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INSTÂNCIAS COLEGIADAS,PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUSConferências de Saúde: Reúnem representantes dos usuários, do
governo, dos profissionais de saúde, dos prestadores de serviços e
parlamentares para avaliar a situação da saúde e propor diretrizes para
formulação da Política de saúde nos municípios, Estados e no País.
Conselhos de Saúde: São órgãos de controle do SUS pela sociedade nas
esferas municipal, estadual e federal. Têm caráter permanente e
deliberativo, sendo compostos por representantes do governo,
prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. Atuam na
formulação de estratégias e no controle da execução da política de
saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e
financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder
legalmente constituído em cada esfera do governo.
Comissão Intergestores Tripartite (CIT): É integrada por cinco
representantes do Ministério da Saúde, cinco do Conselho Nacional de
Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e cinco do Conselho Nacional
de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). O coordenador é
indicado pelo Ministério da Saúde. Funciona desde 1994.
MÓDULO II
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Comissão Intergestores Bipartite (CIB): Tem composição também
paritária. É integrado por representação da Secretaria de Estado de
Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde
(Cosems) ou órgão equivalente. O Secretário de Saúde da capital é
membro nato. Funciona com comissões regionais.
É na que se definem as políticas do SUS/ MG e a aplicação dos CIB
recursos do Fundo Estadual de Saúde. É muito importante a presença do
gestor em suas reuniões que acontecem ordinariamente, uma vez por
mês.
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems):
Órgão colegiado de representação dos Secretários Municipais de Saúde
em âmbito nacional. Congrega todos os municípios brasileiros. Sua
finalidade é atuar em defesa do SUS.
O CONASEMS REPRESENTA TODAS AS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
NA CIT. É IMPORTANTE O GESTOR SE CADASTRAR NO SITE PARA RECEBER
INFORMAÇÕES SOBRE O QUE SE PASSA PELO SUS EM NÍVEL NACIONAL. UM
A VEZ POR ANO O CONASEMS REALIZA O SEU CONGRESSO, QUE SE
TORNOU O MAIOR EVENTO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL.
O planejamento é uma das principais ferramentas de sucesso em
qualquer tipo de administração. E não é diferente em uma Secretaria de
Saúde. Para isso, são utilizados instrumentos de planejamento da gestão
do SUS. Os principais são:
Os instrumentos de planejamento e gestão do SUS
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Instrumento Periodicidade Observações
Plano Municipal de
Saúde (PMS) e Plano
D i r e t o r d e
Regionalização (PDR)
A cada 4 anos
Deve ser elaborado no primeiro ano de gestão em curso, executado a partir do segundo ano de gestão até o primeiro ano da gestão seguinte.
Plano Plurianual de Gestão (PPAG)
A cada 4 anos
Deve ser elaborado no primeiro ano de gestão em curso, observando os p r a z o s p r e v i s t o s n a legis lação v igente e executado a partir do segundo ano de gestão até o primeiro ano da gestão seguinte.
L e i d e D i r e t r i z e s Orçamentárias (LDO)
Anual
Deve ser encaminhado ao legislativo conforme os p r a z o s p r e v i s t o s n a legislação vigente.
Le i O rçamentá r ia Anual (LOA)
Anual
Deve ser encaminhado ao legislativo conforme os p r a z o s p r e v i s t o s n a legislação vigente.
Programação Anual de Saúde (PAS)
Anual
Deve ser elaborado no vigente ano para ser e x e c u t a d o n o a n o seguinte.
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Instrumento Periodicidade Observações
Relatório Anual de Gestão (RAG)
Anual
D e v e s e r e n v i a d a a
resolução de aprovação do
Relatório Anual de Gestão
Municipal, relativo ao ano
anterior à CIB, pelo Conselho
Municipal de Saúde, até dia
31 de maio do ano em curso.
D e v e s e r e n v i a d a a
resolução de aprovação do
Relatório Anual de Gestão
Estadual, relativo ao ano
anterior à CIT, pelo Conselho
Estadual de Saúde, até dia
31 de maio do ano em curso.
D e v e s e r e n v i a d a a
resolução de aprovação do
Relatório Anual de Gestão
Federal, relativo ao ano
anterior à CIT, pelo Conselho
Nacional de Saúde, até dia
31 de maio do ano em curso.
T e r m o d e C o m p r o m i s s o d e Gestão (TCG)
A cada 4 anos
Deve ser elaborado no primeiro ano de gestão em curso, executado a partir do segundo ano de gestão até o primeiro ano da gestão seguinte.
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Plano Municipal de Saúde (PMS): É o instrumento que apresenta
as intenções e os resultados a serem buscados no período de
quatro anos, os quais são expressos em objetivos, diretrizes e
metas. É a definição das políticas de saúde numa determinada
e s f e r a d e g e s t ã o . É a b a s e p a r a a e x e c u ç ã o , o
acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde.
Plano Diretor de Regionalização (PDR): O Plano Diretor de
Regionalização (PDR) da saúde tem como propósito constituir um
dos pilares para a estruturação e descentralização dos sistemas
de co-gestão e organização dos serviços de saúde em redes,
tendo em vista possibilitar o direcionamento equitativo da
implementação das políticas públicas. O PDR é, portanto, um
instrumento de planejamento em saúde ao estabelecer uma
base territorial populacional para cálculo das necessidades, da
priorização para alocação dos recursos, da descentralização
programática e gerencial.
Plano Plurianual de Gestão (PPAG): É o instrumento que explicita,
de forma detalhada, a programação da gestão, comprometida
com a geração de resultados e com o alcance do equilíbrio
fiscal.
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): É o instrumento por meio do
qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da
Administração Pública para o prazo de um exercício. Ela
estabelece um elo entre o Plano Plurianual de Ação
Governamental e a Lei Orçamentária Anual, uma vez que
reforça quais programas relacionados no PPAG terão prioridade
na programação e execução orçamentária.
Lei Orçamentária Anual (LOA): É a lei que estima os valores da
receita e fixa os valores da despesa para determinado exercício.
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Programação Anual de Saúde (PAS): É o instrumento que
operacionaliza as intenções expressas no Plano Municipal de
Saúde. Nela são detalhadas as ações, as metas e os recursos
financeiros que operacionalizam o respectivo Plano, assim como
apresentados os indicadores para a avaliação (a partir dos
objetivos, das diretrizes e das metas do Plano de Saúde).
As ações e metas contidas no Plano Municipal de Saúde e na
Programação Anual deverão ser inseridas no Plano Plurianual
(PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei
Orçamentária Anual (LOA).
Relatório Anual de Gestão (RAG): É o instrumento que apresenta
os resultados alcançados, apurados com base no conjunto de
indicadores, que foram indicados na Programação para
acompanhar o cumprimento das metas nela fixadas.
O RAG constitui a prestação de contas do Fundo Municipal de
Saúde, e deverá ser preenchido anualmente no SARGSUS.
Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão do SUS, até 31 de maio
de ano seguinte. Toda Secretaria tem sua senha, bem como o
presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS). O
preenchimento do Sistema é obrigatório.
Termo de Compromisso de Gestão (TCG): É o instrumento que
contém as responsabilidades sanitárias do gestor, os objetivos e
metas do Pacto pela Vida, os indicadores de monitoramento e
avaliação dos Pactos.
Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP): Instituído pelo
Decreto presidencial 7508/ 2011 é um acordo de colaboração
firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar,
integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e
hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores
e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho,
recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle
e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários
à implementação integrada das ações e serviços de saúde
Todos os municípios deverão assinar o COAP. Os gestores estarão
assumindo responsabilidades, contudo, as cláusulas devem ser
bem estudadas e verificada a oferta de serviços do município e
de sua Região de Saúde.
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