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MÓDULO 4: MÓDULO 4: CONCEITO, MEDIÇÃO E CONTROLE DE
PERDAS NA CONSTRUÇÃO
MOVIMENTOMOVIMENTO ESPERAESPERAPROCESPROCES--SAMENTOSAMENTO INSPEÇÃOINSPEÇÃO MOVIMENTOMOVIMENTO
retrabalhoretrabalho
rejeitosrejeitos
Conceito de perdas
� Qualquer ineficiência que resulte no uso de recursos (equipamentos, materiais, mão de obra e capital) em quantidades superiores àquelas necessárias à produção da edificação.
� Vinculado ao conceito de “agregar valor”
2
As perdas segundo seu controle� Evitáveis:
� Existem quando os custos de ocorrência são substancialmente maiores que os custos de prevenção.
� São conseqüência de um processo de baixa qualidade.
� Inevitáveis:� Correspondem a um nível aceitável de perdas, identificado quando o investimento necessário para sua redução é maior que a economia gerada.
� Estas perdas variam de empresa para empresa e, mesmo, de obra para obra, dentro de uma mesma empresa, dependendo de seu “patamar tecnológico”.
Tipos de Perdas
1. PERDAS POR SUPERPRODUÇÃO� Ocorrem devido à produção em quantidades superiores às necessárias
3
Tipos de Perdas
2. PERDAS POR SUBSTITUIÇÃO� Decorrem da utilização de um material de valor ou características de desempenho superiores ao especificado
3. PERDAS POR ESPERA� Relacionam-se às deficiências na sincronização e nivelamento dos fluxos de materiais e as atividades dos trabalhadores
Tipos de Perdas
4
4. PERDAS POR TRANSPORTE� Estão associadas ao manuseio excessivo ou
� inadequado dos materiais
Tipos de Perdas
Tipos de Perdas
5. PERDAS NA PROCESSAMENTO EM SI� Decorrem da ineficiência nos métodos de trabalho, da falta de treinamento ou de deficiências no detalhamento e construtividade do projeto
5
6. PERDAS NOS ESTOQUES� Associadas à existência de estoques excessivos ou da falta de cuidado no armazenamento dos materiais
Tipos de Perdas
7. PERDAS NO MOVIMENTO� Decorrem da realização de movimentos desnecessários por parte dos trabalhadores, durante a execução de suas atividades
Tipos de Perdas
6
Tipos de Perdas
8. PERDAS PELA ELABORAÇÃO DE PRODUTOS DEFEITUOSOS� Ocorrem quando são fabricados produtos que não atendem aos requisitos de qualidade especificados.
� Resultam em retrabalho ou na redução de desempenho do produto final.
RECEBIMENTO ESTOQUESTRANSPORTE
INTERNOPRODUÇÃO
RECURSOS HUMANOS
PROJETO
SUPRIMENTOSPLANEJAMENTO
FABRICAÇÃODE MATERIAIS
Origem e momento de incidência das perdas
7
Levantamento de perdas de materiais
�Considerar as perdas de materiais associadas ao processo analisado
� Levantar os volumes das perdas e o custo dos materiais
� Estimar as perdas envolvidas no decorrer de todo o período de execução da obra
Consumo real (Creal)
- Quantidade de material realmente gasto no serviço
Creal = Madq + Mest(vi) - Mest (vf)
onde:• Madq (materiais adquiridos): notas fiscais• Mest (materiais em estoque): almoxarifados,
depósitos e fornecedores• vi (vistoria inicial) e vf (vistoria final): datas de
início e fim do período de medição
OBJETIVOMonitorar as perdas de alguns materiais de grande importância em termos de custo
PCreal Cteor
Cteorx=
−100
Fórmula
Perdas de materiais (aço, concreto e tijolos)
8
Consumo te órico (Cteor)
- Quantidade de material teoricamente necessáriapara execução dos serviços:.. TIJOLOS: Cteor = Cunit x Q serv.. AÇO e CONCRETO: Cteor = Qserv
onde:• Cunit (Consumo unitário): por exemplo tijolos/m²• Qserv (Quantidade de serviço):
Qserv = Qorç x % serviço executado• Qorç (Quantidade orçada): quantidade de serviço
levantada em projeto. Segundo os critérios:.. TIJOLOS: descontar todos os vãos e áreas
ocupadas por vigas e pilares.. AÇO: em kg.. CONCRETO: em m3
Periodicidadepor período de tempo ou etapa da obra
Perdas de materiais (aço, concreto e tijolos)
Exemplo de cálculo das perdas
- CONSUMO TEÓRICOÁrea da face aparente:
(0,01 + 0,19) = 0,04m²Consumo unitário:
1 / 0,04 = 25 blocos/m²Quantidade de serviço executada
Qserv =103,10 m² (Planilha 8a)Consumo teórico:
103,10 m² x 25 blocos/m²= 2578 blocos
- CONSUMO REAL (arbitrado para este exemplo)Madq (vi -vf) + Mest(vi) - Mest(vf)10.000 + 1230 - 8100 = 3130 blocos
- PERDA(3130 - 2578) / 2578 = 0,214 =21,4%
ESPECIFICAÇÃO DO SERVIÇO:
Paredes internas com espessura nominal de
15 cm, bloco cerâmico de8 furos com dimensões 19 x 19 x 9 cm, juntas de
10mm.
9
Planilha 8a e 8bCaracterização do serviço
� Especificação dos materiais
(dimensões, tipo, etc.)
� Especificação serviço
( traços, espessuras, etc)
� Equipamentos utilizados
� Tipo de mão de obra
� Forma de contratação
� Tamanho da equipe
Dados para cálculo do indicador
� Consumo real
� Consumo teórico
Outros dados
� Período de medição
Planilha 8b
OBRAS PERDA(%)
Blocos cerâmicos Especificação do material
A 16,6 Blocos 8 furos
B 11,9 Blocos 4 furos , 19x19x9 cm
C 39,8 Blocos 19x13,5 x9 (adotado como padr ão)
D 8,2 Blocos 19x13, 5x9 (adotado como padr ão)
E 36,0 Blocos 19x13,5x 9 (adotado como padr ão)
F 26,5 Blocos 19x13,5 x9 (adotado como padr ão)
G 5,4 Blocos 6 furo s 19,5x15x9
H 20,6 Blocos 6 furos 25x17x9,5
MÉDIA = 20,6 CV(%) = 61,5
Índice de Perdas - valores de referência (4º relatório/1996)
10
OBRAS PERDA(%)
CONCRETO PRÉ MISTURADO
A 10,8
B 11,8
C 17,4
D 0,8
E 25,2
F 2,1
MÉDIA 11,4CV(%) 80,1
PD -
Índice de Perdas - valores de referência (4º relatório/1996)
(Estudo da Comunidade da Construção em Porto Alegre realizado por Fernanda Costa em 2004)
Índice de Perdas - valores de referência (Costa, F., 2005)
EMPRESA X Y W Z A B C D
MÃO-DE-OBRA Terceirizada Terceirizada Terceirizada Terceirizada Terceirizada Terceirizada Terceirizada Terceirizada
N° DE PAVIMENTOS 15 12 7 10 3 11 13 16
ESP. DE REV. (cm) VARIAÇÃO/MÉDIA
1,8 – 6,5/
3,4
1,5 – 11,7/
4,2
1,5 – 8,0/
3,8
0,9 – 5,4/
2,8
1,5 – 8,8/
3,2
1,3 – 6,5/
2,8
0,5 – 10,2/
2,8
0,8 – 8,0/
4,3
TIPO DE ARGAMASSA Feita em obra Industrializada Feita em obra Feita em obra Feita em obra Industrializada Feita em obra Feita em obra
PERDAS TOTAIS (%) 91,78 93,31 71,52 99,16 65,53 72,37 71,18 -
PERDA POR ESPESSURA (%) 33,99 26,87 34,20 38,67 17,70 11,74 8,98 72,701
OUTRAS PERDAS (%) 66,01 73,13 65,80 60,49 82,30 88,26 91,02 -
REUTILIZAÇÃO DA ARG. NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NÃO 1Nesta obra não foi possível registrar valores de perdas totais, obtendo apenas valores de perdas por espessura excessiva referente a variação da espessura especificada sobre a realmente realizada.
Revestimento Externo
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OBJETIVOMedir perdas indiretas, relacionadas a problemas de geometria da estrutura
Fórmula
IeriEspi
n de medidas=
∑º. .
IereEspe
n de medidas=
∑º. .
Medidas das espessuras de revestimentos em argamassa (Espi -Espe)
- Feitas durante a execução dos revestimentos ou após conclusão.
- Neste último caso: as medidas devem ser feitasnos vãos das esquadrias ou pontos de luz
- Medir, no mínimo, 3 pontos em cada vão- Medir 1/3 do número de pavimentos
- Revestimentos externosRevestimentos externos: em cada pavimentomedir 30% do nº de paredes externas
- Revestimentos internosRevestimentos internos: em cada pavimento,medir 30% do nº de paredes internas
Periodicidadepor edificação
Espessura média de revestimentos internos e externos
Planilha 9 (por edificaPlanilha 9 (por edificaçãção)o)
CaracterizaCaracterizaçãção do servio do serviççoo
� Especificação dos materiais
(dimensões, tipo, etc.)
� Especificação serviço
( traços, espessuras, etc)
� Equipamentos utilizados
� Tipo de mão de obra
� Forma de contratação
� Tamanho da equipe
Dados para cDados para cáálculo do indicadorlculo do indicador
�� Medidas de espessuras nos vMedidas de espessuras nos vããosos
�� Revestimento interno ou externoRevestimento interno ou externo
Outros dadosOutros dados
�� NNºº de pavimentosde pavimentos
�� Tipo de revestimentoTipo de revestimento
�� LocalizaLocalizaçãção do vo do vããoo
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Espessura média de revestimentos internos - valores de referência (4º relatório/1996) -
OBRAS A B C D OBRAS A B C D E F G H I E F G H I
MÉDIA 26,9 27,1 22,4 20,8 30,0 23,1 26,1 19,8 25,3
MÍNIMO 15,0 19,3 15,0 n/f 14,0 22,4 8,0 9,0 13,3
MÁXIMO 70,6 32,4 35,0 n/f 48,0 23,7 50,0 33,0 63,3
Nº MEDIDAS 18 9 27 n/f 66 22 64 102 448
PERDA* (%) 79,3 80,1 49,3 38,7 100,0 54,0 74,0 32,0 68,7
unidade: mmMÉDIA 23,0CV(%) 26,7
* Valor de refer ência: 15 mm
OBRAS A D E OBRAS A D E F I F I
MMÉÉDIADIA 39,8 28,1 41,3 33,4 37,439,8 28,1 41,3 33,4 37,4
MMÍÍNIMO 28,3 n/f 30,0 17,9 21,7NIMO 28,3 n/f 30,0 17,9 21,7
MMÁÁXIMO 46,3 n/f 65,0 64,0 56,7XIMO 46,3 n/f 65,0 64,0 56,7
NNºº MEDIDAS 9 n/f 8 220 175MEDIDAS 9 n/f 8 220 175
PERDA* (%) 99,0 40,5 106,5 67,0 49,6 PERDA* (%) 99,0 40,5 106,5 67,0 49,6
unidade: mmMÉDIA 36,0 CV(%) 14,8
* Valor de referência: 20 mm
Espessura média de revestimentos internos - valores de referência (4º relatório/1996) -
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Tipo de perdaTipo de perda Valor MedidoValor Medido
Em relação à massa:Em relação à massa: 20%20%
Em relação ao custo:Em relação ao custo:
•• entulho que saientulho que sai 5%5%•• entulho que fica entulho que fica 8%8%•• outros custos (estimados) 17%outros custos (estimados) 17%
TOTALTOTAL 30%30%
Em relação à massa:Em relação à massa:
entulho que ficaentulho que fica 11% a 17%11% a 17%
Estudo realizado em uma empresa privada(PICCHI, 1993)
Índices de perdas obtidos em estudos realizados no Brasil
Obras pesquisadas
TipologiaTipologia
ObrasObras AA BB CC DD EE
Tipo de ocupação RR CC RR RR RRÁrea 2997 6457 1215 5148 272997 6457 1215 5148 271515Nº de pavimentos 1111 1010 55 1212 88Nº de economias 1414 7676 1010 99 1212
Tecnologia convencional:
Empresas de pequeno porte:
Período de coleta:
Estrutura de concreto armadoParedes de vedação de blocos cerâmicosRevestimentos de argamassa (ci:cal:areia)
““ tipicastipicas”
5 meses (estrutura - alvenaria -revestimentos)
Levantamento das perdas em canteiros de obra
Estudo realizado em 5 obras de Porto Alegre- 1993
14
Materiais pesquisados
� Critérios para seleção dos materiais:� Importância relativa em termos de custos: � CURVA ABC (NBR12721/92)
� Materiais selecionados� AÇO PARA CONCRETO ARMADO� CONCRETO PRÉ-MISTURADO� CIMENTO� AREIA� ARGAMASSA PRÉ-MISTURADA� BLOCOS CERÂMICOS� TIJOLOS MACIÇOS
AÇOAÇO
CONCRETOCONCRETO
CIMENTOCIMENTO
AREIAAREIA
ARGAMASSAARGAMASSA
BLOCOSBLOCOS
TIJOLOSTIJOLOS
A B C A B C D D E E Média UsualMédia Usual
152 113 84 1515343445457777
19 27 238 18 19 20
11 12 171
25 13 5
27 30 21 11042 46
15
103 8840
15273
91 15
40 8 36 27 - 285
4515 20 27
-27 8
Resultados obtidos
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Causas principais:CORTE
DESBITOLAMENTO
PERDAS POR SUBSTITUIÇÃO: AÇO CA-60 POR CA-50
Melhor desempenho:8% - PROJETO RACIONALIZADO
Pior desempenho:27% - 4 PAVIMENTOS DIFERENTES
Benchmarks:5% - INGLATERRA3% - EMPRESA BRASILEIRA
Perdas de aço
Exemplos de perdasPerdas de aço
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Perdas de concreto pré-misturado
Causas principais:CONTROLE DE RECEBIMENTO DEFICIENTE/ DIFÍCILSOBRA DE MATERIAL (ATÉ 2%)DIMENSÕES DAS PEÇAS (ATÉ 15%)CONDIÇÕES DE TRANSPORTE
Melhor desempenho:1% - CORRELAÇÃO COM A PERDA DIMENSIONAL DA LAJE (VOLUME PROJETADO X VOLUME EXECUTADO)
Pior desempenho:25% - FALTA DE CONTROLE RECEBIMENTO; ERROS DE CUBAGEM;MÁS CONDIÇÕES DE TRANSPORTE INTERNO
Valores de referência: Média 5 obras:0% a 5% 13%
Exemplos de perdasPerdas de concreto pré-misturado
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Causas principais:CONTROLE DEFICIENTE NO RECEBIMENTO - falta de planejamento
PROBLEMAS DE TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
• contenção lateral
• contaminação de materiais
• alturas das pilhas de sacos de cimento
• duplo manuseio
• “caminhos” inadequados
FALTA DE CONTROLE DE TRAÇOS - 14 formas de dosagem
GEOMETRIA DA ESTRUTURA E DIMENSÕES COMPONENTES
(espessura de juntas e revestimentos)
MODIFICAÇÕES DE PROJETO
COORDENAÇÃO DIMENSIONAL
Perdas de cimento, areia e argamassa
Perdas de cimento, areia e argamassa
18
Perdas de cimento, areia e argamassa
Causas principais: • FALTA DE CONTROLE NO RECEBIMENTO
• FALTA DE SEGURANÇA DOS ESTQQUES
• MEIO DE TRANSPORTE INADEQUADO
• ARMAZENAMENTO INADEQUADO (pilhas de 3m)
• FALTA DE COORDENAÇÃO DIMENSIONAL
• FALTA DE MEIO-TIJOLO
• MODIFICAÇES DE PROJETO
Melhor desempenho:BLOCOS: 8% TIJOLOS: 15%
Pior desempenhoBLOCOS: 40% TIJOLOS: 45%
Perdas de blocos cerâmicos e tijolos maciços
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Perdas de blocos cerâmicos e tijolos
RECEBIMENTORECEBIMENTO %% %% %%
entregaentrega 0.270.27 5.755.75 2.562.56
descarregamentodescarregamento 0.120.12 0.180.18 0.150.15
ESTOCAGEMESTOCAGEM 0,560,56 1,581,58 1,081,08
TRANSPORTE INTERNOTRANSPORTE INTERNO 0,00,0 14,2214,22 4,744,74
TOTAL DA PRÉTOTAL DA PRÉ--PRODUÇÃOPRODUÇÃO -- -- 9,539,53
PRODUÇÃOPRODUÇÃO
peças rejeitadaspeças rejeitadas 0,250,25 0,900,90 0,630,63
peças quebradaspeças quebradas 0,00,0 0,970,97 0,280,28
peças cortadaspeças cortadas 2,152,15 10,9210,92 4,674,67
TOTAL DA PRODUÇÃOTOTAL DA PRODUÇÃO -- -- 5,585,58
TOTAL GERALTOTAL GERAL 8,208,20 39,8039,80 27,6427,64
Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo Média
AÇOAÇO 4.314.31 0,81 1,18 0,990,81 1,18 0,99 0,340,34 0,790,79
CONCRETO CONCRETO 5,385,38 0,58 0,63 0,94 0,04 0,58 0,63 0,94 0,04 1,351,35
CIMENTO 5,24 4CIMENTO 5,24 4,01 2,37 1,80 7,95 5,91,01 2,37 1,80 7,95 5,91
AREIA 0,94 AREIA 0,94 0,25 0,28 0,19 1,03 0,400,25 0,28 0,19 1,03 0,40
ARGAMASSA 0,69 0,71 ARGAMASSA 0,69 0,71 0,60 0,28 0,55 0,510,60 0,28 0,55 0,51
BLOCOS 2,25 0,BLOCOS 2,25 0,90 0,90 0,81 0,60 2,4190 0,90 0,81 0,60 2,41
TIJOLOS 0,27 0TIJOLOS 0,27 0,12 0,04 0,05 0,07 0,25,12 0,04 0,05 0,07 0,25
Custo da perdaCusto da perda 19,08 7,38 6,00 5,06 19,08 7,38 6,00 5,06 10,58 11,6210,58 11,62
Custo teórico A Custo teórico A B B C D EC D E
Cálculo contábil das perdas
Custo médio da perda: 8,13% (7 materiais)
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Principais conclusões
� As perdas são superiores àquelas consideradas nas composições de custo
� Em média 6 vezes maior� As empresas desconhecem os seus índices de perdas
� Os indicadores de perdas têm um papel fundamental na melhoria do setor
� Existe uma grande variabilidade nas perdas em diferentes canteiros
� Elevada parcela destas perdas são previsíveis e evitáveis
Principais conclusões
� Podendo ser reduzidas mediante a aplicação de medidas simples, de curto prazo e baixo investimento
� Desempenho varia conforme o material � Não existe um único % de perdas inevitáveis para cada material
� Principais causas estão vinculadas a problemas gerenciais e etapas pré-produção
� As perdas devem ser vistas através de um conceito mais amplo, empregado na Engenharia de Produção.
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Projeto “Alternativas para a redução de perdas em canteiros de obras”
� Período: 1996 a 1998� Financiamento pela FINEP - ProgramaHabitare e SENAI/NE
� Coordenação do ITQC e PCC/USP� Executado por 16 Universidades, em 12 estados brasileiros (incluindo o NORIE-UFRGS)
� 69 canteiros foram monitorados: maioria empreendimentos residenciais e tecnologias tradicionais
� Objetivos e método de coleta semelhante ao Estudo de 1992-93
Materiais investigados� Aço para concreto armado� Concreto pré-misturado� Areia� Pedra britada� Cimento� Argamassa pré-misturada� Cal� Saibro� Gesso� Blocos cerâmicos e de concreto� Tijolos cerâmicos� Eletrodutos� Tubulações hidro-sanitárias� Condutores elétricos� Placas cerâmicas� Tintas� Carpete
23
Método de pesquisa
� Descrição de empresas e canteiros� Medição de estoques (Vi e Vf)� Medição do trabalho concluído (Vi e Vf)� Controle de materiais entregues e retirados da obra (empresa)
� Observação do manuseio e estocagem de materiais
� Observação de processos de produção� Indicadores de desempenho: perdas totais, perdas parciais e consumos
Material Média Mediana CV (%) Mínimo Máximo Obras
Areia 75,9 43,8 104,1 6,8 311,1 28
Brita 75,1 38,3 144,8 8,7 294,4 6
Cimento 95,4 62,2 113,8 6,4 637,6 44
Cal 97,1 36,0 179,2 6,4 637,8 12
Concreto usinado 9,5 8,6 56,8 2,4 23,3 35
Argam. Industrializada 59,8 32,6 116,0 5,3 207,4 8
Aço 10,3 10,6 39,5 4,0 16,5 12
Tubul. Hidrossanitária 19,9 14,8 84,4 7,6 56,5 7
Blocos cerâmicos 18,0 13,8 75,8 2,0 60,7 53
Blocos de concreto 11,3 7,7 98,4 1,2 43,3 30
Tijolos maciços 52,2 78,0 74,2 4,2 82,6 5
Tintas 15,3 14,6 43,0 8,2 23,7 4
Revest. Cerâmico 15,6 14,4 74,1 1,8 49,7 18
Principais resultados (Estudo 1996-98)
24
Indicador de Perda [%] (diferentes tipos de alvenaria)
Nùm
ero
de O
bser
vaçõ
es
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
0 10 20 30 40 50 60
Distribuição das perdas dos blocos cerâmicos (exemplo)
Conclusões finais
� Nível de grandeza das perdas em ambos os estudos é muito semelhante, assim como as principais causas detectadas
� Falta de transparência nos sistemas de produção quanto à ocorrência de perdas
� Sistemas de controle tendem a ser lentos, focados no passado e agregados de forma inadequada
� Atividades de fluxo tendem a ser negligenciadas -nelas ocorrem maior parte das perdas de materiais
� Controle das perdas deve ser integrado ao planejamento e controle da produção: dados devem ser coletados e analisados em ciclos de controle
� Site:http://www.cpgec.ufrgs.br/norie/perdas/