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    Plano de Ao

    ProgramaMais Educao

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    1.DADOS DE IDENTIFICAO

    1.1Escola: EMEF. Dr. Guilherme Alfredo Oscar Hildebrand1.2Rua: Avenida Euclides Kliemann1.3Nmero: 53151.4Bairro: Santo Antnio do Sul1.5Fone: 3719-32211.6 E-mail:[email protected] Site:http:www.guilhermehildebrand.com.br

    1.2 Direo: Guiomar Isabel Rossini Machado1.2.1Vice-direo: Mara Cristina Lopes Zanette1.2.2Superviso: Jos Gaspar Hermes e Vera Lcia de Bairros Gomes

    1.2.3Orientao: Lisandra Faccin

    1.3 Professora Comunitria: Mrcia Regina Melchior1.3.1 E-mail: [email protected] Contato: 9627 13961.3.3 Endereo: Rua Guilherme Hackbarth, 123 Apto. 405

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    2. FILOSOFIA DA ESCOLA

    A escola se prope a oportunizar uma educao humanizadora, trabalhando valores deliberdade, solidariedade, dignidade, respeito e justia.

    Busca-se a formao de um sujeito crtico e responsvel, sujeito de sua histria.Um ser humano participativo, honesto e comprometido com a comunidade, que a

    valorize e a si mesmo como integrante desta.Num trabalho integrado busca-se:

    * uma escola democrtica, aberta e participativa integrada com a comunidade;* uma educao libertadora voltada para a realidade do aluno, preparando-o para uma vidacidad e para o trabalho;* desenvolver as potencialidades fsicas, mentais, sociais, morais do aluno de formaintegrada e construtiva;* uma escola voltada para a construo do conhecimento em grupo;* uma escola com educadores comprometidos com o seu trabalho, qualificados eresponsveis na busca de uma sociedade melhor.

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    3. SOBRE O PROGRAMA

    O que o Programa Mais Educao?

    O Programa Mais Educao foi institudo pela Portaria Interministerial n. 17/2007 e integraas aes do Plano de Desenvolvimento da Educao (PDE), como uma estratgia do GovernoFederal para induzir a ampliao da jornada escolar e a organizao curricular, na perspectiva daEducao Integral.

    Trata-se da construo de uma ao intersetorial entre as polticas pblicas educacionais esociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuio das desigualdades educacionais, quanto

    para a valorizao da diversidade cultural brasileira. Por isso, coloca em dilogo as aesempreendidas pelos Ministrios da Educao MEC, da Cultura MINC, do Esporte ME, doMeio AmbienteMMA, do Desenvolvimento Social e Combate Fome MDS, da Cincia e da

    Tecnologia MCT e, tambm da Secretaria Nacional de Juventude e da Assessoria Especial daPresidncia da Repblica, esta ltima por meio do Programa Escolas-Irms.Essa estratgia promove a ampliao de tempos, espaos, oportunidades educativas e o

    compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educao e de outras reas, asfamlias e diferentes atores sociais, sob a coordenao da escola e dos professores. Isso porque aEducao Integral, associada ao processo de escolarizao, pressupe a aprendizagem conectada vida e ao universo de interesse e de possibilidades das crianas, adolescentes e jovens.

    O ideal da Educao Integral traduz a compreenso do direito de aprender como inerente aodireito vida, sade, liberdade, ao respeito, dignidade e convivncia familiar e comunitria ecomo condio para o prprio desenvolvimento de uma sociedade republicana e democrtica. Pormeio da Educao Integral, se reconhece as mltiplas dimenses do ser humano e as peculiaridadesdo desenvolvimento de crianas, adolescentes e jovens.

    Esse ideal est presente na legislao educacional brasileira e pode ser apreendido em nossaConstituio Federal, nosartigos 205, 206 e 227; no Estatuto da Criana e do Adolescente (Lei n. 9089/1990); em nossa Lei de Diretrizes e Bases (Lei n. 9394/1996), nos artigos 34 e 87; no Plano

    Nacional de Educao (Lei n. 10.179/2001) e no Fundo Nacional de Manuteno eDesenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizao do Magistrio (Lei n. 11.494/2007).

    O Programa Mais Educao atende, prioritariamente, escolas de baixo IDEB, situadas emcapitais, regies metropolitanas e territrios marcados por situaes de vulnerabilidade social, querequerem a convergncia prioritria de polticas pblicas.

    A Educao Integral abre espao para o trabalho dos profissionais da educao, doseducadores populares, estudantes e agentes culturais (monitores), observando-se a Lei n9.608/1998, que dispe sobre o servio voluntrio. Trata-se de uma dinmica instituidora derelaes de solidariedade e confiana para construirredes de aprendizagem, capazes de influenciarfavoravelmente o desenvolvimento dos estudantes. Nessa nova dinmica, reafirma-se a importnciae o lugar dos professores e gestores das escolas pblicas, o papel da escola, sobretudo porque sequer superar a frgil relao que hoje se estabelece entre a escola e a comunidade, expressainclusive na conceituao de turno x contraturno, currculo x ao complementar. As atividades

    podero ser acompanhadas por estudantes universitrios, com formao especfica nosmacrocampos e com habilidades reconhecidas pela comunidade.

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    As atividades fomentadas foram organizadas em macrocampos de:

    Acompanhamento Pedaggico Meio Ambiente Esporte e Lazer Direitos Humanos em Educao

    Cultura e Artes Incluso Digital Preveno e Promoo da Sade Educomunicao Educao Cientfica Educao Econmica e Cidadania

    No contexto em que se preconiza a Educao Integral, o projeto poltico pedaggico deve serconstrudo considerando as experincias que so vividas na escola, sem ficar restrito ao ambiente desala de aula e aos contedos que representam os conhecimentos cientficos. Nesse sentido, preciso

    oferecer s crianas, adolescentes e jovens diferentes linguagens, e valorizar suas vivncias,modificando o prprio ambiente escolar e a produo do conhecimento. As diferentes formas que ascrianas, os adolescentes e os jovens utilizam para se expressar so as suas linguagens, por meiodas quais demonstram o que sentem e pensam sobre o mundo que os cerca.

    Tais linguagens no podem ser ignoradas e devem estar presentes na organizao do espaoescolar, em dilogo com os saberes institucionalizados. Em um mundo onde as mudanas so cadavez mais rpidas, necessrio trabalhar com diferentes saberes.

    As atividades para as crianas e jovens participantes da Educao Integral devem estarrelacionadas as atividades que j so desenvolvidas na escola, que uma s. Seu projeto

    polticopedaggico, por ser o documento que traduz a filosofia e a forma de organizaopedaggica e curricular, traduz as intenes e relaes estabelecidas entre todas as atividadesdesenvolvidas no ambiente educativo. preciso pensar um continuum no tempo escolar que estampliado. A organizao curricular contempla no s os contedos que so desenvolvidos com osalunos, mas todas as intenes educativas da instituio. Diz respeito tanto aos conhecimentos desituaes formais e informais, assim como aos contedos e situaes que a escola prope comovivncia aos seus alunos e s diferentes relaes estabelecidas na conduo desse processo. Nessa

    perspectiva, a concepo de Educao Integral tambm aparece explicitada no projeto poltico-pedaggico da escola, mostrando as interfaces que so estabelecidas no desenvolvimento dotrabalho educativo. (Fragmentos do Livro Programa Mais Educao Passo a Passo)

    Macrocampo Acompanhamento Pedaggico:

    O Programa Mais Educao prev a oferta de um conjunto de macrocampos. O Macrocampo 1 -Acompanhamento Pedaggico - refere-se s atividades pedaggicas propostas para as diferentes reasde conhecimento a serem desenvolvidas na perspectiva da Educao Integral, visando proporcionar:

    apoio metodolgico, procedimentos e materiais voltados s atividades pedaggicas e ldicas para oensino e a aprendizagem da Matemtica, de prticas de leitura e escrita, de Histria, de Geografia e dasCincias, contextualizado em projetos de trabalho educacional, de acordo com a necessidade e comrespeito ao tempo de aprendizado de cada criana, adolescente e jovem.

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    Com relao ao acompanhamento pedaggico, afasta-se a idia do que se chamou reforo - nadareforamos, no h o que reforar, h o que significar e, nesse caso, significar o saber, seja emMatemtica ou a escrita, a leitura, nos entremeios da dana, da msica, do mundo miditico, do esporte,dos mltiplos textos vinculados s diferentes reas do conhecimento, tanto no turno considerado comoregular como em sua extenso.Os significados desses conhecimentos vo se produzindo nos trnsitos pelos espaos da escola, do

    bairro, da comunidade, da cidade, na busca de uma leitura do mundo de corpo inteiro, buscando aformao integral e democrtica desses cidados.

    LetramentoAlfabetizao:

    A temtica letramento presente no macrocampo - Acompanhamento Pedaggico - do Programa MaisEducao, remete a uma concepo de alfabetizao ampliada, no sentido de oportunizar a qualificaodas relaes com a escrita e com a leitura, de modo que os alunos possam apropriar-se destasferramentas para compreender e intervir criticamente sobre o mundo que os cerca.O Programa Mais Educao possibilita ampliar as condies de experincias de letramento, atravs de

    seus diferentes projetos, oficinas ou de outras formas de trabalho com as mltiplas linguagensdisponveis em seu cardpio.Para uma chance maior de obteno de sucesso neste trabalho preciso alm de reconhecer os saberesque o aluno j tem sobre os usos da escrita e da leitura, apresent-lo a uma variedade de eventoslingsticos, diferentes situaes que envolvem a fala, a escrita e a leitura como formas de expresso.Para isso, ser necessrio partir tambm de modelos de textos j organizados de acordo com asconvenes formais e usuais da lngua portuguesa.Assim como o professor da sala de aula, o educador do Mais Educao precisa organizar um contextodidtico-pedaggico variado e rico do ponto de vista lingstico, junto aos alunos. Para tal sugere-se

    providenciar: textos avulsos de diferentes tipos, como: convites, cartas, encartes, notcias de jornal,crnicas, bulas de remdio, receitas culinrias, ofcios, anncios de classificados, formulrios de

    identificao, etc. , revistas de variados assuntos, histrias em quadrinhos, folhetos diversos, jornaisatualizados, livros, lbuns, guias de viagem e outros portadores de textos que puderem serdisponibilizados.Com a oferta dessa oficina na escola, busca-se desenvolver o interesse e o gosto dos alunos pelaleitura e, consequentemente, o seu desempenho enquanto escritores. Mas muito alm disso,

    potencializar suas aprendizagens, oferecendo a oportunidade de igualdade de acesso aoconhecimento formal e acadmico.

    Matemtica:

    O ensino de Matemtica prestar sua contribuio medida que forem explorados metodologias quepriorizem a criao de estratgias, a comprovao, a justificativa, a argumentao, o esprito crtico, efavoream a criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda dodesenvolvimento da confiana na prpria capacidade de conhecer e enfrentar desafios. importante destacar que a Matemtica dever ser vista pelo aluno como um conhecimento que podefavorecer o desenvolvimento do seu raciocnio, de sua capacidade expressiva, de sua sensibilidadeesttica e de sua imaginaoPara exercer a cidadania, necessrio saber calcular, medir, raciocinar, argumentar, tratar informaesestatisticamente, e, aprender a aprender.O conhecimento matemtico construdo por sujeitos ativos que, ao interagirem com o meio emdiferentes prticas sociais, sentem-se problematizados e desafiados a compartilhar significados com seus

    pares, frente aos problemas vivenciados. Diante deste contexto, estabelecem novas relaes e modificamsuas concepes anteriores e a prpria maneira de pensar construindo, progressivamente e de formacooperativa, respostas s situaes problemas que a realidade lhes coloca. Para tanto, recorrem ao uso

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    de representaes grficas espontneas ou convencionais notaes -, para explicitar/ comunicar asrelaes estabelecidas. Por outro lado, esses registros provocam novas necessidades no sujeito de refletirsobre suas aes favorecendo o desenvolvimento do pensamento, simultaneamente ao da apropriao dalinguagem matemtica.

    Nesse contexto, o educador precisa proporcionar um ambiente de trabalho que encoraje o aluno acriar, comparar, discutir, compartilhar significados, registrar, rever, perguntar, cooperar, confrontar e

    ampliar suas idias. Ele responsvel por criar situaes didticas contextualizadas que favoreamo processo de construo do conhecimento matemtico dos estudantes, explorando situaesproblemas advindos da vida cotidiana, de projetos de estudos, ou atravs de situaes ldicas e dejogos cooperativos.

    Macrocampo Esporte e Lazer

    Atividades baseadas em prticas corporais, ldicas e esportivas promotoras de prticas desociabilidade, com nfase no resgate da cultura local. nfase na perspectiva ldica das

    atividades, com livre escolha na participao e construo de valores pelos prprios sujeitosenvolvidos, atribuindo significado s prticas desenvolvidas, com criticidade e criatividade.Destaque para o duplo aspecto educativo do esporte e do lazer; desenvolvimento daeducao pelo esporte e pelo lazer; e a incorporao de prticas de esporte e lazer comomodo de vida cotidiana.

    Futsal

    Apoio s prticas esportivas e meditativas para o desenvolvimento integral dos educandos.

    Promoo da sade pela cooperao, socializao e superao de limites pessoais e coletivos.Em relao Escolinha de futebol, como denominada pelos alunos, espera-se desenvolver valorescomo respeito, solidariedade e amizade atravs da prtica do futebol; desenvolver condutashabituais quanto a horrio, assiduidade, motivao e responsabilidade, e despertar talentos noesporte.

    Lutas:

    Taekwondo

    Estmulo prtica e vivncias das manifestaes corporais relacionadas s lutas e suasvariaes, como motivao ao desenvolvimento cultural, social, intelectual, afetivo eemocional de crianas e adolescentes. Acesso aos processos histricos das lutas e suasrelaes s questes histrico-culturais, origens e evoluo, assim como o valorcontemporneo destas manifestaes para o homem. Incentivo ao uso e valorizao dos

    preceitos morais, ticos e estticos trabalhados pelas lutas.

    Macrocampo Cultura e Artes

    Incentivo produo artstica e cultural, individual e coletiva, dos educandos como possibilidade dereconhecimento e recriao esttica de si e do mundo.

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    Percusso:

    Iniciao musical por meio da Percusso. Tcnicas de performance em diversos instrumentos depercusso diferentes por meio de uma abordagem integradora, tratando de aspectos relacionadosno s com a mecnica e a tcnica instrumental, mas tambm como performance, apreciao e

    criao musical. Integrao social e desenvolvimento scio-cultural pela valorizao,reconhecimento e recriao das culturas populares.

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    3. JUSTIFICATIVA:

    O Programa Mais Educao do Governo Federal vem como uma estratgia parainduzir a ampliao da jornada escolar e a organizao curricular na perspectiva daEducao Integral. Sendo assim, a escola em parceria com a famlia, comunidade local e

    poder pblico buscam oportunizar espaos e atividades educativas que possam ampliar apermanncia da criana em atividades ligadas educao, esporte e lazer.

    Todas essas aes vm ao encontro das necessidades/carncias da comunidade escolarlocal, que atende um pblico extremamente carente, cujas crianas, em grande nmero,vivem em situao de vulnerabilidade, quer seja em relao aos maus-tratos e abusos quesofrem constantemente, alimentao deficitria, falta de espaos adequados para

    brincarem e/ou estudarem; enfim: por todo o contexto scio-econmico do bairro onde aescola esta inserida, e principalmente, pela comercializao e uso de drogas, associadas smais diversas formas de violncia que banalizam os conceitos que as crianas/adolescentestm do certo ou errado.

    Assim, as aes do Mais Educao vm como mais uma alternativa na tentativa deminimizar os problemas sociais que o bairro encara, como uma sada para manter ascrianas mais tempo afastadas das ruas, como uma opo para estimular o aprendizado econsequentemente melhorar o desempenho dos estudantes e tambm, como umestreitamento de laos e responsabilidades entre as crianas e adolescentes atendidos com aescola e a famlia.

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    4. OBJ ETIVOS:

    GERAL:

    * Ampliar o tempo e os espaos educativos, buscando desenvolver a formao da crianae adolescente de forma integral e emancipadora, integrando as aes ao Projeto PolticoPedaggico da escola.

    ESPECFICOS:

    * Articular redes para oportunizar espaos e aes que atendam o pblico-alvo doprograma;

    * Estimular o protagonismo de crianas e adolescentes a partir das aes oferecidas peloprograma;

    * Fomentar a participao da famlia e da comunidade local nas aes do programa;

    * Contribuir para a melhoria do desempenho escolar dos estudantes, diminuindopossveis casos de evaso e repetncia;

    * Ocupar o tempo ocioso da criana e adolescente em atividades educativas, de esporte,cultura e lazer;

    * Oportunizar vivncias nas diversas formas de expresso, ampliando e qualificando otempo e os espaos escolares.

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    5. METODOLOGIA:

    As aes do Mais Educao acontecero no turno oposto ao da aula, seguindocronograma elaborado pela direo da escola e professora comunitria.Inicialmente, a escola atender 120 alunos distribudos em oficinas que contemplam osMacro-campos do Acompanhamento Pedaggico, Esporte e Lazer e Cultura e Artes.

    Dentro do macro-campo Acompanhamento Pedaggico sero ampliadas asoportunidades de aprendizado dos educandos em Letramento/Alfabetizao, buscando odesenvolvimento da funo social da Lngua Portuguesa, a comunicao verbal, atravs daleitura e da escrita, a compreenso e produo de textos nos mais diversos gneros emdiferentes situaes comunicativas, tanto na modalidade escrita como na oral.

    No macro-campo Esporte e Lazer, a escola optou pela prtica do Futsal, que busca odesenvolvimento integral do estudante atravs da promoo da sade pela cooperao,socializao e superao de limites pessoais e coletivos; e pela prtica do Taekwondo, queestimula as manifestaes corporais relacionadas s lutas e suas variaes, como motivaoao desenvolvimento cultural, social, intelectual, afetivo e emocional de crianas eadolescentes.

    E no macro-campo da Cultura e Artes, optou-se pela Percusso, no intuito de iniciarmusicalmente os educandos por meio dessa prtica, resgatando e valorizando elementos dacultura popular nos mbitos local, estadual e nacional.

    Cada turma ter 30 alunos sob a orientao de um monitor. Os critrios para formaodas turmas e escolha dos monitores sero apresentados detalhadamente a seguir.

    Cada atividade escolhida e desenvolvida pela escola tem um kit de materialespecfico, determinado pelo programa que est sendo adquirido pela escola

    5.1Critrio para a incluso dos alunos no programa e formao das turmas:

    Para a incluso dos alunos no programa, a escola analisou trs pressupostos bsicos: o

    nvel de vulnerabilidade de cada criana, os problemas de aprendizagem e o desejo do alunode fazer parte do programa.Entende-se por criana em situao de vulnerabilidade social, quelas que sofrem

    abusos ou maus tratos, que no tem uma alimentao adequada, que convivem comdependentes qumicos, que permanecem por vria horas na rua longe dos cuidados de umresponsvel... Essa avaliao foi e possvel porque h anos, a escola vem ampliando o

    seu papel social, estreitando os laos com as famlias, desenvolvendo um trabalho pautadona confiana e no respeito. Assim, a escola tem o conhecimento da real condio de vida decada aluno.

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    5.2 Critrio para escolha dos Monitores:

    Primeiramente, a escola optou por valorizar e manter os profissionais que atuam nainstituio de forma voluntria j h alguns anos.

    Depois, num segundo momento, recorrer ao banco de cadastros de monitores daSMEC- Secretaria Municipal de Educao e Cultura-, observando sempre o perfil e ahabilitao do monitor para a atividade que ir desenvolver.

    5.3 Critrio para a escolha da Professora Comunitria:

    Na hora da escolha da professora comunitria, a direo da escola analisou adisponibilidade de tempo da profissional, o conhecimento que esta tem a cerca dacomunidade escolar, o bom relacionamento que mantm com os professores, alunos edireo, e , a habilidade em elaborar e coordenar projetos.

    5.4 Adaptao dos espaos da escola e busca de novas alternativas:

    A estrutura fsica atual da escola no comportaria a execuo das atividades do Programa,logo precisou-se fazer adaptaes.

    A oficina de Futsal j era desenvolvida na escola no encerramento das aulas do turno datarde, das 17hs e 15min s 18hs e 30min em trs dias da semana, atingindo 72 alunos. Entoconversou-se com o amigo da escola que vem desenvolvendo o trabalho h mais de 5 anos, paraestender suas atividades para a semana toda nos mesmos horrios. Fez-se uma reunio com os pais,assinou-se um termo de co-responsabilizao entre pais e escola para assegurar a integridade fsicadas crianas na sada do programa e manteve-se a atividade que vem rendendo bons resultados.

    Para a oficina de LetramentoAlfabetizao, a escola precisou contatar pessoas da

    comunidade para localizar uma residncia nas imediaes e alugar uma casa com capacidade paraatender o nmero de alunos estipulados e com condies favorveis para o desenvolvimento daoficina.

    A casa alugada fica em frente escola. Est se providenciando a sinalizao da faixa desegurana e a organizao dos recursos humanos para acompanharem estes alunos na travessia.

    As aulas de Taekwondo ocorrerro na quadra de esportes da escola e no ptio da casa que foialugada para o Programa. Ser adotada essa dinmica porque em funo da casa alugada ser umchal, o espao ser pequeno para algumas prticas, e a quadra da escola tem poucos horrios livresuma vez que nela so atendidas todas as turmas nas aulas de Educao Fsica, os alunos atendidos

    pelo Projeto Cestinha nas teras-feiras, mais o recreio.As aulas da Oficina de Percusso acontecero tambm na casa alugada pela escola. A escola

    acrescentar esta oficina a turma que hoje faz aulas de Sopro, buscando formar uma banda deSopro e Percusso.

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    5.5 Organizao dos recursos e espaos:

    Quais so os Macrocampos eas Atividades?

    Onde funcionaro? Quando funcionaro?

    Atividade: Futsal

    Macrocampo: Esporte eLazer

    Quadra de Esportes da

    Escola

    De segunda sexta-feira,

    das 17hs e15min s 18hs e30minAtividade: TaekwondoMacrocampo: Esporte eLazer

    Casa Mais Educao eQuadra de Esportes daEscola

    Atividade:LetramentoAlfabetizaoMacrocampo:AcompanhamentoPedaggico

    Casa Mais Educao Diariamente

    Atividade: PercussoMacrocampo: Cultura eArtes

    Casa Mais Educao

    5.5.1 Grade de Horrios:

    Atividade

    Segunda-

    feira

    Tera-feira Quarta-

    feira

    Quinta-

    feira

    Sexta-feira

    AlfabetizaoLetramento

    Taekwondo

    Futsal

    Percusso

    5.5.2 Alimentao:

    Quem Prepara? Onde ser oferecida? Quem ser o Responsvelpelos alunos neste horrio?

    AlmooLanche

    5.5 Incio das Atividades:

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    ANEXOS

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    ATAS

    Ata n12010Ao trigsimo dia do ms de junho do ano de dois mil e dez, s dezoito horas etrinta minutos , reuniram-se na biblioteca da escola, a diretora do educandrio e os

    membros do CPM e do Conselho Escolar. Na ocasio, estavam presentes aprofessora Rosa Maria Schneider, coordenadora do Departamento de Educao daUNISC e seu filho Glauco Schneider, Mestre em Letras e escritor. Estes se fizeram

    presentes porque h mais de um ano vm acompanhando a gesto da escola e aparticipao da comunidade nos projetos desenvolvidos pela instituio. A senhoradiretora Guiomar Isabel Rossini Machado iniciou fazendo a prestao de contas,

    primeiro apresentando o plano de aplicao e as notas comprobatrias e depoisdivulgou o lucro do ch das mes e da festa junina. O segundo item da reunio foisobre o transporte para os alunos da Banda de Sopro: a escola firmou parceria com

    o SESI que disponibilizou professores e uma sala para as aulas e a escola, por suavez, arcaria com as despesas do transporte. Ficou acordado que o CPM pagar comseus recursos o valor de quarenta e cinco reais semanais, correspondentes aotransporte de trs vezes na semana. Continuando, a diretora falou dos investimentosque fez na biblioteca em livros e assinatura de revistas, totalizando o montante detrs mil reais e tambm investiu na compra de jogos pedaggicos, materiaisesportivos, materiais eletroeletrnicos como aparelhos de som, microfone, caixaamplificadora de som, cmera digital para melhorar a prtica pedaggica,totalizando treze mil reais em investimentos. Explicou que esse dinheiro

    proveniente do PDE (Programa de Desenvolvimento da Educao), em funo de aescola ter atingido uma nota inferior mdia nacional no IDEB (ndice deDesenvolvimento da Educao Bsica) e que receber neste ano, mais treze mil. Eque tambm, em funo do baixo IDEB, a escola aderiu ao Mais Educao, que um programa do governo federal, que visa ampliar o tempo de permanncia dacriana na escola, numa perspectiva de educao integral. O programa estestruturado em macro-campos, contemplando o acompanhamento pedaggico, oesporte e o lazer, a cultura e as artes. A escola optou pelas oficinas de Futsal,Percusso, Taekwondo e Letramento. Disse que a escola est estudando a

    adequao dos espaos e vendo a implantao do programa para metade dosegundo semestre. Aproveitando o momento, falou do Turno Integral, que a escolavem oferecendo desde outubro de dois mil e nove, atendendo quarenta e um alunosdas sete horas e trinta minutos at as dezessete horas e quinze minutos, oferecendocaf, almoo e lanches, apresentando aos presentes , o cronograma com todas asatividades realizadas. Em seguida, entregou aos membros do Conselho Escolar,uma cpia do Regulamento do Conselho Escolar para que os membros faam aleitura em suas casas. E para finalizar, pediu auxlio para resolver alguns problemasde indisciplina que esto correndo por parte de alguns alunos. Apontaram-se

    algumas solues. J na sada, apresentou os trofus que a escola ganhou nasOlimpadas Escolares, destacando o timo desempenho dos alunos. Nada maishavendo a constar, lavro a presente ata que vai por mim assinada , seguindo em

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    anexo, no livro de presenas nmero treze, as assinaturas dos demais presentes.Santa Cruz do Sul, 30 de junho de 2010.

    Ata n22010

    Ao vigsimo dia do ms de agosto do ano de dois mil e dez, no turno da manh, nasala da superviso da escola, estiveram reunidos a direo do educandrio, asupervisora da SMEC, professora ngela Graff Eick e o coordenador do ProgramaMais Educao da rede municipal, senhor Eg Magno de Souza. Na ocasio, alm deconversarem e esclarecerem dvidas sobre a estrutura do programa, fez-se a

    indicao da Professora Comunitria, professora Mrcia Regina Melchior, quecoordenar, em parceria com a direo, as atividades do programa. Sendo o que foitratado nesta reunio, lavro a presente ata que vai por mim assinada e pelos demais

    presentes. Santa Cruz do Sul, 20 de agosto de 2010.

    Ata n32010

    Ao segundo dia do ms de setembro do ano de dois mil e dez, s dezoito horas, nasala nmero um da EMEF Dr. Guilherme Alfredo Oscar Hildebrand, aconteceu a

    primeira reunio com os pais dos alunos pr-selecionados para participarem doPrograma Mais Educao. Na ocasio, a diretora do educandrio, professoraGuiomar Isabel Rossini Machado, apresentou aos pais presentes a proposta do

    programa que visa atender os alunos mais trs horas no contra-turno escolar,exibindo o vdeo institucional do programa e apresentando a proposta de

    funcionamento na escol. Explicou o critrio adotado para a pr-seleo dos alunos,contemplando prioritariamente aqueles que participam do Futsal, que ser uma dasoficinas oferecidas pelo programa; os alunos da Banda de Sopro, que formaro aOficina de Sopro e Percusso e alunos que se encontram em situao de risco.Segundo a diretora, neste primeiro momento, a escola no ter espao fsicosuficiente para atender estes alunos no horrio do almoo, ento, sero liberados

    para almoarem nas suas casas, retornando no horrio da escola. Salientou que aescola oferecer lanches. E tambm em relao ao espao fsico , acrescentou quese faz necessrio alugar uma casa na comunidade para a oferta das oficinas deLetramentoAlfabetizao , Sopro e Taekwondo. Explicou que as oficinas serocoordenadas por monitores e que a escola j est viabilizando a contratao destes.Aproveitou o momento para apresentar o Senhor Ozi Neri Beulke dos Santos como

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    o primeiro monitor contratado, reforando o dignssimo trabalho que este senhorvem desenvolvendo h quase oito anos como amigo da escola; e tambmapresentou a Professora Comunitria, professora Mrcia Regina Melchior, quecoordenar o programa em parceria com a direo. Falou aos pais que a previso deincio do programa na escola incio de outubro, mas que todos sero informados

    por meio de bilhete da data e horrios das oficinas. Abriu espao paraquestionamentos e obteve a aprovao total dos pais; inclusive tinha uma me, ex-moradora de Porto Alegre, cujos filhos participavam do programa que falou emdefesa do mesmo. Para finalizar, a diretora colocou aos pais a importncia da

    parceria entre a escola e as famlias, do cumprimento das responsabilidades de cadaum e do que se espera com as aes do programa. Sendo o que foi dito e nohavendo contestaes, lavrei a presente ata que vai assinada por mim, pela diretora,

    professora Guiomar Isabel Rossini Machado e pelo monitor, senhor Ozi NeriBeulke dos Santos. Os pais presentes assinaro a lista de presenas, onde consta o

    nome da criana participante do programa. Santa Cruz do Sul, 02 de setembro de2010.