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Modelos de Causalidade e Modelos de Interven o I p

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É um conjunto de processos interativos que compreendem as

inter-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o seu desenvolvimento .

Desde das primeiras forças que criam o estímulo no meio ambiente

passando pela resposta do homem ao estímulo

Até as alterações que levam a um defeito, invalidez , recuperação ou morte

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

LEAVEL;CLARK,1976

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Período da PRÉ-PATOGÊNESEPeríodo da PATOGÊNESE

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

LEAVEL;CLARK,1976

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Período da PRÉ-PATOGÊNESE

Agente etiológico

SuscetívelFatores

ambientais

CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS-CULTURAIS

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FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS

Os pobres são percebidos como mais doentes e mais velhos;

São de duas ou três vezes mais propensos a enfermidades graves;

Permanecem doentes mais amiúde; Morrem mais jovens; Procriam crianças de baixo peso, em maior proporção; Sua taxa de mortalidade infantil é mais elevada.

CLASSE SOCIAL (renda, escolaridade, nível de consumo, acesso aos melhores serviços de saúde, etc.)

Período da PRÉ-PATOGÊNESEFATORES SOCIAIS

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FATORES SOCIOPOLÍTICOS

Instrumentação jurídico-legal; Decisão política; Higidez política; Valorização da cidadania; Participação comunitária efetiva; Transparência das ações e acesso à informação.

Período da PRÉ-PATOGÊNESEFATORES SOCIAIS

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FATORES SOCIOCULTURAIS

Preconceitos e hábitos culturais; Crendices; Comportamentos e valores; Passividade diante poder incompetente ou de má fé; Alienação em relação direito e deveres da cidadania; Responsabilidade social transferida para a política; Incapacidade de se organizar para reinvidicar.

Período da PRÉ-PATOGÊNESEFATORES SOCIAIS

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FATORES PSICOSSOCIAIS

Marginalidade; Ausência de relações parentais estáveis; Desconexão à cultura de origem; Falta de apoio no contexto social em que vive; Condições de trabalho extenuantes e estressantes; Promiscuidade; Transtornos econômicos, sociais ou pessoais.

Período da PRÉ-PATOGÊNESEFATORES SOCIAIS

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AMBIENTE: conjunto de todos os fatores que mantêm relações interativas com o agente etiológico e o suscetível, incluindo-os, sem se confundir com os mesmos.

Industrialização e urbanização crescente substâncias carcinogênicas, doenças cardiovasculares, alterações mentais, câncer pulmonar, etc. Pesticidas veiculados por alimentos vegetal e animal; Aditivos alimentares corantes, sabores artificiais, conservantes, etc.;Locais inapropriados de trabalho carga de stress, acidentes de trabalho, limitação, morte, etc.;Microssistemas bioclimáticos manutenção de vetores e reservatórios, enchentes, secas, etc.

Período da PRÉ-PATOGÊNESEFATORES AMBIENTAIS

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Suscetibilidade quanto à aquisição de doenças

Período da PRÉ-PATOGÊNESEFATORES GENÉTICOS

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MULTIFATORIALIDADE

“DOENÇA é a sinergia de uma multiplicidade de fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, psicológicos, genéticos, biológicos, físicos e químicos”.

Período da PRÉ-PATOGÊNESE

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Interação estímulo-suscetível;

Alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas;

Sinais e sintomas;

Defeitos permanentes, cronicidade.

Período da PATOGÊNESE

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Interação estímulo-suscetível

Doença ainda não tomou desenvolvimento; Existem os fatores necessários (predisposição).

Alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas A doença já está implantada; Sem manifestações clínicas, mas com alterações

subclínicas; Pode ser detectável por exames complementares; Chamado PERÍODO DE INCUBAÇÃO; A evolução depende da resposta orgânica.

Período da PATOGÊNESE

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Sinais e sintomas

É o estado chamado clínico; Cura, cronicidade, invalidez ou morte.

Defeitos permanentes, cronicidade Incapacidade física ou funcional por tempo temporária,

invalidez permanente ou morte.

Período da PATOGÊNESE

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“Antes de haver uma prevenção primária, há de haver uma

prevenção de caráter estrutural, que anteceda a ação do especialista”.

“Deve começar ao nível das estruturas políticas e econômicas”.

“As ações dos especialistas só são eficientes a partir do momento em que as situações sóciopolítico-econômicas estejam equilibradas”.

PREVENÇÃO

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NÍVEIS DE PREVENÇÃO

Prevenção Primária PRÉ-PATOGÊNESE;

Prevenção secundária PATOGÊNESE;

Prevenção Terciária PATOGÊNESE.

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PREVENÇÃO PRIMÁRIA - 1º NÍVEL: Promoção da saúde (Moradia adequada, escolas, área

de lazer, alimentação); - 2º NÍVEL: Proteção específica (imunização, controle de vetores).

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA - 3º NÍVEL: Diagnóstico precoce e tratamento imediato; - 4º NÍVEL: Limitação da invalidez (evitar futuras complicações,

evitar sequelas).

PREVENÇÃO TERCIÁRIA - 5º NÍVEL: Reabilitação (impedir a incapacidade total, fisioterapia)

NÍVEIS DE PREVENÇÃO

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Promoção da Saúde (1º nível): as medidas adotadas para a promoção da saúde não se dirigem à determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem-estar geral.

EX: moradia adequada; escolas; áreas de lazer; alimentação adequada; educação em todos os níveis; educação sanitária; bom padrão de nutrição (ajustado às fases do desenvolvimento da vida); atenção ao desenvolvimento da personalidade; recreação; condições agradáveis de trabalho; aconselhamento matrimonial e educação sexual; exames seletivos periódicos, etc.

PREVENÇÃO PRIMÁRIA

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Proteção específica (2º nível): é a prevenção em seu sentido convencional e compreende medidas aplicáveis a uma doença ou grupo de doenças específicas, visando interceptar as causas das mesmas, antes que elas atinjam o homem.

EX: imunização; saúde ocupacional; higiene pessoal e do lar; proteção contra acidentes; aconselhamento genético; controle de vetores; saneamento do ambiente; uso de alimentos específicos; proteção contra substâncias carcinogênicas; proteção contra alérgenos, etc.

PREVENÇÃO PRIMÁRIA

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Diagnóstico precoce e tratamento imediato - pronto atendimento (3º nível): esse nível de prevenção tem três finalidades - evitar a contaminação de terceiros, se a moléstia for transmissível; curar ou estacionar o processo evolutivo da doença, a fim de evitar complicações ou seqüelas e evitar a invalidez prolongada.

EX: inquéritos para descoberta de casos na comunidade; exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos; pesquisas de triagem; isolamento para evitar a propagação da doença; tratamento para evitar a progressão da doença, etc.

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

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Limitação da invalidez (4º nível): implica na prevenção ou no retardo das conseqüências de moléstias clinicamente avançadas.

EX: evitar futuras complicações; evitar seqüelas; provisão de meios para limitar a invalidez e evitar a morte, etc.

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

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Reabilitação (5º nível): tem como principal objetivo o de recolocar o indivíduo afetado em uma posição útil na sociedade com a máxima utilização de sua capacidade restante.

EX: reabilitação (impedir a incapacidade total); fisioterapia; terapia ocupacional; emprego para o reabilitado; prestação de serviços hospitalares e comunitários para reeducação e treinamento para utilização máxima das capacidades; educação do público e indústria, no sentido de que empreguem o reabilitado; emprego tão completo quanto possível; utilização de asilos, etc.

PREVENÇÃO TERCIÁRIA

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