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ISSN 2316-9985 VIII SECIAGRA – CONGRESSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UNIOESTE Resumo expandido Título (Times New Roman, 14, negrito) Autor 1 ; Autor 2 , ..... (Times New Roman, 12, negrito), até 6 autores 1 (DEPARTAMENTO/INSTITUIÇÃO, e-mail) (Times New Roman, 10, negrito); 2 (DEPARTAMENTO/INSTITUIÇÃO, e-mail) (Times New Roman, 10, negrito). Palavras Chave: XXXX, YYYYY, ZZZZ. (Times New Roman, 12) Temática: AAAAA. Texto: Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, primeira linha com recuo de 1,25cm. Sem divisão física entre introdução, material e métodos, resultados e discussão e conclusões. (citações 1 autor – Sobrenome, ano, dois autores - Sobrenome & Sobrenome, ano e três autores ou mais Sobrenome Primeiro Autor et al., ano) O arroz é consumido no mundo todo, sendo base da alimentação da população de centenas de países, inclusive no Brasil. A rizicultura brasileira vem ganhando espaço, e o arroz deixando de ser importado, passando a ser um produto de exportação, gerando riquezas para a nação. Seu cultivo, modernizado a cada ano, graças ao desenvolvimento de pesquisas, vem anualmente aumentando a produtividade, principal fator responsável pelo aumento da produção. O Brasil produziu na safra 2008/09 12,6 milhões de toneladas de arroz em casca em uma área de 2.930 mil ha, isso faz uma produtividade média de 4324 kg ha -1 , tornando-se o sexto maior produtor de arroz do mundo com 1,8% da produção mundial. A China, maior produtor e maior consumidor, produziu 29,3% do total seguido da Índia com 21,53%, Indonésia 7,95%, Vietnam 5,67%, e Tailândia com 4,55% (Anuário Brasileiro do Arroz, 2009). No Brasil o maior produtor é o Estado do Rio Grande do Sul com um milhão de hectares, produz cerca de 60% da produção nacional todo no sistema de plantio com irrigação por inundação, sob esse sistema a produtividade no Estado situa-se ao redor de 6.000 kg ha - 1 . A alta produtividade no sistema irrigado é dependente de grande volume de água, sendo necessário manter uma lâmina d’água de 7 a 10 cm sobre a superfície do solo por período de 90 dias, o que significa, cerca de 2000 L de água para produzir 1 kg de arroz, ou Revista Seciagra, v.3, ano 2016

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ISSN 2316-9985

VIII SECIAGRA – CONGRESSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DA UNIOESTE

Resumo expandido

Título (Times New Roman, 14, negrito)

Autor1; Autor2, ..... (Times New Roman, 12, negrito), até 6 autores

1(DEPARTAMENTO/INSTITUIÇÃO, e-mail) (Times New Roman, 10, negrito); 2(DEPARTAMENTO/INSTITUIÇÃO, e-mail) (Times New Roman, 10, negrito).

Palavras Chave: XXXX, YYYYY, ZZZZ. (Times New Roman, 12)

Temática: AAAAA.

Texto: Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, primeira linha com recuo de 1,25cm. Sem divisão física entre introdução, material e métodos, resultados e discussão e conclusões. (citações 1 autor – Sobrenome, ano, dois autores - Sobrenome & Sobrenome, ano e três autores ou mais Sobrenome Primeiro Autor et al., ano)

O arroz é consumido no mundo todo, sendo base da alimentação da população de centenas de países, inclusive no Brasil. A rizicultura brasileira vem ganhando espaço, e o arroz deixando de ser importado, passando a ser um produto de exportação, gerando riquezas para a nação.

Seu cultivo, modernizado a cada ano, graças ao desenvolvimento de pesquisas, vem anualmente aumentando a produtividade, principal fator responsável pelo aumento da produção.

O Brasil produziu na safra 2008/09 12,6 milhões de toneladas de arroz em casca em uma área de 2.930 mil ha, isso faz uma produtividade média de 4324 kg ha-1, tornando-se o sexto maior produtor de arroz do mundo com 1,8% da produção mundial. A China, maior produtor e maior consumidor, produziu 29,3% do total seguido da Índia com 21,53%, Indonésia 7,95%, Vietnam 5,67%, e Tailândia com 4,55% (Anuário Brasileiro do Arroz, 2009).

No Brasil o maior produtor é o Estado do Rio Grande do Sul com um milhão de hectares, produz cerca de 60% da produção nacional todo no sistema de plantio com irrigação por inundação, sob esse sistema a produtividade no Estado situa-se ao redor de 6.000 kg ha -1. A alta produtividade no sistema irrigado é dependente de grande volume de água, sendo necessário manter uma lâmina d’água de 7 a 10 cm sobre a superfície do solo por período de 90 dias, o que significa, cerca de 2000 L de água para produzir 1 kg de arroz, ou 11.500 m3 d’água por ha em média no período. Esse volume de água é coletado em barragens no período chuvoso ou retirado de rios ou lagoas e posteriormente liberada na parte mais alta das lavouras, onde por gravidade é distribuída. A parte que não é perdida para o lençol freático, por evaporação ou evapotranspiração, é coletada na parte inferior da lavoura por canais de coleta e devolvida aos córregos, rios ou lagoas. Além do alto volume de água é necessário o uso de defensivos agrícolas para controle de plantas daninhas, insetos e fungos que, caso não sejam controlados, podem reduzir drasticamente a produção.

Com o uso de pesticidas nas lavouras de arroz irrigado o impacto ambiental é ainda maior, uma vez que a drenagem e o escoamento superficial promovem a dispersão destes nos sistemas aquáticos (Primel et al., 2005), provocando a contaminação de rios e lagoas. Mais de 600 compostos orgânicos, muitos biologicamente ativos, já foram detectados em amostras de águas (Bizuik et al., 1996). No Brasil a resolução 357 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) de 2005, estabelece as quantidades máximas de diversos produtos químicos nos mananciais hídricos, no entanto, não há monitoramento adequado destes. Outro agravante da questão está no fato da norma

Revista Seciagra, v.3, ano 2016

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não contemplar os fungicidas, que anualmente vem aumentado as vendas e por consequência, cada vez mais liberados no meio ambiente. Alguns trabalhos com herbicidas realizados na Região Central e Sul do Rio Grande do Sul demonstram o potencial de contaminação ambiental por agroquímicos (Cabrera et al., 2008; Primel et al. 2005) e presença de resíduos nos mananciais no período de outubro a janeiro, época em que recebem a água das lavouras (Grützmacher et al., 2008; Griza et al., 2008; Bortoluzzi et al., 2007; Primel et al., 2005).

Com a evolução da tecnologia de aplicação de produtos químicos reduzindo as dosagens, associado a geração de produtos menos tóxicos ao meio ambiente e mais facilmente biodegradados, nos últimos trinta anos pode-se dizer que houve uma grande evolução com vistas a redução do impacto ambiental, no entanto o aumento do uso da tecnologia de controle químico, cada vez mais acessível e necessária, levou a um consumo de pesticidas muitas vezes maior, colaborando para a manutenção do problema, tornando-se urgente a necessidade de tecnologia menos agressiva ao meio ambiente, em especial aos recursos hídricos.

Neste sentido Fisiopatologistas de plantas foram responsáveis pela geração da tecnologia da indução de resistência, capaz de conferir proteção às plantas pela ativação de genes latentes. Essa ativação pode ser desencadeada por eliciadores exsudados por microrganismos presentes no ambiente, partes de microrganismos, extratos de plantas ou mesmo moléculas químicas (Kuhn et al., 2006) que muitas vezes são inócuas ao meio, facilmente degradadas ou utilizadas como nutrientes por outros microrganismos.

Um indutor de resistência desejável seria aquele que exerce efeito sobre o hospedeiro alterando sua relação com seus patógenos manifestando resistência aos mesmos, porém não agindo diretamente contra estes agentes causando-lhe algum efeito tóxico.

Na cultura do arroz, pesquisas tem sido realizadas e resultados positivos são demonstrados com uso de rizobactérias promotoras de crescimento ou rizobactérias indutoras de resistência dos gêneros Bacillus, Enterobacter, Serratia, Burkholderia, Pseudomonas e Aeromonas isoladas de raízes de arroz para indução de resistência contra Magnaporthe grisea agente causal da bruzone (Nauren et al., 2009) e Pseudomonas fluorescens contra Rhizoctonia solani agente causal da queima das bainhas (Nandakumar et al., 2001).

O uso de metabólitos produzidos por patógenos é outra alternativa como os glicoesfingolipídeos presentes em diversos patógenos, tendo sido isolados de Magnaporthe grisea; Cochliobolus miyabeanus; Rhizoctonia sp.; Cercospora solani-melogenae e Mycosperella pinodes apresentando efeito sobre a cultura de arroz induzindo resistência contra M. grisea (Umemura et al., 2000), coronatina, toxina de Pseudomonas syringae pv. atropurpurea causa o aumento da produção de fitoalexinas com ação antimicrobiana nas folhas (Togami & Kodama, 2000) e metabólitos obtidos a partir do meio de cultura de Helminthosporium gramineum induzem resistência contra R. solani (Duan et al., 2007).

Alguns compostos químicos inócuos ao meio ambiente também são alvo das pesquisas, como a quitosana (Rodrigéz et al., 2007) e silício (Rodrigues et al., 2005) que induzem resistência contra M. grisea reduzindo a severidade da bruzone.

Extratos de plantas também fornecem muitas possibilidades. Kagale et al. (2004) observaram que o extrato metanólico de Datura metel reduz a severidade da queima das bainha e mancha bacteriana do arroz cauzada por Xanthomonas oryzae pv. oryzae

Diante dos trabalhos apresentados e considerando a grande biodiversidade de microrganismos e plantas no Brasil, a possibilidade de encontrarmos caminhos para a proteção da cultura do arroz sem contaminar os mananciais hídricos é possível havendo vontade e responsabilidade científica para isto. Na Universidade Federal do Pampa, situada na maior região arrozeira do país, algumas pesquisas estão se iniciando no sentido de testar a eficiência do uso fosfitos, compostos contendo aminoácidos e fitoalexinas, acibenzolar-S-metil e silício para induzir resistência e obter controle alternativo de fitopatógenos.

Agradecimentos

Texto: Times New Roman, 12, espaçamento simples, justificado, primeira linha com recuo de 1,25cm.

Revista SECIAGRA, v.2, 2014

ISSN 2316-9985

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À Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná, afiliada à Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SETI, à CAPES/PNPD e ao CNPq/INCT-FBN, pelo suporte financeiro.

Referências BibliográficasTexto: Times New Roman, 10, espaçamento simples, justificado – espaço de uma linha entre referências.

Exemplo artigo de revista:

Almeida, A.S.; Carvalho, I.; Deuner, C.; Tillmann, M.; Villela, F.A. (2011). Bioativador no desempenho fisiológico de sementes de arroz. Revista Brasileira de Sementes, 33:501–510.

Exemplo de livro:Taiz L., Zeiger E. (2013). Fisiologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed, 918 p.

Exemplo capítulo de livro:Kemper, W.D., Chepil, W.S. (1965). Size distribution of aggregates. In: Black, C.A. Methods of soil analysis. Madison: American Society of Agronomy. p. 449-510.

Exemplo publicação em eventoMariano R.L.R. (2001). Potencial de bactérias endofíticas para utilização na agricultura. In: REUNIÃO DE CONTROLE BIOLÓGICO DE FITOPATÓGENOS, 7, 2001. Anais... Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, p. 7-24.

Exemplo publicação em sitio da internetBRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário (2014). Passo a passo: como funciona a compra e venda dos produtos da agricultura familiar. Disponível em: http://portal.mda.gov.br/portal/saf/institucional/Quarto_Passo Acesso em: 31 mar 2014.

Exemplo citação de LeiBRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do ProgramaDinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências. Disponível em: http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/leis/item/3345-lei-n%C2%BA-11947-de-16-de-junho-de-2009 Acesso em: 25 mar. 2014.

Revista SECIAGRA, v.2, 2014