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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
MODELO DE PLANILHA ELETRÔNICA PARA ORÇAMENTO DE CONSTRUTORAS
DE PEQUENO PORTE
BARBARA CANUTO ESSER
2020
i
MODELO DE PLANILHA ELETRÔNICA PARA ORÇAMENTO DE CONSTRUTORAS
DE PEQUENO PORTE.
Barbara Canuto Esser
Projeto de Graduação apresentado ao Curso de
Engenharia Civil da Escola Politécnica,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte
dos requisitos necessários à obtenção do título de
Engenheiro.
Orientador: Jorge dos Santos
Rio de Janeiro
Fevereiro de 2020
ii
MODELO DE PLANILHA ELETRÔNICA PARA ORÇAMENTO DE CONSTRUTORAS
DE PEQUENO PORTE
Barbara Canuto Esser
PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE
ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A
OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL.
Examinado por:
_______________________________________
Prof. Jorge dos Santos, D.Sc.
_______________________________________
Viktor Labuto Fragoso Sereno Ramos, D.Sc.
_______________________________________
Prof. Wilson Wanderlei da Silva, D. Sc.
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
04 de MARÇO de 2020
iii
ESSER, Barbara Canuto
Modelo de planilha eletrônica para orçamento de
construtoras de pequeno porte/ ESSER, B. C. – Rio de
Janeiro: UFRJ/Escola Politécnica, 2020.
xiii, 76 p.:il.; 29,7 cm.
Orientador: Jorge dos Santos
Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola Politécnica/
Curso de Engenharia Civil, 2020.
Referências Bibliográficas: p. 74-76
1. Introdução 2. Planejamento E Orçamento De
Obras - Contextualização 3. Pequenas Construtoras 4.
Programas E Planilhas Eletrônicas Como Ferramenta
Para Orçamento 5. Metodologia De Orçamento
Para Pequena Construtora 6. Desenvolvimento
De Planilha Excel Para Orçamento De Obras Para
Pequenas Construtoras 7. Conclusão Anexos
Referências Bibliográficas
I. Santos, J.; II. Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Civil. III.
Engenheiro Civil
iv
Dedico esse trabalho aos meus pais e familiares que me
deram todo o suporte necessário. Também aos meus amigos e
namorado por terem tornado os momentos até aqui mais leves e
agradáveis.
v
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte dos
requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheira Civil.
MODELO DE PLANILHA ELETRÔNICA PARA ORÇAMENTO DE CONSTRUTORAS
DE PEQUENO PORTE.
Barbara Canuto Esser
Fevereiro de 2020
Orientador: Jorge dos Santos
No contexto pós-crise política de 2017 o setor da construção sofreu efeitos negativos, por essa
razão pequenas empresas devem se mostrar competitivas, uma das alternativas é melhorando
sua incorporação de lucro. Entretanto, essa ação tem alto grau de dificuldade, uma vez que essas
instituições não dispõem de grandes recursos para adquirir softwares específicos e apresentam
problemas na elaboração de um banco de dados eficiente e atualizado para elaborar um bom
orçamento. Nesta conjuntura, o presente trabalho apresenta um modelo de planilha eletrônica,
contemplando todas as informações e ferramentas necessárias para um modelo de orçamento
dedicado as construtoras de pequeno porte. Para tanto, foi feito uma contextualização do
significado de orçamentação e seu papel no planejamento no setor de obras civis, bem como
um levantamento das características e peculiaridades de empresas mais modestas do ramo. Será
desenvolvido um manual de uso da planilha feita no programa Excel, escolhido por seu
difundido uso, apresentando suas características positivas e as melhores formas de utilizá-lo de
maneira simplificada.
Palavras-chave: Orçamento, Planejamento, Planilha, Pequena Construtora
vi
Abstract of Undergraduate Project presented to the Polytechnic School/ UFRJ as a partial
fulfillment of the requirements for the degree of Civil Engineer.
BUDGET SPREADSHEET MODEL FOR SMALL CONSTRUCTION COMPANIES.
Barbara Canuto Esser
February 2020
Adviser: Jorge dos Santos
In the post-political crisis context in 2017, the construction sector suffered negative effects,
which is why small companies need to be competitive; one of the alternatives is to improve the
incorporation of profit. However, this action presents a high degree of difficulty, since these
institutions do not have great resources to acquire specific software and present problems in the
elaboration of an efficient and updated database to
prepare a good budget. At this point, the present work presenting a spreadsheet model, including
all the information and tools needed for a budget model dedicated to small construction
companies. For that, a contextualization of the meaning of the budget and its role in planning
in the civil works sector was made, as well as a survey of the characteristics and peculiarities
of the most modest companies in the sector. A manual will be developed for the use of the
spreadsheet elaborated in the Excel program, chosen for its wide use, presenting its positive
characteristics and the best ways to use it in a simplified way.
Keyword: Budget, Planning, Spreadsheet, Small Construction Company.
vii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
2. PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DE OBRAS - CONTEXTUALIZAÇÃO
7
3. PEQUENAS CONSTRUTORAS ........................................................................ 16
viii
4. PROGRAMAS E PLANILHAS ELETRÔNICAS COMO FERRAMENTA PARA
ORÇAMENTO ............................................................................................................. 22
5. METODOLOGIA DE ORÇAMENTO PARA PEQUENA CONSTRUTORA27
ix
6. DESENVOLVIMENTO DE PLANILHA EXCEL PARA ORÇAMENTO DE
OBRAS PARA PEQUENAS CONSTRUTORAS ..................................................... 43
7. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 56
ANEXO I – MODELO DE PLANILHA COMPLETO. .......................................... 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 74
x
LISTA DE FIGURAS
xi
LISTA DE QUADROS
xii
LISTA DE TABELAS
xiii
LISTA DE SIGLAS
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. IMPORTÂNCIA DO TEMA
A relevância da orçamentação se dá desde a época das obras notáveis em pedra, como
os templos de Stonehenge e as pirâmides do Egito. Apesar de não ser relatado que os
empreendimentos eram adequadamente planejados, programados e controlados, segundo
Marcus Vitruvius Pollio em “De Architectura”, 33 a 14 a.c., o arquiteto e o mestre-de-obras
tinham a responsabilidade de cumprir o orçamento que estimavam para cada obra (LIMMER,
2017).
Um orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários para a
realização de um projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido
(LIMMER, 2017). Nesse contexto, não se trata apenas de um instrumento de gestão, mas uma
ferramenta estratégica para o planejamento e controle financeiro. Uma vez que, segundo Dias
(2011) quanto mais competitiva se torna a área de engenharia civil, seja em razão da redução
de mercado, do surgimento de novas empresas, ou do ganho de experiência, por parte dos
contratantes, na apropriação de custos, mais importante se torna a aplicação consciente dos
princípios da engenharia de custo.
Considerando o foco escolhido de análise de pequenas construtoras, tem-se que este
setor se desponta com relevante na possibilidade de inclusão de emprego e desenvolvimento
econômico do país. Sendo micro e pequenas empresas no tocante a gerarem grande parte dos
postos de trabalho e das oportunidades de geração de renda no Brasil (MELO, 2010).
Por outro lado, Santos e Ferreira (2008) destacam que apesar de não existirem
pesquisas de cunho científico sobre a mortalidade de microempresas no Brasil, acredita-se que
as razões pelas quais ocorre a falência deste tipo de organização empresarial são ligadas a falta
de desenvoltura de ordem administrativa, financeira, mercadológica ou tecnológica por parte
do empreendedor. Ocorre também devido à falta de instabilidade econômica e de crédito no
mercado. Sendo de extrema importância para o país estudos no âmbito de melhora na eficiência
dessas empresas.
2
Em contrapartida a sua importância, tem-se a deficiência das mesmas em elaborarem
orçamentos satisfatórios. Fato, corroborado através da pesquisa realizada pela Deloitte em
parceria com o SindusCon e com apoio do Secovi, no setor de Construção Civil, com 71
empresas, em 2004, detectou que o desvio médio entre as receitas atuais e as previstas foi de
21,7%. Ressaltando a deficiência por exatidão na elaboração de estimativas de custo
(DELOITTE, 2014).
Tisaka (2006) afirma o orçamento a ser elaborado deverá conter, todos os serviços a
serem executados na obra de acordo com o projeto básico e outros projetos complementares
referentes ao objeto da licitação. O orçamento deverá ser elaborado a partir do levantamento
dos quantitativos físicos do projeto e da composição dos custos unitários de cada serviço,
obedecidas rigorosamente as Leis Sociais e Encargos Trabalhistas e todos os demais Custos
Diretos, devidamente planilhados.
1.2. OBJETIVOS
O objetivo do trabalho é levantar a metodologia da elaboração de orçamentos em
pequenas construtoras com o intuito de desenvolver e exemplificar um modelo de planilha
eletrônica contendo todas as informações necessárias para facilitar a orçamentação de uma
construtora de pequenas obras. Apresentando quais dados devem ser utilizados, juntamente com
quais as ferramentas mais adequadas para uma planilha eficiente.
1.3. JUSTIFICATIVA DO TEMA
O estudo realizado nesse trabalho tem grande relevância, uma vez que se trata de uma
atividade feita basicamente em qualquer planejamento de empreendimento e se apresenta como
crítico, por ser decisivo na viabilidade do empreendimento. Segundo Cardoso (2009, apud
SANTOS et al., 2012), orçamento é um documento valioso em qualquer estudo preliminar ou
de viabilidade. Uma obra iniciada sem a definição do seu custo, ou sem o seu provisionamento
adequado dos recursos necessários, pode resultar numa obra inacabada.
3
Ainda, o orçamento é de utilização obrigatória para algumas formas de contratação de
serviço. Segundo Santos et al (2012) o orçamento é considerado uma ferramenta de apoio ao
projeto, sendo um instrumento de suporte e credibilidade que identifica com clareza os recursos
necessários ao processo de acompanhamento e monitoramento para verificar como foram
investidos os insumos. Sendo parte integrante do projeto básico, o orçamento é considerado
como elemento imprescindível em qualquer licitação de acordo com a Lei 8.666/93. (BRASIL,
1993).
Um orçamento de obra bem executado, com critérios técnicos bem estabelecidos,
utilização de informações confiáveis e bom julgamento do orçamentista, pode gerar orçamentos
precisos (MATTOS, 2006). Fato que impacta positivamente na lucratividade do
empreendimento.
Ademais, segundo Ferreira; Santos (2008) diferentemente de outros países, o Brasil
não apresenta pesquisas de cunho científico acerca da mortalidade de micro e pequenas
empresas. Todavia, acredita-se que as razões pelas quais ocorrem a falência deste tipo de
organização empresarial ligam-se à falta de desenvoltura de ordem administrativa, financeira,
mercadológica ou tecnológica por parte do empreendedor, bem como a falta de instabilidade
econômica e de crédito no mercado. Falta de desenvoltura essa, ocasionada possivelmente
devido à dificuldade de estabelecer parâmetros de consumo de materiais, de equipamentos e de
mão de obra, além da elaboração de um banco de dados próprio. Sendo de extrema importância
para o país estudos no âmbito de melhora na eficiência dessas empresas.
A utilização de tecnologias de integração de projetos se apresenta como opção para
resolver os impasses do processo da produção civil. Segundo Faria, R. (2017), incorporação de
uma nova tecnologia, conhecida como BIM (Building Information Modeling), permite
organizar, em um mesmo arquivo eletrônico, um banco de dados de toda a obra, acessível a
todas as equipes de engenharia e arquitetura envolvidas na construção, proporcionando rápida
compatibilização de projeto, diminuído o retrabalho e assim reduzindo o problema de
subdimensionamento de orçamento feitos.
Existem ainda tecnologias softwares específicos de orçamentação como os citados por
Teresinho (2014): CCS Candy, Sage Software Construção, Primavera Construction,
CentralGest, Arquimedes – CYPE, Microsoft Project. As principais vantagens da utilização de
4
ferramentas informáticas de orçamentação são a eficácia que as mesmas introduzem no cálculo
dos custos e a padronização entre os diversos utilizadores da mesma empresa, permitindo
também o controle no decorrer da obra.
Entretanto, essas tecnologias exigem um investimento elevado inicial de licença de
utilização. Dessa forma para pequenas empresas com baixo capital de giro, não é vantajoso
adquiri-las. Ademais ainda se conclui que a esmagadora maioria das empresas, incluindo as de
grande dimensão, empregam muitas vezes para complementação desses softwares a utilização
de ferramentas informáticas genéricas, como é o caso do Microsoft Excel (TEREZINHO,
2014). Sendo mais viável a utilização exclusiva do mesmo de forma mais eficiente e completa.
1.4. METODOLOGIA
Para atingir os objetivos propostos do trabalho, foi realizado revisões bibliográficas
acerca de do tema de análise, juntamente com uma pesquisa a respeito de ferramentas úteis para
a utilização na planilha desenvolvida. As informações foram coletadas de teses e dissertações
de graduação, bem como livros científicos.
Quanto à utilização do programa Excel, foi feita uma exposição dos itens
possivelmente utilizados no orçamento de um projeto de uma edificação convencional. Através
de composições unitárias, levantamento de quantitativo e da utilização de um banco de dados
proposto foi possível atribuir o preço de cada serviço. Para tanto, utilizou-se de comandos e
fórmulas capazes de fazer essa associação de forma clara, simples e eficiente.
Foi elaborada através da pesquisa realizada a organização de itens mais adequada
segundo uma EAP (Estrutura Analítica de Partição), também quais índices seriam mais eficazes
na elaboração das composições. Além disso, foi prevista uma formulação de preços indiretos e
atualização de preço.
5
1.5. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
Capítulo 1 - Introdução: Trata sobre a importância do tema, objetivos do estudo, a
justificativa da escolha do tema, a metodologia que foi adotada para o desenvolvimento do
trabalho e a estrutura da Monografia.
Capítulo 2 - Orçamento de obras: Contextualiza o orçamento no planejamento de obras
conceitua o que é planejamento. Disserta sobre orçamento de obras e o conceitua, levanta
aspectos históricos e seus tipos. Expõe a composição geral de orçamento e como as construtoras
se estruturam para essa tarefa, como é feito o controle do progresso ao longo da obra,
ferramentas e dificuldades para sua manutenção em consonância com o andamento da obra.
Capítulo 3 - Pequenas construtoras: Contextualização sobre as pequenas construtoras,
conceitua o que é uma pequena construtora/empreiteira, como estão estruturadas e seus tipos
de atividades. Como é feito o planejamento e orçamento em pequenas construtoras e como é
acompanhado. Além disso, é abordado o controle da produção e orçamento em pequenas
construtoras, fatores que facilitam e dificultam a prática do planejamento.
Capítulo 4 - Programas e planilhas eletrônicas: Levantamento bibliográfico sobre
programas e planilhas, os principais programas disponíveis para a elaboração e controle de
planejamento e orçamento destacando suas vantagens e as dificuldades para serem adotados.
Aborda a aplicação de planilhas eletrônicas na construção civil, suas aplicações, principais
aplicativos e suas tecnologias. Analisa resultados obtidos, vantagens e desvantagens do uso de
planilhas eletrônicas. Por fim, analisa o aplicativo Excel e sua tecnologia, aspectos históricos,
vantagens e desvantagens, dificuldades e limitações na sua aplicação.
Capítulo 5 - Metodologia de planejamento e orçamento para pequenas construtoras:
Estabelece as ferramentas que devem ser aplicadas para o planejamento e orçamento em
pequenas construtoras, considera o que é importante em função do porte e das dificuldades de
uma pequena empresa. Contém o passo a passo para materialização de um orçamento e
planejamento que permita a uma empresa pequena planejar e controlar o progresso de suas
obras melhorando a produtividade com os recursos que estão disponíveis.
6
Capítulo 6 - Desenvolvimento de planilha Excel para planejamento e orçamento de
obras para pequenas construtoras: Elaboração de exemplo de planilha e seu respectivo manual
de uso.
Capítulo 7 - Conclusões: Considerações finais e sugestões para trabalhos futuros.
Por último são apresentadas as referências bibliográficas e anexos.
7
2. PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DE OBRAS - CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1. CONCEITUAÇÃO
2.1.1. Planejamento
A publicação Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOOK) teve
significante papel na história da gestão de projetos. Ela define um projeto como um esforço
temporário empreendido para gerar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Tendo por sua
natureza um início e término definidos. Dessa forma uma obra civil se apresenta como projeto,
uma vez que, mesmo podendo ter sido realizada pelos mesmos materiais e equipes tem caráter
único. (PROJECT, 2008)
Segundo Project (2008), o grupo de processo de planejamento é caracterizado pelos
“processos realizados para definir o escopo do projeto, refinar os objetivos e desenvolver o
curso de ação necessário para alcançar os objetivos para os quais o projeto foi criado”, devendo
explorar todo os aspectos do escopo, tempo, custo, qualidade, comunicação, risco e aquisições.
Segundo Gonzáles (2008), o planejamento da construção civil engloba o orçamento,
que é a compreensão das questões econômicas e a programação, que se trata da distribuição das
atividades no tempo. Em função da variabilidade do setor, é importante realizar o planejamento
do empreendimento em níveis de detalhamento diferentes, considerando horizontes de longo,
médio e curto prazos.
2.1.2. Orçamento
O orçamento pode ser conceituado como uma previsão de atividades futuras que
ocorrem de forma encadeada e que consomem recursos, acarretando, assim, em custos,
expressos em uma unidade monetária padrão ao longo da execução de um projeto. (LIMMER,
2017). O que corrobora com a definição de Nascimento (2001, apud FELIPE et al, 2012), que
“custo é o somatório dos bens e serviços consumidos ou utilizados na produção de novos bens
ou serviços, traduzidos em unidades monetárias”.
8
Segundo Project (2008), determinar o orçamento é o processo de agregação de custos
estimados de atividades individuais ou pacotes de trabalho para desenvolver uma linha de base
autorizada dos custos. Sendo que, o custo total da obra é o valor correspondente à soma de todos
os gastos necessários para sua execução, já o preço é igual ao custo acrescido da margem de
lucro. Por existir elevada concorrência, diz-se que o preço é dado pelo mercado. (GONZÁLEZ,
2008) Por conseguinte, o gerenciamento desse custo é a maneira mais eficiente de manter uma
margem de lucro vantajosa.
Peccei (2004, apud BARTZ, STAUDT e SOUZA, 2005) afirma que, desde a década
de 1980, os programas de redução de custos têm se tornado uma realidade na vida das empresas
em sua busca por aumento de lucros. Valendo ressaltar que, a questão central da redução de
custo é identificar a maneira de processá-la sem que a empresa reduza a sua capacidade
competitiva.
2.2. HISTÓRICO
A origem do gerenciamento de custo é concomitante com a história humana, estando
ligada a necessidade de proteção, posse e perpetuação de objetos materiais. (BARBOSA et al,
2014). Segundo Lunkes (2003) mesmo os homens das cavernas precisavam prever a
necessidade de comida para os invernos, sendo as práticas orçamentárias mais antigas que a
origem do dinheiro.
A palavra “orçamento” deve-se ao império romano, que utilizavam para coletar
impostos uma bolsa de pano chamada de “fiscus”. O termo utilizado na França era “bougue”
ou “bouguete”, que entre 1400 e 1450 foi acrescentado à língua inglesa como “bougett”.
(LUKES, 2003)
Na segunda metade do século 19, começou-se a dar a importância necessária para o
estudo econômico das obras devido ao crescimento das ferrovias nos Estados Unidos, o que
acabou criando demanda para a criação de ferramentas que analisassem os investimentos de
longo prazo (BARTZ, D., STAUDT, T. e SOUZA M. A, 2005).
Já o orçamento como conhecido hoje é um feito de administrações públicas e na
empresa privada Du Pont de Memours em 1919 (ZDANOWIC, 1989 apud ZAMBONI, 2010).
9
Tendo ele sua estrutura principal pouco alterada até os dias de hoje. A contabilidade de custo é
usada atualmente no controle e no apoio à tomada de decisão, através dos diferentes métodos
elaborados ao longo dos anos, a fim de conhecer seu real custo para ser cada vez mais
competitiva. (MARTINS, 2010, apud FELIPE et al, 2012)
No contexto de obras brasileiras destaca-se a criação do Custo Unitário Básico (CUB),
em dezembro/64, através da Lei Federal 4.591, que passou a ser uma importante ferramenta
para engenharia de custos no mercado imobiliário nacional. Trata-se de um balizador
importante, no entanto por representa o custo parcial da obra e não o global, isto é, não leva em
conta os demais custos adicionais, serve apenas para estudos iniciais. (SINDUSCON-MG,
2017)
Outro marco importante foi a implementação do Sistema Nacional de Pesquisas de
Custos e Índices da Construção Civil, SINAPI, em 1969, pelo Banco Nacional de Habitação, o
BNH, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Posteriormente
foi adotado pela CAIXA em 1986. Inicialmente criado para fornecer informações sobre custos
e índices da construção civil é uma referência na análise de custos de obras habitacionais.
(CAIXA, 2019)
A legislação brasileira também auxilia nas atividades orçamentárias de obras através
de indicações. A Lei 8666:1993 – Lei de Licitações e Contratos (BRASIL, 1993) estabelece a
necessidade de apresentação, para lançamento de certames, de projeto básico com orçamento
detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos
propriamente avaliados.
2.3. TIPOS DE ORÇAMENTO
O orçamento de obras tem diversas etapas e desdobramentos dependendo de suas
características, forma de obtenção e empregabilidade na descrição dos custos de um projeto.
Portanto enumera-se no presente trabalho algumas tipologias e suas características segundo a
literatura disponível.
10
2.3.1. Estimativa de Custo
Para Mattos (2006), a estimativa de custo é dada pela avaliação efetuada com base em
custos históricos e comparação com projetos similares. Informação está associada a estimativa
de quantidades de materiais e serviços, pesquisa de preços médios e aplicação de percentagens
estimativas ou coeficientes de correlação (CORDEIRO, 2007).
Para esse grau de detalhamento pode-se obter uma estimativa de do custo através de
correlação simples. Segundo Limmer (2017) esse método de orçamentação é o processo no qual
produtos semelhantes tem seus custos proporcional a sua dimensão característica, isso é, sua
variável livre. Tornando possível que através da área construída prevista, utilize-se índices
como o CUB, obtendo, assim, valores despedidos para realização da obra.
A determinação de uma estimativa de custos é relevante nas etapas iniciais do
empreendimento, servindo para avaliar a viabilidade econômica (CAIXA, 2019). Analisando
de forma mais geral a obtenção de lucro esperado, uma vez que já estabelecido pelo mercado
imobiliário local o preço característico do produto oferecido.
2.3.2. Orçamento Preliminar
Segundo CAIXA (2019) o orçamento preliminar apresenta mais detalhamento que a
estimativa de custos, requer o levantamento de quantidades dos serviços mais expressivos e
pesquisa de preços dos principais insumos. Com grau de confiabilidade maior que um
orçamento baseado na estimativa de custos.
O orçamento preliminar, para não ser apenas custo, deve incluir o Benefício e
Despesas Indiretas (BDI) que caracteriza a margem adicionada para determinar o valor do
orçamento (TISAKA, 2006).
Para sua elaboração pode ser utilizado o método de correlação múltipla, por necessitar
da composição do projeto em partes. Em uma construção isso se materializa nos componentes:
fundação, estrutura, alvenaria, entre outros. (LIMMER, 2017).
2.3.3. Orçamento Detalhado ou analítico
O orçamento analítico é a determinação de custo obtida através do levantamento de
quantidades de materiais e de serviços, para tanto, é analisado o projeto executivos e da
composição dos seus respectivos preços unitários. O orçamento detalhado também deve ser
apresentado numa planilha, onde serão relacionados todos os serviços com as respectivas
11
unidades de medida e especificações necessárias para atender às necessidades do construtor ou
do contratante através de técnicas e classificações segundo critérios (CORDEIRO, 2007).
O método realizado para esta elaboração é o de quantificação, que através do processo
de quantificação de insumos e da composição de custos unitários apresenta um orçamento mais
certeiro. Os insumos são todos os elementos necessários para a realização da obra e são
reduzidos a 3 grupos: mão de obra, materiais e equipamentos. Já a composição de custos é a
decomposição do produto em partes de acordo com centros de apropriação segundo uma EAP
ou uma Estrutura Analítica de Insumos (EAI).
Por fim, acrescenta-se que podemos classificar o orçamento levando em conta a
finalidade, podendo ser para efeito de contrato, gerencia ou perícia e ainda quanto a
apresentação, sendo analítico ou sintético. No presente trabalho será proposto um orçamento
preliminar analítico.
2.4. ENTRADAS E SAÍDAS
A elaboração de um orçamento depende de vários componentes, por seu aspecto
complementar resulta em um processo segundo Cordeiro (2007), sucessivo e organizado. No
entanto, algumas tarefas podem ser realizadas concomitantemente devido ao alto nível de inter-
relação entre as etapas.
A primeira entrada essencial é o projeto da obra, com no mínimo a disponibilização
do detalhamento no nível básico, contendo sua decomposição em partes, como os projetos de
arquitetura, instalações, estrutura e fundações (CORDEIRO, 2007). É possível, ainda a
realização de visita de campo, para esclarecimento ou obter informações adicionais do local de
execução, uma vez que as discriminações técnicas e memoriais não foram suficientes para
entendimento total do empreendimento (IOPES, 2016).
Uma vez que o projeto foi analisado, é possível fazer um levantamento e quantificação
dos serviços, executando uma lista de itens, que serão a base para a planilha orçamentária. As
quantidades a serem executadas são medidas seguindo um determinado conjunto de critérios de
medição e suas memórias de cálculo devem ser laboradas de forma clara, para fácil
entendimento posterior (IOPES, 2016).
12
Os itens levantados devem ser precificados, para tanto é necessário o conhecimento
dos insumos e serviços, tais como materiais, mão de obra e encargos sociais (CORDEIRO,
2007). Feitas por meio de referências como sugerido por Iopes (2016) ou, em sua ausência, por
cotação são elaboradas as composições de custos unitários.
Posteriormente é preciso aplicar os benefícios e despesas indiretas, o BDI acrescentar
o lucro desejado e considerar todos os custos não relacionadas explicitamente no orçamento.
Os benefícios incluem o pró-labore dos diretores da empresa, por exemplo e as despesas são
basicamente os custos administrativos da empresa, como custo da sede, mobiliário, despesas
com energia elétrica, telefone, segurança, limpeza e manutenção, funcionários, entre outros.
(GONZALES, 2008)
Por fim é feito uma análise de conclusão da planilha, feito pelo orçamentista e pelo
responsável por sua aprovação, devendo ser sistemática e criteriosa (IOPES, 2016). Esta análise
possibilita fazer uma verificação de viabilidade econômico-financeira do empreendimento, o
levantamento de materiais e de serviços, o levantamento do número de operários para cada
etapa de serviços, o cronograma físico ou de execução da obra, bem como o cronograma
financeiro, o acompanhamento sistemático da aplicação de mão de obra e materiais para cada
etapa de serviço e o controle da execução da obra como saídas mais importantes (CORDEIRO,
2007).
Figura 2-1 -Processo de elaboração de orçamento (IOPES, 2016)
2.5. RESPONSÁVEL PELO ORÇAMENTO
Atualmente as empresas já estabelecem setores para controlar os gastos das obras de
acordo com o previsto na viabilidade técnica. O responsável por essa função é o Engenheiro de
custos que analisa, compatibiliza e levanta as de quantidades de todos os projetos da obra. A
13
área de suprimentos também tem sua parcela de responsabilidade, classificar os insumos e
colocar o preço unitário usual utilizado no mercado (TAVES, 2014).
Legalmente o artigo 10 de Decreto 7.983/2013 determina que no projeto haja a
indicação de um responsável técnico orçamentista para serviços contratados e executados com
recursos da União. Portanto, trata-se de uma responsabilidade do gestor exigir responsabilidade
técnica por planilhas do orçamento-base, esta deve ser materializada através de uma Anotação
ou Registro de Responsabilidade Técnica. A atividade de orçamentação é também indicada na
lei 5.194/66, que regula a profissão de Engenheiros, arquitetos e Engenheiros-Agrônomos
(CAIXA, 2019).
Ainda segundo Taves (2014), posteriormente o orçamento deve ser analisado pela
equipe de obras, verificando sua compatibilidade com a execução. No entanto, tais relações
mudam de empresa pra outra e dependem do nível de controle desejado ou o número de
funcionários (ROSSIGNOLO, 2005).
O que pode ser dito como imprescindível nesse contexto é que independente do centro
de responsabilidade é necessário haver um sistema de informação, com dados contáveis e
históricos adequados. De acordo com Boisvert (1999, apud LUNKES, 2003) as condições para
a elaboração do orçamento são estrutura organizacional, políticas, gestão de pessoal e sistema
de informação.
2.6. CONTROLE DO PROGRESSO
Parte da implementação de um projeto é o controle dos parâmetros definidos, sendo
uma etapa imprescindível para seu planejamento. O orçamento executado na fase de
planejamento demanda um tempo para ser finalizado, o chamado “ciclo do processo
orçamentário”, que segundo estudos empíricos são da ordem de um ano. Uma vez executado o
orçamento pode demandar revisões devido a mudanças nas condições econômicas e ambientais,
podendo ser feitas mensalmente, trimestralmente, semestralmente, anualmente ou quando há
necessidade devendo, dessa forma, ser controlado, para detectar e corrigir possíveis desvios
(SUAVE et al, 2013).
14
Figura 2-2 - Ciclo de retroalimentação do projeto (LIMMER, 2017)
Para Limmer (2017), o controle deve ser adequado as particularidades do projeto e
modernamente se dá de forma contínua, ao comparar o previsto com o planejado através de
acompanhamentos, caracterizando um ciclo de retroalimentação. Goldman (1997) corrobora
com este pensamento ao apontar que o controle é executado durante a execução da obra e está
relacionado com a qualidade do planejamento elaborado e do acompanhamento físico-
financeiro. Elaborando desta forma um planejamento a curto prazo e comparando as
informações obtidas e as desejadas (TAVES, 2014).
Quando se trata do controle de custos, as origens das discrepâncias podem ser advindas
de fatores externos e/ou internos. Pode-se citar como exemplo dos motivos endógenos a
previsão equivocada de serviços e quantidades, desperdício durante a execução e ainda um
gerenciamento deficiente, já para os casos externos decorrem das condições de procura e oferta
do mercado, podendo mencionar a greves e flutuações da economia. além do processo
inflacionário que deve ser tratado a parte (LIMMER, 2017).
2.7. DIFICULDADE
Cita-se como problema do planejamento e consequentemente da orçamentação
relacionada a ele a falta de concordância com o que de fato é executado. Isso decorre, segundo
Cordeiro (2007) porque grande número de empresas utilizam o projeto arquitetônico em fase
de anteprojeto, sem especificações técnicas definidas e sem a conclusão de alguns projetos. A
causa para tal prática advém da falta de tempo hábil para fazer um orçamento detalhado, uma
15
vez que é necessário fazer o estudo de viabilidade do empreendimento para tão logo
comercializá-lo.
Outra perspectiva é relevante é que é difícil manter o planejado para um orçamento
porque sua estrutura formal foi pouco mudada ao longo dos anos, não se adaptando ao contexto
atual. A forma de elaboração desde sua origem funciona adequadamente para condições de
mercado estável e agentes conhecidos, o que não faz mais parte do cotidiano de muitas empresas
(LUNKES, 2003).
Ainda de acordo com Lunkes (2003) o orçamento pode se tornar um fator limitante da
criatividade e por consequente da melhoria contínua, desta forma sugere que deva passar de um
instrumento de controle para uma ferramenta estratégica. Para tanto, é necessário novas
estratégias emergente que combinem inovação, produtividade, gestão do conhecimento e foco
no mercado.
Ademais o tempo despendido no processo de elaboração de um orçamento também se
torna um dificultador do processo, que pode exceder um ano, dificultando as previsões. Tal
características além de demandar custos para oneração dos responsáveis pela elaboração não
acomoda os reflexos das mudanças de comportamento de clientes e competidores (COKINS
1999, apud LUNKES, 2003).
16
3. PEQUENAS CONSTRUTORAS
3.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
A indústria da Edificação, segundo uma pesquisa realizada pelo Senai em 1995, que
corresponde a mais da metade das empresas do país, tem cerca de 90% das instituições com
menos de 100 funcionários. Desta forma, pode-se constatar que a maior parte desse ramo é
composto de pequenas e microempresas, destacando-se nesse contexto empresas de tamanho
ainda mais reduzido especializadas em fornecimento de mão de obra ou execução de pequenos
serviços complementares (MELLO, 2002). Nesse sentido as construtoras acabam por ter um
número ainda mais reduzido de funcionários, concentrando-se no seu negócio central. A
subcontratação se apresenta, dessa forma, com uma solução estrutural pós estagnação do
crescimento nos anos oitenta (PEREIRA et al, 2000).
O crescimento econômico e social do país está estritamente relacionado com o
desenvolvimento das micro e pequenas empresas. Segundo o IBGE (2010) 98% das empresas
existentes se enquadram nesse setor, o que configura esse meio como altamente competitivo e
relevante (QUADROS et al, 2012).
3.2. CONCEITUAÇÃO
O critério adotado pelo IBGE para classificar empresas industriais, considera pequenas
empresas as que possuem entre 20 e 99 funcionários, incluindo mão de obra própria, de terceiros
e administrativa.
No entanto, a classificação puramente quantitativa pode ser equivocada, uma vez que
ao atingir alto grau tecnológico também é possível reduzir número de funcionários. Nesse
sentido, a definição de Gonçalves e Koprowsky (1995), de que as pequenas empresas são
aquelas que não ocupam papel de monopólio no mercado, são dirigidas por seus próprios donos
e não tem vínculo com outras grandes empresas ou grupos financeiros, se aproxima mais da
realidade (PEREIRA, PILIPPE e CARDOSO, 2000).
17
No campo oficial, a Lei Complementar número 123, de dezembro de 2006, que institui
o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, as classifica por
rendimento anual. No caso da microempresa, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais) e para empresa de pequeno porte, receita bruta superior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões
e seiscentos mil reais) (BRASIL, 2006).
Dentre as características comuns de empresas dessa dimensão, se destacam a utilização
de mão de obra não especializada e trabalho próprio ou familiar, o que acaba tonando a forma
de organização rudimentar. Por outro lado, pode funcionar como meio de capacitação de
profissionais inexperientes, fato intensificado por uma maior interação entre funcionário e
empregador. Apesar de em maior número, as pequenas construtoras têm papel complementar
no contexto das atividades industriais, seja por ter acesso ao capital reduzido ou por não
conseguirem barganhar condições comerciais mais plenamente (BICALHO, 2009).
O sistema produtivo das construtoras de edificações também tem peculiaridades
relevantes, como por exemplo, não ser seriada. Diferente de fabricas de montagem, o sistema
não é feito em cadeia, de forma que o funcionário que devem ser “móveis” em torno do produto.
Além de como já mencionado a baixa qualificação da mão de obra, há também pouco plano de
carreira, desmotivando os profissionais da área a desenvolverem suas funções, como também
colocá-los a mercê de intemperes. As responsabilidades também são pouco estabelecidas, em
razão da informalidade das funções e do pouco grau de precisão (MELLO, 2002).
3.3. ESTRUTURAÇÃO
A estrutura das Micro e Pequenas Empresas (MEPs), tem pontos marcantes como o
reduzido número de cargos de gerenciais, o que resulta em funcionários em funções múltiplas,
o que exemplifica que no âmbito da complexidade existe pouca estratificação do trabalho. A
estrutura das MEPs também tem como característica notável a baixa formalização de processos,
sem definição clara de normas e objetivos. Além do aspecto mais evidente, o diminuto número
de funcionários, de produção e comercialização (MONTAÑO 1999, apud PEREIRA, PILIPPE
e CARDOSO, 2000).
18
No contexto de colocação no mercado as pequenas empresas se dispõem como
produtoras final, que comercializa diretamente com o cliente e revendedoras, ou como
“empresa-satélite”, que vendem itens que ainda precisam de mais um processo de produção
realizado por outra empresa. (MONTAÑO 1999, apud PEREIRA, PILIPPE e CARDOSO,
2000).
Analisando mais profundamente a estrutura interna dessas empresas tem-se aspectos
recorrente nas áreas administrativas. Começando pelo Maketing, que pode não incentivar a
prospecção de novos clientes, mantendo os tradicionais, já em relação a Produção localiza-se
próxima ao seu mercado consumidor, tem baixa capacidade produtiva e baixa mensuração da
qualidade. A função organizacional de Recursos Humanos pode apresentar um contraposto, da
mesma forma que tem interação mais direta entre os funcionários é mais suscetível a abusos
sem terceiros para interferir. Ainda a respeito, as Finanças podem ser uma das áreas mais
desafiadoras nas MEPs, fato ocorrido pela quase sempre fusão da economia particular com a
da empresa, dificultando controle e transparência. Por fim, a área logística pode ter deficiência
no controle de estoque (QUADROS et al., 2012).
3.4. ATIVIDADES REALIZADAS
Formalmente as atividades compõe a construção são descritas pelo IBGE como
divididas em cinco grupos, são eles a preparação do terreno, construções de edificações e obras
civis, infraestrutura elétrica e de telecomunicação, obras de acabamento e aluguel de
equipamentos. As pequenas construtoras se limitam basicamente a construções de edificações,
que consiste em obras habitacionais, comerciais, industriais, sociais, culturais ou de lazer
(MELLO, 2002).
As construtoras realizam atividades divididas em áreas internas, como por exemplo, a
de Compras, que é responsável pela cotação de materiais de serviços junto aos fornecedores.
Um dos setores mais representativos de uma construtora é o que é responsável pelo
desenvolvimento dos projetos e orçamentos, também pelo planejamento, mobilização e
medição, o intitulado setor de Engenharia. Juntamente com a área de engenharia podemos citar
a Equipe de Obra, que é efetivamente responsável pela execução do empreendimento. Também
19
compõe uma construtora o Recursos Humanos, responsável pela contratação de pessoal e
administração de salário dos funcionários, o Financeiro que administra os pagamentos e
recebimentos e Tecnologia da Informação, para realização de gestão integrada.
É importante mencionar que a estrutura e atividades realizadas não é universal,
algumas empresas não dispõem de todos esses setores. Podem ocorre contratações de empresas
terceirizadas, a Equipe de Obra, por exemplo, pode provir de uma subempreiteira e o projeto
pode ser elaborado por um escritório especializado. A área de TI em pequenas construtoras
também é realizada por contratos externos, devido a baixa integração do sistema.
3.5. ORÇAMENTO EM PEQUENAS CONSTRUTORAS
A forma de elaborar o orçamento em pequenas empresas tem grande influência no
contexto externo das organizações, Mello (2002) fez em sua tese uma análise de caso de uma
empresa e foi possível observar através das mudanças políticas enfrentadas alterações na
estruturação da empresa. Como consequência do plano cruzado e plano do Sarney, para o caso
estudado houve incerteza quanto os custos do empreendimento, o que ocasionou em orçamentos
sem confiabilidade.
Em uma pequena construtora os gerentes técnicos e de compras são os principais
responsáveis pela orçamentação, isso quando a empresa tem essa especificada divisão do
trabalho. O gerente técnico tem como responsabilidade o levantamento do quantitativo segundo
o projeto elaborado, já o de compras efetua as cotações. O orçamento então é elaborado
utilizando esses dois elementos juntamente com uma composição de preços unitários e ao final
é incluso o BDI, para cobrir os custos indiretos (TIEFENSEE, 2012).
Ainda segundo Tiefensee (2012), a construtora estudada segue alguns princípios
básicos como pelo menos 70% dos preços devem ser levantados, podendo os demais serem
atribuídos através de base de dados, para cotação é usual a utilização de três propostas, tanto
para materiais quanto para mão de obra. Sempre é esperado comparar os preços do orçamento
atual com os preços históricos das obras, de forma a balizar excessos, essa análise geralmente
é quantificada através de curvas ABC de insumo e de serviços. A curva ABC é uma ferramenta
adotada para avaliar quais os serviços são mais onerosos, para tanto é feito uma porcentagem
20
do item em relação ao total da obra, e ordenado do maior percentual para o menor, avaliando
sua importância relativa.
3.6. FACILITADORES E DIFICULTADORES
No contexto atual, um dos principais percalços das pequenas empresas ainda é o fato
de estarem em ambientes com forte influência governamental, sendo as atividades altamente
regulamentadas, a Lei n° 4.591, de 16 de dezembro de 1964, por exemplo, define os regimes e
as partes envolvidas. Outro aspecto negativo no meio das pequenas construtoras é a
possibilidade de entrada fácil no ramo, aumentando a rivalidade gerada por uma maior
competitividade e gerando ambientes truculentos (MELLO, 2002).
As MPEs apresentam características que dificultam a implementação de princípios de
planejamento estratégico, por diversas vezes se acreditar ser exclusivo de grandes empresas.
Essa dificuldade tem principal origem na falta de tempo hábil para os gestores, que ao ter uma
grande demanda de ações cotidianas não conseguem fazer prospecções do futuro. Esse baixo
grau de especialização dos empresários que estão à frente das construtoras pode significar um
curto ciclo de vida (GONZALVES E SOUZA, 2003).
Ainda segundo Gonçalves e Souza (2003), as MPEs possuem baixo avanço
tecnológico. Por não terem sistemas informatizados ainda fazem seu controle de forma
rudimentar, prejudicando o controle de tempo, a organização e o acesso à informação.
As pequenas empresas têm tido um significante crescimento no mercado nacional,
tendo um crescimento de 6,2% entre os anos de 2000 e 2008 superando a média total das
empresas de 4%. Isto acrescido ao fato de que 27% de todas as empresas estabelecidas no Brasil
acabam fechando as portas dentro do primeiro ano de fundação, temos um panorama
problemático para essas construtoras quanto sua permanência no mercado (CHIAVENATO,
2010, apud TEIXEIRA, 2014).
Por outro lado, o governo geralmente é um estimulador do setor, uma vez que é um
grande empregador da mão de obra do país, assim como um indicador de crescimento
econômico. O Sindicato da Industria da Construção Civil (SIDUSCON), também contribui com
21
a melhoria, oferecendo cursos, palestras, viagens e auxiliando as necessidades das empresas
(QUADROS et al., 2012).
Outro facilitador é a própria essência das MPEs, segundo Melo (2010) apresentam
potencial capacidade para flexibilidade, adaptação rápida à eventuais mudanças dentro do
cenário econômico. Tal característica da mais inserção no mercado instável atual e aponta para
a permanência dessa categoria de empresas no contexto nacional. E ainda perde a agilidade na
prestação de serviço pelas pequenas empresas, por terem menor complexidade acabam fazendo
um atendimento mais individualizado, com menos burocratização (ALBUQUERQUE;
ESCRIVÃO FILHO, 2012 apud TEIXEIRA, 2014).
22
4. PROGRAMAS E PLANILHAS ELETRÔNICAS COMO FERRAMENTA PARA
ORÇAMENTO
4.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
A Tecnologia da Informação (TI) é definida como hardware e software que podem ser
usados nos diversos setores de uma companhia. Apesar de seu aspecto facilitador, muitas
empresas ainda não utilizam a TI na elaboração de suas estratégias, e em especial para pequenas
empresas, uma vez que há elevado custo de aquisição e falta de qualificação dos funcionários
para utilizar alguns softwares (GONÇALVES E SOUZA, 2003).
A utilização de programas ou planilhas eletrônicas pode ter aplicabilidade em diversas
áreas de uma empresa, como por exemplo, planejamento e controle da produção, de faturamento
e formação de preços, de custos, de recursos humanos, folha de pagamento etc. Com um sistema
automatizado é possível obter mais facilmente relatórios e discutir planos de ação para melhoria
contínua (GONÇALVES E SOUZA, 2003).
Um programa informatizado de gerenciamento de projetos possibilita o planejamento
de tempo e custo e consequentemente o se controle. Para tanto, deve dispor de um sistema
eficiente e eficaz, que permita que a informação de todas as frentes de trabalho seja destinada
a gerência do projeto, para dessa forma medir seu progresso e desempenho (LIMMER, 20017).
Além disso, quando se fala especificamente de orçamento a uma mudança significativa
após a implantação do sistema de gestão desenvolvido. Rotinas que previamente utilizavam
métodos empíricos que normalmente sub ou supervalorizavam o preço dos produtos a serem
fabricados são substituídas por métodos que dimensionam os custos agregados ao produto,
atribuir margens de lucro, frete, impostos e por conseguinte calcular o preço de venda
(GONÇALVES E SOUZA, 2003).
Ainda sobre o assunto, os softwares para elaboração de orçamento, assim como as
demais ferramentas utilizadas pelo homem devem ter qualidades especificas para uma boa
usabilidade. Nesse sentido, pode-se citar alguns critérios como a ergonomia que é definida
como a adaptação entre pessoas e objetos, são alguns de seus princípios: esforço, memória e
23
frustação mínima dos usuários assim como maximização dos padrões e tolerância para
diferenças humanas, além de notificação imediata e controle de tarefas (CARNEIRO,
TEIXEIRA e SILVA, 2013).
O sistema operacional utilizado também deve atender o preceito da qualidade para que
o resultado alcançado atenda às necessidades do usuário. Por fim deve-se atender a usabilidade,
que segundo a Norma ISO 9241 é a “capacidade que um sistema interativo oferece a seu
usuário, em um determinado contexto de operação, para realização de tarefas de maneira eficaz,
eficiente e agradável”, devendo ser facilmente utilizado, rápido e com elevado grau de
satisfação (CARNEIRO, TEIXEIRA e SILVA, 2013).
4.2. PROGRAMAS PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO
A elaboração de orçamento tem sua base em duas bases de informação uma delas são
as planilhas eletrônicas, que possibilitam a montagem de composições de custos unitários. Há
ainda os programas de bancos de dados possibilitando o acesso a diferentes tipos de insumo e
seus preços, os coeficientes técnicos de consumo e a produtividade da mão de obra.
O Informativo SBC é um exemplo de base de dados, que apresenta composições de
preço por cidade para 24 cidades brasileiras. É atualizado mensalmente e apresenta uma boa
referência para obras de edificação, tem uma organização de fácil entendimento. No entanto,
só está disponível para assinantes, apesar de apresentar planos acessíveis, não tem versão
liberada o que diminui sua implementação em empresas.
Um dos bancos de dados mais difundido é o Sistema Nacional de Pesquisas de Custos
e Índices, elaborado pela CAIXA, por ter seu download gratuito no site. É uma referência de
custos para aquisição de materiais, equipamentos, serviços e mão de obra. O seu uso é
obrigatório desde 2003 para obras com orçamento federal e tem uma atualização mensal para
todas as capitais brasileiras. Apesar de todas as vantagens, não é tão intuitivo, necessitando de
um pouco de experiência para utilizado de forma mais eficiente.
Além dos já mencionados se destaca também o Relatório de custos e pagamentos do
DNITI, o SICRO. Assim como o SINAPI também possibilita download gratuito, mas não
24
dispõe de tantas atualizações como os demais. Também é uma vasta referência apesar de ter
menos itens para obras de edificação, contemplando mais obras de infraestrutura.
A revista PINI também disponibiliza um bom banco de dados para a precificação de
insumos e para a identificação de coeficientes para uma composição unitária dos serviços. O
livro do TCPO - Tabelas de Composições de Preços Para Orçamento, tem em sua 15ª Ed. de
2017 um preço de aquisição de entorno de 400,00 reais e é disponibilizado em livrarias. Por ter
como base obras de empresas privadas tem muitas vezes um preço mais compatível com o
mercado, no entanto sua versão em livro dificulta a exportação dieta para uma planilha
orçamentária.
Muitas empresas que buscam qualificação têm inserido softwares em seu processo
produtivo, fazendo com que os Orçamentistas deixem de aderir a planilhas eletrônicas,
buscando uma maior precisão (MINICHIELLO, 2007). Podem ser citados alguns existentes no
mercado, como o OrçaFacio que é feito através das composições do SINAPI e se apresenta
como de fácil utilização, contudo só possibilita 5 orçamentos gratuitos. Apresenta outros
recursos como controle físico e financeiro e medição da obra (ALVES, 2017).
Também pode-se destacar o PRESTO, que como diferencial possibilita uma integração
com o sistema BIM (Building Information Modeling) através do Revit. Além do Arquimedes,
Veja Obra, Compor 90, entre outros. software que facilitam o processo de orçamentação mais
muitas vezes apresentam investimento não aplicável para pequenas construtoras. O Excel vem
nesse sentindo fazendo muitas vezes o mesmo papel de softwares específico apenas utilizando
um auxílio de banco de dados ou cotações, uma vez que também são usados para outras áreas
e serviços dentro da empresa (ALVES, 2017).
4.3. APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
As empresas de construção civil devem em seus processos produtivos elaborar
orçamentos adequados para as respectivas obras, especialmente em empreendimentos públicos
onde erros nas estimativas podem inviabilizar sua utilização. No entanto, é recorrente a entrega
de orçamentos inadequados devido a falta de prazo para a formatação nos padrões exigido e da
dificuldade em fazer modificações quando necessário. Dessa forma, ferramentas que possam
25
agilizar a elaboração da estrutura e os ajustes é primordial para a resolução deste problema
(CARNEIRO, TEIXEIRA e SILVA, 2013).
As construtoras utilizam como ferramentas sistemas especializados para elaboração de
orçamentos em menos tempo e com menores erros, no entanto o disponibilizado no mercado
não apresenta uma interface simples. Tal fato, faz com que a maioria empregue planilhas
eletrônicas, devido seu menor valor de investimento, apesar de também terem sua complexidade
e estarem sujeitas a erros (CARNEIRO, TEIXEIRA e SILVA, 2013).
4.4. VANTAGENS E DESVANTAGENS
Adotando um sistema de TI a empresa atua de fora integrada com fornecedores e
clientes, tendo uma resposta mais dinâmica as demandas requisitadas. No entanto, não se pode
achar que apenas a utilização de procedimentos informatizados irá se refletir no sucesso da
organização, é necessário que a administração esteja em alinhamento com o setor de
informação, caso contrário pode haver um alto custo de investimento com baixo resultado
(GONÇALVES E SOUZA, 2003).
Programas específicos para estimativas apresentam agilidade facilitando o trabalho do
orçamentista. Também possibilitam a extração de relatórios uteis pata toma de decisão, sendo
eles: Planilha de orçamento analítico; Planilha de orçamento sintético; Composição de serviços;
Relação de insumos: materiais, mão de obra, equipamentos. Contudo, não é possível produzir
um orçamento integralmente apenas com um software, é necessário atentar para as necessidades
especificas de cada obra, trabalho que demanda sensatez e análise de cada etapa
(MINICHIELLO, 2007).
Ainda segundo Minichiello (2007) somado ao inconveniente mais citado que
corresponde ao preço de aquisição, tem-se como desvantagem a impossibilidade de adequá-los
e aprimorá-los para atender melhor um projeto. A falta de atualização também se destaca nesse
panorama, insumos com preços ultrapassados ou que não levam em consideração mudanças
regionais também são problemáticas.
26
4.5. SOTWARE MICROSOFT EXCEL
O Excel teve sua origem nos anos 80, pela Microsoft, para substituir o Multiplan que
no momento perdia mercado. O desenvolvedor do software foi Dan Bricklin e no primeiro
momento foi elaborado para Macintosh, disponibilizando sua versão para Windows apenas em
1987. No ano seguinte o software tinha ultrapassado seu maior concorrente no mercado e em
1993 se estabeleceu como o preferido dos usuários. (DINO, 2017)
O Excel é um editor de planilhas que disponibiliza ferramentas de cálculo e construção
de gráficos. É muito difundido no mercado de trabalho nas mais diversas áreas, no entanto é
um software pago do pacote Office tem versões e valores diferenciados. Trata-se basicamente
de uma tabela dividida em linhas e colunas e que possibilita a relação entre duas ou mais
planilhas em um mesmo arquivo (LEMOS et al, 2018).
O aplicativo também possibilita que novas fórmulas sejam criadas, atendendo novas
necessidades do usuário, além de disponibilizar atualizações frequentes que incorporam estas
necessidades. Tem ainda uma interface intuitiva e um grande Market empenhado no mesmo, o
que faz com que seu aprendizado seja mais difundido.
Nos orçamentos as planilhas em Excel são principalmente usadas por serem uma forma
simples e intuitiva de separar os quantitativos de necessários para a realização da obra. Também
é uma forma eficiente de organizar as composições de custo e possibilita importar de base de
dados como SINAPI, SICRO e SBC as próprias composições ou insumos que as constituem
com índices específicos.
27
5. METODOLOGIA DE ORÇAMENTO PARA PEQUENA CONSTRUTORA
5.1. FERRAMENTAS APLICADAS
O modelo elaborado no presente trabalho utiliza como principal ferramenta o software
MS Excel, o editor de planilha se apesenta para o objetivo desejado o mais adequado. Além de
apresentar fácil acesso por seu difundido uso no meio empresarial, o que facilita sua utilização
e capacitação de funcionários, também tem preço de aquisição justo e por se tratar de um
programa versátil pode ser, senão já for utilizado por outras áreas da empresa.
Para a obtenção de banco de dados, foi utilizado para a precificação essencialmente o
SINAPI, por dispor de informações bem completas quanto aos insumos utilizados nas
atividades do ramo de edificação. O informativo também foi relevante ao elaborar as
composições unitárias, através dos índices. Quando os itens desejados não foram encontrados
no SINAPI, também utilizou informações do SICRO e ainda previu uma parte da planilha (aba)
específica para cotações, muito empregados em alguns tópicos.
Os instrumentos utilizados dentro da própria planilha foram fórmulas já disponíveis
no repertório do programa, utilizado na versão 2016. Foram elas os comandos “PROCV”,
“SUBTOTAL”, “SE”, multiplicação e interligação entre abas, entre outras. Dessa forma, foi
feito então um orçamento analítico hipotético para uma obra padrão de uma pequena
construtora.
5.2. ASPECTOS RELEVANTES PARA PEQUENA CONSTRUTORA
Uma construtora de pequeno porte tem necessidades similares a uma de maior estatura
para a elaboração de orçamento, a diferença mais evidente é uma maior simplicidade dos itens
e redução de quantitativo. Desta forma, o modelo de planilha elaborado ateve-se a apresentar
simplicidade e eficiência.
Para o levantamento de quantitativos é necessário que o modelo já apresente uma
forma segundo uma Estrutura Analítica de Projeto, que salienta as atividades de fato
28
importantes para a execução do projeto divididas em pacotes de serviço. Deve ser possível
relacionar rapidamente os itens a planilha com o descrito no projeto, utilizando uma unidade
adequada e de fácil medição. Também se faz necessário uma fácil adaptação da forma com
aspectos específicos da obra em questão, possibilitando um ajuste rápido do modelo com as
necessidades apresentadas.
Na elaboração de composição unitária é desejável que já se tenha índices de banco de
dados, visto que empresas de pequeno porte geralmente não apresentam base considerável de
projetos a fim de lhes fornecerem informações confiáveis. Até mesmo para corporações já
consolidadas é sempre importante balizar suas informações práticas com fontes externas.
Também é imprescindível que as composições sejam constituídas de insumos apresentados de
forma clara, para facilitar a procura dos mesmos em banco de dados de preço.
Para maior facilidade dos funcionários na elaboração de um orçamento, deve-se prever
meios de acesso rápido a fonte dos preços utilizado e uma maneira dinâmica de analisar os
preços cotados de forma a utilizar a proposta mais apropriada. Ademais, os cálculos para custos
indiretos (BDI), por se tratar de informações menos trivial, são uma dificuldade possível para
pequenas construtoras, um modelo de orçamento deve para elas apresentar facilidades para esse
campo em específico.
5.3. PASSO A PASSO DE ELABORAÇÃO
A elaboração de orçamento segue uma sequência de atividades interativas e integradas,
visando não esquecer informações importantes. Na figura 5.1 está ilustrado o resumo desses
passos e uma descrição dos itens mais relevantes:
29
Figura 5-1 - Etapas do Orçamente (SANTOS, 2012)
5.3.1. Interpretação do Projeto
O primeiro passo a ser efetuado é a análise criteriosa dos projetos produzidos para a
obra a ser realizada. Desta análise é estabelecido quais serviços compões o orçamento, assim
como a partir do caderno de encargos, que consiste em um documento estabelecido pela
30
contratante para a contratada, um texto completo e geral, que descreve a maioria dos serviços
possíveis, sendo complementados por serviços ou materiais específicos da obra em questão.
São elencados por Cordeiro (2007) a seguir os projetos:
5.3.1.1. Arquitetura
Com posto planta de situação, planta de locação, plantas baixas, planta de cobertura,
cortes, fachadas, detalhes. Todos devem ter cotas e dimensões estabelecidas além de escalas
indicadas.
5.3.1.2. Fundações
Onde deve ser especificando seu tipo, locação, dimensões, cargas aplicadas e ainda
em caso de concreto armado desenhos de armadura e forma.
5.3.1.3. Estrutural
No caso mais usual no Brasil que são estruturas de concreto armado, é constituído de
desenhos de forma e armadura. Com postos de planta de locação e cargas de pilares, planta de
forma da infraestrutura, planta de forma dos diversos pavimentos e cobertura, armação da
infraestrutura, armação dos pilares, armação das lajes, armação das vigas, armação de escadas,
caixas d’água, marquises e outros elementos e detalhes. Informações estas com cotas e
dimensões especificadas, resistências e características dos materiais especificados.
5.3.1.4. Instalações Elétricas
Contemplando planta de situação, planta de cada pavimento, quadro da divisão dos
circuitos, diagrama unifilar, detalhes dos quadros de entrada, geral e parciais. Com menção a
quantidade de equipamentos e serviços.
5.3.1.5. Instalações Telefônicas
Com os desenhos de situação do terreno, locação da edificação, planta de cada
pavimento, cortes esquemáticos, memorial e descritivo.
5.3.1.6. Instalações Hidro sanitárias
Composto de planta de situação e locação, plantas de cada pavimento, esquema
vertical, detalhes e perfis isométricos.
31
5.3.2. Levantamento do Quantitativo
Esse levantamento trata-se basicamente da medição de quanto será feito em cada
serviço. A medição geralmente é feita facilmente através das plantas do projeto, utilizando as
unidades tradicionais de aquisição do serviço, porém alguns serviços apresentam critérios
subjetivos. O abatimento de vãos na alvenaria, por exemplo, pode gerar um conflito, já que com
um vão há redução de material, mas não necessariamente de horas de trabalho devido ao
arremate dos vãos (GONZÁLES, 2008).
Conflitos estes que podem ser resolvidos com a adoção de critério claros. Gonzáles
(2008) sintetiza alguns desses nos quadros 5.1, 5.2 e 5.3:
32
Quadro 5-1 - Critérios de Medição parte 1
(GONZÁLES, 2008)
33
(GONZÁLES, 2008)
Quadro 5-2 - Critérios de Medição parte 2
34
(GONZÁLES, 2008)
Cordeiro (2007), em seu estudo de caso, acrescenta a esses critérios algumas
recomendações, tais como considerar nas escavações de subsolos e garagem um metro a de
acréscimo nas dimensões devido ao efeito de formas laterais e de impermeabilização das
paredes. Nas fundações as interseções entre formas não devem ser contabilizadas e na armadura
um acréscimo de dez por cento devido a perdas e desbitolamento. Para a medição da alvenaria
desconta-se as áreas de elementos estruturais, como “apertos”, e nos demais vãos deve-se
descontar apenas no que exceder 2,00m². E ainda para coberturas poder ser feita pela área de
projeção horizontal, calculada a partir do perímetro formado pelas peças destinadas a suportar
as telhas.
Parte imprescindível no levantamento de quantitativo é a utilização de formulários
adequados com organização das atividades. Para tanto, se faz necessário estabelecer uma
Estrutura Analítica de Partição do Projeto que facilita o processo, tornando mais improvável o
esquecimento de algum a atividade. A EAP trata-se de um método cartesiano que realiza a
partição dos objetivos do projeto em seus subobjetivos componente ou tarefas maiores em
tarefas menores sucessivamente até se atingir o grau de detalhamento necessário (LIMMER,
2017).
Destaca-se nesse contexto a técnica de Pacotes de Trabalho para codificação de contas
de custos. Ainda segundo Limmer (2017), este pacote seria o quarto nível da partição, que
Quadro 5-3 - Critérios de Medição parte 3
35
define os tipos e quantidades de serviços gerenciáveis, deve ter prazo de execução de fácil
definição e representar uma parte do projeto quando finalizado.
Quadro 5-4 - Exemplo de sequência para partição do projeto
Nível Partição Exemplos Usuais
I O Projeto Todo Projeto, produto, processo,
serviço
II Subdivisão Maior Sistema ou atividade
primária
III Subdivisão Menor Subsistema ou atividade
secundária
IV Componentes ou Tarefas Componentes maiores ou
tarefas
V Subcomponentes ou
Subtarefas
Componentes menores,
partes ou subtarefas (LIMMER, 2017)
5.3.3. Composição de Custo Unitário
Os preços relativos aos Custos Diretos (CD) de uma obra, ou seja, os incorridos
exatamente nos serviços executados são, geralmente, precificados segundo uma composição de
custos unitários de mão de obra, insumos, equipamentos e encargos. Para definir esta
composição é necessário saber a produtividade da mão de obra e dos equipamentos e da
formação de insumos que compõe o serviço, sendo os nomeados índices, que são atribuídos a
custos com relação a uma unidade (m², m, horas, unidades etc.) (AVILA et al, 2003).
Descrição que tem concordância com a publicação das Metodologias e Conceitos da
CAIXA (2019), que explicita os fatores que impactam na formação dos coeficientes e que
diferenciam as composições unitárias. São eles: Unidade de medida - Unidade física de
mensuração do serviço representado; Insumos/composições auxiliares (item) - Elementos
necessários à execução de um serviço, podendo ser insumos (materiais, equipamentos ou mão
de obra) e/ou composições auxiliares; Coeficientes de consumo e produtividade -
Quantificação dos itens considerados na composição de custo de um determinado serviço.
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A composição de custos unitárias consistem nas quantidades individuais do grupo de
insumos (material, mão de obra e equipamentos) necessários para a execução de uma unidade
de um serviço (GONZALES, 2008). Devem ser apresentadas em uma planilha, que tem
características próprias dependendo da empresa que a elabora, por atender as suas codificações
e seus bancos de dados. Na Tabela 5-1 é apresentado um modelo possível:
Tabela 5-1 - Planilha de Composição unitária
PLANILHA DE PREÇO UNITÁRIO FL_
Item Serviço Unidade
Equipamento Quant.
Utilização Custo Horário
Custo Prod. Impr. Prod. Impr.
Total (A)
Mão-de-obra Quant. Custo Horário Custo
Total (B)
Leis Sociais (LS) % Total (C)
Materiais Unid. Quant. C. Unitário Custo
Total (D)
Custos diretos (A) + (B) + (C) + (D) Total (1)
Benefícios e despesas indiretas (BDI) % Total (2)
Preço unitário (1) + (2)
Obra: Local:
Órgão Contratante: Data: (LIMMER, 2017)
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5.3.4. Banco de Dados de Preços
Um banco de dados de preço deve ter o preço de mão de obra, equipamentos e
matérias, de forma a compor a composição de preços unitárias de forma satisfatória. Também
se acrescentam a esses três componentes itens descritos como “diversos”, que são insumos
como por exemplo “Instalações provisórias de água, esgoto e energia para canteiro de obras”.
Deve ser utilizado uma base confiável e amplamente reconhecida por profissionais do ramo,
além de ser atualizada.
Explicitando mais amplamente esses custos, temos que o custo da mão de obra (CMO)
apresenta 40% do custo total da construção e é pode ser calculado por seu custo por unidade de
tempo (CUT) relacionado com sua produtividade (PMO) e com pela quantidade de serviço
(QS), como exemplificado na expressão a seguir. Sendo a produtividade podendo ser obtida
através de revistas, livros especializados ou de registro prático de obras anteriores, já o custo é
basicamente o salário horário do trabalhador, geralmente por unidade de tipo de serviço,
acrescido de encargos sociais (LIMMER, 2017).
𝐶𝑀𝑂 =𝑄𝑆
𝑃𝑀𝑂× 𝐶𝑈𝑇
Para o cálculo dos encargos da mão de obra é necessário primeiramente definir os dias
trabalháveis no ano, podendo considerar os dias do ano (365) menos féria, domingos, feriados,
faltas justificadas, dando um valor próximo de 247 dias. A constituição de 1988 também
estabelece que a jornada semanal deve ser de 44 horas, sendo 8 horas de segunda a sexta e 4
horas no domingo (LIMMER, 2017). As Tabelas 5-2 e 5-3 expõe algum dos encargos
possivelmente considerados.
38
Tabela 5-2 - Encargos sociais horista
(LIMMER, 2017)
Tabela 5-3 - Encargos sociais mensalista
(LIMMER,2017)
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Quando se trata do custo dos equipamentos pode ser dividido em dois, custo de
propriedade, valor de aquisição ou de aluguel, ou preço de uso. O custo de utilização considera
os gastos fixos, como depreciação, seguros, juros, armazenagem e os custos variáveis, como
manutenção, consumo de energia e operação (LIMMER, 2017).
Por fim o curto dos materiais que representa cerca de 60% do custo da construção e
condiciona o aspecto do preço e consumo. Enquanto o consumo depende basicamente de
aspectos gerenciais o preço está atrelado as condições do mercado. Sendo imprescindível
que a adoção do preço esteja vinculada com a análise de padrão de qualidade,
condições de fornecimento, de pagamento, de entrega, de armazenamento e manuseio
(LIMMER, 2017).
Os custos unitários podem provir de banco de dados conhecidos, como os insumos do
SINAPI que compõem o Banco Nacional de Insumos, cujos relatórios de preços são divulgados
mensalmente na página da CAIXA e são estabelecidos através de coletas em estabelecimentos
regulares previamente cadastrados pelo IBGE.
Também podem ser cotados pela própria empresa nesse caso existem cuidados a se
tomar, tais como especificações técnicas, unidade e embalagem, prazo de entrega, condições de
pagamento, validade de proposta, local e condições de entrega e despesas complementares.
Além disso deve-se fazer uma comparação entre dois ou mais fornecedores, adotando o preço
que combina menor custo com os fatores acima citados.
Há a ainda a opção de utilizar um banco de dados próprio da construtora, trazendo os
valores de insumos utilizados em obras anteriores para o valor presente através de índices
monetários (SANTOS, 2012 apud MATTOS, 2006). Para o caso da construção civil os índices
monetários mais usados para essa correção são os INCC – Índice Nacional da Construção Civil,
IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo e ainda o IPG-M – Índice Geral de Preços do
Mercado.
5.3.5. BDI
O BDI são todas as despesas que não são diretamente insumos da obra ou infraestrutura
para o local de execução, mas que são necessárias para a sua realização. Esta taxa pode ser
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inserida na composição dos custos unitários ou, de forma mais simplificada, diretamente ao
final do orçamento. Elas podem ser desenvolvidas da seguinte forma:
5.3.5.1. Administração Central
As despesas de administração Central podem ser especificas, ou seja, incidirem
diretamente na obra, como custos com gerente de contratos, consultores e com estadia e
viagens. Da mesma forma, essas despesas podem provir de um rateio, sendo um percentual
correspondente a soma de todos os custos centrais da empresa, que deve ser proporcional ao
tempo de execução e ao valor empregado diretamente na obra.
Referindo-se ao custo de propriedade ou aluguel da sede da empresa, custo de
instalação e manutenção da estrutura administrativa da sede central, salários do pessoal
administrativo, despesas como contas de água, energia elétrica e telefones, equipamentos de
escritório, como computadores e aparelhos de ar-condicionado, serviços terceirizados, como
assessorias contábil e jurídica, motoboy, serviços de segurança, entre outros (TIZAKA, 2006).
5.3.5.2. Taxas de Despesas Financeiras
Tem como objetivo de compensar a diferença entre os juros cobrados pelas instituições
financeiras e os rendimentos das aplicações em bancos. As despesas financeiras do Capital de
Giro para financiar uma obra devem, portanto, ser consideradas na avaliação da rentabilidade
de um empreendimento e estar embutidas no preço (TIZAKA, 2006). Isto se dá pelo fato de
que como os gastos da obra não são cobertos imediatamente pelos recebimentos a construtora
precisa lançar mão de recursos próprios, o que gera despesas de investimento de capital, que
precisa ser remunerado e até receber correção monetária (CORDEIRO, 2007).
5.3.5.3. Contingência
Trata-se de uma reserva para eventuais gastos não cobertos nos levantamentos dos
quantitativos e estão associados aos Riscos envolvidos no empreendimento. Pode-se destacar,
além de quebra de equipamentos, chuvas, perdas de eficiência da mão-de-obra ou greves, erro
de execução, compra errada de materiais. Dependendo da literatura variam entre 3 a 10%
(TIZAKA, 2006 e CORDEIRO, 2007).
41
5.3.5.4. Impostos
Diversos impostos podem ser incorporados, como o sobre serviço e o imposto de
renda. Destaca-se o PIS (Taxa Do Programa De Integração Social), que para empresas que
optaram por Lucro Presumido, a atual taxa de contribuição é de 0,65% sobre a receita
operacional bruta, incidindo sobre qualquer faturamento, inclusive sobre os faturamentos dos
serviços subempreitadas (TIZAKA, 2006).
Ainda se destacam o COFINS (Taxa De Contribuição Para O Fundo De Investimento
Social) que também incidi sobre a totalidade do faturamento e em cascata sobre todos os
faturamentos parciais das subempreiteiras que para o lucro geral é de 7,60 %. Além do ISS
(Imposto Sobre Serviços) um imposto municipal cobrado sobre a parte de mão-de-obra dos
serviços executados varia de 2,0% a 5,0%, pode se citar o ICMS, DIFAL, ISPJ, CSLL, CPMF
(TIZAKA, 2006).
5.3.6. Curva ABC
A curva trata-se de um relatório de análise orçamentária, para serviços ou insumos. O
nome da curva refere-se ao desenho da mesma num plano cartesiano, na prática, o relatório
curva ABC de insumos contém o código, a descrição, a unidade, o preço unitário, as
quantidades, o valor total e as percentagens simples e acumuladas para cada insumo
(CORDEIRO, 2007).
Na curva ABC, os insumos são classificados em três categorias: Insumos A
(responsáveis por 65% do orçamento); Insumos B (responsáveis por até 25% do orçamento);
Insumos C (responsáveis por até 10% do orçamento). A curva advém do teorema de Pareto ou
regra 80/20 por identificar que 80% das consequências são, normalmente, provocadas por 20%
das causas.
A característica da curva aponta quais elementos devem ser mais observados e
controlados, no caso os insumos A. Além disso, também diferencia o tipo de obra e tipo de
construtora que a gerência, dado os tipos de serviços predominantes, podendo até mesmo,
resultar em um BDI diferenciado.
5.3.7. Modelo de Orçamento
De posse de todas as informações supracitadas, é necessário organizá-las em uma
planilha de forma a incorporar aos itens sua quantidade de serviços e posteriormente seu preço
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unitário, proveniente de uma planilha de composição unitária, desta forma pode ser feito uma
soma de todos esses elementos e aplicado a ela um BDI. Limmer (2017), nos apresenta um
modelo de configuração da tabela 5-4:
Tabela 5-4 - Planilha de Estimativa de Custo
Contrato:
PLANILHA DE ESTIMATIVA DE
CUSTOS
Data:
Cliente
Código
de
Custo Descrição Un. Quant. Preço Unit. Preço Total
MOVIMENTO DE TERRA
Escavação manual
Escavação mecânica
Apiloamento fundo de cava
Reaterro compactado
Remoção de terra
Regularização p/ piso
FUNDAÇÃO
Arrasamento de estacas
Lastro de concreto magro
Lastro de britas
Formas
Armadura
Concreto
Impermeabilização
ESTRUTURAS
Forma
Armadura
Concreto
IMPERMEABILIZAÇÃO
Vigas calhas
Lajes de cobertura
m³
m³
m²
m³
m³
m²
un.
m³
m³
m²
kg
m³
m²
m²
kg
m
m²
m² (LIMMER, 2017)
43
6. DESENVOLVIMENTO DE PLANILHA EXCEL PARA ORÇAMENTO DE
OBRAS PARA PEQUENAS CONSTRUTORAS
6.1. ELABORAÇÃO DA PLANILHA
Como o presente trabalho se dedica a uma pequena construtora, o modelo de
empreendimento adotado para exemplificar um modelo de orçamento foi uma obra de uma
residência unifamiliar de padrão médio, no Rio de Janeiro. A composição do orçamento foi
feita no programa Microsoft Excel na versão Office 365 como apresentado integralmente no
ANEXO I e explicados nas Abas a seguir.
Para Melhor entendimento do modelo tem-se as seguintes definições:
Figura 6-1 - Elementos Planilha Excel (O Autor)
44
6.1.1. PQ
A primeira aba da pasta de Excel elaborada para retratar um modelo de orçamento foi
denominada “PQ”, que desempenha a função de dividir os serviços em uma EAP, levantar
quantitativos e associar preços. É a principal aba da planilha e pode ser apresentada tanto para
o cliente quanto para o superior na construtora, para sua aprovação.
A etapa inicial foi definir quais colunas seriam aplicáveis, a primeira define um código
para o nível da EAP em que se encontra o item. O item é descrito na coluna “Serviço”, que por
sua vez, deve definir de forma clara e sucinta o serviço a ser realizado. Em seguida é necessário
atribuir uma unidade ao serviço, ela deve ser compatível com as dos bancos de dados de preço
utilizado, facilitando sua associação.
Tabela 6-1 - Colunas PQ
Cod. EAP Serviço Un. Quant. Custo Unit. Provisão Total (O AUTOR)
Há ainda uma coluna para registrar o levantamento do quantitativo, advindos do
projeto e um referente ao custo unitário, que retorna um valor obtido na composição unitária,
através da fórmula “PROCV”. É importante, também, prever o percentual a acrescentar no
quantitativo levantado, considerando perdas de materiais ou incertezas do projeto. Por fim, na
coluna “TOTAL” é a relação das colunas através de uma fórmula, para exibir o preço total do
serviço.
Tabela 6-2 - Fórmulas colunas PQ
(O AUTOR)
A fórmula “SEERRO” foi utilizada, nesse caso, para que quanto o preço unitário não
estiver presente na composição de preço unitária ou quando a quantidade não estiver
preenchida, a célula exiba um tracinho e não um erro.
Custo Unit. Provisão Total
=SEERRO(PROCV(E5;CPU!$A$3:$G$288;7;FALSO);"-") % =SEERRO(H5*(1+J5)*I5;"-")
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Para a etapa seguinte foi necessário determinar a subdivisão maior, ou pacotes de
serviços da EAP, foram sugeridos para esse trabalho 5 itens, no entanto podem ser
acrescentados ou retirados dependendo das peculiaridades da obra. Esses 5 itens foram
desmembrados em mais um ou dois níveis, de acordo com a necessidade de detalhamento.
Tabela 6-3 - Subdivisão maior EAP
1 Serviços Preliminares
2 Fundações
3 Estrutura
4 Vedação
5 Instalações (O AUTOR)
Por último os valores obtidos na coluna “Total” de cada item foram somados utilizando
a fórmula “SUBTOTAL” e acrescidos dos custos indiretos (BDI). Deu-se preferência a esse
método ao invés da utilização da “SOMA” para não considerar mais de uma vez os valores em
decorrência de vários níveis de serviços uns compostos de outros.
6.1.2. CPU
A aba CPU tem a função de apresentar os custos unitários que compõe um serviço,
sejam eles de mão de obra, materiais ou máquinas. Previamente foi identificado a descrição e a
unidade de cada composição pelo código da EAP com o “PROCV”, que utilizou como base
principal o banco de dados SINAPI, tanto para os índices, quanto para os preços dos insumos.
Tabela 6-4 - Fórmulas para descrição e unidade CPU
2.1.3 =PROCV(A8;PQ!$E$4:$F$46;2;FALSO) =PROCV(A8;PQ!$E$4:$H$46;3;FALSO) (O AUTOR)
Foram utilizadas colunas auxiliares para definir em qual linha no banco de dados
SINAPI estava a composição desejada, por meio da fórmula “CORRESP” e por quantas linhas
era composta, coma formula “CONT.SE”. Desta forma, é possível se obter automaticamente a
descrição dos insumos, suas unidades, seus códigos, coeficientes e preços.
46
Tabela 6-5 - Colunas auxiliares CPU
Auxiliares
Linha SINAPI Quantas linhas tem a comp.
=CORRESP(A4;'SINAPI-RJ 10-19'!$A$1:$A$38399;0)
=CONT.SE('SINAPI-RJ 10-19'!$A$3:$A$38399;CPU!A4)
=H4+1 (O AUTOR)
Uma vez tendo a linha da composição, é possível saber a dos insumos que a compõe,
por estarem sequencialmente no SINAPI. Assim pode-se definir os códigos dos insumos e seus
coeficientes mediante a fórmula “ÍNDICE” e utilizando “PROCV” seus preços e unidades.
Tabela 6-6 - Fórmulas CPU
Cod . Comp. Origem Descrição item
96619 SINAPI =PROCV(CPU!A4;'SINAPI-RJ 10-19'!$A$1:$C$38404;2;FALSO)
=ÍNDICE('SINAPI-RJ 10-19'!$F$1:$F$38399;CPU!H5) SINAPI
=SES(B5="SINAPI";PROCV(CPU!A5;'SINAPI-RJ 10-19'!$F$1:$J$38399;2;FALSO);B5="COTAÇÃO";PROCV(A5;COTAÇÃO!$A$3:$F$8;3))
(O AUTOR)
Tabela 6-7 - Fórmulas CPU (continuação)
(O AUTOR)
A fórmula “SES” prevê a possibilidade de o preço não vir do SINAPI e sim de uma
aba de cotações adquiridas, devendo-se penas alterar a origem para “COTAÇÃO” e utilizando
Un. Coef. Custo Unit.
M2
=SES(B5="SINAPI";PROCV(A5;'SINAPI-RJ 10-19'!$F$1:$H$38399;3;FALSO);B5="COTAÇÃO";PROCV(A5;COTAÇÃO!$A$3:$F$8;4))
=ÍNDICE('SINAPI-RJ 10-19'!$I$1:$I$38399;CPU!H5)
=SES(B5="SINAPI";PROCV(CPU!A5;'SINAPI-RJ 10-19'!$F$1:$J$38399;5;FALSO);B5="COTAÇÃO";PROCV(A5;COTAÇÃO!$A$3:$F$8;6))
47
os códigos referentes essa aba. Da mesma forma é possível alterar os índices e compor uma
composição própria se assim for desejado. Como ilustrado nesses dois exemplos:
Tabela 6-8 - Alteração índice CPU
1.7 Transporte de materia (Bota-fora) m³ 6,08
89889
PRÓPRIA (BASE SINAPI)
ESCAVAÇÃO VERTICAL A CÉU ABERTO, INCLUINDO CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE, EM SOLO DE 1ª CATEGORIA COM ESCAVADEIRA HIDRÁULICA (CAÇAMBA: 0,8 M³ / 111 HP), FROTA DE 3 CAMINHÕES BASCULANTES DE 14 M³, DMT DE 1 KM E VELOCIDADE MÉDIA 15 KM/H. AF_12/2013 M3 6,08
5631 SINAPI
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA SOBRE ESTEIRAS, CAÇAMBA 0,80 M3, PESO OPERACIONAL 17 T, POTENCIA BRUTA 111 HP - CHP DIURNO. AF_06/2014 CHP 0,00 125,82 0,00
5632 SINAPI
ESCAVADEIRA HIDRÁULICA SOBRE ESTEIRAS, CAÇAMBA 0,80 M3, PESO OPERACIONAL 17 T, POTENCIA BRUTA 111 HP - CHI DIURNO. AF_06/2014 CHI 0,00 57,72 0,00
88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0143000 21,70 0,31
89876 SINAPI
CAMINHÃO BASCULANTE 14 M3, COM CAVALO MECÂNICO DE CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO COMBINADO DE 36000 KG, POTÊNCIA 286 CV, INCLUSIVE SEMIREBOQUE COM CAÇAMBA METÁLICA - CHP DIURNO. AF_12/2014 CHP 0,0263000 189,17 4,98
89877 SINAPI
CAMINHÃO BASCULANTE 14 M3, COM CAVALO MECÂNICO DE CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO COMBINADO DE 36000 KG, POTÊNCIA 286 CV, INCLUSIVE SEMIREBOQUE COM CAÇAMBA METÁLICA - CHI DIURNO. AF_12/2014 CHI 0,0165000 48,36 0,80
(O AUTOR)
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Tabela 6-9 - Composição segundo Banco de Dados
1.1 Construção de Canteiro mês 5287,19
PRÓPRIA Construção Canteiro mês 5287,19
BANCO DE DADOS Contêiner-almoxarifado - permanência un 1,00 738,62 738,62
BANCO DE DADOS
Contêiner-escritório, com revestimento termoacústico - permanência un 1,00 1.237,68 1237,68
BANCO DE DADOS Contêiner-refeitório - permanência un 1,00 938,24 938,24
BANCO DE DADOS Contêiner-sanitário - permanência un 1,00 1.117,91 1117,91
BANCO DE DADOS Contêiner-vestiário - permanência un 1,00 938,24 938,24
BANCO DE DADOS
Instalações provisórias de água, esgoto e energia para canteiro de obras un 1,00 316,49833333 316,50
(O AUTOR)
6.1.3. BDI
Os custos diretos relativos aos itens são definidos pela PQ auxiliada pela CPU. Dessa
forma, faz-se necessário acrescentar uma aba que prevê o percentual para os custos indiretos.
Usou-se como base o Estudo do Tribunal de Contas da União, sobre as taxas referenciais de
BDI de cada tibo de obra pública, para calculá-lo (TCU, 2013), como na tabela 6-10 e 6-11.
49
Tabela 6-10 - Referência de taxas para BDI
(TCU, 2013)
Tabela 6-11 - Referência de taxas para BDI (continuação)
(TCU, 2013)
50
Também foi pesquisado valores para impostos usuais do setor e assim composto o
BDI.
Tabela 6-12 - Cálculo BDI
BDI
Custos %
Administração Sede 4,00%
Lucro Líquido 7,40%
Custos Financeiros 1,23%
Seguro + Garantias 0,80%
Riscos 1,27%
Impostos
ISS (alíquota cheia = 5%) 5,00%
PIS (alíquota cheia = 0,65%) 0,65%
COFINS (alíq. cheia = 3,0%) 3,00%
CSSL (9% sobre o lucro) 0,67%
IR (25% sobre o lucro) 1,85%
34,89% (O AUTOR)
6.1.4. SINAPI
A aba foi a fonte principal, tanto para os preços como para os índices das composições
unitárias. Além de se tratar de uma base de dados confiável e reconhecida nacionalmente, para
uma obra de edificação apresenta quase todos os itens necessário para descrição de serviços.
Para elaborar a aba foi baixada, do site da caixa, a referência de preço e custo do estado
do Rio de Janeiro na atualização de outubro de 2019. Foi escolhido dentre as opções disponíveis
no site as composições desoneradas, em resultado as alterações realizadas desde 2013 no país.
Medida Provisória nº 601/2012 amplia a desoneração da folha de pagamento das construtoras,
incluindo a Construção de edifício (BRASIL, 2011).
A planilha “SINAPI_Custo_Ref_Composicoes_Analitico_RJ_201910_ Desonerado”
foi colada integralmente e algumas colunas foram ocultadas para facilitara a visualização. A
principal ação foi adicionar um filtro para facilitar a procura das composições desejadas.
Tabela 6-13 - Colunas SINAPI
CODIGO DA
COMPOSICAO
DESCRICAO DA
COMPOSICAO UNIDADE
CUSTO
TOTAL TIPO ITEM
(O AUTOR)
51
Tabela 6-14 - Colunas SINAPI (continuação)
CODIGO ITEM DESCRIÇÃO ITEM
UNIDADE
ITEM COEFICIENTE
PRECO
UNITARIO
CUSTO
TOTAL
(O AUTOR)
6.1.5. COTAÇÃO
Para referências de preços não encontradas na base SINAPI, faz-se necessário buscar
alternativas, uma delas é cotar no mercado o valor dos itens. A aba prevê, então, a necessidade
de escolher entre alternativas de preço obtidas escolhendo o mais econômico através da fórmula
“MÍNIMO”. Muitas das vezes a proposta obtida foi recebida num tempo anterior ao lançamento
do orçamento, portanto a aba também prevê uma atualização de preço através do índice
financeiro IPCA-A, obtido no site “Cálculo Exato”.
Tabela 6-15 - Planilha Cotação
Cotação
Cod. Origem Descrição item Un. Data Custo Unit.
% Reajuste INFLAÇÃO (IPCA-
A/IBGE)
CO01 Piso ceâmico 45x45 m² =MÍNIMO(F4:F6) Data Valor anterior %
CEC Piso Cerâmico Borda Bold Perfect Cinza 45x45 m²
fev-20 9,99
LEROY
Piso Cerâmico Interno Cor Única Esmaltado Borda Arredondada Forma Branco 45x45cm Eliane m²
fev-20 32,90
TELHA NORTE
Piso 45x45cm Cinza PD33010 Incefra m²
fev-20 13,51
CO02 Concreto 40Mpa m3 =MÍNIMO(F8:F8)
POLIMIX Concreto 40Mpa m3 jan-
20 =I8*(1+J8) jun-19 295,00 2,80% (O AUTOR)
52
6.1.6. Propostas
As cotações utilizadas na aba “COTAÇÕES” devem apresentar uma comprovação de
sua origem, dessa forma anexá-las a própria planilha de orçamento é interessante. Além de
facilitar o uso pelo elaborador, também facilita a análise do cliente final.
6.1.7. CURVA ABC
Com o intuito de verificar os preços coletados também foi prevista uma curva ABC.
A curva possibilita saber quais são os itens mais relevantes no orçamento e serão os
responsáveis por maior reembolso de verba.
Colocando o código da EAP na aba é automaticamente posto o serviço relacionado a
ele e calculado o valor a ele associado na PQ. Com este valor é calculado sua porcentagem no
total do orçamento e depois de colocado em ordem de maior para o menor através do filtro é
feito o valor acumulado. É importante focar nos itens que somam até 80% no acumulado, por
serem mais significativos.
Tabela 6-16 - Fórmulas curva ABC
Curva ABC
Cod. Serviço Total % %
Acumulado
2.1.1 =PROCV(A3;PQ!$E$4:$F$47;2) =SOMASE(PQ!$E$4:$E$47;'CURVA ABC'!A3;PQ!$K$4:$K$47) =C3/SOMA($C$3:$C$30) =D3
2.1.3 =PROCV(A4;PQ!$E$4:$F$47;2) =SOMASE(PQ!$E$4:$E$47;'CURVA ABC'!A4;PQ!$K$4:$K$47) =C4/SOMA($C$3:$C$30) =E3+D4
(O AUTOR)
6.2. MANUAL DE USO
A utilização do modelo é bem simplificada uma vez que as fórmulas e organização
base são mantidas. Dessa forma as ações feitas em cada aba da planilha devem ser as seguintes:
6.2.1. Passo um
A primeira ação para a elaboração é o preenchimento da aba PQ, que deve ser feito
analisando os projetos já elaborados e atribuindo aos itens quantidades. Esse tipo de etapa é
facilitado se a equipe de projetos incorporarem nos desenhos uma lista de materiais, porém com
53
um projeto com dimensões bem sinalizadas e seguindo uma escala coerente é possível elaborar
o quantitativo.
Podem ser acrescentados novos itens relacionados a serviços não previstos pelo
modelo, nesse caso devem-se inserir linhas e repetir as fórmulas existente, sempre se atentando
a unidade para que seja compatível com a utilizada na composição de custos unitários. Uma
ressalva para a utilização das fórmulas é quando o preço não for resultado de composições
unitárias. No modelo apresentado temos um exemplo disso no item “Administração Local”, que
foi precificado como um percentual dos custos diretos (TCU, 2013).
Tabela 6-17 - Fórmula de preço da Administração local
(O AUTOR)
Também é necessário, ainda na aba PQ, definir as porcentagens de provisão de
engenharia. É importante que essa definição seja feita por um profissional experiente para
prever quanto o de perdas pode estar associado a cada serviço. O tipo de projeto também define
esse percentual, uma vez que quanto mais detalhado o projeto menos chance de erro no projeto,
diminuindo assim o valor da contingência.
6.2.2. Passo dois
Na aba CPU deve ser especificado qual item da PQ será composto, mediante a
colocação da informação na coluna “Cod. Comp.” com o relativo “Cod. EAP”. Em seguida é
necessário buscar a composição desejada na aba “SINAPI” e colocar o código da composição
na mesma coluna.
Cod. EAP
Serviço Un. Quan
t. Custo Unit. Provisão Total
1
Serviços Preliminares -
1.8
Administração Local (6,23% CD) vb 1,00
=SOMA(K5:K11;K15:K18;K20;K23:K25;K27:K29;K31:K33;K36:K37;K39:K43;K45:K46)*0,0623 0,00%
54
Nesse momento é necessário utilizar as colunas Auxiliares, que vão definir quantas
linhas da planilha serão necessárias para aquela composição nas quais as fórmulas serão
aplicadas seguindo o padrão anterior. Deve-se atentar para a segunda linha da composição, para
que a soma incorpore todos os elementos da composição.
Tabela 6-18 - Soma da Composição unitária
(O AUTOR)
Caso o insumo ou composição não seja oriundo da base SINAPI é importante definir
na coluna “Origem” qual foi a base usada. Caso seja uma cotação a fórmula já prevê o uso da
aba “COTAÇÃO”, mas a origem também pode ser banco de dados e nesse caso os valores e
coeficientes devem ser colocados manualmente.
6.2.3. Passo três
A busca das composições na aba “SINAPI” deve ser feita filtrando a coluna intitulada
“DESCRICAO DA COMPOSICAO” por palavras chaves do item em questão. Para facilitar tal
busca é indicado filtrar a coluna “TIPO ITEM” para exibir apenas células vazias, dessa forma
a planilha só vai apresentar os serviços e não sua composição, causando menos choque inicial
na busca. Uma vez encontrada a composição aí sim se deve abrir a composição para analisar os
itens que a compõe e se não seria melhor alterar algum deles na aba CPU.
6.2.4. Passo quatro
A outra aba que oferece base de preços é a “COTAÇÃO”, nela deve dispor todas as
cotações separadas com seu respectivo item. Também é necessário informar a data em que foi
obtida e, em caso de data desatualizada, fazer uma pesquisa de qual indicador financeiro será
usado e a data para qual se quer atualizar.
6.2.5. Passo cinco
Na aba BDI é importante sempre verificar se as porcentagens sugeridas no modelo se
aplicam a construtora em questão, isso deve ser feito através de históricos de obras anteriores.
55
Os impostos também devem ser ajustados ao regime da empresa e também ao local de
realização da obra.
6.2.6. Passo seis
Por fim, todas as cotações apresentadas na aba “COTAÇÃO” devem ser apresentadas
em abas subsequentes. Para facilitar o encontro dessas informações é indicado que o nome das
abas contenha o material que foi cotado.
6.2.7. Passo sete
Para a utilização da aba “CURVA ABC” é importante sempre a atualizar com os
serviços acrescentados ou retirados da PQ. Da mesma forma, reordenada caso os valores
unitários, composições ou ainda quantidades sejam modificadas, uma vez que deve ser listada
por ordem decrescente de custo dos serviços
56
7. CONCLUSÃO
A elaboração do presente trabalho, torna evidente a necessidade de auxílio na
elaboração de orçamentos por parte das empresas. As pequenas empresas, como mencionado,
são vulneráveis no mercado atual e precisam de mecanismos para melhorar sua
competitividade, uma vez que são de extrema importância na economia e geração de emprego
no país.
A utilização de programas específicos para orçamentação muitas das vezes não
acompanham um custo e benefício desejado para as empresas. Nesse sentindo, o uso do
programa Microsoft Excel auxiliado por um banco de dados confiável é muita das vezes mais
interessante se bem utilizado.
As fórmulas e organização de uma planilha podem tornar mais intuitivo a elaboração
de um orçamento. Com um modelo preestabelecido também é mais fácil apresentá-lo para o
superior ou para o cliente final, além da agilidade ao elaborá-lo.
Na utilização do modelo deve-se verificar sua compatibilidade com as obras
realizadas. Portanto, não elimina a necessidade de um orçamentista experiente, para usar de
bom senso para acrescentar serviços aos itens já existentes e para avaliar as composições
adotadas e até mesmo modificá-las quando necessário.
É possível concluir que estudos nesse âmbito ainda são necessários e que um estudo
de caso de aplicação do modelo elaborado seria interessante para solidificar sua eficiência.
Algumas adaptações do modelo também podem ser elaboradas para tornar mais fácil a
adaptação a não só obras de edificações, mais também de infraestrutura entre outras.
Como sugestão para próximos trabalho a incorporação de um modelo de planejamento
ao orçamento, uma vez que as duas ações de complementam. Também podem ser elaborados
modelos utilizando outros bancos de dados principal, uma vez que o utilizado nesse trabalho,
SINAPI, não se aplica a grandes obras de infraestrutura.
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ANEXO I – Modelo de Planilha Completo.
Obra- XXX Cod. EAP
Serviço Un. Quant. Custo Unit. Provisão Total
Total 69.790,89 34,89% 94.141,54
1 Serviços Preliminares - 1.1 Construção de Canteiro mês 12,00 R$ 5.287,19 10,00% R$ 69.790,89
1.2 Locação de Obra un R$ 8,46 10,00% R$ 0,00
1.3 Limpeza do terreno m² R$ 0,33 10,00% R$ 0,00
1.4 Topografia m² R$ 0,38 10,00% R$ 0,00
1.5 Escavação m³ R$ 88,10 10,00% R$ 0,00
1.6 Reaterro m³ R$ 14,14 10,00% R$ 0,00
1.7 Transporte de materia (Bota-fora) m³ 0,00 R$ 6,08 10,00% R$ 0,00
1.8 Administração Local (6,23% CD) vb 1,00 R$ 4.347,97 0,00% 2 Fundações - 2.1 Sapatas - 2.1.1 Concreto 10fck - Magro m³ R$ 23,82 10,00% R$ 0,00
2.1.2 Concreto 30fck m³ R$ 545,35 10,00% R$ 0,00
2.1.3 Aço CA50 kg R$ 8,17 10,00% R$ 0,00
2.1.4 Forma de Maderite m² R$ 230,89 10,00% R$ 0,00
2.2 Cintas - 2.2.1 Cinta de amarração m R$ 38,74 10,00% R$ 0,00
3 Estrutura - 3.1 Laje - 3.1.1 Concreto 30fck m³ R$ 382,92 10,00% R$ 0,00
3.1.2 Aço CA50 kg R$ 7,09 10,00% R$ 0,00
3.1.3 Forma de Maderite m² R$ 30,30 10,00% R$ 0,00
3.2 Viga - 3.2.1 Concreto 30fck m³ R$ 649,94 10,00% R$ 0,00
3.2.2 Aço CA50 kg R$ 8,01 10,00% R$ 0,00
3.2.3 Forma de Maderite m² R$ 88,83 10,00% R$ 0,00
3.3 Pilar - 3.3.1 Concreto 30fck m³ R$ 513,84 10,00% R$ 0,00
3.3.2 Aço CA50 kg R$ 8,01 10,00% R$ 0,00
3.3.3 Forma de Maderite m² R$ 113,25 10,00% R$ 0,00
58
4 Vedação - 4.1 Alvenaria - 4.1.1 Parede de Alvenaria tijolos 9 x19x
19 m² R$ 77,16 10,00% R$ 0,00
4.1.2 Parede de Alvenaria tijolos 19 x19x 39
m² R$ 68,52 10,00% R$ 0,00
4.2 Acabamento - 4.2.1 Revestimento cerâmico para piso m² R$ 33,32 10,00% R$ 0,00
4.2.2 Forro de gesso m² R$ 46,82 10,00% R$ 0,00
4.2.3 Rodapé de cerâmica m R$ 5,63 10,00% R$ 0,00
4.2.4 Amassamento de paredes m² - 10,00% - 4.2.5 Pintula acrilica m² R$ 17,71 10,00% R$ 0,00
5 Instalações - 5.1 Hidraulica e Gás vb 1,00 - 10,00% - 5.2 Elética e Telefônica vb 1,00 - 10,00% - 5.3 Esquadrias e Vidros vb 1,00 - 10,00% -
59
CPU Auxiliares Cod . Comp. Origem Descrição item Un. Coef. Custo Unit. Custo Total Linha SINAPI Quantas
linhas 2.1.1 Concreto 10fck - Magro m³ 23,82
96619 SINAPI LASTRO DE CONCRETO MAGRO, APLICADO EM BLOCOS DE COROAMENTO OU SAPATAS, ESPESSURA DE 5 CM. AF_08/2017 M2
23,82 12440 4 88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,3106000 27,88 8,66 12441 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0847000 21,70 1,84 12442
94968 SINAPI
CONCRETO MAGRO PARA LASTRO, TRAÇO 1:4,5:4,5 (CIMENTO/ AREIA MÉDIA/
BRITA 1) - PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 600 L. AF_07/2016 M3 0,0565000 235,88 13,33 12443
2.1.3 Aço CA50 kg 8,17
96547 SINAPI ARMAÇÃO DE BLOCO, VIGA BALDRAME OU SAPATA UTILIZANDO AÇO CA50 DE 12,5 MM - MONTAGEM. AF_06/2017 KG
8,17 14618 6 337 SINAPI ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,0250000 12,70 0,32 14619
39017 SINAPI ESPACADOR / DISTANCIADOR CIRCULAR COM ENTRADA LATERAL, EM PLASTICO, PARA VERGALHAO *4,2 A 12,5* MM, COBRIMENTO 20 MM UN 0,3060000 0,28 0,09 14620
88238 SINAPI AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0220000 21,40 0,47 14621 88245 SINAPI ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0680000 27,74 1,89 14622
92795 SINAPI CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 12,5 MM, UTILIZADO EM ESTRUTURAS DIVERSAS, EXCETO LAJES. AF_12/2015 KG 1,0000000 5,41 5,41 14623
2.1.4 Forma de Maderite m² 230,89
96538 SINAPI
FABRICAÇÃO, MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA PARA SAPATA, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, E=17 MM, 2 UTILIZAÇÕES. AF_06/2017 M2
230,89 13947 13
1358 SINAPI CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA PARA FORMA DE CONCRETO, DE *2,2 X 1,1* M, E = 17 MM M2 0,7910000 27,82 22,01 13948
2692 SINAPI DESMOLDANTE PROTETOR PARA FORMAS DE MADEIRA, DE BASE OLEOSA EMULSIONADA EM AGUA L 0,0100000 6,39 0,06 13949
4491 SINAPI PONTALETE DE MADEIRA NAO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 ") PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 1,7260000 4,08 7,04 13950
4517 SINAPI SARRAFO DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 7,5* CM (1 X 3 ") PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 14,3780000 1,46 20,99 13951
5073 SINAPI PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 17 X 24 (2 1/4 X 11) KG 0,1300000 11,30 1,47 13952 5074 SINAPI PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 15 X 18 (1 1/2 X 13) KG 0,0240000 12,42 0,30 13953 20247 SINAPI PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 15 X 15 (1 1/4 X 13) KG 0,0310000 12,27 0,38 13954 40304 SINAPI PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA DUPLA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG 0,0240000 13,68 0,33 13955 88239 SINAPI AJUDANTE DE CARPINTEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,6110000 23,04 37,12 13956 88262 SINAPI CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 4,7270000 27,38 129,43 13957
91692 SINAPI SERRA CIRCULAR DE BANCADA COM MOTOR ELÉTRICO POTÊNCIA DE 5HP, COM COIFA PARA DISCO 10" - CHP DIURNO. AF_08/2015 CHP 0,1350000 30,55 4,12 13958
91693 SINAPI SERRA CIRCULAR DE BANCADA COM MOTOR ELÉTRICO POTÊNCIA DE 5HP, COM COIFA PARA DISCO 10" - CHI DIURNO. AF_08/2015 CHI 0,2650000 28,83 7,64 13959
2.2.1 Cinta de amarração m 38,74
93204 SINAPI CINTA DE AMARRAÇÃO DE ALVENARIA MOLDADA IN LOCO EM CONCRETO. AF_03/2016 M
38,74 15448 8
2692 SINAPI DESMOLDANTE PROTETOR PARA FORMAS DE MADEIRA, DE BASE OLEOSA EMULSIONADA EM AGUA L 0,0035000 6,39 0,02 15449
39017 SINAPI ESPACADOR / DISTANCIADOR CIRCULAR COM ENTRADA LATERAL, EM PLASTICO, PARA VERGALHAO *4,2 A 12,5* MM, COBRIMENTO 20 MM UN 6,0000000 0,28 1,68 15450
88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,3600000 27,88 10,04 15451 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,1800000 21,70 3,91 15452
60
92270 SINAPI FABRICAÇÃO DE FÔRMA PARA VIGAS, COM MADEIRA SERRADA, E = 25 MM. AF_12/2015 M2 0,2000000 66,45 13,29 15453
92793 SINAPI CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 8,0 MM, UTILIZADO EM ESTRUTURAS DIVERSAS, EXCETO LAJES. AF_12/2015 KG 0,7900000 7,10 5,61 15454
94970 SINAPI CONCRETO FCK = 20MPA, TRAÇO 1:2,7:3 (CIMENTO/ AREIA MÉDIA/ BRITA 1) - PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 600 L. AF_07/2016 M3 0,0154000 272,21 4,19 15455
2.1.2 Concreto 30fck m³ 545,35
96556 SINAPI CONCRETAGEM DE SAPATAS, FCK 30 MPA, COM USO DE JERICA – LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO. AF_06/2017 M3
545,35 15092 6 88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 4,9060000 27,88 136,78 15093 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 3,2960000 21,70 71,52 15094
90586 SINAPI VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA DE 2 CV - CHP DIURNO. AF_06/2015 CHP 0,4230000 1,14 0,48 15095
90587 SINAPI VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA DE 2 CV - CHI DIURNO. AF_06/2015 CHI 1,2250000 0,29 0,36 15096
94972 SINAPI CONCRETO FCK = 30MPA, TRAÇO 1:2,1:2,5 (CIMENTO/ AREIA MÉDIA/ BRITA 1) - PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 600 L. AF_07/2016 M3 1,1500000 292,36 336,21 15097
3.1.1 Concreto 30fck m³ 382,92
90853 SINAPI
CONCRETAGEM DE LAJES EM EDIFICAÇÕES UNIFAMILIARES FEITAS COM SISTEMA DE FÔRMAS MANUSEÁVEIS, COM CONCRETO USINADO BOMBEÁVEL FCK 20 MPA - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO. AF_06/2015 M3
382,92 14743 7
39849 SINAPI
CONCRETO USINADO BOMBEAVEL, CLASSE DE RESISTENCIA C20, COM BRITA 0 E 1, SLUMP = 190 +/- 20 MM, INCLUI SERVICO DE BOMBEAMENTO (NBR 8953) M3 1,1100000 310,69 344,87 14744
88262 SINAPI CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,1600000 27,38 4,38 14745 88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,6410000 27,88 17,87 14746 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,7220000 21,70 15,67 14747
90586 SINAPI VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA DE 2 CV - CHP DIURNO. AF_06/2015 CHP 0,0590000 1,14 0,07 14748
90586 SINAPI VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA DE 2 CV - CHP DIURNO. AF_06/2015 CHP 0,0590000 1,14 0,07 14748
3.1.2 Aço CA50 kg 7,09
92788 SINAPI
ARMAÇÃO DE LAJE DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UMA EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO CA-50 DE 12,5 MM - MONTAGEM. AF_12/2015 KG
7,09 14288 6
337 SINAPI ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,0250000 12,70 0,32 14289
39017 SINAPI ESPACADOR / DISTANCIADOR CIRCULAR COM ENTRADA LATERAL, EM PLASTICO, PARA VERGALHAO *4,2 A 12,5* MM, COBRIMENTO 20 MM UN 0,1470000 0,28 0,04 14290
88238 SINAPI AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0073000 21,40 0,16 14291 88245 SINAPI ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0446000 27,74 1,24 14292
92804 SINAPI CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 12,5 MM, UTILIZADO EM LAJE. AF_12/2015 KG 1,0000000 5,34 5,34 14293
3.1.2 Aço CA50 kg 7,09
92788 SINAPI
ARMAÇÃO DE LAJE DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UMA EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO CA-50 DE 12,5 MM - MONTAGEM. AF_12/2015 KG
7,09 14288 6
337 SINAPI ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,0250000 12,70 0,32 14289
39017 SINAPI ESPACADOR / DISTANCIADOR CIRCULAR COM ENTRADA LATERAL, EM PLASTICO, PARA VERGALHAO *4,2 A 12,5* MM, COBRIMENTO 20 MM UN 0,1470000 0,28 0,04 14290
88238 SINAPI AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0073000 21,40 0,16 14291 88245 SINAPI ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0446000 27,74 1,24 14292
61
92804 SINAPI CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 12,5 MM, UTILIZADO EM LAJE. AF_12/2015 KG 1,0000000 5,34 5,34 14293
3.1.3 Forma de Maderite m² 30,30
92267 SINAPI FABRICAÇÃO DE FÔRMA PARA LAJES, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, E = 17 MM. AF_12/2015 M2
30,30 12619 6
1358 SINAPI CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA PARA FORMA DE CONCRETO, DE *2,2 X 1,1* M, E = 17 MM M2 1,0500000 27,82 29,21 12620
88239 SINAPI AJUDANTE DE CARPINTEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0060000 23,04 0,14 12621 88262 SINAPI CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0280000 27,38 0,77 12622
91692 SINAPI SERRA CIRCULAR DE BANCADA COM MOTOR ELÉTRICO POTÊNCIA DE 5HP, COM COIFA PARA DISCO 10" - CHP DIURNO. AF_08/2015 CHP 0,0050000 30,55 0,15 12623
91693 SINAPI SERRA CIRCULAR DE BANCADA COM MOTOR ELÉTRICO POTÊNCIA DE 5HP, COM COIFA PARA DISCO 10" - CHI DIURNO. AF_08/2015 CHI 0,0010000 28,83 0,03 12624
3.2.1 Concreto 30fck m³ 649,94
92741 SINAPI
CONCRETAGEM DE VIGAS E LAJES, FCK=20 MPA, PARA QUALQUER TIPO DE LAJE COM BALDES EM EDIFICAÇÃO TÉRREA, COM ÁREA MÉDIA DE LAJES MENOR OU IGUAL A 20 M² - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO. AF_12/2015 M3
649,94 14954 7 CO02 COTAÇÃO Concreto 40Mpa m3 1,1030000 303,26 334,50 14955 88262 SINAPI CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,1900000 27,38 32,58 14956 88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 3,5710000 27,88 99,56 14957 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 8,4070000 21,70 182,43 14958
90586 SINAPI VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA DE 2 CV - CHP DIURNO. AF_06/2015 CHP 0,6150000 1,14 0,70 14959
90587 SINAPI VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA DE 2 CV - CHI DIURNO. AF_06/2015 CHI 0,5750000 0,29 0,17 14960
3.2.2 Aço CA50 kg 8,01
92779 SINAPI
ARMAÇÃO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UMA EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO CA-50 DE 12,5 MM - MONTAGEM. AF_12/2015 KG
8,01 14235 6
337 SINAPI ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,0250000 12,70 0,32 14236
39017 SINAPI ESPACADOR / DISTANCIADOR CIRCULAR COM ENTRADA LATERAL, EM PLASTICO, PARA VERGALHAO *4,2 A 12,5* MM, COBRIMENTO 20 MM UN 0,3670000 0,28 0,10 14237
88238 SINAPI AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0114000 21,40 0,24 14238 88245 SINAPI ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0698000 27,74 1,94 14239
92795 SINAPI CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 12,5 MM, UTILIZADO EM ESTRUTURAS DIVERSAS, EXCETO LAJES. AF_12/2015 KG 1,0000000 5,41 5,41 14240
3.3.2 Aço CA50 kg 8,01
92779 SINAPI
ARMAÇÃO DE PILAR OU VIGA DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO EM UMA EDIFICAÇÃO TÉRREA OU SOBRADO UTILIZANDO AÇO CA-50 DE 12,5 MM - MONTAGEM. AF_12/2015 KG
8,01 14235 6
337 SINAPI ARAME RECOZIDO 18 BWG, 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,0250000 12,70 0,32 14236
39017 SINAPI ESPACADOR / DISTANCIADOR CIRCULAR COM ENTRADA LATERAL, EM PLASTICO, PARA VERGALHAO *4,2 A 12,5* MM, COBRIMENTO 20 MM UN 0,3670000 0,28 0,10 14237
88238 SINAPI AJUDANTE DE ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0114000 21,40 0,24 14238 88245 SINAPI ARMADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0698000 27,74 1,94 14239
92795 SINAPI CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 12,5 MM, UTILIZADO EM ESTRUTURAS DIVERSAS, EXCETO LAJES. AF_12/2015 KG 1,0000000 5,41 5,41 14240
3.2.3 Forma de Maderite m² 88,83
92265 SINAPI FABRICAÇÃO DE FÔRMA PARA VIGAS, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, E = 17 MM. AF_12/2015 M2
88,83 12601 9
1358 SINAPI CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA PARA FORMA DE CONCRETO, DE *2,2 X 1,1* M, E = 17 MM M2 1,1900000 27,82 33,11 12602
4491 SINAPI PONTALETE DE MADEIRA NAO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 ") PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 0,1620000 4,08 0,66 12603
4517 SINAPI SARRAFO DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 7,5* CM (1 X 3 ") PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 7,7340000 1,46 11,29 12604
62
5068 SINAPI PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 17 X 21 (2 X 11) KG 0,1550000 11,09 1,72 12605 88239 SINAPI AJUDANTE DE CARPINTEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,2220000 23,04 5,11 12606 88262 SINAPI CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,1110000 27,38 30,42 12607
91692 SINAPI SERRA CIRCULAR DE BANCADA COM MOTOR ELÉTRICO POTÊNCIA DE 5HP, COM COIFA PARA DISCO 10" - CHP DIURNO. AF_08/2015 CHP 0,0540000 30,55 1,65 12608
91693 SINAPI SERRA CIRCULAR DE BANCADA COM MOTOR ELÉTRICO POTÊNCIA DE 5HP, COM COIFA PARA DISCO 10" - CHI DIURNO. AF_08/2015 CHI 0,1690000 28,83 4,87 12609
3.3.1 Concreto 30fck m³ 513,84
92718 SINAPI
CONCRETAGEM DE PILARES, FCK = 25 MPA, COM USO DE BALDES EM EDIFICAÇÃO COM SEÇÃO MÉDIA DE PILARES MENOR OU IGUAL A 0,25 M² - LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO. AF_12/2015 M3
513,84 14807 7
34493 SINAPI
CONCRETO USINADO BOMBEAVEL, CLASSE DE RESISTENCIA C25, COM BRITA 0 E 1, SLUMP = 100 +/- 20 MM, EXCLUI SERVICO DE BOMBEAMENTO (NBR 8953) M3 1,1030000 263,42 290,55 14808
88262 SINAPI CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,8460000 27,38 50,54 14809 88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,8460000 27,88 51,47 14810 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 5,5380000 21,70 120,17 14811
90586 SINAPI VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA DE 2 CV - CHP DIURNO. AF_06/2015 CHP 0,6720000 1,14 0,77 14812
90587 SINAPI VIBRADOR DE IMERSÃO, DIÂMETRO DE PONTEIRA 45MM, MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO POTÊNCIA DE 2 CV - CHI DIURNO. AF_06/2015 CHI 1,1740000 0,29 0,34 14813
3.3.3 Forma de Maderite m² 113,25
92263 SINAPI FABRICAÇÃO DE FÔRMA PARA PILARES E ESTRUTURAS SIMILARES, EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA, E = 17 MM. AF_12/2015 M2
113,25 12583 9
1358 SINAPI CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA RESINADA PARA FORMA DE CONCRETO, DE *2,2 X 1,1* M, E = 17 MM M2 1,3350000 27,82 37,14 12584
4491 SINAPI PONTALETE DE MADEIRA NAO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 ") PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 2,3070000 4,08 9,41 12585
4517 SINAPI SARRAFO DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 7,5* CM (1 X 3 ") PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 8,2910000 1,46 12,10 12586
5068 SINAPI PREGO DE ACO POLIDO COM CABECA 17 X 21 (2 X 11) KG 0,2150000 11,09 2,38 12587 88239 SINAPI AJUDANTE DE CARPINTEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,2760000 23,04 6,36 12588 88262 SINAPI CARPINTEIRO DE FORMAS COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,3800000 27,38 37,78 12589
91692 SINAPI SERRA CIRCULAR DE BANCADA COM MOTOR ELÉTRICO POTÊNCIA DE 5HP, COM COIFA PARA DISCO 10" - CHP DIURNO. AF_08/2015 CHP 0,0620000 30,55 1,89 12590
91693 SINAPI SERRA CIRCULAR DE BANCADA COM MOTOR ELÉTRICO POTÊNCIA DE 5HP, COM COIFA PARA DISCO 10" - CHI DIURNO. AF_08/2015 CHI 0,2140000 28,83 6,17 12591
4.2.1 Revestimento cerâmico para piso m² 33,32
87250 SINAPI
REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISO COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA DE DIMENSÕES 45X45 CM APLICADA EM AMBIENTES DE ÁREA ENTRE 5 M2 E 10 M2. AF_06/2014 M2
33,32 33162 6 CO01 COTAÇÃO Piso ceâmico 45x45 m² 1,0700000 9,99000000 10,69 33163 1381 SINAPI ARGAMASSA COLANTE AC I PARA CERAMICAS KG 6,1400000 0,50 3,07 33164 34357 SINAPI REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO KG 0,1900000 3,18 0,60 33165 88256 SINAPI AZULEJISTA OU LADRILHISTA COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,4900000 29,38 14,40 33166 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,2100000 21,70 4,56 33167 4.1.1 Parede de Alvenaria tijolos 9 x19x 19 m² 77,16
87520 SINAPI
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL DE 9X19X19CM (ESPESSURA 9CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² COM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL. AF_06/2014 M2
77,16 30474 7
63
7266 SINAPI BLOCO CERAMICO (ALVENARIA DE VEDACAO), DE 9 X 19 X 19 CM MIL 0,0283100 400,00 11,32 30475
34557 SINAPI TELA DE ACO SOLDADA GALVANIZADA/ZINCADA PARA ALVENARIA, FIO D = *1,20 A 1,70* MM, MALHA 15 X 15 MM, (C X L) *50 X 7,5* CM M 0,4200000 1,64 0,69 30476
37395 SINAPI PINO DE ACO COM FURO, HASTE = 27 MM (ACAO DIRETA) CENTO 0,0050000 37,95 0,19 30477
87369 SINAPI
ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8 (EM VOLUME DE CIMENTO, CAL E AREIA MÉDIA ÚMIDA) PARA EMBOÇO/MASSA ÚNICA/ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO, PREPARO MANUAL. AF_08/2019 M3 0,0098000 502,70 4,93 30478
88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,5500000 27,88 43,21 30479 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,7750000 21,70 16,82 30480 4.1.2 Parede de Alvenaria tijolos 19 x19x 39 m² 68,52
87494 SINAPI
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA VERTICAL DE 19X19X39CM (ESPESSURA 19CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MAIOR OU IGUAL A 6M² COM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL. AF_06/2014 M2
68,52 30292 7
34548 SINAPI TELA DE ACO SOLDADA GALVANIZADA/ZINCADA PARA ALVENARIA, FIO D = *1,20 A 1,70* MM, MALHA 15 X 15 MM, (C X L) *50 X 17,5* CM M 0,4200000 2,62 1,10 30293
37395 SINAPI PINO DE ACO COM FURO, HASTE = 27 MM (ACAO DIRETA) CENTO 0,0100000 37,95 0,38 30294
37594 SINAPI BLOCO CERAMICO DE VEDACAO COM FUROS NA VERTICAL, 19 X 19 X 39 CM - 4,5 MPA (NBR 15270) UN 13,6000000 1,60 21,76 30295
87369 SINAPI
ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8 (EM VOLUME DE CIMENTO, CAL E AREIA MÉDIA ÚMIDA) PARA EMBOÇO/MASSA ÚNICA/ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO, PREPARO MANUAL. AF_08/2019 M3 0,0138000 502,70 6,94 30296
88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,9900000 27,88 27,60 30297 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,4950000 21,70 10,74 30298 4.2.2 Forro de gesso m² 46,82
96109 SINAPI FORRO EM PLACAS DE GESSO, PARA AMBIENTES RESIDENCIAIS. AF_05/2017_P M2
46,82 34887 8 345 SINAPI ARAME GALVANIZADO 18 BWG, 1,24MM (0,009 KG/M) KG 0,0250000 18,31 0,46 34888 3315 SINAPI GESSO EM PO PARA REVESTIMENTOS/MOLDURAS/SANCAS KG 0,9964000 0,61 0,61 34889
4812 SINAPI PLACA DE GESSO PARA FORRO, DE *60 X 60* CM E ESPESSURA DE 12 MM (30 MM NAS BORDAS) SEM COLOCACAO M2 1,0293000 13,90 14,31 34890
20250 SINAPI SISAL EM FIBRA KG 0,0078000 12,00 0,09 34891 40547 SINAPI PARAFUSO ZINCADO, AUTOBROCANTE, FLANGEADO, 4,2 MM X 19 MM CENTO 0,0308000 18,93 0,58 34892 88269 SINAPI GESSEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,7974000 27,74 22,12 34893 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,3987000 21,70 8,65 34894 4.2.3 Rodapé de cerâmica m 5,63
88648 SINAPI RODAPÉ CERÂMICO DE 7CM DE ALTURA COM PLACAS TIPO ESMALTADA EXTRA DE DIMENSÕES 35X35CM. AF_06/2014 M
5,63 33412 6
1287 SINAPI PISO EM CERAMICA ESMALTADA EXTRA, PEI MAIOR OU IGUAL A 4, FORMATO MENOR OU IGUAL A 2025 CM2 M2 0,1230000 18,93 2,33 33413
1381 SINAPI ARGAMASSA COLANTE AC I PARA CERAMICAS KG 0,6030000 0,50 0,30 33414
34357 SINAPI REJUNTE COLORIDO, CIMENTICIO KG 0,0850000 3,18 0,27 33415 88256 SINAPI AZULEJISTA OU LADRILHISTA COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0700000 29,38 2,06 33416 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0310000 21,70 0,67 33417 4.2.5 Pintula acrilica m² 17,71 74245/1 SINAPI PINTURA ACRILICA EM PISO CIMENTADO DUAS DEMAOS M2 17,71 33091 4
7348 SINAPI TINTA ACRILICA PREMIUM PARA PISO L 0,1700000 13,50 2,30 33092 88310 SINAPI PINTOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,3500000 28,54 9,99 33093
64
88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,2500000 21,70 5,43 33094 1.2 Locação de Obra un 8,46 99058 SINAPI LOCAÇÃO DE PONTO PARA REFERÊNCIA TOPOGRÁFICA. AF_10/2018 UN 8,46 36689 5
32 SINAPI ACO CA-50, 6,3 MM, VERGALHAO KG 0,0735000 5,16 0,38 36690
7247 SINAPI LOCACAO DE TEODOLITO ELETRONICO, PRECISAO ANGULAR DE 5 A 7 SEGUNDOS, INCLUINDO TRIPE H 0,1759000 2,12 0,37 36691
88253 SINAPI AUXILIAR DE TOPÓGRAFO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,1172000 14,05 1,65 36692 90781 SINAPI TOPOGRAFO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,2345000 25,83 6,06 36693 1.3 Limpeza do terreno m² 0,33
98525 SINAPI
LIMPEZA MECANIZADA DE CAMADA VEGETAL, VEGETAÇÃO E PEQUENAS ÁRVORES (DIÂMETRO DE TRONCO MENOR QUE 0,20 M), COM TRATOR DE ESTEIRAS.AF_05/2018 M2
0,33 36979 5 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0030000 21,70 0,07 36980 88441 SINAPI JARDINEIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0030000 26,98 0,08 36981
89031 SINAPI TRATOR DE ESTEIRAS, POTÊNCIA 100 HP, PESO OPERACIONAL 9,4 T, COM LÂMINA 2,19 M3 - CHI DIURNO. AF_06/2014 CHI 0,0024000 49,40 0,12 36982
89032 SINAPI TRATOR DE ESTEIRAS, POTÊNCIA 100 HP, PESO OPERACIONAL 9,4 T, COM LÂMINA 2,19 M3 - CHP DIURNO. AF_06/2014 CHP 0,0006000 114,82 0,07 36983
1.4 Topografia m² 0,38
78472 SINAPI SERVICOS TOPOGRAFICOS PARA PAVIMENTACAO, INCLUSIVE NOTA DE SERVICOS, ACOMPANHAMENTO E GREIDE M2
0,38 36736 7
6204 SINAPI SARRAFO DE MADEIRA NAO APARELHADA *2,5 X 15* CM, MACARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE DA REGIAO M 0,0028860 10,53 0,03 36737
88253 SINAPI AUXILIAR DE TOPÓGRAFO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0025000 14,05 0,04 36738 88288 SINAPI NIVELADOR COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0025000 16,15 0,04 36739 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0075000 21,70 0,16 36740 88597 SINAPI DESENHISTA DETALHISTA COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0020000 27,18 0,05 36741
92145 SINAPI CAMINHONETE CABINE SIMPLES COM MOTOR 1.6 FLEX, CÂMBIO MANUAL, POTÊNCIA 101/104 CV, 2 PORTAS - CHP DIURNO. AF_11/2015 CHP 0,0010000 56,40 0,06 36742
1.5 Escavação m³ 88,10
96520 SINAPI ESCAVAÇÃO MECANIZADA PARA BLOCO DE COROAMENTO OU SAPATA, SEM PREVISÃO DE FÔRMA, COM RETROESCAVADEIRA. AF_06/2017 M3
88,10 29278 5
5678 SINAPI
RETROESCAVADEIRA SOBRE RODAS COM CARREGADEIRA, TRAÇÃO 4X4, POTÊNCIA LÍQ. 88 HP, CAÇAMBA CARREG. CAP. MÍN. 1 M3, CAÇAMBA RETRO CAP. 0,26 M3, PESO OPERACIONAL MÍN. 6.674 KG, PROFUNDIDADE ESCAVAÇÃO MÁX. 4,37 M - CHP DIURNO. AF_06/2014 CHP 0,2840000 95,37 27,09 29279
5679 SINAPI
RETROESCAVADEIRA SOBRE RODAS COM CARREGADEIRA, TRAÇÃO 4X4, POTÊNCIA LÍQ. 88 HP, CAÇAMBA CARREG. CAP. MÍN. 1 M3, CAÇAMBA RETRO CAP. 0,26 M3, PESO OPERACIONAL MÍN. 6.674 KG, PROFUNDIDADE ESCAVAÇÃO MÁX. 4,37 M - CHI DIURNO. AF_06/2014 CHI 0,1160000 45,87 5,32 29280
88309 SINAPI PEDREIRO COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 1,2840000 27,88 35,80 29281 88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,9170000 21,70 19,90 29282 1.6 Reaterro m³ 14,14
93376 SINAPI
REATERRO MECANIZADO DE VALA COM RETROESCAVADEIRA (CAPACIDADE DA CAÇAMBA DA RETRO: 0,26 M³ / POTÊNCIA: 88 HP), LARGURA ATÉ 0,8 M, PROFUNDIDADE DE 1,5 A 3,0 M, COM SOLO DE 1ª CATEGORIA EM LOCAIS COM ALTO NÍVEL DE INTERFERÊNCIA. AF_04/2016 M3
14,14 29811 7
5678 SINAPI
RETROESCAVADEIRA SOBRE RODAS COM CARREGADEIRA, TRAÇÃO 4X4,
POTÊNCIA LÍQ. 88 HP, CAÇAMBA CARREG. CAP. MÍN. 1 M3, CAÇAMBA RETRO CAP. 0,26 M3, PESO OPERACIONAL MÍN. 6.674 KG, PROFUNDIDADE ESCAVAÇÃO MÁX. 4,37 M - CHP DIURNO. AF_06/2014 CHP 0,0290000 95,37 2,77 29812
5679 SINAPI
RETROESCAVADEIRA SOBRE RODAS COM CARREGADEIRA, TRAÇÃO 4X4,
POTÊNCIA LÍQ. 88 HP, CAÇAMBA CARREG. CAP. MÍN. 1 M3, CAÇAMBA RETRO CAP. 0,26 M3, PESO OPERACIONAL MÍN. 6.674 KG, PROFUNDIDADE ESCAVAÇÃO MÁX. 4,37 M - CHI DIURNO. AF_06/2014 CHI 0,0380000 45,87 1,74 29813
65
88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0270000 21,70 0,59 29814
91533 SINAPI COMPACTADOR DE SOLOS DE PERCUSSÃO (SOQUETE) COM MOTOR A GASOLINA 4 TEMPOS, POTÊNCIA 4 CV - CHP DIURNO. AF_08/2015 CHP 0,1220000 35,44 4,32 29815
91534 SINAPI COMPACTADOR DE SOLOS DE PERCUSSÃO (SOQUETE) COM MOTOR A GASOLINA 4 TEMPOS, POTÊNCIA 4 CV - CHI DIURNO. AF_08/2015 CHI 0,1130000 29,61 3,35 29816
95606 SINAPI UMIDIFICAÇÃO DE MATERIAL PARA VALAS COM CAMINHÃO PIPA 10000L. AF_11/2016 M3 1,0000000 1,38 1,38 29817
1.7 Transporte de materia (Bota-fora) m³ 6,08
89889 PRÓPRIA (BASE
ESCAVAÇÃO VERTICAL A CÉU ABERTO, INCLUINDO CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE, EM SOLO DE 1ª CATEGORIA COM ESCAVADEIRA HIDRÁULICA
(CAÇAMBA: 0,8 M³ / 111 HP), FROTA DE 3 CAMINHÕES BASCULANTES DE 14
M³, DMT DE 1 KM E VELOCIDADE MÉDIA 15 KM/H. AF_12/2013 M3
6,08 29086 6
5631 SINAPI ESCAVADEIRA HIDRÁULICA SOBRE ESTEIRAS, CAÇAMBA 0,80 M3, PESO OPERACIONAL 17 T, POTENCIA BRUTA 111 HP - CHP DIURNO. AF_06/2014 CHP 0,00000000 125,82 0,00 29087
5632 SINAPI ESCAVADEIRA HIDRÁULICA SOBRE ESTEIRAS, CAÇAMBA 0,80 M3, PESO OPERACIONAL 17 T, POTENCIA BRUTA 111 HP - CHI DIURNO. AF_06/2014 CHI 0,00000000 57,72 0,00 29088
88316 SINAPI SERVENTE COM ENCARGOS COMPLEMENTARES H 0,0143000 21,70 0,31 29089
89876 SINAPI
CAMINHÃO BASCULANTE 14 M3, COM CAVALO MECÂNICO DE CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO COMBINADO DE 36000 KG, POTÊNCIA 286 CV, INCLUSIVE SEMIREBOQUE COM CAÇAMBA METÁLICA - CHP DIURNO. AF_12/2014 CHP 0,0263000 189,17 4,98 29090
89877 SINAPI
CAMINHÃO BASCULANTE 14 M3, COM CAVALO MECÂNICO DE CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO COMBINADO DE 36000 KG, POTÊNCIA 286 CV, INCLUSIVE SEMIREBOQUE COM CAÇAMBA METÁLICA - CHI DIURNO. AF_12/2014 CHI 0,0165000 48,36 0,80 29091
1.1 Construção de Canteiro mês 5287,19
PRÓPRIA Construção Canteiro mês 5287,19
BANCO DE DADOS Conteiner-almoxarifado - permanência un 1,00000000 738,62 738,62
BANCO DE DADOS Conteiner-escritório, com revestimento termoacústico - permanência un 1,00000000 1.237,68 1237,68
BANCO DE DADOS Conteiner-refeitório - permanência un 1,00000000 938,24 938,24
BANCO DE DADOS Conteiner-sanitário - permanência un 1,00000000 1.117,91 1117,91
BANCO DE DADOS Conteiner-vestiário - permanência un 1,00000000 938,24 938,24
BANCO DE DADOS Instalações provisórias de água, esgoto e energia para canteiro de obras un 1,00000000 316,49833333 316,50
66
Cotação
Cod. Origem Descrição item Un. Data Custo Unit.
% Reajuste INFLAÇÃO (IPCA-A/IBGE)
CO01 Piso ceâmico 45x45 m² 9,99 Data Valor anterior %
CEC Piso Cerâmico Borda Bold Perfect Cinza 45x45 m² fev-20 9,99
LEROY Piso Cerâmico Interno Cor Única Esmaltado Bord m² fev-20 32,90
TELHA NORTE Piso 45x45cm Cinza PD33010 Incefra m² fev-20 13,51 CO02 Concreto 40Mpa m3 303,2621
POLIMIX Concreto 40Mpa m3 jan-20 303,26 jun-19 295,00 2,80%
67
BDI
Custos %
Administração Sede 4,00%
Lucro Liquido 7,40%
Custos Financeiros 1,23%
Seguro + Garantias 0,80%
Riscos 1,27%
Impostos
ISS (alíquota cheia = 5%) 5,00%
PIS (alíquota cheia = 0,65%) 0,65%
COFINS (alíq. cheia = 3,0%) 3,00%
CSSL (9% sobre o lucro) 0,67%
IR (25% sobre o lucro) 1,85%
34,89%
68
CODIGO DESCRICAO DA COMPOSICAO UNI CUSTO T OTIPO ITEM CODIGO DESCRIÇÃO ITEM UNIDA COEFICIENTE PRECO U NCUSTO TOTAL
93206
EXECUÇÃO DE ESCRITÓRIO EM CANTEIRO DE
OBRA EM ALVENARIA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS. AF_02/2016 M2 915,85
93207
EXECUÇÃO DE ESCRITÓRIO EM CANTEIRO DE
OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA,
NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS. AF_02/2016 M2 796,75
93208
EXECUÇÃO DE ALMOXARIFADO EM CANTEIRO DE OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA, INCLUSO PRATELEIRAS. AF_02/2016
M2 622,46
93209
EXECUÇÃO DE ALMOXARIFADO EM CANTEIRO DE
OBRA EM ALVENARIA, INCLUSO PRATELEIRAS. AF_02/2016
M2 737,03
93210
EXECUÇÃO DE REFEITÓRIO EM CANTEIRO DE
OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA,
NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS. AF_02/2016 M2 428,45
93211
EXECUÇÃO DE REFEITÓRIO EM CANTEIRO DE
OBRA EM ALVENARIA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS. AF_02/2016 M2 450,27
93212
EXECUÇÃO DE SANITÁRIO E VESTIÁRIO EM CANTEIRO DE OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO. AF_02/2016 M2 743,63
93213
EXECUÇÃO DE SANITÁRIO E VESTIÁRIO EM CANTEIRO DE OBRA EM ALVENARIA, NÃO
INCLUSO MOBILIÁRIO. AF_02/2016 M2 833,41
93214
EXECUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO DE
ÁGUA (1000 LITROS) EM CANTEIRO DE OBRA,
APOIADO EM ESTRUTURA DE MADEIRA. AF_02/2016 UN 4.311,0 1
93243
EXECUÇÃO DE RESERVATÓRIO ELEVADO DE
ÁGUA (2000 LITROS) EM CANTEIRO DE OBRA,
APOIADO EM ESTRUTURA DE MADEIRA. AF_02/2016 UN 6.399,1 9
93582
EXECUÇÃO DE CENTRAL DE ARMADURA EM CANTEIRO DE OBRA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO
E EQUIPAMENTOS. AF_04/2016 M2 201,19
93583
EXECUÇÃO DE CENTRAL DE FÔRMAS, PRODUÇÃO
DE ARGAMASSA OU CONCRETO EM CANTEIRO DE
OBRA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS. AF_04/2016 M2 335,81
93584
EXECUÇÃO DE DEPÓSITO EM CANTEIRO DE
OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO INCLUSO MOBILIÁRIO. AF_04/2016 M2 628,57
93585
EXECUÇÃO DE GUARITA EM CANTEIRO DE OBRA
EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO
INCLUSO MOBILIÁRIO. AF_04/2016 M2 817,25
69
70
71
72
73
Curva ABC
Cod. Serviço Total % %
Acumulado
2.1.1 Concreto 10fck - Magro 0 0
2.1.3 Aço CA50 0 0
2.1.4 Forma de Maderite 0 0
2.2.1 Cinta de amarração 0 0
2.1.2 Concreto 30fck 0 0
3.1.1 Concreto 30fck 0 0
3.1.2 Aço CA50 0 0
3.1.2 Aço CA50 0 0
3.1.3 Forma de Maderite 0 0
3.2.1 Concreto 30fck 0 0
3.2.2 Aço CA50 0 0
3.3.2 Aço CA50 0 0
3.2.3 Forma de Maderite 0 0
3.3.1 Concreto 30fck 0 0
3.3.3 Forma de Maderite 0 0
4.2.1 Revestimento cerâmico para piso 0 0
4.1.1 Parede de Alvenaria tijolos 9 x19x 19 0 0
4.1.2 Parede de Alvenaria tijolos 19 x19x 39 0 0
4.2.2 Forro de gesso 0 0
4.2.3 Rodapé de cerâmica 0 0
4.2.5 Pintula acrilica 0 0
1.2 Locação de Obra 0 0
1.3 Limpeza do terreno 0 0
1.4 Topografia 0 0
1.5 Escavação 0 0
1.6 Reaterro 0 0
1.7 Transporte de materia (Bota-fora) 0 0
1.1 Construção de Canteiro 69790,886 1
74
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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