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Moledo_Pedro_Inês Agenda cultural
MOLEDO, Fev 2020
Fevereiro
De 14 Fev. a 14 de Mar. Exposição colectiva AMOR
AMOR I: Galeria Municipal da Lourinhã
Rua João Luís de Moura, nº57, Lourinhã
Horário: terça a sábado | 10h30 - 16h30
AMOR II: Casa da Tia Francelina
Rua D. Pedro I, nº3, Moledo
Horário: terça a sábado | 10h30 – 18h30
“AMOR”, trata-se de uma exposição coletiva que junta 3 artistas muito distintas, tanto
do ponto de vista artístico, como do ponto de vista social. O AMOR entre D. Pedro I e D.
Inês de Castro, junta-as na aldeia de Moledo e na vila da Lourinhã. Cada uma trará uma
interpretação diferente da temática, mantendo-se fiel às suas particularidades
artísticas, enriquecendo assim a forma de olhar esta história com cerca de 650 anos.
Apesar de esteticamente serem bastante diferentes entre si, as suas obras espelham de
uma forma muito clara um lado feminino que as caracteriza.
A exposição está dividida em duas partes, patentes em simultâneo, entre a Galeria
Municipal da Lourinhã e uma casa devoluta em Moledo. A prática de dar nova vida a
espaços antigos (devolutos ou em ruínas), está nos antípodas do típico espaço de galeria
e já não é novidade em Moledo, sendo recorrente instalar exposições de arte
contemporânea em vários locais da aldeia. Procurando por um lado, dar uma vida nova
a estes espaços bem como uma nova função, obrigando a população a OLHAR para os
mesmo, por outro criar propositadamente o choque cultural entre o espaço e os
elementos em exposição, pondo-os em diálogo.
Integrado no programa da exposição, poderá ainda assistir no dia 15, a duas
conferencias que trazem uma perspetiva histórica sobre a temática inesiana ao longo
dos tempos como nas artes plásticas. No mesmo dia segue-se um concerto de dois
jovens artistas residentes em Caldas da Rainha, que preparam um concerto muito
especial em redor da mesma temática. Por fim, no dia 22 poderão assistir ao filme
“Amor” de Michel Haneke, que nos conta uma história de amor de um ponto de vista
diferente da qual estamos habituados.
Maria de Fátima
https://www.facebook.com/mariafatimasilvapintora
http://www.mariadefatimasilva.pt
Nasceu na Ericeira em 1970, frequentou o curso de pintura da AR-CO – Escola Independente de Arte e é licenciada em Design – IADE – Creative University. Participa, desde 1991, em várias exposições colectivas, entre as quais: Bienal de Artes Plásticas, Santa Catarina da Serra, Fátima; na Exposição Internacional de Artes Plásticas, Vendas Novas. Em 2011, na Bienal de pintura de pequeno formato, Alhos Vedros; na Exposição de Santo António – Arte da Terra, Lisboa. Em 2000 na exposição “A Visão do Paraíso” – Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, Ericeira. Em 2012, na Exposição Internacional de Arte Contemporânea, Madrid; na Feira do Carroussel du Louvre, Paris; na VIII Bienal de Artes, Vidigueira e na Mostra Porto 2012. Em 2013 na Bienal de Cerveira, “Plural Out Project”; na Mostra Porto 2013; no Salão de Arte em Pequeno Formato – AAAGP, Figueira da Foz e no Salão de Arte Fantástica da Nazaré. Em 2014, no Salão Internacional de Arte Aberta do Estoril; na IX Bienal de Artes, Vidigueira; na “State of the Art”, Estoril e na Exposição de Homenagem a José Pádua, Salão Internacional de Arte, Estoril. Em 2015, na Exposição Homenagem a Gil Teixeira Lopes, Galeria Artur Bual, Amadora. Em 2016, na X Bienal de Artes, Vidigueira e na Exposição Homenagem a Fernanda Páscoa, Galeria Artur Bual, Amadora. Em 2017, na exposição Oceano - Mar é Vida, Torres Vedras; na VIII Feira de Arte Contemporânea da Amadora e na Exposição Homenagem a Marina dos Santos, Galeria Artur Bual, Amadora. Em 2018, na REM – Porto; na XI Bienal de Artes da Vidigueira; na Mértolarte – Casa das Artes Mário Elias e Oceano - Mar é vida – Biblioteca José Saramago, Politécnico de Leiria. Tendo obtido 3 prémios: Menção Honrosa, “State of the Art”, Estoril, Menção Honrosa, Galeria Aberta, Estoril e Prémio Especial de Inovação e Criatividade Correio da Manhã TV, IX Bienal da Vidigueira Entre as apresentações individuais destacam-se em 2011 – “Procuro no Tempo” – Livraria Pé das Letras, Tomar; em 2014 “Atlantis” – Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, Ericeira; em 2015 “Atlantislux” – Galeria Por Amor à Arte, Miguel Bombarda, Porto; em 2016, “Atlantis” – Galeria do Museu Geológico de Lisboa; em 2017, Amare#Atlantis” – Casa Cultura Jaime Lobo e Silva, com curadoria de Helder Alfaiate Galeria Ericeira; “Atlantis” – Núcleo do Megalitismo de Mora – Mora; em 2018, AMARE – Museu do Vinho de Alcobaça, com curadoria de Helder Alfaiate Galeria de Arte; em 2019, AMARE – ISPA – Instituto Superior de Psicologia Aplicada | Curandoria Hélder Alfaiate Galeria De Arte.
Nélia Caixinha
https://www.facebook.com/Nélia-Caixinha-Pintura
Nasceu em Faro em 1968. Licenciada em
Pintura pela Faculdade de Belas Artes da
Universidade de Lisboa. Encontra-se
mencionada nos livros: “Georges de La
Tour – Histoire dúne redécouverte”, Jean-
Pierre Cuzin et Dimitri Salmon; “Inês de
Castro – Um Tema Português na Europa”,
Maria Leonor Machado de Sousa; “Georges
de La Tour”, The National Museum of
Western Art, Tokyo 2005; ”Subsídios para
uma iconografia de Inês de Castro” in
“Actas do Colóquio Inês de Castro.
Está representada no Museu de Arte Figurativa de Alenquer, Fundação Inês de Castro e na
coleccção CTT, com quem colaborou na emissão de selos. Foi premiada com duas Menções
Honronsas no “Prémio Fidelidade Jovens Pintores 94” e no “II Prémio Nacional de Pintura –
Mestre Lima de Freitas 1996”. Expõe colectivamente e individualmente desde 1993.
Exposições individuais: 1995 – “As Regras do Jogo e o Jogo das Regras” Galeria Arte e Mania,
Lisboa; 1996 – “Sombras, Luz e Gestos”, Galeria Effité, Lisboa; 1997 – “Anunciação do Fogo”,
Galeria Vértice; 2000 – “Inês de Castro”, Mãe d’Água – Epal /Vértice, Lisboa; 2005 – “Frutos da
Terra”, Galeria Galveias; 2012 – “Relicários de Inês de Castro”, Exposição integrada nas
Comemorações dos 650 Anos da Trasladação de D. Inês de Castro, Mosteiro de Santa Clara-a-
velha, Coimbra; 2012 – “Relicários de Inês de Castro”, Exposição integrada nas Comemorações
dos 650 Anos da Trasladação de D. Inês de Castro, Galeria do Mosteiro de Alcobaça; 2012 – “17
Reflexões sobre os Painéis de S. Vicente”, Galeria Vértice, Estoril; 2013 – “17 Reflexões sobre os
Painéis de S. Vicente”, Galeria Conventual, Alcobaça; 2017 – “Pedro e Inês e a obra de Nélia
Caixinha (obras de 1993 a 2017)”, Festival Literário Internacional de Óbidos; 2018/19 - “D.Pedro
e D.Inês de Castro – O Rei Saudade e a Sua Rainha”, Museu de serra D’El Rey D.Pedro I, Peniche.
Exposições colectivas: 1994 – “Nostalgia do Impossível – Homenagem aos Amores de Pedro e
Inês”, Galeria Conventual, Alcobaça; “O Desejado”, Galeria Conventual, Alcobaça; 1995 –
“Pequeno Formato”, Galeria do Casino do Estoril; “Para o Bem e para o Mal”, Galeria EG, Porto;
“Modos de Dizer”, Galeria Pottof, Lisboa; “Prémio Fidelidade Jovens Pintores 94”, Culturgest,
Lisboa; “Regresso a Pedro e Inês e outras Histórias”, Alcobaça; 1996 – “O conhecimento do
Anjos”, Galeria Conventual, Alcobaça; 1998 – “Lágrimas de Pedro e Inês”, Sala da Cidade,
Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra; 2000 – “Imagens para a poesia de Virgínia Vitorino”, Galeria
Conventual, Alcobaça; “Amores de Baco”, Galeria Conventual, Alcobaça; “II Bienal de Arte de
Expressão Figurativa de Alenquer”, Biblioteca Municipal de Alenquer; “Exposição Bibliográfica
650 anos Inês de Castro”, Biblioteca Nacional, Lisboa; 2012 – “Mulheres e Babuchas”, Galeria
Vértice, Estoril; 2013 – “Mulheres e Babuchas”, Galeria Porto Oriental, Porto; “Femme et
Babouches”, Espace 181, Paris; “Assobiador”, Galeria Metamorfose, Porto; “50 artistas de
Dentro e Fora”, Casa da Cultura M José Rodrigues, Alfândega da Fé; 2014 – “Assobiador”, Castelo
Museu de Santa Cruz, Galiza; 2015 – “7x7”, Libraria Biblos, Corunha; 2016 – “Pianissíssimo”,
Escola de Música do Conservatório Nacional, Lisboa; “Arte postal”, Galeria Metamorfose, Porto.
Sónia Godinho http://www.soniagodinho.com/
Sónia Godinho nasceu em Évora, a 3 de Agosto de 1983.
Estudou Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Participa, desde 2007, em várias exposições colectivas, entre as quais: Tapeçaria
Contemporânea ARTLAB (Museu de Tapeçaria de Portalegre Guy Fino, 2011), Exposição
Colectiva de Pintura, Desenho, Fotografia e Gravura 12x12 (Galeria Travessa, Lisboa, 2012),
Prémio de Pintura Henrique Pousão (Vila Viçosa, 2012), Bologna Children’s Book Fair (Bolonha -
Itália, 2013), 22 (inauguração da Galeria VAAG, Lisboa, 2013), Tapeçaria Contemporânea ARTLAB
(Museu de Tapeçaria de Portalegre Guy Fino, 2014), Trilogia de Mundos (Museu de Tapeçaria
de Portalegre Guy Fino, 2015), Arte no Feminino (Casa da Cultura dos Olivais, 2015), ARTLAB -
Mitos e Rituais (Centro académico do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, 2016), Four
Corners of a Round World - Exposição Multicultural de Ilustração (SILOS Contentor Criativo,
Caldas da Rainha, 2016), Contextile - BIENAL de Arte Têxtil Contemporânea (Palácio Vila Flor,
Guimarães, 2016), BIENAL de Desenho de Almada, Prémio Pedro de Sousa (Solar dos Zagallos,
Almada, 2016) e WAH! We Are Here (Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida,
Évora, 2018).
Entre as apresentações individuais destacam-se a Exposição de Desenho e Pintura (Celeiro da
Cultura de Borba, 2007), AUTOFAGIAS: A Mulher e a eventualidade do Mito (Casa da Cultura dos
Olivais, Lisboa, 2014), Histórias de Amor (Chá de Histórias, Almada, 2014), MATER (Casa de
Estremoz, 2016), MATER (Sociedade Harmonia Eborense, Évora, 2016) e Tratado das Pálpebras
(Museu Municipal Professor Joaquim Vermelho, Estremoz, 2017). O seu trabalho está
representado por uma obra na coleção da Casa da Cultura dos Olivais de Lisboa, por duas obras
de desenho no acervo da Academia Nacional de Belas Artes e por uma obra no acervo de arte
contemporânea do Museu Municipal Professor Joaquim Vermelho, em Estremoz.
dia 15
Conferencias| 16.30h
Local: Estúdio 5500K
Alameda Inês de Castro, Moledo
Iconografia Inesiana na arte do seculo XVII e XIX Por: Lara Bule
Tendo como ponto de partida a complexa iconografia dos túmulos na Abadia de Alcobaça, a
história e o mito visual de D. Inês de Castro projecta-se na arte portuguesa e europeia só alguns
séculos mais tarde, ao contrário do que sucede na literatura, que nunca abandonou o tema.
Remontam aos inícios de Setecentos as primeiras realizações gráficas sobre a matéria, ilustrando
livros de história portuguesa ou ibérica, romances e tragédias, traduções e reedições d’Os
Lusíadas de Camões. Mas é a versão lendária do dramaturgo francês Antoine Houdar de la
Motte, informada pela tradição do teatro espanhol, que a divulga na restante Europa. Com o
Romantismo tem lugar uma verdadeira explosão do interesse literário da história e das suas
incidências dramáticas, sentimentais ou até macabras, transpostas e ampliadas pela cultura
visual, sobretudo pictórica. É o século XIX que celebra a iconografia da coroação da rainha depois
de morta, convertendo-a num tópico trabalhado por artistas franceses e espanhóis e, quase
sempre, de acentuada espectacularidade. Ao contrário do que sucede em Portugal, onde foi
preterido em favor do lirismo da súplica ao rei. Com a alusão à Quinta das Lágrimas em Coimbra,
insinua-se também o motivo da paisagem, em sintonia com o Naturalismo e a aproximação aos
valores estéticos do Impressionismo pelos artistas nacionais. Ao que o período novecentista,
renovando a ópera e o bailado, acrescenta uma diversificação sem precedentes dos media
tradicionais. O mito de Inês de Castro abre-se agora, além da pintura, escultura e gravura, à
cultura de massas do nosso tempo, por via do cinema, da televisão e da banda-desenhada.
Pedro e Inês nas artes plásticas do seculo XXI Por: Jorge Pereira de Sampaio
A história de Pedro e Inês tem sido mote, ao longo do século XXI, para constantes manifestações
artísticas em Portugal. Em 2005, quando se comemoraram os 650 anos da morte de Inês, alguns
dos mais reconhecidos nomes das Artes em Portugal deixaram o seu cunho ligado a este
episódio indelével da História de Portugal.
Concerto “Amor vivo” | 18 h
Local: Estúdio 5500K Alameda Inês de Castro, Moledo
Amor aquele que se sente, aquele que se vive.
Um espetáculo de música e poesia com Joana Rodrigues e Tiago da Neta,
criado de forma original para homenagear o Amor de Pedro e Inês e as
terras de Moledo espetáculo em português e em linguagens emocionais.
O canto do amor, a guitarra da paixão a poesia que evoca emoções antigas
e novas. O amor que se reinventa e que deixa respirar.
Tiago da Neta, Guitarra, Guitarra portuguesa e instrumentos de cordas mais arcaicos
Joana Rodrigues, voz e imprevistos poéticos
Vídeo Tiago: https://www.youtube.com/watch?v=65DD8jWZD8Y
Vídeo Joana: https://www.youtube.com/watch?v=JA2zvGxOmKw
dia 21
Filme | 21 h
Amor Local: Estúdio 5500K
Alameda Inês de Castro, Moledo
Argumento e Realização - Michael Haneke
Director de Fotografia - Darius Khondji
Montagem - Nadine Muse, Monika Willi
Som - Jean-Pierre Laforce, Guillaume Sciama
UM FILME DE MICHAEL HANEKE
COM Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva, Isabelle Huppert, Alexandre Tharaud, William
Shimell, Rita Blanco
Georges e Anne são octogenários, pessoas cultas, professores de música reformados. A filha,
igualmente música, vive no estrangeiro com a família. Um dia, Anne é vítima de um acidente. O
amor que une este casal vai ser posto à prova...