Modelos de comunicacão

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  • 1. TEORIAS E MODELOS DE COMUNICAODocente: Pedro Pinto MachadoTrabalho elaborado pelo aluno: Antnio Machado FonteneteMODELOS DE COMUNICAOIntroduo Harold Dwight Lasswell, foi um cientista poltico e terico da comunicaoAmericano sendo considerado um dos fundadores da psicologia poltica.Foi membro daescola de Chicago, aluno de Cincia Poltica na Universidade Yale, presidente daAcademia Mundial de Arte e Cincia (World Academy of Art and Science - WAAS) e,tambm, conselheiro editorial da Propdia.Modelos de Base LinearQuem?iz o u ?or ue canal?uem? om ue efeito?Receptoreio) missorensa em feito Frmula de Lasswell com os elementos do processo de comunicao Dentro dos esquema lineares/informativos dos modelos de ComunicaoEducacional, encontramos os modelos de dois investigadores norte -americanos,Shannon e Weaver, que em 1949 publicaram uma teoria de comunicao intituladaTeoria Matemtica da Comunicao que tem como objectivo medir a quantidade deinformao contida numa mensagem e a capacidade de informao de um dado canal,quer a comunicao se efectua entre duas mquinas, dois seres humanos ou entre umamquina e um ser humano.

2. Todos os est dos rel ti os comunicao enquanto enmeno, oramin luenciados directa ou indirectamente por Harold Lasswel, quando publicou em1948um trabal o onde di idia o enmeno da comunicao em cinco partes undamentais,representando cada uma das partes um elemento do modelo que veio a constituir-se numcampo autnomo de estudos especiali ados. Orientao seguida pelos investigadores americanos:Uns com preocupaes relativas s ci ncias humanas partem das questes postas porLassw l, que constituem o undamento dos principais estudos contemporneos;Outros, com preocupaes mais t cnicas e cient icas, baseiam-se na teoria matemticada in ormao de annon (teoria linear).O modelo de harol Lassw l, pretendia na prtica o acto de comunicar, oi de !desenvolvido nos anos trinta numa primeira verso, tendo com preocupao aconstruo de um paradigma para a anlise sociopoltica, explica claramente que para sedescrever um acto de comunicao, responder s seguintes perguntas:1. Quem?2. Di o qu?3. Atravs de que canal?4. Com que e eito? Quem? Diz o qu?#Por que canal? A quem? Com que e eito? (Estudo sobre Anlise de (Anlise dos (Anlise da (Anlise dos o controlo) Contedo#mdia) audincia ) e eitos ) Frmula de Lasswell com os correspondentes campos na investigao no domnio da comunicaoProcessos sobre a comunicao de massas: a) Esses processos so estritamente assimtricos, com um emissor activo queproduz um estmulo a uma massa passiva de destinatrios que, ao ser atingida peloestmulo,reage;b) A comunicao intencional e tem por objectivo obter um determinado e eito.Os nicos e eitos que tal modelo torna pertinentes so os que podem ser observados,isto , os que podem ser associados a uma modi icao, a uma mudana decomportamentos, atitudes e opinies.c) Os papis do comunicador e destinatrio surgem isolados. Os e eitos dizemrespeito a destinatrios isolados. Esta decomposio em cinco part s do enmeno da comunicao constituiu ummeio de anlise importante, dando lugar a vrios modelos lineares. Este modelo teve o 3. inconveniente de ter suscitado vrias abordagens importantes e decisivas, mas que notinham ligao entre si e impediam a construo de uma sntese coerente do modelo, noseu todo. Assim, na lgica do quem surgiram uma imensido de estudos a tratar aproblemtica da produo e controlo do acto de comunicar; o segundo elemento, diz oqu, proporcionou um apro undamento do estudo do contedo das mensagens. Por quecanal, originou o aparecimento dos primeiros estudos sobre os media ( a rdio, aimprensa escrita, o cinema, a televiso ). O quarto elemento, a quem, dedicou-se ao estudo das audincias (estudos demercado, estudos de opinio, as sondagens, pblico-alvo, anlise de um auditrio ). Oltimo elemento, com que e eito, pretende explicar e compreender o impacto dosmedia no grande pblico (a anlise dos e eitos).Modelo de Shannon e Weaver Fonte de Informao Destino Mensagem Sinal capturado Sinal Mensagem Transmissor CanalReceptor Fonte de rudoModelo Linear de comunicao de Shannon e Weaver, 1949 Quase ao mesmo tempo que Lasswel apresentava o seu modelo que procuravaexplicar como se desenvolvia o processo de comunicao que oram in luenciar osestudos da comunicao nas cincias humanas, Bell apresentava uma teoria que 4. permitia medir cienti icamente a in ormao. Essa teoria, em que apalavra in ormao usada apenas em sentido tcnico, (em que uma mensagem carregada de sentido, omesmo que uma mensagem sem sentido ou mesmo incoerente) alargada por Weaver aoutros campos de aplicao que se exprimem atravs de um esquema gr ico linearlinear de seis elementos. Este modelo, inspirou vrios estudiosos, o que aconteceutambm com as cinco interrogaes de Lasswel. A comunicao apresentada como um processo linear de sentido nico em queos plos de inem uma origem e um im). O modelo re ere seis unes cinco a executare regista um actor dis uncional, o rudo.Em 1 lugar est a fonte de informao, que produz uma mensagem ou uma$cadeia de mensagens a comunicar. No passo seguinte a mensagem trans ormada emsinais por 1 transmissor, enviados ao receptor de um canal. Com estes autores, aparece um novo termo: o rudo., que algo que acrescentado ao sinal, entre a sua transmisso e a sua recepo e que no pretendidopela onte. Inicialmente situado no quadro tcnico do canal (podendo ser uma distorodo som, inter erncias nas linhas tele nicas, neve ou chuva na televiso e obstculosvrios..), oi alargado por Weaver ao nvel semntico pelos problemas da interpretaodo signi icado pretendido numa mensagem. O autor sugere que se adicione ao esquemabase deste modelo um codi icador e um descodificador semntico. O destino indica o ponto de chegada da mensagem, podendo o destinatrio seruma pessoa, uma coisa ou um a mquina.Foi deste modo que a chamada Teoria Matemtica da Comunicao, desempenhou umpapel importante na dinmica de trans erncia e de transposio de modelos cient icosprprios das cincias exactas. Apoiada nas mquinas de comunicar sadas da guerra, anoo de in ormao, adquire o estatuto de smbolo calculvel, embora no se livrassemde crticas, no s por terem negligenciado a componente semntica das mensagens,mas tambm por no terem levado em conta a interaco com o receptor, e o papel dasredes de comunicao. No entanto independentemente das crticas, os investigadores, Shannon e Weaver,o seu modelo analtico uma presena constante, nos estudos de comunicao, o que seica a dever sua mais aplicao diversi icada.Modelos Ci ernti os 5. Na primeira metade do sculo XX, com a Teoria dos Sistemas de Bertalan y, nasce um novo paradigma com re erncia externa para um outro auto-organizativo. Essa ideia esteve no centro das discusses das Con erncias Macy em Nova York, onde um grupo de cientistas liderado por Norbet Wiener oriundo de di erentes campos do conhecimento se reuniu para pensar numa cincia uni icada da mente. Nasceu assim a Ciberntica, cujos estudos oram undamentais para o sucesso de um novo paradigma centrado no processo e no na substncia.Os modelos cibernticos so todos aqueles que integram a retroaco ou feedback como elemento regulador da circulao da in ormao, tendo o campo da ciberntica sido desenvolvidos por Norbert Wiener, sendo considerado por este como uma rea interdisciplinar, abrangendo todo o campo da teoria do controlo e comunicao, na mquina ou no animal.A concepo de comunicao portadora de um conjunto de conhecimentos que a ciberntica acultou ao conjunto das cincias, principalmente o conceito de retroaco assim como outros conceitos tambm importantes, tais como redundncia rudo e entropia. (Feixo, 2006). Modelo de Comuni ao InterpessoalMENSAGEM BarreirasEmissorSemnticasReceptor Fsicas Perceptivas Culturais RETROACOProcesso de comunicao interpessoalOs modelos que se enquadram neste contexto de comunicao, traduzem uma comunicao numa situao de interaco ace - a ace, consistindo em eventos de comunicao oral e directa. (idem, 2006). 6. Modelo de comunicao Interpessoal de SchrammO modelo de comunicao interpessoal de Wilbur Schramm trouxe no salteraes aos modelos lineares, mas tambm lhe introduziu precises suplementares.Con orme re ere Denis McQuail, o modelo linear de comunicao de ine e separa ospapis do emissor e do receptor, sendo por vezes criticado.Para Schramm o processo de comunicao interminvel, como se ns ossemospequenas centrais tele nicas recebendo e reencaminhando a corrente interminvel dein ormao. Modelo de SchrammExperinciaExperincia FonteCodificaoSINALDescodificao Destin%O modelo de Schramm az a transio dos modelos lineares para os modelos cibernticos, onde j seconstata a presena da retroaco. 7. A noo de Feedback apareceu pela primeira vez num modelo de comunicao,deixando de ser puramente linear, segundo Jean Cloutier o crculo echado, o emissore receptor so semelhantes, e Schramm apresenta os seus elementos constitutivos,capazes de codi icar e descodi icar, sendo capazes de interpretar as mensagens eemitirem-nas depois de as terem recebido, tratando-se portanto da mesma operao.(Freixo, p.350).Segundo Denis Mcquail tanto, tanto Shannon como Weaver, azem a distino entreonte e emissor e entre receptor e destinatrio, sendo executadas duas unes relativas transmisso e outras duas relativas recepo, o que acontece praticamente da mesmaorma no modelo de Schramm, embota no sejam re eridos os emissores e receptores,ou seja as partes actuantes so representadas como iguais, realizando funessemelhantes. Gra icamente Schramm chega noo de transceiver idntica de Emerc(segundo cloutier). No caso do modelo circular de Jean Cloutier, a palavra EMEREC na sua obra Aera de EMEREC ou a Comunicao udio-scripto-visual na hora dos self-media,signi ica indivduo, o qual recebe e emite in ormao. Na igura que representa o modelo de comunicao interpessoal, a noo deeedback igual de reaco, porque quando um receptor recebe um a mensagem elevai dar a resposta ou no em uno da codi icao da prpria mensagem, havendotambm um emissor que vai corrigir a mensagem no momento em a que emite,existindo tambm uma espcie de eedback que provm da comunicao no verbal(gestos, postura corporal, in lexo de voz, mmica etc..). Podemos em resumo concluir (segundo, Denis Mcquail e Sven Windahh) que se omodelo de Shannon linear, o de Osgood- Schramm sem dvida circular.Existe outra di erena, que enquanto Shannon se dirige principalmente aoscanais mediadores entre emissores e receptores, enquanto Schramm e osgood nadiscusso no comportamento dos principais actores do processo de comunicao;existindo no entanto semelhanas entre as duas abordagens (Freixo, p.351). 8. A emergncia desta abordagem signi icou uma ruptura com a imagem linear desentido nico de comunicao, sendo o modelo til para a comunicao interpessoalmas menos adequado para situaes sem ou pouco feedback, como o caso dacomunicao de massas, sendo mais tarde adaptado a esse tipo de comunicao (idem,2006).Modelo de Comunicao Interpessoal Mensagem Codificao Codificao InterpretaoInterpretao DescodificaDescodificaMensagem Modelo de comunicao interpessoal onde j est presente a noo de eedback 9. Modelo Ciberntico de Comunicao Modelo ciberntico de JEAN CloutierModelo Circular de Jean CloutierNo caso do modelo circular de Jean Cloutier, a palavra EMEREC na sua obra Aera de EMEREC ou a Comunicao udio-scripto-visual na hora dos self-media,significa indivduo, (conforme di Bento D, da Silva) indivduo esse que recebe e emiteinformao, situando-se em cada um dos plos da comunicao, ou em ambos.Segundo Cloutier o esquema de Emerec no esttico e varia continuamentesegundo os tipos de comunicao estabelecida, no linear, mas concntrico, visto queo seu ponto de partida sempre o ponto de chegada, sendo o feedback inerente ao ciclode informao. O esquema da Era de Emerec dinmico e concntrico, contendo trs elementosgrficos:Emerec, significa a pessoa que recebe e emite informao, o que significapersonificar o carcter de emissor e de receptor de cada homem, podendo os esquemasser encarados a partir de cada Emerec. 10. As noes de Linguagem e de Mensagem, so indissociveis, e a linguagempermite encarnar uma mensagem, sendo esta simbolizada pelo contorno do losango,enquanto a mensagem representada por toda a super cie do losango.A segunda parte da Era de Emerec, consagrada ao estudo das linguagens, tornando-secompreensvel a distino entre a mensagem emitida e recebida, estando s completaquando compreendida por outro medium.O Medium existe imagem e semelhana de Emerec, sendo um intermedirio quetransporta as mensagens no espao e no tempo, representando a orma gr ica acapacidade de receber mensagens, sendo a entrada ou input, e a sada o output, sendomuito semelhante a qualquer modelo de comunicao. (idem, 2006)Modelos de Comunicao de Massas Os modelos de comunicao de massas oram includos nos modelos de baseciberntica, pelo acto de os actuais meios de comunicao de massas, se inspiraremnos princpios da retroaco enquanto elemento regulador da sua boa aceitao juntodos seus pblicos; havendo diversos meios de veri icar essa situao (estudos deopinio, sondagens, ndice de audincias etc. O modelo apresentado pelo investigador George Gerbner, segundo DenisMcQuail e Sven Windahl tem o poder de apresentar ormas di erentes em uno dotipo de situao de comunicao que descreve (Freixo, p.355).Modelo geral de comunicao de Gerbner Este modelo apresenta di erentes ormas em uno do tipo de situao decomunicao que descreve. Os seus elementos podem ser utilizados como blocos deconstruo, possibilitando descrever processos de comunicao simples ou complexos,como uma produo de mensagens e uma percepo de mensagens e acontecimentos acomunicar. 11. O modelo de Gerbner pode ser utili ado para diversos fins, como, descrever acomunicao mista entre humanos e mquinas. tambm utili ado para diferenciarreas de investigao e construo terica. Tal como Lasswell com a sua frmula,Gerbner usou o seu modelo para ilustrar e explicar os principais procedimentos deanlise de contedo; O carcter flexvel deste modelo confere-lhe utilidade emdiferentes nveis.Modelo de comunicao de Gerbner M Evento com recibo EventoE1chuva EDeclarao como recebidaCondensaode Humidadeno ar FonteDestinatrio Voz Meio DeclaraoSobre o eventoMS E SA 1Seq c a3 0 2 Es a Lingus icach v e ( ) Est a(forma c echover4 0((1c Modelo de Comunicao de Gerbner, transmitindo uma sequncia de comunicao O Modelo Comunicacional proposto por Gerbner, baseado em de tpicosessenciais, ou melhor, de atitudes relacionadas como processo comunicativo:1. Algum 12. 2. Percebe um evento3. E reage4. Numa situao5. Com determinado signi icado6. Para produzir e disponibilizar materiais7. Com determinada orma8. E contexto9. Carregando contedo10. Com alguma consequncia de re erir que a representao verbal do modelo no visualiza todos oscomponentes da ormulao verbal, este pode ser ilustrado gra icamente de vriasmaneiras. Todos os componentes, (Segundo Gerbner) para compreender os processos deproduo de mensagens e os processos de receb-los, e da relao entre transmisso erecepo, tem sido explicada como um modelo a ser equipado com partes podendo serexplicadas di erentes situaes com di erentes graus de complexidade. Toda e qualquertrans ormao de uma mensagem envolve uma nova percepo, e uma nova mensagemconsiste em dois elementos estrutura e contedo. Modelo de Comunicao de Massas de SchrammPara Schramm, o meio de comunicao de massas um sujeito comunicador que,como uma pessoa, um descodi icador, intrprete e codi icador. Quer dizer, massmedia um receptor de acontecimentos que codi ica e interpreta, de acordo com aslgicas produtivas do jornalismo.Os inputs que recebem as organizaes so acontecimentos provenientes dedi erentes ontes, inclusivamente o feedback da prpria audincia; dando-seseguidamente a orma ao acontecimento convertendo-o em notcia. 13. O modelo de investigao de massas deste investigador, uma adaptao do seumodelo base, que deu igualmente origem a um modelo de comunicao interpessoal,nesta adaptao, o emissor colectivo.Como as mensagens emitidas so mltiplas, mas idnticas, a mensagem original que ampliada e dirigida para um conjunto de receptores, que cada um vai descodificar einterpretar. Por outro lado cada receptor capta um conjunto de mensagens difundidaspelos mass media, que vo passando de grupo em grupo ( Freixo, p.358) Modelo de Comunicao de Massas de Schramm Modelo de Schramm adaptado comunicao de massas tendo em consideraoigualmente o feedback (Freixo, 2006). Para Schramm, as pessoas aprendem a gostar daquilo que elas mais ouvem, demodo que, quanto mais a media expor um tipo de msica, maior a tendncia da maioriapara adoptar esse padro. A palavra comunicao pode ser aplicada na educao dada a existncia, noprocesso comunicativo, do emissor e do receptor, e para que se estabelea acomunicao, preciso a vontade ou desejo de dialogar, isto , comunicar. 14. Por outro lado, sem que haja o respeito entre o emissor e o receptor, acomunicao no se processa duma orma e icaz, e para exemplificar veja-se o que seem algumas das nossas escolas do ensino bsico, principalmente no 2 e 3 ciclo. Naverdade, o processo educacional exige no somente instrumentos pedaggicos, como(quadro, livros, televiso, micro ones, rdios, computadores, entre outros), mas tambm,a capacidade e condies su icientes por parte de educadores e educandos, a im de quea comunicao atinja os seus objectivos.Modelo do processo de comunicao de massas de MaletzkeEste tipo de modelo oi seleccionado por constituir um bom exemplo acadmicodo estudo de comunicaes de massa. Segundo maletzke comunicao de massa nodeve ser con undida com os meios ou utilizados para a divulgao de mensagens nosnossos dias, nem sempre aquilo que impresso, teledi undido ou ixado em pelculascinematogr icas constitui comunicao de massa tendo com destinatrio O grandepblico, sendo este heterogne e disperso em vrias caractersticas undamentalmenteculturais.Assim considerada, a comunicao, tambm chamada social, comea bem antesdo advento da sociedade de massa, emmeada do sculo XVIII, na Inglaterra,(com osrgimento da revoluo industrial) e com a ascenso ao poder da burguesia, passando oescritor a depender para seu apoio inanceiro do pblico-leitor, em lugar dopatrocinador.O pblico , de ento para diante, a populao em geral e no o crculo limitadode eruditos e membros de classes privilegiadas; o autor, em consequncia, torna-se umpro issional, escrevendo por encomenda(chamada produo artesanal) para o comrciode livros em rpida expanso.Para satis azer gostos diversos e necessidades di erentes, a produo estsubordinada ao mercado, cujas tendncias deve conhecer por meio de pesquisas demercado, a qujas necessidades, sedever atender. 15. Na identi icao dessas necessidades e em satis az-las que estaria aquelaelasticidade da arte e do artista, da comunicao e do comunicador social, a que sere ere Toffler, Pois Morin tambm aponta, como contrapso tendncia depadronizao do produto e desintegrao do poder cultural, que leva concentraoburocrtico-tcnica, uma exigncia radicalmente contrria, nascida da natureza doconsumo cultural, que exige produtos individualizados e novos. Segundo Roberto Rosselini criador do neo-realismo italiano, num debate sobreCinema e Televiso, promovida pela UNESCO, diante das re erncias s presseseconmicas e estatais sobre a produo cinematogr ica, como produtor dos seusilmes. Citando Morin, a irma que a criao pode tornar-se produo em massa, mesmosob a presente conjuntura, dada a expanso do neo-realismo, como de outrosmovimentos culturais e artsticos, demonstra-nos como se podem romper as barreirasburocrticas.Presso causada pelo Meio A produo industrial em massa cria o pblico de massa, segundo Ford. Osmeios de comunicao con iguram e delimitam ormas de saber, as quais determinam etipi icam um grupo social (Pasquali). Segundo Mclun O meio a mensagem,enquanto o al abeto encorajou um processoragmentrio e individualista decomunicao, a tecnologia eletrnica avorece a uni icao e a interao social.Segundo Marx, o produtor cria o consumidor, produzindo no s um objeto para osujeito como um sujeito para o objeto.enquanto O al abeto encorajou um processoragmentrio e individualista da comunicao, a tecnologia eletrnica favorece aunificao e a interao da sociedade. 16. Modelo do Processo de comunicao de Massas de Maletzke Seleco a partir dos contedos dos mdia Automagem do receptor5Estrutura da E eito, vivncia do personalidade do contedo receptor MEIOR M Receptor com Presso ou constrangimentomembro da causado pelo meio audincia Imagem que o receptor tem do meio Contexto social do receptor M= MensagemR = Receptor Parte do modelo de Maletzke relativo ao receptor, mostrando o comportamento da audincia como6resultante um conjunto de actoresAtravs deste modelo, Maletzke evidencia a extenso do processo decomunicao de massas com base nas suas implicaes sociopsicolgicas.Maletzke no seu esquema apresenta alguns elementos j abordados anteriormente,Comunicador, Mensagem, Meio e Receptor, adicionando mais dois elementos quesurgem entre o meio e o receptor. Um deles a presso ou constrangimento causadopelo meio, este terico de ende que o dia-a-dia do receptor completamentein luenciado pelas caractersticas, princpios e contedos do meio. O outro a imagemque o receptor tem desse mesmo meio in luncia a sua escolha relativamente aoscontedos.Caractersticas do meio que se revelam importantes para o enquadramento entemeio e mensagem:1. Tipo de recepo exigido ao receptor;2. Grau de insero espacial e temporal do receptor relativamente ao meio;3. Contextos sociais em que em que os membros da audincia recebem ocontedo dos media;4. A di erena de tempo entre o acontecimento e o consumo da mensagem, ograu de simultaneidade. 17. Imagem do Receptor sobre o Meio A imagem que o receptor tem do meio, oi a segunda componente tratada porMaletzke no seu modelo, sendo de realar as duas variveis (Presso do meio ouconstrangimento do meioe imagem do receptor sobre o meio). Segundo Mcqual e Windahl, outros actores do modelo, que podem ter umaaco preponderante relativamente ao receptor nomeadamente: a) A auto imagem dos receptores est relacionada com a percepo que osindivduos tm de si prprios o seu papel na sociedade, atitudes e valores. b) Estruturas da personalidade do receptor esto relacionadas com o acto dealgumas pessoas so mais in luenciadas do que outras, perante o mesmo problema,sendo de realar as pessoas com baixa auto-estima; o mesmo se passa ao nvel decomunicao de massas (havendo especialistas na matria ao nvel das entidadesgovernamentais, para que as massas, mais ou menos manipuladas entendam as suaspolticas). Esta situao, segundo a (minha opinio) veri ica-se em qualquer governo domundo, em maior ou menor grau qualquer que seja a sua ideologia politica. c) Receptor como membro da audincia - neste caso a recepo de determinadotipo de mensagens pode in luenciar negativamente determinadas pessoas (mesmocrianas) que so mais sensveis s noticias (imagens) de determinadas catstro es quetm lugar um pouco por todo o mundo. d) Contexto social do receptor Con orme perceptvel este actor re ere aimportncia do grupo na recepo da comunicao, pois conhecido que os indivduosde um determinado grupo no so to in luenciados por mensagens contrrias aosvalores desse grupo. Segundo Maletzke, os produtores de opinio, podem serencontrados (com requncia), no meio social circundante do receptor, mesmo na suacomunidade local (Freixo, 2006).Seleco dos Contedos a TransmitirNo primeiro comportamento comunicativo (na comunicao de massas), ocomunicador dispe de um conjunto de in ormaes concretas do que aquelas que vaitransmitir, aplicando umiltro para seleccionar o material in ormativo, quecorrespondem aos critrios ixados para a emisso. Por outro lado o comunicador 18. tambm tem que seleccionar a ormatao que segundo (Mcquail e Sven Windahl),dependem dos actores do modelo. 1. Assim temos, presso ou constrangimento com origem:a) Na mensagem - o comunicador deve adaptar a ormatao ao contedo;b) No meio - os constrangimentos e possibilidades variam com o meio2. A auto - imagem do comunicador este actor est relacionado com o modo comoo comunicador v o seu prprio papel, mas tambm a orma como entende a sua uno, como intrprete de acontecimentos, ou de ideias de acordo com os seusvalores especiais. 3. A estrutura da personalidade do comunicador - segundo Maletzke, (citado pelosautores atrs re eridos), 0 comportamento do comunicador a ectado pela suapersonalidade, o que pode aumentar ou reduzir as suas unes. 4. O comunicador na equipa de trabalho - O comunicador de massas (jornalista),no propriamente independente no seu trabalho, estando obviamente decolegas e vrios especialistas que o in luenciam. 5. O comunicador na organizao - O comunicador individual, est dependente decerta orma, dos objectivos e estratgias e polticas que lhe so impostas pelaorganizao da qual depende. 6. Presso e constrangimento causados pelo carcter pblico dos contedos dosmedia - Est relacionado com o acto de a mensagem estar exposta ao examepblico, colocando alguns constrangimentos ao comunicador. 7. O ambiente social do comunicador Este aspecto vai in luenciar de orma maisou menos acentuada a orma de sentir a orma o contedo dos media.Todos os itens re eridos esto representados gra icamente no modelo deMletzke, o modelo complexo e apresentaactores relevantes para ain ormao, sobre o modelo de comunicao de massas, existindo trs actoresimportantes que ajudam a interpretar o modelo(Freixo, p.364). 1. Imagem recproca do receptor e do comunicador Ao criar mensagens ocomunicador tem que ter em mente a imagem do receptor; 2 A imagem que oreceptor tem do meio, importante para a seleco das mensagens, sendoin luenciado pelo grau de credibilidade que o receptor vai ter do comunicadorassim como com os seus valores morais. O ponto 3, que est relacionado com o 19. feedback do receptor, dando por vezes imagem incorrecta que o comunicadortem da respectiva audincia.Modelo de Transmisso da Aprendizagem NoticiosaOs vrios modelos representados, do duma orma bastante pormenorizada adescrio das di erentes ases da comunicao desde a onte at ao receptor ( massmedia); assentando em trs premissas, transmisso, recordao e compreenso, danotcia pela audincia, embora neste modelo de transio atravs da notcia, (sendoapresentado por Denis McQuail e Windahl). Este modelo apresenta seis fases desde aonte at ao receptor: fase1-2, da apresentao exposio; fase3- processamento; fase4- compreenso; fase5- Recordao; fase6- conhecimento. Modelo Psicolgico dos Efeitos da TelevisoA teoria funcionalista aborda globalmente os meios de comunicao de massa no seu conjunto. A questo de undo j no os e eitos, mas as unes exercidas pela comunicao, o que a distingue das teorias precedentes. Consiste, resumidamente, em de inir a problemtica dos mass media a partir do ponto de vista do uncionamento da sociedade e da contribuio que os mass media do a esse processoA televiso (do grego tele - distante e do latim visione - viso) um sistema electrnico de recepo de imagens e som de orma instantnea. Funciona a partir da anlise e converso da luz e do som em ondas electromagnticas e de sua reconverso em um aparelho - o televisor - que recebe tambm o mesmo nome do sistema ou pode ainda ser chamado de aparelho de televiso, capta as ondas electromagnticas e atravs de seus componentes internos converte-as novamente em imagem e som.O poder da televiso ser maior ou menor de acordo com a competncia e a capacidade de escolha dos pblicos perante o dispositivo de produo/di uso da televiso. Daniel Dayan diz que na televiso h um pblico imper eito, um quase- pblico, por sua vez, Jean-Pierre Esquenazi diz que o no pblico constitui a identidade dominante dos telespectadores. A questo a de saber como re orar essa competncia para alterar a lgica perversa que conduz a televiso generalista a 20. perpetuar uma programao que se decide sempre como programar a grelha-tipo dateleviso e no a partir dos interesses e expectativas do pblico.A designao de modelo psicolgico deve-se (segundo os autores que oestudaram) ao acto de tratar de estados mentais da aprendizagem e do comportamentoindividual.Modelo de seleco de programas de televisoDisponibilidade do espectador Necessidades do Grupo deConsequncia espectadorespectadoresdo espectador 7 7 Pre erncia pelo Pre ernciasSeleco deEstrutura das 7tipo de programa espec icas de programasopes sobre programaoprogramasdisponveis Modelo de seleco de programas de televiso (webster e Wakshlag, 1983)O principal actor que justi ica as pre erncias de um programa o actornecessidade do espectador, indo de encontro naturalmente aos interesses, motivaes eexpectativas do pblico receptor. Existem dois actores espec icos determinantes emrelao escolha, por um lado, a influncia de um grupo de espectadores, como porexemplo o crculo amiliar, por outro a conscincia do espectador de que estdisponvel um programa pre erido. Por outro lado alguns elementos isolados do modelopodem ser explicados da seguinte orma:- Estrutura das opes de programa,- Pre erncia pelo tipo de programa;- Disponibilidade do espectador; 21. - Grupo de visionamento; - Conscincia.Modelos CulturaisModelos culturais do sculo XIX O sculo XIX foi um sculo de revolues e mudanas: - revoluo industrial emexpanso, (com a descoberta do petrleo, a construo da primeira refinaria a,descoberta e utili ao dos automveis a 4 tempos), e a revoluo nos transportes e nas 8cincias, mudanas nas artes que se fi eram sentir com o surgimento de vriosmovimentos (Romantismo, Realismo e o Impressionismo), as revolues liberais, efinalmente o neoliberalismo como novo modelo econmico, que se mantm ainda hojea nvel global como uma teoria poltica econmica e social9Modelo Cultural de Edgar Morin O filsofo, socilogo, historiador e economista francs Edgar Morin trocou arevoluo (redu ida a uma dimenso violenta) pela metamorfose, que, para ele, traduuma transformao natural e radical; ao mesmo tempo, prossegue investindo contraa onda neoliberal em que se transformou o mundo globali ado proclamando o 22. surgimento de uma religio da raternidade, resultante do acto de estarmos perdidos e,assim, necessitarmos uns dos outros.Edgar Morin estuda os processos culturais que se desenvolveram, ora da es era estatal,religiosa ou pedaggica, sob o impulso do capitalismo privado, isto a globalizao eos e eitos que causa na cultura original dos pases a ela submetidos. A globalizaotende a destruir as culturas rgeis, que no podem resistir, mas fortifica as queencontram em si a fora dos seus povos.Modelo cultural da comunicao de Edgar Morin @ OriginalidadeCon ormismo Criao Produo (Individualiza (Estandardizaoo)) UniversalismoConsumo (Democratizao ) Modelo Cultural, segundo a perspectiva de Morin Este modelo uma espcie de relao a trs elementos, o investigador centra aanlise quer na cultura de massas, a que chama indstria cultural, quer na tese segundo aqual a cultura de massas o produto de um processo dialctico, entre criao, produoe consumo.Modelo cultural de Abraham Moles Con orme salientou Abraham Moles, em Sociodinmica da Cultura, astrans ormaes operadas pelos meios de comunicao de massa (mass-media) nas 23. sociedades contemporneas oram to pro undas que chegaram a alterar o prprioprincpio pelo qual se estabelece a percepo cognitiva do mundo exterior alterandodecisivamente a tela conceitual na qual estas percepes so situadas e projectadas noesprito. Na cultura moderna, segundo Moles, o que prevalece o carcter aleat rio,Adesordenado e fragmentado das informaes e mensagens que chegam ao sujeito acultura-mosaico.Neste sentido, uma anlise apro undada da televiso, em particular, torna-se cadavez mais undamental em virtude do peso e do impacto especfico desta na sociedadecontempornea, no obstante sejam escassos os marcos tericos e empricos no queconcerne sociologia das prticas televisivas. Modelo ciberntico de Abraham MolesModelo Ciberntico de Abrahans Moles Difuso Semi-pessoalInsero da cultura aleatriaMacro - meio Cultura de massaProdutos Culturais Velocidade da circulao das ideias CriadorMass - Media Deciso Valore s Prim Obras eiraQuadr o ouseleSociocu Aplicaes produto co tcnicasltural Macro - meio Acontecimentos (Historicidade)Primeira Difuso Semi alea triaAcosobre omundoCiclo Sociocultural que descreve o estudo da cultura e dos media de massas (Freixo, 2006)Para uma leitura adequada do modelo, deve ter-se presente que os quatroselementos fundamentais deste modelo so representados por rectngulos, e observando 24. bem o modelo, acilmente se compreende como unciona a cultura de massas, assimcomo os meios de comunicao que a di undem junto do receptor (pblico). Segundo este autor, a Cultura Proporciona ao indivduo uma viso de um conceitoSobre a qual projecta e ordena as suas percepes do mundo humanista, o Papel daeducao como organizadora da viso social generalizada, o raciocnio lgicoassegurava a harmonia desse conceito, sendo a Cultura em mosaico a desconexo entre temas, contedos, o vocabulrio das mensagens veiculadas pelos mdia provocara gnese de novas ideias e pensamentos. Os mass media so responsveis pela maioria das mensagens que recebemos e por isso que Moles questiona o seguinte:substitui-se cultura criativo-humanista poruma cultura cuja criao seja da autoria de especialistas em marketing, psicologiasocial ou relaes pblicas que lanada no micro-meio;.. possvel acelerar oudiminuir a velocidade de rotao deste ciclo. 25. Bibliografia: y Freixo, M. (2006). Teorias e Modelos de Comunicao. Instituto Piaget. Lisboa yMachado, P.ModelosdeComunicao, 2009. Disponvel em http://moodle.ipiaget.orgSites: y Http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_ uncionalista y Http://www.aceav.pt/blogs/mcal%C3%A7ada/Lists/Artigos/Post.aspx?ID=3 y Http://www.robertexto.com/archivo3/construcao.htm y Http://www.cenpec.org.br/modules/news/article.php? Storyid=850 y Http://www.youtube.com/watch? V=mLBvu6xRLp0