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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO V MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA Marcele Barros Matos 10004004001 Largo do Paço- Rio de Janeiro, Debret. http://www.galeria.cluny.co m.br/v/Artes+ Plasticas /Pintores+Brasileiros/Debre t/07+Largo+do+

Missão artística francesa marcele

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CONTEXTO HISTÓRICORevolução Francesa e o tratado

de Fontainebleau (27/10/1807).Revolução industrial e a abertura

dos Portos Brasileiros às Nações Amigas (28/01/1808).

Introdução de serviços do governo português na colônia: construção de diversos edifícios públicos;

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“Vendedores no Largo do Paço”. J. B. Debret. Biblioteca Nacional - RJ

A presença da corte de D. João no Rio de Janeiro deu grande desenvolvimento à cidade, que adquiriu notável movimentação,como mostra o quadro de Debret, um dos artistas vindos na missão francesa, trazida para estabelecer o ensino das artes no país.

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O projeto civilizatório da Missão Artística Francesa Organizada pelo pintor português Henrique

José da Silva.“O governo português considerava

necessário adaptar a cidade do Rio de Janeiro, de feições coloniais, para suas novas funções – sede política e administrativa do Reino” (TELLES, 2000, p. 62).

“A construção de um império na América implicava uma intensa produção de imagens simbólicas que acompanharam os momentos de definição e institucionalização do poder monárquico no novo mundo” (A.SANTOS, 2000, p. 12).

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• Construção de espaços públicos destinados às festas e os desfiles exibidos pela corte.

• Arquitetura efêmera “arquitetura espetáculo” com intuito de afirmar o poder da corte.

Arena no Campo de Santana : para comemoração do casamento de dom Pedro -1818Fonte: gravura aquarelada de Franz Josef Frühbeck. Disponível em:<http://sitededicas.uol.com.br/clip_rj.htm>.

Aclamação de dom Pedro I: Campo de Santana -1822Fonte: DEBRET, Jean Baptiste. Viagem pitoresca ehistórica do Brasil. São Paulo: Martins, 1949.

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Criação de amplos espaços saudáveis e belos, perfeitos e idealizados.

Estilo neoclássico.Transformar o Rio de Janeiro:

varrer balcões de madeira, treliças,fachadas de pedra – tudo que representasse o “grotesco”.

Casas – proibidas de lançar águas pluviais nas calçadas: beirais recebem calhas,condutores, gárgulas; Platibandas decoradas.

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Novo traçado da cidadeA primeira reflexão a cerca do urbano

no Rio de Janeiro partiu do arquiteto Grandjean de Montigny.

Rio de Janeiro como cidade ideal, tendo como ponto de referência Paris.

Projetos para remodelação de parte da cidade velha e nova organização da malha urbana no mangue.

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Fonte: representação sobre SISSON, Rachel. Marcos históricos e configurações espaciais, um estudo de caso: os centros do Rio deJaneiro. Arquitetura Revista, Rio de Janeiro, p. 56-81, 2. semestre 1986.

• A partir do Campo de Santana, na Cidade Nova, os espaçosapresentar-se-iam como a perspectiva de uma outra forma de ocupação e de apropriação.

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• Nova estrutura urbana baseada no movimento de expansão em direção ao oeste da capital carioca.

• Função de centralidade e interlocução do Campo de Santana com as novas áreas de expansão.

• Cidade Nova: região compreendida entre o Campo de Santana e o atual bairro de São Cristovão.

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Base cartográfica: representação sobre a Planta da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, levantada por Ordem de Sua Alteza Real o Príncipe Regente no ano de 1808. Impressão Régia, 1812. In: CUNHA (1971).

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CONCLUSÃO

A missão Artística Francesa inaugurou as primeiras iniciativas modernizadoras que seriam promovidas pelo Governo Português, gerando o urbanismo imperial. Esse ideal urbanístico influenciaria a organização do tecido viário e a própria estrutura fundiária.