concedendo-a. Ao interesse financeiro de um influente poltico, o senhor Conselheiro Jos Dias Ferreira, submeteram-se consideraes de ordem mais nobre: os direitos do Belo. A vereao que concedeu a licena praticou um sacrilgio, diz o autor de Lisboa Antiga: Enfim, se o pblico perdeu uma parte do espectculo, o inquilino do dito proprietrio ganhou-o . O passado tal como no presente descubra as diferenas!

  • Para chegar prxima paragem, a penltima, deso e subo a escadaria que faz a ligao colina adjacente onde se encontra o miradouro mais multi cultural deste percurso. Data de 1883 a criao do jardim do Alto de Santa Catarina, local onde se insere o miradouro de Santa Catarina. Voltado para o rio, oferece um belo panorama do porto de Lisboa, dos telhados da freguesia de So Paulo e, para ocidente, dos bairros da Lapa e da Madragoa, bem como da outra margem. popularmente designado por miradouro do Adamastor, por causa do monumento dedicado lendria figura descrita nos Lusadas, colocado no centro do jardim desde 10 de junho de 1927. Tempo de rumar ltima paragem do percurso. Deso para Santos e percorro a Rua das Janelas Verdes at chegar ao Palcio de Alvor (Museu Nacional de Arte Antiga) e ao jardim 9 de abril. Tambm conhecido por jardim da Albertas nele que se situa o miradouro da Rocha do Conde de bidos, um dos dedicados ao porto de Lisboa e que oferece uma ampla vista sobre o mesmo, a ponte e o Tejo. um tranquilo local de repouso que comunica com a Av. 24 de julho atravs de uma imponente escadaria dupla, ponto de chegada deste percurso e, simultaneamente, o de partida do prximo. Concludo este primeiro captulo da visita aos miradouros de Lisboa, ocorre-me uma expresso que, reza a histria, se dizia por esse mundo fora no tempo do rei Venturoso, D. Manuel I (1469-1521), 14 de Portugal: Quem no viu Lisboa, no viu coisa boa.

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