49
20/02/2015 1 Pronatec: Assistente de planejamento e controle de produção Instrutor: Eng. Agr. Marcio Claro de Oliveira Formosa do Rio Preto – BA, Fevereiro, 2015 Questionamentos Qual a ciência que estuda os insetos? Quais pragas da soja e milho vocês conhecem? Qual a importância de se conhecer os insetos “praga”? Vocês conhecem os estágios de desenvolvimento dos insetos “praga”? Qual a importância de se identificar qual inseto praga está atacando as culturas? Introdução a Entomologia

Módulo Manejo Fitossanitario Pragas Milho

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Manejo fitossanitário - pragas na cultura do milho

Citation preview

  • 20/02/2015

    1

    Pronatec: Assistente de planejamento e controle de produo

    Instrutor: Eng. Agr. Marcio Claro de Oliveira

    Formosa do Rio Preto BA, Fevereiro, 2015

    Questionamentos

    Qual a cincia que estuda os insetos? Quais pragas da soja e milho vocs conhecem? Qual a importncia de se conhecer os insetos praga? Vocs conhecem os estgios de desenvolvimento dos insetos

    praga? Qual a importncia de se identificar qual inseto praga est

    atacando as culturas?

    Introduo a Entomologia

  • 20/02/2015

    2

    Introduo a Entomologia Entomologia a cincia que estuda os INSETOS

    sob todos os seus aspectos e relaes com o homem, as plantas, os animais e o meio-ambiente. A palavra Entomologia proveniente da unio de dois radicais gregos, entomon (inseto) e logos (estudo) e vem sendo empregada desde Aristteles (384-322 a.C.) para designar estudo dos insetos.

    Fonte Wikipdia.

    INSETOS teis: Polinizao: Abelhas, besouros, borboletas, etc; Produtos: Mel, cera, seda, etc; Alimento: Muitos animais utilizam insetos como fonte de

    alimentao, CHINA (Alimentao humana); Controle biolgico: de plantas e animais nocivos; Fauna do solo: 1) Movimentao de partculas entre horizontes; 2)

    Decomposio; 3) Perfuram tneis, melhorando a estrutura e arejamento do solo;

    Medicina: Venenos de vespas e abelhas que tem propriedades medicinais.

    Introduo a Entomologia

    INSETOS nocivos: Prejuzos a plantas cultivadas: Insetos fitfagos podem causar

    prejuzos diretos a tambm transmitir doenas para as plantas; Produtos armazenados: Danos causados por besouros e

    mariposas a gros armazenados, por mariposas a tecidos e roupas e por cupins e besouros a madeira;

    Problemas mdico e veterinrio: 1) Transmissores de doenas (dengue, febre amarela, chagas, etc.), 2) Venenosos (vespas, abelhas, pot), 3) Parasitas (piolho, bicho-de-p), 4) Insetos incmodos (Mutucas, murioca, etc).

    Introduo a Entomologia

  • 20/02/2015

    3

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista agrcola

    so: A) Ordem Orthoptera: So conhecidos pelos nomes comuns de

    gafanhotos, grilos, esperanas e paquinhas. Possuem aparelho bucal mastigador e alimentam-se de vegetais.

    Introduo a Entomologia

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: B) Ordem Hemiptera: Sub-Ordem Heteroptera: So

    conhecidos por percevejos e/ou maria-fedorenta. Possuem aparelho bucal picador-sugador. Ao se alimentar, injetam saliva substncia txica ao vegetal.

    Introduo a Entomologia

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: C) Ordem Hemiptera: Sub-Ordem Homoptera: So

    conhecidos como cigarras, cochonilhas, mosca branca e pulges. Possuem aparelho bucal picador sugador. So vetores de viroses (pulgo e mosca branca).

    Introduo a Entomologia

  • 20/02/2015

    4

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: D) Ordem Coleoptera: So conhecidos por besouros, serra-pau,

    vaquinhas, caruncho, gorgulho, joaninhas, etc. Possuem aparelho bucal mastigador. Possui o maior nmero de espcies dentre todos os seres vivos, cerca de 350 mil.

    Introduo a Entomologia

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: E) Ordem Lepidoptera: Conhecidos como borboletas e

    mariposas. Possuem aparelho bucal sugador (adultos) e a forma jovem (lagarta) possui aparelho bucal mastigador (comem folhas, ramos e frutos).

    Introduo a Entomologia

    Vdeos Curiosidades sobre a Lagarta

  • 20/02/2015

    5

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: F) Ordem Hymenoptera: So conhecidos como Abelhas,

    vespas e formigas. Possuem aparelho bucal mastigador (Formigas e vespas) e lambedor (abelhas).

    Introduo a Entomologia

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: G) Ordem Diptera: Conhecidos como moscas, mosquitos,

    mutucas, etc. Possuem aparelho bucal sugador na fase adulta e mastigador na fase jovem.

    Introduo a Entomologia

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: H) Ordem Isoptera: Conhecidos por cupins. Possuem

    aparelho bucal mastigador e alimentam-se das razes das plantas, casca de rvores ou madeira.

    Introduo a Entomologia

  • 20/02/2015

    6

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: I) Ordem Thysanoptera: Conhecidos como trips. Possui

    aparelho bucal picador-sugador, alimentam-se de seiva das plantas. So pequenos e tem asas franjadas.

    Introduo a Entomologia

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: J) Ordem Dermaptera: Conhecidos como tesourinhas.

    Possuem aparelho bucal mastigador. Destacam-se pela ao predadora de ovos de pragas.

    Introduo a Entomologia

    Classificao da Classe Insecta: As principais ordens da classe insecta sob o ponto de vista

    agrcola so: K) Ordem Neuroptera: Conhecidos como lixeiros ou

    formiga-leo. Possuem aparelho bucal mastigador, so insetos teis, pois predam insetos e caros.

    Introduo a Entomologia

  • 20/02/2015

    7

    Coleo Entomolgica

    Introduo ao controle de pragas

    TERMOS E CONCEITOS: Pragas: So organismos que competem direta ou indiretamente com o homem por alimento, matria prima ou prejudicam a sade e o bem-estar do homem e animais. Conceito moderno de praga: Os sistemas de manejo de pragas modernos (Manejo Integrado de Pragas) tm desenvolvido outro tipo de conceito para definir as pragas. Nele no s importante a presena do inseto na cultura como tambm seus nveis populacionais e os danos (perda econmica) que eles geram.

    TERMOS E CONCEITOS: Injria: Efeito negativo na fisiologia da planta causada pelos insetos (Menor rea foliar = menor capacidade fotossinttica). Dano: a perda de utilidade da cultura (rendimento, qualidade do produto, etc.) em resposta injria. Dano econmico: Quantidade de perda causada por uma populao de insetos que justifica o custo de uma medida artificial de controle, ou seja, o lucro perdido igual ou maior que o custo do controle.

    Introduo ao controle de pragas

  • 20/02/2015

    8

    Nvel de dano econmico (NDE): Menor densidade populacional de uma espcie de inseto que causa dano econmico. NDE = C C P . I . D Nvel de ao ou controle (NC): a densidade populacional da praga em que devemos adotar medidas de controle, para que ela no atinja o nvel de dano econmico. Ao preventiva.

    C= Custo da medida de controle D= Dano por unidade de injria

    P= Preo do produto no mercado I=Injria por inseto

    Introduo ao controle de pragas

    Figura 1: Nvel de dano econmico (NDE) e nvel de controle (NC) em relao populao da praga e ao dano causado.

    NC NDE Populao da praga

    C = P

    Perca de produo

    ANLISE DA AMOSTRAGEM

    AMOSTRAGEM

    CONTROLAR

    ATINGIU O NC?

    SIM

    NO

    Introduo ao controle de pragas

  • 20/02/2015

    9

    Tipos de pragas

    De acordo com a parte da planta que atacada: (DIRETA e INDIRETA).

    De acordo com o seu lugar de origem: (INTRODUZIDAS ou ENDMICAS).

    Tipos de pragas

    De acordo com sua importncia: -Insetos no-praga;

    -Pragas secundrias; -Pragas-chave: (FREQUENTES e SEVERAS).

    Tipos de pragas

  • 20/02/2015

    10

    OBS. Esta praga (secundria) constitui o ponto chave no estabelecimento de

    sistema de manejo das pragas, as quais so geralmente controladas quando se

    combate a praga-chave.

    Tipos de pragas

    Fatores favorveis ocorrncia de pragas

    Reduo ou eliminao de inimigos naturais (predadores e parasitas);

    Monocultivo (uma s cultura); Grande concentrao de alimento para os insetos; Espaamento reduzido entre plantas; Plantio de variedades susceptveis; Falta de rotao de culturas; Adubao inadequada; Uso inadequado de inseticidas.

    Manejo integrado de pragas O que manejo integrado de pragas (MIP)?

    MIP

    MANEJO

    HABILIDADE DE MANUSEAR DE

    FORMA ADEQUADA E RACIONAL

    INTEGRADO

    COMPOSTO DE PARTES SEPARADAS

    COLOCADAS UNIDAS PARA FORMAR UMA

    UNIDADE COMPLETA

    PRAGAS

    ORGANISMO QUE REDUZ A DISPONIBILIDADE, A QUALIDADE, OU O

    VALOR DE UM RECURSO HUMANO

  • 20/02/2015

    11

    DEFINIO MAIS ABRANGENTE DO MIP:

    MIP UM SISTEMA DE APOIO DE DECISES PARA A SELEO

    E USO DE TTICAS DE CONTROLE DE PRAGAS, USADAS INDIVIDUALMENTE OU HARMONIOSAMENTE COORDENADAS EM UMA ESTRATGIA DE MANEJO BASEADA EM ANLISES DE CUSTO E BENEFCIO QUE LEVAM EM CONTA OS INTERESSES DOS PRODUTORES, E IMPACTOS NA SOCIEDADE E NO MEIO AMBIENTE.

    W. KOGAN (1996) Ann. Rev. Entomol.

    Principais benefcios do MIP Benefcios econmicos:

    Potencial para reduo nos custos com agrotxicos : 1. Aplicando apenas quando necessrio; 2. Menores taxas e volumes de aplicao.

    Potencial para agregar valor ao produto final ofertado: 1. Consumidores esto cada vez mais tendenciosos a

    adquirir produtor mais saudveis; 2. Existe uma parcela significativa da populao que esta

    propensa a pagar por produtos mais saudveis e ambientalmente corretos.

    Benefcios ambientais: Reduo nas chances de contaminao ambiental

    bem como nos problemas causados por intoxicaes crnicas e agudas do trabalhador rural;

    Reduo potencial no uso dos agrotxicos; Utilizao de tcnicas e medidas de controle

    ambientalmente racionais.

    Principais benefcios do MIP

  • 20/02/2015

    12

    Benefcios do MIP ao Conhecimento: Permite ao Agricultor determinar de maneira

    racional e sria a extenso do seu problema bem como o nvel de ao que seria realmente necessrio;

    Desenvolvimento de um melhor entendimento da praga, ciclo de vida, ambiente favorvel para seu desenvolvimento e mtodos de controle;

    Permite ao agricultor modificar seu programa de manejo de acordo com suas necessidades especificas.

    Principais benefcios do MIP

    Princpios bsicos do MIP: IDENTIFICAO DA

    PRAGA MTODOS DE

    MONITORAMENTO

    LIMITES DE DANO E NVEIS DE INJURIAS

    MTODOS DE CONTROLE

    Principais benefcios do MIP

    Porque importante a identificao correta da Praga?

    Para determinar se a praga a praga-chave ou praga secundria;

    Para determinar quais tipos e mtodos de controle

    deveriam ser utilizados; Porque uma incorreta identificao pode resultar em

    medidas no efetivas de controle.

  • 20/02/2015

    13

    Porque importante conhecer o ciclo de vida da Praga?

    Para determinar o momento em que a praga mais vulnervel para determinada prtica agrcola;

    Para determinar se o nvel de

    infestao est prximo ao estgio de dano potencial a cultura.

    EX. Utilizar inseticida de contato ou fisiolgico.

    Importncia do monitoramento Determinar a situao da praga na cultura e

    avaliar que tipo de danos ou prejuzos esto ocorrendo;

    Para definio da tomada de deciso; Para prever os problemas e possveis danos antes

    que eles ocorram.

    FREQUNCIA DO MONITORAMENTO: Em intervalos regulares; Determinado principalmente pela biologia da

    praga; Determinado pelo ciclo da cultura.

    Importncia do monitoramento

  • 20/02/2015

    14

    Tamanho da rea a ser monitorada Depende da cultura, do tamanho da propriedade e

    da praga especfica; Deve ser suficiente para prover uma boa

    representatividade no campo; Depende do grau de detalhamento ou acurcia

    requerido; Seguir um padro nico de observao cuidadosa.

    Exemplo de caminhamento na rea

    1 2

    1 2 3

    3 4

    4

    Monitoramento da pragas de soja e milho.

    1 2

    1 2 3

    3 4

    4

    Ex. 1 tiro: 3 pontos fenologia e pragas; 2 pontos s pragas; 2 tiro: 2 pontos fenologia e pragas; 3 pontos s pragas; 3 tiro: 3 pontos fenologia e pragas; 2 pontos s pragas; 4 tiro; 2 pontos fenologia e pragas; 3 pontos s pragas. Total: 10 pontos fenologia e stand; 20 pontos de pragas. OBS. As pragas encontradas so divididas pelo nmero de pontos da amostra (20). O resultado (ex. 0,05) a porcentagem por ponto de amostragem.

    Ex. para estdio inicial das culturas. Com o decorrer do desenvolvimento da cultura, o monitoramento realizado somente para PRAGAS e DOENAS.

    Exemplo de caminhamento na rea

  • 20/02/2015

    15

    Registro das anotaes de campo O Registro preciso das informaes colhidas so

    importantes e devem ser mantidas para tomadas de deciso e avaliao das tendncias;

    Um formulrio padro de monitoramento deve ser utilizado.

    Mtodos de monitoramento

    MTODOS DE MONITORAMENTO:

    CONTAGEM VISUAL

    MTODOS DE MONITORAMENTO:

    ARMADILHA DE FEROMNIO

    Mtodos de monitoramento

  • 20/02/2015

    16

    MTODOS DE MONITORAMENTO:

    REDE DE CAPTURA

    Mtodos de monitoramento

    MTODOS DE MONITORAMENTO:

    HISTRICO DO CAMPO

    Anotaes de cada lote da propriedade, com seus respectivos anos e pragas que ocorreram.

    Mtodos de monitoramento

    MTODOS DE MONITORAMENTO:

    CONTAGEM VISUAL

    ARMADILHA DE FEROMNIO

    REDE DE CAPTURA

    HISTRICO DO CAMPO

    Mtodos de monitoramento

  • 20/02/2015

    17

    Quem faz o Monitoramento ? A pessoa responsvel pela observao e monitoramento deve ter treinamento e conhecimento sobre as principais pragas da cultura.

    O Tcnico Agrcola

    Mtodos de monitoramento

    Mtodos de controle no MIP

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE CULTURAL

    Plantas com adequada nutrio so mais vigorosas e permitem maior tolerncia as pragas e melhor competio com plantas daninhas;

    O cultivo adequado do solo pode matar determinadas pragas expondo-as ao sol e a predadores;

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE CULTURAL

    Remoo de restos culturais; Utilizao de sementes melhoradas e

    livres de doenas; Limpeza de equipamentos e

    implementos agrcolas.

    Mtodos de controle no MIP

  • 20/02/2015

    18

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE CULTURAL

    Rotao de Cultura e Policultura:

    Ao alternar diferentes tipos de cultura de tempos em

    tempos o nvel da populao de pragas tende a diminuir devido a falta de plantas hospedeiras;

    Quebra no ciclo de Patgenos;

    Aumento dos inimigos naturais;

    Limites de plantas por espcies especificas.

    Mtodos de controle no MIP

    O uso de espcies ou variedades de plantas que podem crescer e produzir apesar da presena da praga.

    MTODOS DE CONTROLE:

    PLANTAS RESISTENTES

    Mtodos de controle no MIP

    MTODOS DE CONTROLE:

    PLANTAS RESISTENTES

    Vantagens Sem efeitos prejudiciais para

    inimigos naturais ou organismos no alvos;

    Sem toxicidade ou problemas de resduos;

    Podem ser uma soluo a longo prazo.

    Mtodos de controle no MIP

  • 20/02/2015

    19

    MTODOS DE CONTROLE:

    PLANTAS RESISTENTES

    Desvantagens Podem no ser resistentes a todas

    as pragas existentes; Nveis de tolerncia ou resistncia

    podem no ser suficientes para algumas pragas;

    Descoberta e desenvolvimento de cultivares processo lento.

    Mtodos de controle no MIP

    O uso de predadores , parasitoides, patgenos e competidores para controlar as pragas.

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE BIOLGICO

    Mtodos de controle no MIP

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE BIOLGICO

    Vantagens Baixo custo; Soluo a longo prazo; No prejudicial a organismos

    no alvos; Sem toxicidade ou resduos.

    Mtodos de controle no MIP

  • 20/02/2015

    20

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE BIOLGICO

    Desvantagens Nem sempre aplicveis; Nveis de controle podem no

    ser suficientes; Custo de pesquisa so altos e

    muitas vezes no produzem resultados satisfatrios.

    Mtodos de controle no MIP

    O uso de substncias txicas ou agrotxicos para matar ou repelir as pragas.

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE QUMICO

    Mtodos de controle no MIP

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE QUMICO

    Vantagens

    Aplicvel para a maioria das pragas;

    Efeitos curativos;

    Fcil aplicao;

    Rpido controle das pragas.

    Mtodos de controle no MIP

  • 20/02/2015

    21

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE QUMICO

    Desvantagens Prejudiciais para os inimigos naturais e outros

    organismos no alvos; Desenvolvimento de resistncia nas pragas; Frequentemente txicos aos usurios; Problemas com resduos em alimentos; Altos custos dos produtos.

    Mtodos de controle no MIP

    MTODOS DE CONTROLE:

    CONTROLE CULTURAL

    PLANTAS RESISTENTES

    CONTROLE BIOLGICO

    CONTROLE QUMICO

    Mtodos de controle no MIP

    Principais pragas na cultura do Milho

  • 20/02/2015

    22

    Classificao das pragas De acordo com a parte da planta que atacam: Pragas das razes Pragas do colmo Pragas da folhas Pragas das espigas

    De acordo com a fase de desenvolvimento que atacam: Pragas iniciais Pragas do desenvolvimento vegetativo ou foliares Pragas do perodo reprodutivo ou da espiga

    PRAGAS INICIAIS

    NOME POPULAR NOME CIENTFICO ORDEM LOCAIS ACOMETIDOS

    Larva-angor*** Astylus variegatus

    Coleoptera Razes

    Cupim*** Procornitermes striatus Isoptera Razes e sementes

    Cors*** Diloboderus abderus

    Coleoptera

    Razes

    Grilos*** Grillus assimilis/A.multicus

    Orthoptera Razes e folhas

    Cigarrinha-das-pastagens***

    Deois flavopicta Hemiptera

    Folhas

    Larva alfinete*** Diabrotica speciosa. Coleoptera Razes Percevejo-castanho*** Scaptocoris castanea

    Hemiptera Razes

    **Pragas secundrias ***Pragas tercirias

    PRAGAS INICIAIS NOME POPULAR NOME CIENTFICO ORDEM LOCAIS ACOMETIDOS

    Lagarta-rosca***

    Agrotis ipsilon Lepidoptera Colmos

    Tripes*** Frankliniela williansi Thysanoptera Folhas

    Pulgo-do-milho***

    Rhopalosiphun maidis Hemiptera Folhas

    Lagarta-elasmo**

    Elasmopalpus lignosellus Lepidoptera Colmos e folhas

    Broca-da-cana-de-acar**

    Diatraea saccharalis Lepidoptera Colmos e folhas

    Percevejo barriga-verde**

    Dichelops furcatus

    Hemiptera Colmos

    **Pragas secundrias ***Pragas tercirias

  • 20/02/2015

    23

    PRAGAS DA FASE VEGETATIVA

    NOME POPULAR NOME CIENTFICO ORDEM LOCAIS ACOMETIDOS

    Curuquer-dos-capinzais***

    Mocis latipes

    Lepidoptera

    Folhas

    PRAGAS DA FASE REPRODUTIVA

    Lagarta-da-espiga***

    Helicoverpa zea

    Lepidoptera

    Espiga

    Cigarrinha-do-milho**

    Dalbulus maidis

    Hemiptera

    Folhas

    **Pragas secundrias ***Pragas tercirias

    PRAGA DE TODAS AS FASES DE DESENVOLVIMENTO

    NOME POPULAR NOME CIENTFICO ORDEM LOCAIS ACOMETIDOS

    Lagarta-do-cartucho *

    Spodoptera frugiperda

    Lepidoptera

    Razes, colmos, folhas e espiga

    *Praga primria

    poca provvel da ocorrncia de pragas durante o ciclo do milho

  • 20/02/2015

    24

    Pragas iniciais Larva alfinete (Diabrotica speciosa): Praga inicial (larva) Ataca a raiz Ordem Coleptera Famlia: Chrysomelidae

    Larva alfinete ( Diabrotica speciosa): Morfologia externa: 1) Besouro: pequeno 5 6 mm de comprimento;

    colorao verde; cabea castanha; possui litro com trs manchas amarelas.

    2)aLarva: colorao branco-leitosa ; quando completamente desenvolvida mede cerca de 10mm; possuem uma placa de colorao castanho-escura.

    Pragas iniciais

    Larva alfinete ( Diabrotica speciosa): poca de ocorrncia: As larvas podem atacar durante

    todo o ciclo a partir da formao das razes, e os adultos preferencialmente no perodo vegetativo.

    Dano: indireto Descrio do dano : Os adultos se alimentam das

    folhas, as larvas se alimentam das razes , interferindo na absoro radicular, podendo em determinadas situaes causar acamamento.

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    25

    Pragas iniciais

    Percevejo castanho da raz (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae) Ataca as razes Ordem Hemiptera e famlia Cydnidae Morfologia externa: - Tanto a forma jovem como a adulta tm hbito subterrneo - fcil distinguir as espcies S. castanea da A. brachiariae , a

    primeira possui tarso na perna mediana - Quando jovens possuem colorao branca e quando adultos

    marrom-claro, medindo cerca de 8mm.

    Pragas iniciais

    Percevejo castanho da raz (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae) Ciclo de vida: Tem duas geraes anuais , sendo encontrado o ano todo Perodo de encubao de 25 dias As ninfas passam por 5 nstares Durao do perodo ninfal de 150 dias Adultos vivem por volta de 180 dias Perodo mdio de ovoposio de 90 dias

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    26

    Pragas iniciais

    Percevejo castanho da raz (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae) poca de ocorrncia: do surgimento da raiz at que a

    planta pare de absorver nutrientes , final do ciclo da planta

    Dano: indireto Descrio dos danos: Por causa da suco da seiva as

    plantas definham , secam e morrem.

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    27

    Larva Angor (Astylus variegatus) Ataca as razes Ordem Coleoptera e Famlia Melyridae Morfologia externa: - Os adultos alimentam-se de plen e as larvas

    conhecidas como peludinhas vivem no solo e so de colorao marrom-escura , cheias de plos pelo corpo.

    Pragas iniciais

    Larva Angor (Astylus variegatus) poca de ocorrncia: da semeadura at aps a

    germinao. Dano: indireto Descrio dos danos: As larvas atacam as sementes

    antes e aps a germinao , sendo mais intenso em anos secos , causando falhas na cultura do milho.

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    28

    Cupins (Procorniterms sp., Cornitermes sp., Syntermes sp. e Heterotermes sp.)

    Ataca as razes Ordem Isoptera e famlia Termitidae Morfologia externa: - As operarias que so estreis so de colorao branca ou

    amarelo-plida; - Desprovidas de ocelos; - pteras e em maior nmero no cupinzeiro.

    Pragas iniciais

    Cupins (Procorniterms sp., Cornitermes sp., Syntermes sp. e Heterotermes sp.)

    poca de ocorrncia: semeadura at antes da germinao Dano : indireto Descrio dos danos: Esses insetos atacam as sementes

    aps a semeadura do milho, destruindo-as antes da germinao, acarretando falhas na lavoura. As razes tambm so atacadas, causando danos na camada externas, e as plantas amarelecem, murcham e morrem.

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    29

    Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) Ataca o colmo Ordem Lepidoptera e famlia Noctuidae Morfologia externa: - Os adultos so mariposas com 35mm de envergadura,

    asas anteriores marrons com algumas manchas pretas e posteriores semitransparentes.

    - Lagartas de colorao pardo-acinzentada escura, podendo atingir 45mm.

    Pragas iniciais

    Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) Ciclo : - Os ovos de colorao branca so colocados nas folhas - Fase larval dura 30 dias - Estagio de pupa por 15 dias Descendentes: a mariposa coloca em mdia 1000 ovos por

    postura A lagarta tm hbitos noturnos, e ao ser tocada ela se

    enrola ficando com o formato parecido com uma rosca , por isso o nome.

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    30

    Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) poca de ocorrncia: a partir da emergncia da

    planta Dano : indireto Descrio dos danos: As lagartas cortam as

    plantas rentes ao solo , cada lagarta pode destruir at 4 plantas de 10cm de altura.

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

    Pulgo-do-milho (Rhopalosiphum maidis) Ataca partes jovens da planta , mas pode atacar

    tambm os pendes e gemas florais Ordem Hemiptera e famlia Aphididae

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    31

    Pulgo-do-milho (Rhopalosiphum maidis) Morfologia externa: - Insetos sugadores de seiva - Colorao geral verde-azuladas - As formas pteras medem cerca de 1.5mm - As formas aladas apresentam asas hialinas.

    Pragas iniciais

    Pulgo-do-milho (Rhopalosiphum maidis) Ciclo de vida : - Desenvolvem-se em aproximadamente 10 dias - Passam por 4 ecdises - Reproduo se d por partenognese tlitoca - Nmero de descendentes: 80 indivduos por fmea.

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    32

    Pragas iniciais

    Pulgo-do-milho ( Rhopalosiphum maidis ) poca de ocorrncia: da emergncia da planta at o

    perodo reprodutivo Danos: indireto Descrio dos danos: Suco de seiva, apesar de no

    ter grande importncia na cultura do milho; - Em outra culturas transmite viroses; - Em casos de grande infestao as plantas ficam

    carregadas de pulgo.

    Pragas iniciais

    Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) Ataca as folhas Ordem Hemiptera e famlia Cercopidae Morfologia externa: - 10mm de comprimento; - Colorao preta com duas faixas transversais amarelas

    na asa ,e clavo amarelo; - Abdome e pernas vermelhas.

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    33

    Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) Ciclo de vida: - Postura no solo em restos culturais, - Ninfas bastante ativas e resistentes, protegidas por uma

    espuma, passam por 5 ecdises, - Ovos elpticos, - Ciclo total mdio 58 dias, - Nmero de descendentes : Cada fmea coloca em torno de 100 ovos.

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    34

    Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) poca de ocorrncia: da semente recm-germinada

    at antes do milho completar seu ciclo Tipo de dano: indireto Descrio dos danos: Folhas aps serem picadas,

    mostram reas de clorose, amarelecimento e necrose, podendo causar a morte de toda planta. A sensibilidade das plantas tanto maior quanto mais nova forem.

    Pragas iniciais

    Broca-da-cana-de-aucar (Diatraea saccharalis) Ataca colmos e folhas Ordem Lepidoptera Famlia Crambidae.

    Pragas iniciais

    Broca-da-cana-de-aucar (Diatraea saccharalis) Morfologia externa: Adulto: uma mariposa Asas anteriores com colorao amarelo-palha Asas posteriores esbranquiadas e com 25mm de envergadura Lagartas : Chegam a medir no final do desenvolvimento 25mm Possuem colorao amarelo-plida Cabea marrom.

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    35

    Broca-da-cana-de-aucar (Diatraea saccharalis) Ciclo: A fmea faz a postura na fase dorsal das folhas Postura se assemelhando a um segmento couro de cobra ou escama de peixe Ecloso de 4 a 9 dias Depois da primeira ecdise as lagartas penetram no colmo pela parte mais

    mole 40 dias encerram o perodo de lagarta e viram pupa Fecham as galerias feitas com fios de seda Permanecem como pupas entre 9 e 14 dias Ciclo completo entre 53 e 60 dias

    Pragas iniciais

    Broca-da-cana-de-aucar (Diatraea saccharalis) poca de ocorrncia: podem atacar plantas recm

    germinadas , mas a preferncia por plantas mais desenvolvidas

    Tipo de dano: indireto Descrio dos danos: Folhas raspadas no inicio da

    infestao; Colmo apresentando galerias e orifcios feitos pelas lagartas; Perfilhamento das plantas sobreviventes

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    36

    Pragas iniciais

    Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Ataca colmos e folhas Ordem Lepidoptera Famlia Pyralidae

    Pragas iniciais

    Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Morfologia externa: Adultos: So mariposas Medem de 15 a 25mm de envergadura Asas de colorao cinza Lagartas: Completamente desenvolvidas medem cerca de 15mm de

    comprimento Colorao verde-azulada Cabea pequena e de colorao marrom-escura

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    37

    Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Ciclo A postura feita individualmente nas folhas , no colmo ou no

    solo O desenvolvimento das larvas ocorre no interior do colmo do

    milho Ciclo com durao de 25 dias Em condies adversas pode chegar a 60 dias Podendo haver at 5 geraes durante o ciclo do milho Nmero de descendentes: 130 por postura

    Pragas iniciais

    Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) poca de ocorrncia: logo aps a emergncia da planta Tipo de dano : indireto Descrio dos danos: Raspam as folhas e dirigem para

    a regio do coleto da planta, cava uma galeria vertical, destruio do ponto de crescimento provoca inicialmente murcha e posteriormente morte das folhas centrais "corao morto"

    Pragas iniciais

    Pragas iniciais

  • 20/02/2015

    38

    Pragas da fase vegetativa Curuquer-dos-capinzais (Mocis latipes) Praga foliar Ataca as folhas Ordem Lepidoptera e famlia Noctuidae

    Curuquer-dos-capinzais (Mocis latipes) Morfologia externa: Os adultos mariposas medem 42mm de envergadura,

    colorao pardo-acinzentada As lagartas : completamente desenvolvidas medem 40mm Facilmente reconhecidas , pois se movem como se

    estivessem medindo um palmo Colorao amarelada com estrias longitudinais castanho-

    escuras Cabea globosa com estrias longitudinais amarelas

    Pragas da fase vegetativa

    Curuquer-dos-capinzais (Mocis latipes) Ciclo: As mariposas colocam os ovos sobre as folhas Recm nascidas se alimentam da parte tenra da planta,

    geralmente se localizando na parte ventral das folhas , difcil de localiza-las

    Se transforma em pupa nas folhas que atacou Pupa de cor pardo-clara Ciclo total mdio 38 dias

    Pragas da fase vegetativa

  • 20/02/2015

    39

    Curuquer-dos-capinzais (Mocis latipes ) poca de ocorrncia: pode ocorrer em qualquer fase

    de desenvolvimento do milho Tipo de dano: indireto Descrio dos danos: Em ataques intensos podem

    destruir totalmente as folhagens; Geralmente consomem a parte tenra da planta.

    Pragas da fase vegetativa

    Pragas da fase vegetativa

    Pragas da fase vegetativa

  • 20/02/2015

    40

    Pragas da fase reprodutiva Lagarta da espiga (Helicoverpa zea) Ataca as espigas Ordem Lepidptera e famlia Noctuidae Morfologia externa: Os adultos so mariposas asas anteriores cinza-esverdeadas ou

    amarelas; medem entre 30 e 40mm de envergadura; colocam os ovos nos cabelos da espiga , os ovos medem cerca de 1mm com colorao branca e posteriormente perto da ecloso marrons.

    Lagarta da espiga (Helicoverpa zea) Morfologia externa: As lagartas : colorao branca com cabea marrom, no

    fim do estado larval mede de 40 a 50mm, colorao bastante variada, podendo ser preta com listras.

    Pragas da fase reprodutiva

    Lagarta da espiga (Helicoverpa zea) Ciclo de vida: Fase larval dura entre 13 e 25 dias Penetra entre 4 e 22cm no solo Passa por 5 ecdises Pupa com colorao marrom e medindo cerca de 20mm Perodo pupal de 14 dias , variando com a temperatura Acasalam logo aps a emergncia e colocam os ovos ao anoitecer Ciclo total entre 30 e 40 dias Nmero de descendentes : 400 3000 ovos , tendo uma mdia de

    1000 por postura.

    Pragas da fase reprodutiva

  • 20/02/2015

    41

    Pragas da fase reprodutiva

    Pragas da fase reprodutiva

    Pragas da fase reprodutiva

  • 20/02/2015

    42

    Pragas da fase reprodutiva

    Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) Ataca as folhas Ordem Hemiptera Famlia Cicadellidae

    Pragas da fase reprodutiva

    Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis ) Morfologia externa: Adulto de colorao amarelo-palido Duas pontuaes negras no dorso da cabea Asas transparentes 3 a 4mm de comprimento Ninfas de colorao tambm amarela

    Pragas da fase reprodutiva

  • 20/02/2015

    43

    Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis ) Ciclo: De 20 a 40 dias Num cultivar de milho que tm um ciclo de 165

    dias , pode haver 4 geraes Em mdia a fmea coloca 60 ovos de postura

    Pragas da fase reprodutiva

    Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis ) poca de ocorrncia: perodo de crescimento vegetativo,

    maior fluxo de seiva Tipo de dano: indireto Descrio do dano: Cartucho do milho com pequenas cigarrinhas de cor amarelo-

    plida Plantas enfezadas Folhas com bordos avermelhados

    Pragas da fase reprodutiva

    Pragas da fase reprodutiva

  • 20/02/2015

    44

    Pragas da fase reprodutiva

    Pragas de todas as fases Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) Ataca raiz , folha , colmo e espiga Principal praga da cultura de milho do Oeste da Bahia Ordem Lepidoptera Famlia Noctuidae

    Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) Morfologia externa: Adulto: So mariposas Medem cerca de 35mm de envergadura Asas anteriores pardo-escuras Asas posteriores branco-acinzentada

    Pragas de todas as fases

  • 20/02/2015

    45

    Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) Morfologia externa: Lagarta: Mede aproximadamente 50mm Colorao varia de cinza-escuro a marrom Possue na faixa dorsal pontos pretos Sutura adfrontal no alcanando o vrtice da cabea

    Pragas de todas as fases

    Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) Ciclo: Ovos de colorao verde-clara passando a alaranjado

    colocados na parte superior da folha onde permanecem at que as lagartas eclodem por volta de trs dias numa temperatura ideal, permanecem como lagartas por um perodo que varia entre 12 e 30 dias, a lagarta sai do cartucho e penetra no solo, como pupa permanece nesse estagio por 12 dias, quando adultos vivem por mais 12 dias

    Ciclo completo dura pouco mais de 40 dias

    Pragas de todas as fases

    Lagarta-do-cartucho ( Spodoptera frugiperda ) poca de ocorrncia : essa praga pode ocorrer em

    qualquer fase do ciclo do milho Tipo de dano : indireto algumas vezes direto quando

    ataca a espiga. Descrio dos danos: Quando ocorre no incio de desenvolvimento da cultura, a

    lagarta pode perfurar a base da planta, atingindo o ponto de crescimento e provocar o sintoma de "corao morto", tpico da elasmo.

    Pragas de todas as fases

  • 20/02/2015

    46

    Pragas de todas as fases

    Pragas de todas as fases

    Pragas de todas as fases

  • 20/02/2015

    47

    Pragas de todas as fases

    Pragas de todas as fases

    Pragas de todas as fases

  • 20/02/2015

    48

    Lagarta elasmo: Controle preventivo (tratamento de sementes), Inseticidas quando a amostragem acusar 5% de plantas atacadas, antes dos 30 DAE;

    Broca da cana-de-acar: Os estragos s so significativos quando ocorrem antes dos 40 DAE;

    Pragas das folhas: A perda de at 2 folhas/ planta no causa dano expressivo, se ocorrer nos primeiros 60 DAE. Quando a amostragem acusar dano superior a essa perda, iniciar o tratamento;

    Nvel de controle de pragas em milho

    Nvel de controle de pragas em milho

    Lagarta do cartucho: O estdio da planta de milho mais sensvel ao ataque o de 8-10 folhas. A poca ideal de realizar medidas para o controle quando 17% das plantas estiverem com o sintoma de folhas raspadas.

    Nvel de controle de pragas em milho

  • 20/02/2015

    49

    Nvel de controle de pragas em milho

    MUITO OBRIGADO!!!

    Marcio Claro de Oliveira, Eng. Agr. CREA/BA 60323

    Ps graduando em Sade e Segurana do Trabalho

    [email protected] [email protected] (77) 9800-8883 / 8126-6198

    mailto:[email protected]:[email protected]