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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS CAMPUS DE PORTO ALEGRE Porto Alegre/RS, 2015.

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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS

CONTÁBEIS

CAMPUS DE PORTO ALEGRE

Porto Alegre/RS, 2015.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO __________________________________________________________________________ 4

1. OBJETIVOS DO CURSO _______________________________________________________________ 12

1.1. OBJETIVO GERAL ______________________________________________________________ 12

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS _________________________________________________________ 12

2. PERFIL DO EGRESSO ________________________________________________________________ 13

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA _____________________________ 16

4. ESTRUTURA CURRICULAR ____________________________________________________________ 19

5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ________________________________________ 25

6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA _______________________________________ 28

7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ____________________________________________ 31

8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ____________________________ 38

8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA ____________________________________________________________ 40

8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA _________________________________________________________ 47

9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ___________________________ 53

10. INTERNACIONALIZAÇÃO ___________________________________________________________ 57

11. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR _________________________________ 61

12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ____________________________________________________ 62

13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ___________________________________________ 65

14. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS _________________________________________________ 66

14.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ______________________________________________ 66

14.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E

INDÍGENA _________________________________________________________________________________ 69

14.3 LIBRAS _________________________________________________________________________ 70

14.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL _______________________________________________ 70

14.5 DIREITOS HUMANOS _____________________________________________________________ 71

15. CORPO DOCENTE ________________________________________________________________ 72

15.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ______________________________________________ 72

15.2 COORDENAÇÃO DO CURSO ________________________________________________________ 73

16. COLEGIADO DO CURSO ____________________________________________________________ 75

17. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ____________________________________________ 76

18. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES _______________________________________________ 78

19. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES __________________________________________________ 80

20. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ______________________________________________ 82

21. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO _______________________________________ 86

22. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO _______________________________________________ 88

23. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ________________________________________________________ 90

24. INFRAESTRUTURA _______________________________________________________________ 116

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ANEXOS _______________________________________________________________________________ 122

A – PLANOS DE ENSINO __________________________________________________________________ 123

B – PERIÓDICOS_________________________________________________________________________ 124

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APRESENTAÇÃO

O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram sua

origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada

formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as

faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década

de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes

das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a

visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do

magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de outubro

de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana

do Rio Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município

de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na capital do

Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através

da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e

de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades Integradas.

Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a

Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo

Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou

Supervisão Escolar– e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas

de Língua Portuguesa.

Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se

a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com

as anteriores.

A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo

Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e

respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas

habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa

e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a

formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente

da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a

habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três

habilitações.

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No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a

visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da primeira

faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até então

inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito,

antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades

desenvolveram-se nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos

Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo, visando

sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e

dos alunos.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada

à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma

concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na

compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções de

conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,

econômico, político e cultural de sua época.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições

de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas

inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi, adequadas

a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a

comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização e se

sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o

avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos e a

concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente

ofereciam condições altamente favoráveis.

As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus

momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do

ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu

D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual

Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e

até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto

acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a

condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima

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de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao

aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades

Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando visível sua face

de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se

organizava e se desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado

em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação e um corpo

docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à

autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião

do seu reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da

avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,

da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os

que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,

estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em

direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova

tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como

fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em

torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela

comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato

Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a

Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita

do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira

Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação

Superior desse egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer

CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia

Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história

construída ao longo de 30 anos”.

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A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através

da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União

nº 236, de 6 de dezembro de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o

funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na

Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e

alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da

interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os

eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do

Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares como

forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao

encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,

da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com

uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de

Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em

2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e

Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no

vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,

estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo

semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto

Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003 iniciou, na sede do

UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela manhã e à noite. Até então

esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela

manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do

MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:

Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o campus de

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Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na

avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da

Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do Centro Universitário Ritter dos

Reis, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.

Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter em

razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a

LaureateInternationalUniversities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o

objetivo de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente

sustentável para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela

comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da

semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que

oferece aos seus estudantes.

Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o

respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do

corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição como

um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à

comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,

por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de

intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do

cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do

UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão

foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da

área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.

O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de Relações

Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.

No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de

Graduação, que iniciaram seu funcionamento em 2012, no campus de Porto Alegre: Engenharia

Mecânica e Engenharia de Produção; Jornalismo e Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e

Biomedicina.

O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games

Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. O campus de Canoas iniciou a oferta

dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.

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Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e Engenharias, o

ano de 2013 ofertou sete cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de

Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da

Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia

Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.

Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas. Em

Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu

funcionamento.

No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de uma

nova modalidade de cursos no UniRitter, Trata-se da proposta de implantação dos cursos técnicos

vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados

a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na graduação, a

exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura e Informática.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da

oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia

de Controle e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse mesmo período

os cursos de Engenharia Civil e Enfermagem.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,

Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona

Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,

encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. A partir do

ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo,

Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia,

Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da

Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e

Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados

à Faculdade de Ciências da Saúde.

Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação, Arquitetura

e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.

A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em sua

missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento social,

cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de projetos

e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.

A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida

e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação

desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as

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concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico,

social, econômico, político e cultural de sua época.

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na formação

das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais laboratórios

específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao

número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e

ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação. Esses avanços

culminaram na nota máxima obtida no processo de recredenciamento realizado no ano de 2015.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de seus

cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de Porto

Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do

UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.

O Curso de Ciências Contábeis do UniRitter

O Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Ritter dos Reis, organizado no

campus de Canoas, reúne e visa a desenvolver as melhores características desta instituição de

ensino superior. Tendo por lastro uma história de trabalho educacional honesto e competente, o

Centro Universitário Ritter dos Reis é reconhecido por certas qualidades: tradição, solidez,

seriedade e capacidade de inovação.

Instituição privada de educação superior, o UniRitter proclama ser a educação um bem

público, ferramenta indispensável ao desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira no início

do século XXI. Afirma-se, além disso, a responsabilidade social como uma das prioridades de todas

as atividades educacionais desenvolvidas. O UniRitter assume, integralmente, um projeto

educacional voltado à pessoa humana, o que supõe o reconhecimento de todas as dimensões da

mesma.

A concepção relacional dos cursos do UniRitter volta-se, prioritariamente, para o contexto de

ambos os campi, o que acabou por contemplar e solidificar um olhar voltado para o desenvolvimento

urbano dos municípios de Porto Alegre, Canoas e demais municípios da região metropolitana de

Porto Alegre. Ressalte-se, em tal quadro, a ideia de desenvolvimento humano sustentável, que

permeia o ensino, a pesquisa e a extensão.

Cabe mencionar a Missão do UniRitter: "Construir, disseminar e compartilhar conhecimento

para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados, comprometidos com o desenvolvimento

sustentável."

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Essa Missão, enraizada no presente, projeta, para o futuro, a visão do Centro Universitário,

sendo ela: “Consolidar-se como instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e

extensão, aliando inovação a compromisso com transformação social”.

O Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sem esquecer que a ideia de

desenvolvimento humano sustentável não ignora o caráter dialético das relações local/global,

pretende articular-se nas comunidades mais próximas onde se inserem seus campi, contribuindo

para a solução dos problemas específicos de Porto Alegre e de Canoas através de:

• colaboração direta para com sua educação básica;

• exercício de uma orientação profissional e vocacional consistente em termos de carreiras;

• ação educativa na graduação voltada para as necessidades de profissionais da localidade

e desenvolvida como formação profissional inicial competente, compromissada com

valores e atitudes éticas individuais e sociais e com a ideia de formação permanente;

• pesquisas que ofereçam um mapa concreto em termos de diagnóstico da realidade local

e suas necessidades, que busquem elementos para uma resposta a essas necessidades

em termos de conhecimentos, de ressignificação cultural, de inovação técnica e

tecnológica e de produção intelectual institucionalizada científica, tecnológica e artística.

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi atualizado a partir das disposições do Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional

2012/2016. O PPC atende, também, as Diretrizes Curriculares Nacionais / DCN para o Curso de

Bacharelado em Ciências Contábeis, por meio do Parecer CNE/CES nº. 10, de 16 de dezembro de

2004.

O presente Projeto Pedagógico incorpora os principais caracteres da missão propugnada

pelo Centro Universitário Ritter dos Reis e pela Laureate International Universities das visões por

elas projetadas e, em sintonia com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a interdisciplinaridade,

a integração entre teoria e prática e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tanto

como princípio pedagógico no desenvolvimento do currículo como em nível institucional, constituem

as metas do currículo pleno.

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1. OBJETIVOS DO CURSO

1.1. OBJETIVO GERAL

Considerando a missão da Instituição que é construir, disseminar e compartilhar

conhecimentos para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados, comprometidos com o

desenvolvimento sustentável, e considerando o artigo 3º da Resolução CNE/CES 10, de

16/12/2004, que institui as Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Ciências

Contábeis, bacharelado – estabelecendo que o curso deve ensejar condições para que o futuro

contador seja capacitado a: I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas

e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização; II -

apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias,

perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações

financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas; e III

- revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o

advento da tecnologia da informação – é assumido como objetivo geral do curso de Ciências

Contábeis do UniRitter:

Formar bacharéis em Ciências Contábeis com visão generalista e empreendedora, de sólida

formação teórica e prática, preparando o profissional para promover a investigação, através de uma

visão global do ambiente econômico-financeiro empresarial, considerando o mercado nacional e

internacional.

1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Na perspectiva definida pelos objetivos gerais, o Curso busca, especificamente:

- Desenvolver atividades acadêmicas voltadas ao conhecimento dos problemas sociais do contexto

geográfico do Curso, especialmente por meio da extensão comunitária e da pesquisa;

- Capacitar ao trabalho em equipe, gerenciando pessoas e desenvolvendo pensamento crítico;

- Prepararprofissionais que sejam contadores qualificados e cidadãos éticos dotados de uma

racionalidade substantiva e funcional, conhecimentos, competências, habilidades e atitudes, que

lhes tornem capazes de interpretar adequadamente e responder com eficácia, à heterogeneidade

das demandas da profissão e adaptáveis ao acelerado processo de mudança enfrentado pelas

organizações contemporâneas, cultivando uma abordagem sócio-técnica-valorativa;

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- Construir e disseminar o conhecimento necessário à área de Ciências Contábeis nos campos

interligados de formação básica, de formação profissional, dos estudos quantitativos e suas

tecnologias, bem como da formação complementar;

- Inserir regional, nacional e internacionalmente o Curso em todo o seu desenvolvimento numa

perspectiva histórica de aplicabilidade do conhecimento no âmbito das organizações e do meio,

privilegiando, na formação de Contadores, o desenvolvimento sustentável local/regional;

2. PERFIL DO EGRESSO

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UniRitter pretende que os egressos de todos os

cursos de graduação do Centro Universitário sejam profissionais e cidadãos capazes de

compreender e atuar com vistas à transformação da sociedade em que vivem, com condições de

responder aos desafios da sociedade contemporânea no contexto da globalização e com

conhecimentos, competências e habilidades específicas de suas respectivas profissões.

O perfil do egresso pretendido para o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis é

plenamente coerente com o perfil pretendido no PPI, com os objetivos do curso, atendendo, de

forma clara e coerente, às necessidades sociais de Porto Alegre. Há perfeita convergência, assim,

com o perfil anunciado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Bacharelado em

Ciências Contábeis.

Com a rápida revolução tecnológica e com as mudanças pelas quais está passando a

profissão contábil em função da harmonização das normas contábeis, é necessária a formação de

um Contador com a característica de adaptação constante às novas situações nas quais está

inserido. É preciso que o mesmo tenha uma bagagem altamente qualificada, que seja polivalente,

e reúna condições de criatividade, de especificidade, de participação, de liderança, de cooperação;

que saiba trabalhar em equipe seja flexível e comunicativo e que tenha o conhecimento que advém

de uma sólida formação cultural considerando-se que, este, seja voltado para o desempenho ético

de suas funções e a sustentabilidade da sociedade.

Dessa forma, o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis encontra-se em sintonia com

a necessidade atual e em consonância com a ênfase das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)

que prevêem que o egresso do ensino superior se revele um profissional “adaptável” e com a

suficiente autonomia intelectual, estando em condições de responder aos desafios da sociedade

contemporânea.

Busca-se, pois, formar um profissional que tenha as características gerais apontadas pelo

UniRitter como indispensáveis aos os egressos de todos os seus cursos:

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(a) Compromisso com a competência, através de uma qualificação técnico-científica,

advinda da apropriação da teoria, do saber que lhe permite situar-se na totalidade, ligar a teoria à

prática e agir de forma interdisciplinar;

(b) Sólida formação sócio-política, no sentido de obter a necessária consciência social, que

lhe dê a dimensão do significado da educação na vida social concreta e lhe permita tornar

operacional o conceito de efetividade;

(c) Sólida formação filosófica que lhe permita uma reflexão antropológica, filosófica e ética

da educação do nosso tempo.

Como características específicas da formação do profissional egresso do Curso de

Ciências Contábeis do Centro Universitário Ritter dos Reis, espera-se que ele demonstre as

aptidões previstas no artigo 3º das Diretrizes Curriculares Nacionais expressas na Resolução

CNE/CES nº 10/2004, a saber:

I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização; II - apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas; III - revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação.

Afirma-se, nesse sentido, que o egresso do Bacharelado em Ciências Contábeis deve

transcender o papel de mero aplicador de técnicas contábeis, tendo, ao final do curso, construído

como características específicas :

(a) Uma postura adaptável em termos de conhecimento e motivação, para conquistar seu

espaço em um mundo crescentemente competitivo, com condições de tratar de situações diversas

nos vários segmentos de atuação do contador;

(b) Uma sólida formação técnica, ética e humanista, através de uma visão sistêmica que

permite compreender as organizações como um todo, no contexto cultural, social e econômico

onde atua que lhe permita atuar com capacidade de entendimento pleno das questões da

produção e do gerenciamento qualitativo e adequado, além de revelar condições de adquirir novas

informações;

(c) Um espírito empreendedor, gerando, ele próprio, novos negócios e novas organizações.

Para formar um egresso com as características gerais e específicas pretendidas, este

Projeto Pedagógico do Curso (PPC), aponta as competências e habilidades do egresso

desejeado, reportando-se ao previsto no artigo 4º da Resolução CNE/CES nº 10/2004:

I - utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais;

II - demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;

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III - elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;

IV - aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;

V - desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;

VI - exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante à sociedade, gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania;

VII - desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação;

VIII - exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais.

De outra parte, a partir dos objetivos preconizados para o Curso de Bacharelado em

Ciências Contábeis; das características fundamentais gerais e específicas, das competências e

habilidades pretendidas para os egressos do Curso, relatadas anteriormente, assim como da

estrutura curricular programada, podem ser destacadas como perspectivas e possibilidades de

inserção profissional do egresso :

(a) Atuação em organizações públicas, privadas e do terceiro setor como agente capaz de

traduzir as necessidades organizacionais e compreender e interpretar os cenários que possam

influenciar e afetar as relações das organizações com o mercado regional e global;

(b) Desenvolvimento de atividades de consultoria nas áreas de formação do contador,

notadamente nos campos de contabilidade societária, financeira e orçamentária; gestão de

talentos humanos; planejamento tributário; auditoria externa e interna; e no empreendedorismo,

transpondo as competências e habilidades adquiridas a serviço do desenvolvimento das

organizações; instituições e da Pátria;

(c) Aptidões para atuação em atividades de ensino, sendo capaz de repassar conteúdos

conquistados através de uma formação sólida e sendo agente de educação no campo da Ciência

Contábil;

(d) Construção de negócios próprios ou de terceiros, atuando como profissional capaz

para, através de uma formação empreendedora, conceber negócios, ajustar compromissos

organizacionais; desenvolver empresas, entre outras atividades de criação e/ou concepção de

organizações.

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Portanto, as possibilidades de inserção profissional do egresso do Curso de Bacharelado

em Ciências Contábeis, num cenário político, social, econômico e tecnológico da atualidade (e do

futuro) são promissoras, uma vez que todas as organizações sejam elas micros, pequenas, médias

e grandes, privadas ou públicas, dos setores industrial, comercial e de serviços necessitam de

contadores qualificados, competentes e éticos e, por que não dizer, aptos para atuarem como

agentes de transformações de uma estrutura organizacional tradicional para uma organização que

tenha condições de atender aos desafios dos novos tempos. Neste contexto, este Projeto

Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis do UniRitter tem a pretensão de possuir todos os

elementos capazes de dotar os acadêmicos de uma sólida formação.

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE

OFERTA

A criação do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, que iniciou suas atividades no

campus de Porto Alegre em 2013, demonstra o comprometimento do Centro Universitário Ritter

dos Reis com a responsabilidade e desenvolvimento social, oferecendo à comunidade de Porto

Alegre uma formação em uma profissão que cria condições para que as entidades em geral

mantenham uma situação econômica e financeira equilibrada, permitindo uma melhora na gestão.

Quanto aos objetivos gerais do Curso de Ciências Contábeis, constata-se uma intensa

relação entre o previsto no PPC do Curso e o disposto no Plano de Desenvolvimento Institucional

do UniRitter (PDI). O Curso, ao incentivar o acadêmico à atuação e um papel transformador da

sociedade, promove a missão institucional de construir, disseminar e compartilhar o conhecimento

para formar cidadãos éticos, profissionais qualificados e comprometidos com o desenvolvimento

sustentável Nesse sentido, o Curso visa promover a formação de profissionais qualificados, que

reúna condições de criatividade, de especificidade, de participação, de liderança, de cooperação;

que saiba trabalhar em equipe seja flexível e comunicativo e que tenha o conhecimento que advém

de uma sólida formação cultural considerando-se que, este, seja voltado para o desempenho ético

de suas funções e a sustentabilidade da sociedade.

A seguir, encontram-se as condições atuais de oferta do Curso:

- Vagas anuais: 100 (noturno: 100)

- Carga Horária Total: 3.040 h/a – 3.008 h/r

- Disciplinas obrigatórias: 2.533 h/r

- Atividades Complementares: 266 h/r

- Integralização Curricular: Duração mínima: 4 anos; Duração máxima: 8 anos

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De acordo com o art. 2º da Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2014, as

Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a organização curricular para cursos de

Ciências Contábeis por meio de Projeto Pedagógico, com descrição do perfil profissional esperado

para o formando, em termos de competências e habilidades, componentes curriculares integrantes,

sistemas de avaliação do estudante e do curso, entre outros aspectos que permitam um Projeto

consistente.

Com base nos aspectos anteriormente mencionados e considerando a proposta de formar

bacharéis em Ciências Contábeis com visão generalista e empreendedora, preparando o futuro

profissional para promover a investigação, por meio de uma visão global do ambiente econômico-

financeiro empresarial, apresentam-se a seguir os diferenciais do Curso de Ciências Contábeis do

UniRitter:

a) Estrutura curricular compatível com as necessidades do mercado de trabalho da área,

contemplando disciplinas necessárias para que o estudante conheça a realidade da profissão

contábil, e valorizando conhecimentos que atendem às mudanças que vêm ocorrendo na

contabilidade. São oferecidas ainda disciplinas que exploram a diversidade e o valor universa dos

direitos humanos, como é o caso de Filosofia e Ética e Ética Profissional, que possibilitam aos

alunos uma oportunidade para discussão sobre os referidos assuntos. Também é oferecida a

disciplina de Identidade e Diversidade Étnico-raciais, do curso de Pedagogia, na forma de disciplina

eletiva. O conteúdo de Direitos Humanos é contemplado, de modo transversal, nas disciplinas de

Introdução ao Direito, Direito do Trabalho e Legislação Previdenciária, além de Filosofia e Ética e a

própria Ética Profissional. Por fim, a questão das políticas ambientais é abordada nas disciplinas

de Introdução ao Direito, Economia I, Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social,

e em Controladoria I.

b) Articulação entre teoria e prática, envolvendo processos fiscais, societários e gerenciais

por meio de ações em que se destacam as articulações entre as disciplinas de formação profissional

e as disciplinas de formação teórico-prática, unindo os interesses de conteúdo acadêmico com a

prática em processos fiscais, societários e gerenciais. A disciplina de Prática Profissional e o

Estágio Curricular Supervisionado são exemplos que permitem a aplicação prática dos

conhecimentos dos estudantes.

c) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, buscada por meio de projetos

realizados pelos estudantes com a orientação de professores, na qual os mesmos desenvolvem

atividades que fazem a integração entre ensino, pesquisa e extensão.

d) Incorporação da tecnologia ao ambiente de aprendizagem. A disciplina de Sistema de

Informações Gerenciais é desenvolvida com a utilização de um sistema de tecnologia, parte

contábil e fiscal, na qual os estudantes desenvolvem atividades utilizando um sistema de software.

Na disciplina de prática profissional é proposto o desenvolvimento de atividades semelhantes as

realizadas em uma organização contábil, também realizada em laboratório de informática.

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e) Incentivo aos intercâmbios com instituições da Rede LaureateInternationalUniversities,

promovendo o contato com outras experiências, o que vai ao encontro das modificações pelas quais

a profissão contábil vem passando. Também são propostas possibilidades de intercâmbio e a

oportunidade dos estudantes obterem uma dupla titulação, com certificação por uma Instituição de

Ensino Internacional.

Após a apresentação da justificativa pedagógica do Curso, cumpre destacar a sua

relevância na região em que está inserido. Porto Alegre é a capital do Estado do Rio Grande do

Sul. O município possui uma população de 1.472.482 habitantes, residentes em uma área de

496,8km² (FEE-2012) e com PIBpm (2011) de R$mil 45.506.017 (FEE – 2011). Em 2014, a cidade

contava com 395.326 estudantes com ensino médio completo e superior incompleto, o que

representa um grande potencial de absorção no ensino superior (IBGE – Cidades – 2014).

Em Porto Alegre, existem atualmente 12 instituições de ensino que oferecem o curso de

Ciências Contábeis de forma presencial, porém estas Instituições estão localizadas na zona central,

norte e leste. A UniRitter em virtude da sua localização, traz o Curso de Ciências Contábeis para a

zona sul de Porto Alegre, atendendo a demanda da população localizada nesta região.

Ademais, merece ser destacado que o mercado de trabalho do profissional da contabilidade

continua aquecido e tem condições de absorver os egressos do curso de Ciências Contábeis.

Segundo informações da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), a demanda por contadores

na cidade de Porto Alegre permanece constante, sendo que, em 2009, o número de contadores

contratados foi de 2.446 e, nos exercícios de 2010, 2011 e 2012, respectivamente, de 2.691, 2.838

e 2.603.

As Instituições de Ensino Superior são solicitadas a promoverem a construção de uma

sociedade mais próspera e justa. Apesar de ser um desafio complexo, o UniRitter, ao oferecer

formação profissional de qualidade, possibilita aos seus estudantes um espaço de discussão e

amadurecimento da visão desta sociedade que cada vez mais demanda por ética e espírito coletivo.

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4. ESTRUTURA CURRICULAR

Neste tópico é apresentada a concepção da estrutura curricular, as práticas

pedagógicas inovadoras e os diferenciais que o Curso oferta aos acadêmicos entre outras

informações acerca do elenco de disciplinas do Curso de Ciências Contábeis.

O Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Ritter dos Reis, em conformidade

com a legislação educacional brasileira vigente, está concebido para formar contadores,

habilitados ao credenciamento profissional junto aos Conselhos Regionais de Contabilidade,

para atuarem em organizações públicas e privadas em funções pertinentes à profissão, conforme

prevêem os documentos dos órgãos da Classe.

A estrutura curricular é composta de disciplinas com conteúdos de formação básica, de

formação profissional, de formação teórico-prática e de formação complementar. A Resolução

CNE/CES 10, em seu artigo 5º menciona que os cursos de graduação em Ciências Contábeis

deverão contemplar conteúdos que atendam os seguintes campos interligados:

I - conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística; II - conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado; III - conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade.

A estrutura curricular prevê 20 (vinte) créditos obrigatórios por semestre até o 6º (sexto)

semestre. No 7º (sétimo) semestre, o aluno deverá cursar 26 (vinte e seis) créditos, com ênfase

no Estágio Curricular Supervisionado, que são 6 (seis) créditos. No 8º (oitavo) semestre, são 25

(vinte e cinco) créditos, dentre os quais o Trabalho de Conclusão de Curso, equivalendo a 5 (cinco)

créditos. As atividades complementares representam um total de 14 (quatorze) créditos podem

ser integralizadas, pelo aluno, do primeiro ao oitavo semestres, de acordo com sua organização

pessoal.

O currículo do Curso de Ciências Contábeis do UniRitter possui carga-horária total de 3.040

h/a (3.008 h/r). Dessas, 2.533 h/r são de disciplinas obrigatórias e eletivas, 114 h/r são de Estágio,

95 h/r de Trabalho de Conclusão de Curso e 266 h/r são de atividades complementares.

O tempo mínimo previsto para a integralização curricular é de 4 (quatro) anos e o máximo

corresponde a 8 (oito) anos.

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A flexibilização curricular é assegurada pelas Atividades Complementares que

envolvem uma gama de opções de livre escolha do aluno permitindo ao mesmo compor a sua

integralização curricular dentro das modalidades que compõem o regulamento específico da

matéria no Curso. Pretende-se, assim, o enriquecimento e a flexibilização curricular tão

necessário à formação do profissional que os dias de hoje estão a exigir: um sujeito mais

comprometido com a sua formação, adaptável às necessidades emergentes e com suficiente

autonomia intelectual.

Outra forma de flexibilização dá-se através das disciplinas de Prática Profissional e

Tópicos Avançados de Contabilidade, esta última organizará seus conteúdos a cada novo

semestre, a partir dos temas emergentes da área. Estas disciplinas oferecem aos alunos

condições para uma visão integradora dos conhecimentos adquiridos ao longo do Curso, bem

como, para levá-los a refletir sobre os temas atuais da Contabilidade ensejando a flexibilidade e

a adaptabilidade necessária para uma eficaz atuação profissional.

O curso de Ciências Contábeis também proporciona a cada semestre a realização do Fórum

Estudantil de Contabilidade – Forescont, evento destinado aos estudantes do curso de Ciências

Contábeis. Em cada edição do evento é convidado um profissional que atua em uma determinada

área da contabilidade a participar. A proposta do evento é que os estudantes do curso de Ciências

Contábeis conheçam até o final do curso, as diversas possibilidades de atuação da contabilidade

no mercado profissional.

A principal inovação do Curso foi a concepção de um currículo que, ao mesmo tempo em

que possui maior adaptabilidade ao contexto mercadológico, busca desenvolver maior autonomia

intelectual.

A materialização dos três princípios pedagógicos advindos do PPI – o princípio

pedagógico da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, a realização da

interdisciplinariedade e a relação teoria/prática –; também consiste numa prática inovadora.

De tal sorte, a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão é buscada através

de iniciativas como a Prática Profissional, que será desenvolvida, sobretudo, através da utilização

de software específico para a área; o Estágio Curricular Supervisionado; o Trabalho de

Conclusão do Curso - Artigo Científico; as atividades no Laboratório de Ensino e as Atividades

Complementares explicitadas em outras seções deste PPC.

Do mesmo modo, a articulação da teoria com a prática é efetivada no Curso, destacando-

se as articulações entre as disciplinas de formação profissional e as disciplinas de formação

teórico-prática, unindo os interesses de conteúdo acadêmico com a prática em processos fiscais,

societários e gerenciais.

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A incorporação da tecnologia como ambiente de aprendi zagem também pode ser

considerada como uma prática inovadora no âmbito do Curso, considerando a necessidade, cada

vez mais evidente, da formação de profissionais engajados com as demandas de uma sociedade

dinâmica e complexa.

A estrutura curricular dá conta dos campos interligados de formação expressos

claramente na Resolução CNE/CES nº 10/2004, em seu artigo 5º, quais sejam:

(a) Conteúdos de Formação Básica;

(b) Conteúdos de Formação Profissional;

(c) Conteúdos de Formação Teórico-Prática.

A forma de articulação entre esses campos obedece a dois princípios pedagógicos básicos

de interligação que são a interdisciplinaridade e a indissociabilidade do binômio teoria/prática.

Visando à formulação de um currículo adequado às necessidades do mercado atual, após

discussões com os professores do curso, reuniões de NDE e de colegiado de curso foi concebida

a estrutura curricular que a seguir se apresenta, cujas disciplinas integrantes atendem às

Diretrizes Nacionais dos cursos de Ciências Contábeis.

A estrutura curricular (nº 1), apresentada a seguir, foi implementada em 2013/1.Contudo,

a estrutura curricular inicial sofreu alterações antes dos alunos chegarem ao terceiro semestre,

a fim de permitir a adequações em três disciplinas. No currículo original, constava no 2º semestre,

Estatística I; no 3º semestre, Estatística II; e no 4º semestre, Matemática Financeira.

Após reunião com os professores do curso de Ciências Contábeis, optou-se por deixar

apenas Estatística, no 2º semestre; Matemática Financeira I, no 3º semestre; e Matemática

Financeira II, no 4º semestre. Esta mudança ocorreu tendo em vista a importância da matemática

financeira para os profissionais da contabilidade, que precisam ter um bom conhecimento na área

financeira devido às exigências atuais da contabilidade, assim como o entendimento da

operacionalidade da calculadora HP12C.

Visando a apresentar um currículo adequado às necessidades do mercado atual, após

discussões com os professores do curso, reuniões de NDE e de colegiado de curso foram

formuladas algumas alterações a partir do 5º semestre, as quais foram implementadas, em junho

de 2013, antes dos alunos ingressarem no 5º semestre. Dentre elas destacam-se:

5º semestre: A disciplina de Contabilidade Governamental passou para o 8º semestre, tendo sido incluída a

disciplina de Contabilidade Societária Avançada. Esta inclusão ocorreu tendo em vista a

quantidade elevada de assuntos que devem ser abordados nestas disciplinas em virtude das

mudanças na área contábil.A disciplina de Estratégia Financeira foi retirada do currículo, porém

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este conteúdo passou a ser abordado nas disciplinas de Orçamento e Controladoria I, do 5º e 6º

semestre, respectivamente.

6º semestre: A disciplina de Perícia Contábil passa a ser denominada Perícia Contábil e Arbitragem.

E a disciplina de Planejamento Tributário foi transferida do 8º semestre para o 6º semestre, pois é

uma continuidade da disciplina de Técnica e Prática de Tributos, que está no 5º semestre.

7º semestre: A disciplina de Mercado de Capitais passou do 8º semestre para o 7º semestre, tendo sido o seu

nome alterado para Finanças e Investimentos, incluindo assuntos relacionados também a área

de finanças.

A disciplina Noções de Contabilidade Atuarial passou a se denominar Noções de Atuariais, tendo

sido retirado o termo contabilidade.

8º semestre:

A disciplina de Tópicos Avançados de Contabilidade incluiu a parte da Teoria e passou a

denominar-se Tópicos Avançados de Contabilidade, tornando-se mais completa.

A disciplina de Contabilidade Governamental foi transferida do 5º semestre para o 8º semestre.

A disciplina de Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social foi incluída por ser um

tema importante e recente na área contábil, o qual não estava contemplado na estrutura

curricular.

A disciplina de Governança Corporativa foi incluída na disciplina de Controladoria I, e a disciplinade

Contabilidade por Segmentos foi incluída com o intuito de trazer novidades para os futuros

profissionais da contabilidade.

A seguir, encontra-se a atual estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis de Porto

Alegre:

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DISCIPLINAS/ATIVIDADES Nº DE CRÉDITOS CARGA HORÁRIA (horas-aula)

CARGA HORÁRIA (horas relógio)

Disciplinas obrigatórias + eletivas 160 3040 2533,33

Estágio 6 114

TCC 5 95

Atividades complementares 14 266

Totais 185 3008,33

Observações: * A colação de grau é condicionada à realização do número de horas referentes às atividades complementares. ** A carga horária de Estágio Supervisionado, atividades complementares e TCC são computadas em horas-relógio. Para fins de registro acadêmico, há a conversão para horas-aula.

5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento

científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela

epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a compreensão

da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.

A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela

hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade de

construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao

problematizar a realidade, e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de novas

respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.

A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao

conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser

analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto

pedagógico institucional.

O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração

curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam uma

postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um

modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é

necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma

acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades e

às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento

das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,

espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias

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e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a

interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que

enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados, através dos

departamentos.

No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume

um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.

Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu

respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.

Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo

movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se

adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para

superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite

ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes

pedagógicas em sua consistência.

Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,

surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a

totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes,

respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto,

sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer

teoria.

Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade

de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um conteúdo,

um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura

de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de

um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de professores,

em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho

substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação

participativa adotada pelo UniRitter.

O Curso de Ciências Contábeis do UniRitter busca uma aproximação entre a teoria e a

prática para a formação do aluno. Esta proposta baseia-se na questão de que o ensino tem que

atender as demandas de mercado, principalmente, em virtude das significativas alterações pelas

quais a contabilidade está passando. Estas necessidades estão apresentadas na estrutura

curricular ao longo do curso.

O curso teve início no primeiro semestre de 2013, no campus Zona Sul em Porto Alegre,

e, a partir deste momento, os alunos do curso de Ciências Contábeis inseriram-se no projeto de

extensão da Administração: Empresa Ritter Júnior – Consultoria em negócios e T alentos .

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Também em 2013 foi realizada uma parceria com a Receita Federal, permitindo a atuação dos

alunos em um projeto ligado à UniRitter Jr, porém considerando aspectos mais direcionados ao

curso de Ciências Contábeis, que se refere a um Projeto de Assessoria Contábil e Fiscal (NAF) ,

que é uma parceria entre a Receita Federal e as Instituições de Ensino, com a finalidade de

capacitar os estudantes na prática contábil e tributária, na forma de assessoria, propiciando meios

para a constante atualização e renovação de conhecimentos, tanto gerais, quanto específicos dos

profissionais da contabilidade, professores e, principalmente, dos estudantes de ciências

contábeis. Este projeto faz parte da UniRitter Jr.Com este projeto pretende-se alinhar ensino e

extensão, além da aplicação teórica à prática profissional, permitindo ainda a interdisciplinaridade,

pois é um projeto que envolve diversas disciplinas e semestres.

Outra forma de interdisciplinaridade é a atividade proposta no primeiro semestre do curso,

envolvendo as disciplinas de Introdução à Contabilidade, Introdução ao Direito e Teoria Geral da

Administração. Os alunos realizam o contrato social na disciplina de Introdução ao Direito, o Plano

de Negócios em Introdução à Administração e Plano Financeiro em Introdução à Contabilidade e,

no final, apresentam perante banca formada pelos professores.

Para que essa convergência entre os conteúdos possa ficar evidenciada aos alunos, é

necessária, preliminarmente e, também, durante o desenvolvimento do processo, uma atuação

diferenciada dos professores, que precisam ter conhecimento dos conteúdos ministrados pelas

demais disciplinas para que possam fomentar nos alunos uma aprendizagem que seja também

interdisciplinar.

Dentre as técnicas metodológicas empregadas para promover a interdisciplinaridade,

destacam-se a realização de trabalhos/atividades conjuntas; a exibição e análise de vídeos que

auxiliem no aprendizado dos conteúdos em sala de aula; a utilização de reportagens de jornais que

vinculem o conteúdo com a prática; os seminários e as aulas expositivas e dialogadas.

Do 6º ao8º semestres, a interdisciplinaridade é realizada por meio da disciplina de Prática

Profissional, assim como pelo Estágio Curricular Supervisionado, e Trabalho de Conclusão de

Curso, pois são atividades vinculadas aos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso.

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6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

A integração entre teoria e prática é um desafio constante das Instituições de Ensino que

precisam preparar seus acadêmicos para a atuação profissional, possibilitando-lhes terminar o

curso superior aptos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, cada vez mais

competitivo. Portanto, as exigências do mercado de trabalho, tornam o papel da Universidade cada

dia mais difícil para atender às demandas razão da complexidade do mundo dos negócios e das

constantes mudanças pelas quais passam a sociedade.

É importante lembrar a relação ensino, pesquisa e extensão, visando atender a aplicação

teórica à prática profissional.

Considerando o domínio da extensão, é oferecido aos alunos o projeto da Empresa

UniRitter Jr, no qual os alunos de contábeis assumem uma diretoria, intitulada Diretoria de

Contábeis. Nesta Diretoria, os alunos são responsáveis por desenvolverem parte do plano de

negócios referente ao planejamento financeiro de empresas reais. É um momento em que os

alunos participam de reuniões, negociações, além da troca de experiências com professores e

colegas do curso e de outros.

Ainda na extensão está sendo desenvolvido o projeto NAF (Núcleo de Assistência Contábil

e Fiscal), em parceria com a Receita Federal, que também faz parte da UniRitter Jr na qual os

alunos prestam assistência à comunidade de baixa renda, desenvolvendo atividades para a

pessoa física, tais como: auxilio à navegação no portal da RFB (consulta, agendamento e horários,

consulta); emissão de certidão negativa de débitos e tributos; consulta à situação cadastral – CPF,

prestando orientações básicas e informações, emissão da segunda via CPF, emissão certidão

negativa de débito – CND e outras dúvidas sobre IRPF. Para a pessoa jurídica, as atividades são:

formalização do MEI, consulta e emissão da situação cadastral e fiscal, emissão de certidão

negativa de pessoa jurídica, consulta e situação do CNPJ; consulta e orientação frente às

demonstrações contábeis e declarações fiscais obrigatórias a Pessoa Jurídica do Terceiro Setor.

Também oferecem orientações à comunidade interna referente ao planejamento financeiro

pessoal e dúvidas sobre IRPF.

No campo da pesquisa, foram definidas as linhas de pesquisa do curso, com o objetivo de

desenvolver a aplicabilidade prática dos estudos desenvolvidos. As linhas de pesquisa auxiliam

no desenvolvimento dos trabalhos de conclusão do curso que serão desenvolvidos na disciplina

de Estágio Curricular Supervisionado (7º semestre) e no trabalho propriamente dito, que é

apresento na forma de artigo (8º semestre).

Além da pesquisa e da extensão que seguem em conjunto visando à integração entre a

teoria e a prática, o ensino também procura trazer para o aluno a questão prática. Desta forma, no

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29

primeiro semestre do curso, o aluno cursa a disciplina de Introdução à Contabilidade em conjunto

com as disciplinas de Introdução ao Direito e Introdução à Administração, de modo que possam

desenvolver um plano de negócios, contemplando o plano financeiro, e, na sequência, o contrato

social. As disciplinas somam esforços, garantindo a interdisciplinaridade e a articulação entre

ensino, pesquisa e extensão.

No terceiro semestre, a disciplina de Sistema de Informações Gerenciais é desenvolvida,

em parte, de forma teórica e, em parte, com a utilização de um sistema de tecnologia contábil e

fiscal. Nesta disciplina, os alunos conhecem a atividade que o contador desenvolve no seu dia a

dia.

Na disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis, no quarto semestre, os alunos

utilizam demonstrações contábeis publicadas em jornal, assim como de sites, como por exemplo,

Bovespa e CVM. A disciplina de Técnica e Prática de Tributos também é desenvolvida parte de

forma teórica e parte de forma prática, com a utilização de simulações de casos práticos.

No sexto semestre, existe a disciplina de prática profissional, na qual a proposta é o

desenvolvimento de atividades realizadas em uma organização contábil, semelhante ao dia a dia

do profissional.

Por fim, no sétimo semestre o aluno realiza o estágio curricular supervisionado, que é uma

disciplina realizada fora da instituição, em empresas que desenvolvem atividades relacionadas à

contabilidade, podendo ser na área de perícia, auditoria, organização contábil, entre outras

possibilidades.

No último semestre, o aluno desenvolve o trabalho de conclusão sob a forma de artigo,

aplicando os conhecimentos adquiridos durante o curso.

Além destas atividades, outras são oportunizadas aos discentes, tais como:

Oficinas com temas direcionados a área contábil;

Feira das profissões;

Visitas em empresas, organizações contábeis, órgãos de classe, entre outras;

Participação em eventos da classe contábil;

Palestras com representantes do conselho Regional de Contabilidade;

Parcerias com Órgãos de Classe e Órgãos Públicos;

Realização de estágios;

No tocante às oficinas, são realizadas em média três oficinas ao longo do semestre,

abordando assuntos atuais para que os alunos percebam o que está acontecendo no mundo

contemporâneo.

A Feira das profissões é um momento no qual alguns alunos participam e demonstram aos

alunos do terceiro ano das escolas o que é a profissão contábil. Ocorreram três edições, em

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2013,2014 e 2015. Sua periodicidade é anual. Em uma das oportunidades, foi feita a simulação

de uma organização contábil, dividida em três departamentos (Fiscal, Contabilidade e Recursos

Humanos). Nesta ocasião, os alunos apresentaram notas fiscais, documentos do Departamento

Pessoal e explicaram sobre a contabilidade, como forma de consultoria e assessoria. O Conselho

de Contabilidade do Rio Grande do Sul, em função da parceria firmada, enviou revistas para serem

distribuídas aos alunos que se interessaram pelo curso de Ciências Contábeis. Em 2015, foi

apresentada a parte dos custos para o desenvolvimento de um complexo de lazer.

No Campus de Porto Alegre, já foram realizadas visitas técnicas à empresas, organizações

contábeis e órgãos públicos, o que possibilitou ao aluno conhecer as atividades do profissional da

contabilidade.

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31

7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

No que se refere à avaliação dos alunos , consideram-se as prescrições legais, desde a

LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos 82

a 91). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação do seu

rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a frequência.

Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os momentos

avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.

Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo de

avaliação , definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e

seguintes, a seguir transcritos:

Art.82 − O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 – A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da

aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e

gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram

aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,

expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na

identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem deve

ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da fórmula,

através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como predicados da

mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;

VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o

ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de

aprendizagem;

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VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar os

requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o desenvolvimento

de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela qualidade.

Art. 84 − Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento

escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-

prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras

modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de

resultados obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

III – Grau C

§ 1º − Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos compreendidos

entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º - Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são

avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,

atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso

(quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o

resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também,

ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º − O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0

(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º − Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a

média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e cinco),

sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada de, no

mínimo, 6,0 (seis).

Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam o

conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de

avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem peso

2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é condição

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obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for

necessário;

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que

envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus

anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no caso

de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a

constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,

constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as determinações

constantes no Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir

os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do

cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a disciplina;

VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que orientaram

o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor

da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva

disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.

Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata

inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.

Art. 85 – Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo avaliativo será

realizado em duas etapas:

I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do

semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II – A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.

Art. 86 – A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da média

ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota

Final = 0,4xN1 + 0,6xN2

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Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos, deverá

realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2 (N2sub), desde

que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.

Art. 87 – Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das

atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para

aprovação previsto neste regimento.

Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o

décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica

acrescido de 1(uma) unidade.

Art. 89 − Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-

práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos, somente,

os Graus A e B.

§ 1º − O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na

disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na

forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo

Colegiado de Curso.

§ 2º − O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau

A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu

resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo

grau A.

§ 3º − É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou

superior a 6 (seis).

§ 4º − O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da

atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.

§ 5º − Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se

enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de

desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do

CONSEPE.

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Art. 90 − O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas

mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos

de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.

Parágrafo Único − O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 − Não será atribuído crédito:

I − às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e outras

similares, a critério do Colegiado de Curso;

II − às disciplinas em que houver reprovação.

.

Alicerçada nestes princípios e nas determinações da L.D.B. n 9394/96, a operacionalização

da avaliação do rendimento escolar define que as aprovações ou reprovações são feitas nas

disciplinas. As disciplinas são formadas por créditos acadêmicos. Cada crédito tem 19 (dezoito)

horas-aula de trabalho acadêmico, a fim de atender as Resoluções n. 2 e n. 3 do CNE/MEC que

estipulou a carga horária mínima dos Cursos de Direito, a partir de 2007/2, em 3700 horas relógio.

O cumprimento dos créditos em termos de horas-aula não exime o Curso do cumprimento do

número mínimo de 100 dias letivos semestrais.

Um Compromisso com a Avaliação: Uma Reflexão

A forma de avaliação do rendimento escolar é compatível com a busca constante por

qualificação no Curso de Ciências Contábeis, sempre preocupado com a seriedade do seu

desempenho. Entendendo a avaliação como parte central da organização da educação, busca a

permanente aplicação dos seus sete princípios básicos, colocando-a dentro do processo de ensinar

e aprender. Assim, caracterizada como um processo intrínseco no fenômeno da aprendizagem, a

avaliação é vista no seu caráter continuado, cumulativo e gradativo, não devendo ocorrer em

momentos dicotomizados do ensino.

Envolvendo situações de crescente complexidade, a avaliação deve ater-se não só a

conteúdos, mas a competências que um futuro bacharel precisa adquirir e a habilidades de

pensamento, de expressão, de elaboração e criação, também vitais para seu posterior desempenho

profissional.

Isso nos leva à ênfase de um trabalho docente que contemple a formação de cidadãos

adequados ao contexto socioeconômico, político e cultural do nosso tempo, que muda

vertiginosamente a cada dia. O mundo globalizado está a exigir cada vez mais interfaces

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profissionais, que pressupõem competência e criatividade combinadas, dando origem a um

profissional com habilidade o bastante para sobreviver às constantes e radicais transformações do

mundo do trabalho. Ressaltamos, porém, que, não obstante a importância fundamental da educação

para esse mundo, a ele deve ainda ultrapassar, pois a competência humana que está em jogo não

deve se estabelecer apenas em termos de competitividade, mas, sobretudo, de cidadania e de

sociedade.

Trabalhados nesses aspectos, os acadêmicos do Curso de Bacharelado de Ciências

Contábeis são neles avaliados.

Torna-se fundamental a instauração de um processo avaliativo que envolva uma criteriosa

definição de procedimentos, instrumentos e previsão de tempo.

É vital que seja assegurado a esse processo, total e absoluta transparência, dada a

importância de que cada disciplina de nossos currículos proceda a uma explicitação de critérios e

indicação de aplicação dos mesmos na identificação, acompanhamento e julgamento do

desempenho dos alunos.

O curso realiza esta explicitação nos planos de ensino das disciplinas, que sempre são

entregues aos alunos previamente. É importante ressaltar que se assume tal compromisso junto ao

corpo discente, amparado na certeza que possui sobre a excelência do seu corpo docente, formado

não por profissionais do ensino, mas por profissionais da aprendizagem.

Vale ressaltar que a análise dos resultados junto aos alunos deve sempre ocorrer antes da

publicização dos mesmos, oportunizando-lhes tanto o entendimento dos mesmos como, a partir

deles, uma retomada de seu desempenho.

Destaque especial, também, merece a ideia de desempenho dos alunos como alicerce

referencial fundamental para orientação, retroalimentação e ajuste do ato de ensinar e não só na

função de auxílio para reorientação discente do ato de aprender, mesmo porque ensinar e aprender

não podem jamais ser separados.

Sabe-se, hoje, que a aprendizagem legítima ocorre a partir do esforço reconstrutivo do aluno

que precisa pesquisar, elaborar e reconstruir o adequado conhecimento a partir de uma orientação

crítica do professor e em um contexto social que prime pelo ambiente humano favorável. A avaliação

da forma proposta, nesse Projeto Pedagógico de Curso/PPC, ajusta-se a essa ótica de

aprendizagem, que, antes de constituir de uma instrução, pura e simplesmente, resulta do esforço

reconstrutivo do acadêmico, orientado por seus professores.

Busca-se, também, um olhar lançado à avaliação como desafio, como um incentivo, como

uma aposta no desenvolvimento das potencialidades do aluno, buscando a constante superação de

limites, de requisitos mínimos.

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É importante ressaltar que para a valorização das potencialidades e o aprimoramento das

fragilidades dos estudantes, o Centro Universitário Ritter dos Reis, por meio do Núcleo de Apoio ao

Discente, oferece gratuitamente oficinas pedagógicas de nivelamento para suprir as carências

trazidas do ensino fundamental e médio, bem como monitorias de ensino para as disciplinas que

apresentam um nível de complexidade mais acentuado.

Nesse sentido, a atuação da Coordenação de Ensino de Graduação faz-se imprescindível,

tendo em vista que realiza a cada semestre um mapeamento das disciplinas que apresentam níveis

altos de reprovação e a partir disso, elabora juntamente ao Núcleo de Apoio ao Discente as

monitorias e oficinas necessárias para o próximo semestre.

Como se forma uma comunidade acadêmica composta por sujeitos linguística e

interativamente competentes, entende-se que a obtenção de um consenso, muito embora não

contemple na integralidade as concepções individuais adequadas ao mundo vivido de cada

participante, ou mesmo de grupos de participantes, seja resultado de um empenho coletivo levado

a efeito por todos, com todos e para todos.

O processo de avaliação resulta, pois, de um acordo comunicativamente alcançado e que

tem uma base racional, no momento em que não vem imposto em suas características, por nenhum

grupo, nem instrumental, nem estrategicamente.

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8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO

Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa

e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior universitária.

A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sinequa non para a

tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário.

Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois

enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa

docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista como

princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente

aos processos de ensino e de aprendizagem no nível da Educação Superior. A aprendizagem que

resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado

a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito

aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa, unidos, não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal

união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o curso

é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o

aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem

permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter

vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de

conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais

importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender

a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta maneira, o

ensino pode nutrir-se de inúmeras formas a partir da pesquisa.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno

na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar

tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua

profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um

saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente

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curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento,

desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação),

estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais

e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem

ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,

através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à

responsabilidade social da Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa

foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para

as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de

atividades complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por

atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A

pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação

continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro

Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um

todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a

soma das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,

vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas

atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua

missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a

sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação

coletiva, que exige corresponsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional, a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da

extensão, enquanto atividades-fim exige:

- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

1A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um

princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

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- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida com

a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

- estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem à

sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos

grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro

não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação dos

cursos e pelo conhecimento construído e disseminado, reforçando a articulação das duas outras

atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão que impede a

construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma vez aluno, aluno

sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que permitirão a

permanência de sua formação.

8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA

A LDB nº 9.394/96, ao definir as finalidades do Ensino Superior no seu artigo 43, aponta

como primeira finalidade “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo” (Inciso I); e incentiva “o trabalho de pesquisa e investigação científica,

visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da criação e difusão da cultura” (Inciso II).

Percebe-se, pois, que atividades de pesquisa são de certa maneira compulsórias, uma vez que,

independentemente do tipo de IES, fundamentam o progresso da academia como um todo. A

prática da pesquisa, todavia, dependerá, sim, da natureza da IES, de seus objetivos institucionais

e de sua missão educacional, constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no

Projeto Pedagógico Institucional (PPI).

O Centro Universitário Ritter dos Reis orienta, apóia e fomenta projetos para atividades de

Pesquisa Institucional. A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão garante o

compromisso da Pesquisa com a investigação de fatos socioculturais e de fenômenos artísticos e

tecnológicos ocorrentes no Rio Grande do Sul e, em especial, nos municípios partícipes da Grande

Porto Alegre. Necessário é, antes de ressaltar o princípio da indissociabilidade entre a Pesquisa, o

Ensino e a Extensão, destacarem-se três embasamentos para a Política da Pesquisa Institucional,

a saber:

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(1) Pesquisa Aplicada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica, desde o momento

de sua concepção, devem dedicar-se à investigação de temas socioculturais, artístico-tecnológicos,

considerando (pelo lado da agregação com o Ensino) a organização curricular dos cursos ao qual

pesquisador(es) e estudante(s) estão vinculados; e (pelo lado da associação com a Extensão),

formulando projetos de pesquisa que tomem como referência as necessidades e as

experimentações práticas de um dado grupo social.

(2) Pesquisa Interessada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica devem ser

concebidos e desenvolvidos deixando claramente demonstrado que na investigação imperaram

interesses em intervir em dada realidade sociocultural, sempre convergindo, compartilhando os

valores humanos da comunidade.

(3) Pesquisa Legitimada – atividades e/ou projetos de pesquisa devem ser conduzidos por

pesquisadores-orientadores, equipes e grupos de investigação que utilizem procedimentos técnicos

e comportamentos éticos concebidos e desenvolvidos de acordo com o rigor científico, a fim de que

os pares da mesma e de outras IES confiem e legitimem as abordagens e as metodologias

utilizadas.

O Centro Universitário Ritter dos Reis para sua Pesquisa Institucional, além de doutrinar o

princípio da indissociabilidade das atividades de Pesquisa com o Ensino e a Extensão – atividades-

fim que, no âmbito desta IES, devem servir de guia ao pensamento científico –, destaca três outros

princípios para a Pesquisa, a saber:

(1) Princípio da Nucleação Recursiva – fomenta-se para as atividades e/ou projetos de

Pesquisa Institucional a formação de núcleos de pesquisa iterativos, uma vez que estes possam

determinar temas recorrentes que: (1) estejam integrados às atividades de graduação; (2) sejam

substanciados junto às linhas de pesquisa definidoras dos cursos de pós-graduação de sentido

amplo (lato sensu) – atualização, especialização – ou de sentido restrito (stricto sensu) – mestrado,

doutorado; (3) possam ser também inspirados e articulados com as atividades de extensão.

(2) Princípio da Equalização Investigativa – promovem-se aos núcleos as condições para

que se busque motivação, meios e recursos para se equipararem aos núcleos mais desenvolvidos

e, desta feita, toda a atividade de Pesquisa Institucional se igualar, equiparar-se àquela de maior

progresso. Isto possibilitará o reconhecimento da Pesquisa Institucional com forte conceito – no

interior da IES e, principalmente, no mundo externo ao UniRitter.

(3) Princípio da Realimentação Extensionista– promovem-se aos núcleos as condições para

que identifiquem (definam e delimitem) novos temas de pesquisa com base nos resultados das

atividades de extensão que, nos cursos tradicionalmente estabelecidos, se encontram em pleno

desenvolvimento. As atividades de extensão, por sua vez, devem ser realimentadas com novos

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parâmetros e pontos de observação, extraídos dos resultados e dados levantados, por meio das

atividades de Pesquisa Institucional.

A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão (ProPEx), considerando a realidade

institucional, a legislação atual, bem como o debate nacional sobre a função da educação superior

na sociedade, entende que a Pesquisa Institucional é uma atividade que contribui para a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; para a constituição de propostas de

programas de pós-graduação stricto sensu; para a geração de novos conhecimentos interligados a

atividades extensionistas; para a realização de ações de responsabilidade social; e para o

desenvolvimento local/regional.

De acordo com o PDI 2012-2016, o UniRitter, como Centro Universitário, tem na construção

do conhecimento uma de suas finalidades, buscando imprimir na atividade de pesquisa a mesma

qualidade que tem garantido ao ensino. Assim, como elemento gerador de conhecimento, a

Pesquisa no UniRitter busca sistematizar os esforços através de dois programas específicos de

Pesquisa, fomentados pela Instituição: o Programa Institucional de Pesquisa Docente e o Programa

Institucional de Iniciação Científica (Pró-Inicie).

O Programa Institucional de Pesquisa Docente intensificou suas atividades a partir do ano

de 2003, com a aprovação do ingresso dos grupos de pesquisa no Diretório de Grupos do CNPq,

o que revela o reconhecimento da pesquisa desenvolvida pela instituição desde a segunda metade

da década de 1990. Embora a pesquisa já date de época mais remota, a história da gerência da

pesquisa, com seus grupos e linhas, é mais recente. A política de pesquisa na Instituição tem os

seguintes objetivos:

(1) Desenvolver a pesquisa institucional de forma sistemática e integrada às demandas das

comunidades interna e, principalmente, externa (poderes públicos, empresas e terceiro setor);

(2) Obter o reconhecimento e legitimidade externa da atividade de Pesquisa Institucional do

UniRitter;

(3) Organizar mecanismos que contribuam para a sustentabilidade das atividades de

Pesquisa; e

(4) Apoiar organicamente a atividade de pesquisa que serve de base para cursos de Pós-

Graduação Stricto Sensu e/ou que evidencie essa potencialidade.

O Programa Institucional de Pesquisa Docente prevê apoio na forma de remuneração em

carga horária dedicada para a pesquisa e de infraestrutura, para o desenvolvimento das pesquisas

– sejam projetos individuais, sejam coletivos. Os tipos de Projetos de Pesquisa são:

(1) projetos de investigação acadêmica: são os projetos preferencialmente vinculados a

linhas e a grupos de pesquisa que visam gerar conhecimento acadêmico sobre temas e/ou

metodologias tornados objetos de investigação;

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(2) projetos para a resolução de problemas: são projetos que geram conhecimentos a serem

aplicados, contribuindo para a solução de problemas e podendo atender a necessidades de

instituições, de organizações, de grupos sociais, entre outros;

(3) projetos de investigação acadêmica de pós-graduandos: são projetos oriundos de cursos

stricto sensu e farão parte desse Programa, quando vinculados à pesquisa de professor orientador,

podendo receber apoio institucional para o seu desenvolvimento.

Os projetos do Programa Institucional de Pesquisa Docente preenchem os seguintes

requisitos:

Tabela - Requisitos para os Projetos de Pesquisa Docente

Proponente Tipo de Projeto

Forma de submissão

Produção documental resultante

Docente Acadêmico Edital Produção bibliográfica

Docente Resolução de Problemas

Edital ou Fluxo contínuo

Produção bibliográfica e proposta para atuação sobre a realidade

Docente e Acadêmico de Pós-Graduação

Vinculado ao Stricto Sensu

Conforme condução do curso Stricto Sensu

Dissertação ou Tese

O Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie – teve o início das atividades,

com o incentivo a Bolsistas de Iniciação Científica, na primeira metade dos anos 1990. Ao longo do

desenvolvimento dessa atividade teve-se a preocupação com a formação dos Bolsistas. Este

programa, através de uma Assessoria Institucional de Iniciação Científica, promove a atuação de

estudantes que iniciam na atividade de pesquisa. A iniciação científica pode ser vinculada ao

Projeto de Pesquisa Docente e, nesse caso, é desenvolvida com base em Plano de Atividades

específico. Num segundo tipo, a atividade pode ser proposta pelo estudante, desde que esteja

vinculada a atividades de ensino desenvolvidas no curso de graduação. Nesse caso, o orientador

poderá ser um Professor Tutor.

Esse programa tem como objetivos:

(1) motivar e despertar o a vocação investigativa em acadêmicos;

(2) estimular professores pesquisadores a envolver graduandos em projetos de Pesquisa;

(3) proporcionar capacitação aos acadêmicos bolsistas – tanto na esfera específica da área

de conhecimento do projeto de Pesquisa e de métodos e técnicas específicas, por intermédio do

Professor Orientador ou Tutor quanto na esfera investigativa, por parte da ProPEx, no que tange a

aquisição de conhecimentos sobre apresentação em eventos, escrita de trabalhos acadêmicos,

diferenças entre produções científicas, elaboração de pôsteres e métodos e técnicas gerais de

pesquisa;

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(4) capacitação de recursos humanos para a Pesquisa.

Os benefícios possibilitam Bolsas de Iniciação Científica – na forma de desconto em créditos

cursados - oficinas de capacitação, e mesmo a submissão de projetos de origem discente – visto

que, no UniRitter, acadêmicos podem propor projetos de pesquisa, escolhendo um professor para

efetuar tutoria sobre o trabalho por ele conduzido.

Os projetos do Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie preenchem os

seguintes requisitos:

Tabela - Requisitos para os Projetos de Iniciação Científica

Proponente Tipo de Projeto Forma de submissão

Produção documental resultante

Docente

De iniciativa docente com integração de estudante BIC

Seleção com prova, entrevista ou Edital específico

Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica

Acadêmico Graduação

De iniciativa discente Edital

Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal

especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa como

uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa

que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior. Tem-se o

comprometimento com a construção do conhecimento, especialmente através do estímulo a um

pensamento crítico e criativo, que visa garantir a excelência acadêmica sem que haja, apenas, a

reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.

A atividade de pesquisa desperta um dos principais elementos que compõem a condição

humana: a curiosidade relativa às origens de institutos ou práticas que, no caso da área jurídica,

resgatam o sentido e significado de conceitos milenares que ainda são aplicados na atuação

profissional. A atribuição de sentidos ao tempo e ao espaço do objeto de estudo torna-se base para

a ampliação de uma efetiva reflexão e posterior análise de resultados da pesquisa realizada. Deve-

se enfatizar o olhar social das atividades desenvolvidas, na medida em que a união entre teoria e

prática são características importantes da nossa Instituição.

Com base neste panorama, as ações de Pesquisa possuem os seguintes princípios

norteadores :

(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos

interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da Instituição

decida privilegiar, tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;

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(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o

desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens

epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições

inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só como

um modus operandi da ciência, mas, também, como um meio de educação e qualificação

profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a

qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta

articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de

graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

Em virtude desta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de

pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam, também,

as propostas de cursos de pós-graduação.

Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos

cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e

consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras

das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.

Cabe destacar que o Curso de Ciências Contábeis tem estruturado e desenvolvido as

modalidades de pós-graduação Lato sensu, considerando as linhas de pesquisa do curso.

Os projetos de pesquisa do Curso de Ciências Contábeis desenvolvidos em âmbito

institucional estão organizados de acordo com seguintes linhas de pesquisa:

Linhas de Pesquisa

Controladoria, Contabilidade Gerencial, Auditoria e Perícia

Compreende estudos que abrangem assuntos relacionados à controladoria e contabilidade

gerencial, que possibilitam o apoio ao processo de planejamento e controle organizacional, com a

implantação de ações voltadas às novas necessidades das empresas, desenvolvendo conteúdos

que abordem os interesses deste segmento, além de auditoria, perícia.

Contabilidade Societária e Planejamento Tributário

Envolve pesquisas que tem como base os usuários das informações contábeis,

abrangendo estudos relacionados à teoria da contabilidade, custos, contabilidade internacional,

contabilidade societária, contabilidade aplicada a pequenas e médias organizações, planejamento

tributário, terceiro setor, responsabilidade social, entre outros assuntos que abordem os interesses

deste segmento.

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Controladoria e Governança Pública

Abrange assuntos relacionados à Controladoria e a governança voltados a área Pública.

Possibilita o desenvolvimento de pesquisas direcionadas a implantação de ações voltadas às novas

necessidades da Gestão Pública, desenvolvendo conteúdos que abordem os interesses deste

segmento.

Incentivo à Pesquisa

O Centro Universitário Ritter dos Reis, nos últimos quinze anos, empreendeu um esforço

muito significativo de desenvolvimento de sua capacidade científica e tecnológica, com vistas tanto

ao aprimoramento da atividade de pesquisa - como necessário prolongamento da atividade de

ensino e como instrumento para a iniciação científica e à inserção profissional. Investiu esforços,

também, para o enfrentamento dos problemas sociais e à melhoria da qualidade de vida da

comunidade envolvida em seus diversos projetos.

O direcionamento indicado pela nossa política institucional de pesquisa aponta à clara

necessidade de se construir e desenvolver atividades voltadas para um equacionamento novo e

adequadas, para os desafiadores problemas de um mundo cada vez mais globalizado, que exige a

atuação crítica de todos os agentes sociais.

O Centro Universitário Ritter dos Reis entende que a educação precisa ser ampliada em

todos os níveis e a pesquisa e a iniciação científica exercem um papel fundamental e estratégico

neste contexto. As atividades de pesquisa obedecem ao princípio pedagógico da indissociabilidade

entre ensino pesquisa e extensão, previsto no Projeto Pedagógico Institucional.

Esse documento norteador das atividades pedagógicas do Centro Universitário Ritter dos

Reis nos indica que a fusão entre ensino e pesquisa tem dois significados: primeiro que a pesquisa

oferece suporte ao ensino e, segundo, que o método investigativo praticado ao longo de todo o

curso é condição essencial para todos os alunos (e não apenas para aqueles que desenvolvem

atividades de Iniciação Científica ou Tutoria), por ser fundamental ao seu processo de

aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização. Um

ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de conhecimentos, como

parceiros no contexto de suas atividades curriculares.

Para tanto, a Política Institucional de Pesquisa da nossa Instituição não é concebida de

forma centralizada, nem embasada em políticas e/ou convenções tradicionais de desenvolvimento

científico, tecnológico e educacional, pois com isso correríamos o risco de expandir burocracias

ineficientes e sufocar a iniciativa e a criatividade dos pesquisadores e bolsistas.

Entendemos que a pesquisa existe para interpretar e intervir; a interpretação, por sua vez,

é a antevisão transformadora e, através da intervenção, o processo educacional completa-se e o

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próprio pesquisador nele se reconhece. Em cada projeto da nossa Instituição, constata-se a

permanente busca do conhecimento por meio da pesquisa, nas reflexões de autores e textos

selecionados, nas experiências e atividades de coleta externa de informações e, por fim, nas

apresentações públicas em vários eventos científicos, tanto internos quanto externos.

A busca do aprimoramento acadêmico encontra na pesquisa e na iniciação científica o seu

ambiente privilegiado, já que o UniRitter assumiu a tarefa de construir e aprimorar a cultura da

pesquisa, apoiando-a nos mais diversos aspectos, tais como a bolsa de iniciação científica, a

escolha de professores – pesquisadores e orientadores – egressos da pós-graduação stricto sensu,

a política remuneratória e o incentivo às publicações.

Em todos os seus cursos de graduação, pós-graduação lato sensu epós-graduação stricto

sensu, o UniRitter renova cotidianamente o seu compromisso de trilhar o caminho da construção

de um conhecimento mais solidário e humano.

Ressalta-se que as atividades desenvolvidas nos projetos de pesquisa passam pela

disseminação de resultados em Salões de Iniciação Científica e, obrigatoriamente, pela

apresentação dos trabalhos desenvolvidos na “Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação”

(SEPesq) do UniRitter, promovida pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

(ProPEx) no segundo semestre de cada ano. Em 2014, foi realizada a décima edição, concretizando

a interdisciplinariedade e o necessário compartilhamento da atividade de pesquisa entre as

instituições, bem como entre alunos e professores.

Neste contexto, o fomento da atividade de pesquisa é alicerce do pensar crítico e do

desenvolvimento de ações concretas que possam auxiliar na construção social e pedagógica do

nosso aluno, bem como no desenvolvimento profissional de nossos docentes. A integração entre

ambos através dos projetos de pesquisa e incentivo à iniciação científica garante a implementação

de uma prática educacional voltada ao aprimoramento da pessoa humana em sua totalidade.

8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA A atividade de extensão, desenvolvida historicamente nas universidades brasileiras,

registra diversidade de concepções e práticas, bem como demonstra características de uma

atividade colocada à margem de outras que seriam mais nobres: pesquisa e ensino. A elaboração

da Política Institucional de Extensão do UniRitter, em consonância com as análise e proposições

de Pró-Reitores de Extensão de Universidades Públicas Brasileiras, que desde os anos 1980

vinham elaborando documentos sobre o tema, optou pela afirmação de que a extensão necessita

desenvolver-se e colaborar para a vida acadêmica de maneira similar as outras atividades fins do

Centro Universitário.

O UniRitter delimitou duas dimensões interdependentes como fundamentos para as

atividades extensionistas: a acadêmica e a social. Além disso, considerou-se que a extensão

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envolve comunicação de conhecimentos e de práticas entre o meio universitário e a vida social e

comunitária, em uma ação duplamente transformadora e integradora.

A dimensão social das atividades de extensão afirma-se por meio da ação comprometida

com o respeito à diversidade cultural, à dignidade humana, com vistas ao desenvolvimento local

e regional. A dimensão acadêmica efetiva-se pelo aprimoramento dos conhecimentos produzidos

na pesquisa e no ensino, mediante a reflexão acerca das experiências e dos saberes oriundos da

relação entre comunidades e universidade.

As atividades de extensão comunitária têm condição especial, para uma perspectiva

institucional de atuação interdisciplinar. Diante disso, foram eleitos três elementos básicos

integrantes das atividades extensionistas: integração, hibridismo e mediação.

A integração efetiva-se na transposição de barreiras tanto internas à Instituição quanto na

relação com o meio externo. Internamente, rompem-se fronteiras entre suas áreas de

conhecimento, cursos e disciplinas. Na relação com o meio externo, superam-se obstáculos entre

a Instituição e as comunidades e, ainda, entre os saberes cotidianos e o conhecimento acadêmico.

O hibridismo sustenta-se na necessidade de construção de espaços, conhecimentos e

práticas que mesclam as culturas comunitária e acadêmica, produzindo resultados efetivos para

os meios sociais de origem. Os espaços expressam a intencionalidade de constituírem-se em

centros de mediação de experiências que possibilitem atuações para o desenvolvimento social e

humano.

A mediação consolida-se com a presença de agentes mediadores, oriundos da

universidade e da comunidade, que fomentam e estabelecem vínculos entre âmbitos da vida

social. Os mediadores e as atividades de extensão articulam, por um lado, áreas, disciplinas,

cursos e, por outro, as dinâmicas universitária e comunitária. Tais agentes são responsáveis pela

criação dos espaços híbridos e pela comunicação entre os meios em interação.

Os resultados ficam registrados, por um lado, nas práticas e linguagens voltados para o

desenvolvimento local e regional. Estes devem evidenciar a capacidade de comunicação e de

construção de saberes, não limitados à lógica da reprodução de conhecimentos acadêmicos, tão

pouco reduzidos a sínteses do conhecimento comunitário. De outra parte, deve haver a produção

de registros que resultem em publicações para o aprimoramento do debate acadêmico com pares

sobre questões de inserção social e possibilidades de melhorias e de transformações das

realidades envolvidas, incluindo o aprimoramento da extensão universitária. Portanto, trabalha-se

com perspectivas de ganhos comunitários e acadêmicos, em termos de construção de novos

conhecimentos de desenvolvimento social e humano.

Page 49: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

49

A localização geográfica dos campi do UniRitter coloca o desafio de atuação extensionista

comunitária no entorno e, assim, toma-se a noção de Comunidades Urbanas para elaboração de

um Programa Institucional de Extensão. Ela é compreendida a partir de sua marca de dupla

identificação: um vínculo construído a partir do reconhecimento e do pertencimento comunitário,

outro constituído mediante a posição em relação ao meio externo. Entende-se que é sob essa

dupla vinculação que deve ser estabelecida a atividade extensionista.

A atuação extensionista deve considerar que as Comunidades Urbanas são portadoras de

singularidades. Deve trabalhar a partir dos elementos que promovem a autoidentificação das

Comunidades Urbanas e deve ser capaz de identificar os mecanismos de organização e

significação do espaço, da cultura, da história, da economia, do conhecimento, das normas e das

relações nas comunidades em que atua.

De outra parte, é necessário considerar que a noção de Comunidades Urbanas remete à

ambivalência que possui internamente e à possibilidade de transformação que lhe é inerente.

Trata-se de espaços sociais contraditórios, que combinam auto-afirmação com expectativas de

soluções e respostas, oriundas, muitas vezes, do meio externo, para seus problemas concretos.

A atividade extensionista não pode ter a pretensão da resolução das questões de modo

imediatista, assistencial ou completo.

A extensão universitária pode desenvolver um trabalho de integração ou intermediação

(sem imposição), permitindo o acesso das comunidades a saberes e tecnologias, e contribuindo

efetivamente para a resolução de questões concretas e para novos conhecimentos com vistas à

auto-organização e ações. Desta maneira, a extensão universitária, igualmente, valoriza e

transforma a dinâmica cotidiana de forma compartilhada.

O Programa Institucional Comunidades Urbanas dá suporte a projetos extensionistas que

visem:

(1) interdisciplinaridade ou integração disciplinar;

(2) valorização de alternativas criadas localmente;

(3) formação de multiplicadores;

(4) melhoria e/ou à transformação de realidades adversas e desafiadoras do ponto de vista

da resolução de problemas com base nas áreas de conhecimento da Instituição.

Esse Programa promove atuação extensionista universitária planejada, coordenada e

avaliada, desde o ponto de vista da integração entre áreas do conhecimento acadêmico, entre

culturas comunitárias e a academia.

Page 50: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

50

A Política Institucional de Extensão adota a compreensão das duas dimensões básicas

também no que se refere à Educação Continuada. Nesse caso estimula, apóia e articula ações

voltadas à oferta de atividades de extensão curricular, cursos e eventos acadêmicos à comunidade

interna e externa, com variadas modalidades de complementação e atualização profissional e

cultural. As atividades do Programa Institucional de Educação Continuada são oriundas do ensino,

da pesquisa e da extensão em atuação sóciocomunitária e elas visam atender necessidades de

ênfase na formação de estudantes, na especialização e na atualização para egressos e para

profissionais atuantes. A dinamicidade da formatação de cursos e eventos obedece à interface

com outras atividades acadêmicas, podendo ser complementar a currículos de cursos de

graduação, de estudantes, de egressos ou mesmo de segmentos comunitários específicos.

Como pode ser percebido, a Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis

é concebida como o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de

forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve

atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é

construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia

interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as

vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento

profissional engajado ao contexto e à realidade sociais contemporâneos. É também, a extensão,

o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade

civil e profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se

alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão

Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª

Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:

(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à

sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração

entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e ou

científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível

superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus cursos

que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a

toda comunidade;

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51

(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez

das mudanças do nosso tempo;

(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de

graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de

integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes

no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão

Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão , afetos à Pró-

Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).

Na perspectiva acadêmica, os projetos tem permitido o aprofundamento e o aprimoramento

dos conhecimentos produzidos na pesquisa e no ensino. Exemplificativamente, pode-se apontar

o projeto “Clínica de Direitos Humanos”, que tem importante vinculação com o programa de pós-

graduação institucional, especialmente o Mestrado acadêmico em Direito com área de

concentração em Direitos Humanos.

O encontro entre a cultura comunitária e acadêmica possibilita a construção dos novos

espaços, conhecimentos e prática com a busca de resultados efetivos para os meios sociais de

origem.

Diante das atividades e projetos desenvolvidos no curso ao longo dos anos, pode-se

perceber que, conforme idealizado no PPI, o curso promove a articulação do UniRitter com a

comunidade local, fortalecendo a ideia de pertencimento comunitário. Além disso, a extensão

permite o empoderamento da comunidade na resolução de seus problemas e, sobretudo, contribui

para a transformação social almejada.

A extensão no Curso de Ciências Contábeis de Porto Alegre

A extensão universitária do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis do Centro

Universitário o Ritter dos Reis baliza-se pelas diretrizes do Plano Nacional de Extensão do

Ministério da Educação, que a define como sendo “o processo educativo, cultural e científico que

articula o ensino a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a

instituição de ensino e a sociedade. Além de instrumentalizadora desse processo dialético de

teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social”.

As atividades extensionistas realizadas na instituição são pautadas pela observância do

princípio da indissociabilidade entre o ensino a pesquisa e a extensão, enquanto princípio

pedagógico do ensino de graduação e de pós-graduação, conforme orientação do Projeto

Pedagógico Institucional do Centro Universitário Ritter dos Reis.

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52

Esse documento prevê que as atividades de extensão “asseguram uma percepção política,

por inserir o aluno na realidade social de sua área de formação. Através dessa relação, o aluno

passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes

no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno

compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a

prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção

contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas

vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), atuação em projetos extensionistas ou em núcleos

comunitários institucionais”.

Considerando que a atividade de extensão também pode ser desempenhada via princípio

da flexibilidade curricular, o Projeto Pedagógico Institucional orienta que essa pode ser alcançada

pelo oferecimento de atividades complementares de integralização curricular, via atividades de

ensino, pesquisa ou extensão.

Finalmente, deve-se ressaltar a extensão como capaz de contribuir para o desenvolvimento

da cidadania, a partir da interação com escolas, associações comunitárias e outros grupos

organizados. Nesse sentido, o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis procura desenvolver

ações que contribuam para a autoorganização e ao autodesenvolvimento dos agentes comunitários

através da conscientização dos agentes como sujeito de direitos e da contribuição para

possibilidades emancipatórias.

Para a implementação de seu projeto acadêmico, o Curso de Bacharelado em Ciências

Contábeis insere suas atividades nos programas institucionais de formação continuada e de

relações comunitárias. Estes programas promovem a criação, o aperfeiçoamento e a ampliação de

projetos e ações, devendo contribuir para a explicitação dos direitos humanos como foco

identificador do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e do seu diferencial institucional, em

convergência com suas linhas de pesquisa.

Neste âmbito, o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis oferece tanto os cursos de

extensão, propriamente ditos, quanto as outras modalidades de operacionalização do processo de

ensino-aprendizagem, mediante a abordagem didática de uma sequência logicamente estruturada

de conteúdos, abordados por seminários, oficinas, viagens e visitas, bem como as atividades que

são também conhecidas como extensão, ligadas ao ensino.

O curso de Ciências Contábeis tem uma diretoria na UniRitter Jr que auxilia no

planejamento financeiro, uma das etapas do plano de negócios em uma empresa. Participam

ainda os cursos de Administração, Psicologia, Design Gráfico e Relações Internacionais. Além

disso, o aluno tem ainda a oportunidade de atuar juntamente com professores e contar com a

orientação dos mesmos, certificado que comprova a experiência na atividade, participação em

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53

cursos, palestras e seminários oferecidos aos consultores, além das atividades serem validadas

como horas complementares.

A Uniritter Jr organiza eventos tais como: ComVivência, Café com Negócios e Pauta

Internacional, que são eventos organizados pelos próprios alunos, e divulgados aos demais

acadêmicos da Instituição, que oportuniza conhecimentos do mercado.

Os alunos além de participarem da UniRitter Jr, também desenvolvem atividades

relacionadas ao NAF (Núcleo de Assessoria Contábil e Fiscal), realizando atividades de suporte

contábil e fiscal à comunidade externa (pessoas de baixa renda) e interna (alunos, funcionários e

professores), além do microempreendedor individual (MEI). Neste sentido, os alunos dedicam uma

parte do seu tempo em atividades tais como:

Pessoa Física:

• Auxilio com a navegação no portal da Receita Federal, para realização de consulta,

agendamento e marcação de horários.

• Consulta e emissão de certidão negativa de débitos e tributos

• Consulta de situação cadastral – CPF

• Dúvidas sobre IRPF

• Planejamento financeiro pessoal

Pessoa Jurídica:

• Formalização do Microempreendedor individual (MEI)

• Consulta e emissão de certidão negativa de débitos e tributos

• Consulta de situação cadastral – CNPJ

• Consulta e orientações frente às demonstrações contábeis e declarações fiscais

obrigatórias a Pessoa Jurídica do Terceiro Setor.

• Planejamento de gastos para a abertura de uma empresa.

Também são oferecidos aos acadêmicos do curso de Ciências Contábeis cursos de

extensão realizados pelo próprio curso ou são feitas indicações de cursos realizados por outros

cursos de graduação.

Estas são algumas atividades que estão sendo desenvolvidas pelos alunos de contábeis.

9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO

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As competências no aprender a conhecer, no ser, no fazer e no conviver, encontram na Pós-

Graduação do UniRitter um expressivo momento para o seu desenvolvimento. Nesse enfoque,

impõe-se uma dimensão crítico-reflexiva que ganha força nos Cursos de Especialização e

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em nível de Mestrado e Doutorado, fugindo de uma

ótica puramente tecnicista e mercadológica. Há um olhar comprometido, ao mesmo tempo, com o

pessoal e com o social, com o sujeito e com o cidadão.

Em uma sociedade contemporânea, formada por pessoas com demandas tão diferentes

entre si, a educação torna-se mais complexa e exige um redimensionamento constante de

estruturas. A Pós-Graduação no UniRitter presta-se a essa necessidade, ao mesmo tempo em que

atende à imperativa exigência de formação continuada e de especialização/qualificação não só

viabilizando a aquisição de conhecimentos de competências e habilidades, mas preocupando-se,

também, com a construção de novos conhecimentos.

Tendo em vista essa concepção de Pós-Graduação, destacam-se alguns de seus princípios

norteadores:

(1) ênfase na necessidade de formação continuada em função da importância de um preparo

profissional sólido, com uma constante qualificação, adequada às necessidades contemporâneas;

(2) desenvolvimento de cursos e programas de Pós-Graduação, em sintonia com a vocação

dos cursos de Graduação e linhas de pesquisa e com as necessidades da comunidade;

(3) elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para cada curso ou programa de

Pós-Graduação com estruturação curricular pedagógica clara; adoção de formas interdisciplinares

de organização curricular; adoção do princípio pedagógico da indissociabilidadeentre ensino,

pesquisa e extensão; valorização do enfoque teórico-prático, em uma dimensão crítico-reflexiva e

bibliografia atualizada;

(4) comprometimento com uma postura de estímulo à pesquisa, tendo em vista a construção

do conhecimento;

(5) adequação aos avanços da ciência e da tecnologia;

(6) designação de um corpo docente qualificado, com produção científica e com titulação

mínima de Mestre para atuar na Pós-Graduação;

(7) estabelecimento de uma adequada relação orientando/orientador para a orientação de

monografias na Pós-Graduação lato sensu e dissertações ou teses, na Pós-Graduação stricto

sensu, de forma a garantir o acompanhamento sistemático da elaboração dos trabalhos finais de

cursos e programas;

(8) integração permanente entre a Graduação e a Pós-Graduação;

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55

(9) manutenção do sistema de acompanhamento e avaliação dos cursos e programas de

Pós-Graduação;

(10) consideração do desempenho acadêmico anterior do candidato e de sua produção na

área, nos processos seletivos para os cursos e programas;

(11) estabelecimento de convênios interinstitucionais, quando se fizerem oportunos, para o

desenvolvimento da Pós-Graduação;

(12) atendimento constante às exigências legais e políticas do MEC para esse nível de

ensino.

No que se refere especialmente à Pós-Graduação stricto sensu, no UniRitter tem-se a

compreensão de que ela tem por base a pesquisa (mesmo formando profissionais não-

acadêmicos), de que deve trabalhar com currículos flexíveis e de que precisa se expandir na

atualidade por meio das quatro vertentes acima citadas.

Entre os principais aspectos da política de ensino de Pós-Graduação stricto sensu , como

atividade acadêmica orgânica na Instituição, salienta-se:

(1) bases para o planejamento da Pós-Graduação stricto sensu em áreas do conhecimento

que se destaquem na atividade de pesquisa, por meio da articulação entre linhas e grupos de

pesquisa, bem como da necessária produção intelectual que lhe dá suporte;

(2) promoção à formação de cultura acadêmica institucional, compatível com o nível de

formação de stricto sensu;

(3) suporte para a implantação e à consolidação dos Programas de Pós-Graduação já

recomendados pela CAPES: Mestrados em Arquitetura e Urbanismo, Letras, Design e Direito e

Doutorado em Letras;

(4) estabelecimento de condições para a elaboração de novas propostas de programas de

Pós-Graduação stricto sensu.

A oferta de cursos de Pós-Graduação "lato sensu" é uma realidade de longa data no

UniRitter, os quais são dirigidos à formação continuada dos profissionais. Tais cursos obedecem a

demandas identificadas na sociedade e permitem a participação dos professores mestres e

doutores em atuação na Graduação. O envolvimento de todo, ou grande parte, do corpo docente

em atividades de pós-graduação é considerado de grande valia para a constante qualificação e

atualização dos docentes.

No primeiro semestre de 2014 foi aprovado o curso de Pós-graduação lato sensu em

Controladoria e Governança Pública, seguindo as linhas de pesquisa do curso de Ciências

Contábeis. Este curso foi elaborado, considerando as necessidades de aprimoramento da Gestão

Pública para um melhor aproveitamento dos recursos financeiros, infraestrutura e pessoas, além

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da convergência das Normas Internacionais para o Setor Público, este curso visa capacitar os

profissionais que atuam ou pretendem atuar na Administração Pública, instrumentalizando-os para

o atual contexto deste segmento.

O curso está estruturado em três módulos, sendo Gestão da Governança Pública, que

aborda a contextualização e principais aspectos da Administração Pública, o segundo módulo trata

da Gestão Financeira que visa uma abordagem da regulamentação, das finanças, custos e

orçamento público e o último módulo que aborda a Controladoria na Gestão Pública, tratando sobre

os principais tópicos da Gestão, tais como controles, auditoria e a própria controladoria.

A abordagem da especialização em Controladoria e Gestão Pública sintetiza a partir da sua

matriz curricular os principais conteúdos necessários para o desenvolvimento da sustentabilidade

no Setor Público.

Em 2015, também foi aprovada a realização do curso de Pós-graduação lato sensu em

Controladoria, Contabilidade Societária e Planejamento Tributário, tendo em vista as necessidades

de aprimoramento da área financeira para um melhor aproveitamento dos recursos financeiros,

infraestrutura e pessoas, além da convergência das Normas Internacionais para o Setor Privado.

Este curso visa a capacitar os profissionais que atuam ou pretendem atuar na Controladoria,

Contabilidade Societária e Planejamento Tributário, instrumentalizando-os para o atual contexto

deste segmento.

O curso está estruturado em três módulos, sendo Controladoria, que aborda os principais

tópicos da Gestão, tais como controles, auditoria e a própria controladoria, o segundo módulo trata

da Contabilidade Societária, que aborda todos os pronunciamentos contábeis e as demonstrações

financeiras de acordo com a convergência internacional e por último o módulo de Planejamento

Tributário, que aborda os impostos municipais, estaduais, federais, os ritos processuais da área

tributária e o planejamento tributário.

No âmbito da Pós-Graduação lato sensu, o curso de Graduação e os cursos de Pós-

Graduação em Ciências Contábeis do UniRitter desenvolvem de forma integrada Ciclos de

Palestras para proporcionar a exposição dos temas investigados pelos pós-graduandos e o debate

dos mesmos junto aos alunos de graduação. O ciclo de palestras foi concebido para oportunizar

que os acadêmicos do UniRitter possam se relacionar durante a formação dos seus conhecimentos.

De um lado, o aluno da Graduação se aproxima de temas e abordagens peculiares aos programas

de Pós-Graduação da Instituição. De outro lado, os alunos Pós-Graduação desenvolvem suas

habilidades expositivas e argumentativas em exposição oral. Com esta simbiose entre, pretende-

se promover uma maior reflexão sobre os temas investigados, além de estimular os participantes

na busca de uma formação continuada, de acordo com as habilidades exigidas, seja na Pós-

Graduação lato sensu (para os alunos de graduação), seja na Pós-Graduação stricto sensu (para

os alunos já participantes do Pós-Graduação).

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57

10. INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.

Para o UniRitter – Rede LaureateUniversities, a internacionalização é um indicador que vem ao

encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente

internacional ao tornar-se parte da maior rede de universidades de todo o mundo, a

LaureateInternationalUniversitites, que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar

aos docentes e discentes a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais

do UniRitter.

Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede

LaureateUniversities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos primeiros

órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a

internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à Reitoria, possui um local

próprio para trabalho e atendimento, um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a

internacionalização do UniRitter.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:

a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71 alunos

e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica -;

b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de

internacionalização para alunos, professores e colaboradores.

c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e da

pesquisa;

d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências

internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.

e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso

universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo

ou streaming.

O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede

Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,

pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para além

do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras, que o

UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e

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funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,

aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as

seguintes:

- Laureate Live. O Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,

eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e online, para o corpo discente, docente e

colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um

evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos,

possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas

Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a Faculdade

de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de conteúdo e dos

grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter capacitou-se também

como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura de tecnologia da

informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a promover pelo menos

um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras. Destaca-se, dentre os

eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex

Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-

Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento

mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado

professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no

Global Portal para que os alunos e professores de outras IES da Rede Laureate possam acessar

seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do conhecimento do UniRitter.

- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para

dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após

graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo os

requisitos legais do outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse

primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do

Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de

toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade

de Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem deslocar-

se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por professores da Walden

University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES

estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os discentes viajam para o Estados Unidos

e conhecem os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro anos da

graduação na UniRitter.

Com relação a dupla titulação, no primeiro semestre de 2015 foi finalizada a parceria com a

Walden University para os alunos do curso de Ciências Contábeis, com o apoio do International

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Office. Na oportunidade, foi feita a análise do currículo do curso de Ciências Contábeis e feita a

equivalência pela Walden University. A partir deste momento, a Walden University em concordância

com a UniRitter, identificou que o aluno precisa cursar 11 (onze) disciplinas por EAD na Walden

University para obter a dupla titulação. Contudo destas 11 (onze) disciplinas, 9 (nove) o acadêmico

pode solicitar equivalência para as disciplinas do curso de Ciências Contábeis, ficando apenas 2

(duas) disciplinas a mais que o acadêmico deve cursar para obter a dupla titulação, que são: a)

English V (A ou B) ou, LET0674 Composition; b) ADM 270 Gestão de Recursos Humanos (Human

Resource Management).

Foi apresentado aos alunos o funcionamento do programa, demonstrando as disciplinas que

o aluno deverá cursar na Walden University por EAD para alcançar a dupla titulação, assim como

as equivalências e condições de valor. Um dos requisitos é que o aluno tenha um nível de inglês

intermediário, ou seja, 5A no LEP.

- Concursos Internacionais. São inúmeros as concursos internacionais promovidas pela

Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os

seguintes: PhotoContest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades

de Comunicação Social -, RoboticAwards - concurso que estimula a construção de um robô apto a

desempenhar diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus

do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi

desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para melhorá-la em

condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos alunos do UniRitter

participar, em diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos

do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis

Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais

para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma

das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo resultados

altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização promovido pelo

International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional por meio das

competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o contato de

alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram para compartilhar o

conhecimento.

A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela Rede

Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da internacionalização, a

Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI,

o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de

alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos

internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com

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compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o

Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a internacionalização é um indicador de qualidade

inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à

avalição periódica. Por isso, a inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação

institucional do MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.

Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com todos

os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-

Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada

em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos

iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as

diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege todos os

procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e professores, torná-

lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que mais alunos,

professores e colaboradores se engajem na internacionalização.

As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter participa

dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras para

promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao

Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando

desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. Participaram do CsF alunos vinculados às

Faculdades de Tecnologia, Engenharia, Design e Arquitetura. O incremento do número de alunos

participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à Pró-

Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX), compartilhando, com isso, as

funções de internacionalização com o International Office.

Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,

sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos

Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi

acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em

2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca

estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.

Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander

Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao

Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula Santander.

Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de forma

intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas possibilidades

de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o UniRitter vem

aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que o grande número de alunos

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do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico, e o concluem com sucesso, implica

positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os intercâmbios e a

internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a participação do UniRitter,

com um aluno estudando na Espanha.

Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de internacionalização

que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um momento específico para

apresenta-los a comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional

(conhecido pela comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES

estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus

programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES

estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos voltados à temática internacional ocorre

paralelamente, visando atingir todas as Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair

tornou-se um evento aguardado pelos docentes e discentes do UniRitter, constituindo um forte

estímulo à internacionalização da instituição.

11. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

A estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis foi elaborada considerando a

Resolução CNE/CES nº 10 de 2004, a qual exige a contemplação de conteúdos de formação

básica, formação profissional e também de formação teórico-prática. Para atender este último item,

na matriz curricular constam disciplinas de prática profissional, atividades complementares, práticas

em laboratórios de informática, utilizando softwares específicos para a área, além do estágio

curricular supervisionado.

As disciplinas da matriz curricular têm uma carga horária para as disciplinas teórico práticas

e uma, específica, para o estágio curricular supervisionado. As disciplinas teórico práticas são

definidas pelas atividades envolvendo conteúdos teóricos e sua aplicação em situações de sala de

aula ou fora dela, considerando o princípio da articulação teoria e prática. O estágio supervisionado

em sua maioria ou na sua totalidade permite a aplicação prática dos conhecimentos dos alunos.

É também um espaço democrático de rompimento do conhecimento disciplinar que se

mostra insatisfatório diante das exigências que o diagnóstico e a intervenção na situação concreta

exigem. Assim, acaba por revelar a globalidade do fenômeno jurídico e a sua interdisciplinaridade.

Desloca o centro do processo de ensino-aprendizagem do professor para o aluno atuante, do

ensinar para o aprender, fazendo do professor, de fato, um orientador, um facilitador na construção

do conhecimento interdisciplinar.

Serve de elo à realidade concreta, trazendo à discussão os assuntos cotidianos e que

socialmente assumem vital importância, superando o falado distanciamento entre a realidade e as

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instituições escolares (SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo

integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 9).

Desta forma, o objetivo principal do estágio curricular supervisionado é consolidar o

conteúdo abordado em sala de aula de forma prática, possibilitando a aproximação do discente

com a realidade da profissão. A disciplina de estágio curricular supervisionado ocorre no 7º

semestre com a supervisão de professor do curso.

O estágio curricular supervisionado no Curso de Ciências Contábeis é realizado em locais

externos à Instituição de Ensino Superior, na qual o aluno possa vivenciar as atividades de rotina

do profissional da contabilidade, permitindo que o mesmo tenha contato com o meio empresarial,

podendo ser na área pública ou privada.

Nesta etapa, será desenvolvido pelos alunos o projeto que servirá de base para a

elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso no 8º semestre. O projeto será desenvolvido

seguindo etapas que constam no Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado do Curso,

além disso, o aluno deve apresentar Formulário de Controle de frequência no estágio e de

orientação de estágio.

O estágio curricular supervisionado é avaliado por meio do acompanhamento, pelo

professor orientador, das atividades práticas e relatórios das etapas a serem desenvolvidas no

decorrer do estágio, conforme determinado no Regulamento de Estágio do Curso.

12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Ciências

Contábeis do UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de

flexibilização curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As

atividades complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira

como foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser

desenvolvidas. O documento fundamental que regula no UNiRitter a proposição desse

componente curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades

Complementares de Integralização Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas

Câmaras de Ensino e de Extensão, em conjunto. O Regulamento das Atividades

Complementares de Integralização Curricular do Curso de Ciências Contábeis (Aprovado na

CamEx, na 74ª Sessão, realizada em 30 de agosto de 2013, apreciada no CONSEPE, na 42ª

Sessão, realizada em 04/09/2013 e homologada no CONSUPE, na 155ª Sessão, realizada em

04/09/2013, na sede do UniRitter em Porto Alegre).Destaca-se que esse regulamento está em

sintonia com a Resolução CES/CNE nº 10/2004, no seu artigo 8º, que conceitua e caracteriza

atividades complementares nas DCN do Curso de Ciências Contábeis.

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Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional,“as Atividades Complementares de

Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do

UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o aprofundamento das temáticas

estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades

individuais.”

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes gerais

para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do espírito

científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos

nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta

uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a

importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que

desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do

curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza

a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste

Projeto Pedagógico de Curso.

O Curso de Ciências Contábeis desenvolve as atividades complementares de

integralização curricular em consonância com as características anteriormente mencionadas.

Desta forma, contempla uma série de atividades que, antes de se constituírem em

complementação curricular, favorecem um patamar superior de performance.

As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da Instituição

ou, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e

experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a

prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de

permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com

o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também

permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados

por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização

permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a

conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não

contemplados previamente na estrutura curricular do curso.

Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência

e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada

autonomia intelectual e profissional.

A Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, em

seu artigo 8º e parágrafo único estabelece:

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Art. 8º As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se de componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado.

O curso de Ciências Contábeis para atender as Diretrizes Curriculares Nacionais relativas

às atividades complementares, que são caracterizadas por uma gama variada de atividades, de

livre escolha do aluno, e que são ofertadas por iniciativa da Instituição ou por solicitação dos

interessados, envolvendo atividades de pesquisa, sob a forma de iniciação científica, atividades

de extensão em suas formas variadas de cursos de atualização e aperfeiçoamento e projetos de

consultoria e de ação comunitária, além de atividades de monitoria e disciplinas em outros cursos

da Instituição, bem como, cursos e eventos acadêmicos em outras instituições.

As atividades complementares permitem a flexibilização curricular, o desenvolvimento da

habilidade de ”aprender a aprender”, permitindo que os futuros profissionais, ao longo da

graduação possam apropriar-se de conhecimentos relativos a área profissional, além de

sensibilizar os estudantes para ideia de formação continuada, que o acompanhará ao longo de

sua trajetória profissional.

Conforme o Regulamento das atividades complementares do curso de Ciências

Contábeis, estão previstas asseguintes modalidades:

I) Cursos de extensão, incluindo tanto os propriamente denominados quanto visitas orientadas,

viagens orientadas e seminários bibliográficos e outros, conforme Regulamento Institucional Das

Atividades Complementares de Integralização Curricular;

II) Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária, voluntárias ou com

bolsa acadêmica;

III) Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;

IV) Participação em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação e de

monografias de cursos de pós-graduação;

V) Disciplinas regulares da instituição e de outras IES, estas também se cursadas anteriormente

ao início do curso, desde que sejam compatíveis com conteúdos do curso de Ciências Contábeis,

desde que as mesmas não sejam aproveitadas como disciplinas regulares do currículo;

VI) Prática complementar – estágios não obrigatórios(remunerados);

VII) Produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;

VIII) Participação em concursos acadêmicos;

IX) Participação em órgãos colegiados.

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Os acadêmicos podem cumprir suas horas de atividade complementar em qualquer das

modalidades previstas anteriormente, respeitando um limite máximo de 50% (cinquenta por

cento) da carga horária total das atividades complementares para cada uma das modalidades.

O discente poderá participar de atividades internas ou externas, sendo consideradas

internas as atividades promovidas pela Instituição e externas as não promovidas pela mesma.

Também poderá ser realizado o aproveitamento de disciplinas regulares, realizadas na

instituição ou em outras IES como atividade complementar, estando condicionado à aprovação

do aluno nas mesmas, documentado em seu histórico escolar.

Também é considerada atividade complementar a prática de estágio não obrigatório

(remunerado) em instituição/empresa que disponibiliza esta oportunidade de experiência

profissional, porém deve vir acompanhado de cópia do contrato de estágio e de declaração, sob

assinatura identificada, da instituição/empresa, em papel timbrado, descrevendo as atividades

realizadas pelo aluno e rescisão (Termo de Encerramento de Estágio).

Observa-se ainda que a colação de grau está condicionada à realização do total de 266

horas em atividades complementares, conforme definido na estrutura curricular do Curso de

Graduação.

13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O curso de Ciências Contábeis do UniRitter adotou o Trabalho de Conclusão do Curso

(TCC) como requisito obrigatório da estrutura curricular para colação de grau. Entende-se que o

TCC é um momento no qual o aluno pode fazer uma integração de conhecimentos adquiridos

ao longo do curso, possibilitando reforçar a pesquisa em contabilidade a partir da elaboração de

um artigo.

O TCC é desenvolvido no 8º semestre e permite que o aluno aprofunde o projeto

desenvolvido no Estágio Curricular Supervisionado, realizado no 7º semestre.

O TCC do curso de Ciências Contábeis está previsto no 8º semestre, pois possibilita que

o aluno já tenha adquirido competências e habilidades para o desenvolvimento de um artigo.

Considerou-se ainda o fato de que os alunos já tiveram disciplinas que envolvem as diversas

áreas de atuação do profissional da contabilidade.

O TCC é apresentado na forma de artigo científico, pois a Resolução CNE/CES 10, de

2004 estabelece que, se a Instituição de Ensino Superior adotar a elaboração do Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC), este poderá ser desenvolvido nas modalidades de monografia,

projeto de iniciação científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de

formação profissional relacionadas com o curso.

Page 66: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

66

A regulamentação do TCC está de acordo com as orientações contidas no Regulamento

Institucional de Trabalhos de Conclusão de Curso, sendo regido pelo Regulamento de TCC,

elaborado e aprovado nos Conselhos Superiores do UniRitter.

O projeto de TCC inicia-se no 7º semestre com a realização do estágio curricular

supervisionado e no 8º semestre o estudante realiza o Trabalho de Conclusão de Curso, na

forma de artigo, que desenvolve a partir da pesquisa vivenciada na prática, sob orientação de

professor orientador.

Para a conclusão da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, o discente deve entregar

o seu trabalho e apresentá-lo, com defesa em banca pública, conforme definido em

Regulamentação própria do TCC para o curso de Ciências Contábeis.

14. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

14.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi atualizado a partir das disposições do Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional

20012/2016. O Curso de Ciências Contábeis procura enfocar temas importantes e necessários para

o século XXI, além de visar o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN’s.

A Resolução CNE/CES 10/2004, em seu artigo 5º, indica que os cursos de graduação em

Ciências Contábeis deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização

curricular, conteúdos que atendam ao conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e

internacional, proporcionando a harmonização das normas e padrões internacionais de

contabilidade. Também devem atender aos seguintes campos interligados de formação: Básica,

Profissional e Teórico-Prática. Diante disso, considerando-se os aspectos legais e a flexibilidade na

concepção do curso, adotam-se os três eixos de formação do profissional em Ciências Contábeis

do UniRitter, observando-se as diretrizes curriculares:

EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA

Prepara o estudante para o conhecimento da Contabilidade por meio da interdisciplinaridade

com outras ciências. Essas disciplinas são fundamentais para contextualizar uma visão geral para

o profissional da contabilidade e a relação destas disciplinas com a contabilidade.

Pretendem, pois, orientar as demais disciplinas, cabendo a cada professor, em suas

respectivas áreas, dar o tratamento do conteúdo programático da matéria e fazendo a relação com

a contabilidade.

Page 67: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

67

EIXO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Atua sob o viés de aprofundamento da educação profissional, preparando o estudante para

o conhecimento, interpretação e aplicação das Ciências Contábeis.

EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA

Refere-se às disciplinas que promovem a experiência nos campos de atuação profissional

e o contato do estudante com os problemas relacionados à área contábil.

A tabela a seguir indica as disciplinas que compõem cada eixo de formação:

Eixo Disciplinas do Eixo

Formação Básica • Português Empresarial (76h) • Matemática Fundamental (38h) • Raciocínio Lógico (38h) • Teoria Geral da Administração (76h) • Direito Empresarial (76h) • Estatística (76h) • Filosofia e Ética (38h) • Economia I (76h) • Metodologia Científica (38h) • Economia II (76h) • Matemática Financeira I (76h) • Direito do Trabalho e Legislação Social (76h) • Matemática Financeira II (76h) • Direito Tributário (76h)

Formação Profissional • Introdução a Contabilidade (76h) • Contabilidade I (76h) • Contabilidade II (76h) • Contabilidade Societária (76h) • Análise das Demonstrações Contábeis (76h) • Contabilidade de Custos I (76h) • Contabilidade Societária Avançada (76h) • Orçamento (76h) • Contabilidade de Custos II (76h) • Técnica e Prática de Tributos (76h) • Auditoria I (76h) • Perícia Contábil e Arbitragem (76h) • Controladoria I (76h) • Planejamento Tributário (76h) • Auditoria II (76h) • Finanças e Investimentos (76h) • Noções de Atuarial (76h) • Empreendedorismo(76h) • Contabilidade Avançada e Internacional (76h) • Controladoria II (76h) • Tópicos Avançados de Contabilidade (76h) • Contabilidade Governamental (76h) • Disciplina Eletiva (76h) • Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social

(38h) • Ética Profissional (38h) • Contabilidade por Segmentos (76h)

Formação Teórico-Prática • Sistema de Informações Gerenciais (76h) • Prática Profissional (76h) • Estágio Curricular Supervisionado (114h) • Trabalho de Conclusão de Curso (95h) • Atividades Complementares (266h)

Page 68: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

68

Salienta-se que outro elemento que evidencia a coerência do Projeto Pedagógico do Curso

de Ciências Contábeis do UniRitter com as Diretrizes Curriculares refere-se ao perfil do egresso

pretendido. Conforme demonstrado ao longo do texto, há perfeita convergência entre o perfil

anunciado no PPC e o previsto no art. 4º das DCN’s, no qual contempla as competências e

habilidades que o curso de Ciências Contábeis deve observar na formação do futuro profissional.

Também é possível demonstrar a sinergia entre o Projeto do Curso e as Diretrizes

Curriculares Nacionais por meio da oferta de atividades complementares. As atividades balizam-se

pelo disposto no art. 8º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em

Ciências Contábeis, que as concebe como “componentes curriculares enriquecedores e

implementadores do próprio perfil do formando”. Tais atividades, segundo o mesmo documento,

“possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do

aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com

o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.”

O atendimento do Curso às Diretrizes Curriculares também pode ser evidenciado por meio

do atendimento às exigências estabelecidas no artigo 5º da norma, que refere a necessidade do

curso contemplar um rol de conteúdos em suas estruturas curriculares. Em se tratando

especificamente do Curso de Ciências Contábeis, destaca-se que as matérias indicadas nas DCN’s

são contempladas nos planos de ensino das disciplinas que seguem:

Matéria Disciplina(s) que contemplam o conteúdo

Administração Teoria Geral de Administração

Economia Economia I e II

Direito Introdução ao Direito. Direito Empresarial. Direito do Trabalho e Legislação

Social. Direito Tributário.

Métodos Quantitativos Metodologia científica. Estatística.

Matemática Matemática Fundamental. Matemática Financeira I e II

Estatística Estatística

Teorias da

Contabilidade

Introdução à Contabilidade. Tópicos Avançados da Contabilidade

Noções de Atividades

atuariais

Noções de Atuarial

Quantificações de

Informações

financeiras,

patrimoniais,

Contabilidade I e II

Contabilidade Societária e Contabilidade Societária Avançada

Análise das Demonstrações Contábeis

Orçamento

Page 69: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

69

governamentais e não

governamentais

Finanças e Investimentos

Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social

Contabilidade Governamental

Contabilidade Avançada e Internacional

Técnica e Prática de Tributos

Planejamento Tributário

Auditoria Auditoria I e II

Perícias, Arbitragens Perícia contábil e Arbitragem

Controladoria Controladoria I e II

Prática em Laboratório

de Informática utilizando

softwares

Sistema de Informações Gerenciais

Prática Profissional

Estágio Curricular

Supervisionado

Estágio Curricular Supervisionado

Estudos Independentes Núcleo de Assessoria Contábil e Fiscal (NAF).

UniRitter Jr.

Conteúdos Optativos Disciplina eletiva

14.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

O presente PPC do Curso de Ciências Contábeis observa o disposto nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução

CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais, bem

como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes. Estas ações

estão previstas nas disciplinas e atividades curriculares do curso.

Vale destacar, em primeiro lugar, que, conforme Resolução Nº 35-2012, aprovada na

Sessão 142º do CONSUPE, realizada em 23 de maio de 2012, iniciou-se a oferta da disciplina de

Identidades e Diversidade Étnico-raciais (PED0486) na estrutura curricular como disciplina eletiva,

que pode ser cursada no oitavo semestre do Curso de Ciências Contábeis. Essa disciplina propõe

o estudo das questões de identidades e diversidade étnico-raciais, a partir das etnias afro e

indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate. Estuda a história e os movimentos sociais e

culturais relacionados com as questões étnicoraciais no contexto brasileiro.

O curso de Ciências Contábeis oferece ainda no segundo semestre a disciplina de Filosofia

e ética (CCB0010) que possibilita aos alunos mais uma oportunidade para discussão e ampliação

dos debates e conteúdos sobre o referido assunto, no momento em que aborda-se a questão da

cidadania e da própria situação da exclusão no ambiente de negócios..

Page 70: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

70

É importante mencionar ainda que na disciplina do direito do Trabalho e Legislação Social

(CCB0016) também são abordadas as questões étnico-raciais nas relações de trabalho. Esta

disciplina acontece no quarto semestre do curso.

Também na disciplina de Ética Profissional (CCB0044) são apresentados momentos de

discussão sobre questões étnico-raciais em uma visão mais geral, assim como direcionando para

o ambiente profissional.

14.3 LIBRAS

A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais

como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito

(38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.

Essa disciplina está registrada sob o código LET0540 e pode ser cursada pelo aluno, como

Disciplina Eletiva.

14.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O Curso de Ciências Contábeis trata de questões relacionadas às Políticas de Educação

Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e o Decreto nº 4.281, de 25 de junho

de 2002, de sorte que integra a integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo

transversal de modo contínuo e/ou permanente.

Dessa forma, o curso de Ciências Contábeis já no primeiro semestre aborda a questão do

direito ambiental, na disciplina de Introdução ao Direito (CCB0005), tratando sobre as questões da

Política Nacional do Meio Ambiente, da proteção constitucional dos bens ambientais e das normas

sobre proteção ao meio ambiente, demonstrando em um primeiro momento a importância deste

conteúdo para os futuros profissionais já desde o início do curso.

A disciplina de Controladoria prevista no sétimo semestre do curso é outra disciplina que

trata sobre a questão ambiental. A abordagem da temática nesta disciplina ocorre de forma

relacionada à governança corporativa, já que a governança corporativa é um sistema pelo qual as

organizações são incentivadas a envolver-se em boas práticas que se convertem em

recomendações objetivas, permitindo a sustentabilidade das entidades. Os princípios básicos da

governança corporativa envolvem transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade

corporativa, na qual são tratados os aspectos relativos a responsabilidade social e ambiental.

Page 71: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

71

Além destas disciplinas, a questão da contabilidade ambiental está presente na estrutura

curricular do Curso de Ciências Contábeis, na disciplina de Contabilidade por Segmentos, que

aborda algumas peculiaridades da contabilidade de segmentos diversos, tais como contabilidade

ambiental.

14.5 DIREITOS HUMANOS Tomando como referência o Parecer CNE/CP nº 8/2012 e a Resolução CP/CNE nº 1, de

30/05/2012, embasada pelo Parecer CP/CNE nº 8, de 06/03/2012, o Curso de Ciências Contábeis

do UniRitter contempla em seu PPC as orientações e referências pedagógicas e acadêmicas para

a educação em Direitos Humanos.

Conforme ao Parecer CNE/CP nº 08/2012, construir sociedades que valorizem e possam

desenvolver condições de garantia da dignidade humana é um dos principais objetivos da defesa

dos direitos humanos. Para tanto, é importante demonstrar que o aluno se reconheça sendo sujeito

de direitos, e desta forma, seja capaz de exercer e promover estes direitos da mesma forma em

que se reconheça e respeite os direitos dos outros.

Converge ainda a visão do Centro Universitário UniRitter, ao buscar consolidar-se como

instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação ao

compromisso com transformação social reiterando dessa forma o disposto no artigo 5º do parecer

em foco que estabelece com finalidade da Educação em Direitos Humanos a formação para a vida

e a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização

social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.

Desta forma, para estar em sintonia com as diretrizes apresentadas pelo Parecer CNE/CP

nº 08/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/12 e com a visão do Centro Universitário Ritter dos Reis, que

busca ser uma instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão aliando

inovação com a transformação social que procura atender a questão dos direitos humanos, o curso

de Ciências Contábeis possui em sua estrutura curricular disciplinas que abordam esta questão.

No primeiro semestre, a disciplina de Introdução ao Direito (CCB0005), na qual são

abordadas noções gerais, documentos e legislações pertinentes.

A disciplina de Filosofia e ética (CCB0010) no segundo semestre é mais uma oportunidade

para os alunos realizarem discussões sobre o tema Direitos Humanos. Assim como, a disciplina de

Direito do Trabalho e Legislação Profissional (CCB0016) no quarto semestre, pois no direito do

trabalho existem legislações que protegem os direitos humanos dos trabalhadores, o que permite

uma reflexão e discussões sobre esta questão.

Page 72: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

72

15. CORPO DOCENTE

15.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Ciências Contábeis busca de maneira permanente a qualificação do seu corpo

docente. Os professores do curso possuem titulação em programas de pós-graduação strictu

sensu, sendo mestres e doutores.

O corpo docente é constituído por professores em regime de tempo integral e parcial, mas

também conta com professores horistas, inclusive pela peculiaridade do curso de ciências

contábeis, na qual possui professores que desenvolvem atividades empresariais.

Considerando a importância da formação do bacharel em Ciências Contábeis de caráter

multidisciplinar, o curso tem o apoio de professores de outras áreas do conhecimento, como

Relações Internacionais, Economia, Direito, Filosofia, Administração, Matemática, Português.

Cabe apontar que a instituição desenvolve um Programa de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente que, além de apoiar a formação em programas de stricto sensu

e auxiliar os professores na participação em eventos da área, desenvolve atividades gerais e

específicas de qualificação pedagógica. Essas atividades são de cunho intensivo, nos períodos de

recesso escolar, e extensivo, ao longo dos semestres letivos.

O UniRitter possui um Plano de Carreiras para seus professores, valorizando o docente e

sua trajetória na instituição. Conta ainda com o Programa de Apoio à Formação e Qualificação

Pedagógica Docente, que consiste em um dos programas principais da Instituição para qualificar o

processo de ensino-aprendizagem. O programa envolve apoio concreto aos docentes em três

dimensões: “Apoio à formação em nível de pós-graduação Stricto Sensu (programas de doutorado)

gerenciado pela ProPEx; Apoio à qualificação didático-pedagógica (pedagogia universitária); e

Apoio para participação em eventos técnico-científicos (atualização docente).”

O corpo docente do Curso de Ciências Contábeis é composto por dezenove (19)

professores. Destes, 79% possui titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.

Observe-se que o Decreto nº 5.786, de 24 de maio de 2006, bem como a Resolução nº 1, de 20 de

janeiro de 2010, do CNE, exigem que os Centros Universitários tenham um corpo docente que

contemple o percentual de 33% de professores detentores do título de mestre ou doutor.

Analisando-se especificamente o Curso de Ciências Contábeis, é possível depreender-se que o

Curso está acima do mínimo legal exigido para a tipologia de Centro Universitário.

Page 73: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

73

No que respeita ao regime de trabalho dos professores, ocurso de bacharelado em Ciências

Contábeis conta com 42% dos docentes sob o regime de tempo integral/parcial. Os outros 58% do

quadro de docentes é composto por professores horistas.

Em 2015/1, constata-se que 74% do corpo docente possui 3 anos ou mais de experiência

profissional (excluída as atividades no magistério superior). Quanto à experiência de magistério

superior do corpo docente, 84% dos professores do curso possui 3 anos ou mais de experiência de

magistério superior.

15.2 COORDENAÇÃO DO CURSO

As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,

controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada

pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –

Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro

Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo

momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do

Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela

é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no

proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do

Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para

ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num

clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes

recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção

aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação

Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.

A Coordenadora do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua

participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados aos

Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e

CONSUPE.

Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre

do coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe

para representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-

graduação, de ensino, de extensão e de avaliação institucional).

O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos Representantes de

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74

Turma do Curso de Ciências Contábeis, bem como a Coordenação do Curso, é um espaço de

democratização da gestão do Curso. Por outro lado, a Coordenação do Curso é um espaço

sempre aberto aos docentes, bem como aos discentes.

Page 75: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

75

16. COLEGIADO DO CURSO

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se pode

ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados da

identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da

proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a

ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das

disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar

a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração

entre teoria e prática.

No UniRitter, as Faculdades envolvem os seguintes colegiados:

(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-

pedagógica, disciplinar e administrativa, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter.

(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da

Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.

São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de

Graduação em Direito:

(a) Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão colegiado,

vinculado à Pró-Reitora de Graduação, que possui função consultiva, na formulação e no

aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização da

referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 3º, do Estatuto do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

(b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-

Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e

Extensão, que possui função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de

pesquisa e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização das

referidas políticas, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 4º, do Estatuto do

UniRitter.

(c) Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado, vinculado

à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, que possui função consultiva na

formulação e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na operacionalização da

referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 5º, do Estatuto do UniRitter.

(d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto como

órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino,

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76

a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do Estatuto do

UniRitter.

(e) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação

superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância

máxima de deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está prevista

no artigo 13 do UniRitter.

.

17. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma

democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a

Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas

envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em

que o NDE é mais uma instância.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) , segundo o Instrumento de Avaliação

de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de

elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais

diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse

Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso

e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso de Ciências Contábeis é composto pela Coordenação de Curso e por

docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que exercem.

Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso.

A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para

integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;

d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;

e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto

Pedagógico Institucional (PPI).

O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Ciências Contábeis é composto pelos

seguintes professores, a saber:

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1. Coordenadora: Prof. Laurise Martha Pugues, Mestre em Ciências Contábeis, tempo Integral;

2. Prof. Daniela Rodrigues da Cunha Retamal, Doutora em Informática, tempo integral;

3. Prof. Joseli Fiorin Gomes - Doutora em Direito, tempo parcial;

4. Prof. Guilherme Albertão de Araujo - Especialista em Controladoria e Finanças, tempo parcial;

5. Prof. Marcelo Santos Nunes, Mestre em Ciências Contábeis, tempo parcial;

As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem bimestralmente com

reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento. Essas

reuniões são sempre registradas nas ATAS no Curso e envolvem todos os temas do PPC, além

dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Ciências Contábeis. Nelas,

verifica-se a contribuição constante dos Professores para a execução deste PPC.

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78

18. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER

O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada

anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.

Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos

respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além das

próprias autoavaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação especial

realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu currículo,

o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A CPA conta,

para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A

análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de

fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e

consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.

Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se

como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse

programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:

(1) apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu (Doutorado);

(2) apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;

(3) apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou

na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma de capacitação

do programa, é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De acordo com o

referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos de

acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os professores

para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos

institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a

disponibilidade financeira destinada para este fim.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é

realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os

semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de recesso

(julho e janeiro).Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte

Page 79: MODELO PPC - CCB POA - 19-02-2016 oficial

79

específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do

processo acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o

preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse formulário

solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de substituição para

aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela

coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à ProGrad que procede às

interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.

Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de

Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos

Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar

técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

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19. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES

O apoio aos alunos do Curso de Ciências Contábeis é dado através do Núcleo de Apoio

aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca:

...”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social...”

O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado

à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente

disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio :

(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou

transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;

(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas

pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;

(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de

aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento

para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento

Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);

(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas,

palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para

a comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana –

Programa Temático de Orientação Profissional;

(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,

encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à

Participação Discente em Eventos;

(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de

necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos)- Programa

Temático Pró-Inclusão;

(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão

de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-

Egresso;

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(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho

(Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de

Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação

de grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;

(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação

profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de

Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.

(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo

parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições

do Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos

cursos de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de

encaminhamento para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao

Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira (PROAF);

As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em

seus artigos 120 a 132. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento

Geral do UniRitter, em seus artigos 133 a 140.

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20. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC

atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,

que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que

regulamentou a referida Lei.

A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e

emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra

respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano

de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa

e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio

a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução

do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um

coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois

representantes da sociedade civil.

A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação

Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.

O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto

Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e

coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu

PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a

autoavaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização

curricular; (7) as atividades complementares.

Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à

categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de

relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise

dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através

de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são

consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e divulgados em

reuniões dos diferentes colegiados institucionais.

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O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados

com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações

feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do

Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes

apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada

disciplina.

O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na

realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma

análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos

exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos

resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,

de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em

diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador

setorial de ensino de graduação que os congrega;

(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os

resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam

uma forma de atingir aos demais alunos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-

Reitorias;

(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às

Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de

necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades

desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;

(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente

em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.

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A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem

necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos

acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis

mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles

interpretados como tal.

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o cronograma

de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além da

autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e

realizada pelo INEP/MEC.

Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos

de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos

envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso,

coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os desvios,

sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.

O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o

compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de

lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com

interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as

disciplinas da graduação.

O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo

acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente.

Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que,

também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à

Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os

docentes em termos de pedagogia universitária.

Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso de Ciências

Contábeis são as Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes

na construção das disciplinas. As monitoria são voluntárias, nas quais os monitores recebem horas

complementares, de acordo com sua duração. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam

alunos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas

Psicopedagogas do Núcleo de Apoio aos Discentes..

Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento

Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar os

alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para

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profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados

com a Instituição.

O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de

Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação

sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre

professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes

por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o

FORES uma Pedagoga Institucional atuante no NAD, um funcionário da biblioteca e por um ou mais

alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus pares.

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21. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO O processo de comunicação é vital no Curso de Ciências Contábeis e diz respeito ao diálogo

com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se

insere o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua

própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização

curricular do Curso, tendo como forma primária de interação as áreas de estudo e secundária as

situações proporcionadas ao grupo de professores atuantes nos diferentes semestres do curso.

Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho regular fica

favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos, das

ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.

A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter

também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de Ciências

Contábeis.

Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de

qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num espaço

de compartilhamento para as mais diversas finalidades.

A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece nas reuniões de

congregação e nos diferentes conselhos e comissões internas. Os representantes do curso nas

Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as informações, deliberações e discussões

aos demais professores do curso.

As turmas de cada semestre tem seu representante eleito por seus pares e,

sistematicamente, acontecem reuniões, por meio do Fórum de Representação Estudantil

(FORES), que se reúne por convocação da Coordenação do Curso e/ou por demanda dos

acadêmicos para discutir as mais variadas questões. Esse plenário aproxima a Coordenação e o

corpo docente dos alunos, dá voz às demandas do alunado e se estabelece como fórum

multiplicador de orientações acadêmicas, compartilhamento de informações e resultados, bem

como oportuniza uma participação estruturada dos alunos, representados por seus colegas eleitos,

na organização do curso de da instituição.

A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do Curso nas

Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é

viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

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A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade

onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.

A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também é

uma prática constante. Bem como, os alunos do Curso de Ciências Contábeis são incentivados

pelos professores em algumas disciplinas a elaborarem artigos para serem divulgados em revistas

e na Sepesq (Seminário de Extensão e Pesquisa) que acontece todos os anos na instituição.

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22. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO O Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis contém em sua estrutura curricular

disciplinas teóricas obrigatórias, disciplinas práticas obrigatórias e atividades complementares. A

forma de organização curricular privilegia a interdisciplinaridade, buscando realizar atividades entre

disciplinas do mesmo semestre, assim como uma disciplina servindo de base para as disciplinas

dos próximos semestres.

Dentre as atividades realizadas, no primeiro semestre os alunos realizam uma atividade em

conjunto com as disciplinas de Introdução à Contabilidade, Introdução ao Direito e Teoria Geral da

Administração. Na oportunidade, os alunos desenvolvem a abertura de uma empresa, com a

elaboração do contrato social na disciplina de Introdução ao Direito, na disciplina de Teoria Geral

da Administração desenvolvem o Plano de negócios da empresa e na disciplina de Introdução à

Contabilidade é realizada uma das etapas do Plano de negócios, que é o Plano Financeiro. A

atividade termina com a apresentação dos trabalhos para os três professores. Também no primeiro

semestre as disciplinas de Raciocínio Lógico e Português realizam trabalhos em conjunto, na qual

o professor responsável pela disciplina de português demonstra aos alunos como interpretar as

questões de raciocínio lógico.

No segundo semestre, a questão da responsabilidade social também é bastante trabalhada

na disciplina de Filosofia e Ética, com a busca pela formação de profissionais comprometidos com

a evolução da cidadania, do conhecimento e das boas práticas profissionais.

No terceiro semestre, a disciplina de Direito do Trabalho e Legislação Social também aborda

questões que envolvem a responsabilidade social, apresentando aos alunos situações que

envolvem questões trabalhistas. Em Sistema de Informações Gerenciais, os alunos trabalham com

situações práticas que envolvem o desenvolvimento de situações profissionais da área contábil

utilizando a tecnologia.

A disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis aborda a questão da elaboração de

um parecer sobre a situação econômico financeira de uma empresa. Neste momento é evidenciada

a responsabilidade social do profissional da contabilidade na emissão de um parecer sobre a

situação de uma empresa.

No quinto e sexto semestre, as disciplinas de Técnica e Prática de Tributos e Planejamento

Tributário estão interligadas, pois evidenciam a responsabilidade social do profissional da

contabilidade na importante tarefa de examinar a questão dos tributos para as empresas. As

disciplinas de Auditoria I e II também englobam situações de investigação nas empresas,

produzindo relatórios para as empresas. A disciplina de prática profissional no sexto semestre

também está relacionada com a importante atuação dos profissionais da área contábil no sentido

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de auxiliar os gestores com subsídios para a tomada de decisões. Nesta disciplina os alunos

desenvolvem atividades, como se estivessem em uma organização contábil.

No sétimo semestre, a disciplina de estágio curricular supervisionado possibilita que o aluno

tenha experiência prática em uma empresa com ou sem fins lucrativos, da área pública ou privada,

ou em uma organização contábil. Desta forma, o aluno pode colocar em prática os conteúdos

estudados em disciplinas teóricas.

No oitavo semestre, o aluno desenvolve seu trabalho de conclusão de curso, utilizando

informações coletadas durante o estágio curricular supervisionado. Também neste semestre, a

disciplina de Ética Profissional possibilita aos alunos perceberem a importância de suas atitudes

nas empresas, trabalhando as questões que envolvem principalmente aspectos da profissão

contábil. A disciplina do Terceiro Setor e Responsabilidade Social também trabalha a questão da

responsabilidade social dos profissionais como agentes de mudança.

Também são realizadas visitas técnicas em organizações contábeis e disponibilizada a

participação para todos os alunos do curso, independente do semestre. Nesta visita, os alunos

conhecem as dependências da empresa, e o funcionamento dos setores, desde contabilidade,

recursos humanos, fiscal e auditoria. Também é realizada uma palestra para os alunos. Desta

forma, os alunos conhecem o funcionamento de uma organização contábil e suas atividades. Outra

visita técnica realizada é na Junta Comercial do Estado do RS, na qual os alunos tem a oportunidade

de assistir a uma plenária, assim como conhecer as dependências da Junta comercial. Esta

atividade também é aberta a todos os estudantes do Curso de Ciências Contábeis.

Destaca-se, ainda, o desenvolvimento das atividades de extensão através dos Núcleos de

Extensão por meio da UniRitter Jr e do NAF – Núcleo de Assistência Contábil e Fiscal. No caso

deste último, os alunos atendem no espaço ocupado pelos alunos do Direito, no Serviço de

Assistência Judiciária Gratuita (SAJUIR), visando atender a comunidade carente localizada no

entorno da instituição, assim como para a comunidade interna.

Desta forma, a estrutura curricular, as visitas técnicas e os projetos de pesquisa e extensão

demonstram aos alunos que os mesmos são agentes promotores de mudança de atitudes das

organizações em que atuam ou que venham a atuar.

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23. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

1º SEMESTRE:

Disciplina: INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE Semestre: 1

Ementa: A disciplina aborda a Introdução ao estudo dos princípios fundamentais de contabilidade. Noções básicas de contabilidade. Estudo do patrimônio da empresa e suas variações. Procedimentos contábeis básicos de escrituração. Elenco de contas. Balancete, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado.

Bibliografia Básica:

MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 269 p. ISBN 978-85-224-5592-8 IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 335 p. ISBN 978-85-224-5815-8. SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-

224-8946-6.

Bibliografia Complementar:

MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 531 p. ISBN 978-85-224-5614-7 IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 PADOVEZE, Clóvis Luis. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária texto e exercícios. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2012. 401 p. ISBN 978-85-224-7109-6 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade introdutória em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 2014. xiii, 258 p. ISBN 978-85-224-8589-5. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. xv, 344 p. ISBN 978-85-02-20672-4.

Disciplina: TEORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO Semestre: 1

Ementa: O programa da disciplina visa apresentar os conceitos básicos sobre administração e organizações enfatizando o contexto de negócios internacionais. Principais mudanças que afetam o mundo dos negócios. As organizações e a importância da administração. Papéis e habilidades gerenciais. Processo administrativo. Funções administrativas básicas. A evolução da administração e suas principais abordagens teóricas. Ambientes organizacionais. Ambiente ético e social da administração. Ambiente internacional da administração.

Bibliografia Básica: MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xxiii, 419 p. ISBN 978-85-224-6288-9 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011. 608 p.

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DAFT, Richard L. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 867 p. ISBN 978-85-221-0689-9

Bibliografia Complementar: BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: novo cenário competitivo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. XVIII, 673 p. ISBN 978-85-224-4248-5 CARAVANTES, Geraldo Ronchetti; CARAVANTES, Cláudia Born; KLOECKNER, Mônica Caravantes. Administração: teorias e processo. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2007. 372 p. ISBN 85-7605-133-8 MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Responsabilidade social & cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. XVI, 190 p. ISBN 85-7303-292-8 ARAÚJO, Luís César G. de. Teoria geral da administração: aplicação e resultados nas empresas brasileiras . São Paulo: Atlas, 2004. 291 p. ISBN 85-224-3693-2 MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2006. XIX, 428 p. ISBN 85-221-0381-X

Disciplina: RACIOCÍNIO LÓGICO Semestre:

1

Ementa: A disciplina trata da resolução de problemas na matemática básica, proposições, conectivos, tautologia, lógica da argumentação e quantificadores.

Bibliografia Básica: ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2002. 203 p. ISBN 978-85-213-0403-6 BARROS, Dimas Monteiro de. Raciocínio lógico . São Paulo: Novas Conquistas, 2001. 475 p. (Série Concursos Públicos) ISBN 85-88176-11-4 SÉRATES, Jonofon. Raciocínio lógico: lógico matemático, lógico quantitativo, lógico numérico, lógico analítico, lógico crítico. 11. ed. Brasília: Jonofon, 2004. v. 1 Bibliografia Complementar: SANTOS, William Douglas Resinente dos. Como passar em provas e concursos: tudo que você precisa saber e nunca teve a quem perguntar. 28.ed. Niterói: Impetus, 2015. 566 p. ISBN 978-85-7626-707-2. HEGENBERG, Leônidas. Lógica: o cálculo sentencial. 2. ed. São Paulo: E.P.U., 2001. 177 p. ISBN 85-12-73060-9 BARROS, Dimas Monteiro de. Enigmas, desafios, paradoxos e outros divertimentos lógicos e matemáticos. Araçatuba: Ed. MB, 2009. 172 p. ISBN 9787-85-61647-10-0 VILLAR, Bruno. Raciocínio lógico: teoria e treinamento prático. 3. ed. São Paulo: Método, 2012. xvi, 398 p. (Série concursos públicos) ISBN 978-85-309-4346-2 MARIANO, Fabrício. Raciocínio lógico para concursos. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 620 p. (Série provas e concursos). ISBN 978-85-352-8244-3.

Disciplina: MATEMÁTICA FUNDAMENTAL Semestre: 1

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Ementa: A disciplina aborda operações com números naturais, relativos, racionais, irracionais e reais; percentagem, regra de três simples e composta; álgebra: produtos notáveis, propriedades básicas das potências; equações, inequações e sistemas do 1º grau – problemas; equações, inequações e sistemas do 2º grau; noções de trigonometria: relações trigonométricas no triângulo retângulo e teorema de Pitágoras.

Bibliografia Básica: MEDEIROS, Valéria Zuma (Coord.). Pré-cálculo . 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. xiv, 538 p. ISBN 978-85-221-0735-3 DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. 9º ano. 4. ed. São Paulo: Ática, 2011. 388 p. ISBN 978-85-12005-5 SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 2 v. Bibliografia Complementar: IEZZI, Gelson et al. Matemática: ciência e aplicações. 4. ed. São Paulo: Atual, 2009. 3 v. ISBN 978-85-357-0726-7 GUELLI, Cid A; IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo. Álgebra. São Paulo: Moderna, 0000. 303 p. GUELLI, Oscar. Matemática: ensino fundamental - 3ºciclo, 5º e 6ºséries. São Paulo: Ática, 2004. 199 p. (EJA - Educação de Jovens e Adultos) ISBN 85-08-08827-2 BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2011. 4 v. ISBN 978-85-16-07087-8 IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Descobrindo o teorema de Pitágoras. 14. ed. São Paulo: Scipione, 2008. 47 p. (Vivendo a matemática) ISBN 978-85-262-1244-2

Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO Semestre: 1

Ementa: Norma jurídica. Hierarquia normativa. Legislação básica. Noções de Direito Civil. Abordagem de institutos jurídicos relevantes do Direito Constitucional, Administrativo e Direito Econômico.

Bibliografia Básica: MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 31. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. 688 p. ISBN 978-85-203-5118-5 GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na constituição de 1988: (interpretação e crítica). 16. ed. São Paulo: Malheiros Editores Ltda, 2014. 384 p. ISBN 85-392-0228-X BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2011. 835 p. ISBN 978-85-392-0065-8 Bibliografia Complementar: BASTOS, Aurélio Wander. Introdução à teoria do direito. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000. xxi, 333 p. ISBN 85-7387-048-6 NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 30. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. xv, 438 p. ISBN 978-85-309-2674-8 REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 393 p. ISBN 85-02-03661-0 MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de direito público e privado. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 474 p. ISBN 978-85-224-7529-2 FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito econômico. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. xiii, 342 p. ISBN 978-85-309-4998-3

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Disciplina: PORTUGUÊS EMPRESARIAL Semestre: 1

Ementa: A disciplina contempla a leitura e escrita de textos, enfatizando os tipos expositivo e argumentativo. Propicia a reescrita dos mesmos, a fim de facilitar a produção de sentidos na leitura e na expressão verbal, oral ou escrita, com o domínio da norma culta. Dá ênfase ao vocabulário técnico-científico específico da área, através da leitura de textos oriundos das ciências administrativas e da leitura e produção de textos específicos do mundo empresarial.

Bibliografia Básica: FONTANA, Niura Maria; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria Paese. Práticas de linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. 207 p. (Coleção genera) ISBN 978-85-7061-533-6 GOLDSTEIN, Norma Seltzer; LOUZADA, Maria Silvia Olivi; IVAMOTTO, Regina Maria Ferraz Ellero. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009. 200 p. (Ática universidade) ISBN 978-85-08-12684-2 ZANOTTO, Normelio. Correspondência e redação técnica . 2. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. 204 p. ISBN 978-85-7061-514-5 Bibliografia Complementar: AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa . São Paulo: Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9 FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. 431 p. ISBN 978-85-08-10866-4 HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-7302-963-5 ORWELL, George. A revolução dos bichos: um conto de fadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 147 p. ISBN 978-85-359-0955-5 ABAURRE, Maria Luiza Marques; PONTARA, Marcela Nogueira. Gramática: texto análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006. 607 p. ISBN 85-16-05213-3

2º SEMESTRE:

Disciplina: CONTABILIDADE I Semestre: 2 Ementa: A disciplina aborda a escrituração de operações mercantis, envolvendo impostos sobre compra e venda, devoluções, abatimentos, apuração do custo da mercadoria vendida (inventário periódico). Elaboração das demonstrações contábeis (balanço patrimonial e Demonstração do resultado do exercício)

Bibliografia Básica: ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia da contabilidade. Contabilidade básica. . 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 369 p. ISBN 978-85-224-6015-1 IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4

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IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 432 p. ISBN 978-85-224-5978-0. Bibliografia Complementar: FAVERO, Hamilton Luiz; LONARDONI, Mário; SOUZA, Clóvis de; TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade: teoria e prática. 2.ed. v.2, xiv ISBN 978-85-224-8038-8 PADOVEZE, Clovis Luis. Sistemas de informações contábeis: fundamentos e análise. São Paulo: Atlas, 1998. 264 p. ISBN 85-224-1998-1 IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 335 p. ISBN 978-85-224-5815-8. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade introdutória em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 2014. xiii, 258 p. ISBN 978-85-224-8589-5. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 27. ed. São Paulo: Saraiva 2010 400 p. ISBN 978-85-02-08729-3

Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL Semestre: 2

Ementa: A disciplina enfoca institutos jurídicos relevantes, abordando noções fundamentais sobre direito empresarial, seus desdobramentos cambiais, contratuais e societários, bem como noções principais das contratações na esfera internacional.

Bibliografia Básica: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: contratos e atos unilaterais. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 725 p. ISBN 978-85-02-10678-9 COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 552 p. ISBN 978-85-02-61908-1. TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: teoria geral e direito societário. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. v. 1 ISBN 978-85-224-6180-6 Bibliografia Complementar: COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1 ISBN 978-85-02-21642 (v.1) BEHRENDS, Frederico L. Comércio exterior. 7.ed. Porto Alegre: Síntese, 2002. 340 p. ISBN 85-7131-164-1 THORSTENSEN, Vera Helena. OMC: Organização Mundial do Comércio, as regras do comércio internacional e a nova rodada de nagociações multilaterais. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2003. 520 p. ISBN 85-7129-290-66 CAVALLI, Cássio Machado. Relatório de alterações introduzidas pelo Novo Código Civil na parte atinente ao Direito da Empresa . In: TIMM, Luciano Benetti (coord.) Direito de Empresa e Contratos: estudos dos impactos do Novo Código Civil. Porto Alegre, IOB p. 57-98. VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 309 p. ISBN 978-85-224-7322-9

Disciplina: ESTATÍSTICA Semestre: 2

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Ementa: A disciplina contempla o potencial da estatística nas ciências sociais aplicadas, que, utilizando-se de sua dimensão metodológica, confere à administração apoio para coleta, organização e análise de dados que, por suas vezes, permitem elaboração de gráficos, de testes e hipóteses e previsão de cenários de maneira racional. Bibliografia Básica: SPINDLER, Giselle. Estatística básica para administração, economia e ciências contábeis: seleção de exercícios. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2010. 174 p. (Coleção experiência acadêmica ; 15) ISBN 978-85-60100-46-0 STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 2001. 495 p. ISBN 85-294-0092-5 FREUND, John E. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 536 p. ISBN 978-85-363-0667-4 Bibliografia Complementar: SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas Arthur; ANDERSON, David R. Estatística aplicada à administração e economia . 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, c2013. ISBN 978-85-221-1281-4 LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel . 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 476 p. ISBN 85-352-1574-3 NEUFELD, John L. Estatística aplicada à administração usando Excel. São Paulo: Prentice Hall, 2003. XVII, 434 p. ISBN 978-85-87918-30-7 SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2006. 643 p. (ColeçãoSchaum (McGraw-Hill/Makron Books)) ISBN 978-85-346-0120-7 MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2010. 375 p. ISBN 9788576053705

Disciplina: FILOSOFIA E ÉTICA Semestre: 2

Ementa: A disciplina envolve a análise do ser humano dentro do mundo das organizações como um animal ético social e responsável por seus pensamentos e ações, por sua conduta. Compreender as diferentes formas de relacionamento ético, fundamentado nos princípios filosóficos, culturais e sociais das organizações. A legislação profissional como cenário fundamental para o exercício de uma conduta responsável, competente e moderna dentro do mundo dos negócios.

Bibliografia Básica: SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações . 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012. 288 p. ISBN 978-85-352-5717-5 SAVATER, Fernando. Ética para meu filho . São Paulo: Planeta, 2012. 142 p. ISBN 978-85-7665-826-9 OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (Org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea . 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 255 p. ISBN 978-85-326-2400-0 Bibliografia Complementar: LA TAILLE, Yves de. Formação ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre: Artmed, 2009. 315 p. ISBN 978-85-363-1692-5 THUMS, Jorge. Ética na educação: filosofia e valores na escola. Canoas: Ed. da ULBRA, 2003. 479 p. ISBN 85-7528-082-1 FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-jacques. Metodologia filosófica . 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. xvi, 394 p. (Coleção ferramentas) ISBN 85-336-2280-5

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REALE, Miguel. Introdução à filosofia . 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. XVI, 306 p. ISBN 85-02-03607-6 SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 32. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. 302 p. ISBN 978-85-200-0133-2

Disciplina: ECONOMIA I Semestre: 2

Ementa: A disciplina trata sobre questões Centrais da Economia e os Sistemas Econômicos. Análise de Oferta e de Demanda. Equilíbrio de Mercado e Incidência Tributária. Elasticidade e suas aplicações. Teoria do Consumidor. Teoria da Produção e dos Custos de Produção.Estruturas de Mercado: Concorrência Perfeita, Monopólio, Oligopólio e Concorrência Monopolística. Teorias dos Jogos.

Bibliografia Básica: KRUGMAN, Paul R.; WELLS, Robin. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. xxxv, 823 p. ISBN 978-85-352-1108-5 WESSELS, Walter. Microeconomia: teoria e aplicações. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. xiv, 402 p. ISBN 978-85-02-09017-0. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xvii, 453 p. ISBN 978-85-224-6587-3 Bibliografia Complementar: ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1986. 158 p. ISBN 978-85-224-0148-9. PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. xxvi, 791 p. ISBN 85-346-1072-X VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos : uma abordagem moderna . Rio de Janeiro: Campus, Elsevier, 2003. xxvi, 807 p. ISBN 978-85-352-1670-7 PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de economia. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 670 p. ISBN 978-85-332-1164-0. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; OLIVEIRA, Roberto Guena de; BARBIERI, Fabio. Manual de microeconomia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 374 p. ISBN 978-85-224-6366-4.

Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA Semestre: 2

Ementa: Estudo da metodologia científica para a compreensão da ciência como método e técnica de pesquisa. Desenvolver o hábito de estudar através da utilização de técnicas para o aproveitamento da leitura. Entender a estrutura básica do conhecimento humano em seus diferentes níveis, tais como, o senso comum, o mítico, o religioso, o filosófico e o científico. A organização do trabalho científico conforme as normas da ABNT. A Estrutura de um projeto de pesquisa, aplicação prática do mesmo na coleta e análise dos dados.

Bibliografia Básica: CARAVANTES, Geraldo Ronchetti; LEDUR, Paulo Flávio. Leitura dinâmica e aprendizagem: aprimorando sua eficácia como leitor . Porto ALegre: AGE, 2003. 164 p. ISBN 85-7497-191-X VERGARA, Sylvia Helena Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração . 12. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 94 p. ISBN 978-85-224-6013-7 CAREGNATO, Célia Elizabete. Preparação ao projeto de pesquisa - PPP. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2008. 39 p. ISBN 978-85-60100-27-9

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Bibliografia Complementar: FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico -científicas. 6. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 230 p. (Coleção Aprender ) ISBN 85-7041-357-2

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 225 p. ISBN 978-85-224-4878-4.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206 p. ISBN 85-224-2270-2. CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-047-6. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: com explicitação das normas da ABNT . 15. ed. Porto Alegre: Dactilo-Plus, 2011. 239 p. ISBN 85-906115-1-5

3º SEMESTRE:

Disciplina: CONTABILIDADE II Semestre: 3

Ementa: A disciplina aborda a escrituração e elaboração do Balanço Patrimonial, da Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. A contabilização da Folha de pagamento e as operações de importações e exportações.

Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade intermediária em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, c2013. xi, 228 p. ISBN 978-85-224-8702-8. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5

Bibliografia Complementar: BORINELLI, Márcio Luiz; PIMENTEL, Renê Coppe. Curso de Contabilidade para Gestores, analistas e outros profissionais . 1. ed., São Paulo: Atlas, 2010. ISBN: 9788522460038 SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. VII, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6 Ernst & Young & FIPECAFI. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS versus Normas Brasileiras. 2. ed., São Paulo: Atlas, 2010. ISBN: 9788522457557 MULLER, Aderbal Nicolas. Contabilidade básica: fundamentos essenciais. São Paulo: Pearson Education do Brasil, c2010. XVI, 100 p. ISBN 978-85-7605-507-5 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial . 9. ed. São Paulo: Atlas 2010 432 p. ISBN 978-85-224-5978-0 5

Disciplina: ECONOMIA II Semestre: 3

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Ementa: A disciplina trata dos fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica, Principais Agregados Macroeconômicos, Determinação do Nível de Renda e Produto Nacional, Políticas Monetária e Fiscal, Inflação e Políticas de Combate e Setor Externo (Política Cambial e Balanço de Pagamentos).

Bibliografia Básica: KRUGMAN, Paul R.; WELLS, Robin. Introdução à economia . Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. xxxv, 823 p. ISBN 978-85-352-1108-5 VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011 MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia . 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 457 p. ISBN 978-85-216-1764-8 Bibliografia Complementar: MANUAL de economia: equipe de professores da USP. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. xviii, 670 p. ISBN 978-85-02-13505-5 GORDON, Robert J. Macroeconomia. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 422 p. ISBN 85-7307-538-4 MILES, David; SCOTT, Andrew. Macroeconomia: compreendendo a riqueza das nações. São Paulo: Saraiva, 2005. 525 p. ISBN 85-02-04406-0. LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.). Manual de macroeconomia: nível básico e nível intermediário . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xvi, 512 p. ISBN 978-85-224-5057-2 KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; MELITZ, Marc J. Economia internacional. 10. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. xix, 595 p. ISBN 978-85-430-0452-5.

Disciplina: MATEMÁTICA FINANCEIRA I Semestre: 3

Ementa: A disciplina aborda a Matemática Comercial: Porcentagem. Regra de Três. Juros Simples. Desconto Simples. Juro Composto. Séries Uniformes de Pagamentos e Sistema de Amortização Constante. Análise de Projetos de Investimentos.

Bibliografia Básica: ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações . 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 427 p. ISBN 85-224-3064-0 CASTELO BRANCO, Anísio Costa. Matemática financeira aplicada: método algébrico, HP-12C, Microsoft Excel. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 295 p. ISBN 978-85-221-1014-8 SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 286 p. ISBN 978-87-7605-799-4 Bibliografia Complementar:

HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 232 p. ISBN 85-02-03275-5 MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 455 p. ISBN 85-224-3104-3 NASCIMENTO, Sebastião Vieira do. Matemática comercial & financeira: 100 perguntas com respostas comentadas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. 149 p. ISBN 978-85-7393-898-2 PILÃO, Nivaldo Elias; HUMMEL, Paulo Roberto Vampré. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Pioneira, 2003. 273 p. ISBN 85-221-0302-X

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SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 320 p. ISBN 85-87918-07-9

Disciplina: DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO SOCIAL Semestre: 3

Ementa: A disciplina aborda o Empregador; Empregado; Normas Gerais de Tutela do Trabalho; Normas Especiais de Tutela do Trabalho; Contrato Individual de Trabalho; Associação Sindical e Convenção Coletiva do Trabalho; Justiça do Trabalho; Previdência e Assistência Social; Legislação Complementar.

Bibliografia Básica: NASCIMENTO, Amauri Mascaro; NASCIMENTO, Sônia Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 40. ed. São Paulo: LTr, 2015. 616 p. ISBN 978-85-361-3221-1. BRASIL. Constituição (1988). Porto Alegre: Corag, 2015. 100 p. ISBN 978-85-7770-172-8. BRASIL.; NICOLETTI, Juliana; CURIA, Luiz Roberto; CÉSPEDES, Livia. Consolidação das leis do trabalho (1943). 42. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. XLV, 1033 p. ISBN 978-85-02-21207-7 Bibliografia Complementar: CAMINO, Carmen. Direito individual do trabalho. 4. ed. Porto Alegre: IOB - Síntese, 2004. 570 p. ISBN 85-88680-96-3 FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional . 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 3986 p. ISBN 978-85-02-06934-3 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho . 30.ed. São Paulo: Atlas, 2014. XXXVI, 990 p. ISBN 978-85-224-8679-3 REALE, Miguel. Lições preliminares de direito . 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 393 p. ISBN 85-02-03661-0 SÜSSEKIND, Arnaldo (Et al.). Instituições de direito do trabalho . 22. ed. São Paulo: LTr, 2005. 2 v. ISBN 85-361-0654-9

Disciplina: SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Semestre: 3

Ementa: A disciplina trata de aspectos relacionados ao uso da informação na atividade de gestão empresarial, abrangendo conceitos de Sistemas de Informação e enfatizando a aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação no contexto empresarial, e na tomada de decisão.

Bibliografia Básica: O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet . 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 432 p. ISBN 85-02-04407-9 O'BRIEN, James A.; MARAKAS, George M. Administração de sistemas de informação . 15. ed. Porto Alegre: AMGH: McGraw-Hill: Bookman, 2013. xxix, 590 p. ISBN 978-85-8055-110-5 STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George Walter. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. São Paulo: Cengage Learning, 2006. xxvi, 646 p. ISBN 85-221-0481-6 Bibliografia Complementar:

BIO, Sergio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1996. 183 p. ISBN 8522400091 CRUZ, Tadeu. Sistemas de Informações Gerenciais: tecnologia da informação e a empresa do século XXI. São Paulo: Atlas, 2003.

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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informaçõ es gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 299 p. ISBN 978-85-224-5657-4 GUIMARÃES, André Sathler; JOHNSON, Grace F. Sistemas de informações: administração em tempo real. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. XVIII, 197 p. ISBN 978-85-7303-601-5 PADOVEZE, Clovis Luis. Sistemas de informações contábeis: fundamentos e análise. São Paulo: Atlas, 1998. 264 p. ISBN 85-224-1998-1

4º SEMESTRE:

Disciplina: CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Semestre: 4

Ementa: A disciplina aborda os aspectos societários das Demonstrações Contábeis; Provisões e Outras Transações Societárias; Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração do Valor Adicionado.

Bibliografia Básica: ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade intermediária em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, c2013. xi, 228 p. ISBN 978-85-224-8702-8. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2015. 525 p. ISBN 9788522454747. Bibliografia Complementar: ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxiv, 419 p. ISBN 978-85-224-9388-3. IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 332 p. ISBN 978-85-224-1848-0. BRAGA, Hugo Rocha; ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças contábeis na Lei societária: Lei nº 11.638, de 28-12-2007. São Paulo: Atlas, 2008. x, 305 p. ISBN 978-85-224-5082-4. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 299 p. ISBN 978-85-224-5232-3. CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: tecnologia da informação e a empresa do século XXI. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2003. 267 p. ISBN 978-85-224-3522-7

Disciplina: MATEMÁTICA FINANCEIRA II Semestre: 4

Ementa: A disciplina aborda a Matemática Financeira Avançada, envolvendo operações mais complexas e estruturadas do Mercado financeiro. Serão estudados os modelos matemáticos dos principais produtos de Captação e Aplicação do mercado financeiro, como Poupança; CDB e RDB; Fundos de Investimentos e a Marcação a Mercado. Operações de Leasing; VendorFinance; Swap e Termo de Moedas. Sistemas de Amortização Misto (SAM) e Crescente (SACRE). Análise de Projetos de Investimentos para cálculo da viabilidade econômico-financeira.

Bibliografia Básica:

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ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações . 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 427 p. ISBN 85-224-3064-0 CASTELO BRANCO, Anísio Costa. Matemática financeira aplicada: método algébrico, HP-12c, microsoftexcel. 2. ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2002. 257 p. ISBN 85-221-0503-0 SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 286 p. ISBN 978-87-7605-799-4 Bibliografia Complementar: MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 455 p. ISBN 85-224-3104-3 NASCIMENTO, Sebastião Vieira do. Matemática comercial & financeira: 100 perguntas com respostas comentadas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. 149 p. ISBN 978-85-7393-898-2 PILÃO, Nivaldo Elias; HUMMEL, Paulo Roberto Vampré. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Pioneira, 2003. 273 p. ISBN 85-221-0302-X HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 232 p. ISBN 85-02-03275-5 SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 286 p. ISBN 978-87-7605-799-4

Disciplina: DIREITO TRIBUTÁRIO Semestre: 4

Ementa: A disciplina aborda questões relativas ao Direito Tributário pertinentes à prática contábil tais como: Competência Tributária; Receitas Públicas e Tributos; Normas Gerais de Direito Tributário; Ilícito Tributário; Contencioso Tributário.

Bibliografia Básica: AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 541 p. ISBN 978-85-02-22007-2 COSTA, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional . São Paulo: Saraiva, 2009. 452 p. ISBN 978-85-02-08126-0 PAULSEN, Leandro; MELO, José Eduardo Soares de. Impostos: federais, estaduais e municipais. 5. ed. Porto Alegre: Liv. do Advogado, 2009. 442 p. ISBN 978-85-7348-619-3 Bibliografia Complementar: BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 13.ed. São Paulo: Atlas, 2014. 478 p. COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009. xxiv, 847 p. ISBN 978-85-309-2912-1 DIFINI, Luiz Felipe Silveira. Manual de direito tributário. 3. ed., atual. São Paulo: Saraiva, 2006. xiv, 367 p. ISBN 85-02-05732-4 ÁVILA, Alexandre Rossato da Silva. Curso de direito tributário. 6. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2011. 535 p. ISBN 978-85-7699-310-0 CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 23. ed. rev. ampl. atual São Paulo: Malheiros, 2007. 1061 p. ISBN 978-85-7420-809-1

Disciplina: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Semestre: 4

Ementa: A disciplina aborda os principais Conceitos de análise das Demonstrações Contábeis, Análise Vertical, Horizontal e por índices Econômicos e Financeiros. Elaboração do parecer.

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Bibliografia Básica: BRUNI, Adriano Leal. A análise contábil e financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 329 p. (Série desvendando as finanças ; 4). ISBN 978-85-224-9032-5. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xii, 254 p. ISBN 978-85-224-5421-1 MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 372 p. ISBN 978-85-224-5692-5.

Bibliografia Complementar:

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2012. XX, 336 p. ISBN 978-85-224-6786-0 AZEVEDO, Marcelo Cardoso de (Org.). Estrutura e análise das demonstrações financeiras . 2.ed. Campinas: Alínea, 2013. 204 p. ISBN 978-85-7516-658-1 MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2012. XIII, 291 p. ISBN 978-85-224-6868-3 REIS, Arnaldo Carlos de Resende. Demonstrações contábeis: estrutura e análise. São Paulo: Saraiva, 2009. SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstraçõe s contábeis . 3.ed. São Paulo: Atlas, 2012. xx, 250 p. ISBN 978-85-224-6788-4

Disciplina: CONTABILIDADE DE CUSTOS I Semestre: 4

Ementa: A disciplina trata da Introdução à Contabilidade de Custos; Classificação e Nomenclatura de Custos; Sistemas de Custeamento; Esquema Básico de Custos; Implantação de Sistemas de Custos.

Bibliografia Básica: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos . 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p. ISBN 85-224-3360-7 CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xi, 365 p. ISBN 978-85-224-5828-8 SANTOS, José Luiz dos et al. Fundamentos de contabilidade de custos . São Paulo: Atlas, 2006. 277 p. (Coleção Resumos de contabilidade; 22) ISBN 85-224-4465-X Bibliografia Complementar: LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos: livro de exercícios. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 222 p. ISBN 85-224-2653-8 DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 394 p. ISBN 8522433240 BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xiv, 214 p. ISBN 978-85-224-5958-2 LEONE, George Sebastião Guerra; LEONE, Rodrigo José Guerra. Curso de contabilidade de custos: contém critérios do custeio ABC, aplicação de método quantitativos . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. XIV, 458 p. ISBN 978-85-224-6081-6 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro de exercícios. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 165 p. ISBN 978-85-224-5940-7

5º SEMESTRE:

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Disciplina: CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Semestre: 5

Ementa: A disciplina tem por objetivo aprofundar os conhecimentos apresentados na Contabilidade Societária, apresentando tópicos avançados de contabilidade Societária para que o aluno tenha uma visão completa e aprofundada da lei das sociedades por ações, especialmente a elaboração das demonstrações contábeis e da consolidação das demonstrações contábeis.

Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2015. 525 p. ISBN 9788522454747. ERNST & YOUNG. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xv, 415 p. ISBN 978-85-224-5755-7. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5 SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 656 p. ISBN 978-85-02-20016-6. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade avançada: texto e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xi, 396 p. ISBN 978-85-224-6939-0. ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxiv, 419 p. ISBN 978-85-224-9388-3.

Disciplina: ORÇAMENTO Semestre: 5

Ementa: A disciplina traz conceitos de orçamento e noções preliminares das finanças, como caixa, capital de giro, capital, planejamento e controle orçamentário e financeiro, possibilitando ao discente entender a importância dessas áreas para o acompanhamento dos resultados indicadores da saúde da organização, dentro de uma visão de planejamento estratégico.

Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2014. 343 p. ISBN 978-85-224-8916-9. ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Manual de planejamento estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel.3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. vi, 158 p. ISBN 978-85-224-5786-1. HOJI, Masakazu. Administração Financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 583 p. ISBN 9788522468904.

Bibliografia Complementar:

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GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. xxiii, 775 p. ISBN 978-85-7605-332-3 ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xviii, 339 p. ISBN 978-85-224-6119-6 FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 20. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2015. xxxvi, 1045 p. ISBN 978-85-414-0189-0. MARTINS, Eliseu. Administração financeira: as finanças das empresas sob condições inflacionárias. São Paulo: Atlas, 1993. 559 p. ISBN 85-224-0041-5 BODIE, Zvi; MERTON, Robert C. Finanças. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. xx, 456 p. ISBN 85-7307-876-6.

Disciplina: CONTABILIDADE DE CUSTOS II Semestre: 5

Ementa: A disciplina aborda a Introdução à Análise de Custos; Análise das Variações de Custos; Margem de Contribuição; Ponto de Equilíbrio; Relação Custo / Volume / Lucro.

Bibliografia Básica: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos . 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p. ISBN 85-224-3360-7 CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xi, 365 p. ISBN 978-85-224-5828-8 SANTOS, José Luiz dos et al. Fundamentos de contabilidade de custos . São Paulo: Atlas, 2006. 277 p. (Coleção Resumos de contabilidade ; 22) ISBN 85-224-4465-X Bibliografia Complementar: LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos: livro de exercícios. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 222 p. ISBN 85-224-2653-8 DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 394 p. ISBN 8522433240 BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. XIV, 214 p. ISBN 978-85-224-5958-2 LEONE, George Sebastião Guerra; LEONE, Rodrigo José Guerra. Curso de contabilidade de custos: contém critérios do custeio ABC, aplicação de método quantitativos . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. XIV, 458 p. ISBN 978-85-224-6081-6 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro de exercícios. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 165 p. ISBN 978-85-224-5940-7

Disciplina: TÉCNICA E PRÁTICA DE TRIBUTOS Semestre: 5

Ementa: A disciplina aborda a legislação tributária nas áreas federal, estadual e municipal. Abordando os principais tributos que incidem sobre as atividades empresariais fundamentais para as atividades do profissional da área contábil com ênfase nos tributos (ICMS, ICMS-ST, ISS, IPI, Pis e Cofins).

Bibliografia Básica: HIGUCHI, Hiromi. Imposto de renda das empresas: interpretação e prática. 40. ed. São Paulo: IR Publicações, 2015. 928 p. ISBN 978-85-61291-07-5. OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respostas. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xii, 444 p. ISBN 978-85-97-00199-0. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4

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Bibliografia Complementar: MELO, José Eduardo Soares de. IPI: teoria e prática. São Paulo: Malheiros, 2009. 280 p. ISBN 978-85-7420-975-3 SILVA, Flavia de Almeida; AZEVEDO, Joana Bete Chaves de; SANT'ANA, Maíra de Camargo. Manual de IPI e ICMS: tributação, emissão e escrituração nas operações de A a Z. 2. ed. São Paulo: Fiscosoft, 2014. 735 p. ISBN 978-85-873-6607-8. BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 13.ed. São Paulo: Atlas, 2014. 478 p. CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada. São Paulo: Atlas, 2014. 221 p. ISBN 9788522488957. FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 15.ed. São Paulo: Atlas, 2015. 382 p. ISBN 978-85-224-9876-5.

Disciplina: AUDITORIA I Semestre: 5

Ementa: A disciplina aborda os Conceitos Básicos de Auditoria; Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria (NBCTA e NBC-PA); Planejamento de Auditoria; Seleção da Amostra e Avaliação de Risco; Controle Interno; Papéis de Trabalho; Auditoria das Contas Patrimoniais; Auditoria das Contas de Resultado; Relatórios de Auditoria; Revisão pelos Pares.

Bibliografia Básica: PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. viii, 188 p. ISBN 978-85-224-6794-5. LONGO, Claudio Gonçalo. Manual de auditoria e revisão de demonstrações fina nceiras. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxvi, 452 p. ISBN 978-85-224-9320-3. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 675 p. ISBN 978-85-224-6238-4. Bibliografia Complementar: ATTIE, William. Auditoria interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. xviii, 281 p. ISBN 978-85-224-4692-6. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 874 p. ISBN 978-85-224-8082-1. PETER, Maria da Glória Arrais; MACHADO, Marcus Vinícius Veras. Manual de auditoria governamental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xiv, 382 p. ISBN 978-85-224-9133-9. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 533 p. ISBN 978-85-224-7107-2. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos e papéis de trabalho, programas de auditoria, relatórios de auditoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 607 p. ISBN 978-85-224-2986-8.

6º SEMESTRE:

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Disciplina: PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM Semestre: 6

Ementa: A disciplina aborda o estudo das normas, técnicas e princípios éticos da perícia contábil, conceito, classificação e campo de aplicação para atuação profissional. Alternativas extrajudiciais de solução de conflitos: arbitragem, conciliação, mediação e negociação.

Bibliografia Básica: ORNELAS, Martinho M. G. de. Perícia contábil . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. SÁ, Antônio Lopes de. Perícia contábil . 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MAGALHÃES, Antônio de Deus F. et al. Perícia Contábil: uma abordagem teórica, ética, legal, processual e operacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xviii, 238 p. ISBN 978-85-224-6957-4. WAKIM, Vasconcelos Reis; WAKIM, Elizete Aparecida de Magalhães. Perícia contábil e ambiental: fundamentação e prática. São Paulo: Atlas, 2012. xii, 181 p. ISBN 978-85-224-7323-6. HOOG, Wilson Alberto Zappa. Prova pericial contábil: teoria e prática. 12. ed. Curitiba: Juruá, 2015. 1103 p. ISBN 978-85-362-5003-8. CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo: um comentário a lei nº9.307/96. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 571 p. ISBN 978-85-224-5584-3. CAHALI, Francisco José. Curso de arbitragem: mediação, conciliação, resolução CNJ 125/2010. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. 565 p. ISBN 978-85-203-6579-3.

Disciplina: CONTROLADORIA I Semestre:

6

Ementa: A disciplina aborda os aspectos introdutórios da controladoria, desenvolvendo tópicos relacionados a gestão da informação em um processo de gerenciamento contábil e financeiro. Trata ainda da Governança corporativa e suas implicações práticas no ambiente de negócios, com base nos princípios de ética, transparência, equidade e responsabilidade socioambiental.

Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria estratégica: textos e casos práticos com solução. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2014. x, 354 p. ISBN 978-85-224-8948-0. PADOVEZE, Clóvis Luis. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3.ed. São Paulo: Cangage Learning, c2013. 507 p. ISBN 978-85-221-1230-2. SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; MARTINS, Marco Antônio dos Santos. Manual de controladoria. São Paulo: Atlas, 2014. viii, 247 p. ISBN 978-85-224-9189-6. Bibliografia Complementar: NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria: instrumento de apoio ao processo decisório. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. ix, 380 p. ISBN 978-85-224-9902-1. ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxiv, 419 p. ISBN 978-85-224-9388-3. ROSSETTI, José Paschoal; ANDRADE, Adriana. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 602 p. ISBN 978-85-224-9305-0. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 299 p. ISBN 978-85-224-5232-3. GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W; BREWER, Peter C. Contabilidade gerencial. 14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. xxiv, 751 p. ISBN 978-85-8055-161-7.

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Disciplina: PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Semestre: 6 Ementa: A disciplina aborda os impostos diretos e alternativas legais aplicáveis na gestão e no planejamento tributário de forma a propiciar a redução da carga tributária das empresas.

Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 HIGUCHI, Hiromi. Imposto de renda das empresas: interpretação e prática. 40. ed. São Paulo: IR Publicações, 2015. 928 p. ISBN 978-85-61291-07-5. OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respostas. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2014. x, 423 p. ISBN 978-85-224-9074-5. Bibliografia Complementar: AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 541 p. ISBN 978-85-02-22007-2 FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 15.ed. São Paulo: Atlas, 2015. 382 p. ISBN 978-85-224-9876-5. BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 13.ed. São Paulo: Atlas, 2014. 478 p. CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada. São Paulo: Atlas, 2014. 221 p. ISBN 9788522488957. PINTO, João Roberto Domingues. Imposto de renda, contribuições administradas pela Secretaria da Receita Federal e sistema simples: (incluindo procedimentos fiscais e contábeis para encerramento do ano-calendário de 2012). 21. ed., rev. atual. e ampl. Brasília, DF: Conselho Federal de Contabilidade, 2013. 1237 p. Disponível em: . Acesso em: 26 fev. 2015.

Disciplina: AUDITORIA II Semestre: 6

Ementa: A disciplina aborda os conceitos atuais de Auditoria (NBCTA e NBC-PA) com ênfase nos Relatórios de Auditoria; Relatórios de Auditoria de forma longa; Revisão pelos Pares, relação com órgãos fiscalizadores, fraudes e erros e inserção em aspectos práticos.

Bibliografia Básica: LONGO, Claudio Gonçalo. Manual de auditoria e revisão de demonstrações fina nceiras. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxvi, 452 p. ISBN 978-85-224-9320-3. LINS, Luiz S. Auditoria: uma abordagem prática com ênfase na auditoria externa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. x, 272 p. ISBN 978-85-224-8802-5. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 533 p. ISBN 978-85-224-7107-2. Bibliografia Complementar: PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. viii, 188 p. ISBN 978-85-224-6794-5. ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos; ARRUDA, Daniel Gomes; BARRETTO, Pedro Humberto Teixeira. Auditoria contábil: enfoque teórico, normatico e prático.São Paulo: Saraiva, 2008. xviii, 366 p. ISBN 978-85-02-06583-3.

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ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 675 p. ISBN 978-85-224-6238-4. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 874 p. ISBN 978-85-224-8082-1. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos e papéis de trabalho, programas de auditoria, relatórios de auditoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 607 p. ISBN 978-85-224-2986-8.

Disciplina: PRÁTICA PROFISSIONAL Semestre: 6

Ementa: A disciplina propõe a aplicação prática dos conhecimentos técnicos relacionados a constituição de sociedades. Rotinas contábeis: fiscais, trabalhistas, previdenciárias e financeiras. Relatórios contábeis.

Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Contabilidade financeira: introdução aos conceitos, métodos e aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2010. xv, 745 p. ISBN 978-85-221-0614-1. PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 641 p. ISBN 978-85-224-6075-5.

Bibliografia Complementar: PADOVEZE, Clóvis Luis. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária texto e exercícios. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2012. 401 p. ISBN 978-85-224-7109-6 BORINELLI, Márcio L.; PIMENTEL, Renê Coppe. Curso de contabilidade para gestores, analistas e outros profissionais. São Paulo: Atlas, 2010. xxvi, 483 p. ISBN 978-85-224-6006-8 SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6. ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxiv, 419 p. ISBN 978-85-224-9388-3. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5

7º SEMESTRE:

Disciplina: FINANÇAS E INVESTIMENTOS Semestre: 7

Ementa: A disciplina aborda o processo de análise e decisão sobre investimentos, a partir de modelos quantitativos, incluindo a estrutura do sistema financeiro nacional, sua legislação e o mercado de capitais, corroborando para a percepção financeira sobre capital, investimento e retorno.

Bibliografia Básica: SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 518 p. ISBN 978-85-224-5903-2

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GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. xxiii, 775 p. ISBN 978-85-7605-332-3 CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Yoshio; RUDGE, Luiz Fernando. Mercado de capitais: o que é, como funciona. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 395 p. ISBN 978-85-352-2618-8. Bibliografia Complementar: PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de capitais: fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. xii, 500 p. ISBN 978-85-224-5618-5 FERNANDES, Antônio Alberto Grossi. O Sistema financeiro nacional comentado. São Paulo: Saraiva, 2006. 406 p. ISBN 85-02-06043-0 BRITO, Osias. Mercado financeiro: estruturas, produtos, serviços, riscos, controle gerencial. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. xix, 386 p. ISBN 978-85-02-20551-2. FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 20. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2015. xxxvi, 1045 p. ISBN 978-85-414-0189-0. ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xviii, 339 p. ISBN 978-85-224-6119-6

Disciplina: NOÇÕES DE ATUARIAL Semestre: 7

Ementa: A disciplina aborda conhecimentos gerais sobre a Ciência atuarial, sua aplicação e abrangência. Conceitos básicos de seguro e contabilidade, plano de contas de seguros, operações típicas de seguros. Sistema Nacional de Seguros e legislação pertinente. Análise de cenários econômicos em relação às questões de seguro, previdência e capitalização, abordando: noções fundamentais, mercado, órgãos do sistema nacional de seguros, organização de uma empresa do setor, produtos, cálculo das probabilidades ocorrências, riscos, indenizações e benefícios.

Bibliografia Básica: FIGUEIREDO, Sandra. Contabilidade e Seguros . São Paulo: Atlas, 2012. MOURAD, Nabil Ahmad e PARASKEVO, Alexandre. IFRS 4: Introdução à contabilidade internacional de seguros. São Paulo: Saraiva, 2009. SOUZA, Silney de. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007. Bibliografia Complementar: ARRUDA, Maria da Glória Chagas. A previdência privada aberta como relação de consumo. São Paulo: LTr, 2004. 230 p. ISBN 85-361-0489-9 PARIZATTO, João Roberto. Seguro: teoria e prática. 2. ed. 241 p. ISBN 978-85-87101-80-8. CORDEIRO FILHO, Antonio. Cálculo atuarial aplicado: teoria e aplicações : exercícios resolvidos e propostos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xiv, 280 p. ISBN 978-85-224-8778-3. GODOY, Fabiana Fernandes de. Manual prático da advocacia previdenciária: doutrina, prática, legislação. 4. ed. Leme: J. H. Mizuno, 2012. ISBN 978-85-7789-111-5 FERRARO, Suzani Andrade. O equilíbro financeiro e atuarial nos regimes de pr evidência social: RGPS - Regime Geral de Previdência Social, RPPS - Regime Próprio de Previdência Social, RPP - Regime de Previdência Privada. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. xvi, 242 p. ISBN 978-85-375-0810-7.

Disciplina: EMPREENDEDORISMO Semestre: 7

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Ementa: A disciplina aborda o empreendedorismo e o papel do empreendedor, suas habilidades e características. Especificamente são abordados os aspectos estratégicos, gerenciais e operacionais que subsidiam a elaboração do plano de negócios necessário à viabilidade de um empreendimento. Trata-se de temas relativos aos aspectos relacionados ao empreendedor e a inovação, perfil empreendedor, criatividade, avaliação de oportunidade, entre outros aspectos relativos ao empreendedorismo.

Bibliografia Básica: MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. xiii, 240 p. ISBN 978-85-7605-876-2. BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Cengage Learning, 2007. 443 p. ISBN 978-85-221-0533-5. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-85-216-2497-4. Bibliografia Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4. ed. Barueri: Manole, 2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8 HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo . 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 662 p. ISBN 978-85-7780-346-0 OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Business modelgeneration - Inovação em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. 281 p. ISBN 978-85-7608-550-8 SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias, processo e melhores práticas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xv, 143 p. ISBN 978-85-224-4984-2 FRIEDEN, Jeffry A. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2008. 573 p. ISBN 978-85-378-0067-6

Disciplina: CONTABILIDADE AVANÇADA E INTERNACIONAL Semestre: 7

Ementa: A disciplina aborda temas avançados de contabilidade além de aspectos relacionados à Contabilidade Internacional em função das Normas Internacionais e das Normas Brasileiras de Contabilidade vigentes.

Bibliografia Básica: PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade avançada: texto e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xi, 396 p. ISBN 978-85-224-6939-0. SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade avançada: aspectos societários e tributários. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 387 p. ISBN 978-85-224-9668-6. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5 ERNST & YOUNG. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xv, 415 p. ISBN 978-85-224-5755-7.

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GUERRA, Luciano. A nova contabilidade: convergência ao padrão internacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xiv, 301 p. ISBN 978-85-224-9675-4. NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade internacional. São Paulo: Atlas, 2010. 157 p. ISBN 978-85-224-6089-2. SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6.

Disciplina: CONTROLADORIA II Semestre: 7

Ementa: A disciplina aborda Avaliação de Empresas, a Avaliação de Desempenho e Ferramentas de Gestão.

Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria estratégica: textos e casos práticos com solução. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2014. x, 354 p. ISBN 978-85-224-8948-0. PADOVEZE, Clóvis Luis. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3.ed. São Paulo: Cangage Learning, c2013. 507 p. ISBN 978-85-221-1230-2. SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; MARTINS, Marco Antônio dos Santos. Manual de controladoria. São Paulo: Atlas, 2014. viii, 247 p. ISBN 978-85-224-9189-6.

Bibliografia Complementar: NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria: instrumento de apoio ao processo decisório. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. ix, 380 p. ISBN 978-85-224-9902-1. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 299 p. ISBN 978-85-224-5232-3. GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W; BREWER, Peter C. Contabilidade gerencial. 14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. xxiv, 751 p. ISBN 978-85-8055-161-7. SLOMSKI, Valmor. Controladoria e governança na gestão pública. São Paulo: Atlas, 2005. x, 140 p. ISBN 978-85-224-4083-2. ROSSETTI, José Paschoal; ANDRADE, Adriana. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 602 p. ISBN 978-85-224-9305-0.

Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Semestre: 7 Ementa: Esta disciplina possibilita ao aluno conhecer a realidade das atividades cotidianas do profissional da contabilidade, podendo o mesmo realizar esta etapa em organizações da área privada ou pública. Proporciona ao estudante o contato e a vivência com o meio empresarial.

Bibliografia Básica: Pelo fato de tratar-se de uma disciplina que envolve orientação aos alunos, visando o foco da pesquisa a ser desenvolvida, as obras indicadas dependem da orientação realizada pelos respectivos professores em relação ao tema de pesquisa do aluno.

Bibliografia Complementar:

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Pelo fato de tratar-se de uma disciplina que envolve orientação aos alunos, visando o foco da pesquisa a ser desenvolvida, as obras indicadas dependem da orientação realizada pelos respectivos professores em relação ao tema de pesquisa do aluno.

8º SEMESTRE:

Disciplina: TÓPICOS AVANÇADOS DE CONTABILIDADE Semestre: 8

Ementa: A disciplina aborda a evolução estrutural da Contabilidade, postulados contábeis, os princípios contábeis e normas brasileiras de contabilidade; a evidenciação; o patrimônio líquido. O Ativo e sua avaliação. O Passivo e sua mensuração.Além de tratar sobre diferentes tópicos avançados na área de Ciências Contábeis de acordo com a demanda do respectivo mercado.

Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xii, 346 p. ISBN 978-85-224-6053-3 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; FARIA, Ana Cristina de. Introdução à teoria da contabilidade para o nível de graduação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 271 p. ISBN 978-85-224-5361-0. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4

Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5 SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6. ERNST & YOUNG. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xv, 415 p. ISBN 978-85-224-5755-7. COELHO, Cláudio Ulysses F.; LINS, Luiz S. Teoria da contabilidade: abordagem contextual, histórica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2010. 347 p. ISBN 978-85-224-5841-7. NIYAMA, Jorge Katsumi (Org.). Teoria avançada da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2014. xviii, 220 p. ISBN 978-85-224-8915-2.

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO Semestre: 8

Ementa: A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso possibilita a articulação entre a teoria e a prática, permitindo ao aluno o aprofundamento do estudo desenvolvido no Estágio Curricular Supervisionado. Nesta etapa, o aluno vai realizar a análise dos resultados, finalizando com a apresentação do artigo.

Bibliografia Básica:

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Pelo fato de tratar-se de uma disciplina que envolve orientação aos alunos, visando o foco da pesquisa a ser desenvolvida, as obras indicadas dependem da orientação realizada pelos respectivos professores em relação ao tema de pesquisa do aluno. Bibliografia Complementar: Pelo fato de tratar-se de uma disciplina que envolve orientação aos alunos, visando o foco da pesquisa a ser desenvolvida, as obras indicadas dependem da orientação realizada pelos respectivos professores em relação ao tema de pesquisa do aluno.

Disciplina: CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL Semestre: 8

Ementa: A disciplina aborda os fundamentos e o contexto da administração pública e da contabilidade pública e sua respectiva legislação. A Teoria das Finanças Públicas. Planejamento do Setor Público. Orçamento Público. Responsabilidade Fiscal. Instrumentos e Recursos de Economia Pública. Sistemas de Escrituração. Plano de Contas. Receita e Despesa orçamentária. Receita e Despesa extra orçamentária. Mutações patrimoniais da receita e da despesa. Superveniências e Insubsistência. Encerramento do exercício e Inventário.

Bibliografia Básica: LIMA, Diana V. de; CASTRO, Róbison G. de. Contabilidade Pública: integrando união, estados e municípios (Siafi e Siafem). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. QUINTANA, Alexandre Costa. MACHADO, Daiane Pias, QUARESMA, Jozi Cristiane da Costa e MENDES, Roselaine da Cruz. Contabilidade Pública: De Acordo com as Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e a Lei de Responsabilidade Fiscal. São Paulo: Atlas, 2011. ROSA, Maria Berenice. Contabilidade Do Setor Público: De Acordo com as Inovações das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público, Contém as Mudanças das Práticas Contábeis Vigentes, conforme MCASP Editado pela STN. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 388 p. SILVA, Elderson Ferreira da. Controladoria na administração pública: manual prático para implantação. São Paulo: Atlas, 2013. xiv, 159 p. ISBN 978-85-224-8214-6. SILVA, Valmir Leôncio da. A nova contabilidade aplicada ao setor público: uma abordagem prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xx, 474 p. ISBN 978-85-224-9211-4. SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: de acordo com as normas internacionais de contabilidade aplicadas ao setor público (IPSASBI/IFAC/CFC). 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. 285 p. ISBN 978-85-224-7842-2. PISCITELLI, Roberto Bocaccio; TIMBÓ, Maria Zulene Farias. Contabilidade pública: uma abordagem da administração financeira pública. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xiv, 385 p. ISBN 978-85-224-9087-5.

Disciplina: DISCIPLINA ELETIVA Semestre: 8

Ementa: Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas.

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Bibliografia Básica: Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas. Bibliografia Complementar: Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas.

Disciplina: CONTABILIDADE TERCEIRO SETOR E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Semestre: 8

Ementa: Aborda os fundamentos relacionados ao terceiro setor: conceitos relacionando-o à responsabilidade social; contabilidade de instituições sem fins lucrativos e fundações, bem como os principais registros e obrigações contábeis nas instituições filantrópicas.

Bibliografia Básica: SLOMSKI, Valmor; REZENDE, Amaury José; VANESSA, Cássia; CRUZ, Olak Alves; OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade do Terceiro Setor - Uma Abordagem Ope racional: Aplicável às Associações, Fundações, Partidos Políticos e Organizações Religiosas. São Paulo: Atlas, 2012. NASCIMENTO, Diogo Toledo; OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade para entidades sem fins lucrativos (Terceiro Setor) . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SOUZA, Marlene de Fatima Campos. Contabilidade do Terceiro Setor . Editora Letras Jurídicas. 2012. Bibliografia Complementar: QUEIROZ, Adele et al. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 340 p. ISBN 85-02-05067-2 OLIVEIRA, Aristeu de; ROMÃO, Valdo. Manual do terceiro setor e instituições religiosas : trabalhistas, previdenciária, contábil e fiscal. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xvi, 621 p. ISBN 978-85-224-9179-7. TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não-governamentais e terceiro setor: criação de ONGs e estratégias de atuação. São Paulo: Atlas, 2014. 351 p. ISBN 978-85-224-8994-7. VELLANI, Cassio Luiz. Contabilidade e responsabilidade social: integrando desempenho econômico, social e ecológico. São Paulo: Atlas, 2011. 147 p. ISBN 978-85-224-6426-5. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporat iva: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xvii, 450 p. ISBN 978-85-224-9382-1.

Disciplina: CONTABILIDADE POR SEGMENTOS Semestre: 8

Ementa: A disciplina aborda algumas peculiaridades da contabilidade de segmentos diversos, tais como contabilidade ambiental, das instituições financeiras, de empresas prestadoras de serviços, de empresa agropecuária, de empresas de seguro e do ramo de construção civil.

Bibliografia Básica: MARION, José Carlos; SEGATTI, Sonia. Contabilidade da pecuária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xiv, 200 p. ISBN 978-85-224-6908-6.

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NIYAMA, Jorge Katsumi; GOMES, Amaro L. Oliveira. Contabilidade de instituições financeiras: leasing, provisão de créditos de liquidação duvidosa, títulos e valores mobiliários, derivativos, instrumentos híbridos de capital e dívida, comparação entre US GAAP e Cosif. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 226 p. ISBN 978-85-224-6797-6. SOUZA, Silney de. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. xviii, 229 p. ISBN 978-85-02-06432-4. Bibliografia Complementar: MEDEIROS, Luiz Edgar. Contabilidade prática. 2. ed. Porto Alegre: Ortiz, 2003. 295 p. ISBN 85-85279-52-4 IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 531 p. ISBN 978-85-224-5614-7 COSTA, Carlos Alexandre Gehm da. Contabilidade ambiental: mensuração, evidenciação e transparência. São Paulo: Atlas, c2012. 266 p. ISBN 978-85-224-7073-0. CHAVES, Francisco Coutinho. Contabilidade prática na construção civil: de acordo com as normas internacionais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2014. viii, 322 p. ISBN 978-85-224-8429-4.

Disciplina: ÉTICA PROFISSIONAL Semestre: 8

Ementa: A disciplina aborda a conceituação, fundamentos relacionados à ética, relações entre a ética e a política; estuda a ética como elemento norteador da profissão contábil e da administração das organizações; aborda também a legislação relativa à profissão e o código de ética.

Bibliografia Básica: SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 312 p. ISBN 978-85-224-5534-8. LISBOA, Lázaro Plácido (Coord.). Ética geral e profissional em contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 174 p. ISBN 85-224-1799-7. ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, Jose Maria Rodriguez. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 220 p. ISBN 978-85-224-5658-1. Bibliografia Complementar: ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração: empresarial e pública. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xv, 250 p. ISBN 978-85-224-7051-8. PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004. 184 p. ISBN 978-85-224-3862-4. DORNELLES, Geni de Sales. Metagestão: a arte do diálogo nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2006. 208 p. ISBN 85-02-05784-7 SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. 204 p. ISBN 85-01-05461-5 SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012. 288 p. ISBN 978-85-352-5717-5.

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24. INFRAESTRUTURA

Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Int egral

Os professores de tempo integral do Curso de Bacharelado de Ciências Contábeis

possuem gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes

atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

conservação e comodidade.

Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso

à internet e à impressora rápida a sua disposição.

Os docentes em regime de tempo integral e parcial também podem atuar em uma sala

própria, equipada com gabinetes de trabalho, mesas e computadores com acesso à Internet e

impressora.

Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos

grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo

Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de

tempo contínuo. A sala fica disponível no segundo andar do prédio A, localizada ao lado da

sala de Coordenação. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas mesas com

dois computadores com acesso à internet e impressora.

Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três

turnos de funcionamento do campus.

Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Se rviços Acadêmicos

A coordenadora do Curso de Bacharelado Ciências Contábeis possui um gabinete

específico para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos

requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.

Os mobiliários são apropriados e possuem computadores com acesso à internet e impressora

rápida a sua disposição.

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Sala dos Professores

A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.

A sala é climatizada e equipada com computadores dotados de acesso à internet e

possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala

dos professores.

A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e

sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.

Nessa sala os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho,

chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso.

Salas de Aula

Todas as salas de aula do Curso de Ciências Contábeis atendem de maneira excelente

aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade.

As salas de aula são dotadas de:

- mesas

- cadeiras estofadas

- computador

- projetor multimídia

- acesso à Internet

- quadro branco

- ar condicionado

O campus de Porto Alegre do UniRitter possui o total 116 salas de aula com capacidade

média para 55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Ciências Contábeis, verifica-se sua

atuação no Prédio C.

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Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

A infraestrutura do Curso de Ciências Contábeis do UniRitter atende de maneira

excelente a disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a

quantidade de equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de

atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios de sala de aula com o

total de 686 microcomputadores e onze (11) laboratórios livres com 102 computadores cada.

Os laboratórios ficam abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição.

Em se tratando do Curso de Ciências Contábeis, os alunos possuem a sua disposição

todos os laboratórios de uso livre (11) e um (1) laboratório para uso específico com 20

computadores cada.

Os alunos também podem utilizar computadores na biblioteca, nas áreas comuns dos

prédios (ilhas com computadores e acesso a internet espalhados por diversos locais do

campus, como os corredores dos prédios,etc), além de acesso livre a rede wi-fi, de alta

velocidade, em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis individuais. Sendo

assim, os estudantes do Curso de Ciências Contábeis podem acessar livremente à internet,

de forma gratuita, em todo o campus, nos laboratórios, nas ilhas de computadores, na

biblioteca e em seus próprios dispositivos pela rede que cobre todo o espaço do campus.

Bibliografia Básica

A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital

importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da

informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando

ativamente do processo educativo nele desenvolvido.

A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas

ao currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e

pelas crescentes e dinâmicas necessidades dos usuários.

O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que

servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação

de títulos específicos para o Curso de Ciências Contábeis, tais como: livros, periódicos,

folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e documentos online.

A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos

semestrais, a partir de:

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- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação mínima

de três (3) obras;

- análise de catálogos e índices especializados;

- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca,

de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da

comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.

Para o Curso de Ciências Contábeis, o acervo inicial já contempla materiais em obras,

periódicos e coletânea de vídeos e DVDs.

A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e

atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita

in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.

O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a

faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas.

Bibliografia Complementar

No UniRitter, os planos de ensino contemplam cinco livros referentes à bibliografia

complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2) exemplares.

A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros

constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso

podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,

periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.

Periódicos Especializados

O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos

dos periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet.

A política de aquisição de periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às

solicitações de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos indispensáveis e

complementares à área. A coleção é composta tanto de periódicos nacionais como de títulos

estrangeiros.

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Os periódicos são adquiridos por compra, doação e permuta. A modalidade de permuta

de periódicos da biblioteca é mantida pela relação de intercâmbio com outras instituições de

ensino superior.

Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais

locais e nacionais, bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.

Os alunos do Curso de Ciências Contábeis contam com títulos importantes de

periódicos para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de

acesso restrito via computadores do UniRitter, como: Periódicos da Capes; Scopus; Science

Direct; e base de dados de acesso livre, como Scielo, ICAP, Periódicos Capes Acesso Livre.

A seguir, encontra-se a relação dos periódicos utilizados para o Curso de Ciências Contábeis:

Revista Do Conselho Regional De Contabilidade Do Rio Grande Do Sul.

RAE Revista De Administração De Empresas

Revista De Administração Pública

NEGÓCIOS E TALENTOS - Uniritter

Revista De Administração Contemporânea

Revista De Administração

Revista Contabilidade e Finanças

Revista Brasileira De Finanças

Revista Contemporânea de contabilidade

BASE: Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos

Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade

Revista Universo contábil

Contabilidade Vista & Revista

Revista Ambiente Contábil

Registro Contábil - RECONT

Revista de Contabilidade e Organizações

Contabilidade, Gestão e Governança

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Laboratório Didático Especializado – quantidade

O Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis também utiliza o SAJUIR (Serviço de

Assistência Judiciária Gratuita), do curso de Direito instalado no campus de Porto Alegre: onde

funcionam os Núcleos de Prática Jurídica (NPJs) e a Justiça Simulada e também o NAF

(Núcleo de Assistência Contábil e Fiscal). A proposta do NAF é que o aluno do curso de

Ciências Contábeis tenha uma visão prática, atendendo a comunidade interna e externa,

conforme já mencionado ao longo do PPC.

O SAJUIR, escritório-modelo institucional, possui 32 gabinetes de atendimento à

comunidade, todos contando com microcomputador com acesso à internet e impressora. O

espaço possui, ainda, 9 computadores para a equipe administrativa e cartório de controle de

processos, arquivo, recepção e sala de espera com capacidade para 30 pessoas.

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ANEXOS

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A – PLANOS DE ENSINO

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B – PERIÓDICOS

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Revista Do Conselho Regional De Contabilidade Do Rio Grande Do Sul.

RAE Revista De Administração De Empresas

Revista De Administração Pública

NEGÓCIOS E TALENTOS - Uniritter

Revista De Administração Contemporânea

Revista De Administração

Revista Contabilidade e Finanças

Revista Brasileira De Finanças

Revista Contemporânea de contabilidade

BASE: Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos

Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade

Revista Universo contábil

Contabilidade Vista & Revista

Revista Ambiente Contábil

Registro Contábil - RECONT

Revista de Contabilidade e Organizações

Contabilidade, Gestão e Governança