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Nesta edição: Editorial 2 Giravolei tem campeãs nacionais 5 IEJ vence “Fade In” 6-7 Alunos visitam Parque Natural do Douro Internacional 12 Dia da Europa 14-15 Concurso da Água 17 Teatremos 20 “ENERGIAS DE SEMPRE” MISSÃO ESTUDANTE INSTITUTO EDUCATIVO DO JUNCAL Edição n.º 36 Julho 2011 OLIMPÍADAS DE BIOTECNOLOGIA IEJ VICE-CAMPEÃO

MISSÃO ESTUDANTE - iej.pt£o_2011_4743.pdf · rá estimular as suas naturais capacidades. As escolas de música, ... Para curiosos ou amantes de teclado ... Equivalência de notas

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Nesta edição:

Editorial 2

Giravolei tem campeãs nacionais

5

IEJ vence “Fade In” 6-7

Alunos visitam Parque Natural do Douro Internacional

12

Dia da Europa 14-15

Concurso da Água 17

Teatremos 20

“ENERGIAS DE SEMPRE”

MISSÃO ESTUDANTE INSTITUTO EDUCATIVO DO JUNCAL

Edição n.º 36 Julho 2011

OLIMPÍADAS DE BIOTECNOLOGIA IEJ VICE-CAMPEÃO

Vivemos tempos de crises profundas que trazem consigo uma desorientação e uma insegurança generalizadas. É preciso alimentar a esperança e não desanimar. Urge renascer. Como diz uma canção: "Há nascer, há crescer e há morrer / E em cada chegada uma partida / Mas importa que em cada acontecer / Haja sempre um caminho para a vida.”

Apesar das dificuldades do caminho, é preciso fazer acontecer. O caminho é, por excelência, o lugar de pas-sagem. É uma realidade que se faz andando. O caminho tem um sentido, leva a alguma parte, ao encontro de alguém ou de alguma coisa. Há caminhos e caminhos, uns bons e ali-ciantes, porquanto possibili-tam o progresso harmonio-so e integral de cada ser, outros menos bons e, até, decepcionantes, porque, apesar do esforço e tempo despendidos, deixam tudo na mesma ou pior ainda. Mais do que nunca, somos chamados a ensaiar novos caminhos: caminhos com sentido, caminhos de solidariedade e de responsabilidade para connosco e para com o próximo.

No actual contexto mundial, marcado por uma profunda crise económica e de valo-res que tantas vítimas tem causado, ajudar alunos e professores a desenvolver uma mentalidade sensível aos grandes valores da existência, aberta à solidariedade e ao volun-tariado, é um contributo para a renovação duma sociedade sedenta de encontrar rumos novos, caminhos de amor, de justiça e de solidariedade.

Vivemos o Ano Europeu do Voluntaria-

do. Cada vez mais pessoas oferecem parte do seu tempo e talentos para ajudar os mais necessitados da sociedade, as crianças, os idosos, os sem-abrigo, os desempregados. É bem conhecida a adesão de milhares de voluntários às iniciativas do Banco Alimentar contra a Fome e de outras instituições que procuram dar resposta às situações de maior carência.

O voluntariado é uma experiência espontânea, alegre e gratificante. O voluntário

doa tempo e talentos e ganha muito em troca: con-vive com pessoas diferen-tes, aprende coisas novas, contribui para um mundo melhor. O caminho do voluntariado está orientado para o outro e não para si mesmo. É dando que se recebe. Ser voluntário é interessar-se pelas ale-grias e esperanças, triste-zas e angústias dos outros e criar pontes de entreaju-da. Mostrar que conviver e ajudar é mais importante do que acumular bens para satisfazer egoísmos pes-

soais. Na nossa escola temos o exemplo do

Clube Amigo Sem Rosto que procura sensibi-lizar os membros da comunidade escolar para uma solidariedade e partilha mais activa, atenta e responsável. Em tempos de crise, somos chamados a redobrar a nossa atenção para com o próximo, a desenvolver o nosso sentimento de filantropia e adoptar gestos de solidariedade para com aqueles que deles precisem, de facto. Mais do que nunca, somos chamados a crescer em humanidade.

Professor Moisés Lobo

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RENASCER E SONHAR NOVOS CAMINHOS

MISSÃO ESTUDANTE

EDITORIAL

“O caminho é, por excelência,

o lugar de passagem.

É uma realidade que se faz

andando. O caminho tem

um sentido, leva a alguma parte,

ao encontro de alguém

ou de alguma coisa.”

MISSÃO ESTUDANTE 3

EDUCAÇÃO MUSICAL - COMO E PORQUÊ?

Como qualquer lingua-gem, a Música aprende-se através da prática e da exposi-ção a ambientes onde a sua presença seja efectiva. Quanto maior for a nossa participação em actividades de audição e prática musical, maior será a probabilidade de desenvolver-mos competências musicais. Tal como para aprender uma língua nova não é obrigatório tirarmos um curso (milhares de pessoas emigram e a partir do convívio diário com o novo código linguístico assimilam a nova linguagem), também na Música existem muitos exem-plos de músicos que aprende-ram como autodidactas ou simplesmente pela prática con-tínua de actividades musicais através da experimentação e da partilha de conhecimentos com outros músicos. Exemplos não faltam, desde a música tradicional, passando pela música popular, no rock, no blues, no jazz, em qualquer estilo musical será possível encontrar pessoas que pela prática e exploração persisten-te alcançaram patamares de

estas competências na apren-dizagem das técnicas de exe-cução de cada instrumento. Quanto mais cedo se iniciar este processo, maiores são as probabilidades de formarmos músicos melhores.

Tão importante como formar bons músicos é formar bons ouvintes de música. Um público melhor formado, melhor informado é mais exi-gente, contribuindo para o aumento do nível qualitativo da música, qualquer que seja o estilo musical.

Dotar as crianças de conhecimentos e competên-cias que as façam gostar de música e compreendê-la melhor é um dos principais objectivos da Educação Musi-cal.

Mas como a Música não se escreve, faz-se, deixa-mos-vos algumas dicas para treinarem, explorarem e cria-rem música nos tempos livres ou simplesmente se divertirem.

Boas férias e boa músi-ca!

Professor Daniel Henriques

qualidade musical apreciável. Então e o papel das

escolas públicas, das filarmó-nicas, dos conservatórios?

Todos nascemos com uma apetência natural (genética), maior ou menor para qualquer actividade, e a música não é excepção. Está cientificamente estudado que a grande maioria de nós tem um potencial musical à nascença, ou ainda na barriga da mãe, que, a ser estimulado devida-mente, resultará em pessoas com maior facilidade de apren-dizagem musical a médio--longo prazo. A interacção de crianças em grupos ou activi-dades musicais desde os pri-meiros meses, ou a aprendiza-gem de um instrumento musi-cal desde os 2-3 anos permiti-rá estimular as suas naturais capacidades.

As escolas de música, filarmónicas, conservatórios e as escolas públicas têm a res-ponsabilidade de estimular a audição dos alunos, de forma a dotá-los de competências de entoação de melodias e de execução de ritmos, aplicando

Para todos os curiosos

www.pequejuegos.com/juegos-musica.html

http://pwp.net.ipl.pt/eselx/marior/jogos/index.html

Para curiosos ou amantes de teclado

www.bgfl.org/bgfl/custom/resources_ftp/client_ftp/ks2/music/piano/

Para curiosos ou amantes de bateria

www.lumenstudios.com.br/batera_virtual.html www.onemotion.com/flash/drum-machine/ Para curiosos ou amantes de guitarra

pensar.jogosloucos.com.br/jogos-de-virtual-guitar.html

Para cantores

www.karaokeparty.com/en/songs Para alguns mais conhecedores

http://www.jamstudio.com/Studio/index.html

Sistema Português Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si

Sistema Inglês C D E F G A B

Equivalência de notas e acordes

4 MISSÃO ESTUDANTE

IEJ VICE-CAMPEÃO NACIONAL DE GINÁSTICA

Com 8 anos de exis-tência, o grupo de ginástica do I.E.J. começou por ser um projecto de desporto escolar dentro da instituição, fomen-tando a prática desportiva regular, através de uma modalidade pouco habitual. Gradualmente, com o apoio e investimento da direcção e o esforço e entusiasmo do pro-fessor, ginastas e pais, aca-bou por crescer mais do que seria esperado e alargou toda a sua acção gímnica a outras modalidades da ginástica, nomeadamente à ginástica de representação (Gpt). Esta grande equipa, constituída por ginastas do 5.º ao 12.º ano de escolaridade, orienta-da diariamente pelo professor Sérgio Maurício, também trei-nador FGP, foi campeã regio-nal nos últimos 6 anos conse-cutivos, em representação da E.A.E de Leiria. Também nos últimos anos tem representa-do a Direcção Regional do

Nacionais do Desporto Esco-lar. A sua consagração foi conseguida em Novembro de 2010, na Escola Secundária Artur Gonçalves, em Torres Novas, onde recebeu das mãos da ex-ministra da Edu-cação, o troféu “Espírito Des-portivo” que, segundo as palavras da própria, “trata-se de um dos títulos mais impor-tantes atribuídos no âmbito do Desporto Escolar”.

Participa ainda em inú-meros Festivais Nacionais por todo o país, onde vai encantando tudo e todos à sua passagem. Apesar dos inúmeros convites, vai ace-dendo a alguns e, no próximo dia 4 de Junho, estará, pelas 20 horas, na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, a convite de um clube da região.

Apesar dos muitos sucessos alcançados por esta modalidade, que não podemos deixar de valorizar, o grande e verdadeiro investi-mento pedagógico vai para o marcante espírito de equipa, a grande união e amizade que une o professor e a esco-la a estas crianças e jovens, num sonho nunca antes alcançado, e que deixará nas memórias de todos uma mar-ca eterna de respeito, discipli-na e sacrifício.

“Para nós, a ginástica é mais que um desporto: é a arte de praticar desporto...”

Professor Sérgio Maurício

Centro (DREC) nos Campeo-natos Nacionais de Desporto Escolar, onde já conseguiu o título de campeão nacional, em trampolins (2005/2006), e várias vezes o de vice--campeão nacional em ginás-tica de grupo, acrobática e trampolins. Foi o que aconte-ceu nos passados dias 13,14, e 15 de Maio de 2011, na Póvoa do Varzim, onde, mais uma vez, se sagrou vice--campeão nacional em ginás-tica de grupo, com uma apre-sentação fantástica de técni-ca e originalidade. A equipa da Escola Secundária Alberto Sampaio (Braga) ficou com o 1º lugar do pódio, o Instituto Educativo do Juncal (Porto de Mós), em 2.º lugar e a Escola Secundária D. Sancho II (Alentejo), com o 3.º lugar do pódio.

Esta equipa gímnica, tem um longo historial de sucessos, participando por diversas vezes nas Galas

MISSÃO ESTUDANTE 5

CAMPEONATO NACIONAL DE GIRAVOLEI

Nos passados dias 3 e 4 de Junho, em Castelo de Vide, realizou-se o Campeo-nato Nacional de GiraVolei, da responsabilidade da Fede-ração Portuguesa de Voleibol e da Câmara Municipal de Castelo de Vide. A comitiva do Instituto, constituída por 16 atletas, marcou mais uma vez presença, tendo obtido

Nacional, no escalão 13-15 anos – Nível II, femininos; a dupla Rúben Marques/João Comendinha, sagrou-se Vice--Campeã Nacional, no esca-lão 13-15 anos – Nível II, masculinos.

Parabéns a todos os envolvidos. Bom trabalho!

Professores Ricardo Riachos e João Santos

excelentes resultados. A dupla Diogo Silva/Joel Ferrei-ra, obteve um excelente 3º lugar, no escalão 11-12 anos, masculinos; a dupla Catarina Marques/Andresa Peralta, ficou igualmente em 3.º lugar, no escalão 13-15 anos – Nível I, femininos; a dupla Cristiana Lopes/Rita Caeta-no, sagrou-se Campeã

A dupla Cristiana Lopes/Rita Caetano sagrou--se, no passado dia 4 de Junho, Campeã Nacional de GiraVolei, escalão 13-15 anos - Nível II. Com um com-portamento irrepreensível, ao longo da competição, a dupla

no Instituto Educativo do Jun-cal superiorizou-se, de forma categórica, às restantes duplas, não perdendo nenhum jogo ao longo dos dois dias de competição. Parabéns e continuação de bom trabalho.

CAMPEÃS NACIONAIS

DE GIRAVOLEI 2011

6 MISSÃO ESTUDANTE

COMO GANHAR UM CONCURSO DE BANDAS

Aceitámos o desafio de participar no espectáculo Ensina Fade In e criar uma cover de uma música de uma banda alternativa que já tivesse passado pelo festival Fade In. Passámos mais de 30 dias e cerca de 18 horas de ensaios totalmente dedi-cados à música Dirty Blue, dos Woven Hand. Começá-mos por definir as vozes e a base do que mais tarde se viria a transformar na “nossa” música juntando ideias experiências e, como afirmou o professor Marco Pedrosa, numa entrevista para o Região de Leiria, “Fomos dar a isto”.

palco ia ser completamente nosso tornava cada minuto mais doloroso de passar, enquanto o ambiente ficava mais emotivo por cada pala-vra de força, coragem, con-fiança e orgulho que o pro-fessor Marco Pedrosa fazia soar. Tivemos a certeza de que a banda não podia ser melhor, muito menos aquilo que nos unia, quando, durante segundos, lemos o que o professor nos escre-veu sobre este caminho que percorremos juntos. Desse texto destaco uma frase que sei que nos marcou a todos: “Os vencedores somos nós, não duvidem: ganhamos

Foi, sem dúvida, um estímulo à nossa criativida-de, talvez pelo “azul” da música ou pelo apelo que o professor Marco nos fazia: “Deixem sair o que vos sur-gir!”.

Finalmente chegou a última semana de ensaios e todos eles foram dedicados à „afinação‟ dos últimos por-menores. Uma pequena ansiedade já se fazia sentir.

Chegou o dia. Invadimos o Teatro

José Lúcio da Silva por volta das 13h15 e fomos recebi-dos pelo pessoal da associa-ção Fade In. Saber que den-tro de poucas horas aquele

MISSÃO ESTUDANTE 7

palco cegavam-nos, e como já desconfiávamos, pouco conseguíamos ver. Ouvía-mos os gritos e aplausos de força e apoio e segundos depois estávamos a actuar.

Parecia que estava tudo no seu devido lugar, e talvez estivesse mesmo. Demos tudo por tudo e é impossível negar que o palco foi todo nosso.

Durante aqueles minu-tos, toda a plateia estava de olhos postos em nós, a apre-ciar o fruto do nosso trabalho e nós a sermos invadidos por uma das melhores sen-sações do mundo.

Decorreram outras actuações e por último tive-mos a honra de assistir à actuação da banda “5.ª Pun-kada”, que nos impressionou com a sua força, garra, cora-gem e paixão pela música.

Chegava a hora de saber o veredicto do júri, ao

sempre mais no percurso do que no destino a alcançar; e o nosso percurso foi valioso.” A emoção foi muita, e muitos controlaram-se para não dei-xar escapar umas quantas lágrimas.

Fizemos o sound check e entregámo-nos às mãos dos nossos colegas de Artes, Bárbara, Carolina e Diogo, que nos maquilharam e a quem desde já agradece-mos pela disponibilidade, pelo seu tempo e pelo seu trabalho fantástico.

Quando nos aperce-bemos, eram já 17h e as pessoas já invadiam os 750 lugares das bancadas. Ver os nossos colegas, amigos e familiares ali, prontos para nos apoiar, fez desaparecer os nervos que já começavam a surgir.

Fomos finalmente cha-mados aos bastidores e pou-cos minutos depois estáva-mos em cima do palco. As últimas palavras do profes-sor Marco Pedrosa valeram por tudo “Sobretudo divirtam--se. Muita garra e não se esqueçam: o palco é nos-so!”.

Abriram-se as cortinas e as luzes que incidiam no

qual pertencia o beatboxer Fubu, o vocalista da banda Caruma, Carlos Martins, e a directora artística da Fade In, Célia Lopes, que anunciou o grande vencedor: a banda do Instituto Educativo do Juncal.

Fizeram-se ouvir aplausos e gritos de alegria e era impossível controlar a alegria que se sentia.

Depois de uma nova actuação, o calor dos aplau-sos invadiu-nos novamente o espírito, ao sentirmos o reco-nhecimento do nosso traba-lho. Foi uma experiência incrível e inesquecível.

No fim, fica o que fica: foi muito bom trabalhar para este projecto, foi trabalhoso, foi exigente, foi muita coi-sa… tanta que o facto de ganharmos fica em segundo plano.

Bruna Almeida, 8.ºB

8 MISSÃO ESTUDANTE

Uma menina chamada Louise vivia em Lyon, em França. Tinha olhos azuis, cabelo casta-nho, era muito bonita e boa aluna. Gostava de fazer piqueniques, ir dar um passeio à beira-mar, ler, jogar às cartas, estar com os ami-gos, …. Ela vivia com os seus pais num apartamento com aces-so a piscina, campo de ténis, ginásio e a um belo jardim com muitas árvores, flores e um lago.

Quando fez 18 anos deci-diu ir estudar para a capital do seu país, falou com os seus pais mas eles não deixaram. Tentou mais algumas vezes... mas sem resultado. Por isso, decidiu sair de casa e ir estudar, mesmo sem o consentimento dos seus pais.

E assim foi, levou algum dinheiro e foi para a capital do seu país.

Lá, nas primeiras sema-nas, divertiu-se bastante… visitou a Torre Eiffel e ficou a saber que foi construída para ficar de pé apenas 20 anos. Visitou o Arco do Triunfo, construído por Napo-leão Bonaparte, em 1806, em homenagem às vitórias francesas e aos que morreram no campo de batalha. Adorou o Museu do Lou-vre que é famoso por abrigar o quadro de Mona Lisa. Também comeu nos melhores restauran-tes, provou vários vinhos e os melhores queijos franceses. Comeu Blanquette de veau, um

prato muito famoso, trata-se de um ensopado de vitela tout sim-plement e provou também galo cozinhado em vinho tinto, que em França se chama Coq au Vin, para sobremesa provou Clafoutis au Kiwi. Descobriu que as qui-ches e os crêpes são especialida-des tipicamente françaises.

Decidiu iniciar os seus estudos numa Universidade em Paris. Inscreveu-se, pagou as propinas e começou a estudar criminologia, para ser agente federal. Poucas semanas depois, o dinheiro começou a escassear e roubaram-lhe a sua mala que continha toda a sua roupa. Pas-sou fome, sede... e bastante frio. Dormia com os outros sem-abrigo debaixo de uma ponte. Com eles aprendeu bastante… viu que as pessoas são muito egocêntricas, só pensam realmente em si pró-prias, para além de desperdiça-rem muita comida. Contudo, o que mais aprendeu nesses dias foi, essencialmente, que as pes-soas por muito diferentes que sejam são TODAS IGUAIS!. A Louise conheceu o Bernard, um rapaz da sua idade e Thomas, um homem muito sábio mas também o mais velho da comunidade. Em Lyon, os seus pais, apesar de estarem preocupados, não podiam fazer nada. Mas certo dia, ficaram mais descansados quan-do a sua filha Louise lhes enviou uma carta dizendo que estava tudo bem e que se sentia mais feliz agora do que quando estava

em casa. Os meses foram passan-

do e a Louise ia estudando cada vez mais. Contudo, já não tinha dinheiro suficiente, por isso, deci-diu arranjar um emprego e estu-dar ao mesmo tempo. Passados vários dias de procura, o emprego que conseguiu foi fazer limpe-zas.Ia passeando com o seu ami-go Bernard e conhecendo novas ruas, casas e monumentos. Ele era muito divertido, muito simpáti-co, gostava de falar com a Louise e adorava ajudar as pessoas. Até que um dia a Louise começou a reparar que o Bernard estava diferente. Andava mais fechado, não falava nem ajudava tanto as pessoas. A Louise quando lhe perguntava porque é que estava mais distante, ele refilava, dizen-do que ela estava cada vez mais chata. A situação foi piorando de tal forma que a Louise já não fala-va com o Bernard, porque senão recebia sermão da parte dele. Ela sentia-se outra vez muito triste, não conseguia perceber o que se passava, aliás, ninguém da sua comunidade percebia o que se passava com ele.

Um dia de grande felicida-de chegara quando a Louise aca-bou o seu curso, era finalmente agente federal e como tal teve uma grande ideia!... decidiu seguir o Bernard. Levantou-se de manhã cedo e, passado poucos minutos, o Bernard saiu. Seguiu-o até um lago muito grande. Um lago que a Louise adorava pois a

Como conclusão do Projecto Atelier de Leitura, da turma E, do 7.º ano de escolaridade, foram elaborados pequenos textos baseados na história, cultura e tradição de capitais euro-peias, bem com na experiência pessoal e / ou familiar de cada aluno, com muita imaginação à mistura!.... Assim, sugiro a leitura de um dos textos redigido pela aluna Rita Trindade e aproveito

ainda para desejar umas boas férias a todos... e boas leituras!

Professora Carla Oliveira

ATELIER DE LEITURA – ÁREA DE PROJECTO

A minha história

MISSÃO ESTUDANTE 9

água era muito limpa e tinha os mais variados peixes, grandes e bonitos. Uns eram verdes e outros cor-de-laranja. Depois, e com um ar muito desconfiado, o Bernard deitou uma substância para o lago. Estava num frasqui-nho muito pequeno que a Louise não conseguiu perceber pois estava longe, escondida entre uns arbustos. Bernard ficou uns minutos à espera… mas à espera de quê?? interrogou-se Louise. Mas logo depois apareceu um homem muito estranho, com mui-to mau aspecto e vestido de pre-to. Mexendo na sua barba, disse umas curtas palavras a Bernard e entregou-lhe um envelope. A Louise não ficou a ver o resto e voltou para a ponte. Não sabia o que pensar, nem o que dizer… contava a Thomas? Contava à polícia? Contava a quem quer que fosse? Não fazia a menor ideia…por isso não quis fazer mais nada do que pensar muito bem no assunto.

Mais à tardinha, “como quem não quer a coisa” foi dar um passeio até ao lago. Verificou que os peixes estavam muito estranhos… mais parados, infeli-zes e alguns estavam mortos. Decidiu chamar a polícia e contou algumas coisas do que viu.

No dia seguinte, a polícia

veio investigar e descobriu…bem, a Louise não queria acreditar…afinal o lago tinha três pessoas mortas, dos corpos já só resta-vam as ossadas. Tinha que des-cobrir então uma maneira de saber o porquê. Passaram cerca de três dias até a Louise decidir agir. Como tinha o curso, porque não empregar-se? E por sorte até ficava com aquele caso. Fez o seu currículo e foi entregá-lo ao chefe de todos os agentes daque-la região. O chefe empregou-a pois estavam a precisar de alguém e, embora não tivesse experiência, tinha muita perspicá-cia. A Louise pediu, assim, para ficar com o caso dos 3 corpos desaparecidos no lago. O que se tornou mais difícil, pois o caso já tinha sido entregue a outros. Então, visto que assim não con-seguia nada, contou que tinha sido ela a chamar a polícia e que tinha visto tudo, o que iria ajudar a descobrir a verdade mais depressa. Ouvindo isto, o seu chefe nem hesitou… A Louise ficou felicíssima com o seu novo cargo !….

No dia seguinte começou a trabalhar. Não tinha tempo a perder. Contou à sua comunidade e depois foi contar a Bernard. Também lhe contou que tinha visto o homem estranho vestido

de preto e a substância verde. Ele ficou chateado mas disse que não tinha nada a ver com as mortes. Aliás, segundo lhe tinham dito, a substância verde era uma maneira de os peixes não ficarem doentes enquanto os corpos estavam em decomposição. Também disse que aceitou porque lhe davam uma quantia de dinheiro bastante elevada. A Louise pediu-lhe, então, para ir prestar declarações e assegurou-lhe que nada lhe aconteceria. Assim foi, na esqua-dra, Bernard confessou tudo o que sabia. Contou-lhe que lhe deram 25.000 euros para fazer o traba-lho. Esse trabalho não era simples de todo. Explicou-lhe que tinha que pôr os 3 corpos no lago às horas que lhe pediram por telefo-ne. Não soube quem lhe falou, só podia qualificar a voz, era uma voz grossa, uma voz de homem, expli-cou tudo de uma forma simples e fácil de perceber. Explicou que estaria alguém a espiá-lo. Se o trabalho ficasse bem feito entregar-lhe-ia o dinheiro. No dia seguinte, à mesma hora, teria que fazer o seu último trabalho, pôr um pozi-nho no lago, que iria ajudar na decomposição dos corpos, sem o lago ficar infectado. Foi esse momento que a Louise viu. Depois, apareceu o homem de mau aspecto, para lhe dar o seu bónus de bom comportamento. A Louise ficou muito contente. Para o primeiro interrogatório saiu-se muito bem. O Bernard explicou tudo muito bem, o que facilitara o caso. A seguir, o Bernard foi iden-tificar o homem, dizendo a cor e o tipo de olhos, cabelo, cara, nariz, boca, tudo o que o podia identifi-car.

Através da identificação, descobriram que homem se cha-mava Pierre Sousa. Um homem que tinha cadastro, o que iria faci-litar a procura. Foi acusado de porte de arma ilegal. No dia seguinte, a Louise foi procurar o

10 MISSÃO ESTUDANTE

tal Pierre Sousa. Bateu à porta, mas ninguém lhe falou. Foi obri-gada a arrombar a porta. Ao abrir a porta, vê um vulto saltar da janela. A Louise segue-o, saltan-do também e corre atrás dele. O que valeu a Louise para conse-guir apanhar Pierre, foi a queda, o tropeçar do próprio. É verdade, Pierre tropeçou num velho tru-que..., uma casca de banana!. O Pierre, na esquadra, recusou-se a falar. Disse que não tinha feito nada para estar ali. Então, quem começou a falar foi a Louise. Per-guntou-lhe se sabia porque esta-va ali e o que é que, na sua opi-nião, teria corrido mal. Disse-lhe ainda que o Bernard tinha conta-do tudo ao contrário dele…. O Pierre ficou super irritado quando ouviu falar de Bernard. Reparou que a Louise já estava a par de tudo, por isso, começou a falar.

- Eu não tenho nada a ver com isso, mandaram-me entregar o dinheiro por uma boa quantia. Estou a precisar de dinheiro e, afinal, entregar um envelope não é crime, agora por corpos no lago… isso sim!. O Pierre, através das perguntas feitas, respondeu tal como Bernard, dizendo que lhe tinham ligado para o telefone mas sempre sem perceber ou mesmo saber quem era. A Louise fez mais umas perguntas e man-dou-o embora, mas Pierre teve que assegurar que não saíria do país. Passados poucos dias saí-ram os resultados dos corpos. Foram informar Louise de que um corpo era de uma mulher de 33 anos, chamada Joana, a mãe dos outros dois corpos: uma menina de 12 anos e outra menina de 7 anos. Como os corpos estavam em ossadas descobrir golpes, nódoas negras e hemorragias era impossível, o que iria dificultar outra vez o caso.

A Louise foi interrogar a família. Bateu à porta e apareceu o pai das meninas e a avó. Identi-

ficou-se e pediu para se dirigirem à esquadra para lhe fazerem umas perguntas. Foram sem hesi-tar pois queriam saber quem as matou e as pôs no lago.

A primeira pessoa interro-gada foi Maria, a avó das meni-nas. Louise fez-lhe algumas per-guntas para perceber quem eram os amigos, o emprego… a vida de cada uma. Depois interrogou Francisco, o pai e marido dos cor-pos. Perguntou-lhe se conhecia Bernard e ele disse que não. Per-guntou se conhecia Pierre Sousa e ele respondeu negativamente. Assim, sem mais nem menos, a Louise ficou sem pontas soltas para agarrar. Depois decidiu des-cobrir através de GPS de onde a chamada tinha sido feita. Passa-das duas semanas, vieram os

resultados e descobriram uma casa que não tinha a ver com a família. Pelo menos pensava Loui-se…Como sempre, Louise foi interrogar Oliver o morador da casa onde a chamada tinha sido feita. Levou-o para a esquadra e contou-lhe o sucedido. Ele disse que já sabia mas não percebia o que é que ele tinha a ver, pois era só colega de Francisco. Com as perguntas feitas pela Louise, Oli-ver contou que trabalhava em computadores num banco e que Francisco trabalhava na mesma secretária que ele. Oliver dava-se bem com Francisco e como ele não tinha família, ia passar o Natal, a Páscoa e as festas de aniversário com eles. Louise tam-bém ficou a saber que Joana era uma pessoa morena, magra e sem dúvida muito bonita. Era sim-pática, não tinha inimigos pois

adorava ajudar as pessoas. As suas filhas eram muito parecidas com a mãe, inteligentes e adorá-veis. Louise viu o brilho no olhar de Oliver. Ele falava como se as adorasse. Louise decidiu pergun-tar se Joana e Francisco se davam bem como casal. Oliver respondeu, sem hesitar, dizendo que não, pois eles já se estavam para se separar. Louise decidiu não dizer nada acerca do telefone-ma, pelo menos até falar com Francisco.

Dentro de dois dias, Fran-cisco foi prestar declarações. Loui-se foi novamente interrogá-lo. Pri-meiro perguntou por que é que tinha mentido, pois afinal Joana e Francisco queriam separar-se. Francisco perguntou quem é que lhe tinha dito e a Louise respon-deu dizendo que tinha sido Oliver. Francisco ficou muito chateado, dizendo que ele tinha estragado o seu casamento, pois a Joana traiu-o com ele. No entanto, teve o que mereceu..., tenho pena das minhas filhas mas elas viram tudo… tive que as matar também, argumentou.

Desde aí o caso estava resolvido. Francisco iria a tribunal para saber a sentença do juiz. Louise estava realizada, mas falta-va uma coisa…

Foi falar com Bernard dizendo que Francisco foi preso, nada iria acontecer a Bernard e que… estava apaixonada por ele. Bernard também confessou que tinha um “fraquinho” por ela.

Desde esse dia podem imaginar o que aconteceu. Louise e Bernard ficaram namorados durante dois anos e depois segui-ram para o casamento. Se querem saber mais, Louise e Bernard tive-ram gémeos. A Louise e o Ber-nard construíram uma casa com óptimas condições. Lá viveram o fim dos seus dias, en amoureux!

Rita Trindade, 7.ºE

MISSÃO ESTUDANTE 11

Outros trabalhos...

Este livro conta a histó-ria de 3 astronautas chamados Lucas, Baltazar e Lydia. Tinham como missão ir ao pla-neta «Orizon S-3», no 3.º sis-tema solar, ver se existia água ou alguma forma de vida. Pou-co se sabia do 3.º sistema solar, embora se soubesse que poucos de lá voltavam. A viagem estava prevista para demorar 90 dias. Durante alguns dias viram muitos pla-netas, milhões de estrelas, cometas e asteróides de todos os tamanhos e feitios. Quando chegaram ao fim do 1ºsistema solar (o nosso) apanharam uma enorme turbulência mas conseguiram atravessar para o 2.º sistema solar. Os astronau-tas estavam constantemente a ser contactados pelos seus amigos que estavam na terra, Marko e Bianca, que conversa-vam com eles para os manter calmos e ocupados. Até que a sua rota começou a ser des-viada, causando alarmismo pois ninguém sabia o que fazer ou dizer aos astronautas. Depois de algumas medidas tomadas, embora falhadas, decidiram dar descanso à nave a qual se deslocava cada vez mais depressa, sem con-trolo de ninguém. O chefe pen-sava que eles não deveriam sofrer na sua morte, por isso deu-lhes uma pastilha para

eles adormecerem.

Quando acordaram, olharam uns para os outros e viram que envelheceram cerca de 30 anos. Mas o seu proble-ma continuava por resolver.

Eles não tinham morrido mas continuavam a deslocar-se a uma grande velocidade, diri-giam-se para um planeta branco. Ficaram com medo

por não saber o que era aqui-lo, onde aterravam e se era perigoso. De repente, viram no monitor da nave uma mensa-gem que dizia «Bem-vindos ao planeta branco. Convidamo-los a desembarcar sem medo. As vossas vidas não correm peri-go e a atmosfera é respirável». Hesitaram um pouco mas depois decidiram sair. Esta-vam aterrorizados com aquele planeta pois sentiam-se a flu-

tuar, até que encontraram…

Se querem descobrir o final, proponho-vos a leitura desta história emocionante e também arrepiante onde há coisas no Universo que nem

os vivos imaginam!

Simão Horta

e Ricardo Rosário, 7.ºE

Eu sou aluna do 7.ºE e escolhi este livro “Monster High” porque me interessou logo no primeiro dia em que o vi na livraria da escola. Este livro retrata a adolescência de duas raparigas muito diferentes, apa-rentemente. Melody é uma rapariga que mudou de cidade por causa de sofrer de asma. Tenta adaptar-se à escola nova onde faz amizades mas também fica com inimigas por causa dos rapazes. Apaixonou-se pelo seu vizinho, Jackson, mas sem

saber que ele tinha dupla personalidade, porque na ver-dade ele tam-bém é D.J. ... um rapaz mui-to eléctrico. Motivo que nos

faz ficar em pulgas para saber o

que vai acontecer a seguir!!...

Por outro lado, temos Frankie uma adolescente da mesma idade de Melody. Ela era diferente das outras pes-soas porque tinha uma cor fora do normal, tinha cor de menta, mas escondia a sua identidade com maquilhagem. Pertencia a um grupo discreto chamado DAR. Fez amizades e só depois descobriu que as amigas tam-bém eram iguais a ela e apaixo-nou-se pelo D.J., a outra meta-

de de Jackson.

No final, Melody e Fran-kie ficam amigas e percebem

que gostam do mesmo rapaz.

Se gostas de romances juvenis e também de aventura,

aconselho-te a ler este livro!

Cristiana Gomes, 7.ºE

12 MISSÃO ESTUDANTE

ALUNOS DE GEOLOGIA VISITAM PARQUE NATURAL DO DOURO INTERNACIONAL

Sexta-feira, 13 de Maio de 2011, oito alunos da turma de Geologia do 12.º ano, quatro alunos do 10.º ano de Ciências e Tecnolo-gias e os professores Jorge Guilherme e Cláudio Santos partimos do IEJ às 08h30m rumo ao Parque Natural do Douro Internacional. Come-çando a barriga a dar horas, fizemos uma paragem num parque de merendas em Vila Nova de Foz Coa. De segui-da, partimos em direcção ao Museu do Coa onde, através de uma visita guiada, ficámos a conhecer a histórias das gravuras rupestres da região do Coa. Após uma muito ani-mada visita, seguimos para o Miradouro do Carrascalinho onde observámos a magnífi-

ca paisagem e biodiversidade existente no parque, os meandros do rio Douro e fenómenos de meteorização do granito.

Após uma longa via-gem, chegámos ao nosso destino: Freixo de Espada à Cinta! No fim dos quartos estarem escolhidos, fomos apreciar a apetitosa comida regional e, de seguida, encontrámo-nos com o pro-fessor João Lobão, autóctone da vila. Este conduziu-nos numa visita guiada à vila manuelina e aos principais marcos turísticos, culminando numa noite muito alegre…

Recuperados da noite, e com o pequeno-almoço tomado, partimos em direc-ção ao Rio Douro, onde tive-

mos oportunidade de fazer um passeio turístico de barco observando as margens por-tuguesa e espanhola. De seguida visitámos a calçada romana de Alpajares e fize-mos um enquadramento geo-lógico da região com para-gens em alguns afloramentos e miradouros. Almoçámos no Miradouro do Penedo Durão e descemos em direcção à ponte e calçada de St.ª Ana, onde tivemos uma tarde espectacular no rio e, onde, por “mistério”, os nossos per-tences foram parar à água. De regresso à hospe-daria e depois do jantar, des-frutámos de uma boa noite pela Vila de Freixo de Espa-da à Cinta.

Na manhã de Domin-go, arrumámos a bagagem e rumámos a casa, com algu-mas paragens para levar uma recordação e alguns doces regionais. Após uma para-gem no McDonalds, regres-sámos ao quotidiano de estu-dante.

Alunos de

Geologia do 12.º ano

MISSÃO ESTUDANTE 13

A turma F do 6.ºano de escolaridade organizou um peddy-paper no âmbito da disciplina de Área de Projec-to, sobre a obra “Ulisses”, de Maria Alberta Menéres.

O peddy-paper teve 5 actividades: descobrir letras para formar palavras, respon-der a questões de escolha múltipla, realizar palavras cruzadas, andar de trotineta e pesquisar na internet. Para isso, fizemos grupos para assim sermos distribuídos pelas diferentes actividades do nosso peddy-paper. Para a primeira actividade foi dada aos alunos participantes uma planta da escola para se des-locarem à procura das letras. Na segunda actividade os alunos tinham de se dirigir à biblioteca da escola. Esco-lhiam um livro de uma lista que os alunos que lá estavam

va de estafeta numa trotineta. Por fim, a quinta, e última, actividade era pesquisar na internet (sala de informática) entre que datas se deu a guerra de Tróia. Cada activi-dade completada com êxito tinha como prémio uma peça de um puzzle, que mais tarde teria de ser montado. O peddy-paper teve a duração aproximada de 1h30m. Depois de concluído o peddy--paper, foi entregue a cada um dos participantes um diploma de participação.

Eu acho que os alunos gostaram de participar nesta actividade. Toda a turma se empenhou para que a activi-dade corresse bem com a ajuda dos nossos professores Anabela Varatojo e Rui Lei-tão.

Patrícia Martins, 6.ºF

tinham para depois o irem procurar. Lá dentro estava uma pergunta de escolha múltipla à qual teriam de res-ponder. A terceira actividade consistia em palavras cruza-das sobre a obra “Ulisses”. Na quarta actividade, os alu-nos tinham de fazer uma pro-

“ULISSES” EM PEDDY-PAPER

14 MISSÃO ESTUDANTE

9 de Maio foi instituído como dia da Europa, ou melhor, da União Europeia.

A nossa escola asso-ciou-se, mais uma vez, a tan-tas outras que não quiseram deixar de assinalar esta data tão importante. Cerca das 10h30, teve lugar uma pequena mas simbólica ceri-mónia, o içar de bandeiras, acompanhado ao som de flautas pelos alunos do 6.ºC, que tocaram o Hino Europeu ou Hino da Alegria, sob a direcção do professor Daniel Henriques, que tem colabora-do regularmente nesta inicia-tiva. De seguida, tomou a palavra o professor Manuel

Carvalho, num pequeno mas incisivo discurso alusivo ao dia e ao ano europeu do voluntariado. O professor Manuel Carvalho muito nos honra colaborando connosco nesta iniciativa, pois repre-senta o exercício de cidada-nia, participando activamente ao serviço da comunidade, como é de conhecimento geral. A Telma Rodrigues e a Susana Virgílio, alunas do 12.º C, deram uma preciosa contribuição partilhando a visão que têm da União Euro-peia e o que esperam para o futuro enquanto estudantes de Línguas e Humanidades.

DIA DA EUROPA

MISSÃO ESTUDANTE 15

As comemorações continuaram com o Festival de Talentos com músicas e danças de países da União Europeia. Na disciplina de Área de Projecto, a turma D do oitavo ano preparou nos segundos e terceiros perío-dos este Projecto, bem como o Peddy-paper “Jogos da União Europeia” que se reali-zou da parte da tarde. Mais de vinte equipas, do 6.º ao 8.º anos, compostas por qua-tro ou cinco elementos, tenta-ram realizar vinte e sete

jogos, um por cada país da União Europeia, representati-vos de tradições dos diversos países. Responderam a algu-mas questões simples rela-cionadas com o Dia e com o Jogo. O tempo passou depressa, hora e meia de jogo e muitos não consegui-ram superar todos os obstá-culos, aliás como o caminho que esta EUROPA Nova tem percorrido.

Professora Margarida Grazina

ALUNOS DO IEJ VENCEM

CONCURSO TRADUZIR 2011

Foi com muito orgulho

e satisfação que recebemos a lista de premiados do Pré-mio Traduzir 2011 da Univer-sidade Católica, na qual consta o nome de 4 alunos do IEJ: Rosa Figueiredo - 1.º Lugar em Língua Inglesa; Rita Mendes - 1.ª Menção Honrosa em Língua Inglesa; Susana Virgílio - 1.º Lugar em Língua Francesa; Daniela Peralta - 1.ª Menção Honrosa em Língua Alemã.

Os prémios, que incluem, entre outros, via-gens, cursos de línguas em Portugal e no estrangeiro e livros, serão entregues na Universidade Católica no dia 20 de Setembro.

16 MISSÃO ESTUDANTE

ÁREA DE PROJECTO - 8.ºE

No âmbito da discipli-na de Área de Projecto, os alunos do 8.ºE embrenharam-se num projecto deveras tra-balhoso, mas recompensador no final. O objectivo era ape-nas um: apresentar seis peças de teatro de fantoches, uma por grupo, à comunida-de escolar, no final do ano lectivo.

As tarefas foram deli-neadas: havia que ler as his-tórias, adaptá-las ao texto dramático, seleccionar mate-riais, construir os fantoches, cenários e ensaiar as peças. O caminho era longo e o peri-go era a desmobilização dos grupos neste percurso. Mas isso não aconteceu e as peças apareceram para serem representadas. A ima-

ginação não faltou à turma, pois os fantoches foram construídos com materiais muito variados: meias, botões, lã, paus de espeta-das, colheres de pau, garra-fas de água e tecidos colori-dos. Alguns fantoches tive-ram mesmo de ser recons-truídos, pois não eram ade-quados à história. Enfim, foi

um trabalho com altos e bai-xos, mas gratificante. A turma adorou apresentar estas peças, até porque o público foi fantástico, pois achou a representação perfeita, ape-sar das nossas pequenas falhas.

Obrigada a todos!

Professora Susana Ferreira

ACTIVIDADE

REFERENTE 2 -

ORIENTAÇÃO

No passado dia 8 de Junho de 2011, a turma do 10.ºD do Curso Tecnológico de Desporto, organizou a sua Actividade Referente 2 subor-dinada à temática da Orienta-ção.

Esta actividade que se realizou no pinhal adjacente à escola, foi bastante apelativa para os alunos, contando com a participação de 230 participantes, número este que testou as capacidades da turma na gestão de todo o processo logístico e organiza-tivo do evento.

A prova consistiu num percurso com 8 pontos estra-tegicamente colocados pelo pinhal, onde os diferentes participantes, com a ajuda dum mapa, tinham de “picar” a ficha de controlo no menor tempo possível.

Este evento deu-se por encerrado no dia seguinte à actividade, quando foram entregues os prémios simbó-licos aos melhores classifica-dos de cada ano lectivo.

Os alunos do 10.ºD

MISSÃO ESTUDANTE 17

CONCURSO DA ÁGUA 2010-2011

Foi no âmbito do Con-curso da Água 2010-2011, com o Tema “Recursos Hídri-cos e a Biodiversidade”, que fizemos a nossa viagem de Prémio no dia 2 de Junho até ao Centro de Interpretação Ambiental do Agroal, onde observamos uma Estação Hidrométrica e a Caxarias, onde observámos uma Esta-ção Meteorológica. O dia foi cheio de actividades e apren-demos muito sobre a Nature-za e como preservá-la.

Fomos sete alunos e a Professora Cristina Almeida nesta aventura: Flávio Santos 5.ºC (1.º lugar: 2.º Ciclo – Trabalho individual); Ana Henriques e Daniela Ascenso 5.ºB (2.º lugar: 2.º Ciclo – Trabalho de Grupo); Diogo

Silva e Miguel Esperança 7.ºB (2.º lugar: 3.º Ciclo – Trabalho de Grupo) e Alexan-dra Gomes e Carolina Sousa 7.ºC (3.º lugar: 3.º Ciclo – Trabalho de Grupo).

Estamos todos de parabéns! Nós que fomos premiados e todos os que participaram neste Concurso. Para o próximo ano lectivo há mais!! O novo Concurso da Água para o próximo ano lec-tivo 2011/2012 tem como tema: “A Água e a Ciência”. Vamos já pensar em novas ideias, nestas férias, para o nosso projecto!! E tu? Carolina Sousa e Alexandra

Gomes, 7.ºC e professora Cristina Almeida

No ano lectivo de 2010/2011, o Instituto Edu-cativo do Juncal participou, mais uma vez, nas provas de atletismo organizadas pelo Centro de Área Educa-tiva do Centro.

As provas são de classificação colectiva, para a qual entra o contributo individual de cada atleta somando pontos para a classificação final.

As provas decorre-ram durante todo o ano escolar, em regime de con-centração.

Na primeira concen-tração realizaram-se as pro-vas de iniciados e juvenis de velocidade (60 metros) e lançamento do peso, enquanto os infantis realiza-ram a velocidade (40metros), pentasalto e canhão (lançamento da bola).

Parabéns a todos os

atletas envolvidos nestas

provas e um agradecimento

especial pela sua humilda-

de e empenho ao longo

deste ano lectivo.

Professor Nuno Oliveira

ATLETISMO

18 MISSÃO ESTUDANTE

NO JARDIM ZOOLÓGICO…

Como é tradição, as turmas do 5.º ano visitaram o jardim Zoológico de Lisboa no passado dia 6 de Maio. Muitos já o conheciam, mas é sempre uma grande aventura repleta de muitas novidades.

A visita começou com a renovação do apadrinha-mento do tigre branco “Cristal”, um belíssimo exem-plar da sua espécie!!!

O dia foi muito preen-chido para que se pudesse aproveitar ao máximo todos os recantos e descobrir curio-sidades sobre os diferentes animais… Há sempre tanto para aprender! Sabiam que os flamingos têm aquela cor rosa ou alaranjada porque comem camarão e, no Zoo, até comem cenouras?!?

Um dos pontos mais altos foi sem dúvida o espec-táculo no “Delfinário”, com os espantosos saltos e acroba-cias dos mamíferos mais ter-nos do mundo: os golfinhos.

Apesar do calor que se fazia sentir à hora do almoço, o “Bosque Encantado” pro-

espécie diferente, mas sim uma variação dentro da sua espécie.

O dia terminou com um belo e merecido gelado para refrescar!!!

Até para o ano!!!

Professoras Paula Marisa e Cristina Almeida

porcionou a todos um magní-fico espectáculo com aves em voos rasos e outras habi-lidades.

A magia do dia conti-nuou com a visita guiada a outros animais, principalmen-te, ao tigre branco. Todos ficaram a saber que, afinal, não é propriamente uma

MISSÃO ESTUDANTE 19

UMA SEMANA INTEIRINHA DEDICADA ÀS LÍNGUAS!

Realizou-se entre os dias 23 e 27 de Maio a Semana das Línguas. Os alu-nos de diferentes anos de escolaridades e das três lín-guas estrangeiras estudadas na escola (alemão, francês e inglês) apresentaram diver-sos trabalhos realizados no âmbito das disciplinas de lín-gua estrangeira ou em Área de Projecto. Do programa destacamos as seguintes actividades: dramatização em francês, inglês, alemão e ucraniano de profissões rela-cionadas com as línguas – guia turístico, assistente de bordo, jornalista, técnico de vendas (actividade realizada nas disciplinas de Inglês, Francês e Área de Projecto do 9.ºB, 9.ºD e 9.ºE), aula aberta de Alemão para todos os alunos do 9.º ano, aula aberta de Francês, visualiza-ção de filmes e videoclips,

sa semana que celebrou a diversidade linguística e o gosto por diferentes culturas e tradições.

Professora Liliana Gomes

apresentação de contos fran-ceses (alunas do 12.º ano de francês), desfile de T-shirts alusivas aos 27 países da União Europeia (Área de Pro-jecto das turmas 7.ºB, 7.ºC e 7.ºD); venda de crepes, gauf-fres e bolacha americana; entre muitas outras. Aqui ficam algumas imagens des-

Vencedores do III Concurso de Tradução IEJ

Os vencedores da 3.ª edição do Concurso de Tra-dução IEJ são os seguintes: Francês – Milene Dias (9.ºB) Inglês – António Mateus (5.ºD); Inês Louro (6.ºC); Adriana Ferreira (7.ºB); João Guerra (8.ºE) ; Hanna Popovych (9.ºE) Parabéns aos vence-dores e a todos os participan-tes!

20 MISSÃO ESTUDANTE

TEATREMOS

No passado dia 15 de Junho, pelas 21h30, teve iní-cio a VI edição do Teatre-Mos, no Cine-teatro de Porto de Mós. Como já vem sendo tradição, o nosso Instituto tem marcado presença neste festival da arte da representa-ção e, desta vez, foram os alunos do 9.º ano, da turma D, da opção de Teatro, que levaram à cena a peça vicen-tina: Auto da Barca do Infer-no.

Apesar do nervosismo e da ansiedade, inerentes a uma estreia, os jovens acto-res mostraram as suas apti-

Anjo. O espectáculo foi do

agrado do público a julgar pelos aplausos e pelos comentários finais. Os actores estiveram à altura, tendo demonstrado empenho, responsabilidade e espírito de camaradagem, por isso estão de parabéns e aqui deixo o meu agradecimento pela dedicação e esforço.

Na qualidade de professor e amigo, quero deixar aqui um agradecimento especial à aluna Joana Cordeiro, do 12.º ano, que, prontamente, se disponibilizou para proceder à abertura do espectáculo e durante o seu percurso, pelo Instituto, se dedicou de corpo e alma à representação, à solidariedade, ao companheirismo, à amizade…

E para o Teatro não vai nada, nada,nada? TUDO!!!

Professor Rui Brito

dões e capacidades ao repre-sentar a complexa alegoria dramática de Gil Vicente. A peça representa um julga-mento final de pessoas de diferentes classes sociais que, depois de mortas, se vêem chegadas a um purga-tório, onde estão expostas duas barcas, a que leva para o inferno e outra ao paraíso. Aquela conduzida pelo diabo e esta por um anjo. No espaço cénico, aos “pecadores” serão apontados os seus vícios praticados em vida, motivo de regozijo para o Diabo e de desprezo para o

MISSÃO ESTUDANTE 21

Durante este ano lectivo, as turmas do 7.ºB e 7.ºC foram desafiadas em Área de Projecto a embarcar numa aventura dife-rente – participar em projectos europeus, no âmbito do progra-ma Comenius/eTwinning, que consiste em desenvolver projec-tos colaborativos com escolas de outros países europeus.

Os dois projectos desen-volvidos foram os seguintes:

Projecto Beyond Borders

(7.º B) – alunos de cinco nacio-nalidades (portuguesa, france-sa, alemã, espanhola e polaca) trocam correspondência virtual e pelo correio acerca das suas tradições e costumes e parti-lham experiências e opiniões

mesmo a enviar e a receber postais de Natal e de Aniversá-rio por correio normal. Foi uma experiência muito enriquecedo-ra, que permitiu aos alunos desenvolverem a tolerância e o respeito a partir de um conheci-mento real dos outros povos europeus, ao mesmo tempo que partilharam com eles as carac-teríticas e tradições do nosso país. Desta forma, os alunos aplicaram, na prática, a língua inglesa (e em alguns casos, também a francesa) e desenvol-veram conhecimentos no domí-nio da informática. Uma expe-riência certamente a repetir e a aprofundar no futuro!

Professora Liliana Gomes

sobre os seus interesses e o mundo que os rodeia.

Projecto Stereotype and reality (7.º C) – alunos de Portu-

gal, República Checa, Polónia, Grécia, Eslovénia e Roménia apresentam informação sobre os países parceiros, para depois serem confrontados com a reali-dade pela voz dos alunos des-sas nacionalidades, num traba-lho colaborativo e de descoberta de diferentes culturas, tradições, histórias e estórias.

Os alunos elaboraram vários trabalhos e enviaram e receberam mensagens em inglês através de uma platafor-ma disponibilizada pela Comis-são Europeia. O 7.º B chegou

ALUNOS DO 7.º ANO PARTICIPAM EM PROJECTOS EUROPEUS DE ETWINNING

No Ano Internacional

das Florestas, a Agência Nacio-

nal para a Cultura Científica lan-

ça este projecto, uma iniciativa

que desafia os estudantes dos

ensinos básico e secundário a

conhecer ecossistemas flores-

tais da sua região. Os alunos de

Biologia do 12.º ano do IEJ

abraçaram este projecto tendo

sido seleccionado para estudo a

área florestal localizada entre

Ataíja de Baixo e o Carvalhal,

ao longo do Vale da Ribeira do

Mogo. O estudo foi realizado

durante o mês de Maio e envol-

veu três etapas: preparação da

saída de campo (pesquisa de

informação e distribuição de

pitação e insolação), com a

vegetação (estratificação do

bosque, espécies dominantes,

etc.), com a fauna e com o

impacto humano. Numa análise

geral, concluímos que este bos-

que, onde predomina o carvalho

-português (Quercus faginea) e

o carrasco (Quercus coccifera),

se encontra bastante fragmenta-

do por campos agrícolas

(alguns abandonados) e por

plantações de eucalipto. É tam-

bém de notar a intervenção

humana bastante significativa,

ao nível da caça, da circulação

de veículos motorizados e de

animais domésticos. No próximo

ano lectivo, os novos alunos da

disciplina de Biologia continua-

rão este projecto.

Professor Cláudio Santos

tarefas), um percurso pedestre

(recolha de dados e fotografias)

e, por fim, o tratamento de toda

a informação (elaboração de um

relatório).

Os bosques são reserva-

tórios de biodiversidade, onde

existe uma variabilidade enorme

ao nível de flora e fauna, assim

como ao nível de aspectos geo-

gráficos e geológicos. O estudo

deste bosque envolveu a análi-

se de vários parâmetros relacio-

nados com a paisagem (altitude,

topografia, declive, etc.), com o

substrato (cobertura do solo,

acidez, percentagem de húmus,

litologia, idade geológica, etc.),

com o clima (temperatura, preci-

22 MISSÃO ESTUDANTE

A IMPORTÂNCIA DAS LÍNGUAS NA NOSSA VIDA

O Departamento de Línguas Estrangeiras teve o prazer de receber no dia 27 de Maio, sexta-feira à noite, neste Instituto, encarregados de educação de alunos dos 7.º, 8.º e 9.º anos, alguns alu-nos e colegas, num Forum dedicado às línguas estran-geiras com o tema “A impor-tância das Línguas na nos-sa vida”, encerrando, assim, a Semana das Línguas Estrangeiras.

Foi um agradável serão de partilha e de troca de experiências entre os ora-dores e os demais participan-tes, demonstrando assim a importância das línguas estrangeiras nas nossas vidas profissional e pessoal. Ao longo da nossa vida, deparamos, com algumas dificuldades na comunicação, quer escrita quer oral, dificul-dades acrescidas quando há

Oeste; Filipa Serrano, técnica superior de Solicitaria; Flávia Gomes, finalista de Relações Públicas e Comunicação Empresarial e Mauro Silva, finalista do curso de Rela-ções Empresariais.

Terminámos esta noite com a degustação de comi-das e bebidas tradicionais de países de língua alemã, fran-cesa e inglesa. Este momen-to permitiu também, de forma informal, o contacto entre todos os participantes, parti-lhando experiências e histó-rias em que o não domínio de uma língua estrangeira pro-porciona episódios verdadei-ramente anedóticos.

Obrigado a todos os que apoiaram esta iniciativa.

Professora Margarida Grazina

uma barreira linguística. Estu-dos internacionais indicam que o ideal seria dominar três ou quatro línguas. É uma necessidade num mundo cada vez mais competitivo, num mercado de trabalho cada vez mais especializado, onde a competição se faz com alguém de um outro país e/ou num país estrangeiro onde os concorrentes/parceiros podem ser de nacionalidades diferentes uni-dos apenas pela comunica-ção de uma mesma língua.

Tivemos a honra de contar como oradores com Bela Martins, hospedeira da TAP, mãe de uma aluna do 7.º ano; Olga Lindo, directora de uma agência de viagens; e com ex-alunos de Humani-dades e de Línguas e Litera-turas deste Instituto: Marisa Rosa, formadora da Escola de Hotelaria de Turismo do

MISSÃO ESTUDANTE 23

Quando tudo apontava para um dia chuvoso e que poderia alterar os nossos pla-nos de aventura na Natureza, o sol apareceu.

Às 9 horas da manhã do dia 13 de Junho encontrá-mo-nos na escola com as mochilas carregadas para dois dias de aventura no Par-que de Campismo das Pedreiras. Para muitos esta era a primeira experiência deste género.

Chegámos e montá-mos as tendas; todos procu-ravam o melhor local. Ficá-mos encantados com aquela vegetação cheia de cor.

Depois do almoço pre-parámo-nos para o Peddy Paper. Curiosos por saber como era a freguesia onde nos encontrávamos, partimos cheios de entusiasmo. Per-corremos toda a localidade à procura de pistas que nos for-

assustador andar pelo pinhal de noite apenas com uma lanterna na mão.

Depois da caça ao tesouro fomos beber o choco-late quente. Muitos ficaram acordados durante toda a noite.

No segundo dia, depois de tomarmos o peque-no-almoço, iniciámos os jogos tradicionais que dura-ram até à hora de almoço.

Durante a tarde des-montámos as tendas e regressámos à nossa escola, cansados mas cheios de von-tade de voltar para próximo ano.

Eduardo Cardoso, 6.ºA

necessem informações necessárias para completar uma ficha (questionário).

Passámos o resto da tarde a jogar futebol e a explorar o extenso pinhal que rodeava o acampamento.

Depois do jantar, che-gou a hora da Caça ao Tesouro. O objectivo era encontrar chaves pelo pinhal. Para muitos tinha sido muito

UMA AVENTURA NO PARQUE

24 MISSÃO ESTUDANTE

CULTURAL HUNT

Com o objectivo de dar a conhecer tradições de alguns países de expressão inglesa, promovendo a sua identidade cultural, ampliar a cultural geral dos alunos e promover os valores da ami-zade, os professores de Inglês do 2.º ciclo lançaram o desafio a todas as turmas do 5.º e do 6.º ano para que, após uma pesquisa sobre as tradições propostas, apresen-tassem trabalhos onde a ima-

dedicação da turma do 5.ºD e da do 6.ºC valeram-lhes a vitória nesta “caça cultural”.

ginação, a criatividade e a originalidade imperassem. O resultado foi surpreendente, fantástico. As três exposições realizadas ao longo do ano lectivo deram um colorido diferente ao átrio. No primeiro período, os trabalhos foram alusivos ao Thanksgiving, no 2.º, ao St. Patrick’s Day e, no 3.º, ao May Day.

Todos os alunos que participaram estão de para-béns. No final, o esforço e a

JORNADAS DE ORTOGRAFIA

Com esta actividade pretendeu-se despertar nos alunos o gosto pela correc-ção ortográfica e permitir a aquisição e aplicação de saberes. E para provar que

Raquel Horta, do 6.ºB, san-graram-se vencedoras.

Parabéns às vencedo-ras e a todos quantos partici-param.

Para o ano há mais!

esta área não é nenhum bicho papão, contámos com a adesão de um número sig-nificativo de alunos.

As meninas, Beatriz Laranjo, do 5.ºC, e Ana

O Departamento de Língua Portuguesa e Inglês do 2.º ciclo promoveu várias activi-dades ao longo do 3.º período com o intuito de motivar os alunos para a aprendizagem

destas duas disciplinas, entre as quais destacamos as seguintes:

O Instituto Educativo do Juncal participou, mais uma vez, na Mostra de Dan-ça “Vem Dançar” -VII, a con-vite do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Porto de Mós. Este ano, os bailari-nos interpretaram dois exce-lentes trabalhos coreográfi-cos: o primeiro, intitulado “Poupées”, uma composição da autoria de Ana Rodrigues e Leandra Nascimento e o segundo composto e interpre-tado por Adriana Perfeito e Leandro Jordão. Ao longo de dois fins-de-semana de espectáculo foram apresenta-

das 73 coreografias com a participação de mais de 500

bailarinos.

Professora Rita Milheiro

“VEM DANÇAR”

MISSÃO ESTUDANTE 25

Pretende-se que o envolvimento parental na escola seja uma realidade. Pretende-se promover a comunicação entre a escola e a família, envolvendo os pais em actividades no espaço escolar. Foi neste sentido que endereçámos a todos os pais, alargando o convite a outros familiares e amigos, para que apresentassem aos alunos dos 5.º e 6.º anos as histórias da sua infância que mais os tinham encantado e que partilhassem connosco esses tesouros ainda guarda-dos na memória. Para esta iniciativa contámos apenas com a pre-sença de u ma mã e “capuchinho vermelho”, à

mais pais e demais familiares

em futuras iniciativas.

Dep. de Língua Portuguesa

e Inglês - 2.º ciclo

qual queremos apresentar, uma vez mais, os nossos mais sinceros agradecimen-tos. Esperamos poder contar com a presença de muitos

QUEM CONTA UM CONTO

26 MISSÃO ESTUDANTE

VISITA À ETAR DO JUNCAL – ANÁLISE DO EFLUENTE

Com o objectivo de verificar a qualidade do efluente lançado na ribeira do Juncal dirigimo-nos à ETAR.

Primeiramente, o pro-fessor de Biologia, Cláudio Santos, fez uma breve expli-cação sobre os processos de funcionamento da ETAR que já tinham sido estudados, anteriormente, na aula. Assim, podemos verificar que nesta Estação de Tratamento de Águas Residuais não se efectuam todas as fases de tratamento, porém as mais importantes são realizadas.

Observámos o trata-mento preliminar, onde o efluente entra na estação e passa por processos de gra-dagem e desarenação, onde são eliminados sólidos de maiores dimensões. Depois o efluente é encaminhado para o tratamento primário, onde a matéria orgânica é degrada-

parcialmente tratado é lança-do na Ribeira do Juncal.

Em suma, é possível concluir, que o único proces-so que não é feito é o trata-mento terciário onde poderia ser feita uma desinfecção por radiação ultravioleta de modo a remover microrganismos e outros tratamentos específi-cos para remover nutrientes em excesso.

Posto isto, descemos até à ribeira para a recolha do efluente final e realizámos os testes com um kit portátil de análises. Analisámos parâmetros como a acidez, a alcalinidade, a dureza, a quantidade de dióxido de car-bono, oxigénio, fosfatos, nitratos. Com o apoio da Sim-lis concluímos que, de uma forma geral, os valores se encontram abaixo do valor limite legal de emissão.

Denise Brito, Inês Ribeiro, Joana Custódio e Mariana

Domingues, 12.ºA

da num tanque com areja-mento forçado - biorreactor - por acção de bactérias decompositoras aeróbias. Já no tratamento secundário, o processo envolve uma decantação em tanques de fundo cónico. Seguidamente, as lamas que resultam desta fase são encaminhadas para um espessador de lamas onde ficam armazenadas temporariamente, o efluente

MISSÃO ESTUDANTE 27

ALUNOS DO INSTITUTO EDUCATIVO DO JUNCAL PREMIADOS NAS VI OLIMPÍADAS DE BIOTECNOLOGIA

Dois alunos do IEJ participaram na VI edição das Olimpíadas de Biotecnologia e ganharam. A aluna Daniela Louro, do 12.º ano, foi a ven-cedora desta edição tendo recebido um computador por-tátil. O aluno João Marques, também do 12.º ano, ficou em 10.º lugar tendo recebido um saco de viagem e uns binóculos. O aluno ganhou, ainda, uma viagem de 3 dias, num sorteio realizado com os 49 alunos participantes na Final Nacional.

As Olimpíadas de Bio-tecnologia são um evento organizado pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portu-guesa (Porto) e pela Socieda-de Portuguesa de Biotecnolo-gia, dirigido aos alunos do Ensino Secundário. Estas Olimpíadas têm como princi-

Universidade, inteirando-se de algumas das investiga-ções desenvolvidas, nomea-damente no campo das ciên-cias forenses e do funciona-mento de Estações de Trata-mento de Águas Residuais. Segundo os alunos, “este tipo de eventos são sempre opor-tunidades únicas que permi-tem contactar com novas rea-lidades e tornam-se muito enriquecedoras a nível cultu-ral”.

Desejamos os para-béns aos alunos premiados, os quais se encontram cada vez mais perto de uma nova e marcante etapa – a ingres-são no mundo universitário. Ficamos a aguardar futuras participações.

Professora Ana Sílvia Malhado

pais objectivos a promoção do conhecimento, a utilização do método científico na reso-lução de problemas e o inte-resse pela temática da Bio-tecnologia nas suas múltiplas vertentes (Biotecnologia Ambiental, Biotecnologia e Saúde, Biotecnologia dos Ali-mentos e Biotecnologia Microbiana).

Os alunos tiveram de ultrapassar duas eliminatórias locais para chegar à final Nacional que se realizou na Escola Superior de Biotecno-logia do Porto, no dia 13 de Maio, num único dia repleto de actividades. Os alunos do Instituto foram acompanha-dos pelo professor Marco Pedrosa. Os participantes tiveram uma manhã preenchi-da com uma prova escrita e uma prova oral e, de tarde, visitaram os laboratórios da

O Missão Estudante deseja a toda a comunidade educativa Boas Férias.

A equipa responsável: professores Adília Santos, Cláudio Santos,

Fernanda Ramos, Moisés Lobo e Pedro Vieira

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Sob a bênção do S. Pedro e animados pelo espírito das festas populares, o grupo de professores responsável pelas festas preparou, durante longos meses, a marcha do IEJ. Desde os arcos, à letra, à música e à coreografia, tudo foi cui-dadosamente planeado e executado. As horas de trabalho compensaram, pois no dia 29 de Junho, a marcha do IEJ bri-lhou e encantou todos quantos assistiram ao desfile de mar-chas populares de S. Pedro, em Porto de Mós.

Aqui fica o texto de apresentação da nossa marcha: “Energias de sempre” foi o tema escolhido para a mar-

cha deste ano, pois o papel da escola na relevância a dar aos recursos naturais é cada vez mais urgente e importante. Pro-curamos relembrar que as energias solar, eólica e hidráulica são parte da nossa história do passado, do presente e uma alternativa do futuro.

Ao evocarmos as situações típicas do nosso povo, no que se refere à utilização dos recursos energéticos e naturais, procuramos alertar para a possibilidade da sua utilização como uma hipótese viável para um futuro mais próspero e sustentá-vel.”

“ENERGIAS DE SEMPRE”