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Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Bom Despacho/MG – CMDCA CNPJ 00.653.649/0001-01 LEI FEDERAL 8069/90 – LEI MUNICIPAL 2382/2013 GESTÃO: 2016-2018 EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2017/CMDCA FAZ-SE PÚBLICA A ABERTURA DO PROCESSO DE SELEÇÃO DE PROPOSTAS DE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL - OSC VISANDO A COOPERAÇÃO MÚTUA PARA A PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE PODERÃO SER FINANCIADOS PELO FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE BOM DESPACHO/MG PARA O ANO DE 2017. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Bom Despcho-MG, no uso de suas atribuições previstas na Lei Federal 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), alterada pelas leis n° 12.010/09 e 12.594/12, na Lei Municipal n° 2.382/2013, no exercício de sua função deliberativa e controladora das ações da Política de Atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município, e Lei Federal nº 13.019/2014 que Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade civil; e altera as Leis n os 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999. RESOLVE: Estabelecer procedimentos e tornar público o Edital de Chamamento Público para a seleção de propostas de OSC visando a cooperação mútua para realização de parcerias que poderão ser financiados com recursos de doações depositados no Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para execução no ano de 2017, que estejam em consonância com as políticas públicas da Criança e do Adolescente do município, bem como as deliberações deste conselho, realizada aos 21 de março de 2017, que aprovou este Edital. Praça Irmã Albuquerque, nº 45, Centro – 35600-000 – Bom Despacho-MG Telefone (37) 3521-4223 – www.bomdespacho.mg.gov.br/cmdca – [email protected]

Modelo de parecer jurídico - bomdespacho.mg.gov.br · de Fomento, que serão financiados com recursos de doações que estejam depositados no Fundo Municipal dos Direitos da Criança

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GESTÃO: 2016-2018

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2017/CMDCA

FAZ-SE PÚBLICA A ABERTURA DO PROCESSO DE SELEÇÃO DE PROPOSTAS

DE ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL - OSC VISANDO A COOPERAÇÃO

MÚTUA PARA A PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DAS

CRIANÇAS E ADOLESCENTES QUE PODERÃO SER FINANCIADOS PELO

FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE

BOM DESPACHO/MG PARA O ANO DE 2017.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Bom Despcho-MG, no

uso de suas atribuições previstas na Lei Federal 8.069/90 - Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA), alterada pelas leis n° 12.010/09 e 12.594/12, na Lei Municipal n°

2.382/2013, no exercício de sua função deliberativa e controladora das ações da Política de

Atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município, e Lei Federal nº

13.019/2014 que Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração

pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a

consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de

atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em

termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação; define

diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações

da sociedade civil; e altera as Leis n os 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março

de 1999.

RESOLVE:

Estabelecer procedimentos e tornar público o Edital de Chamamento Público para a seleção

de propostas de OSC visando a cooperação mútua para realização de parcerias que poderão

ser financiados com recursos de doações depositados no Fundo Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente para execução no ano de 2017, que estejam em consonância com as

políticas públicas da Criança e do Adolescente do município, bem como as deliberações deste

conselho, realizada aos 21 de março de 2017, que aprovou este Edital.

Praça Irmã Albuquerque, nº 45, Centro – 35600-000 – Bom Despacho-MGTelefone (37) 3521-4223 – www.bomdespacho.mg.gov.br/cmdca – [email protected]

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CAPÍTULO I

DO OBJETO

Art. 1° Constitui objeto do presente Edital de Chamamento Público a seleção de propostas,

através de Plano de Trabalho, conforme minuta constante no anexo I deste Edital, de OSC

visando a cooperação mútua para realização de parceria, através de Termo de Colaboração ou

de Fomento, que serão financiados com recursos de doações que estejam depositados no

Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município de Bom Despacho-

MG, para execução no exercício de 2017, de acordo com a disponibilidade financeira e

orçamentária.

§1°Este documento tem por objetivo fornecer aos interessados no Chamamento

Público, as especificações básicas que deverão ser seguidas para o atendimento deste objeto.

§2°Estas especificações são exigências mínimas, não limitando a gama de

possibilidades a serem ofertadas pelos interessados.

Art. 2° Para os fins deste Edital de Chamamento Público, entende-se por propostas de OSC

no âmbito da infância e adolescência o conjunto de ações que visem à promoção, proteção e

defesa de direitos a serem desenvolvidas no ano de 2017, com recursos disponíveis no

FMDCA, junto a pessoas jurídicas, tendo como beneficiários segmentos que desenvolvam

trabalhos com crianças e adolescentes, segundo as linhas de ação previstas na Lei n° 8.069, de

13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, alterada pelas Leis n° 12.010/09 e

12.594/12, bem como pela Lei Municipal n° 2.382/2013.

§1° O Fundo tem por objetivo facilitar a captação, o repasse e a aplicação de recursos

destinados ao desenvolvimento das ações de atendimento à criança e ao adolescente

vinculados às entidades não-governamentais e à promoção de programas e projetos voltados à

garantia da proteção integral de crianças e adolescentes e seus familiares, conforme disposto

no art. 4º da Lei Federal 8.069/90.

§2° As ações de que trata o parágrafo anterior referem-se prioritariamente aos

programas e projetos de proteção à criança e ao adolescente em situação de vulnerabilidade

social e risco social e/ou pessoal, cuja necessidade de atenção extrapola o âmbito de atuação

das políticas sociais básicas.

Art. 3° As propostas deverão ser entregues no endereço Praça Irmã Albuquerque, nº 45,

Praça Irmã Albuquerque, nº 45, Centro – 35600-000 – Bom Despacho-MGTelefone (37) 3521-4223 – www.bomdespacho.mg.gov.br/cmdca – [email protected]

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bairro Centro, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, das 08h às 12h e das 13h

às 17h, dos dias 23/03 à 24/04.

CAPÍTULO II

DAS DESTINAÇÕES DOS RECURSOS DO FUNDO

Art. 4° As OSC's, sem fins lucrativos (pessoas jurídicas de direito público ou de direito

privado), que estejam devidamente registradas junto ao Conselho Municipal dos Direitos da

Criança e Adolescente de Bom Despacho - CMDCA, que apresentarem propostas a serem

submetidos à análise e seleção deverão indicar, entre temas abaixo discriminados, aqueles que

constam de sua finalidade estatutária.

Art. 5º As propostas apresentadas para realização de parcerias, com aplicação dos recursos do

Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, deliberada pelo CMDCA, deverão ser

destinadas para o apoio de:

I – Até R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para desenvolvimento de programas e serviços

complementares ou inovadores, por tempo determinado, das medidas de proteção e

socioeducativas previstas nos artigos 90, 101, 112 e 129, todos da Lei no 8.069/90, desde que

prestados por entidades não-governamentais;

II – Até R$ 10.000,00 (dez mil reais) para projetos que visem acolhimento, sob a forma de

guarda, de criança e de adolescente, órfão ou abandonado, na forma do disposto no art. 227,

§3º, VI, da Constituição Federal e do art. 260, §2o do Estatuto da Criança e do Adolescente,

observadas as diretrizes do Plano Nacional do Direito a Convivência Familiar e Comunitária;

III – Até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para programas e projetos de pesquisa, de estudos,

elaboração de diagnósticos, sistemas de informações, monitoramento e avaliação das políticas

publicas de promoção, defesa e atendimento à criança e ao adolescente;

IV – Até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para programas e projetos de capacitação e formação

profissional continuada dos operadores do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do

Adolescente;

V – Até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para programas e projetos de comunicação, campanhas

educativas, publicações, divulgação das ações de defesa dos direitos da criança e do

adolescente;

VI – Até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para projetos de atuação social em rede que visem ao

Praça Irmã Albuquerque, nº 45, Centro – 35600-000 – Bom Despacho-MGTelefone (37) 3521-4223 – www.bomdespacho.mg.gov.br/cmdca – [email protected]

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fortalecimento do sistema de garantia de direitos com ênfase na mobilização social e na

articulação para defesa dos direitos da criança e do adolescente;

VII- Até R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para projetos sócio-educativos que possibilitem a

realização de ações ligadas à promoção do esporte, educação, cultura e lazer dirigido à

crianças e adolescentes em regiões de maior vulnerabilidade social e/ou carência de espaços

públicos e de lazer, que tenham como foco a inclusão social, ações preventivas e convivência

comuniária e familiar;

VIII - Até R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para projetos que propiciem a aprendizagem e

qualificação profissional dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social e pessoal,

com base na Lei do Aprendiz no 10.097/00, projetos estes que permitam a formação técnica

profissional e metódica mediante cursos e capacitações práticas para inclusão no mercado de

trabalho, dentro dos princípios da proteção integral do adolescente garantidos pela legislação

brasileira;

IV - Até R$ 10.000,00 (dez mil reais) para projetos voltados à promoção, atendimento e

acompanhamento de crianças e adolescentes em sofrimento mental, ou com deficiência e/ou

atraso de desenvolvimento.

VI - Até R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para projetos voltados ao atendimento de crianças e

adolescentes visando a Segurança Alimentar e Nutricional, conforme disposto no art. 6º da

Contituição Federal de 88.

§1º Serão acolhidos propostas de diferentes organizações da sociedade civil. Cada

entidade poderá apresentar até 02 (dois) projetos a serem executados no ano de 2017 para

cada eixo temático, de acordo com os valores descritos anteriormente;

§ 2º As OSC's envolvidas na captação de recursos junto às pessoas físicas e jurídicas

de forma direcionada, deverão apresentar propostas para atendimento. Serão atendidas, além

do prescrito neste Edital, também na medida dos valores destinados pelas pessoas físicas e

jurídicas num percentual mínimo de 20% dos depósitos direcionados.

§ 3º As propostas serão entregues mediante ofício direcionado ao Conselho Municipal

dos Direitos da Criança e do Adolescente de Bom Despacho, no endereço: Praça Irmã

Albuquerque, nº 45, Centro – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social a qual fará o

recebimento mediante protocolo;

§4º As propostas serão julgadas pela Comissão de Seleção previamente designada,

através de Resolução do CMDCA, nos termos da Lei Federal nº 13.019/14, constituída pelo

Praça Irmã Albuquerque, nº 45, Centro – 35600-000 – Bom Despacho-MGTelefone (37) 3521-4223 – www.bomdespacho.mg.gov.br/cmdca – [email protected]

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respectivo conselho.

§5º Será impedida de participar da Comissão de Seleção pessoa que, nos

últimos cinco anos, tenha mantido relação jurídica com, ao menos, uma das entidades

participantes do chamamento público.

§6º Configurado o impedimento previsto no §5º, deverá ser designado membro

substituto que possua qualificação equivalente à do substituído.

§7º O CMDCA públicará, homologará e divulgará o resultado do julgamento na

página www.bomdespacho.mg.gov.br/category/cmdca/.

§8º Será obrigatoriamente justificada a seleção de proposta que não for a mais

adequada ao valor de referência constante do chamamento público.

§9ºA homologação não gera direito para a organização da sociedade civil à celebração

da parceria.

§10 A análise e aprovação dos projetos pela Comissão de Seleção responsável do

CMDCA obedecerá a ordem de entrada na Secretaria de Desenvolvimento Social, conforme

parágrafo anterior, e deverá ocorrer em até 5 (cinco) dias úteis após a data de protocolo de

recebimento pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Art. 6º Fica vedada a utilização dos recursos do Fundo para a manutenção de quaisquer outras

atividades que não sejam as destinadas unicamente aos programas e projetos explicitados no

art. 5º, conforme presvito em suas propostas.

Art. 7º Na análise das propostas, através do plano de trabalho, será dada preferência àqueles

que contemplem continuidade.

Art. 8º A proposta a ser encaminhada ao CMDCA deverá atender aos seguintes requisitos:

I - identificação do subscritor da proposta;

II - indicação do interesse público envolvido;

III - diagnóstico da realidade que se quer modificar, aprimorar ou desenvolver e indicação da

viabilidade, dos custos, dos benefícios e dos prazos de execução da ação pretendida.

Art. 9º Nos materiais de divulgação e publicidade das ações, projetos e programas que

tenham recebido financiamento do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, será

obrigatória a referência ao CMDCA e ao FMDCA como fonte pública de financiamento.

CAPÍTULO III

DA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS

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Art. 10 Não serão permitidas despesas com:

a) Custos referentes à administração da organização social (taxa de administração, aluguel de

imóvel, gerência, coordenação, contabilidade, luz, água, telefone, IPTU e demais tributos);

b) Gratificação, qualquer espécie de remuneração, consultoria e assistência técnica, a

integrantes do corpo dirigente da Entidade;

c) Pagamento de taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive aquelas

decorrentes de pagamento ou recolhimento fora do prazo;

d) Encargos sociais e previdenciários decorrentes da contratação de pessoal e de serviços de

terceiros;

e) Investimentos em construção e manutenção de equipamento público e privado, pequenos

reparos e adequação do espaço físico em imóvel pertencente à instituição ou cedido em

regime de comodato, ainda que de uso exclusivo da politica pública da infãncia e da

adolescência;

f) Utilização, mesmo em caráter emergencial, dos recursos em finalidade diversa da

estabelecida no projeto;

g) Realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de

orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem

promoção pessoal de autoridades.

CAPÍTULO IV

DA PUBLICAÇÃO DOS PLANOS DE TRABALHO

Art. 12 O processo de seleção de proposta a que se destina este Edital obedecerá ao

calendário abaixo, podendo ser alterado por decisão do CMDCA:

Atividades Prazos

Lançamento do Edital de Chamamento Público

Dia 23 de março de 2017

Apresentação das propostas pelos proponentes

A partir de 23 de março à 24 de abril de 2017

Avaliação pela Comissão de Seleção Em até 05 dias úteis após o protocolo do Plano de Trabalho

Resultado parcial Até o dia 27 de abril 2017

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Interposição de Recursos pelos proponentes Até o dia 04 de maio de 2017

Avaliação dos Recursos pela Comissão de Seleção

Até o dia 05 de maio de 2017

Divulgação do Resultado dos Recursos e Resultado final

Até o dia 09 de maio de 2017

Art. 13 Havendo interposição de recurso, caberá verificar a tempestividade e a existência de

motivação para recorrer, para decidir, fundamentadamente, se será admitido ou não o recurso;

I - Nesse momento não se adentrará no mérito recursal, mas apenas se verificará as condições

de admissibilidade do recurso;

II- A falta de manifestação de motivos do recorrente na interposição de recurso resultará na

decadência desse direito;

III- O recorrente terá o prazo de quatro dias úteis, conforme art. 12, para apresentar a

interposição de recurso e as suas razões, em meio eletrônico, para o endereço eletrônico

[email protected]

IV- Ficam os demais participantes, desde logo, intimados para, havendo interposição de

recurso, e querendo, apresentarem contra-razões, também em meio eletrônico, para o mesmo

endereço, em outros 4 (quatro) dias úteis, que começarão a contar a partir do término do prazo

de Interposição de Recursos, sendo-lhes assegurada vista imediata dos elementos

indispensáveis à defesa de seus interesses.

Art. 14 Os recursos acerca do Resultado Final da seleção deverão ser apresentados dentro do

prazo de 5 (cinco) dias úteis após a divulgação do mesmo, para apreciação.

Art. 15 Os recursos deverão ser interpostos de forma que as razões recursais sejam

apresentadas separadamente por item questionado;

Art. 16 Não há limite de itens a serem recorridos, mas o recorrente deverá utilizar somente

um campo para cada item;

Art. 17 Não poderão ser apresentados fatos ou documentos novos, ou seja, que não foram

mencionados e que não estejam na proposta apresentada ou nos anexos já apresentados na

fase de apresentação de propostas, podendo o proponente apenas indicar o local em que as

informações se encontram;

Art. 18 A OSC será selecionada por meio da análise da comprovada qualificação técnica e

capacidade operacional e do tempo de experiência em que exerceu atividades referentes à

matéria objeto da proposta.

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Art. 19 O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade técnica e financeira e

adequação aos objetivos do programa e ações, cabendo ainda salientar que:

a) será comunicada ao proponente qualquer irregularidade ou imprecisão constatada no Plano

de Trabalho, a fim de que seja sanada no prazo estabelecido pela concedente; e

b) a ausência da manifestação do proponente no prazo estipulado pelo concedente implicará

na desistência no prosseguimento do processo.

Art. 20 Deverá constar do plano de trabalho:

I- descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo

entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas;

II- descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados;

II-A- previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos

projetos abrangidos pela parceria;

III- forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles

atreladas;

IV- definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das

metas.

Art. 21 As propostas aprovadas pela Comissão de Seleção serão publicados no Diário Oficial

do Município – DOMe.

Parágrafo Único – Para fins de repasse dos recursos previstos no parágrafo único do artigo 5°

deste Edital, deverá ser observado o decurso de 30 (trinta) dias da sua publicação,

respeitando-se o artigo 26 da Lei Federal número 13.019/2014.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 22 É vedada a inclusão de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção

social de autoridades ou servidores públicos, nos termos do Parágrafo 1º do art. 37 da

Constituição Federal, exceto do destinador, quando tratar-se de doação direcionada pela

iniciativa privada.

Art. 23 É vedado o aditamento para alteração do objeto apresentado no Plano de Trabalho

original e já aprovado.

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CAPÍTULO VI

DA CELEBRAÇÃO DO TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO

Art. 24 O regime jurídico de que trata este Edital tem como fundamentos a gestão

pública democrática, a participação social, o fortalecimento da sociedade civil, a

transparência na aplicação dos recursos públicos, os princípios da legalidade, da

legitimidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da economicidade, da

eficiência e da eficácia, destinando-se a assegurar:

I- o reconhecimento da participação social como direito do cidadão;

II- a solidariedade, a cooperação e o respeito à diversidade para a construção de valores de

cidadania e de inclusão social e produtiva;

III- a promoção do desenvolvimento local, regional e nacional, inclusivo e sustentável;

IV- o direito à informação, à transparência e ao controle social das ações públicas;

V- a integração e a transversalidade dos procedimentos, mecanismos e instâncias de

participação social;

VI- a valorização da diversidade cultural e da educação para a cidadania ativa e a

VII- a promoção e a defesa dos direitos humanos;

Art. 25 A celebração e a formalização do termo de colaboração ou do termo de

fomento dependerão da adoção das seguintes providências pelo CMDCA:

I- realização de chamamento público;

II- indicação expressa da existência de prévia dotação orçamentária para execução da

parceria;

III- demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a capacidade técnica e

operacional da organização da sociedade civil foram avaliados e são compatíveis com o

objeto;

IV- aprovação do plano de trabalho, a ser apresentado nos termos deste Edital;

V- emissão de parecer técnico operacional, de um técnico nomeado pelo CMDCA, que

deverá pronunciar-se, de forma expressa, a respeito:

a) do mérito da proposta, em conformidade com a modalidade de parceria adotada;

b) da identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realização, em mútua

cooperação, da parceria prevista neste Edital;

c) da viabilidade de sua execução;

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d) da verificação do cronograma de desembolso;

e) da descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utilizados para a fiscalização da

execução da parceria, assim como dos procedimentos que deverão ser adotados para

avaliação da execução física e financeira, no cumprimento das metas e objetivos;

f) da designação do gestor da parceria;

g) da designação da comissão de monitoramento e avaliação da parceria;

VI- emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria jurídica do

CMDCA acerca da possibilidade de celebração da parceria.

Parágrafo único. Será impedida de participar como gestor da parceria ou como membro da

comissão de monitoramento e avaliação pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos, tenha

mantido relação jurídica com, ao menos, 1 (uma) das organizações da sociedade civil

partícipes.

Seção I

DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Art. 26 O CMDCA promoverá o monitoramento e a avaliação do cumprimento do objeto da

parceria.

§1º Para a implementação do disposto no caput, o CMDCA poderá valer-se do

apoio técnico de terceiros, delegar competência ou firmar parcerias com órgãos ou entidades

que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos.

Art. 27 O CMDCA emitirá relatório técnico de monitoramento e avaliação de parceria

celebrada mediante termo de colaboração ou termo de fomento e o submeterá à comissão de

monitoramento e avaliação designada, que o homologará, independentemente da

obrigatoriedade de apresentação da prestação de contas devida pela organização da sociedade

civil.

§1º O relatório técnico de monitoramento e avaliação da parceria, sem prejuízo

de outros elementos, deverá conter:

I- descrição sumária das atividades e metas estabelecidas;

II- análise das atividades realizadas, do cumprimento das metas e do impacto do benefício

social obtido em razão da execução do objeto até o período, com base nos indicadores

estabelecidos e aprovados no plano de trabalho;

III- valores efetivamente transferidos pelo FMDCA;

IV- análise dos documentos comprobatórios das despesas apresentados pela organização

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da sociedade civil na prestação de contas, quando não for comprovado o alcance das

metas e resultados estabelecidos no respectivo termo de colaboração ou de fomento.

Seção II

DAS OBRIGAÇÕES DO GESTOR

Art. 28 São obrigações do gestor:

I- acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;

II- informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que comprometam ou possam

comprometer as atividades ou metas da parceria e de indícios de irregularidades na

gestão dos recursos, bem como as providências adotadas ou que serão adotadas para sanar

os problemas detectados;

III- emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas final, levando em

consideração o conteúdo do relatório técnico de monitoramento e avaliação de que trata o art.

59;

IV- disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessários às atividades de

monitoramento e avaliação.

CAPÍTULO VII

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 29 Os recursos recebidos em decorrência da parceria serão depositados em conta

corrente específica isenta de tarifa bancária na instituição financeira pública.

Parágrafo único. Os rendimentos de ativos financeiros serão aplicados no objeto da

parceria, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os

recursos transferidos.

Art. 30 Por ocasião da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção da parceria, os saldos

financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações

financeiras realizadas, serão devolvidos ao FMDCA no prazo improrrogável de trinta dias,

sob pena de imediata instauração de tomada de contas especial do responsável,

providenciada pela autoridade competente do CMDCA.

Art. 31 Toda a movimentação de recursos no âmbito da parceria será realizada

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mediante transferência eletrônica sujeita à identificação do beneficiário final e à

obrigatoriedade de depósito em sua conta bancária.

§1º Os pagamentos deverão ser realizados mediante crédito na conta bancária de

titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços.

§2º Demonstrada a impossibilidade física de pagamento mediante transferência

eletrônica, o termo de colaboração ou de fomento poderá admitir a realização de

pagamentos em espécie.

Art. 32 A prestação de contas deverá ser feita observando-se as regras previstas na Lei

Federal nº 13.019/14, além de prazos e normas de elaboração constantes do instrumento de

parceria e do plano de trabalho.

Art. 33 A prestação de contas relativa à execução do termo de colaboração ou de

fomento dar-s-á mediante a análise dos documentos previstos no plano de trabalho, nos

termos do art. 20, além dos seguintes relatórios:

I- relatório de execução do objeto, elaborado pela organização da sociedade civil, contendo as

atividades ou projetos desenvolvidos para o cumprimento do objeto e o comparativo de metas

propostas com os resultados alcançados;

II- relatório de execução financeira do termo de colaboração ou do termo de fomento, com a

descrição das despesas e receitas efetivamente realizadas e sua vinculação com a

execução do objeto, na hipótese de descumprimento de metas e resultados estabelecidos

no plano de trabalho.

Parágrafo único. O CMDCA deverá considerar ainda em sua análise os seguintes relatórios

elaborados internamente, quando houver:

I- relatório de visita técnica in loco eventualmente realizada durante a execução da

parceria;

II- relatório técnico de monitoramento e avaliação, homologado pela comissão de

monitoramento e avaliação designada, sobre a conformidade do cumprimento do objeto

e os resultados alcançados durante a execução do termo de colaboração ou de fomento.

Art. 34 A prestação de contas apresentada pela organização da sociedade civil deverá conter

elementos que permitam ao gestor da parceria avaliar o andamento ou concluir que o

seu objeto foi executado conforme pactuado, com a descrição pormenorizada das atividades

realizadas e a comprovação do alcance das metas e dos resultados esperados, até o período de

que trata a prestação de contas.

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§1º Serão glosados valores relacionados a metas e resultados descumpridos sem

justificativa suficiente.

§2º Os dados financeiros serão analisados com o intuito de estabelecer o nexo

de causalidade entre a receita e a despesa realizada, a sua conformidade e o cumprimento

das normas pertinentes.

§3º A análise da prestação de contas deverá considerar a verdade real e os resultados

alcançados.

§4º A prestação de contas da parceria observará regras específicas de acordo

com o montante de recursos públicos envolvidos, nos termos das disposições e

procedimentos estabelecidos conforme previsto no plano de trabalho e no termo de

colaboração ou de fomento.

Art. 35 O gestor emitirá parecer técnico de análise de prestação de contas da parceria

celebrada.

§1º No caso de prestação de contas única, o gestor emitirá parecer técnico

conclusivo para fins de avaliação do cumprimento do objeto.

§2º Para fins de avaliação quanto à eficácia e efetividade das ações em

execução ou que já foram realizadas, os pareceres técnicos de que trata este artigo deverão,

obrigatoriamente, mencionar:

I- os resultados já alcançados e seus benefícios;

II- os impactos econômicos ou sociais;

III- o grau de satisfação do público-alvo;

IV- a possibilidade de sustentabilidade das ações após a conclusão do objeto pactuado.

Art. 36 A prestação de contas e todos os atos que dela decorram dar-se-ão em

plataforma eletrônica, permitindo a visualização por qualquer interessado.

Seção I

Dos Prazos

Art. 37 A organização da sociedade civil prestará contas da boa e regular aplicação

dos recursos recebidos no prazo de até noventa dias a partir do término da vigência da

parceria.

§1º O prazo para a prestação final de contas será estabelecido de acordo com a

complexidade do objeto da parceria.

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§2º O disposto no caput não impede que o CMDCA promova a instauração de tomada

de contas especial antes do término da parceria, ante evidências de irregularidades na

execução do objeto.

§3º Na hipótese do §2º, o dever de prestar contas surge no momento da liberação de

recurso envolvido na parceria.

§4º O prazo referido no caput poderá ser prorrogado por até 30 (trinta) dias,

desde que devidamente justificado.

§5º A manifestação conclusiva sobre a prestação de contas pelo CMDCA

observará os prazos previstos nesta Lei, devendo concluir, alternativamente, pela:

I- aprovação da prestação de contas;

II- aprovação da prestação de contas com ressalvas; ou

III- rejeição da prestação de contas e determinação de imediata instauração de tomada

de contas especial.

§6º As impropriedades que deram causa à rejeição da prestação de contas serão

registradas em plataforma eletrônica de acesso público, devendo ser levadas em

consideração por ocasião da assinatura de futuras parcerias com a administração pública,

conforme definido em regulamento.

Art. 38 Constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, será concedido

prazo para a organização da sociedade civil sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação.

§1º O prazo referido no caput é limitado a 45 (quarenta e cinco) dias por

notificação, prorrogável, no máximo, por igual período, dentro do prazo que a

administração pública possui para analisar e decidir sobre a prestação de contas e

comprovação de resultados.

§2º Transcorrido o prazo para saneamento da irregularidade ou da omissão, não

havendo o saneamento, a autoridade administrativa competente, sob pena de

responsabilidade solidária, deve adotar as providências para apuração dos fatos,

identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento,

nos termos da legislação vigente.

Art. 39 O CMDCA apreciará a prestação final de contas apresentada, no prazo de até cento e

cinquenta dias, contado da data de seu recebimento ou do cumprimento de diligência

por ela determinada, prorrogável justificadamente por igual período.

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CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 40 Atos complementares poderão ser publicados, posteriormente, para complementação

dos anexos.

Art. 41 Ficam subordinados ao cumprimento deste Edital a observância das exigências

contidas na Lei Federal nº 13.019/2014.

Art. 42 Os casos omissos serão analisados pela Comissão de Seleção e deliberados em

plenária pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Art. 43 Este Edital entrará em vigor na data de sua publicação.

Bom Despacho-MG, 21 de março de 2.017.

Leonardo Costa Barbosa

Presidente do CMDCA

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ANEXO I

PROPOSTA DE PLANO DE TRABALHO - MODELO I

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2017/CMDCA

DESCRIÇÃO TÉCNICA DO PROJETO

(Utilizar papel timbrado daorganização)

1. Identificação do projeto:

1.1. Instituição proponente:

1.2 CNPJ:

1.3 Banco: 1.4 Agência: 1.5 Conta:

1.6 Site:

1.7 Certificações: CRCE ( )CEBAS ( ) OSCIP ( )Utilidade Pública Federal ( )Utilidade Pública Estadual ( )Utilidade Pública Municipal ( )CMAS ( ) CMDCA ( ) Conselho Estadual dos Direitos daCriança e do Adolescente ( )

1.8 Nome do Responsável legal:

1.9 RG:E-mail pessoal:

1.10 Órgão Expedidor:

2 - Apresentação da Organização

2.1. Histórico da organização (comapresentação de dados e informaçõesrelevantes sobre a área de atuação):

3. Apresentação do Projeto

3.1. Nome do Projeto

3.2. Justificativa - Justificar apertinência e necessidade do projeto,apresentando dados estatísticos esociais que apontem a necessidade daintervenção proposta.

3.3.Caracterização socioeconômica daregião e do serviço a ser qualificado

3.4. Abrangência Geográfica-Indicação da divisão administrativa doEstado, referente às Secretárias afinsdo objeto do projeto, bem como, olocal de desenvolvimento dasatividades, identificando os municípiosda região de atuação, bem como se oprojeto é municipal, regional ouestadual nos termos das definições.deste Edital.

4. Objetivos do Projeto

4.1. Objetivo Geral

4.2. Objetivo (s) Específico(s)

5. Beneficiários – público alvo a serabrangido

5.1. Beneficiários Diretos(especificar):

5.2. Beneficiários Indiretos(especificar):

5.3 Valor da Proposta

6. Metodologia - Descrever o métodoaplicado e a dinâmica do trabalho.

7. Resultados esperados – Definir osresultados quantitativos e qualitativos aserem atingidos(descriçãopormenorizada de metas quantitativas emensuráveis a serem atingidas e deatividades a ser executadas, devendoesclarecer com precisão edetalhamento aquilo que se pretenderealizar ou obter, bem como quais osmeios utilizados ara tanto)

8. Processo de Monitoramento eAvaliação – Apresentar os indicadoresquantitativos e qualitativos a partir dosresultados definidos, bem como osmeios de verificação a seremutilizados, levando em consideração aanálise do território e da política local.

Resultado(s) Indicadoresqualitativos

Indicadoresquantitativos

Meios de Verificação

10. Recursos humanos- Descrever asfunções desempenhadas por todos osprofissionais e demais agentes doProjeto, identificando a forma decontratação, respeitando a legislaçãovigente.

Formação Profissional(cargo)

Função no projeto Nº dehoras/mês

Vínculo(CLT, prestador serviços, voluntário)

11. Cronograma de execução doProjeto - Especificar mês a mês,quais ações/atividades serãodesenvolvidas.

Plano de Trabalho Anual

Atividades/Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

ANEXO II

PROPOSTA DE PLANO DE TRABALHO - MODELO II

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2017/CMDCA

DESCRIÇÃO TÉCNICA DO PROJETO

PLANO DE TRABALHO (1/3)

1. DADOS DO PROPONENTE

Órgão/instituição Proponente C.N.P.J.

Endereço e-mail

Cidade UFSP

CEP (DDD) Telefone/Fax E.A.

Conta corrente Banco (nome e nº) Agência (nome e nº) Praça de pagamento

Nome do responsável pela instituição C.P.F.

R.G./Órgão expedidor Cargo Função Matrícula

Endereço completo CEP

2. OUTROS PARTÍCIPES - INTERVENIENTE

Nome CNPJ E.A.

Endereço CEP

3. DESCRIÇÃO DO PROJETO

Título do projeto

Eixo Temático

Identificação do objeto

PLANO DE TRABALHO (2/3)

Justificativa da proposição

4. Cronograma de execução (Meta, Etapa ou Fase)

Meta Etapa/fase

Especificação Indicador físico Duração

Unidade Quantidade Início

5. Plano de aplicação. (R$ 1,00)

Natureza da despesa Total ConcedenteCódigo Especificação

Total Geral

6. Cronograma de desembolso. (R$ 1,00)

Concedente:

Meta Cat.Econ. 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês

Meta Cat.Econ. 7º mês 8º mês 9 mês 10º mês 11º mês 12º mês123456

Total: Plano de Trabalho (3/3)

6. Declaração.

Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto à _______________________________, para os efeitos esob as penas do art. 299 do Código Penal, que inexiste na mora ou débito junto a qualquer órgão ou instituição da Administração Pública Federal eEstadual, direta ou indireta que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento do Fundo Estadual dos Direitos daCriança e do Adolescente, na forma deste plano de trabalho.

_____________________________ _______________________________________________ Local e data Assinatura do Representante Legal da OSC e carimbo

ANEXO III

CHECK LIST – CELEBRAÇÃOENTIDADE PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS

ITEM O que deve conter no estatuto ou no regimento interno

1 Cláusula que descreva os objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social.

2Cláusula dispondo que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei13019 e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta.

3Mencionar que a sua escrituração é realizada de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade. Neste caso, a OSC deverá ter umcontador ou contratar um.

Requisitos que a OSC deve ter para firmar parceria

1Possuir no mínimo, um, dois ou três anos de existência, com cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base noCadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, conforme, respectivamente, a parceria seja celebrada no âmbito dos Municípios, admitida a redução desses prazos por ato específico decada ente na hipótese de nenhuma organização atingi-los .

2 Experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante.

3 Instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas .

Documentos que a OSC deve apresentar

1Certidão Negativa de Débito Tributário de qualquer natureza junto ao órgão fazendário municipal; Certidão quanto à Dívida Ativa da União conjunta; Prova de Regularidade para com aFazenda Estadual; Prova de Regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS e Certidão de Débito Trabalhista

2 Cadastro exigido em lei específica ou municipal se exigir.3 Comprovante de abertura de conta corrente específica para o termo de parceria, emitida pelo Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal ou outra instituição financeira oficial,

contendo o nº da agência e conta corrente

4 Declaração assinada pelo representante legal de que a conta bancária será de uso exclusivo para cumprimento da parceria.

5 Ata de Posse com nome dos membros, vigência do mandato e assinatura dos participantes

6 Ata de aprovação da Celebração da parceria assinada pela maioria absoluta dos membros dos órgãos dirigentes

7Comprovante do endereço residencial do representante legal (conta de água, luz ou telefone) Obs: caso o titular do comprovante não seja o representante legal, apresentar documento deidentificação do titular e de sua relação com o representante legal (certidão de casamento, contrato de aluguel, etc)

8Declaração assinada pelo responsável legal da entidade privada sem fins lucrativos de que eventual diferença a maior em relação ao valor do convênio de saída necessário para aexecução do objeto, será de responsabilidade exclusiva da entidade, que a comprovará na Prestação de Contas.

9 Estatuto ou regimento interno da entidade privada sem fins lucrativos e, se houver, alterações, para verificação da atribuição legal ou estatutária relacionada ao objeto do convênio.10

Plano de trabalho contendo as seguintes informações: Descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; Descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados;

Previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria;

Forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas;

Definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas.

11Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia do estatuto registrado e de eventuais alterações ou, tratando-se de sociedade cooperativa, certidãosimplificada emitida por junta comercial.

12 Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual

13Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF daSecretaria da Receita Federal do Brasil - RFB de cada um deles;

14 Comprovação de que a organização da sociedade civil funciona no endereço por ela declarado.

15 Ofício dirigido ao Administrador Público responsável pela Unidade Gestora, solicitando o Termo de Colaboração ou Termo de Fomento com a devida justificativa do pedido

16Cópia da Lei Municipal e/ou Estadual que reconhece a entidade como de Utilidade Pública, exceto as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público instituídas na forma da LeiFederal n. 9.790, de 1999, e cópia da Lei Federal quando houver

17 Cópia do cartão do CNPJ atualizado, possuindo à organização da sociedade civil, no mínimo, um ano de existência, comprovando cadastro ativo;

18 Declaração de que a organização não deve prestações de contas a quaisquer órgãos ou entidades.

19 Declaração que não emprega menor, conforme disposto no art. 7o, inciso XXXIII, da Constituição Federal de 1988

20

Declaração de atendimento às seguintes exigências:

* Experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante.

* Instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas