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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIOSA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
MOBILIRIO URBANOMATERIAIS
ARQ 346 PROJETO VIAline Werneck Barbosa de Carvalho
Geraldo Browne Ribeiro Filho
REQUERIMENTOS BSICOS PARA A SELEO DE MATERIAIS APLICVEL AO MOBILIRIO URBANO
O processo de design com seleo de materiais e processos aplicveis ao mobilirio urbano deve conformar-se a partir do seguinte trip:
- aspectos comportamentais
- aspectos funcionais
- aspectos tcnicos cuidados estruturais, de engenharia mecnica (componentes), de engenharia de materiais, etc.
MOBILIRIO URBANO Bancos, lixeiras, cabines telefnicas, abrigos de nibus, bancas de
revistas, postes etc.
Materiais metlicos: Ferro fundido Ferro forjado Metalon Ao (perfis U, T e I; tubos ou chapas dobradas) Barras redondas (dimetro varivel entre aproximadamente 8mm e 2 cm) Barras chatas (largura varivel entre aproximadamente 3 mm e 2,5 cm) Barras quadradas, sextavadas, de seo transversal triangular, tipo estrela Chapas de ao lisas, nervuradas ou furadas Chapas de alumnio
Caractersticas:Materiais reciclveis por excelncia Maioria das ligas metlicas experimenta alguma forma de corroso,As ligas de alumnio e os aos inoxidveis so muito resistentes corroso
(pouco degradveis) e muito propcios reciclagem. O ao inoxidvel 100% reciclvel[1].
MATERIAIS METLICOS
Principais mtodos utilizados contra a corroso :
adio de elementos de liga ao material metlico (ao patinvel - pequenas quantidades de cobre, cromo, nquel e fsforo).
revestimentos metlicos - revestimento com metais resistentes corroso (ex.: estanhamento e zincagem). A zincagem um dos processos mais efetivos e econmicos para proteger o ao da corroso atmosfrica.
revestimentos orgnicos - aplicao de tinta ou outra substncia na superfcie metlica. o mtodo mais utilizado. A escolha da tinta mais apropriada depender do meio em que se encontra a estrutura (atmosfera urbana, rural, martima ou industrial).
revestimentos inorgnicos - aplicao de uma pelcula no-metlica inorgnica (ex.: cromatizao, fosfatizao e anodizao).
modificao do meio corrosivo - visa modificar a agressividade do meio corrosivo, por meio de alterao nas suas caractersticas fsicas ou qumicas ou por meio de adio ao meio de determinados compostos (diminuio da umidade relativa, controle de pH e reduo da temperatura).
utilizao de prticas reconhecidas como eficazes na proteo anti-corrosiva de equipamentos e instalaes (ex.: evitar cantos vivos, prever fcil acesso s reas suscetveis de corroso, evitar detalhes que acumulem gua e prever solda bem acabada)
MOBILIRIO URBANO
Materiais naturais, cermicos e outros Madeira (rguas e peas de estrutura) Concreto armado Granito (ou outras pedras) Alvenaria de tijolo Vidro
Caractersticas:Materiais naturais so irreciclveis, mas podem ser transformados em outros
tipos de materiais.Ex.: lminas quebradas de pedras, lajes ou sobras de cortes em mrmores e
granitos, podem ser triturados e transformados em p, utilizado juntamente com resinas polimricas e/ou com outros ps cermicos como matria-prima para fabricao das chamadas pedras artificiais;
Ex.: madeira, em forma de resduos de processamento, tambm muito reaproveitada em novos produtos, como por exemplo, o MDF (Mediumdensity fibers).
Ex.3: concreto armado pode receber tratamento em camada de resina, que protege e impermeabiliza as peas, ou pode receber pintura.
MOBILIRIO URBANO
Materiais polimricos Policarbonato (chapas compactas corrugadas, com perfil trapezoidal ou
ondulado)Dimenses padro: 1,26 x 5,80 m; espessura de 0,8 a 1,3 mm. O policarbonato
apresenta resistncia a impacto 250 vezes superior do vidro e de 30 a 40 vezes superior do acrlico. As chapas podem ser furadas e cortadas. Cores: cristal, branco, fum, bronze, azul e verde.
Fibra de vidro Acrlico Borracha
Caractersticas: Os materiais polimricos s podem ser reciclados com alguma dificuldade.
Telefones pblicos
Lixeiras
Bancos
Golas e artefatos para arborizao
Golas e artefatos para arborizao
Abrigos de nibus
Marcos e mobilirio de lazer
Placas de Sinalizao
Postes de iluminao de ruas
Postes de jardim
MOBILIRIO URBANOMATERIAIS
PISOS(tipos, cores, texturas, paginao)
Placas de cimento (natural ou pigmentado)
Pedra portuguesa (branca, rosa e preta)
Intertravado de cimento (natural ou pigmentado,formas variadas)
Paraleleppedo
MOBILIRIO URBANOMATERIAIS
PISOS(tipos, cores, texturas, paginao)
Pedras (de tipos, formas e tamanhos variados)
Blokrete (bloco sextavado de concreto)
Ladrilho hidrulico (padres e cores variados)
Chapas de ao com ressalto antiderrapante
Pintura poliuretnica para pisos
Concreto estampado
PISOS INTERTRAVADOS
Retangular Pavi-onda
Sextavado
Raquete
PISO INTERTRAVADO
Concregrama
PARALELEPPEDO
Concreto estampado
preparo do lastro e lay-out armadura
sarrafeamento e desempeno
lanamento do concreto
pigmentao
estampagem aplicao de resinaimpermeabilizante
piso pronto
aplicao do desmoldanteenvelhecedor
ANLISE DA QUALIDADE DO MOBILIRIO URBANO
Critrios:Preservao e manuteno - estados de conservao (vandalismo, desgaste pelo
uso, resistncia a intempries etc.)
Aspecto informacional - informaes aos usurios relativas a localizao e direo ou de utilizao.
Poluio visual evitar excesso de informaes e interferncia no ambiente.
Ergonomia interfacial e de integrao - tamanho e/ou o formato do objeto, de forma a permitir acessibilidade universal (evitar barreiras fsicas, interrupo da passagem ou risco de acidentes por m localizao, e permitir o uso dos equipamentos por deficientes fsicos, usurios de baixa ou alta estatura e crianas;
Propaganda - se existe ou no publicidade vinculada ao equipamento.
Relao com o contexto a anlise de uma pea de mobilirio urbano no deve ser realizada isoladamente de seu ambiente.
Unidade da linguagem formal a repetio de elementos de escala reduzida permite criar uma mesma linguagem de identidade nos espaos pblicos
(Mourth, 1998:16).
ARRANJO FSICO DAS PEAS DO MOBILIRIO
A disposio fsica de um equipamento de extrema importncia para a sua perfeita integrao com o espao urbano.
Um equipamento pode estar correto em vrios aspectos quando analisado isoladamente, mas quando inserido no meio ambiente, pode apresentar vrios problemas de localizao, rudos, isolamento, etc. (exemplo: telefones pblicos instalados em esquinas ruidosas; bancos de praas mal localizados, etc.).
Estudos realizados por Robert Sommer para definir os limites da conversa agradvel permitiram constatar que as pessoas se sentem mais confortveis ao conversar frente a frente (embora em posio ligeiramente angular) e no lado a lado - desde que a distncia entre elas no ultrapasse o limite para aconversa agradvel.
BIBLIOGRAFIA
[1] BRAGA DE ASSUNO. Eco-design e seleo de materiais para mobilirio urbano. Ouro Preto MG, 1999.
[2] Catlogo - CSN[3] MOURTH, Claudia. Mobilirio urbano. Rio de Janeiro: 2AB, 1998. 52 p.