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Ministério da Educação Universidade Rural Federal do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais Curso de ArcView 3.2 (Módulo Básico) Instrutores: Carlos Thiago da S. L. Morais Joel Medeiros Bezerra Coordenador: Dr. Paulo César Moura da Silva Mossoró-RN 2009

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Apostila básica de ArcGIS

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Ministério da Educação Universidade Rural Federal do Semi-Árido

Departamento de Ciências Ambientais

Curso de ArcView 3.2

(Módulo Básico)

Instrutores: Carlos Thiago da S. L. Morais

Joel Medeiros Bezerra

Coordenador: Dr. Paulo César Moura da Silva

Mossoró-RN 2009

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Índice Aula 1 - Apresentação do ArcView 3.2............................................................................. 4

1.1 – Abertura do ArcView 3.2 ..................................................................................... 4 1.2 - Os documentos de um projeto.............................................................................. 5 1.3 - Visualização (View).............................................................................................. 6 1.4 – Ordem dos temas ................................................................................................. 8 1.5 – Extensões............................................................................................................. 9 1.6 – Tabelas................................................................................................................. 9 1.6 – Gráficos ............................................................................................................. 10 1.7 - Layout................................................................................................................. 11 1.8 – Scripts ................................................................................................................ 12

Aula 2 – Barra de ferramentas........................................................................................ 13 2.1 – Barra de ferramenta para um tema .................................................................... 13 2.2 - Barra de ferramentas para a janela do respectivo tema...................................... 17 2.3 - Barra de ferramentas para edição de um layout ................................................. 20 2.4 - Barra de ferramentas para edição de um gráfico................................................ 21

Aula 3 - Tabela ............................................................................................................... 23 3.1 Trabalhando com linhas e colunas........................................................................ 23 3.2 - Propriedades de uma tabela................................................................................ 24

3.2.1 - Ativando/desativando uma coluna e alterando o título de uma coluna....... 24 3.2.2 - Alterando o título de uma tabela ................................................................. 25

3.3 - Criando uma nova coluna................................................................................... 25 3.4 - Preenchendo uma coluna a partir de uma célula................................................ 26 3.5 - Preenchendo uma coluna a partir de uma expressão.......................................... 27 3.6 - Finalizando uma edição...................................................................................... 29 3.7 - Estatística de uma coluna ................................................................................... 29 3.8 – Adicionado tabela externa ................................................................................. 30 3.9 - Unindo tabelas.................................................................................................... 31 3.10 – Adicionando uma tabela de pontos.................................................................. 32 3.11 – Convertendo um tema em um Shape............................................................... 32 3.12 - Hot link............................................................................................................. 33

Aula 4 - Acessórios de um mapa (texto e legenda) ........................................................ 35 4.1 - Inserir um texto .................................................................................................. 35

4.1.1 Inserir texto através de botões ....................................................................... 35 4.1.2 - Inserir texto automático para cada entidade................................................ 37

4.2 – Legenda ............................................................................................................. 38 4.2.1 - Single symbol .............................................................................................. 39 4.2.2 – Graduated color ......................................................................................... 39 4.2.3 - Unique Value............................................................................................... 40 4.2.4 – Dot .............................................................................................................. 40

Aula 5 - Gráficos ............................................................................................................ 41 5.2 - Elementos do gráfico.......................................................................................... 42 5.2 - Propriedades do gráfico...................................................................................... 42 5.3 - Os tipos de gráficos............................................................................................ 44 5.4 – Trocas de coordenada (Axis).............................................................................. 44 5.5 - Mudança da visualização dos elementos contida no gráfico.............................. 45 5.6 – Gráfico inserido dentro do polígono analisado.................................................. 45

Aula 6 - Layouts ............................................................................................................. 47 6.1 - Biblioteca de Layouts ......................................................................................... 47

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6.2 - Os elementos do Layout ..................................................................................... 49 6.2.1 - Alterando os elementos do texto ................................................................. 50 6.2.2 - Alterando os elementos do Layout..............................................................50

6.3 - Criando novos elementos ................................................................................... 51 6.4 - Salvando o seu modelo de Layout...................................................................... 56 6.5 – Exportando o layout para uma pasta em formato de imagem ........................... 57 6.6 - Desvinculando os elementos do Layout ............................................................. 57

Aula 7 – Consulta ........................................................................................................... 58 7.1 – Examinar/Procura um Shape (Query Builder)..................................................58 7.2 - Encontrando entidades a partir de suas relações espaciais................................. 58 7.3 - Análise de intersecção........................................................................................ 59 7.4 - Análise de proximidade...................................................................................... 60 7.5 - Análise de continência ....................................................................................... 61

Aula 8 – Operações Especiais ........................................................................................ 63 8.1 - As ferramentas do GeoProcessing ..................................................................... 64

8.1.1 - Dissolve features base don an attribute ...................................................... 64 8.1.2 - Merge themes together ................................................................................ 66 8.1.3 - Cruzando (overlaying) dados ...................................................................... 67 8.1.4 - Clip one theme base don another................................................................ 67 8.1.5 - Intersect two themes. ................................................................................... 69 8.1.6 - Union two themes ........................................................................................ 70 8.1.7 - Assign data by location (Spatial Join) ........................................................ 71

8.2 – Criação de zonas de influência ou Buffers......................................................... 71 9 - Materiais e sites indicados......................................................................................... 76

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Aula 1 - Apresentação do ArcView 3.2

Este curso destina-se à aprendizagem do software (SIG) base dos produtos da Environmental Systems Research Institute (ESRI), o ArcView GIS 3.2 e ArcView GIS 3.2a com sua ampliação por meio de mais extensões. Esta nova ferramenta de trabalho conjuga muitas das potencialidades SIG com grande simplicidade de processos, conjugando os procedimentos adequados para a visualização, exploração e análise de informação espacial, os quais auxiliam no desenvolvimento de material cartográfico .

O utilizador deverá pôr em prática os conhecimentos adquiridos e tirar partido de todas as potencialidades do software, explorando proveitos fundamentalmente na implantação de novos métodos de aquisição, produção, edição, análise, armazenamento e visualização de cartografia.

1.1 – Abertura do ArcView 3.2

Ao abrir o software, o mesmo apresentará uma janela, à qual perguntará quando e como deseja abrir uma vista, para responder esta pergunta, ele apresentará três soluções: Abrir uma vista nova (quando abre uma vista, abre também um projeto), abrir apenas o projeto e abrir um projeto já existente. (Figura 1.1)

Figura 1.1 – Primeira Janela

Na figura 1.2, tem-se a representação da janela de manipulação de projetos, sendo uma janela inteligente que tem como função organizar, gerenciar e manipular vários dados existente em seu projeto. Estes dados podem ser divididos em categorias: vistas, tabelas, gráficos, papel para impressão (layout), etc.

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Figura 1.2 – Janela de manipulação de projetos

Na figura abaixo, exibe-se a janela principal a qual é realizada e visualizada

toda manipulação dos dados adicionados no programa. Podendo ser visualizado estes dados na área de trabalho, sendo que cada item visualizado conterá um tema contido na área de tema ou box de tema, estão ainda dispostas à barra de menus e a barra de ferramentas completando as parte da tela principal .

Figura 1.3 – Janela Principal

1.2 - Os documentos de um projeto

Cada projeto pode ser composto por vários documentos que se inter-relacionam, estes documentos são denominados bancos de dados vetoriais, os quais são tabelas de informações geográficas, sendo que o formato de

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intercâmbio dos produtos ESRI são Shapefile, os quais são constituídos por três arquivos separados, sendo os mesmos em formatos: shp, dbf e shx.

No exemplo abaixo, cria-se um projeto chamado de projeto_RN. Apr (para

isto basta ir ao menu file e comando save project as, em seguida, escolhe uma pasta de fácil acesso). O próximo processo é abri uma view, depois foi adicionado um Shape chamando municípios_rn.shp clicando no botão Add

theme , depois seleciona-se o banco de dados a ser manipulado e por fim

clica em OK, após isso liga e ativa o tema e no botão Open theme table permite abrir e visualizar a tabela do respectivo tema selecionado no box do tema, na figura abaixo é possível visualizar dois documentos visíveis: uma representação de uma mapa e uma tabela, ambos do respectivo banco de dados do Shape ativo.

Figura 1.4 – Documentos do projeto

1.3 - Visualização ( View)

Uma visualização é um tipo de documento que mostra a distribuição da informação geográfica. É composto de um mapa que se encontra na lateral direita da janela (View1, na figura 1.4) e uma legenda que se encontra na lateral esquerda (Attributes of..., na figura 1.4). As visualizações são compostas de temas ou camadas que se superpõem na tela, possibilitando a integração de várias informações diferentes. Na legenda do exemplo abaixo (figura 1.5), encontram-se disponíveis dois temas que compõem a representação do mapa: Municípios do Rio Grande do Norte (municipios_rn.shp) e estradas do oeste potiguar (estradas.shp).

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Figura 1.5 – Vista

Os níveis podem ser ligados e desligados, bastando clicar-se a legenda do

mapa, num box que se encontra na lateral esquerda do nome de cada nível. No quadro abaixo (figura 1.6), apenas o tema estradas.shp está ligado:

Figura 1.6 - Box ligado e desligado

É muito importante antes de criar um layout ou um papel para impressão

definir a unidade de medida da vista, neste curso utiliza-se a unidade padrão em metros. Para alterar a unidade, clica-se na opção View no menu, em seguida clica em properties, depois na opção map units, clique na barra de rolagem e selecione a meters, após isso ativará distance units, sendo aplicado meters, como exemplificado na figura 1.7.

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Figura 1.7 – Define características da vista

1.4 – Ordem dos temas

Diferente do TerraView, programa criado pelo INPE (Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais), o ArcView ordena seus tema em camada apenas considerando a ordem de cima para baixo como mostra a figura abaixo, não importando se o tema esteja selecionado ou não. A seleção de tema vai ser significante quanto for realizado alterações no Shape como mudança de cor, edição de tema, abrir uma janela, etc.

Figura 1.8 – Ordem de visualização do tema

Percebe-se que só é possível visualizar o tema estrada.shp quando o tema

referido é o primeiro na ordem de cima para baixo da área da vista como apresentado na figura 1.8.

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1.5 – Extensões

Quando for se pensar em trabalhar no ArcView é sempre necessário saber

quais extensões estão ligadas. Também é preocupação do usuário procurar novas extensões para agilizar alguns procedimentos ou acrescentar procedimentos que na versão limpa não existe, por exemplo, neste curso será abordado novas extensões a partir da aula seguinte, onde serão acrescentada extensões para calculo de área, conversão de linhas fechadas em polígonos, etc.

Figura 1.9 – Janela de seleção das extensões

Para abrir a janela de seleção de extensões, basta ir ao menu file e

comando extensions. Na figura1.9, apresenta esta janela, quando desmarcado estas extensões elas serão ocultadas no programa e a opção make default ativa significa que na próxima vez que for aberto o programa será conservado todas as alterações feita anteriormente.

1.6 – Tabelas

Um tema é composto de entidades e cada uma delas pode estar vinculada a atributos que a caracterizam. Os atributos estão dispostos em tabelas formadas por linhas e colunas. Cada linha representa uma entidade singular e cada coluna um atributo desta entidade. As tabelas são documentos que podem ser acessados pela janela de manipulação de projetos. Na figura a seguir, vê-se a tabela que está vinculada ao tema cidades do Rio Grande do Norte e cinco linhas correspondentes a um Shape selecionado:

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Figura 1.10 - Tabela

As entidades e seus atributos estão lincados, podendo-se acessar uma

entidade a partir de seus atributos ou seus atributos a partir da entidade representada no mapa.

1.6 – Gráficos

As informações que compõem uma tabela podem ser representadas graficamente. Para isso, o programa permite que se escolham quais entidades devem aparecer no gráfico e em que tipo de gráfico se deseja apresentar a informação. No exemplo que se segue abaixo, a partir da tabela de atributos municipios_rn.shp, monta-se um gráfico de colunas que comparam a população algumas cidades potiguares:

Figura 1.11 – Gráfico

Para ser criado este gráfico, deve-se ir à janela de manipulação de projetos,

com a tabela selecionada (figura 1.10), em seguida, seleciona a opção gráfico

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(Charts) e clica em new, aparecerá à janela da figura 1.12, nela será foi escolhido os dados contido no Shape municípios_rn.shp, foi adicionado ao grupo o atributo população e na caixa de dialogo label series using nomemunicp.

Figura 1.12 – Editor do Gráfico

1.7 - Layout

Um Layout é um instrumento de apresentação para impressoras ou plotters,

organizando visualizações, gráficos e tabelas num mesmo documento. Cada objeto do layout está vinculado ao objeto de origem, assim, quando se altera um dado em uma tabela, a tabela que se encontra no Layout também é alterada.

Para ser criado este layout, deve-se ir à janela de manipulação de projetos,

seleciona a opção layout ou ir ao menu da vista selecionar VIEW, em seguida layout, aparecerá uma janela Template Manager, disponibilizando as formas de distribuição da espaço do layout (figura 1.11). Para este caso foi escolhido os dados contido Shape Municípios_rn.shp, foi adicionado à distribuição geográfica da janela de vista (view) e foi adicionado a população dos municípios apontados, em uma representação de gráfico.

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Figura 1.12 – Layout

1.8 – Scripts

O ArcView dispõe de uma linguagem de programação e desenvolvimento de aplicações própria – o avenue. Desta forma é possível customizar um enorme leque de aplicativos que potenciem as capacidades próprias do software e que solucionem questões específicas de trabalho.

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Aula 2 – Barra de ferramentas

Devido a sua interatividade com seus dados o programa disponibiliza varias barras de ferramentas, sendo as principais: edição de tema, tabela do tema, layout, etc. Esta dinâmica permite trabalhar separadamente estes itens sendo que as modificações na tabela ou no próprio tema ou no layout poderão influenciar diretamente o outro. A seguir, esta sendo apresentada algumas barras de ferramentas, sendo que a primeira é apresentada na tela principal do programa.

Figura 2.1 – Barra de ferramentas para um tema (polígono, linha e ponto).

Figura 2.2 – Barra de ferramentas para a janela do respectivo tema.

Figura 2.3 – Barra de ferramentas para layout.

Figura 2.4 – Barra de ferramentas para gráfico.

2.1 – Barra de ferramenta para um tema

Nesta barra como em outras contem alguns elementos do projeto como, por

exemplo, o botão salva como e o query builder em comuns, alguns botões desta barra com suas respectivas funções abaixo:

- Salvar como - tem como função salva as atualizações feitas pelo usuário durante o processo de edição no programa, é importante que usuário constantemente socorra a ele, pois ArcView 3.2 diferentemente de outros softwares não salva automaticamente.

- Add theme - como já utilizado na aula, sabe-se a função que é adiciona temas, ou seja, as entidades ou arquivos a serem trabalhados no programa. Poderá utilizar este botão pelo menu View comando add theme, como também, pela tecla de atalho ctrl+T.

- Theme properties – Dará acesso a janela de propriedade do tema. (Figura 2.5)

Nesta janela é dividida com alguns atributos que podem ser alterados na vista, como por exemplo: definição, rótulos de texto (text labels), geocoding, editando (editing), exibição (display), ligação quente (hot link) e bloqueando (Locking) por meio de senha (password).

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Figura 2.5 – Propriedade da vista

- Edit legend – Este botão permite modificar a visualização de seus temas (polígonos, linhas e pontos), podendo altera a cor, espessura da linha, tipo de ponto, criar uma legenda etc. Para abri a janela ilustrada na figura 2.6, pode-se também acionar o editor de legenda através de dois cliques sobre o tema que necessite ser alterado.

Figura 2.6 – Editor de legenda

- Open theme table – permite abrir a janela do respectivo tema selecionado e visualizar à outra barra de ferramenta citada nesta aula (a janela attributes of...).

- Find – permite encontra alguns atributos, como exemplificado na figura 2.7, o município de Areia Branca.

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Figura 2.7 – Localização de um polígonos pertencente a uma Shape

- Query builder – fazer uma busca de vários atributos contidos na tabela do tema selecionado através de uma equação mostrada na figura 2.8.

Figura 2.8 – Pesquisa de duas cidades

- Zoom to full extend - permite visualizar área total compreendida por 2 ou mais temas adicionado

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- Zoom to active theme(s) – permite centralizar um tema selecionado ou os temas selecionados. Obs.: Para selecionar mais de um tema é necessário pressionar a tecla shirt e clicar em outro tema.

- Zoom to select – permite aproximar a visualização para o elemento selecionado do Shape.

- Zoom in – Aproxima a uma taxa constante a imagem.

- Zoom out – Afasta a uma taxa constante a imagem.

- Zoom to previous extend – Visualizar a imagem anterior.

- Select features using graphic – permite selecionar os objetos compreendidos contidos ou que tocam no polígono, linhas ou pontos criados (Figura 2.9).

Figura 2.9 – Seleção a partir de retângulo

- Clear selected feature – Desse leciona todos os dados do Shape selecionados (apontados e/ou consultados).

- Help – Tire duvidas dos respectivos itens selecionado pelo mouse.

Ainda em relação à primeira barra de ferramenta, agora a parte inferior a esta já descrita.

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- Identify – Permite depois de clicado no botão e, em seguida, clicado em um dado do Shape adicionado (linhas, polígonos e ponto), ver a descrição do item clicado.

- Pointer – Botão funcional para edição de tema, permite selecionar os objetos editáveis (grids), mas poderá também selecionar texto pertencente à imagem.

- Select feature – Quando arrastado sobre um objeto, permite apontar este objeto, ou seja, selecionar.

- Zoom in – Permite aproxima a uma área conhecida, sendo esta área determinado pelo retângulo criado pelo mouse quando arrastado.

- Zoom out – Permite afasta de uma área determinável

- Pan – Permite mover o desenho

- Measure – Permite medir distância. Obs.: Para medir estas distâncias é necessário clicar em um ponto e, em seguida, leva o mouse até o outro ponto, o resultado da distância aparecerá na barra de status ou barra de mensagem.

- Hot link – Ferramenta que permite visualizar imagens de cada Shape relacionada. Na aula 3, tem-se uma demonstração da utilização desta ferramenta com mais detalhes.

- Label – Esta ferramenta pertence ao um conjunto formado por 9 Sub- ferramentas, para visualizar as demais basta clica e segurar. Label permite adicionar o nome dos respectivos polígonos clicados, o qual permite escolher o atributo que será exposto. As quatros primeiras ferramentas deste conjunto permite visualizar o nome dos respectivos polígonos clicados, mas de formas diferentes.

- Text – Como a ferramenta anterior, esta ferramenta chamada text faz parte de um conjunto de 6 ferramentas, sendo semelhante às ferramentas descritas anteriormente diferenciando-se neste devido ao fato que quem determinar o texto é o usuário.

- Draw point – Mais um conjunto de ferramentas, este é muito úteis para edição de tema, esta ferramenta chamada Draw point permite adicionar um ponto a um tem editável.

2.2 - Barra de ferramentas para a janela do respect ivo tema

Na segunda barra citada nesta aula, existem alguns botões repetidos em relação à primeira analisada, como por exemplo:

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Algumas funções desta barra abaixo:

- Cut – Permite recortar um tema no modo de edição ou na barra de ferramenta para gráfico recortar um gráfico.

- Copy - Permite copiar um tema no modo de edição ou na barra de ferramenta para gráfico copiar um gráfico.

- Paste - Permite colar um tema no modo de edição ou na barra de ferramenta para gráfico colar um gráfico.

- Select – Permite selecionar itens, ou seja, as linhas do Shape que são respectivamente os polígonos ligados a esta entidade. (Figura 2.10)

Figura 2.10 – Seleção

- Edit - Permite altera texto ou nomes da tabela. Obs.: Para alterar nomes é necessário estar com a função start editing ativada, sendo que para alterar um clique em cima dos dados da tabela e depois de ter alterado dar um enter.

- Select all – Permite selecionar todos os elementos contidos no Shape.

- Select none – Possui uma função semelhante à Clear selected feature, esta ferramenta retira a seleção dos itens apontados ou consultados na tabela.

- Switch selection – Permite inverter a seleção, ou seja, o que estava selecionado passa a não esta e o que estava passa a esta.

- Creat Chart – Abre a janela para criação de gráficos.

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- Promote – Desloca os itens selecionados para cima, possibilitando um maior destaque destes elementos selecionado e facilita uma comparação com outros itens.

- Join – Permite juntar duas ou mais tabelas, ou seja, as características de cada em apenas uma tabela que tenha em comum uma coluna em relação às outras adicionada.

- Summarize – Esta ferramenta permite a partir da seleção de uma coluna fazer uma analise (soma, máximo, mínimo, etc.) relacionado com outras colunas apontadas. Este trabalho consiste em agrupar as linhas semelhantes em função desta analise (soma, máximo, mínimo, etc.), ou seja, tendo duas ou mais linhas com mesma descrição a função escolhida seja sun (soma), na caixa de dialogo Summarize by da janela aberta quando clicado este botão ira criar uma nova tabela, na qual estará à soma de todas as linhas selecionadas e semelhantes que foi escolhida na caixa de dialogo Field. Obs.: Não se esqueça de clicar em ADD, poderá ser adicionado mais de uma analise.

- Calculate – Poderá realizar os cálculos para serem adicionados os resultados a uma coluna nova (Tópico 3.5). Esta ferramenta poderá calcular a área do objeto, ilustrado na figura 2.11. Para determina o valor da área, obedece-se os seguintes passos:

1. Abra a janela corresponde a tabela do Shape a ser calculado a área; 2. Clicar no menu table e comando start editing; 3. Clicar no menu edit e comando add field para inserir uma nova coluna

na tabela; 4. Clicar esta nova coluna;

5. Clicar no botão - Calculate.

Figura 2.11 – Cálculo da área

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6. Da dois clique em Shape; 7. Clica uma vez em área no box fields, no box type em number e no box

requests em =; 8. Depois digita .ReturnArea como esta ilustrado na figura 2.11; 9. Clica em OK; 10. Clica no menu table e comando stop edting; 11. Salva. Poderá ser facilitado este procedimento com ajuda de uma extensão que

criará um botão o qual fará todos estes procedimentos, dando o resultado no momento do clique (este botão esta no CD, para adicionar basta cola a pasta ext 32 na pasta ext 3.2 do diretório do seu programa, em seguida, ativa na janela de extensões).

- Short ascending – Selecionado-se uma coluna e ativando-se esta ferramenta, possibilitará ter os valores em ordem crescentes tanta pra numero quanto para texto

- Short descending – Fará o inverso do short ascending, ou seja, ordenará os valores em ordem decrescente.

2.3 - Barra de ferramentas para edição de um layout

Nesta terceira barra citada nesta aula, existem alguns botões repetidos em relação às barras de ferramentas anteriores, como por exemplo:

Algumas funções desta barra abaixo:

- Layout properties - Permite alterar o nome do layout, como também, o espaçamento do Grid (pontos auxiliares contidos no layout).

- Group – Consiste em unir mais de um objeto, para isso é necessário que tenha dois objetos selecionados, depois que esta ferramenta estive ativa, os objetos terão sido ligados.

- Ungroup – Desfaz o grupo feito.

- Bring to from – O objeto selecionado ficará na frente dos demais contidos no mesmo ponto.

- Send to back – É inverso da operação anterior, o objeto selecionado ficará atrás dos demais.

- Undo - Permite volta para alteração anterior.

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- Zoom to page – Visualizar todo o layout.

- Zoom actual size – Enfatizar a visualização da vista dentro do layout.

- Zoom to selected – Visualizar o que estive selecionado

- Neatline – Conjunto atributos do layout que permitem adicionar ou modificar a estrura de fundo das bordas ou grids.

- Print – Imprimir o trabalho realizado.

- Gradicules and grids – Anexar grid no trabalho (Obs: É muito importante os trabalhos impressos ou digitalizados possuírem um grid que servira de orientação para os leitores do seu artigo).

- Pointer – Permite selecionar um objeto por vez.

- Vertex_edit – Permite modificar os vértices dos objetos inseridos no layout. (obs.: Estes objetos são os polígonos inseridos)

- Draw point – Este é o primeiro botão de um conjunto de botões que permitem adicionar pontos, linhas, polígonos, retângulos, etc.

- View frame – Este é o primeiro ponto de um conjunto que permite adicionar no trabalho legenda, vistas, etc.

- Custum legend tool – Permite inserir dentro dos objetos contidos no trabalho legendas de um determinado tema.

- Pan View – Possibilitar mover somente a vista (Na área de trabalho) sem muda a posição dela no layout.

2.4 - Barra de ferramentas para edição de um gráfic o

Nesta quarta barra citada nesta aula, existem alguns botões repetidos em relação às barras de ferramentas anteriores, como por exemplo:

Algumas funções desta barra abaixo:

- Area chart galery - é uma das três opções possíveis para visualização de um gráfico em forma de área ou um plano sólido.

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- Bar chart galery – é uma das seis opções possíveis para visualização de um gráfico em forma de barra na horizontal.

- Column chart galery - é uma das seis opções possíveis para visualização de um gráfico em forma de barra na vertical.

- Line chart galery - é uma das seis opções possíveis para visualização de um gráfico em forma linhas, linhas com pontos, etc.

- Pie chart galery - é uma das quatro opções possíveis para visualização de um gráfico em forma de pizza.

- XY scatter chart galery -- é uma das seis opções possíveis para visualização de gráfico utilizando pontos como meio de comparação.

- Chart properties – É um meio que o usuário possui de altera algo errado ou algo que não foi do seu agrado no inicio da construção do gráfico.

- Series from records/fields – Permite inverter as colunas para linhas e as linhas para as colunas.

- Erase - Permite apagar o item selecionado.

- Chart element properties – Mostra ou possibilita modificar as características individuais de cada elementos contido no gráfico, bastando-se clicar neste botão e depois no elemento que o usuário queira modificar,

- Chart color - é um meio de alterar as cores dos textos contidos nos gráficos, bastando-se clicar na cor e depois no texto desejado,

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Aula 3 - Tabela

3.1 Trabalhando com linhas e colunas

Numa tabela, cada linha (record) representa uma entidade e cada coluna (field), um atributo. O atributo específico de uma entidade é a interseção de uma linha e de uma coluna, como mostra o quadro abaixo:

Figura 3.1 – Visualização da tabela de um tema

Para visualizar a janela acima é necessário adicionar o Shape

Micro_mossoro.shp, depois clicar em open theme table , botão que foi apresentado na aula 2.

Para seleção de uma entidade numa tabela, deve-se inicialmente clicar a

ferramenta select e, em seguida, a linha que se deseja. Para seleção de mais de uma linha, enquanto se clicam as linhas desejadas, deve-se manter a tecla Shift acionada, cujo resultado se mostra no exemplo abaixo, onde várias linhas estão selecionadas:

Figura 3.2 – Seleção de mais de um tema

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3.2 - Propriedades de uma tabela

O programa permite que uma tabela vinculada a um mapa ou a entidades espaciais seja trabalhada: alterando-se o nome da tabela, de uma coluna ou apagando-se a visualização da coluna inteira. Estes procedimentos são feitos a partir do menu principal Table , na opção Table Properties, que abrirá a janela abaixo:

Figura 3.3 – Seleção de mais de um tema

3.2.1 - Ativando/desativando uma coluna e alterando o título de uma

coluna

Como se percebe na tabela 3.4 foi desabilitado alguns atributos na coluna Visible na janela table properties e modificado na coluna alias um nome aparente que não modifica o nome verdadeiro, servindo apenas para apresentação da tabela.

Figura 3.4 – Ocultando colunas e modificando o nome aparente (Alias)

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3.2.2 - Alterando o título de uma tabela

Para alterar o título da tabela no box Title da mesma janela citada no exemplo anterior, deve-se selecionar o nome atual e, em seguida, digitar-se o novo nome. Clicando-se OK, o nome será alterado, como mostram os passos do exemplo:

Figura 3.5 – Alterando o titulo da tabela

3.3 - Criando uma nova coluna

O ArcView permite que novas colunas sejam criadas pelo usuário. Para isso

é necessário que a tabela esteja em estado de Edição. Assim, deve-se escolher no menu principal a opção Table e, em seguida, a opção Start Editing, como mostra o quadro abaixo:

Figura 3.6 – Ativando o modo de edição

Em Edição, os títulos das colunas da tabela passam do modo Itálico para o

modo Normal, como mostram as duas tabelas que se seguem:

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Figura 3.7 – Comparação entre tabelas

Para criação de nova coluna, deve-se escolher a opção Edit do menu

principal. Em seguida, a opção Add Field, que abrirá uma janela para definição dos parâmetros da nova coluna, como mostra o quadro abaixo:

Figura 3.8 – Adicionar coluna

No box Name, o usuário deverá digitar o nome da nova coluna. Caso ela não

seja preenchida, a coluna será criada com o nome NewField. O box Type permite quatro opções, conforme o tipo de dado com que a coluna deve ser preenchida: números, string (alfanumérico), boolean ou datas. Em seguida, ao clicar-se o botão OK, a nova coluna será criada, como mostra o próximo exemplo:

Figura 3.9 – Tabela com nova coluna

3.4 - Preenchendo uma coluna a partir de uma célula

Mantendo o modo Edição, o usuário poderá digitar ou alterar os dados que

compõem as linhas de uma coluna. Para isso deve inicialmente clicar o botão

Edit e, em seguida, a linha desejada, digitando então o novo valor, como mostra o quadro abaixo:

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Figura 3.10 – Alterando valores da coluna

3.5 - Preenchendo uma coluna a partir de uma expres são

Para praticar mais um pouco esta manipulação, poderá ser feito alteração do alias para a nova coluna, alterando para densidade demográfica, desabilitando os X_centr e Y_centr. Uma coluna pode ser preenchida com valores a partir de determinada expressão. Além de manter o modo edição, o usuário deverá selecionar a coluna a ser preenchida, clicando o nome da coluna, como mostra o exemplo abaixo:

Figura 3.11 – Primeiro passo (Clicar sobre a coluna)

Obs.: Deverá estar ativada a coluna área.

Faça o mesmo para nova coluna que deverá ser chamada de área (Km2).

Em seguida, ao clicar-se o botão Calculate da barra de ferramentas, o quadro Field Calculator se abrirá, como mostra o quadro abaixo:

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Figura 3.12 – Janela da calculadora

Observa-se que o Shape micro_mossoro.shp possui uma coluna chamada

de [area], sendo que a unidade esta em metro quadrado. Exemplificado na figura 3.12, deve-se o usuário converter para Km2, ou seja, divide por um milhão o valor contido em área.

Obs.: Antes de clicar no botão Calculate , o usuário deve seleciona a coluna que deseja fazer a operação, neste exemplo será a coluna adicionada anteriormente chamada [área (km2)].

O usuário poderá estabelecer uma expressão entre colunas e operadores, calculando os valores para cada linha da coluna. No exemplo abaixo, a coluna [densidade demográfica] será preenchida com o resultado da divisão da coluna [População] pela a coluna [área (Km2)], o que dará a densidade populacional de cada cidade da microrregião, como mostra o quadro seguinte:

Figura 3.13 – Cálculo da densidade demográfica

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Clicando-se o botão OK da janela Field Calculate, o cálculo será feito automaticamente para todas as linhas, como mostra a tabela abaixo:

Figura 3.13 – Resultado do preenchimento dos valores na coluna

Obs.: Poderá ocorrer alguns contratempos, como por exemplo, não aparece o resultado, neste caso deverá ser feito novamente o mesmo procedimento e no momento de clicar em OK pressiona uns segundos e depois soltar.

3.6 - Finalizando uma edição

Para finalizar o modo Edição, é necessário retornar ao menu principal na opção Table e, em seguida, escolher a opção Stop Editing, como mostra o quadro abaixo. O programa perguntará então ao usuário se deseja salvar a edição; se for este o caso, escolhe-se a opção Yes.

Figura 3.14 – Fechando e salvando uma edição

3.7 - Estatística de uma coluna

O ArcView também permite que informações estatísticas de uma coluna sejam alcançadas. Basta clicar-se o nome da coluna a selecionar. Em seguida, no menu principal, escolhendo-se a opção Statistics do menu Field, o programa executará os cálculos e apresentará a seguinte janela de resultados:

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Figura 3.15 – Estatística de uma coluna

Obs.: Para fazer a estatística de uma coluna pertencente a uma tabela é necessário clicar sobre o titulo da tabela antes de selecionar o comando Statistics no menu Field. Para o exemplo acima foi selecionada a coluna área pertencente ao Shape Micro_mossoro.shp.

3.8 – Adicionado tabela externa

Cada Shape está ligado a uma tabela com atributos que caracterizam as entidades que o compõem. O ArcView permite que informações existentes em outras tabelas possam ser anexadas à tabela vinculada ao Shape.

O programa possibilita abrir diretamente três formatos de tabela: arquivos dBASE, arquivos INFO e arquivos TXT. Através da linguagem SQL, podem-se acessar tabelas do ACCESS, ORACLE, INGRES, SYBASE, INFORMIX e AS/400.

Para este exemplo, no material deste curso existe uma tabela que foi criada pelos instrutores do curso com dados reais fornecidos pelo IBGE chamado de dados ibge 2001.dbf. A construção desta tabela consistiu em duas fases: a primeira a coleta de dados no site do IBGE e a segunda a conversão da tabela para o formato dbf (salvar como). Depois feito a coleta deve-se selecionar os dados de acordo com a figura 3.16, depois clique em salvar como e escolher o tipo de dados (dbf – dBASEIV)

Figura 3.16 – Criando a tabela externa

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Para adicionar esta tabela, basta ir à janela de manipulação de projetos, clique na opção tabelas (tables), depois clica em add e escolher a tabela adicionada, neste exemplo adiciona-se a tabela criada (dados ibge 2001.dbf).

Figura 3.17 – Adicionar tabela externa

3.9 - Unindo tabelas

Para que se possam unir duas tabelas, é necessário encontrar pelo menos

uma coluna comum entre as tabelas que servirão de base para o relacionamento. Assim, é possível unir uma tabela que descreve as entidades cidades da Microrregião de Mossoró a outra tabela com dados censitários envolvendo informações sobre o sexo da população das respectivas cidades de ambas as tabelas. Cada linha que representa uma cidade a qual deverá se unir à linha correspondente, como mostra o exemplo abaixo:

Figura 3.18 – Unindo tabela

Percebe-se que nas duas tabelas tem-se uma coluna em comum e nesta

coluna que se faz a ligação entres as tabelas. Como se vê na figura 3.18, é necessário selecionar as duas colunas idênticas de cada tabela, em seguida, selecionar a tabela que deseja ter os dados anexados da outra e finalizando

com um clique na ferramenta apresentada na aula 2 chamada join .

Figura 3.19 – Resultado da união

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Obs.: É necessário que a coluna nomemunicp esteja visível para tabelas, caso não esteja, aconselha-se vê a figura 3.5, para que coloque no modo visível. Para tira a tabela externa, precisará apenas ir ao menu table e comando remove all join.

3.10 – Adicionando uma tabela de pontos

Como na figura 3.16, pode-se criar uma tabela de pontos, ou seja, uma tabela com três coluna: nome do ponto, coordenada X e coordenada Y. Depois criada a tabela faz-se o mesmo procedimento do tópico 3.8, em seguida, adiciona a tabela ao programas, observe os procedimentos com detalhe, abaixo:

1. Criar-se a tabela de pontos (Neste exemplo, a tabela criada esta na pasta extra com o nome teatro.dbf);

2. Na janela de manipulação de projeto, clica-se em tabela, em seguida, no botão add e escolhe a tabela referida;

3. Na janela de manipulação de projeto, clica-se em vista, em seguida, no botão open;

4. Clicar no menu View e comando add event theme. Abrirá a janela visualizada na figura abaixo;

Figura 3.20 – Janela para definição das coordenadas

5. Na figura 3.20, selecionar na caixa de dialogo table a opção da tabela

adicionada e depois verificar se as respectivas coordenadas estão com sua associação correta.

6. Clicar em ok;

3.11 – Convertendo um tema em um Shape

Nota-se que o tema criado não possui um Shape para em um novo projeto ser adicionado sem a necessidade de realizar o procedimento anterior. Para converter um tema em Shape, basta seleciona um tema partir da tabela ou a

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através do botão Select feature , em seguida, com a janela principal do programa aberta, clique no menu Theme e comando convert to shapefile, depois escolhe o diretório de fácil acesso para em uma nova oportunidade adicionar o Shape no novo projeto.

3.12 - Hot link

O ArcView permite que sejam feitas ligações entre entidades de um nível, como por exemplo, um ponto que representa uma escola com fotos da escola. O Hot link pode ser feito entre entidades de um nível e qualquer tipo de documento do ArcView, arquivos externos e imagens. Neste exemplo, tem-se a ligação das imagens dos teatros a cada linha correspondente aos respectivos. A seqüência deste procedimento estará em baixo:

1. Abrir a tabela do Shape teatro, clicando no botão ; 2. Clique no menu table e comando start editing; 3. Clique no menu view e comando add fiel; 4. No titulo da coluna, digite o nome de fonte; 5. Escolhe o type String (tipo texto); 6. Como a coluna fonte vai ser o diretório das respectivas imagens, deve

ser colocado um valor elevando em width, logo o usuário deverá informar ao programa o local das imagens (Neste exemplo, considera-se 500)

7. Em cada uma das linhas da respectiva coluna adicionada deve-se ser escrito o caminho (para escrever o caminho é necessário clicar antes em

) para o programa poder abrir as imagens como visualizado na imagem abaixo;

Figura 3.21 – Caminho das imagens

8. Depois feito este procedimento, é necessário fechar o modo de edição (menu table e comando stop editing);

9. Clique em sim; 10. Na tela principal do programa, clique no menu theme e comando

properties; 11. Na janela visualizada abaixo, clique na opção hot link;

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Figura 3.22 – Propriedade do tema

12. Selecione em field, a coluna fonte; 13. Selecione em predefined action, ação que deseja-se fazer, nesta caso é

visualizar imagens (link to image file); 14. Clique em ok; 15. Em ponto que contém a imagem poderá ser clicado com a ferramenta

, em cima do ponto que será visualizado a imagem (figura 3.23).

Figura 3.23 – Resultado do hot link

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Aula 4 - Acessórios de um mapa (texto e legenda)

A utilização texto e símbolos em mapa feitos pelo ArcView 3.2 tem-se mostrado eficiente e importante devido ao fato que este acessório da imagem desenvolvida pelo usuário acrescenta informação não expressa em um ponto, linha e polígonos.

Nesta aula, mostraremos as principais utilizações dos textos na confecção de mapas de modo associativo com as entidades já existente como as tabelas.

4.1 - Inserir um texto

Existe duas maneiras simples para inserir um texto no ArcView que tentaremos mostra separadamente em dois tópicos a seguir. Este dois modos de inserção de texto são através de botões (manual ou automático) e através de tabelas (texto automático para cada entidade).

4.1.1 Inserir texto através de botões

Estes botões são ferramentas que agilizam o processo de inserção de texto devido facilidade e dinamicidade. No programa existem diversas forma ou tipos de representações.

Figura 4.1 – Barra de ferramentas na tela principal

O primeiro conjunto de botões com a cor azul selecionada , insere texto que possui no Shape, ou seja, o objeto que for clicado com os quatros primeiros botões ativados será mostrado o nome encontrada em uma coluna do tipo string que permitirá visualizar o nome do respectivo texto do objeto selecionado (Operação automática, sem a necessidade do usuário informar qual é o texto). Na Figura 4.2, mostra estes botões e inserções de texto:

Figura 4.2 – Relação dos botões com suas apresentações de texto

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Os demais botões deste primeiro conjunto poderão servir para demonstrar a localização de uma estrada. Obs.: Para escolher a opção da ferramenta de inserir texto, deve-se clicar e segurar, arrastar o mouse para a opção desejada e soltar. Sendo que esta nova opção ficará ativa e exposta na barra de ferramentas.

O segundo conjunto de botões com a cor vermelha selecionada , insere texto não existente, o texto que será definido pelo usuário no instante da inserção. Este conjunto é composto por 6 botões semelhante ao anterior conjunto de botões diferenciando apenas o sentido de existir ou não existir dados pré-definidos (Operação manual, deve ser escrito a informação inserida). Um exercício que servirá como base para aplicação desta aula estará descrito abaixo?

1. Clique no conjunto de botões vermelha ou que contenha o botão ; 2. Escreva o nome Microrregião de Mossoró; 3. Clique em um dos quatros vértices e arraste até um tamanho ideal; 4. Dê dois clique sobre nome e aparecerá a janela abaixo;

Figura 4.3 – Propriedade do texto

5. Na janela dê um enter antes e depois da palavra ‘de’; 6. Na opção horizontal alignment, escolha a opção centralizar (são três

opções: deslocar para esquerda, centralizar e deslocar para direita) 7. Na opção vertical spacing (espaçamentos na vertical) escolha o item

2 (duas linhas) 8. Na opção rotation angle (ângulo de rotação ou ângulo de giro do

texto), digite a 20 graus; 9. Clique ok e veja o resultado abaixo.

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Figura 4.4 – Resultado

O terceiro conjunto de botões com a cor verde selecionada , tem como principal função inserir polígonos, linhas e pontos ao mapa, principalmente, quando o shape está no modo de edição.

4.1.2 - Inserir texto automático para cada entidade .

Este é um modo mais prático que existe no ArcView de inserir texto. Para esta execução basta ter um Shape adicionado em uma vista, isto só é possível devido que Shape esta associado a uma tabela e nesta tabela será fornecido o nome de cada item exposto a esta ação. Observe o exemplo abaixo:

1. Clique no menu theme e comando auto-label (ATENÇÃO: A janela 4.5 será relacionada ao Shape que esta em auto relevo, ou seja, que esta selecionado na área de vista ao lado esquerdo do programa);

Figura 4.5 – Definição do auto-label

2. Clique em ok;

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Figura 4.6 – Resultado

4.2 – Legenda

A legenda é um acessório de mapa que permite esclarecer detalhes visuais

de um layout, este auxiliador da imagem criada é um das mais importantes ajudas que um leitor pode ter para se informar sobre a existência das características pertinentes ao trabalho analisado, em virtude desta importante ferramenta, o usuário deste programa ou criador de mapas deve ter consciência e cuidado sobre os detalhes da legenda, logo uma má criação de uma legenda poderá condenar um trabalho.

Para criar uma legenda no ArcView é bastante simples basta dar dois clique em cima do tema, que abrirá uma nova janela igual a contida na figura 4.7.

Figura 4.7 – Editor de legenda

Neste editor de legenda, aparecerá na caixa de dialogo theme o nome do tema que foi clicado, mas poderá ser alterado para outro sem fechar esta janela para isto basta apenas selecionar o nome tema. Este três botões ao lado permitem carregar, salvar e colocar o padrão das respectivas imagens da legenda, sendo que o primeiro e segundo trabalham com a criação de um arquivo no formato avl. Estes botões em baixo da janela permitem fazer a

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estatísticas em relação a uma coluna escolhida, como voltar para alteração anterior e aplicar a nova alteração.

Em legend type, tem-se cinco modos de inserir legenda que são: single symbol, graduated color, unique value, dot e chart. Apenas o chart não será tratado nesta aula será apresentado na aula de gráficos (Aula 5.6).

4.2.1 - Single symbol

Esta é a operação mais simples aplicada na legenda, o efeito que esta operação provocar é uma generalização de cores para todas as entidades trabalhadas, ou seja, dá-se uma cor padrão para todo o Shape, como visualizado na figura 4.7, para mudar a cor basta dar dois clique em cima da caixa de cor que possui em cima o nome symbol.

4.2.2 – Graduated color

Como visualizado na figura 4.7, esta opção da legenda permite fazer classificações em relação algumas coluna do tipo number (número). Nota-se novos botões em relação aos já mencionadas nesta aula. Um destes botões é o classify, apresentado na figura abaixo:

Figura 4.7 – Classificação da legenda

Nesta janela permite fazer modificações nas classificações da legenda, como por exemplo, tipo de variação, a quantidade de fatias que serão divididos os intervalos ou o numero de classes e os valores em torne de certa quantidade.

Figura 4.8 – Editor de legenda

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Na área inferior desta janela apresenta novos botões como estes abaixo e suas respectivas funções:

- Acrescenta uma linha

- Apaga uma linha que estiver selecionada

- Ordenar os dados em ordem crescente

- Ordenar os dados em ordem decrescente

- Abrirá uma nova janela e nesta poderá descartado um valor digitado na opção null value.

- Inverte o gradiente de cores

- Organizar o gradiente de cores Obs.: Clicando em cada uma das caixas de cores poderá ser alterada a cor separadamente, como também, poderá ser escolhida as cores na caixa de dialogo color ramps. O texto apresentado no seu layout não terá a necessidade de ser este que esta sendo visualizado, pode-se clicar em qualquer linha pertencente a coluna label e alterará o nome para o desejado.

4.2.3 - Unique Value

Diferentemente do tópico anterior, esta operação pode trabalha com coluna do Shape contendo tanto texto como número. A restrição desta operação que não criar intervalos sendo os valores reais e absolutos visualizado, devido a este fato, esta opção de legenda torna-se inviável para Shape que contenha uma grande quantidade de linhas diferentes.

4.2.4 – Dot

A operação dot é a menos utilizada devido à falta de praticabilidade, na figura 4.9, traz um exemplo desta operação.

Figura 4.9 – Dot

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Aula 5 - Gráficos

Um gráfico permite a representação de informações contidas em tabelas, ao transformar seqüências de números em informações sintéticas, mostrando as relações inerentes às entidades.

Um gráfico é criado a partir de uma tabela ativada (clique no botão ), com

linhas ou entidades selecionadas, clicando-se o botão Chart , como mostra o exemplo abaixo:

Figura 5.1 – Tabela ativada a partir de um tema

Como nota-se esta tabela pertence ao Shape micro_mossoro.shp

adicionado ao projeto. Para criar um gráfico a partir de uma tabela deve-se escolher as linhas que serão analisadas selecionando as desejadas como na figura 5.1. Na figura 5.2, tem-se a janela das propriedade do gráfica a qual irá ser selecionado os atributos que serão relacionados. Neste exemplo, escolhe-se groups a opção população (clique em população em fields, clicar em add e estará selecionado a opção população na coluna groups), em label series using seleciona a opção nomemunicp.

Figura 5.2 – Propriedade do gráfico

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Figura 5.3 – Gráfico

5.2 - Elementos do gráfico

Um gráfico é composto de diversos elementos, como mostra o quadro

abaixo:

Figura 5.4 – Elementos do gráfico

5.2 - Propriedades do gráfico

O programa permite que os elementos do gráfico sejam manipulados pelo

usuário através do comando Chart Element Properties . Depois de acionado esse comando e clicando-se cada elemento do gráfico, o programa apresentará uma janela para manipulação do elemento desejado, como mostram as figuras 5.5, 5.6, 5.7 e 5.8.

Neste exemplo, alteram-se os nomes e as características de cada elemento da barra de acordo com os tópicos abaixo:

1. Faça o mesmo procedimento do exemplo anterior, mas agora selecionado todos as seis cidades da Microrregião de Mossoró;

2. Clicar em chart element properties; 3. Clique em cima de title e digite o nome população das cidades da

Microrregião de Mossoró (Clicando nestes locais correspondente ao

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círculos da figura abaixo, pode-se mudar a posição do titulo do gráfico);

Figura 5.5 – Alterando título

4. Clicar em legenda, pode-se mudar o nome de todos os itens contido

na legenda e mudar a posição como foi visto na figura anterior, na figura abaixo tem-se as modificações possíveis na legenda;

Figura 4.6 – Alterando legenda

5. Clicar em Y Axis, pode-se mudar a posição dos valores do eixo Y,

como também definir os intervalos entres estes em major grid e minor grid para isto bastando altera o valor ao lado de cada itens, outra opção seria ocultar estes valores, uma sugestão para este exercício poderia esta exemplificada na figura abaixo:

Figura 5.7 – Alterando os valores da coordenada Y

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6. Clicar em Group (população), esta opção permite alterar a posição das barras, no sentido norte-sul e não leste-oeste como no tópico 5;

Figura 5.8 – Alterando o group

5.3 - Os tipos de gráficos

O programa permite que as informações gráficas sejam apresentadas de

várias formas, de acordo com os tipos de dados e os objetivos do usuário. Para visualizar os diferentes modos de gráfico é necessário clicar em algum botão

pertencente ao um conjunto já citado na aula 2:

Para transforma este gráfico de barra em de pizza, clicar-se em pie chart

gallery , abrirá a janela abaixo:

Figura 5.9 – Alterando o tipo de gráfico para formato pizza

5.4 – Trocas de coordenada ( Axis)

Para realizar a troca de coordenada basta clicar no botão series from

record/fields . Será realizado um exemplo com esta troca e uma nova opção de gráfico a seguir:

1. Clicar no botão ;

2. Clicar no botão line chart gallery ;

3. Escolhe a opção da tabela aberta no tópico anterior

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Figura 5.10 – Resultado

5.5 - Mudança da visualização dos elementos contida no gráfico

A mudança de cores é bastante simples, para realizar esta operação basta

clicar no botão chart color que abrirá uma janela que trará varias opções de edição, como por exemplo: tipo de linha, tamanho da linha, tipo de cor, etc.

Para efetuar alterações neste sentido utiliza-se uma metodologia semelhante a aplicada nos elementos do gráfico exemplificado no tópico 5.2 desta aula, ou seja, primeiro defini-se a cor, tipo de linha, tipo e outras alterações que necessite, em seguida clica-se em cada elemento que deve ter aquelas característica pré-definidas. Um exemplo desta operação pode ser visualizado na figura abaixo:

Figura 5.11 – Alterando visualização dos elementos contida no gráfico

5.6 – Gráfico inserido dentro do polígono analisado

Este adaptação de gráfico contida na janela de edição de legenda, permite

criar gráficos de modo interativos com os respectivos objetos (polígonos) analisado, tendo varias vantagem dentro os quais destaca-se: Facilidade de identificação do gráfico pertencente ao respectivos polígonos, relação dos gráficos de um polígonos com os seus vizinhos, etc. Obs.: polígonos mencionados são cidades, regiões, paises, etc. Para esta aplicação, necessita-se de uma atenção dos tópicos abaixo:

1. Como já foi apresentado como inserir uma tabela externa, iremos necessitar deste conceito para realizar esta operação;

2. Adiciona o Shape Micro_mossoro.shp;

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3. Adiciona a tabela externa da pasta extra chamada dados ibge 2001.dbf (LEMBRETE: Para isto é necessário ir ao manipulador de projetos, em seguida, clicar em tabela e depois em add)

4. Selecionar a coluna nomemunicp tanto para o Shape Micro_mossoro.shp como para a tabela acionada dados ibge 2001.dbf

5. Com a tabela do Shape Micro_mossoro.shp selecionada, clica-se em

join ; 6. Clicar duas vezes no tema do Shape Micro_mossoro.shp; 7. Na janela do editor de legenda, escolhe a opção chart na caixa de

dialogo legend type; 8. Seleciona Pop_mascul e Pop_femini, as colunas ligadas a principal, uma

por vez e adicionar;

Figura 5.12 – Editor de legenda

9. Verifica-se a cor mais agradável para esta edição (aconselha-se a

trabalhar com cores bem distintas que não torne um arco-íris); 10. Escolha o tipo de gráfico em char type, o gráfico de pizza; 11. Clicar apply;

Figura 5.13 – Resultado

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Aula 6 - Layouts

Um Layout é um recurso do ArcView que permite a integração de todos os documentos até aqui estudados, como views, tabelas e gráficos, num único documento, que pode ser impresso para as mais diversas necessidades de apresentação de informações de cunho geográfico.

Além disso, o Layout possibilita que elementos de orientação espacial e informacional sejam integrados a sua apresentação. Podem-se inserir marcadores, como rosa dos ventos, escala gráfica, legenda, textos ou bordas (molduras)5, possibilitando uma fácil orientação espacial no documento de apresentação.

O Layout é acionado a partir de uma visualização, escolhe-se a opção View do menu principal, item Layout.

6.1 - Biblioteca de Layouts

O ArcView apresenta a janela Template Manager, onde o usuário pode

escolher entre várias opções de Layout predefinidos, agilizando a montagem do documento, como mostra o próximo figura:

Figura 6.1 – Escolha de layout pré-definido

Para iniciar estas aulas, adiciona-se o Shape Oeste potiguar. shp e no editor

de legenda, escolhe a opção unique value, em value field escolhe a opção nomemicro.Para abrir a tela de edição layout, faz-se o procedimento já citado, ou seja, menu view e comando layout, na janela Template Manager, escolhe-se a opção Landscape, o programa apresentará uma determinada organização do Layout para a visualização da vista do Oeste potiguar.shp, contendo título, view, escala, legenda e rosa dos ventos, como mostra o exemplo a seguir:

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Figura 6.2 – Layout

Pecebe-se que o layout da figura 6.2 existe alguns pontos que podem ser

melhorados neste layout que são: a escala não visível, a vista com nome padrão não alterado e o titulo da legenda com nome do Shape adicionado. Próximo passo seria concerta estes erros:

1. Na tela principal, clique no menu view e comando properties; 2. Altere name para Oeste Potiguar; 3. Coloque as unidades da vista para metro (meters); 4. Ainda na tela principal, clique no menu theme e comando properties; 5. Altere o theme name para Microrregiões. 6. Obs: Como já foi criado este layout não alterará o nome da vista, mas

alterará visualização da escala e também a visualização da legenda. Para troca o nome View1 para Oeste Potiguar basta dar dois clique sobre o nome View1 e altere para o nome desejado.

7. Dê dois clique sobre a escala gráfica e altere a unidade para Quilômetros.

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Figura 6.3 – Layout corrigido

6.2 - Os elementos do Layout

Os elementos que compõem o Layout são: título, texto, tabela, gráfico, mapas, legenda, escala gráfica, imagem e rosa dos ventos.

A manipulação dos elementos do Layout é feita clicando-se o botão pointer

. Este comando habilita o cursor, com um clique, a selecionar qualquer elemento do Layout, o que permite alterar a sua localização ou o seu tamanho, entre outros:

Figura 6.4 – Seleção de texto

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6.2.1 - Alterando os elementos do texto

Selecionando-se um elemento de texto, pode-se alterar sua fonte a partir do menu principal do comando Windows, opção Show Symbol Window, o que abrirá a janela de alteração de fontes, como mostra o exemplo a seguir:

Figura 6.5 – Alterando elementos do texto

6.2.2 - Alterando os elementos do Layout

Clicando-se o cursor duas vezes em qualquer tipo de elemento do Layout, abre-se uma janela denominada Frame, que permite várias alterações, como trocar mapa, rosa dos ventos, escala e legenda, entre outros. Cada tipo de elemento apresentará um tipo diferente de frame, como mostram os exemplos abaixo:

Figura 6.6 – Janelas de edição dos elementos do layout

Na figura 6.7, apresenta as janelas de edição respectivamente da escala,

legenda e tema. Em comum estas janelas possuem o fato de necessitarem de uma referência para serem apresentadas, referência esta que pode ser dita na parte superior destas tabelas selecionadas.

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Figura 6.7 – Janelas de edição dos elementos do layout

A figura 6.7, apresenta as janelas de edição respectivamente do texto e do

norte geográfico que ambos podem ser alterados mediante a vontade e bom senso do usuário.

6.3 - Criando novos elementos

Num Layout, podem ser inseridos novos elementos visando a adaptá-lo às mais variadas necessidades, a partir do botão Frame Tool, que apresenta um menu de opções para desenhar os tipos de elementos disponíveis.

Desenhando-se qualquer um desses elementos no Layout, aparece a janela

View Frame Properties, que permite escolher a opção desejada entre as disponíveis no Projeto. No próximo exemplo, adicionaremos os elementos do layout a partir do tópico abaixo, ou seja, não partiremos do layout pronto. Os primeiros referem-se às aulas passadas, por exemplo, antes de criar um layout, adicionaremos uma nova vista, criaremos um gráfico.

1. Criar uma nova vista (ir ao manipulador, clicar view e depois em new); 2. Adicione nesta nova vista o Shape Micro_mossoro.shp; 3. No Shape de Micro_mossoro.shp, abra a janela e escolha as cidades

de Mossoró, Areia Branca e Baraúna (Não se esqueça de segura na tecla shirt para seleciona as três cidadãs);

4. Clicar no botão create chart para criar um gráfico. 5. Na nova janela, selecione população para groups e em label series

using nomemunicp; 6. Clique em ok; 7. Altere o nome do gráfico para parâmetro populacional; 8. Altere o nome da nova vista para Microrregião de Mossoró; 9. No manipulador do projeto, selecione a opção layout 10. Clique em new 11. Clique no menu layout e comando page setup;

12. Selecione a opção horizontal ;

13. Clique no botão view frame ; 14. Clique em um ponto e arraste para outro dentro da pagina do layout;

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Figura 6.8 – Janela para adição de uma view

15. Na figura 6.8, em view, selecione oeste potiguar; 16. Clique em ok; 17. Selecione a vista adicionada e clique no botão graticules and grids

; 18. Clique em next e observer a figura 6.9 (Alteração: dispplay grid as

escolha tic market);

Figura 6.9 – Modificações na tela de grid

Obs.: Na figura 6.9, em enter a grid interval, deve ser modificado quando for a distância de linha e pontos referente a localização de uma vista for muito grande ou muito pequena para evitar um prévio erro deve-se clicar em preview caso esteja adequado clique em finish, caso não em remove.

19. Clique em next e observe a figura 6.10;

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Figura 6.10 – Ajuste na tela de grid

20. Clique em preview 21. Clique em finish

Figura 6.11 – Fazendo layout

22. Clique no botão view frame ; 23. Clique em um ponto e arraste para outro dentro da pagina do layout

(tamanho menor do primeiro); 24. Na figura 6.8, a janela que abrirá escolha microrregião diferenciando

da primeira adição que foi oeste potiguar; 25. Faça o mesmo procedimento para a nova vista adicionada dos

tópicos 18 a 21;

26. Clique no botão scale bar frame ;

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27. Clique em um ponto do lado esquerdo inferior a vista oeste potiguar e arraste até a outra extremidade da vista. (faça o procedimento da figura a seguir);

Figura 6.12 – Propriedade da escala

28. Clique em ok;

Figura 6.13 – Fazendo layout

Obs.: Caso deseje move uma vista com grid ou qualquer outro elemento, deverá ser realizado o seguinte procedimento, deve-se clicar com o botão

pointer , clicar em um dos pontos próximos ao vértice do objeto e arrasta até o outro vértice, depois clicar no objeto e arrasta para o local desejado.

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29. Clique no botão legend frame ; 30. Clique no ponto inferior esquerdo da vista microrregiões até o lado

direito desta vista aumentando a distancio, ou seja, formando um quadrado.

31. Siga a ilustração da figura 6.14

6.14 – Propriedade do gráfico

32. Clique no botão scaler bar frame ; 33. Faça o mesmo procedimento do tópico 30, agora em relação ao

gráfico recém adicionado; 34. Siga a ilustração da figura 6.15

6.15 – Propriedade da legenda

35. Clique no botão noth arrow 36. Coloque abaixo da legenda o norte geográfico

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Figura 6.16 - Resultado

6.4 - Salvando o seu modelo de Layout

Um tipo de Layout desenvolvido pelo usuário pode ser salvo, permitindo a padronização de apresentação com vários documentos. Para salvar um tipo de Layout ativado, deve-se clicar a opção Layout do menu principal e, em seguida, o comando Store As Template, que abrirá uma janela denominada Template Properties, onde se pode nomear o novo parâmetro de Layout. Para salvá-lo, basta clicar-se o botão OK.

Figura 6.17 – Salvando estilo de layout

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Para abrir-se um Layout com o novo padrão, basta escolher no quadro Template Manager a referida opção, como mostra o exemplo abaixo:

Figura 6.18 - Abrindo o estilo salvo

6.5 – Exportando o layout para uma pasta em formato de imagem

Para finalizar e expor um trabalho é necessário exportar a sua imagem em formato que outros programas possam reconhecer. O ArcView faz isto muito bem, este procedimento pode ser feito clicando no menu file e comando exporta na janela que esta sendo visualizado layout, em seguida será aberta a janela da imagem abaixo:

Figura 6.18 – Exportando um layout

6.6 - Desvinculando os elementos do Layout

Quando se insere qualquer elemento no Layout, passa a existir um vínculo entre o elemento e o documento de origem. Assim, qualquer alteração na origem faz com que o Layout sofra as mesmas alterações.

Através da opção Simplify do comando do menu principal Graphic, pode-se a partir da seleção de um ou vários elementos, desvinculá-los da origem

Esta opção deve ser feita com cuidado, já que não há como restabelecer os vínculos depois de acionado o comando Simplify.

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Aula 7 – Consulta

A consulta é uma das mais dinâmicas ferramentas do ArcView, esta possui o potencial interligar informações entres Shape facilitando o acesso ao usuário a determinados questionamento, por exemplo, quais cidades do Rio Grande do Norte possuem latossolos, depois realizada a operação, será selecionada todos estas cidades. Note que para ser realizada a consulta é necessário dois Shape que se relacionam, mas isto não é uma regra podendo também ser determinado os municípios vizinhos a Mossoró, bastando-se neste caso somente de um Shape o das cidades do Rio Grande do Norte.

7.1 – Examinar/Procura um Shape (Query Builder)

O Query Builder é também chamada de análise por atributo em outros SIG,

esta ferramenta consiste em identificar uma característica definida pelo usuário. Veja o exemplo abaixo:

1. Adicione os Shapes municípios_rn.shp e poços_rn.shp; 2. Selecione o Tema poços_rn.shp;

3. Clique na ferramenta Query Builder ;

Figura 7.1 – Janela da ferramenta Query Builder

4. Com a ferramenta aberta, clique em situação na coluna fields, em

seguida, no botão de igual e por fim, em abandonado na coluna values, como mostra a figura 7.1

5. Clique em New Set (OBS: Caso queira acrescenta uma nova seleção basta clicar em Add to set.)

7.2 - Encontrando entidades a partir de suas relaçõ es espaciais

O ArcView dispõe do comando Select By Theme, para realizar, mediante a seleção de um tema, uma procura espacial. Este comando utiliza uma entidade, que servirá de base para a seleção, um critério espacial e um tema,

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onde será executada a seleção propriamente dita. A entidade que orientará a seleção e o tema que compreende as entidades que serão selecionadas pode estar no mesmo tema ou em temas diferentes.

Como exemplo, pode-se querer saber quais poços estão a uma determinada distância do outro e também, quais cidades possuem poços abandonados, etc. O Shape poços_rn é o seletor da análise, o Shape cidades é o objeto da seleção e a distância é o critério espacial da seleção. Nos tópicos seguintes, têm-se os principais exemplos para esta analise.

7.3 - Análise de intersecção

Primeiro identificaremos, quais cidades possuem poços abandonados, para esta analise será necessário o resultado o exercício anterior (Poços abandonados estão selecionados). Siga o exemplo a seguir:

1. Clique no objeto a ser selecionado pela análise, nesta municípios_rn; 2. Clique no menu theme e no comando Select By Theme;

Figura 7.2 – Janela da ferramenta Select By Theme

3. Na caixa de dialogo Select features of active themes that, deverá esta ser selecionada a opção intersect, neste caso o objetivo do usuário é fazer uma intersecção entre os poços abandonados com os municípios os quais possuem poços abandonados;

4. Na caixa de dialogo The selected features of, deverá se selecionado o itens que servirá de fonte para análise, neste caso, é o tema poços_rn.shp;

5. Clique em New Set para obter o resultado apresentado na figura abaixo.

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Figura 7.3 – Resultado do exercício (poços abandonados)

7.4 - Análise de proximidade

No segundo exemplo, consiste em determinar quais poços estão a uma distância de um outro poço definido. Veja o exemplo a seguir:

1. Desmarca o resultado anterior, selecionado o tema desejado e clicando

no botão clear selected features ;

2. Será escolhido um poço, clicando no botão select features , arrastando o cursor na área de trabalho sendo selecionado o poço referenciado para analise;

3. Para este estudo, foram selecionados os dois poços da cidade de Afonso Bezerra;

Figura 7.4 – Destaque para os poços de Afonso Bezerra

Obs.: Aproximar a imagem poderá melhora a sua seleção dos poços.

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4. Clique no menu theme e no comando Select By Theme; 5. Na caixa de dialogo Select features of active themes that, selecione a

opção Area Within Distance Of. 6. Na caixa de dialogo The selected features of, será selecionado o tema

poços_rn.shp; 7. Em selection distance, digite 15000 (unidade é em metro).

Figura 7.5 – Resultado dos poços mais próximos aos poços de Afonso Bezerra

7.5 - Análise de continência

Outro tipo de análise, denominada "contido", é um tipo de relação espacial onde uma entidade está dentro da outra. Com o comando de seleção de tema (Select By Theme), podem-se encontrar pontos, linhas e polígonos que estejam dentro de um polígono. Este tipo de análise permite, por exemplo, que se localizem todas poços (pontos) que existam em determinado cidade (polígono). Os procedimentos são semelhantes aos das análises feitas nos exemplos anteriores, diferindo apenas quanto à janela "Select By Theme", no box "Select features of active themes that", onde se deve escolher a opção "Completely contain". O quadro abaixo apresenta o resultado da seguinte pergunta: dos poços estado do Rio Grande do Norte, quais escolas estão contidas na cidade de Mossoró?

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Figura 7.6 – Poços pertencente a cidade de Mossoró

Obs.: Lembre-se de fazer o Query Builder, como foi feito na figura 7.1 sendo que neste caso será escolhido esta equação nomemunicp = mossoro, em seguida, realize a operação Completely Contain.

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Aula 8 – Operações Especiais

Nesta seção serão apresentadas novas ferramentas que lhe possibilitarão uma análise geográfica do espaço como, simplificar dados usando operações de merge (combinar) e dissolve (disolver), interpolar dados usando operações de clip (cortar), intersect (cruzar), union (unir) e criar buffers.

Antes de tudo faz-se necessário que a opção GeoProcessing da janela de Extensions esteja ativa (marcada), de acordo com a figura a seguir:

Figura 8.1 – Opção Geoprocessing ativada.

Com a extensão Geoprocessing existe várias maneiras de se simplificar

dados. Para realizar estes tipos de operações, algumas destas fazem-se necessário

que se tenham pelo menos dois temas acionados. Para acessar o módulo de operações especiais do ArcView, clique na opção view no menu principal e escolha o item GeoProcessing Wizard.

O ArcView apresenta a janela GeoProcessing, onde o usuário pode escolher entre uma serie de ferramentas de análise espacial predefinidos, auxiliando a manipulação de dados, como mostra o próximo figura:

Figura 8.2 – Localização do Item Geoprocessing

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8.1 - As ferramentas do GeoProcessing

As ferramentas que constituem o geoprocessing são: Dissolve, Merge, Clip, Intersect, Union e Assing. Em seguida abordaremos cada uma destas com suas respectivas propriedades.

8.1.1 - Dissolve features base don an attribute

Quando se efetua a operação de dissolver, todas as entidades com um valor

comum em uma coluna específica são agregadas se transformando em uma única entidade com o mesmo registro. Esta operação deve ser usada quando se querem remover fronteiras entre polígonos adjacentes, linhas ou pontos com o mesmo valor de atributo numa coluna específica.

Cada agregação dá origem a um novo objeto, cuja geometria é a combinação das geometrias dos objetos agregados e cujos atributos são também sumários dos atributos individuais dos objetos agregados. Essa operação se aplica apenas para os Temas que possuem representação vetorial (polígonos, linhas, pontos ou células). Como exemplo, vamos gerar um plano de micro regiões a partir dos municípios do Oeste Potiguar.

1. Adicione o Shape Municípios_rn_utm;

2. Clique em View no menu principal e escolha a opção Geoprocessing Wizard;

3. Escolha a operação Dissolve na Janela GeoProcessing e clique em

Next;

Figura 8.3 – Janela do item Geoprocessing, selecionando opção Dissolve.

4. Aparecerá uma nova janela, na qual pede para selecionar o Shape para ser dissolvido, em seguida o atributo base e um pouco mais a baixo o pede para especificar local a ser salvo o Shape já dissolvido.

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Figura 8.4 – Janela do item dissolve.

5. Selecione o Shape municípios_rn.shp, em seguida o atributo

Nomemicro, especifique o local a ser salvo, após ter preenchido a janela clique em Next;

6. Na nova janela, escolha em um ou mais campos adicionais para ser

incluído no arquivo de produção;

Figura 8.5 – Janela de atributos a serem escolhidos para adicionar ao produto

7. Selecione a opção Area by Sum, Perimeter by Sum (segurando shirt quando for escolher a segunda opção) e clique em Finish; 8. Agora veja o produto e confira seu novo banco de dados.

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Figura 8.6 – Apresentação do Shape microrregiões_rn e do seu respectivo banco de dados.

8.1.2 - Merge themes together

Esta operação junta as características de dois ou mais temas em um único tema. O Atributo será retido se eles tiverem o mesmo nome. Para realização dessa operação faz-se necessário que dois Shapes estejam ativos, Os Temas de entrada devem ter a mesma representação geométrica. Como exemplo adotaremos a união de dois Shapes, formando o estado do RN. Carregue os Shapes Oeste_potiguar e sem_oeste.

1. Faça o mesmo procedimento do exemplo anterior, mas agora

selecionando a opção merge na janela do geoprocessing e clique em Next;

Figura 8.7 – Localização da opção Merge.

2. Abrirá uma nova janela referente a opção Merge, na qual solicita que

selecione dois temas pelo menos para fundir (obs. Para selecionar os dois temas deve-se pressionar a tecla shift até concluir a seleção), em seguida o local a ser salvo o produto;

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Figura 8.8 – Janela referente a opção Merge.

3. Selecione os Oeste_potiguar e sem_oeste, e informe o local a ser salvo

o produto, em seguida pressione finish. Obs.: A ferramenta merge só permite a interação de dados vetoriais, sendo estes de mesma classificação (ponto com ponto, linha com linha e polígono com polígono).

8.1.3 - Cruzando ( overlaying) dados

A função de cruzar dados é uma das mais poderosas ferramentas que o ArcView pode desenvolver. Você pode combinar vários temas diferentes e descobrir novas relações espaciais entre elas. Utilizando a técnica de superposição de dados você pode usar Shapes de um tema para cortar (clip) áreas de estudo de outro tema. Você pode combinar temas e manter apenas as entidades que forem comuns aos dois ou todas as entidades dos dois. Em toda operação de sobreposição de dados existe o tema inicial (input theme), tema superposto (overlay theme) e o tema resultado (output theme). O output theme contém o resultado da operação e se configura como qualquer outro tema do ArcView, isto quer dizer que, pode-se cruzar o output theme com outras informações, gerar gráficos, pintar mapas exibindo resultados de sua analise.

8.1.4 - Clip one theme base don another

Esta operação usa um tema de clipe (polígono) como um cortador de

biscoito em seu tema de contribuição. Os atributos do tema de contribuição (base) não são alterados. Para realização dessa operação faz-se necessário que dois shapes estejam ativos. O processo de cortar só põe as entidades que estiverem totalmente contidas dentro do clip theme, escrevendo-a num novo Shapefile. Se qualquer entidade estiver passando da borda do polígono (clip theme) ela será cortada. O input theme pode ser qualquer forma, pontos, linhas ou polígonos, mas o overlay theme tem que ser um polígono. Como exemplo temos a elaboração da hidrografia do município de Apodi, adicione os Shapes Apodi e Hidrografia_rn.

1. Faça o mesmo procedimento do exemplo anterior, mas agora selecionando a opção clip na janela do geoprocessing e clique em Next;

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Figura 8.9 – Selecionando a opção Clip

2. Em seguida, aparecera uma nova janela a qual solicita que selecione o

tema de contribuição a cortar, o tema do polígono base e o local a ser salvo.

Figura 8.10 – Selecionando os temas da janela da opção Clip.

3. Selecione 1° o Shape hidrografia_rn, 2° o Shape do polígono Apodi e o

local a ser salvo, após isso clicem em finish.

4. Agora visualize seu produto e banco de dados correspondente.

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Figura 8.11 – Hidrografia do município de Apodi, resultante da aplicação do Clip.

8.1.5 - Intersect two themes.

Esta operação corta um tema de contribuição com as características de tema base para produzir um tema de produção com características que têm dados de atributo de ambos os temas. Esta ferramenta pode ser usada para integrar entidades de dois temas.

O processo de interseção integra dados espaciais de dois temas preservando apenas as entidades que sejam comuns aos dois. O output theme shapefile's terá o mesmo estilo das entidades do input theme (ponto, linha ou polígono).

Quando o limite das entidades do overlay theme atravessarem o limite das entidades do input theme, as entidades são cortadas para gerar novas entidades que sejam comuns aos dois temas espacialmente. O output theme será constituído apenas de entidades e atributos que sejam comum tanto ao input theme como para o overlay theme. Como exemplo abordaremos a elaboração da hidrografia dos municípios de Grossos e Tibau, sendo que após a elaboração conjunta pode-se manipular dados municipais indivualmente:

1. Carregue os Shapes oeste_potiguar e hidrografia_rn; 2. No Shape oeste_potiguar.shp, selecione com o botão Select Features

; 3. Arraste o mouse em cima dos municípios de Grossos e Tibau; 4. Faça o mesmo procedimento do exemplo anterior, mas agora

selecionando a opção Intersect, na janela do geoprocessing, e clique em Next;

5. Em seguida, aparecera uma nova janela a qual solicita que selecione o

tema de contribuição a cortar, o tema do polígono base e o local a ser salvo.

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Figura 8.12 - Selecionando os temas da janela da opção Intersect.

6. Selecione 1° o Shape hidrografia_rn, 2° o Shape oeste_potiguar; 7. Deixe marcada a caixa de apontamento Use Selected Features Only 8. Escolha o local a ser salvo; 9. Clique em finish.

Figura 8.13 – Hidrografia dos municípios de Grossos e Tibau.

Obs.01: Percebam que somente as linhas contidas nos dois municípios foram intercedidas. Caso algumas cidades tenham sido selecionadas e o usuário não deseje fazer interseção somente delas é só desmarcar a caixa marcada (selecionada com uma elipse na figura 8.12).

Obs.02: Caso a seleção seja feita pela ferramenta Query builder , não recortará somente as linhas em comum aos municípios, e sim o produto decorrente desta operação será intersecção todas as linhas contidas nos municípios selecionados.

8.1.6 - Union two themes

Esta operação combina características de um tema de contribuição com os

polígonos de um tema base para produzir um tema que contenha os atributos e extensões completas de ambos os temas. Sendo que o comando union só manipula Shapes de polígonos. O procedimento de Union assemelha-se com o do merge, no qual, carregam-se os Shapes que servirão de base. Veja exemplo abaixo:

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1. Clica em VIEW no menu de ferramentas, opção GeoProcessing, item

Union e next;

2. Após abrir uma nova janela, 1° solicita-se que i ntroduza selecionando o tema para união, 2° selecione o tema do polígono ba se para união, após selecionado especifique o local a ser salvo o produto e clique em finish.

Figura 8.14 – Janela da ferramenta Union.

8.1.7 - Assign data by location (Spatial Join)

Esta operação une só os dados em tabelas que possuem diversas

características de um tema para um outro tema. Diferentemente das outras ferramentas analisada Sapatial Join não altera a forma dos Shape, apenas anexa em uma tabela de Shape os dados de uma outra tabela de um outro Shape em comum.

8.2 – Criação de zonas de influência ou Buffers

Uma zona de influência, ou buffer, pode ser definida como uma área gerada em torno de um objeto a partir de uma distância pré-determinada. Para analisar o que está próximo ou contido em alguma ou algumas entidades o ArcView tem uma janela que lhe orienta a criar um Buffer de acordo com a necessidade chamada Buffer Wizard.

Suponha que se quer localizar quantos pontos de ônibus existem próximos a

uma escola num raio de 200 metros, para evitar que as crianças tenham que andar muito ao sair ou chegar na escola. O processo de Buffer desenha uma linha ao redor da entidade, no caso a escola, com a distância que você especificar. Você pode fazer buffers de pontos, linhas, polígonos ou qualquer gráfico primitivo.

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Figura 8.15 – Representações de Buffers

Antes de efetuar o Buffer a entidade precisa estar na vista. As unidades do mapa e da distância devem constar nas Propriedades da Vista. Por definição essas serão as mesmas unidades adotadas pelo Buffer, mas pode-se mudar conforme sua conveniência. Se antes de se abrir o Buffer Wizard for selecionada alguma entidade de algum tema, se terá a opção de fazer o Buffer em todo o tema ou apenas naquele selecionado. Supondo que os buffers se sobreponham, mas o relevante no caso seria o conjunto, tem-se a opção de dissolver as barreiras entre os buffers.

Se o Buffer for de polígonos têm-se as opções de fazê-los dentro do(s) polígono(s), fora deles ou ambos. Um Buffer pode ser salvo de várias maneiras, pode-se adicioná-lo à vista como um gráfico, ou como um polígono num tema já existente ou num novo.

Figura 8.16 – Aplicação de múltiplos buffers na hidrografia

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Criar buffers a partir de entidades geográficas é uma das mais simples operações de análise. Em cima disto pode-se desenvolver uma série de perguntas que atendam a necessidade de um projeto. Por exemplo, a distância do Buffer pode ser constante, mas ela pode variar de acordo com um atributo, numa coluna, contida na tabela de algum tema.

Supondo que se esteja estudando uma área de mata ciliar e a lei local permite tirar uma certa porcentagem de árvore de acordo com a distância que vai se tomando do rio, neste caso pode usar a opção de múltiplos anéis para visualizar e controlar o desmatamento desta área cruzando este dado com imagens de satélite de alta resolução. Como exemplo, vamos elaborar a APP (Área de Preservação Permanente) do rio Apodi-Mossoró, no trecho do município de Mossoró:

1. Adicione a hidrografia do município de Apodi (já realizada esta operação no tópico 8.1.4);

2. Vá à tabela do Shape hidrografia_apodi.shp e selecione o botão Query

builder (Obs. Para demarcar utilize seguinte equação, selecione Layer = Rio Permanente);

3. Clique em Theme no menu principal, e escolha a opção Create Buffers;

Figura 8.17 – Localização da ferramenta Buffer.

4. Em seguida aparecerá uma nova janela (Figura 8.18) de create buffers,

na qual pergunta “o que você quer aplicar o buffer?”, onde aparecerá duas opções: 1° os gráficos em sua visão; 2° as car acterísticas do tema escolhido, escolhendo esta pode-se selecionar o tema a ser manipulado;

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Figura 8.18 – Janela da create buffers

5. Escolha a segunda opção e selecione o Shape hidrografia e clique em

Next, em seguida aparecerá outra janela perguntando “Como você quer criar seu buffers?”, aparecerão três opções:

• À distância especificada; • A distância de um campo de atributo; • A distância de múltiplos anéis, no qual pode-se especificar o número de

anéis;

Figura 8.19 – Janela de definição de distancia de buffers

1. Selecione a opção at multiple rings, determine number of ring igual a 3 e

a distance de 10 m; 2. Clique em Next; 3. Abrirá outra janela perguntando “dissolva barreiras entre buffers?”, com

as opções Sim ou Não, nesta mesma janela selecione o local a ser destinado o novo Shape de buffers (Figura 8.20);

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Figura 8.20 – Janela de dissolve buffers.

4. Selecione a opção Sim; 5. Escolha o local a ser salvo e clique em Finish;

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9 - Materiais e sites indicados Aulas on line de ArcView 3.2 – www.labgis.com; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – www.inpe.br; Environmental Systems Research Institute – www.esri.com; Apostila Básica de Introdução ao ArcView GIS; Introdução ao ArcView 3.2 GIS – roteiro geral para elaboração de projetos; Elaborado por Edmur Azevedo Pugliesi: [email protected] - SAGEC 2005 - FCT/Unesp – Departamento de Cartografia. Sistemas de Informações Geográficas; Joel da Silva, Robson do Nascimento Fidalgo, Valéria Times; CIn/ UFBE – Banco de Dados Avançados –www.cin.ufpe.br

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