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MODERNISMO Centro Universitário Luterano de Ji- Paraná Profª: MsC. Nadine Lessa F. Campos

Modernismo na Arquitetura

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MODERNISMO

Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná

Profª: MsC. Nadine Lessa F. Campos

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MODERNISMO O movimento moderno baseou-se na ideia de

que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura.

Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.

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Não há um ideário moderno único. Suas características podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na França em Frank Lloyd Wright nos Estados Unidos ou nos construtivistas russos alguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos outros.

Estas fontes encontraram nos CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo um ideário de aparência homogênea resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns.

Alguns historiadores da arquitetura traçam a gênese histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX.

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ARQUITETURA MODERNA A arquitetura moderna passou a ser o estilo

dominante no início do século XX. São várias as tendências modernistas, mas as mais

difundidas buscavam romper com todos os padrões históricos anteriores.

A ordem era priorizar a finalidade da obra e eliminar ao máximo os ornamentos. A funcionalidade é utilizada para justificar a ausência de ornamentos.

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O que melhor caracteriza a arquitetura moderna é a utilização de formas simples, geométricas, e desprovida de ornamentação, valoriza-se o emprego dos materiais em sua essência como o concreto aparente, em detrimento do reboco e da pintura.

Dentro da arquitetura modernista existiram duas tendências: as formas sinuosas e orgânicas, de um lado, e as geométricas e abstratas, precursoras da futura arquitetura racionalista, de outro.

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Os primeiros exemplos de transformação estilística, no século XIX, se encontram em grandes construções técnicas como o “Crystal Palace” de Joseph Paxton, a “Galérie des Machines” de Charles Dutert (arquiteto) e Victor Contamin (engenheiro) e a Torre Eiffel de Gustave Eiffel.

Crystal Palace, Londres

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Pela primeira vez residências e construções comerciais passaram a ter destaque arquitetônico. Em vez de igrejas, catedrais e palácios, o principal marco do modernismo são gigantescos prédios de escritórios e apartamentos: os arranha-céus.

Só foi possível construir arranha-céus após a disponibilização do ferro (1707), aço (1885), concreto (final do século XIX) e vidro (1827) em escala industrial.

Construções com mais de seis andares também eram ineficazes até a invenção dos elevadores (1853) e da bomba d’água (início do século XIX).

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Em 1884, foi construído o que pode ser considerado “o primeiro arranha-céu” de aço e tijolos, apesar de ter apenas 10 andares: o edifício Home <Insurance, em Chicago.

A partir daí, virou competição: em 1931, Nova Iorque ganhou o primeiro arranha-céu com mais de 100 andares: o Empire State Building. >

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A utilização de novos materiais e novas técnicas resultou em uma gama de experiências construtivas na arquitetura moderna como:

• traves muito longas que deixavam livres grandes paredes e até toda a fachada, mediante o recuo dos pilares de apoio;

• a possibilidade de construir edifícios destacados do solo, apoiando-se em pilotis;

• a eliminação das paredes de sustentação, janelas de canto, placas projetadas para o exterior, escadas suspensas;

• completa liberdade na concepção da planta, graças ao desaparecimento das paredes divisórias e à sua desvinculação da estrutura de sustentação vertical.

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A industrialização, economia e a recém-descoberta noção do “design” conferem ao arquiteto a responsabilidade pela correta e socialmente justa construção do ambiente a ser habitado.

As edificações devem trazer consigo elementos de economicidade, limpeza visual e utilidade, necessários ao pragmatismo característico do movimento arquitetônico em questão.

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Le Corbusier (1887 – 1965)

É o autor do Le Modulor, conjunto de estudos que visa mesurar o homem e suas atividades, criando assim o conceito de ergonomia.

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Le Corbusier (1887 – 1965) A cidade passa agora a ser projetada

de forma integral, e não há nada mais notável do que a construção da cidade de Chandigarh, na Índia.

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Le Corbusier (1887 – 1965)

Em 1914, Le Corbusier já havia projetado a Villa de Savoye, em Poissy e o Pavilhão Suíço na Cidade Universitária de Paris.

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Le Corbusier A sua obra foi se afirmando com as vivendas

construídas em Garches em 1926 e a de Carthage em 1928.

A vivenda de Garches se destaca pelo resultado obtido através da concentração do peso do edifício sobre finos pilares em concreto, tornando possível a livre articulação da planta e sua leveza em suspensão.

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Le Corbusier Na Villa de Savoye o arquiteto faz uso de pilotis que

permitem que o espaço verde circundante se introduza por entre os próprios pilares que sustentam a casa.

Uma das suas afirmações mais típicas era a definição da casa como “une machine à habiter” - uma máquina de morar: os telhados ajardinados, as janelas em fita, os pilares recuados, a construção separada do solo ao qual fica ligada através dos pilotis.

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Villa de Savoye

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Villa de Savoye

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Le Corbusier Cinco princípios teóricos e práticos:• O pilotis, que deve ser deixado livre, erguendo-se

o edifício do solo.• A independência funcional entre estrutura e

vedação não só no caso das paredes externas, mas também em relação às divisórias internas.

• A planta livre.• A fachada livre, que é consequência direta do

esqueleto estrutural independente.• O terraço jardim.

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Frank Lloyd Wright (1867 – 1959) Destacava-se por defender uma arquitetura

orgânica, que rejeitava as formas rígidas e mecânicas. Propõe uma arquitetura em perfeita harmonia com o meio envolvente, a natureza.

Museu Guggenhein, Nova Iorque

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Frank Lloyd Wright (1867 – 1959) Destacava-se por defender uma arquitetura

orgânica, que rejeitava as formas rígidas e mecânicas. Propõe uma arquitetura em perfeita harmonia com o meio envolvente, a natureza.

Exemplo: Casa Kaufmann - a Casa da Cascata, perfeitamente enquadrada à natureza, como se fizesse parte da própria paisagem. Adequados ao declive do terreno, os materiais usados confundem-se com as rochas e a água parece fluir da própria casa. O edifício é símbolo do organicismo, pois apresenta uma forte relação com a natureza, numa completa integração.

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Casa da Cascata

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Mies van der Rohe (1886 – 1969)

Uma arquitetura limpa, transparente, formada por grandes lâminas de vidro, que utilizava com estruturas independentes em aço.

A disciplina rígida de Mies van der Rohe exerceu profunda influência na arquitetura moderna, que ele começou a produzir na Europa e se propagou para a arquitetura americana na década de 1950.

Mies van der Rohe produzia uma arquitetura que procurava a forma pura, como a sua famosa frase, “menos é mais”, com uma busca constante de espaços interiores fluidos e contínuos

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Walter Groupius (1887 – 1965)

Arquiteto alemão, cujo trabalho se destacou pelo desenvolvimento de uma arquitetura social, que conjugou as necessidades do indivíduo com as da coletividade.

Fundador da Bauhaus.

Fábrica Fagus, AlemanhaGropius House, Massachusetts

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A escola Bauhaus Foi de grande importância para o movimento

moderno, sendo uma das primeiras escolas de “design” do mundo.

Combate “a arte pela arte” e estimula a livre criação com a finalidade de ressaltar a personalidade do homem.

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A escola Bauhaus

A pesquisa conjunta de artistas, mestre de oficinas e alunos era muito usada no ensino em Bauhaus, pois, para Gropius, a unidade arquitetônica só podia ser obtida pela tarefa coletiva, que incluía os mais diferentes tipos de criação.

Bauhaus foi concebida como uma escola livre de artes e ofícios apta a preparar os seus estudantes para o conhecimento das diferentes formas de artes aplicadas, a arte industrial e ao artesanato.

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A escola Bauhaus Ao construir a Bauhaus, Gropius aplicou à

arquitetura princípios que vinham amadurecendo no âmbito das artes visuais graças às correntes de vanguarda da Época.

Junto com Gropius na Escola “Bauhaus” destacou-se Mies van der Rohe.

A escola foi fechada por ordens de Hitler, mas grande parte dos artistas transferem-se para os Estados Unidos, onde darão prosseguimento à sua arte.

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REFERÊNCIAS

GROPIUS, Walter. A nova arquitetura Bauhaus. São Paulo: Perspectiva, 1974.

GYMPEL, Jan. História da Arquitetura: da antiguidade aos nossos dias. Colônia: Konemam, 2001.

KOPP, Anatole. Quando o moderno não era um estilo e sim uma causa. São Paulo: Nobel,1990.

SÁ, Marcos Morais. Ornamentos e modernismo. Rio de Janeiro: Racco, 2005.

http://www.educacional.com.br/reportagens/arquitetura/moderna.asp

http://www.pegue.com/artes/modernismo.htm http://discutindoarquitetura.wordpress.com/modernismo1/ http://www.coladaweb.com/artes/arquitetura/arquitetura-moderna http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=441 http://www.unit.br/Publica/2010-1/HS_ARQUITETURA_MODERNA.pd

f http://desciclopedia.ws/wiki/Arquitetura_Moderna