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ACAMP – SE, Julho, 2015. Qual é a sua Missão? “...fazei discípulos de todas as nações...” Mateus 28.19b.

Missões e Motivação

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O motivo pelo qual precisamos falar sobre motivações é que a Bíblia fala sobre motivações. Ela é repleta de mandamentos sobre isso.

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ACAMP – SE, Julho, 2015.

Qual é a sua

Missão?“...fazei discípulos de todas as nações...”

Mateus 28.19b.

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O motivo pelo qual precisamos falar sobre motivações é que a Bíblia fala sobre motivações. Ela é repleta de mandamentos sobre isso.

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O Sermão do Monte mostra Jesus interpretando os Dez Mandamentos e outros preceitos da Lei judaica de um modo que não se prende apenas à ordenança em si, pois vai ao âmago da motivação por detrás de cada ensino (Mt 5:21-48).

Mateus 6.16 - Jejuar

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O apóstolo Paulo diz em 1 Coríntios 10 que devemos ter a motivação de glorificar a Deus até nas menores coisas da vida, como comer e beber (10:31), e que não ter essa motivação é pecado.

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O mesmo apóstolo nos ensina a não tomarmos atitudes que sejam motivadas por contenda ou vanglória, mas, que nossa motivação seja sempre por humildade (Fp 2:3).

O Sábio Salomão disse: “Todos os caminhos do homem parecem certos aos seus olhos, mas o SENHOR julga as verdadeiras motivações do coração” (Pv 16:2, KJA).

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Não há exemplo bíblico mais exato com relação às motivações do que os fariseus.

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O principal erro deles não era doutrinário, já que o próprio Jesus ordenou a seus discípulos que dessem ouvidos aos ensinos deles (Mt 23:3). “Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem”.

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O problema não era uma vida dissoluta ou de amor aberto à lascívia, já que eles eram o grupo mais religiosamente rígido da época, levando todo o ensino da Lei ao extremo e ao pé da letra — davam o dízimo até do que de seus temperos (Mt 23.23).

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O principal problema deles eram suas motivações. Jesus disse: "Esse povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim" (Mt 15:8).

Eles oravam, mas o faziam com motivações egocêntricas (Mt 23:14).

Davam ofertas, mas querendo se livrar de suas obrigações como filhos (Mt 15:3-6).

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Faziam todo tipo de obra religiosa, mas com o fim de serem vistos pelos homens (Mt 23:5).

Todas essas atitudes eram boas — orar, ofertar e tudo o mais —, entretanto a motivação deles fez com que Jesus os chamasse de “serpentes”, “raça de víboras” (Mt 23:33) e “filhos do inferno” (Mt 23:15).

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Por que não lembrar o famoso texto de 1 Corintios 13? Ele é mais conhecido pela sua linda descrição sobre o amor, mas poucos lembram que ele também põe responsabilidades sobre nossas motivações.

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Se sua motivação não for amorosa, ainda que você fale todas as línguas terrestres, e até a celestial, tudo isso será totalmente vão.

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Além disso, ainda que você venda sua casa, seus bens e chegue ao ponto de viver na rua apenas para distribuir o que tem para os outros, se não for motivado por amor, em nada disso haverá qualquer proveito.

Você pode até aparecer no Fantástico como grande Altruístra ou ser registrado nos livros de história como mártir, mas, para Deus, você só fez barulho inútil.

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A verdade é que as motivações corretas não nos proporcionam nenhum status.

Boa motivações não resultam em vanglória, louvor, cargos, medalhas ou admiração.

Motivações dizem unicamente sobre você e Deus, no oculto.

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Não é difícil perceber que toda essa confusão com relação às motivações também atinge a missão da igreja.

A maioria dos pregadores nos manda fazer algo, em detrimento das razões para fazê-lo.

Simplesmente dizem: “Façam missões”!, temos que “cumprir o Ide de Jesus”.

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É fácil transformar coisas boas em ruins só trocando a motivação por detrás dos atos.

Exemplos:

“Fale sempre com o pastor ao fim do culto pra ele saber que estava lá”.

“A honestidade é a melhor política”. E “Lucrativa”.

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Somos incentivados a viver de acordo com motivações erradas o tempo inteiro.

Até a busca da nossa santificação pode ser pecaminosa, quando vem com motivações escusas.

Corremos o grande perigo de sermos devotos de nós mesmos, ao invés de santifcar o nome de Deus.

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Uma nova onda começou entre os evangélicos que ultilizam a rede social Facebook.

Chama-se: “desafio”.

Exemplo:

Dia 2 – Desafio: evangelizar é preciso

"Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria trazendo os seus feixes.”Salmos 126.6

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Quando o objetivo é motivar a igreja ao evangelismo, encontramos de tudo por esse nosso Brasil.

Você já deve ter ouvido pregações ou visto vídeos para levar-nos às missões. Muito nos expõem a pobreza, a dor e a tristeza dos povos sem Deus.

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Um forte apelo pela pobreza (existe muita fome na África) e amor pelos perdidos. São motivações boas e corretas.

Porém, elas só devem nos afetar de modo secundário.

Nenhum desse motivos é em si mesmo suficiente para dar glória ao Senhor.

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O homem não é um fim em si mesmo; a humandade não existe por seu próprio direito e pelo único propósito de sua própria glória.

Precisamos resgatar os motivos principais que as escrituras nos apresentam para a evangelização.

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Se nossas motivações não estiverem na palavra de Deus, nossas missões não serão missões baseadas na vontade de Deus.

Paul Washer conta em diversos sermões sobre um telefonema que recebeu de um jovem seminarista:

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Anos atrás um jovem no seminário me telefonou quando eu estava no Peru e me disse: “Quero ir trabalhar com o senhor, quero entregar a minha vida no Peru”.

Eu lhe disse: “Fale-me sobre a sua teologia”. Ele disse: “Minha teologia não é realmente o meu forte... só quero entregar a minha vida”.

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Eu disse: “Jovem, ninguém no Peru precisa da sua vida. Então, não venha pra cá, pois eles necessitam de alguém que abra a boca e lhes fale sobre Deus”.

Fazer missões sem a glória e a majestade de Cristo como motivações principais produzirá pregações que apresentam um Jesus pobre e fraco.

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Conclusão:

Ter motivações cristocêntricas nos ajudará a ter pregações mais fiéis ao Cristo das Escrituras.

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Conclusão:

Precisamos resgatar urgentemente a verdade bíblica sobre motivações para o evangelismo, pois apenas motivações bíblicas geram missões bíblicas.

A obra missionária é um meio para glória de Deus.