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1 IBET Instituto Brasileiro de Estudos Tributários CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Módulo Exigibilidade do Crédito Tributário PRESIDENTE Paulo de Barros Carvalho COORDENADORA Priscila de Souza COORDENADORA LOCAL Nélida Cristina dos Santos O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização.

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CURSO DE ESPECIALIZAO EM Direito Tributrio

Mdulo Exigibilidade do Crdito Tributrio

PresidentePaulo de Barros CarvalhoCoordenadoraPriscila de SouzaCoordenadora localNlida Cristina dos Santos

5IBETInstituto Brasileiro de Estudos Tributrios

O contedo desse material de propriedade intelectual do IBET: proibida sua utilizao, manipulao ou reproduo, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prvia autorizao.Seminrio IPROCEDIMENTOADMINISTRATIVO FISCALQuestes1.Recurso administrativo protocolado intempestivamente tem o condo de suspender a exigibilidade do crdito tributrio? Fundamentar sua deciso baseada no que dispe o art. 35 do Decreto Federal n. 70.235/1972: Art. 35. O recurso, mesmo perempto, ser encaminhado ao rgo de segunda instncia, que julgar a perempo. (Vide anexos I, II e III).2.Considerando a presuno de legitimidade dos atos administrativos, o nus da prova compete sempre aos contribuintes? At que momento o contribuinte (recorrente) pode juntar aos autos provas documentais? (Vide anexo IV).3.Os tribunais administrativos exercem jurisdio? Justifique sua resposta, definindo jurisdio. Podem, no ato de julgar, afastar a aplicao de lei sob a alegao de sua incompatibilidade com a Constituio? Pode a deciso administrativa inovar o feito, agravando o lanamento por ocasio do julgamento da defesa do contribuinte? (Vide anexos V e VI).4.Recurso administrativo interposto junto ao CARF julgado, por unanimidade, favoravelmente ao contribuinte. A deciso exarada passvel de controle pelo Judicirio em ao proposta pelo Fisco?5.A existncia de processo judicial e administrativo concomitantes implica renncia s instncias administrativas? (Vide anexos VII, VIIII e IX).6.Respondendo consulta formulada por contribuinte, a Receita Federal do Brasil, por intermdio de seu secretrio, manifesta sua concordncia a respeito do posicionamento por ele adotado. Posteriormente, o STF (sem modulao dos efeitos) julga inconstitucional a lei sob a qual tal entendimento estava embasado. Quais as consequncias dessa deciso em relao ao ato administrativo exarado pelo secretrio da Receita Federal do Brasil?

Seminrio IISUSPENSO DA EXIGIBILIDADE DO CRDITO TRIBUTRIO, MANDADO DE SEGURANA E LIMINARESQuestes1.No art. 151 do CTN, que significa o termo exigibilidade? Quando surge essa exigibilidade? E qual o efeito da suspenso da exigibilidade? Impede-se (i) o lanamento, (ii) a inscrio na dvida ativa, (iii) a execuo fiscal; (iv) todos estes atos? (Vide anexo I).2.Em que acepo a expresso crdito tributrio foi utilizada no art. 151 do CTN? Essa expresso congrega tambm liames decorrentes da prtica de atos ilcitos (e.g. multa por desrespeito aos deveres instrumentais)? As hipteses de suspenso da exigibilidade do crdito tributrio previstas no art. 151 do CTN so taxativas? (Vide anexos II e III).3.Sobre o depsito judicial efetuado nos autos de uma ao declaratria proposta antes da constituio do crdito tributrio, pergunta-se: Trata-se de faculdade do contribuinte? H distino entre depsito judicial para fins do artigo 151, II do CTN e a prestao de cauo em dinheiro? O levantamento do depsito judicial pelo contribuinte vincula-se ao xito (com trnsito em julgado) da ao ou o juiz pode a qualquer tempo autorizar o levantamento do depsito? (Vide anexos IV e V).4.Sobre a liminar num mandado de segurana impetrado antes da constituio do crdito tributrio, pergunta-se: a liminar suspende a exigibilidade da obrigao tributria? O Fisco pode constituir obrigao tributria? Ou o Fisco est proibido de lanar? Justifique sua resposta, analisando os acrdos dos anexos VI, VI e VIII.5.Dado o seguinte caso concreto: Gnesis Waves Ltda. obteve liminar em Mandado de Segurana para suspender a exigibilidade do crdito tributrio que posteriormente foi cassada pela sentena de denegao da segurana. Pergunta-se: na hiptese de a empresa apelar da sentena que cassou a liminar, o recebimento de sua apelao no efeito suspensivo e devolutivo tem o condo de afastar os efeitos da sentena e reconstituir os efeitos da liminar? (Vide anexo IX).6.Com a edio da Lei Federal n. 12.016/2009 o magistrado no momento em que concede a medida liminar est autorizado a determinar o oferecimento de cauo pelo Impetrante (art. 7, III). Pergunta-se: (i) qual a natureza jurdica dessa cauo? (ii) na hiptese de se tratar de Mandado de Segurana preventivo, como dever o juiz proceder ao determinar a cauo, j que no h crdito tributrio constitudo?

Seminrio IIIDECADNCIA E PRESCRIO EM MATRIA TRIBUTRIAQuestes1.Diferenar, se possvel: (i) decadncia do direito de lanar, (ii) prescrio do direito do Fisco cobrar o crdito tributrio, (iii) decadncia do direito do contribuinte pleitear a restituio do indbito tributrio e (iv) prescrio do direito de ao do contribuinte repetir o indbito tributrio.2.Conjugando o art. 146, III, b, da CF e o princpio da autonomia dos entes federativos, responda: A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, por meio de lei ordinria, podem estabelecer prazo diverso do constante no CTN para a decadncia e prescrio de seus crditos? E mediante lei complementar estadual ou municipal? (Vide anexo I e Smula Vinculante n. 8 do STF).3.Quando comea a contar o prazo de decadncia para o Fisco lanar nos tributos sujeitos ao lanamento de ofcio? E nos tributos sujeitos ao lanamento por homologao? Se no houver o que homologar, o prazo passa a ser o dos tributos sujeitos ao lanamento de ofcio (vide anexos II e III)? E no caso de fraude (vide anexo IV)?4.Como deve ser interpretado o pargrafo nico do art. 173 do CTN? Que se entende por medida preparatria indispensvel ao lanamento? Tal medida tem apenas o condo de antecipar o termo inicial da contagem do prazo prescrito no inciso I ou pode tambm posterg-lo? Trata-se de causa de interrupo do prazo decadencial? (Vide anexo V).5.A Lei n. 11.051/04 trouxe previso de prescrio intercorrente no processo judicial. Quanto ao processo administrativo fiscal, existe prescrio intercorrente no seu curso? E no decorrer do processo executivo fiscal? Justificar (vide anexos VI, VII e VIII).6.Qual o marco inicial da contagem do prazo para redirecionamento da execuo fiscal contra os scios? Trata-se de prazo decadencial ou prescricional? (Vide anexos IX e X).7.Sobre a decadncia/prescrio do direito de repetir o indbito tributrio pergunta-se:a) Quais indbitos esto sujeitos ao art. 3 da LC n. 118/2005: todos, independente da data do pagamento indevido; aqueles cuja restituio seja requerida depois do termo inicial de sua vigncia; ou somente os pagamentos efetuados aps iniciada sua vigncia? Justificar (vide anexos XI e XII).b) No caso de lei tributria julgada inconstitucional em ADIN (sem modulao de efeitos), como fica o prazo para repetir o indbito tributrio? Conta-se do pagamento indevido ou o termo inicial seria a data da declarao de inconstitucionalidade da lei que fundamentou o gravame? (Vide anexos XIII e XIV).

Seminrio IVREALIZAO DA DVIDA ATIVA: EXECUO FISCAL E MEDIDA CAUTELAR FISCALQuestes1.Qual a natureza jurdica da execuo fiscal e da medida cautelar fiscal? Identificar o fundamento e os requisitos legais da medida cautelar fiscal, bem como apontar qual o momento oportuno para a sua propositura. (Vide anexo I).2.Com relao ao instrumento constritivo do patrimnio do contribuinte-devedor previsto no art. 185-A do CTN (conhecido como penhora on line). Pergunta-se: (i) Qual sua natureza jurdica? Trata-se de espcie de penhora ou de medida cautelar satisfativa? (ii) A decretao da indisponibilidade a que se refere o art. 185-A do CTN fato jurdico suficiente abertura de prazo para apresentao de embargos? (iii) Quais seus pressupostos e limites legais? necessria demonstrao por parte da Fazenda de que inexiste outros bens capazes de garantir a dvida? Ou aplica-se o art. 655-A do CPC? (Vide anexo II).3.O administrador, quando chamado para responder pelo dbito tributrio com fundamento no art. 135 do CTN, deve integrar o processo administrativo tributrio? (Vide anexo III). Se no integrar (o processo administrativo), qual o fundamento legal para que haja a cobrana (redirecionamento) e em que prazo ela deve ser efetuada? (Vide anexo IV).4.A CDA que instrui a petio inicial do executivo fiscal pode ser retificada quantas vezes bem entender o Fisco? Quais vcios fundamentam sua retificao? At que momento a CDA pode ser alterada? (Vide anexos V e VI).5.Considerando as alteraes relativas ao processo de execuo trazidas pela Lei n. 11.382, de 6 de dezembro de 2006, pergunta-se:(a) Aplicam-se os artigos 738 e 739-A do Cdigo de Processo Civil nos processos de Execuo Fiscal? (Vide anexos VII e VIII);(b) Na execuo fiscal, ao executado ainda persiste o direito de, no prazo de 5 dias da sua citao, garantir a execuo? Justifique sua resposta.6.Diferencie fiana bancria e seguro garantia na substituio da penhora (vide modificao da LEF pela Lei n. 13.043/14 e anexo IX). Qual a ordem preferencial para penhora na execuo fiscal, a prevista no art. 11 da Lei n. 6.830/80 ou a prevista no art. 655 do CPC, com a redao dada pela Lei n. 11.382, de 6 de dezembro de 2006? Justifique sua resposta. (Vide anexo X).

Seminrio VIPI E IOFQuestes1.Construir a(s) regra(s)-matriz(es) de incidncia tributria do IPI.2. possvel o aproveitamento de crditos de IPI decorrentes da aquisio de insumos com alquota zero ou imunes? Se possvel este crdito, como quantific-lo? (Vide anexos I e II). Os materiais consumidos no processo de produo mas que no so agregados diretamente ao produto final geram crditos do IPI? E os bens adquiridos para ativo permanente? E os materiais de teste ou prottipos? (Vide anexo III).3.Qual a relevncia das classificaes fiscais para a determinao da incidncia do IPI? Discorrer sobre os seus critrios de soluo para efeitos de problemas de classificao fiscal. Responda comentando qual a classificao correta para Tablets (se 8471.30.12 ou 8471.3019), justificando com base nos critrios de soluo identificados. (Vide anexo IV).4.O princpio constitucional da seletividade em razo da essencialidade do produto constitui uma faculdade ou um dever direcionado ao legislador da pessoa poltica competente? O Poder Judicirio poder corrigir eventuais distores? Podero as alquotas do IPI variar conforme a etapa da circulao ou destinao do produto? (Vide anexo V).5.A empresa Tudex Ltda uma indstria que produz mquinas e equipamentos. No meio de seu processo de produo, envia seus produtos a outra empresa, Galvanomix Ltda, para que esta efetue a galvanizao desses produtos. Feita a galvanizao, os produtos voltam linha de produo da Tudex, onde esta concluir seu processo de produo e, posteriormente os vender aos consumidores finais. Pergunta-se: a atividade realizada pela Galvanomix uma industrializao por encomenda ou prestao de servio? Incidir ISS, IPI ou ISS e IPI? Justifique (vide anexos VI, VII e VIII).6.Construir as regra(s)-matriz(es) de incidncia tributria do IOF.7.Determinada pessoa jurdica X, pertencente a um grupo de empresas Y, celebra contrato de mtuo com outras empresas desse mesmo grupo, com a finalidade de obter dinheiro sem recorrer ao mercado financeiro. Pergunta-se: o emprstimo decorrente desse contrato de mtuo configura fato jurdico tributrio que enseja a exigncia do IOF? legtima a cobrana de IOF sobre a venda de direitos creditrios realizada por empresas de factoring? (Vide anexos IX e X).

Seminrio VIICMS SERVIOSQuestes1.Construir a(s) regra(s)-matriz(es) de incidncia tributria do ICMS Servios.2.Que prestao de servios de comunicao? possvel determinar esse conceito por meio do texto constitucional? O que pode ser tributado pelo ICMS: (i) a comunicao (onerosa) efetivamente realizada, ou; (ii) a mera disponibilidade (onerosa) de meios fsicos/canais aptos que possibilitem que a comunicao acontea? (Vide anexos I e II).3.Responda justificadamente se h incidncia do ICMS sobre as seguintes modalidades de servio de comunicao:(i) Servios relacionados a telefonia (servios de habilitao, instalao, disponibilidade, cadastro de usurio e equipamento, entre outros servios, que configurem atividade-meio ou servios suplementares (vide anexo III);(ii) Assinatura telefnica;(iii) VoIP (VoIP-VoIP e VoIP linha telefnica);(iii) Servios prestados pelas TVs por assinatura (vide anexo IV);(iv) Provedor de acesso a internet (vide anexo V);(v) Pay-per-view e download de filmes.4.Que prestao de servios de transporte? Quais suas modalidades? necessria a efetividade da prestao de servios para que o ICMS incida? Analisar a tributao de transporte areo de passageiros e cargas.5.Empresa de transporte internacional, contratada para trazer documentos do exterior, subcontrata empresa brasileira que efetive o transporte da entrada do documento em territrio nacional at o destinatrio local. Pergunta-se: (a) tal operao pode ser desmembrada para fins de tributao pelo ICMS? (b) se positiva a resposta, qual seria o sujeito passivo da relao tributria? (Vide anexo VI).6.Prestadora de servio de transporte contratada para efetuar transporte de mercadoria de estabelecimento localizado em Osasco/SP para uma trading estabelecida em So Bernardo do Campo/SP. O destino final da mercadoria transportada a exportao. Com base no artigo 150, pargrafo 2, X, a da CF/88 e pargrafo nico do artigo 3 da LC 87/96, o Fisco paulista entende que nesse trajeto interno h imunidade do ICMS somente com relao operao de circulao das mercadorias transportadas e no para o ICMS relativo prestao de servios de transporte. Voc concorda com esse entendimento? (Vide anexos VII e VIII).

Seminrio VIIIMPOSTO SOBRE A RENDAPESSOA JURDICAQuestes1.Pode-se depreender o conceito de renda diretamente da Constituio Federal? Caso isso no seja possvel, poderia ento a lei complementar fixar um conceito livre de renda ou atribuir ao legislador ordinrio a sua fixao? (Vide anexo I).2.A Lei Complementar n. 104/2001 acrescentou um pargrafo segundo ao artigo 43 do CTN, dispondo que na hiptese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecer as condies e o momento em que se dar sua disponibilidade, para fins de incidncia do imposto....Indaga-se: o regime de tributao em bases universais abrangendo as controladas e coligadas no exterior nos moldes em que prescrito pela Lei 12.973/2014 est de acordo com o ordenamento jurdico? Considerar em sua resposta a manifestao do STF a respeito do tema. (Vide anexos II e III).3.Quais as formas de apurao e de recolhimento do IRPJ determinados pelo legislador ordinrio? Diferencie-as.4.A determinao do registro contbil de negcios segundo a primazia da substncia econmica sobre a forma jurdica, realizada segundo as regras do IFRS (Lei n. 11.638/2007) tem implicaes relevantes na apurao do IRPJ? O advento da Lei n. 12.973/14, a qual extinguiu o RTT (Regime Tributrio de Transio), implica a alterao da base de clculo do IRPJ, para que esta seja tomada a partir dos valores registrados contabilmente e consideradas as alteraes em tais lanamentos determinadas pela Lei n. 11.638/2007?5.Existe diferena entre a contagem do prazo decadencial para o lanamento de um valor de imposto de renda apurado pelo lucro real trimestral e pelo lucro real anual? E como se d a contagem decadencial para lanamento de valores de IRRF?6.Que significa a expresso preos de transferncia e qual sua funo? O que o princpio arms lenght aplicado pelo fisco no Brasil? Foi positivado no Brasil pela Lei 9.430/96 e alteraes posteriores? Comente sobre a possibilidade de aplicao coercitiva deste conceito. (Vide anexo IV).7.A legislao do imposto de renda prescreve que a compensao dos prejuzos fiscais apurados so limitados denominada trava de 30%. Por outro lado, regula ainda a forma com que o direito compensao subsiste, especialmente em face de eventos de ciso, incorporao ou fuso de sociedades. Indaga-se: cabvel a denominada incorporao reversa ou incorporao s avessas, isto , a operao em que figura como incorporadora a sociedade detentora de prejuzos fiscais, realizada justamente para que estes no se percam? Dito de outra forma, essa espcie de planejamento lcita? (Vide anexos V e VI).