Módulo 4 - comexito.com.br · - Reembolso de despesas decorrentes de assistência técnica para consertos - Relatórios de despesas de fabricação, sucatas, refugos, inspeção,

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Módulo 4

7) Plano de contas - elaboração7.1) Como medir os custos da qualidade?7.2) Plano de contas: custos da qualidade

7.2.1) Custos da prevenção7.2.2) Custos da avaliação

7.2.3) Custos das falhas internas7.2.4) Custos das falhas externas

8) Conclusão

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7) Plano de contas - elaboração7.1) Como medir os custos da qualidade?

As organizações medem seu desempenhoessencialmente através de indicadores financeiros. É então conveniente que os custos da qualidade sejam determinados e transformados em valores monetários.

Para determinação dos valores de cada um desses itens leva-se em conta, geralmente, os salários dos envolvidos nas atividades, incluindo as gratificações e encargos sociais, despesas

incorridas e estimadas com material (ferramentas, matéria-prima, etc.) além de pagamentos a terceiros decorrentes da prestação de serviços.

POR QUE MEDIR?– A comunicação é facilitada ao utilizar uma linguagem que todos entendem (a

linguagem do dinheiro)– A tradução em valores financeiros “choca”– Associa a qualidade (ou a sua falta) aos resultados operacionais da empresa– Estimula a obtenção de melhorias

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7.1) Como medir os custos da qualidade?

A contabilidade tradicional diz que a qualidade pode ser medida em função do volume de capital

“desperdiçado” com sucata e retrabalho, e que

este procedimento é suficiente como indicador da melhoria dos sistemas da qualidade.

No entanto, tal posição tem se mostrado ineficiente já que não define de maneira objetiva os pontos em que deve haver um esforço maior em termos de proposição de soluções a adotar, além da não permitir o acompanhamento do aperfeiçoamento contínuo e a eliminação dos desperdícios.

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A maioria das organizações não mede os custos da qualidade,uma vez que eles não estão incluídos nos livros razão de contabilidadegeral que são utilizados para estabelecer a avaliação da conta lucros e perdas, muito embora eles possam ter um impacto significativo sobre a lucratividade das operações.

Na ausência de auditorias do custo da qualidade, fica extremamentedifícil para as organizações efetivamente determinarem onde tais custos surgem e como eles podem ser controlados ou reduzidos.

As fontes de dados podem ser os próprios relatórios contábeis, mesmo que aparentemente as informações procuradas não estejam visíveis.

O ideal é que a empresa possua relatórios de despesas por área.

No entanto, caso não existam, as seguintes fontes podem ser consultadas:- Solicitações e/ou autorizações para retrabalho ou reparo- Folhas de pagamento- Reembolso de despesas decorrentes de assistência técnica para consertos- Relatórios de despesas de fabricação, sucatas, refugos, inspeção, reinspeção- Volume produzido e matéria prima consumida, etc.

7.2) Plano de contas – custos da qualidade

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Salários, horas extras, adicional noturno, encargos sociaisCUSTOS

Relatório de horas trabalhadas do pessoal do setor de planejamento e da produção durante a implantação.

Relatório de orçamento de despesas, estimativas contábeis e eventuais despesas com consultoria.

Fontes:

Não considerar as despesas incorridas na execução produtiva e que levaram ao erro e desconsiderar os custos com o recontrole da qualidade.

O salário deve ser dividido e contabilizado de acordo com o tempo despendido.

Planejamento de processo de controle de solda, pintura, limpeza, caldeiraria, etc. deve ser incluído.

Restrições:

1.1) Custos com o planejamento de todo o processo produtivo

1.2) Custos com a documentação do planejamento do processo produtivo

1.3) Custos com a implantação do processo produtivo, visando a melhoria do mesmo1.4) Custos com a manutenção do processo produtivo, para prevenir falhas,

visando o aperfeiçoamento do mesmo

1.5) Custos com o planejamento da avaliação dos fornecedores

1.6) Custos da avaliação dos fornecedores antes da colocação do pedido

1) Planejamento do processo produtivo

7.2.1) Plano de contas: custos da qualidadeCentro de custo: custos da prevenção

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Relatório de horas trabalhadas do pessoal do setor de planejamento e da produção durante a implantação. Relatório de orçamento de despesas, estimativas contábeis e eventuais despesas com consultoria, viagens, etc.

Fontes:

Não considerar as despesas incorridas na execução de tarefas produtivas .Incluir custos para analisar e diagnosticar problemas da qualidade, assim como planejar melhorias no sistema da qualidade e efetivar economias fazendo certo na primeira vez.

Incluir salários do pessoal envolvido no planejamento do processo e equipamentos de medição e controle. Não incluir o custo de construção dos equipamentos ou sua depreciação.

Restrições:

2.1) Custos com o planejamento de todo o controle da qualidade

2.2) Custos com a documentação do planejamento do controle da qualidade

2.3) Custos com a implantação do controle da qualidade, visando a melhoria do mesmo2.4) Custos com a manutenção do controle da qualidade, para prevenir falhas, visando o aperfeiçoamento do mesmo

2.5) Custos envolvidos na elaboração dos procedimentos de auditoria2.6) Custos envolvidos no projeto e desenvolvimento de equipamentos para medição e controle da qualidade

2) Planejamento da qualidade no processo produtivo


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Relatório de horas trabalhadas do pessoal do setor de planejamento e da produção durante a implantação e execução da melhoria no local da inspeção. Relatório de orçamento de despesas, estimativas contábeis e eventuais despesas com consultoria, viagens, etc.

Fontes:

Não considerar as despesas de execução da produção. Considerar apenas o tempo gasto no planejamento e na inspeção final. Considerar o custo com despesas de melhorias no locais das inspeções.

Restrições:

3.1) Custo com o planejamento da inspeção final do produto acabado

3.2) Custo da implantação da inspeção final do produto acabado

3.3) Custo com a documentação do planejamento e implantação da inspeção3.4) Custo com a manutenção da inspeção final do produto acabado

3.5) Custos com o planejamento e implementação das instalações para a inspeção final

3.6) Custos com os equipamentos de ensaio, medição e inspeção

3.7) Custos com aferição e/ou calibração e manutenção dos equipamentos usados em controle da qualidade e na produção para avaliar a qualidade

3.8) Custos com a elaboração de procedimentos operacionais e auditoria3.9) Custos das avaliações, auditorias e classificação de fornecedores

3) Planejamento da inspeção final da qualidade


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Relatório de horas trabalhadas do pessoal em treinamento, do pessoal que está aplicando o treinamento e da área de planejamento da qualidade. Considerar também as despesas com treinamentos externos, quando existirem. Relatório de orçamento de despesas, estimativas contábeis e eventuais despesas com consultoria, viagens, etc.

Fontes:

Considerar somente treinamentos formais internos e externos relativos a controle da qualidade. Não incluir custos de treinamentos operacionais para melhorar habilidades ou padronização dos operadores. Não considerar despesas com a correção dos procedimentos de controle da qualidade.

Restrições:

4.1) Custos com o planejamento do treinamento para a qualidade

4.2) Custos com o desenvolvimento do treinamento para a qualidade

4.3) Custos com a implantação do treinamento para a qualidade4.4) Custos com a operação do treinamento para a qualidade

4.5) Custos com a manutenção do programa de treinamento formal

4) Treinamento da mão-de-obra para a qualidade


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salários, horas extras, adicional noturno, encargos sociaisCUSTOS

Relatório de horas trabalhadas do pessoal que executa a inspeção. Relatório de orçamento de despesas, estimativas contábeis e eventuais despesas com consultoria, viagens, etc.

Fontes:

Considerar as horas do operador na execução da inspeção. Não considerar inspeção de equipamentos ou dispositivos de medição.

Restrições:

1.1) Custos com a execução da inspeção no recebimento de

materiais e insumos

1) Avaliação dos produtos adquiridos do fornecedor.

7.2.2) Plano de contas: custos da qualidadeCentro de custo: custos da avaliação

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Relatório de horas trabalhadas do pessoal que executa a inspeção. Relatório de orçamento de despesas, estimativas contábeis com materiais necessários ao controle e eventuais despesas com consultoria, viagens, etc.

Fontes:

Considerar as horas do operador na execução da inspeção,

inclusive supervisão, apoio administrativo e materiais consumidos ou destruídos no controle da qualidade.

Restrições:

2.1) Custos com a execução das inspeções inseridas no processo

produtivo para acompanhamento da qualidade

2) Inspeção, verificação e ensaios durante a produção


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Fontes:

Considerar as horas do operador na execução da inspeção final, Inclusive supervisão, apoio administrativo e materiais consumidos ou destruídos no controle da qualidade. Não considerar as despesas com a correção do processo produtivo.

Restrições:

3.1) Custos com a execução da inspeção final do produto acabado

3) Acompanhamento da qualidade do produto


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Custos da avaliação: outros centros de custos que podem ser utilizados

• Ensaios de despenho no campo

• Ensaios e liberação internos

• Avaliação de material de obra (estoque em campo)• Processamento de dados dos relatórios de inspeção e ensaios

• Auditorias da qualidade do produto


Fontes:


Considerar as horas do operador envolvido na

avaliação. Não considerar as despesas com a avaliação dos itens não conformes.

Restrições:

4.1) Custos para avaliação dos dados, verificando se os requisitos

da qualidade foram atendidos, antes da liberação para expedição

4) Avaliação dos dados de inspeção


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Relatório de horas trabalhadas do pessoal envolvido na tarefa de descobrir as não conformidades, além dos relatórios de despesas.

Fontes:

Não considerar os custos com divergências quando do desenvolvimento do produto.

Restrições:

1.1) Custos para analisar itens não conformes com o objetivo

de descobrir as causas

1) Análise das falhas

7.2.3) Plano de contas: custos da qualidadeCentro de custo: custos das falhas internas

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Salários, horas extras, adicional noturno, encargos sociais e materiaisCUSTOS

Relatório de horas trabalhadas do pessoal envolvido – planejamento da produção, setor produtivo – custos hora/máquina, materiais (custo unitário do retrabalho) e relatório de despesas complementares, hora extra, transporte, etc.

Fontes:

Considerar os custos com a execução do retrabalho ou reprocessamento. Não considerar as despesas incorridas na primeira execução do processo produtivo que levou ao erro. Desconsiderar os custos com a reinspeção.

Não incluir retrabalho devido a mudanças de engenharia solicitadas pelo cliente.

Incluir falhas iniciais quando possível, reparos de fabricação, tempos de reinspeção e retestes, esforços para preparação de instruções para recuperação, retrabalho e reparo.

Restrições:

2.1) Custos para atender os requisitos da qualidade quando o

material puder ser retrabalhado ou reparado

2) Retrabalho, reparo e reprocessamento


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Relatório de horas trabalhadas do pessoal envolvido – planejamento da produção, setor produtivo – custos hora/máquina, materiais (custo unitário do retrabalho) e relatório de despesas complementares, hora extra, transporte etc., relatório do volume produtivo, de refugos e receitas com vendas.

Fontes:

Considerar os custos com mão-de-obra, materiais e hora/máquina (custo unitário de produção). Não incluir sucatas por produção em excesso, obsolescência ou mudanças de desenhos requeridas pelos clientes. Considerar as receitas decorrentes da eventual venda do material refugado.

Restrições:

3.1) Custos com perdas decorrentes do não

cumprimento de requisitos da qualidade,

eliminando produtos não conformes quenão podem ser recuperados, incluindo os

dispêndios com material, mão-de-obra e

equipamentos envolvidos quando da produção

3) Refugo e/ou sucata


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Relatório de horas do pessoal da área de planejamento do processo e de eventuais despesas.

Fontes:


Custos das falhas internas: outros centros de custos que podem ser utilizados

• Reteste/reinspeção: custos com inspeção após recuperação do produto

• Modificações: tempo gasto na reavaliação de itens, projetos e especificações• Atividades com materiais não conformes: custos relativos a avaliações preliminares

• Subclassificação: perdas por redução de preços

• Tempo parado: referente à perda de capacidade produtiva devido a não conformidade• Refugo em decorrência da falha do fornecedor: falta de material

Não considerar as despesas com a correção dos procedimentos de controle da qualidade.

Não considerar as despesas com a correção do processo produtivo, além da execução dos novos procedimentos.

Restrições:

4.1) Custos com a redefinição do processo produtivo necessária em decorrência

de erros em sua definição original e sendo sua necessidade detectada quando em funcionamento

4.2) Custos com a redefinição das tarefas da qualidade, detectados em função das falhas

4) Correção do processo produtivo


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salários, horas extras, adicional noturno, encargos sociaisCUSTOS

Relatório de horas trabalhadas do pessoal envolvido na tarefa de descobrir as não conformidades, além dos relatórios de despesas.

Fontes:

Não considerar os custos com divergências quando

do desenvolvimento do produto.

Restrições:

1.1) Custos envolvidos com a busca das causas das falhas detectadas

no produto após a liberação para o consumidor

1) Análise das falhas

7.2.4) Plano de contas: custos da qualidadeCentro de custo: custos das falhas externas

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Relatório de custos produtivos, do volume produtivo, de refugo e do preço de venda do produto ao consumidor.

Fontes:

Considerar os custos com a mão-de-obra,

material e equipamentos utilizados na produção.

Considerar na substituição do produto o transporte e despesas de armazenagem e manuseio, além de considerar a perda de um produto não vendido. Considerar as receitas decorrentes da eventual venda do material refugado e o valor gasto com o ressarcimento ao cliente.

Restrições:

2.1) Custos com a eliminação de produtos não conformes que não podem ser recuperados

2.2) Custos com a substituição do produto

2) Refugo/itens rejeitados e devolvidos


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Relatório de horas de pessoal do planejamento da produção

e qualidade, além de eventuais despesas.

Fontes:

Considerar as despesas com a correção dos procedimentos de controle da qualidade.

Considerar as despesas com a correção do processo produtivo.

Restrições:

3.1) Custos com a redefinição do processo produtivo necessário em decorrência de erros em sua definição original e detectado quando do seu funcionamento3.2) Custos com a redefinição da execução das inspeções em decorrência

das falhas encontradas

3) Correção do processo de produção


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Relatório de horas trabalhadas do pessoal envolvido – planejamento da produção, setor produtivo – custos hora/máquina, materiais (custo unitário do retrabalho), relatório de despesas complementares, hora extra, transporte, etc.

Fontes:


Custos das falhas externas: outros centros de custos que podem ser utilizados

• Reteste/reinspeção: custos com inspeção após recuperação do produto• Reclamações: custos relativos à administração das reclamações de clientes

• Assistência técnica: correção das imperfeições, inclusive custos legais

• Transporte de itens rejeitados e devolvidos: custos de manusear, transportar e contabilizar• Substituição na garantia: substituir item não conforme no período da garantia

• Erro de marketing: substituição de material devido ao erro de marketing (interpretação)

• Erro de engenharia: substituição de material devido ao erro de engenharia (especificação)

Considerar as despesas com a execução do retrabalho ou reprocessamento, além de considerar despesas com a substituição de componentes quando for necessário. Não considerar as despesas incorridas na primeira execução do processo produtivo que levou ao erro e aos custos de reinspeção.

Restrições:

4.1) Custos para atender aos requisitos da qualidade quando o material puder

ser retrabalhado ou reparado, ou componentes defeituosos substituídos.

4) Retrabalho, reparo e reprocessamento


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A fim de operacionalizar o uso das planilhas de custos, aempresa deve se preocupar em obter os custoscorrespondentes determinando claramente quais sãoas fontes.

Custos de prevenção:• Relatórios de orçamento de salários do pessoal envolvido• Relatórios de orçamentos de despesas• Estimativas

Custos de avaliação:• Orçamentos operacionais• Orçamentos departamentais• Estimativas• Relatórios de inspeção no campo• Normas da fábrica• Falhas de rotina• Falhas de processo• Relatório de custos ligados aos ensaios de desempenho no campo

7.2.5) Plano de contas: custos da qualidadeFontes

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Custos de falhas internas• Relatórios de custos de materiais e mão-de-obra• Relatórios de materiais defeituosos e recuperados• Relatórios de contabilidade de custos• Estimativa de custo médio de cada operação derefugo e retrabalho• Estimativa de custo médio de cada operaçãode inspeção de materiais não conformes• Relatório de vendas de materiais subclassificados• Relatório de devolução e compensação de materiaissubclassificados.

Custos de falhas externas• Relatório de materiais devolvidos• Relatórios de devolução• Relatórios de serviços e vendas• Contatos diretos com o consumidor• Contas de garantia – substituição de materiais• Relatório de campo – substituição de materiais• Política de venda – erro de marketing• Relatório de campo – erro de fabricação e instalação

7.2.5) Plano de contas: custos da qualidadeFontes

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8) Conclusão

Os custos operacionais totais da qualidade resultam não só dos recursos financeiros que afetam de forma direta e positiva a função qualidade, como também - e principalmente - dos custos resultantes de falhas na qualidade.

Os custos totais da qualidade podem assim serem definidos como o somatório dos custosDe falhas (custos de falhas internas - CFI e custos de falhas externas - CFE) e custos de

controle de defeitos (custos de prevenção - CP e custos de avaliação - CA). Podem sinteticamente apresentar-se de acordo com o exposto na fórmula seguinte:

COQ = CP + CA + CFI + CFE

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8) Conclusão

Calcular os custos de uma má qualidade é um pouco mais difícil que determinar os custos de um mau serviço, embora haja argumentos que defendem a utilização da mesma fórmula. Afinal, quando se oferece um produto ou um serviço de má qualidade, perdem-se clientes atuais e futuros.

Há quatro fatores que identificam os custos de uma má qualidade:

• Custos de desempenho

• Custos de refazer ou de fracassar

• Custos de avaliação ou detecção

• Custos de prevenção

Estes são os quatro fatores que devem ser analisados de modo a determinar-se os custos da má qualidade. Mas a qualidade propriamente dita não custa, se paga.

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8) Conclusão

Surge portanto a necessidade de determinar quanto custará ter produtos ou serviços de qualidade, analisando a sua posição nestas cinco áreas-chave:

• Preço

• Lucro

• Participação no mercado

• Custo

• Marketing e publicidade

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8) Conclusão

Outro ponto a considerar sobre os custos de uma má qualidade é o custo do cliente por realizar negócios com a empresa.

Quanto tempo, esforço e dinheiro deveráum cliente gastar para fazer a primeira compra e depois regressar trazendo o produtopara reparar ou ser substituído? Estes custos também deverão entrar nos cálculos.

Quando se combinam todos os fatores relativos aos custos de um mau serviço ao cliente e de uma máqualidade, começa-se a perceber quão importante é oferecer o melhor dos dois.

De modo geral, podemos distinguir custos dacustos da não qualidadenão qualidade e custos da qualidadecustos da qualidade.

• Os primeiros dividem-se em custos das falhas internas e das falhas externas.• Os custos da qualidade são os custos de avaliação e prevenção.

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Fim do módulo 4

Fim

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