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C aberia perfeitamente que essa mensagem inicial do Nossas Notícias, trouxesse uma reflexão sobre a Páscoa , suas con- sequências sobre a vida do povo, seja no Primeiro testamento, vinculada ao profetismo de Moisés ou no Segundo, marcada pela Vitoriosa e vencedora figura de Jesus. Com isso podería- mos desejar aos leitores uma Feliz e Santa Páscoa. Entretanto, existe entre os Oblatos de nossa Província, um dina- mismo igualmente Pascal que precisa ser comunicado também através desse instrumento. Importa valorizar neste tempo, os passos que nos permitiram avançar às novas missões, que surgi- ram com força de um fogo novo, nas características pascais para o bem da Igreja. Em dezembro passado nos despedimos da área pastoral de Tapanã - Belém- PA. onde alguns Oblatos prestaram importante serviço evangelizador, visando organizar e implantar as caracte- rísticas de uma comunidade eclesial sólida e capaz de se refa- zer, apesar de nossa saída, nos compromissos de fidelidade para o futuro, com as comunidades existentes na periferia da- quela grande cidade. Lágrimas, esse foi o comentário mais contumaz a respeito da despedida dos muitos Oblatos, que passaram pela Paróquia Nos- sa Senhora do Carmo em Salvador- BA, entretanto foi com imensa alegria interior que tal passagem se deu, uma vez que as comunidades existentes estavam igualmente bem preparadas, para a confecção de uma experiência eclesial nova e comple- mentar, fundamentada no evangelho ali anunciado e vivido por tantos missionários. Finalmente desde a década de quarenta, dezenas de residentes ou não, Missionários Oblatos, centenas de religiosas e milha- res de agentes de pastoral, recordados nas palavras do Bispo, nas cerimônias de despedida, que construíram a história Evange- lizadora da imensa área geográfica, que compunha, por fim, a recém entregue Paróquia Santo Eugênio- Diocese de Santo A- maro. Quantas obras materiais perpetuadas nos templos ou centros comunitários construídos em nessas regiões! Vidas reconcilia- das, no aprofundamento da fé e compromissos; no reencontro da alegria de ser irmão, edificando um possível mundo melhor, sobretudo no reconhecimento do pessoal e misericordioso Amor de Deus, a quem dirigimos uma especial palavra de Gratidão, pela Graça infinita e necessária recebida para todas as missões Oblatas, aqui recordadas. Procuramos “fazer o melhor de tudo que nos foi dado”, segundo as palavras de nosso fundador, a fim de que, com tranquila segurança, “avancemos às águas mais profundas” ( Luc 5.4 ), em novas missões recém abertas em Porto Trombetas- PA; Bar- reiras BA, e a que assumimos na fraternidade, em Goiânia-GO. Rezem por essas novas missões, gratos pelos OMI que assumiram em nome da Província Oblata do Brasil tais desafios, respon- dendo ao chamado amoroso do Pai; missionários renovados pelo Espírito Santo, para o infindável trabalho evangelizador. Que sejam felizes entre o povo que os acolhe assim como o fomos entre aqueles que deixamos, mas, carregaremos sempre na memória e no coração missionário, que também desta forma celebra jubiloso o mistério pascal. Pe. Rubens Pedro Cabral, OMI OBLATOS DE MARIA IMACULADA - SÃO PAULO - BRASIL Março/Abril de 2012 | Edição Nº 140 MISSÕES EM CLIMA PASCAL! NESTA EDIÇÃO Missões em Clima Pascal! 1 A Campanha da Fraternidade Continua 5 Celebrar a Vida e Suas Realizações 2 Cartas 6 Caminhar é Preciso 3 Encontro Interdiocesano de CEBs 6 Humor 4 Datas Celebrativas 7

MISSÕES EM CLIMA PASCAL!

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Março/Abril de 2012 | Edição Nº 140

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Page 1: MISSÕES EM CLIMA PASCAL!

C aberia perfeitamente que essa mensagem inicial do Nossas Notícias, trouxesse uma reflexão sobre a Páscoa , suas con-

sequências sobre a vida do povo, seja no Primeiro testamento, vinculada ao profetismo de Moisés ou no Segundo, marcada pela Vitoriosa e vencedora figura de Jesus. Com isso podería-mos desejar aos leitores uma Feliz e Santa Páscoa. Entretanto, existe entre os Oblatos de nossa Província, um dina-mismo igualmente Pascal que precisa ser comunicado também através desse instrumento. Importa valorizar neste tempo, os passos que nos permitiram avançar às novas missões, que surgi-ram com força de um fogo novo, nas características pascais para o bem da Igreja. Em dezembro passado nos despedimos da área pastoral de Tapanã - Belém- PA. onde alguns Oblatos prestaram importante serviço evangelizador, visando organizar e implantar as caracte-rísticas de uma comunidade eclesial sólida e capaz de se refa-zer, apesar de nossa saída, nos compromissos de fidelidade para o futuro, com as comunidades existentes na periferia da-quela grande cidade. Lágrimas, esse foi o comentário mais contumaz a respeito da despedida dos muitos Oblatos, que passaram pela Paróquia Nos-sa Senhora do Carmo em Salvador- BA, entretanto foi com imensa alegria interior que tal passagem se deu, uma vez que as comunidades existentes estavam igualmente bem preparadas, para a confecção de uma experiência eclesial nova e comple-mentar, fundamentada no evangelho ali anunciado e vivido por tantos missionários. Finalmente desde a década de quarenta, dezenas de residentes ou não, Missionários Oblatos, centenas de religiosas e milha-res de agentes de pastoral, recordados nas palavras do Bispo, nas cerimônias de despedida, que construíram a história Evange-lizadora da imensa área geográfica, que compunha, por fim, a recém entregue Paróquia Santo Eugênio- Diocese de Santo A-maro. Quantas obras materiais perpetuadas nos templos ou centros comunitários construídos em nessas regiões! Vidas reconcilia-das, no aprofundamento da fé e compromissos; no reencontro da alegria de ser irmão, edificando um possível mundo melhor, sobretudo no reconhecimento do pessoal e misericordioso Amor de Deus, a quem dirigimos uma especial palavra de Gratidão, pela Graça infinita e necessária recebida para todas as missões Oblatas, aqui recordadas. Procuramos “fazer o melhor de tudo que nos foi dado”, segundo as palavras de nosso fundador, a fim de que, com tranquila segurança, “avancemos às águas mais profundas” ( Luc 5.4 ), em novas missões recém abertas em Porto Trombetas- PA; Bar-reiras –BA, e a que assumimos na fraternidade, em Goiânia-GO. Rezem por essas novas missões, gratos pelos OMI que assumiram em nome da Província Oblata do Brasil tais desafios, respon-dendo ao chamado amoroso do Pai; missionários renovados pelo Espírito Santo, para o infindável trabalho evangelizador. Que sejam felizes entre o povo que os acolhe assim como o fomos entre aqueles que deixamos, mas, carregaremos sempre na memória e no coração missionário, que também desta forma celebra jubiloso o mistério pascal.

Pe. Rubens Pedro Cabral, OMI

O B L A T O S D E M A R I A I M A C U L A D A - S Ã O P A U L O - B R A S I L

Março/Abril de 2012 | Edição Nº 140

MISSÕES EM CLIMA PASCAL!

NESTA EDIÇÃO

Missões em Clima Pascal! 1 A Campanha da Fraternidade Continua 5

Celebrar a Vida e Suas Realizações 2 Cartas 6

Caminhar é Preciso 3 Encontro Interdiocesano de CEBs 6

Humor 4 Datas Celebrativas 7

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2 Nossas Notícias

CELEBRAR A VIDA E AS SUAS REALIZAÇÕES

SUPÕE UM RITO DE AÇÃO DE GRAÇAS E DE PARTILHA.

Neste ano, mais especificamente em 31 de maio próximo, celebraremos 50 anos de sacerdócio do Pe. João Drexel, OMI nascido nos Estados Unidos, entretanto, se tornou brasileiro como tantos, por amor ao povo e a este país. Sua história começa em uma família católica onde surgiram as marcas de seu caráter e a construção de seus valores. A vivência cristã e os ensinamentos recebidos foram decisivos nas sementes do futuro sacerdote. Adulto, viveu eta-pas distintas tanto como estudante inicial na Faculdade de Medicina, como pára-quedista do exército norte america-no, esportista, ator de teatro, e jovem experimentado no universo afetivo em namoros e noivados. Sua opção madura pelo sacerdócio deveu-se não só ao desejo de construir o bem neste mundo por meio da palavra de Cristo, mas também pelas experiências vividas com professores, seus amigos, amigas e familiares que lhe deram exemplos, desafios, afetos e testemunhos, verdadeiras sementes de amor, tolerância, coragem e generosidade. To-das essas contribuições forjaram sua opção, aos 25 anos de idade. Igualmente o encontro com um missionário Oblato de Maria Imaculada, então capelão do exército e sua experiência espiritual com uma religiosa que despertaram a consciência do jovem João para o sacerdócio. Contatos fraternos que foram sementes das quais brotaram a disponibilidade total, a renúncia em favor do outro, a obediência pelo bem de todos e o desprendimento para se lançar no desconhecido com a coragem dos que têm fé. Pe. João acalentou o sonho de viver seu sacerdócio missionário no Japão, mas foi para o Brasil que o enviaram. Hoje, tendo vivido mais tempo no nosso país do que em sua terra natal, como decorrência do seu voto de obediência, cer-tamente valoriza esse percurso inesperado porque nele realizou seu ideal, sua vocação e seu carisma. Seu ministério no Brasil, desde o início, foi junto às famílias, jovens e crianças. Isso preparou novas sementes para o trabalho com meninos e meninas de rua, para a ação destacada na Pastoral da Criança e do Adolescente e na funda-ção que leva o nome de sua mãe a Associação Maria Helen Drexel. A obra constitui-se de lares para abrigo, cuidados e educação de crianças em situação de abandono e de risco social. Todas as sementes foram se fertilizando, germinando e deixando marcas indeléveis neste jubileu de ouro dos traba-lhos do Pe. João Drexel. Novas sementes espalham nos corações de seus amigos, dos companheiros Oblatos, das crianças da Associação e de muitas pessoas que vivem nas ruas e de outras que delas saíram. Sementes que também vão germinar, transformar-se em árvores frondosas com frutos e sementes, num futuro que se desdobrará para a-lém de nossas presenças físicas. Essa perenidade dá sentido ao trabalho aos muitos anos de fé, dedicação e trabalho comprometido com o povo de Deus. Compartilhamos nossa admiração, carinho e amizade por ele, e damos graças, pela vida do querido Pe. João.

5oA N O SDE SACERDÓCIO

Page 3: MISSÕES EM CLIMA PASCAL!

Nossas Notícias 3

CAMINHAR É PRECISO

P ara se chegar a algum lugar é preciso caminhar. E cami-

nhar em direção a aquilo que se deseja exige esforço, dedicação e perseverança para vencer os obs-táculos que a vida nos apresenta. Não devemos olhar essas adversi-dades como barreiras colocadas a nossa frente para impedir a che-gada à meta desejada, mas perce-ber que aquilo que se busca deve ser conquistado a cada dia por meio de nosso trabalho e dedica-ção, para quando conquistarmos o que tanto almejamos tenha sabor de vitória.

Assim é a nossa caminhada vocacional, uma vitória a ser conquistada através de nossos esforços diários, vitória não igual a tantas outras, mas uma vitória do chamado de Deus para nossas vidas. E é nesse sentimento de chegarmos à vitória da resposta ao chamado de Cristo, que esperamos a cada dia conquistarmos vencermos os obstáculos que a vida nos apresenta. Caminhar é uma tarefa solitária e vagarosa, pois quem caminha, caminha com suas próprias pernas e um passo de cada vez. No entanto, isso não impede de caminharmos juntos, partilhando nossas dificuldades ao longo do cami-nho e nos ajudando mutuamente. Desafios são constantes em nossa caminhada vocacional, porém se somos chama-dos por Deus e nos dedicarmos a concretizar seu chamado em nossas vidas, os obstáculos, nós os superaremos. Pode parecer pessimista ver a nossa caminhada vocacional como um caminho permeado de barreiras, mas não po-demos esquecer que elas existem e precisam ser vencidas. Para quem começa a caminhar em direção à concretiza-ção de sua vocação, os obstáculos parecem tão altos e intransponíveis, chegando a desesperar. Mas no decorrer da caminhada vão se tornando menos assustadores. É assim nossa caminhada vocacional, cheia de medos e incertezas que ao longo da vida aprendemos a superar. É esse o sentimento de quem chega à casa de filosofia Pe. Tempier já trazendo consigo, e os que estão caminhando há mais tempo igualmente desejam vencer. Para que no final da caminhada possamos afirmar com as mesmas palavras de são Paulo Apostolo, “combati o bom combate, terminei a minha corrida, conservei a fé”. (2Tm. 4,7) O início dessa caminhada no ano de 2012, celebramos junto com o povo de Deus, das várias comunidades em que trabalhamos, na presença de nosso padre provincial e do irmão Geraldo em nossa comunidade Oblata de Sumaré, na missa de abertura da casa de filosofia, que nesse ano contará com quatro formandos, Moisés Francisco, Jallys Men-des, Rivaldo e José Sivanildo, sob a orientação dos padres José de Paulo e Ednaldo. Esperamos com a graça de Deus e a intercessão de santo Eugenio e de Maria Imaculada, nossa mãe, alcançarmos a meta desejada.

Seminarista Jallys Marins Mendes.

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4 Nossas Notícias

HUMOR

Violência Gratuita! O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação: Por que a senhora bateu no meu filho? Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda. E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?

Diante do Médico! - Doutor, como eu faço para emagrecer?

- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para esquerda. - Quantas vezes, doutor?

- Todas as vezes que lhe oferecerem comida.

As Pessoas mais Importantes O empregado chegou para o patrão e disse: - Chefe... Nesse mundo só existem duas pessoas a quem eu entrego a minha vida! O chefe pergunta: — Deve ser sua mulher e seu filho, correto? O empregado responde: — Não. A primeira pessoa é o senhor... - Nossa! Muito obrigado... E a segunda? - Quem o Senhor indicar!

Funcionária Desleixada A patroa reclama com a empregada:

- Você anda muito relaxada ultimamente — e passando o dedo sobre a estante: - essa poeira está aqui no mínimo há dois meses.

Não é culpa minha, patroa! — defende-se. - Ainda não tem nem um mês que estou trabalhando para a senhora!

Pobre Memória! Um homem de 80 anos sentado num banco de jardim, chora copiosamente. Um moço, passando pelo local, fica co-movido com a cena e senta-se ao seu lado, resolve puxar assunto: - O que o aflige, senhor? - Estou apaixonado por uma moça de 22 anos... - E o que há de mal nisso? O senhor não é correspondido? - Claro que sim, não é o que você está pensando. Moramos juntos, eu e ela, que é lindíssima. Toda manhã, antes dela ir trabalhar, nós conversamos muito. Na hora do almoço, ela volta para casa, e nos enchemos de carinho, e ela prepara os meus pratos preferidos. De tarde, volta para casa e nos fazemos companhia! Finalmente, quando chega a noite, voltamos para o nosso ninho de amor e juntos adormecemos... - Então eu não entendo. Parece-me que vocês estão vivendo uma relação perfeita. Por que o senhor está chorando? - Esqueci onde eu moro!

Page 5: MISSÕES EM CLIMA PASCAL!

A Campanhada Fraternidade deste ano teve como enfoque “Fraternidade e Saúde Pública”. Mas o perigo des-te ano, como nos anos passados, é que nós nos limitamos ao tempo de Quaresma para meditar e agir sobre

os temas propostos. Muitas vezes, se não na maioria delas, parou o tempo da Quaresma, parou também nosso ânimo de nos movimentar em torno da urgência colocada na Campanha, seja a saude, a vida no planeta e todos os demais temas ao longo dos anos. Neste sentido, podemos olhar para a prática de Jesus para ver que a questão da sapude do povo e, mais ainda, aquestção davida do povo foi para Je-sus uma prioridade constante. O Evangelho de Lucas nosdiz que doisdiscípulos deJoão Batista che-garam a Jesus e disseram - “João Batista nos man-dou perguntar: És aquele que há de vir ou deve-mos esperar um outro?” O texto continua – “Nesse momento, ele curou a muitos de doenças, de enfermidades, de espíritos malignos e restituiu a vista a muitos cegos. Então lhes respondeu – “Ide contar a João o queestais vendo e ouvindo> os cegos recuperam avista, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aospobres é anunciado o Evangelho.” (Lc 7, 18-23) Jesus, citando o profeta Isaías a respeito do Messi-as, define toda a sua missão em termos da saúde, do bemestar e davida do povo. Para ele, a saúde do povo não foi uma série de casos pontuais e mui-to menos uma preocupação passageira. Pelo con-trário, foi sua prioridade. Foi como ele definiu o porquê de ter sido enviado pelo Pai. Hoje, mais do que nunca, as igrejas e todos de boa vontade tem que se empenhar em transformar o modelo vigente de saúde pública e privada. A saú-de, como tantos outros serviços básicos, virou uma indústria. Não mais visa atender o bem estar do povo e sim visa somente lucro. A saúde pública quer gastar o mínimo, para que sobre dinheiros para outros investimentos que interessam ao governo, muito mais do que a saúde do povo, quer dizer, o póvo pobre, pois quem pode, procura e paga um plano de saúde privado, sabendo que a saúde pública está falida. Durante a novena da Campanha na favela da Vila Prudente, conversamos sobre saúde nos postos de saúde e nos prontos socorros. Foram casos após casos, emque as pessoas falaram sobre longas filas, a demora e o descaso. E isto, quando eram atendidos. Não foram poucas a vezes que foram jogadas de um para outro posto de saúde, sem-consideração quanto às distâncias. Mesmo a televisão conta casos de pessoas que morrem nas filas, pessoas que são mandadas embora porque não tem médico nem enfermeira para atender. Isto, sem falar da indústria da saúde privada, onde se não puder pagar, nem pensar em ser atendido. O povo merece e tem direito a um melhor atendimento. E com discípulos e discípulas de jesus, faz parte da nossa missão, trabalhar para transformar este sistems infame e indecente em algo condizente com a dignidade do povo, algo, como disse Jesus, que promova “a vida e vida em abundância”. (Jo 10, 10)

Pe. Pedro Curran, OMI

4 Nossas Notícias

A CAMPANHADA FRATERNIDADE CONTINUA

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Nossas Notícias 7

Querido amigo Pe. Rubens Pedro!

Tenho recebido desde o ano passado o boletim "Nossas Notícias". Fico muito feliz pois somos velhos amigos, nos conhecemos em São Carlos quando eu era irmã bem jovem.

Hoje tenho 40 anos de vida religiosa Salvatoriana. Deus seja louvado por tudo! Agradeço sua mensagem de Natal, o calendário, o filme, e nossa amizade. Estou conhecendo a vida do Santo

Eugênio e estou apaixonada pelo seu carisma—" Encher o mundo de missionários" Meu fundador, Pe. Francisco Jordan, queria "muitas pessoas missionárias no mundo para tornar Jesus Cristo Salvador conhecido e amado. "Me

encantei com os filmes e estamos passando nas comunidades onde trabalho. Que Deus te abençoe.

Irmã Maria Signoreti (?)

N o dia treze de novembro de 2011, se realizou o primeiro Encontro Diocesano de CEBs em nossa diocese de Campo Limpo. As oito dioceses do SP2 se encontraram no salão da paróquia Nossa Senhora das Graças na Vila

Remo com a presença de trezentas pessoas. O nosso bispo Dom Luiz Antônio Guedes, acolheu os participantes com uma animada eloquência apoiando e encora-jando as CEBs na sua existência missionária nas dioceses. Ele nos lembrou que os documentos de Puebla e Aparecida dão à Igreja Latino Americana a prioridade de ser uma Igreja preferencial para os pobres. Devemos ser o sacrário vivo nas bases, a presença de Deus nas pessoas junto dos mais enfraquecidos. Os três pontos importantes das CEBs são: 1) A Palavra de Deus; 2) A oração; 3) a luta constante. As CEBs têm que ser proféticas e anunciar e denun-ciar a realidade em que nós vivemos. A oração sem ação não funcio- na, nos avisa São Tiago (2:18). O Pe. Félix Manoel dos Santos da diocese de Santo André é o animador das CEBs no SP2 e expôs o te-ma: A identidade das CEBs e a relação com a sua paróquia: "Gente sim- ples fazendo coisas pequenas em lugares não impor- tantes, conseguem mudanças extraordinárias" . A identidade das CEBs em suas paróquias deve ser a Igreja vivendo, anunciando e profetizando nas ba- ses. Todas as Comunidades da paróquia têm pastorais e (movimentos) diferentes, mas elas têm que viver em união umas com as outras em vez de lutar por sua própria so-brevivência. O mais importante é o bem comum da paróquia. Todas as atividades devem viver em benefício da Co-munidade e as Comunidades em benefício da paróquia. Nosso Senhor Jesus Cristo é a pessoa mais importante das Comunidades e a Eucaristia é a catequese que integra a criança e a família na unidade comunitária. As Comunidades vivendo o testemunho do Evangelho é a missão das CEBs, só quando estivermos integrados nas paróquias. Vamos ter claro esta visão de integração. A comunhão entre os membros da Comunidade só é conseguida com o Amor de Deus e o amor fraterno dos fiéis comunitários.

Pe. Paulo Eugênio Medeiros OMI

ENCONTRO INTERDIOCESANO DE CEBS

Cartas

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Nossas Notícias 8

DATAS CELEBRATIVAS

MARÇO/2012 ANIVERSÁRIOS

04 Ir. José Diemersom de M. Gomes 1986

08 Pe. Armando Ferreira Gomes 1957

10 Pe. Luis de Melo 1952

12 Pe. Wesley Soares de Araújo 1979

16 Pe. José Valter F. da Luz 1959

16 Pe. Thomás Delaney 1933

22 Pe. Cleber William Lopes Pompal 1975

27 Pe. Paulo Cordeiro de Oliveira Fl. 1976

VOTOS

18 Ir. José de Jesus Filho 2007

FALECIMENTO

15 Cleto Cox 1967

ABRIL/2012

DATAS OBLATAS

17 Primeiros Votos de Santo Eugênio e Pe. Tempier

1816

ANIVERSÁRIOS

03 Pe. Ricardo de Almeida 1980

09 Ir. Geraldo Groenen 1956

18 Pe. Paulo Ehle 1940

20 Pe. Eduardo Figueroa 1933

27 Carlos Francisdo de Lucena 1971

FALECIMENTO

24 Pe. George Schwenden 14981

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