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1 Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Alexandre Gonçalves DECivil - IST [email protected] Aula 7 Modelação do relevo Modelação do relevo 1. Modelos Digitais do Terreno 2. Representação 3. Grandezas derivadas: Declive, Orientação, Posição topográfica, Visibilidades 4. Modelação hidrológica Direções de escoamento Áreas de drenagem Bacias hidrográficas Identificação de troços de linhas de água e do “rio principal” Classificação de linhas de água Modelos Digitais do Terreno Modelos TIN, GRID, Isolinhas Como dados de base visibilidade, mod. hidrológica, cálculo de volumes, etc. Em análise morfométrica declive, orientação, iluminação, curvatura, extração de entidades, etc. Para visualização Vistas 3D, hillshade, etc. Hillshade blogs.esri.com Criação de modelos do relevo Conversão de outros formatos (curvas de nível e pontos cotados) seguida por interpolação scanning (imagem) digitalização (vetorização) Usando fotografia aérea imagens estereográficas Usando varrimento aerotransportado Usando varrimento por satélite Usando posicionamento GNSS Representação Matriz TIN C. nível + linhas de fluxo Representação Pontos em espaça- mento regular Pontos em espaça- mento irregular Células regulares Tesselação irregular TIN Polylines/C. nível em: Longley, P. A., M. F. Goodchild, D. J. Maguire, D. W. Rind (2001), Geographic Information Systems and Science, Wiley.

Modelação do relevo Introdução aos Aula 7 2. Modelação do ... · • Declive, Orientação, Posição topográfica, Visibilidades 4. Modelação hidrológica • Direções

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1

Introdução aos

Sistemas de Informação Geográfica

Alexandre Gonçalves

DECivil - IST [email protected]

Aula 7

Modelação do relevo

Modelação do relevo

1. Modelos Digitais do Terreno

2. Representação

3. Grandezas derivadas: • Declive, Orientação, Posição topográfica, Visibilidades

4. Modelação hidrológica • Direções de escoamento

• Áreas de drenagem

• Bacias hidrográficas

• Identificação de troços de linhas de água e do “rio principal”

• Classificação de linhas de água

Modelos Digitais do Terreno

Modelos TIN, GRID, Isolinhas

Como dados de base

• visibilidade, mod. hidrológica,

cálculo de volumes, etc.

Em análise morfométrica

• declive, orientação, iluminação,

curvatura, extração de entidades,

etc.

Para visualização

• Vistas 3D, hillshade, etc.

Hillshade

blogs.esri.com

Criação de modelos do relevo

• Conversão de outros formatos (curvas de nível e pontos

cotados) seguida por interpolação

– scanning (imagem)

– digitalização (vetorização)

• Usando fotografia aérea

– imagens estereográficas

• Usando varrimento aerotransportado

• Usando varrimento por satélite

• Usando posicionamento GNSS

Representação

Matriz

TIN C. nível + linhas de fluxo

Representação

Pontos em espaça-

mento regular

Pontos em espaça-

mento irregular

Células regulares

Tesselação irregular TIN Polylines/C. nível

em: Longley, P. A., M. F. Goodchild, D. J. Maguire, D. W. Rind (2001), Geographic Information Systems and

Science, Wiley.

2

Grandezas height

altitude

slope

declive

aspect

orientação

hillshading

iluminação

plan curvature

curvatura

feature extraction

extração de

entidades

Declive

• Definido ou representado como

– Gradiente z (dz/dx, dz/dy)

– Vetor com componente x e y (Sx, Sy)

– Vetor com magnitude (declive) e direção (exposição ou

orientação) (S, )

Declive

espaç_x * 8

i) 2f (c - g) 2d (a

dx

dz

espaç_y * 8

c) 2b (a-i) 2h (g

dy

dz

22

dy

dz

dx

dz

dp

dh

dp

dhdecl arctan)(º

a b c

d e f

g h i

Declive (º) = 30

Declive (%) = 58

Declive (º) = q Declive (%) = dh/dp * 100

dh/dp = tan q

dp

dh

Orientação

• Direção de maior declive descendente

dx

dz

dy

dz

dydz

dxdz

/

/arctan

Exemplos de cálculo 30

80 74 63

69 67 56

60 52 48

a b c

d e f

g h i

229.0

30*8

)2456*263()6069*280(

espaç_x * 8

i) 2f (c - g) 2d (a

dx

dz

329.0

30*8

)6374*280()4852*260(

espaç_y * 8

c) 2b (a-i) 2h (g

dy

dz

o8.21)401.0( arctan

oOrient 8.34329.0

229.0

arctan o

o

2.145

180

145.2o

401.0329.0229.0 22 Decl

Declive, como a direção da descida

mais íngreme

80 74 63

69 67 56

60 52 48

80 74 63

69 67 56

60 52 48

30

45.0230

4867

50.0

30

5267

Decl:

30

cálculo do

gradiente

para os 8

vizinhos

3

Parâmetros de caracterização

• Valor

• Declive

• Exposição / Orientação

• Curvatura

– Componente longitudinal

– Componente transversal

1.ª derivada

(variação)

2.ª derivada

(variação

da variação)

Caracterização morfométrica

(morfológica)

• Objetivo: calcular os parâmetros para o ponto

central para definir que classe morfométrica lhe

corresponde

Variações possíveis e ajuste de uma função contínua:

Caracterização morfométrica

(morfológica)

Plano Cume Festo Depressão Talvegue Colo

PLANE PEAK RIDGE PIT CHANNEL PASS

Forma Descrição

Cume Convexidade local em todas as direções.

Festo Convexidade local ortogonal a uma direção sem

concavidade/convexidade

Colo Convexidade local ortogonal a uma concavidade local

Plano Todas as direções sem concavidade / convexidade.

Talvegue Concavidade local ortogonal

a uma direção sem concavidade/convexidade.

Depressão Convexidade local em todas as direções.

Índice de posição topográfica • diferença entre o valor de altitude de uma célula com a média

da grandeza nas células incluídas numa vizinhança

previamente estabelecida

• da comparação entre o valor do índice de posição topográfica

baseado numa vizinhança pequena com o valor usando uma

vizinhança grande pode-se determinar a que classe

morfométrica pertence cada célula

Índice de posição topográfica

TPI alto TPI baixo TPI médio

Declive acentuado

TPI alto TPI baixo

Vale

Tergo

Vale

Meia-encosta

Tergo

Vale

Vale

Tergo

Meia-encosta

Plano

TPI baixo TPI alto TPI médio

Declive acentuado

TPI médio

Declive quase nulo

TPI baixo

Classe Descrição Valores TPI

VP : TPI ≤ -1

VG: TPI ≤ -1

VP: TPI ≤ -1

VG: -1 < TPI < 1

VP: TPI ≤ -1

VG: TPI ≥ 1

VP: -1 < TPI < 1

VG: TPI ≤ -1

VP: -1 < TPI < 1

VG: -1 < TPI < 1

Declive ≤ 5º

VP: -1 < TPI < 1

VG: -1 < TPI < 1

Declive > 5º

VP: -1 < TPI < 1

VG: TPI ≥ 1

VP: TPI ≥ 1

VG: TPI ≤ -1

VP: TPI ≥ 1

VG: -1 < TPI < 1

VP: TPI ≥ 1

VG: TPI ≥ 110 Tergos íngremes e cumes

7 Planaltos e colinas de declive suave

8 Tergos de declive médio

9 Pequenas colinas e tergos

4 Vales em U (largos)

5 Planícies

6 Meias-encostas

1 Vales em V (estreitos) e depressões

2 Vales de declive suave

3 Vales locais em tergos

Índice de posição topográfica

Sermin TAGIL and Jeff Jenness, 2008. GIS-Based Automated Landform Classification and Topographic,

Landcover and Geologic Attributes of Landforms Around the Yazoren Polje, Turkey. Journal of Applied

Sciences, 8: 910-921.

4

Caracterização morfométrica

(morfológica)

Sermin TAGIL and Jeff Jenness, 2008. GIS-Based Automated Landform Classification and Topographic,

Landcover and Geologic Attributes of Landforms Around the Yazoren Polje, Turkey. Journal of Applied

Sciences, 8: 910-921.

Modelação da visibilidade

• Classificação do terreno em

visível/não visível a partir de

um ou mais observadores

• Vários algoritmos

• Perfis longitudinais

Po

Aobs

O

P1 (visível)

P2 (não visível)

P3 (visível)

S

qpipiip

apfifpi

qp

apfaqfpq

ppq,,:,

,

))(()(

,

))(())((

esri

.co

m

Modelação hidrológica

• Direções de escoamento

• Áreas de drenagem

• Identificação de troços de linhas de água e do “rio

principal”

• Classificação de linhas de água

8 direções

• Codificação em 8 direções

• Modelo mais simples, mas há outros

32

16

8

64

4

128

1

2

?

8 direções

2 2 4 4 8

1 2 16

1 2 4 8 4

128 1 2 4 8

2 1 4 4 4

1 1

Rede hidrográfica

5

Área de drenagem

1 1 1 1 1

1

1

1

1

1

1

1

1

1 4 3 3

12 2

2

3 2

16

6 25

1 1 1 1 1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

4 3 3

12 2

2

2 3

16

25 6

a área de

drenagem

inclui a

própria

célula

0 0 0 0 0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

3 2 2

11 1

1

1 2

15

24 5

0 0 0 0 0

0

0

0

0

0

0

0

0

0 3 2 2

11 1

1 15

2 5 24 1

a área de

drenagem

não inclui a

própria

célula

Linhas de água

0 0 0 0 0

0

0

0

0

0

0

0

0

0 3 2 2

11 1

1 15

2 5 24

1

0 0 0 0 0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

3 2 2

11 1

1

1 2

15

24 5

limiar de

500 cél.

limiar de

1000 cél.

Foz

Como é que se determina?

“Pits” (depressões/poços)

• Um pit é uma (ou mais) célula(s) que não

drena para nenhuma sua vizinha

• A criação de um MDT resulta em pits

artificiais na superfície

• Se os pits não forem regularizados tornam-

se sumidouros e isolam partes da bacia

hidrográfica

• Pit filling é a 1.ª operação a ser realizada

Efeitos do pit filling

6

Rede hidrográfica

5

5

1 1

1

3

2 2

3 3 4 4 4

4 4 5

5

6 6 6

Troços de linhas de água

1 20

1 20

13 3

13 3

13 3

55

55

1 1

1 1

1 1

1 1

1 1

1

1

2 8

2 8

2 8

2 4

2 4

2

2

Linhas de água Direções de escoamento

Troços de linhas de água

Rede hidrográfica

172

201

204

202

206

203

209

Cada linha tem um

identificador único

Bacias hidrográficas

Bacias hidrográficas

Troços entre confluências Acumulação de escoamento

Células terminais de cada troço.

Sub-bacias correspondentes a cada troço anteriormente identificado.

Vetorização das linhas de água

Vetorial

Matricial

7

O que é um rio?

Direção da linha de água principal

15 1 3 2 22 2 2

19 5 39 1 1 1 2

1 2 60 2 1 2 50

3 5 64 1 53 1 1

2 1 2 5 70 55 1

2 3 3 2 125 1 1

1 3 1 1 2 130 2

32 128

32 128

128 128

32 128

32 64

32

32

Álgebra de mapas

(só com

programação)

Direção da menor das diferenças positivas,

sujeita à restrição de que a célula de destino

seja tributária da célula de origem.

Determinação do rio principal

2 1

2 1

1 3

1 3

1 3

1

1

1 1

1 1

1 1

1 1

1 1

1

1

Linhas de água

RIOS

32 128

32 128

128 128

32 128

32 64

32

32

Direção da linha de água principal