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Missão e Bençãos
Paulo disse:
“A manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando um
fim proveitoso.”I Corintios, 12:7
Cada pessoa encontra na reencarnação um
quadro de valores potenciais de trabalho,
similar àqueles que a pessoa recebe
quando é indicada para um determinado
cargo.
Assim como um funcionário é indicado
para uma certa repartição, com
atribuições específicas, também nós,
quando nos dirigimos para a esfera física,
recolhemos semelhante designação.
Somos nomeados para servir em determinado setor de atividade e,
consequentemente, colocados na equipe de familiares e amigos que nos
possibilitam a execução da tarefa.
Mas, se a obtenção do cargo resulta de concessão ou de ordem do Plano Superior, o aproveitamento da
responsabilidade recebida depende do interessado em desenvolver ou consolidar os próprios méritos.
Diante disso, precisamos acreditar que
todos possuímos a capacidade para investir na edificação do
bem, onde estivermos.
Ninguém está órfão de oportunidade.
Em toda parte, há serviço e o melhor que fazer.
Observa á sua volta e ouvirás múltiplos chamamentos à obra do progresso
geral.
Ninguém está impedido da oportunidade de auxiliar o próximo, elevar, consolar, instruir, renovar.
Não pare.
A ajuda do Senhor é concedida a cada ser humano, visando o proveito de
todos.
Considera a indicação que recebeste para servir, segundo as possibilidades
que te enriquecem o coração e as mãos.
A missão vem à nossa esfera de ação, por efeito da Providência Divina.
Mas a valorização da responsabilidade parte de nós.
Jesus disse:
“Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza, porque a vida de um homem não consiste na
abundância dos bens que ele possui.”
Lucas, 12:15
Sempre que nos referimos à propriedade, recordamos, de imediato,
posses e haveres de expressão material
e lembramos das amigos que têm compromissos com a fortuna terrestre,
como se os bens materiais fossem os únicos responsáveis pelo equilíbrio do mundo.
Entretanto, agindo assim, fugimos dos nossos próprios deveres, sem que isso nos
isente das obrigações assumidas.
Mas do que somos proprietários?
Simbolicamente, todos retemos capitais a movimentar em cada fase evolutiva de
nossa vida. Temos valiosos créditos, através dos quais Deus nos considera
iguais pela necessidade e, simultaneamente, nos diferencia um
dos outros pela aplicação .
Somos todos convocados, não apenas a empregar dinheiro, mas também saúde,
condição, profissão, habilidade, entendimento, cultura, relações e
possibilidades outras que tenhamos, em favor dos outros.
Pelas nossas próprias ações somos valorizados ou depreciados, enriquecidos
ou podados em nossos recursos pela Contabilidade da Eterna Justiça.
Atentai para as menores oportunidades de ajudar que se nos ofereçam, no dia a dia,
aproveitando-as, quanto possível...
... porque, se as nossas reservas de tempo estão sendo realmente depositadas no
Fundo de Serviço ao Próximo, estejamos onde estivermos, os dividendos de auxílio e
felicidade estarão sempre disponíveis.