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1/99 MODELO DE PREGÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA E DE SEUS ANEXOS REV DATA MOTIVO ITENS MODIFICADOS Corrigir nota conforme LDO federal 2011 Nota explicativa 33 do edital e nota explicativa 08 da minuta do contrato Coerência com o inciso IV, do art.. 12 da Lei nº 8.666/93 e Edição da Lei Estadual 9.430/2011 Sumário Geral; item 5.0 do Edital, para inclusão dos ANEXOS 12 e 13; inclusão das alíneas “f” e “g” no item 11.1 e reordenação da numeração dos subsequentes; inclusão dos ANEXOS 12 e 13. Inclusão da opção de adoção do mesmo BDI do órgão licitante. Sumário Geral; item 5.0 do Edital, para inclusão do ANEXO 14; Inclusão da alínea “c.1” no item 11.1; inclusão do ANEXO 14 02 19/07/2011 Solicitação da planilha de composição dos custos unitários antes do julgamento da proposta, de forma equivocada. O correto é exigi-la na fase de julgamento da proposta. Exclusão do item 11.3 e seus subitens e Inclusão do item 14.4 e respectivos subitens Incluir dados do convênio quando for o caso e possibilidade de informar horário do credenciamento. Alterado preâmbulo e nota explicativa 01 Incluir recomendação da CGE quanto a prazo contratual Inclusão da nota explicativa 04 e reordenação das subseqüentes. Incluir possibilidade dos órgãos adotar outros anexos Alteração da nota explicativa 05 Incluir a obrigação de que o projeto básico seja aprovado por autoridade competente. Nota Explicativa 7 no Edital Corrigir redação Corrigida redação do item 6.3 do Edital Adequar a exigência legal Incluídas as alíneas de “a” a “e” no item 7.1 do Edital e reordenadas as demais alíneas do item. Adequar a exigência do TCU Corrigida redação do item 8.2 do Edital 03 29/08/2011 Adequar a exigência legal Excluído o item 15.2.2.1 do Edital

MODELO DE PREGÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA E DE …obras\pregao... · anexo 2 – modelo de proposta 45 anexo 3 - modelo de declaraÇÃo de vistoria 46 anexo 4 - modelo de declaraÇÃo

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MODELO DE PREGÃO SERVIÇOS DE ENGENHARIA E DE SEUS

ANEXOS REV DATA MOTIVO ITENS MODIFICADOS

Corrigir nota conforme LDO federal 2011

Nota explicativa 33 do edital e nota explicativa 08 da minuta do contrato

Coerência com o inciso IV, do art.. 12 da Lei nº 8.666/93 e Edição da Lei Estadual nº 9.430/2011

Sumário Geral; item 5.0 do Edital, para inclusão dos ANEXOS 12 e 13; inclusão das alíneas “f” e “g” no item 11.1 e reordenação da numeração dos subsequentes; inclusão dos ANEXOS 12 e 13.

Inclusão da opção de adoção do mesmo BDI do órgão licitante.

Sumário Geral; item 5.0 do Edital, para inclusão do ANEXO 14; Inclusão da alínea “c.1” no item 11.1; inclusão do ANEXO 14 02 19/07/2011

Solicitação da planilha de composição dos custos unitários antes do julgamento da proposta, de forma equivocada. O correto é exigi-la na fase de julgamento da proposta.

Exclusão do item 11.3 e seus subitens e Inclusão do item 14.4 e respectivos subitens

Incluir dados do convênio quando for o caso e possibilidade de informar horário do credenciamento.

Alterado preâmbulo e nota explicativa 01

Incluir recomendação da CGE quanto a prazo contratual

Inclusão da nota explicativa 04 e reordenação das subseqüentes.

Incluir possibilidade dos órgãos adotar outros anexos

Alteração da nota explicativa 05

Incluir a obrigação de que o projeto básico seja aprovado por autoridade competente.

Nota Explicativa 7 no Edital

Corrigir redação Corrigida redação do item 6.3 do Edital

Adequar a exigência legal Incluídas as alíneas de “a” a “e” no item 7.1 do Edital e reordenadas as demais alíneas do item.

Adequar a exigência do TCU Corrigida redação do item 8.2 do Edital

03 29/08/2011

Adequar a exigência legal Excluído o item 15.2.2.1 do Edital

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Melhorar a redação Alterado os itens 12.1.1, 12.3.1, 12.4.1, 12.8, 14.2, 14.2.6.2, alínea “a” do item 14.2.8, 16.3, 14.4,14.5.2.1, 17.5, 18.3, 22.8, 23.1.1.6, 23.1.1.6.1, “d” do item 23.1.6.2 e 23.1.10, 23.1.12 e 24.1 do Edital Repetição de item Suprimido o item 17.6 do Edital

Melhorar a redação Incluída alínea “h” do item 20.1, “d” do item 21.1, alíneas “e” e “f” do item 22.3 do Edital

Melhorar a redação Alteradas as seguintes cláusulas da Minuta do contrato: 4ª, 6ª, 7ª, 9ª, 10ª, 12ª, 13ª, 14ª e 17ª

04 31/11/2011 Alteração de legislação Alterados no edital o item 23.1.9, “a” e a nota explicativa 38 e na Minuta do Contrato, o item 1.6, “a” e a nota explicativa 04.

05 14/12/2011 Acolhimento da proposta da SUPLAN

Inclusão no edital dos itens: 9.6, 10.0, 16.2.2, “g” 16.2.4, 20.3 e 21.3 e reordenação da numeração.

REV. DATA APROVAÇÃO

01 07/06/2011 Secretário-c ehefe da Controladoria Geral do Estado

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MODELO DE EDITAL DE PREGÃO PARA SERVIÇOS DE ENGENHARIA

Nota explicativa:

a) Os itens desta peça destacados em vermelho negritado devem ser preenchidos pelo órgão de acordo com sua discricionariedade, tendo-se o cuidado de reproduzir as mesmas definições constantes nos itens equivalentes das demais peças da licitação (edital, minuta de Contrato, etc.), para que cada peça não traga previsões contraditórias em relação às demais. Após a definição excluir essas notas.

b) Os itens em destaque azul poderão ser exigidos ou não. Caso não sejam inclusos, excluí-los, tendo o cuidado de reordenar a numeração das cláusulas.

c) Quando em uma cláusula é feita referência à numeração de uma cláusula anterior, essa numeração está marcada em cinza para facilitar a reordenação da numeração das cláusulas, caso seja feita supressão de uma cláusula não aplicável à licitação em questão.

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PREGÃO

Nº XX/20XX

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SUMÁRIO GERAL

PAG. EDITAL DE PREGÃO 6 ANEXO 1 – MODELO DE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO 44 ANEXO 2 – MODELO DE PROPOSTA 45 ANEXO 3 - MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISTORIA 46 ANEXO 4 - MODELO DE DECLARAÇÃO DE QUE NÃO EMPREGA MÃO-DE-OBRA INFANTIL 47 ANEXO 5 - MODELO DE DECLARAÇÃO DE QUE RECEBEU A DOCUMENTAÇÃO 48 ANEXO 6 - MODELO DE DECLARAÇÃO DE MICROEMRPESA E EMPRESA DE PEQUENTO PORTE 49 ANEXO 7 – MODELO DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE BDI 50 ANEXO 8 – MODELO DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS 51 ANEXO 9 – MODELO DECLARAÇÃO DE CREDENCIAMENTO 52 ANEXO 10 – TERMO DE REFERÊNCIA 53 ANEXO 11 – MINUTA DE CONTRATO 77 ANEXO 12 – MODELO DECLARAÇÃO - 10% MÃO DE OBRA LOCAL 96 ANEXO 13 – MODELO DECLARAÇÃO - 5% MÃO DE OBRA AOS SETENCIADOS 97 ANEXO 14 – MODELO DECLARAÇÃO DE ADOÇÃO DO BDI DO ÓRGÃO LICITANTE 98 MODELO DO AVISO DO PREGÃO PARA PUBLICAÇÃO (não é anexo ao Edital, apenas para uso da Comissão)

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SUMÁRIO DO PREGÃO Nº. XX/20XX

PAG. 1.0 - DO OBJETO 8

2.0 - DO VALOR 8 3.0 - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 8 4.0 - DOS PRAZOS 9 5.0 - DOS ELEMENTOS DA LICITAÇÃO 9 6.0 - DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 12 7.0 - DA PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIO 13 8.0 - DA VISTORIA AO LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 14 9.0 - DO CREDENCIAMENTO 14 10.0 - DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE 15 11.0 - DA ABERTURA DA SESSÃO 16 12.0 - DAS PROPOSTAS DE PREÇOS 17 13.0 - DA CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS 19 14.0 - DA FORMULAÇÃO DOS LANCES 19 15.0 - DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS 21 16.0 - DA HABILITAÇÃO 23 17.0 - DO ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA VENCEDORA 30 18.0 - DOS RECURSOS 30 19.0 - DA ADJUDICAÇÃO E DA HOMOLOGAÇÃO 31 20.0 - DA GARANTIA DO CONTRATO 31 21.0 - DO CONTRATO 32 22.0 - DA SUBCONTRATAÇÃO 34 23.0 - DO REAJUSTAMENTO 35 24.0 DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA, DA CONTRATANTE E DA FISCALIZAÇÃO 36 25.0 DOS PROCEDIMENTOS DE PAGAMENTO 36 26.0 - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 40 27.0 - DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS 42 28.0 DA RESCISÃO DO CONTRATO 42 29.0 - DA PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS 42 30.0 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 42

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PROCESSO Nº XXXX

PREGÃO PRESENCIAL N° XXXX

A (NOME DO ÓRGÃO LICITANTE), por intermédio da Comissão de Pregão, constituída pela Portaria nº xxx/20xx, publicada no DOE de xx/xx/20xx torna público para conhecimento dos interessados que na data, horário e local indicados fará realizar licitação na modalidade PREGÃO, na forma PRESENCIAL, sob o regime de empreitada por xxxxx[a1], tipo Menor Preço, para o objeto conforme descrição contida neste EDITAL e nos seus anexos. O procedimento licitatório obedecerá à Lei nº 10.520, de 2002, ao Decreto Estadual nº 24.649/03, à Lei Complementar nº 123, de 2006, e subsidiariamente à Lei nº 8.666, de 1993, bem como à legislação correlata, demais exigências previstas neste Edital e seus Anexos e ao Convênio nº XX/XXXX. DATA DE ENTREGA E ABERTURA DOS ENVELOPES: XX de xxxxxxx de 20XX HORÁRIO: XX:XX (XX horas e XX minutos – horário local) ENDEREÇO: Xxxx CREDENCIAMENTO: Das XX:XX h às XX:XX h

Nota explicativa 1: O regime de execução, conforme o art. 10 da Lei nº 8.666/93 pode ser:

a) Empreitada por preço global – quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total. O pagamento nesse caso pode ser total, ao final, ou em parcelas depois de cumpridas as parcelas. A medição deve identificar se a etapa ou parcela preestabelecida foi cumprida, não cabendo a avaliação dos quantitativos unitários. Na escolha desse regime deve atentar-se de fornecer junto com o EDITAL todos os elementos e informações necessárias para que os licitantes possam elaborar suas propostas de preços com total e completo conhecimento do objeto da licitação, conforme reza o art. 47 da referida Lei.

b) Empreitada por preço unitário – quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas e o pagamento é decorrente de medições das unidades executadas de serviços contratados, pagos pelos respectivos preços unitários. A CGE/PB recomenda normalmente esse regime, uma vez, que é o que apresenta o menor risco de pagamentos de serviços não executados.

c) Empreitada integral – quando se contrata o empreendimento em sua integridade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos todos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com características adequadas às finalidades para que foi contratada. É importante, atentar-se ao Acórdão do TCU nº 325/2007-Plenário, que determina que o gestor promova estudos técnicos demonstrando a viabilidade técnica e econômica de se realizar uma licitação independente para a aquisição de equipamentos/materiais que correspondam a um percentual expressivo do contrato, com o objetivo de proceder o parcelamento do objeto previsto no art. 23, § 1º, da Lei n.º 8.666/1993. O Decreto Estadual nº 30.610/2009, no art. 6º, segue

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com essa mesma determinação e explica no §1º do mesmo artigo que percentual expressivo corresponde a 50% do valor total estimado do contrato.

Caso a licitação esteja aportada em Convênio, especificar no preâmbulo o número do convênio.

Caso seja conveniente para o órgão licitante especificar o período para credenciamento

1.0 - DO OBJETO 1.1 - O objeto desta licitação é a contratação de empresa de engenharia especializada para PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA referente à DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS[JNP2], conforme especificações e demais elementos técnicos constantes no Termo de Referência e demais Anexos deste EDITAL.

Nota explicativa 2: a) Para que a licitação seja processada através de pregão e seja registrada na CGE/PB, além de outras exigências da legislação, é condição que no processo licitatório contenha justificativa técnica do órgão, aprovada pelo setor jurídico, explicitando que os serviços de engenharia a serem licitados são comuns, ou seja, “bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado” (art. 1º da Lei nº 10.520/2002). Ver jurisprudências do TCU: Acórdão nº 817/2005 – 1ª Câmara; Acórdão nº 165/2003 – Plenário e Decisão nº 557/2002 - Plenário.

b) Quando for licitado o mesmo objeto para vários municípios é recomendável que a licitação seja em lotes, ou seja, para cada município ou bloco de municípios lote específico, dessa forma é ampliado o caráter competitivo do certame e assegurada a obediência ao art. 3º da Lei nº 8.666/93.

2.0 - DO VALOR 2.1 – O valor estimado para a execução do objeto é de R[AAN3]$ xxxxx,xx (Xxxxxxxxxx).

Nota explicativa 3: Quando a licitação for em lote, especificar o valor de cada lote.

3.0 – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 3.1 - As despesas decorrentes desta licitação correrão à conta de recursos específicos consignados no Orçamento Geral do Estado deste exercício, na dotação abaixo discriminada:

Unidade Orçamentária:

Fonte:

Programa de Trabalho:

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Elemento de Despesa:

RO:

4.0 - DOS PRAZOS[AAN4] 4.1 – O prazo de execução do objeto desta licitação será de xxx (prazo por extenso) dias corridos, contados da assinatura da Ordem de Serviços. 4.2 – O prazo do contrato decorrente desta licitação será de xxx (prazo por extenso) dias corridos, contados da sua assinatura, podendo tal prazo ser prorrogado nas hipóteses elencadas no parágrafo primeiro do artigo 57 da Lei nº 8.666, de 1993. .

Nota explicativa 4: Quando a licitação for por lote, especificar o prazo de cada lote.

O prazo de vigência da contratação deve ficar adstrito à vigência do respectivo crédito orçamentário, nos termos do artigo 57 da Lei n° 8.666, de 1993. Normalmente, a vigência do crédito orçamentário coincide com o ano civil.

No entanto, de acordo com as disposições da Lei n° 4.320, de 1964, e demais diplomas aplicáveis, há hipóteses em que a vigência do crédito orçamentário não necessariamente ficará restrita ao ano civil. Desde que a despesa seja empenhada dentro do exercício financeiro, o crédito correspondente poderá ter sua validade/vigência estendida até o fim do exercício seguinte pela inscrição nos “restos a pagar”, garantindo-se, assim, o pagamento da obrigação assumida.

Por outro lado, caso se trate de projeto contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, o prazo de vigência da contratação poderá ser prorrogado, desde que haja interesse da Administração e previsão específica no ato convocatório, conforme inciso I do referido artigo 57. A CGE/PB recomenda que o prazo contratual seja maior do que o de execução, a fim de evitar aditivos de prazos por fato imprevisível que ocorra na fase de execução.

5.0 – DOS ELEMENTOS DA LICITAÇÃO 5.1 - Os elementos necessários à perfeita caracterização do objeto da presente licitação e que farão parte integrante deste EDITAL, independentemente de transcrição, são os seguintes:

ANEXO 1 – Modelo de declaração de cumprimento dos requisitos de habilitação (inciso VII do art. 4º da Lei nº 10.520/02); ANEXO 2 - Modelo de proposta; ANEXO 3 - Modelo de Declaração de Vistoria;[AA5] ANEXO 4 – Modelo de Declaração relativa à proibição do trabalho do menor (Lei nº 9.854/99); ANEXO 5 – Modelo de Declaração de que recebeu todos os documentos pertinentes à licitação e de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações desta licitação; ANEXO 6 – Modelo de Declaração de Microempresa, de empresa de pequeno porte, ou de cooperativa enquadrada no art. 34 da Lei nº 11.488/2007; ANEXO 7 – Modelo do Quadro de Composição da Taxa de BDI[a6]; ANEXO 8 – Modelo do Quadro de Composição da Taxa de Encargos Sociais;

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ANEXO 9 – Modelo de credenciamento. ANEXO 10 – Termo de Referência [JNP7]

a. Licença ambiental Prévia, relatório ambiental ou similar, se for o caso[AA8]; b. Projetos técnicos; c. Especificações Técnicas dos materiais empregados e dos serviços a serem

executados[AA9]; d. Planilha de Quantitativos e Preços Unitários, anexando planilha que conste a

composição das taxas de BDI e Encargos Sociais adotadas[AA10]; e. Cronograma Físico Financeiro;

ANEXO 11 - Minuta de contrato; ANEXO 12 – Modelo de Declaração - 10% mão de obra local; ANEXO 13 - Modelo de Declaração - 5% mão de obra de sentenciados; ANEXO 14 – Modelo de Declaração da adoção do BDI do órgão licitante;

Nota explicativa 5: A forma de apresentação dos anexos fica a critério do órgão licitante. Não há necessidade de seguir a apresentada neste modelo. O TCU entende que, quando a descrição detalhada do objeto for suficiente para o adequado conhecimento das condições da execução dos serviços e para a elaboração de uma proposta fidedigna, a exigência de vistoria obrigatória representará um ônus desnecessário para os licitantes, configurando uma restrição à competitividade do certame. Nessas situações, o TCU recomenda que a realização de vistoria seja facultativa, e não obrigatória. Caso a vistoria seja facultativa, o órgão deve deixar tal condição clara no EDITAL, bem como excluir este item da habilitação técnica, pois não poderá exigir o atestado correspondente como documento de habilitação do licitante. Já a CGE/PB recomenda a inclusão da visita como exigência como forma de garantir a qualidade das propostas dos licitantes. Nota explicativa 6: Atenção para a Taxa de Processamento de Despesa Pública que foi revogada, portanto na composição da taxa de BDI, deve ser excluída das despesas tributárias. Entretanto, o desconto de 1,5% sobre o valor total da fatura (regulamentado na Lei Estadual nº 9.335/2011, art. 8º, alterado pela Lei nº 9.355/2011 para o Programa Empreender/PB). deve ser incluído na Margem de Contribuição (Lucro Bruto).

Nota explicativa 7: No termo de referência deve constar os seguintes elementos técnicos:

a) Estudos e licenças ambientais quando as normas ambientais assim exigir;

b) Projetos técnicos com as respectivas aprovações nos órgãos competentes (prefeitura – alvará de construção; corpo de bombeiros; concessionárias; para projetos na área de saúde, AGEVISA; dentre outros que o objeto exigir). Os projetos devem, também, ser acompanhados das suas respectivas ARTs (por exemplo, de edificações: projeto de arquitetura, projeto de cálculo estrutural, projeto de instalações elétricas e hidro sanitárias, dentre outros necessários e suficientes para caracterizar o objeto);

c) Especificações técnicas dos materiais e serviços – a codificação dos serviços e materiais deve ser coerente com a constante no orçamento;

d) Orçamento com todos os anexos necessários;

e) Cronograma físico-financeiro;

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Nota explicativa 8: A exigência de Estado de Impacto Ambiental-EIA e Relatório de Impacto Ambiental-RIMA está na Constituição Federal, art. 225, IV; Lei Federal nº 8.666/93, art.6º, IX e art. 12, VII; Lei Federal nº 6.938/1981 e Resolução CONAMA nº 001/86, de 23/01/1986. Nessa resolução estão listadas todas as obras/serviços que deverão conter o EIA/RIMA e as licenças ambientais. Conforme a Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, as licenças ambientais são:

a) Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento da obra/serviços, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases da implementação da obra/serviços;

b) Licença de Instalação (LI ou LAI) – autoriza a instalação da obra/serviços de acordo com as especificações constantes nos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

c) Licença de Operação (LO ou LAO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Nota explicativa 9: A Lei nº 12.305, de 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para produtos reciclados e recicláveis e para bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis (artigo 7º, XI). O critério ambiental, pois, deve ser devidamente considerado nas especificações técnicas da obra ou serviço de engenharia, sobretudo na elaboração do Projeto Básico.

Nota explicativa 10: a) Dos preços Na elaboração dos orçamentos de Obras e Serviços de Engenharia financiados com recursos estaduais, deverão ser adotadas, preferencialmente, as planilhas de composição de preços e os preços unitários disponibilizados no SINCO – Sistema Integrado de Construção e Controles de Obras, gerido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (art. 3º da Lei nº 30.609/2009); Já para as obras e serviços de engenharia financiados com recursos da União, os custos unitários de insumos e serviços não poderão ser superiores à mediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal, ou, no caso de obras e serviços rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias – SICRO, ou, na falta destes, daqueles constantes da tabela de referência formalmente aprovada por órgão ou entidade da administração pública federal, adotada pelo órgão licitante como parâmetro (art. 127 da Lei nº 12.2309/2010 – LDO 2011). b) Das taxas de BDI e Encargos Sociais O orçamento elaborado pelo órgão licitante deve constar campo que informe as taxas de BDI e Encargos Sociais adotadas, como também, coluna indicando a fonte referência com a respectiva codificação do preço unitário utilizado (caso utilize o SINCO e sua codificação, explicitar isso em rodapé no orçamento). O Decreto Estadual nº 30.610/2009 obriga a apresentação da composição das taxas do BDI e Encargos Sociais adotadas, anexa ao orçamento do órgão licitante e que conste no EDITAL a exigência dos licitantes apresentarem as composições das referidas taxas utilizadas pelos mesmos. A composição deve seguir a metodologia do CREA/PB.Quando for utilizada a taxa de

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Encargos Sociais do SINCO não há a obrigatoriedade de anexar a composição dessa taxa. No caso dos itens da planilha orçamentária pertinentes a fornecimento ou aquisição de materiais e equipamentos, deve ser adotada taxa de BDI reduzida em relação ao percentual adotado para o empreendimento. Nesse caso, devem constar dois quadros demonstrativos da taxa de BDI. Conforme o Decreto Estadual nº 30.610/2009, quando o valor total dos itens pertinentes a fornecimento ou aquisição de materiais e equipamento for expressivo, ou seja, superior a 50% do valor total estimado do empreendimento, deve ser tomada a referida medida. A taxa de BDI para os itens pertinentes a Administração Local, como também, da Mobilização e Desmobilização e outros itens cujas quantidades não possam ser diretamente mensuradas pela fiscalização do contrato, deve ser calculada considerando, apenas, as repercussões referentes aos tributos (T) e a margem de contribuição (MC), incidentes na prestação do serviço. Portanto, para esses itens, não devem ser computados os seguintes elementos: administração central, margem de incerteza (risco) e despesas financeiras, ou seja, todos os que compõem o numerador da fórmula apresentada no trabalho do CREA/PB. Portanto, no caso de constar itens de aquisição de materiais e equipamentos cujo valor seja expressivo, as taxas de BDI são três: (a) Uma para os itens de aquisição; (b) outra para itens como administração local, mobilização e desmobilização, etc; (c) e a pertinente aos demais itens.

6.0 - DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 6.1 - Poderão participar deste Pregão os interessados pertencentes ao ramo de atividade relacionado ao objeto da licitação, conforme disposto nos respectivos atos constitutivos, que atenderem a todas as exigências, inclusive quanto à documentação, constantes deste Edital e seus Anexos. 6.2 – Satisfaçam todas as exigências estabelecidas neste EDITAL. 6.3 - Não será admitida nesta licitação a participação de empresas:

a) Com falência, recuperação judicial, concordata ou insolvência, judicialmente decretadas, ou em processo de recuperação extrajudicial, em dissolução ou em liquidação, estrangeiras que não funcionem no País;

b) Que estejam suspensas de licitar e impedidas de contratar com o (NOME DO ÓRGÃO LICITANTE) ou que estejam impedidas ou tenham sido declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública do Estado da Paraíba[AA11];

Nota explicativa 11: No caso de obras conveniadas com a União, acrescentarem no final da oração: “..e com a União”;

c) Que estejam proibidas de contratar com a Administração Pública, em razão de sanção restritiva de direito decorrente de infração administrativa ambiental, nos termos do artigo 72, § 8°, inciso V, da Lei n° 9.605, de 1998;

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d) Quaisquer interessados que se enquadrem nas vedações previstas no artigo 9º da Lei nº

8.666, de 1993.

e) Que estejam reunidas em consórcio, que sejam controladoras, coligadas ou subsidiárias entre si[AA12].

Nota explicativa 12: Lembramos que a opção pela vedação à participação de consórcios, por representar potencial restrição à competitividade do certame, deve ser fundamentada em motivo objetivo e documentada no processo licitatório (Acórdãos TCU n° 1.405/2006 e n° 1.453/2009 – Plenário, e n° 1.102/2009 – 1ª Câmara). Caso as licitantes possam ser reunidas em consórcio, excluir esse inciso e incluir o item seguinte.

7.0 - DA PARTICIPAÇÃO EM CONSÓRCIO[AA13] 7.1 - Será permitida a participação de empresas em consórcio, integrado por no máximo (número em algarismo e por extenso) empresas, atendendo o disposto no artigo 33 da Lei n°8.666/93 com as alterações posteriores e as seguintes condições:

a) Comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados;

b) Indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital;

c) Apresentação dos documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% (trinta por cento) dos valores exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei;

d) Impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, através de mais de um consórcio ou isoladamente;

e) Responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em consórcio, tanto na fase de licitação quanto na de execução do contrato.

f) A empresa líder deverá ter participação mínima de 51% (cinquenta e um por cento) no

consórcio;

g) Os consorciados deverão comprometer-se a apresentar, antes da assinatura do contrato referente a esta licitação, o instrumento de constituição do consórcio, aprovado por quem tenha competência em cada uma das empresas para autorizar a alienação de bens do ativo fixo, e registrado no órgão oficial competente. Dito instrumento deverá observar, além dos dispositivos legais, as cláusulas deste Edital, especialmente as constantes neste subitem;

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h) O prazo de duração do consórcio deve, no mínimo, coincidir com o prazo de conclusão

do objeto desta licitação, até seu recebimento definitivo;

i) Os consorciados deverão apresentar compromisso de que não alterarão a constituição ou composição do consórcio, sem prévia autorização do Contratante, visando manter válidas as premissas que asseguraram a habilitação do consórcio original;

j) Os consorciados deverão apresentar compromissos de que não se constituem nem se

constituirão, para fins do consórcio, em pessoa jurídica e de que o consórcio não adotará denominação própria, diferente da de seus integrantes.

Nota explicativa 13: Caso não seja permitida a participação em consórcio, excluir esse item e renumerar os seguintes. Ressalte-se que deve constar no processo licitatório, justificativa da não participação em consórcio. Deve ser incluída no item anterior 6.0 (Condições de Participação) essa vedação.

8.0 - DA VISITA AOS LOCAIS DOS SERVIÇOS[JNP14] 8.1 - A licitante deverá visitar os locais onde serão executados os serviços, para se inteirarem de todos os aspectos referentes à sua execução. 8.2 - A visita deverá ser realizada por intermédio de representante legal do licitante que assinará a Declaração, conforme modelo constante no ANEXO 3, deste edital, a qual deverá constar no envelope de habilitação.

8.3 - Caso a licitante entenda necessário o acompanhamento do técnico da SIGLA DO ÓRGÃO, deverá agendar visita junto a Diretoria Técnica (ou outro setor técnico), localizada no endereço citado no preâmbulo deste EDITAL, ou através do fone: (83) 3xxx-xxxx.

8.4 - Todos os custos associados com a visita serão de inteira responsabilidade da licitante.

Nota explicativa 14: Ler nota explicativa 5, descrita anteriormente. Caso não seja exigida visita ao local dos serviços, excluir todo este item e renumerar os seguintes.

9.0 – DA REPRESENTAÇÃO E DO CREDENCIAMENTO 9.1 - Na sessão pública para recebimento da documentação da habilitação e das propostas, o proponente/representante deverá se apresentar para credenciamento junto ao Pregoeiro devidamente munido de documento que o credencie a participar deste certame, devendo, ainda, identificar-se, exibindo a carteira de identidade ou outro documento equivalente.

9.2 - Em casos de representação o credenciamento far-se-á através de procuração pública ou particular, ou, ainda, carta de credenciamento, conforme modelo apresentado no ANEXO 9 do presente EDITAL, que comprove os necessários poderes para formular ofertas e lances de preços, e praticar todos os demais atos pertinentes ao certame, em nome da proponente.

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9.3 - Deverá ser apresentada cópia autenticada do respectivo estatuto, contrato social, ou documento equivalente e da última alteração estatutária ou contratual, devidamente registrado na junta comercial, no qual estejam expressos os poderes para exercer direitos e assumir obrigações em decorrência de tal investidura.

9.4 - Cada licitante credenciará apenas um representante.

9.5 – Não será admitida a participação de um mesmo representante para mais de uma empresa licitante.

9.6 – O Licitante que desejar nomear representante para todos os atos, inclusive para a assinatura de contratos e/ou aditivos deverá apresentar Instrumento Procuratório Público. 10.0 – DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE 10.1 - As Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte que desejarem fazer jus ao tratamento diferenciado previsto na Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006, Capitulo 5, deverão no ato do credenciamento ou juntamente com os documentos de habilitação, apresentar documento oficial que comprove essa condição. (Art. 3º da LC 123/2006) 10.1.1 Entende-se por documento oficial: Declaração de Enquadramento, devidamente registrada na Junta Comercial; Declaração emitida pela Receita Federal; dentre outros. 10.1.2 - O licitante acima identificado que não comprovar através de documento oficial, sua condição de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte não usufruirá do tratamento diferenciado estabelecido na Lei Complementar n° 123, de 2006. 10.2 – As microempresas e Empresas de Pequeno Porte deverão apresentar toda documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição, conforme determina o artigo 43 da LC 123/2006. 10.3 – Havendo alguma restrição (comprovação da regularidade fiscal), será assegurado o prazo de 2 (dois) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogáveis por igual período, a critério da Administração Pública, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. 10.4 - A não-regularização da documentação, no prazo legal, implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação. 10.5 – Nesta licitação, será assegurada como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte, conforme preconizam os artigos 44 e 45 da LC 123/2006.

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10.6 - O licitante microempresa ou empresa de pequeno porte que se enquadrar em qualquer das vedações do artigo 3°, parágrafo 4°, da Lei Complementar n° 123, de 2006, não poderá usufruir do tratamento diferenciado previsto em tal diploma e, portanto, não deverá apresentar a respectiva declaração[AAN15].

Nota explicativa 15: Não basta o enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte para gozar do tratamento favorecido previsto na Lei Complementar n° 123/2006. É necessário cumulativamente que a MPE/EPP não incida em nenhuma das vedações legais (artigo 3°, parágrafo 4°).

11.0 – DA ABERTURA DA SESSÃO 11.1 - A abertura da presente licitação dar-se-á em sessão pública, na data, horário e local indicados no preâmbulo deste Edital, quando o licitante, ou o seu representante, após a fase de credenciamento, deverá apresentar ao Pregoeiro os seguintes documentos:

11.1.1 - Declaração de cumprimento dos requisitos de habilitação, conforme modelo do ANEXO 1; 11.1.2 - Declaração de microempresa ou empresa de pequeno porte, quando for o caso (conforme modelo ANEXO 6), sob pena de não usufruir do tratamento diferenciado previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006;

11.1.2.1 - O licitante microempresa ou empresa de pequeno porte que se enquadrar em qualquer das vedações do artigo 3°, parágrafo 4°, da Lei Complementar n° 123, de 2006, não poderá usufruir do tratamento diferenciado previsto em tal diploma e, portanto, não deverá apresentar a respectiva declaração.

11.1.3 - Envelopes da proposta de preços e da documentação de habilitação, separados, indevassáveis e fechados, contendo em suas partes externas e frontais, em caracteres destacados, os seguintes dizeres:

ENVELOPE N° 1 - PROPOSTA DE PREÇOS (NOME DO ÓRGÃO LICITANTE) PREGÃO Nº XXXX/XXXX DATA/HORA: XX/XX/XXXX, XX:XX (RAZÃO SOCIAL DO LICITANTE) CNPJ N° XXXX

ENVELOPE N° 2 - DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO (NOME DO ÓRGÃO LICITANTE) PREGÃO Nº XXXX/XXXX DATA/HORA: XX/XX/XXXX, XX:XX (RAZÃO SOCIAL DO LICITANTE) CNPJ N° XXXX

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11.2 - Aos licitantes interessados fica resguardado o direito de enviar os envelopes de Credenciamento, Proposta Comercial e Documentos de Habilitação via postal[JNP16], desde que, sejam protocolados na (NOME DO ÓRGÃO, ENDEREÇO, TELEFONE), com toda identificação do licitante e dados pertinente ao procedimento licitatório em epígrafe e, impreterivelmente, com pelo menos 30 minutos de antecedência ao horário previsto para abertura da sessão pública supracitada. 11.2.1 - Todo o procedimento de envio e regularidade das informações e conteúdo dos documentos referidos no item 11.2 corre por conta e risco do licitante.

Nota explicativa 16: A proibição de encaminhamento dos envelopes por via postal ou similar pode ser interpretada como medida restritiva à competição, mas também pode ser necessária nas licitações de obras e outras mais relevantes e complexas. O encaminhamento via postal pode gerar dúvidas quanto à tempestividade da proposta. Caso o órgão decida aceitá-lo, deve possuir organização interna suficiente para fazer chegar tempestivamente à Comissão de Licitação todos os envelopes que tenham adentrado o órgão dentro do prazo previsto no Edital, também ficando a seu cargo a obrigação de eventualmente comprovar que, na data marcada, a correspondência não havia sido recebida no órgão.

11.3 – A declaração falsa relativa ao cumprimento dos requisitos de habilitação, ou ao enquadramento na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte que faz jus ao tratamento diferenciado da Lei Complementar n° 123, de 2006, ou à elaboração independente de proposta, sujeitará o licitante às sanções previstas neste Edital. 12.0 – DAS PROPOSTAS DE PREÇOS (ENVELOPE PROPOSTA) 12.1. O Envelope "Proposta" deverá conter os documentos a seguir relacionados:

a) PROPOSTA deverá ser elaborada em papel próprio do Licitante, conforme ANEXO 2, contendo o valor global dos serviços em R$ (reais) em algarismo e por extenso, sem rasuras, emendas ou entrelinhas devidamente assinadas pelo seu representante legal. b) QUADRO DE QUANTITATIVOS E PREÇOS, elaborado em papel próprio da Empresa, contendo para cada item ou subitem, o preço unitário e total proposto, calculado pela multiplicação dos preços unitários pelas respectivas quantidades para obter-se o total do item ou subitem. Finalmente, os totais são somados para determinar o valor global da proposta, em R$ (REAIS) correspondente a data da apresentação, conforme modelo. b.1) Nesse quadro, devem ser informadas as taxas de BDI e Encargos Sociais adotadas e data de elaboração do mesmo, que se constituirá na data base, caso ocorra reajustamentos de preços. b.2) Os preços a serem aplicados para execução dos serviços serão unitários, especificados na planilha, que passará a integrar o Contrato, independentemente de transcrição. Os referidos preços deverão incluir todos os custos diretos e indiretos requeridos para execução dos serviços e quaisquer encargos que possam incidir nos serviços que serão executados, inclusive

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os complementares (vale transporte, EPI, Exames médicos, ferramentas, etc), quando a lei assim os exigir. b.3) Para as unidades de medidas dos quantitativos dos serviços não será admitida “verba” ou outra similar que não demonstre objetivamente a quantidade dos serviços a serem executados. No entanto, quando a quantificação do serviço apresentar complexidade, será anexada ao orçamento a respectiva memória de cálculo. b.4) Para o cálculo do valor total dos itens administração local e encargos complementares sempre que possível deverá ser adotada a metodologia do CREA/PB. b.5) Os preços unitários e global não poderão ser superiores aos constantes na planilha orçamentária da SIGLA DO ÓRGÃO. c) QUADRO DEMONSTRATIVO DA TAXA DE BDI (Bônus e Despesas Indiretas) - será apresentada a composição dos percentuais utilizados, preferencialmente, adotando a metodologia do CREA/PB e conforme modelo apresentado no ANEXO 7 deste E[AAN17]DITAL. c.1) Caso a composição e a taxa de BDI adotada pelo licitante seja equivalente a da SIGLA DO ÓRGÃO, o licitante deve apresentar declaração anunciado o fato conforme modelo do ANEXO 14 deste documento, ficando dispensado de apresentar a sua composição, ou seja, o ANEXO 7.

Nota Explicativa 17: No caso dos itens da planilha orçamentária pertinentes a fornecimento ou aquisição de materiais e equipamentos, deve ser adotada taxa de BDI reduzida em relação ao percentual adotado para o empreendimento. Nesse caso, devem constar dois quadros demonstrativos da taxa de BDI. Conforme o Decreto Estadual nº 30.610/2009, quando o valor total dos itens pertinentes a fornecimento ou aquisição de materiais e equipamento for expressivo, ou seja, superior a 50% do valor total estimado do empreendimento, deve ser tomada a referida medida.

d) QUADRO DEMONSTRATIVO DE ENCARGOS SOCIAIS, detalhando a composição do percentual adotado para os encargos sociais, incidentes na mão de obra dos preços unitários propostos, preferencialmente, adotando a metodologia do CREA/PB e seguindo o modelo do ANEXO 8 deste Edital. d.1) Caso seja adotada a taxa de encargos sociais do SINCO, será dispensada a apresentação desse documento, entretanto, na planilha orçamentária deve constar, explicitamente, o valor da taxa adotada e a informação de que é a do SINCO. e) CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO, em modelo fornecido pela SIGLA DO ÓRGÃO, demonstrando[AAN18]:

a) Pelo sistema de barras, a evolução física da execução de cada item e/ou sub-item de serviços. b) Percentagens entre o valor global de cada item e o valor correspondente ao período de execução do item, compatibilizados com o cronograma físico; c) Valores mensais do faturamento previsto;

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d) Valores acumulados do faturamento previsto, ao longo da execução do contrato.

Nota Explicativa 18: Quando a Administração Local for calculada conforme metodologia do CREA/PB, os elementos que compõem a Administração Local cuja unidade é “unidade” devem ser apropriados no cronograma no primeiro mês. Os demais, cuja unidade é “mês” devem ser distribuídos de forma equivalente por todos os meses de execução do contrato.

f) Declaração conforme modelo apresentado anexo a este Edital, ou seja, ANEXO 12, comprometendo-se a empregar residentes do município onde a obra será executada, em pelo menos 10% (dez por cento) da mão de obra total necessária, em obediência ao inciso IV, do art. 12, da Lei nº 8.666/93.

g) Declaração conforme modelo apresentado anexo a este Edital, ou seja, ANEXO 13, comprometendo-se a empregar 5% (cinco por cento) do total de vagas existentes na contratação da obra pertinente a esta licitação aos sentenciados, em cumprimento à Lei Estadual nº 9.430/2011. 12.2 - Os documentos, referentes às alíneas de “a” a “e” do item 12.1 anterior, deverão ser apresentados contendo o nome da concorrente, identificação do signatário com menção explícita do título do responsável técnico e respectiva assinatura, conforme Lei Federal 5.194 de 24/12/66, art. 14. 13.0 – DA CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS 13.1 - O Pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclassificando aquelas que não estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos neste Edital. 13.1.1 - A desclassificação de proposta será sempre fundamentada e registrada em Ata. 13.2 - Serão selecionadas pelo Pregoeiro as propostas de menor preço e as propostas em valores sucessivos e superiores até 10%, a proposta de menor preço, para participarem dos lances verbais; 13.2.1 - Quando não forem verificadas, no mínimo, três propostas escritas de preços nas condições definidas no subitem anterior, o Pregoeiro classificará as melhores propostas subsequentes, até o máximo de três, para que seus autores participem dos lances verbais, quaisquer que sejam os preços oferecidos. 14.0 – DA FORMULAÇÃO DOS LANCES 14.1 - O Pregoeiro convidará individualmente os licitantes classificados, de forma sequencial, a apresentar lances verbais, a partir do autor da proposta classificada de maior preço e os demais, em ordem decrescente de valor. 14.1.1 - O lance deverá ser ofertado pelo VALOR GLOBAL[AA19].

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Nota explicativa 19: a) Se o Administrador entender conveniente estabelecer regras de aceitação de

lances, é necessário prever as condições em subitens específicos.Lembramos que tal prática já foi admitida expressamente pelo TCU, como, por exemplo, no Acórdão n° 1.533/2006 - Plenário:

“9.6.4. estabeleça nos editais de pregão, ou consigne que definirá imediatamente antes do início da fase de lances, o valor mínimo admissível para lances supervenientes e o tempo máximo de intervalo entre os lances, a fim de disciplinar previamente o andamento da sessão;”

b) Se a licitação for por lote o lance deverá ser ofertado pelo valor global do lote. 14.1.1.1 - O valor dos preços unitários será decrescido na mesma proporção do preço global, guardando sempre a exeqüibilidade dos preços propostos. 14.2 - A desistência em apresentar lance verbal, quando convocado pelo Pregoeiro, implicará a exclusão do licitante da etapa de lances e a manutenção do último preço por ele apresentado, para efeito de ordenação das propostas. 14.3 - Encerrada a etapa de lances, na hipótese de participação de licitante microempresa - ME - ou empresa de pequeno porte - EPP -, será observado o disposto nos artigos 44 e 45, da Lei Complementar nº 123, de 2006. 14.3.1 - O Pregoeiro identificará os preços ofertados pelas ME/EPP participantes que sejam iguais ou até 5% (cinco por cento) superiores ao menor preço, desde que a primeira colocada não seja uma ME/EPP. 14.3.2 - As propostas ou lances que se enquadrarem nessa condição serão consideradas empatadas com a primeira colocada e o licitante ME/EPP melhor classificado terá o direito de apresentar uma última oferta para desempate, obrigatoriamente abaixo da primeira colocada, no prazo máximo de 5 (cinco) minutos. 14.3.3 - Caso a ME/EPP melhor classificada desista ou não se manifeste no prazo estabelecido, serão convocadas as demais licitantes ME/EPP participantes que se encontrem naquele intervalo de 5% (cinco por cento), na ordem de classificação, para o exercício do mesmo direito, segundo o estabelecido no subitem anterior. 14.3.4 - Caso sejam identificadas propostas de licitantes ME/EPP empatadas, no referido intervalo de 5% (cinco por cento), será realizado sorteio para definir qual das licitantes primeiro poderá apresentar nova oferta, conforme subitens acima. 14.3.5 - Havendo êxito neste procedimento, a ME/EPP assumirá a condição de melhor classificada no certame, para fins de aceitação. Não havendo êxito, ou tendo sido a melhor oferta inicial apresentada por ME/EPP, ou ainda não existindo ME/EPP participante, prevalecerá a classificação inicial. 14.3.6 - Somente após o procedimento de desempate fictício, quando houver, e a classificação final dos licitantes, será cabível a negociação de preço junto ao fornecedor classificado em primeiro lugar.

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14.3.7 - Havendo eventual empate entre propostas, ou entre proposta e lance, o critério de desempate será aquele previsto no artigo 3º, § 2º, da Lei nº 8.666, de 1993 e alterações. 14.3.8 - Persistindo o empate, o critério de desempate será o sorteio em ato público. 14.4 - Apurada a proposta final de menor preço, o Pregoeiro poderá negociar com o licitante para que seja obtido melhor preço, observado o critério de julgamento, não se admitindo negociar condições diferentes daquelas previstas neste Edital. 15.0 – DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS 15.1 - Após a negociação do preço, o Pregoeiro iniciará a fase de julgamento da proposta. 15.1.1 - O critério de julgamento adotado será o MENOR PREÇO GLOBAL, observadas as exigências contidas neste Edital e seus Anexos quanto às especificações do objeto[AA20].

Nota explicativa 20: a) O critério de julgamento deve ser compatível com o critério de formulação

dos lances, previsto no item específico deste Edital. b) Caso a licitação seja por lote, o critério de julgamento será o MENOR

PREÇO GLOBAL POR LOTE.

15.2 - O Pregoeiro examinará a proposta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do preço da mesa em relação ao valor estimado pelo SIGLA DO ÓRGÃO para a contratação e sua exeqüibilidade, bem como quanto ao cumprimento das especificações do objeto, decidindo motivadamente a respeito. 15.3 - O licitante detentor do menor preço deverá apresentar a planilha orçamentária, com os respectivos valores readequados ao lance vencedor. 15.3.1 - Todos os dados informados pelo licitante em sua planilha deverão refletir com fidelidade os custos especificados e a margem de lucro pretendida. 15.3.2 - Erros no preenchimento da planilha não é motivo suficiente para a desclassificação da proposta, quando a planilha puder ser ajustada sem a necessidade de majoração do preço ofertado, e desde que se comprove que este é suficiente para arcar com todos os custos da contratação. 15.4 - Fica facultado ao pregoeiro, quando do julgamento final das propostas, solicitar da licitante que cotou menor preço, a apresentação da Planilha de Composição de Preços Unitários dos serviços, sob pena de não aceitação da proposta, a fim de que seja justificada a viabilidade, bem como coerência dos preços ofertados com os de mercado, e onde os coeficientes de produtividade sejam compatíveis com a execução do contrato. 15.4.1 - Ao elaborar sua Composição, a licitante deverá considerar os insumos e coeficientes de produtividade adotados pelo sistema SINAPI/CAIXA.

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15.4.1.1 - Caso o serviço não esteja contido no referido sistema, adotar o SICRO/DNIT, SINCO ou PINI, obedecendo à sequência de escrita anteriormente. 15.4.1.2 - No caso dos sistemas, descritos no subitem anterior, não conter o serviço, deve ser apresentada a composição de preço unitário, anexando a memória para calcular os coeficientes, como também, as respectivas pesquisas de mercado. 15.4.1.3 – A análise da exeqüibilidade dos preços será procedida pelo setor técnica e de preferência pelo responsável pelo orçamento base do órgão licitante. 15.5 - Será desclassificada a proposta final que:

a) Contenha vícios ou ilegalidades;

b) Não apresente as especificações técnicas exigidas pelo Projeto Básico ou Termo de

Referência; c) Apresentar preços finais, unitários e global, superiores ao valor máximo estabelecido

neste Edital; d) Apresentar preços unitários incompatíveis com os preços dos insumos e salários de

mercado, acrescidos dos respectivos encargos.

e) Apresentar preços manifestamente inexeqüíveis, assim considerados aqueles que, comprovadamente, forem insuficientes para a cobertura dos custos decorrentes da contratação pretendida;

f) Não vier a comprovar sua exeqüibilidade, em especial em relação ao preço e à

produtividade apresentada;

g) Não apresentar cotação para todos os itens do lote.

15.5.1 - Somente em condições especiais, devidamente justificadas em relatório técnico circunstanciado, aprovado pela autoridade competente, poderão os preços unitários cotados exceder os limites de que trata este subitem. 15.5.2 - Se houver indícios de inexeqüibilidade da proposta de preço, ou em caso da necessidade de esclarecimentos complementares, poderá ser efetuada diligência, na forma do §3° do artigo 43 da Lei n° 8.666, de 1993, para efeito de comprovação de sua exeqüibilidade, podendo adotar, dentre outros, os seguintes procedimentos: a) Questionamentos junto à proponente para a apresentação de justificativas e comprovações

em relação aos custos com indícios de inexeqüibilidade;

b) Verificação de acordos coletivos, convenções coletivas ou sentenças normativas em dissídios coletivos de trabalho;

c) Levantamento de informações junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, e ao Ministério da

Previdência Social;

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d) Consultas a entidades ou conselhos de classe, sindicatos ou similares;

e) Pesquisas em órgãos públicos ou empresas privadas;

f) Pesquisa de preço com fornecedores dos insumos utilizados;

g) Levantamento de indicadores salariais ou trabalhistas publicados por órgãos de pesquisa;

h) Estudos setoriais;

i) Consultas às Secretarias de Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal;

j) Análise de soluções técnicas escolhidas e/ou condições excepcionalmente favoráveis que o

proponente disponha para a prestação dos serviços; e

k) Demais verificações que porventura se fizerem necessárias.

15.5.3 - Qualquer interessado poderá requerer que se realizem diligências para aferir a exeqüibilidade e a legalidade das propostas, devendo apresentar as provas ou os indícios que fundamentam a suspeita. 15.5.4 - Quando o licitante apresentar preço global inferior a 30% (trinta por cento) da média dos preços globais ofertados, e a inexeqüibilidade da proposta não for flagrante e evidente pela análise da planilha de custos, não sendo possível a sua imediata desclassificação, será obrigatória a realização de diligências para aferir a legalidade e exeqüibilidade da proposta. 15.6 - Havendo necessidade de analisar minuciosamente os documentos apresentados, o Pregoeiro suspenderá a sessão, informando a nova data e horário para sua continuidade. 15.7 - Se a proposta de menor valor não for aceitável, ou for desclassificada, o Pregoeiro examinará a proposta subseqüente, e, assim sucessivamente, na ordem de classificação, até a apuração de uma proposta que atenda ao Edital. 15.7.1 - Nessa situação, o Pregoeiro poderá negociar com o licitante para que seja obtido preço melhor. 15.8 - No julgamento das propostas, o Pregoeiro poderá sanar erros ou falhas que não alterem sua substância, mediante despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de classificação. 16.0 – DA HABILITAÇÃO 16.1 - Aceita a proposta do licitante detentor do menor preço, este deverá comprovar sua condição de habilitação, na forma determinada neste Edital.

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16.1.1 - Os documentos poderão ser apresentados em original, em cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da Administração, ou por meio de publicação em órgão da imprensa oficial. 16.2 - Para a habilitação, o licitante detentor do menor preço deverá apresentar os documentos[AA21] a seguir relacionados:

Nota explicativa 21: De acordo com o TCU, “as exigências previstas na fase de habilitação devem ser suficientes para selecionar o licitante capacitado a prestar o serviço, fazer a obra ou fornecer o bem, sem impor restrições desnecessárias que venham a comprometer o caráter competitivo do certame” (Acórdão n° 1.405/2006 – Plenário). Lembramos que as exigências de habilitação devem ser sempre adaptadas às peculiaridades de cada objeto, cabendo ao órgão pesquisar a legislação específica aplicável.

16.2.1 - Relativos à Habilitação Jurídica: a. No caso de empresário individual: inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis, a cargo da Junta Comercial da respectiva sede; b. No caso de sociedade empresária: ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente inscrito no Registro Público de Empresas Mercantis, a cargo da Junta Comercial da respectiva sede, acompanhado de documento comprobatório de seus administradores; b.1. Os documentos acima deverão estar acompanhados de todas as alterações ou da consolidação respectiva; c. No caso de sociedade simples: inscrição do ato constitutivo no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede, acompanhada de prova da indicação dos seus administradores; d. No caso de microempresa ou empresa de pequeno porte: certidão expedida pela Junta Comercial ou pelo Registro Civil das Pessoas Jurídicas, conforme o caso, que comprove a condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos do artigo 8° da Instrução Normativa n° 103, de 30/04/2007, do Departamento Nacional de Registro do Comércio – DNRC;

e. No caso de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País: decreto de autorização, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir[AA22].

Nota explicativa 22: Tal exigência remonta ao art. 28, V, da Lei n° 8.666/93. Cabe ao órgão analisar se a atividade relativa ao objeto licitado exige tal registro ou autorização para funcionamento, em razão de previsão normativa. Em caso positivo, especificar o documento a ser apresentado e o órgão competente para expedi-lo, além do fundamento legal.

16.2.1.1 - Os documentos relacionados acima não precisarão constar do Envelope "Documentos de Habilitação", se tiverem sido apresentados no credenciamento do Pregão;

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16.2.2 - Relativos à Regularidade Fiscal: a. Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda (CNPJ) – Situação Ativa; b. Prova de inscrição no cadastro de contribuintes municipal e estadual, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto do certame; c. Prova de regularidade com a Fazenda Federal e quanto à Dívida Ativa da União, admitida a certidão positiva com efeito de negativa ou outra equivalente na forma da lei;

d. Certidão de regularidade de débito com a Fazenda Estadual e Municipal do domicílio ou sede da Licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e relativa aos tributos relacionados com o objeto ou outra prova equivalente na forma da lei; e. Prova de regularidade perante a Seguridade Social (INSS) – Certidão Negativa de Débito para com o INSS, ou prova equivalente que comprove regularidade de situação para com a Seguridade Social, ou ainda prova de garantia em juízo de valor suficiente para pagamento do débito, quando em litígio; f. Prova de regularidade perante o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – Certificado de Regularidade para com o FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal;

g. Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa (CNDT), nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943[AAN23].

Nota explicativa 23 Documento introduzido na habilitação a partir da Lei nº 12.440/2011, com vigência de 180 dias, a vigorar a partir de 01/01/2011.

16.2.2.1 - Caso o licitante seja microempresa ou empresa de pequeno porte, deverá apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição, sob pena de ser inabilitado.

16.2.4 - Relativos à Qualificação Técnica: a. Inscrição ou registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da sede da licitante;

b. Demonstração de capacitação técnico-profissional mediante comprovação de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, DESCREVER OS PROFISSIONAIS[AAN24] detentor(es) de Atestado(s) de Responsabilidade Técnica, devidamente acompanhado(s) das respectivas Certidão(ões) de Acervo(s) Técnico(s) (CAT), expedido(s) pelo CREA do Estado em que foi realizado o serviço de característica semelhante às do objeto da licitação, cujas parcelas de maior relevância e valor significativo são:

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Nota explicativa 24: No campo indicado devem ser arrolados, um a um, os profissionais, devidamente reconhecidos pela entidade competente, dos quais o órgão licitante exigirá Certidão de Acervo Técnico – CAT. Lembramos que o § 5° do art. 30 da Lei n° 8.666/93 veda a exigência de comprovação de atividades ou de aptidão com limitações de tempo, de época ou de locais específicos.

b.1. (LISTAR OS SERVIÇOS RELEVANTES[AAN25]).

Nota explicativa 25: a) Os serviços relentes são aqueles que apresentam alto grau de complexidade

e/ou aqueles que apresentarem valor total expressivo. b) Exigência de capacitação técnico-profissional deve restringir-se à(s)

parcela(s) de maior relevância e valor significativo dos serviço licitados. Para isso, o termo de referência, elaborado por profissional da área com conhecimentos especializados, deve indicar quais as modalidades da engenharia que compõem a parcela mais relevante do objeto da licitação e, a partir daí, qual (e também de que profissional) deve ser a respectiva comprovação de aptidão exigida.

c. Declaração de que manterá a frente dos serviços, em tempo integral, até o seu recebimento definitivo, o(s) profissional(s) responsável(s) técnico(s) indicado(s) na alínea “b”, deste subitem, admitindo-se a sua substituição por profissional de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada previamente pelo órgão contratante;

c.1. A comprovação de que o profissional pertence ao quadro permanente da empresa licitante dar-se-á através: c.1.1. No caso de vínculo empregatício: cópia da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), expedida pelo Ministério do Trabalho, contendo as folhas que demonstre o n.º de registro, qualificação civil, contrato de trabalho e última alteração de salário; c.1.2. No caso de vínculo societário: ato constitutivo da empresa devidamente registrado no órgão de Registro de Comércio competente, do domicílio ou sede da licitante;

c.1.3. No caso de profissional autônomo contratado, contrato de prestação de serviço firmado pelas partes e devidamente registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

c.1.4. A empresa que participar em mais de um Lote, deverá manter um profissional (engenheiro residente) para cada obra, sem prejuízo da exigência da alínea “b” deste subitem, o qual atenda as exigências legais aplicáveis, bem como as condições de capacidade técnica previstas neste edital.

c.1.4.1. Para esta hipótese, a comprovação de contratação só será necessária se a licitante for considerado vencedora[AA26].

Nota explicativa 26: Essa alínea será excluída caso a licitação não seja processada em lote. Não esquecer de reordenar as alíneas seguintes.

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d. Declaração, conforme modelo anexo a este EDITAL – ANEXO 3[AA27], de que o licitante, por intermédio de representante legal devidamente qualificado para esse fim, vistoriou os locais onde serão executados os serviços, e de que é detentor de todas as informações relativas à sua execução.

Nota Explicativa 27: Caso não exigida a visita ao local, excluir esse item – ver Nota Explicativa 5. Ressalte-se que a CGE/PB recomenda a inclusão da visita como forma de garantir a qualidade das propostas dos licitantes.

e. Apresentar relação explicita e declaração formal de disponibilidade para cumprimento do objeto da licitação, relativo a:

e.1) Instalações de Canteiro (organização e “lay out”);

e.2) Pessoal técnico especializado;

e.2) Equipamentos, que devem ser no mínimo:

(LISTAR OS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DO OBJETO).

Nota Explicativa 28: Essa exigência será atendida mediante a apresentação de relação explícita e da declaração formal da sua disponibilidade, sob as penas cabíveis, vedada as exigências de propriedade e de localização prévia (art 30, §6º). As instalações do Canteiro devem seguir a normas regulamentadoras do Ministério de Trabalho e Emprego, ou seja, as NR-7, NR-9 e NR-18.

16.2.3 - Relativos à Qualificação Econômico-Financeira[AA29]:

Nota explicativa 29: Conforme já ressaltado acima, fica a critério da Administração exigir quaisquer dos documentos relativos à qualificação econômico-financeira nas licitações de menor valor e complexidade, de acordo com o vulto e as peculiaridades de cada contratação.

a. Certidão negativa de falência ou recuperação judicial ou extrajudicial, ou liquidação judicial, ou de execução patrimonial, conforme o caso, expedida pelo distribuidor da sede do licitante, ou de seu domicílio, dentro do prazo de validade previsto na própria certidão, ou, na omissão desta, expedida há no máximo 90 (noventa) dias antes, contados da data da sua apresentação; b. Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;

b.1. O balanço patrimonial deverá estar assinado por contador ou por outro profissional equivalente, devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade;

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b.2. As empresas constituídas a menos de 01 ano deverão apresentar cópia do balanço de abertura ou cópia do livro diário contendo o balanço de abertura.

b.3. A análise da situação financeira[AA30] do licitante será avaliada pelo(s) Índice (s) de Solvência Geral (SG), Liquidez Geral (LG) e Liquidez Corrente (LC), maiores ou iguais a 1 (um), resultantes da aplicação da(s) fórmula(s) abaixo, com os valores extraídos de seu balanço patrimonial:

Ativo Total SG =

Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo LG =

Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Ativo Circulante LC =

Passivo Circulante

Nota explicativa 30: Nos termos do §5º, do art. 31, da Lei nº 8.666/93, e (AcórdãosTCU-Plenário n° 1.519/2006 e n° 597/2008), as exigências relativas aos índices contábeis fixados para a qualificação econômico-financeira do licitante serão devidamente justificados no processo administrativo da licitação

b.4. O licitante que apresentar índices econômicos inferiores a 1 (um) em qualquer índice deverá comprovar que possui (capital mínimo ou patrimônio líquido) equivalente a XX[AA31]% (XXXX por cento) do valor total estimado da contratação ou do item pertinente.

Nota explicativa 31: A fixação do percentual se insere na esfera de atuação discricionária da Administração até o limite legal de 10% (dez por cento) (art. 31, § 3º da Lei nº 8.666/93), devendo balizar-se em critérios técnicos. A sondagem do mercado se afigura importante, a fim de obter dados sobre o porte das empresas que atuam na área objeto da contratação. Ressalte-se que, se o referido percentual for fixado em seu mais alto patamar e o valor total estimado da contratação também for significativo, trará como conseqüência a necessidade de comprovação de patrimônio líquido elevado, o que poderá resultar na restrição à participação de interessados no certame, em especial, de microempresas ou empresas de pequeno porte, podendo ferir o princípio constitucional de incentivo a essas unidades empresariais. Por essa razão, é indispensável avaliação técnica sobre o assunto.

16.2.4 - Documentos Complementares: a. Declaração, sob as penalidades cabíveis, da inexistência de fatos supervenientes impeditivos para a sua habilitação neste certame, conforme modelo anexo a este Edital;

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b. Declaração de que a empresa não utiliza mão-de-obra direta ou indireta de menores, conforme modelo anexo a este Edital. 15.3 - O CECH - Certificado Estadual de Cadastramento e Habilitação emitido pela GOCAF – Gerência Operacional de Cadastro de Fornecedores, da Secretaria da Administração do Estado da Paraíba, poderá ser apresentado pelo licitante, com validade em vigor e compatível com o objeto de aquisição do presente certame, como substitutivo dos documentos exigidos nos itens 16.2.1 e 16.2.2 deste Edital. 16.3.1 - Na hipótese de algum documento que já conste do CECH estar com o seu prazo de validade vencido, e caso o Pregoeiro não logre êxito em obter a certidão correspondente através do sítio oficial, o licitante deverá apresentar imediatamente documento válido que comprove o atendimento às exigências deste Edital, sob pena de inabilitação, ressalvado o disposto quanto à comprovação da regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte. 16.4 - O licitante obriga-se a declarar, sob as penalidades legais, a superveniência de fato impeditivo da habilitação. 16.5 - Será inabilitado o licitante que não comprovar sua habilitação, deixar de apresentar quaisquer dos documentos exigidos para a habilitação, ou apresentá-los em desacordo com o estabelecido neste Edital, ressalvado o disposto quanto à comprovação da regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte. 16.6 - No caso de inabilitação, o Pregoeiro retomará o procedimento a partir da fase de julgamento da proposta, examinando a proposta subseqüente e, assim sucessivamente, na ordem de classificação. 16.7 - Para fins de habilitação, o Pregoeiro deverá certificar a autenticidade das certidões emitidas eletronicamente ou poderá obter certidões de órgãos ou entidades emissoras de certidões, em sítios oficiais. 16.8 - Não serão aceitos documentos com indicação de CNPJ diferentes, salvo aqueles legalmente permitidos. 16.9 - Havendo necessidade de analisar minuciosamente os documentos exigidos, o Pregoeiro suspenderá a sessão, informando a nova data e horário para a continuidade da mesma. 16.10 - No julgamento da habilitação, o Pregoeiro poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância dos documentos e sua validade jurídica, mediante despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de habilitação. 16.11 - Constatado o atendimento às exigências de habilitação fixadas no Edital, o licitante será declarado vencedor. 16.12 - Caso o licitante detentor do menor preço seja microempresa ou empresa de pequeno porte, havendo alguma restrição na comprovação de sua regularidade fiscal, ser-lhe-á assegurado o prazo de 02 (dois) dias úteis, a contar do momento em que for declarado

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vencedor do certame, prorrogável por igual período, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. 16.12.1 - A prorrogação do prazo a que se refere o subitem anterior deverá sempre ser concedida pela Administração quando requerida pelo licitante, a não ser que exista urgência na contratação ou prazo insuficiente para o empenho devidamente justificados. 16.12.2 - A declaração do vencedor de que trata este subitem acontecerá no momento imediatamente posterior à fase de habilitação, aguardando-se os prazos de regularização fiscal para a abertura da fase recursal. 16.12.3 - A não regularização da documentação, no prazo previsto, implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no artigo 81 da Lei n° 8.666, de 1993, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, ou revogar a licitação. 16.13 - Da sessão pública do Pregão será lavrada Ata, que mencionará todas os licitantes presentes, os lances finais oferecidos, bem como as demais ocorrências que interessarem ao julgamento, devendo a Ata ser assinada pelo Pregoeiro e por todas os licitantes presentes. 17.0 – DO ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA VENCEDORA 17.1 - A proposta final do licitante declarado vencedor deverá ser encaminhada no prazo de XX (XXXX) horas, a contar da solicitação do Pregoeiro.

17.1.1 - A proposta final deverá ser redigida em língua portuguesa, datilografada ou digitada, em uma via, sem emendas, rasuras, entrelinhas ou ressalvas, devendo a última folha ser assinada e as demais rubricadas pelo licitante ou seu representante legal.

17.1.2 - A proposta final deverá conter a indicação do banco, número da conta e agência do licitante vencedor, para fins de pagamento.

17.2 - A proposta final deverá ser documentada nos autos e será levada em consideração no decorrer da execução do contrato e aplicação de eventual sanção à Contratada, se for o caso. 18.0 – DOS RECURSOS 18.1 - Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, ao final da sessão pública, de forma imediata e motivada, manifestar sua intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de três dias para apresentar as razões do recurso, ficando os demais licitantes, desde logo, intimados para, querendo, apresentarem contra razões em igual prazo, que começará a contar do término do prazo da recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses.

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18.1.1 - Caso o licitante vencedor seja microempresa ou empresa de pequeno porte com restrição na documentação de regularidade fiscal, o prazo a que se refere o subitem anterior iniciar-se-á após o decurso da fase de regularização fiscal. 18.2 - A falta de manifestação imediata e motivada do licitante quanto à intenção de recorrer importará a decadência desse direito. 18.3 - Cabe ao Pregoeiro receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando-os à autoridade competente quando mantiver sua decisão. 18.3.1 - A análise quanto ao recebimento ou não do recurso, pelo Pregoeiro, ficará adstrita à verificação da tempestividade e da existência de motivação da intenção de recorrer. 18.4 - O acolhimento de recurso, pelo Pregoeiro, ou pela autoridade competente, conforme o caso, importará invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento. 18.5 - Não serão conhecidos os recursos cujas razões forem apresentadas fora dos prazos legais. 18.6 - Os recursos deverão ser decididos no prazo de 05 (cinco) dias. 19.0 – DA ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO 19.1 - O objeto da licitação será adjudicado ao licitante declarado vencedor, por ato do Pregoeiro, caso não haja interposição de recurso, ou pela autoridade competente, após a regular decisão dos recursos apresentados. 19.2 - Após a fase recursal, constatada a regularidade dos atos praticados, a autoridade competente homologará o procedimento licitatório.

20.0 – DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO[AAN32]

Nota explicativa 32 Fica a critério da Administração exigir, ou não, a garantia. Se a opção for pela garantia, incluir o item no Edital.

20.1 - Será exigida a prestação de garantia pela Adjudicatária, como condição para a celebração do contrato, no percentual de XX% (XXXX por cento) do valor total do contrato, optando por uma das seguintes modalidades[AAN33]:

Nota explicativa 33: O percentual deverá observar o disposto no artigo 56, § 2º e 3º da Lei nº 8.666/93.

a) Caução em dinheiro ou títulos da dívida pública; b) Seguro-garantia; ou c) Fiança bancária.

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20.1.1 - Caso o valor global da proposta da Adjudicatária seja inferior a 80% (oitenta por cento) do menor valor a que se referem as alíneas “a” e “b” do § 1º do artigo 48 da Lei n° 8.666, de 1993, será exigida, para a assinatura do contrato, prestação de garantia adicional, igual à diferença entre o menor valor referido no citado dispositivo legal e o valor da correspondente proposta. 20.2 - No caso de caução em dinheiro, o depósito deverá ser efetuado na XXXX (DESCRIÇÃO DO BANCO), agência n° XXXX, conta n° XXXX, mediante depósito identificado a crédito de XXXX. 20.3 - Caso a opção seja por utilizar títulos da dívida pública, estes devem ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil, e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda. 20.4 - A garantia, se prestada na forma de fiança bancária ou seguro-garantia, deverá ter validade durante a vigência do contrato. 20.5 - No caso de garantia na modalidade de fiança bancária, deverá constar expressa renúncia do fiador aos benefícios do artigo 827 do Código Civil. 20.6 - No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a garantia deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições[AAN34].

Nota explicativa 34: O gestor do contrato e os responsáveis em controlar os aditivos contratuais deverão estar atentos a essa exigência.

20.7 - Se o valor da garantia for utilizado, total ou parcialmente, pela Contratante, para compensação de prejuízo causado no decorrer da execução contratual por conduta da Contratada, esta deverá proceder à respectiva reposição no prazo de XX (XXXX) dias úteis, contados da data em que tiver sido notificada. 20.8 - Após a execução do contrato, constatado o regular cumprimento de todas as obrigações a cargo da Contratada, a garantia por ela prestada será liberada ou restituída e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente, deduzidos eventuais valores devidos à Contratante. 21.0 – DO CONTRATO 21.1 - Após a homologação da licitação, a Adjudicatária terá o prazo de XX (XXXX) dias úteis, contados a partir da data de sua convocação, para assinar o Contrato, sob pena de decair do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas neste EDITAL. 21.1.1 - O prazo previsto no subitem anterior poderá ser prorrogado, por igual período, por solicitação justificada da Adjudicatária e aceita pela Administração. 21.2 - Antes da assinatura do Contrato ou da emissão da Nota de Empenho, a contratante verificará ás condições de habilitação e qualificação da contratada, devendo a comprovação da manutenção ser anexada ao processo.

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21.3 – As empresas que estejam proibidas de contratar com a Administração Pública, em razão de sanção restritiva de direito decorrente de infração administrativa ambiental, nos termos do artigo 72, § 8°, inciso V, da Lei n° 9.605, de 1998, não poderão contratar com a Administração. 21.4 - Se a Adjudicatária, no ato da assinatura do Contrato não comprovar que mantém as condições de habilitação, ou quando, injustificadamente, recusar-se a assinar o Contrato, poderá ser convocado outro licitante, desde que respeitada a ordem de classificação, para, depois de feita a negociação, verificada a aceitabilidade da proposta e comprovados os requisitos de habilitação, celebrar a contratação, sem prejuízo das sanções previstas neste Edital e das demais cominações legais. 21.5 - A Contratada ficará obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem necessários, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato[AA35]. 21.5.1 - As supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes poderão exceder o limite de 25% (vinte e cinco por cento).

Nota explicativa 35: Para obras novas o limite para acréscimo será de 25%, em caso de reforma, o limite fixado para os acréscimos é de até 50% (cinqüenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato, conforme determina o §1º art. 65 da Lei nº 8.666/93.

21.5.2 - A Contratada concorda que o projeto básico está em conformidade com as normas vigentes, mais especificamente com o art. 6º, IX da Lei nº 8.666/93, e que as alterações contratuais sob alegação de falhas ou omissões em qualquer das peças, orçamentos, plantas, especificações, memoriais e estudos técnicos preliminares do projeto não poderão ultrapassar, no seu conjunto, 10% (dez por cento) do valor total do contrato, computando-se esse percentual para verificação do limite do art. 65, § 1º, da Lei nº 8.666, de 1993[AAN36].

Nota explicativa 36: Para as obras e serviços de engenharia com contratos por empreitada por preço global financiados com recursos federais essa obrigação decorre de dispositivo da LDO 2011 (art. 127, §6º, III da Lei nº 12.309, de 9/08/2010). Caso a licitação não se enquadre nessa situação, excluir o subitem e reordenar os subsequentes.

21.6 - Em caso de aditamento contratual que incorra em inclusão de serviços não previstos inicialmente na planilha orçamentária, os preços desses novos serviços serão reduzidos na mesma proporção do desconto ofertado pela contratada á época da licitação, ou seja, sofrerão redução proporcional à diferença percentual original entre os custos unitários dos insumos e serviços cotados em sua proposta e aqueles constantes na planilha orçamentária do órgão licitante[AAN37].

Nota explicativa 37: O órgão deve calcular a proporção original entre o valor global do contrato e aquele estimado na fase preparatória da licitação, derivado dos custos unitários do SINCO, SINAPI ou SICRO. Quando algum aditamento acarretar alteração da planilha orçamentária original, os novos valores acrescidos deverão respeitar essa relação percentual de proporção frente aos custos unitários registrados no SINCO ou SINAPI ou SICRO ou outro sistema de

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referência utilizado na fase de preparação do orçamento elaborado pelo órgão licitante. Em outras palavras, imaginemos que a Contratada elaborou proposta cujo valor global final equivale a uma redução de 5% em relação aos custos unitários constantes no orçamento do órgão licitado . No caso de alteração contratual, decorrente de modificação da planilha, o novo valor acrescido ao contrato deverá manter-se 5% abaixo dos custos unitários correspondentes ao SINCO ou SINAPI ou SICRO ou outra tabela oficial adotada pelo órgão licitante. Ou seja, a relação de proporção entre a proposta da contratada e os valores do SINCO ou SINAPI ou SICRO ou A TABELEA OFICIAL ADOTADA deve ser mantida durante toda a execução contratual, inclusive em caso de aditamento que acarrete alteração da composição da planilha orçamentária. Essa obrigação para obras financiadas com recursos federais vem sendo regulamentada na LDO (no caso da LDO 2011, no art. 127).

22.0 – DA SUBCONTRATAÇÃO 22.1 - É vedada a subcontratação total do objeto do contrato. 22.2 - É permitida a subcontratação do percentual das quantidades dos serviços[AAN38] discriminados no quadro a seguir:

ITEM DESCRIÇÃO % DA QTD TOTAL

Nota explicativa 38 A subcontratação NÃO é obrigatória e deverá ser analisada pelo Administrador em cada caso concreto. Caso admitida, o EDITAL deve estabelecer com detalhamento seus limites e condições, inclusive especificando quais parcelas do objeto poderão ser subcontratadas. Também deve ser observado o artigo 7º do Decreto Estadual nº 32.056, de 24/03/2011 (para as obras e serviços de engenharia com recursos federais vale o Decreto Federal nº 6.204, de 2007), verificando a possibilidade de subcontratação em favor de microempresas ou empresas de pequeno porte e, em caso positivo, incluir subitem com a definição do percentual de subcontratação e as demais regras contidas no artigo 7° do referido Decreto.

22.3 - A subcontratação depende de autorização prévia por parte do Contratante, ao qual cabe avaliar se a subcontratada cumpre os requisitos de qualificação técnica, preconizados neste Edital, necessários para a execução dos serviços[AAN39].

Nota explicativa 39: Quando a qualificação técnica da empresa for fator preponderante para sua contratação, e a subcontratação for admitida, é

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imprescindível que se exija o cumprimento dos mesmos requisitos por parte da subcontratada (Acórdão n° 1.229/2008 – Plenário do TCU). Veja-se também trecho do Acórdão n° 1.941/2006 – Plenário do TCU: “9.1.3.5. fundamente adequadamente os atos de aceitação ou rejeição das empresas subcontratadas, em conformidade com os limites e condições que devem ser estabelecidos previamente nos editais de licitação, em consonância com o disposto no art. 72 da Lei n. 8.666/1993, mormente quando as subcontratações referirem-se a partes da obra para as quais forem exigidas, no instrumento convocatório, qualificação técnica da empresa licitante;”

22.4 - Em qualquer hipótese de subcontratação, permanece a responsabilidade integral da Contratada pela perfeita execução contratual, cabendo-lhe realizar a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada, bem como responder perante o Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação. 23.0 – DO REAJUSTAMENTO 23.1 - Não haverá reajustamento nos preços propostos, salvo, se por razões supervenientes, os prazos ultrapassarem o período de 12 (doze) meses e serão realizados conforme os procedimentos[AAN40]:

a) O índice de reajuste será o Índice Nacional de Custo da Construção Civil - INCC, da coluna 35, da Fundação Getúlio Vargas, publicada na revista Conjuntura Econômica;

b) A data base adotada será MÊS/ANO c) Para o cálculo do reajustamento será utilizada a seguinte fórmula:

R = V x I – Io = onde: Io

R - Valor do reajustamento calculado; V - Valor contratual dos serviços a serem reajustados; I - Índice (INCC) da coluna 35 da FGV, correspondente a data do reajuste (12 meses da data base); Io – Índice (INCC) da coluna 35 da FGV, correspondente à data base.

Nota explicativa 40: Caso o período de vigência contratual ultrapasse um ano, e desde que a obra/serviços de engenharia estejam previstos no Plano Plurianual, poderá ser estabelecido critério de reajuste de preços, “o qual deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais” (Acórdão n° 2.110/2008 – Plenário do TCU).

A Administração deverá definir no EDITAL qual o índice de reajuste setorial aplicável, que reflita com fidelidade a variação dos custos da empresa, de acordo com os serviços contratados, nos termos dos arts. 2° e 3° da Lei n° 10.192, de 2001.

Lembramos que, nos termos do artigo 5°, parágrafo único, do Decreto n° 1.054, de 1994, caso o objeto da obra ou dos serviços de engenharia englobe mais de um insumo relevante, ou cuja singularidade requeira tratamento diferenciado, deverá ser adotada uma fórmula de reajuste baseada na variação ponderada dos

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índices relativos aos principais componentes de custo considerados na formação do valor global do contrato.

24.0 - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA, CONTRATANTE E FISCALIZAÇÃO 24.1 - As obrigações da Contratada, Contratante e da Fiscalização são as estabelecidas no Termo de Referência e na minuta do Contrato, documentos vinculados a este Edital. 25.0 – DOS PROCEDIMENTOS PARA OS PAGAMENTOS 25.1 - A Nota Fiscal/Fatura será emitida pela Contratada de acordo com os seguintes procedimentos: 25.1.1 - Os quantitativos de serviços efetivamente executados pela firma e conferidos pela fiscalização da SIGLA DO ÓRGÃO, serão lançados no Boletim de Medição, que será assinado pelo Eng.º Fiscal e pelo Responsável Técnico da contratada. 25.1.1.1 - O boletim de medição será, obrigatória e formalmente, revisado pelo Coordenador da área de execução de contratos e pelo Diretor da área técnica, que assinarão o mesmo como revisores. 25.1.1.2 - Devem ser identificados os assinantes do boletim pelo nome completo, título profissional, nº do CREA e cargo que ocupa. 25.1.1.3 - As medições serão mensais com intervalos nunca inferiores a 30 (trinta) dias, excetuando-se as medições inicial e final. 25.1.1.4 - No Boletim de Medição devem constar: a) todos os serviços contratados, com suas respectivas unidades de medida;

b) os quantitativos dos serviços contratados, medidos e acumulados;

c) o preço unitário, o valor total de cada serviço e no final o total contratado, medido,

acumulado e o saldo contratual;

d) o número do contrato;

e) o número de ordem da medição;

f) a data da sua emissão e o período dos serviços medidos. 25.1.1.5 - Anexo ao boletim de medição deve constar a respectiva memória de cálculo detalhada e fotos dos serviços executados.

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25.1.1.6 - Os serviços constantes no boletim de medição deverão ser executados em conformidade com o Cronograma Físico-Financeiro e no caso de antecipação ou retardamento da execução, o mesmo deve ser, formalmente, alterado e anexado ao boletim. 25.1.1.6.1 – Caso tenha havido antecipações e/ou atrasos na execução de serviços, esses terão que ser justificados e aceitos pela fiscalização e as razões dos mesmos devem estar registrados no Livro de Ocorrências. 25.1.1.6.2 - No caso de etapas não concluídas, serão pagos apenas os serviços efetivamente executados, devendo a Contratada regularizar o cronograma na etapa subseqüente. 25.1.2 - A Contratada também apresentará, a cada medição, os documentos comprobatórios da procedência legal dos produtos e subprodutos florestais utilizados naquela etapa da execução contratual, quando for o caso. 25.1.3 - A aprovação da medição prévia apresentada pela Contratada não a exime de quaisquer das responsabilidades contratuais, nem implica aceitação definitiva dos serviços executados. 25.1.4 - Após a aprovação, a Contratada emitirá Nota Fiscal/Fatura no valor da medição definitiva aprovada, acompanhada da planilha de medição de serviços e de memória de cálculo detalhada. 25.1.5 - A Contratante terá o prazo de XX (XXXX) dias úteis, contados a partir da data da apresentação da medição, para aprovar ou rejeitar, no todo ou em parte, a medição prévia relatada pela Contratada, bem como para avaliar a conformidade dos serviços executados, inclusive quanto à obrigação de utilização de produtos e subprodutos florestais de comprovada procedência legal. 25.1.6 - Os Boletins de Medições deverão ser realizados entre os dias 25 e 30 de cada mês, sendo os pagamentos efetuados através de crédito em conta corrente, mediante AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO - AP, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data final do adimplemento de cada parcela referente aos serviços executados e medidos. 25.1.6.1 – O adimplemento de cada parcela dar-se-á quando comprovada a liquidação da parcela, ou seja, a comprovação da entrega regular de toda documentação exigida neste Contrato e anexos para a efetivação do pagamento. 25.1.6.2 – A liquidação fica condicionada à verificação da conformidade da Nota Fiscal/Fatura apresentada pela Contratada com os serviços efetivamente executados, bem como às seguintes comprovações, que deverão obrigatoriamente acompanhá-la:

a) Na primeira medição, o comprovante de que o contrato teve sua Anotação de Responsabilidade Técnica - ART efetuada no CREA-PB, nos termos da Resolução 425 de 18/12/98 do CONFEA, sob pena do não recebimento da medição requerida;

b) Também na primeira medição, o CEI-Cadastro Específico do INSS para os serviços

objeto desta licitação com indicação do número do contrato correspondente;

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c) Cópia autenticada da folha de pagamento de pessoal e respectivas guias de recolhimento prévio, das contribuições previdenciárias e do fundo de garantia do tempo de serviço-FGTS, correspondentes ao mês da última nota fiscal ou fatura vencida, quanto aos empregados diretamente vinculados à execução contratual, nominalmente identificados, na forma prevista na lei 8.212/91, alterada pela Lei nº 9.711 – IN INSS/DC Nº 69 e 71/2002, e regulamentos instituídos pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS;

d) Da regularidade fiscal, constatada através de consulta “on-line” ao SICAF, devendo seu

resultado ser impresso, autenticado e juntado ao processo de pagamento ou na impossibilidade de acesso ao referido Sistema, mediante consulta aos sítios eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no artigo 29 da Lei n° 8.666, de 1993, apresentada pelo contratado; e

e) Do cumprimento das obrigações trabalhistas, correspondentes à última nota fiscal ou

fatura que tenha sido paga pela Administração. 25.1.7 - Havendo erro na apresentação de qualquer dos documentos exigidos nos subitens anteriores ou circunstância que impeça a liquidação da despesa, o pagamento ficará pendente até que a Contratada providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para pagamento iniciar-se-á após a comprovação da regularização da situação, não acarretando qualquer ônus para a Contratante. 25.1.8 - Antes do pagamento, a Contratante verificará, por meio de consulta eletrônica, a regularidade do cadastramento da Contratada nos sites oficiais, devendo seu resultado ser impresso, autenticado e juntado ao processo de pagamento. 25.1.9 - Será retido quando do pagamento de cada medição:

a) 11 % (onze por cento) sobre o valor da fatura, referente apenas ao serviço (mão de obra), em atendimento a LEI Nº 9.711/98 – IN INSS/DC Nº 971/2009[AA41];

b) 1,5% (um e meio por cento) sobre o valor total da fatura para o Fundo Empreender

Paraíba, em atendimento ao inciso II, do art. 8º da Lei Estadual nº 9.335/2011, regulamentado pelo Decreto nº 32.086/2011.

c) o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), observado o disposto na Lei Complementar nº 116, de 2003, e legislação municipal aplicável.

25.1.10 - A Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, deverá apresentar comprovação por meio de documento oficial de que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na referida Lei Complementar, para fins de impedir a retenção dos tributos abrangidos pelo Sistema. 25.1.11 - A Contratante não se responsabilizará por qualquer despesa que venha a ser efetuada pela Contratada, que porventura não tenha sido acordada no contrato. 25.1.12 - Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha concorrido de alguma forma para tanto, o valor devido deverá ser acrescido de encargos

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moratórios proporcionais aos dias de atraso, apurados desde a data limite prevista para o pagamento até a data do efetivo pagamento aplicando-se a seguinte fórmula[AAN42]:

EM = I x N x VP

EM = Encargos Moratórios a serem acrescidos ao valor originariamente devido I = Índice de atualização financeira, calculado segundo a fórmula:

(Tx / 100) I =

365 Tx = utilizar IPCA (IBGE)

N = Número de dias entre a data limite prevista para o pagamento e a data do efetivo pagamento VP = Valor da Parcela em atraso

Nota explicativa 41:

Nas retenções dos 11%, atentar-se para as exceções contidas no art. 143 da IN 971/2009, ou seja, Não se sujeita à retenção, a prestação de serviços de: administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras; assessoria ou consultoria técnicas; controle de qualidade de materiais; fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada ou preparada; jateamento ou hidrojateamento; perfuração de poço artesiano; elaboração de projeto da construção civil; ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo, provas de carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos ou outros serviços afins); serviços de topografia; instalação de antena coletiva; instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de aquecimento, de calefação ou de exaustão; instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de aquecimento, de calefação ou de exaustão, quando a venda for realizada com emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil; instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou de material, quando for emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil; locação de caçamba; locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros utensílios sem fornecimento de mão-de-obra; e fundações especiais.

A jurisprudência do Tribunal de Contas da União determina que, no caso de atraso do pagamento por parte da Administração, não cabe incidência de índices de atualização monetária (por se tratar de período inferior a um ano). Incidem, unicamente, encargos moratórios destinados a compensar a contratada pelos dias de atraso em que ficou privada de utilizar ou desfrutar do capital monetário a que fazia jus. Tais encargos devem ter por base taxa de juros que não seja onerosa para o erário e nem inexpressiva para o particular contratado, computada de forma simples (e não composta) e proporcional aos dias efetivos de mora.

Não há qualquer indicação por parte do TCU acerca do índice a ser utilizado em tais situações. Assim, diante da omissão do TCU e da lacuna deixada pela Lei nº 8.666, de 1993, que também não traz previsão específica sobre a matéria, é necessário buscar outros parâmetros para a fixação de tal taxa de juros.

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Muitos órgãos públicos costumavam adotar a taxa de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, conforme previsto no artigo 161, §1°, do Código Tributário Nacional, e por força da determinação do artigo 406 do Código Civil vigente.

Ocorre que a recente Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 2, de 30 de abril de 2008, o Governo Federal resolveu a matéria de forma diferente, para os casos de contratação de serviços (contínuos ou não) pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais – SISG: a taxa padrão de juros de mora, para a Administração, passou a ser de 6% (seis por cento) ao ano, a não ser que o instrumento contratual traga regras próprias diversas. Tal taxa incide proporcionalmente aos dias de efetivo atraso no pagamento, conforme fórmula prevista no artigo 36, §4°, da citada Instrução Normativa.

Embora tal diploma se aplique especificamente à contratação de serviços, entendemos que a disciplina por ele adotada deva ser estendida também a outras modalidades de contratação, como compras ou obras, por não se vislumbrar critério objetivo relevante que fundamente eventual tratamento distinto para as duas situações. Afinal, independentemente do objeto (compra, serviço ou obra), a conduta da Administração é a mesma (atraso no pagamento do valor do contrato), de sorte que também cabe, em tese, a mesma compensação ao particular prejudicado.

Recomendamos, pois, que o órgão adote também para as licitações de compras, obras e serviços de engenharia a taxa de juros de 6% (seis por cento) ao ano, equivalente a 0,5% (meio por cento) ao mês, aplicando a mesma fórmula da Instrução Normativa mencionada para o cálculo dos encargos moratórios devidos pela Administração, proporcionalmente ao número de dias de atraso.

No entanto, considerando que a Instrução Normativa apenas define tal taxa de forma residual, entendemos que o órgão possa adotar taxa diversa em contratação específica, caso verifique que as peculiaridades do objeto exigem regras próprias. Toda exceção, é claro, deve ser devidamente justificada pelo órgão. Recomendamos que a utilização de índice mais oneroso para a Administração, contudo, seja restrita a situações excepcionais, nas quais, em razão do objeto da contratação, o eventual atraso no pagamento por parte da Administração realmente implique prejuízos consideráveis à empresa contratada.

26.0 – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 26.1 - A licitante/Adjudicatária que cometer qualquer das infrações previstas no art. 7º da Lei nº 10.520/2002, ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções:

a) Multa de até XX% (XXXX por cento) sobre o valor estimado do(s) item(s) prejudicado(s) pela conduta do licitante;

b) Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Estadual e

descredenciamento do Registro Cadastral do Estado, pelo prazo de até cinco anos; 26.1.1 - A penalidade de multa pode ser aplicada cumulativamente com as demais sanções.

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26.2 - A Contratada que cometer qualquer das infrações previstas na Lei nº 8.666, de 1993, na Lei nº 10.520, de 2002, ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções: a) Advertência por faltas leves, assim entendidas como aquelas que não acarretarem prejuízos

significativos ao objeto da contratação; b) Multa[a43]:

Nota explicativa 42: Prever percentual flexível (“multa de até XX por cento”, ao invés de “multa de XX por cento”) tem justamente a finalidade de trazer maior justiça na aplicação das penalidades, possibilitando a dosagem da punição de acordo com a efetiva gravidade da conduta e sua real repercussão no caso concreto.

b.1) Moratória de até XX% (XXXX por cento) por dia de atraso injustificado sobre o valor mensal da contratação, até o limite de XX (XXXX) dias[a44];

Nota explicativa 43: A Administração deve decidir, caso a caso, de acordo com o objeto, qual o prazo limite para a mora da contratada, a partir do qual a execução da prestação deixa de ser útil para o órgão e enseja a rescisão do contrato.

b.2) Compensatória de até XX% (XXXX por cento) sobre o valor total do contrato, no caso de inexecução total ou parcial da obrigação assumida, podendo ser cumulada com a multa moratória, desde que o valor cumulado das penalidades não supere o valor total do contrato.

c) Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o (NOME DO ÓRGÃO LICITANTE),

pelo prazo de até dois anos;

d) Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Estadual e descredenciamento do Registro Cadastral do Estado, pelo prazo de até cinco anos;

e) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública Estadual,

enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a Contratada ressarcir a Administração pelos prejuízos causados;

26.3 - A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa, observando-se no que couber a Lei nº 8.666, de 1993. 26.4 - A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração, observado o princípio da proporcionalidade. 26.5 - As multas devidas e/ou prejuízos causados à Contratante serão deduzidos dos valores a serem pagos, ou recolhidos em favor do Estado, ou deduzidos da garantia, ou ainda, quando for o caso, serão inscritos na Dívida Ativa do Estado e cobrados judicialmente.

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26.6 - Caso a Contratante determine, a multa deverá ser recolhida no prazo máximo de XX (XXXX) dias, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela autoridade competente. 26.7 - As sanções aqui previstas são independentes entre si, podendo ser aplicadas isoladas ou, no caso das multas, cumulativamente, sem prejuízo de outras medidas cabíveis.

27.0 - DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS 27.1 - Os critérios de recebimento dos serviços contratados estão previstos no Termo de Referência e na Minuta do Contrato, documentos anexos e vinculados a este Edital. 28.0 – DA RESCISÃO DO CONTRATO 28.1 - O Contrato poderá ser rescindido amigavelmente a critério da SIGLA DO ÓRGÃO, por acordo entre as partes ou por razões de ordem administrativa. 28.2 - A SIGLA DO ÓRGÃO poderá rescindir unilateralmente o Contrato de pleno direito, independente de qualquer interpelação judicial ou extrajudicial e do pagamento de qualquer indenização pelos motivos descritos na Cláusula Décima Primeira da Minuta do Contrato, em anexo a este EDITAL, nos termos dos artigos 78 a 80 da Lei n° 8.666, de 1993. 29.0 - DA PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS 29.1 – Os procedimentos a serem adotados no caso de paralisação de serviços seguirão o disposto no Termo de Referência e Minuta de Contrato, anexos e vinculados a este EDITAL. 30.0 – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 30.1 - Até dois dias úteis antes da data fixada para a abertura da sessão pública, qualquer pessoa poderá solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório do pregão.

30.2 - É facultada ao Pregoeiro ou à Autoridade Superior, em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar no ato da sessão pública.

30.3 - No julgamento da habilitação e das propostas, o Pregoeiro poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância das propostas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante despacho fundamentado, registrado em Ata acessível a todos, atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de habilitação e classificação.

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30.4 - É vedado ao licitante retirar sua proposta ou parte dela depois de aberta a sessão pública do pregão.

30.5 - A autoridade competente para a aprovação do procedimento licitatório poderá revogá-lo em face de razões de interesse público, por motivo de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-lo por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante ato escrito e devidamente fundamentado.

30.6 - Os licitantes assumem todos os custos de preparação e apresentação de suas propostas e a Administração não será, em nenhum caso, responsável por esses custos, independentemente da condução ou do resultado do processo licitatório.

30.7 - As normas que disciplinam este Pregão serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da Administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação.

30.9 - O Edital e seus Anexos poderão ser lidos e/ou obtidos no órgão, situado no endereço XXXX, nos dias úteis, no horário das XX horas às XX horas.

30.9.1 - O Edital também está disponibilizado, na íntegra, no endereço eletrônico XXXX.

30.10 - Os autos do processo administrativo permanecerão com vista franqueada aos interessados no órgão, situado no endereço XXXX, nos dias úteis, no horário das XX horas às XX horas.

30.11 - Em caso de cobrança pelo fornecimento de cópia da íntegra do edital e de seus anexos, o valor se limitará ao custo efetivo da reprodução gráfica de tais documentos, nos termos do artigo 5°, III, da Lei n° 10.520, de 2002.

30.12 - Fica eleito o Foro de João Pessoa/PB, com renúncia dos demais por mais privilegiado que sejam, para dirimir quaisquer questões oriundas desta licitação, bem como do contrato a ser celebrado, depois de esgotadas todas as vias administrativas[AAN45].

Nota explicativa 44: O art. 55, § 2°, da Lei n° 8.666, de 1993, determina que o foro competente será o da sede do órgão licitante.

João Pessoa, XX de xxxxxxx de 20XX.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxx Pregoeiro

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ANEXO 1

MODELO DE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO (INCISO VII DO ART. 4º DA LEI Nº 10.520/2002)

DECLARAÇÃO

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

_ (nome da empresa) ___, CNPJ-MF n.º ___, sediada ___ (endereço completo) ___, telefone: (XX) XXXX-XXXX, email: [email protected], tendo examinado o PREGÃO PRESENCIAL supracitado, vem DECLARAR sob as penas da lei, que atende plenamente todos os requisitos de habilitação exigidos para participar do pregão supracitado.

___ (localidade) ___, em ___ de ___ de _____ .

___ (assinatura) ___

___ (nome por extenso) ___

___ (cargo) ___

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ANEXO 2

MODELO PROPOSTA DA LICITANTE

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

_ (nome da empresa) ___, CNPJ-MF n.º ___, sediada ___ (endereço completo) ___, telefone: (XX) XXXX-XXXX, email: [email protected], tendo examinado o PREGÃO PRESENCIAL supracitado, vem apresentar a proposta para execução dos serviços nele referidos, no valor de R$...(...).

Outrossim, declara que:

a) esta proposta compreende todas as despesas com mão-de-obra (inclusive leis sociais), materiais, ferramentas, transportes, equipamentos, seguros, impostos e demais encargos necessários à perfeita execução dos serviços contratados;

b) concordamos em manter a validade desta proposta por um período de 60 (sessenta) dias, contado da data final prevista para sua entrega;

c) que os serviços serão executados no prazo de ------------- (-----------) dias, a contar da emissão da ordem de serviço.

Até que o contrato seja assinado, esta proposta constituirá um compromisso de nossa parte, observadas as condições do EDITAL e todos os seus anexos.

___ (localidade) ___, em ___ de ___ de _____ .

46/99

___ (assinatura do licitante) ___

(nome por extenso)

ANEXO 3

MODELO DE DECLARAÇÃO DE VISTORIA

DECLARAÇÃO DE VISTORIA

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

Declaramos que a ________________ (nome da empresa) ___, CNPJ-MF n.º ___, sediada ___ (endereço completo), telefone (xx) xxxx-xxxx, email: [email protected], vistoriou a área onde serão executados os serviços da licitação supracitada, tomando conhecimento de todas as condições existentes in loco.

__ (localidade) ___, em ___ de ___ de _____ .

___ (assinatura do responsável pelo órgão licitante que acompanhou a vistoria) ___

(nome por extenso)

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(nº do CREA e matrícula do servidor)

___ (assinatura do licitante) ___

(nome por extenso)

(nº do CREA e cargo que ocupa na empresa licitante)

ANEXO 4

MODELO DE DECLARAÇÃO QUE NÃO EMPREGA MENOR

DECLARAÇÃO DE PROIBIÇÃO DO TRABALHO DO MENOR

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

___ (nome da empresa) ___, CNPJ-MF n.º ___, sediada ___ (endereço completo) ___, telefone (xx) xxxx-xxxx, email: [email protected], tendo examinado o Edital da licitação supracitada, vem declarar sob as penas da lei, que não mantém em seu quadro de pessoal menores de 18 (dezoito) anos em horário noturno de trabalho ou em serviços perigosos ou insalubres, não executando, ainda, qualquer trabalho com menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos.

__ (localidade) ___, em ___ de ___ de _____ .

48/99

___ (assinatura) ___

(nome por extenso)

(cargo)

ANEXO 5

MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO

DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

___ (nome da empresa) ___, CNPJ-MF n.º ___, sediada ___ (endereço completo) ___, telefone (xx) xxxx-xxxx, email: [email protected], tendo examinado o Edital da licitação supracitada, vem declarar que recebeu todos os documentos pertinentes á mesma e que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações para o cumprimento das obrigações desta licitação.

__ (localidade) ___, em ___ de ___ de _____ .

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___ (assinatura) ___

(nome por extenso)

(cargo)

ANEXO 6ANEXO 6ANEXO 6ANEXO 6

MODELO DE DECLARAÇÃO DE MICROEMRPESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE

DECLARAÇÃO

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

___________________________________empresário ou sócios da empresa, ___________________________________, co sede na __________(endereço completo)______________________________________, telefone (xx) xxxx-xxxx, email: [email protected], em constituição nessa Junta Comercial, declara(m) para os devidos fins e sob as penas da Lei, que a receita bruta anual da empresa não excedeu, no ano anterior, ao limite fixado no inciso I (se microempresa) ou II (se empresa de pequeno porte) do art. 3° da Lei Complementar n° 123 de 14 de dezembro de 2006, e que não se enquadra em qualquer das hipóteses de exclusão relacionadas no § 4° do art. 3° da mencionada lei. Em atendimento as disposições da Lei Complementar 123/2006, a microempresa ou empresa de pequeno porte adotará em seu nome empresarial a expressão ME ou EPP.

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___(localidade)___, em ___ de ___ de _____ .

___(assinatura)___

___(nome por extenso)___

___(cargo)___

ANEXO 7 MODELO DO QUADRO DE COMPOSIÇÃO DA TAXA DE BDI

LICITAÇÃO:LICITAÇÃO:LICITAÇÃO:LICITAÇÃO: OBJETO:OBJETO:OBJETO:OBJETO: LOCAL:LOCAL:LOCAL:LOCAL: DADOS FÍSICOS DA OBRA (Área, extensão, capacidade, etc):DADOS FÍSICOS DA OBRA (Área, extensão, capacidade, etc):DADOS FÍSICOS DA OBRA (Área, extensão, capacidade, etc):DADOS FÍSICOS DA OBRA (Área, extensão, capacidade, etc): 1. CUSTO DIRETO DA OBRA(CD):1. CUSTO DIRETO DA OBRA(CD):1. CUSTO DIRETO DA OBRA(CD):1. CUSTO DIRETO DA OBRA(CD): 2. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO (CI) QUE INCIDE SOBRE OS CUSTOS 2. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO (CI) QUE INCIDE SOBRE OS CUSTOS 2. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO (CI) QUE INCIDE SOBRE OS CUSTOS 2. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO (CI) QUE INCIDE SOBRE OS CUSTOS DIRETOS (CD)DIRETOS (CD)DIRETOS (CD)DIRETOS (CD)

DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS(CI)

PORCENTAGEM (%) ADOTADA

Custo de Administração Central – AC Custo de Margem de Incerteza do Empreendimento – MI

Custo Financeiro – CF 3. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO (CI) QUE INCIDE SOBRE O PREÇO TOTAL DA 3. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO (CI) QUE INCIDE SOBRE O PREÇO TOTAL DA 3. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO (CI) QUE INCIDE SOBRE O PREÇO TOTAL DA 3. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO (CI) QUE INCIDE SOBRE O PREÇO TOTAL DA OBRA (PT)OBRA (PT)OBRA (PT)OBRA (PT)

DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS (CI)

PORCENTAGEM (%) ADOTADA

Custos Tributários Totais – T 6,15% Tributários Federais 3,65% Tributários Estaduais 0,00% Tributários Municipais 2,50% Margem de Contribuição Bruta(Benefício ou Lucro) – MC

Fundo Estadual de Apoio ao 1,50%

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Empreendedorismo – FE Onde: BDI: Taxa de BDI AC: Taxa de administração central MI = Taxa Margem de incerteza (risco) CF = Taxa referente aos custos financeiros T = Taxa referente aos tributos MC = Taxa referente à margem de contribuição(lucro ou benefício)

Fórmula do BDI: Fórmula do BDI: Fórmula do BDI: Fórmula do BDI:

BDI = {[(1+AC+CF+MI)/1-(T+MC+FE)]-1}x100

FE = Fundo Estadual de Apoio ao Empreendedorismo

4. TAXA DE BDI(BDI):4. TAXA DE BDI(BDI):4. TAXA DE BDI(BDI):4. TAXA DE BDI(BDI): 5. PREÇO TOTAL DA OBRA COM BDI(PT = CDx(1+BDI/100)) 5. PREÇO TOTAL DA OBRA COM BDI(PT = CDx(1+BDI/100)) 5. PREÇO TOTAL DA OBRA COM BDI(PT = CDx(1+BDI/100)) 5. PREÇO TOTAL DA OBRA COM BDI(PT = CDx(1+BDI/100)) ORÇAMENTISTA:ORÇAMENTISTA:ORÇAMENTISTA:ORÇAMENTISTA: DATA:DATA:DATA:DATA: (*) Cobrança a que se refere o Inciso II do Art. 8º da Lei Estadual nº 9.335, de 25 de janeiro de 2011, regulamentada pelo Decreto nº 32.086/2011. A retenção incide sobre todos os pagamentos realizados pelo Poder Executivo Estadual, na alíquota de 1,50%, conforme estabelecido pelo Art. 1º da Lei nº 9.355, de 19 de abril de 2011. (**) Cobrança a que se refere o Inciso II do Art. 8º da Lei Estadual nº 9.335, de 25 de janeiro de 2011, regulamentada pelo Decreto nº 32.086/2011. A retenção incide sobre todos os pagamentos realizados pelo Poder Executivo Estadual, na alíquota de 1,50%, conforme estabelecido pelo Art. 1º da Lei nº 9.355, de 19 de abril de 2011.

ANEXO 8

MODELO DO QUADRO DE DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS

DESCRIÇÃO HORISTA A1 Previdência Social A2 Fundo de Garantia por Tempo de Serviços A3 Salário-Educação A4 SESI A5 SENAI A6 SEBRAE A7 INCRA A8 INSS A9 SECONCI A Total dos Encargos Sociais Básicos B1 Repouso semanal e feriados B2 Auxílio-enfermidade B3 Licença-paternidade B4 13º Salário B5 Dias de chuva/ faltas justificadas na obra/ outras

dificuldades/ acidentes de trabalho/ greves/ falta ou atraso na entrega de materiais ou serviços

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B Total de Encargos Sociais que recebem incidências de A

C1 Depósito por despedida injusta 50% sobre [A2+(A2xB)]

C2 Férias (indenizadas) C3 Aviso-prévio (indenização) C Total dos Encargos Sociais que não recebem as incidências

globais de A D1 Reincidência de A sobre B D2 Reincidências de A-A9 sobre C3 D Total das Taxas incidências e reincidências

Subtotal (A+B+C+D) TOTAL GERAL (A+B+C+D)

ANEXO 9

DECLARAÇÃO DE CREDENCIAMENTO

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

Pelo presente instrumento, a empresa ___[RAZÃO SOCIAL]___, inscrita no CNPJ/MF ___[Nº do CNPJ]___, sito na ______[ENDEREÇO COMPLETO]_________, por seu(s) representante(s) legal(is) abaixo assinado(s), nomeia e constitui como bastante procurador, o Sr ___[QUALIFICAÇÃO COMPLETA]___; inscrito no CPF ___[Nº do CPF]___; portador do RG ___[Nº do RG]___, residente em ___[ENDEREÇO COMPLETO]___, ao qual OUTORGA AMPLOS PODERES para representá-la em todos os atos inerentes à licitação supracitada. João Pessoa, ____ de ______________ de 20XX.

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Razão Social Representante(s) legal(is) com carimbo da Licitante

[Reconhecer Firma]

ANEXO 10

MODELO DE TERMO DE REFERÊNCIA

Nota explicativa:

a) Os itens desta peça destacados em vermelho negritado devem ser preenchidos pelo órgão de acordo com sua discricionariedade, tendo-se o cuidado de reproduzir as mesmas definições constantes nos itens equivalentes

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das demais peças da licitação (edital, minuta de Contrato, etc.), para que cada peça não traga previsões contraditórias em relação às demais. Após a definição excluir essas notas.

b) Os itens em destaque azul poderão ser exigidos ou não. Caso não sejam inclusos, excluí-los, tendo o cuidado de reordenar a numeração das cláusulas.

c) Quando em uma cláusula é feita referência à numeração de uma cláusula anterior, essa numeração está marcada em vermelho para facilitar a reordenação da numeração das cláusulas, caso seja feita supressão de uma cláusula não aplicável à licitação em questão.

d) As notas explicativas, em destaque amarelo, devem ser excluídas quando da utilização do modelo.

TERMO DE REFERÊNCIA

SUMÁRIO 1.0 - DA APRESENTAÇÃO 7

2.0 - DO OBJETO 7 3.0 - DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS COMUNS 7 4.0 - DA JUSTIFICATIVA 7 5.0 - DO VALOR 8 6.0 - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 11 7.0 - DOS PRAZOS 12 8.0 - DOS ELEMENTOS TÉCNICOS DA LICITAÇÃO 12 9.0 - DA VISTORIA AO LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 13 10.0 - DOS DOCUMENTOS DA HABILITAÇÃO TÉCNICA 14 11.0 - DAS PROPOSTAS DE PREÇOS 14 12.0 - DOS CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE DOS PREÇOS 21 13.0 - DA SUBCONTRATAÇÃO 24 14.0 - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 25

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15.0 - DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS 25 16.0 - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 26 17.0 - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 42 18.0 - DA FISCALIZAÇÃO 28 19.0 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 29

TERMO DE REFERÊNCIA 1.0 – DA APRESENTAÇÃO Este termo de referência[AA46] é pertinente à contratação de empresa especializada em serviços de engenharia, visando o objeto descrito no item seguinte.

Nota Explicativa 01: a) O termo de referência é o documento parte do edital do pregão que define o

objeto e as regras do certame (art 9º, I, do Dec. 5.450/05, art. 21, II, do Anexo I, do Dec. 3.555/00 e Parecer de uniformização Nº AGU/CGU/NAJ/MG-1.426/2008 – JNF).

b) Tratando-se de serviço de engenharia deve ser observado o detalhamento do inciso IX, do art. 6º, da Lei nº 8666/93 e o Decreto Estadual nº 30.610/2009, ou seja, o Termo de Referência, em pregão para contratação de serviço de engenharia, deve fundamentar-se em estudos técnicos atualizados e contar com descrição pormenorizada do objeto, dos custos, do pagamento e da fiscalização do contrato. Vale o entendimento do TCU de que “a realização de procedimento licitatório animado em projeto básico sem o nível de detalhamento exigido pela Lei de Licitações é irregular e enseja a aplicação de multa ao responsável” (Acórdão nº 2206/08 – Plenário).)

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2.0 – DO OBJETO[AA47]

Nota explicativa 02:

a) Neste item, deve ser descrito detalhadamente o objeto a ser contratado, com todas as suas especificações. A descrição correta e detalhada do objeto, na maior parte dos casos, garantirá a qualidade da contratação.

b) O Tribunal de Contas da União tem firmado entendimento de que o parcelamento de objeto de natureza divisível é, em regra, obrigatório (Acórdãos nº 1.946/2006, 1.899/2007, 336/2008, 2.981/2009, 1.314/2010 e 1.895/2010, todos do Plenário). Assim, a Administração deve promover a licitação por itens num único procedimento licitatório, ou em procedimentos licitatórios distintos, se for o caso, a fim de ampliar o caráter competitivo do certame. Se o objeto, embora de natureza divisível, não puder ser parcelado por opção do Administrador, este deverá justificar adequadamente a escolha com suporte em critérios técnicos e econômicos, consoante se depreende da leitura do § 1º, do artigo 23 da Lei nº 8.666, de 1993. Vale lembrar, ainda, a Súmula n° 247/2004 do Tribunal de Contas da União.

c) Quando for licitado o mesmo objeto para vários municípios é recomendável que a licitação seja em lotes, ou seja, para cada município ou bloco de municípios lote específico, dessa forma é ampliado o caráter competitivo do certame e assegurada a obediência ao art. 3º da Lei nº 8.666/93. Caso a licitação seja por lotes, descrever separadamente cada lote.

2.1 - Contratação de empresa para execução dos serviços de engenharia para DESCRIÇÃO DO OBJETO, sob o regime de empreitada por xxxxx[a48], tipo Menor Preço, para atender às necessidades do (NOME DO ÓRGÃO LICITANTE), conforme projeto básico constante no ANEXO 1 deste documento.

Nota explicativa 03: O regime de execução, conforme o art. 10 da Lei nº 8.666/93 pode ser:

d) Empreitada por preço global – quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total. O pagamento nesse caso pode ser total, ao final, ou em parcelas depois de cumpridas as parcelas. A medição deve identificar se a etapa ou parcela preestabelecida foi cumprida, não cabendo a avaliação dos quantitativos unitários. Na escolha desse regime deve atentar-se de fornecer junto com o EDITAL todos os elementos e informações necessárias para que os licitantes possam elaborar suas propostas de preços com total e completo conhecimento do objeto da licitação, conforme reza o art. 47 da referida Lei.

e) Empreitada por preço unitário – quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas e o pagamento é decorrente de medições das unidades executadas de serviços contratados, pagos pelos respectivos preços unitários. A CGE/PB recomenda normalmente esse regime, uma vez, que é o que apresenta o menor risco de pagamentos de serviços não executados.

f) Empreitada integral – quando se contrata o empreendimento em sua integridade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos todos os requisitos técnicos e

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legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com características adequadas às finalidades para que foi contratada. É importante, atentar-se ao Acórdão do TCU nº 325/2007-Plenário, que determina que o gestor promova estudos técnicos demonstrando a viabilidade técnica e econômica de se realizar uma licitação independente para a aquisição de equipamentos/materiais que correspondam a um percentual expressivo do contrato, com o objetivo de proceder o parcelamento do objeto previsto no art. 23, § 1º, da Lei n.º 8.666/1993. O Decreto Estadual nº 30.610/2009, no art. 6º, segue com essa mesma determinação e explica no §1º do mesmo artigo que percentual expressivo corresponde a 50% do valor total estimado do contrato.

3.0 – DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS COMUNS 3.1 – Os serviços de engenharia a serem contratados são comuns, pois suas especificações são usuais no mercado conforme pode ser observado no ANEXO 1.2 (ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS), como também por serem serviços pertinentes a manutenção de imóveis, conforme consta no item 19 do Anexo II do Decreto Federal nº 3.555/2000. 4.0 – DA JUSTIFICATIVA 4.1 - Os serviços a serem contratados têm como finalidade (DESCREVER AS MOTIVAÇÕES[AA49]).

Nota Explicativa 04: Na justificativa deve conter a necessidade da contratação, dispondo, dentre outros, sobre: motivação da contratação; benefícios diretos e indiretos que resultarão da contratação; conexão entre a contratação e o planejamento existente; critérios ambientais adotados, se for o caso; referência ao projeto básico. Ex:

Os serviços a serem contratados têm como finalidade a melhoria das instalações físicas da Escola Estadual Francisca da Silva, localizada no Município de João Pessoa, à R. Francisca da Silva, nº 111, em Mangabeira. A referida escola foi construída em abril de 2000 e apresenta uma série de problemas em seu prédio como: vazamento nas instalações hidráulicas, cupins no madeiramento da estrutura, goteiras, telhas quebradas, pintura das paredes e das esquadrias desgastadas, dentre outros (ver planilha orçamentária, onde constam todos os serviços necessários) impossibilitando um ambiente saudável para os usuários da mesma. Portanto, a execução dos serviços propostos de recuperação e reforma possibilitará a melhoria no atendimento aos usuários da mesma, refletindo dessa forma no desempenho do ensino. No orçamento da SEE está previsto projeto de melhoria das instalações físicas nas escolas estaduais e a reforma da Escola Estadual Francisca da Silva integra esse instrumento de planejamento. Os serviços executados serão executados com base no projeto básico apresentado, que é composto por fotos da situação existente, croquis de

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localização dos serviços a serem executados, especificações técnicas dos materiais e serviços a serem executados, planilha orçamentária e cronograma físico e financeiro da execução dos serviços.

5.0 - DO VALOR 5.1 – O valor estimado para a execução do objeto é de R[AAN50]$ xxxxx,xx (Xxxxxxxxxx).

Nota explicativa 05: Quando a licitação for em lote, especificar o valor de cada lote.

6.0 – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 6.1 - As despesas decorrentes da execução dos serviços a serem contratados correrão à conta de recursos específicos consignados no Orçamento Geral do Estado deste exercício, na dotação abaixo discriminada:

Unidade Orçamentária:

Fonte:

Programa de Trabalho:

Elemento de Despesa:

RO:

7.0 - DOS PRAZOS[AAN51] 7.1 – O prazo de execução dos serviços a serem contratados é de xxx (prazo por extenso) dias corridos, contados da assinatura da Ordem de Serviços. 7.2 – O prazo do contrato decorrente da licitação será de xxx (prazo por extenso) dias corridos, contados da sua assinatura, podendo tal prazo ser prorrogado nas hipóteses elencadas no parágrafo primeiro do artigo 57 da Lei nº 8.666, de 1993. .

Nota explicativa 06: Quando a licitação for por lote, especificar o prazo de cada lote.

O prazo de vigência da contratação deve ficar adstrito à vigência do respectivo crédito orçamentário, nos termos do artigo 57 da Lei n° 8.666, de 1993. Normalmente, a vigência do crédito orçamentário coincide com o ano civil.

No entanto, de acordo com as disposições da Lei n° 4.320, de 1964, e demais diplomas aplicáveis, há hipóteses em que a vigência do crédito orçamentário não necessariamente ficará restrita ao ano civil. Desde que a despesa seja empenhada dentro do exercício financeiro, o crédito correspondente poderá ter sua validade/vigência estendida até o fim do exercício seguinte pela inscrição nos “restos a pagar”, garantindo-se, assim, o pagamento da obrigação assumida.

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Por outro lado, caso se trate de projeto contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, o prazo de vigência da contratação poderá ser prorrogado, desde que haja interesse da Administração e previsão específica no ato convocatório, conforme inciso I do referido artigo 57.

7.3 - O prazo de vigência do contrato é superior ao de execução dos serviços para: a) Amparar a necessidade de acolher possíveis dilatações do prazo da execução dos serviços, provocadas por fatos alheios à vontade da contratada, sem, contudo alterar o prazo de vigência do contrato; b) Propiciar tempo hábil para que sejam efetuados os pagamentos devidos; c) Englobar os recebimentos provisórios e definitivos. 8.0 – DOS ELEMENTOS DA LICITAÇÃO 8.1 - Os elementos necessários à perfeita caracterização do objeto e que farão parte integrante deste Termo de Referência, são os integrantes do projeto básico, ou seja:

ANEXO 1 – Projeto Básico[AAN52], composto pelos seguintes elementos: ANEXO 1.1 – Licença ambiental Prévia, relatório ambiental ou similar, se for o caso[AA53]; ANEXO 1.2 – Projetos técnicos; ANEXO 1.3 – Especificações Técnicas dos materiais empregados e dos serviços a serem executados[AA54]; ANEXO 1.4 – Planilha de Quantitativos e Preços Unitários, anexando planilha que conste a ANEXO 1.4.1 – Composição das taxas de BDI e ANEXO 1.4.2 – Composição da taxa de Encargos Sociais adotadas[AA55]; ANEXO 1.5 – Cronograma Físico Financeiro;

Nota explicativa 07: No projeto básico deve constar os seguintes elementos técnicos:

f) Estudos e licenças ambientais quando as normas ambientais assim exigir;

g) Projetos técnicos com as respectivas aprovações nos órgãos competentes (prefeitura – alvará de construção; corpo de bombeiros; concessionárias; para projetos na área de saúde, AGEVISA; dentre outros que o objeto exigir). Os projetos devem, também, ser acompanhados das suas respectivas ARTs (por exemplo, de edificações: projeto de arquitetura, projeto de cálculo estrutural, projeto de instalações elétricas e hidro sanitárias, dentre outros necessários e suficientes para caracterizar o objeto);

h) Quando os serviços de engenharia não interferirem na estrutura do imóvel, pode o projeto técnico pode ser substituído por uma planta baixa “falada” (planta baixa do imóvel com indicação dos locais onde serão executados os serviços) e um croquis de localização do imóvel (art.1º do Decreto Estadual nº 30.610/2009).

i) Especificações técnicas dos materiais e serviços – a codificação dos serviços e materiais deve ser coerente com a constante no orçamento;

j) Orçamento com todos os anexos necessários;

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k) Cronograma físico-financeiro;

Nota explicativa 08: A exigência de Estudo de Impacto Ambiental-EIA e Relatório de Impacto Ambiental-RIMA está na Constituição Federal, art. 225, IV; Lei Federal nº 8.666/93, art.6º, IX e art. 12, VII; Lei Federal nº 6.938/1981 e Resolução CONAMA nº 001/86, de 23/01/1986. Nessa resolução estão listadas todas as obras/serviços que deverão conter o EIA/RIMA e as licenças ambientais. O TCU proferiu o Acórdão nº 516/2003 TCU- Plenário, qualificando como indício de irregularidade grave, para efeito de suspensão de repasses de recursos federais, a juízo do Congresso Nacional, a contratação de obras com base em projeto básico elaborado sem a existência de licença ambiental prévia.

Conforme a Resolução CONAMA nº 237, de 19/12/1997, as licenças ambientais são:

d) Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento da obra/serviços, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases da implementação da obra/serviços;

e) Licença de Instalação (LI ou LAI) – autoriza a instalação da obra/serviços de acordo com as especificações constantes nos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

f) Licença de Operação (LO ou LAO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Nota explicativa 09: A Lei nº 12.305, de 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para produtos reciclados e recicláveis e para bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis (artigo 7º, XI). O critério ambiental, pois, deve ser devidamente considerado nas especificações técnicas da obra ou serviço de engenharia, sobretudo na elaboração do Projeto Básico.

Nota explicativa 10:

c) Dos preços Na elaboração dos orçamentos de Obras e Serviços de Engenharia financiados com recursos estaduais, deverão ser adotadas, preferencialmente, as planilhas de composição de preços e os preços unitários disponibilizados no SINCO – Sistema Integrado de Construção e Controles de Obras, gerido pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (art. 3º da Lei nº 30.609/2009); Já para as obras e serviços de engenharia financiados com recursos da União, os custos unitários de insumos e serviços não poderão ser superiores à mediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal, ou, no caso de obras e serviços rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias – SICRO, ou, na falta destes, daqueles constantes da tabela de referência formalmente aprovada por órgão ou entidade da administração pública federal, adotada pelo órgão licitante como parâmetro (art. 127 da Lei nº 12.2309/2010 – LDO 2011). d) Das taxas de BDI e Encargos Sociais

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O orçamento elaborado pelo órgão licitante deve constar campo que informe as taxas de BDI e Encargos Sociais adotadas, como também, coluna indicando a fonte referência com a respectiva codificação do preço unitário utilizado (caso utilize o SINCO e sua codificação, explicitar isso em rodapé no orçamento). O Decreto Estadual nº 30.610/2009 obriga a apresentação da composição das taxas do BDI e Encargos Sociais adotadas, anexa ao orçamento do órgão licitante e que conste no EDITAL a exigência dos licitantes apresentarem as composições das referidas taxas utilizadas pelos mesmos. A composição deve seguir a metodologia do CREA/PB.Quando for utilizada a taxa de Encargos Sociais do SINCO não há a obrigatoriedade de anexar a composição dessa taxa. No caso dos itens da planilha orçamentária pertinentes a fornecimento ou aquisição de materiais e equipamentos, deve ser adotada taxa de BDI reduzida em relação ao percentual adotado para o empreendimento. Nesse caso, devem constar dois quadros demonstrativos da taxa de BDI. Conforme o Decreto Estadual nº 30.610/2009, quando o valor total dos itens pertinentes a fornecimento ou aquisição de materiais e equipamento for expressivo, ou seja, superior a 50% do valor total estimado do empreendimento, deve ser tomada a referida medida. A taxa de BDI para os itens pertinentes a Administração Local, como também, da Mobilização e Desmobilização e outros itens cujas quantidades não possam ser diretamente mensuradas pela fiscalização do contrato, deve ser calculada considerando, apenas, as repercussões referentes aos tributos (T) e a margem de contribuição (MC), incidentes na prestação do serviço. Portanto, para esses itens, não devem ser computados os seguintes elementos: administração central, margem de incerteza (risco) e despesas financeiras, ou seja, todos os que compõem o numerador da fórmula apresentada no trabalho do CREA/PB. Portanto, no caso de constar itens de aquisição de materiais e equipamentos cujo valor seja expressivo, as taxas de BDI são três: (a) Uma para os itens de aquisição; (b) outra para itens como administração local, mobilização e desmobilização, etc; (c) e a pertinente aos demais itens. Atenção para a Taxa de Processamento de Despesa Pública que foi revogada, portanto na composição da taxa de BDI, deve ser excluída das despesas tributárias. Entretanto, o desconto de 1,5% sobre o valor total da fatura (regulamentado na Lei Estadual nº 9.335/2011, art. 8º, alterado pela Lei nº 9.355/2011 para o Programa Empreender/PB). deve ser incluído na Margem de Contribuição (Lucro Bruto).

8.2 – Os documentos técnicos a ser apresentados pelos licitantes são:

ANEXO 2 – Modelo da Planilha de Quantitativos e Preços Unitários a ser apresentada pelos licitantes; ANEXO 2.1 – Modelo da Planilha de Composição das taxas de BDI a ser apresentada pelos licitantes; ANEXO 2.2 – Modelo dos Encargos Sociais a ser apresentada pelo licitante; ANEXO 3 – Modelo do Cronograma Físico Financeiro a ser apresentado pelo licitante; ANEXO 4 – Modelo de Declaração de que recebeu todos os documentos pertinentes à licitação e de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações desta licitação; ANEXO 5 – Modelo de Declaração de Disponibilidade de mão de obra e equipamentos;

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ANEXO 6 – Modelo da Proposta; ANEXO 7 – Modelo de Declaração da adoção do BDI do órgão licitante; ANEXO 8 – Modelo de Declaração que empregará 10% da mão de obra local; ANEXO 9 – Modelo de Declaração que empregará 5% da mão de obra de sentenciados; ANEXO 10 – Modelo de Declaração da vistoria ao local de execução dos serviços

9.0 - DA VISITA AOS LOCAIS DOS SERVIÇOS[JNP56] 9.1 - A licitante deverá visitar os locais onde serão executados os serviços, para se inteirarem de todos os aspectos referentes à sua execução. 9.2 - A visita deverá ser realizada por intermédio do responsável técnico registrado perante o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), o qual assinará, juntamente com o representante legal da licitante, Declaração conforme modelo constante no ANEXO 10, deste EDITAL, a qual deverá constar no envelope de habilitação.

9.3 - Caso a licitante entenda necessário o acompanhamento do técnico da SIGLA DO ÓRGÃO, deverá agendar visita junto a Diretoria Técnica (ou outro setor técnico), localizada no endereço citado no preâmbulo deste Termo de Referência, ou através do fone: (83) 3xxx-xxxx.

9.4 - Todos os custos associados com a visita serão de inteira responsabilidade da licitante.

Nota explicativa 11: O TCU entende que, quando a descrição detalhada do objeto for suficiente para o adequado conhecimento das condições da execução dos serviços e para a elaboração de uma proposta fidedigna, a exigência de vistoria obrigatória representará um ônus desnecessário para os licitantes, configurando uma restrição à competitividade do certame. Nessas situações, o TCU recomenda que a realização de vistoria seja facultativa, e não obrigatória. Caso a vistoria seja facultativa, o órgão deve deixar tal condição clara no EDITAL, bem como excluir este item da habilitação técnica, pois não poderá exigir o atestado correspondente como documento de habilitação do licitante. Já a CGE/PB recomenda a inclusão da visita como exigência como forma de garantir a qualidade das propostas dos licitantes. Caso a Administração decida de não exigir a vistoria no local de execução dos serviços, excluir esse item e reordenar a numeração dos seguintes.

10.0 - DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO TÉCNICA 10.1 – Os documentos para qualificação técnica dos licitantes exigidos na licitação estão explicitados na minuta do Edital, apresentada anteriormente[AAN57].

Nota explicativa 12: O Termo de Referência é o documento elaborado pela área técnica que conterá todos os dados e informações técnicas que subsidiarão a licitação e a gestão de execução dos serviços, inclusive as exigências de habilitação técnica. Portanto, deve ser elaborado pela área técnica e enviado para o setor de licitação para que o mesmo prepare as demais peças da licitação. No entanto, como este documento é parte das peças padrões elaboradas pela CGE e como no modelo do edital constam as exigências

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para habilitação técnica, então não há necessidade de repeti-las aqui. Entretanto é importante evidenciar que as mesmas são parte deste Termo.

11.0. DAS PROPOSTAS DE PREÇOS 11.1. Os procedimentos a serem seguidos na formulação das propostas de preços constam no edital[AAN58].

Nota explicativa 13: Segue a mesma observação anterior. Os procedimentos para formulação das propostas por ser de caráter técnico também devem integrar o Termo de Referência. No entanto, como este documento é parte das peças padrões elaboradas pela CGE e como no modelo do edital constam esses procedimentos, não há necessidade de repeti-los aqui. Entretanto é importante evidenciar que os mesmos são parte deste Termo.

12.0 – DOS CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE DOS PREÇOS 12.1 - O critério de julgamento adotado será o MENOR PREÇO GLOBAL, observadas as exigências contidas neste Edital e seus Anexos quanto às especificações do objeto[AA59].

Nota explicativa 14: a) O critério de julgamento deve ser compatível com o critério de formulação

dos lances, previsto no item específico deste Edital. b) Caso a licitação seja por lote, o critério de julgamento será o MENOR

PREÇO GLOBAL POR LOTE.

12.2 - O Pregoeiro examinará a proposta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do valor da mesma em relação ao valor estimado pela SIGLA DO ÓRGÃO para a contratação e sua exeqüibilidade, bem como quanto ao cumprimento das especificações do objeto, decidindo motivadamente a respeito. 12.3 - O licitante detentor do menor preço deverá apresentar a planilha orçamentária, com os respectivos valores readequados ao lance vencedor. 12.3.1 – Os preços unitários devem refletir a mesma proporcionalidade do lance vencedor oferecido no preço global. 12.3.2 - Todos os dados informados pelo licitante em sua planilha deverão refletir com fidelidade os custos especificados e a margem de lucro pretendida. 12.3.3 - Erros no preenchimento da planilha não é motivo suficiente para a desclassificação da proposta, quando a planilha puder ser ajustada sem a necessidade de majoração do preço ofertado, e desde que se comprove que este é suficiente para arcar com todos os custos da contratação.

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12.4 - O Pregoeiro também poderá solicitar ao licitante que apresente documento contendo o detalhamento da proposta, para fins de verificação de sua exeqüibilidade, sob pena de não aceitação da proposta. 12.5 - Será desclassificada a proposta final que:

a) Contenha vícios ou ilegalidades;

b) Não apresente as especificações técnicas exigidas pelo Projeto Básico ou Termo de

Referência;

c) Apresentar preços finais superiores ao valor máximo estabelecido neste Edital;

d) Apresentar preços unitários incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, conforme Planilha de Custos elaborada pelo órgão licitante.

e) Apresentar preços manifestamente inexeqüíveis, assim considerados aqueles que,

comprovadamente, forem insuficientes para a cobertura dos custos decorrentes da contratação pretendida;

f) Não vier a comprovar sua exeqüibilidade, em especial em relação ao preço e à

produtividade apresentada.

12.5.1 - Somente em condições especiais, devidamente justificadas em relatório técnico circunstanciado, aprovado pela autoridade competente, poderão os preços unitários cotados exceder os limites de que trata este subitem. 12.5.2 - Se houver indícios de inexeqüibilidade da proposta de preço, ou em caso da necessidade de esclarecimentos complementares, poderá ser efetuada diligência, na forma do §3° do artigo 43 da Lei n° 8.666, de 1993, para efeito de comprovação de sua exeqüibilidade, podendo adotar, dentre outros, os seguintes procedimentos:

a) Questionamentos junto à proponente para a apresentação da planilha de preços unitários dos serviços a serem executados, de justificativas e comprovações em relação aos custos com indícios de inexeqüibilidade;

b) Verificação de acordos coletivos, convenções coletivas ou sentenças normativas em

dissídios coletivos de trabalho;

c) Levantamento de informações junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, e ao Ministério da Previdência Social;

d) Consultas a entidades ou conselhos de classe, sindicatos ou similares;

e) Pesquisas em órgãos públicos ou empresas privadas;

f) Pesquisa de preço com fornecedores dos insumos utilizados;

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g) Levantamento de indicadores salariais ou trabalhistas publicados por órgãos de pesquisa;

h) Estudos setoriais;

i) Consultas às Secretarias de Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal;

j) Análise de soluções técnicas escolhidas e/ou condições excepcionalmente favoráveis que o proponente disponha para a prestação dos serviços; e

k) Demais verificações que porventura se fizerem necessárias.

12.5.3 - Qualquer interessado poderá requerer que se realizem diligências para aferir a exeqüibilidade e a legalidade das propostas, devendo apresentar as provas ou os indícios que fundamentam a suspeita. 12.5.4 - Quando o licitante apresentar preço global inferior a 30% (trinta por cento) da média dos preços globais ofertados, e a inexeqüibilidade da proposta não for flagrante e evidente pela análise da planilha de custos, não sendo possível a sua imediata desclassificação, será obrigatória a realização de diligências para aferir a legalidade e exeqüibilidade da proposta. 12.6 - Havendo necessidade de analisar minuciosamente os documentos apresentados, o Pregoeiro suspenderá a sessão, informando a nova data e horário para sua continuidade. 12.7 - Se a proposta de menor valor não for aceitável, ou for desclassificada, o Pregoeiro examinará a proposta subseqüente, e, assim sucessivamente, na ordem de classificação, até a apuração de uma proposta que atenda ao Edital. 12.7.1 - Nessa situação, o Pregoeiro poderá negociar com o licitante para que seja obtido preço melhor. 12.8 - No julgamento das propostas, o Pregoeiro poderá sanar erros ou falhas que não alterem sua substância, mediante despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de classificação. 12.9 - Sendo aceitável a proposta do licitante detentor do menor preço, este deverá comprovar sua condição de habilitação, na forma determinada neste Edital. 13.0 – DA SUBCONTRATAÇÃO 13.1 - É vedada a subcontratação total do objeto do contrato. 13.2 - É permitida a subcontratação do percentual das quantidades dos serviços[AAN60] discriminados no quadro a seguir:

ITEM DESCRIÇÃO % DA QTD

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TOTAL

Nota explicativa 15: A subcontratação NÃO é obrigatória e deverá ser analisada pela área técnica do órgão licitante em cada caso concreto. Caso admitida, o EDITAL deve estabelecer com detalhamento seus limites e condições, inclusive especificando quais parcelas do objeto poderão ser subcontratadas. Também deve ser observado o artigo 7º do Decreto Estadual nº 32.056, de 24/03/2011 (para as obras e serviços de engenharia com recursos federais vale o Decreto Federal nº 6.204, de 2007), verificando a possibilidade de subcontratação em favor de microempresas ou empresas de pequeno porte e, em caso positivo, incluir subitem com a definição do percentual de subcontratação e as demais regras contidas no artigo 7° do referido Decreto.

13.3 - A subcontratação depende de autorização prévia por parte do Contratante, ao qual cabe avaliar se a subcontratada cumpre os requisitos de qualificação técnica necessários para a execução dos serviços[AAN61].

Nota explicativa 16: Quando a qualificação técnica da empresa for fator preponderante para sua contratação, e a subcontratação for admitida, é imprescindível que se exija o cumprimento dos mesmos requisitos por parte da subcontratada (Acórdão n° 1.229/2008 – Plenário do TCU). Veja-se também trecho do Acórdão n° 1.941/2006 – Plenário do TCU: “9.1.3.5. fundamente adequadamente os atos de aceitação ou rejeição das empresas subcontratadas, em conformidade com os limites e condições que devem ser estabelecidos previamente nos editais de licitação, em consonância com o disposto no art. 72 da Lei n. 8.666/1993, mormente quando as subcontratações referirem-se a partes da obra para as quais forem exigidas, no instrumento convocatório, qualificação técnica da empresa licitante;”

13.4 - Em qualquer hipótese de subcontratação, permanece a responsabilidade integral da Contratada pela perfeita execução contratual, cabendo-lhe realizar a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada, bem como responder perante o Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação. 14.0 – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 14.1 - A licitante/Adjudicatária que cometer qualquer das infrações previstas no art. 7º da Lei nº 10.520/2002, ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções:

a) Multa de até XX% (XXXX por cento) sobre o valor estimado do(s) item(s) prejudicado(s) pela conduta do licitante;

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b) Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Estadual e descredenciamento do Registro Cadastral do Estado, pelo prazo de até cinco anos;

14.1.1 - A penalidade de multa pode ser aplicada cumulativamente com as demais sanções.

14.2 - A Contratada que cometer qualquer das infrações previstas na Lei nº 8.666, de 1993, na Lei nº 10.520, de 2002, ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções:

a) Advertência por faltas leves, assim entendidas como aquelas que não acarretarem prejuízos significativos ao objeto da contratação;

b) Multa[a62]:

Nota explicativa 17 Prever percentual flexível (“multa de até XX por cento”, ao invés de “multa de XX por cento”) tem justamente a finalidade de trazer maior justiça na aplicação das penalidades, possibilitando a dosagem da punição de acordo com a efetiva gravidade da conduta e sua real repercussão no caso concreto.

b.1) Moratória de até XX% (XXXX por cento) por dia de atraso injustificado sobre o valor mensal da contratação, até o limite de XX (XXXX) dias[a63];

Nota explicativa 18 A Administração deve decidir, caso a caso, de acordo com o objeto, qual o prazo limite para a mora da contratada, a partir do qual a execução da prestação deixa de ser útil para o órgão e enseja a rescisão do contrato.

b.2) Compensatória de até XX% (XXXX por cento) sobre o valor total do contrato, no caso de inexecução total ou parcial da obrigação assumida, podendo ser cumulada com a multa moratória, desde que o valor cumulado das penalidades não supere o valor total do contrato.

c) Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o (NOME DO ÓRGÃO

LICITANTE), pelo prazo de até dois anos; d) Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Estadual e

descredenciamento do Registro Cadastral do Estado, pelo prazo de até cinco anos;

e) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública Estadual, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a Contratada ressarcir a Administração pelos prejuízos causados;

14.3 - A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa, observando-se no que couber a Lei nº 8.666, de 1993.

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14.4 - A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração, observado o princípio da proporcionalidade. 14.5 - As multas devidas e/ou prejuízos causados à Contratante serão deduzidos dos valores a serem pagos, ou recolhidos em favor do Estado, ou deduzidos da garantia, ou ainda, quando for o caso, serão inscritos na Dívida Ativa do Estado e cobrados judicialmente. 14.6 - Caso a Contratante determine, a multa deverá ser recolhida no prazo máximo de XX (XXXX) dias, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela autoridade competente. 14.7 - As sanções aqui previstas são independentes entre si, podendo ser aplicadas isoladas ou, no caso das multas, cumulativamente, sem prejuízo de outras medidas cabíveis.

15.0 - DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS 15.1 - Após a conclusão dos serviços contratados, a CONTRATADA, mediante requerimento ao dirigente da SIGLA DO ÓRGÃO, poderá solicitar o recebimento dos mesmos. 15.1 - Os serviços concluídos poderão ser recebidos PROVISORIAMENTE, a critério da SIGLA DO ÓRGÃO pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado. 15.1.1 – O termo circunstanciado citado no item anterior deve, quando: a) os serviços estiverem EM CONFORMIDADE com os requisitos preestabelecidos, explicitar esse fato no texto, que deverá ser datado e assinado pelo responsável pelo recebimento. b) os serviços apresentarem NÃO CONFORMIDADE com os requisitos preestabelecidos, relacionar os serviços desconformes, explicando as razões das inconsistências, dando prazos para correção, que não poderão ser superiores a 90 dias. 15.2 - A Contratada fica obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no todo ou em parte, o objeto em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou materiais empregados, cabendo à fiscalização não atestar a última e/ou única medição de serviços até que sejam sanadas todas as eventuais pendências que possam vir a ser apontadas no Termo de Recebimento Provisório. 15.3 - Para o recebimento DEFINITIVO dos serviços, o dirigente do órgão contratante designará uma comissão com no mínimo 03 (três) técnicos, que vistoriará os serviços e emitirá TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO, que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. 15.3.1 – São condições indispensáveis para a efetiva emissão do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITO, a apresentação pela CONTRATADA dos seguintes documentos:

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a) Certidão Negativa de Débito-CND;

b) Projeto Como Construído (As Built), utilizando as especificações do CREA/PB (ou similar) para a elaboração do referido projeto e

c) Manual de Ocupação, Manutenção e Conservação dos Serviços. 15.3.2 - O TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO dos serviços, não isenta a CONTRATADA das responsabilidades estabelecidas pelo Código Civil Brasileiro. 15.3.3 - Após a assinatura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO, a garantia prestada pela CONTRATADA será liberada e se em dinheiro, corrigida monetariamente[AA64].

Nota explicativa 19: Caso opte por não exigir garantia de execução do contrato, esse item será excluído.

16.0 - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 16.1 – Constituem obrigações da contratada:

a) Executar com perícia os serviços contratados, obedecendo aos projetos, especificações técnicas, instruções adotadas pela SIGLA DO ÓRGÃO e determinações por escrito da fiscalização;

b) Assegurar durante a execução dos serviços, a proteção e conservação dos serviços

executados, bem como, fazer a sinalização e manter a vigilância necessária à segurança de pessoas e dos bens móveis e imóveis;

c) Executar no prazo estabelecido pela fiscalização os reparos que se fizerem necessários

aos serviços de sua responsabilidade ou pagar em dobro os custos destes serviços, devidamente atualizados, se a SIGLA DO ÓRGÃO os fizer independentemente das penalidades cabíveis;

d) Adquirir e manter permanentemente no local onde serão executados os serviços, um LIVRO DE OCORRÊNCIAS, autenticado pela SIGLA DO ÓRGÃO, no qual a Fiscalização e a CONTRATADA anotarão todas e quaisquer ocorrências que mereçam registro, devendo ser entregue à SIGLA DO ÓRGÃO, quando da medição final e entrega dos serviços. Semanalmente, devem ser anotados pela contratada no referido livro os serviços executados. A fiscalização revisará, formalmente, essa anotação, que será assinada por ela e pelo responsável da contratada, informando, também, a data do registro;

e) Fica obrigado a contratada a designar um Responsável Técnico que deverá fazer pelo

menos uma visita semanal ao local de execução dos serviços, fato este que deverá ser registrado no Livro de Ocorrência, devidamente assinado pelo mesmo e pelo Fiscal do contrato, por ocasião da visita;

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f) Manter durante a execução do contrato em compatibilidade com as obrigações por ele

assumidas todas as condições de habilitação exigidas na licitação;

g) Manter a frente dos serviços, pessoal habilitado, obedecendo às normas de segurança do trabalho, bem como todos os equipamentos necessários a execução dos serviços;

h) Permitir e/ou facilitar a fiscalização, inspeção ao local de execução dos serviços, em

qualquer dia e hora, devendo prestar todos os esclarecimentos solicitados;

i) Reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verifiquem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados;

j) Responder pelos danos causados diretamente à SIGLA DO ÓRGÃO ou a terceiros,

decorrentes de sua culpa ou de dolo na execução do contrato;

k) Responder pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais, comerciais ou qualquer outro não previsto neste EDITAL, resultante da execução do contrato;

l) arcar com as despesas referentes às taxas de água e luz do local de execução dos

serviços.

17.0 – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 17.1 – Constituem obrigações da contratante:

a) Providenciar o projeto executivo antes do início da execução dos serviços ou emitir autorização expressa, com a devida justificativa técnica de que esse projeto poderá ser elaborado concomitantemente com a execução dos serviços;

b) emitir ordens de início dos serviços;

c) liberar as áreas destinadas ao serviço antes do inicio dos mesmos;

d) empenhar os recursos necessários aos pagamentos, dentro das previsões estabelecidas no Cronograma Físico-Financeiro;

e) proceder às medições mensais dos serviços efetivamente executados;

f) pagar as faturas emitidas pela CONTRATADA, que forem regularmente liquidadas;

g) emitir os Termos de Recebimentos Provisório e Definitivo nos prazos e condições

estipuladas neste Edital.

h) Elaborar os termos aditivos (se houver) em tempo hábil;

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i) Acompanhar a vigência do contrato.

18.0 – DA FISCALIZAÇÃO 18.1 - A execução do contrato será objeto de acompanhamento, controle, fiscalização e avaliação por representante da Contratante, para este fim especialmente designado. 18.2 - O fiscal do contrato passa a ser o gestor do contrato, formalmente designado pela Administração, e comprovadamente habilitado para gerenciar cada contrato, será o responsável pelo fiel cumprimento das cláusulas contratuais, inclusive as pertinentes aos encargos complementares, conforme determinação do Decreto Estadual nº 30.610/2009. 18.3 - São atribuições do fiscal do contrato:

a) Inspecionar sistematicamente o objeto do contrato, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece às especificações técnicas de materiais e/ou serviços, ao projeto, aos prazos estabelecidos e demais obrigações do contrato;

b) Organizar de forma sistemática todas as informações pertinentes aos processos que envolvem a execução dos serviços: projetos, licitação, contrato, medições, cronogramas físico-financeiros previstos e realizados, aditivos, reajustamentos, realinhamentos, pagamentos, Projeto como Construído (As Built), termos de recebimento provisório e definitivo e devolução de cauções, etc.

c) Disponibilizar, mensalmente, relatórios constando informações gerenciais do contrato;

d) Aferir as medições dos serviços executados que deverão ser acompanhadas por registro fotográfico e pelas respectivas memórias de cálculo.

18.4 - Na primeira medição deverá constar a(s) respectiva(s) Anotação(s) de Responsabilidade Técnica (ARTs) da fiscalização. 18.5 - O acompanhamento, o controle, a fiscalização e avaliação de que trata este item não excluem a responsabilidade da Contratada e nem confere à Contratante responsabilidade solidária, inclusive perante terceiros, por quaisquer irregularidades ou danos na execução dos serviços contratados. 18.6 - A Contratante se reserva o direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços ora contratados, prestados em desacordo com o presente Edital e seus Anexos e com o contrato. 18.7 - As determinações e as solicitações formuladas pelo representante da Contratante encarregado da fiscalização do contrato deverão ser prontamente atendidas pela Contratada, ou, nesta impossibilidade, justificadas por escrito. 18.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS

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18.1 - Dúvidas na interpretação deste Termo de Referência poderão ser esclarecidas e suprimidas pela Comissão de Pregão da SIGLA DO ÓRGÃO.

Local, de XXXX, XX de XXXX de XXXX.

__________________________________ Identificação e assinatura do servidor responsável

(identificar a formação profissional) (CREA nº)

Aprovo, em ___ de __________ de _____.

__________________________________

Identificação e assinatura da autoridade competente

ANEXO 1 DO TERMO DE REFERÊNCIA

PROJETO BASICO

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Nota explicativa: No projeto básico deve constar os seguintes elementos técnicos:

a) Estudos e licenças ambientais quando as normas ambientais assim exigir;

b) Projetos técnicos com as respectivas aprovações nos órgãos competentes (prefeitura – alvará de construção; corpo de bombeiros; concessionárias; para projetos na área de saúde, AGEVISA; dentre outros que o objeto exigir). Os projetos devem, também, ser acompanhados das suas respectivas ARTs (por exemplo, de edificações: projeto de arquitetura, projeto de cálculo estrutural, projeto de instalações elétricas e hidro sanitárias, dentre outros necessários e suficientes para caracterizar o objeto);

c) Quando os serviços de engenharia não interferirem na estrutura do imóvel, pode o projeto técnico pode ser substituído por uma planta baixa “falada” (planta baixa do imóvel com indicação dos locais onde serão executados os serviços) e um croquis de localização do imóvel (art.1º do Decreto Estadual nº 30.610/2009).

d) Especificações técnicas dos materiais e serviços – a codificação dos serviços e materiais deve ser coerente com a constante no orçamento;

e) Orçamento com todos os anexos necessários;

f) Cronograma físico-financeiro;

ANEXO 2 DO TERMO DE REFERÊNCIA

Modelo da Planilha de Quantitativos e Preços Unitários a ser apresentada pelos licitantes

PREGÃO Nº XX/XXXX

DESCRIÇÃO DO OBJETO:

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ELABORADA PELA SIGLA DO ÓRGÃO

OBJETO: REFERÊNCIA PREÇO

UNITÁRIO ITEM DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UNID QTD* VALOR

UNIT (R$) VALOR TOTAL

(R$) ÓRGÃO CÓDIGO

1 SERVIÇOS PRELIMINARES 1.01 Abrigo provisório c/ alojamento c/

cobertura em telha de fibrocimento, paredes, portas e

m² 319,25 SINCO 24657

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janelas em chapa compensada e piso cimentado

(*) apresentar anexa à planilha os procedimentos adotados para calcular as quantidades ou a memória de cálculo dos levantamentos feitos – ANEXO 2.3 – MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS QUANTIDADES.

ANEXO 2.1 DO TERMO DE REFERÊNCIA Modelo da Planilha de Composição das taxas de BDI a ser apresentada pelos licitantes

PLANILHA DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE BDI ADOTADA OBJETO: MANUTENÇÃO DAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL 1. CUSTO DIRETO DA OBRA(CD): 2. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO(CI) QUE INCIDE SOBRE OS CUSTOS DIRETOS(CD) DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS(CI) PORCENTAGEM(%) ADOTADA Custo de Administração Central – AC Custo de Margem de Incerteza do Empreendimento – MI

Custo Financeiro – CF 3. COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO(CI) QUE INCIDE SOBRE O PREÇO TOTAL DA OBRA(PT) DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS(CI) PORCENTAGEM(%) ADOTADA Custos Tributários Totais – T 6,15% Tributários Federais 3,65% Tributários Estaduais 0,00% Tributários Municipais 2,50% Margem de Contribuição Bruta(Benefício ou Lucro) – MC

Fundo Estadual de Apoio ao 1,50%

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Empreendedorismo – FE Fórmula do BDI Onde:

BDI: Taxa de BDI AC: Taxa de administração central MI = Taxa Margem de incerteza (risco) CF = Taxa referente aos custos financeiros T = Taxa referente aos tributos MC = Taxa referente à margem de contribuição(lucro ou benefício)

BDI = {[(1+AC+CF+MI)/1-(T+MC+FE)]-1}x100

FE = Fundo Estadual de Apoio ao Empreendedorismo

4. TAXA DE BDI(BDI): 5. PREÇO TOTAL DA OBRA COM BDI(PT = CDx(1+BDI/100)) MODALIDADE DA LICITAÇÃO: DATA: ORÇAMENTISTA: DATA:

CUSTOS TRIBUTÁRIOS (COM MATERIAL)

TIPO DE IMPOSTO LUCRO PRESUMIDO(%) PIS - Programa de Integração Social 0,65% COFINS - Finaciamento da Seguridade Social 3,00% SUB-TOTAL 3,65% ISS - Imposto Sobre ServiçoR**R 2,50% TOTAL 6,15%

ARRECADAÇÕES Fundo EMPREENDER - PB 1,50% R*RCobrança a que se refere o Inciso II do Art. 8º da Lei Estadual nº 9.335, de 25 de janeiro de 2011, regulamentada pelo Decreto nº 32.086/2011. A retenção incide sobre todos os pagamentos realizados pelo Poder Executivo Estadual, na alíquota de 1,50%, conforme estabelecido pelo Art. 1º da Lei nº 9.355, de 19 de abril de 2011. R**RA taxa de incidência do ISS pode ser de 2% a 5%. Foi considerada a taxa cobrada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, ou seja, 5% sobre a mão-de-obra e considerada essa ultima 50% do custo total da obra, logo, 5%x50% = 2,5%.

ANEXO 2.2 DO TERMO DE REFERÊNCIA

MODELO DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS A SER APRESENTADA PELO LICITANTE

PREGÃO Nº

DESCRIÇÃO DO OBJETO:

DESCRIÇÃO HORISTA A1 Previdência Social A2 Fundo de Garantia por Tempo de Serviços A3 Salário-Educação A4 SESI A5 SENAI A6 SEBRAE A7 INCRA A8 INSS A9 SECONCI A Total dos Encargos Sociais Básicos

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B1 Repouso semanal e feriados B2 Auxílio-enfermidade B3 Licença-paternidade B4 13º Salário B5 Dias de chuva/ faltas justificadas na obra/ outras dificuldades/

acidentes de trabalho/ greves/ falta ou atraso na entrega de materiais ou serviços

B Total de Encargos Sociais que recebem incidências de A

C1 Depósito por despedida injusta 50% sobre [A2+(A2xB)]

C2 Férias (indenizadas) C3 Aviso-prévio (indenização) C Total dos Encargos Sociais que não recebem as incidências

globais de A D1 Reincidência de A sobre B D2 Reincidências de A-A9 sobre C3 D Total das Taxas incidências e reincidências

Subtotal (A+B+C+D) TOTAL GERAL (A+B+C+D)

ANEXOS 3 a 10 DO TERMO DE REFERÊNCIA

ANEXO 2 – Modelo da Planilha de Quantitativos e Preços Unitários a ser apresentada pelos licitantes; ANEXO 2.1 – Modelo da Planilha de Composição das taxas de BDI a ser apresentada pelos licitantes; ANEXO 2.2 – Modelo dos Encargos Sociais a ser apresentada pelo licitante; ANEXO 3 – Modelo do Cronograma Físico Financeiro a ser apresentado pelo licitante; ANEXO 4 – Modelo de Declaração de que recebeu todos os documentos pertinentes à licitação e de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações desta licitação; ANEXO 5 – Modelo de Declaração de Disponibilidade de mão de obra e equipamentos; ANEXO 6 – Modelo da Proposta; ANEXO 7 – Modelo de Declaração da adoção do BDI do órgão licitante; ANEXO 8 – Modelo de Declaração que empregará 10% da mão de obra local; ANEXO 9 – Modelo de Declaração que empregará 5% da mão de obra de sentenciados; ANEXO 10 – Modelo de Declaração da vistoria ao local de execução dos serviços

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(VER MODELO SIMILAR ANEXO AO EDITAL)

ANEXO 11 MINUTA DO CONTRATO SUMÁRIO

PAG. CLÁUSULA PRIMEIRA DO OBJETO 75 CLÁUSULA SEGUNDA DA VINCULAÇÃO À LICITAÇÃO E DOS ANEXOS DO CONTRATO 75 CLÁUSULA TERCEIRA DO PREÇO 76 CLÁUSULA QUARTA DA GARANTIA DO CONTRATO 76 CLÁUSULA QUINTA DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO 77 CLÁUSULA SEXTA DOS REAJUSTAMENTOS 81 CLÁUSULA SÉTIMA DOS PRAZOS 81

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CLÁUSULA OITAVA DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 82 CLÁUSULA NONA DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 82 CLÁUSULA DÉCIMA DAS ALTERAÇÕES DO CONTRATO 83 CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA DA RESCISÃO DO CONTRATO 84 CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO 85 CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE 87 CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA DA FISCALIZAÇÃO 87 CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA DA SUBCONTRATAÇÃO 88 CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS 89 CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA DAS PARALISAÇÕES 90 CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 91 CLÁUSULA DÉCIMA NONA DO FORO 92

MINUTA DO CONTRATO

TERMO DE CONTRATO PJU Nº----, SOB O REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO (UNITÁRIO OU GLOBAL), QUE ENTRE SI FAZEM A DESCRIÇÃO DO ÓRGÃO-SIGLA DO ÓRGÃO E A EMPRESA_-________________________, PARA DESCRIÇÃO DO OBJETO, NA FORMA ABAIXO:

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A DESCRIÇÃO DO ÓRGÃO, vinculada à Secretaria de Estado __________________, com sede à _________________________________, inscrita no CGC/MF sob o nº ________________, aqui chamada SIGLA DO ÓRGÃO, representada pelos seus diretores _________________________________respectivamente, FULANO DE TAL e SICRANO DE TAL, de um lado e de outro, a EMPRESA__________________________, pessoa jurídica de direito privado, com sede _____________________________ inscrito CGC sob o nº _____________, aqui denominada CONTRATADA, representada pelo seu Titular, ___________ brasileiro, residente e domiciliado __________________________, considerando ter sido a CONTRATADA vencedora da licitação objeto do PREGÃO PRESENCIAL N º XX/20XX, constante do Processo nº XXX/20XX - SIGLA DO ÓRGÃO, devidamente homologada por (Conselho Técnico ou outro setor do órgão), decidiram as partes contratantes assinar o presente contrato, o qual será redigido pelas Cláusulas e condições que mutuamente acordam e aceitam:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO 1.0 - O objeto desta licitação é a DESCRIÇÃO DO OBJETO, conforme especificações técnicas e demais elementos técnicos constantes no Termo de Referência. CLÁUSULA SEGUNDA – VINCULAÇÃO A LICITAÇÃO E ANEXOS DO CONTRATO 1.0 – Este contrato está vinculado ao Pregão nº XX/XX. 2.0 – São anexos a este contrato os projetos técnicos básico e executivo, as especificações técnicas dos materiais e serviços, a planilha orçamentária e o cronograma físico-financeiro. CLÁUSULA TERCEIRA – DO PREÇO

1.0 - O valor do Contrato à base dos preços propostos e aprovados é de R$ (---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------)

CLÁUSULA QUARTA – DA GARANTIA DO CONTRATO[a65] 1.0 - A CONTRATADA, na assinatura deste Termo de Contrato, prestou garantia no valor de R$ ............ (...............................), na modalidade de ............................, correspondente a ..........% (............ por cento) de seu valor total, observadas as condições previstas no Edital.

Nota Explicativa 1: A exigência da garantia no Termo de Contrato é possível desde que exigida no Edital e na forma nele estipulada. Pode ser exigida a comprovação da prestação da garantia após a assinatura do Termo de Contrato ou como condição para sua assinatura. Excluir esta cláusula caso não tenha sido prevista a exigência no Edital.

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2.0 - No caso de alteração do valor do contrato ou prorrogação de sua vigência, a garantia deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições[AA66].

Nota explicativa 2: O gestor do contrato e os responsáveis em controlar os aditivos contratuais deverão estar atentos a essa exigência.

3.0 - Se o valor da garantia for utilizado, total ou parcialmente, pela Contratante, para compensação de prejuízo causado no decorrer da execução contratual por conduta da Contratada, esta deverá proceder à respectiva reposição no prazo de XX (XXXX) dias úteis, contados da data em que tiver sido notificada. 4.0 - Após a execução do contrato, constatado o regular cumprimento de todas as obrigações a cargo da Contratada, a garantia por ela prestada será liberada[a67].

Nota explicativa 3: No caso de garantia em dinheiro, complementar: “Quando em dinheiro, atualizada monetariamente, deduzidos eventuais valores devidos à Contratante”.

CLÁUSULA QUINTA – DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

1.0 - A Nota Fiscal/Fatura será emitida pela Contratada de acordo com os seguintes procedimentos: 1.1 - Os quantitativos de serviços efetivamente executados pela firma e conferidos pela fiscalização da SIGLA DO ÓRGÃO, serão lançados no Boletim de Medição, que será assinado pelo Eng.º Fiscal e pelo Responsável Técnico da contratada. 1.1.1 - O boletim de medição será, obrigatória e formalmente, revisado pelo Coordenador da área de execução de contratos ou de obras e pelo Diretor da área técnica Técnico, que assinarão o mesmo como revisores. 1.1.2 - Devem ser identificados os assinantes e os revisores do boletim pelo nome completo, título profissional, nº do CREA e cargo que ocupa. 1.1.2 - Devem ser identificados os assinantes e revisores do boletim pelo nome completo, título profissional, nº do CREA e cargo que ocupa. 1.1.3 - As medições serão mensais com intervalos nunca inferiores a 30 (trinta) dias, excetuando-se as medições inicial e final. 1.1.4 - No Boletim de Medição devem constar:

a) todos os serviços contratados, com suas respectivas unidades de medida; b) os quantitativos dos serviços contratados, medidos e acumulados; c) o preço unitário, o valor total de cada serviço e no final o total contratado, medido,

acumulado e o saldo contratual; d) o número do contrato; e) o número de ordem da medição; f) a data da sua emissão e o período dos serviços medidos.

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1.1.5 - Anexo ao boletim de medição deve constar a respectiva memória de cálculo detalhada e fotos dos serviços executados. 1.1.6 - Os serviços constantes no boletim de medição deverão ser executados em conformidade com o Cronograma Físico-Financeiro e no caso de antecipação ou retardamento da execução, o mesmo deve ser, formalmente, alterado e anexado ao boletim. 1.1.6.1 – Caso tenha havido antecipações e/ou atrasos na execução de serviços, esses terão que ser justificados e aceitos pela fiscalização e as razões dos mesmos devem estar registrados no Livro de Ocorrências. 1.1.6.2 - No caso de etapas não concluídas, serão pagos apenas os serviços efetivamente executados, devendo a Contratada regularizar o cronograma na etapa subseqüente. 1.1.7 - A Contratada também apresentará, a cada medição, os documentos comprobatórios da procedência legal dos produtos e subprodutos florestais utilizados naquela etapa da execução contratual, quando for o caso. 1.1.8 - A aprovação da medição prévia apresentada pela Contratada não a exime de qualquer das responsabilidades contratuais, nem implica aceitação definitiva dos serviços executados. 1.1.9 - Após a aprovação, a Contratada emitirá Nota Fiscal/Fatura no valor da medição definitiva aprovada, acompanhada da planilha de medição de serviços e de memória de cálculo detalhada. 1.2 - A Contratante terá o prazo de XX (XXXX) dias úteis, contados a partir da data da apresentação da medição, para aprovar ou rejeitar, no todo ou em parte, a medição prévia relatada pela Contratada, bem como para avaliar a conformidade dos serviços executados, inclusive quanto à obrigação de utilização de produtos e subprodutos florestais de comprovada procedência legal. 1.3 - Os Boletins de Medições deverão ser realizados entre os dias 25 e 30 de cada mês, sendo os pagamentos efetuados através de crédito em conta corrente, mediante AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO - AP, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data final do adimplemento de cada parcela referente aos serviços executados e medidos. 1.3.1 – O adimplemento de cada parcela dar-se-á quando comprovada a liquidação da parcela, ou seja, a comprovação da entrega regular de toda documentação exigida neste Contrato e anexos para a efetivação do pagamento. 1.3.2 – A liquidação fica condicionada à verificação da conformidade da Nota Fiscal/Fatura apresentada pela Contratada com os serviços efetivamente executados, bem como às seguintes comprovações, que deverão obrigatoriamente acompanhá-la:

a) Na primeira medição, o comprovante de que o contrato teve sua Anotação de Responsabilidade Técnica - ART efetuada no CREA-PB, nos termos da Resolução 425 de 18.12.98 do CONFEA, sob pena do não recebimento da medição requerida;

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b) Também na primeira medição, o CEI-Cadastro Específico do INSS para a obra objeto desta licitação com indicação do número do contrato correspondente;

c) Cópia autenticada da folha de pagamento de pessoal e respectivas guias de

recolhimento prévio, das contribuições previdenciárias e do fundo de garantia do tempo de serviço-FGTS, correspondentes ao mês da última nota fiscal ou fatura vencida, quanto aos empregados diretamente vinculados à execução contratual, nominalmente identificados, na forma prevista na lei 8.212/91, alterada pela Lei nº 9.711 – IN INSS/DC Nº 69 e 71/2002, e regulamentos instituídos pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS;

d) Da regularidade fiscal, constatada através de consulta “on-line” ao SICAF, devendo seu

resultado ser impresso, autenticado e juntado ao processo de pagamento ou na impossibilidade de acesso ao referido Sistema, mediante consulta aos sítios eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no artigo 29 da Lei n° 8.666, de 1993, apresentada pelo contratado; e

e) Do cumprimento das obrigações trabalhistas, correspondentes à última nota fiscal ou

fatura que tenha sido paga pela Administração. 1.4 - Havendo erro na apresentação de qualquer dos documentos exigidos nos subitens anteriores ou circunstância que impeça a liquidação da despesa, o pagamento ficará pendente até que a Contratada providencie as medidas saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para pagamento iniciar-se-á após a comprovação da regularização da situação, não acarretando qualquer ônus para a Contratante. 1.5 - Antes do pagamento, a Contratante verificará, por meio de consulta eletrônica, a regularidade do cadastramento da Contratada nos sites oficiais, devendo seu resultado ser impresso, autenticado e juntado ao processo de pagamento. 1.6 - Será retido quando do pagamento de cada medição:

a) 11 % (onze por cento) sobre o valor da fatura, referente apenas ao serviço (mão de obra), em atendimento a LEI Nº 9.711/98 – IN INSS/DC Nº 971/2009[AA68];

d) 1,5% (um e meio por cento) sobre o valor total da fatura para o Fundo Empreender

Paraíba, em atendimento ao inciso II, do art. 8º da Lei Estadual nº 9.335/2011, regulamentado pelo Decreto nº 32.086/2011.

b) o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), observado o disposto na Lei Complementar nº 116, de 2003, e legislação municipal aplicável.

1.7 - A Contratada regularmente optante pelo Simples Nacional, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, deverá apresentar comprovação por meio de documento oficial de que faz jus ao tratamento tributário favorecido previsto na referida Lei Complementar, para fins de impedir a retenção dos tributos abrangidos pelo Sistema.

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1.8 - Nos casos de eventuais atrasos de pagamento, desde que a Contratada não tenha concorrido de alguma forma para tanto, o valor devido deverá ser acrescido de encargos moratórios proporcionais aos dias de atraso, apurados desde a data limite prevista para o pagamento até a data do efetivo pagamento, aplicando-se a seguinte fórmula[AAN69]:

EM = I x N x VP EM = Encargos Moratórios a serem acrescidos ao valor originariamente devido I = Índice de atualização financeira, calculado segundo a fórmula:

(Tx / 100) I =

365 Tx = utilizar IPCA (IBGE) N = Número de dias entre a data limite prevista para o pagamento e a data do efetivo pagamento VP = Valor da Parcela em atraso

Nota explicativa 4:

Nas retenções dos 11%, atentar-se para as exceções contidas no art. 143 da IN 971/2009, ou seja, Não se sujeita à retenção, a prestação de serviços de: administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras; assessoria ou consultoria técnicas; controle de qualidade de materiais; fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada ou preparada; jateamento ou hidrojateamento; perfuração de poço artesiano; elaboração de projeto da construção civil; ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo, provas de carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos ou outros serviços afins); serviços de topografia; instalação de antena coletiva; instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de aquecimento, de calefação ou de exaustão; instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, de ventilação, de aquecimento, de calefação ou de exaustão, quando a venda for realizada com emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil; instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou de material, quando for emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil; locação de caçamba; locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros utensílios sem fornecimento de mão-de-obra; e fundações especiais.

A jurisprudência do Tribunal de Contas da União determina que, no caso de atraso do pagamento por parte da Administração, não cabe incidência de índices de atualização monetária (por se tratar de período inferior a um ano). Incidem, unicamente, encargos moratórios destinados a compensar a contratada pelos dias de atraso em que ficou privada de utilizar ou desfrutar do capital monetário a que fazia jus. Tais encargos devem ter por base taxa de juros que não seja onerosa para o erário e nem inexpressiva para o particular contratado, computada de forma simples (e não composta) e proporcional aos dias efetivos de mora.

Não há qualquer indicação por parte do TCU acerca do índice a ser utilizado em tais situações. Assim, diante da omissão do TCU e da lacuna deixada pela Lei nº 8.666, de 1993, que também não traz previsão específica sobre a matéria, é necessário buscar outros parâmetros para a fixação de tal taxa de juros.

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Muitos órgãos públicos costumavam adotar a taxa de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, conforme previsto no artigo 161, §1°, do Código Tributário Nacional, e por força da determinação do artigo 406 do Código Civil vigente.

Ocorre que a recente Instrução Normativa SLTI/MPOG n° 2, de 30 de abril de 2008, o Governo Federal resolveu a matéria de forma diferente, para os casos de contratação de serviços (contínuos ou não) pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais – SISG: a taxa padrão de juros de mora, para a Administração, passou a ser de 6% (seis por cento) ao ano, a não ser que o instrumento contratual traga regras próprias diversas. Tal taxa incide proporcionalmente aos dias de efetivo atraso no pagamento, conforme fórmula prevista no artigo 36, §4°, da citada Instrução Normativa.

Embora tal diploma se aplique especificamente à contratação de serviços, entendemos que a disciplina por ele adotada deva ser estendida também a outras modalidades de contratação, como compras ou obras, por não se vislumbrar critério objetivo relevante que fundamente eventual tratamento distinto para as duas situações. Afinal, independentemente do objeto (compra, serviço ou obra), a conduta da Administração é a mesma (atraso no pagamento do valor do contrato), de sorte que também cabe, em tese, a mesma compensação ao particular prejudicado.

Recomendamos, pois, que o órgão adote também para as licitações de compras, obras e serviços de engenharia a taxa de juros de 6% (seis por cento) ao ano, equivalente a 0,5% (meio por cento) ao mês, aplicando a mesma fórmula da Instrução Normativa mencionada para o cálculo dos encargos moratórios devidos pela Administração, proporcionalmente ao número de dias de atraso.

No entanto, considerando que a Instrução Normativa apenas define tal taxa de forma residual, entendemos que o órgão possa adotar taxa diversa em contratação específica, caso verifique que as peculiaridades do objeto exigem regras próprias. Toda exceção, é claro, deve ser devidamente justificada pelo órgão. Recomendamos que a utilização de índice mais oneroso para a Administração, contudo, seja restrita a situações excepcionais, nas quais, em razão do objeto da contratação, o eventual atraso no pagamento por parte da Administração realmente implique prejuízos consideráveis à empresa contratada.

CLÁUSULA SEXTA – DO REAJUSTAMENTO 1.0 - Não haverá reajustamento nos preços propostos, salvo, se por razões supervenientes, os prazos ultrapassarem o período de 12 (doze) meses e serão realizados conforme os procedimentos[AAN70]:

a) O índice de reajuste será o Índice Nacional de Custo da Construção Civil - INCC, da coluna 35, da Fundação Getúlio Vargas, publicada na revista Conjuntura Econômica;

b) A data base adotada será MÊS/ANO c) Para o cálculo do reajustamento será utilizada a seguinte fórmula:

R = V x I – Io = onde: Io

R - Valor do reajustamento calculado;

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V - Valor contratual dos serviços a serem reajustados; I - Índice (INCC) da coluna 35 da FGV, correspondente a data do reajuste (12 meses da data base); Io – Índice (INCC) da coluna 35 da FGV, correspondente à data base.

Nota explicativa 5: Caso o período de vigência contratual ultrapasse um ano, e desde que o objeto da licitação esteja prevista no Plano Plurianual, poderá ser estabelecido critério de reajuste de preços, “o qual deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais” (Acórdão n° 2.110/2008 – Plenário do TCU).

A Administração deverá definir no edital qual o índice de reajuste setorial aplicável, que reflita com fidelidade a variação dos custos da empresa, de acordo com os serviços contratados, nos termos dos arts. 2° e 3° da Lei n° 10.192, de 2001.

Lembramos que, nos termos do artigo 5°, parágrafo único, do Decreto n° 1.054, de 1994, caso o objeto da obra ou dos serviços de engenharia englobe mais de um insumo relevante, ou cuja singularidade requeira tratamento diferenciado, deverá ser adotada uma fórmula de reajuste baseada na variação ponderada dos índices relativos aos principais componentes de custo considerados na formação do valor global do contrato.

CLÁUSULA SÉTIMA – DOS PRAZOS 1.0 – O prazo de execução do objeto será de xxx (prazo por extenso) dias corridos[AAN71], contados da assinatura da Ordem de Serviços, que serão executados conforme o cronograma físico-financeiro, anexo a este Contrato.

Nota explicativa 6: A CGE/PB recomenda que o prazo do contrato seja maior do que o prazo de execução, a fim de evitar aditivo contratual no caso de situações imprevistas no decorrer da execução.

2.0 – O prazo do contrato será de xxx (prazo por extenso) dias corridos, contados da sua assinatura, podendo tal prazo ser prorrogado nas hipóteses elencadas no parágrafo primeiro do artigo 57 da Lei nº 8.666, de 1993. CLÁUSULA OITAVA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 1.0 - As despesas decorrentes deste contrato correrão à conta de recursos específicos consignados no Orçamento Geral do Estado deste exercício, na dotação abaixo discriminada:

Unidade Orçamentária:

Fonte:

Programa de Trabalho:

Elemento de Despesa:

RO:

CLÁUSULA NONA – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

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1.0 - A licitante/Adjudicatária que cometer qualquer das infrações previstas no art. 7º da Lei nº 10.520/2002, ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções: a) Multa de até XX% (XXXX por cento) sobre o valor estimado do(s) item(s) prejudicado(s)

pela conduta do licitante; b) Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Estadual e

descredenciamento do Registro Cadastral do Estado, pelo prazo de até cinco anos; 1.1 - A penalidade de multa pode ser aplicada cumulativamente com as demais sanções.

2.0 - A Contratada que cometer qualquer das infrações previstas na Lei nº 8.666, de 1993, na Lei nº 10.520, de 2002, ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções: a) Advertência por faltas leves, assim entendidas como aquelas que não acarretarem prejuízos

significativos ao objeto da contratação; b) Multa[a72]:

Nota explicativa 7: Prever percentual flexível (“multa de até XX por cento”, ao invés de “multa de XX por cento”) tem justamente a finalidade de trazer maior justiça na aplicação das penalidades, possibilitando a dosagem da punição de acordo com a efetiva gravidade da conduta e sua real repercussão no caso concreto.

b.1) Moratória de até XX% (XXXX por cento) por dia de atraso injustificado sobre o valor mensal da contratação, até o limite de XX (XXXX) dias[a73];

Nota explicativa 8: A Administração deve decidir, caso a caso, de acordo com o objeto, qual o prazo limite para a mora da contratada, a partir do qual a execução da prestação deixa de ser útil para o órgão e enseja a rescisão do contrato.

b.2) Compensatória de até XX% (XXXX por cento) sobre o valor total do contrato, no caso de inexecução total ou parcial da obrigação assumida, podendo ser cumulada com a multa moratória, desde que o valor cumulado das penalidades não supere o valor total do contrato.

c) Suspensão de licitar e impedimento de contratar com o (NOME DO ÓRGÃO LICITANTE),

pelo prazo de até dois anos;

d) Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Estadual e descredenciamento do Registro Cadastral do Estado, pelo prazo de até cinco anos;

e) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública Estadual,

enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a

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reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a Contratada ressarcir a Administração pelos prejuízos causados;

3.0 - A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa, observando-se no que couber a Lei nº 8.666, de 1993. 4.0 - A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à Administração, observado o princípio da proporcionalidade. 5.0 - As multas devidas e/ou prejuízos causados à Contratante serão deduzidos dos valores a serem pagos, ou recolhidos em favor do Estado, ou deduzidos da garantia, ou ainda, quando for o caso, serão inscritos na Dívida Ativa do Estado e cobrados judicialmente. 6.0 - Caso a Contratante determine, a multa deverá ser recolhida no prazo máximo de XX (XXXX) dias, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela autoridade competente. 7.0 - As sanções aqui previstas são independentes entre si, podendo ser aplicadas isoladas ou, no caso das multas, cumulativamente, sem prejuízo de outras medidas cabíveis. CLÁUSULA DÉCIMA – DAS ALTERAÇÕES DO CONTRATO 1.0 - A Contratada ficará obrigada a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem necessários, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. 1.1 - Em caso de reforma de edifício, o limite fixado para os acréscimos é de até 50% (cinqüenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato. 1.2 - As supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes poderão exceder o limite de 25% (vinte e cinco por cento). 2.0 - A Contratada concorda que o projeto básico está em conformidade com as normas vigentes, mais especificamente com o art. 6º, IX da Lei nº 8.666/93, e que as alterações contratuais sob alegação de falhas ou omissões em qualquer das peças, orçamentos, plantas, especificações, memoriais e estudos técnicos preliminares do projeto não poderão ultrapassar, no seu conjunto, 10% (dez por cento) do valor total do contrato, computando-se esse percentual para verificação do limite do art. 65, § 1º, da Lei nº 8.666, de 1993[AAN74].

Nota explicativa 9: Para as obras e serviços de engenharia com contratos por empreitada por preço global financiados com recursos federais essa obrigação decorre de dispositivo da LDO 2011 (art. 127, §6º, III da Lei nº 12.309, de 9/08/2010). Caso a licitação não se enquadre nessa situação, excluir o subitem e reordenar os subsequentes.

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3.0 - Em caso de aditamento contratual que incorra em inclusão de serviços não previstos inicialmente na planilha orçamentária, os preços desses novos serviços serão reduzidos na mesma proporção do desconto ofertado pela contratada á época da licitação, ou seja, sofrerão redução proporcional à diferença percentual original entre os custos unitários dos insumos e serviços cotados em sua proposta e aqueles constantes na planilha orçamentária do órgão licitante[AAN75].

Nota explicativa 10 O órgão deve calcular a proporção original entre o valor global do contrato e aquele estimado na fase preparatória da licitação, derivado dos custos unitários do SINCO, SINAPI ou SICRO. Quando algum aditamento acarretar alteração da planilha orçamentária original, os novos valores acrescidos deverão respeitar essa relação percentual de proporção frente aos custos unitários registrados no SINCO ou SINAPI ou SICRO ou outro sistema de referência utilizado na fase de preparação do orçamento elaborado pelo órgão licitante. Em outras palavras, imaginemos que a Contratada elaborou proposta cujo valor global final equivale a uma redução de 5% em relação aos custos unitários constantes no orçamento do órgão licitado . No caso de alteração contratual, decorrente de modificação da planilha, o novo valor acrescido ao contrato deverá manter-se 5% abaixo dos custos unitários correspondentes ao SINCO ou SINAPI ou SICRO ou outra tabela oficial adotada pelo órgão licitante. Ou seja, a relação de proporção entre a proposta da contratada e os valores do SINCO ou SINAPI ou SICRO ou A TABELA OFICIAL ADOTADA deve ser mantida durante toda a execução contratual, inclusive em caso de aditamento que acarrete alteração da composição da planilha orçamentária. Essa obrigação para obras financiadas com recursos federais vem sendo regulamentada na LDO (no caso da LDO 2011, no art. 127).

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA RESCISÃO DO CONTRATO 1.0 - O Contrato poderá ser rescindido amigavelmente a critério da SIGLA DO ÓRGÃO, por acordo entre as partes ou por razões de ordem administrativa; 2.0 - A SIGLA DO ÓRGÃO poderá rescindir unilateralmente o Contrato de pleno direito, independente de qualquer interposição judicial ou extrajudicial e do pagamento de qualquer indenização pelos motivos:

a) o não cumprimento, o cumprimento irregular ou lento, das Cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos estabelecidos;

b) a sub-contratação total dos serviços e cessão total ou parcial do contrato; c) a sub-contratação parcial, sem a anuência da SIGLA DO ÓRGÃO; d) quando restar comprovada a impossibilidade da conclusão dos serviços

contratados, no prazo estipulado, por culpa exclusiva do contratado;

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e) a paralisação dos serviços, sem justa causa e prévia comunicação à SIGLA DO ÓRGÃO;

f) a associação do contratado com outrem, bem como a fusão, cisão ou

incorporação, não admitida no edital.

g) o descumprimento das determinações emanadas da fiscalização, assim como as de seus superiores;

h) o cometimento reiterado de faltas na execução dos serviços, anotadas na forma do § 1º do art. 67 da Lei nº 8.666/93;

i) a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

j) a dissolução da sociedade ou falecimento do contratado;

k) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa,

que prejudique a execução do contrato;

l) razões de interesse público, na forma prevista na Lei nº 8.666/93.

m) a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

3.0 - Decretada a rescisão contratual, pelos motivos delineados nas alíneas anteriores, a CONTRATADA, ficará sujeita a aplicação das sanções previstas Cláusula Nona deste Contrato, com exceção do caso previsto nas alíneas “l” e“ m“. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 1.0 – Além das estabelecidas no Edital, bem como neste Contrato e seus Anexos, constituem obrigações da contratada:

a) Executar com perícia os serviços contratados, obedecendo aos projetos, especificações técnicas, instruções adotadas pela SIGLA DO ÓRGÃO e determinações por escrito da fiscalização;

b) Assegurar durante a execução das obras, a proteção e conservação dos serviços

executados, bem como, fazer a sinalização e manter a vigilância necessária à segurança de pessoas e dos bens móveis e imóveis;

c) Executar no prazo estabelecido pela fiscalização os reparos que se fizerem necessários

aos serviços de sua responsabilidade; c.1) Caso a SIGLA DO ÓRGÃO execute esses reparos, a contratada pagará pelos mesmos, independentemente das penalidades cabíveis, valor em dobro dos custos desses serviços constantes na planilha orçamentária, devidamente atualizados;

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d) Adquirir e manter permanentemente no escritório das obras, um LIVRO DE

OCORRÊNCIAS, autenticado pela SIGLA DO ÓRGÃO, no qual a Fiscalização e a CONTRATADA anotarão todas e quaisquer ocorrências que mereçam registro, devendo ser entregue à SIGLA DO ÓRGÃO, quando da medição final e entrega das obras. Semanalmente, devem ser anotados pela contratada no referido livro os serviços executados. A fiscalização revisará, formalmente, essa anotação, que será assinada por ela e pelo responsável da contratada, informando, também, a data do registro;

e) Fica obrigado a contratada a designar um Responsável Técnico que deverá fazer pelo

menos uma visita semanal à obra, fato este que deverá ser registrado no Livro de Ocorrência, devidamente assinado pelo mesmo e pelo Fiscal da obra, por ocasião da visita;

f) Manter durante a execução do contrato em compatibilidade com as obrigações por ele

assumidas todas as condições de habilitação exigidas na licitação;

g) Manter a frente dos serviços, pessoal habilitado, obedecendo às normas de segurança do trabalho, bem como todos os equipamentos necessários a execução dos serviços;

h) Solicitar a anuência da SIGLA DO ÓRGÃO no caso da necessidade da subcontratação e para tanto seguir as regras constantes na Cláusula Sexta deste Contrato, disponibilizando para fiscalização a documentação da subcontratada, que demonstre que cumpre os requisitos de qualificação técnica exigidos no Edital vinculado a este Contrato;

i) Permitir e/ou facilitar a fiscalização, inspeção ao local das obras, em qualquer dia e

hora, devendo prestar todos os esclarecimentos solicitados;

j) Reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verifiquem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados;

k) Responder pelos danos causados diretamente à SIGLA DO ÓRGÃO ou a terceiros,

decorrentes de sua culpa ou de dolo na execução do contrato;

l) Responder pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais, comerciais ou qualquer outro não previsto neste Contrato, resultante da execução do contrato;

m) arcar com as despesas referentes às taxas de água e luz da obra;

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 1.0 – Além das estabelecidas no Edital, bem como neste Contrato e seus Anexos, constituem obrigações da contratante:

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a) Providenciar o projeto executivo antes do início das obras ou emitir autorização expressa, com a devida justificativa técnica de que esse projeto poderá ser elaborado concomitantemente com a execução da obra;

b) emitir ordens de início e de paralisação dos serviços;

c) liberar as áreas destinadas ao serviço;

d) empenhar os recursos necessários aos pagamentos, dentro das previsões estabelecidas no Cronograma Físico-Financeiro;

e) proceder às medições mensais dos serviços efetivamente executados;

f) pagar as faturas emitidas pela CONTRATADA, que forem regularmente liquidadas;

g) emitir os Termos de Recebimentos Provisório e Definitivo nos prazos e condições

estipuladas neste Edital.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA FISCALIZAÇÃO 1.0 - A execução do contrato será objeto de acompanhamento, controle, fiscalização e avaliação por representante da Contratante, para este fim especialmente designado. 2.0 - O fiscal do contrato passa a ser o gestor do contrato, formalmente designado pela Administração, e comprovadamente habilitado para gerenciar cada contrato, será o responsável pelo fiel cumprimento das cláusulas contratuais, inclusive as pertinentes aos encargos complementares, conforme determinação do Decreto Estadual nº 30.610/2009. 3.0 - Além das atividades constantes no Termo de Referência, são atribuições do fiscal do contrato:

a) Inspecionar sistematicamente o objeto do contrato, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece às especificações técnicas de materiais e/ou serviços, ao projeto, aos prazos estabelecidos e demais obrigações do contrato;

b) Organizar de forma sistemática todas as informações pertinentes aos processos que envolvem a obra: projetos, licitação, contrato, medições, cronogramas físico-financeiros previstos e realizados, aditivos, reajustamentos, realinhamentos, pagamentos, Projeto como Construído (As Built), termos de recebimento provisório e definitivo e devolução de cauções, etc.

c) Disponibilizar, mensalmente, relatórios constando informações gerenciais da obra;

d) Aferir as medições dos serviços executados que deverão ser acompanhadas por registro fotográfico e pelas respectivas memórias de cálculo;

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e) Solicitar, formalmente, a contratada, nos eventuais aditivos e paralisações, justificativa técnica respectiva e com base na mesma, formar juízo de valor desses eventos e encaminhar a documentação necessária para instâncias superiores providenciarem as medidas cabíveis aos mesmos;

f) Comunicar a instâncias superiores qualquer infração cometida pela contratada, a fim de que as medidas legais cabíveis possam ser aplicadas.

4.0 - Na primeira medição deverá constar a(s) respectiva(s) Anotação(s) de Responsabilidade Técnica (ARTs) da fiscalização. 5.0 - O acompanhamento, o controle, a fiscalização e avaliação de que trata este item não excluem a responsabilidade da Contratada e nem confere à Contratante responsabilidade solidária, inclusive perante terceiros, por quaisquer irregularidades ou danos na execução dos serviços contratados. 6.0 - A Contratante se reserva o direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços ora contratados, prestados em desacordo com o presente Edital e seus Anexos e com o contrato. 7.0 - As determinações e as solicitações formuladas pelo representante da Contratante encarregado da fiscalização do contrato deverão ser prontamente atendidas pela Contratada, ou, nesta impossibilidade, justificadas por escrito. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA SUBCONTRATAÇÃO 1.0 - É vedada a subcontratação total do objeto do contrato. 2.0 - É permitida a subcontratação do percentual das quantidades dos serviços[AAN76] discriminados no quadro a seguir:

ITEM DESCRIÇÃO % DA QTD TOTAL

Nota explicativa 11: A subcontratação parcial NÃO é obrigatória e deverá ser analisada pelo Administrador em cada caso concreto. Caso admitida, o edital deve estabelecer com detalhamento seus limites e condições, inclusive especificando quais parcelas do objeto poderão ser subcontratadas. Também deve ser observado o artigo 7º do Decreto Estadual nº 32.056, de 24/03/2011 (para as obras com recursos federais vale o Decreto Federal nº 6.204, de 2007), verificando a possibilidade de subcontratação em favor de microempresas ou empresas de pequeno porte e, em caso positivo, incluir

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subitem com a definição do percentual de subcontratação e as demais regras contidas no artigo 7° do referido Decreto.

3.0 - A subcontratação depende de autorização prévia por parte do Contratante, ao qual cabe avaliar se a subcontratada cumpre os requisitos de qualificação técnica necessários para a execução dos serviços[AAN77].

Nota explicativa 12: Quando a qualificação técnica da empresa for fator preponderante para sua contratação, e a subcontratação for admitida, é imprescindível que se exija o cumprimento dos mesmos requisitos por parte da subcontratada (Acórdão n° 1.229/2008 – Plenário do TCU). Veja-se também trecho do Acórdão n° 1.941/2006 – Plenário do TCU: “9.1.3.5. fundamente adequadamente os atos de aceitação ou rejeição das empresas subcontratadas, em conformidade com os limites e condições que devem ser estabelecidos previamente nos editais de licitação, em consonância com o disposto no art. 72 da Lei n. 8.666/1993, mormente quando as subcontratações referirem-se a partes da obra para as quais forem exigidas, no instrumento convocatório, qualificação técnica da empresa licitante;”

4.0 - Em qualquer hipótese de subcontratação, permanece a responsabilidade integral da Contratada pela perfeita execução contratual, cabendo-lhe realizar a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada, bem como responder perante o Contratante pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação. 5.0 - É vedada a subcontratação total do objeto do contrato. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS 1.0 - Após a conclusão dos serviços contratados, a CONTRATADA, mediante requerimento ao dirigente da SIGLA DO ÓRGÃO, poderá solicitar o recebimento dos mesmos. 2.0 - Os serviços concluídos poderão ser recebidos PROVISORIAMENTE, a critério da SIGLA DO ÓRGÃO pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado. 2.1 – O termo circunstanciado citado no item anterior deve, quando: a) os serviços estiverem EM CONFORMIDADE com os requisitos preestabelecidos, explicitar esse fato no texto, que deverá ser datado e assinado pelo responsável pelo recebimento. b) os serviços apresentarem NÃO CONFORMIDADE com os requisitos preestabelecidos, relacionar os serviços desconformes, explicando as razões das inconsistências, dando prazos para correção, que não poderão ser superiores a 90 dias. 2.2 - A Contratada fica obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no todo ou em parte, o objeto em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções

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resultantes da execução ou materiais empregados, cabendo à fiscalização não atestar a última e/ou única medição de serviços até que sejam sanadas todas as eventuais pendências que possam vir a ser apontadas no Termo de Recebimento Provisório. 3.0 - Para o recebimento DEFINITIVO dos serviços, o dirigente do órgão contratante designará uma comissão com no mínimo 03 (três) técnicos, que vistoriará os serviços e emitirá TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO CIRCUSNTANCIADO, que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. 4.0 – São condições indispensáveis para a efetiva emissão do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITO, a apresentação pela CONTRATADA dos seguintes documentos:

d) Certidão Negativa de Débito-CND;

e) Projeto Como Construído (As Built), utilizando as especificações do CREA/PB (ou similar) para a elaboração do referido projeto e

f) Manual de Ocupação, Manutenção e Conservação dos Serviços. 5.0 - O TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO dos serviços, não isenta a CONTRATADA das responsabilidades estabelecidas pelo Código Civil Brasileiro. 6.0 - Após a assinatura do TERMO DE RECEBIMENTO DEFINITIVO, a garantia prestada pela CONTRATADA será liberada e se em dinheiro, corrigida monetariamente. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DA PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS 1 - A SIGLA DO ÓRGÃO por conveniência administrativa ou técnica, se reserva o direito de paralisar, a qualquer tempo, a execução dos serviços, cientificando devidamente a CONTRATADA, por escrito de tal decisão. 2 - Se a CONTRATADA, por circunstância de força maior for impedida de cumprir total ou parcialmente o contrato, deverá comunicar imediatamente por escrito à SIGLA DO ÓRGÃO. 3 - Caso as paralisações referidas nos itens anteriores, ocorram uma ou mais vezes e perdurem por 10 (dez) dias ou mais, a SIGLA DO ÓRGÃO poderá suspender o contrato, pelo período necessário à solução do impasse, cessando nesse período às obrigações da CONTRATADA, excetuando-se as estabelecidas na Cláusula Décima Segunda deste Contrato, item 1, alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “f” “g”, “h”, “i”, “j”, “k”, “l” e “m”. 4 - Se a suspensão injustificada do contrato perdurar por 120 (cento e vinte) dias, quaisquer das partes poderá solicitar a rescisão do Contrato. 5 – As despesas realizadas durante o período da paralisação e aceitas pela fiscalização serão pagas na primeira mediação de reinício dos serviços, mediante a apresentação dos seguintes documentos, sem prejuízos das exigências referentes aos pagamentos, no que couber:

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a) Autorização prévia da fiscalização com justificativa para que as mesmas sejam realizadas (ex: vigilância, desmobilização e as relacionadas com a manutenção do canteiro);

b) Comprovantes da execução das mesmas (Ex: notas fiscais, recibos, folhas de pagamentos devidamente assinada pelo empregado, guias de encargos, etc);

c) Fotografias validadas pela fiscalização, contendo legenda e data;

d) outros que a fiscalização considerar necessários.

6 – A justificativa mencionada no item anterior “a” deve explicitar as razões técnicas e/ou legais da execução dos serviços durante a paralisação. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 1.0 – A CONTRATADA se sujeita integralmente aos termos do presente Contrato. 2.0 - Os casos omissos neste CONTRATO serão regulados pela Lei 8.666/93, e demais legislação pertinente.

3.0 - Informar imediatamente a SIGLA DO ÓRGÃO, quando ocorrer alteração do endereço comercial, telefones, e-mail, com vistas a possibilitar eventual recebimento de correspondências, comunicados, notificações dentre outros.

3.1 - O descumprimento deste item, por parte da CONTRATADA, implicará na aceitação, sem qualquer objeção, das determinações emanadas da SIGLA DO ÓRGÃO, decorrentes de quaisquer tipos de comunicações eventualmente tentadas, relacionadas com a execução dos serviços ora contratados. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DO FORO 1.0 - Para dirimir as questões oriundas deste ajuste, as partes elegem o Foro da Capital do Estado da Paraíba. 2.0 - E por assim haverem ajustado, assinam os representantes legais das partes contratantes e duas testemunhas arroladas.

João Pessoa, ___ de___________ de 20XX

_________________________________

Pela Contratada

Testemunhas:

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ANEXO 12

MODELO DE DECLARAÇÃO DE EMPREGAR 10% DA MÃO DE OBRA LOCAL

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

___ (nome da empresa) ___, CNPJ-MF n.º ___, sediada ___ (endereço completo) ___, nos comprometemos a empregar, na execução do contrato decorrente desta licitação, 10% (dez por

97/99

cento) da mão de obra local, em relação ao total de empregados necessários para executar a obra.

__ (localidade) ___, em ___ de ___ de _____ .

(nome por extenso)

(cargo)

ANEXO 13

MODELO DE DECLARAÇÃO DE EMPREGAR 5% DA MÃO DE OBRA AOS SETENCIADOS

AO PREGOEIRO DA SIGLA DO ÓRGÃO

PREGÃO PRESENCIAL Nº XX/20XX

DESCRIÇÃO DO OBJETO

98/99

___ (nome da empresa) ___, CNPJ-MF n.º ___, sediada ___ (endereço completo) ___, nos comprometemos a empregar, na execução do contrato decorrente desta licitação, 5% (cinco por cento) do total de vagas existentes aos sentenciados, em cumprimento à Lei Estadual nº 9.430/2011.

__ (localidade) ___, em ___ de ___ de _____ .

(nome por extenso)

(cargo)

ANEXO 14

MODELO MODELO MODELO MODELO DE DECLARAÇÃO DE ADOÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE BDI DE DECLARAÇÃO DE ADOÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE BDI DE DECLARAÇÃO DE ADOÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE BDI DE DECLARAÇÃO DE ADOÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA TAXA DE BDI DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO ORÇAMENTO BASEDO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO ORÇAMENTO BASEDO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO ORÇAMENTO BASEDO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO ORÇAMENTO BASE

DECLARAÇÃO

AO PREGOEIRO DA SEAD

PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº XX/20XX