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ENQUADRAMEN ESTATÍSTICO DOS MÓDULO DE QUE CUIDADOS AO NTO TEÓRICO, INSTITUCIONAL E S CUIDADOS SOCIAIS A IDOSOS EM PORTUGAL ESTÕES PARA OS IDOSOS M

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS · 4. Enquadramento institucional e respostas sociais aos cuidados de idosos 4.1.Benefícios monetários 4.2.Benefícios não monetários

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO, INSTITUCIONAL E

ESTATÍSTICO DOS CUIDADOS SOCIAIS A IDOSOS EM

MÓDULO DE QUESTÕES PARA

CUIDADOS AOS IDOSOS

ENQUADRAMENTO TEÓRICO, INSTITUCIONAL E

DOS CUIDADOS SOCIAIS A IDOSOS EM

PORTUGAL

MÓDULO DE QUESTÕES PARA

CUIDADOS AOS IDOSOS

ENQUADRAMENTO TEÓRICO, INSTITUCIONAL E

DOS CUIDADOS SOCIAIS A IDOSOS EM

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

PTDC/CS-SOC/117593/2010

Para citar este documento:

Lopes, A. e Lemos, R. (Coord.), Dias, I.;

(2013) Enquadramento teórico, institucional e estatístico dos cuidados sociais a idosos em Portugal,

Porto, FLUP e ISFLUP. http://web.letras.up.pt/modulo65mais/index_files/Page532.h

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

CUIDADOS AOS IDOSOS

EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO

Pedro Moura Ferreira

UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO

Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

DATA DE PUBLICAÇÃO

15 de

ISBN:

Lopes, A. e Lemos, R. (Coord.), Dias, I.; Ferreira, P.; Fonseca, A.; José, J.; Martin, I.; Pereira, S. e Santos, P.

(2013) Enquadramento teórico, institucional e estatístico dos cuidados sociais a idosos em Portugal,

http://web.letras.up.pt/modulo65mais/index_files/Page532.htm

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

1

COORDENAÇÃO:

Alexandra Lopes

EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO

António Fonseca

Ignacio Martín

Isabel Dias

José São José

Paulo Santos

Pedro Moura Ferreira

Rute Lemos

Sandra Pereira

UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO

Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

DATA DE PUBLICAÇÃO

15 de março de 2013

978-989-8648-04-4

Ferreira, P.; Fonseca, A.; José, J.; Martin, I.; Pereira, S. e Santos, P.

(2013) Enquadramento teórico, institucional e estatístico dos cuidados sociais a idosos em Portugal,

tm

Índice

1. Introdução

1.1. Objetivo deste relatório

2. Revisão da literatura

3. Instrumentos de recolha de dados e dados disponíveis

4. Enquadramento institucional e respostas sociais aos cuidados de idosos

4.1. Benefícios monetários

4.2. Benefícios não monetários

4.3. Políticas e programas integrados

4.4. Mecanismos de acesso à proteção social e modalidades de financiamento

5. Conclusões e implicações para o Módulo 65+

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Objetivo deste relatório

Revisão da literatura

Instrumentos de recolha de dados e dados disponíveis

Enquadramento institucional e respostas sociais aos cuidados de idosos

Benefícios monetários

Benefícios não monetários

Políticas e programas integrados

Mecanismos de acesso à proteção social e modalidades de financiamento

Conclusões e implicações para o Módulo 65+

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

2

3

4

6

12

Enquadramento institucional e respostas sociais aos cuidados de idosos 41

41

44

48

Mecanismos de acesso à proteção social e modalidades de financiamento 51

60

1. Introdução

Um pouco por toda a Europa se

aumento na pressão sobre a procura de cuidados de apoio à população idosa, uma

consequência anunciada do próprio processo de envelhecimento demográfico. Um dos

grandes desafios que se coloca aos decisores p

eficientes, e financeiramente sustentáveis, para responder a essa pressão, mecanismos que

precisam de estar ancorados num conhecimento detalhado da realidade que procuram

reformar. Em Portugal, em concreto, e até à da

âmbito nacional no domínio da prestação de cuidados sociais à população idosa, existindo uma

necessidade real de desenvolver um instrumento capaz de a produzir.

O objetivo geral do projeto Módulo de Questões

desenvolvimento de um módulo integrado de questões que possa vir a ser incluído em

inquéritos nacionais, de tipo longitudinal ou transversal, e que promova a recolha de dados

sobre a utilização de serviços de apoi

sobre modalidades de financiamento e sobre provisão e obtenção de cuidados informais,

temas em relação aos quais persiste uma ausência grave de informação estatística fiável

termos de representatividade nacional

fenómeno que é, por definição, complexo e multifacetado.

Módulo 65+ parte do trabalho que foi desenvolvido p

Reino Unido, entre 2009 e 2010. A equipa inglesa, q

Center for Research (NatCen)

conjunta da London School of Economics

Research Unit (PSSRU), desenvolveu

desenvolver em contexto português, módulo esse que foi incluído, já em 2011, no inquérito

nacional de saúde inglês (Health Survey for England

Longitudinal Survey on Ageing

o ponto de partida para o trabalho da equipa portuguesa, pretendendo

do projeto seja um módulo que cumpra não só os obje

fenómeno «Cuidados sociais entre a população idosa portuguesa», mas também um módulo

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Um pouco por toda a Europa se assume que os próximos anos serão marcados por um

aumento na pressão sobre a procura de cuidados de apoio à população idosa, uma

consequência anunciada do próprio processo de envelhecimento demográfico. Um dos

grandes desafios que se coloca aos decisores políticos é o de encontrarem mecanismos

eficientes, e financeiramente sustentáveis, para responder a essa pressão, mecanismos que

precisam de estar ancorados num conhecimento detalhado da realidade que procuram

reformar. Em Portugal, em concreto, e até à data, é muito limitada a informação estatística de

âmbito nacional no domínio da prestação de cuidados sociais à população idosa, existindo uma

necessidade real de desenvolver um instrumento capaz de a produzir.

Módulo de Questões para Cuidados aos Idosos

desenvolvimento de um módulo integrado de questões que possa vir a ser incluído em

inquéritos nacionais, de tipo longitudinal ou transversal, e que promova a recolha de dados

sobre a utilização de serviços de apoio social e de cuidados por parte da população idosa,

sobre modalidades de financiamento e sobre provisão e obtenção de cuidados informais,

quais persiste uma ausência grave de informação estatística fiável

ade nacional, e robusta em termos de capacidade para medir um

fenómeno que é, por definição, complexo e multifacetado.

parte do trabalho que foi desenvolvido por uma equipa de investigadores

Reino Unido, entre 2009 e 2010. A equipa inglesa, que incluía investigadores do

Center for Research (NatCen), da University of East Anglia (UEA) e da unidade de investigação

London School of Economics e da University of Kent, Personal Social Services

, desenvolveu um módulo de questões similar ao que se pretende

desenvolver em contexto português, módulo esse que foi incluído, já em 2011, no inquérito

Health Survey for England) e no projeto longitudinal

geing). As questões que foram desenvolvidas para o caso inglês foram

o ponto de partida para o trabalho da equipa portuguesa, pretendendo-se que o produto final

ódulo que cumpra não só os objetivos substantivos de medição do

uidados sociais entre a população idosa portuguesa», mas também um módulo

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

3

assume que os próximos anos serão marcados por um

aumento na pressão sobre a procura de cuidados de apoio à população idosa, uma

consequência anunciada do próprio processo de envelhecimento demográfico. Um dos

olíticos é o de encontrarem mecanismos

eficientes, e financeiramente sustentáveis, para responder a essa pressão, mecanismos que

precisam de estar ancorados num conhecimento detalhado da realidade que procuram

ta, é muito limitada a informação estatística de

âmbito nacional no domínio da prestação de cuidados sociais à população idosa, existindo uma

(Módulo 65+) é o

desenvolvimento de um módulo integrado de questões que possa vir a ser incluído em

inquéritos nacionais, de tipo longitudinal ou transversal, e que promova a recolha de dados

o social e de cuidados por parte da população idosa,

sobre modalidades de financiamento e sobre provisão e obtenção de cuidados informais,

quais persiste uma ausência grave de informação estatística fiável, em

e robusta em termos de capacidade para medir um

or uma equipa de investigadores no

ue incluía investigadores do National

e da unidade de investigação

Kent, Personal Social Services

um módulo de questões similar ao que se pretende

desenvolver em contexto português, módulo esse que foi incluído, já em 2011, no inquérito

) e no projeto longitudinal ELSA (English

s para o caso inglês foram

se que o produto final

tivos substantivos de medição do

uidados sociais entre a população idosa portuguesa», mas também um módulo

que garanta a comparabilidade internacional de resultados, nomeadamente em relação ao

caso inglês.

1.1. Objetivo deste relatório

O desenvolvimento do projeto

envolve 5 etapas principais, alinhadas com os preceitos da metodologia TRAPD tal como

descrita por Harkness (2005)

tradução do módulo de questões e adaptação a

Delphi de especialistas para revisão do questionário (3); testes cognitivos ao questionário (4);

desenvolvimento do modelo final e da documentação técnica de apoio à sua implementação

(5).

Este relatório dá resposta à primeira etapa do projeto de desenvolvimento do módulo de

questões e funciona como um elemento de contextualização (

aprofundamento do processo de adaptação do instrumento inglês à realidade portuguesa.

Está estruturado em torno de

final do texto em termos de organização:

- A revisão da literatura portuguesa

produzida por investigadores portugu

- A análise detalhada dos instrumentos de recolha de dados implem

respetivos dados gerados, para identificação de ponto

do objeto do módulo de questões;

- A sistematização do enquadramen

do sistema de segurança social português, para identificação das respostas sociais existentes.

1 Harkness, J. et al. (2004). “Questionnaire Translation and Assessment”, in: Presser, S.

Methods of Testing and Evaluating Survey Questionnaires, New Jersey: John Wiley and Sons.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

que garanta a comparabilidade internacional de resultados, nomeadamente em relação ao

Objetivo deste relatório

projeto Módulo 65+ assenta num plano de trabalho alargado que

, alinhadas com os preceitos da metodologia TRAPD tal como

(2005)1: revisão da literatura e sistematização de dados existentes (1);

tradução do módulo de questões e adaptação ao contexto português (2); consulta de painel

Delphi de especialistas para revisão do questionário (3); testes cognitivos ao questionário (4);

desenvolvimento do modelo final e da documentação técnica de apoio à sua implementação

osta à primeira etapa do projeto de desenvolvimento do módulo de

questões e funciona como um elemento de contextualização (background

aprofundamento do processo de adaptação do instrumento inglês à realidade portuguesa.

Está estruturado em torno de três objetivos específicos que orientarão a própria formatação

final do texto em termos de organização:

portuguesa no domínio dos mecanismos de apoio social a idosos,

produzida por investigadores portugueses durante os últimos 15 anos;

análise detalhada dos instrumentos de recolha de dados implementados em Portugal e dos

para identificação de pontos fortes e pontos fracos no mape

do objeto do módulo de questões;

do enquadramento institucional aos cuidados sociais aos idosos, no âmbito

do sistema de segurança social português, para identificação das respostas sociais existentes.

“Questionnaire Translation and Assessment”, in: Presser, S.

Methods of Testing and Evaluating Survey Questionnaires, New Jersey: John Wiley and Sons.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

4

que garanta a comparabilidade internacional de resultados, nomeadamente em relação ao

plano de trabalho alargado que

, alinhadas com os preceitos da metodologia TRAPD tal como

: revisão da literatura e sistematização de dados existentes (1);

o contexto português (2); consulta de painel

Delphi de especialistas para revisão do questionário (3); testes cognitivos ao questionário (4);

desenvolvimento do modelo final e da documentação técnica de apoio à sua implementação

osta à primeira etapa do projeto de desenvolvimento do módulo de

background) para o

aprofundamento do processo de adaptação do instrumento inglês à realidade portuguesa.

que orientarão a própria formatação

no domínio dos mecanismos de apoio social a idosos,

entados em Portugal e dos

s fortes e pontos fracos no mapeamento

aos idosos, no âmbito

do sistema de segurança social português, para identificação das respostas sociais existentes.

“Questionnaire Translation and Assessment”, in: Presser, S. et al. (eds.) Methods of Testing and Evaluating Survey Questionnaires, New Jersey: John Wiley and Sons.

1.2. Metodologia

Os conteúdos deste relatório resultam de um trabalho de pesquisa que envolveu, sobretu

compilação sistemática de informação recolhida após busca num leque diversificado de fontes.

Em primeiro lugar, compilou

portugueses (repositórios universitários oficiais e centros documentai

investigação). Foi sobretudo esta informação que alimentou a revisão da literatura. A revisão

da grelha institucional de enquadramento aos mecanismos de apoio social a idosos fez

maioritariamente, a partir de análise documental, com pa

disponíveis nos Ministérios da Solidariedade Social e da Saúde

europeus e, concretamente, no

Social Protection).

A sistematização de dados

relacionados com o tema do módulo de questões

nas principais agências produtoras de dados em Portugal, nomeadamente, o Instituto Nacional

de Estatística e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Adicionalmente

analisados estudos/projetos de investigação que envolveram recolhas extensivas de dados

junto a amostras nacionais para identificação de indicadores utilizados.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Os conteúdos deste relatório resultam de um trabalho de pesquisa que envolveu, sobretu

compilação sistemática de informação recolhida após busca num leque diversificado de fontes.

Em primeiro lugar, compilou-se informação disponível em vários repositórios académicos

portugueses (repositórios universitários oficiais e centros documentais de

sobretudo esta informação que alimentou a revisão da literatura. A revisão

da grelha institucional de enquadramento aos mecanismos de apoio social a idosos fez

maioritariamente, a partir de análise documental, com particular enfoque em textos oficiais

disponíveis nos Ministérios da Solidariedade Social e da Saúde, assim como nos diretórios

europeus e, concretamente, no mecanismo europeu MISSOC (Mutual Information System on

e instrumentos de recolha de dados, direta ou indiretamente

relacionados com o tema do módulo de questões, envolveu a revisão da informação disponível

nas principais agências produtoras de dados em Portugal, nomeadamente, o Instituto Nacional

ca e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Adicionalmente

analisados estudos/projetos de investigação que envolveram recolhas extensivas de dados

junto a amostras nacionais para identificação de indicadores utilizados.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

5

Os conteúdos deste relatório resultam de um trabalho de pesquisa que envolveu, sobretudo, a

compilação sistemática de informação recolhida após busca num leque diversificado de fontes.

se informação disponível em vários repositórios académicos

s de unidades de

sobretudo esta informação que alimentou a revisão da literatura. A revisão

da grelha institucional de enquadramento aos mecanismos de apoio social a idosos fez-se,

rticular enfoque em textos oficiais

, assim como nos diretórios

MISSOC (Mutual Information System on

direta ou indiretamente

envolveu a revisão da informação disponível

nas principais agências produtoras de dados em Portugal, nomeadamente, o Instituto Nacional

ca e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. Adicionalmente, foram

analisados estudos/projetos de investigação que envolveram recolhas extensivas de dados

2. Revisão da literatura

Na tabela abaixo compila-se a distribuição temporal das referências

para o período entre 1997 e 2012, resultante da aplicação de filtros de busca da

semântica dos cuidados sociais a idosos. O

forma, acaba por refletir a progressiva aproximação da comunidade académica

temática, nomeadamente no campo das Ciências Sociais,

como mais urgente na própria agenda pública e polític

Quadro 1 – Número de referências bibliográficas registadas, por ano: 1997

a Atendendo à data de produção deste texto, o

valor relativo a 2012 reflete as referências publicadas no primeiro semestre do ano.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

iteratura

se a distribuição temporal das referências bibliográficas identificadas

para o período entre 1997 e 2012, resultante da aplicação de filtros de busca da

ntica dos cuidados sociais a idosos. O quadro de evolução que se compõe

forma, acaba por refletir a progressiva aproximação da comunidade académica

nomeadamente no campo das Ciências Sociais, à medida que esta se vai assumindo

como mais urgente na própria agenda pública e política.

Número de referências bibliográficas registadas, por ano: 1997

Ano

N.º Referências

1997 6

1998 6

1999 8

2000 8

2001 13

2002 9

2003 8

2004 15

2005 19

2006 14

2007 32

2008 26

2009 47

2010 46

2011 35

2012 8

Atendendo à data de produção deste texto, o valor relativo a 2012 reflete as referências publicadas no primeiro semestre do ano.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

6

bibliográficas identificadas

para o período entre 1997 e 2012, resultante da aplicação de filtros de busca da área

se compõe, de alguma

forma, acaba por refletir a progressiva aproximação da comunidade académica portuguesa à

à medida que esta se vai assumindo

Número de referências bibliográficas registadas, por ano: 1997-2012a

Durante a última década do século XX, as questões do envelhecimento não constituíram um

tema que gerasse investimento

em geral. Aliás, é precisamente no ano de 1999 que se assiste a um primeiro ligeiro acréscimo

de produção, o qual poderá refletir, em certa medida, a visibilidade que o tema do

envelhecimento demográfico adquiriu

Internacional dos Idosos, pelas Nações Unidas. Os movimentos internacionais, e nacionais

também, que se acentuaram a partir des

comunidade científica, estudos e propostas como alicerces para o desenvolvimento de

respostas políticas eficazes para fazer face aos desafios inerentes a essa tendência de evolução

demográfica.

Apesar do aumento paulatino do interesse da academia portuguesa no envelhecime

objeto de estudo, alguns continuam a considerar que não se passou, ainda, da fase emergente

no universo das Ciências Sociais

metodológicos, para a consolidação da temática n

Relativamente aos projetos de investigação, não foi possível avançar com uma análise de

evolução quantitativa pela ausência de

dos projetos. Do levantamento de dados efetuado, registaram

projetos desenvolvidos por centros de investigação nacionais, alguns em contexto de parceria

com entidades estrangeiras. Neste universo incluem

diferenciado, tanto em termos de duração, como em termos de ab

territorial. A cena nacional, porém, continua profundamente marcada pela ausência de

estudos sociais de cariz extensivo e de base nacional, somando

segundo registos de tipo intensivo, com uso sobr

tipo qualitativo. Pese embora o reconhecimento da importância destes estudos, fundamentais

no mapeamento do próprio objeto, a comunidade

se debatido com alguma dificuldade e

recentemente que se registam alguns investimentos mais significativos neste domínio.

Exemplo disso é a participação portuguesa no desenvolvimento de um módulo sobre as

expressões do idadismo no âmbito do

2008 e 2009 ou, ainda, a integração de Portugal no projeto

and Retirement in Europe).

Quando passamos à exploração mais pormenorizada dos domínios de análise privilegiados nas

abordagens sobre o envelhecimento, ou seja, as principais áreas temáticas focadas nos

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Durante a última década do século XX, as questões do envelhecimento não constituíram um

tema que gerasse investimento significativo em investigação sociológica e nas ciências sociais

. Aliás, é precisamente no ano de 1999 que se assiste a um primeiro ligeiro acréscimo

de produção, o qual poderá refletir, em certa medida, a visibilidade que o tema do

demográfico adquiriu na sequência da proclamação desse ano como o Ano

Internacional dos Idosos, pelas Nações Unidas. Os movimentos internacionais, e nacionais

também, que se acentuaram a partir dessa data, acabariam por reclamar,

ífica, estudos e propostas como alicerces para o desenvolvimento de

respostas políticas eficazes para fazer face aos desafios inerentes a essa tendência de evolução

Apesar do aumento paulatino do interesse da academia portuguesa no envelhecime

objeto de estudo, alguns continuam a considerar que não se passou, ainda, da fase emergente

no universo das Ciências Sociais, sendo necessários alguns aprofundamentos, teóricos e

metodológicos, para a consolidação da temática na produção nacional.

Relativamente aos projetos de investigação, não foi possível avançar com uma análise de

evolução quantitativa pela ausência de informação sobre as datas de início de grande parte

dos projetos. Do levantamento de dados efetuado, registaram-se, nos últimos

projetos desenvolvidos por centros de investigação nacionais, alguns em contexto de parceria

com entidades estrangeiras. Neste universo incluem-se, naturalmente, projetos de alcance

diferenciado, tanto em termos de duração, como em termos de abrangência temática e, até,

territorial. A cena nacional, porém, continua profundamente marcada pela ausência de

de cariz extensivo e de base nacional, somando-se projetos de incidência local,

segundo registos de tipo intensivo, com uso sobretudo de metodologias de investigação de

tipo qualitativo. Pese embora o reconhecimento da importância destes estudos, fundamentais

no mapeamento do próprio objeto, a comunidade de investigadores sociais

se debatido com alguma dificuldade em desenvolver estudos mais alargados, sendo só mais

recentemente que se registam alguns investimentos mais significativos neste domínio.

Exemplo disso é a participação portuguesa no desenvolvimento de um módulo sobre as

expressões do idadismo no âmbito do European Social Survey, com dados relativos aos anos

2008 e 2009 ou, ainda, a integração de Portugal no projeto SHARE (Survey on Health, Ageing

Quando passamos à exploração mais pormenorizada dos domínios de análise privilegiados nas

abordagens sobre o envelhecimento, ou seja, as principais áreas temáticas focadas nos

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

7

Durante a última década do século XX, as questões do envelhecimento não constituíram um

e nas ciências sociais

. Aliás, é precisamente no ano de 1999 que se assiste a um primeiro ligeiro acréscimo

de produção, o qual poderá refletir, em certa medida, a visibilidade que o tema do

na sequência da proclamação desse ano como o Ano

Internacional dos Idosos, pelas Nações Unidas. Os movimentos internacionais, e nacionais

sa data, acabariam por reclamar, junto da

ífica, estudos e propostas como alicerces para o desenvolvimento de

respostas políticas eficazes para fazer face aos desafios inerentes a essa tendência de evolução

Apesar do aumento paulatino do interesse da academia portuguesa no envelhecimento como

objeto de estudo, alguns continuam a considerar que não se passou, ainda, da fase emergente

, sendo necessários alguns aprofundamentos, teóricos e

Relativamente aos projetos de investigação, não foi possível avançar com uma análise de

sobre as datas de início de grande parte

se, nos últimos 15 anos, 62

projetos desenvolvidos por centros de investigação nacionais, alguns em contexto de parceria

se, naturalmente, projetos de alcance

rangência temática e, até,

territorial. A cena nacional, porém, continua profundamente marcada pela ausência de

se projetos de incidência local,

etudo de metodologias de investigação de

tipo qualitativo. Pese embora o reconhecimento da importância destes estudos, fundamentais

portugueses tem-

m desenvolver estudos mais alargados, sendo só mais

recentemente que se registam alguns investimentos mais significativos neste domínio.

Exemplo disso é a participação portuguesa no desenvolvimento de um módulo sobre as

relativos aos anos

Survey on Health, Ageing

Quando passamos à exploração mais pormenorizada dos domínios de análise privilegiados nas

abordagens sobre o envelhecimento, ou seja, as principais áreas temáticas focadas nos

trabalhos publicados, identificam

valores e representações sociais; mercado de trabalho, emprego e reforma; dependências e

cuidados; vulnerabilidades e desigualdades. Procedeu

referências bibliográficas de acordo com esses quatro grandes temas, a

possibilidade de que um mesmo trabalho fosse enquadrado em mais do que uma área. A

classificação baseou-se na análise dos resumos, palavras

publicados, sendo que nas situações em que permaneciam dúvidas, a opção re

de algumas secções das obras.

em cada área temática.

Quadro 2 – Número de ocorrências em cada grande área temática de investigação: 1997

Áreas temáticas

Normas, valores e representações sociais

Mercado de trabalho, emprego e reforma

Dependências e cuidados

Vulnerabilidade e desigualdade

A primeira grande área temática, que escolhemos designar como “

Representações Sociais”, compreende um leque

forma global, à necessidade de fazer emergir os elementos estruturantes da ação social que

passam por conceitos, representações, atitudes e expectativas ligadas à

se de uma grande área temática que dá desenvol

nos processos sociais de construção da idade. Alguns temas que aparecem com maior

frequência incluem questões tão variadas como: as representaç

processo de envelhecimento; as representações sociais e as atitudes da população em geral

face aos idosos e ao envelhecimento, destacando

estereótipos existentes na sociedade relativamente ao

traduzidos em discriminação, num fenómeno denominado por

gerontofobia; os processos de construção de identidades na velhice; as representações sobre a

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

trabalhos publicados, identificam-se quatro grandes áreas dominantes. São elas:

valores e representações sociais; mercado de trabalho, emprego e reforma; dependências e

cuidados; vulnerabilidades e desigualdades. Procedeu-se à classificação das

referências bibliográficas de acordo com esses quatro grandes temas, a

possibilidade de que um mesmo trabalho fosse enquadrado em mais do que uma área. A

se na análise dos resumos, palavras-chave e índices dos trabalhos

publicados, sendo que nas situações em que permaneciam dúvidas, a opção re

de algumas secções das obras. No quadro abaixo sistematiza-se o contingente de ocorrências

Número de ocorrências em cada grande área temática de investigação: 1997

2012

Áreas temáticas

N.º vezes que é abordada

Normas, valores e representações sociais 48

Mercado de trabalho, emprego e reforma 34

Dependências e cuidados 196

Vulnerabilidade e desigualdade 86

A primeira grande área temática, que escolhemos designar como “Normas, Valores e

compreende um leque bastante diversificado, mas que responde, de

forma global, à necessidade de fazer emergir os elementos estruturantes da ação social que

passam por conceitos, representações, atitudes e expectativas ligadas à idade. No fundo, trata

se de uma grande área temática que dá desenvolvimento ao interesse dos cientistas sociais

nos processos sociais de construção da idade. Alguns temas que aparecem com maior

frequência incluem questões tão variadas como: as representações dos idosos sobre o

processo de envelhecimento; as representações sociais e as atitudes da população em geral

face aos idosos e ao envelhecimento, destacando-se aqui um conjunto de trabalhos sobre os

estereótipos existentes na sociedade relativamente aos mais idosos, frequentemente

traduzidos em discriminação, num fenómeno denominado por idadismo

; os processos de construção de identidades na velhice; as representações sobre a

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

8

se quatro grandes áreas dominantes. São elas: normas,

valores e representações sociais; mercado de trabalho, emprego e reforma; dependências e

se à classificação das cerca de 300

referências bibliográficas de acordo com esses quatro grandes temas, abrindo-se a

possibilidade de que um mesmo trabalho fosse enquadrado em mais do que uma área. A

chave e índices dos trabalhos

publicados, sendo que nas situações em que permaneciam dúvidas, a opção recaiu na leitura

se o contingente de ocorrências

Número de ocorrências em cada grande área temática de investigação: 1997-

bordada

Normas, Valores e

bastante diversificado, mas que responde, de

forma global, à necessidade de fazer emergir os elementos estruturantes da ação social que

idade. No fundo, trata-

vimento ao interesse dos cientistas sociais

nos processos sociais de construção da idade. Alguns temas que aparecem com maior

ões dos idosos sobre o

processo de envelhecimento; as representações sociais e as atitudes da população em geral

se aqui um conjunto de trabalhos sobre os

s mais idosos, frequentemente

idadismo, ageísmo ou

; os processos de construção de identidades na velhice; as representações sobre a

dependência, a doença e a morte; ou, ainda, a influênc

nas atitudes face ao envelhecimento.

A segunda grande linha de investigação que foi identificada é dominada pelas questões do

“Mercado de Trabalho, Emprego e Reforma

tem tido um acolhimento desproporcional à centralidade que foi assumindo na agenda de

debate político. Se há alguma área que tem reunido particular atenção no plano da

intervenção política tem sido a que decorre dos desafios que o envelhecimento demográfico

coloca aos mecanismos tradicionais de organização do mercado de trabalho, nomeadamente

no que diz respeito ao interface

tem sido igualmente expressivo o interesse da comunidade

nessa temática. Entre os temas mais frequentemente encontrados nos trabalhos publicados

aparecem: os modelos de transição da atividade profissional para a reforma e os fatores que

influenciam esse processo; as trajetórias de vida e as estratégias

reforma, nomeadamente no que envolve lazeres e atividades de voluntariado; o papel dos

idosos e o seu contributo ativo e produtivo na sociedade.

A área temática das “Dependências e Cuidados

margem para dúvidas, o domínio de investigação mais produtivo, concentrando um maior

volume de trabalhos publicados. A forte implicação da produção de conhecimento na procura

de respostas para aquilo que tem sido amplamente reclamada como uma das áreas de

maiores desafios no campo do envelhecimento demográfico

a pressão sobre os sistemas de prestação de cuidados

do maior interesse nesta área por parte dos próprios investigadores. É uma

adicionalmente, retoma o vasto património de conhecimento acumulado no âmbito da

Sociologia da Família, com algumas incursões, ainda, pela Sociologia do Género, propiciando,

por isso, intercâmbios temáticos que beneficiam da atividade já cons

alargado de investigadores. Entre os trabalhos que foram classificados nesta área temática

encontramos um enfoque muito particular nas redes de apoio social e de cuidados, formais e

informais, nas necessidades do idoso e na discussã

bem-estar, apontando-se áreas de intervenção política para dar resposta aos impactos do

envelhecimento demográfico. No eixo analítico das “Dependências e Cuidados”, as abordagens

desenvolvidas centram-se quer no rec

como na dinâmica da interação que se estabelece entre eles. Alguns temas mais específicos

que apareceram com particular frequência incluem: a identificação das carências na prestação

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

dependência, a doença e a morte; ou, ainda, a influência da religiosidade e da espiritualidade

nas atitudes face ao envelhecimento.

A segunda grande linha de investigação que foi identificada é dominada pelas questões do

Mercado de Trabalho, Emprego e Reforma”. Esta é, curiosamente, uma área temática que

tido um acolhimento desproporcional à centralidade que foi assumindo na agenda de

debate político. Se há alguma área que tem reunido particular atenção no plano da

intervenção política tem sido a que decorre dos desafios que o envelhecimento demográfico

oloca aos mecanismos tradicionais de organização do mercado de trabalho, nomeadamente

interface destes com os sistemas de proteção social. No entanto, não

tem sido igualmente expressivo o interesse da comunidade de investigadores

nessa temática. Entre os temas mais frequentemente encontrados nos trabalhos publicados

aparecem: os modelos de transição da atividade profissional para a reforma e os fatores que

influenciam esse processo; as trajetórias de vida e as estratégias de ocupação do tempo na

reforma, nomeadamente no que envolve lazeres e atividades de voluntariado; o papel dos

idosos e o seu contributo ativo e produtivo na sociedade.

Dependências e Cuidados”, a terceira por nós identificada, é, sem

margem para dúvidas, o domínio de investigação mais produtivo, concentrando um maior

volume de trabalhos publicados. A forte implicação da produção de conhecimento na procura

de respostas para aquilo que tem sido amplamente reclamada como uma das áreas de

maiores desafios no campo do envelhecimento demográfico – o aumento das dependências e

a pressão sobre os sistemas de prestação de cuidados – poderá ser um dos fatores explicativos

do maior interesse nesta área por parte dos próprios investigadores. É uma

adicionalmente, retoma o vasto património de conhecimento acumulado no âmbito da

Sociologia da Família, com algumas incursões, ainda, pela Sociologia do Género, propiciando,

por isso, intercâmbios temáticos que beneficiam da atividade já consolidada de um conjunto

alargado de investigadores. Entre os trabalhos que foram classificados nesta área temática

encontramos um enfoque muito particular nas redes de apoio social e de cuidados, formais e

informais, nas necessidades do idoso e na discussão sobre os mecanismos de garantia do seu

se áreas de intervenção política para dar resposta aos impactos do

envelhecimento demográfico. No eixo analítico das “Dependências e Cuidados”, as abordagens

se quer no recetor de cuidados, quer no prestador de cuidados, assim

como na dinâmica da interação que se estabelece entre eles. Alguns temas mais específicos

que apareceram com particular frequência incluem: a identificação das carências na prestação

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

9

ia da religiosidade e da espiritualidade

A segunda grande linha de investigação que foi identificada é dominada pelas questões do

”. Esta é, curiosamente, uma área temática que

tido um acolhimento desproporcional à centralidade que foi assumindo na agenda de

debate político. Se há alguma área que tem reunido particular atenção no plano da

intervenção política tem sido a que decorre dos desafios que o envelhecimento demográfico

oloca aos mecanismos tradicionais de organização do mercado de trabalho, nomeadamente

destes com os sistemas de proteção social. No entanto, não

de investigadores portugueses

nessa temática. Entre os temas mais frequentemente encontrados nos trabalhos publicados

aparecem: os modelos de transição da atividade profissional para a reforma e os fatores que

de ocupação do tempo na

reforma, nomeadamente no que envolve lazeres e atividades de voluntariado; o papel dos

”, a terceira por nós identificada, é, sem

margem para dúvidas, o domínio de investigação mais produtivo, concentrando um maior

volume de trabalhos publicados. A forte implicação da produção de conhecimento na procura

de respostas para aquilo que tem sido amplamente reclamada como uma das áreas de

o aumento das dependências e

poderá ser um dos fatores explicativos

do maior interesse nesta área por parte dos próprios investigadores. É uma temática que,

adicionalmente, retoma o vasto património de conhecimento acumulado no âmbito da

Sociologia da Família, com algumas incursões, ainda, pela Sociologia do Género, propiciando,

olidada de um conjunto

alargado de investigadores. Entre os trabalhos que foram classificados nesta área temática,

encontramos um enfoque muito particular nas redes de apoio social e de cuidados, formais e

o sobre os mecanismos de garantia do seu

se áreas de intervenção política para dar resposta aos impactos do

envelhecimento demográfico. No eixo analítico das “Dependências e Cuidados”, as abordagens

etor de cuidados, quer no prestador de cuidados, assim

como na dinâmica da interação que se estabelece entre eles. Alguns temas mais específicos

que apareceram com particular frequência incluem: a identificação das carências na prestação

de cuidados aos idosos, quer a nível técnico e material, quer a nível pessoal/social; propostas

de medidas de políticas sociais e outras medidas de prestação de cuidados e apoio social a

idosos e cuidadores; a prestação de cuidados a idosos que apresentam problemas de saúde

tais como demência, sequelas de AVC’s, doença oncológica, depressão e doenças crónicas; o

modo como as famílias estruturam os cuidados ao idoso e articulam os apoios formais e

informais; as famílias enquanto parceiro estratégico nos cuidados a idosos; as

sentidas pelos cuidadores formais, sendo que, neste âmbito, a maior parte dos estudos se

centra nos enfermeiros. Tendo em consideração que, no contexto nacional português, as

estratégias de vida dos idosos apr

alguma expressão os estudos cujo enfoque é, precisamente, o cuidador informal, na maioria

das situações, familiar do idoso. Aqui encontramos estudos sobre o perfil do cuidador

informal, sobre os significados que este atribui ao ato de

a prestação de cuidados tem na vida do cuidador informal, quer ao nível das vivências

pessoais, quer ao nível da conciliação com o trabalho, passando pelas questões da sobrecarga

e das consequências para o seu estado d

leituras de género também gera grande interesse, apontando

debruçam sobre a feminização dos cuidados a idosos, sendo uma das vertentes de análise

privilegiada o modo como as mulher

cargo. Esta análise, naturalmente, não se dissocia da discussão sobre as questões normativas

na base da definição do papel social das mulheres como alicerce principal de provisão de bem

estar familiar. Será de salientar, porém, que nos anos mais recentes têm surgido abordagens

que se debruçam sobre a participação masculina nos cuidados prestados, nomeadamente

aqueles que envolvem o cuidado em contexto de conjugalidade. Nas linhas de investigação

que ressaltam o papel da família como parceiro estratégico nos cuidados a idosos apontam

trabalhos que destacam a importância da formação/educação do cuidador informal, no

sentido de garantir uma prestação de cuidados com qualidade. Por último, e ainda

enquadrado na área temática das dependências e cuidados, começam a surgir alguns estudos

sobre os serviços/apoios fornecidos pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados,

temática mais recente que acompanha, precisamente, algumas das tendências de evoluç

plano político e institucional no que toca à gestão das dependências e dos cuid

continuados no nosso país.

O quarto, e último, grande tema de investigação identificado foi designado “

Desigualdades”, tema muito caro à Sociologia portuguesa em geral, embora de todos, aquele

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

osos, quer a nível técnico e material, quer a nível pessoal/social; propostas

de medidas de políticas sociais e outras medidas de prestação de cuidados e apoio social a

idosos e cuidadores; a prestação de cuidados a idosos que apresentam problemas de saúde

tais como demência, sequelas de AVC’s, doença oncológica, depressão e doenças crónicas; o

modo como as famílias estruturam os cuidados ao idoso e articulam os apoios formais e

informais; as famílias enquanto parceiro estratégico nos cuidados a idosos; as

sentidas pelos cuidadores formais, sendo que, neste âmbito, a maior parte dos estudos se

centra nos enfermeiros. Tendo em consideração que, no contexto nacional português, as

estratégias de vida dos idosos apresentam fortes traços de familismo, desenvolvem

alguma expressão os estudos cujo enfoque é, precisamente, o cuidador informal, na maioria

das situações, familiar do idoso. Aqui encontramos estudos sobre o perfil do cuidador

informal, sobre os significados que este atribui ao ato de cuidar e, ainda, sobre o impacto que

a prestação de cuidados tem na vida do cuidador informal, quer ao nível das vivências

pessoais, quer ao nível da conciliação com o trabalho, passando pelas questões da sobrecarga

e das consequências para o seu estado de saúde física e mental. A abordagem sob a lente das

leituras de género também gera grande interesse, apontando-se aqui estudos que se

debruçam sobre a feminização dos cuidados a idosos, sendo uma das vertentes de análise

privilegiada o modo como as mulheres conciliam o trabalho com os cuidados a idosos a seu

cargo. Esta análise, naturalmente, não se dissocia da discussão sobre as questões normativas

na base da definição do papel social das mulheres como alicerce principal de provisão de bem

Será de salientar, porém, que nos anos mais recentes têm surgido abordagens

que se debruçam sobre a participação masculina nos cuidados prestados, nomeadamente

aqueles que envolvem o cuidado em contexto de conjugalidade. Nas linhas de investigação

saltam o papel da família como parceiro estratégico nos cuidados a idosos apontam

trabalhos que destacam a importância da formação/educação do cuidador informal, no

sentido de garantir uma prestação de cuidados com qualidade. Por último, e ainda

ado na área temática das dependências e cuidados, começam a surgir alguns estudos

sobre os serviços/apoios fornecidos pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados,

temática mais recente que acompanha, precisamente, algumas das tendências de evoluç

plano político e institucional no que toca à gestão das dependências e dos cuid

O quarto, e último, grande tema de investigação identificado foi designado “Vulnerabilidades e

”, tema muito caro à Sociologia portuguesa em geral, embora de todos, aquele

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

10

osos, quer a nível técnico e material, quer a nível pessoal/social; propostas

de medidas de políticas sociais e outras medidas de prestação de cuidados e apoio social a

idosos e cuidadores; a prestação de cuidados a idosos que apresentam problemas de saúde,

tais como demência, sequelas de AVC’s, doença oncológica, depressão e doenças crónicas; o

modo como as famílias estruturam os cuidados ao idoso e articulam os apoios formais e

informais; as famílias enquanto parceiro estratégico nos cuidados a idosos; as necessidades

sentidas pelos cuidadores formais, sendo que, neste âmbito, a maior parte dos estudos se

centra nos enfermeiros. Tendo em consideração que, no contexto nacional português, as

o, desenvolvem-se com

alguma expressão os estudos cujo enfoque é, precisamente, o cuidador informal, na maioria

das situações, familiar do idoso. Aqui encontramos estudos sobre o perfil do cuidador

cuidar e, ainda, sobre o impacto que

a prestação de cuidados tem na vida do cuidador informal, quer ao nível das vivências

pessoais, quer ao nível da conciliação com o trabalho, passando pelas questões da sobrecarga

e saúde física e mental. A abordagem sob a lente das

se aqui estudos que se

debruçam sobre a feminização dos cuidados a idosos, sendo uma das vertentes de análise

es conciliam o trabalho com os cuidados a idosos a seu

cargo. Esta análise, naturalmente, não se dissocia da discussão sobre as questões normativas

na base da definição do papel social das mulheres como alicerce principal de provisão de bem-

Será de salientar, porém, que nos anos mais recentes têm surgido abordagens

que se debruçam sobre a participação masculina nos cuidados prestados, nomeadamente

aqueles que envolvem o cuidado em contexto de conjugalidade. Nas linhas de investigação

saltam o papel da família como parceiro estratégico nos cuidados a idosos apontam-se

trabalhos que destacam a importância da formação/educação do cuidador informal, no

sentido de garantir uma prestação de cuidados com qualidade. Por último, e ainda

ado na área temática das dependências e cuidados, começam a surgir alguns estudos

sobre os serviços/apoios fornecidos pela Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados,

temática mais recente que acompanha, precisamente, algumas das tendências de evolução no

plano político e institucional no que toca à gestão das dependências e dos cuidados

Vulnerabilidades e

”, tema muito caro à Sociologia portuguesa em geral, embora de todos, aquele

que, porventura, representará um universo mais heterogéneo, tanto em termos de objeto,

como em termos teóricos e metodológicos.

cientistas sociais portugueses incluem

institucional, com enfoque nos comportamentos de abuso a idosos, analisando

maus-tratos, em contexto familiar e em contexto institucional, identificando

risco e estratégias de intervenção social contra a violência a idosos. Outra vertente de análise

que se enquadra nesta grande temática das desigualdades e das vulnerabilidades, que se cruza

com as questões associadas a transformações nos valores e no

contemporâneas, debruça-se sobre as alterações na composição dos agregados familiares,

nomeadamente no que envolve os impactos da diminuição de agregados familiares complexos

e o aumento de idosos a viverem sós. Este crescente isolament

idosas da população implica uma maior vulnerabilidade deste grupo social à pobreza e à

exclusão social, assim como alterações nos padrões de redes de solidariedade intergeracionais.

Um dos eixos estruturantes dos trabalhos que

desigualdades e das vulnerabilidades entre idosos releva o caráter heterogéneo deste grupo

social, explorando os riscos de vulnerabilidade numa perspetiva multidimensional, que procura

avaliar o impacto que diferentes variá

desigualdades de padrões de vida na velhice, no grau de satisfação dos idosos perante a vida,

entre outros. Entre as variáveis mais amiúde trabalhadas encontramos o rendimento, a região

de residência segundo a dicot

de apoio formais e informais, o estado de saúde e o grau de dependência, o género ou, ainda,

os ambientes de vida, com enfoque particular no espaço habita

Grande volume de obras publi

leitura de influência sociológica

os trabalhos desenvolvidos no âmbito de programas de mestrado e de doutoramento, assim

como os trabalhos desenvolvidos no âmbito das atividades de centros de investigação em

domínios científicos variados, desde a

Psicologia, o Serviço Social, a

Este traço reforça aquilo que

definindo o objeto de estudo “envelhecimento”, o seu forte caráter multidisciplinar, onde se

esbatem limites fronteiriços entre domínios cien

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

que, porventura, representará um universo mais heterogéneo, tanto em termos de objeto,

como em termos teóricos e metodológicos. Entre as várias questões trabalhadas pelos

portugueses incluem-se aquelas relacionadas com a violência doméstica e

institucional, com enfoque nos comportamentos de abuso a idosos, analisando

tratos, em contexto familiar e em contexto institucional, identificando

risco e estratégias de intervenção social contra a violência a idosos. Outra vertente de análise

que se enquadra nesta grande temática das desigualdades e das vulnerabilidades, que se cruza

com as questões associadas a transformações nos valores e normas das sociedades

se sobre as alterações na composição dos agregados familiares,

nomeadamente no que envolve os impactos da diminuição de agregados familiares complexos

e o aumento de idosos a viverem sós. Este crescente isolamento doméstico das coortes mais

idosas da população implica uma maior vulnerabilidade deste grupo social à pobreza e à

exclusão social, assim como alterações nos padrões de redes de solidariedade intergeracionais.

Um dos eixos estruturantes dos trabalhos que se debruçam sobre a temática das

desigualdades e das vulnerabilidades entre idosos releva o caráter heterogéneo deste grupo

social, explorando os riscos de vulnerabilidade numa perspetiva multidimensional, que procura

avaliar o impacto que diferentes variáveis assumem na forma como se estruturam

desigualdades de padrões de vida na velhice, no grau de satisfação dos idosos perante a vida,

entre outros. Entre as variáveis mais amiúde trabalhadas encontramos o rendimento, a região

de residência segundo a dicotomia rural/urbano, o tipo de agregado familiar, o acesso a redes

de apoio formais e informais, o estado de saúde e o grau de dependência, o género ou, ainda,

os ambientes de vida, com enfoque particular no espaço habitacional.

Grande volume de obras publicadas sobre o envelhecimento demográfico envolvem uma

leitura de influência sociológica mas tem proveniências múltiplas. Destacam-

os trabalhos desenvolvidos no âmbito de programas de mestrado e de doutoramento, assim

senvolvidos no âmbito das atividades de centros de investigação em

variados, desde a Sociologia até à Gerontologia Social,

a Enfermagem e a Saúde Pública ou até as Ciências da Educação.

Este traço reforça aquilo que se destaca como particularmente marcante na forma como se foi

definindo o objeto de estudo “envelhecimento”, o seu forte caráter multidisciplinar, onde se

ços entre domínios científicos.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

11

que, porventura, representará um universo mais heterogéneo, tanto em termos de objeto,

Entre as várias questões trabalhadas pelos

se aquelas relacionadas com a violência doméstica e

institucional, com enfoque nos comportamentos de abuso a idosos, analisando-se tipos de

tratos, em contexto familiar e em contexto institucional, identificando-se fatores de

risco e estratégias de intervenção social contra a violência a idosos. Outra vertente de análise

que se enquadra nesta grande temática das desigualdades e das vulnerabilidades, que se cruza

rmas das sociedades

se sobre as alterações na composição dos agregados familiares,

nomeadamente no que envolve os impactos da diminuição de agregados familiares complexos

o doméstico das coortes mais

idosas da população implica uma maior vulnerabilidade deste grupo social à pobreza e à

exclusão social, assim como alterações nos padrões de redes de solidariedade intergeracionais.

se debruçam sobre a temática das

desigualdades e das vulnerabilidades entre idosos releva o caráter heterogéneo deste grupo

social, explorando os riscos de vulnerabilidade numa perspetiva multidimensional, que procura

veis assumem na forma como se estruturam

desigualdades de padrões de vida na velhice, no grau de satisfação dos idosos perante a vida,

entre outros. Entre as variáveis mais amiúde trabalhadas encontramos o rendimento, a região

omia rural/urbano, o tipo de agregado familiar, o acesso a redes

de apoio formais e informais, o estado de saúde e o grau de dependência, o género ou, ainda,

cadas sobre o envelhecimento demográfico envolvem uma

-se, em particular,

os trabalhos desenvolvidos no âmbito de programas de mestrado e de doutoramento, assim

senvolvidos no âmbito das atividades de centros de investigação em

à Gerontologia Social, passando pela

Ciências da Educação.

como particularmente marcante na forma como se foi

definindo o objeto de estudo “envelhecimento”, o seu forte caráter multidisciplinar, onde se

3. Instrumentos de recolha de dados e dados disponíveis

A recolha de informação para reconhecimento de instrumentos de produção de dados, e dos

dados disponíveis propriamente ditos, foi feita tendo em vista, sobretudo, a avaliação

simultânea do manancial de indicadores direta e indiretamente relacionados com o

prestação de cuidados sociais a idosos já disponíveis em Portugal, assim como

não existem e que se sustenta

Assumiu-se, desde o momento de

recolha de dados que se pretende com o

necessidade de ligação a dados

garantir que os dados que vierem a ser produzidos podem ser

comparados/contextualizados/contrastados com a informação estatística oficial.

sentido, a análise dos instrumentos e indicadores correntemente em uso pelas principais

instituições de referência na produção de dados estatísticos nacionais

idosa, teve como objetivo, também, a sistematização de uma matriz de referência que sirva

para ajustar o módulo em termos do seu potencial de

O quadro 3 abaixo sistematiza a informação recolhida

seguintes:

- Nome do instrumento de recolha de dados

- Entidade responsável pela criação e gestão do instrumento de recolha de dados

- Objetivos principais na base do instrumento de recolha de dados

- Principais indicadores disponíveis com ligação ao tema dos cuidados sociais

- Metodologia de recolha de dados utilizada

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Instrumentos de recolha de dados e dados disponíveis

A recolha de informação para reconhecimento de instrumentos de produção de dados, e dos

dados disponíveis propriamente ditos, foi feita tendo em vista, sobretudo, a avaliação

simultânea do manancial de indicadores direta e indiretamente relacionados com o

prestação de cuidados sociais a idosos já disponíveis em Portugal, assim como

não existem e que se sustenta neste projeto ser necessário produzir.

se, desde o momento de conceção do projeto, que a construção do instrumento de

ecolha de dados que se pretende com o Módulo 65+ teria que ser feita tendo em conta a

dados oficiais já existentes (data linkage). Só dessa forma se poderá

garantir que os dados que vierem a ser produzidos podem ser

extualizados/contrastados com a informação estatística oficial.

análise dos instrumentos e indicadores correntemente em uso pelas principais

instituições de referência na produção de dados estatísticos nacionais, sobre a população

eve como objetivo, também, a sistematização de uma matriz de referência que sirva

para ajustar o módulo em termos do seu potencial de data linkage.

O quadro 3 abaixo sistematiza a informação recolhida, organizada segundo as entradas

strumento de recolha de dados;

Entidade responsável pela criação e gestão do instrumento de recolha de dados

Objetivos principais na base do instrumento de recolha de dados;

Principais indicadores disponíveis com ligação ao tema dos cuidados sociais

Metodologia de recolha de dados utilizada.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

12

Instrumentos de recolha de dados e dados disponíveis

A recolha de informação para reconhecimento de instrumentos de produção de dados, e dos

dados disponíveis propriamente ditos, foi feita tendo em vista, sobretudo, a avaliação

simultânea do manancial de indicadores direta e indiretamente relacionados com o tema da

prestação de cuidados sociais a idosos já disponíveis em Portugal, assim como daqueles que

do projeto, que a construção do instrumento de

teria que ser feita tendo em conta a

). Só dessa forma se poderá

garantir que os dados que vierem a ser produzidos podem ser

extualizados/contrastados com a informação estatística oficial. Nesse

análise dos instrumentos e indicadores correntemente em uso pelas principais

sobre a população

eve como objetivo, também, a sistematização de uma matriz de referência que sirva

, organizada segundo as entradas

Entidade responsável pela criação e gestão do instrumento de recolha de dados;

a idosos;

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MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

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MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

13

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MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

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ário

(em

an

exo

n

o

rela

tóri

o)

esp

ecif

icam

en

te

de

sen

volv

idas

p

ara

os

ob

jeti

vos

do

es

tud

o,

com

b

ase

em

inst

rum

en

tos

uti

lizad

os

no

utr

os

estu

do

s

no

mea

dam

ente

, o

B

eh

avio

ral

Ris

k F

act

or

Su

rve

illa

nce

Sy

ste

m

Su

rve

y Q

ue

stio

nn

air

e.

de

resi

nci

a;

- C

arac

teri

zaçã

o

do

s e

lem

en

tos

das

U

nid

ade

s d

e

Alo

jam

en

to

(UA

) co

m

ne

cess

idad

e

de

cu

ida

do

s

esp

ecí

fico

s: t

ipo

de

dep

end

ênci

a;

- C

arac

teri

zaçã

o d

os

cuid

ado

s u

tiliz

ado

s: a

jud

as t

écn

icas

e

ou

tras

;

- C

arac

teri

zaçã

o

das

U

A:

«Ti

po

d

e h

abit

at»

; «

de

asso

alh

adas

»;

De

nsi

dad

e d

e o

cup

ação

; «

Méd

ia d

e id

ade

s

do

s in

div

ídu

os

resi

den

tes

nas

UA

;

- C

arac

teri

zaçã

o d

os

cuid

ado

res:

sex

o,

idad

e e

grau

de

par

ente

sco

co

m o

dep

end

en

te.

con

tin

uad

os,

no

mea

dam

ente

d

e lo

ngo

term

o

e p

alia

tivo

s,

atra

vés

da

info

rmaç

ão

forn

ecid

a d

iret

ame

nte

pel

a p

op

ula

ção

alvo

p

ote

nci

alm

ente

ben

efic

iári

a d

a R

ede

Nac

ion

al

de

Cu

idad

os

Co

nti

nu

ado

s In

tegr

ado

s, n

o

Co

nti

nen

te.

Jorg

e.

Dep

arta

men

to

de

Epid

emio

logi

a.

(Co

ord

. M

aria

Jo

ão

Bra

nco

e

Ele

on

ora

Pai

xão

)

Co

nti

nu

ado

s n

o

Do

mic

ílio

(20

08

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

14

Su

rve

y Q

ue

stio

nn

air

e.

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

O e

stu

do

en

volv

eu a

rea

lizaç

ão

Var

iáve

is

- C

arac

teri

zaçã

o

de

mo

gráf

ica:

se

xo,

idad

e,

nív

el

de

Ob

jeti

vo

Ob

ter

info

rmaç

ão

sob

re

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inst

itu

to

Nac

ion

al

de

Inq

rito

Um

a o

bse

rvaç

ão

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

O e

stu

do

en

volv

eu a

rea

lizaç

ão

de

um

in

qu

érit

o p

or

en

trev

ista

tele

fón

ica

assi

stid

a p

or

com

pu

tad

or.

O q

ues

tio

nár

io f

oi

aplic

ado

a

um

a am

ost

ra

con

stit

uíd

a p

ela

s p

esso

as d

e 6

5

e m

ais

ano

s re

sid

en

tes

nas

un

idad

es

de

al

oja

men

to

qu

e

inte

gram

a a

mo

stra

EC

OS.

Em

cad

a ag

rega

do

ap

en

as

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inq

uir

ido

um

ele

men

to,

atra

vés

do

qu

al s

e o

bte

ve i

nfo

rmaç

ão

de

tod

as a

s p

ess

oas

co

m 6

5 e

mai

s an

os

aí r

esid

en

tes.

- C

arac

teri

zaçã

o

de

mo

gráf

ica:

se

xo,

idad

e,

nív

el

de

in

stru

ção

, es

tad

o c

ivil,

co

mp

osi

ção

do

agr

egad

o f

amili

ar,

ocu

paç

ão, a

loja

men

to e

res

pet

iva

regi

ão d

e re

sid

ênci

a;

- C

apac

idad

e d

e m

ob

iliza

ção

;

- C

apac

idad

e f

un

cio

nal

re

laci

on

ada

com

a e

xecu

ção

das

ativ

idad

es

da

vid

a d

iári

a (A

VD

);

- M

orb

ilid

ade

p

or

do

ença

s cr

ón

icas

e

po

r ac

ide

nte

s

do

més

tico

s e

de

laze

r (A

DL)

;

- Sa

úd

e o

ral;

- R

eal

izaç

ão

de

tra

ba

lho

de

âm

bit

o f

amili

ar (

ativ

idad

es

do

més

tica

s,

cuid

ar

das

cr

ian

ças)

e

vo

lun

tari

ado

(a

qu

i d

efin

ido

co

mo

tra

bal

ho

ext

ra,

não

rem

un

erad

o,

real

izad

o

po

r in

icia

tiva

p

róp

ria,

em

re

gra

com

u

m

ob

jeti

vo

de

âmb

ito

so

cial

, en

qu

adra

do

ou

não

inst

itu

cio

nal

men

te);

- R

ed

e d

e c

on

tact

os

soci

ais

;

- A

uto

-per

ceçã

o s

ob

re s

atis

façã

o c

om

o e

stilo

de

vid

a.

Ob

ter

info

rmaç

ão

sob

re

algu

ns

asp

eto

s re

laci

on

ado

s

com

a

saú

de

do

s id

oso

s,

no

mea

dam

ente

, as

cap

acid

ades

, fu

nci

on

ais

e

loco

mo

tora

, a

red

e so

cial

de

sup

ort

e,

a sa

úd

e o

ral

e a

mo

rbili

dad

e p

or

acid

ente

s d

om

ésti

cos

e d

e la

zer

e

do

ença

s cr

ón

icas

.

Inst

itu

to

Nac

ion

al

de

Saú

de

Do

uto

r R

icar

do

Jorg

e.

ON

SA

Ob

serv

ató

rio

Nac

ion

al d

e Sa

úd

e.

(Mar

ia J

oão

Bra

nco

;

Pau

lo J

org

e N

ogu

eira

; C

arlo

s M

atia

s D

ias)

Um

a o

bse

rvaç

ão

do

s ci

dad

ãos

ido

sos

no

pri

ncí

pio

do

culo

XX

I

(20

01

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

15

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

O ID

EF é

um

inq

uér

ito

rea

lizad

o

po

r en

trev

ista

dir

eta

jun

to d

e

um

a am

ost

ra

alea

tóri

a

Var

iáve

is

Co

m

bas

e n

os

dad

os

reco

lhid

os,

as

eq

uip

as

do

IN

E

des

en

volv

em a

nál

ise

s a

gru

po

s es

pec

ífic

os

da

po

pu

laçã

o,

entr

e o

s q

uai

s o

s id

oso

s.

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

INE

– In

stit

uto

N

acio

nal

de

Esta

tíst

ica

Inq

rito

Inq

rito

às

De

spe

sas

das

Fam

ílias

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

um

a am

ost

ra

alea

tóri

a

rep

rese

nta

tiva

d

e 1

67

00

alo

jam

ento

s,

pre

ven

do

-se

a

sua

real

izaç

ão

de

cin

co

em

cin

co a

no

s, e

nq

uan

to o

per

ação

qu

e su

bst

itu

i o

an

teri

or

Inq

rito

ao

s O

rçam

ento

s

Fam

iliar

es.

entr

e o

s q

uai

s o

s id

oso

s.

Po

bre

za e

exc

lusã

o s

oci

al n

as f

amíli

as c

om

id

oso

s e

m

Po

rtu

gal.

Re

vis

ta d

e E

stu

do

s D

em

og

ráfi

cos,

35

pp

. 14

3-1

69

Au

tora

s: C

rist

ina

Go

nça

lves

e C

atar

ina

Silv

a

-Dis

trib

uiç

ão d

o t

ota

l de

fam

ílias

clá

ssic

as s

em id

oso

s, c

om

ido

sos

e o

utr

os

e só

de

ido

sos,

Po

rtu

gal,

19

91

e 2

00

1;

- Ta

xa d

e va

riaç

ão d

o t

ota

l d

e fa

míli

as c

láss

icas

e f

amíli

as

clás

sica

s se

m i

do

sos

e só

de

ido

sos,

Po

rtu

gal

e N

UTS

II,

19

91

-20

01

;

- D

istr

ibu

ição

do

to

tal

de

fam

ílias

clá

ssic

as c

om

id

oso

s e

o

utr

os,

NU

TS II

I, 2

00

1;

- Es

tru

tura

da

po

pu

laçã

o t

ota

l e

do

s 1

0%

mai

s p

ob

res

po

r

gru

po

s d

e id

ade,

Po

rtu

gal,

20

00

;

- A

lgu

mas

car

acte

ríst

icas

da

po

pu

laçã

o i

do

sa (

65

ou

mai

s

ano

s) t

ota

l e d

os

10

% m

ais

po

bre

s, P

ort

uga

l, 2

00

0;

- Ín

dic

es d

e p

ob

reza

seg

un

do

o r

end

ime

nto

seg

un

do

a

Fam

ílias

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

16

- Ín

dic

es d

e p

ob

reza

seg

un

do

o r

end

ime

nto

seg

un

do

a

tip

olo

gia

de

agre

gad

o d

om

ést

ico

pri

vad

o, P

ort

uga

l, 2

00

0

- Ín

dic

es d

e p

ob

reza

seg

un

do

o r

end

imen

to, N

UTS

II, 2

00

0,

- Ín

dic

es

de

p

ob

reza

se

gun

do

as

co

nd

içõ

es

de

vid

a se

gun

do

a

tip

olo

gia

de

agre

gad

o

do

més

tico

p

riva

do

,

Po

rtu

gal,

20

00

;

(co

nti

nu

a)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

- Ín

dic

es d

e p

ob

reza

seg

un

do

o r

end

imen

to e

as

con

diç

ões

de

vid

a, P

ort

uga

l e N

UTS

II, 2

00

0,

- Ín

dic

es

de

po

bre

za

segu

nd

o

as

con

diç

ões

d

e vi

da,

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

Inq

rito

às

De

spe

sas

das

Fam

ílias

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

- Ín

dic

es

de

po

bre

za

segu

nd

o

as

con

diç

ões

d

e vi

da,

Po

rtu

gal e

NU

TS II

, 20

00

,

- D

istr

ibu

ição

do

s ag

rega

do

s co

m i

do

sos,

to

tal

e p

ob

res

segu

nd

o o

re

nd

imen

to e

as

con

diç

ões

de

vid

a, N

UTS

II,

20

00

,

- Es

tru

tura

das

rec

eita

s m

édia

s líq

uid

as a

nu

ais

po

r ad

ult

o

equ

ival

ente

, se

gun

do

o

ti

po

d

e ag

rega

do

d

om

ésti

co

pri

vad

o (

AD

P),

Po

rtu

gal,

20

00

,

- Es

tru

tura

d

as

de

spe

sas

dia

s an

uai

s p

or

adu

lto

eq

uiv

alen

te,

segu

nd

o

o

tip

o

de

agre

gad

o

do

més

tico

pri

vad

o (

AD

P),

Po

rtu

gal,

20

00

,

- Es

tru

tura

das

rec

eita

s m

édia

s líq

uid

as a

nu

ais

po

r ad

ult

o

equ

ival

ente

em

agr

egad

os

po

bre

s e

não

po

bre

s d

e ac

ord

o

com

a li

nh

a d

e p

ob

reza

seg

un

do

o r

end

imen

to,

segu

nd

o o

tip

o d

e ag

rega

do

do

més

tico

pri

vad

o (

AD

P),

Po

rtu

gal,

20

00

,

- Es

tru

tura

d

as

de

spe

sas

dia

s an

uai

s p

or

adu

lto

equ

ival

ente

em

agr

egad

os

po

bre

s e

não

po

bre

s d

e ac

ord

o

com

a li

nh

a d

e p

ob

reza

seg

un

do

o r

end

imen

to,

segu

nd

o o

tip

o d

e ag

rega

do

do

més

tico

pri

vad

o (

AD

P),

Po

rtu

gal,

20

00

.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

17

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

A

reco

lha

do

s d

ado

s fo

i

efet

uad

a, a

trav

és d

e e

ntr

evis

ta

dir

eta,

ju

nto

de

um

a am

ost

ra

de

apro

xim

adam

ente

1

0

00

0

Var

iáve

is

. - D

ura

ção

m

éd

ia

diá

ria

d

os

cuid

ado

s p

rest

ado

s às

cria

nça

s e

ao

s ad

ult

os

da

fam

ília

(h)

po

r Se

xo

e Ti

po

(tar

efas

);

- D

ura

ção

dia

diá

ria

do

s tr

abal

ho

s re

mu

ne

rad

os

e n

ão

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

INE

– In

stit

uto

N

acio

nal

de

Esta

tíst

ica

Inq

rito

Inq

rito

à

Ocu

paç

ão d

o

Tem

po

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

de

apro

xim

adam

ente

1

0

00

0

ind

ivíd

uo

s.

Par

a al

ém

de

um

qu

esti

on

ário

d

e fa

míli

a e

um

qu

esti

on

ário

in

div

idu

al,

foi

solic

itad

o o

pre

ench

imen

to d

e

um

d

iári

o,

no

q

ual

fo

ram

regi

stad

as,

par

a ca

da

per

íod

o

de

10

m

inu

tos,

to

das

as

ativ

idad

es

real

izad

as a

o l

on

go

de

um

dia

pré

-des

ign

ado

- D

ura

ção

dia

diá

ria

do

s tr

abal

ho

s re

mu

ne

rad

os

e n

ão

rem

un

era

do

s (h

) p

or

Sexo

e T

ipo

(ta

refa

s).

(19

99

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

18

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

A

amo

stra

d

o

ICO

R

é

sele

cio

nad

a a

par

tir

de

um

a

Var

iáve

is

Do

mín

ios

e á

reas

ab

ran

gid

as p

elo

ICO

R –

Agr

ega

do

:

- C

om

po

siçã

o e

dis

trib

uiç

ão d

o r

end

imen

to (

Ren

dim

ento

s

Ob

jeti

vo

A

pro

du

ção

d

e

esta

tíst

icas

sob

re

a d

istr

ibu

ição

d

o

ren

dim

ento

, as

co

nd

içõ

es

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

INE

– In

stit

uto

N

acio

nal

de

Esta

tíst

ica

Inq

rito

Inq

rito

às

Co

nd

içõ

es

de

Vid

a e

Re

nd

ime

nto

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

sele

cio

nad

a a

par

tir

de

um

a

bas

e d

e am

ost

rage

m

den

om

inad

a “A

mo

stra

-

Mãe

” q

ue

o I

NE

uti

liza

par

a a

real

izaç

ão

de

inq

uér

ito

s às

fam

ílias

.

- C

om

po

siçã

o e

dis

trib

uiç

ão d

o r

end

imen

to (

Ren

dim

ento

s

de

imó

veis

e

pro

pri

ed

ade

s;

ren

dim

ento

s d

e ca

pit

al;

ren

dim

ento

s d

e in

div

ídu

os

até

1

6

ano

s;

Tran

sfer

ênci

as

regu

lare

s en

tre

agre

gad

os;

im

po

sto

m

un

icip

al

sob

re

imó

veis

; au

toco

nsu

mo

; ju

ros

e p

rest

açõ

es d

o c

réd

ito

à

hab

itaç

ão);

- R

egis

to d

o a

greg

ado

(si

tuaç

ão d

o a

greg

ado

);

- C

arac

terí

stic

as

do

al

oja

men

to

(tip

o

do

al

oja

men

to;

con

diç

ões

de

con

fort

o; r

egim

e d

e o

cup

ação

);

- C

ust

os

com

o a

loja

men

to (

Juro

s e

pre

staç

ões

de

cré

dit

o à

hab

itaç

ão;

ren

da;

su

bsí

dio

s d

e re

nd

a o

u o

utr

os

be

nef

ício

s;

serv

iço

s p

ago

s lig

ado

s ao

alo

jam

ento

);

- Eq

uip

ame

nto

s d

o a

gre

gad

o (

equ

ipam

en

tos

do

agr

ega

do

e d

ific

uld

ade

s ec

on

óm

icas

);

- Si

tuaç

ão e

con

óm

ica

do

agr

egad

o (

cap

acid

ade

fin

ance

ira;

end

ivid

amen

to e

atr

aso

s em

pag

amen

tos;

dif

icu

ldad

es

em

sup

ort

ar t

od

as a

s d

esp

esa

s).

Do

mín

ios

e á

reas

ab

ran

gid

as p

elo

ICO

R –

Ind

ivíd

uo

:

ren

dim

ento

, as

co

nd

içõ

es

de

vid

a e

excl

usã

o

soci

al

com

ên

fase

n

a

com

par

abili

dad

e d

e d

ado

s en

tre

o

s p

aíse

s d

a

com

un

idad

e e

na

inq

uir

ição

tran

sver

sal

e lo

ngi

tud

inal

ao

ren

dim

ento

e

excl

usã

o

soci

al.

Re

nd

ime

nto

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

19

- C

om

po

siçã

o e

dis

trib

uiç

ão d

o r

end

imen

to (

Ren

dim

ento

s

de

trab

alh

o

po

r co

nta

d

e o

utr

em;

Ren

dim

en

tos

de

trab

alh

o p

or

con

ta p

róp

ria;

Re

nd

ime

nto

s d

e p

rest

açõ

es

soci

ais;

R

end

imen

tos

de

re

gim

es

pri

vad

os

de

pen

sões

;

no

ta d

e liq

uid

ação

do

IRS)

;

(co

nti

nu

a)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

- C

on

diç

ão p

eran

te o

tra

bal

ho

(In

form

ação

bás

ica

sob

re

atu

al s

itu

ação

per

ante

o t

rab

alh

o,

a p

rofi

ssão

e ú

ltim

o

trab

alh

o p

ara

os

des

emp

rega

do

s; I

nfo

rmaç

ão b

ásic

a so

bre

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

Inq

rito

às

Co

nd

içõ

es

de

Vid

a e

Re

nd

ime

nto

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

trab

alh

o p

ara

os

des

emp

rega

do

s; I

nfo

rmaç

ão b

ásic

a so

bre

situ

ação

per

ante

o t

rab

alh

o;

Info

rmaç

ão d

etal

had

a so

bre

o

trab

alh

o;

Segu

nd

a at

ivid

ade

; H

isto

rial

d

e at

ivid

ade

eco

mic

a; C

alen

dár

io d

e at

ivid

ade

eco

mic

a);

- Sa

úd

e (s

aúd

e, i

ncl

uin

do

do

ença

s o

u p

rob

lem

as c

rón

ico

s;

aces

so a

cu

idad

os

de

saú

de)

;

- Ed

uca

ção

(gr

au e

sco

lari

dad

e).

Var

iáve

is d

eriv

adas

:

- D

esig

ual

dad

e n

a d

istr

ibu

ição

de

ren

dim

ento

s;

- Ta

xa d

e p

ob

reza

an

tes

de

tran

sfer

ênci

as s

oci

ais;

- Ta

xa d

e p

ob

reza

dep

ois

de

tran

sfer

ênci

as s

oci

ais;

- Ta

xa d

e p

ersi

stên

cia

de

po

bre

za.

Sob

re a

po

bre

za,

as d

esi

gual

da

de

s e

a p

riva

ção

mat

eri

al

em

Po

rtu

gal

20

10

Ob

jeti

vo:

Ap

rese

nta

os

pri

nci

pai

s re

sult

ado

s In

qu

érit

o a

o

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

20

Ob

jeti

vo:

Ap

rese

nta

os

pri

nci

pai

s re

sult

ado

s In

qu

érit

o a

o

Ren

dim

en

to

e C

on

diç

ões

d

e V

ida

(IC

OR

),

real

izad

o

no

qu

adro

do

pro

gram

a co

mu

nit

ário

EU

-SIL

C, n

om

ead

amen

te

os

ind

icad

ore

s d

e p

ob

reza

e d

esi

gual

dad

es

mo

net

ária

s e

algu

ns

ind

icad

ore

s d

e p

riva

ção

m

ater

ial

e

de

p

riva

ção

hab

itac

ion

al.

A p

ub

licaç

ão r

esp

eit

a ao

s d

ado

s re

colh

ido

s

entr

e 2

00

4 e

20

09

.

(co

nti

nu

a)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

- Ta

xa d

e ri

sco

de

po

bre

za a

s tr

ansf

erên

cias

so

ciai

s p

or

com

po

siçã

o d

o a

greg

ado

fam

iliar

, Po

rtu

gal 2

00

8;

- Ta

xa

de

risc

o

de

p

ob

reza

p

or

gru

po

et

ário

, P

ort

uga

l

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

Inq

rito

às

Co

nd

içõ

es

de

Vid

a e

Re

nd

ime

nto

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

- Ta

xa

de

risc

o

de

p

ob

reza

p

or

gru

po

et

ário

, P

ort

uga

l

20

03

-20

08

;

- Ta

xa d

e ri

sco

de

po

bre

za a

s tr

ansf

erê

nci

as s

oci

ais,

po

r

sexo

e g

rup

o e

tári

o d

o in

div

ídu

o, P

ort

uga

l 20

08

.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

21

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

- A

loja

men

tos

fam

iliar

es (

N.º

) p

or

Loca

lizaç

ão g

eogr

áfic

a

(à d

ata

do

s C

enso

s 2

00

1);

Dec

en

al;

- Fa

míli

as c

láss

icas

un

ipes

soai

s (N

.º)

po

r Se

xo e

Gru

po

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

INE

– In

stit

uto

N

acio

nal

de

Esta

tíst

ica

Inq

rito

Re

cen

seam

en

tos

Ge

rais

da

Po

pu

laçã

o

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

- Fa

míli

as c

láss

icas

un

ipes

soai

s (N

.º)

po

r Se

xo e

Gru

po

etár

io; D

ecen

al -

INE,

Cen

sos

- sé

ries

his

tóri

cas

20

01

; -Í

nd

ice

de

enve

lhec

imen

to (

N.º

) p

or

Loca

l d

e re

sid

ên

cia

dat

a d

os

Cen

sos

20

11

);

- P

op

ula

ção

res

iden

te (

N.º

) p

or

Loca

l de

resi

nci

a (à

dat

a

do

s C

enso

s 2

00

1 e

20

11

), S

exo

e G

rup

o e

tári

o;

- P

rop

orç

ão d

a p

op

ula

ção

res

ide

nte

co

m 6

5 o

u m

ais

ano

s

de

idad

e (

%)

po

r Lo

cal

de

resi

dên

cia

(à d

ata

do

s C

enso

s

20

01

);

- P

rop

orç

ão d

e fa

míli

as c

láss

icas

un

ipes

soai

s d

e p

esso

as

com

65

ou

mai

s an

os

de

idad

e (%

) p

or

Loca

l d

e re

sid

ên

cia

(à d

ata

do

s C

enso

s 2

00

1);

- Ín

dic

e d

e e

nve

lhec

imen

to (

N.º

) p

or

Loca

l d

e re

sid

ênci

a

(NU

TS

- 2

00

1);

A

nu

al

- IN

E,

Esti

mat

ivas

A

nu

ais

da

Po

pu

laçã

o R

esid

ente

;

- Ín

dic

e d

e en

velh

ecim

ento

(N

.º)

po

r Se

xo;

An

ual

- I

NE,

Esti

mat

ivas

An

uai

s d

a P

op

ula

ção

Res

ide

nte

20

06

/10

;

- Ín

dic

e d

e lo

nge

vid

ade

(N.º

) p

or

Sexo

; A

nu

al

- IN

E,

Esti

mat

ivas

An

uai

s d

a P

op

ula

ção

Res

ide

nte

20

06

/10

;

- Ín

dic

e d

e d

epen

dên

cia

de

ido

sos

(N.º

) p

or

Loca

l d

e

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

22

- Ín

dic

e d

e d

epen

dên

cia

de

ido

sos

(N.º

) p

or

Loca

l d

e

resi

dên

cia

dat

a d

os

Cen

sos

20

11

);

Dec

enal

-

INE,

R

ecen

seam

en

to

da

Po

pu

laçã

o

e H

abit

ação

dad

os

pro

visó

rio

s;

- Ín

dic

e d

e d

epen

dên

cia

de

ido

sos

(N.º

) p

or

Sexo

; A

nu

al -

INE,

Es

tim

ativ

as

An

uai

s d

a P

op

ula

ção

R

esid

en

te

(19

70

-

20

10

) (c

on

tin

ua)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

Índ

ice

de

d

ep

end

ên

cia

de

ido

sos

(N.º

) p

or

Loca

l d

e

resi

dên

cia;

An

ual

- I

NE,

Est

imat

ivas

An

uai

s d

a P

op

ula

ção

Res

ide

nte

(2

00

3-2

01

0);

-

Índ

ice

de

dep

end

ênci

a d

e id

oso

s (N

.º)

po

r Lo

cal

de

resi

dên

cia

dat

a d

os

Cen

sos

20

01

);

Dec

enal

-

INE,

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

Re

cen

seam

en

tos

Ge

rais

da

Po

pu

laçã

o

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

resi

dên

cia

dat

a d

os

Cen

sos

20

01

);

Dec

enal

-

INE,

Rec

ense

ame

nto

da

Po

pu

laçã

o e

Hab

itaç

ão (

20

01

).

As

pe

sso

as id

osa

s n

as f

amíli

as in

stit

uci

on

ais

segu

nd

o o

s

Ce

nso

s

Cri

stin

a G

on

çalv

es

Re

vist

a d

e E

stu

do

s D

em

ogr

áfic

os,

34

20

03

Ob

jeti

vo:

An

ális

e d

a ev

olu

ção

das

fam

ílias

in

stit

uci

on

ais

e

das

co

nvi

vên

cias

n

o

per

íod

o

inte

rcen

sitá

rio

1

99

1-2

00

1,

exp

lora

nd

o a

lgu

mas

das

car

acte

ríst

icas

so

cio

dem

ogr

áfic

as

e ec

on

óm

icas

das

pes

soas

ido

sas

a re

sid

ir e

m c

on

vivê

nci

as

de

apo

io s

oci

al, s

aúd

e e

relig

iosa

s.

Var

iáve

is:

- Ev

olu

ção

das

fam

ílias

inst

itu

cio

nai

s 1

99

1-2

00

1;

- D

imen

são

dia

das

Fam

ílias

; -

Tip

os

de

Co

nvi

vên

cia

e re

spet

ivas

Fam

ílias

Inst

itu

cio

nai

s;

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

23

- Ti

po

s d

e C

on

vivê

nci

a e

resp

etiv

as F

amíli

as In

stit

uci

on

ais;

- Es

tru

tura

Etá

ria

da

Po

pu

laçã

o In

stit

uci

on

aliz

ada;

- P

esso

as Id

osa

s co

m D

efic

iên

cia;

(co

nti

nu

a)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

-Dis

trib

uiç

ão

das

p

ess

oas

id

osa

s a

vive

r em

fa

míli

as

inst

itu

cio

nai

s d

e ap

oio

so

cial

, re

ligio

sas

e d

e sa

úd

e,

segu

nd

o o

pri

nci

pal

mei

o d

e vi

da,

Po

rtu

gal,

20

01

; -

Dis

trib

uiç

ão

das

p

esso

as

ido

sas

a vi

ver

em

fam

ílias

inst

itu

cio

nai

s d

e ap

oio

so

cial

, re

ligio

sas

e d

e sa

úd

e,

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

Re

cen

seam

en

tos

Ge

rais

da

Po

pu

laçã

o

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

inst

itu

cio

nai

s d

e ap

oio

so

cial

, re

ligio

sas

e d

e sa

úd

e,

segu

nd

o a

res

idê

nci

a an

teri

or,

Po

rtu

gal.,

2

00

1

Qu

em

viv

e s

ó e

m P

ort

uga

l

Mar

ia d

a G

raça

Mag

alh

ães

Re

vist

a d

e E

stu

do

s D

em

ogr

áfic

os,

33

P

p 5

5-6

8

20

03

Ob

jeti

vo:

O

arti

go

foi

elab

ora

do

co

m

bas

e n

um

a

abo

rdag

em

exp

lora

tóri

a d

os

dad

os

do

X

III

e

XIV

Rec

ense

ame

nto

s G

erai

s d

a P

op

ula

ção

(1

99

1

e 2

00

1

resp

etiv

amen

te),

ten

do

co

mo

ob

jeti

vo u

ma

cara

cter

izaç

ão

dem

ogr

áfic

a d

as

pes

soas

q

ue

vive

m

sós

e q

ue

rep

rese

nta

m

um

a p

arte

co

nsi

der

ável

d

a p

op

ula

ção

resi

den

te e

m P

ort

uga

l. V

ariá

veis

:

- P

esso

as c

om

15

ou

mai

s an

os

de

idad

e a

vive

r só

s -

dis

trib

uiç

ão p

erc

entu

al p

or

sexo

s e

gru

po

s et

ário

s,

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

24

dis

trib

uiç

ão p

erc

entu

al p

or

sexo

s e

gru

po

s et

ário

s,

Po

rtu

gal,

19

91

e 2

00

1;

- H

om

ens

e m

ulh

eres

a v

iver

s –

dis

trib

uiç

ão p

erce

ntu

al

po

r gr

and

es g

rup

os

etár

ios,

Po

rtu

gal 2

00

1;

(co

nti

nu

a)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

- P

esso

as a

viv

er s

ós,

tax

a d

e va

riaç

ão 1

99

1/2

00

1, P

ort

uga

l e

NU

TS II

;

- P

esso

as a

viv

er s

ós,

no

to

tal d

a p

op

ula

ção

res

iden

te,

Po

rtu

gal e

NU

TS II

, 20

01

;

- P

esso

as c

om

15

ou

mai

s an

os

de

idad

e a

vive

r só

s -

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

Re

cen

seam

en

tos

Ge

rais

da

Po

pu

laçã

o

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

- P

esso

as c

om

15

ou

mai

s an

os

de

idad

e a

vive

r só

s -

dis

trib

uiç

ão p

erc

entu

al p

or

sexo

s, g

rup

os

etár

ios

e es

tad

o

civi

l, P

ort

uga

l, 2

00

1;

- P

esso

as c

om

15

ou

mai

s an

os

de

idad

e a

vive

r só

s -

dis

trib

uiç

ão p

erc

entu

al p

or

sexo

s, g

rup

os

etár

ios

e co

nd

ição

per

ante

a a

tivi

dad

e ec

on

óm

ica,

Po

rtu

gal,

20

01

.

- In

div

ídu

os

do

s 1

5 a

os

64

an

os,

seg

un

do

o s

exo

, p

or

pre

staç

ão d

e cu

idad

os

a cr

ian

ças

com

men

os

de

15

an

os

ou

a p

esso

as d

epen

den

tes

com

15

e m

ais

ano

s Fo

nte

: IN

E,

du

lo d

o 2

º tr

imes

tre

do

20

10

do

Inq

rito

ao

Em

pre

go

IN

E –

Inst

itu

to N

acio

nal

de

Esta

tíst

ica

Inq

rito

ao

Emp

rego

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

25

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

O

inst

rum

ento

u

tiliz

ado

n

a

reco

lha

do

s d

ado

s fo

i o

EA

SY

care

(Si

stem

a d

e A

valia

ção

do

s Id

oso

s),

ten

do

-se

inq

uir

ido

u

ma

amo

stra

de

51

6 s

uje

ito

s.

Foi

cria

do

q

uat

ro

gru

po

s d

e

Var

iáve

is

- In

cap

acid

ade

s fí

sica

s:

a ac

uid

ade

visu

al,

a ac

uid

ade

aud

itiv

a,

a m

asti

gaçã

o

e o

d

iscu

rso

;

- Q

ual

ida

de

de

vid

a p

erc

eb

ida

pe

lo s

uje

ito

: q

ual

idad

e d

e

vid

a ta

l co

mo

é p

erce

bid

a p

elo

su

jeit

o,

con

sid

eran

do

a

saú

de,

a s

olid

ão e

a h

abit

ação

;

Ob

jeti

vo

Cen

tra-

se

no

Es

tud

o

do

Enve

lhec

ime

nto

, Sa

úd

e e

Ref

orm

a d

e p

esso

as c

om

50

o

u m

ais

ano

s n

a Eu

rop

a.

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Th

e E

asy

-Ca

re F

ou

nd

ati

on

(Po

rtu

gal:

Lilia

na

Sou

sa

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ena

Gal

ante

e D

anie

la

Figu

eire

do

)

Inq

rito

Ea

syca

re:

um

sist

em

a d

e

aval

iaçã

o d

e id

oso

s

(qu

alid

ade

s p

sico

tric

as)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Foi

cria

do

q

uat

ro

gru

po

s d

e

ido

sos

de

ac

ord

o

com

as

(in

)cap

acid

ades

e

a p

arti

r d

a

arti

cula

ção

d

os

segu

inte

s

fato

res:

A

tivi

dad

es

da

vid

a

diá

ria;

sa

úd

e e

qu

alid

ade

de

vid

a; c

om

pet

ênci

as c

ogn

itiv

as;

mo

bili

dad

e.

saú

de,

a s

olid

ão e

a h

abit

ação

;

- Á

rea

inst

rum

en

tal/

fun

cio

na

l: c

apac

idad

es p

ara:

faz

er o

trab

alh

o d

om

ésti

co,

pre

par

ar a

s p

róp

rias

ref

eiçõ

es,

ir à

s

com

pra

s, a

dm

inis

trar

o p

róp

rio

din

he

iro

, u

sar

o t

elef

on

e e

tom

ar

os

med

icam

ento

s;

pe

sso

a o

u

enti

dad

e q

ue,

even

tual

men

te,

lhe

pre

sta

apo

io n

o c

um

pri

me

nto

de

ssa

tare

fa

(cô

nju

ge

ou

co

mp

anh

eiro

, m

emb

ro

da

fam

ília,

amig

o

ou

vi

zin

ho

, aj

ud

a p

riva

da,

aj

ud

a p

úb

lica,

o

utr

a,

aju

da;

n

ão

dis

po

nív

el).

-

Mo

bili

dad

e:

cap

acid

ade

de:

sai

r d

e ca

sa e

cam

inh

ar n

a

rua,

m

ovi

men

tar-

se

de

ntr

o

de

casa

, su

bir

e

des

cer

esca

das

, d

eslo

car-

se d

a ca

ma

par

a a

cad

eira

, u

tiliz

ar a

san

ita

(ou

ca

dei

ra

san

itár

ia),

u

sar

a b

anh

eira

o

u

o

chu

veir

o;

- A

tivi

da

de

s d

e c

uid

ado

s p

ess

oai

s: c

apac

idad

e d

o i

do

so

par

a cu

idar

d

a su

a ap

arê

nci

a p

esso

al,

vest

ir-s

e e

alim

enta

r-se

;

- C

on

tro

lo

esf

inct

eri

ano

: in

con

tin

ênci

a u

rin

ária

e f

ecal

. -

Esca

la G

eri

átri

ca d

e D

ep

ress

ão:

sin

tom

as d

e d

epre

ssão

e

ind

icar

a

nec

ess

idad

e d

e u

ma

aval

iaçã

o

adic

ion

al

mai

s

Figu

eire

do

)

(20

02

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

26

ind

icar

a

nec

ess

idad

e d

e u

ma

aval

iaçã

o

adic

ion

al

mai

s

det

alh

ada;

- (c

on

tin

ua)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

- Te

ste

de

Dim

inu

ição

Co

gnit

iva:

é o

pta

tivo

, is

to é

, p

od

e

ser

aplic

ado

se

susp

eit

a d

e u

ma

dim

inu

ição

co

gnit

iva

sign

ific

ativ

a o

u p

od

e n

ão s

er a

plic

ado

se

o a

valia

do

r se

nti

r

qu

e ta

l p

od

erá

con

stit

uir

um

a o

fen

sa p

ara

a p

esso

a id

osa

;

a ad

min

istr

ação

d

este

te

ste

tem

es

sen

cial

me

nte

co

mo

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

Ea

syca

re:

um

sist

em

a d

e

aval

iaçã

o d

e id

oso

s (q

ual

idad

es

psi

com

étr

icas

) –

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

a ad

min

istr

ação

d

este

te

ste

tem

es

sen

cial

me

nte

co

mo

ob

jeti

vos:

pre

ven

ir a

dem

ên

cia,

det

etar

alg

um

est

ado

de

dem

ênci

a,

info

rmar

n

o

sen

tid

o

de

pla

nea

r re

curs

os

e

valid

ar

as

resp

ost

as

dad

as

pe

lo

suje

ito

n

as

qu

estõ

es

ante

rio

res,

cas

o h

aja

susp

eit

a d

e u

ma

dim

inu

ição

co

gnit

iva

sign

ific

ativ

a.

(20

02

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

27

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Os

dad

os

são

re

colh

ido

s p

ela

aplic

ação

d

e u

m

qu

est

ion

ário

de

adm

inis

traç

ão i

nd

ire

ta c

om

recu

rso

ao

C

AP

I

com

ple

men

tad

o

po

r u

m

Var

iáve

is

- D

N (

Dad

os

De

mo

gráf

ico

s) in

clu

i qu

estõ

es s

ob

re o

est

ado

civi

l, o

paí

s d

e o

rige

m, o

nív

el d

e in

stru

ção

e a

pro

fiss

ão d

e

cad

a en

trev

ista

do

;

- SN

(R

ed

es

Soci

ais

) p

rete

nd

e co

nh

ecer

as

red

es s

oci

ais

do

s en

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ista

do

s, s

end

o o

ter

mo

"re

de

s so

ciai

s" r

efe

ren

te

Ob

jeti

vo

Ob

ter

dad

os

com

par

ávei

s

sob

re o

en

velh

ecim

ento

na

Euro

pa

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Co

ord

. C

ien

tífi

ca P

ort

uga

l:

Pro

f.

Ped

ro

Pit

a B

arro

s

(Fac

uld

ade

de

Eco

no

mia

da

Un

iver

sid

ade

No

va d

e

Lisb

oa)

; P

rof.

A

lice

Inq

rito

SH

AR

E -

Su

rve

y o

f

He

alt

h,

Ag

ein

g a

nd

Re

tire

me

nt

in

Eu

rop

e

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

com

ple

men

tad

o

po

r u

m

qu

esti

on

ário

de

adm

inis

traç

ão

dir

eta.

Bas

ead

o

em

amo

stra

s p

rob

abilí

stic

as,

a am

ost

ra

do

estu

do

re

pre

sen

ta

po

pu

laçã

o

com

5

0+

ano

s n

ão

inst

itu

cio

nal

izad

a

do

s en

trev

ista

do

s, s

end

o o

ter

mo

"re

de

s so

ciai

s" r

efe

ren

te

aos

laço

s q

ue

as

pes

soas

man

têm

em

alt

ura

s d

ifer

en

tes

da

sua

vid

a.

Co

m

este

m

ód

ulo

p

rete

nd

e-se

o

bte

r u

ma

lista

gem

d

e p

esso

as

qu

e as

sum

em

um

a el

evad

a im

po

rtân

cia

na

vid

a d

o e

ntr

evis

tad

o;

- C

H (

Fam

ília

e F

ilho

s) r

eco

lhe

dad

os

sob

re o

s p

ais,

irm

ãos

e fi

lho

s d

o e

ntr

evis

tad

o.

As

info

rmaç

ões

so

bre

os

pai

s d

o

entr

evis

tad

o (

esti

lo d

e vi

da,

saú

de

e p

rofi

ssão

) re

po

rtam

-

se à

dat

a em

qu

e o

en

trev

ista

do

tin

ha

10

an

os;

- P

H (

Saú

de

Fís

ica

) p

rocu

ra c

apta

r vá

rio

s as

pet

os

da

saú

de

do

en

trev

ista

do

, d

esd

e a

auto

-per

ceçã

o d

a su

a sa

úd

e a

asp

eto

s m

ais

con

cret

os

do

seu

est

ado

de

saú

de

com

o a

inva

lidez

, d

oen

ça c

rón

ica,

do

res

e d

ific

uld

ade

s se

nti

das

no

d

esem

pen

ho

de

ativ

idad

es

diá

rias

;

- B

R (

Ris

co C

om

po

rtam

en

tal)

rec

olh

e in

form

açõ

es s

ob

re

os

com

po

rtam

ento

s d

e re

laci

on

ado

s co

m a

saú

de,

co

mo

fum

ar, b

ebe

r ál

coo

l e a

rea

lizaç

ão d

e at

ivid

ades

fís

icas

;

- C

F (F

un

ção

Co

gnit

iva)

pre

ten

de

ava

liar

qu

atro

dim

ensõ

es

das

fu

nçõ

es

cogn

itiv

as

do

en

trev

ista

do

: m

emó

ria,

con

cen

traç

ão, n

um

erac

ia e

flu

ên

cia

verb

al;

(co

nti

nu

a)

Lisb

oa)

; P

rof.

A

lice

Del

eru

e M

ato

s (C

entr

o d

e In

vest

igaç

ão

em

Ciê

nci

as

Soci

ais

da

Un

iver

sid

ade

do

Min

ho

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

28

(co

nti

nu

a)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

- M

H (

Saú

de

Me

nta

l) a

pu

ra a

per

ceçã

o d

o e

ntr

evis

tad

o

sob

re a

s su

as c

on

diç

ões

de

vid

a e

reco

lhe

info

rmaç

ões

sob

re o

s se

us

eve

ntu

ais

pro

ble

mas

em

oci

on

ais;

-

HC

(C

uid

ado

s d

e

Saú

de

) in

clu

i q

ue

stõ

es

sob

re

a

freq

nci

a co

m

qu

e o

en

trev

ista

do

p

rocu

ra

cuid

ado

s

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

SH

AR

E -

Su

rve

y o

f

He

alt

h,

Ag

ein

g a

nd

Re

tire

me

nt

in

Eu

rop

e

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

freq

nci

a co

m

qu

e o

en

trev

ista

do

p

rocu

ra

cuid

ado

s

méd

ico

s, d

esd

e a

ida

ao m

édic

o a

est

adia

s n

o h

osp

ital

, e

ain

da

qu

estõ

es

sob

re s

egu

ros

de

saú

de

ou

ou

tro

s ap

oio

s;

- EP

(Em

pre

go e

Pro

fiss

ão)

reco

lhe

info

rmaç

ões

so

bre

as

even

tuai

s at

ivid

ades

pro

fiss

ion

ais

atu

ais

do

en

trev

ista

do

,

o r

end

ime

nto

qu

e d

elas

ob

tém

ass

im c

om

o o

ren

dim

ento

de

ou

tras

fo

nte

s e

pen

sõe

s;

- G

S (F

orç

a d

e P

ree

nsã

o)

é u

m c

on

jun

to d

e m

ed

içõ

es

físi

cas

qu

e im

plic

am

o

regi

sto

d

a fo

rça

máx

ima

de

p

ree

nsã

o

do

e

ntr

evis

tad

o,

reco

rren

do

-se

à

aju

da

de

equ

ipam

ento

esp

ecíf

ico

, um

din

amó

met

ro;

- P

F (T

est

e R

esp

irat

óri

o)

med

e a

cap

acid

ade

pu

lmo

nar

do

entr

evis

tad

o, a

trav

és d

o s

op

ro p

ara

um

esp

iró

met

ro;

- SP

(A

po

io S

oci

al)

reco

lhe

in

form

açõ

es s

ob

re o

s ap

oio

s

qu

e o

s e

ntr

evis

tad

os

rece

bem

d

a fa

míli

a e

de

ou

tras

pes

soas

q

ue

não

p

erte

nça

m

ao

seu

ag

rega

do

fa

mili

ar,

apu

ran

do

ain

da

a fo

rma

com

o o

s m

emb

ros

do

agr

egad

o

se e

ntr

eaju

dam

;

- FT

(Tr

ansf

erê

nci

as F

inan

ceir

as)

inte

rro

ga o

en

trev

ista

do

so

bre

ev

entu

ais

tran

sfer

ên

cias

e

pag

amen

tos

regu

lare

s

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

29

sob

re

even

tuai

s tr

ansf

erê

nci

as

e p

agam

ento

s re

gula

res

qu

e p

oss

a te

r p

ago

o

u

rece

bid

o

de

ou

tro

s,

incl

uin

do

qu

estõ

es s

ob

re h

eran

ças

rece

bid

as;

(co

nti

nu

a)

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

(co

nti

nu

ação

)

- H

O (

Alo

jam

en

to)

reco

lhe

in

form

açõ

es s

ob

re a

sit

uaç

ão

atu

al d

o a

loja

men

to d

o e

ntr

evis

tad

o (

dim

ensã

o, q

ual

idad

e

do

alo

jam

ento

, va

lor

da

pro

pri

ed

ade,

hip

ote

cas,

ren

das

, et

c.);

- H

H

(Re

nd

ime

nto

d

o

Agr

ega

do

) e

CO

(C

on

sum

o)

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Inq

rito

SH

AR

E -

Su

rve

y o

f

He

alt

h,

Ag

ein

g a

nd

Re

tire

me

nt

in

Eu

rop

e

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

- H

H

(Re

nd

ime

nto

d

o

Agr

ega

do

) e

CO

(C

on

sum

o)

pre

ten

dem

co

mp

ilar

algu

mas

med

idas

su

már

ias

de

vári

os

tip

os

de

re

nd

ime

nto

e

des

pe

sas

do

ag

rega

do

(alim

enta

ção

, co

mb

ust

ível

, ele

tric

idad

e e

tele

fon

e);

-AS

(Be

ns)

in

clu

i q

ues

tõe

s so

bre

o

m

on

tan

te

de

ben

s

fin

ance

iro

s e

não

fin

ance

iro

s, b

em c

om

o o

ren

dim

en

to

ob

tid

o d

esse

s b

ens;

- A

C

(Ati

vid

ad

es)

co

nté

m u

ma

séri

e d

e p

ergu

nta

s q

ue

inci

dem

so

bre

as

at

ivid

ades

re

aliz

adas

n

os

últ

imo

s 1

2

mes

es e

o m

od

o c

om

o o

s in

div

ídu

os

se s

en

tem

em

rel

ação

a d

iver

sos

asp

eto

s d

a su

a vi

da;

- EX

(Ex

pe

ctat

ivas

) p

rete

nd

e ex

plo

rar

as e

xpec

tati

vas

do

entr

evis

tad

o,

o

seu

gr

au

de

segu

ran

ça

em

rela

ção

ao

futu

ro e

o m

od

o c

om

o s

e p

roce

ssa

a to

mad

a d

e d

ecis

õe

s

fin

ance

iras

no

agr

egad

o d

o e

ntr

evi

stad

o;

- IV

(O

bse

rvaç

õe

s d

o E

ntr

evi

stad

or)

co

nst

itu

i a f

inal

izaç

ão

do

q

ues

tio

nár

io.

Ap

ós

a in

terv

ençã

o

do

en

trev

ista

do

exis

tem

um

a sé

rie

de

qu

est

ões

qu

e o

en

trev

ista

do

r te

de

resp

on

der

rel

ativ

amen

te à

exp

eriê

nci

a d

a e

ntr

evis

ta.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

30

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Qu

est

ion

ário

de

adm

inis

traç

ão

ind

iret

a.

Am

ost

ra

pro

bab

ilist

a

ten

do

sid

o i

nq

uir

ido

s ce

rca

de

10

00

pes

soas

em

Po

rtu

gal.

Var

iáve

is

- P

erc

eçõ

es

gera

is

da

idad

e

e

de

p

ess

oas

id

osa

s:

per

ceçõ

es e

ati

tud

es r

elat

ivam

ente

a p

ess

oas

id

osa

s, o

po

ten

cial

p

ape

l d

as

pe

sso

as

ido

sas

na

soci

edad

e e

o

imp

acto

do

en

velh

ecim

ento

da

po

pu

laçã

o n

o f

utu

ro;

- A

s p

ess

oas

id

osa

s n

o

loca

l d

e

trab

alh

o:

at

itu

de

s

rela

tiva

men

te à

s p

ess

oas

id

osa

s n

o l

oca

l d

e tr

abal

ho

e

Ob

jeti

vo

Ava

liar

as a

titu

des

e o

pin

ião

blic

a eu

rop

eia

em r

elaç

ão

às

pes

soas

id

osa

s,

à

con

trib

uiç

ão d

os

ido

sos

no

m

erca

do

d

e tr

abal

ho

e

à

mel

ho

r fo

rma

de

pro

mo

ver

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Eu

rob

aro

me

ter

Co

mis

são

Eu

rop

eia

Inq

rito

Act

ive

Ag

ein

g

(20

12

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

rela

tiva

men

te à

s p

ess

oas

id

osa

s n

o l

oca

l d

e tr

abal

ho

e

po

ten

ciai

s o

bst

ácu

los

á co

nti

nu

ação

no

tra

bal

ho

;

- R

efo

rma

e

pe

nsõ

es:

atit

ud

es

rela

tiva

men

te

à id

ade

ofi

cial

de

refo

rma

e p

agam

en

tos

de

pen

sões

e a

lter

açõ

es

apro

pri

adas

;

- V

olu

nta

ria

do

e a

po

io p

ara

pe

sso

as i

do

sas:

d

efin

ir o

nív

el d

e p

arti

cip

ação

em

tra

bal

ho

vo

lun

tári

o e

cu

idad

os

a

pes

soas

ido

sas;

- M

eio

am

igo

das

pe

sso

as i

do

sas:

id

en

tifi

car

paí

ses/

área

s m

elh

or

adap

tad

as à

s n

eces

sid

ades

das

pes

soas

ido

sas.

mel

ho

r fo

rma

de

pro

mo

ver

a p

arti

cip

ação

at

iva

do

s

ido

sos

na

soci

edad

e.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

31

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Qu

est

ion

ário

de

adm

inis

traç

ão

ind

iret

a.

Am

ost

ra

pro

bab

ilist

a

ten

do

sid

o i

nq

uir

ido

s ce

rca

de

10

00

pes

soas

em

Po

rtu

gal.

Var

iáve

is

- Li

mit

açõ

es

nas

at

ivid

ades

d

iári

as

dec

orr

en

tes

da

con

diç

ão f

ísic

a e/

ou

psi

coló

gica

po

r gr

up

o e

tári

o;

- P

erce

ção

so

bre

se

torn

ar d

epe

nd

ente

de

ou

tro

s;

- A

valia

ção

do

sis

tem

a d

e sa

úd

e em

ger

al e

no

cu

idad

o d

e

pes

soas

d

epe

nd

en

tes

mai

s es

pec

ific

amen

te

(qu

alid

ade,

Ob

jeti

vo

Ava

liar

a o

pin

ião

p

úb

lica

euro

pei

a so

bre

os

cuid

ado

s

de

saú

de

na

Euro

pa

foca

nd

o

em p

arti

cula

r n

os

cuid

ado

s d

e lo

nga

du

raçã

o e

cu

idad

os

a id

oso

s.

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Eu

rob

aro

me

ter

Co

mis

são

Eu

rop

eia

Inq

rito

He

alt

h a

nd

lo

ng

-

term

ca

re i

n t

he

Eu

rop

ea

n U

nio

n

(2

00

7)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

pes

soas

d

epe

nd

en

tes

mai

s es

pec

ific

amen

te

(qu

alid

ade,

aces

sib

ilid

ade,

dis

po

nib

ilid

ade,

…);

- A

titu

des

fac

e ao

cu

idad

o a

ido

sos

e p

esso

as d

epen

den

tes

(co

mo

as

p

esso

as

qu

erem

q

ue

os

seu

s p

ais

seja

m

cuid

ado

s, c

om

o d

eve

ser

fin

anci

ado

o c

uid

ado

ás

pes

soas

ido

sas;

- O

pin

ião

so

bre

o

s cu

idad

os

con

tin

uad

os

aos

ido

sos:

adeq

uaç

ão e

cu

sto

s; s

e já

pre

star

am c

uid

ado

s;

- O

pin

ião

so

bre

a r

eceç

ão d

os

cuid

ado

s: p

erce

ção

de

qu

e

irão

rec

eber

cu

idad

os

apro

pri

ado

s n

o f

utu

ro;

exp

ecta

tiva

s

e co

mo

es

per

am

vir

a se

r cu

idad

as

caso

ve

nh

am

a

nec

essi

tar;

a f

orm

a co

mo

vão

fin

anci

ar o

s se

us

cuid

ado

s

con

tin

uad

os;

- O

pin

ião

so

bre

a f

req

nci

a d

e o

corr

ênci

a d

e tr

atam

en

to

def

icit

ário

a i

do

sos,

ne

glig

ênci

a e

ab

uso

s; f

orm

as d

e m

aus

trat

os

a id

oso

s; o

s o

fen

sore

s.

a id

oso

s.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

32

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Qu

est

ion

ário

de

adm

inis

traç

ão

ind

iret

a.

Am

ost

ra

pro

bab

ilist

a

ten

do

sid

o i

nq

uir

ido

s ce

rca

de

10

00

pes

soas

em

Po

rtu

gal.

Var

iáve

is

-Au

to

pe

rceç

ão

do

es

tad

o

de

sa

úd

e

po

r se

xo,

gru

po

s

etár

ios;

- In

cid

ênci

a d

e d

oen

ças

cró

nic

as p

or

sexo

, gru

po

s et

ário

s

- U

tiliz

ação

de

trat

amen

tos

de

saú

de

con

tin

uad

os;

-

Res

triç

ão d

e at

ivid

ade

s q

uo

tid

ian

as p

or

pro

ble

mas

de

saú

de;

Ob

jeti

vo

Forn

ecer

in

form

açõ

es

e

con

hec

imen

tos

par

a o

des

en

volv

imen

to

de

mo

no

tori

zaçã

o

de

saú

de

p

úb

lica

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Eu

rob

aro

me

ter

Co

mis

são

Eu

rop

eia

Inq

rito

He

alt

h i

n t

he

Eu

rop

ea

n U

nio

n

(20

07

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

saú

de;

- Ti

po

de

do

ença

s cr

ón

icas

.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

33

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Qu

est

ion

ário

de

adm

inis

traç

ão

ind

iret

a.

Am

ost

ra

pro

bab

ilist

a

ten

do

sid

o i

nq

uir

ido

s ce

rca

de

10

00

pes

soas

em

Po

rtu

gal.

Var

iáve

is

- D

efin

ição

de

po

bre

za p

ara

os

euro

peu

s;

- P

erce

ção

da

exte

nsã

o d

a p

ob

reza

na

EU;

- P

erce

ção

do

s gr

up

os

de

mai

or

risc

o d

e p

ob

reza

;

- P

erce

ção

da

evo

luçã

o d

a p

ob

reza

; -

Per

ceçã

o d

as c

ausa

s d

e p

ob

reza

;

- P

erce

ção

do

po

nto

de

vist

a d

os

po

bre

s so

bre

as

cau

sas

Ob

jeti

vo

Co

nh

ecer

a

op

iniã

o

do

s

euro

pe

us

sob

re a

tem

átic

a

da

po

bre

za

e d

a ex

clu

são

soci

al

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

Eu

rob

aro

me

ter

Co

mis

são

Eu

rop

eia

Inq

rito

Po

ve

rty

a

nd

So

cia

l

Ex

clu

sio

n

(20

10

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

- P

erce

ção

do

po

nto

de

vist

a d

os

po

bre

s so

bre

as

cau

sas

da

sua

situ

ação

;

- En

tid

ade

qu

e o

s ci

dad

ãos

mai

s co

nfi

am n

a lu

ta c

on

tra

a

po

bre

za;

- P

erce

ção

da

pró

pri

a si

tuaç

ão f

inan

ceir

a;

- P

erce

ção

da

enti

dad

e re

spo

nsá

vel p

or

red

uzi

r a

po

bre

za

- A

cess

o a

ser

viço

s so

ciai

s: t

ipo

, qu

alid

ade

e ac

essi

bili

dad

e

- Q

ual

idad

e e

aces

sib

ilid

ade

per

ceb

ida

do

s cu

idad

os

con

tin

uad

os;

-

Op

iniã

o s

ob

re a

en

tid

ade

qu

e d

ever

ia s

er

resp

on

sáve

l

pel

os

cuid

ado

s co

nti

nu

ado

s;

- M

elh

ore

s o

pçõ

es p

ara

o c

uid

ado

de

pai

s id

oso

s.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

34

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Var

iáve

is

- P

erfi

l d

a P

esso

a Id

osa

Vít

ima

de

Cri

me

qu

e re

corr

eu à

AP

AV

en

tre

20

00

e 2

01

0 (

sexo

, id

ade,

Rel

ação

da

Vít

ima

com

Au

tor

do

Cri

me)

;

- N

úm

ero

Pro

cess

os

de

Ap

oio

a P

esso

as I

do

sas

Vít

imas

de

C

rim

e;

- A

uto

r d

o C

rim

e;

Ob

jeti

vo

Enti

dad

e R

esp

on

sáve

l

AP

AV

Ass

oci

ação

Po

rtu

gues

a d

e A

po

io

à

Vít

ima

Inq

rito

Pe

sso

as

Ido

sas

Vít

ima

s d

e C

rim

e

(20

00

-20

10

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

- A

uto

r d

o C

rim

e;

- V

itim

ação

;

- Se

xo d

a ví

tim

a/u

ten

te (

20

00

-2

01

0);

- Id

ade

da

víti

ma

(20

00

/20

10

);

- Se

xo d

o a

uto

r d

o c

rim

e (2

00

0-2

01

0);

- Id

ade

do

au

tor

do

cri

me

(20

00

/20

10

);

- R

elaç

ão v

ítim

a co

m a

uto

r d

o c

rim

e;

- C

rim

es p

erp

etr

ado

s co

ntr

a p

ess

oas

ido

sas

(20

00

/20

10

).

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

35

Qu

adro

3 –

Sis

tem

atiz

ação

de

dad

os

e in

stru

men

tos

dis

po

nív

eis

no

cam

po

de

cuid

ado

s a

ido

sos

(co

nti

nu

ação

)

Me

tod

olo

gia

Inq

rito

s vi

a p

ost

al e

fac

e-a-

face

.

Am

ost

ra

pro

bab

ilíst

ica

alea

tóri

a.

Var

iáve

is

- P

reva

lên

cia

do

ab

uso

;

- N

eglig

ênci

a p

or

tip

o;

- A

bu

so e

mo

cio

nal

po

r ti

po

;

- In

dic

ado

res

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MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

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(20

11

)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

36

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3 –

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MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

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MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

37

- D

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na

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sen

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3 –

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(20

09

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MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

- Fo

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al.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

38

A leitura do quadro anterior

concluir que persiste, nos

internacional que incluem Portugal

suficiente grau de detalhe e extensão que

temática. Os instrumentos de recolha de

particularmente, e no que c

seguintes tópicos: a violência contra idosos; a

da prevalência de doenças crónicas; avaliação das capacidades funcionais

particular com a execução das

de vida autopercebida; avaliação d

dos agregados familiares; estrutura do rendimento e despesas; atitudes da população em geral

e dos idosos em particular face ao envelhecimento e às questões políticas que lhe estão

associadas. Os dados são gerados

amostras probabilísticas, na sua maioria

de alojamento em Portugal.

instrumento de recolha de dados, condição que inviabiliza a produção de quadros detalhados

sobre as características e as dinâmicas que rodeiam as necessidades de cuidados e as

estratégias de resposta a essas necessidades, tanto no plano da utilização de m

apoio, formal e informal, como no plano do financiamento desse apoio.

A maior sensibilização política face à problemática do envelhecimento e seu impacto

económico-social traduziu-se na integração

portuguesa, realizado em 2011, de seis questõ

incapacidades funcionais e cognitivas

sucintamente, as necessidades de cuidados

questões versavam sobre o grau de

óculos ou lentes de contacto); audição;

concentração; tomar banho

entender. Sendo relevante assinalar a inclusão de questões desse género no censo como

reflexo da importância que o tema assume no Portugal contemporâneo, também será

relevante assinalar o seu alcance modesto

opções metodológicas assumidas na definição de indicadores, seja pelo facto de não ser

recolhida informação sobre mecanismos e graus de satisfação de necessidades de apoio.

O Inquérito Nacional de Saúde

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

anterior, apesar de dificultada pela sua extensão, permite

nos grandes inquéritos nacionais, assim como nos de âmbito

internacional que incluem Portugal, a ausência de questões sobre os cuidados a idos

suficiente grau de detalhe e extensão que possibilite um conhecimento aprofundado da

instrumentos de recolha de dados implementados em Portugal

particularmente, e no que concerne a questões direcionadas para a população idosa,

a violência contra idosos; avaliação do estado de saúde através da medição

da prevalência de doenças crónicas; avaliação das capacidades funcionais,

com a execução das atividades da vida diária; as redes sociais de suporte; qualidade

avaliação das funções cognitivas da população idosa; caracterização

dos agregados familiares; estrutura do rendimento e despesas; atitudes da população em geral

dos idosos em particular face ao envelhecimento e às questões políticas que lhe estão

dados são gerados com o recurso a metodologias quantitativas

amostras probabilísticas, na sua maioria representativas da população residente em unidades

Estes diferentes temas, porém, não se cruzam dentro do mesmo

instrumento de recolha de dados, condição que inviabiliza a produção de quadros detalhados

sobre as características e as dinâmicas que rodeiam as necessidades de cuidados e as

estratégias de resposta a essas necessidades, tanto no plano da utilização de m

apoio, formal e informal, como no plano do financiamento desse apoio.

A maior sensibilização política face à problemática do envelhecimento e seu impacto

se na integração, no último recenseamento à população

a, realizado em 2011, de seis questões que visavam avaliar a prevalência de algumas

capacidades funcionais e cognitivas, permitindo assim identificar e mapear, ainda que

sucintamente, as necessidades de cuidados da população. Mais especificamente

o grau de dificuldade do indivíduo ao nível de: visão (mesmo usand

óculos ou lentes de contacto); audição; mobilidade, incluindo subir degraus;

mar banho e/ou vestir-se sozinho; compreender os outros ou

Sendo relevante assinalar a inclusão de questões desse género no censo como

reflexo da importância que o tema assume no Portugal contemporâneo, também será

relevante assinalar o seu alcance modesto na produção de dados, seja na

opções metodológicas assumidas na definição de indicadores, seja pelo facto de não ser

recolhida informação sobre mecanismos e graus de satisfação de necessidades de apoio.

Inquérito Nacional de Saúde, por sua vez, centra-se na avaliação do estado de saúde da

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

39

permite ainda assim

assim como nos de âmbito

ausência de questões sobre os cuidados a idosos com

imento aprofundado da

implementados em Portugal têm privilegiado,

cionadas para a população idosa, os

através da medição

, relacionadas em

da vida diária; as redes sociais de suporte; qualidade

as funções cognitivas da população idosa; caracterização

dos agregados familiares; estrutura do rendimento e despesas; atitudes da população em geral

dos idosos em particular face ao envelhecimento e às questões políticas que lhe estão

as suportadas por

da população residente em unidades

Estes diferentes temas, porém, não se cruzam dentro do mesmo

instrumento de recolha de dados, condição que inviabiliza a produção de quadros detalhados

sobre as características e as dinâmicas que rodeiam as necessidades de cuidados e as

estratégias de resposta a essas necessidades, tanto no plano da utilização de mecanismos de

A maior sensibilização política face à problemática do envelhecimento e seu impacto

no último recenseamento à população

m avaliar a prevalência de algumas

permitindo assim identificar e mapear, ainda que

da população. Mais especificamente, essas

visão (mesmo usando

mobilidade, incluindo subir degraus; memória e/ou

compreender os outros ou fazer-se

Sendo relevante assinalar a inclusão de questões desse género no censo como

reflexo da importância que o tema assume no Portugal contemporâneo, também será

, seja na decorrência das

opções metodológicas assumidas na definição de indicadores, seja pelo facto de não ser

recolhida informação sobre mecanismos e graus de satisfação de necessidades de apoio.

avaliação do estado de saúde da

população portuguesa privilegiando, sobretudo,

crónicas, incapacidades, autoperceção do estado de saúde, cuidados de saúde e

comportamentos de risco no que toca às determinantes socia

necessidades de cuidados e estratégias de organização de cuidados

forma direta. Apesar da sua periocidade prevista ser aproximadamente quinquenal, o

Inquérito Nacional de Saúde realizou

Um outro mecanismo de produção de dados importante é

Rendimento, projeto que apresenta

apenas uma questão sobre o compromisso em cuidar de dependentes

referir o estudo SHARE, com inclusão de

incorpora, mais uma vez, um número reduzido de questões

idosas.

Neste sentido, afigura-se urgente a criação de um instrumento de recolha de informação capaz

de proporcionar um manancial robusto de dados que

detalhado sobre as dinâmicas sociais e económicas no campo da prestação de cuidados sociais

a idosos, tendo em vista não só o enriquecimento do conhecimento científico na matéria mas,

também, informar devidamente o processo de decisão política e, dessa forma,

desenvolvimento de medidas

cuidados da população idosa e de apoio aos

apresentam maiores níveis de dependência

cuidados que os idosos necessitam e os que são efe

do grau de dependência dos mais idosos no desempenho das suas atividades de vida diária

caracterização da incidência de dependências por tipo

cuidados recebidos; modalidades de financiamento dos cuidados

disponível nos agregados; modalidades de combinação de cuidados (formais e informais)

número e tipo de cuidadores informais

cuidados (quem decide; quem pr

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

privilegiando, sobretudo, o levantamento da prevalência de doenças

crónicas, incapacidades, autoperceção do estado de saúde, cuidados de saúde e

comportamentos de risco no que toca às determinantes sociais de saúde. As

estratégias de organização de cuidados não são abordadas de uma

Apesar da sua periocidade prevista ser aproximadamente quinquenal, o

de realizou-se em 2005-2006.

Um outro mecanismo de produção de dados importante é o Inquérito às Condições de Vida e

apresenta questões de caráter geral sobre o estado de saúde e

o compromisso em cuidar de dependentes. Por úl

com inclusão de Portugal a partir da 4ª vaga do inquérito

um número reduzido de questões relativas aos cuidados de

urgente a criação de um instrumento de recolha de informação capaz

de proporcionar um manancial robusto de dados que permita produzir um conhecimento

detalhado sobre as dinâmicas sociais e económicas no campo da prestação de cuidados sociais

do em vista não só o enriquecimento do conhecimento científico na matéria mas,

informar devidamente o processo de decisão política e, dessa forma,

desenvolvimento de medidas de política pública adequadas para responder às necessidades d

da população idosa e de apoio aos seus familiares, particularmente os que

maiores níveis de dependência, com enfoque nos seguintes indicadores: tipos de

sos necessitam e os que são efetivamente prestados, com a iden

do grau de dependência dos mais idosos no desempenho das suas atividades de vida diária

incidência de dependências por tipo; a frequência e intensidade dos

modalidades de financiamento dos cuidados e potencial de financiamento

modalidades de combinação de cuidados (formais e informais)

de cuidadores informais; estratégias para a organização da prestação de

cuidados (quem decide; quem procura e contratualiza cuidados).

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

40

o levantamento da prevalência de doenças

crónicas, incapacidades, autoperceção do estado de saúde, cuidados de saúde e

is de saúde. As questões sobre

não são abordadas de uma

Apesar da sua periocidade prevista ser aproximadamente quinquenal, o último

o Inquérito às Condições de Vida e

de caráter geral sobre o estado de saúde e

. Por último, importa

4ª vaga do inquérito, e que

relativas aos cuidados de pessoas

urgente a criação de um instrumento de recolha de informação capaz

produzir um conhecimento

detalhado sobre as dinâmicas sociais e económicas no campo da prestação de cuidados sociais

do em vista não só o enriquecimento do conhecimento científico na matéria mas,

informar devidamente o processo de decisão política e, dessa forma, sustentar o

adequadas para responder às necessidades de

, particularmente os que

s seguintes indicadores: tipos de

com a identificação

do grau de dependência dos mais idosos no desempenho das suas atividades de vida diária;

a frequência e intensidade dos

al de financiamento

modalidades de combinação de cuidados (formais e informais);

organização da prestação de

4. Enquadramento institucional e respostas sociais aos

cuidados de idosos

Nesta última secção do relatório

que caracterizam o atual sistema

Esses mecanismos enquadram

organização da apresentação:

respostas sociais integradas em programas e planos de ação

desenvolvimento destas respostas sociais está intimamente associado

(re)configuração do Estado Providência

entendimento dominante na esfera política

do papel da família na prestação de cuidados

Estado Providência, destaca-

direito universal de acesso a um nível de vida e d

4.1. Benefícios monetários

Identificaram-se dois tipos de

a partir de pressupostos base

características associadas a um

indivíduo, enquanto trabalhador

de cariz assistencial, assentes no pressuposto de

exigindo uma avaliação da situação do indivíduo

recursos disponíveis.

O quadro 4 abaixo sintetiza as respostas

aos seus conteúdos e condições para a titularidade. Note

Ministério da Solidariedade e da Segurança Social

entidade responsável pela criação e a operacionalização dos benefícios.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Enquadramento institucional e respostas sociais aos

cuidados de idosos

a última secção do relatório apresentam-se os diferentes mecanismos de

sistema nacional português em matéria de apoio à população idosa.

enquadram-se em três grandes grupos, os quais acabam por dar mote

organização da apresentação: os benefícios monetários; os benefícios não monetários; e as

respostas sociais integradas em programas e planos de ação específicos

desenvolvimento destas respostas sociais está intimamente associado quer

(re)configuração do Estado Providência, quer ao princípio familista

na esfera política, sobretudo no que diz respeito

a prestação de cuidados. Enquadrado nos princípios ideológicos do

-se o reconhecimento do direito à proteção na velhice como um

direito universal de acesso a um nível de vida e de conforto mínimo.

Benefícios monetários

se dois tipos de benefícios monetários de proteção social à velhice

ressupostos base distintos: por um lado, os benefícios que apresentam

características associadas a uma lógica de seguro social, e por isso dependente

enquanto trabalhador, e da sua carreira contributiva; por outro lado, os benefícios

assentes no pressuposto de garantia das condições mínimas de vida

avaliação da situação do indivíduo, e seu agregado, relativamente aos seus

as respostas expressas em benefícios monetários no

e condições para a titularidade. Note-se que, para todas as situações

Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, e as suas estruturas descentralizadas,

entidade responsável pela criação e a operacionalização dos benefícios.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

41

Enquadramento institucional e respostas sociais aos

mecanismos de proteção social

à população idosa.

os quais acabam por dar mote à

não monetários; e as

ecíficos. O percurso do

quer aos processos de

que orienta o

ao protagonismo

Enquadrado nos princípios ideológicos do

se o reconhecimento do direito à proteção na velhice como um

social à velhice, estruturados

: por um lado, os benefícios que apresentam

e por isso dependentes do estatuto do

e da sua carreira contributiva; por outro lado, os benefícios

garantia das condições mínimas de vida,

relativamente aos seus

em benefícios monetários no que reporta

para todas as situações, o

e as suas estruturas descentralizadas, é a

Quadro 4 – Benefícios

Benefício social

Pensão de Velhice

- PrestaçãoSegurança Social, na situação de velhice, substituindo as remunerações de trabalho.- Montante da pensão de contribuições efetivas e o valor dos rendimentos de referência, podendo estes ser ponderados pelo índice de preços do consumidor (com exclusão da componente habitação)- Desde 2007 que os valorefator de sustentabilidade, relacionado com a esperança média de vida. - O valor mínimo da pensão de velhice é 30% dos rendimentos médios de referência, sendo o máximo igual a 92%. Os valores mínimos, pindexados ao valor do Indexante de Apoios Sociais (Para 2012, o valor mínimo garantido

Pensão de Sobrevivência

- Prestação mensal que se destina a compensar osperda de rendimentos resultante da morte deste.- Montante da pensão relacionado com o valor da pensão da pessoa falecida e variável de acordo com o grau de parentesco:- Cônjuge/parceiro sobrevivo: 60% da pensão de velhicefalecido ou a qu- Descendentes: 20% a 40%, de acord- Ascendentes: 30% a 80% de acordo com o número de ascendentes

Pensão Social de Velhice

- Prestação abrangidos pelo sistema contributivo ou, estando, cujas pensões de velhice, invalidez ou sobrevivência sejam de montante inferior ao da Pensão Social de Velhice- Para 2012, o valor fixad

Pensão social de viuvez

- Prestação mensal que se destina a compensar o cônjuge ou parceiro em união de facto do beneficiário de pensão social de velhice pela perda de rendimentos resultante da morte deste.- Para 2012 o valor fixado é de

Complemento

Extraordinário de Solidariedade (CES)

- Consiste num acréscimo ao montante das pensões sociais de invalidez e de velhice do regime não contributivo e regimes equiparados.- Para 2012 os montantes fixados são de:

Complemento Solidário

para Idosos (CSI)

- Apoio pecuniário mensal a idosos com mais de 65 recursos.- Contam para o cálculo do valor do CSI todos os rendimentos do idoso, do seu cônjuge ou parceiro e dos descendentes, mesmo que não vivam com o idoso. - Mensalmentevalor de referência do complemento (em 2012, €8.788,50/ano por casal).

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Benefícios sociais monetários e respetivos conteúdos

Conteúdo do benefício

Prestação mensal destinada a proteger os beneficiários do regime geral da Segurança Social, na situação de velhice, substituindo as remunerações de trabalho.

Montante da pensão calculado segundo fórmulas que envolvem de contribuições efetivas e o valor dos rendimentos de referência, podendo estes ser ponderados pelo índice de preços do consumidor (com exclusão da componente habitação).

Desde 2007 que os valores das pensões de velhice são calculados envolvendo um fator de sustentabilidade, relacionado com a esperança média de vida.

O valor mínimo da pensão de velhice é 30% dos rendimentos médios de referência, sendo o máximo igual a 92%. Os valores mínimos, porém, a partir de 2007, estão indexados ao valor do Indexante de Apoios Sociais (em 2012 o IAS Para 2012, o valor mínimo garantido da pensão era igual a €254,00.

Prestação mensal que se destina a compensar os familiares do beneficiário pela perda de rendimentos resultante da morte deste.

Montante da pensão relacionado com o valor da pensão da pessoa falecida e variável de acordo com o grau de parentesco:

Cônjuge/parceiro sobrevivo: 60% da pensão de velhice ou invalidez recebida pelo falecido ou a que teria direito à data da morte;

Descendentes: 20% a 40%, de acordo com o número de descendentes;Ascendentes: 30% a 80% de acordo com o número de ascendentes

Prestação mensal atribuída a indivíduos com 65 ou mais anos e que não estejam abrangidos pelo sistema contributivo ou, estando, cujas pensões de velhice, invalidez ou sobrevivência sejam de montante inferior ao da Pensão Social de Velhice

Para 2012, o valor fixado é de €195,40 por mês.

Prestação mensal que se destina a compensar o cônjuge ou parceiro em união de facto do beneficiário de pensão social de velhice pela perda de rendimentos resultante da morte deste.

Para 2012 o valor fixado é de €117,24.

Consiste num acréscimo ao montante das pensões sociais de invalidez e de velhice do regime não contributivo e regimes equiparados.

Para 2012 os montantes fixados são de: - €17,54 por mês para beneficiários com idade até 70 anos - €35,06 por mês para beneficiários com 70 ou mais anos.

Apoio pecuniário mensal a idosos com mais de 65 anos e que apresentam baixos recursos.

Contam para o cálculo do valor do CSI todos os rendimentos do idoso, do seu cônjuge ou parceiro e dos descendentes, mesmo que não vivam com o idoso.

Mensalmente, o idoso recebe 1/12 da diferença entre os seus recvalor de referência do complemento (em 2012, €5.022,00/ano para idoso só€8.788,50/ano por casal).

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

42

údos

destinada a proteger os beneficiários do regime geral da Segurança Social, na situação de velhice, substituindo as remunerações de trabalho.

segundo fórmulas que envolvem o número de anos de contribuições efetivas e o valor dos rendimentos de referência, podendo estes ser ponderados pelo índice de preços do consumidor (com exclusão da componente

s das pensões de velhice são calculados envolvendo um fator de sustentabilidade, relacionado com a esperança média de vida.

O valor mínimo da pensão de velhice é 30% dos rendimentos médios de referência, orém, a partir de 2007, estão

o IAS era de €419,22). €254,00.

familiares do beneficiário pela

Montante da pensão relacionado com o valor da pensão da pessoa falecida e

ou invalidez recebida pelo

o com o número de descendentes; Ascendentes: 30% a 80% de acordo com o número de ascendentes.

a indivíduos com 65 ou mais anos e que não estejam abrangidos pelo sistema contributivo ou, estando, cujas pensões de velhice, invalidez ou sobrevivência sejam de montante inferior ao da Pensão Social de Velhice.

Prestação mensal que se destina a compensar o cônjuge ou parceiro em união de facto do beneficiário de pensão social de velhice pela perda de rendimentos

Consiste num acréscimo ao montante das pensões sociais de invalidez e de velhice

ês para beneficiários com idade até 70 anos ês para beneficiários com 70 ou mais anos.

anos e que apresentam baixos

Contam para o cálculo do valor do CSI todos os rendimentos do idoso, do seu cônjuge ou parceiro e dos descendentes, mesmo que não vivam com o idoso.

o idoso recebe 1/12 da diferença entre os seus recursos anuais e o /ano para idoso só e

Quadro 4 – Benefícios sociais

Benefício social

Complemento Solidário para Idosos - Benefícios

Adicionais de Saúde

- Apoios que reduzem as despesas de saúde no âmbito de dois programas específicos: A. No âmbito do Programa têm direito a benefícios a efetuar por reembolso, nomeadamente:

- Participação financeira de 50% da parcela do preço dos medicamentos não comparticipada pelo Estado (só para medicamentos comparticipados)- Participação financeirao limite de 100 euros, por cada período de dois anos.- Participação financeira de 75% da despesa na aquisição e reparação de próteses dentárias removíveis, até ao limite de 250

B. No âmbito do Programa de Promoção da Saúde Oraldireito aomédico de famíliacheque é feita nos prestadores aderentes ao Plano Nacional de Promoção de Saúde Oral. A cada beneficiário pode ser atribuído, de acordo com as suas necessidades, dois cheques

Complemento por

Dependência

- Prestação em dinheiro atribuída aos cidadãos que se encontrem em situação de dependência e que precisam da ajuda de outra pessoa para satisfazer as necessidades básicas - Os montantes variam de acordo com:

- Para 2012 os montantes fixados são de:

O modelo institucional português alinha de forma mais ou menos clara com os princípios

estruturantes de outros modelos de proteção social que se encontram em diversos países

europeus de influência bismarkiana

um instrumento central de substituição de rendimento p

Pensão de Velhice – ou por instrumentos complementares de

face a situações de carência e/ou vulnerabilidade.

proteção social assenta num sistema de

de substituição do rendimento do trabalho nos mecanismos de proteção socia

em alguns casos até agudiza, na reforma

sujeitos, verificadas enquanto ainda se encontravam inseridos no mercado de trabalho.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Benefícios sociais monetários e respetivos conteúdos (continuação)

Conteúdo do benefício

Apoios que reduzem as despesas de saúde no âmbito de dois programas específicos:

No âmbito do Programa Benefícios Adicionais de Saúde, os idosos a receber o CSI têm direito a benefícios a efetuar por reembolso, nomeadamente:

Participação financeira de 50% da parcela do preço dos medicamentos não comparticipada pelo Estado (só para medicamentos comparticipados)

Participação financeira de 75% da despesa na aquisição de óculos e lentes até ao limite de 100 euros, por cada período de dois anos.

Participação financeira de 75% da despesa na aquisição e reparação de próteses dentárias removíveis, até ao limite de 250 €, por cada período d

No âmbito do Programa de Promoção da Saúde Oral, os idosos a receber o CSI têm direito ao acesso às consultas de medicina dentária, efetuadasmédico de família, através de um cheque-dentista individualizado. A utilização deste cheque é feita nos prestadores aderentes ao Plano Nacional de Promoção de Saúde Oral. A cada beneficiário pode ser atribuído, de acordo com as suas necessidades, dois cheques-dentista por ano, não podendo o valor anual ultrapassar os

Prestação em dinheiro atribuída aos cidadãos que se encontrem em situação de dependência e que precisam da ajuda de outra pessoa para satisfazer as necessidades básicas da vida quotidiana

Os montantes variam de acordo com: - o grau de dependência do beneficiário: 1º grau diz respeito a dependência nas atividades quotidianas essenciais à vida; 2º grau, acresce ao primeiro a situação de acamado ou apresentem quadro clínicde demência grave. - o regime de segurança social em que se enquadra o beneficiário (regime contributivo ou regime não-contributivo).

Para 2012 os montantes fixados são de: Regime contributivo

1º grau: 97,70€/mês 2º grau: €175,86/mês

Regime não contributivo 1º grau: €87,93 2º grau: €166,09

O modelo institucional português alinha de forma mais ou menos clara com os princípios

estruturantes de outros modelos de proteção social que se encontram em diversos países

bismarkiana. A proteção social à velhice passa, maioritariamente, por

e substituição de rendimento por saída do mercado de trabalho

ou por instrumentos complementares de atribuição de fundos para fazer

face a situações de carência e/ou vulnerabilidade. Na medida em que o elemento dorsal da

num sistema de natureza contributiva e diferenciada,

de substituição do rendimento do trabalho nos mecanismos de proteção socia

até agudiza, na reforma, as desigualdades e vulnerabilidades sociais dos

verificadas enquanto ainda se encontravam inseridos no mercado de trabalho.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

43

(continuação)

Apoios que reduzem as despesas de saúde no âmbito de dois programas específicos:

os idosos a receber o CSI têm direito a benefícios a efetuar por reembolso, nomeadamente:

Participação financeira de 50% da parcela do preço dos medicamentos não comparticipada pelo Estado (só para medicamentos comparticipados).

a de 75% da despesa na aquisição de óculos e lentes até

Participação financeira de 75% da despesa na aquisição e reparação de próteses €, por cada período de três anos.

idosos a receber o CSI têm s de medicina dentária, efetuadas por indicação do

dentista individualizado. A utilização deste cheque é feita nos prestadores aderentes ao Plano Nacional de Promoção de Saúde Oral. A cada beneficiário pode ser atribuído, de acordo com as suas necessidades,

no, não podendo o valor anual ultrapassar os 80 €.

Prestação em dinheiro atribuída aos cidadãos que se encontrem em situação de dependência e que precisam da ajuda de outra pessoa para satisfazer as

o grau de dependência do beneficiário: 1º grau diz respeito a dependência nas atividades quotidianas essenciais à vida; 2º grau,

ou apresentem quadro clínico

o regime de segurança social em que se enquadra o beneficiário (regime

O modelo institucional português alinha de forma mais ou menos clara com os princípios

estruturantes de outros modelos de proteção social que se encontram em diversos países

. A proteção social à velhice passa, maioritariamente, por

or saída do mercado de trabalho - a

atribuição de fundos para fazer

o elemento dorsal da

, numa perspetiva

de substituição do rendimento do trabalho nos mecanismos de proteção social, reproduz, e

e vulnerabilidades sociais dos

verificadas enquanto ainda se encontravam inseridos no mercado de trabalho.

Como medida corretiva em relação ao sistema de segurança social an

democrática de 1974, foi introduzida

a Pensão Social de Velhice. Foi o mecanismo desenvolvido para

casos excluídos do regime geral

Paralelamente, os instrumentos como o Complemento Extraordinário de Solidariedade ou o

Complemento Solidário para Idosos assumem um caráter de proteção relativamente aos

idosos que apresentem menores recursos e

vulnerabilidade a situações de pobreza e exclusão social. Por último, importa referir o

Complemento por Dependência

financeiro a pessoas idosas em situação d

de um cuidador.

Apesar de, formalmente, ser possível argumentar que Portugal segue, de forma muito

aproximada, aquilo que se pode encontrar na maioria dos modelos institucionais europeus no

campo da proteção social à

finais dos vários benefícios de tipo assistencial

observados noutros países como Espanha e Itália,

e justificar alguma atenção à dimensão dos arranjos financeiros que são desenvolvidos para

fazer face à necessidade de cuidados sociais durante a velhice

4.2. Benefícios não monetários

Os instrumentos de proteção social de caráter não monetário assentam num

assistencial, e têm sido operacionalizados

natureza quase para-governamental

não lucrativas, assumem particular relevância

as Misericórdias, que se apresentam com um percurso de protagonismo no apoio institucional

à população idosa, assim como

paroquiais. Não obstante as mais

traço estruturante da proteção social à velhice em Portugal tem sido a

na vertente de intervenção direta

mais marcantes do sistema nacional de prote

assumem na estrutura de despesas

provisão de serviços. Essa

orientado por uma lógica de substituição do rendimento. O Estado assume

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

em relação ao sistema de segurança social anterior à revolução

foi introduzida na moldura institucional da Segurança Social portuguesa

. Foi o mecanismo desenvolvido para contornar o grande volume de

casos excluídos do regime geral, por apresentarem um débil percurso contributivo

, os instrumentos como o Complemento Extraordinário de Solidariedade ou o

Complemento Solidário para Idosos assumem um caráter de proteção relativamente aos

m menores recursos e que, por isso, se enquadram num grupo de maior

vulnerabilidade a situações de pobreza e exclusão social. Por último, importa referir o

Complemento por Dependência, introduzido em 1999, e que se assume como um suplemento

financeiro a pessoas idosas em situação de dependência com necessidade de recurso ao

Apesar de, formalmente, ser possível argumentar que Portugal segue, de forma muito

aproximada, aquilo que se pode encontrar na maioria dos modelos institucionais europeus no

ampo da proteção social à velhice, é a falta de generosidade que caracteriza

s de tipo assistencial, e que contrasta drasticamente com os valores

observados noutros países como Espanha e Itália, que deve motivar alguma reflexão adicional

stificar alguma atenção à dimensão dos arranjos financeiros que são desenvolvidos para

fazer face à necessidade de cuidados sociais durante a velhice.

Benefícios não monetários

Os instrumentos de proteção social de caráter não monetário assentam num

operacionalizados essencialmente pelo setor privado não lucrativo

governamental, embora financiados pelo Estado. Entre

particular relevância as associadas à Igreja Católica

apresentam com um percurso de protagonismo no apoio institucional

assim como organizações de base comunitária ligadas a centros sociais

ão obstante as mais recentes alterações, de que daremos conta mais adiante

traço estruturante da proteção social à velhice em Portugal tem sido a demarcação do Estado

na vertente de intervenção direta na provisão de cuidados aos idosos. De facto, u

es do sistema nacional de proteção social a idosos é o forte peso que as pensões

assumem na estrutura de despesas, por contraposição aos limitados esforços no

evidência reflete o viés monetarista do modelo institucio

orientado por uma lógica de substituição do rendimento. O Estado assume

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

44

terior à revolução

na moldura institucional da Segurança Social portuguesa

contornar o grande volume de

débil percurso contributivo.

, os instrumentos como o Complemento Extraordinário de Solidariedade ou o

Complemento Solidário para Idosos assumem um caráter de proteção relativamente aos

e enquadram num grupo de maior

vulnerabilidade a situações de pobreza e exclusão social. Por último, importa referir o

que se assume como um suplemento

ia com necessidade de recurso ao apoio

Apesar de, formalmente, ser possível argumentar que Portugal segue, de forma muito

aproximada, aquilo que se pode encontrar na maioria dos modelos institucionais europeus no

a falta de generosidade que caracteriza os montantes

, e que contrasta drasticamente com os valores

que deve motivar alguma reflexão adicional

stificar alguma atenção à dimensão dos arranjos financeiros que são desenvolvidos para

Os instrumentos de proteção social de caráter não monetário assentam num princípio de cariz

tor privado não lucrativo, de

Entre essas instituições

associadas à Igreja Católica, nomeadamente,

apresentam com um percurso de protagonismo no apoio institucional

organizações de base comunitária ligadas a centros sociais

que daremos conta mais adiante, um

demarcação do Estado

De facto, um dos traços

ção social a idosos é o forte peso que as pensões

por contraposição aos limitados esforços no domínio da

te o viés monetarista do modelo institucional,

orientado por uma lógica de substituição do rendimento. O Estado assume, assim,

preferencialmente, um papel regulador e financiador

e no setor privado não lucrativo, a função de organização e pres

idosos.

Nas últimas três décadas, e co

envelhecimento e do risco da dependência

políticos direcionados para dar resposta às

expansão dos serviços de cuidados segue uma linha orientadora centrada na manutenção do

idoso na sua esfera familiar, assente

quer pelos seus impactos psicológicos e socia

percebida dos serviços prestados em contexto institucional.

discurso público oficial o princípio fami

responsabilização na provisão de

com recurso ao trabalho feminino não remunerado

família como elemento central no cuidado ao idoso não é acompanhado de mecanismos de

política social que permitam reconhecer

sendo este objeto de qualquer

monetários, promoção da conciliação entre o trabalho e as

outros.

No que concerne aos mecanismos de

conjunto de respostas sociais

promover mecanismos de apoio à família

ainda importante referir que visam a integração do idoso na comunidade numa lógica de

prevenção do isolamento social.

dia, centros de convívio, centros de noite, lares de idosos,

férias e de lazer e acolhimento familiar para pessoas idosas,

com maior detalhe.

Serviço de Apoio Domiciliário

Caracteriza-se por uma prestação

quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento,

temporária ou permanentemente, a s

vida diária. Os serviços fornecidos no âmbito d

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

um papel regulador e financiador, delegando noutros, sobretudo

tor privado não lucrativo, a função de organização e prestação efetiva de cuidados a

Nas últimas três décadas, e como resultado de uma maior projeção da temática do

e do risco da dependência, foi implementado um conjunto de

dar resposta às necessidades de apoio a idosos dependentes

expansão dos serviços de cuidados segue uma linha orientadora centrada na manutenção do

idoso na sua esfera familiar, assente numa perceção negativa da institucionalização do idoso

impactos psicológicos e sociais na vida do sujeito, quer pela fraca qualidade

serviços prestados em contexto institucional. Paralelamente, subsiste

princípio familista, com o reforço do papel da família e sua

responsabilização na provisão de cuidados aos seus membros, e que se concretiza

trabalho feminino não remunerado. Contudo, esse discurso que coloca a

família como elemento central no cuidado ao idoso não é acompanhado de mecanismos de

política social que permitam reconhecer oficialmente o papel do prestador

e qualquer resposta social no que concerne, por exemplo

monetários, promoção da conciliação entre o trabalho e as responsabilidades familiares

aos mecanismos de proteção social não monetários, identificam

conjunto de respostas sociais, desenvolvidas em equipamento, cujo pressuposto base é o

mecanismos de apoio à família, embora numa lógica de subsidiariedade,

ainda importante referir que visam a integração do idoso na comunidade numa lógica de

prevenção do isolamento social. Incluem-se aqui os serviços de apoio domiciliário, centros de

, centros de noite, lares de idosos, residências assistida

colhimento familiar para pessoas idosas, que de seguida se apresentam

Serviço de Apoio Domiciliário

ma prestação de cuidados individualizados no domicílio a indivíduos

quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, estes não possam

temporária ou permanentemente, a satisfação das necessidades básicas e/ou as atividades da

Os serviços fornecidos no âmbito do apoio domiciliário são contratualizados entre

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

45

outros, sobretudo na família

tiva de cuidados a

ção da temática do

nto de instrumentos

poio a idosos dependentes. A

expansão dos serviços de cuidados segue uma linha orientadora centrada na manutenção do

institucionalização do idoso,

quer pela fraca qualidade

Paralelamente, subsiste no

com o reforço do papel da família e sua

cretiza, sobretudo,

discurso que coloca a

família como elemento central no cuidado ao idoso não é acompanhado de mecanismos de

o papel do prestador informal, não

por exemplo, a benefícios

responsabilidades familiares, entre

identificam-se um

cujo pressuposto base é o de

embora numa lógica de subsidiariedade, sendo

ainda importante referir que visam a integração do idoso na comunidade numa lógica de

serviços de apoio domiciliário, centros de

residências assistidas, centro de

que de seguida se apresentam

de cuidados individualizados no domicílio a indivíduos

não possam garantir

atisfação das necessidades básicas e/ou as atividades da

são contratualizados entre

o beneficiário ou seus familiares e

necessidades básicas no que concerne à alimentação, higiene pessoal e habitacional, e

tratamento de roupas. Esse apoio é assegurado

que prestam os cuidados numa ló

sentido de abranger o apoio a um maior número de idosos

é assegurado. Esta resposta de cuidados aos idosos apresentou um forte cre

alargando a sua abrangência a nível nacional,

Programa de Apoio Integrado a

de debilidades e que passam pelo facto quer dos serviços disponibilizados estarem

circunscritos à dimensão social, sem ligação à vertente de saúde e rea

funcionamento concentrado essencialmente

assegurando a assistência total em dias de fim

necessidade de alargar o acesso do apoio domiciliário, numa lóg

apenas dirigida para colmatar as necessidades de populações mais desfavorecidas.

O setor privado lucrativo disponibiliza

uma resposta mais próxima das necessidades

mais alargada, quer pela intensidade da duração dos serviços prestados

discrepância entre os custos elevados des

maioria dos idosos em Portugal

resposta às necessidades de cuidados

Centro de Dia

Direcionado para idosos com níveis baixos ou médios de dependência

constituem um equipamento social

manutenção das pessoas idosas no seu meio

evitar, a sua institucionalização

estabelecimentos é assegurado por e

alguns centros de dia assegurados pelo sector privado com fins lucrativos.

2 O PAII é um programa criado em 1994, numa parceria entre o

Emprego e da Segurança Social, com o objetivo de promover respostas sociais seus cuidadores orientadas, sobretudo, para a manutenção do idoso na sua esfera doméstica. Este programa é apresentado com maior detalhe na secção relativa às políticas e programas integrados.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

familiares e a entidade prestadora e reportam-se

icas no que concerne à alimentação, higiene pessoal e habitacional, e

e apoio é assegurado, essencialmente, por entidades não lucrativas

numa lógica de duração do serviço o mais reduzido poss

io a um maior número de idosos, pelo que o apoio permanente não

resposta de cuidados aos idosos apresentou um forte cre

a sua abrangência a nível nacional, em particular com a operacion

ntegrado a Idosos (PAII)2. No entanto, continua a apresentar um conjunto

de debilidades e que passam pelo facto quer dos serviços disponibilizados estarem

social, sem ligação à vertente de saúde e reabilitação, quer a um

funcionamento concentrado essencialmente em regime diurno, nos dias úteis, não

assegurando a assistência total em dias de fim-de-semana e feriados. É igualmente apontada a

necessidade de alargar o acesso do apoio domiciliário, numa lógica de universalidade, e não

apenas dirigida para colmatar as necessidades de populações mais desfavorecidas.

tor privado lucrativo disponibiliza, igualmente, apoio domiciliário, assumindo

uma resposta mais próxima das necessidades da população idosa, quer pela oferta de serviços

quer pela intensidade da duração dos serviços prestados

custos elevados desses serviços e o limitado orçamento disponível pela

maioria dos idosos em Portugal, implica que esta não seja uma alternativa exequível de

resposta às necessidades de cuidados de forma generalizada.

cionado para idosos com níveis baixos ou médios de dependência, os centros de dia

constituem um equipamento social que presta um conjunto de serviços, com o obje

manutenção das pessoas idosas no seu meio sociofamiliar, de forma a retardar

a sua institucionalização. Na generalidade das situações, o funcionamento destes

estabelecimentos é assegurado por entidades não lucrativas. Com reduzida expressão, existem

centros de dia assegurados pelo sector privado com fins lucrativos.

criado em 1994, numa parceria entre o Ministério da Saúde e Ministério do

Emprego e da Segurança Social, com o objetivo de promover respostas sociais de apoio aos idosos e orientadas, sobretudo, para a manutenção do idoso na sua esfera doméstica. Este

programa é apresentado com maior detalhe na secção relativa às políticas e programas integrados.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

46

se à satisfação de

icas no que concerne à alimentação, higiene pessoal e habitacional, e

por entidades não lucrativas

gica de duração do serviço o mais reduzido possível no

o apoio permanente não

resposta de cuidados aos idosos apresentou um forte crescimento,

a operacionalização do

continua a apresentar um conjunto

de debilidades e que passam pelo facto quer dos serviços disponibilizados estarem

bilitação, quer a um

nos dias úteis, não

. É igualmente apontada a

ica de universalidade, e não

apenas dirigida para colmatar as necessidades de populações mais desfavorecidas.

assumindo-se como

quer pela oferta de serviços

quer pela intensidade da duração dos serviços prestados. No entanto, a

es serviços e o limitado orçamento disponível pela

que esta não seja uma alternativa exequível de

os centros de dia

, com o objetivo de

de forma a retardar, ou até mesmo

uncionamento destes

Com reduzida expressão, existem

Ministério da Saúde e Ministério do de apoio aos idosos e

orientadas, sobretudo, para a manutenção do idoso na sua esfera doméstica. Este programa é apresentado com maior detalhe na secção relativa às políticas e programas integrados.

Centros de convívio

Esta é uma resposta social traduzida no

organizadas e dinamizadas com

sendo assegurados por entidades não lucrativas

Centro de Noite

Os centros de noite foram criados com o propósito de disponibilizar estruturas de

noturno a pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situações de solidão,

isolamento ou insegurança, necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite.

assegurados por entidades não lucrativas

Lares de idosos

Os lares constituem uma resposta social

de utilização temporária ou permanente,

serviços que passam pelos cuidados de saú

maioria dos lares em funcionamento pertence a entidades

longas listas de espera. Não obstante, os lares constituem

proporção de oferta por parte do sector privado lucrativo

existentes, uma parcela que se

Residências assistidas

Este é um equipamento de reduzida expressão, constituído

com espaços e serviços de utiliza

parcial. A oferta de residência assistida está enquadrada

lucrativo, implicando custos avultados para os

direcionada especificamente para grupos de idosos

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Esta é uma resposta social traduzida no apoio a atividades sócio-recreativas

organizadas e dinamizadas com a participação ativa das pessoas idosas de uma comunidade

ntidades não lucrativas.

foram criados com o propósito de disponibilizar estruturas de

pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situações de solidão,

necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite.

ssegurados por entidades não lucrativas.

esposta social destinada ao alojamento coletivo de

de utilização temporária ou permanente, ao qual está associado a oferta de um conjunto de

serviços que passam pelos cuidados de saúde e higiene, refeições e atividades de lazer.

ria dos lares em funcionamento pertence a entidades privadas não lucrativas

longas listas de espera. Não obstante, os lares constituem o equipamento que

proporção de oferta por parte do sector privado lucrativo, cerca de 30% do to

existentes, uma parcela que se manteve constante entre 1998 e 2004.

Este é um equipamento de reduzida expressão, constituído por um conjunto de apartamen

serviços de utilização comum, para pessoas idosas com autonomia total ou

A oferta de residência assistida está enquadrada, exclusivamente, no sector privado

lucrativo, implicando custos avultados para os utilizadores, pelo que é uma resposta

cionada especificamente para grupos de idosos com elevados rendimentos.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

47

recreativas e culturais,

essoas idosas de uma comunidade,

foram criados com o propósito de disponibilizar estruturas de acolhimento

pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situações de solidão,

necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite. São

de pessoas idosas,

de um conjunto de

tividades de lazer. A

não lucrativas e apresenta

que reúne a maior

, cerca de 30% do total de lares

por um conjunto de apartamentos,

com autonomia total ou

no sector privado

pelo que é uma resposta

elevados rendimentos.

Centro de férias e de lazer

Esta é uma resposta social dirigida a todos os grupos etários e alargado a todos os membros da

família, visando a satisfação de necessidades

sociais que a quebra de rotina proporciona.

Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas

Consiste em integrar, temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas,

pessoas idosas quando, por ausência de

sociais, não possam permanecer no seu domicílio.

de parentesco entre a família de acolhimento

Segurança Social, e o idoso, a partir do 3º grau da linha colateral.

serviços e equipamentos sociais disponíveis da

capacidade de resposta continua inferior às necessidades

longas listas de espera.

4.3. Políticas e programas integrados

No panorama dos mecanismos de proteção social

paralelamente aos benefícios sociais monetários e não monetários

anteriores, incluem-se ainda respostas

planos ou programas, com um pendor de tipo mais estratégico e integrador

Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAII), criado em 1994, o Programa de Alargamento

Rede de Equipamentos Sociais (PARES), criado em 2006, o Programa Conforto Habitacional

para Pessoas Idosas (PCHPI), lançado em 2008

Equipamentos Sociais (PARES), com início em 2006,

Continuados Integrados (RNCCI), implementada a partir de 2008, com base em legislação de

2006. Esses programas visam, a partir de uma abordagem mais integrada, dar resposta aos

desafios do acentuado envelhecimento da população portuguesa nas últimas

orientados por uma política de valorização da manutenção do idoso no seu ambiente familiar

disponibilizando, para tal, serviços e equipamentos de apoio

idosas a cargo. Uma vez mais

tendencialmente assume no campo

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Esta é uma resposta social dirigida a todos os grupos etários e alargado a todos os membros da

o a satisfação de necessidades de lazer numa lógica dos benefício

quebra de rotina proporciona.

Acolhimento Familiar para Pessoas Idosas

onsiste em integrar, temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas,

s quando, por ausência de condições familiares ou insuficiência de respostas

sociais, não possam permanecer no seu domicílio. A título excecional, poderão existir relações

de parentesco entre a família de acolhimento, que aufere um valor pecuniário atribuído pela

a partir do 3º grau da linha colateral. Não obstante o aumento de

serviços e equipamentos sociais disponíveis da responsabilidade do terceiro se

capacidade de resposta continua inferior às necessidades, o que se expressa na persistência de

rogramas integrados

mecanismos de proteção social direcionados à população idosa, e

aralelamente aos benefícios sociais monetários e não monetários referidos

se ainda respostas e ações sociais que assumem a forma institucional de

com um pendor de tipo mais estratégico e integrador

Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAII), criado em 1994, o Programa de Alargamento

Rede de Equipamentos Sociais (PARES), criado em 2006, o Programa Conforto Habitacional

para Pessoas Idosas (PCHPI), lançado em 2008, o Programa de Alargamento da Rede de

Equipamentos Sociais (PARES), com início em 2006, e, ainda, a Rede Nacional de Cui

Continuados Integrados (RNCCI), implementada a partir de 2008, com base em legislação de

programas visam, a partir de uma abordagem mais integrada, dar resposta aos

desafios do acentuado envelhecimento da população portuguesa nas últimas

orientados por uma política de valorização da manutenção do idoso no seu ambiente familiar

disponibilizando, para tal, serviços e equipamentos de apoio a idosos e famílias com pessoas

Uma vez mais, esses programas reforçam o papel regulador que o Estado

tendencialmente assume no campo dos cuidados, com uma intervenção centrada

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

48

Esta é uma resposta social dirigida a todos os grupos etários e alargado a todos os membros da

uma lógica dos benefícios psicológicos e

onsiste em integrar, temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas,

ndições familiares ou insuficiência de respostas

, poderão existir relações

que aufere um valor pecuniário atribuído pela

Não obstante o aumento de

responsabilidade do terceiro setor, a

expressa na persistência de

s à população idosa, e

referidos nos pontos

e ações sociais que assumem a forma institucional de

com um pendor de tipo mais estratégico e integrador, destacando-se o

Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAII), criado em 1994, o Programa de Alargamento da

Rede de Equipamentos Sociais (PARES), criado em 2006, o Programa Conforto Habitacional

de Alargamento da Rede de

e, ainda, a Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados (RNCCI), implementada a partir de 2008, com base em legislação de

programas visam, a partir de uma abordagem mais integrada, dar resposta aos

desafios do acentuado envelhecimento da população portuguesa nas últimas décadas,

orientados por uma política de valorização da manutenção do idoso no seu ambiente familiar,

famílias com pessoas

regulador que o Estado

com uma intervenção centrada na definição

do enquadramento legal das respostas sociais de apoio no que reporta ao financiamento,

critérios de elegibilidade, contratualização, entre outro

O Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAII), criado

Ministério da Saúde e Ministério do

criação de um conjunto de medidas

domicílio e no seu meio habitual de vida

envolvimento central e local

alargamento da cobertura existen

horas, a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a adequação do ambiente domiciliário

às necessidades das pessoas idosas;

desenvolver ou reforçar competências

e informais; projetos orientado

pessoas com 65 e mais anos nos transportes das zonas urbanas

Porto; serviço de telealarme, com a instalação de um equipamento telefónico que est

uma central de atendimento de emergência

Cruz Vermelha e as Misericórdias

foram suspensas em 2006, mantendo

promoção ainda em curso assim como a agilização dos projetos de promoção central.

No caso do Programa Conforto Habitacional Para Pessoas Idosas (PCHI)

protocolo entre o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e

em 2007, a intervenção é dire

desfavoráveis na população idosa

habitacional. Propõe-se, assim,

de infraestruturas (como por exemplo

caixilharia de portas e janelas; criação ou adaptação

melhoramento de espaços já existentes, por exemplo, colocando lavatórios, sanitas, banheiras

e bases de duche; adaptações que facilitem o acesso à habitação, nomeadamente a

construção de rampas), quer ao nível de equ

Contudo, esta resposta social apresenta uma

envelhecidas e com baixo poder de compra concelhio, além de que se aplica exclusivamente a

situações em que o idoso é o prop

arrendamento. Paralelamente, para ser beneficiário desta medida é exigido que o idoso utilize

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

o enquadramento legal das respostas sociais de apoio no que reporta ao financiamento,

critérios de elegibilidade, contratualização, entre outros aspetos.

Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAII), criado a partir de uma

Ministério do Emprego e da Segurança Social em 1994

medidas de apoio aos idosos e seus cuidadores, prioritariamente no

e no seu meio habitual de vida, desenvolvendo-se através de projetos de

local, nomeadamente: serviços de apoio domiciliário

alargamento da cobertura existente e a extensão do apoio à totalidade das vinte e quatro

horas, a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a adequação do ambiente domiciliário

às necessidades das pessoas idosas; formação de recursos humanos, com o obje

mpetências de prestação de cuidados, junto de cuidadores formais

orientados para lazer e turismo; eliminação das restrições horárias para

pessoas com 65 e mais anos nos transportes das zonas urbanas e suburbanas de Lisboa e

, com a instalação de um equipamento telefónico que est

uma central de atendimento de emergência, promovido por diferentes instituições como a

rdias. No entanto, as candidaturas ao projetos de promoção

foram suspensas em 2006, mantendo-se a continuidade dos processos dos projetos de

promoção ainda em curso assim como a agilização dos projetos de promoção central.

Programa Conforto Habitacional Para Pessoas Idosas (PCHI), que resulta de um

protocolo entre o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e alguns municípios,

a intervenção é direcionada especificamente para um dos indicadores mais

desfavoráveis na população idosa, e que se reporta às características do seu esp

assim, melhorar as condições habitacionais dos idosos

como por exemplo, melhoramentos na cobertura, nas paredes e na

caixilharia de portas e janelas; criação ou adaptação de espaços como cozinha, casa de banho;

melhoramento de espaços já existentes, por exemplo, colocando lavatórios, sanitas, banheiras

e bases de duche; adaptações que facilitem o acesso à habitação, nomeadamente a

quer ao nível de equipamentos (mobiliário e eletrodomésticos).

Contudo, esta resposta social apresenta uma abrangência circunscrita a áreas geográficas

aixo poder de compra concelhio, além de que se aplica exclusivamente a

situações em que o idoso é o proprietário do imóvel, excluindo por isso

Paralelamente, para ser beneficiário desta medida é exigido que o idoso utilize

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

49

o enquadramento legal das respostas sociais de apoio no que reporta ao financiamento,

parceria entre o

Emprego e da Segurança Social em 1994, promove a

prioritariamente no

se através de projetos de

omiciliário, com o

a extensão do apoio à totalidade das vinte e quatro

horas, a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a adequação do ambiente domiciliário

, com o objetivo de

junto de cuidadores formais

liminação das restrições horárias para

e suburbanas de Lisboa e

, com a instalação de um equipamento telefónico que está ligado a

promovido por diferentes instituições como a

No entanto, as candidaturas ao projetos de promoção local

se a continuidade dos processos dos projetos de

promoção ainda em curso assim como a agilização dos projetos de promoção central.

, que resulta de um

municípios, criado

cionada especificamente para um dos indicadores mais

terísticas do seu espaço

habitacionais dos idosos, quer ao nível

melhoramentos na cobertura, nas paredes e na

de espaços como cozinha, casa de banho;

melhoramento de espaços já existentes, por exemplo, colocando lavatórios, sanitas, banheiras

e bases de duche; adaptações que facilitem o acesso à habitação, nomeadamente a

mobiliário e eletrodomésticos).

abrangência circunscrita a áreas geográficas

aixo poder de compra concelhio, além de que se aplica exclusivamente a

por isso os casos de

Paralelamente, para ser beneficiário desta medida é exigido que o idoso utilize

o Serviço de Apoio Domiciliário ou frequente um Centro de Dia ou cuja prestação destes

serviços esteja dependente das intervenções de melhoria habitacional.

No âmbito do programa PARES, o objetivo central é o de ampliar a rede de equipamentos

sociais no território continental,

para, entre outros públicos,

assim como aquisição de equipamento móvel. Mais concretamente, este é um programa

orientado para o reforço dos serviços de apoio domiciliário e dos centros de dia, e aument

número de lugares em lares de idosos.

encerradas.

A Rede Nacional de Cuidados

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e

em particular, à questão da dependência

incurável em estado avançado e em fase final de vida.

sistema de coordenação nacional, de funcionamento descentralizado, i

de instituições públicas e privadas,

locais da Segurança Social, as autarquias locais

prestação de cuidados continuados de saúde e

maior grupo utilizador das respostas que integram

uma diversidade de respostas de cuidados continuados de acordo com os níveis de

dependência, as necessidades de

diferentes tipos de estruturas, nomeadamente:

Unidades de Convalescença, Unidade

Duração e Manutenção, Unidade

de Dia e de Promoção da Autonomia); Equipas de gestão hospitalares (Equipa de Gestão de

Altas e Equipas Intra-hospitalares de suporte em cuidados paliativos) e Equipas domiciliárias

(Equipas de cuidados continuados integrados).

que traduz um esforço de alteração d

cuidados, expresso num envolvimento

apoio social, a maior parte dos serviços desta red

Misericórdias e outras IPSS

dependência, com necessidades de cuidados de saúde e de apoio social, era garantido pelas

respostas de Apoio Domiciliário Integrado (ADI) e pelos Serviços de Apoio Domiciliário, ambos

enquadrados no âmbito do PAII.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

o Serviço de Apoio Domiciliário ou frequente um Centro de Dia ou cuja prestação destes

te das intervenções de melhoria habitacional.

No âmbito do programa PARES, o objetivo central é o de ampliar a rede de equipamentos

sociais no território continental, alargando assim a oferta nas respostas sociais direcionadas

para, entre outros públicos, os idosos, financiando a construção ou ampliação de instalações

assim como aquisição de equipamento móvel. Mais concretamente, este é um programa

orientado para o reforço dos serviços de apoio domiciliário e dos centros de dia, e aument

es em lares de idosos. Atualmente as candidaturas ao programa encontram

uidados Continuados Integrados (RNCCI) resulta de uma p

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e o Ministério da Saúde, e

à questão da dependência funcional temporária ou prolongada,

incurável em estado avançado e em fase final de vida. Trata-se da implementação de um

sistema de coordenação nacional, de funcionamento descentralizado, integrando

stituições públicas e privadas, tais como hospitais, centros de saúde, serviços distritais e

as autarquias locais e a Rede Solidária, que procura garantir a

prestação de cuidados continuados de saúde e de apoio social aos cidadãos,

utilizador das respostas que integram os cuidados continuados.

uma diversidade de respostas de cuidados continuados de acordo com os níveis de

necessidades de internamento e de cuidados médicos,

diferentes tipos de estruturas, nomeadamente: Unidades de Internamento

de Convalescença, Unidades de Média Duração e Reabilitação, Unidade

Duração e Manutenção, Unidades de Cuidados Paliativos); Unidades de Ambulatório (Unidade

Dia e de Promoção da Autonomia); Equipas de gestão hospitalares (Equipa de Gestão de

hospitalares de suporte em cuidados paliativos) e Equipas domiciliárias

os continuados integrados). A RNCCI assume-se como um

alteração do papel do setor público nas questões de prestação de

um envolvimento mais direto e ativo. No entanto, e no que concerne ao

parte dos serviços desta rede continua a ser assegurado pelas

Misericórdias e outras IPSS. Até a Rede ser criada, o apoio a pessoas em situação de

dependência, com necessidades de cuidados de saúde e de apoio social, era garantido pelas

spostas de Apoio Domiciliário Integrado (ADI) e pelos Serviços de Apoio Domiciliário, ambos

enquadrados no âmbito do PAII.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

50

o Serviço de Apoio Domiciliário ou frequente um Centro de Dia ou cuja prestação destes

No âmbito do programa PARES, o objetivo central é o de ampliar a rede de equipamentos

nas respostas sociais direcionadas

os idosos, financiando a construção ou ampliação de instalações

assim como aquisição de equipamento móvel. Mais concretamente, este é um programa

orientado para o reforço dos serviços de apoio domiciliário e dos centros de dia, e aumento do

Atualmente as candidaturas ao programa encontram-se

resulta de uma parceria entre o

e visa dar resposta,

temporária ou prolongada, doença

se da implementação de um

ntegrando um conjunto

serviços distritais e

, que procura garantir a

sendo os idosos o

A Rede apresenta

uma diversidade de respostas de cuidados continuados de acordo com os níveis de

, asseguradas por

Unidades de Internamento (que incluem

de Média Duração e Reabilitação, Unidades de Longa

de Ambulatório (Unidade

Dia e de Promoção da Autonomia); Equipas de gestão hospitalares (Equipa de Gestão de

hospitalares de suporte em cuidados paliativos) e Equipas domiciliárias

um projeto político

tor público nas questões de prestação de

e no que concerne ao

e continua a ser assegurado pelas

Até a Rede ser criada, o apoio a pessoas em situação de

dependência, com necessidades de cuidados de saúde e de apoio social, era garantido pelas

spostas de Apoio Domiciliário Integrado (ADI) e pelos Serviços de Apoio Domiciliário, ambos

Por último, destacam-se outros serviços de apoio

questões de segurança dos idosos

implementado pela Guarda N

prevê o reforço de policiamento dos locais públicos mais frequentados por idosos, a instalação

de telefones nas residências das pesso

colaboração entre a GNR e outras entidades que prestam apoio

que pretende abranger, sobretudo

populacionais mais densos.

telefónica denominada Linha do Cidadão Idoso

que pretende esclarecer, junto das pessoas idosas

informação relativa aos seus

habitação, obrigações familiares, ação social, equipamentos

questões.

4.4. Mecanismos de acesso à prote

Importa, agora, analisar os mecanismos de

financiamento dos benefícios apresentados no ponto anterior.

Relativamente aos benefícios

financiamento provém, para a

beneficiários ativos com capitais

Pensão Mínima de Velhice e a de

transferências do Orçamento Geral de Estado,

social de tipo assistencial.

A carreira contributiva do indivíduo constitui

quer para o cálculo dos respe

do regime geral contributivo

Complemento Extraordinário de

por transferências do Orçame

acesso e os mecanismos de avaliação da elegibilidade do acesso

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

se outros serviços de apoio que resultam de uma preocupação com as

dos idosos. O Programa Apoio 65 – Idosos em Segurança

Nacional Republicana (GNR) – Ministério da Administração Interna,

o reforço de policiamento dos locais públicos mais frequentados por idosos, a instalação

de telefones nas residências das pessoas que vivem mais isoladas e o incremento da

outras entidades que prestam apoio aos idosos

sobretudo, os idosos que vivem afastados ou isolados dos centros

. Por sua vez, a Provedoria da Justiça desenvolveu uma linha

Linha do Cidadão Idoso, gratuita e em funcionamento

junto das pessoas idosas que entrem em contato com o serviço,

seus direitos e benefícios na área da saúde, segurança social,

habitação, obrigações familiares, ação social, equipamentos e serviços, lazer, entre outra

ecanismos de acesso à proteção social e modalidades de financiament

analisar os mecanismos de acesso à proteção social e modalidades de

financiamento dos benefícios apresentados no ponto anterior.

benefícios de natureza monetária enquadrados no sistema contributivo

para a maioria, de um sistema misto que articula as contribuições dos

beneficiários ativos com capitais do Fundo de Pensões da Segurança Social

elhice e a de Sobrevivência, ambas parcialmente financiadas através de

do Orçamento Geral de Estado, já que assentam num princípio de

indivíduo constitui o fator central quer para o acesso aos

cálculo dos respetivos montantes. No sentido de cobrir as situações de exclusão

do regime geral contributivo e de garantir as condições mínimas de vida, foram

xtraordinário de Solidariedade e a Pensão Social de Velhice, ambos

por transferências do Orçamento Geral do Estado. O quadro seguinte sintetiza os critérios de

acesso e os mecanismos de avaliação da elegibilidade do acesso a cada um dos

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

51

que resultam de uma preocupação com as

Idosos em Segurança,

Ministério da Administração Interna,

o reforço de policiamento dos locais públicos mais frequentados por idosos, a instalação

o incremento da

aos idosos. É um programa

os idosos que vivem afastados ou isolados dos centros

ez, a Provedoria da Justiça desenvolveu uma linha

, gratuita e em funcionamento nos dias úteis,

que entrem em contato com o serviço,

direitos e benefícios na área da saúde, segurança social,

e serviços, lazer, entre outras

ção social e modalidades de financiamento

acesso à proteção social e modalidades de

enquadrados no sistema contributivo, o

sto que articula as contribuições dos

do Fundo de Pensões da Segurança Social. A exceção é a

parcialmente financiadas através de

princípio de solidariedade

acesso aos benefícios,

cobrir as situações de exclusão

foram instituídos o

ambos financiados

O quadro seguinte sintetiza os critérios de

cada um dos benefícios.

Quadro 5 – Condições para a titularidade de benefícios sociais monetários

Benefício Social

Pensão de Velhice

Pensão de Sobrevivência

Pensão Social de Velhice

Pensão Social de Viuvez

Complemento Extraordinário de

Solidariedade (CES)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Condições para a titularidade de benefícios sociais monetários

Condições para a titularidade

- Destina-se a trabalhadores por conta de outrem, trabalhadores independentes, membros de órgãos estatutários, trabalhadores do serviço doméstico, beneficiários do seguro social voluntário. - Os beneficiários têm de ter completado 65 anos (idade legal para reforma para ambos os sexos). A reforma antecipada é possível em algumas condições, embora suspensas desde 2012 com a vigência do programa de ajustamento económico e financeiro, com exregimes especiais de antecipação da idade de acesso que se mantêmReforma aos 65 anos não é obrigatória. - Cumprimento do prazo de garantia exigido: Mínimo de 15 anos de contribuições efetivas, com uma contribuição mínimcom registo de remunerações por ano. Ou 144 meses com registo de remunerações para beneficiários abrangidos pelo seguro social volunt- Pensão completa aos 40 anos de contribuições efetivas.

- Cônjuge ou parceiro em união de fato sobrevivo, com idade anos ou ex-cônjuge sobrevivo, se com direito a pensão de alimentos. - Descendentes até aos 18 anos (25 ou 27 no caso de educação universitária). - Ascendentes dependentes do falecido, desde que não exista cônjuge ou outros dependentes. - Contribuições efetivas no mínimo por 36 meses. - Seguro social obrigatório para a população ativa (empregados e trabalhadores por conta própria).

- O beneficiário tem de ter completado 65 anos de idade. - Não ser titular de nenhuma pensão do regime contributivo. - Sendo pensionistas de invalidez, velhice ou sobrevivência tenham direito a pensão de montante inferior ao da Pensão Social - Apresentar rendimentos mensais ilíquidos iguais ou inferiores a 40% do valor do Indexante dos Apoios Sociais – IAS, ou a 60% casal.

- O beneficiário tem de ter completado 65 anos de idade. - Não ser titular de nenhuma pensão do regime contributivoa condição de recursos da pensão social – rendimentos mensais ilíquidos não superiores a 40% do valor do indexante dos apoios sociais (IAS).

xtraordinário de - Ser titular de Pensão Social de Velhice.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

52

Condições para a titularidade de benefícios sociais monetários

se a trabalhadores por conta de outrem, trabalhadores independentes, membros de órgãos estatutários, trabalhadores do serviço

de ter completado 65 anos (idade legal para eforma antecipada é possível em

, embora suspensas desde 2012 com a vigência do programa de ajustamento económico e financeiro, com exceção dos

de antecipação da idade de acesso que se mantêm.

Mínimo de 15 anos de , com uma contribuição mínima anual de 120 dias

Ou 144 meses com registo de ra beneficiários abrangidos pelo seguro social voluntário.

nos de contribuições efetivas.

to sobrevivo, com idade superior a 35 se com direito a pensão de alimentos.

Descendentes até aos 18 anos (25 ou 27 no caso de educação

Ascendentes dependentes do falecido, desde que não exista cônjuge ou

Seguro social obrigatório para a população ativa (empregados e

65 anos de idade. Não ser titular de nenhuma pensão do regime contributivo. Sendo pensionistas de invalidez, velhice ou sobrevivência tenham direito

endimentos mensais ilíquidos iguais ou inferiores a 40% do IAS, ou a 60% caso se trate de um

65 anos de idade. pensão do regime contributivo, e preencher

rendimentos mensais ilíquidos iores a 40% do valor do indexante dos apoios sociais (IAS).

Quadro 5 – Condições para a titularidade de benefícios sociais monetários

Benefício Social

Complemento Solidário para Idosos

(CSI)

Complemento Solidário para Idosos - Benefícios Adicionais de Saúde

Complemento por Dependência

No que toca às respostas sociais não monetárias,

instituições privadas não lucrativas

serviços de cuidados a idosos

beneficiários, tendo por base

instituições, e que passam

enquadramento familiar do idoso,

isolamento social e com fracas redes sociais de suporte

maior vulnerabilidade económica.

O processo de financiamento das resposta

da Segurança Social às IPSS, definida nos Protocolos de Cooperação

entre o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e

IPSS. Nessas negociações,

Segurança Social às entidades privadas não lucrativas

cuidados, sendo definido um valor

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Condições para a titularidade de benefícios sociais monetários

Condições para a titularidade

Idosos - Ser beneficiário de Pensão de Velhice, de Sobrevivência ou equiparada. - Não ter tido acesso à Pensão Social por ter rendimentos acima do valor limite de € 167,69, se for uma pessoa ou de € 251,53, se for um casal (valores para 2012). - Ter rendimentos inferiores ao limite máximo do CSI (pessoa que requere o CSI; se for casado ou a viver em união de fato há mais de 2 anos os recursos do casal têm de ser inferiores a

Complemento Solidário para Idosos - Ser beneficiário do CSI. - Pedir o reembolso da despesa no Centro de Saúde onde está inscrito no prazo de 180 dias (6 meses) a contar da data que consta- O médico de família, com base em critérios clínicos, encaminha o beneficiário do CSI para as consultas de prestação de cuidados de saúde oral e a emissão de cheques-dentista.

- Sem limite de idade. - Beneficiários de qualquer dos regimes de segurança socialde dependência que, não podendo praticar com autonomia os atos indispensáveis à satisfação das necessidades básicas da vida quotidianaprecisam da assistência de outrem. - Grau de dependência avaliado por juntas médicas que operam no quadro da Segurança Social. O grau de dependência é avaliado utilizando metodologias internacionalmente reconhecidas: VARTHEL, KATZ, CIF e RUG. É certificado pelo Sistema de Verificação de Incapacidades (SVI

- Condição específica para atribuição do Complemento por Dependência de 1º grau: o valor da pensão não pode ser superior a 600

No que toca às respostas sociais não monetárias, e tal como referido anteriormente,

privadas não lucrativas o papel central no campo da organização

cuidados a idosos. Essas instituições possuem autonomia na seleção dos idosos

tendo por base critérios de prioridade previamente definidos pelas próprias

e que passam, sobretudo, pela proximidade da área de residência

mento familiar do idoso, privilegiando os que se encontram numa situação de maior

isolamento social e com fracas redes sociais de suporte, assim como os que apresentam uma

económica.

O processo de financiamento das respostas sociais não monetárias passa pela

da Segurança Social às IPSS, definida nos Protocolos de Cooperação celebrados anualmente

entre o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e as associações representantes das

são fixados os montantes de comparticipação financeira

Segurança Social às entidades privadas não lucrativas, relativamente ao custo da prestação de

definido um valor base de comparticipação por utente/mês.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

53

Condições para a titularidade de benefícios sociais monetários (continuação)

obrevivência ou equiparada. ocial por ter rendimentos acima do valor

€ 167,69, se for uma pessoa ou de € 251,53, se for um casal

SI (€5.022/ano para a pessoa que requere o CSI; se for casado ou a viver em união de fato há mais de 2 anos os recursos do casal têm de ser inferiores a €8.788/ano)

Pedir o reembolso da despesa no Centro de Saúde onde está inscrito no consta nos recibos.

O médico de família, com base em critérios clínicos, encaminha o ara as consultas de prestação de cuidados de saúde

de qualquer dos regimes de segurança social, em situação não podendo praticar com autonomia os atos

indispensáveis à satisfação das necessidades básicas da vida quotidiana,

Grau de dependência avaliado por juntas médicas que operam no quadro dependência é avaliado utilizando

metodologias internacionalmente reconhecidas: VARTHEL, KATZ, CIF e certificado pelo Sistema de Verificação de Incapacidades (SVI).

Condição específica para atribuição do Complemento por Dependência não pode ser superior a 600€.

al como referido anteriormente, cabe às

papel central no campo da organização e provisão de

seleção dos idosos

previamente definidos pelas próprias

ea de residência,

privilegiando os que se encontram numa situação de maior

assim como os que apresentam uma

passa pela comparticipação

celebrados anualmente

s associações representantes das

são fixados os montantes de comparticipação financeira da

, relativamente ao custo da prestação de

de comparticipação por utente/mês.

Simultaneamente, a prestação

copagamento. O copagamento

serviços de prestação de cuidados, cujos montantes

de acordo com o rendimento do idoso ou seu agregado familiar. A comparticipação do utente

aumenta significativamente para casos de prestação de outros serviços

definidos como básicos, ou cuja prestação se reporte a um período fora dos dias úteis

semanais.

O quadro seguinte sintetiza as fontes de financiamento

assim como os critérios de acesso aos mesmos.

Quadro 6 – Mecanismos de financi

Benefícios sociais não monetários

Serviço de Apoio Domiciliário

Centro de convívio

Centro de Dia

Centro de Noite

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Simultaneamente, a prestação de cuidados é financiada pelo utente, através do

O copagamento consiste na comparticipação dos utentes no pagamento dos

serviços de prestação de cuidados, cujos montantes, pagos diretamente às IPSS

ndimento do idoso ou seu agregado familiar. A comparticipação do utente

aumenta significativamente para casos de prestação de outros serviços

ou cuja prestação se reporte a um período fora dos dias úteis

as fontes de financiamento dos benefícios sociais não monetários

assim como os critérios de acesso aos mesmos.

de financiamento e critérios de acesso a benefícios sociais não

monetários

Financiamento Critérios de acesso

Orçamento Geral do Estado Cofinanciado pelo próprio beneficiário, com valores calculados de acordo com os seus rendimentos ou do agregado familiar.

O processo de beneficiários instituições prestadoras de cuidadosde acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

Orçamento Geral do Estado. Cofinanciado pelo próprio beneficiário, com valores calculados de acordo com os seus rendimentos ou do agregado familiar.

O processo de seleção dos beneficiários instituições prestadoras de cuidadosde acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

Orçamento Geral do Estado. Cofinanciado pelo próprio beneficiário, com valores calculados de acordo com os seus rendimentos ou do agregado familiar.

O processo de seleção dos beneficiários instituições prestadoras de cuidadosde acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

Orçamento Geral do Estado. Cofinanciado pelo próprio beneficiário, com valores calculados de acordo com os seus rendimentos ou do agregado familiar.

O processo de seleção beneficiários instituições prestadoras de cuidadosde acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

54

utente, através do sistema de

comparticipação dos utentes no pagamento dos

às IPSS, são calculados

ndimento do idoso ou seu agregado familiar. A comparticipação do utente

aumenta significativamente para casos de prestação de outros serviços, para além dos

ou cuja prestação se reporte a um período fora dos dias úteis

benefícios sociais não monetários

benefícios sociais não

Critérios de acesso aos benefícios

O processo de seleção dos beneficiários é realizado pelas instituições prestadoras de cuidados, de acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

O processo de seleção dos beneficiários é realizado pelas instituições prestadoras de cuidados, de acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

O processo de seleção dos beneficiários é realizado pelas instituições prestadoras de cuidados, de acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

O processo de seleção dos beneficiários é realizado pelas instituições prestadoras de cuidados, de acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

Quadro 6 – Mecanismos de financi

Benefícios sociais não monetários

Acolhimento Familiar para

Pessoas Idosas

Residência Assistida

No caso das respostas que integram os

diversidade de fontes de financiamento.

financiamento é assegurado

Misericórdia de Lisboa, através de

da Segurança Social que, por sua vez, assegura

candidatas aos programas. A utilização das respostas sociais geradas pelos programas PAII e

PARES exige um copagamento por parte dos beneficiários

calculados de acordo com o rendimento do idoso ou seu agregado familiar.

RNCCI apresenta um modelo de financiamento mais complexo

diversificação de fontes de financiamento de acordo com o tipo de cuidados prestados. Assim,

uma das vias de financiamento

Estado, cuja execução financeira está a cargo

cuidados se reportarem à vertente da saúde, quer do

Social, nos cuidados de apoio

prestados nas unidades de internamento e ambulatório da rede,

são periodicamente revistos. Atualmente

Portaria n.º 220/2011, de 1 de Junho.

Duração e Reabilitação e Longa Duração e Manutenção e das Unidades de Dia e de Promoção

3 As Unidades de Convalescença e de Paliativos, as Equipas de Gestão de Altas

Suporte em Cuidados Paliativos e as Equipas Domiciliárias de Suporte em Cuidados Paliativos são integralmente da responsabilidade do Ministério da Saúde. Por sua vez, As Unidades de Média Duração e Reabilitação e de Longa DuraçãoCuidados Continuados Integrados são da responsabilidade dos dois setores Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, em função da natureza dos cuidados prestados.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

de financiamento e critérios de acesso a benefícios sociais não

monetários (continuação)

Financiamento Critérios de acesso

Orçamento Geral do Estado

- A título excecional, poderão existir relações de parentesco entre a família de acolhimento e o partir do 3º grau da linha colateral.- Inexistência ou insuficrespostas sociais que permitam a manutenção do idoso no seu domicílio.

Financiado pelo próprio beneficiário

que integram os planos e programas de apoio, apresentam uma

diversidade de fontes de financiamento. Assim, para os programas PAII, PARES e PCHI, o

assegurado por receitas de jogos sociais explorados pela Santa Casa de

através de verbas que são entregues ao Instituto de Gestão Financeira

Segurança Social que, por sua vez, assegura a distribuição dessas verbas

A utilização das respostas sociais geradas pelos programas PAII e

um copagamento por parte dos beneficiários utilizadores, cujos montantes são

calculados de acordo com o rendimento do idoso ou seu agregado familiar.

senta um modelo de financiamento mais complexo, assente no princípio da

diversificação de fontes de financiamento de acordo com o tipo de cuidados prestados. Assim,

uma das vias de financiamento das unidades e equipas da rede é o Orçamento Geral do

cuja execução financeira está a cargo quer do Ministério da Saúde, no caso da provisão

cuidados se reportarem à vertente da saúde, quer do Ministério do Trabalho e Solidariedade

nos cuidados de apoio social3. Os preços dos cuidados de saúde e de a

nas unidades de internamento e ambulatório da rede, por utente

são periodicamente revistos. Atualmente estão em vigor os valores aprovados pela Portaria de

Portaria n.º 220/2011, de 1 de Junho. Os utilizadores das Unidades de Internamento de Média

Duração e Reabilitação e Longa Duração e Manutenção e das Unidades de Dia e de Promoção

Unidades de Convalescença e de Paliativos, as Equipas de Gestão de Altas e as Intra

Suporte em Cuidados Paliativos e as Equipas Domiciliárias de Suporte em Cuidados Paliativos são integralmente da responsabilidade do Ministério da Saúde. Por sua vez, As Unidades de Média Duração e Reabilitação e de Longa Duração e Manutenção, as Unidades de Dia e as Equipas Prestadoras de Cuidados Continuados Integrados são da responsabilidade dos dois setores - Ministério da Saúde e Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, em função da natureza dos cuidados prestados.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

55

benefícios sociais não

Critérios de acesso aos benefícios

A título excecional, poderão existir relações de parentesco entre a família de acolhimento e o idoso, a partir do 3º grau da linha colateral.

Inexistência ou insuficiência de respostas sociais que permitam a manutenção do idoso no seu

-

programas de apoio, apresentam uma

PAII, PARES e PCHI, o

por receitas de jogos sociais explorados pela Santa Casa de

entregues ao Instituto de Gestão Financeira

dessas verbas pelas entidades

A utilização das respostas sociais geradas pelos programas PAII e

cujos montantes são

calculados de acordo com o rendimento do idoso ou seu agregado familiar. Por seu turno, a

assente no princípio da

diversificação de fontes de financiamento de acordo com o tipo de cuidados prestados. Assim,

rçamento Geral do

, no caso da provisão

Ministério do Trabalho e Solidariedade

Os preços dos cuidados de saúde e de apoio social

por utente, estão fixados e

em vigor os valores aprovados pela Portaria de

dades de Internamento de Média

Duração e Reabilitação e Longa Duração e Manutenção e das Unidades de Dia e de Promoção

e as Intra-hospitalares de Suporte em Cuidados Paliativos e as Equipas Domiciliárias de Suporte em Cuidados Paliativos são integralmente da responsabilidade do Ministério da Saúde. Por sua vez, As Unidades de Média Duração

e Manutenção, as Unidades de Dia e as Equipas Prestadoras de Ministério da Saúde e

Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, em função da natureza dos cuidados prestados.

da Autonomia e Equipas de Cuidados Continuados da Rede

copagamento dos cuidados recebidos, cujos montantes são c

do idoso ou do seu agregado familiar.

O acesso às respostas de proteção social no âmbito do programa PAII

dependente de um processo de seleção realizado pelas instituições prestadoras de cuidados

de acordo com um conjunto de critérios previamente definidos. No âmbito do programa PCHI

o acesso aos benefícios é muito restrito

a alguns poucos concelhos, quer em relação ao próprio parque habitacional, na m

que se aplica apenas nas situações em que o idoso é proprietário do imóvel a intervencionar.

Para aceder a uma unidade da RNCCI o indiví

seguintes situações: dependência funcional transitória por

funcional prolongada decorrente de fase avançada ou terminal de doença. O ingresso na rede

de cuidados é decidida pela Equipa de Gestão de Altas, no caso do idoso se encontrar

hospitalizado, ou caso esteja em casa

assistentes sociais e enfermeiros

O quadro seguinte resume as fontes de financiamento dos programas e benefícios sociais não

monetários assim como os critérios de a

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

da Autonomia e Equipas de Cuidados Continuados da Rede comparticipam mediante o

copagamento dos cuidados recebidos, cujos montantes são calculados a partir do rendimento

eu agregado familiar.

acesso às respostas de proteção social no âmbito do programa PAII

dependente de um processo de seleção realizado pelas instituições prestadoras de cuidados

com um conjunto de critérios previamente definidos. No âmbito do programa PCHI

o acesso aos benefícios é muito restrito, quer ao nível de abrangência geográfica, limitando

a alguns poucos concelhos, quer em relação ao próprio parque habitacional, na m

que se aplica apenas nas situações em que o idoso é proprietário do imóvel a intervencionar.

a uma unidade da RNCCI o indivíduo tem de apresentar pelo menos uma das

seguintes situações: dependência funcional transitória por convalescença,

funcional prolongada decorrente de fase avançada ou terminal de doença. O ingresso na rede

de cuidados é decidida pela Equipa de Gestão de Altas, no caso do idoso se encontrar

hospitalizado, ou caso esteja em casa, por profissionais de cuidados primários, como

enfermeiros do Centro de Saúde onde o idoso está inscrito

O quadro seguinte resume as fontes de financiamento dos programas e benefícios sociais não

monetários assim como os critérios de acesso aos mesmos.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

56

comparticipam mediante o

alculados a partir do rendimento

acesso às respostas de proteção social no âmbito do programa PAII e do PARES está

dependente de um processo de seleção realizado pelas instituições prestadoras de cuidados,

com um conjunto de critérios previamente definidos. No âmbito do programa PCHI,

quer ao nível de abrangência geográfica, limitando-se

a alguns poucos concelhos, quer em relação ao próprio parque habitacional, na medida em

que se aplica apenas nas situações em que o idoso é proprietário do imóvel a intervencionar.

duo tem de apresentar pelo menos uma das

, ou dependência

funcional prolongada decorrente de fase avançada ou terminal de doença. O ingresso na rede

de cuidados é decidida pela Equipa de Gestão de Altas, no caso do idoso se encontrar

ionais de cuidados primários, como médicos,

do Centro de Saúde onde o idoso está inscrito.

O quadro seguinte resume as fontes de financiamento dos programas e benefícios sociais não

Quadro 7 – Mecanismos de financi

Programas

Programa de Apoio Integrado a

Idosos (PAII)

(Suspenso desde 2006)

Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais

(PARES)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Mecanismos de financiamento e critérios de acesso a programas

Financiamento Critérios de acesso

Exclusivamente financiado com verbas provenientes dos resultados líquidos da exploração dos jogos sociais, atribuídos ao Ministério da Solidariedade e da Solidariedade Social e transferidos para o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. Financiado, nos termos do disposto na alínea g) do número 5 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 56/2006, de 15 de março, por resultados líquidos dos jogos sociais explorados pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em que é definido que 1,7% dos resultados líquidos dos jogos sociais são para projetos e ações de auxílio à população idosa carenciada.

O processo de seleção dos beneficiários instituições prestadoras de cuidadosde acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

Exclusivamente financiado com verbas provenientes dos resultados líquidos da exploração dos jogos sociais, atribuídos ao Ministério da Solidariedade e da Solidariedade Social e transferidos para o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, enquadrado na alínea a) do n.º 5 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 56/2006, de 15 de março, que define que 13% das verbas globais dos jogos sociais destinam-se, entre outros, ao desenvolvimento de programas, medidas, projetos, ações, equipamentos e serviços que visem elevar o nível de vida das pessoas idosas, melhorar as condições de vida e de acompanhamento das pessoas com deficiência e promover o apoio a crianças e jovens, à família e à comunidade em geral, nomeadamente através do desenvolvimento de modelos de financiamento que visem o alargamento ou a melhoria da qualidade da rede de equipamentos e serviços.

- As entidades que se podem candidatar ao programa são IPSS ou entidades equiparadas. - São priorizadas as candidaturas que garantam aumento de capacidade em territórios com baixa taxa de cobertura, com forte discriminação positiva dos projetos que apresentem um maior montante de financiamento próprio.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

57

programas

Critérios de acesso aos programas

O processo de seleção dos beneficiários é realizado pelas nstituições prestadoras de cuidados,

de acordo com um conjunto de critérios previamente definidos.

As entidades que se podem candidatar ao programa são IPSS ou entidades equiparadas.

São priorizadas as candidaturas que garantam aumento de capacidade em territórios com baixa taxa de cobertura, com forte discriminação

dos projetos que apresentem um maior montante de financiamento próprio.

Quadro 7 – Mecanismos de financi

Programas

Programa Conforto Habitacional

Para Pessoas Idosas (PCHI)

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Mecanismos de financiamento e critérios de acesso a programas (continuação)

Financiamento Critérios de acesso

Exclusivamente financiado com verbas provenientes dos resultados líquidos da exploração dos jogos sociais, atribuídos ao Ministério da Solidariedade e da Solidariedade Social e transferidos para o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social.

- O financiamento é atribuído a cada município, de acordo com o número de melhorias habitacionais a realizar, tendo como limite mínimo a intervenção cinco habitações por município. O programa tem abrangência territorial definida. - A sinalização de pessoas com necessidades de qualificação habitacional pode ser efetuada através do: Município; Junta de Freguesia; Centro Distrital do ISS, I.P.; IPSS ou equiparadas com utentes de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário. - O beneficiário tem de tmais anos cujo rendimento mensal per capita seja igual ou inferior ao valor do indexante dos apoios sociais, desde que reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) Vivam em habitação própria ou residam numa habitação há pelo menos 15 anos de forma permanente e que a mesma se encontre inscrita na matriz predial em seu nome, ou, que habitem por igual período de tempo, a título não oneroso, um prédio não descrito no registo predial em nome de terceiro, que careça de qualificação em função da situação e necessidade em que se encontram;b) Estejam a usufruir de serviços de apoio domiciliário, frequentem a resposta Centro de Dia, ou cuja prestação destes serviços esteja dependente da qualificação habitacional; c) Residam sozinhas ou em coabitação com outras(s) pessoa(s) idosa(s), familiar(es) com dmenores, ou maiores desde que estudantes e sem rendimentos do trabalho ou prestações substitutivas destes. d) A título excecionalfundamentado, programa pessoas que não estejam a usufruir de apoio domiciliário, mediante despacho favorável do diretor do centro distrital de segurança social da área de residência.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

58

programas (continuação)

Critérios de acesso aos programas

inanciamento é atribuído a cada município, de acordo com o número de melhorias habitacionais a realizar, tendo como limite mínimo a

cinco habitações por O programa tem

abrangência territorial definida.

A sinalização de pessoas com necessidades de qualificação habitacional pode ser efetuada através do: Município; Junta de Freguesia; Centro Distrital do ISS, I.P.; IPSS ou equiparadas com utentes de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário.

ciário tem de ter 65 ou mais anos cujo rendimento mensal

seja igual ou inferior ao valor do indexante dos apoios sociais, desde que reúnam, cumulativamente, os seguintes

Vivam em habitação própria ou residam numa habitação há pelo menos 15 anos de forma permanente e que a mesma se encontre inscrita na matriz predial em seu nome, ou, que habitem por igual período de tempo, a título não oneroso, um prédio não descrito no

gisto predial em nome de terceiro, que careça de qualificação em função da situação e necessidade em que se encontram;

a usufruir de serviços de apoio domiciliário, frequentem a resposta Centro de Dia, ou cuja prestação destes serviços esteja dependente da qualificação

Residam sozinhas ou em coabitação com outras(s) pessoa(s) idosa(s), familiar(es) com deficiência, menores, ou maiores desde que estudantes e sem rendimentos do trabalho ou prestações substitutivas

título excecional e , podem beneficiar do

pessoas que não estejam a usufruir de apoio domiciliário,

espacho favorável do diretor do centro distrital de segurança social da área de

Quadro 7 – Mecanismos de financi

Programas

Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados (RNCCI)

Como referido anteriormente

conjunto de respostas de cuidados, com particular destaque para os serviços de apoio

domiciliário, lares e residências assistidas, mas que são financiados

e/ou seus familiares. Consequentemente, os elevados custos associados a e

privados implica que estes não constituam

prestação de cuidados, tendo em conta o baixo perfil económico dos idosos portugueses.

setor privado de cuidados é, porém,

permite avançar com uma sua

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Mecanismos de financiamento e critérios de acesso a programas (continuação)

Financiamento Critérios de acesso

Orçamento Geral do Estado: - Os cuidados de saúde são financiados pelo Ministério da Saúde. - Os cuidados sociais são financiados pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Cofinanciado pelo próprio beneficiário, com valores calculados de acordo com os seus rendimentos ou do agregado familiar para a componente de apoio social.

Para aceder a esta Rede é necessário apresentar uma proposta pelas seguintes vias: - se o candidato estiver internado numa unidade hospitalar no hospital tem de ser a Equipa de Gestão de Altas a fazer a referenciação para a RNCCI. A proposta é apresentada Equipa Coordenadora Local (ECL); - se estiver em casa são os profissionais do Centro de Saúde que apresentam a propEquipa Coordenadora Local.

Como referido anteriormente, existem instituições privadas lucrativas que disponibilizam um

conjunto de respostas de cuidados, com particular destaque para os serviços de apoio

domiciliário, lares e residências assistidas, mas que são financiados na sua maioria

familiares. Consequentemente, os elevados custos associados a e

privados implica que estes não constituam, frequentemente, uma alternativa

tendo em conta o baixo perfil económico dos idosos portugueses.

, porém, complexo e a escassez de estudos sobre

sua caracterização mais detalhada.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

59

programas (continuação)

Critérios de acesso aos programas

Para aceder a esta Rede é necessário apresentar uma proposta pelas

se o candidato estiver internado numa unidade hospitalar no hospital tem de ser a Equipa de Gestão de Altas a fazer a referenciação para a

NCCI. A proposta é apresentada Equipa Coordenadora Local (ECL);

se estiver em casa são os profissionais do Centro de Saúde que apresentam a proposta de ingresso à Equipa Coordenadora Local.

existem instituições privadas lucrativas que disponibilizam um

conjunto de respostas de cuidados, com particular destaque para os serviços de apoio

na sua maioria pelos idosos

familiares. Consequentemente, os elevados custos associados a estes serviços

uma alternativa concreta de

tendo em conta o baixo perfil económico dos idosos portugueses. O

estudos sobre o mesmo não

5. Conclusões e implicações para o Módulo 65+

A estrutura do módulo de questões que será desenvolvido está já

medida em que a sua produção envolve um processo de tradução e adaptação de um

instrumento já existente. Apesar disso, e articulando com essa estrutura

algumas dimensões importantes a acautelar que decorrem do enquadr

institucional e estatístico que foi apresentado nas secções deste relatório.

sistematizam-se as grandes áreas que se consideram em défice no domínio da produção de

conhecimento sobre cuidados sociais a idosos em Portugal e a forma co

procurará dar-lhes resposta.

Necessidades de apoio social e avaliação da satisfação de necessidades

Uma das primeiras limitações

ausência de dados detalhados sobre as necessidades

experienciam e sobre a intensidade/gravidade dessas necessidades. Formulações que

decorrem da avaliação subjetiva do estado de saúde geral e da existência de limitações nas

atividades diárias, de forma geral também, podem

a dimensão da população idosa que vive com algum tipo de necessidade de apoio social

(embora para uma estimação que se apresenta sempre em potencial).

Uma segunda limitação decorre da ausência de sequenciação entr

de necessidades e indicadores de utilização de serviços de apoio social (formais e informais). O

mapeamento detalhado das necessidades de apoio social não permite desenvolver bases

seguras para o domínio da decisão política se nã

igualmente detalhado dos níveis de satisfação e das modalidades desenvolvidas para

satisfação dessas necessidades. Ou seja, um dos objetivos principais no desenvolvimento de

instrumentos de monitorização estatística n

com poder discriminante elevado para identificação de necessidades não satisfeitas e de

indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade.

Módulo 65+ incluirá questões detalhadas sobre necessidades em ADL’s

operacionalizando-as segundo uma tripla perspetiva:

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Conclusões e implicações para o Módulo 65+

A estrutura do módulo de questões que será desenvolvido está já previamente definida, na

medida em que a sua produção envolve um processo de tradução e adaptação de um

Apesar disso, e articulando com essa estrutura

algumas dimensões importantes a acautelar que decorrem do enquadr

institucional e estatístico que foi apresentado nas secções deste relatório.

se as grandes áreas que se consideram em défice no domínio da produção de

conhecimento sobre cuidados sociais a idosos em Portugal e a forma como o Módulo 65+

Necessidades de apoio social e avaliação da satisfação de necessidades

Uma das primeiras limitações detetadas na informação estatística disponível decorre da

ausência de dados detalhados sobre as necessidades de apoio social que os indivíduos

experienciam e sobre a intensidade/gravidade dessas necessidades. Formulações que

decorrem da avaliação subjetiva do estado de saúde geral e da existência de limitações nas

atividades diárias, de forma geral também, podem apenas funcionar como proxies

da população idosa que vive com algum tipo de necessidade de apoio social

(embora para uma estimação que se apresenta sempre em potencial).

Uma segunda limitação decorre da ausência de sequenciação entre indicadores de avaliação

de necessidades e indicadores de utilização de serviços de apoio social (formais e informais). O

mapeamento detalhado das necessidades de apoio social não permite desenvolver bases

seguras para o domínio da decisão política se não se fizer acompanhar de um mapeamento

igualmente detalhado dos níveis de satisfação e das modalidades desenvolvidas para

satisfação dessas necessidades. Ou seja, um dos objetivos principais no desenvolvimento de

instrumentos de monitorização estatística nestes domínios deve ser o apuramento de medidas

com poder discriminante elevado para identificação de necessidades não satisfeitas e de

indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade.

incluirá questões detalhadas sobre necessidades em ADL’s

as segundo uma tripla perspetiva: identificação de limitações nas atividades

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

60

previamente definida, na

medida em que a sua produção envolve um processo de tradução e adaptação de um

Apesar disso, e articulando com essa estrutura-base, existem

algumas dimensões importantes a acautelar que decorrem do enquadramento teórico,

institucional e estatístico que foi apresentado nas secções deste relatório. Abaixo

se as grandes áreas que se consideram em défice no domínio da produção de

mo o Módulo 65+

Necessidades de apoio social e avaliação da satisfação de necessidades

na informação estatística disponível decorre da

de apoio social que os indivíduos

experienciam e sobre a intensidade/gravidade dessas necessidades. Formulações que

decorrem da avaliação subjetiva do estado de saúde geral e da existência de limitações nas

proxies para avaliar

da população idosa que vive com algum tipo de necessidade de apoio social

e indicadores de avaliação

de necessidades e indicadores de utilização de serviços de apoio social (formais e informais). O

mapeamento detalhado das necessidades de apoio social não permite desenvolver bases

o se fizer acompanhar de um mapeamento

igualmente detalhado dos níveis de satisfação e das modalidades desenvolvidas para

satisfação dessas necessidades. Ou seja, um dos objetivos principais no desenvolvimento de

estes domínios deve ser o apuramento de medidas

com poder discriminante elevado para identificação de necessidades não satisfeitas e de

incluirá questões detalhadas sobre necessidades em ADL’s e IADL’s,

identificação de limitações nas atividades

da vida diária, por intensidade; identificação de necessidades de apoio; identificação dos

apoios recebidos, por tipo de apoio e por tipo de cuidador (

Multidimensionalidade dos cuidados sociais em sistemas familistas

Toda a literatura consultada, frequentemente sustentada em evidência empírica

sua abrangência, aponta para a complexidade, diversidade e multidimensionalida

arranjos familiares no domínio do desenvolvimento de soluções para a prestação de cuidados

sociais aos idosos, continuando a afirmar

esquema geral de provisão de bem

Por outro lado, e largas vezes também, se encontram referências, na literatura, a modalidades

diversas de erosão das dinâmicas familiares no domínio do apoio aos idosos, que colocarão em

causa alguns dos mecanismos tradicionais de resposta a necessidades de apoio soc

emergentes com a idade avançada.

Ora, nem um nem outro postulado se sustentam em evidência empírica de base alargada e,

nomeadamente, em informação de tipo longitudinal que permita, com segurança, testar um e

outro. O Módulo 65+ deverá

complexa e multidimensional de indicadores que permitam mapear, detalhadamente, as redes

e os recursos, humanos e materiais, monetários e não monetários, com potencial de

mobilização e com mobilização concretiza

de apoio social aos idosos.

Os apoios formais e seus utilizadores

Os diferentes mecanismos de apoio social em serviços, em Portugal, partem frequentemente

da associação da necessidade de apoio a situações

determina, largamente, a própria orientação quer de decisores políticos, quer de técnicos no

terreno. Tal postulado, porém,

Na realidade, é urgente perceber os próprios proc

sociais) na sua relação com a rede de apoios formais. Só assim se poderão estabelecer algumas

bases mais ou menos sustentadas para desenvolver modelos de estimação de tendências no

campo da procura de serviços.

de análise.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

da vida diária, por intensidade; identificação de necessidades de apoio; identificação dos

apoios recebidos, por tipo de apoio e por tipo de cuidador (formal e informal).

Multidimensionalidade dos cuidados sociais em sistemas familistas

Toda a literatura consultada, frequentemente sustentada em evidência empírica

, aponta para a complexidade, diversidade e multidimensionalida

arranjos familiares no domínio do desenvolvimento de soluções para a prestação de cuidados

sociais aos idosos, continuando a afirmar-se que são as famílias os atores principais no

esquema geral de provisão de bem-estar à população idosa.

ado, e largas vezes também, se encontram referências, na literatura, a modalidades

diversas de erosão das dinâmicas familiares no domínio do apoio aos idosos, que colocarão em

causa alguns dos mecanismos tradicionais de resposta a necessidades de apoio soc

emergentes com a idade avançada.

nem um nem outro postulado se sustentam em evidência empírica de base alargada e,

nomeadamente, em informação de tipo longitudinal que permita, com segurança, testar um e

deverá ser capaz de produzir esses dados, através de uma bateria

complexa e multidimensional de indicadores que permitam mapear, detalhadamente, as redes

e os recursos, humanos e materiais, monetários e não monetários, com potencial de

mobilização e com mobilização concretizada no desenvolvimento de mecanismos de prestação

Os apoios formais e seus utilizadores

Os diferentes mecanismos de apoio social em serviços, em Portugal, partem frequentemente

da associação da necessidade de apoio a situações de vulnerabilidade socioeconómica, o que

determina, largamente, a própria orientação quer de decisores políticos, quer de técnicos no

. Tal postulado, porém, sustenta-se em frágil evidência empírica.

Na realidade, é urgente perceber os próprios processos de decisão dos indivíduos (e suas redes

sociais) na sua relação com a rede de apoios formais. Só assim se poderão estabelecer algumas

bases mais ou menos sustentadas para desenvolver modelos de estimação de tendências no

campo da procura de serviços. Módulo 65+ procurará produzir dados que sustentem esse tipo

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

61

da vida diária, por intensidade; identificação de necessidades de apoio; identificação dos

formal e informal).

Toda a literatura consultada, frequentemente sustentada em evidência empírica limitada na

, aponta para a complexidade, diversidade e multidimensionalidade dos

arranjos familiares no domínio do desenvolvimento de soluções para a prestação de cuidados

se que são as famílias os atores principais no

ado, e largas vezes também, se encontram referências, na literatura, a modalidades

diversas de erosão das dinâmicas familiares no domínio do apoio aos idosos, que colocarão em

causa alguns dos mecanismos tradicionais de resposta a necessidades de apoio social

nem um nem outro postulado se sustentam em evidência empírica de base alargada e,

nomeadamente, em informação de tipo longitudinal que permita, com segurança, testar um e

produzir esses dados, através de uma bateria

complexa e multidimensional de indicadores que permitam mapear, detalhadamente, as redes

e os recursos, humanos e materiais, monetários e não monetários, com potencial de

da no desenvolvimento de mecanismos de prestação

Os diferentes mecanismos de apoio social em serviços, em Portugal, partem frequentemente

de vulnerabilidade socioeconómica, o que

determina, largamente, a própria orientação quer de decisores políticos, quer de técnicos no

essos de decisão dos indivíduos (e suas redes

sociais) na sua relação com a rede de apoios formais. Só assim se poderão estabelecer algumas

bases mais ou menos sustentadas para desenvolver modelos de estimação de tendências no

sustentem esse tipo

Financiamentos

Num contexto de limitações claras à capacidade de expansão dos mecanismos de

financiamento público de cuidados, é necessário produzir informação detalhada sobre as

estratégias que indivíduos, e suas famílias, desenvolvem para financiar cuidados sociais a

idosos. Os instrumentos de monitorização estatística disponíveis não permitem detalhar os

processos de alocação de recursos especificamente para obtenção de cuidados

Adicionalmente, permanece sobre a questão dos mecanismos de financiamento de cuidados

uma névoa relativamente densa em relação ao que se passa dentro da família (ou do agregado

familiar). Como é que as famílias se organizam para suprir,

de apoio dos seus idosos é um domínio de grande centralidade para o processo de tomada de

decisão política e que se procurará detalhar finamente com o

Cuidadores informais

Se é verdade que a dimensão informal

central no sistema português, quer por quem se dedica ao estudo destas matérias, quer por

quem toma decisões sobre os mecanismos de disponibilização de apoios formais, também é

verdade que permanecem des

cuidadores informais.

Logo em primeiro lugar, há dificuldade em estimar contingentes de cuidadores informais. Os

indicadores disponíveis tendem a partir de uma formulação geral do envolvimento na

prestação de cuidados, o que previsivelmente distorce a própria medição do fenómeno. Ora, é

importante conhecer, com rigor, a capacidade instalada de cuidado informal (quantos

cuidadores, de quem cuidam, e com que intensidade cuidam).

Por outro lado, é crucial perceber as dinâmicas de envolvimento em prestação d

informais, na perspetiva do cuidador, nomeadamente para mapear os motivos, os incentivos e

os custos desse envolvimento. Só assim se conseguirão definir bases mais ou menos sólidas

para poder estimar tendências de evolução futura no campo da disponibilidade de cuidados

informais.

Módulo 65+ contemplará questões detalhadas sobre o envolvimento de indivíduos adultos na

prestação de cuidados de apoio social a idosos, incluindo a medição da in

envolvimento, da articulação com outros (agentes formais e informais) na prestação de

cuidados, das contrapartidas (monetárias e não monetárias) pela prestação dos cuidados, das

consequências da prestação de cuidados na saúde física e emoci

familiar.

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

Num contexto de limitações claras à capacidade de expansão dos mecanismos de

financiamento público de cuidados, é necessário produzir informação detalhada sobre as

estratégias que indivíduos, e suas famílias, desenvolvem para financiar cuidados sociais a

Os instrumentos de monitorização estatística disponíveis não permitem detalhar os

processos de alocação de recursos especificamente para obtenção de cuidados

Adicionalmente, permanece sobre a questão dos mecanismos de financiamento de cuidados

uma névoa relativamente densa em relação ao que se passa dentro da família (ou do agregado

familiar). Como é que as famílias se organizam para suprir, financeiramente, as necessidades

de apoio dos seus idosos é um domínio de grande centralidade para o processo de tomada de

decisão política e que se procurará detalhar finamente com o Módulo 65+.

Cuidadores informais

Se é verdade que a dimensão informal da provisão de cuidados continua a ser assumida como

central no sistema português, quer por quem se dedica ao estudo destas matérias, quer por

quem toma decisões sobre os mecanismos de disponibilização de apoios formais, também é

verdade que permanecem desconhecidos um conjunto grande de aspetos relacionados com os

Logo em primeiro lugar, há dificuldade em estimar contingentes de cuidadores informais. Os

indicadores disponíveis tendem a partir de uma formulação geral do envolvimento na

prestação de cuidados, o que previsivelmente distorce a própria medição do fenómeno. Ora, é

importante conhecer, com rigor, a capacidade instalada de cuidado informal (quantos

cuidadores, de quem cuidam, e com que intensidade cuidam).

ucial perceber as dinâmicas de envolvimento em prestação d

tiva do cuidador, nomeadamente para mapear os motivos, os incentivos e

os custos desse envolvimento. Só assim se conseguirão definir bases mais ou menos sólidas

oder estimar tendências de evolução futura no campo da disponibilidade de cuidados

contemplará questões detalhadas sobre o envolvimento de indivíduos adultos na

prestação de cuidados de apoio social a idosos, incluindo a medição da in

envolvimento, da articulação com outros (agentes formais e informais) na prestação de

cuidados, das contrapartidas (monetárias e não monetárias) pela prestação dos cuidados, das

consequências da prestação de cuidados na saúde física e emocional, na situação financeira e

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

62

Num contexto de limitações claras à capacidade de expansão dos mecanismos de

financiamento público de cuidados, é necessário produzir informação detalhada sobre as

estratégias que indivíduos, e suas famílias, desenvolvem para financiar cuidados sociais a

Os instrumentos de monitorização estatística disponíveis não permitem detalhar os

processos de alocação de recursos especificamente para obtenção de cuidados de apoio social.

Adicionalmente, permanece sobre a questão dos mecanismos de financiamento de cuidados

uma névoa relativamente densa em relação ao que se passa dentro da família (ou do agregado

financeiramente, as necessidades

de apoio dos seus idosos é um domínio de grande centralidade para o processo de tomada de

da provisão de cuidados continua a ser assumida como

central no sistema português, quer por quem se dedica ao estudo destas matérias, quer por

quem toma decisões sobre os mecanismos de disponibilização de apoios formais, também é

tos relacionados com os

Logo em primeiro lugar, há dificuldade em estimar contingentes de cuidadores informais. Os

indicadores disponíveis tendem a partir de uma formulação geral do envolvimento na

prestação de cuidados, o que previsivelmente distorce a própria medição do fenómeno. Ora, é

importante conhecer, com rigor, a capacidade instalada de cuidado informal (quantos

ucial perceber as dinâmicas de envolvimento em prestação de cuidados

tiva do cuidador, nomeadamente para mapear os motivos, os incentivos e

os custos desse envolvimento. Só assim se conseguirão definir bases mais ou menos sólidas

oder estimar tendências de evolução futura no campo da disponibilidade de cuidados

contemplará questões detalhadas sobre o envolvimento de indivíduos adultos na

prestação de cuidados de apoio social a idosos, incluindo a medição da intensidade desse

envolvimento, da articulação com outros (agentes formais e informais) na prestação de

cuidados, das contrapartidas (monetárias e não monetárias) pela prestação dos cuidados, das

onal, na situação financeira e

O trabalho exploratório que deu origem a este relatório confirmou a necessidade de produzir,

em Portugal, dados robustos sobre o número e as características das pessoas que recebem e

que prestam cuidados, sobre as p

informação detalhada sobre as suas circunstâncias soc

contributos para o financiamento dos cuidados. O trabalho confirmou, ainda, que existe algum

espaço para melhorar a qualidade das análises que são desenvolvidas ao tema dos cuidados de

apoio social a idosos pela inclusão de abordagens que privilegiem uma matriz

custo-eficiência, sendo para isso necessária a produção de dados adequados ao efeito

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

O trabalho exploratório que deu origem a este relatório confirmou a necessidade de produzir,

em Portugal, dados robustos sobre o número e as características das pessoas que recebem e

que prestam cuidados, sobre as pessoas que utilizam serviços de apoio formal, incluindo

informação detalhada sobre as suas circunstâncias sociais e económicas e sobre os seu

contributos para o financiamento dos cuidados. O trabalho confirmou, ainda, que existe algum

a qualidade das análises que são desenvolvidas ao tema dos cuidados de

apoio social a idosos pela inclusão de abordagens que privilegiem uma matriz

eficiência, sendo para isso necessária a produção de dados adequados ao efeito

Porto e FLUP, 15 de março de 2013

MÓDULO DE QUESTÕES PARA CUIDADOS AOS IDOSOS

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O trabalho exploratório que deu origem a este relatório confirmou a necessidade de produzir,

em Portugal, dados robustos sobre o número e as características das pessoas que recebem e

essoas que utilizam serviços de apoio formal, incluindo

iais e económicas e sobre os seus

contributos para o financiamento dos cuidados. O trabalho confirmou, ainda, que existe algum

a qualidade das análises que são desenvolvidas ao tema dos cuidados de

apoio social a idosos pela inclusão de abordagens que privilegiem uma matriz de avaliação de

eficiência, sendo para isso necessária a produção de dados adequados ao efeito.

Porto e FLUP, 15 de março de 2013