4
_>q. '^.feiSfrCy/ks '"¦v.. Anno II ASSIGNATURAS (Recife) Trimestre 4$000 Anno 16$000 Recife,—Sexta-feira 31 de Julho de 1874 ¦m ':# (Interior e Provincias ) Trimestre'. 4if.60ü Amo 18$000 As ássignaturas come- oameru qualquer tempos terminam no ultimo" àe Março, Junho,Setembro e Dezembro, publica-se* todoü os dia». PAGAMENTOS ADIANTADOS. ÓRGÃO DO PARTIDO l,IRREAL .... ¦(!. .!'¦ tf! _•' M Vejo por. ortau partuuni ijymptüma, que aie assusta pelaliberdade das uaçrm. xáh f t^reja: uueut rí.lisny-.o. üra dia os povo-s despertará», clamando :--Onãó aos- sas HlierdadeR? i'. iiihiiyDisc. no Gongr. de . ,'iMatines, 1864. N. 356 A COBRESPGNDENGÍA A Redacção acceita e agradece a collaboração. Acorrespondencia politica será dirigida árus Duque de Caxias n.6C Ia andar. Toda a demais correspo» dencia,annuncios e reclama- ções serão dirigidos par ü o es- criptoriodátypographia » ru» Paulino Câmara n. 2fc PAGAMENTOS ADIANTADOS -.¦''¦¦'-•¦^"--*r^--^__-,fc_..fcJ^,^ .._.^ . ... , n-| | n-ni,,-,, BIümi-mmiim-n,!-,,!!, A PROVINOIA | I_L-_-_. _£._»! - tUAVUBMWM. m *•¦»_¦¦ m_n_CfteRa. __r_r___w_w_ Recife. 30 de julhode 1374. Queres saber, povo de Pernambuco, por- que foi que a assembléa provincial fez essa .lei barbara, que ha de encarecer grande- mente o preço do bacalháo, da carne secca, do pão, cia louça fio pobre ? A razão está alli no Diário, n'aqnellas co- lumnus que formam uma tias melhores ver- bas de receita, do mcsm.; Diário, n'aquellas columuas pagas com o imposto, isto é, cum o dinheiro do povo. Elle», us ei_urip'.ò'i'è'íj alugados, disseram o repetiram; —«Fizemos essa lei, porque vós da op* posição,vós cia /Voü./.ciw.nacla dissestes quan- do a lei foi discutida.» Estás ouvindo ? Nunca se vio tanto çyiiismp no escarneo ! Nunca se* vio tanto despreso pelo bem senso publico ! Se aquelles homens pensam, que Per» nambuco cifra-se no presidente Lucena, a pedra do asylo, elles escriptores da columna alugada, e os álugádores da columna, isto ê, í'. sas o pavimento maculado pelo sangue de teu pai, tu realisàs uma fábula differeute, porem análoga : convertes ein lama tudo aquillo em que tocas. Alli, ii'èssa columna do Diário de Pernam- buco, ha de ficar um padrão do tristíssimo aviltamento, a que chegou a imprensa per- uamb acauã. Tudo convertes em lama! Funesto presidente Lucena! o Diário ue iJie.nnaíiCl)iico. T. ' jíi' como se dissessem (ingênuas ero atu rãs!); Vós sois culpados : pois eom certo.íi. uão faríamos a lei, se nos abrisseis os olhos. E' muito zombar ! Agradecei, Sr. Dr. Manoel Portelía,.Ma- noel do Rego, Olympio Marques, vos todos que f .Hastes e votastes contra a lei do baça- lháo. Náo tostes ouvidos, não vos levaram em conta; mas, se nós da- Provincia tivéssemos fallado, á lei do lxicaíháo não teria sido fei- ta... E' o caso de dizermos aos escriptores da columna, parodiando os versos de Berangor: Oh! illustres senadores! Tanta honra, meus senhores ! Agradecei, deputados provinciaes que não sois luçehaticos. que não votastes a lei do bacalháo... E' muito zombar! Assim, povo Pernambuco, sabes quaes são os criminosos ? Não é aquella abelha que fez indi para si, capitaneando a triste maioria da assembléa provincial... Não é a triste maioria, quo deixou-se le- var pelo burlesco pennacho do luçeiiafci oo Henrique IV do bacalháo... Não e o presidente Lucena, que sáncçio- nou uma lei inconstitucional... Não ó o mesmo presidcmte, que ágójtòu cy- nicameute o modo da arrecadação cio impôs- to... Não ó o mesmo presidente, que foz uomea- çòes escandalosas... Não, nada cVist-o. Os criminosos, os culpados da lei do ba-' calháo, somos nós da Provincia, e o partido liberal de Pernambuco, porque não reclamou, quando a loi se discutia. E' muito zombar! De sorte que a Província ò uma espécie de conselho distado dos vermelhos d'esta iu* feliz terra. E um conselho d-estado; que dovo aconse- lhar, mesmo quando não lhe pedem conse* lho. E um conselho d'estado, que deve carregar oom todo e qualquer -despropósito lucenatico, sobre quo tenha guardado silen- cio. E' muito zombar! Em que código foi achar essa gente do Diário, que a opposição deve ser conselheira do governo ? Fica sabendo^ povo de Pernambuco: o culpado unico pela lei do bacalháo é o par- tido liberal... E' muito zombar! Funesto presidente Lucena ! O rei Midas convertia eni ouro tudo aquillo cai quo locava. Tu, espalcleirador do 16 de maio, que pi- Iftecife 38 ray ei» ge A eolumua conservadora ha de morrer como tem vivido, sempre impoiiitente. Lugubrc espectaculo offaroce essa impronsa palacia- na, quo devia ser pautada pelas normas do justo e inspirada pela dignidade Para onde teria emigrado o senso com- mum do Sr. Pereira de Lucena ? Como nos assumptos mais impóhantes da administra- ção o Sr. Lucena revelia-se o politico ranço- roso, o adversário pequenino, senão visiona- rio ? Não cominentamos. lia, poróm,nesse á}*tigo um tópico que não podeinos deixar de devautar, protestando energicamente contríl elle, o seguinte: « As cousas iam como vós as fizestes; e o Sr. commendador Luceua, ao tocar nessa pústula progressista ,'èò commetteu um erro, o cie nomear para aquella commissão o vos- so intimo Buarque de Macedo, que foi no parecer, antes o advogado do contracto e ãa. companhia,do qne o fmÚo escrupidmo e impnr- ciai. Provocamos energicamente ao Sr. Lucena A injuria sendo a matéria prima de que paramandar publiofeesso parecer e provar como onossoillustrajipe distineto amigo Sr. Buarque de Macedoiteixou. de ser o perito imparcial e escrupdloso pára toruar-so, o advogado do contracto a da companhia. Provocamos energicamente o Sr. Lucena ' para que o faça, pena de... Se o parocor foi elaborado por uma com- missão em quasi suá'totalidade de amigos e correligionários do Si;Lucena, S. Exc,man- dando escrever que £'.'nosso amigo Sr. Buajt'- que nesse mesmo parecer foi o advogado da companhia, não irrdgou igualmente injuria aos seus amigos'? A'quanto obriga o desejo de o.enderos adversários, Sr. Lucena! A opinião da guarda pretoriana do Sr. Lucena em nada poderá prejudicar a repu- taçãodoSr. Dr. Buarque de Macedo, em que_o paiz não um homom illustrado e distineto, como também um homem hones- to e honrado. Mande o Sr. Luceua publicar esse pare- cer. Analyse-o. Jfrove o que affirinou. E' o seu dever. Se nito b cumprir ? Quanto á essas insinuações aleivosas da protecção do governo liberal á companhia Recife Drdgnage nos merecem o mais sobe- rano despréz.o. Dizia Voitaire que o maior bem que Deus lho poderia fazer era tornar os seus inimigos ridículos. Se tivéssemos feito essa supplica á Diviu- dado, tínhamos certeza de ter sido atteudi- dos. se sorvem os obroiros do Sr. Lucena, os ca- motores mais honestos jb mais acatados pela opinião publica não poderão esperar justiça, sim a diifamação, muita voz inconsciente. Raro é o dia om quo a columna conservadora não inspiro o tédio, o asco. Dir*se-hia, para phiaseauduRiibüllais, a injuria in vácuo bom. bi/ciuans. Para a argumentação mais evidente, para a exposição dos factos mais escandalosos j»\'!tie-ado.-; polo Sr. Lucena ou com sua ac- q .iesecueia, que deveriam ser explicados, e tirados á limpo, não por honra do S. Exc.. mas pelo prestigio que deve sempre cercar o cargo de que indebitamente foi revestido, ha uma resposta: o doesto, a injuria, a cm 1 urania. Não queremos exomplicar, por quo uão qu(-Temos levantar d. uovo todas ás aceusa- çòes que temos feito á actual administração —para provarmos que tiveram cilas ici.en.ti_ ca resposta : a injuria ao partido quo ropre- sentamos ua imprensa e aos caracteres mais uíguoS'p''srÍ3U:i ülu.-;.ração, sc viços e hoú- ra.lcz, quo á olle ho aeham filiado;. Sirva, poróm, do prova, alóm de muitas quo poderíamos especificar, o que o Sr. Lu- coha mandou-escrever, por sua guarda pre- toriaua em.contestação ao quo dissemos so- bro certos hégòcios tratados pela presiden- cia com relação á Recife Dritgnage—sobre a qual o Sr. Lucena levantou a mais grave das questões, quo ainda espera a ultima pa- lavra presidencial. Sendo publicamente feita a nomeação de uma commissão para dar parecer sobre os trabalhos eííeotuados pola companhia Reei- fe Diagnaijc, d'ac«ordo com o respectivo cou- tracto, tivemos occasião do pedir á S. Exc. a publicação do parocor dessa commissão. â resposta official foi uma evasiva inju- riosa. « Nenhum movei faria S. Exc. entregar .".o silencio esse parecor, escreveu o articulis- ta offlciiil, que.so fosse inspirado na. verdade dos factos, soria o cerpo de delicto do oxe- cravei dominio progressista. Se S. Exc. tivesse om vista deixar no es- queçimento tão tristes mazelas da liga, ó forçoso convir que não teria nomeado aquel- la commissão, o quef.z par iniciativa pro- pri a,» Essa resposta importa cm uma condem- nação., O Sr. Luceua, tendo provocado uma gra- vissima. questão, quo pocleria abalar o nosso credito na praça, de Londres, uão podendo emittir opinião sobre trabalhos dos quaes não euteude, nomea uma commissão de pessoas habilitadas, ila qual fizeram parte muitos conservadoros o amigos pessoaes de S. Exc, somente porquo esperava quo o resultado das suas investigações fosse desfavorável á administração do sous adversários. Falham-lho os cálculos; o parecer devia- . se fundar verdade e nas investigações èllí tildo es açoitado..., tuinuciosas queforani feitas, uma vez que , Atteilde.poVO de PemamOUCO ! nao agradou a b. iiixc, e o br. Lucena mau- tj j.ti Di da publicar qno a commissão, composta em j xlOllteni espalcleiraraUl-te, G quasi,sua totalidade de amigos politicos o hoje tirain-te metade do pão ! possoiies, uão cumprio o seu dovor, pois tan- ''.í-»] 1! •--..-* ..o r- -!'«'¦«_ «TU -', f to impork declarar quo uão foi o respectivo ^-^0, OS VerixieniOS ! _ CII1IIÜ . .;. Mofina Povo âe Pernambuco,attende ! A assembléa provincial de nos- sa terra lançou novos impostos sobre os gêneros de primeira ne- cessidade : bacalhau, carne sec- ca, farinha de trigo e outros. Malditos os vermelhos! E fez isso para arranjar dous aíiilhados. Malditos os vermelhos ! Ta, povo de Pernambuco, que saáyas todo o teu suor para co- mer uma vez ao dia, o que será agora de ti ? Malditos os vermelhos! E um dos afilhados é irm tão do ministro do império. Malditos os vermelhos! No espiritual e no temporal, parecer inspirado na verdade dos factos... Povo de Pernambuco, attende ! €orres|»oiidencia—Chamamos a attenção dos nossos leitores para a miuu- ciosa e interessante carta do nosso illustra- do correspondente da Corte, que não foi pu- blicada no nosso numero de hontem, por ter sido recebida muito tarde. O <le» .titã*!» AtntaraiBttlio—O Apóstolo, sob o titulo fé, escreveu o se- guinte : « A Nação querendo attenuar a levianda- de do Sr. Gusmão Lobo que qualificou de expediente banal e sediço o direito de petição usado peios cidadãos do Ceará que represen- taram contra a politica religiosa do gabine- te, remette nos para o juízo do ;nosso dis* tinetò amigo o Sr. Dr. Tarquinio de Ama- rantho, que conhecendo pessoalmente os sig- natarios da representação maçonica vinda cíe Pernambuco contra o illustre Sr. Bispo de Olinda, averbou-a de suspeita, porque tinha completo conhecimento do modo porque fora feita e da gente que havia subscripto.» Faltava-te mais esta, povo de Pernambu- co : depois do bacalháo do Lucona, o baca- lháo do Amaranthe. na câmara o Tarquinio disse, que are* preseutação popular de Pernambuco era to- da assignada por criados de servir, negros captivos e moleques. Vem agora o Apóstolo e diz, que o Tarqui- nio (o tal Amarantho) conhece pessoalmente os signatários da representação. Agradece, povo. Ora, o Amarantho...Pois esse jesuíta não chamou de canalhas e assassinos de Regis o Camaragibe, o Muribeca (pelo nome) e to- dos os vermelhos... O caso foi alli na rua da Praia, em reu- nião liberal, e tudo foi publicado na occasião. Agora o Tartufo beija os pés do visconde... 1. e .> ieâ&o jpi r©| uai £ c jiaââssliiio —Hontem a noite uma creança. de cerca de doze annos, passando pela velha ponte ãa Boa-Vista, ca hio ao rio pelo enorme bura- co, que alii existe, e desappareceu. E' mais umu victima daproverbial incúria e clesmazelo dos que são iucumbidos de ve- lar pelo bem estar do publico. Não ó uada, ó a perda de uma vida, que vai encher de amargura o coração da familia da, pobre victima, da criminosa relaxação da uossa municipalidade ! Ha dias estava aquelle abysmo de fauces escancaradas esperando uma victima, sem se tomar a menor providencia; apenas se deu a catastrophe appareceram taboas, tapou-se o buraco. WãflD çre—O Sr. Cândido Mendes fez uo senado um requerimento, para que o governo haja de informar, se ó certo que o papa publicou em Roma uma bulla, e não sa- bemos mais o que. Pois tambom é ãe direito divino, que o go- veruo saiba e contas do que o papa faa em Roma ? se vio cousa assim ? O governo do Brazil deve ter uma polícia em Roma. E para isto deve lançar mão daquella des- coberta de sargentos, com que o Sr. Luceua está brilhando. TeãegaVMHlMffla Lê-se na Reforma de 21 do corrente^: De Pernambuco chega-nos o seguinte te- legramma : « Ataque entre o povo e a tropa na esta- çãc da estrada de ferro de Gameleira. Part io para o chefe de policia e mais tropa.» O governo poderia explicar-nos se estamos em guerra. O mentecapto que preside Pemambnoo ó do mesmo calibre que o mentecapto do Rio Grande do Sul. Nesta provincia um bando dc fanáticos iuceudeia povoações e assassina a tropa ; em Pernambuco uoticiam-nos que a tropa es- py_<_,iireleia o povo ! Porque ? ,

Mofina - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00356.pdfüra dia os povo-s despertará», clamando : ... nambuco cifra-se no presidente Lucena, a ... Em que código

  • Upload
    buitu

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Mofina - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00356.pdfüra dia os povo-s despertará», clamando : ... nambuco cifra-se no presidente Lucena, a ... Em que código

_>q.'^.feiSfrCy/ks'"¦v..

Anno II

ASSIGNATURAS(Recife)

Trimestre 4$000Anno 16$000

Recife,—Sexta-feira 31 de Julho de 1874

¦m ':#

(Interior e Provincias )Trimestre'. 4if.60üAmo 18$000

As ássignaturas come-oameru qualquer temposterminam no ultimo" àeMarço, Junho,Setembro eDezembro, publica-se*todoü os dia».

PAGAMENTOS ADIANTADOS.

ÓRGÃO DO PARTIDO l,IRREAL .... ¦(!.

.!'¦ tf!

_•'

M

Vejo por. ortau partuuni ijymptüma, que aie assustapelaliberdade das uaçrm. xáh f t^reja: uueut rí.lisny-.o.üra dia os povo-s despertará», clamando :--Onãó aos-sas HlierdadeR?

i'. iiihiiyDisc. no Gongr. de. ,'iMatines, 1864.

N. 356

A COBRESPGNDENGÍA

A Redacção acceita eagradece a collaboração.

Acorrespondencia politicaserá dirigida árus Duque deCaxias n.6C Ia andar.

Toda a demais correspo» •dencia,annuncios e reclama-ções serão dirigidos par ü o es-criptoriodátypographia » ru»Paulino Câmara n. 2fc

PAGAMENTOS ADIANTADOS-. ¦''¦¦'-•¦^"--*r^--^__-,fc_..fcJ^,^ .._.^ . ... , n-| | n-ni,,-,, BIümi-mmiim -n,!-,,!!,'¦

A PROVINOIA |I_L-_-_. _£._»! - tUAVUBMWM. m *•¦»_¦¦ m_n_CfteRa. __r_r___w_w_

Recife. 30 de julhode 1374.

Queres saber, povo de Pernambuco, por-que foi que a assembléa provincial fez essa

.lei barbara, que ha de encarecer grande-mente o preço do bacalháo, da carne secca,do pão, cia louça fio pobre ?

A razão está alli no Diário, n'aqnellas co-lumnus que formam uma tias melhores ver-bas de receita, do mcsm.; Diário, n'aquellascolumuas pagas com o imposto, isto é, cumo dinheiro do povo. •

Elle», us ei_urip'.ò'i'è'íj alugados, disseramo repetiram;

—«Fizemos essa lei, porque vós da op*posição,vós cia /Voü./.ciw.nacla dissestes quan-do a lei foi discutida.»

Estás ouvindo ?Nunca se vio tanto çyiiismp no escarneo !Nunca se* vio tanto despreso pelo bem

senso publico !Se aquelles homens pensam, que Per»

nambuco cifra-se no presidente Lucena, apedra do asylo, elles escriptores da columnaalugada, e os álugádores da columna, isto ê,

í'.

sas o pavimento maculado pelo sangue deteu pai, tu realisàs uma fábula differeute,porem análoga : convertes ein lama tudoaquillo em que tocas.

Alli, ii'èssa columna do Diário de Pernam-buco, ha de ficar um padrão do tristíssimoaviltamento, a que chegou a imprensa per-uamb acauã.

Tudo convertes em lama!Funesto presidente Lucena!

o Diário ue iJie.nnaíiCl)iico.T. 'jíi' como se dissessem (ingênuas ero atu rãs!);

Vós sois oü culpados : pois eom certo.íi. uãofaríamos a lei, se nos abrisseis os olhos.

E' muito zombar !Agradecei, Sr. Dr. Manoel Portelía,.Ma-

noel do Rego, Olympio Marques, vos todosque f .Hastes e votastes contra a lei do baça-lháo.

Náo tostes ouvidos, não vos levaram emconta; mas, se nós da- Provincia tivéssemosfallado, á lei do lxicaíháo não teria sido fei-ta...

E' o caso de dizermos aos escriptores dacolumna, parodiando os versos de Berangor:

Oh! illustres senadores!Tanta honra, meus senhores !Agradecei, deputados provinciaes que não

sois luçehaticos. que não votastes a lei dobacalháo...

E' muito zombar!Assim, povo dó Pernambuco, sabes quaes

são os criminosos ?Não é aquella abelha que fez indi para si,

capitaneando a triste maioria da assembléaprovincial...

Não é a triste maioria, quo deixou-se le-var pelo burlesco pennacho do luçeiiafci ooHenrique IV do bacalháo...

Não e o presidente Lucena, que sáncçio-nou uma lei inconstitucional...

Não ó o mesmo presidcmte, que ágójtòu cy-nicameute o modo da arrecadação cio impôs-to...

Não ó o mesmo presidente, que foz uomea-çòes escandalosas...

Não, nada cVist-o.Os criminosos, os culpados da lei do ba-'

calháo, somos nós da Provincia, e o partidoliberal de Pernambuco, porque não reclamou,quando a loi se discutia.

E' muito zombar!De sorte que a Província ò uma espécie de

conselho distado dos vermelhos d'esta iu*feliz terra.

E um conselho d-estado; que dovo aconse-lhar, mesmo quando não lhe pedem conse*lho.

E um conselho d'estado, que devecarregar oom todo e qualquer -despropósitolucenatico, sobre quo tenha guardado silen-cio.

E' muito zombar!Em que código foi achar essa gente do

Diário, que a opposição deve ser conselheirado governo ?

Fica sabendo^ povo de Pernambuco: oculpado unico pela lei do bacalháo é o par-tido liberal...

E' muito zombar!Funesto presidente Lucena !O rei Midas convertia eni ouro tudo

aquillo cai quo locava.Tu, espalcleirador do 16 de maio, que pi-

Iftecife 38 ray ei» geA eolumua conservadora ha de morrer como

tem vivido, sempre impoiiitente. Lugubrcespectaculo offaroce essa impronsa palacia-na, quo devia ser pautada pelas normas dojusto e inspirada pela dignidade

Para onde teria emigrado o senso com-mum do Sr. Pereira de Lucena ? Como nosassumptos mais impóhantes da administra-ção o Sr. Lucena revelia-se o politico ranço-roso, o adversário pequenino, senão visiona-rio ? Não cominentamos.

lia, poróm,nesse á}*tigo um tópico que nãopodeinos deixar de devautar, protestandoenergicamente contríl elle, eé o seguinte:

« As cousas iam como vós as fizestes; eo Sr. commendador Luceua, ao tocar nessapústula progressista ,'èò commetteu um erro,o cie nomear para aquella commissão o vos-so intimo Buarque de Macedo, que foi noparecer, antes o advogado do contracto e ãa.companhia,do qne o fmÚo escrupidmo e impnr-ciai.

Provocamos energicamente ao Sr. LucenaA injuria sendo a matéria prima de que paramandar publiofeesso parecer e provarcomo onossoillustrajipe distineto amigo Sr.

Buarque de Macedoiteixou. de ser o peritoimparcial e escrupdloso pára toruar-so, oadvogado do contracto a da companhia.

Provocamos energicamente o Sr. Lucena' para que o faça, pena de...

Se o parocor foi elaborado por uma com-missão em quasi suá'totalidade de amigos ecorreligionários do Si;Lucena, S. Exc,man-dando escrever que £'.'nosso amigo Sr. Buajt'-que nesse mesmo parecer foi o advogado dacompanhia, não irrdgou igualmente injuriaaos seus amigos'?

A'quanto obriga o desejo de o.enderosadversários, Sr. Lucena!

A opinião da guarda pretoriana do Sr.Lucena em nada poderá prejudicar a repu-taçãodoSr. Dr. Buarque de Macedo, emque_o paiz não só vê um homom illustrado edistineto, como também um homem hones-to e honrado.

Mande o Sr. Luceua publicar esse pare-cer. Analyse-o. Jfrove o que affirinou. E'o seu dever. Se nito b cumprir ?

Quanto á essas insinuações aleivosas daprotecção do governo liberal á companhiaRecife Drdgnage só nos merecem o mais sobe-rano despréz.o.

Dizia Voitaire que o maior bem que Deuslho poderia fazer era tornar os seus inimigosridículos.

Se tivéssemos feito essa supplica á Diviu-dado, tínhamos certeza de ter sido atteudi-dos.

se sorvem os obroiros do Sr. Lucena, os ca-motores mais honestos jb mais acatados pelaopinião publica não poderão esperar justiça,sim a diifamação, muita voz inconsciente.

Raro é o dia om quo a columna conservadoranão inspiro o tédio, o asco. Dir*se-hia, paraphiaseauduRiibüllais, a injuria in vácuo bom.bi/ciuans.

Para a argumentação mais evidente, paraa exposição dos factos mais escandalososj»\'!tie-ado.-; polo Sr. Lucena ou com sua ac-q .iesecueia, que deveriam ser explicados, etirados á limpo, não por honra do S. Exc..mas pelo prestigio que deve sempre cercaro cargo de que indebitamente foi revestido,só ha uma resposta: o doesto, a injuria, acm 1 urania.

Não queremos exomplicar, por quo uãoqu(-Temos levantar d. uovo todas ás aceusa-çòes que temos feito á actual administração—para provarmos que tiveram cilas ici.en.ti_ca resposta : a injuria ao partido quo ropre-sentamos ua imprensa e aos caracteres maisuíguoS'p''srÍ3U:i ülu.-;.ração, sc viços e hoú-ra.lcz, quo á olle ho aeham filiado;.

Sirva, poróm, do prova, alóm de muitasquo poderíamos especificar, o que o Sr. Lu-coha mandou-escrever, por sua guarda pre-toriaua em.contestação ao quo dissemos so-bro certos hégòcios tratados pela presiden-cia com relação á Recife Dritgnage—sobre aqual o Sr. Lucena levantou a mais gravedas questões, quo ainda espera a ultima pa-lavra presidencial. •

Sendo publicamente feita a nomeação deuma commissão para dar parecer sobre ostrabalhos eííeotuados pola companhia Reei-

fe Diagnaijc, d'ac«ordo com o respectivo cou-tracto, tivemos occasião do pedir á S. Exc.a publicação do parocor dessa commissão.

â resposta official foi uma evasiva inju-riosa.

« Nenhum movei faria S. Exc. entregar.".o silencio esse parecor, escreveu o articulis-ta offlciiil, que.so fosse inspirado na. verdadedos factos, soria o cerpo de delicto do oxe-cravei dominio progressista.

Se S. Exc. tivesse om vista deixar no es-queçimento tão tristes mazelas da liga, óforçoso convir que não teria nomeado aquel-la commissão, o quef.z par iniciativa pro-pri a,»

Essa resposta importa cm uma condem-nação. • , •

O Sr. Luceua, tendo provocado uma gra-vissima. questão, quo pocleria abalar o nossocredito na praça, de Londres, uão podendoemittir opinião sobre trabalhos dos quaes nãoeuteude, nomea uma commissão de pessoashabilitadas, ila qual fizeram parte muitosconservadoros o amigos pessoaes de S. Exc,somente porquo esperava quo o resultadodas suas investigações fosse desfavorável áadministração do sous adversários.

Falham-lho os cálculos; o parecer devia- .se fundar ná verdade e nas investigações èllí tildo es açoitado...,tuinuciosas queforani feitas, uma vez que , Atteilde.poVO de PemamOUCO !nao agradou a b. iiixc, e o br. Lucena mau- tj j. ti ida publicar qno a commissão, composta em j xlOllteni espalcleiraraUl-te, Gquasi,sua totalidade de amigos politicos o hoje tirain-te metade do pão !possoiies, uão cumprio o seu dovor, pois tan- ''.í-»]

1! •--..-* ..o r- -!'«'¦«_ «TU -', fto impork declarar quo uão foi o respectivo ^-^0,

OS VerixieniOS ! _

CII1IIÜ

. .;. MofinaPovo âe Pernambuco,attende !A assembléa provincial de nos-

sa terra lançou novos impostossobre os gêneros de primeira ne-cessidade : bacalhau, carne sec-ca, farinha de trigo e outros.

Malditos os vermelhos!E fez isso para arranjar dous

aíiilhados.Malditos os vermelhos !Ta, povo de Pernambuco, que

saáyas todo o teu suor para co-mer uma vez ao dia, o que seráagora de ti ?

Malditos os vermelhos!E um dos afilhados é irm tão

do ministro do império.Malditos os vermelhos!No espiritual e no temporal,

parecer inspirado na verdade dos factos... Povo de Pernambuco, attende !

€orres|»oiidencia—Chamamos aattenção dos nossos leitores para a miuu-ciosa e interessante carta do nosso illustra-do correspondente da Corte, que não foi pu-blicada no nosso numero de hontem, por tersido recebida já muito tarde.

O <le» .titã*!» AtntaraiBttlio—OApóstolo, sob o titulo Má fé, escreveu o se-guinte :

« A Nação querendo attenuar a levianda-de do Sr. Gusmão Lobo que qualificou deexpediente banal e sediço o direito de petiçãousado peios cidadãos do Ceará que represen-taram contra a politica religiosa do gabine-te, remette nos para o juízo do ;nosso dis*tinetò amigo o Sr. Dr. Tarquinio de Ama-rantho, que conhecendo pessoalmente os sig-natarios da representação maçonica vinda cíePernambuco contra o illustre Sr. Bispo deOlinda, averbou-a de suspeita, porque tinhacompleto conhecimento do modo porque forafeita e da gente que havia subscripto.»

Faltava-te mais esta, povo de Pernambu-co : depois do bacalháo do Lucona, o baca-lháo do Amaranthe.

Lá na câmara o Tarquinio disse, que are*preseutação popular de Pernambuco era to-da assignada por criados de servir, negroscaptivos e moleques.

Vem agora o Apóstolo e diz, que o Tarqui-nio (o tal Amarantho) conhece pessoalmenteos signatários da representação.

Agradece, povo.Ora, o Amarantho...Pois esse jesuíta não

chamou de canalhas e assassinos de Regis oCamaragibe, o Muribeca (pelo nome) e to-dos os vermelhos...

O caso foi alli na rua da Praia, em reu-nião liberal, e tudo foi publicado na occasião.

Agora o Tartufo beija os pés do visconde...1. e .> ieâ&o jpi r©| uai £ c jiaââssliiio

—Hontem a noite uma creança. de cerca dedoze annos, passando pela velha ponte ãaBoa-Vista, ca hio ao rio pelo enorme bura-co, que alii existe, e desappareceu.

E' mais umu victima daproverbial incúriae clesmazelo dos que são iucumbidos de ve-lar pelo bem estar do publico.

Não ó uada, ó a perda de uma vida, quevai encher de amargura o coração da familiada, pobre victima, da criminosa relaxação dauossa municipalidade !

Ha dias estava aquelle abysmo de faucesescancaradas esperando uma victima, semse tomar a menor providencia; apenas se deua catastrophe appareceram taboas, tapou-seo buraco.

WãflD pé çre—O Sr. Cândido Mendesfez uo senado um requerimento, para que ogoverno haja de informar, se ó certo que opapa publicou em Roma uma bulla, e não sa-bemos mais o que.

Pois tambom é ãe direito divino, que o go-veruo saiba e dê contas do que o papa faaem Roma ?

Já se vio cousa assim ?O governo do Brazil deve ter uma polícia

em Roma.E para isto deve lançar mão daquella des-

coberta de sargentos, com que o Sr. Luceuaestá brilhando.

TeãegaVMHlMffla — Lê-se na Reformade 21 do corrente^:

De Pernambuco chega-nos o seguinte te-legramma :

« Ataque entre o povo e a tropa na esta-çãc da estrada de ferro de Gameleira. Part iopara lá o chefe de policia e mais tropa.»

O governo poderia explicar-nos se estamosem guerra.

O mentecapto que preside Pemambnoo ódo mesmo calibre que o mentecapto do RioGrande do Sul.

Nesta provincia um bando dc fanáticosiuceudeia povoações e assassina a tropa ; emPernambuco uoticiam-nos que a tropa es-py_<_,iireleia o povo !

Porque ?

,

Page 2: Mofina - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00356.pdfüra dia os povo-s despertará», clamando : ... nambuco cifra-se no presidente Lucena, a ... Em que código

•¦%¦-¦¦¦¦-¦*. • .um

a-e-2 ?&j- '-$$ '0*C!i(i'vk A Pro vinda *.-i#M*iÍ® ffl ¦

- >.¦

0 governo que nos informe, pois estamossobresaltados, conhecido de que força è olouco que já mandou espaldeirar o povo nasruas doEecife.

Estamos no reinado do arbítrio; tudo sefaz impunemente.

_Laaceiaa*í9*a—Pois o Diário, aproposi-to da licença do Dr. Oollaço, não confessouhontem que o Sr. Lucena fez o que não po-dia fazer'?

Essa gente da columna está cora a moles-tia do patrão: teui,a cabeça na pedra doasylo.

Acreditando que o Sr. C.llaço responderá,nada accrescentaremos.

_Pí>SI«JÍ& «íO S. Jí&se'—Continuamos habitantes do 1 • districto dessa freguezia,á reclamar contra o modo irregular porquese faz alli o sorviço de prevenção e repres-são : um soldado que está sempre fora de si,é um dos agentes mais provocadores. Asrondas mal dirigidas, acintosas corridas dopessoas, são alli repugnantes: entretantoa policia foge eom a sua acção dos pontosem que deve applicala.'Craa^íísiílsa-afie— Communicam- nos,e pedem-nos a publicação do seguinte :

« No Poço da Pauella. prendeu a polidia,(sempre arbitrariamente) um preto escravosob o fundamento de haver praticado mui-tos furtos. O in.cuiciulò ladrão foi mandado,pela mesma policia que o capturou, levaruma gaiola, indo todavia escoltado.

Ao receber a tal gaiola, poz-se ao frescodeixando a policia, sem o preso e sem a cai-xa do passarinho.

Aeíue-m&s** Bsaf_iâsíeH*,_a*es—Lemosna Reforma de 2*2 cio mesmo mez .

« O ministério passou hontem incleraen-tes horas na câmara temporária.

O Sr. visconde do Eio Branco, se quizes-se governar parlaracntarmente, deveria tersahido hontem da câmara, não para umatertúlia, na secretaria da agricultura, maspara levar sua demissão á S. Christovão.

Abandonado pela maioria, o Sr.presidentedo conselho, depois de um desgraçado dis-curso em resposta ás interpellações do Sr.Thomaz Coelho, vio-se em face de um abys-mo.

Finda a insulsa o descozida oração do Sr.visconde do Eio Branco e da replica do in*terpellaute, o nosso distíneto amigo o Sr.Martinho de Campos mandou a mesa umamoção de censura.

Não pôde ser votada por falta dc numero.Estavam presentes 48 opposicionistas, 3ministros e 8 niinisteriaes. q ]L'es'X) ^ tro"pa havia debandado 1

Fundamentando sua moção, o beneméritoliberal poz em evidencia a fraqueza da res-posta do ministro da fazenda, quando as ac-cusações eram graves e muito serias.

Também fallou sobre o incidente os nos-sos amigos Silveira Martins e Ignacio Mar-tins, e o Sr. deputado Duque-Estrada.

A' contragosto cio governo, mas pelo faotode estar a opposição em maioria, foi proro-gada a hora, e, até ás 6 horas da tarde, este-ve o ministério em baixo de um fogo vivis-simo, sem defesa, coberto com a bandeira demisericórdia do presidente da casa, e expe-dindo correios em procura dos debandados !

Que força moral tem o Sr. Eio Branco,para governar o paiz, com ama maioria sementhusiasmo ; entregue aos golpes de umaopposição vigorosa ; ecom um largo catalo-go de erros administrativos *?

E'possivel que continue a governar poresta forma ?

Tudo ó possivel, mas não venha depoisdizer quo a sessão foi estéril.

Quem a faz irnproductiva é aquelle que,eouhecendo-se sem forças para ficai* no po-der, permanece a todo transe.

Isso é uma triste ambição.S. Exc, si uão podo cahir porque o ampa-

ram em S. Ohristovão; va lá dizer que nãotem apoio no parlamento o que é impossívelum ministério sem raizes na opinião.

E' melhor quo o imperador diga, comoLuiz XIV : fai resolú ifetrc á Vavenir monpremier ministre, de que ter um ministro,que não ó sustentado pela câmara, e que, nopaço, passa a simples secretario, como disseo Sr. José de Alencar.

Um governo des.móralisado è o peior detodos os males.»

íSscafiia—Desta localidade nos pedemque chamemos a attenção das autoridadessuperiores para o inspector de quarteirãoJosé Leandro, que metteu-se-lhe na cabeçapraticar prepotencias.

Regista do €;osága*-es@fi? ___§£-teff,àa_.,i»— Tal é o titulo de mais um pe-riòdicoj publicação mensal, cujo primeironumero seus redactores praticaram a fiuezade rometter^nos. No seu artigo de introduc-ção, se declara que a Revista é filha de umaassociação de moços que estudam, e impe-

tjrain, do publico illustrado favor e indul-gencia.

Pela nossa parte nunca deixaremos de terlouvores para moços que estudam, e conso-nierao tempo em trabalho tão útil; estamosigualmente convenoidos de que esse publico aqne se referem, não dispensará somente oque lhes pedem, mas prodigalisairá applau-sos, e prestará todo o seu apoio e auxilio átão nobre empreza, e a tão dignos esforçosda mocidade.

Desejamos ao novo campeão litterario,longa c prospera vida, e agradecemos a of-ferta.

Ensino filas mulfli-fires-rA ca-mara dos communs discutio favoravelmenteuma proposta que fossem franqueadas asuniversidades iuglezas ao bello sexo, princi-palmeute era relação ás faculdades de medi-cina, e neste sentido tomar-se-ha algumaprovidencia, logo que se obtiver os meios ne-nessarios para o desenvolvimento da instruc-ção universitária, por quanto é obvio que al-guns ramos da instrucção medica requeremum ensino especial para o sexo feminino.

Consta que em Edimburgo já se haviasubscripto uma quantia de libras 35,000 pa-ra esta fim.

Fe«?lliafili<l»*ie—Lê-se no Commer-cio do Porto :

« Na freguezia de . Silvade, conselho ciaFeira, acaba de dar-se um exemplo de umafocundidade pouco vulgar. A mulher dotrabalhador Marcelino Alves, do lugar doCoelho, daquella freguezia, deu á luz no diade S. João quatro crianças, três do sexomasculino e uma do feminino. Todas asquatro foram baptisadas.»

•Cr-overiiifi» «Sfi> _Bi.si»a<lo — Diz oDiário de hontem:

« Por provisões de 27 e 28 do corrente,mandou-se continuar por mais um anno aopadre Manoel Vieira da Costa * Sa, no viga-riato eucommeudado da freguezia de S.Joãodo Eio do Peixe, provincia da Parahyba, eao padre Manoel Fortunato de Paiva, nacoadjuetoria da freguezia de Nossa Senhorada Conceição do Passo,na provincia das Ala-goas.

OM.f*íáá'á'Ífi>—A mortalidade do dia 27do corrente, foi dc 6 pessoas :

As moléstias que oceasionaram os falleci-mentos foram as seguintes :Tuberculos pulmonares 2Congestão pulmonar 1Tétano 1Pthy si ca • 1Lesão órganisa 1

— A do dia 28, foi de 9 pessoas ;Tuberculos pulmonares 3Bexigas • 2Espasmo 1Metro pèíitoiiite 1Congestão cerebral 1Tétano 1

A.V nr O*3 ji?

SLêtSÕé,^—Efféciuam-sc hoje os seguin-tes:

Do predio de doL-i andares o sotão, si-tuado á rua do Visconde de Pelotas u. 1, oqual rende auniialmentè 1:440$000 rs, porintervenção do agente Dias, iio primeiro an-dar do sobrado da rua do Marquez de Oliu-da u. 37, âs II horas da manhã.

Do moveis, um repartimento de ma-deirè, vidros e chrystal, por intervenção doagente Martins, no segundo andar do sobra-dou. 7, da rua do Bom Jesus, ás 11 horasda manhã.

De moveis, louças, vidros, chrystaos,ouro, prata e brilhantes, por intervenção dopreposto do ageute Pestana, no annasém darua do Vigário Tenorio n. 11, ás 11 1/2 ho-ras da manhã.

De duas casas no correr do camnhode ferro de Olinda, as -quaes não conheci-das por casa amarolla, junto a éstáçaó doCampo Grande e em torreuo foreirp, por in-terveução do preposto do agente Pestana,no armazém da rua do Vigário Tenorio n.11, as 11 horas da manhã.Âssfi9.a;fiaaçaí® C/^fflOfawróSaS lie-

làfiífiçesiíífe — De conformidade eom o:**respectivos estatutos são convidados todosos sócios á se reunirem em assembléa geral,no edificio da mesma associação no dia 3de Agosto próximo, ao meio dia.

SSsà__'',"© Clfil MWmmTÃt - Paga-se o41* dividendo das acções deste banco, ins-criptas na caixa filial desta provincia, uarazão de 8|000 por acção, á rua do VigárioTenorio n. 1.

;M<mt@ IP'.® Sajntó AEmairo—Do ordem do vice-presidente desta sociela-de, são convidados todos os sócios a compa-recerem na sede da dita sociedade, pelas 10horas da manhã do dia 2 de Agosto proxi-

mo, afim de, em assembléa geral, se tratarde negócios cie surnma importância e gran-de interesse para a mesma.'•G-réllít-O ' J-íWifilicÒ—Amanhã (1)reune-se esta so.iedade em sessão ordináriaá 1 hora da tarde uo lugar dò costume.

Ordem do dia:Discussão da these escolhida pelo Sr. Bap-

tista Vieira.O art. 5*. da Conslitusção do império deve

ser abolido.Acham-se também sorteados para tomar

parte na discussão os Srs. Bezerra Junior,Pinto Brandão e Bernardino.

HEacIifioisa -t^omomie.-» — Acha-se á exposição, ua rua do Imperador no 47uma pequena machina para fabricar gelo.

_Pfi»rtu$al antigo «? BMtfiKBer»ao—Diecionario de todas as Cidades Vil-Ias, Aldeias de Portugal, vol. 1* A. B. vol.2* C. D. Acha-se aberta a assignatura des-ta importantíssima obra a 5 $000 cada vol.Na Livraria Popular, rua Nova n. 59.

MllllBCl* AMníera—Chegou á_Li-¦oraria Popular, na rua Nova n. 159, este im-portanto primor da litteratnra hespanhola,vertida para portuguez contem mais de 200gravuras, 4 grossos vol. GftOOO.

ABTCBa&aíações jpHV&VBilefiaes.—No dia 6 de agosto próximo vão á praça,perante a junta da thesouraria provincial:os reparos do empedramehto da estrada daVictoria, orçados em 3:245$000; e os S 0/0sobre o capim de planta consummido nestacidade, avaliado em 2:819$280.

l_w<?!*Svão—Está de semana o escri-vão do commercio Alves de Brito, nos pro-'testos de lettras, á rua do Imperador n. 40,primeiro andai'.

-fóSs-sella-iéas Jsaa-MScas— A-cha-se aberta em todas as livrarias a assig-natura dessa importante obra que vai entrarno prelo, preço 6ír]i000.

i&HBBM.*)® ' Ma^Saa-aSíS-- Ensaio dra-

matico, pelo Dr. Aprigio Guimarães. Estáá venda uo escriptorio do autor, á praça dePedro 2;; a 2Ç000 o exemplar.

Pí^&Bnafisssa císebi j>'a*Ifi2a—Ahi estáprompto e formosissimo — primor em lyto-graphia—, o quadro annuuciado —O SonhoDourado dé Pio IX—, Vende-se em todasas livrarias.

UlL.I-jilIll "

A simples creacão do imposto província'sobre este o gênero alimentício na ultimasessão de nossa Assembléa Provincial en-cheu de indignação ao povo.

Eealmeute além de ser uma medida esson-malmente vexatória, peiorou considerável-mente a classe pobre, a única que na ver-dade, mais protecção devia merecer do governo, porque como seu melhoramento aug-menta-se a renda nacional.

O modo, porém, porque os autores da leida créaçãp de semelhante imposto, péssimosimitadores dos coufecciohadores do Alv. de10 de novembro de 1772, pretendem justifi-car-s'e aut". a opinião publica, revolta a todoo cidadão, que maison menos conhece quaesas condições em que é dado aos governoscreà.eui impostos ou fazerem a leva dos mes-mos.

Um artigo do Diário de 22 do corrente,si/b a rubrica Partido Conservador, nos moveu á indagar comnosco mesmos para quemseria- elle escripto ; se para os defensores cli-rectos dos direitos do povo, ou se somentepára a caterva de beocios que so diz pròpiig-nadora da bella situação que atravessamos.

Duvidamos que tivesse sido para os pri-meiros porque tem esses escriptores diroito aser mais respeitados por causa das armas deque usam a saber: franqueza, lealdade eco-nlieciiíiéntòcTos vordaduirós.priüeipios gover-námentaes.

Para os ultimos tambom-duvidamos, por-que acreditamos que não ha quem sinta ura-zer em enganar a si próprio, trabalho doque nenhum proveito se pôde auferir.

Do indagações ejii. indagações chegamos aadmittir que a doutrina qxpéüdida em some-lhante artigo tinha por iim único exercitara astueia dos ijaltibáiicqs políticos, que pi-metam na scena do dia. De feito, ó de mag-nificò.effeito a seguinte sò.rprehehciente ror-te de economia politica, qae vem contida noartigo alludido.

« E' do obolocom que o indigente., dn mesmomodo que 'o rico concorre para às rendas doestado, que este tem de honrir os recursos paraas grandes emprezas que em beneficio de todos sepropõe realisar. ¦>

Maiihus, o grande economista iuglez, quetanto estudou os meios de melhorar o esta-do da classe pobre, se tivesse vivido até o dia

22 do corrente.teria aprendido como uós esta-grande sorte de economia, e teria aprendidomais este meio de melhorar o pauperrismo desua pátria quo tanto o aíliigia.

Sim, os defensores do imposto dn baca-lháo descobriram que o imposto relativo éprejudicial ao estado e aos sübditos, que aque se deve guardar entre o imposto a, a ren-da do vassallo é um embaraço ao bem estar*deste, cm uma palavra : qua o imposto ab-soluto, como o que ultimamente crearam, é-o que mais se amolda á justiça social. Bello-invento !

Da applicação directa do interesse particu-lar e da felicidade crescente do cada indivi-duo ao bem sreral. acreditava com os dados-da sciencia o publicista William Godwiu quedevia resaltar o bem estar dos governados, ereconhecendo que os vicios dos governoseram as fontes únicas das diversas calami-dades do gênero humano, aconselhava a ex-tirpação desses vicios por todos os meios.

Na creação do imposto do bacalháo e'dacarne secca, vê-se que sacrificou-se o bomgeral ao interesse particular, muito emborase diga oue ello tende a satisfações do neces-sidades publicas, cuja realisação o governoemprehende.

Quando as necessidades são palpitantesconcede-se ; m;is veixar a elae-sé.'pobre parasatisfação cie necef.7id-.ulos que não .-^ão reaesé um vicio, que corrompe e prostituo os go-vemos.

lidM_ÍM€í;_»s,e3_{5ííi?.**íSí.*'*.2Cüa

Eio do Janeiro, 23 de Julho do 1874A situação vai-se desenvolvondo ; perma-

íieoe porém o nfòsmò indefinido; som que sopossa saber se o ministério vivo ou morre, equaudo, nem quem seja o seu suecessor.

Passou a reforma eleitoral em primeiradiscussão na câmara dos deputados, mas ogoverno ató hoje ainda não pôde converterem lei netu um do seus projectos. Chovemas interpellações na, câmara, temporária, o aopposição, se não tom podido derribar o mi-nisterio, tem pelo menos ató aqui impedidoa approvação do todas as suas medidas.

Ultimamente na discussão cia interpella-cão feita pelo deputado clu província do Eiodé Janoiro Thomaz Coelho a respeito dosenormos créditos arbitrariamente abertospelo governo no valor de sessenta mil contosde róis; o Sr. visconde do Eio Branco vio-seem serias diÍTisuldades, uão só para explicaro seu procedimento, como para evitar umre voz parlamentar.

O Sr. Martinho Campos propoz um votode enérgica censura ao gabinete, e o grupoministerial, achando-sé ontão em minoria,teve de retirar-se do salão para não ser der-rotado. Havendo porem ainda numero paravotar-se a prorogai.ão da hora, foi esta pro-posta e approvada com grande desgosto dosministros.

Esse dia foi bem amargo para o gabinete.Alguns de seus membros exclamavam po-rante os Íntimos: « isto assim não é vida ;é melhor acabarmos com isto ! »

Estava-lhes porém preparada uma com-pensação.

Nessa noite devia reunir-se, a convite dogabinete, a cohorto ministerial na secretariada agricultura. O Sr. Eio Branco havia pre-prirado cpnvenienteinahté a mir.e en scene.Aprebeíitòu-se lá escoltado de alguns sena-dores amigos, principalmente os mais rela-ciouados como Puçb imperial., afim de influirnos espíritos.

* Depois de aberta a sessão, o deputadoUlhôa Cintra expez a repugnância qne tinhaa câmara em adoptaí o voto singular na elei-ção de eleitores, deputados e senadores, con-forme dispunha o projecto assignado peloSr. João Alfredo.

Em seguida pedio a palavra Ó visconde doBom Eétiro, que hoje passa' como a pessoamais acceita do paço, e quo alli se achava emcompanhia dos Sis. marquez de Sapucahye duquode Caxias.

Fez um discurso ad ter.nrein. Disse queas circurnstanciás eram as mais tremendasque era possível imaginai' ; que não se po-dia prever o dia de amanhã ; quo todo o es-forço e todo o sacrifício eram poucos parasustentar, como indispensável, o gabinete ecqin.qste a, situação ; que por est.e motivoelle próprio" abdicava no ministério o seupensamento, o seu voto, o até o seu silencio,se isto exigisse. Disse quo, so a câmara ti-nha repugnância ao voto singular com aeleição por província na forma do projecto,podia-se adópíar o voto ineqmplet*o,faz6ndd-se a eleição pai .di.lricioò, elegendo todosestes deputados, mas votaudo os eleitores so-meute em dous nomes, afim de ser também

Page 3: Mofina - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00356.pdfüra dia os povo-s despertará», clamando : ... nambuco cifra-se no presidente Lucena, a ... Em que código

.:.-ra-j-^;áaa--»¦ U>«;:*íj.'-**"jwiav.v\»<"_. mr.«*»:-.rjlvr.j../»^.*rw*.:--.n:-,artWujcaitKa«»IJ»wti;-fif»^jiv^»ir*jnn.A Provincia

ekito o mais votado da minoria, e votando-se semelhantemente na eleição primaria.

. For isto o que se decidio na reunião mi-nisterial. Consta que o Sr. Bio Branco,arguido de haver cedido facilmente em' umaparte tão importante do projeoto do goveruo,dissera a alguns : «que querem ? a cansadisto é aquelle homem (apontando para oCaxias), que podia organisar outro gabinete,masque de nenhum modo o quer;"portantonão ha remédio senão trausigir !» Está sub-entendido, para o poder não passar aos li-hera es.

Corre que o Sr. Bom Retiro, eiupeima.ii-

. O ministério esta reálmeute exausto, e sóa muito custo tem-se ido arrastando. Todosconcordam que o seu suecossor será do par-tido liberal, mas tudo se acha ainda na in-certeza. 0 Sr. Çotegipe nenhum meio quizempregar contra o projecto do governo nacâmara dos deputados. Está geralmentevisto de modo pouco favorável, e já nem sofalia nelle. Havemos de ver qual foi o seucalculo e o resultado quo esperava colhei'.

uv.Mtrx-.w siMMMMima r^Kir erm «¦r-'* . « r«uv! tts™w j lírro-rt <._*. uum

do*se tanto pela conservação do í.nnis-terio, tem por fim tambem evitar os i.ipor-tos a que ello próprio se veria exposto,sendo chamado aorgànisárgabineie. S. Exc.é geralmente tido como medroso, e, projec-tando uma viagom á Europa, consta- quetom dito a alguns amidos : « Se qui.zeroiu

|Í||Í|IÍBVI

Temos desmentido os assalariados es-| criptores do Sr. Lucena, com os factos e| suas deduc«;f>es lógicas, em quanto elles pro----«-, ¦- -. *•-¦¦-. | seguem no capitulo de suas aceusações vr,-

botem abaixo o ministério depois aue mo fó;- > gas e sem fundamento,embora, mas deixem-me partir primeiro. » i Agora mesmo, vamos mostrar até onde

E' bom lembrar que com a nova idéa de | chega, a má fó da gonte do Diário, ua qual,serem de tres deputados todos os dj{;trictos I não sabemos o que mais admirar so a anda-eleitoraes, teria de scrangmeutado «> numero j cia., se o eyi.is.n_b.dos deputados de algumas províncias, o por I Disse ò Diário de sabbado, por entro umconseguinte o dos senadores, como a de Per- j chuveiro de insultos ao Dr. Aprigio, o se-nambuco que passaria a dar 14 deputados j guinte :e 7 senadores. Isto i*ó por si seria mn iii >T~centivo para grangéar proíecíores á idéa «lovoto incompleto ti districtos de tres depu-tados.

Na reunião de que lho tenho faltado, oSr. Eio Branco, depois do discurso (..orroristã,do Sr. Bom Retiro, di .ia aos s<jus çraviiiioi-i :« os Srs. que decidam, se o ministério devecontinuar ou uaojse quiserem,elle se retira.»

Auimado pelo resultado do couclave, ogabinete fez arrolhar uo dia seguinte a dis-

<« Não vê como na mesma, carta que ellelhe dirige, falia do honrado adiniuiaíracior,de quem, eilè Aprigio, em um escripto, jácurse o fiçguiht-e : «que linha urna illustraçãor amor cifmpíffv/idò a nula provincial que tãodignamente mlmiuinlrava? ! »

Isto para, provar que o Dr. Aprigio estaem contradição, que já achou o Sr. Luconauma. boa alma, um digno homom. de illus-tração o de comprovado amor a província;e hoje nega-lhe estas qualidades.

cussrú. .do' art. 1* do projecto eleitoral, sendo Dita a&um a cousa parece quo, erfectiva-a votação a soguinte que copiamos dei uni I mente, o Dr. Aprigio já escreveu pola ira-artigo impresso ilo Jornal do Gonuncrcio : j prensa áquellas palavras grifadas çla cita*

« Votaram a favor do 1* artigo uo projecto | ção do Diário, pois, quando dizemos um•56'deputados, e contra 47. O encerramento i escripto, entende-se sempre um trabalhofoi uma1: sor presa, não se podia esperar hoje, I qualquer já publicado ou inédito; e não ummormente depois do discurso que se acabava «officio, urna carta on um bilhete, que pro-

çHpto.Para o.s homens de lettras é esta a aecep-

.- - . - - .._ Çfiü em que, ordinariamente, so tomaaqnol-. .... Oomos 47 som- j là phrase ; e ii'esta accepçáo ardilosa montetaram com a qppósiçãó os J a empregou o Diário • 6 o requinto da .dos-antos, Salalhiel, Figueiredo I lealdade, da má fé, da falta de critério è im-

de ouvir. Estavam ausentes no momento davotação os seguintes membros da oppo.siçiõo:oa Srs. Borges Monteiro, Barão da Villa daBarra, Bocha Leão,Martinho Campos e Silveira Martins, ao todo 5mariam 52. VotSrs. Alves dos S

,_j ' " .'.¦ ¦',

Rocha e Luz ; o Sr. Lopes Chaves aòha-sé j pudencia dos escriptores do Sr. Lucena.ausente.

« Estavam presentes da oppot-içãn 44membros (com os ausentes somraam. com oSr. Alencar, 50). Do governo 59 e o pre-sidente GO.»

Quem lè o trecho do artigo citado, è nãosabe, como nos, de quanto são capazes oSr. Lucena e seus lacaios ; diz : é verdade,é palpável a contradieçào.

Mas, nós que os conhecemos' plenamente,Antes dessa votação fallaram os Srs. João j qno temos a verdade de nosso lado, dizemosAlfredo e Paulino cie modo ur--. tanto azedo, j e vamos provar, que tal eqntradieçãc) nãosendo cie novo trazidos á discussão o Sr. ; existe; e que, o Dr. Agrigio iião exprimiu,Souza Carvalho cx-deputado dessa proviuüia-, j mdivualmente pela imprensa ou ern cartae—o imperialismo e a reforma—O Sr. João ! pârtiçui. r ao presidente Henrique PereiraAlfredo declarou que oreferidas modificações ao

Agora veremos o que

governo acceitaseu .projecto.segue. Ha ti- nn

tados que estão para pãrlir, ü ainda exi-r.-.ualguns duvidosos. Não obtítante todo..:'' - •esforços do governo, ó diííi.-ii ate pai. ui- ;-,-,câmara temporária a reforma oleitoral c. luMino, e muito mais no soíiadòi üncle não h.:|rolha.

Não ; assando essa reforma, poderá conti-nuar tj gabinete que na. faliu, do throno dc .claro «• indispensável este anno ? Será con-demji lo a fazer a eleição por uma lei qneelle pi i prip condemnon ?

Serão chamados os liberaes un fim destasessão, ou para o anno, que é anno de elei-ção, em quo portanto será menos sénsiyeíuma dissolução ?

de .Liucemi, opinião quo llie li,ú\i favorável.Em primeiro logar demonstraremos a má-

l;a'v.)le|ici'a cln escriptor foiceúat.icp, provan-úo (.inanhu i: real a.existência de tira eserip-Cn qua, coma- üiáior ctesía-

li-a-uriúlto., na accepçáo eçái3'.'á e dcisplantú

para pfòva.—«i

do que

"¦ a 1. ií b ã r1 r. n í hVI VI b H i f

PRAÇA DO RI?.Om5,80DIi JULHO DK1S74— -ásTIIESUE. DA rARJ-K

Algodão— 1* sorte 7|40Ó por 1. kils.Apólices — da divida publica de 6 e 2 Q/q

de prêmio.Cambio—sohve Paris 3 dp 380 rs. o franco

do Banco.Dito—sobre o Porto 3 d/v 112 O/o de pre-mio.

B. dc Vascpiiceílos^presidente',.-í. P. deLcnitis, secretario.

UiFANDEGADE PEENAMBTJCC 30DEJULHO DE 1874.

Beudimento do dia 1 a 29do corrente 672:619$G72

Idem do dia 30 2&294'$7Õ4

ioi empregada a phrase.-o, não lios é preciso maiso - üiuio da Socic.iade Uniãq lo Sorte,

de'quo já tratamos em outra ocòáaiãò, ondese lèein as palavras transeriptas pelo eserip-tor palaciano.

Ei-lo etnsua integra :« Illm. e Exm. Sr.—A sociedade hisfcori-

c'o-litteraria União dò Norte, oojos intuitoscifram-se nas glorias hi.-íorieas e lifcferariásde Pernambuco, e em geral donoríeu^ Ira-perio,. approvou uma moção, para que ios-peitosa7.:ente se solicitasse cie V. Exc. a

impressão das biographias c obras do Viga-rio Barreto e cie Fr. Caneca, trabalho feitopelo venerando Commendador A. J. deMello.

Os abaixo assignados, levando ao conhe*cimento de V. Exc. o patriótico desejo daUnião do Norte, fiam da illustração de V.Exc. e de seu comprovado amor a provinciaque dignamente administra, qne em breveserá dotado o Império, serão brindadas aslettras portuguezas, serão estimulados osaltos sentimentos cívicos do nosso Peruam-buco com os alludidos padrões de primorosalitteratura o acrisolailo pairioiismo.

v Os abaixo assignados protestam particu-larmente a V. Exc. a sim, alta consideração.Deus guarde a V. Exc—Eecife, Saladas

Sessões d.a União do Norte, 14 do Abril de1873.

Illm. e Exm*. Sr. Commendador Henri-que Pereira de Luor.ma. Digno Presidentedrt Provincia.—O Presidente da União doNorte Dr. Aprigio Justiniano da Silva Gui-marães, o Secretario perpetuo João Fran*líliin da Silveira Tavora/»!E' on não é evidente á máfódo escriptorlucenatico ?

Agora perguntamos: cm quo caracterescreveu o Dr. Aprigio as palavras do offi.-cio, que o Sr. LiVticná mandou transcrever?

No de mero parUcalar exprimindo os seuspróprios souiimenio;* ?

Não; mas, os da sociedade- que presi-dia, logo nenhuma çontradicçãb existo entreo juizo expresso nas: palavras do officio, e oque hoje, o Sr. Dr. Aprigio, forma do Sr.Lucena.

• O que exprimem èãsfts palavra.?-, so nãodefereucia, e bom tratámeatò de uma socie-dade a primoira an tor idade da provincia, áquem impetrava uma graça '?

Será praxe nova çlii gonte do Sr. Lucena,dizer om seus requerimento, que o presi-dente não tem illustração, que administramal a provincia ^

Quanto a União do Norte seguia a praxevelha ; eis, porque, usou em sen officio, daspalavras quo o artiguista do Diário trans-creyeü, como opinião individual do Dr. Apri-gio. Perdeu o seu latira.

A tiT.nscripeão do trecho do officio daUnião do Norte, nada prova, nada exprime;além de tornar, cada voz mais patente, áperfídia, á indignidade dos servos da glebaluçèniuu.

Que importa que o officio esteja firmadopelo Dr. Aprigio, so ello o ássigndu comopresidente cia União do Norte ?

Por mais detestável que fosse o juizo quea União do Norte, o seu presidente formassemdo Sr. Lucena a sua linguagem, hontemcomo hoje, dirigindo-se officiahnonte aopresidente, ao delegado do imperador, nãopodia ser outra, sob pena de faltar as leis dacortezia devida á primeira autoridade ad-mihistrátiya da província.

Vede, Srs. do Diário, . que se reduzem asvossas aceusações ; como esta são todas asoutras, improcedentes e clictadás pelo odio.

Vede a data do officio. 14 de Abril: ummez e dous dins antes do 16 de Maio.

Dizei-nos agora : naquella data tinha opresidente Lucena praticado todas as ini-quidades de que é hoje us tamento aceusado ?

Já havia espaldeirado o povo inerme fnoexercício de um sagrado direito, assistindoo massacro da^ varandas de seu palácio;vendo arrombarem-se, á equees d'armas, asportas do uma, casa particular; mentido,ealunmiauílo os seus patrícios nos rèser-vados ao goveruo : copiado a pastoral doBispo Fr. Vital; se çioustituido patrono dasmais torpes patotas ?

I ;,

Rendimento do dia 1 a 29do corrente 18:393^856

Idem do dia 30 1:109$417

Navios a descarga para o dia 31 de Julho : | OAPATAZIA DE PEI^AMBCCO

| Brigue belga Vitessè, (atracado) mercado-j rias para alfândega.

Escnna allemã Anna, (atracado) merca-1 dorias para alfaadega.Barca ingleza Fuziiier, mercadorias para

alfândega.EscÜná, norueguense Olaf Nulsen, farinha

já despachada para o Cães dApollo.Luga inglez Nel lie farinha de trigo já des-

pachado para o Cães dApollo.Patacho portuguez Voador Mondego, pe-

dras pára o trapiche Conceição para despa-char.

695:9'14$456

Barca francesa Maurecieu, vinho para de-posito no trapiche Barboza, e cimento paradeposito trapiche Barbosa do Livramento esal já despachado para terra.

Brigue inglez Creterion, carvão já despa-chado para o Cães dApollo.

Patacho allemão Heurieltv Buchard (arri-bacio) varies gêneros para o trapiche aífan-degado do barão do Livramento.

VOLUMES SAHIDOS

Do dia 1 a 29 do correnteD.'a 30 :

1*. portaU " ¦ (LluO. • a

3*.ditaTrapiche Conceição. . .

19:503!f;293

35,438

10278

3051342

Ser riço marítimo

.alvarengas descarregadas nostrapiches d'álíândega dodia 1 a 30 do corrente . . .

Dia 30 :Trapiche d'Alfandega, . .

37:265

44

Não. 0 Sr. Lucena afivellava a mascarde um falso liberalismo, que só deixou ca-hir á 16 de Maio.

Portanto, ainda quando as palavras cita-das pelo^ escriptor, exprimissem uma opi-nião individual e uão collectiva, nenhumacontradieçào haveria.

A14 de Abril ainda o Sr. Lucena illudia,aparentava hypocritamente uns visos degrotesca imparcialidade, mandando indagardos^factos narrados pela opposiçâo ; a 16 deMaio mandou espaldeirar, isto e, assassinarna praça publica oa seus comprovincianosmerecendo por isso a execração da pátria,as maldições do povo, o estigma da histo-ria.

Nada obriga á se fazer sempre de um ho-mem o 'mesi ao juizo: o tempo, auctor degrandes revoluções, vem convencer-nos,muitas vozes, que, o que julgávamos bom émáo, e o que julgávamos máo é bom.

E' evidente quo, ainda mesmo na hypo-these de exprimir o trecho do ofncio daUnião do Norte a opinião individual de seuillustrado e digno presidente, nada aproveita no Sr. Lucena.

Ora, esta hypothese nega-se pela exhibi-ç.ão da integra do officio, pelos termos desua redacção, vê-so, que não exprime a opi-niíio de nm liòmera, porém, de um corpo col-leei-ivo ; lògjrj a que fica reduzida a vossaprova, Srs. do Diário l

•Que valor pôde tei; a vossa asserção ba-seada na mais requintada má fé ?!

Tende critério, Srs do Diário, não com-prómeítaes o vosso idolo com- defesas quenada lhe apre, ve-tan do, augmentam o seue o vosso dis.sr.õciito-

Se fosseis capazes, vós e elle, de sentirdeso rubor subir-vos ás faces terieis pejo domiserável papel que estás representando, dotristíssimo e, pèçtiic-ulò que ofTereceis, naimprensa cie ?e'-:-;i,xnbnco.

Mas, nãu, ns vossas faces são li vidas, sóo ferro em braza poderia enrubecel-as.

Um do Povo.

CJIiata ^ofíMlarHavia eu elaborado o que vai abaixo,

quando motivos estranhos á minha vontaderetardaram sua publicação. Muitos dias de-pois entendi qne, sendo eu assas conhecido,não seria uma simples noticia que me haviaabalar o credito : e recolhi-me ao silencio.

Hontem á noite, porém, ao èliegar ao jar-dim do Campo das Princezas, ouvi o seguiu-te dialogo:

Aquelle é o tal professor que no Clubsuspirou por um (tniatta, malta marinheiros?))perguntava um indivíduo a outro.

E' elie mesmo, disse outro.Esses republicanos... murmurou um

terceiro.Qual! historia; eu o conheço e sei que

é pacifico, disse üín outro.Se não fosse exacto o que so disse na

chronica, elle viria a defender-se, obtempe-rou o primeiro.

Er que nào teve coragem, disse o se-girado.

Ou que alguém lh'o impedió, atalhou ooutro.

Ao sahir d'a li perguntei algumas pessoasde rainha amizade o que se de mim diziarelativamente aquelle triste incidente,

Rcsponderam-me que uns suppunham-meculpado, outros fraco; tanto mais quantoalguém de elevada posição em certo dia pro-curou-me, suppunlia-sè que para demover-mo, dó propósito de responder.

Esta noticia ultima é que me obrigou

Conceição.

Doisnavios atracados

1

4.5

BECEBEDOEIA DE RENDAS INTER-NAS GEfíAES

Rendimento do dia 1 a 29 docorrente 47:005.^317

Idemdodia 30 673^642

47:738§959

)'cs inv- /di w$ ú "wa $1 wüs o

ENTRADAS—dia 30Rio Grande do Sul—20 dias, patacho hes-

nhol Thempieo II, dé 141 toneladas, cápi-tão Ezeqaiel Eages, equip. 9, carga 9,000'kils. de carne, n Baltar Olivoira & C.

OBSERVAÇÃO?Não bouve sabidas.

I ILEGIV E L Mil

Page 4: Mofina - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00356.pdfüra dia os povo-s despertará», clamando : ... nambuco cifra-se no presidente Lucena, a ... Em que código

A Provincia¦fl_ij*l.*-s •»•—»_¦:

.¦w.Tir^w' «"«trta cctj

a publicar o que já estava condemnado aodentemente, e que limbo.

Ei-lo:Havendo o chronista do Ciub Popular, ao

fazer a resenha do oceorrido na sessão pu-blica do mesmo Club a 17 do corrente, oxag-gerado o procedicaeuto dos que lhe não favo-nôam as paixões, resultou que nem maisnem menos a segunda parte da pretensachronica e um terrível libello accusatoriono qual sou arguido de —« haver me esfor-çado para tornar odioza n, monarchia e ro--viver antigos e quasi extinctos ódios entrenacionaes e estrangeiros.»— O mou crime,porém, é —ser livre. Nefando crime ! —En-tendi conveneniente por isto não deixar cor-rer á revelia o meu processo perante a opi-nião publica, pelo que ofereço a contrariedade que vai abaixo.

Demorei-me em quaufco se me accahnavao animo, pois que nas oecasiões criticas apaixão é mà conselheira.

Antes que tudo apresso-nie a dizer que só*em obediehciâ ao cou-.elhó administrativoincumbi-me da direcção do curso de historiapátria, e que já por duas vezes hei solicitadoexoneração do encargo.

Dito isto, entrarei no assumpto.Não sei eu em oue pequei perante o chro-

nista para obrigal-o a ser tão dcshumano ameu respeito !

Cabendo-me; por escala dirigir a palavraao Club, encetei o meo trabalho naquellanoite narrando écpmmeiitahdo os aconteci-mento. p.liticos do 1" reinado com o evite-rio e sobranceria do cidadão educado nossãos principios. Fiz prplecção no rigorososentido da palavra: é. se o mou trabalhohouvesse algum mérito litterario, eu o dariaá publicidade, e estaria justificado.

Tambem não precipitei a ordem, chrono-lógica dos acontecimentos; o oficioso chro-ai-ita enganou-se. Na precedente prelecçãominuciosamente inteirei o Club dos aconte-ciuisnlus do 1817; o ua noite alludida co-ino jei a tratar, ainda que perfunetoriamen-te. dos suecessos da Europa, que motivarama volta dá real família para Portugal, dessamesma volta e peripécias a ello relativas,da farça representada abordo entre João IVe seu predilecto filho, ao despedirem-se ; e.co.itiuuando, relatei a comedia politica doIpiranga, as perseguições quo o DefensorPifpejdo do Brazil promoveu contra os sin- jcer.js patriotas, suas violeu.ios feitas á as-¦sòihbióá constituinte, a nefasta politica doimpério para comas republicas platinas, ashu-üiliaçõesa queo Brazil esteve sujeito portodo aquello tempo, a hecatombe de 1824.em fim as mais notáveis inconsequeneias dofuulador do império, e fui até a sua iuvo-lu '..ária abdicação o trepida retirada. Con-clui promètlipndo ua primoira pupprtuuicía detra.ar de período da __inorida.le, que ao meuver no começo foi a única época de liberdade,que podemos contar. •

i . E relatando isto,não exforcei-me para tor-nar odioza a monarchia: não me era precisoexforço, porque os politicos conscicnciososa muito que tom a monarchia como pousaodiosa o mesmo perniciosa. O que fiz, foi—estygnia.i-ar o reinado do— aventureiro, que¦poz a coroa do Brazil em sua cabeça, antes queoutro aventureiro lançasse mh ileÚalói paieu- jtear os dósserviçosfeitos pelo negativo h.roe,¦de quem mais tarde o insuspeito José Bo-nifacio disse :

« Quando mortes fulmina a tyramnia, e

flagrar o paiz...» Só me referi alguns mo* Pois eu que não censuro a entrada de es- dezembargador Nunes Machado; se ás qu*?narchistas d'e.'.tão, os quaes foram qualifica-' trangoivòs liberaes no Club, quo não sympa ' " -*'* '¦'""" >>"t"

antigos

dos pelo inesmo José B .nifacio. deste modo :poisas honras dão-se a perjuros escra-

vos. Almas fracas e vis ! e vós não vedesque o facho horrível, (jue alumia a seucln dasfalsas honras, accendei.. no fogo que abrazao Brazil todo ! ? »

José Bonifácio, o m marohista legendário,tambem se cxíbrç.iva para tornar odioza amouarchiii ?

O povo necessita de saber a verdade, hojetão deturpa-la pok c .rfcezauhi imperialista :e eu hei de dize la.

Symp itlii...) c'.'Jíu a v .neránd. memória, doTira-deuto. e sous o um pau hei ros d'iut'ortu-nio, e lastimo o fanatismo mouarcuieo doesforçado Vieira ; uão me e inouos sympa-thica a memória d) Domingos Theotonio,Barros Lima, João Ribeiro, Mendonça, Mar-tins, Paula Suassuna, José Mariano, Heu-riqueo, Oauoc:.. Agostinho Bezerra, Eatchif-Nunes Macbado e outros mártyresdaliberda-de ; v me detestável a de todos os libcrticidas pretéritos e presentes. A culpa uãoé mi-nha, sim da natureza, que me fez iutrau-sigeute oom os maus.

Isto, porém, nã'i me fez espécie: a 2* parteé que revoltou-!.'", o animo.

Mas apreciem-3 o exforço para reviveródios... Se não estivesse escripto,

ou hesitaria em crer qué só dissesse isto demim !

Não, não pratiquei a viloza que me attri-bue o elironi...... Ge o fizesse, merecia o épi-tlieto de scelo./.du.

Vejamos o que taiíto indignou o éhronis;ta. Eallauri'* ila poi.itioa.de Pedro I, disco :« ...no intui*, i àe aportuguezar o Brazil paradesfarte sem exforço de novo encorporal-oa Portugal, e frustar o auhelo dos pátrio-tas cVentão... » ; depois servi-me da seguiheexpressão : a E s..beis porque preço obtive-mos d'El Eei Nosso Senhor a nossa cartad'alforria ? »—e dessas palavras não se pôdeao menos inferir que eu odeie a estraugei-ros. Não tenho culpa de que tão extrenuodefensor das instituições jura dos não me com-preHeiidossé'.

Eeferindo-mo a 1824, disse: «...caso hor-rivel ?—Em 1817 havia lucta entre portu-guezos dominadores e brazileiros dominados;em 1824, porém, a guerra era fratiicida. Ma-tavam-so tnu.ham.eute os brazileiros paragloria e proveito do imperador e 3eus apaui-gaados, em sua quasi totalidade estraugei-ros de origem...»

Onde o excitamento cVautigos e .quasi ex-tinctps ódios ? Pois devemos torturar a ver-dade histórica somente para não desagradaro.s que prestam ád lio sao á monarchia por cal-culo egoistico !—Não, não sirvo para isto.—

Uma vez, f_.ll.ihdb sobre os estrangeiro'.,censurei os que faziam grande celeuma poro Club não declarar-se iufenso u elles; elembra-me das seguintes palavras por mimproferidas—« Cessem essas luctas. Ou.'orahavia razões pura isso, hoje, porém, não». Eassim é. Os portuguezes despozaiu nossaspatrícias, muitos du nós mesmos somos seusfilhos, cm .Ultima são elles os hosoedes me-nos íncommpdos ; apesar de que muitos sãoignorantes, porque em sua maioria são ori-nlidos das classes menos favorecidos da for-tuna e consequentemente mais rude. Mas,como a ignorância não é absolutamenteinimiga da virtude, muitos dentre elles suohomens de bom; Secundados pelos uortu-

thiso com a causa da na.ionalisação do commercio por meios impoliticos* e autieconomicos, ordeiro por iulo.e e costjimõs, eu me

foram nomeadas, já tiveram conhecimeut0de sua nomeação; si seconcluio a cobrança d°beneficio para o mencionado túmulo; sejase coucluio a quanto montou ella; íínalmon-

tamorplioseado ein demagogo por efeito j te, em que pé está ;t eonstrucçáp, doniausoda fautazia do ehrouista, ! Niio aceito o pa-poi ; não, sen.hor.

E ainda que a inpritdeucia de um prelec-tor o induzisse a tiíl mTt.jo. a fraternidadeexigiria quo _icun estíaiidíiló chamassem-no •¦ordem ; o só so empregas.è meios severos (enunca com tal éx-pii.p) quando elle houvessepertinácia em infringir o programnia.

Do minh:! parto, poréui, não linny.o umtivopára censura, tanto i(Wi nho f*.íi ch-imiio áordem nom uin. voz ; . perguut-uiio ao pre-sidente se devia suspendo.: (fallava a quasi.uma hora, o récoiay;**, -a,.igar o auditório)tive resposta—que continuasse. E. quandomònos.esp.erava, s ni ferido d'emu..s.;:i.ta.

São gostos.Estou pèrsiiadido fio que a cfiuseiencia do

apaixonado clirouistiujalhè terá ivmur.li-l",principalmente depois da ultima sessãoConselho.

Creio ior-uie justÜípado.Entretanto r.lpyè.s.fí-.iue uma ampliação.Quero suppôr qüe o obro nista não :-iv.-.*-----'*

a maligna intenção ,y inV-l.juist.av me la. pelasregiões olympicas, (.ronde lhe parecesse pe-der resvalar uni _,aií. para me illumi.uar amente entenebrt-.oit_l.-i pelas theorias anti-monarchistas ; admitto mesmo que ap.maspri:. ....'lesse conter o iucíúinavél prelectornas x-a-his das convênio'., .ias, on antes aindanina vez proclamar iirfie ei ofhe que o ClubPopulai não tinia è até detesfu a republica.Tem toda a razão em não querer inutili-sar-se, que não o tolo como eu.

Náo importa : sou livre; e por isso possodizer ;—só as instituições democráticas sãocompatíveis com a dignidade humana;—demóorá.cia , realeza são cousas antagouicas ;—mò.ndrchiá democrática é despotismo mas-curado ;—governo do povo pelo povo, go-'verno democrático só o ha nas republicas:—eis o porque sou republicano. Bem vè ocbronista que digo em publico o que disseno Club.

Creio não ter molestado a ninguém comesta minha arenga, nem mesmo ao chronis-ta : se entretanto dão-se por ofendidos, euprotesto que não houve intenção.22 de Julho.

P. S.—Espíritos mesquinhos tem para si

léo quo o Sr. Brito queria que fosso maugu-rado a 2 de uovombio

'"?

Um liberal de -18.

€8_3__> i.**-»?!.3__--_*.Pede-se ao Coi.se.Hio Deliberativo do Club

que mande publicai' os estatutos do socieda-cie, afim de que os sócios não continuem nas1'r.i.vits em qu.' teem vivido sobre a sua lei.social.

iSs Ss. que encha in*. tan to a bocea _m —ensinai' ao povo os sons direitos e deveres-—-nác devem conservar os sócias do Clubopi calculada iguaraiioia dos seus direitos eüèverès soe.etários.

Nto (."iivéui que o.s artigos dos estatutos-continuem â apiiaxocru" oi>i>orliiiiumeii.te, eqiian.lo .-o 'pfunèj/tiit me-lid-is contra a oppo-

do i «#;._¦! Cp ii Ve Lu quo os ost.l.ti.t-os sojam presis-

Nio lia falta de dinheiro, visto como mui-ti. dinheiro foi ou deve ter sido recolhido ao.'¦'fi/é -.'nt spciuiíaue, por oceasião de eleiçãoullim.i.

E a projío.-if'' : porque razão não se to-mam contas íu.i thésoii.rèirp, ua fôrma dos es-tatjitos ? Porque razão estão suspensas as

i bch ..ficfiucíffs ?Será pur falta de dinheiro* ?'Não <> possivel...

Ar gos..

que o quo exerce um cargo publico naopode deixar de sor mouarchista ; e por issodizem—« Sois incuherentes ! náo quereis amonarchia, éutretautb spis empregadosd'ella ? i>—-Eesponder .i—1* o cidadão poroeeüpar um carg") publico não está inhibidodo pou_ar lívfivinohte, cio contrario sua uo.il-dicção seria servil; o que deve apenas é nãoconspirar, abusando do cargo ; __• os empre-gos nào são p a tri mo nio dos vnona. chistas:oòdòs nós servtiiíós uão á monarcln-i, mis anação, cujo representante, o gr.yerno (noBrazil é ílesgp.yéi.ib), nem sem-uy éjúsco eoqniíativo nas retribuições ; B eúti;:? os em-pregos uu-; tia qneé do prèc-ptór da.de 1- lebras.que tiverem

não são do couüi.inça, tal |infância, vulgo pi")f,.s-.or j

€o___p.i__i__i_âft 15t>'r5_-3_.-g:*í5Sora exa.cfco o que se diz por ahi relativa-

mente a am arranjos secretos em que entrouo Sr. Lucoua e a companhia Drainage ?

Não acreditamos, e por isso do_ejau_osque os é.criptbres da columna alugada digamalguma couza á este respeito.

A rolha popular.

€Iq_^_ jp«'p'Ba|aM»_Consta-nos que a ráchitica represeutaçáo

do Club contra o imposto do bacalháo estásendo abafada pelo Sr. Plorianuo do Britto,não tendo ainda sido remettida para a côr-te, como a da Associação Commercial, nemsnbmettida á assignatura.

Não bastava qne essa representação fosseuma pallida e quasi nulla expressão do sof-frimento popular,ao contrario cVaquella, on-de são verberaclos os autores de tão coudem-na vel atten tado.

Não bastava qüe se houvesse usado de umnatavcl laconismo, não se fallando nem porsombra nos nomes dos deputados e presi-dente quadrilheiros.

Náo bastava, finalmente, que se tivessefeito ao Sr. Lucena, a concessão de não con-vocar-se uma assembléa geral, quando tal

| matoria competia a esta, evitando-se assim! uma i-uiblipa manifestação contra a pato-!_a.

Parece que o Sr. Brito, não podendo im-pedir a. representação, como tentou fazel-os.

calca aos pes o mérito o a virtude. » Disso guezes instruídos (que aqui mesmo os hatudo como quem se não inspira na _,ie\,_..:ude m.0-.-__ ovocta para servir de padrão poronde se haja de aferir o m-iriú fin Wierlalnrdo Brazii, mas como quem só lò naquillo—« escarneo ao bom senso nacional» —« ser-vilismo abjccfco »—, tudo o que so encerranisto—«corrupção imperial.);—Porém, ape-sar de tudo quanto disse'do patriota ingenteque fez o grando sacrifício de mandar dizerao povo —noo—, nem uma palavra arfcicu-lei a cerca do actual reinado, tão digno deexecração, como oi-, pois se este còlèbri-sou-se pelas crueldades e períidias, o outroprima pela corrupção (« a corrupção vem do

em grande numero), éxforcemó-iios para,contôl-os nos limites do justo o do honesto ;mas náo lhes façamos guerra de c.iuibaes.Não queiramos exigir do estrangeiro o -quenão podemos achar entre -nós mesmos—vir-tncle em summo gráo—, que os estraugei-ros, como uós, nho são anjos.—»

Se isto é excitar ódios, eu confesso quo souum dos maiores excitadores que ha debaixodo céo.—

Quem assim se expressa é amante da cor-cor.tia ; e só porque servio-se de algumas ex-pressões, só equívocas para quem estava demá fé, não deve ser exposto á odiosidadé

alto»—-disse-o uminbnarchisbá coêvo); e essa J publica !abstenção foi motivada pelo seguinte con- i Desta vez um dos atributos de divisa doceito : —não qualificar o que não tinha de j Club—a faternidade—foi olvidada pelo chro-

A.sirn e que eu respondo nosi, ingenuidade de çensurWr m.i:

uão sou empregado do governo, não ; eusirvo ao p.iiz, (fui nomeado por concurso, enão por sympathia) e, servindo o léaim.iite.não sou obrigado a mais nada; por isso empolitica posso ser o qué me aprouver. -Ainda quererão insistir ?—Nada quero, nadapedi á monarchi;.. So o meu titulo é passa-

i porque1, - •

pU.ülicpu.i, apenas para o infeliz vêr.Ficamos alert;:

Ar gos.

)pr um ..residente de Provinci ltíi ordeiií. isto, o não porque eu toniia jtransigido. Se algum dia vagar um lugar juo magistério secuuuario, e ou me julgarcom habilitações', 'concorrerei ao provimento \bom a, única reco mm cn ilação de meus servi- '

ços. e exiorcos.

julgar.— En oceasião opporbuha faria justiça.

Extasiei-me com a leitura do « Conferen-ciados divino..,» e a largos sorvos inspirei oque nos ofereceu Timandro : se hei culpe,deve ella ser atteuuada pola boa fé com queacceitei as usserções de homens a quem aprópria corto acata e venera.

Me parece que uão são ofensivas as se-'guintes palavras ; «...e, como sempre haministros para ruins causas, á custa de des-tineções e faculdade de mudar o nome debap!,is.-iO, o Ces.tr brazilico achou muitoquom o auxiliasse ha imprpba tarefado cou-

nista, quo, sôfrego para indispor aos republicanos, de seu motu próprio, e sem autho-risação da administração emittio opiniões,que não foram tidas por cordatas pelo pro-prio conselho admistrativo.

Parece-me ató mesmo que, em razão dasensaboria de meu maçante trabalho, o in-tolerante chronista adormeceue sonhou queo obscuro prelector, só porque erarepubli-cano, já se havia alistado entro os liquidado-res sociaes.

Ao seu suspeito juiso, porém, contraponhoo dos impàrciáes; que me íiseráo a honra deouvir-mo.

Tal foi o que, obrigado pela necessidade,e par*', que no futuro se não me atire a facea pecha de unarehista, de incouherente, re-digi sob a dolorosa impressão que me cau-sou o pouco escrúpio de quem se arròga odireito de ser árbitro das opiuiões no ClubPopular.

Se me repuguava a principio ter de oceu-par-me destas cousas, hoje essa repugnânciasobe de ponto. Se não fora o interesse qne,como todos, devo ter pela miuha honra,certo não trataria daquillo que devo esque.-cer a bom da harmonia social.

O publico que seja iudulgente.Eeciíe, 80 de Julho de 1871.

F. A. Monteiro Pessoa.

Ao presidente do Club Popular pergunta-mos : ...; jà nomeou todas as coinmissões pa-ra r.™-, .OV.lmnH,^',,.,..., „ 1

Mordeu-se o homem por tocarem lhe napelle!... E, com toda hedioudez da igno-rancia, pateia p. Janet e Marmoutei comomuito baixou para íra.arem da critica dra-matic-i, !...

Pobre k. Théry, que íbste tambem ludri-biado por não pass.ares de um illustre des-conhecido !.,.

Oh! quanta espécies, sed cereurum, nonhohetl...

diria o galhofeiro Piicedro, eouteniplaudo aportentosa figura do auctor áo—Sefe Pasaos.

Quanto ánôs, uma rasgada cortezia ao—GKKIO. ^

Lm dos refém.

Pergunta-se ao saeerdoto colhido de N. S.do 0'—parochia em Se os duzentos milréis que emprestou a um juiz de paz, e ostrezentos mil réis que emprestou a outrojuiz de paz, furão de sen bolsinho particu-lur, ou, como corre, dinheiros da Irman-

i dade ?; -*io primoiro caso,nada temos que ver com| as transaçòss particulares; no segundo caso,; ha responsabilidade, o commetteu um delic-I to publico, contra o qual todo o cidadão pó-i do queixar-se ou denuuciar na forma do co-! digo do processo.

Eespondít-me om tempo, e com claresa.O Tiilèrèssttdo.

agfinenciar donativos' para o túmulo dol TyppgTaplua do Commercio.

XILE6IVEL

¦'mimm _______£