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MOBILIDADE URBANA

Mobilidade urbana [reparado]

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MOBILIDADE URBANA

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Muito se fala em mobilidade urbana e em resolver os problemas ocasionados pelo excesso de veículos.

Em Itabuna, não é diferente.

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MOBILIDADE nas grandes cidades é cada vez mais problemática.

.

Onde o adensamento urbano se deu de forma desordenada e rápida, e onde não há planejamento e estrutura adequada, o problema se torna maior.

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MOBILIDADE é conseguir se locomover com facilidade: de casa para o trabalho do trabalho para o lazer para qualquer outro lugar onde o cidadão tenha

vontade ou necessidade de estar independente do tipo de veículo utilizado.

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TER MOBILIDADE URBANA:

É pegar o ônibus com a garantia de que se chegará ao local e no horário desejados, salvo em caso de acidentes, por exemplo.

É ter alternativas para deixar o carro na garagem e ir ao trabalho a pé, de bicicleta ou com o transporte coletivo.

É dispor de ciclovias e também de calçadas que garantam acessibilidade aos deficientes físicos e visuais.

E, até mesmo, utilizar o automóvel particular quandolhe convir e não ficar preso nos engarrafamentos.

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O conceito de mobilidade urbana ainda é muito recente no Brasil e os problemas a ele

relacionados ainda não estão muito claros para uma parcela significativa da população.

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MOBILIDADE URBANA - Conceito

A capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização das atividades cotidianas em tempo considerado ideal, de modo

confortável e seguro.

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MOBILIDADE URBANA - Evolução

Caminhar era, inicialmente, a única forma que o homem tinha para deslocar-se.

A sua capacidade criativa, desenvolveu novos e mais rápidos meios de transporte para atender suas

necessidades de trabalho e lazer.

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Até o momento em que os sistemas urbanos atingiram sua capacidade máxima.

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A acelerada URBANIZAÇÃO BRASILEIRA tem sido produzida:

sob um processo de ocupação do solo profundamente desordenado

e na medida em que são autorizados parcelamentos e assentamentos em regiões distantes do núcleo central das cidades.

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A histórica dificuldade de incorporar a ideia de mobilidade urbana ao planejamento urbano e

regional é uma das principais causas da crise de qualidade das cidades brasileiras.

Isso contribui fortemente para a geração dos cenários atuais onde se constatam

cidades insustentáveis do ponto de vista ambiental e

econômico.

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A MOBILIDADE URBANA tem grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas.

Quando problemática, custa caro ao Estado e à sociedade, em virtude das perdas que proporciona.

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O Brasil urbano atual é representado por cerca de 84% da população e mais de 5.000 habitantes.

Em apenas 455 municípios contêm mais de 55% do total de habitantes do país.

Aí estão incluídas as 10

cidades-núcleo das regiões metropolitanas

mais expressivas.

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Independente das causas do crescimento descontrolado das cidades brasileiras, nelas se

instalou uma crise de mobilidade sem precedentes.

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A qualidade da mobilidade urbana tem se deteriorado dia após dia.

E os índices de mobilidade da população, especialmente a de baixa renda das regiões metropolitanas, estão sendo brutalmente reduzidos.

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Estima-se que somente o transporte coletivo urbano atenda 59 milhões de viagens diárias nas áreas urbanas brasileiras: 94% realizadas por ônibus e os 6% restantes

por metrôs e trens.

Deste total estima-se que 80% dessas viagens concentram-se nas Regiões Metropolitanas.

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As Regiões Metropolitanas concentram também:

Quase metade de toda frota de veículos circulante no país

E quase 21 milhões de quilômetros diários de deslocamentos a pé.

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A CIRCULAÇÃO MOTORIZADA

O modelo de mobilidade adotado nos grandes centros urbanos brasileiros vem, de forma quase

natural, favorecer o uso do veículo particular.

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As condições do trânsito estão progressivamente se agravando, com o vertiginoso aumento da quantidade de automóveis e motocicletas em

circulação.

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CONSEQUÊNCIAS

Um milhão de acidentes, por ano, com 30 mil mortos e 350 mil feridos, sendo 120 mil com sequelas permanentes.

Dos mortos, 50% são pedestres, ciclistas ou motociclistas, a parcela mais vulnerável nas vias urbanas

A impunidade imediata reforça o desrespeito pela vida.

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O quadro atual da MOBILIDADE URBANA revela que que o transporte coletivo não é efetivamente considerado como serviço público essencial como

determina a Constituição Federal.

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MOBILIDADE URBANA E DESENVOLVIMENTO

Pesquisas realizadas pelo IPEA indicam que em apenas dez capitais brasileiras se perdem cerca de 240 milhões de horas em congestionamentos, todos

os anos.

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As emissões de monóxido de carbono pelos transportes urbanos foram estimadas em mais de 123 mil toneladas por ano.

A população de baixa renda está sendo privada do acesso ao transporte público devido à baixa capacidade de pagamento e à precariedade da oferta para as áreas periféricas.

Tal privação acarreta problemas nos deslocamentos para o trabalho, dificuldades de acesso aos equipamentos e serviços básicos e às oportunidades de emprego.

CONSEQUÊNCIAS

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A Política Nacional para a Mobilidade Urbana Sustentável apresentada pelo Ministério das Cidades elegeu quatro

eixos estratégicos de ação, que embasam os programas e projetos da Secretaria Nacional de Transporte e da

Mobilidade Urbana:

integração das políticas de transporte com as de desenvolvimento urbano;

melhoria do transporte coletivo, com tarifas mais baratas;

racionalização do uso dos veículos particulares;

e valorização dos meios de transporte não motorizados.

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O Ministério das Cidades orienta que todas as cidades com mais de 100 mil habitantes devem

elaborar um Plano de Mobilidade Urbana, pois esse número de habitantes já é considerado como uma densidade populacional relevante causadora de

problemas de mobilidade urbana.

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MOBILIDADE URBANA E SUSTENTABILIDADE

Conceito que define uma atividade socialmente justa e que não prejudica o meio ambiente, repondo

ou recuperando os recursos utilizados.

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A implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade. Soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas, como os de Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e várias outras cidades mundiais.

Com quase 70 milhões de automóveis, o Brasil precisa de uma mobilidade urbana mais

sustentável.

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As obras de mobilidade urbana, juntamente com os aeroportos, são consideradas os principais legados que serão

deixados aos brasileiros após a realização do Mundial. 

As obras de mobilidade urbana nas cidades que receberão os jogos da Copa e estão previstas na Matriz de Responsabilidades possuem linha de crédito especial

da Caixa Econômica Federal.

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PRINCIPAIS OBRAS EM MOBILIDADE URBANA

Corredor Exclusivo de Ônibus São espaços viários delimitados, destinados

prioritariamente à circulação de transporte público urbano, com ônibus operando em faixas preferenciais no nível da superfície.

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BRT (Bus Rapid Transit) Traduzido como Linha de Ônibus Rápida, o BRT é

um transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível e de alto desempenho.

Outras vantagens são: o pagamento fora do veículo as estações fechadas e seguras os mapas de informação em tempo real.

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VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS - VLT É um trem urbano de passageiros, cujo tamanho

permite que sua estrutura de trilhos seja construída no meio urbano.

Com menor capacidade para transportar passageiros e velocidade inferior a dos trens de metrô, produz menos poluição e menor intensidade de ruído.

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METRÔ Com elevada capacidade de passageiros, atinge

alta velocidade e possui um curto intervalo de tempo entre embarque e desembarque.

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LEI DA MOBILIDADE URBANA LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.

Art. 1o  A Política Nacional de Mobilidade Urbana é instrumento da política de desenvolvimento urbano de que

tratam o inciso XX do art. 21 e o art. 182 da Constituição Federal, objetivando a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da

acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município. 

Parágrafo único.  A Política Nacional a que se refere o caput deve atender ao previsto no inciso VII do art. 2o e no § 2o

do art. 40 da Lei no

10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). 

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Art. 5o  A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios: 

II - desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; 

III - equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; 

IV - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; 

V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; 

VI - segurança nos deslocamentos das pessoas; VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos

diferentes modos e serviços; VIII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e

logradouros; e IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana. 

I - acessibilidade universal; 

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Art. 7o  A Política Nacional de Mobilidade Urbana possui os seguintes objetivos: 

I - reduzir as desigualdades e promover a inclusão social; II - promover o acesso aos serviços básicos e

equipamentos sociais; III - proporcionar melhoria nas condições urbanas da

população no que se refere à acessibilidade e à mobilidade; IV - promover o desenvolvimento sustentável com a

mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades; e 

V - consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana

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CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS

•Investimentos em mobilidade urbana para a Copa diminuem R$ 3 bilhões em um ano Marina Dutra - Do Contas Abertas - 22/02/2013.•Ministério das Cidades, acessado em 23 de fevereiro de 2013.•José Carlos Xavier - secretário nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades.•Mobilidade urbana e desenvolvimento - (José Carlos Xavier – IPEA)• Política Nacional prevê mobilidade urbana sustentável - Paulo Itacarambi, vice-presidente do Instituto Ethos•LEI DA MOBILIDADE URBANA - LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.•Abordagens recentes da mobilidade urbana na cidade de São Paulo. Barbeiro, Heloisa H. São Paulo, FAUMACK-2007.

Imagens: Google