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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Índice

2

ÍNDICE

1 Introdução ....................................................................................................................................................... 6

1.1 Painel Frontal .................................................................................................................................................... 6

1.2 Painel Traseiro .................................................................................................................................................. 7

2 Especificação de Características .................................................................................................................... 8

2.1 Mecânica ........................................................................................................................................................... 8

2.1.1 Dimensões ......................................................................................................................................................... 8

2.2 Interface Óptica ................................................................................................................................................ 8

2.2.1 Configuração de Proteção .............................................................................................................................. 10

2.2.2 Comutação Forçada ....................................................................................................................................... 10

2.3 Interfaces Elétricas ......................................................................................................................................... 10

2.3.1 Características Elétricas E1 ........................................................................................................................... 11

2.4 Módulo de Energia.......................................................................................................................................... 11

2.5 Módulo Nx64 ................................................................................................................................................... 11

2.6 Módulo LAN .................................................................................................................................................... 12

2.7 Relógio Externo............................................................................................................................................... 12

2.8 Taxa de Erro ................................................................................................................................................... 12

2.9 Condições Ambientais ..................................................................................................................................... 12

2.9.1 MMO4E1 Ad ................................................................................................................................................... 12

2.9.2 MMO4E1 Ad - XT ........................................................................................................................................... 12

3 Funcionalidades ............................................................................................................................................. 13

3.1 Loopback Local e Remoto ............................................................................................................................... 13

3.2 Canal de Serviço ............................................................................................................................................. 13

3.3 Canal de Dados RS232 ................................................................................................................................... 14

3.4 Exteriorização de Alarme Urgente e Não Urgente e Coleta de Alarmes Externos ......................................... 14

3.5 Parâmetros de Desempenho G.826................................................................................................................. 15

3.6 Facilidades de Supervisão e Gerência ............................................................................................................ 15

3.6.1 Supervisão com Terminal VT100 .................................................................................................................... 15

3.6.2 Gerência SNMP .............................................................................................................................................. 15

3.6.3 Extensão de Gerência ..................................................................................................................................... 16

3.6.4 Extensão do Canal de Serviço ........................................................................................................................ 18

3.7 Atualização de Software ................................................................................................................................. 18

4 Configuração ................................................................................................................................................. 19

4.1 Configuração Inicial do Sistema ..................................................................................................................... 19

4.2 Configuração das Interfaces Elétricas ............................................................................................................. 20

4.3 Modo de Configuração pelas Chaves do Painel Frontal ................................................................................. 20

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Índice

3

4.3.1 Parâmetros Configurados ................................................................................................................................ 21

4.3.2 Configuração Passo a Passo ............................................................................................................................ 21

4.4 Configuração de Cabos ................................................................................................................................... 29

4.4.1 Canal de Comunicação de Dados .................................................................................................................... 29

4.4.2 Configuração dos Cabos da Interface dos Canais de Tributários E1 .............................................................. 29

4.4.3 Configuração do Cabo de Supervisão Local ................................................................................................... 30

4.4.4 Cabos de Extensão de Gerência AUX1 e AUX2 ............................................................................................ 30

4.5 Senha de Inicialização ..................................................................................................................................... 31

4.5.1 Tabela de Endereços ....................................................................................................................................... 32

5 Operação ........................................................................................................................................................ 34

5.1 Operação sem Notebook ................................................................................................................................. 34

5.1.1 Animação de Inicialização .............................................................................................................................. 38

5.2 Operação com Notebook em Modo de Supervisão Local ............................................................................... 38

5.3 Comandos ....................................................................................................................................................... 39

6 Módulo Nx64 ................................................................................................................................................. 45

6.1 Interfaces do Módulo Nx64 ............................................................................................................................ 45

6.1.1 Interface V.35.................................................................................................................................................. 45

6.1.2 Interface V.36.................................................................................................................................................. 46

6.2 Instalação da Placa .......................................................................................................................................... 47

6.3 Configuração da Interface Nx64 ..................................................................................................................... 48

6.3.1 Configuração por Hardware ............................................................................................................................ 50

6.3.2 Configurações por Software ............................................................................................................................ 50

6.3.3 Configuração Inteligente do Módulo Nx64 .................................................................................................... 53

6.4 Testes .............................................................................................................................................................. 53

6.4.1 LAL (Loop Analógico Local) ......................................................................................................................... 54

6.4.2 LDL (Loop Digital Local) ............................................................................................................................... 54

6.4.3 RDL (loop Digital Remoto) ............................................................................................................................ 55

6.4.4 BERT (Injeção e Análise de Erro) .................................................................................................................. 55

6.5 Operação ......................................................................................................................................................... 55

7 Módulo LAN .................................................................................................................................................. 57

7.1 Características Técnicas .................................................................................................................................. 57

7.1.1 Função BRIDGE ............................................................................................................................................. 57

7.1.2 Controle de Fluxo (Back-Pressure) ................................................................................................................. 57

7.1.3 Autonegociação ............................................................................................................................................... 58

7.1.4 LIN (Link Integrity Notification) .................................................................................................................... 58

7.2 Operação Ponto-a-Ponto ................................................................................................................................. 59

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Índice

4

7.3 Operação em Rede Pública ............................................................................................................................. 59

7.4 Estatísticas do Módulo Interface LAN ............................................................................................................ 60

7.5 Instalação e Configuração ............................................................................................................................... 60

7.5.1 Instalação da Placa .......................................................................................................................................... 60

7.5.2 Pinagem da Interface LAN ............................................................................................................................. 60

7.5.3 Configurações por Software ............................................................................................................................ 61

7.6 Operação ......................................................................................................................................................... 62

8 Módulo SNMP ............................................................................................................................................... 63

8.1 Instalação e Configuração ............................................................................................................................... 63

8.1.1 Instalação da Placa .......................................................................................................................................... 63

8.1.2 Cabos e Conexões ........................................................................................................................................... 64

8.1.3 Ativação da Placa ............................................................................................................................................ 65

8.2 Configuração por Software ............................................................................................................................. 65

8.2.1 Configuração Básica ....................................................................................................................................... 66

8.3 Operação ......................................................................................................................................................... 68

9 Instalação ....................................................................................................................................................... 69

9.1 Recomendações de Desembalagem e Estocagem ........................................................................................... 69

9.2 Descrição Mecânica ........................................................................................................................................ 70

9.2.1 Sub-Bastidor Modem Óptico MMO4E1 Ad ................................................................................................... 70

9.2.2 Bastidor de 19 Polegadas ................................................................................................................................ 70

9.2.3 Bastidor de Parede .......................................................................................................................................... 70

9.2.4 Bandeja de Emenda Óptica ............................................................................................................................. 71

9.3 Lista de Materiais de Instalação ...................................................................................................................... 71

9.3.1 Instalação em Bastidor de 19” x 40U .............................................................................................................. 71

9.3.2 Instalação do Bastidor de Parede .................................................................................................................... 72

9.4 Método de Instalação ...................................................................................................................................... 73

9.4.1 Instalação do Bastidor de 19” ......................................................................................................................... 73

9.4.2 Instalação do Modem MMO4E1 Ad no Bastidor de 19” ................................................................................ 74

9.4.3 Instalação do Modem MMO4E1 Ad em Parede ............................................................................................. 75

9.4.4 Cabo de Alimentação ...................................................................................................................................... 76

9.4.5 Identificação de Conectores Ópticos ............................................................................................................... 76

Referências ................................................................................................................................................................. 79

GARANTIA ............................................................................................................................................................... 80

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MO4E1Ad

Manual do Usuário Informações de Segurança

5

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA

Segurança

Observe sempre as precauções de segurança durante a instalação, operação e manutenção deste produto. Nenhum ajuste, reparo ou manutenção deve ser realizado pelo operador ou usuário. Somente pessoas qualificadas ou serviço autorizado estão aptos a realizar reparos ou ajustes neste equipamento.

Tensões Internas

As interfaces de entrada e saída do equipamento operam com tensões abaixo do limiar de 5 volts. Portanto, o manuseio do equipamento não expõe o usuário a risco de choque elétrico. Entretanto, é bom estar atento a sobretensões provenientes da Rede de Telecomunicações, principalmente se não houver instalação adequada do equipamento.

Descarga Eletrostática

O produto pode ser manuseado pelo usuário, não apresentando problemas em relação a descargas eletrostáticas. Porém, como o produto é um equipamento modular, recomenda-se fortemente que o usuário siga a Norma ANSI IPC-A-610 referente à descarga eletrostática (ESD) e utilize pulseira de aterramento quando retirar ou inserir alguma placa no equipamento.

Este produto é equipado com dispositivo óptico. Sendo assim, as seguintes medidas de segurança devem ser observadas:

Dispositivo Óptico

Nunca olhe diretamente para a interface de transmissão óptica, alinhando o olho com o dispositivo óptico do equipamento, pois seus olhos poderão ser atingidos por radiação óptica concentrada.

Não tente realizar ajustes nos dispositivos ópticos com intenção de atenuar ou amplificar o sinal óptico.

Não use conectores ópticos defeituosos, cabos de fibra óptica rompidos ou não terminados com conectores.

As informações contidas neste documento são de propriedade da AsGa Acesso, sendo desautorizadas sua reprodução, modificação e distribuição total ou parcial.

A AsGa Acesso reserva-se o direito de alterar as informações contidas neste manual sem aviso prévio.

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Introdução

6

1 INTRODUÇÃO O MMO4E1 Ad é um multiplexador e modem óptico plesiócrono microcontrolado que

multiplexa 4 tributários elétricos de 2048 kb/s em um único sinal óptico lançado em fibra óptica na taxa de 16 Mb/s, seguindo a recomendação ITU­T G.703. Opcionalmente, um dos quatro canais pode transportar dados com interface V.35/V.36, nx64 Kb/s para n = 1 a 32 ou com interface Ethernet 10/100BaseT.

O equipamento dispõe de sistema de proteção 1+1 e um sistema de gerência interna para exteriorização de alarmes e status do enlace através de um painel de LEDs situado na parte frontal do modem, permitindo também a operação através de um notebook conectado à porta serial e ainda o gerenciamento remoto através dos protocolos SSX e SNMP.

Obs.: Este manual contempla os modelos de modem MMO4E1 Ad e MMO4E1 Ad - XT (Temperatura Estendida). Os capítulos a seguir descrevem o modem e mostram em detalhes as diferenças entre o MMO4E1 Ad e MMO4E1 Ad - XT quando for o caso.

1.1 PAINEL FRONTAL A figura abaixo mostra a vista frontal do MMO4E1 Ad AsGa. Descreve-se, em seguida, cada

componente indicado. É importante lembrar que alguns componentes como os LEDs e botões possuem mais de uma função, sendo aqui indicadas apenas as funções default de cada componente. As outras funções são detalhadas nas seções adiante.

Figura 1-1: Vista Frontal do MMO 4E1Ad

Posição Designação

[1] Jack para conexão de monofone ou headphone para utilização do canal de serviço

[2] Botão de chamada do canal de serviço

[3] Entrada para conexão de notebook (Porta frontal, 19200 8-E-1)

[4] (SNMP) LED indicativo de presença do módulo

[5] (SNMP) LED indicativo de link ethernet

[6] (SNMP) LED indicativo de recepção de dados pela interface ethernet

[7] (SNMP) LED indicativo de transmissão de dados pela interface ethernet

[8] (V.35/LAN) LED indicativo LDL

[9] (V.35/LAN) LED indicativo LAL

[10] (V.35/LAN) LED indicativo RDL

[11] (V.35/LAN) LED indicativo BERT

[12] (V.35/LAN) Acesso às chaves LAL,LDL,RDL,BERT

[13] (V.35/LAN) LED indicativo 104 / TX

[14] (V.35/LAN) LED indicativo 103 / LINK

[15] (V.35/LAN) LED indicativo 106 / RX

[16] (V.35/LAN) LED indicativo 109 / 10/100

[17] LED indicativo de taxa de erro entre 10-3 e 10-6 no Transceptor principal

[18] LED indicativo de operação através do Transceptor principal

[19] LED indicativo de taxa de erro maior ou igual a 10-3 no Transceptor principal

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Introdução

7

Posição Designação

[20] LED indicativo de ausência de sinal óptico no Transceptor principal (LOS)

[21] LED indicativo de comutação forçada

[22] Acesso à chave de comutação forçada

[23] LED indicativo de ausência de sinal óptico no Transceptor reserva (LOS)

[24] LED indicativo de operação através do Transceptor reserva

[25] LED indicativo de taxa de erro entre 10-3 e 10-6 no Transceptor reserva

[26] LED indicativo de taxa de erro maior ou igual a 10-3 no Transceptor reserva

[27] LEDs indicativos de alarmes e status dos tributários 1

[28] LEDs indicativos de alarmes e status dos tributários 2

[29] LEDs indicativos de alarmes e status dos tributários 3

[30] LEDs indicativos de alarmes e status dos tributários 4

[31] Conjunto de chaves de inibição dos alarmes dos tributários

[32] Chave Local-Remoto

[33] LED indicativo de visualização de alarmes locais

[34] LED indicativo de visualização de alarmes remotos

[35] Acesso ao botão de reset

[36] LED indicativo de ligado

1.2 PAINEL TRASEIRO A figura a seguir mostra a vista traseira do MMO4E1 Ad, com uma breve descrição de cada

componente. Para uma descrição mais detalhada ver seções seguintes.

Figura 1-2: Vista Traseira do MMO 4E1Ad

Posição Designação

[37] Entrada do Compartimento da Fonte 1

[38] Entrada do Compartimento da Fonte 2

[39] Conector DB-9 para realização de gerência estendida AUX1 e gerência Ethernet/SNMP

[40] Conector DB-9 para realização de gerência estendida AUX2

[41] Conector DB-9 para entrada de alarmes externos e saída de alarmes urgente e não-urgente

[42] Conector DB-9 para acesso ao canal de dados (DCC)

[43] Conectores IEC/BNC de entrada e saída de tributários em 75 e dip-switches para configuração de impedância

[44] Conectores RJ45 de entrada e saída de tributários em 120

[45] Conector DB-25 para entrada e saída de sinais dos módulos N64 e LAN

[46] Entrada do Compartimento da Transceptor Reserva

[47] Entrada do Compartimento da Transceptor Principal

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Especificação de Características

8

2 ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS

2.1 MECÂNICA O Modem Óptico MMO4E1 Ad é acomodado em Caixa Metálica Horizontal Slim, composta

por duas placas fixas responsáveis pela gerência, interface e multiplexação dos dados e 4 placas removíveis, sendo duas placas responsáveis pela conversão eletro-óptica e as outras duas pelo fornecimento de energia. A figura a seguir mostra a disposição das placas na caixa do modem.

Figura 2-1: Caixa Metálica Horizontal Slim - Posição das placas

2.1.1 DIMENSÕES

Altura: 44,45 mm

Largura: 483 mm

Profundidade: 215 mm

Este equipamento pode ser fixado em bastidor ou usado sobre uma mesa.

2.2 INTERFACE ÓPTICA O MMO4E1 Ad possui três versões de transceptores ópticos: LED, Laser e Laser

Bidirecional. As versões LED e Laser possuem conectores SC-PC e a versão Laser Bidirecional, conectores com polimento APC, podendo ser SC-APC ou E2000-APC.

A seguir, são apresentadas as características de cada uma das interfaces. Essas características são válidas para toda a faixa de temperatura especificada para o equipamento e levam em consideração uma margem de 3 dB para envelhecimento de equipamentos, cabos, emendas e conectores ópticos.

Transceptor Característica Valores Unidade

LASER

Faixa 2

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -12 dBm

Sensibilidade Mínima -34 dBm

Atenuação Máxima do enlace 22 dB

Alcance estimado 45 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector SC ou ST

LASER

Faixa 3

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -4 dBm

Sensibilidade Mínima -34 dBm

Atenuação Máxima do enlace 30 dB

Alcance estimado 75 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector SC ou ST

LASER

Faixa 4

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -5 dBm

Sensibilidade Mínima -34 dBm

Atenuação Máxima do enlace 29 dB

Alcance estimado 100 km

Comprimento de onda 1550 - DFB nm

Conector SC ou ST

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Especificação de Características

9

Transceptor Característica Valores Unidade

LASER Bidirecional

Faixa 2

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -16 dBm

Sensibilidade Mínima -30 dBm

Atenuação Máxima do enlace 14 dB

Alcance estimado 30 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector E2000 ou SC/APC

LASER Bidirecional

Faixa 3

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima - 8 dBm

Sensibilidade Mínima -30 dBm

Atenuação Máxima do enlace 22 dB

Alcance estimado 55 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector E2000 ou SC/APC

LASER Bidirecional

Faixa 4

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -9 dBm

Sensibilidade Mínima -30 dBm

Atenuação Máxima do enlace 21 dB

Alcance estimado 72 km

Comprimento de onda 1550 nm

Conector SC/APC

LASER Bidirecional

Faixa W2

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -16 dBm

Sensibilidade Mínima -30 dBm

Atenuação Máxima do enlace 14 dB

Alcance estimado 40 km

Comprimento de onda 1550 nm

Conector E2000 ou SC/APC

LED(4)

Fibra Multimodo

.85

Potência Óptica Mínima -14 dBm

Sensibilidade Mínima -27 dBm

Atenuação Máxima do enlace 13 dB

Alcance estimado 2 km

Comprimento de onda 850 nm

Conector SC ou ST

LED(4)

Fibra Multimodo

1.3

Potência Óptica Mínima - 12 dBm

Sensibilidade Mínima -27 dBm

Atenuação Máxima do enlace 13 dB

Alcance estimado 6 km

Comprimento de onda 1310 nm

Conector SC ou ST

LASER

(Lado A) Tx1310/Rx1550

(Lado B) Tx1550/Rx1310

Faixa 2

Fibra Monomodo

Potência Óptica Mínima -12 dBm

Sensibilidade Mínima -34 dBm

Atenuação Máxima do enlace 22 dB

Alcance estimado 40 km

Comprimento de onda 1310 e 1550 nm

Conector SC/PC

* Para o cálculo do alcance estimado foi considerado aproximadamente 0,35 dB de atenuação por km para Laser com comprimento de onda de 1310nm e 0,25 dB de atenuação por km para Laser com comprimento de onda de 1550nm. Foi considerado também uma margem de aproximadamente 4 dB para envelhecimento do equipamento e variação de temperatura.

Observações:

1. Consultar a AsGa Acesso para outros tipos de conectores ópticos / enlaces com características diversas.

2. Laser Bidirecional F2 (F3) com Laser Bidirecional W2 podem ser combinados com WDM1315 AsGa para se atingir 30 (40) km de alcance com fibra única – 2 sistemas independentes.

3. Para outras interfaces ópticas, produção sob encomenda, consultar a AsGa Acesso.

4. Dados válidos para fibra de 62,5/125mm. Se utilizado fibra de 50/125mm,considerar perda de 3,5 dB.

5. Para fibra multimodo, a atenuação máxima do enlace especificada na tabela não está considerando as perdas por fatores não lineares.

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Especificação de Características

10

2.2.1 CONFIGURAÇÃO DE PROTEÇÃO

O MMO4E1 Ad pode operar com uma ou duas interfaces ópticas. Quando configurado para operação com proteção (1+1), um dos módulos ópticos atua como principal e outro como reserva. Esse sistema de proteção evita perda de comunicação óptica entre os modens local e remoto se houver falha em algum dos componentes constituintes do enlace principal, como danos às cabeças ópticas, rompimento de fibras ópticas, etc.

A comutação é automática e é realizada por perda de alinhamento de quadro ou ausência de sinal óptico. Para maior segurança, os dois enlaces (principal e reserva) ficam operando continuamente, de modo que se houver uma comutação, do principal para o reserva, ou vice-versa, haverá a menor perda de dados possível.

A comutação do MMO4E1 Ad é dita casada, ou seja, se o modem local comuta para o enlace reserva, então o modem remoto também comutará para o enlace reserva, desde que o modem reserva não apresente nenhum alarme da lógica.

Após serem restabelecidas as condições normais de operação no enlace principal, o sistema aguardará o tempo de retorno de comutação e comutará para o enlace principal. Este tempo de retorno pode ser configurado para 10 segundos, 1, 5, 10 ou 15 minutos e ainda como infinito; neste caso, mesmo que o enlace principal seja normalizado, o sistema só comutará automaticamente para este enlace se houver uma falha no enlace reserva.

Caso durante a operação com o enlace reserva ocorra algum alarme nesta interface, haverá comutação para o enlace principal instantaneamente.

2.2.2 COMUTAÇÃO FORÇADA

O MMO4E1 Ad dispõe da facilidade de comutação forçada, utilizada durante os testes iniciais de alinhamento do enlace óptico. Para tanto, o operador pode executar o comando via notebook ou através da chave de comutação forçada localizada no painel frontal do equipamento.

2.3 INTERFACES ELÉTRICAS As especificações das interfaces dos canais tributários E1 seguem a recomendação ITU­T

G.703, com taxa de bits de 2048kbps ± 50ppm, e código de linha HDB3 ou AMI. Os canais E1 podem ter fontes de sincronismo independentes.

O MMO4E1Ad disponibiliza dois tipos de interfaces elétricas que permitem utilização de cabo coaxial 75 ohms em conector tipo BNC fêmea ou IEC169/13 fêmea ou ainda par trançado de 120 ohms, utilizando conector RJ45. Para a interface de 75 ohms, a interconexão é realizada

através de um cabo coaxial com dispersão do tipo f e atenuação na freqüência de 1024 kHz entre zero e 6 dB (a malha do cabo coaxial é aterrada ao terra de referência).

A escolha da interface é realizada independentemente por canal através da configuração das chaves dip-switches localizadas no painel traseiro do MMO4E1Ad e por comando via software, como será visto adiante. O MMO4E1 Ad é capaz de detectar o padrão SIA em qualquer canal tributário E1 independentemente. Esta condição é indicada no LED respectivo de cada canal no painel frontal. O LED piscará rapidamente (cerca de 10Hz).

O Jitter Intrínseco do equipamento, a sua curva de Aceitação de Jitter e o Ganho de Jitter satisfazem às especificações da ITU-T G.823 e O.171.

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Especificação de Características

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2.3.1 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E1

Formato do Pulso: retangular, de acordo com a Rec. ITU-T G.703.

Relação entre as amplitudes de pulso positivo e negativo no ponto médio de uma largura de pulso: de 0,95 a 1,05

Relação entre as larguras de pulso positivo e negativo em meia amplitude nominal: de 0,95 a 1,05

Duração Nominal do Pulso: 244 ns

Impedância Nominal:

o 75 Ω para coaxial

o 120 Ω para bifilar

Tensão de Pico para ―1‖:

o 2,37 V para coaxial

o 3,00 V para bifilar

Tensão de Pico para ―0‖:

o 0±0,237 V para coaxial

o 0±0,3 V para bifilar

2.4 MÓDULO DE ENERGIA O MMO4E1 Ad pode ser alimentado por uma ou duas fontes independentes, alimentadas

com tensões entre 90 e 250V AC ou de -36V a -60V DC. A figura a seguir ilustra os pinos do conector de alimentação. Note que o pino central deve ser conectado ao terra para se evitar flutuações de tensão. A polarização é ajustada automaticamente conforme a tensão é aplicada à fonte, no caso de alimentação DC. Internamente, no sistema de gerência, as fontes são denominadas como Fonte1 e Fonte2. No caso de operação com duas fontes, a carga total é divida entre as fontes e em caso de falha de uma delas, a outra automaticamente assume toda a carga, preservando a operação do equipamento até que a outra seja substituída ou reparada. Os módulos de energia podem ser retirados e inseridos com o equipamento em funcionamento sem perda de desempenho (hot swap).

O consumo total do equipamento com todos os módulos adicionais é de 12W.

Figura 2-2: Entrada de alimentação

2.5 MÓDULO NX64 Opcionalmente, o canal 1 (IN1/OUT1) pode ser trocado por uma interface N64, acessível

através do conector DB25 fêmea no painel traseiro do MMO4E1 Ad. A conversão dos dados é realizada pelo Módulo N64, uma placa filha conectável, opcional, que permite a comunicação de dados em taxas múltiplas de 64kbit/s, cuja interface atende às normas NBR13414, NBR13415 e NBR13416 e também à recomendação ITU V.36.

Existem duas opções de módulos N64: Placa V.35 e Placa V.35 / V.36 (multiprotocolo). A Placa V.35 só disponibiliza a interface V.35. Já na placa V.35 / V.36 pode-se configurar as seguintes interfaces: V.35, V.36, V.11, V.28, X21, RS530 e RS530A.

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Especificação de Características

12

Veja o capítulo 6 para mais detalhes sobre a interface Nx64.

Obs.: A opção de interface Nx64 automaticamente exclui a opção de interface LAN e vice-versa.

2.6 MÓDULO LAN Opcionalmente, o canal 1 (IN1/OUT1) pode ser trocado por uma interface LAN, acessível

através do conector DB25 fêmea no painel traseiro do MMO4E1 Ad. A conversão dos dados é realizada pelo Módulo LAN, uma placa filha conectável, opcional.

O Módulo LAN possibilita a interconexão de duas redes locais remotas, formando uma única rede local. Este módulo possui uma interface de rede local 10BaseT/100BaseTx (10/100Mbps), full-duplex/half-duplex, com controle de fluxo e uma interface WAN interna ao modem óptico, com velocidade de 2Mbps. Veja o capítulo 7 para mais detalhes sobre o módulo LAN.

Obs.: A opção de interface LAN automaticamente exclui a opção de interface Nx64 e vice-versa.

2.7 RELÓGIO EXTERNO Se a interface Nx64 é utilizada, a entrada E1 não utilizada pode aceitar um sinal de relógio

externo para fins de sincronização da interface Nx64. Em caso de ausência de relógio externo, o sistema automaticamente comuta para um relógio interno de freqüência 2.048 kHz ±50 ppm.

2.8 TAXA DE ERRO A taxa de erro em qualquer terminal elétrico do modem óptico para um enlace que satisfaz

as piores condições estabelecidas para as interfaces ópticas e elétricas é menor que 1,0x10-10.

2.9 CONDIÇÕES AMBIENTAIS

2.9.1 MMO4E1 AD

Os modens Ópticos MMO4E1 Ad atendem integralmente às especificações da Prática Telebrás 240-600-703 [Ref.14], como equipamento classe C – variante 2 – para operação em ambiente abrigado não climatizado, na faixa de 0ºC a 50ºC de temperatura.

2.9.2 MMO4E1 AD - XT

O modelo MMO4E1 Ad - XT trabalha em uma faixa de temperatura diferenciada: -10 ºC a 65 ºC.

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3 FUNCIONALIDADES

3.1 LOOPBACK LOCAL E REMOTO Uma das características da interface de linha é a possibilidade de se efetuar o loopback em

qualquer um dois sentidos de transmissão, por canal (figuras abaixo). O comando de loopback é enviado pelo sistema de gerência.

Para se analisar a performance de um determinado canal, podemos conectar um equipamento de análise de transmissão a um canal no modem local, e efetuar um loop de enlace no mesmo canal no lado remoto.

É possível também efetuar um loop de interface em qualquer um dos canais.

Figura 3-1: Loopback de Interface

Figura 3-2: Loopback de Enlace

3.2 CANAL DE SERVIÇO O MMO4E1 Ad oferece um canal de comunicação de 66 kb/s para transporte de canal de

serviço. O canal de serviço utiliza circuito de codificação de voz baseado em modulação digital Sigma-Delta e pode ser utilizado através da conexão de um monofone externo portátil ao painel frontal através de jack de monofone. A chamada é realizada pressionando-se o botão CHAMADA colocado junto ao jack. Pressionando-se o botão gera-se um tom de 13 Hz que é enviado via fibra para o modem remoto. O alerta acústico se dá através de campainha interna, acompanhado de oscilação do LED ON no painel frontal, na freqüência de 13 Hz.

A Figura 3-3 ilustra o esquema de ligações no plug do monofone do canal de serviço. O plug

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é do tipo P-10 estéreo.

A seleção do modo de operação do canal de serviço é determinada pela presença de um monofone no jack do painel frontal do equipamento. Se houver monofone corretamente inserido em qualquer um dos modens de um enlace, o canal de serviço opera no modo voz; caso contrário, opera no modo DCC.

Importante: A campainha do modem remoto somente será acionada se o canal de serviço estiver operando no modo VOZ.

Figura 3-3: plug do monofone

3.3 CANAL DE DADOS RS232 Se o canal de serviço (seção 3.2) não for utilizado, a largura de banda liberada pode ser

usada para trafegar sinais RS232, assíncronos, orientados a bit, através de um conector traseiro de dados padrão DB9. A taxa máxima de bits recomendada é de 19200 bps. Este canal RS232, desde que respeitada a taxa máxima de operação, é 100% transparente e independente de protocolo. A Figura 3-4 ilustra a pinagem do conector utilizado no canal de dados RS232.

Figura 3-4: Canal RS232

3.4 EXTERIORIZAÇÃO DE ALARME URGENTE E NÃO URGENTE E COLETA DE ALARMES EXTERNOS O MMO4E1 Ad permite exteriorização de alarmes urgentes e não urgentes do próprio

equipamento e coleta de até quatro alarmes externos ―aberto/fechado‖ através do conector DB9 ALARMS situado no painel traseiro.

O Alarme Urgente (AU) indica a presença de alarmes que necessitam atenção imediata para colocar o equipamento de volta em operação, como por exemplo LOS, 10-3, perda de alinhamento óptico, falha em ambas as fontes de energia ou então um alarme externo configurado como urgente; e o Alarme Não Urgente (ANU) indica a presença de alarmes que não necessitam de atenção imediata, como por exemplo, 10-6, falha em uma das fontes de energia ou então um alarme externo configurado como não urgente.

Para alarmes externos existem quatro entradas (ALEX1, ALEX2, ALEX3 e ALEX4), além do terra de referência. Através dessas entradas, alarmes ambientais e de outros equipamentos eletrônicos remotos podem ser monitorados. Alguns exemplos de alarmes que podem ser recolhidos são ―porta aberta‖, ―falha no ar condicionado‖, ―falta de energia‖, ―temperatura excessiva‖, etc. Cada alarme externo é detectado quando é fechado o circuito entre o terra de referência e a sua respectiva entrada no conector DB9 traseiro.

Através dos pinos C1, C1‘, C2 e C2‘ deste conector são exteriorizados os contatos secos de dois relês, que funcionam da seguinte forma: quando o aparelho está desligado (no caso de uma falta de energia), ou quando ocorre uma situação de alarme urgente, o relê responsável por exteriorizar esse alarme desatraca fechando o contato entre os pinos C1 e C1‘ (normalmente fechado); em operação normal, com o aparelho alimentado e sem nenhum alarme, o relê atraca

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abrindo os contatos entre os pinos C1 e C1‘, ao passo que, quando ocorre um alarme não-urgente o outro relê, responsável por exteriorizar esse alarme, sai do estado desenergizado e atraca fechando os contatos secos referentes às saídas C2 e C2‘ (normalmente aberto).

Figura 3-5: Conector de coleta

3.5 PARÂMETROS DE DESEMPENHO G.826 O MMO4E1 Ad monitora, opcionalmente, os parâmetros de desempenho definidos pela

recomendação ITU­T G.826, mostrados na tabela abaixo. Contate a AsGa Acesso se houver esta necessidade. Cada canal tributário E1 é monitorado independentemente e o sistema exporta relatórios de desempenho de acordo com a vontade do usuário.

Parâmetro Descrição

ES Errored Seconds

SES Severe Errored Seconds

BBE Background Block Error

OOF Out Of Frame

UAS Unavailable Seconds

Tabela 3-1: Parâmetros de desempenho ITU­T G.826

3.6 FACILIDADES DE SUPERVISÃO E GERÊNCIA

3.6.1 SUPERVISÃO COM TERMINAL VT100

Para configuração, monitoração de alarmes e realização de testes tanto no modem local quanto no modem remoto, pode-se utilizar um terminal tipo VT100 ou similar. Basta acoplar o mesmo ao conector DB9 presente no painel frontal ou à porta AUX1 presente no painel traseiro do equipamento.

A AsGa Acesso disponibiliza, gratuitamente, o software AsGa Terminal, que emula um terminal VT100 (ver item 5.2).

3.6.2 GERÊNCIA SNMP

O MMO4E1 Ad pode ser gerenciado via protocolo SNMP. Para isso, é necessária a conversão do protocolo proprietário do modem (SSX) para SNMP e vice-versa. Essa conversão pode ser realizada de duas formas: através de uma placa SNMP interna ao equipamento ou através de um agente procurador externo, denominado Agente SNMP. A placa SNMP interna ao equipamento possibilita o gerenciamento do enlace em questão, ou seja, o modem que possui a placa e o seu remoto (ver seção 8 para maiores informações). O Agente SNMP pode gerenciar até 36 enlaces, utilizando um cascateamento dos sinais de gerência, conforme será visto a seguir.

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3.6.3 EXTENSÃO DE GERÊNCIA

O MMO4E1 Ad permite a supervisão e/ou gerência de enlaces seqüenciais a partir de um único local. Deste modo, os enlaces intermediários que passam por estações não assistidas podem ser supervisionados e ou gerenciadas. O MMO4E1 Ad possibilita a extensão de gerência para outros enlaces através da derivação elétrica do sinal de gerência.

Caso haja vários equipamentos em uma mesma central, pode-se interconectar os sistemas através de cabos apropriados utilizando os conectores DB9 AUX1 e AUX2, presentes no painel traseiro do MMO 4E1Ad.

A Figura 3-6 apresenta o esquema de interconexão para o gerenciamento dos equipamentos através do protocolo SNMP, utilizando o equipamento Agente SNMP AsGa. Observe que o Agente SNMP deve ser conectado ao primeiro modem da extensão de gerência.

Figura 3-6: Supervisão/ Gerência através do Agente SNMP

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A Figura 3-7 apresenta o esquema de interconexão para realizar a configuração/ supervisão dos modens utilizando o Terminal AsGa (Terminal VT100) através de notebook. Neste caso utiliza-se o protocolo SSX.

Figura 3-7: Supervisão/ Gerência através do Terminal AsGa (Terminal VT100)

A Figura 3-6 e Figura 3-7 mostraram duas localidades interconectadas via fibra óptica (CENTRAL 1 e CENTRAL 2). Apenas o enlace que conecta as duas centrais está indicado, sendo que os enlaces que partem dos outros sistemas presentes na central estão apenas representando a presença de conexão óptica.

O sistema de supervisão/ gerência está conectado no sistema A1 da CENTRAL 1. Para se realizar a gerência estendida, ou seja, para que o sistema externo de gerência possa supervisionar e gerenciar outros enlaces que não A1-B1, os modens da CENTRAL 1 devem estar interconectados através dos conectores AUX1 e AUX2 da forma indicada. O sistema de gerência deve ser conectado à entrada AUX1 do modem A1 e em seguida deve-se ligar a saída AUX2 do modem A1 à entrada AUX1 do modem A2, a saída AUX2 do modem A2 à entrada AUX1 do modem A3 e assim por diante. Desse modo, o sistema de supervisão centralizado poderá monitorar o enlace A1-B1 e também os enlaces A2, A3 e A4.

Interligando os modens da CENTRAL 2 da forma indicada, o sistema gerenciará além dos enlaces já mencionados os enlaces iniciados por B2, B3 e B4, e assim por diante. Note que, para o caso da CENTRAL 2, a conexão do modem B1 com o modem B2 não segue o esquema geral. Neste caso, são interligadas as entradas AUX1 dos dois modens. Isso ocorre porque para a CENTRAL 2 o sistema B1 atua como se fosse um sistema de gerência centralizado ao invés de apenas um sistema componente.

Caso o enlace iniciado pelo sistema B2 dirija-se a um sistema C1 de uma CENTRAL 3 e esta possua mais sistemas, o sistema de gerência estendido poderá também atingir os enlaces

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iniciados nessa central, desde que haja as conexões mencionadas anteriormente.

Para acessar corretamente todos os enlaces da cascata, é imprescindível que cada um deles seja configurado com um endereço exclusivo.

3.6.4 EXTENSÃO DO CANAL DE SERVIÇO

O canal de serviço do MMO4E1 Ad pode ser estendido, ou seja, mais de um enlace pode utilizar o mesmo canal de serviço para a transmissão e recepção de dados ou voz. Isso permite que dois ou mais operadores que estejam em localidades diferentes possam comunicar-se via modem, mesmo que os dois sistemas sejam ―usuário‖. Isso é possível através da derivação elétrica do sinal do canal de serviço entre vários sistemas que estejam em uma mesma central. Essa derivação é realizada utilizando-se os conectores AUX1 e AUX2 da mesma forma que para a extensão de gerência (seção 3.6.3). A pinagem dos cabos utilizados também é a mesma.

Obs.: Para o correto funcionamento do canal de serviço estendido, todos os modens devem estar com o canal de serviço operando no modo VOZ.

3.7 ATUALIZAÇÃO DE SOFTWARE O software de operação interno do MMO4E1 Ad pode ser carregado para a memória não

volátil do equipamento através do conector serial RS232 do painel frontal, ligado a um computador portátil ou pessoal executando um programa de emulação de terminal VT100. O usuário deve contatar a AsGa Acesso para obter a versão de software mais recente.

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4 CONFIGURAÇÃO

4.1 CONFIGURAÇÃO INICIAL DO SISTEMA O MMO4E1 Ad sai de fábrica com uma configuração padrão e esta pode ser alterada pelo

sistema de gerência local ou remoto ou ainda pelas chaves do painel frontal, através do modo de configuração. A Figura 4-1 mostra a posição dos jumpers JP1 a JP9 e JP12 na placa principal.

Os jumpers JP1 a JP9 permitem que o conector DB9 AUX1 seja utilizado como porta Ethernet, para gerência SNMP;

O jumper JP12 permite que a entrada de tributário E1 seja utilizada como entrada de relógio externo para a operação da placa V.35/V.36;

A Figura 4-1 mostra também a posição dos conectores:

CN2 e CN3, para instalação da placa SNMP;

CN13 e CN14, para instalação da placa V.35/V.36 ou da placa LAN;

Figura 4-1: Chaves de Configuração

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4.2 CONFIGURAÇÃO DAS INTERFACES ELÉTRICAS Entre os conectores IEC169 / BNC de entrada e saída de cada tributário está presente uma

dip-switch para configuração da impedância. A configuração é realizada individualmente para

cada tributário. Os modens saem de fábrica configurados para 75 . Para utilização da entrada e

saída de 120 , as duas chaves da dip-switch referente ao tributário a ser configurado devem ser colocadas em Off (para baixo) e um comando de configuração deve ser realizado via notebook (ver tabela de comandos na seção 5.3). A figura abaixo mostra a chave de configuração da impedância.

Figura 4-2: Dip-switch para a configuração da

impedância

Além da configuração de impedância, é possível configurar o código de linha utilizado em cada canal. Os modens saem de fábrica configurados para utilização do código de linha HDB3 e para utilização do código de linha AMI basta realizar um comando via notebook.

A impedância e o código de linha de cada canal podem ser configurados independentemente e o fato de o modem local possuir uma determinada configuração não implica que o modem remoto deva possuir a mesma configuração, já que os sistemas são totalmente independentes.

4.3 MODO DE CONFIGURAÇÃO PELAS CHAVES DO PAINEL FRONTAL O modo de configuração do MMO4E1 Ad permite ajustar parâmetros de configuração de

enlace (comuns aos dois modens do enlace) e também parâmetros de configuração do equipamento (específicos para cada modem). Adicionalmente o modem exibe o status (TX e RX) da comunicação autônoma, da porta frontal e da porta local.

A figura seguinte mostra que, neste modo de operação, os LEDs e chaves do painel frontal realizam funções diferentes das realizadas em operação normal. Além disto, o estado de inibição dos tributários não é alterado quando as chaves são movimentadas e a chave de comutação forçada também não atua sobre a comutação.

Figura 4-3: Situação do painel no modo de configuração

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4.3.1 PARÂMETROS CONFIGURADOS

O modo de configuração permite o ajuste de:

Parâmetros de Enlace Parâmetros do Equipamento

Endereço (de 0 a 255) Número de fontes

Designação (A ou B) Tipo do modem remoto

Modo (1+1 ou 1+0) Habilitação do módulo SNMP

Taxa de Comunicação em AUX1 (110, 1200, 2400 ou 4800 bps)

Habilitação do módulo N64

Uso de gerência estendida

Geração de SIA em caso de loop óptico

Com o Módulo Nx64 habilitado, é possível configurar também:

Parâmetros de Enlace Parâmetros do Equipamento

Taxa Digital (N=1 a N=32) Tipo da Interface (V.35, V.36, ou outras)

Uso da JT16 Permissão de comandos pelo ETD

Uso de CAS Origem do relógio

Uso de CRC4 Inversão dos dados de subida e/ou descida

A configuração dos parâmetros de enlace é aplicada nos modens local e remoto, enquanto que a configuração dos parâmetros do equipamento é aplicada somente no modem local. Para configurar esses parâmetros no modem remoto utilizando o painel frontal, deve-se entrar localmente no equipamento.

A configuração de designação (A ou B) é aplicada inversamente ao modem remoto, ou seja, um modem é configurado como A e o outro como B.

4.3.2 CONFIGURAÇÃO PASSO A PASSO

Para configurar o modem pelas chaves do painel frontal, deve-se seguir os passos abaixo:

Entrando no modo de configuração

Para entrar no modo de configuração, pressione a chave Loc/Rem até que os LEDs SNMP apresentem uma animação, acendendo seqüencialmente os LEDs MNG, LINK, RX, TX.

Passos de configuração

Como o equipamento possui apenas quatro chaves de configuração e muitos parâmetros para serem configurados, utilizam-se vários passos para configurar corretamente todos os parâmetros desejados. Os passos são indicados nos seguintes LEDs: B, 10-6B,10-3B, LOSB, FS, LOSM, 10-3M, 10-

6M, M.

A figura mostra cada LED utilizado com o número correspondente ao passo indicado por ele. Apenas um LED pisca, indicando o passo de configuração, enquanto os demais permanecem apagados. Para mudar de passo, basta acionar a chave de chamada do canal de serviço. Caso se queira alterar somente os parâmetros de um dos passos, após entrar no modo de configuração, pode-se ir diretamente a esse passo, utilizando a chave de chamada.

A configuração dos parâmetros é realizada através da dip-switch dos tributários. Os LEDs relativos ao estado dos tributários indicam, para cada parâmetro, se a posição da chave de inibição corresponde ou não à configuração atual do modem. Caso o LED esteja verde, a posição da chave é igual à configuração atual; caso contrário o LED estará vermelho. Assim, para verificar

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a configuração atual, basta alterar as chaves de forma que os 4 LEDs apresentem a cor verde e verificar a configuração indicada pela posição (ON / OFF) das chaves.

Caso se queira alterar somente um dos parâmetros de um passo de configuração, primeiramente, deve-se posicionar as chaves de inibição de modo que todos os LEDs dos tributários fiquem verdes e logo após alterar somente o parâmetro desejado. Caso esse procedimento não seja seguido, corre-se o risco de alterar por engano algum outro parâmetro.

Salvando uma configuração

Para salvar uma configuração, deve-se acionar a chave de comutação forçada após a configuração de cada um dos passos.

Passo 1: Endereço (primeira parte – 4 bits mais significativos)

Neste passo, configuram-se os 4 bits mais significativos do endereço do enlace. Logo após entrar no modo de configuração, o LED B pisca em amarelo indicando o passo 1.

Após escolher o endereço (entre 0 a 255), deve-se convertê-lo em binário e dividi-lo em duas seqüências de quatro dígitos cada uma. Por exemplo, convertendo o endereço 39 para binário, obtém-se 0010 0111.

Logo após, deve-se ajustar as chaves de inibição de acordo com a primeira seqüência de quatro dígitos (no exemplo: 0010).

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Passo 2: Endereço (segunda parte – 4 bits menos significativos)

Neste passo configuram-se os 4 bits menos significativos do endereço do enlace.

Após a configuração do passo 1, pressiona-se a chave de chamada para mudar de passo. O LED B se apaga e o LED 10-6 começa a piscar, indicando o passo 2.

Devem-se ajustar as chaves de inibição de acordo com a segunda seqüência de quatro dígitos, correspondentes ao endereço escolhido (no exemplo anterior: 0111).

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Passo 3: Designação, Modo de Operação e Taxa de Comunicação da porta AUX1

Neste passo, configura-se a designação (modem A / modem B), o modo de operação do enlace (1+1 – com proteção óptica / 1+0 – sem proteção óptica) e a taxa de comunicação da porta AUX1.

Após a configuração do passo 2, pressiona-se a chave de chamada para mudar para o passo 3. O LED 10-6 se apaga e o LED 10-3 começa a piscar, indicando o passo 3.

A configuração é realizada conforme a figura a seguir.

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No exemplo acima, o modem será configurado como A, 1+0 (sem proteção óptica) e taxa de comunicação através da AUX1 de 1200 bps.

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Exemplo de alteração de um parâmetro sem modificar os outros

Alterar a taxa de comunicação da AUX1 de 1200 bps para 2400 bps sem modificar os outros parâmetros.

Após entrar no passo 3, primeiro deve-se alterar as chaves de forma que todos os LEDs fiquem em verde.

Em seguida, ajusta-se as chaves 3 e 4 relativas à taxa de comunicação de acordo com a configuração desejada (2400 bps). Note que os LEDs 3 e 4 se tornam vermelhos.

Pressiona-se a chave de comutação forçada para confirmar a alteração efetuada e os LEDs se tornam verdes.

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Manual do Usuário Configuração

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Vale ressaltar que enquanto o modo de configuração não for encerrado, o modem continuará a trabalhar com a velocidade de 1200 bps. Quando o modo for encerrado, a nova configuração será aplicada ao modem local e retransmitida para o remoto. A animação característica de alteração de configuração será apresentada nos LEDs do painel frontal.

Uma maneira de forçar o modem a aplicar imediatamente a nova configuração é manter a chave de comutação pressionada por mais de 2 segundos. A animação de configuração será mostrada, e a nova taxa será aplicada ao modem local e ao remoto (caso haja comunicação entre os modens do enlace).

Passo 4: Fontes e Gerência Estendida

Neste passo, configura-se o número de fontes de alimentação do modem e a habilitação da gerência estendida.

Após a configuração do passo 3, pressiona-se a chave de chamada para mudar para o passo 4. O LED 10-3 se apaga e o LED LOS começa a piscar, indicando o passo 4.

A configuração é realizada conforme a figura a seguir.

No exemplo acima, o modem será configurado com 2 fontes de alimentação e gerência

estendida habilitada.

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Observações:

1. A inibição de uma fonte não faz com que o equipamento deixe de utilizar energia proveniente desta, mas faz com que o equipamento não gere alarmes quando faltar alimentação a esta fonte.

2. As chaves dos canais 2 e 3 estão desabilitadas e não têm função nessa versão.

Passo 5: LSIA, Modem Remoto e Módulos Opcionais

Neste passo, configura-se LSIA (geração de SIA nos tributários e Alarme Urgente quando detectado loop óptico), tipo do modem remoto para comunicação de gerência e os módulos Nx64 e SNMP opcionais.

Após a configuração do passo 4, pressiona-se a chave de chamada para mudar para o passo 5. O LED LOS se apaga e o LED Forced Switch começa a piscar, indicando o passo 5.

A configuração é realizada conforme a figura a seguir.

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No exemplo acima, o modem será configurado para LSIA habilitado (ou seja, caso ocorra loop óptico, as saídas dos tributários transmitirão SIA e ocorrerá alarme urgente no contato seco do modem), modem remoto de séries anteriores, módulo SNMP desabilitado e módulo Nx64 habilitado.

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Obs.: Caso a versão de software presente no equipamento não possibilite a utilização de algum módulo adicional, o LED referente a este módulo permanecerá apagado, qualquer que seja a posição da chave. Caso isto ocorra, contate a AsGa Acesso para obter a versão de software mais recente.

Passo 6: Módulo N64 Janela de tempo 16, CAS, CRC4 e Comandos pelo ETD

Nos passos 6 a 9, configura-se os parâmetros relativos ao módulo Nx64, portanto esses passos estão disponíveis somente quando o módulo Nx64 estiver habilitado. Caso ele esteja desabilitado, pressionando a chave de chamada no passo 5, retorna-se diretamente ao passo 1.

No passo 6, configura-se o uso da janela de tempo 16 para dados ou sinalização, habilitação de CAS e CRC4 e a permissão de comandos de loopback pelo ETD.

Após a configuração do passo 5, pressiona-se a chave de chamada para mudar para o passo 6. O LED Forced Switch se apaga e o LED LOS começa a piscar, indicando o passo 6.

A configuração é realizada conforme a figura a seguir.

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No exemplo acima, o modem será configurado para janela de tempo 16 utilizada para transmissão de dados (não utilizada para sinalização), CAS e CRC4 desabilitados e para permitir comandos de loopback pelo ETD.

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Passo 7: Módulo Nx64 Relógio e Inversão da lógica de dados

No passo 7, configura-se a origem do relógio e a inversão ou não da lógica de dados (caso escolha-se a inversão, os bits 1 serão transmitidos como 0 e os bits 0 como 1).

Após a configuração do passo 6, pressiona-se a chave de chamada para mudar para o passo 7. O LED LOS se apaga e o LED 10-3 começa a piscar, indicando o passo 7.

A configuração é realizada conforme a figura a seguir.

No exemplo acima, o modem será configurado para relógio externo do Nx64, inversão da lógica dos dados transmitidos desabilitada e inversão da lógica dos dados recebidos habilitada.

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Obs.: Os dados de transmissão são aqueles recebidos do ETD pelo módulo Nx64 para serem multiplexados e enviados pela interface óptica do modem. Os dados de recepção são aqueles recebidos pelo módulo Nx64 através do demultiplexador do modem, para serem enviados ao ETD.

Passo 8: Módulo Nx64 Tipo da Interface e Taxa Digital

No passo 8, configura-se o tipo (protocolo) da interface Nx64 e a primeira parte da taxa digital.

Após a configuração do passo 7, pressiona-se a chave de chamada para mudar para o passo 8. O LED 10-3 se apaga e o LED 10-6 começa a piscar, indicando o passo 8.

A configuração é realizada conforme a figura a seguir.

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No exemplo acima, o modem será configurado para interface V.35 e taxa digital de 1600 kbps - N=25 (1 1001).

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Observações:

1. A configuração de outros tipos de interfaces só é válida para a placa multiprotocolo. A placa padrão disponibiliza somente a interface V.35.

2. Neste passo, configura-se o dígito mais significativo da taxa digital de acordo com a Tabela 4-1. Os outros 4 bits são configurados no passo 9.

Passo 9: Módulo Nx64 Taxa Digital

No passo 9, configura-se a segunda parte da taxa digital.

Após a configuração do passo 8, pressiona-se a chave de chamada para mudar para o passo 9. O LED 10-6 se apaga e o LED M começa a piscar, indicando o passo 9.

A configuração é realizada conforme a figura a seguir.

No exemplo acima, o modem será configurado para taxa digital de 1600 kbps - N=25 (1 1001).

Pressiona-se a chave de comutação forçada para salvar. O modem emite um sinal sonoro confirmando o ajuste, e os LEDs dos tributários ficam verdes.

Obs.: Neste passo, configura-se os 4 dígitos menos significativos da taxa digital de acordo com a Tabela 4-1. O primeiro bit (mais significativo) é configurado no passo 8.

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N Kbps Chaves N Kbps Chaves N Kbps Chaves N Kbps Chaves

1 64 0 0001 9 576 0 1001 17 1088 1 0001 25 1600 1 1001

2 128 0 0010 10 640 0 1010 18 1152 1 0010 26 1664 1 1010

3 192 0 0011 11 704 0 1011 19 1216 1 0011 27 1728 1 1011

4 256 0 0100 12 768 0 1100 20 1280 1 0100 28 1792 1 1100

320 0 0101 13 832 0 1101 21 1344 1 0101 29 1856 1 1101

6 384 0 0110 14 896 0 1110 22 1408 1 0110 30 1920 1 1110

7 448 0 0111 15 960 0 1111 23 1472 1 0111 31 1984 1 1111

8 512 0 1000 16 1024 1 0000 24 1536 1 1000 32 2048 0 0000

Tabela 4-1

Finalizando o modo de configuração

Caso não se queira alterar nenhum outro parâmetro, pode-se sair do modo de configuração. Para isto, deve-se dar um toque na chave Loc/Rem. As configurações alteradas serão efetivamente aplicadas e retransmitidas ao modem remoto após o encerramento do modo de configuração.

As alterações somente serão enviadas ao modem remoto caso haja comunicação entre eles no instante em que o modo de configuração for encerrado.

Tabelas Resumidas do Modo de Configuração

Passo Descrição Chave Maneira de Configurar

1

Endereço (4 bits mais

significativos)

1 Bit 7 (Mais significativo)

2 Bit 6

3 Bit 5

4 Bit 4

2

Endereço (4 bits menos significativos)

1 Bit 3

2 Bit 2

3 Bit 1

4 Bit 0

3

Designação 1 1 = Modem A 0 = Modem B

Modo de operação 2 1 = 1+1 0 = 1+0

Taxa de Comunicação AUX1

3 0 110 bps

0 1200 bps

1 2400 bps

1 4800 bps

4 0 1 0 1

4

Fontes de alimentação 1 1 = Duas fontes 0 = Uma fonte

(Inativa) 2

(Inativa) 3

Gerência Estendida 4 1 = Habilitada 0 = Desabilitada

5

SIA e alarme urgente em caso de loop óptico (L8SIA)

1 1 = Habilitado 0 = Desabilitado

Tipo do modem remoto 2 1 = MMO4E1Ad / S2000 / AX 0 = MMO4E1 Série Anterior

Módulo SNMP 3 1 = Habilitado 0 = Desabilitado

Módulo Nx64 4 1 = Habilitado 0 = Desabilitado

6

Uso de JT16 1 1 = Dados 0 = Sinalização

Uso de CAS 2 1 = Habilitado 0 = Desabilitado

Uso de CRC4 3 1 = Habilitado 0 = Desabilitado

Comandos pelo ETD 4 1 = Habilitado 0 = Desabilitado

7 Origem do relógio 1 0

Interno 0

Recuperado 1 Externo

N64

1 ExternoE1 2 0 1 0 1

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Manual do Usuário Configuração

29

Inversão de Lógica Dados Subida

3 1=Habilitada 0=Desabilitada

Inversão de Lógica Dados Descida

4 1=Habilitada 0=Desabilitada

8 Tipo da Interface

1 Bit 2 (mais significativo) 0 0 0 - V.11 0 0 1 - RS530A 0 1 0 - RS530 0 1 1 - X21 1 0 0 - V.35 1 0 1 - V.36 1 1 0 - V.28

2 Bit 1

3 Bit 0

Taxa Digital (N) – Parte 1 4 Bit 4 (mais significativo) Ver Tabela 4-1

9 Taxa Digital (N) – Parte 2

1 Bit 3

Ver Tabela 4-1 2 Bit 2

3 Bit 1

4 Bit 0

Tabela 4-2: Resumo das chaves do modo de configuração

(Os passos 6 a 9 só estão disponíveis quando o Módulo Nx64 está habilitado)

4.4 CONFIGURAÇÃO DE CABOS

4.4.1 CANAL DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

A figura a seguir indica a configuração dos pinos do canal de serviço quando utilizado para

transmissão de dados.

Figura 4-4: Pinagem do canal de serviço

4.4.2 CONFIGURAÇÃO DOS CABOS DA INTERFACE DOS CANAIS DE

TRIBUTÁRIOS E1

A Figura 4-5 ilustra as etapas de montagem dos cabos coaxiais com conectores IEC 169-13. Para travar o conector na placa deve-se somente inseri-lo e rosqueá-lo. A Figura 4-6 a configuração do conector RJ45 para pares trançados.

Pinos

1 TX Negativo

2 TX Positivo

3 Malha TX

4 RX Negativo

5 RX Positivo

6 Malha RX

7 Não Conectar

8 Não Conectar

Figura 4-5: Configuração do conector

IEC 169-13 (para a interface de 75 Ω)

Figura 4-6: Configuração do conector RJ45

(para a interface de 120 Ω)

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30

4.4.3 CONFIGURAÇÃO DO CABO DE SUPERVISÃO LOCAL

Este cabo possui conectores DB9 fêmea em suas extremidades e a pinagem conforme indicada nas tabelas abaixo:

Conector

DB9 Fêmea

De Para

Conector

DB9 Fêmea

Conector DB9 Fêmea

De Para

Conector

DB25 Fêmea

2 3 2 2

3 2

5 5 3 3

Tabela 4-3: Configuração do cabo

DB9-DB9

5 7

Tabela 4-4: Configuração do cabo DB9-

DB25

Obs.: Para versões de modens que requerem cabos de supervisão com conectores RJ-45 e DB9 em suas extremidades, veja a pinagem a seguir:

De Para Descrição

2 6 TX

3 5 RX

5 4 GND

Conector DB9

Fêmea

Conector RJ45

Tabela 4-5: Pinagem do cabo DB9/RJ-45

4.4.4 CABOS DE EXTENSÃO DE GERÊNCIA AUX1 E AUX2

Estes cabos possuem conectores DB9 fêmea em suas extremidades e a pinagem conforme indicada na Tabela 4-6 e na Tabela 4-7. Os pinos não utilizados não devem ser conectados.

Conector DB9

Fêmea

De Para

Conector DB9

Fêmea

Conector DB9

Fêmea

De Para

Conector DB9

Fêmea

2 3 1 1

3 2 2 2

5 5 3 3

8 9 4 4

9 8 5 5

Tabela 4-6: Cabo de interconexão entre as

portas AUX1-AUX1

6 6

7 7

8 8

9 9

Tabela 4-7: Cabo de interconexão entre

as portas AUX1-AUX2

Page 31: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

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31

A figura a seguir indica a configuração dos pinos dos conectores DB9 das interfaces AUX1 e AUX2. Os pinos 8 e 9 são usados para transmissão (CS_OUT) e recepção (CS_IN) de canal de serviço estendido.

Figura 4-7: Pinagem do conector DB9 AUX1 e AUX2

Obs.: Para versões de modens que requerem cabos de interconexão entre portas AUX1-AUX1 e AUX1-AUX2, com conectores RJ-45 em suas extremidades, segue a pinagem na Tabela 4-8.

AUX 1 (RJ-45) 1 2 3 4 5 6 7 8

AUX 1 / AUX 2 (RJ-45) NC NC NC 4 6 5 NC NC

Tabela 4-8: Pinagem do cabo AUX1-AUX1 e AUX1-AUX2 (com RJ-45 nas extremidades)

Para o cascateamento entre modens de versões distintas, segue abaixo em Tabela 4-9 e Tabela 4-10 a pinagem do cabo de interconexão:

AUX 1 (DB9) 1 2 3 4 5 6 7 8

AUX 1 / AUX 2 (RJ-45) NC 6 5 NC 4 NC NC NC

Tabela 4-9: Pinagem do cabo de interconexão entre AUX1(DB9)-AUX1(RJ-45)/AUX2 (RJ-45)

AUX 2 (DB9) 1 2 3 4 5 6 7 8

AUX 1 (RJ-45) NC 5 6 NC 4 NC NC NC

Tabela 4-10: Pinagem do cabo de interconexão entre AUX2(DB9)-AUX1(RJ-45)

4.5 SENHA DE INICIALIZAÇÃO O MMO4E1 Ad AsGa possui um dispositivo de proteção do sistema de gerência. O usuário

pode configurar o uso de uma senha de inicialização de até 30 caracteres. O equipamento sai de fábrica configurado para uso sem senha. Dessa forma, o modem pode ser gerenciado com um notebook sem que seja necessário digitar a senha.

Porém, se o modem for configurado para exigir uma senha, nenhum comando será executado antes que a senha correta seja digitada, e uma mensagem de erro indicará a necessidade de senha. Para que seja possível verificar o status ou configurar o sistema via gerência externa, deve-se primeiramente digitar a senha de acesso, precedida do carácter ―@‖. Para supervisão centralizada deve-se ainda adicionar uma vírgula e o endereço do enlace ao final da senha.

A senha inicial do equipamento é: MMO4E1.Pode-se modificar a senha através do comando @NSENHA,<SENHA>. O conteúdo de <SENHA> dever possuir no máximo 30 caracteres.

Page 32: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

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32

Importante: caso se perca a senha de acesso não será mais possível utilizar gerenciamento externo. Nesse caso deve-se entrar em contato com a AsGa Acesso de forma oficial (carta) para que se restabeleça a senha padrão através de procedimento extra.

4.5.1 TABELA DE ENDEREÇOS

0000 0001 01 0011 0100 52 0110 0111 103 1001 1010 154 1100 1101 205

0000 0010 02 0011 0101 53 0110 1000 104 1001 1011 155 1100 1110 206

0000 0011 03 0011 0110 54 0110 1001 105 1001 1100 156 1100 1111 207

0000 0100 04 0011 0111 55 0110 1010 106 1001 1101 157 1101 0000 208

0000 0101 05 0011 1000 56 0110 1011 107 1001 1110 158 1101 0001 209

0000 0110 06 0011 1001 57 0110 1100 108 1001 1111 159 1101 0010 210

0000 0111 07 0011 1010 58 0110 1101 109 1010 0000 160 1101 0011 211

0000 1000 08 0011 1011 59 0110 1110 110 1010 0001 161 1101 0100 212

0000 1001 09 0011 1100 60 0110 1111 111 1010 0010 162 1101 0101 213

0000 1010 10 0011 1101 61 0111 0000 112 1010 0011 163 1101 0110 214

0000 1011 11 0011 1110 62 0111 0001 113 1010 0100 164 1101 0111 215

0000 1100 12 0011 1111 63 0111 0010 114 1010 0101 165 1101 1000 216

0000 1101 13 0100 0000 64 0111 0011 115 1010 0110 166 1101 1001 217

0000 1110 14 0100 0001 65 0111 0100 116 1010 0111 167 1101 1010 218

0000 1111 15 0100 0010 66 0111 0101 117 1010 1000 168 1101 1011 219

0001 0000 16 0100 0011 67 0111 0110 118 1010 1001 169 1101 1100 220

0001 0001 17 0100 0100 68 0111 0111 119 1010 1010 170 1101 1101 221

0001 0010 18 0100 0101 69 0111 1000 120 1010 1011 171 1101 1110 222

0001 0011 19 0100 0110 70 0111 1001 121 1010 1100 172 1101 1111 223

0001 0100 20 0100 0111 71 0111 1010 122 1010 1101 173 1110 0000 224

0001 0101 21 0100 1000 72 0111 1011 123 1010 1110 174 1110 0001 225

0001 0110 22 0100 1001 73 0111 1100 124 1010 1111 175 1110 0010 226

0001 0111 23 0100 1010 74 0111 1101 125 1011 0000 176 1110 0011 227

0001 1000 24 0100 1011 75 0111 1110 126 1011 0001 177 1110 0100 228

0001 1001 25 0100 1100 76 0111 1111 127 1011 0010 178 1110 0101 229

0001 1010 26 0100 1101 77 1000 0000 128 1011 0011 179 1110 0110 230

0001 1011 27 0100 1110 78 1000 0001 129 1011 0100 180 1110 0111 231

0001 1100 28 0100 1111 79 1000 0010 130 1011 0101 181 1110 1000 232

0001 1101 29 0101 0000 80 1000 0011 131 1011 0110 182 1110 1001 233

0001 1110 30 0101 0001 81 1000 0100 132 1011 0111 183 1110 1010 234

0001 1111 31 0101 0010 82 1000 0101 133 1011 1000 184 1110 1011 235

0010 0000 32 0101 0011 83 1000 0110 134 1011 1001 185 1110 1100 236

0010 0001 33 0101 0100 84 1000 0111 135 1011 1010 186 1110 1101 237

0010 0010 34 0101 0101 85 1000 1000 136 1011 1011 187 1110 1110 238

0010 0011 35 0101 0110 86 1000 1001 137 1011 1100 188 1110 1111 239

0010 0100 36 0101 0111 87 1000 1010 138 1011 1101 189 1111 0000 240

0010 0101 37 0101 1000 88 1000 1011 139 1011 1110 190 1111 0001 241

0010 0110 38 0101 1001 89 1000 1100 140 1011 1111 191 1111 0010 242

0010 0111 39 0101 1010 90 1000 1101 141 1100 0000 192 1111 0011 243

0010 1000 40 0101 1011 91 1000 1110 142 1100 0001 193 1111 0100 244

0010 1001 41 0101 1100 92 1000 1111 143 1100 0010 194 1111 0101 245

0010 1010 42 0101 1101 93 1001 0000 144 1100 0011 195 1111 0110 246

Page 33: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Configuração

33

0010 1011 43 0101 1110 94 1001 0001 145 1100 0100 196 1111 0111 247

0010 1100 44 0101 1111 95 1001 0010 146 1100 0101 197 1111 1000 248

0010 1101 45 0110 0000 96 1001 0011 147 1100 0110 198 1111 1001 249

0010 1110 46 0110 0001 97 1001 0100 148 1100 0111 199 1111 1010 250

0010 1111 47 0110 0010 98 1001 0101 149 1100 1000 200 1111 1011 251

0011 0000 48 0110 0011 99 1001 0110 150 1100 1001 201 1111 1100 252

0011 0001 49 0110 0100 100 1001 0111 151 1100 1010 202 1111 1101 253

0011 0010 50 0110 0101 101 1001 1000 152 1100 1011 203 1111 1110 254

0011 0011 51 0110 0110 102 1001 1001 153 1100 1100 204 1111 1111 255

Tabela 4-11: Posição das chaves para configuração de endereços

Page 34: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

34

5 OPERAÇÃO Depois de ligado o MMO4E1Ad e encerrada a seqüência de inicialização, o modem começa

a transmitir e receber dados e o painel de LEDs passa a informar o status atual do modem, desde que o enlace esteja configurado corretamente.

O MMO4E1Ad encontra-se sob operação normal quando nenhum alarme está ocorrendo, ou seja, as entradas e as saídas elétricas estão operando conforme o esperado, o enlace óptico não apresenta problemas e as gerências internas dos dois modens constituintes do enlace estabelecem comunicação normal.

Caso não seja usada todas as entradas elétricas alguns alarmes de LOS ocorrerão. Esses alarmes devem ser inibidos para que não haja condição de alarme urgente. As seções seguintes descrevem as operações sem e com notebook, dando a interpretação de cada sinal que eventualmente possa ocorrer.

5.1 OPERAÇÃO SEM NOTEBOOK A operação sem notebook impossibilita a realização de comandos de loop no enlace, mas

permite a exteriorização da maioria dos alarmes através do painel de LEDs situado na face frontal do MMO4E1 Ad.

O painel frontal possui um conjunto de LEDs e chaves utilizados para exteriorização visual imediata de status e alarmes do modem local e do modem remoto, indicação dos processos de comunicação e configuração do equipamento. A Figura 5-1 indica o posicionamento e os respectivos componentes responsáveis pela exteriorização visual de status.

Figura 5-1: Painel de LEDs

O painel de LEDs do MMO4E1 Ad pode operar em quatro modos diferentes – selecionáveis através da chave LOC/REM (32) – que exibem, portanto, quatro tipos de informações diferentes:

1. modo de informação de alarmes e comandos locais;

2. modo de informação de alarmes e comandos remotos;

3. modo de teste de LEDs;

4. modo de configuração e informação de conexões externas.

A seguir descreve-se como a chave LOCAL/ REMOTE é utilizada para selecionar o modo de exibição do painel:

CHAVE LOCAL/ REMOTE (32) - Esta chave tem a função de alterar o modo do painel de LEDs. A partir do modo [1], (informação de alarmes e comandos locais):

uma breve pressão na chave leva o painel ao modo [2] (informação de alarmes e comandos remotos);

manter a chave pressionada por mais de três segundos leva o painel ao modo [3] (teste de LEDs);

Page 35: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

35

manter a chave pressionada por mais de cinco segundos leva o painel ao modo [4] (configuração).

uma breve pressão na chave faz com que o painel retorne ao modo [1] (informação de alarmes e comandos locais).

Estando nos modos [2], [3] ou [4], uma breve pressão na chave faz com que o painel retorne ao modo [1] (informação de alarmes e comandos locais).

O painel possui também outros componentes mecânicos além da chave LOCAL/ REMOTE, a saber:

CHAVE DE CHAMADA (2) - Esta chave tem a função principal de acionar a campainha do modem remoto, para iniciar uma conversação com o operador da estação remota através do canal de serviço. É importante lembrar que a campainha somente será acionada se o canal de serviço estiver operando como canal de voz, ou seja, um dos monofones deve estar plugado no jack (2). No modo de configuração, esta chave incrementa o passo atual.

CHAVES TESTS (12) - Esta chave tem a função de ativar e desativar testes de LAL, LDL, RDL, BERT na interface V.35/V.36 quando este módulo estiver presente no equipamento. Esses testes podem também ser requisitados via comando VT100 ou requisição pelo ETD (CT-141) correspondente. Para mais informações consulte o capítulo 6.

CHAVES DE INIBIÇÃO (31) - este conjunto de quatro dip-switches por módulo E2 provê a inibição dos LEDs indicativos do estado de cada um dos tributários do respectivo módulo. Quando a chave referente a um determinado LED estiver na posição ON esse LED estará habilitado. Quando a mesma chave estiver na posição OFF esse LED estará inibido e não apresentará o estado do canal.

Caso algum canal não esteja em uso deve-se inibir a dip-switch relativa a este tributário, para que não informe alarme de ausência de recepção elétrica (LOS) do canal inativo, evitando alarme nos painéis dos modens do enlace, o envio de alarme (trap) indevido para o sistema de gerência SNMP e sinalização de alarme urgente nas saídas do conector de exteriorização de alarmes do modem.

BOTÃO RESET (35) - este botão interno realiza um reset no sistema interno de gerência. O botão é alcançado através de um orifício no painel e se faz necessário, por exemplo, quando ocorre um travamento do microcontrolador. Existem dois tipos de reset:

Reset Simples: reseta o microcontrolador, forçando o mesmo a reinicializar o programa de gerência para restabelecer seu funcionamento normal. É dado através do botão reset, porém precedido de um toque na chave LOCAL/REMOTE, que abre uma janela de 5 segundos onde o botão RESET deve ser pressionado para que o equipamento execute o reset simples.

Reset Completo: além de resetar o microcontrolador, inicializa os multiplexadores de nível E2 e de nível E3. Assim, o reset completo interfere na transmissão e recepção do sinal causando uma seqüência de bits errados.

A execução do reset completo só é feita via hardware, todas as vezes que o equipamento é ligado (power on reset) ou quando a chave reset é pressionada.

Page 36: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

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Manual do Usuário Operação

36

BOTÃO FORCED SWITCH (22) - este botão tem a propriedade de provocar comutação forçada para o enlace principal ou para o enlace reserva.

1. Modo informação de alarmes e comandos locais

Este modo de operação do painel de LEDs é o default do sistema. Assim, quando o modem for ligado ou o sistema de gerência for resetado esse é o modo que será definido para o equipamento local, após um rápido teste de LEDs. Neste caso, no painel frontal de LEDs tem-se a indicação de alarmes e status do modem local, e, pressionando a chave LOCAL/ REMOTE, as informações do modem remoto, sendo que a tabela a seguir descreve as informações obtidas conforme os estados dos LEDs:

LED Estado Indicação

ON Verde Modem alimentado corretamente

Apagado Modem sem alimentação

Tributários

1 2 3 4

Verde Canal ativo OK

Vermelho Canal com ausência de recepção elétrica (LOS)

Piscadela em vermelho ou verde (1Hz)

Loop ativo no canal em questão.

Pisca verde (10Hz) SIA na interface elétrica

Apagado Canal inativo

M Verde Operação pelo enlace principal

Pisca verde(1 Hz) Detecção de loop na interface óptica principal

B Amarelo Operação pelo enlace reserva

Pisca amarelo (1 Hz) Detecção de loop na interface óptica reserva

LOS

Vermelho Ausência de sinal óptico neste TRO

Vermelho aceso com pequenas piscadas

Perda de Alinhamento de Quadro do sinal recebido por este TRO

Apagado Operação normal

LOS

10-6

10-3

Piscando vermelho Falha ou falta do TRO

10-3

10-6

Vermelho Taxa de erro ≥ a 10-3 no respectivo TRO

Apagado

10-3

10-6

Apagado

10-6 ≤ Taxa de erro ≤ 10-3 no respectivo TRO Vermelho

FORCED SWITCH Verde Comutação forçada no TRO principal ou reserva.

Apagado Ausência de comutação forçada no TRO

Page 37: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

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37

LED Estado Indicação

LOCAL

REMOTE

Verde Indicação dos alarmes do modem local

Apagado

LOCAL

REMOTE

Apagado Indicação dos alarmes do modem remoto

Amarelo

LOCAL

REMOTE

Verde

Modem local sem comunicação com a gerência

Amarelo piscando rapidamente

LOCAL

REMOTE

Verde piscando rapidamente Modem remoto sem comunicação com a gerência

Amarelo

LOCAL

REMOTE

Verde

Presença de alarmes no modem remoto Amarelo piscando lentamente

LOCAL

REMOTE

Verde piscando lentamente Presença de alarmes no modem local

Amarelo

LOCAL

REMOTE

Verde Painel no modo de teste dos LEDs

Amarelo

LOCAL

REMOTE

apagado Painel no modo de configuração (LEDs SNMP em animação seqüencial) apagado

O painel de LEDs do MMO4E1 Ad permite também a visualização de alguns comandos executados através de uma simples codificação. É importante lembrar que sem utilização de sistema de supervisão externa é possível executar somente o comando de comutação forçada, mas é possível observar se outros comandos foram ou não executados através do painel de LEDs.

Caso se execute um comando de loop em algum canal, o LED LOS (Alarme dos Tributários) correspondente ficará piscando, indicando que esse canal está sob loopback (500 ms apagado e 500 ms na indicação normal, de sinal ausente (vermelho), presente (verde) ou SIA (piscando a 10 Hz)).

É importante lembrar que a visualização de comandos somente é possível se o painel de LEDs estiver operando em modo informação de alarmes.

2. Modo de informação de alarmes e comandos remotos

O painel frontal exibe os alarmes do modem remoto, exatamente como exibe os alarmes do modem local.

3. Modo de teste de LEDs

Neste modo todos os LEDs do painel frontal da caixa do modem ficam acesos ou piscando para que se note se há algum defeito com algum LED. Os LEDs bicolores ficam alternando entre verde para vermelho.

Page 38: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

38

Esse estado é alcançado quando, a partir do default, pressiona-se o botão LOC/REM do painel por mais de 3 segundos. É importante notar que mesmo que algum canal esteja inibido, o teste fará com que o LED fique alterando suas cores. O modo de teste de LEDs é abandonado pressionando-se o botão LOC/REM, quando se volta ao modo default.

Neste modo é feita também a indicação da presença dos equipamentos opcionais do modem:

Os LEDs do canal V.35/V.36 permanentemente acesos indicam a presença da placa N64 (V.35/V.36), e piscam se esta placa estiver ausente.

Os LEDs SNMP permanentemente acesos indicam a presença da placa SNMP, e piscam se esta placa estiver ausente.

Os LEDs 10-3M, 10-6M, 10-3B, 10-6B indicam a presença do componente responsável pelas medidas de desempenho G.826.

4. Modo de configuração e informação de conexões externas

Neste modo de operação, o painel frontal é utilizado para configurar o sistema e também para indicar os momentos de transmissão e recepção de dados por parte do sistema de gerência interna do modem em relação ao sistema de supervisão centralizada (se usada), sistema de supervisão local (notebook - se usado) e sistema de gerência interna do modem remoto.

5.1.1 ANIMAÇÃO DE INICIALIZAÇÃO

Quando se liga o modem ou efetua-se o reset da gerência através do botão localizado no painel do modem, realiza-se um teste inicial de LEDs através de uma animação pré-determinada. Após o término da animação os LEDs mostram o estado de alarmes do modem local.

5.2 OPERAÇÃO COM NOTEBOOK EM MODO DE SUPERVISÃO LOCAL Para utilização de um notebook com o MMO4E1Ad deve-se configurar um dos modens

como A e o outro modem esteja como B (Ver seção 4 - Configuração). Caso contrário, o equipamento enviará à tela do notebook a seguinte mensagem.

************************ ATENÇÃO *************************

Os dois equipamentos do enlace estão com a mesma designação.

Para poder usufruir de todas as facilidades de gerência é

necessário configurar um como ‘A’ e o outro como ‘B’.

Para mais detalhes, utilize o comando @? ou veja o manual do

equipamento. Para configurar agora o modem local como ‘A’ e o

remoto como ‘B’, utilize o comando @des,a.

A operação do MMO4E1Ad com notebook pode ser feita pela:

Supervisão local: utiliza-se a porta console no painel frontal do equipamento. A operação se dá através de um terminal formato VT100 e pode ser executada também por outros terminais que emulem este formato. A taxa de transmissão neste modo de operação é de 19200 bps. Com esse tipo de supervisão somente se gerencia o enlace local, ou seja, um modem (local) ligado a outro (remoto), portanto não é necessário especificar o endereço do enlace.

Sistema de supervisão centralizada: computador conectado à entrada AUX1 (para este caso é necessário o uso do endereço do enlace). A AUX1 localiza-se na face traseira do MMO4E1Ad. O modo de operação centralizado tem como principal vantagem sobre o modo de operação local a diversidade de taxa de transmissão, de 110 baud a 4800 baud, e destina-se ao processo de supervisão contínua e automatizada, ou seja todos os enlaces poderão ser gerenciados a partir de um único ponto.

Page 39: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

39

A AsGa Acesso disponibiliza, gratuitamente, através do endereço eletrônico http://www.asgaacesso.com na seção Suporte Técnico, o software AsGa Terminal, que emula um terminal VT100, no qual os comandos dos equipamentos são acessados através de simples cliques do mouse, tornando sua operação muito fácil.

Recomenda-se não utilizar o HyperTerminal com o Windows 98.

A lista de comandos está disponível na seção 5.3.

Padrões do terminal

Uma vez operando o terminal VT100 deve-se configurar os parâmetros de comunicação conforme os dados a seguir:

taxa de transmissão: 19200 bps

bits de dados: 8

bits de parada: 1

controle de fluxo: Nenhum

paridade: par

Para uma maior comodidade do operador, podem ser setados também parâmetros como eco local de caracteres, quebra de linha, carried return e line feed.

5.3 COMANDOS Os seguintes comandos podem ser enviados ao MMO4E1 Ad pelo notebook conectado

localmente (quando comunicação local) ou pelo sistema de supervisão centralizada conectado à entrada AUX1 (para este caso é necessário o uso do endereço do enlace indicado por end):

Obs.: [ ] parâmetro opcional quando usada a porta local (conector frontal).

PARÂMETRO DESCRIÇÃO

[,n] Endereço 0 a 32767

M(Modem) A (Modem A)

B (Modem B)

K(Canal)

1 (Canal 1)

2 (Canal 2)

3 (Canal 3)

4 (Canal 4)

S(Status) 1 (Habilitada)

0 (Desabilitada)

R (Remoto) 0 (AD/S2000)

1 (EGR / GIG)

Page 40: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

40

COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

HELP O equipamento transmite um resumo da sintaxe dos comandos.

@?[,n]

STATUS O equipamento transmite todas as informações relativas ao funcionamento do enlace.

@ST[,n]

STATUS DA CONFIGURAÇÃO

O equipamento transmite todas as informações dos parâmetros de configuração do enlace.

@STC[,n]

EXIBE ENDEREÇO

Exibe o endereço configurado no sistema. Utilizado pela porta de comunicação local que não exige o endereço para o comando.

@#

EXIBE DATA E HORA Exibe a data e hora armazenada no relógio interno do modem.

@DATA[,n] ou @HORA[,n]

TIPO DO MODEM REMOTO

Configura o tipo do modem remoto: MMO4E1Ad / MMO4E1S2000 ou MMO4E1 mecânica antiga (placa de gerência EGR ou GIG).

@REMOTO,R[,n]

LOOP DE INTERFACE

Executa loop elétrico nos tributários de 2M (E1) de forma a deixar a entrada e saída de sinal analógico em loopback.

@LI,M,K,S[,n]

S = 1 (Ativado)

S = 2 (Desativado)

LOOP DE ENLACE

Executa loop elétrico nos tributários de 2M (E1) de forma a deixar a entrada e saída de sinal digital em loopback.

@LE,M,K,S[,n]

S = 1 (Ativado)

S = 2 (Desativado)

COMUTAÇÃO FORÇADA

Força o equipamento a funcionar com o sistema principal ou reserva desde que o sistema escolhido esteja em condições de operação.

@CF,M,C[,n]

C = P (Principal)

R (Reserva)

D (Desativado)

RESET DE COMANDOS

Desativa todos os comandos de loop e comutação forçada que estiverem ativos no enlace.

@RC[,n]

RESET DE GERÊNCIA

Executa um reset no sistema de gerência nos dois equipamentos que compõem o enlace. Análogo ao reset light.

@RG[,n]

Page 41: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

41

COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

RESET DE HARDWARE

Executa um reset no hardware do modem, entendendo-se por hardware os circuitos de multiplexagem e demultiplexagem do modem. Causa interrupção na transmissão dos canais E1.

@RHW[,n]

TERMINA O ACESSO

Fecha a sessão e obriga o usuário a digitar novamente à senha de acesso caso deseje operar o sistema. Possível somente quando o enlace está configurado para utilização de senha.

@EXIT[,n]

LISTA COMANDOS COMPOSTOS

O equipamento exibe a lista com os nomes dos comandos compostos e os números dos respectivos comandos associados.

@LIST[,n]

TAXA DE COMUNICAÇÃO

Estabelece a taxa de comunicação usada na porta de comunicação central (porta AUX1).

@COM,T[,n]

T(Taxa): 110 (110 bps)

1200 (1200 bps)

2400 (2400 bps)

4800 (4800 bps)

TEMPO DE RETORNO DA COMUTAÇÃO

Estabelece o tempo que o sistema principal deve estar operando corretamente para que equipamento volte a operar pelo sistema principal.

@TRC,T[,n]

T(Tempo): 10SEG

1Min

5Min

10Min

15Min

INF

(INFINITO – Não há retorno automático)

MODO DE OPERAÇÃO

Estabelece se o equipamento vai operar como sistema simples (1+0) ou com proteção (1+1).

@MOD,C[,n]

C(Condição): 1+1

1+0

NOVA SENHA Cadastra uma nova senha para o sistema.

@NSENHA[,n];texto

Texto: nova senha

NOVO ENDEREÇO Configura um novo endereço para o enlace.

@NEND[,n];NÚMERO

NÚMERO: 0 a 32767

NOME DA LOCALIDADE

Cadastra o nome da localidade onde está operando o equipamento.

@NOME,M[,n];texto

Modem A ―MODEM A‖

Modem B ―MODEM B‖ ·

Page 42: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

42

COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

NOME DO ENLACE Cadastra dados relativos ao enlace.

@ENLACE[,n];texto

Texto: Descrição do enlace (máximo 60 caracteres)

COMANDO COMPOSTO

Configura um comando composto que pode executar uma seqüência de operações a partir de um único comando.

@CMCP,N[,n];NOME;LISTA

N(No. do comando): 1 a 16

NOME: Nome do comando (máximo de 30 caracteres)

LISTA: lista dos números dos comandos simples separados por vírgulas.

USO DE SENHA Configura o sistema para exigir ou não a senha de acesso.

@SNH,C[,n]

C(Condição):

1 (Utiliza senha)

0 (Não utiliza senha)

USO DE GERÊNCIA ESTENDIDA

Configura o sistema para operar ou não com gerência estendida.

@GE,C[,n]

ACERTAR DATA Ajusta a data armazenada no relógio interno do modem.

@SETADATA[,n];data

data:formato dd/mm/aa[aa]

ACERTAR HORA Ajusta à hora armazenada no relógio interno do modem.

@SETAHORA[,n];hora

Hora :formato hh:mm:[ss]

NÚMERO DE CONVERSORES

Especifica o número de conversores de energia presentes no modem.

@NCV,M,N[,n]

M (Modem): A (Modem A) B (Modem B)

N (Número):

1 (1 conversor de energia)

2 (2 conversor de energia)

GERAR SIA QUANDO HÁ LOOP ÓPTICO

Configurar o sistema para gerar alarme urgente e transmitir SIA nas saídas dos tributários quando ocorrer loop óptico.

@L8SIA,C[,n]

C (Condição):

1 (Gera Alarme)

0 (Não gera alarme)

COLETA DE ALARMES EXTERNOS

Cadastra o nome e o tipo de cada um dos quatro alarmes externos. Quando configurados como ―q‖ (qualidade) a ocorrência do alarme gera alarme não-urgente. Quando configurados como ―c‖ (corretivo) a ocorrência do alarme gera alarme urgente.

@ALEX,M,N,S[,n];texto

M (Modem): A (Modem A)

B (Modem B)

N (Número): 1, 2, 3 ou 4

S (Severidade): n (Neutro)

q (Qualidade)

c (Corretivo)

Page 43: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

43

COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

COLETA DE ALARMES EXTERNOS – MODEM

REMOTO

Quando o comando estiver ativado, o modem local exteriorizará apenas os alarmes associados ao modem remoto.

Obs: Alarmes externos Urgentes: Alarmes 1 e 2.

Não urgentes: Alarmes 3 e 4.

@CONEC,C,[,n]

C(Condição): 1-ativado

0-desativado

DESIGNAÇÃO DO MODEM

Determina a designação do modem local e envia comando para que o modem remoto assuma designação oposta ao local. Este comando elimina, caso exista, conflito de designação no enlace (dois modens com mesma designação).

@DES,M[,end]

M (Modem):

A – Determina que o modem local seja A e o remoto seja B.

B – Determina que o modem local seja B e o remoto seja A.

LÍNGUA Configura a língua na qual o sistema apresentará as mensagens.

@LING,L[,n]

L(língua): P (português)

E (inglês)

S (espanhol)

CÓDIGO DE LINHA Determina o código de linha a ser usado pelas interfaces elétricas de 2Mb/s.

@CODLIN,M,K,C[,n]

M (Modem): A (Modem A)

B (Modem B)

K (Canal): 1 (Canal 1)

2 (Canal 2)

3 (Canal 3)

4 (Canal 4)

C (Código): HDB3 ou AMI

IMPEDÂNCIA

Determina a impedância de entrada e saída das interfaces

elétricas de 2Mb/s.

@IMP,M,K,I[,n]

M (Modem): A (Modem A)

B (Modem B)

K (Canal): 1 (Canal1)

2 (Canal 2)

3 (Canal 3) 4 (Canal 4)

I (Impedância): 75 ou 120

Page 44: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Operação

44

COMANDO DEFAULT

TIPO DO MODEM REMOTO 0 (AD/S2000)

LOOP DE INTERFACE Desligado

LOOP DE ENLACE Desligado

COMUTAÇÃO FORÇADA Desativado

TAXA DE COMUNICAÇÃO 1200 (bps)

TEMPO DE RETORNO DA COMUTAÇÃO 10 Minutos

MODO DE OPERAÇÃO 1+1

NOVA SENHA MMO4E1

NOVO ENDEREÇO 0

NOME DA LOCALIDADE Modem A ―MODEM A‖

Modem B ―MODEM B‖

NOME DO ENLACE SISTEMA MMO 4E1 Ad

COMANDO COMPOSTO CC1 a CC16

USO DE SENHA Não utiliza senha

USO DE GERÊNCIA ESTENDIDA Habilitada

Page 45: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Módulo Nx64

45

6 MÓDULO NX64 Opcionalmente, a interface 1 (IN1/OUT1) pode ser trocada por uma interface Nx64,

acessível através de um conector DB25 fêmea no painel traseiro do MMO4E1 Ad. A conversão dos dados é feita pelo Módulo Nx64, uma placa filha conectável, opcional, que permite a comunicação de dados em taxas múltiplas de 64kbit/s, cuja interface atende às normas NBR13414, NBR13415 e NBR13416 e também à recomendação ITU V.36.

Existem duas opções de módulos Nx64: Placa V.35 e Placa V.35 / V.36. A Placa V.35 só disponibiliza a interface V.35. Já na placa V.35 / V.36 pode-se configurar as seguintes interfaces: V.35, V.36, V.11, V.28, X21, RS530 e RS530A.

As principais características destes módulos são:

Opera em todas as taxas digitais múltiplas de 64 Kbps, até 2048 Kbps;

Opera com relógio interno, recuperado da fibra, externo independente ou externo do ETD;

Opera sem quadro ou com quadro (PCM-30 ou PCM-31), com suporte a CRC4 e CAS;

Testes de loopback e BERT por chaves ou comando;

Detecção de ausência de sinais de dados e relógios;

Sinalização completa no painel frontal;

Inversão de dados e de relógio da interface N64, configuráveis pelo usuário;

Programável através de chaves (painel frontal) ou por terminal (VT100 ou Telnet);

Gerência integrada com o modem, através de terminal VT100 ou via SNMP;

Melhor aproveitamento do espaço, eliminando conversores externos;

Intercambiável entre equipamentos AsGa.

O padrão de pinagem adotado pelo conector DB25 deste módulo é o ISO2110, e ligações com outros padrões necessitam de um cabo adaptador. A AsGa Acesso pode fornecer os seguintes adaptadores como acessórios opcionais:

· Adaptador DB25 DB37 (V.36)

· Adaptador DB25 M34 (V.35)

6.1 INTERFACES DO MÓDULO NX64

6.1.1 INTERFACE V.35

A interface V.35 especifica o uso do conector M34, 34 pinos, como recomendado por ISO 2593. As especificações elétricas dos sinais são definidas pela recomendação ITU­T V.11 (para sinais balanceados) e pela recomendação ITU­T V.28 (para sinais desbalanceados usando terra de referência comum).

A interface V.36 é composta dos seguintes sinais:

5 sinais balanceados, dos quais temos:

o 2 sinais de dados

o 3 sinais de sincronismo

7 sinais de controle desbalanceados

Page 46: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Módulo Nx64

46

A Tabela 6-1 apresenta as pinagens dos conectores DB25 e M34 quando a interface V.35 é utilizada.

DB25 M34 Sigla NBR Descrição Direção

1 A 0V CT101 Terra de proteção --

7 B 0V CT102 Terra de referência de sinal --

2 P DTXa CT103 Dados a transmitir ETD ECD

14 S DTXb

3 R DRXa CT104 Dados recebidos ETD ECD

16 T DRXb

4 C RTS CT105 Solicitação para transmitir ETD ECD

5 D CTS CT106 Permissão para transmitir ETD ECD

6 E DSR CT107 ECD pronto ETD ECD

8 F DCD CT109 Detecção de portadora ETD ECD

24 U ExCLKa CT113 Relógio Externo ETD ECD

11 W ExCLKb

15 Y TCKa CT114 Relógio de transmissão ETD ECD

12 AA TCKb

17 V RCKa CT115 Relógio de recepção ETD ECD

9 X RCKb

21 N LDR CT140 Loopback digital remoto ETD ECD

18 L LAL CT141 Loopback analógico local ETD ECD

25 NN TST CT142 Equipamento em teste ETD ECD

Tabela 6-1: Pinagem e descrição de sinais para a interface V.35

6.1.2 INTERFACE V.36

A interface V.36 especifica o uso do conector DB37, 37 pinos, como recomendado por ISO 4902. As especificações elétricas dos sinais são definidas pela recomendação ITU­T V.11 (para sinais balanceados) e pela recomendação ITU­T V.10 (para sinais desbalanceados usando referência de terra comum).

A interface V.36 é composta dos seguintes sinais:

9 sinais balanceados, dos quais temos:

o 2 sinais de dados

o 3 sinais de sincronismo

o 4 sinais de controle

3 sinais de controle desbalanceados

A Tabela 6-2 apresenta as pinagens dos conectores DB25 e DB37 quando a interface V.36 é utilizada.

DB25 DB37 Sigla NBR Descrição Direção

1 7 0V CT101 Terra de proteção --

7 19 0V CT102 Terra de referência de sinal --

37 0V CT102a Terra de referência do ETD --

23 20 0V CT102b Terra de referência do ECD --

Page 47: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Módulo Nx64

47

DB25 DB37 Sigla NBR Descrição Direção

2 4 DTXa CT103 Dados a transmitir ETD ECD

14 22 DTXb

3 6 DRXa CT104 Dados recebidos ETD ECD

16 24 DRXb

4 7 RTSa CT105 Solicitação para enviar ETD ECD

19 25 RTSb

5 9 CTSa CT106 Permissão para enviar ETD ECD

13 27 CTSb

6 11 DSRa CT107 ECD pronto ETD ECD

29 DSRb

8 13 DCDa CT109 Detecção de portadora ETD ECD

10 31 DCDb

24 17 ExCLKa CT113 Relógio Externo ETD ECD

11 35 ExCLKb

15 5 TCKa CT114 Relógio de transmissão ETD ECD

12 23 TCKb

17 8 RCKa CT115 Relógio de recepção ETD ECD

9 26 RCKb

21 14 LDR CT140 Loopback digital remoto ETD ECD

18 10 LAL CT141 Loopback analógico local ETD ECD

25 18 TST CT142 Equipamento em teste ETD ECD

Tabela 6-2: Pinagem e descrição de sinais para a interface V.36

6.2 INSTALAÇÃO DA PLACA Para garantir a correta instalação e configuração do módulo, recomendamos a leitura deste

item em sua totalidade antes de colocar o sistema em funcionamento.

Recomendamos fortemente que seja seguida a norma ANSI IPC-A-610,referente ao manuseio de equipamentos sensíveis à descarga eletrostática (ESD).

Utilize uma pulseira de aterramento para manusear qualquer placa desacoplada da caixa.

A leitura desta seção é necessária somente nos casos de instalação do Módulo Nx64 em um modem que não tenha saído da fábrica com o módulo. Caso o equipamento já tenha sido adquirido com o módulo, queira por gentileza dirigir-se à próxima seção.

Seguindo os passos descritos abaixo, a instalação do Módulo Nx64 no MMO4E1 Ad é uma operação fácil e segura:

Desligue o equipamento, caso ele esteja ligado

Retire a tampa do equipamento para ter acesso às placas internas

Com a ajuda da Figura 4-1, localize os conectores da placa Nx64 (V.35/V.36)

Posicione o módulo sobre os conectores na posição mostrada na foto (Figura 6-1)

Com os dedos apoiados nos furos existentes nos conectores da placa Nx64, pressione-a firme e lentamente para baixo, até o fim do curso do conector.

Page 48: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Módulo Nx64

48

A placa está instalada. Posicione os jumpers descritos na seção seguinte na posição desejada e recoloque a tampa no equipamento. Ligue o sistema e faça as configurações necessárias, pelo terminal ou pelo painel frontal, através do modo de configuração.

Figura 6-1: Localização do módulo na placa e instalação

6.3 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE NX64 A função básica do Módulo Nx64 é fazer a troca de informações entre dois ETD‘s, a taxas

múltiplas de 64 Kbps, alocadas em uma estrutura E1. A ligação deve ser do tipo ponto-a-ponto, onde são utilizados no máximo dois módulos por enlace. Deve haver somente uma fonte de relógio no sistema, ou seja, apenas um Módulo Nx64 trabalhando com relógio interno ou externo e o outro equipamento com relógio recuperado.

Os ETD's podem trocar dados à taxas múltiplas de 64 Kbps através de um par de Módulos Nx64, que deverão ter configurações compatíveis em termos de taxa digital, uso da Janela de Tempo 16, do CAS e do CRC4. O módulo Nx64 também pode ser ligado a um Conversor Nx64 ligado no tributário 1 do modem remoto.

A ligação entre os módulos pode ser feita diretamente ou ser constituída por diversos equipamentos intermediários. Neste caso a rede por onde trafega o sinal E1 gerado pelos módulos deve ser transparente, ou seja, não deve alterar o conteúdo das janelas de tempo. As figuras a seguir apresentam dois exemplos de ligação envolvendo modens 4E1, Módulos Nx64 e o Conversor Nx64.

Figura 6-2: Exemplo de configuração sistêmica

Page 49: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Módulo Nx64

49

Figura 6-3: Exemplo de configuração sistêmica

As janelas de tempo alocadas dentro da estrutura G.704 e os canais correspondentes são definidos automaticamente, conforme a configuração. O módulo Nx64 pode trabalhar com estruturas de quadro PCM-30, PCM-31 e sem quadro (unframed), como mostra a Figura 6-4.

Figura 6-4: Janelas de tempo

Page 50: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Módulo Nx64

50

O uso da JT16 para sinalização indisponibiliza um canal do quadro e desloca os subsequentes em uma janela de tempo, limitando a transmissão de dados em 30 canais. Se o equipamento for configurado para transmitir dados em todas as janelas de tempo (N = 32), não estarão disponíveis: o uso do bit CRC4, o uso de JT16 para sinalização e o emprego de CAS (Sinalização por Canal Associado).

O Módulo Nx64 pode selecionar um entre quatro tipos de relógios para sincronismo da interface Nx64, sendo eles:

Relógio interno, obtido com o oscilador a cristal da placa, com precisão de ±50 ppm

Relógio recuperado, obtido a partir do sinal de 2Mbps demultiplexado da fibra óptica

Relógio externo Nx64, advindo do ETD (sinal CT113), através da interface Nx64

Relógio externo E1, advindo da entrada #1 do painel traseiro do modem MMO4E1 Ad

A ausência do relógio selecionado no equipamento implica na comutação automática para relógio interno, até que o relógio original seja restabelecido.

6.3.1 CONFIGURAÇÃO POR HARDWARE

No sistema MMO4E1 com a placa Nx64 existem três jumpers que devem ser posicionados conforme a necessidade de cada estação. São eles:

Aterramento de proteção da interface Nx64: O jumper JP3, quando fechado, efetua a ligação do terra de proteção (advindo do ETD) com o terra de alimentação da placa Nx64.

Aterramento da referência de sinal Nx64: O jumper JP4, quando fechado, efetua a ligação da referência de sinal (do ETD) com o terra de alimentação da placa Nx64.

Função da entrada do canal #1 do modem: Para que a entrada IN1 do modem possa servir à entrada de relógio de sincronismo para a interface Nx64, é necessário que o jumper JP12 da placa principal esteja posicionado para CLK EXTERNO.

Consulte o capítulo 4 os passos para configurar este módulo através das chaves do painel frontal.

6.3.2 CONFIGURAÇÕES POR SOFTWARE

A configuração dos demais parâmetros essenciais para o correto funcionamento do MMO4E1 Ad com o módulo Nx64 pode ser feita tanto através do terminal VT100 quanto pelo painel frontal, sem a necessidade de um microcomputador. Veja nas páginas a seguir um resumo dos comandos disponíveis no MMO4E1Ad para configuração e operação do módulo Nx64.

Page 51: Mmo4E1ad Mnl Pt 1.0

MMO4E1Ad

Manual do Usuário Módulo Nx64

51

COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

HELP O equipamento transmite um resumo da sintaxe dos comandos.

@N64?[,n]

STATUS DE CONFIGURAÇÃO

O equipamento transmite informações sobre a configuração de ambos os módulos do enlace.

@N64STC[,n]

TAXA DIGITAL NX64

Determina o valor da taxa de entrada e saída de dados pela interface NX64, bem como o número de janelas de tempo a serem alocadas no quadro E1.

@N64TD[,n];N

N (Taxa): Valor da taxa digital em Kbps, até 2048 em múltiplos de 64 ou então o multiplicador N, inteiro entre 1 e 32.

ORIGEM DO RELÓGIO

Determina qual deve ser a fonte de relógio do Módulo Nx64.

@N64CLK,M,0[,n]

M (Modem): A / B

O (Origem):

0 = Interno

1 = Recuperado da fibra

2 = Externo recebido pela interface NX64

3=Externo recebido pelo conector E1/CK.V

TIPO DA INTERFACE Determina o tipo da interface NX64 que deve ser utilizada.

@N64INT,M,T[,n]

M (Modem): A / B

T (Tipo): 0 = V.11

1 = RS530A

2 = RS530

3 = X.21

4 = V.35

5 = V.36

6 = V.28

USO DA JANELA DE TEMPO #16 Determina a utilização da JT16 do quadro E1 para dados no equipamento.

@N64JAN,C,[,n]

C (Condição):

1 = dados

0 = sinalização (telefonia)

USO DE CAS

Determina a utilização de CAS (Channel Associated Signalling) na janela de tempo 16 do quadro E1.

@N64CAS,C,[,n]

C (Condição): 1 = sim

0 = não

USO DE CRC4

Determina se dentro da janela de tempo 1, reservada para alinhamento do quadro E1, devem ser introduzidos os bits relativos ao CRC4.

@N64CRC4,C,[,n]

C (Condição): 1 = sim

0 = não

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COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

CANAIS NÃO UTILIZADOS*

Determina o que deve ser transmitido pelos canais do quadro que não são utilizados pelo equipamento.

@N64CNU,X,[,n]

X (Uso):

0 = transmitir sinal IDLE (0xD5),

1 = retornar canais.

COMANDOS PELO ETD

Determina a aceitação dos comandos LAL e RDL advindos do equipamento ETD ligado na interface Nx64.

@N64CMDVX,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição): 1 = sim

0 = não

LÓGICA DE DESCIDA Determina a lógica dos dados transmitidos da interface Nx64 para o ETD.

@N64LOGDES,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição):

0 = não inverter

1 = inverter a lógica dos dados

LÓGICA DE SUBIDA Determina a lógica dos dados transmitidos do ETD para a interface Nx64.

@N64LOGSUB,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição):

0 = não inverter,

1 = inverter a lógica dos dados

LAL Requisita a execução ou cancelamento do teste de LAL.

@N64LAL,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição): 0 = desativa

1 = ativa

LDL Requisita a execução ou cancelamento do teste de LDL.

@N64LDL,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição): 0 = desativa

1 = ativa

RDL Requisita a execução ou cancelamento do teste de RDL.

@N64LDR,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição): 0 = desativa

1 = ativa

BERT Requisita a execução ou cancelamento do teste de BERT.

@N64BERT,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição): 0 = desativa

1 = ativa

MÓDULO Nx64 Habilita ou desabilita o funcionamento do módulo Nx64.

@N64,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição): 0 = desativa,

1 = ativa

* parâmetro ajustável apenas por comando VT100 ou SNMP, e não pelo modo de configuração pelo painel frontal.

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COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

CONTROLE DE INVERSÃO DE RELÓGIO CT-114

Permite controlar o relógio CT-114 que entra na placa Nx64 do equipamento.

@N64EDGE,M,B[,n]

M (Modem): A / B

B (Condição):

0 = Ajuste automático de inversão

1 = Sinal invertido

2 = Sinal não invertido

Obs.: Quando a taxa da interface V.35/V.36 for superior a 1472 Kbps pode ser que a inversão do relógio de recepção seja necessária para que o sistema funcione perfeitamente. Também é aconselhável que, após a configuração dos parâmetros da interface V.35/V.36, seja gerado um reset no equipamento.

6.3.3 CONFIGURAÇÃO INTELIGENTE DO MÓDULO NX64

O MMO4E1 Ad possui recursos que corrigem automaticamente eventuais falhas na configuração do módulo Nx64, seja por comando local, comando remoto, ou mesmo pelo modo de configuração.

No caso de comandos pelo terminal VT100 ou gerência SNMP, onde cada comando é executado individualmente, o último comando sempre tem prioridade. Caso o parâmetro alterado exija, outros parâmetros serão modificados para permitir a operação como o último comando recebido solicitou. Neste caso uma mensagem será apresentada indicando a alteração de outros parâmetros.

No caso do modo de configuração, onde todas as configurações executadas em cada passo são aplicadas de uma vez só, quando o usuário finaliza o modo, é necessário que uma lista de prioridades resolva um eventual conflito na configuração dos parâmetros.

As configurações propostas pelo usuário são analisadas segundo a seqüência abaixo, que indica também quais são as ações tomadas para evitar incoerências:

Se a taxa digital for 2048 Kbps (N=32), então o canal inicial é 0, a Janela de Tempo 16 é alocada para dados, o CAS é desabilitado e o CRC4 é desabilitado. Os itens abaixo não são analisados.

Se a taxa digital escolhida é menor que 32, o canal inicial é setado em 1.

Se a taxa digital for 1984 Kbps (N=31), a Janela de Tempo 16 é alocada para dados e o CAS é desabilitado. Os demais itens não são analisados.

Se o CAS for habilitado, então a Janela de Tempo 16 é alocada para sinalização.

Desta maneira sempre que o modo de configuração for finalizado a configuração do módulo será uma configuração válida, mesmo que durante o processo o usuário tenha cometido algum engano, como por exemplo habilitar CRC4 com a taxa digital de 2048 Kbps. Neste caso, como a taxa tem prioridade, o CRC4 é desabilitado.

6.4 TESTES O Módulo Nx64 pode executar diversos testes de manutenção, requisitados pelos botões do

painel frontal, pelo sistema externo de supervisão ou por requisição do ETD correspondente.

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LED Indicação

LAL Executa Loopback no FRAMER do equipamento local

LDL Executa Loopback dual na interface nx64 do equipamento local

LDR Executa Loopback dual na interface nx64 do equipamento remoto

BERT Executa teste de padrão de erro a partir da interface nx64 do equipamento local

Tabela 6-3: Testes do Módulo Nx64

6.4.1 LAL (LOOP ANALÓGICO LOCAL)

A função deste loopback é retornar ao Módulo Nx64 local, o sinal transmitido ao multiplexador do modem local, desconsiderando o sinal advindo do equipamento remoto, como indicado na Figura 6-5.

Este loopback pode ser utilizado, por exemplo, para validar o circuito interno do Módulo Nx64 local e/ou a interface Nx64. Pode ser requisitado por botão local, comando VT100 ou requisição pelo ETD (CT-141) correspondente.

Figura 6-5: Esquema de LAL

6.4.2 LDL (LOOP DIGITAL LOCAL)

A função deste loopback dual é retornar ao equipamento local, o sinal que seria transmitido pela sua interface Nx64, e também reenviar ao ETD o que por este foi transmitido, como indicado na Figura 6-6.

Este loopback dual pode ser utilizado, por exemplo, para validar o circuito interno do Módulo Nx64 local, ou testar o ETD. Pode ser requisitado por botão local ou por comando VT100. O acionamento deste teste implica na perda de comunicação entre o Módulo Nx64 local e o seu ETD correspondente.

Figura 6-6: Esquema de LDL

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6.4.3 RDL (LOOP DIGITAL REMOTO)

A função deste loopback dual é retornar ao equipamento remoto, o sinal que seria transmitido pela sua interface Nx64, e também reenviar ao ETD remoto o que por este foi transmitido, como indicado na Figura 6-7.

Este loopback dual pode ser utilizado para validar o circuito interno do Módulo Nx64 local, remoto e a linha por onde trafegam os dados, ou para validar o ETD remoto. Pode ser requisitado por botão local, comando VT100 ou requisição pelo ETD (CT-140) local.

Figura 6-7: Esquema de RDL

6.4.4 BERT (INJEÇÃO E ANÁLISE DE ERRO)

Este teste, permite a validação dos circuitos do equipamento local, do remoto e da linha, sem a necessidade de utilização de um analisador externo. Pode ser requisitado por botão local ou comando VT100. Nele é gerado um padrão PRBS-9 a partir da interface Nx64 com direção ao multiplexador do modem. Este padrão é comparado com o que chega à interface Nx64 pela recepção do sinal demultiplexado da fibra, como mostra a Figura 6-8.

Figura 6-8: Esquema de BERT

6.5 OPERAÇÃO O Módulo Nx64 encontra-se sob operação normal quando nenhum alarme está ocorrendo,

ou seja, a entrada e a saída do FRAMER estão operando conforme o esperado e a interface Nx64 não apresentam problemas.

As funções default dos LEDs e botões encontrados no painel frontal do equipamento são descritas a seguir. Caso o módulo esteja desabilitado, os LEDs permanecerão apagados. Se o módulo estiver habilitado e ausente ou mal encaixado, os LEDs piscarão todos juntos, indicando falha. É importante lembrar que o painel frontal do modem possui vários modos de operação, sendo que em outros modos que não seja o de visualização dos alarmes locais, os LEDs assumem outras funções.

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LED Status Descrição

LAL

ACESO Teste de loopback no framer sendo realizado localmente.

APAGADO Teste de loopback no framer não está sendo realizado.

PISCANDO Teste ativo, requisitado pelo equipamento ETD correspondente.

LDL

ACESO Teste de loopback do lado de N64 sendo realizado localmente.

APAGADO Teste de loopback do lado de N64 não está sendo realizado.

PISCANDO Teste ativo, requisitado pelo equipamento REMOTO.

RDL

ACESO Teste de loopback do lado de N64 sendo realizado no equipamento remoto.

APAGADO Teste de loopback do lado de N64 não está sendo realizado remotamente.

PISCANDO Teste requisitado pelo equipamento ETD correspondente.

BERT

ACESO VERDE Teste de padrão de erro sem erros detectados.

ACESO VERMELHO Teste de padrão de erro com erros detectados.

APAGADO Teste de padrão de erro desativado.

PISCANDO VERDE Execução do teste de BERT no equipamento remoto.

TD (CT-103) ACESO Falta de transição de sinal na RECEPÇÃO do lado N64 do Módulo N64.

APAGADO Transição de sinal na RECEPÇÃO do lado N64 do Módulo N64.

RD (CT-104) ACESO Falta de transição de sinal na TRANSMISSÃO do lado N64 do Módulo N64.

APAGADO Transição de sinal na TRANSMISSÃO do lado N64 do Módulo N64.

CTS (CT-106) ACESO Indicação de que o equipamento está em condições para transmitir.

APAGADO Indicação de que o equipamento não apresenta condições para transmitir.

DCD (CT-109) ACESO Indicação de que o equipamento ESTÁ em condições operacionais.

APAGADO Indicação de que o equipamento NÃO está em condições operacionais.

Tabela 6-4: Sinalização dos LEDs do módulo Nx64

Os botões encontrados no painel frontal do equipamento possuem as funções descritas abaixo:

Botão Posição Descrição

LAL PARA CIMA Solicita ativação de loopback no framer do equipamento local.

PARA BAIXO Solicita desativação de loopback no framer do equipamento local.

LDL PARA CIMA Solicita ativação de loopback de Nx64 do equipamento local.

PARA BAIXO Solicita desativação de loopback de Nx64 do equipamento local.

RDL PARA CIMA Solicita ativação de loopback de Nx64 do equipamento remoto.

PARA BAIXO Solicita desativação de loopback de Nx64 do equipamento remoto.

BERT PARA CIMA Solicita ativação de teste de padrão de erro PRBS-9.

PARA BAIXO Solicita desativação de teste de padrão de erro PRBS-9.

Tabela 6-5: Função dos botões para o Módulo Nx64

Caso a ativação ou desativação de algum dos comandos LAL, LDL, RDL ou BERT tenha sido solicitada e aceita pela gerência, para que seu estado seja alterado através das chaves do painel pode ser necessário mover a chave para a posição que corresponda ao estado atual do comando e em seguida mover a chave para a posição que corresponda ao estado desejado.

Exemplo: Para desativar pelas chaves um comando LAL que foi ativado pela gerência. A chave está para baixo e o comando está ativo. Para desativá-lo, a chave LAL deve ser movida para cima e logo em seguida movida para baixo. Esta operação fará com que o loop seja desativado.

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7 MÓDULO LAN Opcionalmente, a interface 1 (IN1/OUT1) pode ser trocada por uma interface LAN. O Módulo

LAN opcional, uma placa filha conectável, permite a interconexão de duas redes locais remotas, formando uma única rede local. Este módulo possui uma interface de rede local 10BaseT/100BaseTx (10/100Mbps) full-duplex, com seleção automática de velocidade, e uma interface WAN interna ao modem óptico, com velocidade de até 2Mbps.

7.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Porta 10BaseT (Ethernet)/ 100BaseTx (Fast Ethernet) full-duplex com seleção automática e conector DB-25

Compatível com as normas IEEE 802.3 e 802.1q

Função bridge

Controle de fluxo back pressure

Autonegociação

Função LIN (Link Integrity Notification)

Capacidade para até 1024 endereços MAC

Buffer para 32 kbytes

Suporta pacotes de até 1916 bytes

Descarte de pacotes com erro vindos da LAN e WAN

Velocidade de operação da interface WAN programável de 64 em 64Kbps até 2Mbps

7.1.1 FUNÇÃO BRIDGE

O módulo LAN possui a função de bridge, que otimiza o tráfego de dados que atravessam a interface WAN. A operação do bridge é simples: o bridge aprende automaticamente o endereço de todos os computadores pertencentes à rede local, na qual o modem está conectado. Quando ele receber um pacote de dados cujo endereço destino pertença a um computador localizado na mesma rede local, o pacote é ignorado. Caso contrário, ele transmite o pacote para o modem remoto que contém outra interface LAN, que por sua vez, enviará o pacote para a rede conectada a ele. Isto garante que somente os pacotes de dados relacionados à comunicação de dois computadores de redes situadas em locais distintos atravessarão a interface WAN.

Obs.: Devido à função Bridge, sempre que se trocar de ponto de rede é conveniente realizar um reset no modem para que a tabela com os endereços MAC da nova rede seja atualizada mais rapidamente. Esse reset pode ser executado por software (Reset LAN), pelo botão no painel frontal ou desligando e ligando o equipamento.

7.1.2 CONTROLE DE FLUXO (BACK-PRESSURE)

Como o módulo LAN possui uma interface Ethernet com velocidade maior do que a interface WAN, é necessário um controle de fluxo para evitar a perda de dados no caso de um congestionamento. O congestionamento pode ser causado por uma carga excessiva de pacotes (dados) na interface Ethernet. Como estes pacotes chegam a uma taxa máxima de 10 ou 100 Mbps e têm que sair pela interface WAN a uma taxa de transmissão de dados menor (2Mbps), o buffer de pacotes interno do módulo pode não ser grande o suficiente para acomodar todos os pacotes que aguardam a transmissão, causando assim perdas de pacotes.

Para resolver este problema, o módulo LAN possui um mecanismo de controle de fluxo, conhecido como Back-Pressure, que pode ser programado pelo usuário. Quando um

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congestionamento ocorrer, o mecanismo Back-Pressure é ativado, evitando a perda de pacotes, e consequentemente aumentando o desempenho e a confiabilidade da comunicação.

7.1.3 AUTONEGOCIAÇÃO

A função de autonegociação permite que os equipamentos troquem informações a respeito de suas capacidades. Assim, os equipamentos realizam uma configuração automática de seus parâmetros de forma a alcançarem o melhor modo de operação possível. O módulo LAN possui autonegociação de velocidade (10Mbps ou 100Mbps), modo (half duplex ou full duplex) e controle de fluxo (para operação em Full duplex).

A função de autonegociação é configurável e tem prioridade em relação à configuração realizada individualmente para velocidade, modo de operação e controle de fluxo. Depois que a autonegociação é configurada, as configurações realizadas para a velocidade 10/100Mbps, Modo Half/Full Duplex e controle de fluxo funcionam como fatores limitantes da autonegociação.

7.1.4 LIN (LINK INTEGRITY NOTIFICATION)

A função LIN verifica a integridade do link de acesso e caso haja falha em alguma interface, essa informação é enviada para outra interface, seguindo o sentido dos dados. O exemplo e a descrição a seguir demonstram o funcionamento dessa função.

Figura 7-1: Função LIN

Caso haja ausência de sinal na interface Ethernet 1, essa informação de falha é enviada para a interface 2 que é desabilitada automaticamente. Quando o sistema voltar a operar normalmente, a interface 2 é habilitada automaticamente. O mesmo ocorre se houver falha na interface 2.

Caso haja falha na transmissão óptica A, a interface 2 também recebe a informação e é desativada. Se houver falha nas interfaces A e B ao mesmo tempo (caso de interface bidirecional), as interfaces 1 e 2 são desabilitadas. Quando solucionada a falha, as interfaces voltam a operar normalmente. A função LIN somente é ativada quando o sistema estiver configurado para autonegociação.

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7.2 OPERAÇÃO PONTO-A-PONTO Neste tipo de operação temos uma interface LAN em cada uma das pontas do enlace.

Figura 7-2: Operação Ponto-a-Ponto

7.3 OPERAÇÃO EM REDE PÚBLICA Neste tipo de operação temos dois equipamentos interligados por uma rede pública. Em

uma das pontas do enlace I temos uma interface LAN; na outra ponta utilizamos à saída G.703 do canal 1. O sinal E1 é transportado pela rede pública por qualquer meio até o destino, onde temos duas opções, ilustradas na Figura 7-3.

A primeira possibilidade é a interligação em um modem 4E1 do enlace II, tendo na outra ponta um modem MMO4E1 Ad com um módulo LAN, tendo assim o módulo LAN do primeiro enlace interligado com o módulo LAN do segundo enlace.

A segunda possibilidade é a ligação do sinal G.703 da rede pública diretamente em um equipamento de conversão bidirecional G.703-LAN.

Figura 7-3: Operação em rede pública

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7.4 ESTATÍSTICAS DO MÓDULO INTERFACE LAN Contador 1: Número de pacotes transmitidos pela interface WAN;

Contador 2: Número de pacotes recebidos pela interface WAN.

Estes dois contadores mostram o tráfego dos pacotes que transitam pela interface WAN.

Contador 3: Quantidade de pacotes recebidos pela interface WAN com erro.

A comparação entre este contador e o contador 2 possibilita ao usuário realizar uma analise da qualidade da transmissão de dados pela fibra ótica.

Contador 4: Número de pacotes descartados vindos da interface LAN, por falta de espaço no buffer de pacotes.

Contador 5: Número de pacotes descartados vindos da interface WAN, por falta de espaço no buffer de pacotes.

Com estes contadores é possível avaliar se está havendo congestionamento, ou seja, é possível saber se o enlace de dados entre as duas redes locais está sub-dimensionado.

7.5 INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO Para garantir a correta instalação e configuração do módulo, recomendamos a leitura deste

item em sua totalidade antes de colocar o sistema em funcionamento.

Recomendamos fortemente que seja seguida a norma ANSI IPC-A-610, referente ao manuseio de equipamentos sensíveis à descarga eletrostática (ESD).

Utilize uma pulseira de aterramento para manusear qualquer placa desacoplada da caixa.

7.5.1 INSTALAÇÃO DA PLACA

A leitura desta seção é necessária somente nos casos de instalação do Módulo LAN em um modem que não tenha saído da fábrica com o módulo. Caso o equipamento já tenha sido adquirido com o módulo, favor dirigir-se à próxima seção. Seguindo os passos descritos abaixo, a instalação do Módulo LAN no MMO4E1 Ad é uma operação fácil e segura:

Desligue o equipamento, caso ele esteja ligado.

Abra o equipamento para se ter acesso à placa interna.

Localize os conectores da placa LAN (os mesmos da placa Nx64).

Posicione o módulo sobre os conectores.

Com os dedos apoiados nos furos existentes nos conectores da placa LAN, pressione-a firme e lentamente para baixo, até o fim do curso do conector. A placa está instalada. Feche o equipamento. Ligue o sistema e faça as configurações necessárias utilizando o terminal ou gerência.

7.5.2 PINAGEM DA INTERFACE LAN

O acesso à interface LAN se dá através do conector DB25 presente no painel traseiro do equipamento. A AsGa Acesso fornece, como acessório, um adaptador DB25 RJ45 com os equipamentos que saem de fábrica com a placa LAN. A configuração dos pinos do conector DB25 e RJ45 está apresentada na tabela abaixo.

Tabela 7-1: Pinagem da interface LAN

DB25 RJ45 Descrição

4 1 TX Positivo

6 2 TX Negativo

8 3 RX Positivo

10 6 RX Negativo

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7.5.3 CONFIGURAÇÕES POR SOFTWARE

A configuração dos parâmetros essenciais para o correto funcionamento do MMO4E1 Ad com o módulo LAN é realizada através do terminal VT100 ou pelo sistema de gerência. Os parâmetros configuráveis são apresentados na tabela de comandos a seguir.

COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

HELP LAN O equipamento transmite um resumo da sintaxe dos comandos do módulo LAN.

@LAN?[,n]

STATUS O equipamento transmite um resumo dos alarmes do módulo LAN.

@LANST,[n]

STATUS DE CONFIGURAÇÃO

O equipamento transmite informações sobre a configuração de ambos os módulos LAN do enlace.

@LANSTC[,n]

MÓDULO LAN Habilita ou desabilita o funcionamento do módulo LAN.

@LAN,M,C,[,n]

M (modem): A (MODEM A)

B (MODEM B)

C (Condição): 1 = ativa,

0 = desativa.

BACK PRESSURE Habilita ou desabilita o controle de fluxo Back Pressure do módulo LAN.

@LANBP,M,C,[,n]

M (modem): A (MODEM A)

B (MODEM B)

C (Condição): 1 = ativa,

0 = desativa.

TAXA DIGITAL LAN

Determina o valor da taxa de entrada e saída de dados pela interface LAN.

Obs: Esse comando não esta disponível para versão de softwares anteriores a 5.0.

@LANTD,M,N [,n]

M (modem): A (MODEM A)

B (MODEM B)

N (Taxa): Valor da taxa digital utilizando o multiplicador N, inteiro entre 01 e 32.

AUTONEGOCIAÇÃO Habilita ou desabilita a função de autonegociação do módulo LAN.

@LANAN,C[,n]

C (Condição): 1 = ativa 0 = desativa

VELOCIDADE 100BT

Habilita ou desabilita a função de forçar a velocidade do módulo LAN para 100BaseT.

@LANFS,C[,n] C (Condição): 1 = ativa 0 = desativa

MODO DE OPERAÇÂO FULL-DUPLEX

Habilita ou desabilita a função de forçar o modo de operação do módulo LAN para full-duplex.

@LANFD,C[,n] C (Condição): 1 = ativa

0 = desativa

CONTROLE DE FLUXO Habilita ou desabilita o controle de fluxo do módulo LAN.

@LANCF,C[,n] C (Condição): 1 = ativa 0 = desativa

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COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

CONTADORES DA INTERFACE LAN

Apresenta os contadores de pacotes das interfaces LAN que estiverem presentes no enlace: Pacotes recebidos Pacotes enviados Pacotes recebidos com erro Pacotes descartados pela LAN Pacotes descartados pela WAN

@LANCONT[,n]

RESET DE PLACA LAN Realiza um reset na placa LAN do equipamento local.

@RESETLAN [,n]

Obs.: 1- É conveniente utilizar esse reset sempre que se trocar de ponto de rede, para que a tabela com os endereços MAC da nova rede seja atualizada mais rapidamente (função Bridge).

2- Esse reset não interfere nos tributários que estejam sendo utilizados.

7.6 OPERAÇÃO As funções default dos LEDs encontrados no painel frontal do equipamento são descritas a

seguir. É importante lembrar que o painel frontal do modem possui vários modos de operação, sendo que em outros modos que não seja o de visualização dos alarmes locais, os LEDs assumem outras funções.

LED Status Descrição

LINK Verde Presença de sinal Ethernet

Vermelho Ausência de sinal Ethernet

RX Verde Recepção de pacotes na interface

TX Verde Transmissão de pacotes na interface

10/100 Apagado Tráfego de 10 Mbps

Verde Tráfego 100 Mbps

Tabela 7-2: Sinalização dos LEDs do Módulo LAN (Ethernet)

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8 MÓDULO SNMP O módulo SNMP é uma placa filha conectável, opcional, que permite o gerenciamento

remoto do MMO4E1 Ad através de uma rede Ethernet padrão 10BaseT, fornecendo informações de configuração e status do enlace e dos equipamentos, bem como a possibilidade de configuração remota.

O SNMP é um protocolo de gerenciamento desenvolvido, originalmente, para operar sobre equipamentos de rede baseados em TCP/IP. Todos os sistemas gerenciados pelo SNMP contêm uma unidade de processamento chamada de Agente. O Agente é uma entidade (processo) que assume a função operacional de receber, processar e responder a solicitações de gerência, além de gerar informações de eventos internos ao sistema.

As informações a serem gerenciadas são organizadas em bases conhecidas como MIBs (Management Information Bases - Bases de Informação de Gerência) que descrevem as variáveis que tornam o gerenciamento do equipamento eficaz. Além da definição das variáveis, as MIBs definem o tipo de operação que o cliente pode executar sobre cada variável do sistema sob gerenciamento.

O Agente SNMP obedece à estrutura Cliente/Servidor, onde o cliente é geralmente um software utilizado para a gerência dos equipamentos e o servidor é um software embutido no equipamento sob gerenciamento. Os Agentes SNMP embutidos nos softwares dos modens (em particular o do MMO4E1 Ad) permitem ainda o gerenciamento através de TELNET, que é semelhante ao terminal VT100 exceto pelo fato de poder ser acessado remotamente via TCP/IP.

Protocolos implementados no agente SNMP interno do MMO4E1 Ad

SNMP – RFC 1351, RFC 1270, RFC 1215, RFC 1157

ARP (Address Resolution Protocol) – RFC 826

IP (Internet Protocol) – RFC 791

ICMP (Internet Control Message Protocol) – RFC 792

TCP (Transmission Control Protocol) – RFC 793

UDP (User Datagram Protocol) – RFC 768

TELNET – RFC 854

MIB II – monitoração do stack TCP/IP – RFC 1213, RFC 1156, RFC 1212

MIB Proprietária AsGa - MMO4E1 Ad

8.1 INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO Para garantir a correta instalação e configuração do módulo, recomendamos a leitura deste

item em sua totalidade antes de colocar o sistema em funcionamento.

Recomendamos fortemente que seja seguida a norma ANSI IPC-A-610,referente ao manuseio de equipamentos sensíveis à descarga eletrostática (ESD).

Utilize uma pulseira de aterramento para manusear qualquer placa desacoplada da caixa.

8.1.1 INSTALAÇÃO DA PLACA

A leitura desta seção é necessária somente nos casos de instalação do Módulo SNMP em um modem que não tenha saído da fábrica com o módulo. Caso o equipamento já tenha sido adquirido com o módulo, queira por gentileza dirigir-se à próxima seção.

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Manual do Usuário Módulo SNMP

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Seguindo os passos abaixo, a instalação do Módulo SNMP é uma operação fácil e segura:

Desligue o equipamento caso ele esteja ligado

Retire a tampa do equipamento para ter acesso às placas internas

Figura 8-1: Localização do módulo SNMP na placa (no destaque, os jumpers JP1 a JP9)

Com a ajuda da Figura 4-1, localize os conectores do módulo SNMP.

Posicione o módulo sobre os conectores da placa, na posição mostrada na foto (Figura 8-1).

Note que a placa permite a instalação de um módulo SNMP e de um módulo Nx64. Não é possível instalar um módulo no local incorreto, pois a distância e a posição dos conectores são propositalmente diferentes.

Com os dedos apoiados nos furos existentes nos conectores do módulo SNMP, pressione-o firme e lentamente para baixo, até o fim do curso do conector.

O módulo está instalado. Posicione os jumpers JP1 a JP9 na posição SNMP. Ligue o sistema e execute as configurações necessárias, descritas na seção 8.2.

8.1.2 CABOS E CONEXÕES

Para acesso local, através da porta frontal, o cabo necessário é o de gerência local, descrito no item 4.4.3 (o mesmo quando não há módulo instalado).

Para acesso através da rede Ethernet, é utilizado o conector DB9 identificado como AUX1, no painel traseiro. Construa o cabo adequado, de acordo com as instruções fornecidas a seguir e conecte o modem à rede. A pinagem do conector AUX1(DB9) com o módulo instalado é a mesma do MMO16E1B, portanto os cabos são intercambiáveis entre os dois equipamentos.

Para conexão em equipamentos que usualmente oferecem a função crossover, como hubs e switches, deverá ser utilizado um cabo direto. Já para conexão direta a estações de trabalho (micro) ou equipamentos sem a função de crossover, será necessário o cabo cruzado.

A construção dos dois tipos de cabos é muito simples. A Tabela 8-1 indica a conexão necessária para os dois tipos de cabos e a nomenclatura dos pinos em ambos os conectores. A figura ilustra a numeração dos pinos nos dois tipos de conectores. O pino 5 do DB9 não é utilizado e não deve ser ligado.

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Manual do Usuário Módulo SNMP

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DB9 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Cabo Direto RJ45 1 3 NC NC NC 2 NC 6 NC

Cabo Cruzado RJ45 3 1 NC NC NC 6 NC 2 NC

Tabela 8-1: Montagem dos cabos para ligação do módulo SNMP à LAN

8.1.3 ATIVAÇÃO DA PLACA

Após a instalação da placa e conexão à rede é necessária a ativação. Com um notebook conectado à porta frontal, utilize o comando ‗@snmp,m,1‘ onde m é a designação do modem (A ou B) no qual foi instalado o módulo.

COMANDO DESCRIÇÃO SINTAXE

MÓDULO SNMP Habilita ou desabilita o funcionamento do módulo SNMP.

@SNMP,M,C,[,n]

M (Modem): A / B

C (Condição): 0 = desativa

1 = ativa

[,n] (endereço): 0 a 32767 (parâmetro opcional quando usado o conector frontal)

Caso os quatro LEDs estejam piscando juntos, o módulo SNMP não foi corretamente instalado. Verifique todos os passos da instalação para encontrar o problema.

Caso o LED LINK esteja apagado, verifique se o cabo foi corretamente escolhido e construído.

Caso a instalação tenha sido bem sucedida, neste ponto o MMO4E1 Ad estará com o módulo SNMP ativado e conectado à rede. Os LEDs MNG e LINK estarão acesos. Os LEDs RX e TX estarão indicando respectivamente as atividades de recepção e transmissão de dados através da rede.

8.2 CONFIGURAÇÃO POR SOFTWARE Após a instalação e ativação do módulo SNMP, a interface com o usuário através da porta

frontal passa a ser realizada sob a forma de menus, navegáveis com o uso das setas de direção do terminal.

Utilize preferencialmente o Terminal AsGa para ter acesso aos menus do modem pela porta frontal e executar as configurações iniciais. Com apenas um clique no botão denominado SNMP na barra de ferramentas, o terminal está configurado para comunicar-se com o modem.

Para utilizar outro terminal (como o HyperTerminal ou o Terminal do Windows 3.11), este deve ser configurado para emular terminal ANSI/VT100, com a serial em 19200-8-E-1, sem controle de fluxo, com as setas atuando como teclas do terminal, eco local e inclusão de LF após CR.

O Agente possui dois níveis de acesso: como usuário, que permite apenas a visualização de configurações do modem e o monitoramento dos seus alarmes e como administrador, que permite também modificar configurações do modem.

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Manual do Usuário Módulo SNMP

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Para iniciar uma sessão local, pressione <ENTER> para que seja exibida a tela inicial, selecione a opção Login e pressione <ENTER>. O sistema solicitará a senha, que inicialmente são ADMIN para administradores e USER para usuários (EM LETRAS MAIÚSCULAS). Estas senhas podem ser alteradas para maior segurança do sistema. Digite a senha e pressione <ENTER> novamente. O menu principal será apresentado.

A navegação pelos menus é feita através das setas de direção e a tecla <ENTER>.

8.2.1 CONFIGURAÇÃO BÁSICA

O setup local é importante, uma vez que a primeira configuração que o equipamento deve receber é o seu endereço IP (Internet Protocol), que irá torná-lo acessível pela rede.

Configure o endereço IP do agente:

Menu Principal > Configuração do agente SNMP > Configura Endereço IP

Este endereço será utilizado também para sessões Telnet. Consulte o administrador da rede local para obter um endereço válido dentro da rede à qual o modem está conectado.

Se for necessário, altere as senhas de acesso:

Menu Principal > Configuração do agente SNMP > Configura Parâmetros do Terminal > Altera Senhas do Terminal.

Altere as senhas desejadas. Lembre-se que há distinção entre maiúsculas e minúsculas.

Configure os endereços IP do gerente ou gerentes que receberão as traps geradas pelo agente do MMO4E1 Ad:

Menu Principal > Configuração do agente SNMP > Configura SNMP > Configuração das Traps.

Para emular uma sessão VT100, que permite o envio de comandos e a leitura de configurações e status:

Menu Principal > Supervisão dos Enlaces > Emulação Terminal VT100.

Digite @?<ENTER> para que seja exibido um sumário dos comandos disponíveis e a sintaxe destes comandos. Digite SAIR para encerrar a emulação do terminal VT100.

Salve as alterações feitas:

Menu Principal > Salvar Alterações.

Assim que uma alteração na configuração do agente é feita, ela se torna ativa, e o equipamento passa a operar com esta nova configuração. Porém as modificações que forem realizadas devem ser salvas antes da finalização da sessão de gerência, pois caso o modem seja reinicializado por qualquer motivo, toda e qualquer modificação será perdida, e o modem voltará a operar com a última configuração que tenha sido salva. Execute um reset de gerência, pressionando a chave Local/Remote e logo em seguida a chave embutida de RESET. O módulo SNMP está agora em operação. A verificação do funcionamento do módulo, através de acesso remoto é descrito logo a seguir.

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Manual do Usuário Módulo SNMP

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8.2.1.1 ACESSO REMOTO

Estando o modem conectado à rede Ethernet, através de um microcomputador rodando a pilha de protocolos TCP/IP é possível acessá-lo como se o micro estivesse conectado à porta frontal.

É possível ter acesso remoto via TELNET a todas as funções de exibição de configuração e status, e também o envio de comandos. Para isto basta executar um terminal TELNET e informar o endereço IP configurado no modem. Estabelecida à conexão, será apresentada a mesma tela de entrada de uma sessão pela porta frontal.

O módulo agente SNMP permite até 3 conexões simultâneas, sendo a quarta solicitação negada. Uma conexão TELNET que não for finalizada através da opção logout do Menu principal permanece ocupada por aproximadamente três minutos após o fim da atividade ou a queda do link. Passado este período, uma nova conexão poderá ser realizada.

8.2.1.2 CONFIGURAÇÃO AVANÇADA

Nesta seção estão descritos detalhes de alguns itens importantes do menu do agente SNMP do MMO4E1 Ad.

Menu Principal > Configuração do agente SNMP > Configura SNMP > Configuração das traps

Traps são mensagens do protocolo SNMP enviadas a um ou mais gerentes para informar a ocorrência de eventos em um sistema.

Neste menu é possível: habilitar ou desabilitar o envio de Traps; definir o intervalo de tempo para o envio periódico de Traps; definir o endereço IP dos gerentes e também o modo de envio para cada gerente (desabilitado, normal, repete 3 vezes ou envio periódico).

A opção Envio Periódico faz o agente enviar, a cada período de tempo determinado na opção Período de Envio, as traps referentes a todos os alarmes ativos registrados no Agente. Além do envio periódico, todo novo alarme causa o envio de uma trap referente a esta mudança de estado.

A opção Repete 3 Vezes faz o agente enviar cada trap 3 vezes seguidas, com um intervalo de 2 segundos entre cada envio.

Menu Principal > Configuração do agente SNMP > Configura SNMP > Comunidades SNMP

Para proteger as MIBs de acessos desconhecidos e não autorizados, é realizada uma proteção através da implementação de serviços de autenticação e/ou políticas de acesso chamadas Comunidades. As Comunidades SNMP definem a relação entre um Agente e um conjunto de mensagens SNMP. Cada Agente estabelece uma comunidade característica (tipo de acesso realizado por uma estação de gerência) de procura das MIBs, permitindo que suas variáveis (informações) sejam lidas, escritas ou enviadas em forma de traps.

Menu Principal > Configuração do agente SNMP > Configura Endereços IP

Os endereços IP do próprio agente, do gateway e a máscara de sub-rede devem ser fornecidos pelo administrador da rede local. O IP do agente pode ser modificado via TELNET; no entanto a conexão é finalizada imediatamente após a alteração do endereço IP. Para uma nova conexão basta executar novamente o TELNET com o novo endereço IP do agente. O Gateway Default é o endereço para comunicação entre duas redes e a máscara é o que restringe o acesso a uma determinada rede.

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Manual do Usuário Módulo SNMP

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Menu Principal > Reseta Equipamento

Esta opção permite ao administrador efetuar um reset completo no equipamento, reiniciando-o completamente. Esta operação é equivalente ao reset completo efetuado pela chave de reset no painel frontal do modem e causa inclusive uma interrupção de poucos segundos nos serviços de telecomunicações.

Menu Principal > Configuração do mmo4e1Ad

Nesta opção são visualizadas as janelas de acesso ao status e configuração do MMO4E1 Ad.

8.3 OPERAÇÃO As funções default dos LEDs encontrados no painel frontal do equipamento são descritas a

seguir.

LED Status Descrição

MNG Verde Presença de sinal Ethernet

Apagado Ausência de sinal Ethernet

LINK Verde Recepção de pacotes na interface

Apagado

MNG

LINK

TX

RX

Piscando juntos

Transmissão de pacotes na interface

TX Verde Tráfego de 10 Mbps

Apagado Tráfego 100 Mbps

RX Verde

Apagado

Tabela 8-2: Sinalização dos LED do Módulo LAN (Ethernet)

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Manual do Usuário Instalação

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9 INSTALAÇÃO

9.1 RECOMENDAÇÕES DE DESEMBALAGEM E ESTOCAGEM Os modens são embalados individualmente em caixas de papelão e adequadamente

acomodados através de calços internos, como mostrado na Figura 9-1.

Figura 9-1: Caixa de papelão, equipamento, manual

de operação e instalação em CD, cabo de alimentação

e kit de fixação para bastidor 19"

A embalagem conforme descrita anteriormente está adequada para:

Empilhamento (conforme descrito na serigrafia externa da caixa)

Suportar pequenos choques mecânicos

Transporte a longas distâncias

Resistente a respingos de água

Na desembalagem dos modens recomenda-se:

Manusear a caixa com cuidado

Na abertura da fita adesiva utilizar ferramentas cortantes com cautela de modo a não atingir o conteúdo da caixa

Para uma adequada estocagem:

Não armazenar em ambiente com umidade relativa maior que 80%

Respeitar o empilhamento

Estocar na embalagem original

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9.2 DESCRIÇÃO MECÂNICA

9.2.1 SUB-BASTIDOR MODEM ÓPTICO MMO4E1 AD

Figura 9-2: Foto do Modem Óptico MMO 4E1 Ad

Dimensões do equipamento MMO 4E1 Ad relevantes no tocante à instalação:

Largura do painel frontal: 482 mm (19 polegadas)

Profundidade do equipamento: 215 mm

Altura do equipamento: 44,45 mm

Largura do painel traseiro: 438 mm

9.2.2 BASTIDOR DE 19 POLEGADAS

Bastidor 40U (consultar a AsGa Acesso para outras medidas disponíveis). Um desenho do bastidor de 40U que é utilizado na instalação dos modens MMO 4E1 Ad pode ser vista na Figura 9-3.

Figura 9-3: Dimensões do Bastidor de 19" x 40U

9.2.3 BASTIDOR DE PAREDE

O bastidor de parede utilizado na instalação do modem óptico MMO 4E1 Ad pode ser visto na Figura 9-4. Trata-se de um bastidor bi-partido com a possibilidade de acesso ao seu interior pela porta dianteira ou pela abertura traseira, o que facilita em muito a instalação, operação e manutenção do equipamento.

Figura 9-4: Foto do Bastidor de Parede

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Manual do Usuário Instalação

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9.2.4 BANDEJA DE EMENDA ÓPTICA

Uma bandeja de emenda óptica que pode ser utilizada na instalação do MMO 4E1 Ad pode ser vista na foto da Figura 9-5.

Figura 9-5: Bandeja de Emenda Óptica

9.3 LISTA DE MATERIAIS DE INSTALAÇÃO O modem óptico MMO4E1 Ad pode ser instalado de dois modos diferentes: no bastidor 19"

ou no bastidor de parede. A seguir encontram-se as listas de materiais necessários para a adequada instalação do equipamento, de acordo com o modo escolhido. As quantidades de alguns itens aqui apresentadas são estimadas.

9.3.1 INSTALAÇÃO EM BASTIDOR DE 19” X 40U

Quantidade Descrição Código

1 caixa p/ modem MMO 4E1 Ad 1+1 CXA-MMO4AD*-XXX

2 placa TRO LED SC PLN-M4ADLC*-XXX

1 placa de gerência e controle PLN-M4ADGR*-XXX

1 bastidor 40U (*) BSD-SSX40U*-XXX

1 kit de fixação KIT-FIXSUB*-XXX

4 cordão óptico de 20m (exemplo) CCO-SC/SC20-XXX

9 cabos coaxiais IEC de 8 vias 0,4/2,5 (exemplo) CCE-M8V2504-XXX

1 cabo de alimentação CBO-ALACTMF-XXX

2 cabo de gerência de 25m (exemplo) CBO-GRDB251-XXX

4 terminal cavilha (p/ coleta de alarmes) TRM-BS41764-FXX

10m barbante encerado BRD-CERA***-XXX

10 braçadeira de 10cm BRC-T30R***-XXX

1 manual de instalação do MMO 4E1 Ad MNL-MMO4ADP-XXX

1 cabo de alarme MMO CBO-ALARM**-XXX

1 bandeja de emenda óptica para 12 fibras BDJ-BEO12F**-XXX

1 kit de fixação do bastidor KIT-FIXBAST-XXX

(*) Temos disponíveis outras alturas de bastidores, sendo que os mais usuais são os de 40U e 44U.

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Instalação

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9.3.2 INSTALAÇÃO DO BASTIDOR DE PAREDE

Quantidade Descrição Código

1 caixa p/ modem MMO 4E1 Ad 1+1 CXA-MMO4AD*-XXX

2 placa TRO LED SC PLN-M4ADLC*-XXX

1 placa de gerência e controle PLN-M4ADGR*-XXX

1 bastidor de parede ARM-MAPMM11-CAR

1 kit de fixação KIT-FIXSUB*-XXX

4 cordão óptico de 20m (exemplo) CCO-SC/SC20-XXX

9 cabos coaxiais IEC de 8 vias 0,2/2,5 (exemplo) CCE-M8V2504-XXX

1 cabo de alimentação CBO-ALACTMF-XXX

2 cabo de gerência de 25m (exemplo) CBO-GRDB251-XXX

4 terminal cavilha (p/ coleta de alarmes) TRM-BS41764-XXX

10m barbante encerado BRD-CERA***-XXX

2 fixador auto-adesivo FIX-CABO***-XXX

10 braçadeira de 10cm BRC-T30R***-XXX

1 manual de instalação do modem MMO 4E1 Ad MNL-MMO4ADP-XXX

1 cabo de alarme MMO CBO-ALARM**-XXX

1 bandeja de emenda óptica para 12 fibras BDJ-BEO12F**-XXX

4 parafusos S8 PFS-S8ATPFZ-XXX

4 buchas plásticas S8 BCH-S8PLAS*-XXX

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Instalação

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9.4 MÉTODO DE INSTALAÇÃO O modem MMO4E1AD é um equipamento plugável, e utiliza o próprio plugue do cabo de

alimentação como dispositivo de desconexão. Por isso, a tomada deve ser instalada próxima ao equipamento e ser facilmente acessível.

Como citado anteriormente, existem basicamente dois modos de instalação do modem óptico MMO 4E1 Ad: no bastidor de 19" e no bastidor de parede. Para cada um destes modos de instalação existem procedimentos adequados, os quais são descritos a seguir.

9.4.1 INSTALAÇÃO DO BASTIDOR DE 19”

A Figura 9-6 ilustra a instalação do bastidor de 19" por 40U.

Figura 9-6: Instalação de bastidor 19‖ x 40 U

9.4.1.1 FIXAÇÃO DO BASTIDOR

O bastidor de 19" x 40U deve ser fixado ao chão com o KIT-FIXBAST-XXX, verificando-se o alinhamento e o nível do mesmo.

9.4.1.2 AMARRAÇÃO DOS CABOS DE ALIMENTAÇÃO

Os cabos de alimentação devem ser amarrados com barbante encerado e conduzidos pela coluna do bastidor até o rasgo superior do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira de

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Instalação

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subida, devem ser amarrados à mesma na parte inferior dos degraus e conduzidos até o QDF ou ponto de alimentação destinado ao equipamento, sempre verificando se a proteção (fusível ou disjuntor) é adequada. Não utilizar emendas nos cabos de alimentação.

9.4.1.3 AMARRAÇÃO DOS CABOS COAXIAIS

Os cabos coaxiais devem ser amarrados com barbante encerado com moderação de modo a não amassar o dielétrico e conduzidos pela coluna do bastidor até o rasgo superior do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira de subida, devem ser amarrados à mesma na parte superior dos degraus e conduzidos até o DID.

9.4.1.4 CABOS ÓPTICOS

Os cabos ópticos devem ser conduzidos através de eletrodutos corrugados emborrachados, lisos internamente, passando pela coluna do bastidor e a esteira, até a calha de fibras ópticas que deve conduzi-los até o DIO. Os eletrodutos podem ser fixados através de abraçadeiras plásticas.

Obs.: Os cabos ópticos não devem ser amarrados.

9.4.1.5 ATERRAMENTO

Os modens ópticos MMO4E1 Ad devem ser conectados à cordoalha de aterramento da estação diminuindo-se assim o risco de mau funcionamento por interferências externas. É importante não cascatear a ligação dos terras dos modens dentro dos bastidores, utilizando conectores split-bolt no ponto mais próximo da cordoalha de aterramento.

9.4.2 INSTALAÇÃO DO MODEM MMO4E1 AD NO BASTIDOR DE 19”

A primeira etapa da instalação do equipamento no bastidor de 19" é a sua fixação mecânica no bastidor. Isto é feito com auxílio do kit de fixação, que é composto de quatro porcas gaiola e quatro parafusos M5x16. Uma vez fixadas as porcas gaiola no bastidor, o equipamento pode ser preso ao mesmo, como indicado na Figura 9-7.

Figura 9-7: Fixação do equipamento no bastidor de

19" x 40U através de seu kit de fixação

A segunda etapa deste modo de instalação é a conexão dos cabos elétricos e ópticos como indicado em Figura 9-8 e Figura 9-9. Após a conexão segue-se a etapa da amarração dos cabos utilizando-se barbante encerado: na Figura 9-10 encontra-se um detalhe da subida dos cabos dentro do perfil do bastidor.

Figura 9-8: Instalação de cabos no

painel traseiro MMO4E1 Ad

Figura 9-9: Detalhe da instalação dos

cabos coaxiais das entradas e saídas

elétricas do MMO4E1 Ad

Figura 9-10: Detalhe da subida

dos cabos coaxiais pela parte

interna do perfil do bastidor de

19"

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Instalação

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9.4.3 INSTALAÇÃO DO MODEM MMO4E1 AD EM PAREDE

Para este modo de instalação, a primeira etapa a ser executada é a fixação mecânica do equipamento a parede utilizando-se buchas e parafusos S8 ou S10. A seguir deve-se realizar a fixação mecânica do equipamento no bastidor. Os procedimentos desta etapa são idênticos aos descritos em 9.4.2, a menos do detalhe do tamanho e formato do bastidor.

A segunda etapa da instalação é a conexão dos cabos aos seus respectivos conectores e em seguida segue-se a amarração destes cabos com barbante encerado. Isto é feito utilizando-se a abertura traseira do bastidor. A Figura 9-12 mostra o equipamento instalado no bastidor com os cabos a ele conectados.

Figura 9-11: Fixação do modem MMO 4E1 Ad no

bastidor de parede

Figura 9-12: Instalação dos cabos no painel traseiro do

modem

A Figura 9-13 ilustra a acomodação do cabo multifibras e das fibras desencapadas no conjunto BEO/DIO. O cabo multifibras deve ser preso logo na entrada do distribuidor intermediário óptico através de um Prensa Cabo e as fibras desencapadas que emanam dele devem penetrar na bandeja de emenda óptica e sair dela já conectorizadas, conforme indica a Figura 9-13.

Figura 9-13: Acomodação do cabo multifibras e das fibras desencapadas no BEO/DIO

Completada a amarração dos cabos, estes podem ser fixados no bastidor com auxílio de presilhas auto-adesivas.

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Manual do Usuário Instalação

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9.4.4 CABO DE ALIMENTAÇÃO

A Figura 9-14 ilustra a configuração do cabo de alimentação do modem. O MMO4E1 Ad pode ser alimentado por uma ou duas fontes independentes, alimentadas com tensões entre 90 e 250V AC ou de -36V a -60V DC. Note que o pino central deve ser conectado ao terra para se evitar flutuações de tensão. A polarização é ajustada automaticamente conforme a tensão é aplicada à fonte, no caso de alimentação DC.

Figura 9-14: Identificação do cabo de alimentação

Obs.: Nunca insira ou retire uma fonte de alimentação com o cabo de alimentação já conectado à mesma. Insira a fonte e trave-a, somente depois deste procedimento conecte o cabo de alimentação. Este procedimento garante a correta alimentação do modem e evita a ocorrência de acidentes.

9.4.5 IDENTIFICAÇÃO DE CONECTORES ÓPTICOS

As figuras seguintes ilustram alguns dos tipos de conectores ópticos mais utilizados.

Figura 9-15: FC/PC

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Instalação

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Figura 9-16: FC/APC

Figura 9-17: SC/PC

Figura 9-18: SC/APC

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Manual do Usuário Instalação

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Figura 9-19: ST/PC

Figura 9-20: E2000/APC

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Referências

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REFERÊNCIAS [1] ITU­T G.703: Physical/electrical characteristics of hierarchical digital interfaces. October / 1998.

[2] ITU­T G.704: Synchronous frame structures used at 1544, 6312, 2048, 8448 and 44736 kbit/s hierarchical levels. October / 1998.

[3] ITU­T G.736: Characteristics of a synchronous digital multiplex equipment operating at 2048 kbit/s. March / 1993.

[4] ITU­T G.821: Error performance of an international digital connection operating at a bit rate below the primary rate and forming part of an integrated services digital network. August / 1996.

[5] ITU­T G.826: Error performance parameters and objectives for international, constant bit rate digital paths at or above the primary rate. February / 1999.

[6] ITU G.955: Digital line systems based on the 1544 kbit/s and the 2048 kbit/s hierarchy on optical fiber cables.

[7] ITU­T V.10: Electrical characteristics for unbalanced double­current interchange circuits operating at data signalling rates nominally up to 100 kbit/s. March / 1993.

[8] ITU­T V.11: Electrical characteristics for balanced double­current interchange circuits operating at data signalling rates up to 10 Mbit/s. October / 1996.

[9] ITU­T V.28: Electrical characteristics for unbalanced double­current interchange circuits. March / 1993.

[10] ISO 4902: Information technology — Data communication — 37­pole ETD / ECD interface connector and contact number assignments. 1989.

[11] ISO 2593: Information technology — Telecommunications and information exchange between systems — 34­pole ETD / ECD interface connector mateability dimensions and contact number assignments. 1993.

[12] ISO 2110: Information technology — Data communication — 25­pole ETD / ECD interface connector and contact number assignments. 1989.

[13] ISO 2110 Amendment 1: Interface connector and contact number assignments for a ETD/ECD interface for data signalling rates above 20000 bit/s per second. 1991.

[14] Prática Telebrás 225-540-759, ―Especificações Gerais de Equipamento Terminal de Linha Óptica a 2 Mb/s e 8 Mbs - 850 nm e 1300 nm‖.

[15] Prática Telebrás 240-600-703, ―Condições Ambientais Aplicáveis a Equipamentos de Telecomunicações e Equipamentos Auxiliares‖.

[16] Prática Telebrás 225-100-709, ―Especificações Gerais de Equipamento Multiplex Digital a 8448 kb/s‖.

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MMO4E1Ad

Manual do Usuário Garantia

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GARANTIA

Este produto é garantido contra defeitos de fabricação por um período de 12 meses a contar a partir da data do faturamento do produto.

Em caso de defeito de fabricação constatado, a AsGa Acesso decidirá em trocar ou reparar o equipamento defeituoso.

As despesas de transporte do equipamento do Cliente para a AsGa Acesso correrão por conta do Cliente. As despesas de remessa do equipamento reparado/trocado da AsGa Acesso para o Cliente correrão por conta da AsGa Acesso.

Esta garantia não é extensiva aos defeitos ou danos causados por manuseio impróprio, manutenção inadequada, modificação não autorizada, mau uso ou funcionamento em ambiente fora das especificações do equipamento, assim como defeitos provocados por descargas atmosféricas.

Este produto está certificado pela Anatel, de acordo com os procedimentos regulamentados pela Resolução nº 242/2000.

Para consulta de produtos certificados pela Anatel visite:

http://sistemas.anatel.gov.br/sgch/

10/02/2012 – ED. 1.0

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MSPP4C

Manual do Usuário Referências

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