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Interações Mídiaticas na Educação Avaliação na EaD Online Professora conteudista Patrícia C. B. F. Fialho Cerqueira Co-autoras Adelma Silva Costa Ana Lúcia Carvalho Santos Sheila Miranda Leão Ferreira Feira de Santana / 2013

MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

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Interações Mídiaticas na Educação

Avaliação na EaD Online

Professora conteudistaPatrícia C. B. F. Fialho Cerqueira

Co-autorasAdelma Silva Costa

Ana Lúcia Carvalho SantosSheila Miranda Leão Ferreira

Feira de Santana / 2013

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JOSÉ CARLOS BARRETO DE SANTANAReitor

GENIVAL CORRÊA DE SOUZAVice-Reitor

RUBENS EDSON ALVES PEREIRAPró-Reitor de Ensino de Graduação

JOSÉ AUGUSTO RAMOS DA LUZCoordenador UAB | UEFSCoordenador do NESTIC

IRAILDES ANDRADE JULIANOCoordenadora Adjunta UAB | UEFS

Vera Aparecida Fernandes MartinCoordenadora do curso

PROFESSORA CONTEUDISTAPatrícia C. B. P. Fialho Cerqueira

CO-AUTORASAdelma Silva Costa

Ana Lúcia Carvalho SantosSheila Miranda Leão Ferreira

EQUIPE DE PROFESSORES FORMADORESNydiana Rodrigues Miranda de Oliveira

Patrícia C. B. P. Fialho CerqueiraSimone Gonsalves Mendes

EQUIPE DE TUTORES ON LINEAdelma Silva Costa

Ana Lúcia Carvalho SantosJackeline Silva Lopes

Sheila Miranda Leão Ferreira

APOIO

Irene Mauricio CazorlaDiretora do Instituto Anísio Teixeira – IAT

Rodrigo Camargo AragãoDiretor de Educação a Distância – IAT

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CAPÍTULO 1 AVALIAÇÃO: CONCEPÇÕES E PERSPECTIVAS NA EAD

1.1 Avaliação

Dísponivel em: http://comunicardicionariolibras.blogspot.com.br/2011/07/avaliacao-da-aprendizagem-do-aluno.html Acesso em:

12/12/2012

Etimologicamente, o termo avaliação significa atribuição de valor. Deriva do verbo

avaliar e vem do latim, provindo da composição a-valere, que significa "dar valor a...".

Porém, avaliação enquanto conceito, segundo Luckesi (2012), “é formulado a partir das

determinações da conduta de ´atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa, ato ou

curso de ação...`, que, por si, implica um posicionamento positivo ou negativo em

relação ao objeto, ato ou curso de ação avaliado.” (p. 76).

A despeito de a avaliação estar intrinsecamente relacionada ao nosso dia-a-dia,

formal ou informalmente, é no âmbito da educação que ela é amplamente estudada,

analisada e discutida.

A avaliação é, geralmente, considerada em três níveis: o educacional – voltado para a

análise dos objetivos da instituição - ; o curricular - que consiste em analisar planos,

programas, material instrucional, desempenho docente etc. –; e o nível da aprendizagem

– que objetiva analisar o desempenho discente em termos de conhecimentos,

habilidades e atitudes. É este nível (avaliação do processo de ensino-aprendizagem)

que nos interessa aqui.

Este capítulo tem como objetivos:

• Discutir as concepções e os fundamentos da avaliação; • Debater a avaliação na educação à distância e suas especificidades.

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A avaliação da aprendizagem, enquanto conceito, evoluiu de uma abordagem

tecnicista com foco no produto para uma abordagem mais ampla centrada no processo e

esta, segundo Santos (2012), deve cumprir, basicamente, três funções didático-

pedagógicas: a função diagnóstica (que ocorre antes e durante o processo de ensino-

aprendizagem); a função formativa (aplicada no decorrer do processo servindo como

uma forma de controle); e a função somática (que ocorre ao final do processo tendo

como finalidade a verificação da aprendizagem, visando à atribuição de notas e tendo

caráter comparativo).

Bassani (2006) sintetiza os tipos de avaliação de aprendizagem educacional

através da figura abaixo:

Fonte: JORBA e SANMARTÍ (2003, p. 27) apud BASSSANI (2006, p. 97).

1.2 Fundamentos e concepções

De acordo com Oliveira (2011), a avaliação educacional tem apresentado

definições e abrangências bastante complexas, englobando diversos elementos do

Quer saber mais sobre tipos de avaliação? Consulte: http://www.pgie.ufrgs.br/webfolioead/biblioteca/artigo6/artigo6.html

Page 6: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

sistema educacional, a saber, currículos, programas, professores, alunos etc. tornando,

assim, a compreensão do processo avaliativo objeto de discussões polêmicas no âmbito

educacional.

Deste modo, para entendermos um pouquinho melhor esse processo vale a pena

conhecer, de forma breve, um pouco da sua história.

Não obstante, é consenso entre os estudiosos do tema que a prática avaliativa não

acompanhou a evolução sua evolução teórico/conceitual.

Para Luckesi (2012), a prática da avaliação da aprendizagem deve estar pautada

na construção “com e nos educandos, conhecimentos, habilidades e hábitos que

possibilitem o seu efetivo desenvolvimento, através da assimilação ativa do legado

cultural da sociedade.” (p. 71).

Então, pergunta-se: (a) por que, a despeito da evolução do conceito de avaliação,

boa parte das estratégias de avaliação ainda privilegia a reprodução do conhecimento

em detrimento de um processo avaliativo pautado na construção do conhecimento? (b)

de que forma podemos fazer uso das contribuições teóricas no campo da avaliação para

imprimirmos uma nova lógica no campo da prática avaliativa? Essas respostas podem (e

Um pouco de história (abrindo um pequeno parêntese...)

Segundo (Luckesi, 2006) apud Oliveira (2011), os exames escolares como conhecemos atualmente teve início nos séculos XVI e XVII, por meio de atividades pedagógicas desenvolvidas pelos padres jesuítas em suas missões.

Para Oliveira (2011), no mundo ocidental, o tema da avaliação educacional passou a ser sistematizado após a revolução francesa, em 1789.

Ainda de acordo com a referida autora, a partir das primeiras décadas do século XX, nos Estados Unidos e Inglaterra, surge a preocupação em associar o processo socioeconômico aos valores e conhecimentos transmitidos através da educação.Oliveira (2011) coloca ainda que até o final da década de 50 do século XX, a avaliação permaneceu fundamentada em uma perspectiva positivista, de extensão do modelo fabril para a educação.

Deste modo, é somente a partir dos anos 1960, que a avaliação vem a se tornar mais complexa, passando a enfocar as decisões a serem tomadas.

A partir da década de setenta, os instrumentos e abordagens baseados na avaliação enquanto medida passam a ser questionados, por não oferecerem informações suficientes em relação aos processos de ensino e de aprendizagem.

Page 7: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

devem) ser construídas a partir da reflexão, do diálogo e da interação entre os diversos

atores do âmbito educacional.

Outrossim, a avaliação da

aprendizagem deve ser pensada

enquanto um processo pautado

na interação, autonomia e

colaboração.

1.3 Concepções recentes

Disponível em: http://www.uema.br/noticia/ 2012/12/07/uema-continua-seu-processo-

avaliativo Acesso em: 03/01/2013

“Diante da complexidade que envolve o tema, diversos estudiosos vêm procedendo a análises diferenciadas, no que diz respeito aos mecanismos, processos e especificidades da avaliação, destacando a necessidade de entendê-la a partir da compreensão dos vários elementos que a constituem, dentre eles: a concepção de conhecimento, de sociedade, de educação, de currículo, de ensino e de aprendizagem.” (OLIVEIRA, 2011, p. 48)

Estamos vivendo o que se convencionou chamar, a partir do advento das novas

Tecnologias da Informação (TICs), de sociedade do conhecimento. É fato que as TICs

têm favorecido, sobremaneira, novas formas de interação entre os sujeitos do processo

de ensino-aprenizagem. Consonte à ampla utilização dessas ferramentas tecnológicas,

discute-se até que ponto esses instrumentos contribuem para uma nova concepção do

No atual mundo globalizado, em que a

sociedade se encontra em um processo

contínuo e acelerado de transformações,

novos comportamentos são exigidos e no

âmbito escolar, essa exigência torna-se cada

vez maior.

Neste novo contexto, surge a

necessidade de se rever as práticas

pedagógicas e consequentemente as

concepções e práticas de avaliação.

Oliveira (2011) destaca que qualquer

possibilidade de mudança relacionada ao

processo de avaliação, “necessitará

inevitavelmente, de uma ruptura com a lógica

vigente, na construção de novos paradigmas

que norteiem o pensar e o fazer pedagógico”.

Page 8: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

ato de avaliar e até onde as mesmas estão consideradas como um fim, não como um

meio.

Conquanto se possa considerar que no panorama da EAD os recursos interativos e

os processos colaborativos de aprendizagem tendem a favorecer uma nova prática

avaliativa, é preciso ter cuidado uma vez que a simples inovação dos recursos

tecnológicos, por si só, não garante a inovação dos processos de avaliação de

aprendizagem educacional. Nesse sentido, a avaliação da aprendizagem na EAD é um

tema que vem ocupando as discussões dos envolvidos neste processo e é sobre isso

que iremos conversar a partir de agora.

1.3 Avaliação na EAD

Disponível em: http://www.cesed.br/construcaoedificios/blog/?p=999. Acesso em:12/12/2012.

A Educação à Distância (EAD) diferencia-se das demais modalidades de educação

por utilizar, de forma mais intensa, tecnologias que oferecem uma maior diversidade de

conteúdos informativos, bem como de ferramentas de avaliação e de interação entre os

sujeitos. Em tese, essa diversidade de ferramentas possibilitam maiores possibilidades

de um processo de ensino-aprendizagem baseado na construção coletiva.

Outra especificidade da EAD é a distância física entre professores e estudantes, o

que, teoricamente, favoreceria uma maior independência destes últimos em relação ao

processo de aprendizagem.

Segundo Demo (1998) apud Oliveira (2012), a avaliação da aprendizagem é um

dos grandes desafios da EAD (Demo chama de teleducação). Uma das propostas de

Demo (1998) apud Oliveira (2012), para a avaliação na EAD é fazer uso de processos

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reconstrutivos, no lugar de processos de mensuração, pois, desta forma, os estudantes

demonstrariam sua aprendizagem não apenas por meios específicos, mas por meios

genéricos.

Para Santos (2012), a avaliação na EAD possui pontos fortes - “autonomia,

autodidaxia, pesquisa e autoria, competências importantes na formação de um indivíduo

crítico e consciente” – e ponto fracos – dificuldade do professor em identificar

individualmente os seus alunos ou “observar mudanças comportamentais, critérios

importantes para uma avaliação qualitativa.” Outro ponto forte da EAD, apontado pelo

referido autor, é uma menor hierarquia na relação professor-aluno e outro ponto fraco é

a distância geográfica que leva a um distanciamento afetivo e a uma falta de

comunicação mais ampla entre professor e estudante.

A avaliação da aprendizagem na EAD, segundo Marcus Silva,* deve ocorrer em

três âmbitos: a avaliação dos estudantes, a avaliação do processo de formação e a

avaliação do sistema.

Oliveira (2011) considera que a EAD, enquanto modalidade de ensino, “ainda está

se firmando quanto aos seus princípios, fundamentos e práticas” e tem se baseado

muito nas experiências dos cursos presenciais para estruturar suas concepções, o que

seria um erro, na medida em que a EAD possui uma lógica própria de concepção e

linguagem, “não tendo sentido algum a tentativa de transpor os modelos educativos

presenciais” para o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

A referida autora destaca ainda que o AVA oferece inúmeras possibilidades

“colaborativas e interativas, baseadas na multiplicidade de fontes de dados, informações

e recursos disponíveis que podem ser utilizados de diversas formas, através de

momentos síncronos e assíncronos, o que pode contribuir para que seja viabilizada uma

avaliação formativa, mediadora e dialógica.” (OLIVEIRA, 2011, p. 60).

Em sua pesquisa, Oliveira (2011) identificou alguns critérios avaliativos no

processo de aprendizagem na EAD, conforme quadro abaixo:

* Quer saber mais? Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=Y8mwKCmsbjE

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Fonte: Extraído de Oliveira (2011).

Os dados da pesquisa mostraram que estão ligados às questões técnicas

/administrativas os elementos: assiduidade, pontualidade, normas de cumprimento dos

prazos de envio das atividades etc.

Os demais critérios foram distribuídos em três domínios: atitudes e valores,

cognitivo e aptidões. Em relação a atitudes e valores, foram destacados aspectos

relacionados a empenho, cooperação, colaboração, responsabilidade. No que tange ao

domínio cognitivo, destacam-se os aspectos relacionados à apropriação do

conhecimento. E, por fim, no domínio das aptidões estão os elementos ligados a

autonomia, iniciativa, linguagem/expressão escrita etc.

Os achados desta pesquisa nos convidam a refletir acerca da avaliação na EAD

como um processo amplo que contemple todos esses aspectos.

Outrossim, no contexto da EAD ganha destaque, enquanto referencial para

aprendizagem, o termo aprendizagem colaborativa que, embora não seja novo, tem sido

muito discutido.

1.4 Aprendizagem colaborativa

Mas o que vem a ser aprendizagem colaborativa?

Segundo Alcântara (2003) apud Oliveira (2011), “... é um processo de reaculturação que ajuda os estudantes a se tornarem membros

de comunidades de conhecimento cuja propriedade comum é diferente daquelas

comunidades a que já pertence. Assume, portanto, que o conhecimento é socialmente

Page 11: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

construído e que a aprendizagem é um processo sociolinguístico”. (ALCÂNTARA, 2003, p.

23 apud OLIVEIRA, 2011, p. 58).

Desse modo a aprendizagem colaborativa na EAD, segundo Oliveira (2011), é capaz de

potencializar a construção do conhecimento, além de possibilitar a realização de uma

avaliação formativa, dialógica.

Vale ressaltar que, para que isso ocorra, necessário se faz que haja envolvimento e

comprometimento por parte de todos os envolvidos no processo, além de uma

concepção de avaliação de aprendizagem pautada no sociointeracionismo.

1.5 O feedback no processo avaliativo na EAD

Dentro das concepções modernas de avaliação da aprendizagem educacional, tem

ganhado destaque entre os teóricos a discussão acerca da avaliação formativa. Esse

conceito, segundo Oliveira (2011), vem sendo incorporado tanto ao discurso

pedagógico, nas propostas curriculares e na legislação vigente, nos planos, programas,

projetos, regimentos, entre outros como no cotidiano escolar.

Embora não haja consenso entre os estudiosos a respeito da avaliação formativa,

na perspectiva de Perrenoud (1999, p. 101) apud Oliveira (2011, p. 129), “a avaliação

formativa apresenta-se então, antes de mais nada, sob a forma de uma regulação

interativa, isto é, de uma observação e de uma intervenção em tempo real, praticamente

indissociáveis das interações didáticas propriamente ditas”.

Deste modo, partindo do que Perrenoud (1999) considera como intervenção em

tempo real, Oliveira (2011) considera o feedback como um dos elementos que

interfere/auxilia/incentiva a aprendizagem. Compreendendo feedback como o

acompanhamento/orientação para que o sujeito tome conhecimento da sua caminhada

durante o processo de aprendizagem.

No caso da EAD, a caminhada ocorre de múltiplas formas, a avaliação se dá

através de instrumentos tanto síncronos quanto assíncronos e, assim, o feedback

assume uma importância ainda maior na medida em que permite redimensionar o

processo de ensino-aprendizagem, corrigindo os erros e potencializando os acertos.

Alcântara et al (2004) apud Oliveira (2011, p. 590

apresentam quatro elementos básicos enquanto estratégias

de aprendizagem colaborativa, a saber, (1) interdependência

positiva; (2) a interação face-a-face; (3) a contribuição

individual e; (4) o desenvolvimento de habilidades

interpessoais e de atividade de grupo.

Page 12: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Por fim, vale destacar a percepção de Novak (2005, p. 289): “...a grande revolução

da educação a distância não consiste em separar fisicamente alunos e professores, mas

em aproximar pedagogicamente os protagonistas dos processos de aprendizagens,

transformando a perspectiva do conhecimento, de transmissão para a de construção...”

E você? O que pensa a respeito? Vamos discutir?

Disponível em: http://www.ufpi.br/cca/materias/index/mostrar/id/5785. Acesso em: 02/01/2013.

CAPÍTULO 2

AVALIAÇÃO NA EaD ONLINE: O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO?

De acordo com o Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação (IPAE, 2007), as

primeiras normas sobre a Educação a Distância (EaD) no Brasil surgiram na década de

60 com destaque para o Código Brasileiro de Comunicações (Decreto-Lei nº236/67) e,

posteriormente, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692/71

(LDB), revogada posteriormente. Entretanto, só a partir da LDB de 1996 (Lei nº 9.394) foi

possível promover grandes avanços para a EaD no país, ampliando os níveis

educacionais de ensino e educação continuada nesta modalidade. Atualmente, segundo

a Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED, 2010), há um predomínio dos

cursos de educação superior – 44% de graduação e 39% de especialização –, enquanto

a modalidade de educação básica mais difundida (cursos técnicos) chega a apenas 20%

das instituições. Neste capítulo, daremos ênfase à avaliação na educação superior, na

modalidade EaD.

A LDB nº 9.394/96, em seu Art. 80, firma o compromisso do Poder Público em

incentivar “o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância” e já

Quer saber mais? Consulte as Referências.

Page 13: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

aponta algumas condições que estarão presentes em sua posterior regulamentação,

como o credenciamento das instituições pela União, a realização de exames e registros

de diplomas, além da avaliação institucional. Os primeiros credenciamentos foram

realizados com base nos Decretos nº 2.494 e nº 2.561 de 1998, posteriormente

revogados pelo Decreto nº 5.622 de 2005. Este último regulamenta os primeiros

parágrafos do Art. 80, sendo modificado pelo Decreto nº 6.303 em 2007 que alterou a

redação de alguns de seus artigos (10, 12, 14, 15 e 25). No que diz respeito à legislação

sobre a avaliação na EaD, temos dois pontos a analisar: a avaliação da aprendizagem e

a institucional.

2.1. Avaliação da Aprendizagem

De acordo com o Art.1° do Decreto nº 5.622/05, a EaD é caracterizada como uma

“modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos

de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de

informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo

atividades educativas em lugares ou tempos diversos”. Neste artigo são apresentadas

algumas exigências relacionadas à metodologia, gestão e avaliação. É sobre esta última

– a avaliação – que recaem muitas críticas... Mas, vamos conhecer primeiro as

exigências?

§ 1° A educação a distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares, para

as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para:

I - avaliações de estudantes;

II - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente;

III - defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação pertinente; e

IV – atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso.

As críticas combatem justamente o caráter obrigatório das atividades presenciais

como avaliações, estágios, defesas e atividades laboratoriais, etc. Os críticos afirmam

que a exigência da avaliação presencial vai de encontro à natureza da EaD que,

mediada pela Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), tem como característica

principal promover as relações de ensino-aprendizagem em espaço e tempo distintos.

Para Chiantia (2008), por exemplo, o parágrafo 1° do Art. 1º não se coaduna com o

espírito da educação nessa modalidade. Para este autor, a exigência dos “momentos

presenciais” não se fundamenta no Art. 80 da LDB, além de que este mesmo artigo ao

Page 14: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

referir-se a expressão “ensino à distância” não delimita quaisquer circunstancias ou

restrições ao acesso à educação na referida modalidade. Ao contrário, a natureza desta

última é ainda mais evidenciada pelo Decreto nº 2.494 de 1998, no qual a EaD é definida

como: uma forma de Ensino que possibilita a autoaprendizagem com a mediação de

recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes

suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados

pelos diversos meios de comunicação.

Outro artigo da LDB que reforça essas críticas é o Art. 47, parágrafo 3º, no qual a

frequência de alunos e professores no ensino superior é considerada obrigatória, “salvo

para os programas de educação à distância”.

Na prática ainda ocorre o predomínio das características presenciais de métodos e

avaliações em EaD, como mostra o levantamento realizado pela Associação Brasileira

de Educação a Distância (ABED, 2010), a partir do qual se constata que 48% das

instituições distribuem seus alunos por turmas e 82% aplicam a prova escrita presencial,

tanto durante o curso quanto no final. Mesmo reconhecendo a fundamentação para tal

crítica, os defensores afirmam que a avaliação presencial visa garantir a legitimidade

deste processo e, especialmente, a identidade dos estudantes, evitando o plágio. De

acordo com Krokoscz (2011), a discussão sobre o plágio na EaD ainda é incipiente e a

própria instituição de ensino precisa instrumentalizar seus alunos para a escrita

adequada e eficiente, além de promover medidas de controle e sanções nos casos de

detecção.

Disponível em: http://educador.brasilescola.com/orientacoes/plagios-no-ambito-escolar.htm Acesso em: 01/01/2013

Page 15: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Por quais meios, então, seria possível garantir esta legitimidade à distância? Esta é

uma das questões a se pensar... Enquanto isso, a solução para as dificuldades de

acesso aos centros universitários de formação e ao cumprimento a esta exigência legal

tem sido amenizada pela criação dos pólos presenciais, interiorizando a oferta de cursos

no país. Estes pólos oferecem o apoio necessário aos estudantes durante estas

avaliações e, ainda, o suporte tecnológico para as atividades presenciais como:

orientações de estudos, laboratórios de informática, laboratórios didáticos, bibliotecas

entre outros.

Em seu Art. 4°, o Decreto nº 5.622/05 prescreve que a avaliação do desempenho

de cada estudante com fins à “promoção, conclusão de estudos e obtenção de diplomas

ou certificados” deve ser realizada a partir de atividades programadas e pela realização

de exames presenciais elaborados pela própria instituição de ensino, de acordo com seu

projeto político pedagógico ou do seu programa. Estabelece, ainda, que os resultados

dos exames presenciais devam prevalecer sobre as demais avaliações realizadas à

distância. Para Mercado (2008), na educação online, os registros deixados nas

diferentes ferramentas disponibilizadas no ambiente virtual do curso permitem o

acompanhamento da aprendizagem ao longo do curso, favorecendo a avaliação

formativa. A questão é se estas ferramentas poderiam garantir a legitimidade da autoria

destas avaliações. De qualquer forma, o que não se pode perder de vista é que, seja a

avaliação presencial ou à distância, as ferramentas utilizadas e as atividades propostas

precisam promover o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao

sucesso da aprendizagem. Estimular de forma contínua a participação do estudante na

construção do conhecimento, na avaliação de seu próprio desenvolvimento, na

superação de dificuldades e aquisição de novas habilidades e competências, esperando-

se ainda a conquista da autonomia e da criticidade como resultado deste desafio.

2.2. Avaliação institucional

O desafio da avaliação da aprendizagem está ainda relacionado ao da avaliação

institucional. Conforme Oliveira & Gama (2003), a avaliação da aprendizagem depende

de procedimentos bem definidos nos programas das instituições de ensino que, por sua

vez, incidem sobre aspectos como:

• A qualidade dos métodos, meios e materiais utilizados;

• A tutoria desenvolvida em seus vários procedimentos e estratégias; a

organização interna do curso, planejamento, cronograma;

Page 16: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

• O acompanhamento dos alunos, procurando-se examinar os efeitos do

curso sobre suas vidas profissionais;

• A evasão e as dificuldades encontradas pelos alunos;

• As relações sócio-pedagógicas, assim como a integração dos sujeitos

envolvidos e a orientação formativa;

• O impacto do curso sobre a comunidade externa, o interesse despertado, a

ênfase qualitativa e a “reputação” que vai construindo, entre outros aspectos;

• E os procedimentos de avaliação de aprendizagem utilizados.

Além de suas consequências diretas no processo de aprendizagem, tais

procedimentos exigem a realização de planejamento dos momentos presenciais

obrigatórios que, segundo Pinto (2009), deve estar claramente definido. Todos estes

elementos também precisam ser apresentados no processo de credenciamento das

instituições, conforme a Portaria nº 301 de 1998, na qual foram apresentados os

primeiros procedimentos para o credenciamento de instituições que desejam oferecer

cursos de graduação e educação profissional tecnológica à distância. A instituição

interessada no credenciamento deverá apresentar solicitação ao Ministério da Educação

e Desporto (MEC) e seguir as orientações do Decreto 5.773 de 2006, especialmente o

Art. 16 que descreve alguns elementos que devem ser apresentados no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) como: objetivos e metas; projeto pedagógico;

cronogramas; organização didático-pedagógica da instituição (turmas, número de

alunos, locais e turnos, componentes curriculares, atividades práticas e estágios, etc);

perfil do corpo docente (titulação, experiência, critérios de seleção, plano de carreira, o

regime de trabalho, etc); organização administrativa; infraestrutura física; entre outras. É

ainda neste artigo que é mencionada a oferta de educação a distância, sua abrangência

e disponibilidade dos pólos de apoio presencial.

De modo geral, a avaliação da Educação Superior tem sido realizada a partir da

avaliação da aprendizagem e da instituição de ensino, caracterizada pela

interdependência e pela complexidade de seus elementos. Ambas incluem e refletem,

ao mesmo tempo, os aspectos relacionados à aprendizagem de seus estudantes

(Avaliação discente) e do PDI (Avaliação dos cursos e institucional), representados a

seguir:

Page 17: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Estas avaliações fazem parte do processo de supervisão de programas e cursos no

Ensino Superior realizado pelo Governo Federal. Para Chiantia (2008), o Decreto

5.773/06 inovou ao fixar a competência do Ministério da Educação para as funções de

regulação e supervisão da educação superior através de secretarias especializadas,

protocolizadas através do Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições

de Ensino Superior - SAPIEnS/MEC. Entretanto, há quem questione a legalidade do

controle do MEC na criação de cursos, visto que isto representa uma significativa

interferência na autonomia das universidades assegurada pela Constituição Federal.

De acordo com a Portaria nº 4.361 de 2004 é através do SAPIEnS que são

protocolizadas a tramitação, o acompanhamento e o controle dos processos de

credenciamento e recredenciamento de Instituições de Educação Superior (IES)

presenciais e/ou a distância; de cursos de pós-graduação lato sensu; de autorização,

reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores; a desativação de

cursos; descredenciamento de instituições; Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI); além de outros processos afins.

Apesar da referida portaria não fazer distinção entre cursos presenciais ou à

distância, algumas controvérsias permanecem. Enquanto Oliveira & Cruz (2010)

consideram, por exemplo, que a exigência da avaliação presencial constitui um entrave

na realização de um processo avaliativo diferenciado para a EaD, Lessa (2010) afirma

que o objetivo da legislação é certificar e garantir a seriedade, a credibilidade, a

amplitude, a qualidade e a certificação dos cursos. Certo é que, assim como na

avaliação da aprendizagem, a avaliação de cursos e programas oferecidos à distância

Page 18: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

deve ter caráter processual e ambas precisam garantir, ao final, a oferta de uma

educação com qualidade de forma democrática e inclusiva.

http://www.moodle.ufba.br/mod/forum/view.php?id=10056

Disponível em: http://www.qualitech.info/produto/20683/almofofa-balao-de-fala-dicionario-do-amor-amarela-uatt/ Acesso em:

02/01/2013.

CAPÍTULO 3 POSSIBILIDADES DE AVALIAÇÃO ATRAVÉS DO MOODLE: DOS

RECURSOS ÀS ATIVIDADES (Introdução)

Disponível em: http://eadfordummies.wordpress.com/tag/moodle/ Acesso em: 12/1212.

No nosso país, no que diz respeito à Educação a Distância, nenhuma atividade é

tão conservadora quanto o processo de avaliação da aprendizagem. Talvez por isso

avaliar seja sempre a última e menos valorizada etapa de todo o processo educacional.

No Ensino Presencial, com raras exceções, opta-se pelas práticas já desgastadas

de avaliação de final do processo, nas quais o mais importante já foi esquecido e é esse

cenário pouco estimulante que é transferido à exaustão e sem nenhuma criatividade à

EAD. Multiplicam-se as mais variadas e desaconselhadas formas de avaliação

praticadas pela ditadura das regras da Educação Formal.

Por todos esses aspectos a avaliação tem sido alvo de muita discussão entre os

professores, seja na modalidade presencial ou à distância, por se constituir como um

Quer saber mais sobre avaliação no Ensino Superior?

Referenciais de qualidade para a Educação Superior à Distância

Lei nº 10.861 de 2004 - Institui o SINAES e dá outras providências

Page 19: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

desafio no processo educativo, pois quando avaliamos estamos realizando um

julgamento de aspectos subjetivos dos sujeitos.

Desta forma, diante dos obstáculos citados, propomos pensar em como deve ser a

avaliação na EAD online tendo em vista a sua singularidade e a legislação vigente,

considerando também os aspectos que devem ser observados no momento de avaliar e,

sobretudo, como estabelecer os critérios para a avaliação em um espaço tão rico e cheio

de detalhes como um Ambiente Virtual de Aprendizagem como o Moodle.

Para isso, será necessário recapitularmos um pouco a história do Moodle, suas

características, recursos e funcionalidades.

3.1 O Moodle: recursos e funcionalidades.

Disponível em: http://blip.tv/pensar-moodle Acesso em: 12/12/12.

A expressão Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA ou LMS (Learning

Management System) refere-se ao amplo conceito de espaço de aprendizagem

possibilitado pelas tecnologias informáticas.

Esses espaços propiciam o uso de ferramentas especialmente produzidas ou

adaptadas para fins educacionais e se configuram como um espaço de interação social

entre diferentes agentes educativos.

De modo geral, os ambientes possuem interfaces diferenciadas para o aluno, o

tutor e o administrador, visando atender às necessidades diversas de cada segmento e

garantir a inviolabilidade através de um código de identificação.

Abordaremos, aqui, o perfil do Professor-Tutor e apresentaremos exemplos de sua

interface, sobretudo naquilo que nos é mais contundente: a avaliação, utilizando o

Moodle como referência. É necessário observar, contudo, que esses exemplos têm somente a finalidade de

ilustrar, já que a interface de cada AVA difere não só na aparência, mas também nos

recursos que oferece.

Page 20: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

O Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle oferece uma variedade de recursos

pedagógicos. A utilização de todos eles é bastante intuitiva, na sua forma mais básica,

porém oferecem, quase sempre, algumas possibilidades de variações.

Conforme o autor:

O Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) é um

ambiente virtual de aprendizagem que, segundo seu criador, Martin Dougiamas,

trabalha com uma perspectiva dinâmica da aprendizagem em que a pedagogia

socioconstrutivista e as ações colaborativas ocupam lugar de destaque. Nesse

contexto é permitir que processos de ensino-aprendizagem ocorram por meio não

apenas da interatividade, mas, principalmente, pela interação, ou seja,

privilegiando a construção/reconstrução do conhecimento, a autoria, a produção

de conhecimento em colaboração com os pares e a aprendizagem significativa do

aluno. (SILVA, 2011, p. 18).

Neste curso escolhemos algumas ferramentas que são bastante utilizadas nos

ambientes virtuais de aprendizagem e que consideramos essenciais para iniciarmos a

compreensão em relação ao uso e manuseio das estruturas de comunicação e interação

do Moodle.

Para começar qualquer disciplina, em um ambiente Moodle, a página inicial pode

ser totalmente personalizável, em termos de aparência visual, organização e disposição

dos blocos de informação, que são chamados de “boxes”. Isso garante maior qualidade

aos formadores para organizar o material na página e torná-la mais atrativa e funcional.

Com relação aos recursos, o Moodle disponibiliza uma grande variedade e quantidade

deles para publicação, interação e avaliação, sendo que alguns desses recursos

precisam ter seu uso adaptado para serem utilizados num curso on-line, já que nem

todas as ferramentas foram criadas para atender aos objetivos de aprendizagem.

Podemos citar como exemplo o correio eletrônico e as ferramentas de bate-papo.

A estrutura de um AVA pode ser facilmente comparada a de uma escola e é sob

essa ótica que faremos uma pequena análise a partir das ferramentas disponíveis num

modelo de ambiente Moodle organizadas nas seguintes seções:

SEÇÕES FERRAMENTAS

Administração Ajuda, Suporte, Perguntas Frequentes (FAQ).

Secretaria Perfil, Mural, Quadro de avisos, Agenda/Calendário,

Estatísticas de acesso e participação, Fale conosco,

Page 21: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Questionário de opinião.

Biblioteca/Acervo Bibliografia/webliografia, Glossário.

Sala de Aula • Ferramentas de comunicação: Correio

eletrônico, Bate-papo (Chat), Fórum/Listas de

discussão, Videoconferência.

• Ferramentas de edição: Anotações/Diário, Wiki.

ATENÇÃO! Algumas ferramentas da sala de aula não atendem às classificações anteriores de

comunicação e edição. São elas:

Trabalhos e Provas – É comum os ambientes virtuais disponibilizarem alguns

formatos de questões previamente definidos, como dissertação, múltipla escolha,

associação de colunas, verdadeiro ou falso, entre outros. No que se refere aos trabalhos

que envolvem elaboração e desenvolvimento de base subjetiva, a ferramenta possui

dispositivos que permitem o envio direto para o tutor ou a postagem em espaço próprio

como é possível observar na figura abaixo:

Disponível em: http://eadiat.sec.ba.gov.br/mod/assignment/view.php?id=16609 Acesso em: 12/12/12.

Geralmente, também é neste espaço que o professor, após avaliar e atribuir nota,

torna-a disponível para conhecimento do aluno.

Galeria e Portfólio – Trata-se de um espaço disponível para os trabalhos dos

alunos ou de outros materiais cuja socialização seja considerada útil. Cada aluno pode

acessar a produção da turma, além de publicar comentários sobre as atividades

postadas.

3.2 As ferramentas de comunicação síncrona

Page 22: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Ferramentas síncronas são aquelas que possibilitam a comunicação em tempo real

e é necessário que as pessoas estejam conectadas no mesmo horário, no mesmo

ambiente para que possam dialogar, discutir, papear. Para isso, apresentamos alguns

exemplos do nosso cotidiano desses tipos de ferramentas comunicacionais como o

MSN, o Google Talk, o Skype, os bate papos das redes sociais, dentre outras. São

exemplos de ferramentas do moodle que possibilitam essa forma de comunicação: o

chat ou bate-papo e a videoconferência.

Disponível em: http://www.ensineonline.com.br/blog/servidor-moodle-ensineonline-com-o-melhor-suporte/ Acesso em: 12/12/12

Para ampliar seu conhecimento sobre videoconferência, acesse o link abaixo:

http://www.ead.edumed.org.br/file.php/1/Videoconferencia.pdf

3.3 As ferramentas de comunicação assíncrona

As ferramentas de comunicação assíncrona são todas aquelas que possibilitam a

comunicação e a interação sem a necessidade das pessoas estarem conectadas ao

mesmo tempo no ambiente. Elas servem para programar uma discussão, sistematizar

ideias, formalizar atividades, conversar, dar notícias, ou seja, estabelecer um elo de

comunicação entre os participantes do curso e cumprir atividades. São exemplos de

ferramentas síncronas: o correio eletrônico, o Fórum e as Listas de Discussão.

Page 23: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

CURIOSIDADES

Disponível em: pplware.sapo.pt Acesso em: 12/12/12.

O Moodle é uma plataforma de aprendizagem a distância baseada em software

livre. A fundação (http://www.moodle.org) e a empresa (http://www.moodle.com)

fornecem em respectivo o apoio para o seu desenvolvimento e instalação. A questão

dos softwares livres é de natureza política e vem ganhando cada vez mais espaço na

Rede. Esta é uma discussão muito mais ideológica do que financeira, uma vez que

software livre é aquele que tem seu código-fonte disponível e permite que seus usuários

copiem, distribuam e modifiquem conforme seus interesses e o software gratuito é

aquele pelo qual o usuário não precisa pagar, tendo a licença para utilizá-lo, geralmente

em uma versão simplificada.

Para acompanhar o que é discutido sobre o assunto na Internet, clique nos links

abaixo:

http://www.softwarelivre.org http://www.softwarelivre.gov.br

3.4 O Moodle e suas ferramentas de avaliação da aprendizagem

Disponível em: http://eadfordummies.wordpress.com/tag/moodle/ Acesso em: 12/12/12.

Page 24: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Para que consigamos contemplar o desenvolvimento das estratégias de avaliação

desde o início do planejamento é necessário acompanhar todo o sistema proposto,

considerando o processo de aquisição do conhecimento pelo aluno e não apenas o seu

produto final.

Para isso, a plataforma Moodle (em sua versão atualizada- Moodle 2.0) dispõe de

algumas ferramentas avaliativas que, de acordo com Silva (2011), são consideradas de

uso mais comum, em virtude de, em sua grande maioria, já virem incorporadas ao

pacote de instalação do software:

Tipos de Atividade Descrição

Escolha Bastante simples e limitada, consiste apenas

num pequeno formulário com perguntas e respostas.

Flashcard-Trainer

Atividade que viabiliza a aprendizagem a partir

do uso de cartões virtuais nos quais, de um lado do

cartão, escreve-se a pergunta e, do outro lado, a

resposta. Consiste em colocar as questões em quatro

caixas, imaginárias formando grupos de questões. À

medida que o participante memoriza o conteúdo, ele

pode transportar a questão para a caixa seguinte e,

assim, adquirir um novo conhecimento.

Fórum

Atividade de interação que fomenta a discussão

e troca de conhecimentos, além de permitir o

acompanhamento via e-mail, também possibilita o

envio de anexos. Muito rica e importante embora

esteja perdendo espaço para outros recursos

externos, a exemplo do Twitter.

Glossário

Através desta atividade podem ser criadas listas

de termos e expressões técnicas que interessam

diretamente aos participantes. Possui dois tipos: o

principal (o primeiro a ser criado) e os secundários

(os demais a serem criados).

Lição Atividade em que perguntas e respostas são

intercaladas com apresentações e arquivos de

diferentes formatos.

Page 25: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Pesquisa de

avaliação

Atividade composta de alguns questionários de

avaliação previamente formatados para avaliação em

AVA’s. Seu principal objetivo é fazer com que o

participante reflita sobre sua aprendizagem e

participação durante o curso.

Questionário

Essa atividade viabiliza uma grande variedade

de tipos de exercícios e avaliações on-line. Permite a

criação de questões objetivas e dissertativas, além de

fornecer feedback acerca de erros e acertos.

Tarefas Essa atividade possibilita a solicitação de

atividades que devem ser realizadas on-line ou off-

line. Caracteriza-se pelo envio de arquivos ou,

simplesmente, apresentação de uma temática para

discussões em grupo.

Wiki Possibilita que vários participantes construam

coletivamente um hiperdocumento. Trata-se de uma

atividade democrática e muito interessante nas

atividades em grupo. Possui funcionamento

semelhante ao serviço disponibilizado pelo site

Wikipédia (www.wikipedia.org).

Mas como o professor pode avaliar essas atividades através do ambiente Moodle?

Para o acompanhamento e avaliação dos estudantes, a plataforma Moodle tem um

grande número de recursos que flexibilizam, de sobremodo, a implantação de diversas

filosofias de avaliação dos alunos. Dentre elas podemos citar:

3.5 Avaliação por acessos

As estatísticas de acesso e de participação permitem o acompanhamento da

frequência dos alunos no ambiente, em relação às atividades do curso. Para isso, o

Moodle fornece uma ferramenta denominada log de atividades que permite colocar em

gráfico os acessos dos participantes ao site, quais ferramentas foram utilizadas por eles,

quais módulos, recursos ou tarefas acessaram, em que dia, em que hora, a partir de

qual computador, e por quanto tempo elaborando mapas de acessos que facilitam o

Page 26: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

professor na observação do comportamento dos alunos quanto à presença e à

participação no curso.

Disponível em: http://eadiat.sec.ba.gov.br/course/user.php?id=353&user=13535&mode=todaylogs Acesso em: 15/12/12.

Disponível em: http://eadiat.sec.ba.gov.br/course/user.php?id=353&user=13535&mode=alllogs Acesso em: 15/12/12.

3.6 Avaliação por participação

Todas as intervenções dos alunos no ambiente, tais como envio de perguntas e de

respostas, atividades colaborativas, entradas no diário, colaboração nos fóruns de

Page 27: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

discussão, contextualização dos conteúdos postados, etc.; são apresentadas

separadamente no perfil do aluno, permitindo sua rápida avaliação. Existem também

ferramentas específicas que permitem ao professor tutor propor ensaios, exercícios e

tarefas, com datas e horários limites para entrega.

Disponível em: http://eadiat.sec.ba.gov.br/course/user.php?id=353&user=13586&mode=complete Acesso em: 16/12/12.

Disponível em: http://eadiat.sec.ba.gov.br/course/user.php?id=353&user=13586&mode=complete Acesso em:16/12/12.

3.7 Avaliação somativa ou formativa

O Moodle permite a criação de enquetes, questionários de múltipla escolha,

associativos, dissertativos, etc., com grande variedade de formatos. Essas avaliações

podem ser submetidas aos alunos em datas específicas, podendo ter um tempo limite

para a resposta, permitindo também que suas questões sejam alternadas evitando

fraudes. O sistema também permite a utilização de banco de questões para disciplinas

específicas.

Page 28: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Fonte: SILVA, 2011, p. 85.

Fonte: SILVA, 2011, p. 102.

Os critérios de avaliação utilizados em cada módulo ou disciplina são definidos

pelos professores conteudistas e podem ser constituídos de uma mistura de todos os

tipos citados acima. A coleta das notas e graus concedidos automaticamente, a exemplo

dos questionários de múltipla escolha e aqueles concedidos pelo professor aos trabalhos

e exercícios submetidos, contagens de acesso e de participações, etc., pode ser feita

em uma única base de dados e utilizados simultaneamente para avaliar o estudante de

EAD.

Considerando que a avaliação não é um processo simples, é natural afirmar que

muitas vezes o professor conteudista pretende realizar uma avaliação com um caráter

menos seletivo e encontra na instituição a impossibilidade de mudança: práticas

calcadas na necessidade de quantificar e na dificuldade de assumir o caráter subjetivo

da avaliação.

Nesse sentido, é importante pensar que, assim como as novidades tecnológicas,

os diversos olhares sobre o processo de avaliar podem se prestar a papeis variados. O

mais comum – evidentemente, não é o melhor, nem o ideal – é o da certificação, ligado

diretamente à necessidade de provimento de um grau de classificação

institucionalmente válido. Trata-se do aspecto somativo da prática avaliativa

caracterizada pela nota e outros resultados apurados através de provas presenciais e

trabalhos, por exemplo.

Page 29: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

Em cursos online, este é um modelo de avaliação muito frequente, utilizado

principalmente nos momentos presenciais obrigatórios. As próprias determinações

oficiais propostas pelas agências certificadoras impõem a existência de um momento

presencial formal para realização de provas isoladas e descontextualizadas dos demais

momentos de ensino e aprendizagem. O grande problema centra-se em seu uso isolado,

que quando precário, possui uma tendência desastrosa.

Tratando-se especificamente de cursos on-line, existe ainda uma restrição legal

que exige a avaliação presencial em cursos regularmente reconhecidos pelo Ministério

da Educação. Esta restrição integra a legislação brasileira vigente através do artigo 4º do

Decreto Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que regulamenta o Artigo 80 da Lei nº

9394, de 20 de dezembro 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional e vem determinar que as avaliações em cursos a distância devam se processar

através das atividades programadas e de exames presenciais, sendo que o resultado

destes deverá prevalecer sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras

formas de avaliação à distância.

Este tema fomenta discussões, pois se, por um lado, legitima e confere um caráter

de seriedade aos cursos, por outro, aparenta se chocar com as possibilidades

tecnológicas oferecidas de maneira a provocar um maior encontro entre professores e

alunos.

E você? O que pensa a respeito dessa questão?

Disponível em: http://www.foroz.org/wp-content/uploads/2009/12/hombre-pensando.gif Acesso em: 16 dez. 2012.

Como foi visto, cada vez mais diversificadas são as possibilidades apresentadas

pelas ferramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem Moodle quando o

Page 30: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

assunto é avaliação da aprendizagem. Todavia, o mais importante consiste em através

do uso dessas ferramentas construirmos uma avaliação que acompanhe todo o

processo do aluno, registre sua trajetória e seja capaz de conferir autenticidade aos

documentos produzidos por eles a fim de propor novas formas de regulamentar essas

práticas.

Por fim, é importante observar que a avaliação é um valioso instrumento para

oferecer aos profissionais envolvidos o retorno necessário para verificar o próprio curso,

sua estrutura, metodologia e atividades, permitindo uma reestruturação quando

necessário.

Quer saber mais? Textos de complementação...

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

OTSUKA, Joice Lee; ROCHA, Heloisa Vieira da. Avaliação formativa em ambiente de EAD. Campinas, SP: Unicamp /Instituto de Informática. 2002. Disponível em: < http://teleduc.nied.unicamp.br/pagina/publicacoes/17_jh_sbie2002.pdf > Acesso em: 21 mar. 2006.

HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

Hiperlinks:

OTSUKA , J. L. e ROCHA, H. V. da. “Avaliação formativa em ambientes de EaD”. Educação (SBIE 2002). São Leopoldo, 12-14 de novembro, 2002. Disponível em: http://www.teleduc.org.br/artigos/17_jh_sbie2002.pdf

DEPRESBITERIS, L. Avaliação da aprendizagem do ponto de vista técnico-científico e filosófico-político. Série Ideias n. 8, São Paulo: FDE, 1998. p. 161-172.

Videoteca: http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=6rHvpwKOpQg (Vídeo sobre avaliação criado para a disciplina Avaliação em EaD, ministrada pelo Prof. Gilberto Lacerda, para o Mestrado de TIC's na formação em EaD.) http://www.youtube.com/watch?v=fqFa9QNzMIk http://www.youtube.com/watch?v=y6BCljHcjL8

Page 31: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

http://www.youtube.com/watch?v=nAr0v3ChzMU http://www.youtube.com/watch?v=VZYFWh4FAoc (Vídeo desenvolvido para a disciplina "Análises e Usos de Imagens em EaD" do Curso de Especialização em Docência e Tutoria em EAD.) http://www.youtube.com/watch?v=uToPDJTCVww (Avaliação no contexto das TICs. Atividade do Mestrado em TICs na formação em EAD.) http://www.youtube.com/watch?v=Fe68H6XfvQs http://www.youtube.com/watch?v=A90GwF-5bAk&feature=endscreen&NR=1 (Vídeo criado para disciplina de Avaliação em EaD, do prof. Gilberto Lacerda. Mestrado TIC's na formação em EaD. Outubro/2007) http://www.youtube.com/watch?v=-Qpq3dRXthE http://www.youtube.com/watch?v=NG4cd2CT0p8 http://www.youtube.com/watch?v=JqSRs9Hqgtc http://www.youtube.com/watch?v=Y8mwKCmsbjE (Educação a Distância e o processo de avaliação. Publicado em 06/05/2012. Uma breve história do EaD e seus mecanismos de avaliação. Prof. Marcus Vinicius M. Silva.)

Vídeos para você assistir, refletir e discutir...

COMO LANÇAR NOTAS NO MOODLE: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=L4OFHybJRQU#t=7s TUTOR AVALIANDO http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=rqlapLLhVao#t=41s AVALIANDO TAREFAS http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=0FltPvPvnoU#t=48s AVALIANDO FÓRUNS http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=I6L85gFKUyQ#t=26s

REFERÊNCIAS:

ABED – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (Org.). Censo EaD. 2010. São Paulo: Pearson Education do Brasil. BASSANI, P. B. S. Mapeamento das interações em ambiente virtual de aprendizagem: uma possibilidade para avaliação em educação a distância. Tese

Page 32: MODULO AVALIAÇÃO EM EAD

(doutorado) – Programa de Pós-graduação em Informática na Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 2006. BELLONI, Ma. L. (Org.). A formação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Loyola, 2002. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=ois8tCDu3JkC &oi=fnd&pg=PA135&dq=Avalia%C3%A7%C3%A3o:+Concep%C3%A7%C3%B5es+e+Perspectivas+na+EaD&ots=uHKi1sNifg&sig=QXmmLzKjmIjKKh3PhqScLxLAhU0#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 20/11/2012. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS /l9394.htm. Acesso em: 18 nov. 2012. BRASIL. Decreto Federal nº 2.494 de 10 de fevereiro de 1998. Regulamenta o art. 80 da LDB (Lei nº. 9.394/96). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/ pdf/tvescola/leis/D2494.pdf. Acesso em: 18 nov. 2012. BRASIL. Decreto Federal nº. 5.622 de 20 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto .gov.br/cci-vil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm. Acesso em: 18 nov. 2012. BRASIL. Decreto Federal nº 5.773 de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/d5773.htm. Acesso em: 18 nov. 2012. BRASIL. Decreto Federal nº 6.303 de 12 de dezembro de 2007. Altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/decreto/D6303.htm. Acesso em: 18 nov. 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Ministerial nº 301 de 7 de abril de 1998. Normatizar os procedimentos de credenciamento de instituições para a oferta de cursos de graduação e educação profissional tecnológica a distância. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/port301.pdf. Acesso em: 18 nov. 2012. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Ministerial nº 4.361, de 29 de dezembro de 2004. Trata sobre os processos de credenciamento e reconhecimento de cursos.

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