Ana Paula C. do Carmo (Ana Paula C. do Carmo (AracruzAracruz Celulose S.A.)Celulose S.A.)

Silvia R. Silvia R. ZillerZiller (Instituto (Instituto HHóórusrus))

MONITORAMENTO E MONITORAMENTO E CONTROLE DE ESPCONTROLE DE ESPÉÉCIES CIES

EXEXÓÓTICAS INVASORAS NA TICAS INVASORAS NA ARACRUZ CELULOSE S.A.ARACRUZ CELULOSE S.A.

CONTEXTO CONTEXTO

Unidade Barra do RiachoMaior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto

CONTEXTO CONTEXTO

374 mil ha de propriedades

126 mil ha (34%) de reservas nativas

Estratégia da empresa: Sustentabilidade no longo prazo

Modelo de Plantio em Mosaico

CONTEXTO CONTEXTO

Certificação Florestal (NBR 14789) - Critério 3.5:

"Existência de monitoramento de espécies de plantas e animais silvestres invasores que possam alterar o equilíbrio entre as espécies ocorrentes em áreas de relevante interesse ecológico"

"medidas ou planos de conservação ou manejo" para essas áreas

Condicionante LO - "É permitida a colheita de espécies exóticas em áreas de preservação permanente para fins de recomposição ambiental, mediante um plano de manejo florestal aprovado pelo órgão ambiental (IDAF)"

Recomendações de estudos de avifauna - 2003

OBJETIVOSOBJETIVOS

Mapeamento das invasões

Testes de métodos de controle das principais espécies exóticas arbóreas identificadas

Elaboração de estratégia de controle de longo prazo

“Incorporar ao processo de manejo das áreas da empresa atividades de monitoramento e controle de espécies exóticas

invasoras, visando impedir que a presença de espécies exóticas invasoras nas reservas nativas de propriedade da ARCEL degradem seu valor biológico e possam comprometer sua

sustentabilidade e geração de serviços ambientais”

Acacia mangium / Acacia auriculiformis (Acácia) - cercas vivas, RADAcacia holosericea (Acacia felpuda) - RADElaeis guineensis (Dendê) - histórico em fazendas, frutos, ornamentalLeucaena leucocephala (Leucena) - forrageira, RADMimosa caesalpiniifolia (Sabiá) - cerca-viva, RADBrachiaria spp (Braquiária) - forrageiraEragrostis plana (Capim- annoni) Melinis minutiflora (Capim-gordura) - forrageiraPanicum maximum (Colonião) - forrageiraPsidium guajava (Goiaba) - frutíferaSyzygium jambolanum (Jambo) - ornamentalArtocarpus heterophyllus (Jaca) - frutíferaMangifera indica (Manga) - frutíferaRicinus communis (Mamona)

Mapeamento / DiagnMapeamento / Diagnóóstico das Invasões stico das Invasões

Definição das espécies alvo: Literatura, Campo, Treinamento

Mapeamento / DiagnMapeamento / Diagnóóstico das Invasõesstico das Invasões

Área vistoriada (Visualização a partir do carreador)

- 2.460 talhões (34.340 ha)

Área com algum registro de invasão- 2.125 talhões (32.978 ha)

Aracruz - ES São Mateus - ES

Sul da Bahia - BA

Minas Gerais

Mapeamento / DiagnMapeamento / Diagnóóstico das Invasõesstico das Invasões

100,0%Total Global0,6%Jaca, Manga, Goiaba0,6%Leucena10,5%Acácia11,4%Cipó11,6%Sabiá19,6%Dendê45,6%Gramíneas africanas% de RegistrosESPECIE

4.926 registros de espécies invasoras

Causa da ocorrência das espCausa da ocorrência das espééciescies

Invasão

Plantio

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Den

de

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Invasão

Plantio

Não Identificado

LocalizaLocalizaçção da Invasãoão da Invasão

Reservas nativas

Plantios comerciais de eucalipto

0

100

200

300

400

500

600D

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nº d

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ros

Plantio comercialReserva nativaGeral (plantio + reserva)

Local da invasão no ecossistemaLocal da invasão no ecossistema

Dosel

Sub-bosque

Generalizado

0

100

200

300

400

500

600

700

800D

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Cap

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Cap

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nº d

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ros

Sub-bosque

Dossel

Geral (sub-bosquee dossel)

Intensidade da invasão no ecossistemaIntensidade da invasão no ecossistema

Inicial

Avançado

0

100

200

300

400

500

600

700D

ende

Sabi

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Aca

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Cap

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gord

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Cap

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i

nº d

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ros

Inicial

Médio

Avançado

TESTES DE MTESTES DE MÉÉTODOS DE CONTROLETODOS DE CONTROLE

LEUCENA (Leucaena leucocephala)

100%Corte com motosserra + glifosate 36%e 18%100%Corte com motosserra + triclopyr 133 g/l e 240 g/l62%Cortes intercalados na base do tronco + glifosate 36% e 18% *62%Anelamento + glifosate 36% *25%Anelamento + glifosate 18% *82%Aplicação de Triclopyr 240g/l sobre a casca *

% de mortalidadeTratamento

TESTES DE MTESTES DE MÉÉTODOS DE CONTROLETODOS DE CONTROLE

SABIÁ (Mimosa caesalpiniifolia)

100%Corte com motosserra + glifosate 36% e 18%100%Corte com motosserra + triclopyr 240 g/l e 133 g/l50%Cortes intercalados na base do tronco + glifosate 36% *87%Anelamento + glifosate 36% *88%Anelamento + glifosate 18% *87%Aplicação de Triclopyr 240g/l e 133 g/l sobre a casca *

% de mortalidadeTratamento

TESTES DE MTESTES DE MÉÉTODOS DE CONTROLETODOS DE CONTROLE

Acacia (Acacia mangium)

100%Corte com motosserra + glifosate 7%, 4% e 1,5%100%Corte com motosserra + triclopyr 4,8%67%Cortes intercalados na base do tronco + glifosate 7% *100%Anelamento + glifosate 7% *89%Anelamento sem aplicação de químico *

% de mortalidadeTratamento

TESTES DE MTESTES DE MÉÉTODOS DE CONTROLETODOS DE CONTROLE

Dendê (Elaeis guineensis)

93%Broto apical destruído com machado100%4 furos no fuste (motosserra / broca) + glifosate 36% *100%Corte com motosserra sem aplicação de herbicida

% de mortalidadeTratamento

IndicaIndicaçção preliminar para controleão preliminar para controle

Triclopyr 240 g/laplicado sobre a casca na base do tronco

Corte + glifosato36%

Corte + glifosato18%

Corte + glifosato18%

Sabiá

Triclopyr 240 g/laplicado sobre a casca na base do tronco

Corte + glifosato18%

Corte + glifosato18%

Corte + glifosato18% ou arranquiocom enxadão

Leucena

4 furos com broca + glifosato 18%

CorteCorteDestruição do broto de cresimento apical

Dendê

Anelamento + glifosato 7%

Corte + glifosato 4%

Corte + glifosato 2%

Corte + glifosato2% ou arranquiocom enxadão

Acácia

Morte em péÁrvoreArvoretaJuvenilEspécie

Plântula (todas as espécies): arranquio manual

PLANO OPERACIONAL DE CONTROLE PLANO OPERACIONAL DE CONTROLE

Prioridades para controle por regionalUrgências - Processo inicial e pontual

Prioridade 1 - Baixo grau de invasão

Prioridade 2 - Médio grau de invasão (> densidade)

Prioridade 3 - Áreas intensamente infestadas com entorno invadido

Plano Operacional de ControlePlano Operacional de Controle

Equipes de controle - treinadas e polivalentes:Encarregado, Motorista, motosserristas, aplicadores de

herbicida e ajudantes de serviços gerais.Atividades: arranquio de mudas, limpeza com foice ou facão,

remoção de plantas com enxadão, abertura de picadas, desbrotamento de palmeiras com machado, corte de árvores, aplicação de herbicidas, enriquecimento

Seqüência de operação em cada área: 1 - Arranquio de mudas de pequeno porte, concomitante

ao corte e tratamento dos indivíduos mais jovens; 2 - Corte e tratamento dos indivíduos adultos, até viabilizar a

limpeza total da área.

Repasses: Logo após a operação de controleApós 2 anos do controle- repasse e monitoramento

PLANO DE CONTROLEPLANO DE CONTROLE

Prevenção à introdução e reintrodução de espécies invasoras:

Treinamentos

Interfaces com viveiros parceiros

Executores de projetos de recomposição ambiental

Controle prioritário (urgência) em áreas de fácil acesso e alto impacto: beira de estradas, árvores isoladas, cercas vivas, etc.

Listas de espécies nativas a serem produzidas e utilizadas pela ARCEL em projetos de recomposição ambiental e jardinagem

Ana Paula C. do Carmo (Ana Paula C. do Carmo (AracruzAracruz Celulose S.A.)Celulose S.A.)

apcarmo@aracruz.com.brapcarmo@aracruz.com.br