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MONOGRAFIA JURÍDICA : GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO (trabalhos de conclusão de curso – TCC, dissertação e tese) Nivaldo dos Santos 2000

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MONOGRAFIA JURÍDICA

: GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO(trabalhos de conclusão de curso – TCC, dissertação e tese)

Nivaldo dos Santos2000

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Nivaldo dos Santos nasceu em Goiânia-GO, em 20 de fevereiro de 1962.

Formou-se em direito pela Universidade Federal de Goiás em 1985. Desde 1986 é advogado militante no estado de Goiás. Em 1986 prestou concurso para docência no curso de direito da Faculdade de Educação e Ciências Humanas de Anicuns. Desde 1987, é professor concursado da Universidade Católica de Goiás (UCG): lecionando Legislação Social, Introdução ao Estudo do Direito, Teoria Geral do Estado, Direito Civil, Seminários Interdisciplinares, entre outras disciplinas de graduação; ministrando também cursos de pós-graduação lato senso em legislação social (direito do trabalho e seguridade social), em planejamento urbanístico e ambiental (direito ambiental e urbanístico) na UCG; coordenando o Núcleo de Estudos e Pesquisas do Departamento de Ciências Jurídicas da UCG, desde a sua implantação, em 1998; orientando pesquisas de graduação e pós-graduação como pesquisador da UCG e do CNPq e membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UCG.

É professor concursado da Universidade Federal de Goiás (UFG), desde 1994: lecionando Introdução ao Estudo do Direito, Filosofia do Direito, Direito Constitucional, entre outras disciplinas na graduação; professor e coordenador do curso de especialização em direito constitucional, desde 1997; professor do curso de Mestrado em direito; orientador de pesquisa na graduação e pós-graduação; coordenador do Núcleo de Pesquisa da Faculdade de Direito da UFG; pesquisador da UFG, CNPq e da CAPES e membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UFG.

Conclui qualificação e titulou-se como: especialista em direito agrário pela UFG, em 1988; especialista em direito processual penal pela UFG, em 1989; mestre em história das sociedades agrárias pela UFG, em 1992; e doutor em direito em São Paulo, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1999.

OBRAS DO AUTOR

Co-autor: Perfil Ambiental do Estado de Goiás. Goiânia: CERNE, 1990.

Desenvolvimento capitalista e modificações da relação de trabalho no campo em Goiás (1970-1985).

Goiânia: UFG, 1992 (dissertação de mestrado).

Co-autor: Concepções e formação do Estado Brasileiro. São Paulo: Editora Anita Garibaldi, 1999.

Co-autor: Estado e poder político: do realismo político a radicalidade da soberania popular. Goiânia: Editora da UCG, 1999.

Dialética jurídica: um caminho de interpretação. São Paulo: PUC-SP, 1999 (tese de doutorado).

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Nivaldo dos SantosProfessor

Universidade Federal de GoiásUniversidade Católica de Goiás

MONOGRAFIA JURÍDICA

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O presente volume, versando sobre Monografia Jurídica, tem, dentre outras, as seguintes finalidades:

1. Dar condições aos estudantes a condição de na iniciação científica elaborar um trabalho de conclusão de curso (TCC);

2. Abrir caminho para a pesquisa e investigação científicas objetivando o aprofundamento dos objetos de estudo do direito;

3. Criar condições para, apreendendo as regras técnicas de elaboração de trabalhos científicos, desenvolverem o conhecimento e produzirem soluções novas aos conflitos da sociedade;

4. Propiciar aos professores pesquisadores e orientadores de monografia jurídica um instrumental de facilitar o diálogo com os seus estudantes.

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SUMÁRIO

NOTA DA EDITORA

1. INTRODUÇÃO

2. NATUREZA DE UMA MONOGRAFIA JURÍDICA

3. ELABORAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA JURÍDICA 3.1. Etapas da elaboração 3.1.1. A escolha do orientador, do tema e o método aplicado 3.1.1.1. A escolha do orientador 3.1.1.2. Delimitação temática 3.1.1.3. Problematização do tema e a idéia central 3.1.1.4. Método aplicável 3.1.2. Elaboração e montagem do projeto de pesquisa e plano de trabalho 3.1.2.1. Estrutura do projeto de pesquisa 3.1.2.1.1. Folha de rosto 3.1.2.1.2. Sumário 3.1.2.1.3. Listas (figuras, símbolos, abreviaturas e tabelas) 3.1.2.1.4. Introdução 3.1.2.1.5. Objetivos 3.1.2.1.6. Justificativa 3.1.2.1.7. Formulação do problema 3.1.2.1.8. Hipóteses 3.1.2.1.9. Definições: conceituais, das variáveis, da área física

e do campo teórico 3.1.2.1.10. Metodologia

3.1.2.1.11. Cronograma de atividades 3.1.2.1.12. Recursos necessários 3.1.2.1.13. Anexos 3.1.2.1.14. Referências bibliográficas3.1.3. Fontes de pesquisa3.1.4. Técnicas de pesquisa 3.1.4.1. Pesquisas exploratórias 3.1.4.2. Pesquisas descritivas (quantitativas) 3.1.4.3. Pesquisas explicativas (qualitativas)3.1.5. Leitura3.1.6. Fichamento3.1.7. Redação3.1.8. Estrutura formal da monografia 3.1.8.1. Pré-texto 3.1.8.1.1. Capa 3.1.8.1.2. Errata 3.1.8.1.3. Falsa folha de rosto 3.1.8.1.4. Folha de rosto

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3.1.8.1.5. Ficha catalográfica (verso da folha de rosto) 3.1.8.1.6. Folha ou termo de aprovação, com banca examinadora 3.1.8.1.7. Dedicatória 3.1.8.1.8. Agradecimentos 3.1.8.1.9. Epígrafe 3.1.8.1.10. Sumário 3.1.8.1.11. Listas de ilustrações 3.1.8.1.12. Resumo 3.1.8.2. Texto 3.1.8.2.1. Introdução 3.1.8.2.2. Desenvolvimento 3.1.8.2.3. Conclusão 3.1.8.3. Parte pós-textual 3.1.8.3.1. Anexos e apêndices 3.1.8.3.2. Referências bibliográficas

3.1.8.3.3. Glossário3.1.8.3.4. Índice

4. DEFESA DA MONOGRAFIA

5. ANEXOS1. Normas sobre monografia.2. Estrutura de projeto de pesquisa3. Estrutura da monografia - modelos4. Áreas de conhecimento - classificação5. Referências bibliográficas - ABNT6. Modelo de Resolução regulamentando a elaboração e defesa de monografia jurídica ....1047. Modelo de formulário de cadastramento de pré-projeto de monografia jurídica ..... 106

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....108

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1. INTRODUÇÃO

Este trabalho é o produto de um conjunto de esforços da Universidade brasileira em auxiliar pesquisadores que devem apresentar as conclusões e resultados de suas pesquisas. Num primeiro momento atender as necessidades dos estudantes que estão terminando o curso básico, assim como aqueles em estágio mais avançado de pesquisa na pós-graduação lata ou estrita.

Não existe um manual pronto e acabado. As normas técnicas em vigor nos permitem reduzir a margem de liberdade técnica por um lado, todavia nos oferecem uma margem razoável de criatividade dentro dos parâmetros formais.

O texto se destina aos estudantes de graduação e pós-graduação para a elaboração de trabalhos de monografia jurídica no decorrer do curso jurídico e na sua finalização. E, em especial, aos professores pesquisadores e orientadores de trabalhos de conclusão de curso, no sentido de facilitar o diálogo com seus orientandos.

O texto não se destina a fase do trabalho científico ao livro. Este momento necessitaria de uma outra parte complementar, a qual foge do nosso objetivo.

Portanto, esta publicação aborda toda a estrutura e elementos de um trabalho científico (monográfico) e indica recomendações dos procedimentos necessários a sua efetividade. Os padrões normativos utilizados baseiam-se em documentos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)1, membro nacional da International Standardization Organization (ISO).

Tais padrões de normalização técnica são um facilitador do processo de formação e informação capazes de gerar conhecimento de qualidade e em quantidade.

1 Cf. www.abnt.com.br

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2. NATUREZA DE UMA MONOGRAFIA JURÍDICA

Em decorrência das mudanças no currículo do curso jurídico, Portaria n. 1.886, de 30.12.94, do MEC (fixa as diretrizes curriculares e o conteúdo mínimo do curso jurídico), em especial, “para conclusão do curso, será obrigatória apresentação e defesa de monografia final, perante banca examinadora, com tema e orientador escolhidos pelo aluno” (art. 9o., da portaria).2

Tradicionalmente, também, os cursos de pós-graduação “strictu sensu” (mestrado e doutorado) exigem monografia final (dissertação e tese respectivamente), com exigência parcial à obtenção dos títulos (grau) de mestre e doutor3. Em nível de pós-graduação “lacto sensu” (especialização) há uma

2 ANEXO 1.

3 A diferenciação entre tese e dissertação é indicada pelos pareceres do antigo Conselho Federal de Educação – CFE (atualmente, Conselho Nacional de Educação - CNE), abaixo relacionados:

Parecer 977/65

Art. 2º

§ 1º O preparo de uma dissertação será exigido para obtenção do grau de “Mestre”;

§ 2º A elaboração de uma tese constitui exigência para obtenção do grau de “Doutor”.

Art. 9º. A dissertação do mestrado deverá evidenciar conhecimento da literatura existente e a capacidade de investigação do candidato, podendo ser baseada em trabalho experimental, projeto especial ou contribuição técnica.

Art. 10. A tese de doutorado deverá ser elaborada com base em investigação original devendo representar trabalho de real contribuição para o tema escolhido.

Parecer 77/69

Art. 13

V – Do candidato ao mestrado exige-se dissertação ou outro tipo de trabalho a critério do departamento, para o grau de Doutor requer-se defesa de tese que represente trabalho de pesquisa em real contribuição para o conhecimento do tema.

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orientação no mesmo sentido.4 É dentro desta lógica que passamos a trabalhar a monografia5 jurídica, também, na graduação.

Conceitualmente, a ABNT (TB – 49/67) classifica monografia como “documento que apresenta a descrição exaustiva de determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos, técnicos, econômicos, artísticos, etc.”.

A idéia central é orientar o estudioso do direito de quais etapas se fazem necessário para a boa execução de um trabalho monográfico aplicado ao conhecimento jurídico. A preocupação nuclear é apresentar as normas técnicas exigidas para a elaboração da monografia jurídica, procurando exemplificar a utilização destas com textos produzidos na área jurídica, facilitando esta atividade acadêmica. Tanto para nível de graduação como pós-graduação (no fundamental o processo de elaboração segue as mesmas regras). Sendo estes instrumentos normativos utilizados para responderem às necessidades técnicas do meio científico, tendo em vista as normas internacionais aceitas.

Apresentar as técnicas de pesquisa bibliográfica, de campo, caso concreto, leitura, fichamento, redação (padronização dos trabalhos), etc., até o momento da defesa perante banca examinadora. Utilizando desde as formas tradicionais de redação manual até a indicação de sistemas computadorizados.

Portanto, “a elaboração de um trabalho monográfico de estudo e pesquisa, antes de ser uma imposição legal, é uma opção didática”6. Sendo esta a nosso entendimento da natureza da monografia: didática e legal.

4 Resolução n. 12/83, 06.10.83, do CFE (fixa condições de validade dos certificados de cursos de especialização para o magistério Superior, no Sistema Federal), em especial, o art. 4o., § 1o., segunda parte, a destinação de carga horária ao conteúdo específico do curso, incluindo a iniciação científica.

5 Em recente Encontro Nacional de Normalização de Trabalhos Técnicos, Científicos e Culturais (4 a 6/9/89, Anais publicados em 1992, pela UFF), foi proposto a retirada do termo monografia dos itens 5.1 e 5.1.2 da NBR 6023/89 - ABNT. Todavia, as publicações posteriores mantiveram a expressão monografia. Também chamada de trabalho de conclusão de curso (TCC).6 Luiz Antonio Rizzatto Nunes, Manual da monografia jurídica, p. 3.

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3. ELABORAÇÃO DE UMA MONOGRAFIA JURÍDICA

3.1. Etapas da elaboração

3.1.1. A escolha do orientador, do tema (delimitação temática, problema e a idéia central) e o método aplicado

3.1.1.1. A escolha do orientador

A escolha do orientador deve ser tanto para a parte de metodologia da pesquisa, quanto para o conteúdo do trabalho. É papel do estudante escolher o seu orientador. Conhecer os professores de sua instituição o máximo possível, facilita as fases posteriores de convivência com o orientador.

A relação professor orientador e o aluno orientando deve ser a mais aberta possível sem paternalismo e proteção, com encontros periódicos, os mais assíduos. De maneira que cada um assuma a sua função acadêmica para o melhor desempenho da pesquisa.

3.1.1.2. Delimitação temática

O primeiro momento é o da delimitação do tema (de forma final e sintética, o título). Este está umbilicalmente ligado a problematização do tema e a sua idéia central. É o que geralmente perguntamos: o que fazer?

A escolha, a determinação, a indicação do tema mesmo quando proposto pelo professor7, cabe ao aluno, resguardando as suas características de formação acadêmica, seu interesse pelo assunto, motivação, utilidade e delimitá-lo. Todavia, o tema não precisa ser definitivo podendo ocorrer alterações no decorrer do desenvolvimento da elaboração. Ou seja, o tema em regra deve estar claro, a exceção, a dúvida, para que as alterações sejam aquelas necessárias e úteis ao conteúdo do trabalho.

Se metodologicamente o aluno seguir corretamente as orientações o tema-problema pode ser trabalhado e chegar-se-á a uma construção monográfica. Tanto em temas não ou pouco conhecidos. Isto é, faz se necessário que o aluno inicie seu trabalho de posse de um tema bem definido mesmo nestas condições.

7 A portaria n. 1886/94, MEC, determina em seu art. 9o., que o tema e o orientador sejam escolhidos pelo aluno.

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Entretanto a monografia ao indicar um tipo de trabalho que versa sobre um único assunto, não impede uma “estrutura de relações, pois o objeto é estudado em relação a outro importando mais essa relação do que os seus termos” (grifo do autor)8. Resguardando nestas relações que a delimitação, a restrição do assunto facilita o trabalho de pesquisa e a elaboração do texto. Ou seja, um único assunto, mas que mantenha relações internas à estrutura do texto e seja limitado.

O tema também pode tratar de aspectos atuais quanto antigos. Inclusive temas que não foram objetos de estudo pelos professores diretamente das ementas ou pontos programáticos das matérias e disciplinas do curso. Tema pouco estudado ou conhecido de maneira insuficiente. 3.1.1.3. Problematização do tema e a idéia central

Problematizar o tema é poder construir dúvidas, desenvolver o espírito crítico sob todos os ângulos possíveis deste elemento temático, superando a incerteza, deixando claro a formulação da hipótese geral (tese, idéia central, etc. a ser confirmada, comprovada no decorrer da elaboração). É o que perguntamos: por que fazer?

Muitas questões-problemas já formuladas por vários pesquisadores, porém não superadas, podem fazer parte do suporte crítico de discussão de um novo objeto de pesquisa.

Ao mesmo tempo em que construímos alternativas da hipótese geral da idéia central problematizada, devemos desenvolver uma idéia, hipótese ou tese única central como objetivo último do resultado final da pesquisa, ensaio ou reflexão. Tanto no sentido afirmativo, negativo e interrogativo.

Neste sentido transcrevemos a boa síntese elaborada por Antonio Joaquim Severino9, acerca das fases na elaboração de um trabalho científico:

“Distinguem-se três fases no amadurecimento de um trabalho: há o momento da invenção, intuição, da descoberta, da formulação de hipóteses, fase eminentemente lógica em que o pensamento é provocador, o espírito é atuante; logo após parte-se para a pesquisa positiva, seja experimental, seja de campo ou bibliográfica. Nesta etapa, o espírito é posto diante dos fatos, de outras idéias; há a oportunidade de cotejar as primeiras intuições com as intuições alheias ou com os fatos objetivos. Do confronto nasce uma posição amadurecida. Abandonam-se algumas idéias, acrescentam-se outras novas, reformulam-se outras. Isto quer dizer que a primeira formulação não é necessariamente definitiva: inicialmente, do ponto de vista lógico, será tão-somente provisória. Já na terceira etapa, ou seja, no momento em que

8 Antonio Joaquim Severino, Metodologia do trabalho científico, p. 70.9Antonio Joaquim Severino, Metodologia do trabalho científico, p. 72.

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amadurecida uma posição, se parte para a composição do trabalho, então é preciso estar de posse de uma formulação definitiva, que poderá confirmar a primeira ou ser modificada” (grifos nossos).

Portanto, a formulação do problema deve ser apresentada de forma objetiva e precisa, facultando a utilização de conceitos para elucidar a indicação do objeto problematizado. Recomenda-se elaborar perguntas sobre o tema, uma vez que a indagação provoca a problematização.

Deve-se ter o cuidado de delimitar o problema à capacidade dos meios disponíveis, para não se criar uma expectativa além do que se consegue ou deseja pesquisar. Neste sentido, o tema não precisa ser definitivo, podendo desdobrar-se, verticalizar-se em questões que inicialmente não se tinha claro.

3.1.1.4. Método aplicável

A produção científica requer do pesquisador das condições pessoais e oportunidades do mesmo, à persistência na atividade laboral acadêmica e, por último, a organização das idéias (o método aplicado), um planejamento do trabalho científico, disciplina, perseverança e paciência.

O pesquisador nunca deve esquecer a dimensão científico-metodológica e política de ser cientista, o qual tem compromissos com sua comunidade e seu país. Não há incompatibilidade entre formação técnica e compromisso político, pois, ambos são importantes na formação humana. A neutralidade e a apoliticidade são nefastas para o conhecimento.

A metodologia da pesquisa científica está ligada aos objetivos de uma instituição nos cursos de graduação e pós-graduação. A importância do método é a perspectiva que norteia este manual metodológico.

Iniciamos reproduzindo a distinção de Kant entre razão analítica e dialética, quando diz:

“Devemos ter também, portanto, uma Teoria elementar e uma Teoria do método da razão prática; naquela, como primeira parte, uma Analítica, qual regra da verdade, e uma Dialética, como exposição e solução da ilusão nos juízos da razão prática” (grifos do autor) 10.

10 Emanuel Kant, Crítica da razão prática, p. 32; Luiz Fernando Coelho, Teoria da ciência do direito, p. 123, exemplifica: “...a lógica dialética, que corresponde à razão dialética, não exclui a lógica formal, corresponde à razão analítica, mas a absorve e completa, por considerá-la insuficiente para a compreensão de certos fenômenos.”; nesta ótica, José Lourenço Cindra, Sobre uma visão dialética do mundo, em Revista Princípios, n. 39, afirma; “o entendimento da dialética tem muita importância para a ciência na atualidade. Com conceitos menos rígidos, a lógica dialética contém a lógica formal e vê a natureza e o pensamento na sua complexidade”...”A lógica dialética elaborada por Hegel é uma lógica das contradições. Ela restringe a validade dos postulados da lógica formal, sem, contudo, negá-la completamente. As leis da lógica formal continuam basicamente válidas, desde que façamos abstração do movimento.” (grifo nosso).

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O caminho a ser percorrido demonstrará, num primeiro momento, a relação do método com a hermenêutica, do pluralismo metodológico e as diferentes perspectivas de investigação jurídica, o processo de apreensão do objeto de conhecimento; as dicotomias e distinções do raciocínio analítico e dialético, da dedução e da indução e intuição, refletindo sobre o desequilíbrio dessas diferenças.

Em segundo plano, analisaremos o método dialético, o processo de conhecimento através do abstrato e do concreto, do imediato e do mediato, o pensamento empirista e racional, o papel da intuição, e o universo das formas.

Num terceiro momento, trataremos a hermenêutica dogmática, que é a superação dessa, por uma hermenêutica nova, uma hermenêutica estrutural e o problema do sistema aberto e fechado, e a completude/incompletude do sistema, dentro da noção do acaso, do caos e da ordem.

E, por último, abordaremos as características da linguagem discursiva pela argumentação e comunicação, como mediadores do sujeito e do objeto e o seu caminho para a integração às estruturas do real, como construtores da idéia e a realidade da verdade.

Aspecto importante, para o estudo e ensino do direito, a relação entre método e interpretação jurídica nos chama a atenção. Primeiro, pela interface da interpretação, com a elaboração da norma e sua aplicação. Segundo, que essa interface se dá através do método.

O nosso estudo privilegiará esse momento, o método.11

O problema do método ou dos métodos da ciência jurídica, ou seja, dos procedimentos lógicos adequados ao conhecimento do direito é o problema central da metodologia jurídica.12

Há objeções ao caráter científico do direito, em especial da dogmática jurídica. É dentro dessa perspectiva inicial que analisaremos os métodos a serem aplicados, em que se deve considerar concomitantemente a função normativa e sua interface com o contexto social, para concordarmos com o caráter científico do direito.

11 Christiano José de Andrade, O problema dos métodos da interpretação jurídica, p. 11, enumera os principais métodos: “o método gramatical ou literal, o método exegético, o método sistemático, o método da livre investigação científica de Gény, o sociologismo pluralista de Eugen Ehrlich, o método do direito livre de Kantorowicz, o teleologismo de Ihering, a jurisprudência de interesses, que tem em Ihering seu principal precursor, o método egológico de Carlos Cossio, o método tópico-retórico de Theodor Viehweg, o método do ‘logos de lo razonable’ ou ‘de lo humano’, de Luis Recaséns Siches, a nova retórica de Chaim Perelman, o círculo hermenêutico de Karl Larenz, o método transcendental de tipo crítico-histórico, de Miguel Reale, que culmina numa hermenêutica jurídica estrutural ou globalizante etc.”.

12 Paulo Dourado de Gusmão, Introdução ao estudo do direito, pp. 18-9.

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A ciência é fundamentalmente metódica. É certo que muitas elaborações científicas realizaram-se à revelia de qualquer método, mas, isto é uma exceção. Com isto um dos instrumentos de validade para os conhecimentos científicos é a metodologia adotada pela ciência. O método opera como instrumento da filosofia e da ciência jurídicas, como momento fecundo para o desenvolvimento do pensamento jurídico.

O método nas ciências jurídicas reveste-se das características gerais da elaboração metodológica: pluralismo, verdade, dogmática, interpretação, estruturas lógicas, funções da forma, caráter do método e o dedutivismo.

Para os empiristas, o método consiste em um conjunto de procedimentos que por si só garantem a “cientificidade” das teorias elaboradas sobre o real.

Isto é, quanto mais o pesquisador se abstivesse de qualquer participação ativa e crítica no processo de construção científica, quanto mais ele se limitasse a cumprir mecanicamente as regras metodológicas, tanto melhor cientista ele seria (ponto de vista comum as correntes empiristas, inclusive o positivismo lógico).

Pelo contrário, a constante atitude crítica é apenas uma das conseqüências da opção metodológica, ao respeitar um outro caminho, propor o método mais adequado ao objeto (complexo do direito) de estudo.

É por essa razão que os positivistas13 afirmam a existência de um “método único”, comum a todas as ciências, independentemente do grau de evolução que elas tenham atingido e das circunstâncias histórico-culturais em que se processe sua elaboração.

Caracterizando, dessa forma, a mitificação do método e quase que desconhecendo o papel do sujeito e do objeto na interpretação jurídica.

Essa crítica se dá no sentido de que o método faz parte do processo de elaboração científica, e deve ser estudado em função da ciência a que serve. E é a partir da relação com o sujeito e o objeto e, não, apartado, como se existisse autonomamente e contivesse prescrições infalíveis. Isto é, a relação entre método e verdade é fundamentalmente um processo em construção, tanto da teoria, quanto do objeto, do sujeito e do método.

Dentro desse entendimento o método não é uma “camisa-de-força” imposta ao cientista. Ao contrário, é algo aberto e flexível, construível e retificável, e não um conjunto de regras impostas dogmaticamente.

A escolha dos métodos fica a cargo do pesquisador, o qual, posicionando-se criticamente perante o objeto, é quem pode melhor decidir sobre a adequação do método à natureza e aos objetivos da pesquisa.

13 Cf. Agostinho Ramalho Marques Neto, A ciência do direito, pp. 49-58 e 149-57.

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Ou seja, os métodos se combinam e se completam (principalmente, o dedutivo, indutivo, intuitivo e o dialético), e é o cientista do direito quem melhor tem condições de dizer qual o procedimento metodológico mais adequado para a pesquisa.

Mesmo assim, tradicionalmente, foi considerado o método dedutivo como sendo o específico da ciência jurídica, por dever o jurista partir do geral para o particular, ou seja, das normas gerais para os casos concretos, em que esse silogismo jurídico seria a forma típica do raciocínio jurídico.

Por outro lado, o empirismo lógico (neopositivismo lógico) privilegiou o método indutivo (indução generalizadora) como o método científico para o direito, no estudo dos casos, visando as generalizações (generalização e abstração indutiva).14

Parte-se de um fato jurídico e o recebe em caráter hipotético, para verificar a verdade da hipótese, pela experiência.

Nesse sentido, é também chamada de hipotética-dedutiva, tentando aproximar o método dedutivo do indutivo.

É uma tese fundamental sobre a possibilidade de se partir de fatos para se alcançar às leis e os princípios por processos de abstração e generalização. Esse método construtivo foi usado e abusado pela jurisprudência de conceitos. Porém, entendemos que o problema do método jurídico depende da natureza da investigação. Na medida em que se coloca a compreensão e mais, a interpretação, como sucede particularmente no caso do direito, surge os juízos de valor, considerados sobre a ótica cientificista, como uma anomalia do método.

Portanto, serão os resultados obtidos os quais indicarão a verdade das conclusões e sua validade ou não do procedimento metodológico escolhido.

Assim, a pretensão de se hierarquizar os diversos métodos interpretativos tem resultado em fracasso e cria-se uma aporia em tal hierarquização, na qual todo instrumento interpretativo é reversível em seu contrário.15

A disponibilidade de vários métodos de interpretação resolve-se numa adequada dosificação dos mesmos para a produção de um resultado mais útil. Essa é regra geral, a opinião mais generalizada de um ponto de vista, no sentido de uma síntese aberta, de um critério de flexibilidade.

14 Agostinho, ob. cit., pp. 49-58.

15 Cf. Christiano José de Andrade, O problema dos métodos da interpretação jurídica, pp. 21-30, em especial o caráter problemático da interpretação.

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Nesse sentido, o método da ciência do direito em hipótese alguma pode ser estabelecido a priori, mas concomitantemente em função dos enfoques teóricos, dos problemas formulados e da natureza do objeto do conhecimento. Por isso, na elaboração das proposições jurídicas, não há de se falar no método, mas sim numa pluralidade metodológica, a qual passamos a analisar.

No estudo do método aplicado ao direito, encontraremos uma gama de regras e procedimentos que poderiam nos levar à idéia de um pluralismo metodológico.16 Contudo, a convivência dessa diversidade não caminharia para um ecletismo, mas, sim, à busca de abordagens diferentes de um mesmo objeto, no qual os métodos não se excluem.

Nosso entendimento parte desse pressuposto. Todavia, há aqueles que consideram o pluralismo metodológico, um falso caminho17. Compreendemo-los diferentemente. Pois, a diversidade e complexidade dos objetos e dos sujeitos jurídicos, e da ramificação cada vez maior das relações jurídicas nos indicam a completa necessidade de se superar as distinções excludentes dos métodos, ou aplicando uma leitura de conexão e inclusão dos mesmos.

Nesse sentido, analisaremos os limites e insuficiências que certos métodos apresentam na compreensão do objeto do direito e sua relação com o sujeito.

Todavia, não ficaremos numa aporia (falta de caminho), indicaremos um caminho a ser percorrido.

Estamos pisando terrenos fronteiriços, que fazem intervir elementos imprecisos, nebulosos, de imperfeições, inadequações conceituais e fenômenos complexos de difícil absorção pelos métodos tradicionais. Conjunto de aspectos que levantam obstáculos à formulação do discurso absolutamente conclusivo e inequívoco.

Poderia se perguntar: Qual o método do Direito? A nossa resposta se alicerça nessa contingência do método analítico-dedutivo, isto é, na utilização da dedução em razão da predominância do logicismo formal. Assim, se expressa Fábio Ulhoa Coelho:

“Os dois modos básicos de raciocinar propostos pelo grande pensador da Antigüidade (Aristóteles) - isto é, por demonstração analítica ou argumentação dialética - não foram desenvolvidos,

16 Karl Larenz, Metodologia da ciência do direito, passim.

17 Cf. Ivo Tonet. “O pluralismo metodológico: um falso caminho”, in Revista de Serviço Social e Sociedade, No. 48, agosto/1995, Ed. Cortez, pp. 35-57, em que destacamos a síntese: “... o pluralismo metodológico é um caminho equivocado: que o verdadeiro dilema não está entre o dogmatismo e o pluralismo, mas entre uma abordagem da problemática do conhecimento fundada na perspectiva da subjetividade e uma outra fundada na perspectiva da objetividade, de caráter histórico-ontológico.” Em sentido contrário, Miguel Reale, Filosofia do Direito, 163-213, 216 e 249.

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explorados ou sequer considerados, na mesma medida, valendo a pena refletir sobre as razões de tal desequilíbrio” (grifo nosso) 18.

Esse desequilíbrio retoma um processo de transformação em um aspecto importante no qual, citamos Fábio Ulhoa:

“Tomando-se a célebre distinção aristotélica entre o raciocínio dialético, que, partindo das opiniões geralmente aceitas, cuida do verossímil e o raciocínio analítico, pertinente às proposições necessárias, essa vertente de ruptura da filosofia do direito da atualidade testa a hipótese de o conhecimento sobre o conteúdo das normas jurídicas resultar do primeiro e não do segundo modo de raciocinar”19.

Podemos fazer uma ilação, na qual o fundamento ontológico do conhecimento jurídico e seu devenir são dialéticos e não puramente analíticos.20Isto é, a construção da verdade não é meramente analítica, a priori, mas também um processo de síntese e de superação, no qual o momento dedutivo é completado e substituído pelo nível seguinte de abstração e formatação da verdade pela prova racional.

Por isso, se é verdade que o repertório jurídico é insuficiente e contraditório, por outro lado, a interpretação da norma e a sua integração no ordenamento jurídico, ora ampliando, ora até elidindo a vontade do legislador, participam do controle social. Assim, não existe uma única concepção de mundo, como não existe uma única abordagem científica. Da mesma forma não existe um único caminho a empregar o que comumente se denomina como método.

E não se considerar diferentes concepções e enfoques para o processo de investigação, além de distorcer a leitura possível da realidade, pode resultar exatamente no emprego linear dos recursos da metodologia, à revelia dos critérios que a determinam.

Independentemente dos discursos sobre a condição singular ou plural do método, deve-se admitir que a investigação científica na compreensão de um fenômeno é sempre incompleta, parcial e probabilística, significando que nem sempre o puro e simples emprego do método resulta no saber científico.21

Por não existir um único caminho para que se atinjam os resultados que, teoricamente, possam ser acessados pela sociedade, por si só os estudos se

18 No prefácio à edição brasileira da obra de Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca, “Tratado da Argumentação”, Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira, p. XI; Cf. Aristóteles, Tópicos e dos argumentos sofísticos, Volumes I e II.

19 Fábio Ulhoa, Kelsen e a ciência do direito, p. 23; Aristóteles, Tópica, I (100 a 18, 25-30), p.5.

20 Cf. B. Mota, Linhas da ontogenia jurídica de Marx, passim.

21 Aluísio José Maria Sousa et al, Iniciação à lógica e a metodologia, passim.

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justificariam mais aprofundados sobre as limitações das pesquisas em suas contribuições para a ciência e a tecnologia.22

Nessa perspectiva pode-se compreender com melhor clareza o valor e propósito dos conceitos, doutrinas e instituições jurídicas, supondo-se a utilização possível do máximo de dados propiciados pelo estudo e investigação do direito sob múltiplos ângulos.

Para além disto, a capacidade investigativa do jurista deve superar a manutenção de velhas categorias jurídicas numa sociedade onde os conflitos na sociedade assumem uma proporção coletiva. Faz-se necessário romper com a visão atomizada do jurídico, o que implica em não absolutizar ou discriminar nenhuma das abordagens, respeitando a índole de cada uma e, ainda, admiti-las como complementares ou substitutivas.

Por esse caminho pode-se conceber o direito de modo integrado e tratar-se o processo hermenêutico de modo conseqüente buscando a verdade, pela superação de uma falsa neutralidade científica da dogmática, transpondo o caminho dedutivo, por outros meios de pluralidade científica.

Assim, o recurso ao método dialético deixa de ser o resultado da livre escolha e torna-se uma necessidade para a compreensão integral do objeto do conhecimento, no nosso caso, o jurídico.

Nessa investigação e estudo geral do direito, hoje, Hermenêutica Jurídica e Ciência (Dogmática) do Direito confundem-se23.

Nesse sentido, Reale24 afirma a existência de uma Hermenêutica como Ciência Positiva. Todavia, apesar dessa predominância, entendemos ser cabível uma investigação e uma interpretação problemáticas, ao mesmo tempo, sobre o objeto do direito.

Atingiria-se, através do método, a totalidade desse objeto, em que, todo o instrumental metodológico criado nas ciências possibilita o conhecimento do objeto e a sua relação com o sujeito, no qual a interpretação lógico-formal, “cega”, em grande medida, para o mundo dos valores, ao relegar a um segundo plano a interpretação problemática, empobrece o direito. Fato este, sem dúvida, está na origem de algumas dificuldades hermenêuticas.

22 Fábio Ulhoa Coelho, Direito e Poder, pp. 13-23, separa o conhecimento científico e tecnológico do direito, todavia, para o mesmo a doutrina comporta, algumas passagens científicas, mas é, no entanto, predominantemente tecnológica (dogmática); neste sentido, Luiz Antonio Rizzatto Nunes, A intuição e o direito, p. 199, afirma: “ É preciso não só mostrar a face do Direito, mas especialmente demonstrar sua ‘evolução’ rumo à tecnologia.” (grifo do Autor).

23 Cf. Luís Antonio Nunes, “As técnicas de interpretação: um novo caminho”, Fotocópia, pp. 1-3.

24 Cf. Miguel Reale, “ O Direito como Experiência”, pp. 237-241; Tércio Sampaio Ferraz Júnior, Introdução ao estudo do direito, pp. 39-51.

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O dispositivo lógico-formal estabelece normas rigorosas e univalentes de transição de um conhecimento a outro no cálculo lógico. Esse dispositivo é necessário e, para certos fins, essa precisão e rigorosidade são até extremamente indispensáveis.

Mas a evolução do pensamento pressupõe meios lógicos que, por um lado, orientem o pensamento para uma certa e determinada direção e, por outro, permitam a liberdade de criação, resguardando em certos limites o caráter inovador.

Não queremos aqui negar a importância da dogmática e do método lógico-formal, dentro dos seus limites e insuficiências25, mas ressaltar a necessidade da interpretação problemática para a evolução e desenvolvimento do direito.

O positivismo jurídico, expressão máxima da moderna dogmática jurídica, defronta-se com um dilema de se adaptar às expectativas da sociedade de massas, globalizada e crítica, ou continua operando preponderantemente em um sistema hermético, que passa a colocar em risco a própria ordem político-jurídica.

O dogmatismo, por sua vez, embora baseado na racionalidade humana, subestimou a participação do sujeito no processo de conhecimento, o que revela uma simplificação das relações jurídicas ao elemento normativo.

Mesmo que haja dificuldades de se estabelecer regras de relacionamento sujeito-objeto é necessário fazê-lo.

A dogmática jurídica visando a decidibilidade dos conflitos sociais cumpre, em certa medida, essa racionalidade. Racionalidade num alto grau de complexidade das relações sócio-jurídicas, as quais deve levar em consideração o sujeito da relação.

Para essa interpretação, na complexidade das decisões do direito, Tércio Sampaio propõe uma teoria pragmática da interpretação26, adequando o direito a uma estrutura de processamento dos conflitos.

Trata-se de um novo tipo de racionalidade exigido pela moderna investigação científica, caracterizada como o pensar dialético, capaz de absorver a complexidade das decisões jurídicas.

Assim o dogmatismo ao dificultar as relações do sujeito com o objeto do direito transforma, nesta perspectiva, o fato social como coisa, à semelhança do objeto das ciências naturais.25 Cf. José Souto Maior Borges, “O contraditório no processo judicial (uma visão dialética)”, pp. 18-27.

26 Cf. Tércio Sampaio Ferraz Júnior, em especial, Teoria da norma jurídica, Direito, retórica e comunicação, Função Social da Dogmática Jurídica e A ciência do direito.

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De acordo com essa elaboração metodológica, o jurista trataria os fatos sociais como se eles possuíssem uma natureza objetiva, própria como se fossem coisas, os quais, quando os seus conteúdos forem normatizados, perderiam a objetividade e transformariam em coisas, normas (sem vida).

Entendemos que não, pois os fatos não-jurídicos, dialeticamente, se transformam, em certas condições, em fatos jurídicos, fundamentando toda uma concepção de transformação do objeto do direito, do mundo do ser para o dever-ser jurídicos.

Resulta que essa concepção, centrada na norma, considera a ordem jurídica de modo asséptico e estático. Por essa forma, menospreza e falseia seu aspecto dinâmico, que tão somente se desvela no momento em que suas normas são aplicadas. Assim, a ascensão do direito costumeiro, das práticas e tradições nos quadros da dogmática jurídica assinala um recuo do formalismo abstrato, mesmo com as insuficiências do costume. Pois, o conceito de formal é relativo; em um sentido é formal, em outro poderá deixar de sê-lo.

Portanto, por mais bem elaboradas que sejam, as normas jurídicas não deixam de ser algo teórico, precisando ser experimentadas e avaliadas, em conformidade com o meio social.27

Mesmo aparentemente, o jurista, utilizando-se dos dados da dogmática jurídica, realiza um trabalho de descrição lógico-sistemática de normas jurídicas positivas. Todavia, ele não deve excluir-se da metodologia que emprega a dimensão histórico-crítica.

É assim que o trabalho de mera descrição das normas jurídicas positivas quase que imperceptivelmente se alarga, na medida em que, para determinar-lhes o sentido atual e conferir-lhes organização sistemática, fazendo-se necessário seguir-se à evolução doutrinária e jurisprudencial de sua interpretação.

Podemos afirmar que a dogmática jurídica, atuando na interpretação e aplicação das normas do ordenamento, bem como na construção de categorias jurídicas, cumpre determinadas funções sociais, circunstância que ressalta o seu caráter científico, apesar das limitações da dogmática.

Dentro desse entendimento, o sistema jurídico passa a ter como fundamento último à racionalidade, todavia, não rompe com o caráter dogmático do direito, sendo preciso efetivamente problematizá-lo.

Reconstruindo em Viehweg28, a discussão dessa problematização, que chama de tópica, dentro do desenvolvimento do método dedutivo, “à luz da experiência grega e romana, iluminando-a com as descobertas de Vico e

27 Plauto Faraco de Azevedo, Crítica à dogmática e hermenêutica jurídica, pp. 11-2.

28 Theodor David Viewheg. “Tópica e Jurisprudência”.

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atualizando-a com os instrumentos contemporâneos da lógica, da teoria da comunicação, da lingüística etc.”29, elaboramos uma nova racionalidade, de modo dialético, à interpretação do direito.

Nesse aspecto, Viehweg30 remonta a Aristóteles, colocando uma diferença entre demonstrações (raciocínios, argumentos) apodícticas e dialéticas, que, em nosso entendimento, é extremamente importante.

Por quê? Pelo caráter originário que essas demonstrações possuem, na diferenciação entre a forma e conteúdo, e pela sua conexão, bem como pelo valor explicativo em toda a evolução do método. E, ainda, pelo divórcio entre o sujeito e objeto, e pela intermediação do pensamento com o objeto.

A lógica desse conhecimento (em Aristóteles) é a analítica, que constrói suas demonstrações a partir de premissas verdadeiras, por meio de um procedimento silogístico estrito (apodíctica), em oposição às argumentações retóricas31, que são dialéticas 32.

Assim, no decorrer do desenvolvimento da lógica, os pensadores se dividiram em dois grupos principais:

a) o dos dialéticos que seguem Heráclito (assimilação teórica da própria realidade) e Platão (a arte de operar com conceitos), e que têm o jogo dos opostos como o fundamento do modo de pensar (os quais com o tempo e a evolução da filosofia, conduziu-se à idéia de coincidência, entre eles);

b) e dos analíticos que, conforme Aristóteles, defendem a análise como uma forma de fazer ciência do pensamento.

Daí entendemos que, no nascedouro da lógica, houve uma distinção (prejudicial ao desenvolvimento do método), sem resguardar as conexões necessárias do analítico e do dialético, em sua unidade. Há uma insuficiência do modelo analítico suprível com a elaboração por síntese e dialética.

29 Idem. No prefácio do Tradutor, Tércio Sampaio Ferraz Jr., p. 1, cf. Vico, in Coleção os Pensadores.

30 Viewheg, ob. cit., Prefácio do Tradutor, p. 5.

31 Perelman, ob. cit., pp. 1-11, analisa e afirma que a palavra retórica foi tão desprezada, a ponto de sequer ser mencionada no vocabulário de filosofia de A . Lalande, e espera que a tentativa de recondução da argumentação retórica faça reviver o verdadeiro sentido da dialética (nova retórica), ou aproximação da teoria da argumentação da dialética.

32 Reale, ob. cit., nota introdutória, p. XXXIV, explicita: “Procurando reconhecer a tais quesitos, fui levado a correlacionar Razão Analítica e Razão Dialética, vendo nesta a expressão do concreto em sua funcionalidade e dinamismo...Não há, por conseguinte, que falar em contraposição ou em antinomia entre o funcional-histórico e o ‘formal’...” (grifos do autor).

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Nesse aspecto, lembramos da contribuição de Kant que, na tentativa de superar os juízos analíticos e sintéticos, dizia33 que as ciências elaboram juízos de uma terceira espécie, por ele denominados juízos sintéticos a priori.

A finalidade dessa espécie é demonstrar a possibilidade e necessidade lógicas da validade universal e histórica desta relação de reciprocidade desses juízos e de sua síntese.

No desenvolvimento da lógica34, como instrumento de trabalho35, o encontraremos com uma origem ou invenção36, elaborado pelo homem, sendo que as informações teóricas são aproximadas, no sentido da unificação e diferenciação de conceitos.

Diferenciação esta que se atem ao pensamento dogmático de uma teoria da interpretação, em bases problematizadoras, em interface do ser e do dever-ser jurídicos, como elemento formatador da verdade jurídica, em sua mediação. É essa lógica, também, como método que interessa ao nosso trabalho, no sentido da superação do dualismo kantiano e kelseniano (ser e pensar, ser e dever-ser), possível no nosso modo de pensar, com a transposição do dedutivismo analítico, por uma lógica mais complexa, a dialética.

É a convicção dialética dos caracteres inacabados do conhecimento, da inexistência de um ponto de chegada absoluta e da conseqüente infinitude do processo cognitivo.

A dialética é também uma das formas mais importantes do pensamento para a ciência e filosofia, ao oferecer o método para explicar os processos de desenvolvimento, as conexões nos seus traços, as transições, principalmente, de um domínio para outro, ela associa os contrários e estabelecem a ponte de ligação entre as diversas estruturas processuais, e especialmente, ao superar as contradições entre ciência e filosofia.

Hoje podemos afirmar a impossibilidade de continuar a estudar o direito, a ciência jurídica - no sentido moderno do termo - apenas através de elementos dedutivos, à revelia do pensar dialético. É preciso pensar de outra maneira e evoluir para novas formas, alterando o estilo de pensar sobre as várias situações novas ampliadas pelo saber contemporâneo.

33 Kant, Utilidade de uma nova crítica da razão pura (resposta a Eberhard), passim; ver também, Edvar Luiz Bonotto, Indícios para uma crítica às bases kantianas do direito, in Revista Princípios, n. 44, pp. 48-50.

34 O termo “lógica” é ambíguo, já que se utiliza correntemente em diversas acepções. Cf. Newton Carneiro Afonso da Costa, “Ensaio sobre os fundamentos da lógica”, pp.1-16.

35 André Franco Montoro, “Estudos de Filosofia do Direito”, pp. 142-144.

36 Michel Foucault, “A verdade e as formas jurídicas”. Cadernos da PUC/RJ, pp. 10-13, em especial (p. 12), diz o autor: “O conhecimento foi, portanto, inventado. Dizer que ele foi inventado é dizer que ele não tem origem. É dizer, de maneira mais precisa, por mais paradoxal que seja, que o conhecimento não está em absoluto inscrito na natureza humana”.

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Assim, analisando as idéias fundamentais de cada época, encontramos em Vico37 uma síntese, que ele chama de instrumentos da ciência (scientiarum instrumenta), dos métodos científicos, caracterizando o antigo como retórico (tópico) e o moderno como crítico.

Vico (opinião escrita em 1708) caracteriza o método novo (crítica) como o raciocínio que não pode ser eliminado, nem mesmo pela dúvida; mas somente, por longas cadeias dedutivas.

Em sentido contrário, o método antigo (tópica) caracteriza-se pelo contraponto de opiniões (pontos de vistas) e trabalha com uma rede de silogismos.

As vantagens do procedimento novo localiza-se, segundo Vico, na agudeza e na precisão; as desvantagens (perda em penetração, estiolamento da fantasia e da memória, pobreza da linguagem, falta de amadurecimento do juízo, etc.) , que parecem predominar . Contudo, isto pode ser evitado pelo antigo método retórico. Ou seja, deve-se intercalar o antigo modo de pensar tópico com o novo, pois este sem aquele, na verdade, não se efetiva.

Ainda, no período moderno (nesses termos, nosso propósito se limita à investigação do método e seus fundamentos, e, não apenas, ao histórico), inicialmente com Leibniz38, fez-se uma tentativa de construir com fundamentos aritméticos uma doutrina das complicações e transposições, a tópica jurídica, com um projeto de uma casuística geral do direito.

Frestada a tentativa que pretendia substituir a tópica pelo sistema (posteriormente, falaremos sobre sistema), ficou clara a importância de se manter a idéia de problema.

Após esse período, na fase contemporânea, desenvolve-se um conjunto significativo de lógicas (métodos), que revolucionam o entendimento da lógica analítica e da dialética.39

É nesse sentido que reproduzimos, pelo exemplo objetivo, a utilização em um caso concreto de vários métodos ao direito, apresentado por Montoro:

“Trata este processo de concessão de pensão especial a Maria Pereira, Viúva de João Pereira, Servidor público falecido em acidente de ônibus de empresa particular, ao regressar de seu serviço.Parecer do Procurador considera ilegal a concessão da pensão, por não caracterizada a hipótese prevista no art. 242 da Lei 1.711/52, isto é, a seu juízo, o falecimento do servidor não se verificou em conseqüência de acidente ocorrido no desempenho de suas funções.

37 Viewheg, ob. cit., pp. 19-21.

38 Idem, pp. 71-76, cf. Leibniz, in Coleção os pensadores.

39 Cf. Imídeo Giuseppe Nérici, “Introdução à Lógica”, pp. 81-102.

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Caso é, em última análise, de conceituação de “acidente ocorrido no exercício de suas funções.De nossa parte, considerando a insignificância do valor da pensão especial, considerando que não há razão lógica nem humana para que se adote um critério em relação aos empregados sujeitos à legislação trabalhista (Lei 5.316/67) e outro relativamente ao servidor público, considerando que a matéria não está regulamentada e que o princípio da analogia pode e deve ser adotado no caso presente, como tem sido decidido em diversos casos precedentes, e considerando, afinal, os termos do art. 3o. da citada lei 5.316, inclinamo-nos por solução de eqüidade, e, assim, somos por que se tenha por legal a concessão. Pague-se a pensão especial.

Por final, conclui (Montoro) que o Julgador utilizou as seguintes espécies de argumentação ou raciocínio:

1. um raciocínio analógico, fundado na semelhança de situações do servidor público e do empregado sujeito à Legislação do Trabalho (CLT);2. um raciocínio indutivo generalizador, claramente indicado na referência aos diversos casos precedentes;3. um raciocínio dedutivo, que é, de certa forma, síntese do julgamento;4. Mas, acima de tudo, a intuição de valores ou sentimento de justiça, revelado em diversas considerações.” 40

Ou seja, a predominância do dedutivismo decorre do desequilíbrio no processo de formação do método analítico e do dialético41.

Essa gênese da predominância do método analítico-dedutivo nos coloca diante de uma necessidade de superá-lo com a compreensão metodológica pluralística de que esses raciocínios se completam e se substituem.

Assim, reproduzimos a síntese de Tércio Sampaio Ferraz Júnior:

“Vemos assim as vicissitudes por que passa a dialética. Em Aristóteles, a realidade una é fundamento do discurso verdadeiro. A dialética, a esse nível, é secundária. A sistematização do real cabe à analítica. Com Kant, a dialética abandona o nível lingüístico e, atingindo o plano transcendental, participa da natureza da razão, possibilitando, embora numa dimensão limitada, a única sistematização possível da totalidade, onde as idéias transcendentais se constituem em princípios heurísticos. Finalmente, com Hegel, a

40 André Franco Montoro, “Estudos de Filosofia do Direito”, pp.142-144.

41 Luiz Antonio Rizzatto Nunes, A intuição e o direito - um novo caminho, p. 203, posiciona-se: “Tal como na Engenharia ou na Contabilidade, foram sendo incorporadas ao Direito regras formais e matemáticas, gerando a ilusão de que uma fórmula indutiva ou dedutiva seria suficiente para explicar o fenômeno humano.”

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superação do problema da síntese e da unidade sintética, no campo do conhecimento, leva a questão para o campo da própria consciência individual nas suas relações com a totalidade das manifestações existentes. O movimento de negação dos conceitos e sua superação passam a ser não o movimento do aparente, mas da própria essência da consciência. Com isto, a dialética despreza a lógica analítica formal, e se constitui na única capaz de fornecer a sistematização universal”42.

No fundamental, concordamos com a síntese de Tércio. Contudo, com relação ao feixe conclusivo, divergimos. Pois, para nós a dialética que utilizamos não despreza a lógica formal, muito pelo contrário, ela contém a mesma, supera-a, negando, e encontrando-a em um nível superior. Ou seja, a dialética constitui parte do processo de sistematização universal e histórica do conhecimento e da verdade.43

Aqui surge outra indagação: É possível uma outra lógica aplicável ao direito? Afirmamos que sim. Atendo-nos às observações críticas de Miguel Reale44, sobre o alcance da lógica jurídica, enquanto lógica das estruturas proposicionais do direito, entendemos que elas ainda não foram superadas.

Assim, posiciona-se Reale:

“... evidente que a lógica jurídica formal não pode deixar de fazer abstração do variável conteúdo axiológico das regras de direito, assim como de sua mutável condicionalidade fática, mas tem sido fonte de graves equívocos identificar norma com proposição normativa, mas apenas e tão-somente uma estrutura proposicional” (grifos do autor) 45.

Essas distinções entre o analítico e o dialético propiciaram o desenvolvimento do método lógico, da chamada lógica clássica (formal).

Deve-se utilizar a lógica formal, situando-a em seus limites, como lógica do entendimento, da separação momentânea entre a forma e o conteúdo, considerando-a, por conseguinte, no limite do pensamento, como uma verdade relativa, insuficiente e abstrata46.

42 Tércio Sampaio Ferraz Júnior, A dialética em Aristóteles, Kant e Hegel, in Revista do Instituto Brasileiro de Filosofia, pp. 485-6.

43 Hegel, A ciência da lógica, p. 134, fala em dimensão relacional processual, a qual passa a ter uma lógica e dialética.44 Miguel Reale, Nova fase do direito moderno, p. 201, em especial o estudo sobre “o terceiro Kelsen”.

45 Idem, p. 68.

46 Cf. Henri Lefebvre., “Lógica Formal/Lógica dialética”. Tradução de Carlos Nelson Coutinho, pp. 134-137.

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Essa separação é artificial, sendo preciso por um fim através do procedimento dialético, considerando que o mundo natural é parte integrante do mundo social. Essa separação esta na base da representação mecanicista.

E, em nosso estudo, para compreendermos a relação entre o analítico e o dialético, objeto essencial de nosso posicionamento, pela importância da metodologia problematizante, no nosso entender tópico/dialético, é preciso clarear uma importante condição.

Condição essa que pressupõe ao desenvolvimento do pensamento (método) problematizante/dialético, o conhecimento das leis lógico-formais e dos respectivos métodos e operações e a capacidade de utilizá-los.

O conhecimento dos fundamentos47 da lógica formal ajuda a sistematizar e a expor de forma conseqüente a lógica material e, ainda, a evitar considerações logicamente incorretas, a dar fórmulas mais precisas e fundamentações gerais das teses teóricas, resguardando elementos da realidade e da subjetividade humanas.

A observação, também, das leis da lógica formal é uma condição imprescindível na consecução da verdade.

Assim, se a lógica formal se interessa pela própria forma lingüística de expressão de uma idéia, a lógica dialética estuda o conteúdo mental expresso nessa forma e a sua relação com a realidade objetiva. A lógica dialética se interessa pelos conceitos, juízos, deduções, teorias e hipóteses, justamente enquanto formas de conhecimento da natureza objetiva das coisas e suas relações.

Todavia, o simples conhecimento das regras lógicas é insuficiente para o êxito da atividade em qualquer esfera da ciência, pois, o sucesso em qualquer ciência depende tanto da cognição do conteúdo, quanto do conhecimento das leis lógicas. Ou seja, a necessidade da problematização do pensamento dialético pressupõe uma certa interface com as leis da lógica formal.48 Interface como complementação ou de substituição das estruturas formais por estruturas dialéticas.

Portanto, podemos estabelecer estruturas lógicas fundamentais da juridicidade, no entanto elas devem ser baseadas em elementos fornecidos tanto pela experiência, quanto hipoteticamente.

É preciso sim uma formalização que leve em consideração outros fatores (além da norma, o valor e o fato), numa construção formal dual (a norma em

47 Cf. Newton C. Afonso da Costa, ob. Cit., passim; F. Burlatski (org.). “Fundamentos da Filosofia Marxista-leninista”., passim

48Cf. V. Krapívine, “Filosofia marxista-leninista: fundamentos científicos e método de estudo”, Tradução de K. Asryants, pp. 128-143.

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função do valor) ou trina (a norma em função, do fato e do valor), resultantes da aplicação ao mundo do direito da lógica paraconsistente49.

Logo, não existe um divórcio entre a analítica e a dialética jurídicas. Elas constituem duas partes fundamentais da lógica jurídica, que não é apenas a sua cara formal-analítica.

A esse aspecto, Tércio Sampaio50 chama-o de diferentes enfoques teóricos, de natureza zetética e dogmática, pelo fato de que o direito comporta todas estas investigações e nas quais os limites epistemológicos e lógicos jurídicos não são completamente definidos. Aí sim, há necessidade da problematização.

Retomando Reale, quando afirma:

“... me parece fora de contestação é que a Lógica Jurídica formal não cobre, nem pode cobrir, todos os momentos do processo normativo peculiar à experiência do Direito,... Para esse amplíssimo e variegado campo da experiência jurídica é que, a meu ver, torna-se necessário recorrer a processos dialéticos,...”51.

Essa dialética situa-se na noção de concretitude ou complementaridade (implicação-polaridade), em que a relação ser e dever-ser seria de polaridade, e não de identificação, na concepção dialética hegeliana52.

Em nosso entendimento, coincidente em parte com o de Reale, há uma relação contínua e de superação entre o formal-analítico e a síntese dialética. Todavia, a relação dialética não é simplesmente argumentativa e retórica, é, essencialmente, de uma dialética do real, na qual a dialética do discurso é desenvolvida por uma outra de caráter material, concreta, momento em que a diferenciamos da lógica dialética antiga.

Assim, poderíamos repetir a pergunta de uma pesquisa realizada na França:

“Que proveito pode o jurista esperar do estudo da lógica dialética no sentido hegeliano e marxista da palavra?”53.

49 Leila Z. Puga, A lógica deôntica e a teoria tridimensional do direito, em Revista dos Tribunais, pp. 36-42.

50 Tércio Sampaio Ferraz Jr., Introdução ao estudo do direito, pp. 39-51, no qual subdivide a zetética em empírica e analítica (pura e aplicada), na qual a lógica formal das normas enquadraria como zetética analítica pura; Karl Engish, Introdução ao pensamento jurídico, pp. 7-8, afirma: “A lógica do jurista é uma lógica material que, com fundamento na lógica formal e dentro dos quadros desta, por um lado, e em combinação com a metodologia jurídica especial, por outro lado, deve mostrar como é que nos assuntos jurídicos se alcançam juízos ‘verdadeiros’, ou ‘justos’ (correctos), ou pelo menos ‘defensáveis’ (grifos do autor)”.

51 Reale, O direito como experiência, p. xx-xxi.

52 Reale, Filosofia do direito, pp. 160-62; Luiz Fernando Coelho, Teoria da ciência do direito, p. 78, considera a dialética de Reale’, também, como de participação.

53 Michel Villey, La logique du droit, in Archives de philosophie du droit, p. 9.

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Primeiro, do ponto de vista do método, responderemos no próximo capítulo.

Segundo, a utilização da lógica dialética nos permitirá compreender a superação dos pares de categorias intransponíveis e irredutíveis de Kant e Kelsen, como a dicotomia ser e dever-ser, pela transposição dialética da mediação desses elementos basilares para as concepções jurídicas.

E, por último, como um método, como uma lógica que nos permite compreender a contrariedade, na contradição das relações jurídicas que são, no essencial, relações sociais (propriamente ditas, mas econômicas, políticas, culturais, etc.).

3.1.2. Elaboração e montagem do projeto de pesquisa e plano de trabalho

3.1.2.1. Estrutura do projeto de pesquisa (NBR 6029/80)

Não existe uma estrutura normatizada, em geral, para projetos de pesquisa, o que não implica que sejam obrigatórios em todos os projetos. Portanto, os mesmos podem adequar-se às seguintes estruturas básicas54:

Folha de rosto Sumário (Listas) Introdução: podendo incluir breve histórico, objetivos, justificativas,

definições, argumentos e revisão da literatura Objetivos (Justificativa) Formulação do problema Hipóteses (Definições: conceituais, das variáveis, da área física e do campo teórico) Metodologia: caracterização do universo, plano de amostragem, coleta de

dados, apuração e análise de dados e resultados Cronograma de atividades Recursos necessários: humanos, materiais e financeiros (Anexos) Referências bibliográficasObs.: Os termos colocados entre parêntesis são opcionais ou circunstanciais

3.1.2.1.1. Folha de rosto (ANEXO 2 – modelo 1)

Compõem a folha de rosto do projeto de pesquisa os seguintes itens:

autor: o nome completo do autor e o nome do professor orientador título e subtítulo: de preferência títulos simples e precisos, escrito com tipo de

letra maior que o usado para o nome do autor e colocado no centro da página; se houver subtítulo deve-se diferenciá-lo tipograficamente do título

54 Estas estruturas serão explicadas a seguir no ponto referente à estrutura da monografia jurídica.

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entidade a qual se destina finalidade: informar a finalidade do projeto (TCC, dissertação ou tese) local e data: na parte inferior e centralizados

3.1.2.1.2. Sumário

Utilizado para facilitar a consulta, apresentação e visualização da estrutura do projeto. Para sua estruturação consultar o item “sumário” para a elaboração de monografia.

3.1.2.1.3. Listas

No mesmo sentido consultar o item “listas de ilustrações, abreviaturas, siglas, e símbolos” para elaboração de monografia.

3.1.2.1.4. Introdução

É o primeiro elemento a aparecer no trabalho definitivo, ainda que seja o último a ser redigido.

Inicia a apresentação do tema e objeto de estudo indicando uma visão geral do trabalho. Podem ser incluídos nesta parte: um breve histórico, objetivos e justificativas do projeto, argumentos, formulação do problema, hipóteses, revisão da literatura e aspectos metodológicos.

3.1.2.1.5. Objetivos

Pontuam-se as metas a serem alcançadas com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados esperados. De acordo com a natureza do trabalho indica-se objetivo geral e específicos, separadamente.

3.1.2.1.6. Justificativa

Momento da apresentação das razões teórico-práticas que motivam o trabalho de investigação devendo ser considerados além dos objetivos do pesquisador, também, os da instituição e os resultados a serem alcançados. Deve ser redigida de forma clara, precisa e objetiva indicando as possibilidades da realidade a ser analisada.

3.1.2.1.7. Formulação do problema

Utilizar as anotações do item “problematização do tema e a idéia central”, sobre etapas de elaboração.

3.1.2.1.8. Hipóteses

Consiste em oferecer uma solução possível, através de uma ou mais proposições testáveis que podem ser consideradas verdadeiras ou falsas, válidas ou inválidas, corretas ou incorretas, sob o ponto de vista lógico formal ou dialético.

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Consultar, também, as anotações do item “problematização do tema e a idéia central”, sobre etapas de elaboração.

3.1.2.1.9. Definições: conceituais, das variáveis, da área física, área de conhecimento e do campo teórico

Muitas vezes o tema, pela sua complexidade, exige a definição clara dos conceitos a serem utilizados, os quais podem ser explicitados por uma revisão da literatura. A análise de diferentes variáveis podem dar maior precisão terminológica aos enunciados científicos, especialmente objetivos e hipóteses. Agregando pesquisa de campo deve se delimitar a área física.

O projeto deve adequar-se à área de conhecimento informando os três níveis, quais sejam grande área, área, subárea e especialidade (ver ANEXO 4).

Quanto à definição do campo teórico muitas vezes é abordada na introdução, nos objetivos, na justificativa e entrelaçada com a metodologia. Dependendo, também, da quantidade de elementos referenciais em uma revisão de literatura ou bibliografia, quando o pesquisador terá uma série de indicadores teóricos, que o ajudarão melhor a definir e delimitar o problema da pesquisa.

3.1.2.1.10. Metodologia

Deve-se, sempre que necessário, especificar a metodologia, indicamos algumas características importantes:

caracterização do universo: procurar descrever o tamanho e a composição do universo considerado para estudo

plano de amostragem: definir tipo, tamanho e formas de composição da amostra

coleta de dados: pontuar a estratégia a ser adotada e os instrumentos necessários como questionários, formulários, manuais de tabulação e outros

apuração e analise de dados: definir os procedimentos para tabulação, análise, interpretação e aplicação dos dados como no uso de tabelas e outros procedimentos estatísticos

apuração dos resultados: indicar tipo de apuração e tempo previsto para sua realização

3.1.2.1.11. Cronograma de atividades

A pesquisa deve ser desenvolvida em fases consecutivas procurando delimitar o início e o final de cada etapa. Esta informação pode ser apresentada em tabelas e gráficos - barras ou setores (ANEXO 2 – Modelo 2)

3.1.2.1.12. Recursos necessários

humanos: relacionar o pessoal envolvido (acadêmico, orientador, co-orientador, técnicos, etc.) informando suas funções, carga-horária e atividades

materiais: listar os materiais de consumo e permanentes

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financeiros: devem ser previstas as despesas de financiamento da pesquisa, agrupando-as por tipo (gastos com pessoal – técnico e de apoio - diárias, passagens, serviços, materiais e reserva técnica – quando permitido) e por origem dos recursos (próprios ou externos – entidades que financiarão a pesquisa e a parcela que caberá a cada uma).55

3.1.2.1.13. Anexos

Utilizar as indicações sobre “anexos e apêndices” no item elaboração de monografia.

3.1.2.1.14. Referências bibliográficas

Utilizar as indicações sobre “referências bibliográficas” no item elaboração de monografia.

3.1.3.. Fontes para a pesquisa (levantamento bibliográfico)

Essencialmente, resguardando a pesquisa de campo, experimental, laboratorial, etc., o procedimento inicial é a busca e localização dos documentos que são basicamente textos (livros, artigos, etc.), em caráter de fonte primária e secundária.

Estes são encontráveis em:

a) repertórios, boletins e catálogos bibliográficos56;b) grandes enciclopédias, dicionários especializados, monografias, tratados,

textos didáticos, revistas,57 etc.;c) fichários de bibliotecas (por autor, por título e por assunto58);

55 Sempre que possível seguir modelos propostos pelas entidades financiadoras, que além de formulários próprios, já têm definidas políticas de ressarcimento e contra-partida em recursos financeiros.

56 Os repertórios, os boletins e os catálogos são obras especializadas no levantamento de publicações, indistintamente de todas as áreas ou restritas a áreas determinadas. Em especial gostaríamos de destacar enquanto trabalho sistematizado de divulgação bibliográfica: a publicação quinzenal Novo Leia, que acompanha a produção editorial brasileira, editado mensalmente, e resenhando os textos mais significativos (publicação da Cia. Editora Joruês, São Paulo) e a publicação da Câmara Brasileira do Livro, através de seu centro de catalogação na fonte, em São Paulo, de um anuário que apresenta todos os lançamentos editoriais e os catálogos das próprias editoras.

57 Conferir nos anexos, principais obras.

58 Neste caso, as obras são classificadas de acordo com números-códigos estabelecidos por sistemas universais de classificação temática. Os principais sistemas de classificação são: a Classificação decimal de Dewey (CDD) e a Classificação decimal universal (CDU). Está última é baseada na primeira, aperfeiçoando-a em alguns pontos. Ambas dividem o campo do saber humano em dez áreas, subdivididas, por sua vez, em dez sub-áreas que se subdividem-se sucessivamente. Assim, o direito recebeu o número 340, filosofia o n. 100, lógica n. 160, etc. consultar Heloisa de Almeida Prado, Organize sua biblioteca. Outra classificação importante adotada pelos órgãos de fomento a pesquisa que as áreas de conhecimento apresentam uma hierarquização em quatro níveis, abrangendo oito grandes áreas, 76 áreas e 340 subáreas e especialidades (conferir em anexos).

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d) sistemas informatizados:d.1) Prodasen - Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado

Federal - esta rede reproduz informações desde anteprojetos, normas jurídicas, jurisprudências, livros, etc.

d.2) COMUT;d.3) IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

(acesso nas principais bibliotecas do país) - Esta rede reproduz de forma fac-similar os sumários das principais revistas brasileiras, permitindo ao seu consulente rapidamente verificar o que foi publicado em seu campo de interesse;

d.4) C&T (ciência e tecnologia); d.5) CIMEC - Centro de Informática do MEC - Com um Catálogo do Banco de

Teses (MEC-CNPq), referente a dados bibliográficos e um resumo de teses de mestrado, doutorado, pós-doutorado e livre-docência;

d.6) INTERNET;d.7) Software especializados59;

Portanto, as fontes de consulta devem estar disponíveis, especialmente quando a pesquisa é principalmente bibliográfica, certificar-se da sua existência e da possibilidade de seu uso e manuseio, ou seja, trabalho prévio de averiguação. E, posteriormente, nas várias etapas, fases de leitura, documentação, redação e novas consultas bibliográficas.

3.1.4. Técnicas (tipos) de pesquisa60

A pesquisa como momento importante na elaboração da monografia nos coloca uma primeira questão: como classificar a pesquisa (tipo de monografia)?

Inicialmente, vários critérios são utilizados para classificar as pesquisas. Usaremos uma interface do critério baseado nos objetivos e nos procedimentos técnicos.61 Sendo que está classificação não deve ser tomada como absolutamente rígida, pois, algumas pesquisas pela sua natureza não se enquadram facilmente num ou outro tipo e, também, não existe uma desconexão completa das formas abaixo enumeradas, dependendo apenas do conteúdo e dos objetivos de um projeto e plano de pesquisa.

Ou seja, todas são atividades de pesquisa voltadas para um trabalho ou monografia científicas.

59 Conferir nos anexos principais CD-ROM’s.

60 Quando a pesquisa envolver seres humanos deve-se consultar as Resoluções n. 196, de 10/10/96 e n. 251, de 05/08/97, do Conselho Nacional de Saúde (www.datasus.gov.br).

61 Critérios também utilizados por Antonio Carlos Gil, Como elaborar projetos de pesquisa, pp. 45-62.

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3.1.4.1. Pesquisas exploratórias

A pesquisa exploratória é bastante flexível, na maioria das vezes assume a forma de pesquisa bibliográfica e documental62 (muito comum na área jurídica, monografia de compilação) ou de estudo de caso. Estas pesquisas proporcionam maior amplitude na abordagem do tema. Na maioria dos trabalhos de pesquisa envolvem: a) levantamento bibliográfico – com análise de conteúdo; b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e c) análise de exemplos que “estimulem a compreensão”.63 Podem utilizar elementos quantitativos e qualitativos.

3.1.4.2. Pesquisas descritivas (quantitativas)

As pesquisas descritivas são (conjuntamente com as exploratórias), as que geralmente realizam-se preocupadas com questões práticas. São as mais solicitadas por organizações como instituições educacionais, empresas comerciais, partidos políticos, etc. Assumindo, em regra, a forma de levantamento. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma das suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados (pesquisa quantitativa, de documentos históricos, de campo, empírica, pesquisa-ação, participante, caso concreto, etc.).

3.1.4.5. Pesquisas explicativas (qualitativas)

As pesquisas explicativas são as que mais aprofundam o conhecimento da realidade. É o tipo mais complexo, pois os riscos de incerteza e erro aumentam. Não significa que as exploratórias e descritivas são menos importante, muito pelo contrário, geralmente, antecedem a pesquisa qualitativa. A maioria das pesquisas deste tipo podem ser classificadas como experimentais e ex-post-facto.

3.1.5. Leitura

A atividade de leitura nos remete para ela própria e para os elementos que a completam. À medida que se faz a leitura os elementos mais importantes vão surgindo e que se relacionam com o tema. Deve-se anotá-los. Estes podem ser feitos marcando o texto64, fazendo fichas, folhas ou relatórios de leitura, arquivo no micro, etc. Cada aluno pesquisador em função das suas características pessoais adotará formas diferenciadas de leitura e de anotação dos elementos relacionados ao tema do trabalho monográfico.

62 A pesquisa bibliográfica assemelha-se muito à documental. A diferença essencial entre ambas está na natureza das fontes, ou seja, a primeira trabalha com documentos já analisados por outros autores, a segunda com materiais que não receberam ainda um tratamento analítico ou sintético.

63 Claire Selltiz et al., Métodos de pesquisa nas relações sociais, p. 63.

64 A colocação de marcas no texto não é nenhum desrespeito ao autor, desde que o livro seja seu. Jamais grife livros emprestados e que pertençam a bibliotecas.

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O trabalho de leitura exige do pesquisador: planejar o tempo de leitura (se possível com quadro de horário); ordenar a leitura (por onde começar); marcar o texto (desde que o livro seja seu); e, abrir fichas, ou folhas, ou relatórios de leitura ou arquivo no micro.

3.1.6. Fichamento

As fichas, ou folhas, ou relatórios de leituras ou arquivos no micro são as formas comumente utilizadas na organização dos textos para o momento da redação.

Em um trabalho de boa síntese o Prof. Luiz Antonio Rizzatto Nunes,65

pontua as várias alternativas de arranjo das fichas:

a) fichas da bibliografia;b) fichas de obras;c) fichas de temas;d) fichas de normas jurídicas;e) fichas de jurisprudência;f) fichas de anotações pessoais/observações gerais; g) fichas de dados biográficos dos autores.

E, acrescenta algumas funções, dentre as quais destacam-se:

a) organizar os textos pesquisados;b) permitem que facilmente saibamos quais obras foram consultadas,

quais não foram;c) trabalham como método de memorização;d) selecionam os dados mais importantes dos textos examinados;e) são instrumentos básicos para a redação do texto da monografia.

3.1.7. Redação

A redação do texto exige do pesquisador alguns procedimentos e cuidados necessários. Desde o momento da execução do projeto de pesquisa e do plano de trabalho do planejamento realizado, até a execução rigorosa e metodologicamente bem aplicada das normas técnicas.

No processo de redação o esquema de trabalho, o seu rascunho inicial, a estrutura devem ser discutidos com o orientador. Essa redação deve ser feita numa linguagem científica, informativa e técnica, expressando impessoalidade, objetividade e modéstia. Cuidados como:

- abrir sempre que possível parágrafos para arejar o texto;- redigir inicialmente as partes que sentir mais seguro;- evitar reticências, pontos de exclamação, ironias, etc.;- definir sempre um termo ao usá-lo pela primeira vez;

65 Manual da monografia jurídica, PP. 54-66.

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- evitar o pronome pessoal, recorrendo a expressões impessoais e formais (tais como “nós”, “conclui-se que”, “percebe-se pela leitura do texto”, “é válido supor”, “ter-se-ia de dizer”, “verificar-se-á”, “conforme visto no item anterior”, “foi dito que” etc.);

- evitar o uso de artigo antes de nomes próprios;- evitar aportuguesamento dos nomes próprios estrangeiros, etc.66;- utilizar linguajar técnico resguardando elementos da linguagem natural;

3.1.7.1. Citações ( Lei 5.988, 14/12/73, Lei 9.279, de 14/05/96, Lei 9.610, de 19/02/98, NBR 10520/88, NBR 10520/89, NBR 10719/89, NBR 12256/92, NBR 6023/89 e NBR 896/90 – obrigatórias)

Citação é a indicação no texto de um conceito, informação, idéia, sugestão de outras fontes (respeitando-se os direitos autorais e evitando o plágio), com o objetivo de dar maior clareza, enriquecê-lo e comprovar o objeto da pesquisa. Podendo ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral.

Não há norma que determine o local da citação, varia de acordo com a estrutura do texto e da frase utilizada pelo pesquisador. Introduz-se a citação utilizando-se algumas palavras, como: “No mesmo sentido...”, “... é a posição de ...”, “...corroborando com nosso pensamento...”, “...neste sentido...”, “...é a tese de...”, “...de acordo com esse pensamento...”, ou “...conforme...”, em sentido contrário, “...embora reconhecendo...”, “...embora não seja esse o ponto de vista...”, “...contrariamente à posição de ...”, ou “...não concordamos...”67

3.1.7.1.1. Apresentação das citações (chamadas ou entradas) – sistema numérico, alfabético ou alfanumérico

A chamada para as citações pode ser feita por qualquer sistema: numérico (nota de rodapé ou final do texto – capítulo, partes, após conclusão), alfabético ou alfanumérico. O pesquisador deve escolher apenas um deles e utilizar até o final do trabalho.

No sistema numérico o número deve ser situado pouco acima da linha do texto. Ocorrendo a citação do autor, indica-se o sobrenome com a primeira letra maiúscula.

Exemplo: “Isto é, uma argumentação retórica (pragmática)68...”

“Contrapõe a dialética negativista (Adorno e Horkheimer)69 por uma dialética do otimismo”.

66 Para mais detalhamento conferir, ECO, pp. 117-20.

67 Cf. Eduardo de Oliveira Leite, A monografia jurídica, pp. 157-8, com adaptações.

68 SANTOS, Nivaldo dos Santos, Dialética jurídica: um caminho de interpretação, p.144.

69 Idem.

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No sistema alfabético (autor/data), o sobrenome do autor é mencionado em letras maiúsculas (caixa alta – C.A.), seguido da data de publicação da obra e da página, ou seção, entre parêntesis. A referência bibliográfica completa deve figurar no final do trabalho.

Exemplo: (SANTOS, 1999: 223)

Quando a indicação do nome do autor está incluída no texto, a data da publicação e a página são transcritas entre parêntesis.

Exemplo: SANTOS (1999: 97)

Sistema alfanumérico há a junção dos dois anteriores. Sua utilização segue as mesmas normas do sistema alfabético (autor e data), com o acréscimo da indicação do número correspondente a cada trabalho.

3.1.7.1.2. Citação textual ou transcrição (literal ou direta)

A citação textual, literal ou direta de uma informação deve aparecer indicada com precisão. A extensão de uma citação direta determina sua localização no texto. Tendo até três linhas, deve ser incorporada no parágrafo.

Exemplo: O ataque essencial do juspositivismo ao jusnaturalismo baseia-se “na afirmação da impossibilidade de verificação empírica dos enunciados axiológicos, ou, o que é o mesmo, na irredutibilidade do mundo do dever-ser ao do ser”70.

A transcrição mais longa deve figurar abaixo do texto, em bloco recuado a 4cm da margem esquerda, terminando 1cm da margem direita. Digitadas em espaço um, com intervalo de dois espaços entre os parágrafos anterior e posterior, em itálico, com um número menor da letra do texto normal, com ou sem aspas (NBR 12256/92).

Exemplo:“Com esse caráter, a teoria do ser jurídico é a análise crítica da realidade jurídica, na unidade integrante e integral de seus elementos, implicando perspectivas éticas, lógicas e históricas. É uma tentativa de se superar os pressupostos empíricos e apriorísticos, pois, há diferenças ontológicas. Assim, desde uma das teses fundamentais da filosofia escolástica em que o objeto formal da inteligência é o ser, até a idéia de essência e existência do ser, é o que acontece com os modernos ; muitos deles se perguntam se esse ser não seria apenas uma palavra, um resíduo de linguagem, ou um quadro geral que tem unicamente um valor lógico e não propriamente ontológico”71

70 COELHO, Fábio Ulhoa, Kelsen e a ciência do direito, p. 25.

71 SANTOS, Nivaldo dos, Dialética jurídica: um caminho de interpretação, p. 159.

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3.1.7.1.3. Citação livre ou paráfrase (síntese)

Utiliza-se quando se reproduzem informações, idéias de um documento sem transcrever as palavras do autor. Pode aparecer de duas formas: por paráfrase – sendo a expressão da idéia de um autor com palavras próprias, devendo-se manter a citação aproximadamente no mesmo tamanho original; e por condensação – sendo a síntese dos dados retirados da fonte consultada, sem alterar as idéias do autor, com tamanho menor.

Exemplo (condensação): “Miguel Lemos indica, em sua obra, que a criação da primeira associação positivista resultou, também, de uma aliança de grupos”.72

3.1.7.1.4. Citação de citação (indireta)

É a indicação de um documento que não se teve acesso direto. Esta é aceitável quando não é possível obter-se o texto do autor indicado. Portanto, deve ser evitado. Na nota de rodapé cita-se primeiramente a obra indireta e a seguir colocar apud (citado) e por último a obra principal. O autor e a obra citados indiretamente não entram na bibliografia final.

Exemplo:

COELHO, Luiz Fernando, Lógica jurídica, apud, Maria Helena Diniz, Compêndio de introdução à ciência do direito, São Paulo: Saraiva, 1988, p. 57.

3.1.7.1.5. Textos em língua estrangeira

Na citação de textos em língua estrangeira duas formas podem ser utilizadas: a) transcrever a citação na língua original, traduzindo-a em nota de rodapé ou traduzir diretamente no texto e indicar, em nota de rodapé, a língua no original.

Sendo necessário a tradução, ou grifar palavras para destacar alguma passagem, a alteração do original deve ser indicada, entre parênteses.

3.1.7.1.6. Citação e informação oral

Os dados obtidos por informação oral (palestras, aulas, debates, entrevistas, comunicações e outros) ou canais informais é indicada pelas expressões “informação verbal” ou “em fase de elaboração”, entre parênteses em nota ou nota de rodapé.

72 SANTOS, Nivaldo dos, Positivismo e república, in Concepções e formação do Estado brasileiro, p. 24.

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3.1.7.1.7. Citação e informações de redes de comunicação eletrônica A mesma deve ser indicada em nota de rodapé e a indicação completa nas

referências bibliográficas.

Exemplo: nota de rodapé – [email protected]

3.1.7.2. Notas e notas de rodapé

Compõem-se de observações, complementos ao próprio texto ou indicações bibliográficas, elaborados pelo autor.

A localização é variável podem aparecer ao pé da página (nota de rodapé), na margem esquerda ou direita da mancha, no final de capítulos de partes ou no final do próprio texto.

As notas também variam quanto à forma de sua apresentação: numeradas seqüencialmente em algarismos arábicos, dentro do próprio texto, colocando-se o número correspondente numa posição elevada no texto e repetindo-o, na mesma posição, no início da nota a que corresponder; compostas tipograficamente em corpo e entrelinhas menores que os do próprio texto e quando em rodapé, contidas dentro da mancha.

Estas são as notas que se indicam ao final de cada página, geralmente, muito utilizadas. São utilizadas para esclarecer, comprovar uma afirmação ou justificá-la (citação de autoridade ou referências cruzadas), sendo que não devam ser incluídas no texto. Geralmente, são notas bibliográficas ou explicativas.

Devem ser digitadas em espaço um, com um tipo de letra menor, iniciando-se a dois espaços dois da última linha da página e separadas do texto por um traço horizontal de 12 batidas (cerca de 2,5 cm) à esquerda, antecedida pela chamada73. Usa-se espaço duplo para separar as notas entre si.

3.1.7.3. Numeração de títulos (NBR 6024/89)

Para melhor apresentação da redação final do texto sugere-se a utilização de numeração progressiva, na qual o título de cada seção é antecedido por um indicativo, facilitando a localização de cada uma de suas partes.

Utilizam-se atualmente duas formas principais de numeração progressiva de capítulos (letras maiúsculas), itens, subitens e alíneas:

a) algarismo romano e arábico - I. INTRODUÇÃO II. DESENVOLVIMENTO II.1. Elementos iniciais

73 Estes procedimentos são realizados automaticamente pelos atuais programas de computadores.

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b) arábico - 1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Elementos iniciais

Não se recomenda a divisão excessiva de um texto, e sim até a forma quinária. Títulos que ultrapassarem uma linha terão como margem da Segunda linha a primeira letra do título.

Exemplo:

1. SEÇÃO PRIMÁRIA1.1. Seção secundária

1.1.1. Seção terciária1.1.1.1 Seção quartenária 1.1.1.1.1. Seção quintenária

a) alínea

I. inciso

As alíneas são divisões enumerativas, que se assinalam no início por letras minúsculas seguidas de sinal de fechamento de parênteses e devem ser precedidas por oração que termine com dois pontos. O texto é iniciado com letra minúscula (exceção para nomes próprios) e termina com ponto e vírgula. Após a última alínea coloca-se ponto.

Os incisos (ou subalíneas) são divisões cada vez mais específicas, circunstancialmente, necessárias.

3.1.7.4. Organização gráfica do texto (NBR 5339, 10719/89)

O texto deve ter uma boa apresentação gráfica do conteúdo e da forma. Deve se evitar erros de digitação, impressão e outras imperfeições.

O papel deve ser de cor branca, formato A4 (21 cm x 29,7 cm). A digitação deve ser em espaço 1,5 corpo de letra Times New Roman corpo 13, utilizando apenas o anverso da folha, sem inclusão de folhas em branco. A imagem impressa deve ser de boa qualidade, com caracteres nítidos, na cor preta. Para os trabalhos impressos em formulários contínuos de computador, usar o formato A-4 e, excepcionalmente, o de 21,0 cm x 28,0 cm.

Usar dois espaços de 1,5 entre parágrafos; entre número de página e texto74; entre texto e ilustração, gráfico, tabela e vice-versa; e, entre texto e citações longas e vice-versa.

74 Este os programas de computador fazem automaticamente.

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Cada capítulo deve ser iniciado em uma nova página. Com o mesmo espacejamento observado entre cabeçalhos e textos devendo ser obedecido entre o término de um item e o cabeçalho do item seguinte, e assim consecutivamente da introdução à conclusão da monografia.

Quanto às margens devem obedecer às especificações, permitindo a reprodução e a encadernação adequada do trabalho. Sendo: margem esquerda – 3,5 cm; margem direita – 2 cm; margem superior – 3 cm e margem inferior 2 cm.

O parágrafo deve vir recuado 2 cm livres da margem esquerda. Um novo parágrafo no final da página deve ter, no mínimo, duas linhas. Se a página não comportar, iniciar o parágrafo na página seguinte.

As páginas devem ser contadas seqüencialmente a partir da página de rosto e numeradas a parir da introdução, no canto superior direito, a 1,5 cm da borda direita da folha e a 1,5 cm da primeira linha do texto75.

3.1.7.5. Estrangeirismo e expressões latinas (NBR 6023/89)

São utilizados, em itálico, para tornar o texto mais ameno. Deve-se evitá-los, no entanto, se usá-los ser criterioso, a fim de que a clareza do texto não seja turvada.

Apesar de comum o uso de termos, expressões e abreviaturas latinas, devem ser evitados. Preferível repetir quantas vezes forem necessárias às indicações bibliográficas. Assim, enumeraríamos:

a) Ibidem ou Ibid. = na mesma obrab) Idem ou Id. = do mesmo autorc) Op. Cit. = na obra citadad) Loc. Cit. = no lugar citadoe) Et seq. = seguinte ou que se seguef) Passim = aqui e ali; em vários trechos ou passagensg) Cf. = confirah) Sic = assim mesmo, desta maneira

Todo o cuidado é necessário na utilização de notas de rodapé. Não deve ser demasiada e não retirar idéias centrais do texto.

3.1.7.6. Abreviaturas e siglas

A utilização de formas abreviadas de nomes (abreviaturas e siglas) é feita para evitar a repetição de palavras e expressões freqüentemente utilizadas no texto. Quando uma sigla ou abreviatura for apresentada pela primeira vez no texto, deve ser precedida do nome por extenso:

75 Estes procedimentos os programas de computador fazem automaticamente.

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Exemplo: Universidade Católica de Goiás – UCG

Evitar abreviaturas nos títulos e resumos dos trabalhos, pois, poderão provocar problemas de interpretação, tradução e versão dos mesmos.

Assim, de forma comumente utiliza-se76:

a) unidades de peso e medida são abreviadas quando seguem os numerais (10g, 5ml), quando indicadas, separadamente, devem ser escritas por extenso (grama, mililitro, porcentagem, etc.);

b) não se usa ponto nas abreviaturas de unidades de medidas e siglas (1m, UFG);

c) não se usa plural para as formas abreviadas das palavras (editores – ed.; organizadores);

d) não se abreviam nomes geográficos, a não ser quando se tratar de abreviaturas universalmente aceitas (EUA ou USA – Estados Unidos da América; UK - Reino Unido; São Paulo – e não S. Paulo ou S.P.);

e) os meses do ano, na língua portuguesa, são abreviados pelas três primeiras letras, com exceção de maio que não se abrevia;

f) as abreviaturas específicas do trabalho e siglas desconhecidas77 devem constar de lista prévia, quando em pequeno número podem ser registrada no próprio texto, separadas por um hífen (supremo Tribunal Federal – STF);

3.1.8. Estrutura formal da monografia

A estrutura de uma monografia compreende: pré-texto, texto e pós-texto, conforme quadro (ANEXO 3 – modelos gráficos) abaixo:

Parte pré-textual Capa (Errata) (Falsa folha de rosto) Folha de rosto Ficha catalográfica (verso da folha de rosto) Folha ou termo de aprovação, com banca examinadora (Dedicatória) (Agradecimentos) (Epígrafe) Sumário (Listas de abreviaturas, símbolos, siglas, figuras, ilustrações,

quadros, tabelas e anotações) ResumoParte do texto

76 Síntese elaborada a partir das obras de: FRANÇA, Júnia Lessa (org.). Manual para normalização de publicações técnico-científicas, pp. 83-5.

77 A localização de siglas pode ser encontrada na obra Siglas Brasileiras. Publicada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e tecnologia – IBICT.

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Introdução Desenvolvimento: revisão da literatura, proposição, material,

método, resultado e discussão Conclusão

Parte pós-textual (Anexos, apêndice) Referências bibliográficas (Glossário) (Índice) (Autorização para reprodução) (Capa – final, também chamada de terceira ou quarta capas)

Obs.: Os termos colocados entre parêntesis são opcionais ou circunstanciais

3.1.8.1. Pré-texto

3.1.8.1.1. Capa (NBR 6029/80 – obrigatório)

Deve-se reproduzir os elementos representativos da folha de rosto: autor e título do trabalho, nome da Universidade, curso, local e data (ANEXO 3 – modelo 1).

3.1.8.1.2. Errata

A errata é utilizada em caso de erros de grafia ou outra qualquer (tipográfica ou gramatical) e acaso haja impossibilidade de corrigi-los no original. Ela não é numerada, nem contada e deverá ser colocada solta logo após a capa (ANEXO 3 – modelo 2).

3.1.8.1.3. Falsa folha de rosto

É a folha que antecede a folha de rosto. Deve conter apenas o título da monografia no centro da página (ANEXO 3 – modelo 3).

3.1.8.1.4. Folha de rosto (NBR 6029/80 – obrigatório)

Folha que contém os elementos essenciais à identificação da monografia, a qual deve guardar a seguinte ordem (ANEXO 3 – modelo 4 5, 6, 7 e 8):

nome do autor título da obra e subtítulo, se for o caso caracterização do trabalho monográfico (objetivo a que se destina),

colocado à direita do título, com a instituição destinatária e o orientador (com a respectiva titulação).

cidade onde foi apresentado ano de apresentação

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3.1.8.1.5. Ficha catalográfica (verso da folha de rosto)

Conjunto de dados sistematicamente ordenados com a descrição física e temática do trabalho, dever impressa na parte inferior da página, em um retângulo de 7,5 cm x 12,5 cm, contendo os seguintes elementos (ANEXO 3 – modelo 9):

autor título e subtítulo, se houver n. de folhas ilustrações; fotos, gráficos, gravuras, retratos, tabelas, etc. grau: TCC – graduação e especialização, dissertação – mestrado e

tese doutorado área de concentração orientador descritores palavras-chave (até cinco)

Obs.: para preencher os dois últimos itens consultar uma Biblioteca 3.1.8.1.6. Folha ou termo de aprovação, com banca examinadora (NBR 6029/80 –obrigatório)

Em síntese devem conter, na parte inferior da página, três linhas em branco (TCC e mestrado) cinco linhas para doutorado, onde a respectiva banca examinadora assinará (ANEXO 3 – modelo 10).

3.1.8.1.7. Dedicatória (NBR 6029/80 – opcional)

Desde que se queira prestar alguma homenagem ou dedicação do trabalho de alguém, amigos e parentes (ANEXO 3 – modelo 11).

3.1.8.1.8. Agradecimentos (NBR 6029/80 – opcional)

É a manifestação, o registro de reconhecimento àqueles que contribuíram para a execução do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário (ANEXO 3 – modelo 12).

3.1.8.1.9. Epígrafe (NBR 6029/80 – opcional)

É a citação de um pensamento relacionado com a gênese da obra. Pode ocorrer também no início de cada capítulo ou de partes (ANEXO 3 – modelo 13).

3.1.8.1.10. Sumário (NBR 6027/89 – obrigatório)

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É a enumeração das principais divisões, seções e partes de um documento, feita na ordem em que estas se sucedem no texto. Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho (ANEXO 3 – modelo 14). Não se deve confundir com o índice (será explicitado mais à frente).

É indicada pela palavra SUMÁRIO (escrita em caixa alta), centrada e obedecendo a margem vertical mínima de 3,5 cm.

3.1.8.1.11. Listas de abreviaturas, símbolos, siglas, ilustrações, figuras, quadros, tabelas, e (NBR 6029/80, 6022/90, NBR 12256 e ABNT – NB-14.01.05.001 – circunstancial)

As listas constituem elementos explicativos, como: abreviaturas, siglas e símbolos, acompanhados de seus respectivos significados, escritos por extenso, ultrapassando o número de dez e colocadas em ordem alfabética (ANEXO 3 – modelos 15, 16 e 17) e ilustrações – figuras, gráficos, quadros, tabelas, questionários, entrevista, formulários, documentos (texto de lei, jurisprudência, etc.), notas explicativas, gravuras, fotografias, mapas, plantas, esquemas, desenhos, fórmulas, modelos, diagramas, estampas, lâmina, anotações e outros, devem ser enumeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos. Citando as fontes dos dados.

As ilustrações (com exceção de tabelas, quadros e gráficos – colunas, barras, curvas aritméticas ou logarítmicas) são designadas no texto sempre como figuras. Estas são integradas ao texto, ou localizar-se entre parêntesis no final da frase (ex.: A FIG. 1 mostra o grau de violência utilizada pelo autor do fato...assim confirma-se os indícios materiais do ilícito em todas as situações apresentadas (FIG. 3, 4 e 5). A abreviatura FIG. é usada somente no singular, mesmo quando se faz referência a mais de uma (ANEXO 3 – modelos 18, 19, 20 e 21).

As ilustrações são numeradas no decorrer do texto com algarismo arábico. O título deve ser breve e escrito em letras minúsculas, exceto a inicial e nomes próprios, após a palavra FIGURA e separado por hífen.

Exemplo: FIGURA 11 – Formação do Tribunal do Júri

A ilustração que já tenha sido publicada deve conter abaixo da legenda os dados da fonte da qual foi retirada78. Sendo colocada sempre que possível perto do texto indicado. Quando as ilustrações forem em grande número (como deste trabalho), podem ser agrupadas no final do trabalho, como anexos.

3.1.8.1.12. Resumo (NBR 6028/80 e ISSO R.214 – obrigatório)

78 Lei 5988, de 14/12/73, cap. IV, art. 51, que regulamenta os direitos autorais.

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É a síntese dos principais aspectos da pesquisa destacando-se: objetivos, metodologia, resultados e indicações conclusivas. Elaborado em parágrafo único, em espaço simples, com no máximo 500 palavras. Apresentado primeiramente no vernáculo (português) e a seguir em idioma estrangeiro (a ser indicado pela instituição) (ANEXO 3 – modelo 22).

3.1.8.2. Texto (NBR 6029/80 – obrigatório)

3.1.8.2.1. Introdução

A introdução expõe os objetivos, o modo de tratar o assunto e a base dos argumentos, compondo-se dos seguintes elementos:

- apresentação geral do trabalho (assunto) e sua importância (justificativa)- conhecimento prévio do tema- metodologia utilizada- objetivos gerais e específicos a serem atingidos- adequação do estudo no tempo e no espaço (delimitando objetos e

objetivos)- natureza e extensão do assunto e sua contribuição social- indicação das dificuldades encontradas

Cuidado para não antecipar na introdução aspectos conclusivos ou resultados, os quais poderiam retirar o interesse pela leitura do trabalho.

3.1.8.2.2. Desenvolvimento: revisão da literatura, proposição, problematização, material, método, resultado e discussão

É a parte mais extensa do trabalho. Tratando-se de pesquisa bibliográfica (revisão da literatura) serve como referencial teórico (proposições) e base para a investigação do trabalho proposto. Nesta fase a problematização se distingue do momento da definição do tema, tem função diversa de verticalização e aprofundamento.

Em pesquisa de campo inclui-se: material, métodos, resultados e discussão. O material e métodos se referem à metodologia (tipos de pesquisa e objetos utilizados. Os resultados são a apresentação do que foi investigado por meio de tabelas, gráficos, mapas, etc. E, a discussão: a interpretação, explicação, análise, comparação, crítica dos resultados obtidos, com os já existentes.

3.1.8.2.3. Conclusão

É a parte final do trabalho, baseada e fundamentada nos resultados da pesquisa, destacando-se as conseqüências, contribuições e o juízo teleológico do produto da investigação.

3.1.8.3. Parte pós-textual

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3.1.8.3.1. Anexos e apêndices (NBR 6029/80 e NBR 12256 – circunstanciais)

São materiais complementares ou comprobatórios ao texto, quando elaborados pelo próprio autor dá-se o conceito de apêndice, os quais não se incluem no mesmo para não prejudicar a seqüência da leitura. Os anexos devem ser citados no texto, entre parêntesis, quando vier no final da frase, se inserido no texto, o termo ANEXO, vem sem os parêntesis (ver exemplos dos ANEXOS deste trabalho).

3.1.8.3.2. Referências bibliográficas (NBR 6023/89 e EXCERPTS da ISO 690-2 – obrigatório)

Indicação completa, especificada e sistemática das fontes usadas na elaboração do trabalho e citada. Não confundir com bibliografia, que é a relação de fontes bibliográficas, não citadas no texto, relacionadas com o assunto e completa as referências bibliográficas, possibilitando ao leitor um maior aprofundamento da pesquisa. Recomenda-se que a lista bibliográfica apresentada no final do texto seja em ordem alfabética, em casos especiais, por assunto ou cronológica. As normalizações das regras de entrada de referências bibliográficas serão oportunamente explicitadas (ANEXO 5) .

3.1.8.3.3. Glossário (NBR 10719: 13 – opcional)

Relação de palavras pouco conhecidas ou estrangeirismos, dialetais, arcaicas, termos e expressões técnicas acompanhadas de definições ou traduções. As palavras devem estar relacionadas em ordem alfabética, em destaque (ANEXO 3 – modelo 23).

3.1.8.3.4. Índice (NBR 6034/89 – circunstancial)

Indicação detalhada de assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, entidades, cronológico e outros, com a referência da sua localização no texto, e em ordem alfabética, sistemática ou cronológica (ANEXO 3 – modelo 24).

4. DEFESA DA MONOGRAFIA

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A defesa depende tanto do conhecimento do examinado, quanto da qualidade do trabalho produzido, mas, também do comportamento e da postura.

Quanto ao conhecimento da monografia o candidato deverá estudá-la, como todo material examinado e que deu fundamentação à pesquisa. Em relação à apresentação da defesa não existe regra fixando como se processa a defesa. Há duas situações comuns: ou a banca cede a palavra ao candidato ou a mesma já inicia com questionamentos.

No momento da defesa o examinado deverá79:

a) diante da banca, passar os olhos, sempre, pelo conjunto de membros;b) saudar a banca;c) apresentar as “erratas”;d) cumprimentar a banca e manter tratamento solene;e) mostrar-se calmo diante das objeções;f) falar pausadamente, porém, de forma firme e clara;g) falar somente sobre o que conhece;h) refletir antes de responder;i) mostrar-se vivo caloroso e convincente;j) olhar nos olhos do examinador quando for responder às objeções;k) dar respostas pessoais e não simplesmente decoradas;l) evitar tudo que acarretar uma reação negativa;m) não inventar nada, não procurar enganar o examinador;n) se a formulação apresentada por um membro da banca for de difícil

resposta, diga que é uma questão oportuna, a qual merece uma investigação mais aprofundada e que irá fazê-la;

o) se os erros apresentados forem formais, acate as críticas e diga que irá alterá-los;

A defesa para ser completa deve preceder de um treinamento, utilizando recursos didáticos (transparências, eslaides, cartazes - flip-charts-, fotos, vídeos, datashow), para facilitar a apresentação e defesa, fazendo-o de forma parcimoniosa.

Quanto aos critérios de avaliação da banca examinadora, está deverá levar em consideração80:

1. Criatividade;2. Importância do tema;3. Originalidade na abordagem;4. Redação conclusiva e sistemática;5. Diagramação estética do trabalho;6. Metodologia científica utilizada e os procedimentos científicos;7. Apresentação adequada de gráficos e tabelas;8. Discussão e análise dos resultados e recomendações;

79 Síntese elaborada pela experiência do autor, como dos trabalhos de: FERREIRA SOBRINHO, José Wilson, Pesquisa em direito e redação da monografia jurídica, p.105.80 VICTORIANO, Benedicto A . D., e GARCIA, Carla C., Produzindo monografia. P. 60.

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9. Conclusão e dedução lógico-dialética dos fatos;10. Bibliografia principal e complementar;11. Referências bibliográficas;12. Contribuição científica e profissional da monografia.

5. ANEXOS

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ANEXO 1

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1. PORTARIA N. 1.886, DE 30-12-1994, DO MEC

Fixa as diretrizes curriculares e o conteúdo mínimo do curso jurídico.

O Ministro de Estado da Educação e do Desporto, no uso das atribuições do Conselho Nacional de Educação, na forma do artigo 4º da Medida Provisória n. 765, de 16 de dezembro de 1994, considerando o que foi recomendado nos Seminários Regionais e Nacional dos Cursos Jurídicos, e pela Comissão de Especialistas de Ensino de Direito, da SESu-MEC,

Resolve:

Art. 1º O curso jurídico será ministrado no mínimo de 3.300 horas de atividades, cuja integralização se fará em pelo menos cinco e no máximo oito anos letivos.

Art. 2º O curso noturno, que observará o mesmo padrão de desempenho e qualidade do curso no período diurno, terá um máximo diário de quatro horas de atividades didáticas.

Art. 3º 0 curso jurídico desenvolverá atividades de ensino, pesquisa e extensão, interligadas e obrigatórias, segundo programação e distribuição aprovadas pela própria instituição de ensino superior, de forma a atender às necessidades de formação fundamental, sócio-política, técnico-jurídica e prática do bacharel em direito.

Art. 4º Independentemente do regime acadêmico que adotar o curso (seriado, créditos ou outro), serão destinados cinco a dez por cento da carga horária total para atividades complementares ajustadas entre o aluno e a direção ou coordenação do curso, incluindo pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, iniciação científica e disciplinas não previstas no currículo pleno.

Art. 5º Cada curso jurídico manterá um acervo bibliográfico atualizado de no mínimo dez mil volumes de obras jurídicas e de referência às matérias do curso, além de periódicos de jurisprudência, doutrina e legislação.

Art. 6º 0 conteúdo mínimo do curso jurídico, além do estágio, compreenderá as seguintes matérias, que podem estar contidas em uma ou mais disciplinas do currículo pleno de cada curso:

1 — Fundamentais: Introdução ao Direito, Filosofia (geral e jurídica; ética geral e profissional), Sociologia (geral e jurídica), Economia e Ciência Política (com Teoria do Estado);

II — Profissionalizantes: Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Processual Civil, Direito Processual Penal, Direito do Trabalho, Direito Comercial e Direito Internacional.

Parágrafo único. As demais matérias e novos direitos serão incluídos nas disciplinas em que se desdobrar o currículo pleno de cada curso, de acordo com suas peculiaridades e com observância de interdisciplinariedade.

Art. 7º A prática de educação física, com predominância desportiva, observará a legislação específica.

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Art. 8º A partir do 4º ano ou do período letivo correspondente, e observado o conteúdo mínimo previsto no art. 6º, poderá o curso concentrar-se em uma ou mais áreas de especialização, segundo suas vocações e demandas sociais e de mercado de trabalho.

Art. 9º Para conclusão do curso, será obrigatória apresentação e defesa de monografia final, perante banca examinadora, com tema e orientador escolhidos pelo aluno.

Art. 10. O estágio de prática jurídica, supervisionado pela instituição de ensino superior, será obrigatório e integrante do currículo pleno, em um total mínimo de 300 horas de atividades práticas simuladas e reais desenvolvidas pelo aluno sob controle e orientação do núcleo correspondente.

§ 1§ 0 núcleo de prática jurídica, coordenado por professores do curso, disporá de instalações adequadas para treinamento das atividades profissionais de advocacia, magistratura, Ministério Público, demais profissões jurídicas e para atendimento ao público.

§ 2§º As atividades de prática jurídica poderão ser complementadas mediante convênios com a Defensoria Pública e outras entidades públicas, judiciárias, empresariais, comunitárias e sindicais que possibilitem a participação dos alunos na prestação de serviços jurídicos e em assistência jurídica, ou em juizados especiais que venham a ser instalados em dependência da própria instituição de ensino superior.

Art. 11. As atividades do estágio supervisionado serão exclusivamente práticas, incluindo redação de peças processuais e profissionais, rotinas processuais, assistência e atuação em audiências e sessões, visitas a órgãos judiciários, prestação de serviços jurídicos e técnicas de negociações coletivas, arbitragens e conciliação, sob o controle, orientação e avaliação do núcleo de prática jurídica.

Art. 12. O estágio profissional de advocacia, previsto na Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994, de caráter extracurricular, inclusive para graduados, poderá ser oferecido pela instituição de ensino superior, em convênio com a OAB, complementando-se a carga horária efetivamente cumprida no estágio supervisionado, com atividades práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto da Advocacia e da OAB e do Código de Ética e Disciplina.

Parágrafo único. A complementação da carga horária, no total estabelecido no convênio, será efetivada mediante atividades no próprio núcleo de prática jurídica, na Defensoria Pública, em escritórios de advocacia ou em setores jurídicos, públicos ou privados, credenciados e acompanhados pelo núcleo e pela OAB.

Art. 13. O tempo do estágio realizado em Defensoria Pública da União, do Distrito Federal ou dos Estados, na forma do art. 145, da Lei Complementar n. 80, de 12 de janeiro de 1994, será considerado para fins de carga horária do estágio curricular previsto no art. 10 desta Portaria.

Art. 14. As instituições poderão estabelecer convênios de intercâmbio dos alunos e docentes, com aproveitamento das respectivas atividades de ensino, pesquisa, extensão e prática jurídica.

Art. 15. Dentro do prazo de dois anos, a contar desta data, os cursos jurídicos

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proverão os meios necessários ao integral cumprimento desta Portaria.

Art: 16. As diretrizes curriculares desta Portaria são obrigatórias aos novos alunos matriculados a partir de 1996 nos cursos jurídicos que, no exercício de sua autonomia, poderão aplicá-las imediatamente.

Art. 17. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação81, revogadas as disposições em contrário, especialmente as Resoluções 3/72 e 15/73 do extinto Conselho Federal de Educação.

Murilio de Avellar Hinge

2. PORTARIA N. 3, DE 9-1-1996, DO MEC

O Ministro de Estado da Educação e do Desporto, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Art. 1º O art. 16 da Portaria n. 1.886, de 30 de dezembro de 1994, publicada no Diário Oficial de 4 de janeiro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. As diretrizes curriculares desta Portaria são obrigatórias aos novos alunos matriculados a partir de 1997 nos cursos jurídicos que, no exercício de sua autonomia, poderão aplicá-las imediatamente”.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação82.

Paulo Renato Souza

ANEXO 2 – Estrutura de projeto de pesquisa

81 Publicada no DOU, de 4/01/95.82 Publicada no DOU, de 10/01/96.

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NIVALDO DOS SANTOS

HABEAS CORPUS: instrumento da liberdade

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Pós-graduação em Direito Processual Penal da FD/UFG

Finalidade: desenvolvimento da atualidade do HABEAS CORPUS e a liberdade

Goiânia2000

MODELO 1 – folha de rosto (projeto de pesquisa)

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agos/98

set/ 98

out/98

nov/ 98

dez/ 98

jan/ 99

fev/ 99

mar/99

abr/99

mai/99

jun/99

jul/99

revisão bibliográfica

coleta de dadosanálise de dadoselaboração de relatório final

Agosto a setembro/98 - revisão bibliográfica das principais livros, periódicos os

principais aspectos teóricos e práticos do assunto;

Outubro a dezembro/98 - coleta das principais informações cadastradas,

catalogadas, registradas, etc. pelos órgãos, instituições e entidades de defesa do

consumidor;

Janeiro a maio/99 - análise dos dados coletados, dentro dos referenciais teóricos

revistos, com as pontuações, recomendações, resultados e indicações

conclusivas dos vários aspectos analisados;

Junho e julho/99 - elaboração do relatório final e monografia final para possível

publicação nos Cadernos de Pesquisa ou da Revista de Direito.

MODELO 2 – Cronograma de atividades (projeto de pesquisa)

ANEXO3 - Estrutura da monografia – modelos

54

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3 cm

NIVALDO DOS SANTOS(centralizado, fonte 14, caixa alta – C.A.)

3,5 cm

2cm

USUCAPIÃO ESPECIAL(centralizado, fonte 16, C. A., negritado)

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIASCURSO DE DIREITO

Goiânia-GO2000

(centralizado, fonte 12, C. A., negritado).

2 cm

Modelo 1 – Capa da monografia

55

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ERRATA

Página Item linha Onde se lê leia-se 15 2.1. 10º precrição prescrição......................

Modelo 2 – Errata

56

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A COISA JULGADA FORMAL E MATERIAL

Modelo 3 – falsa folha de rosto

57

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RICARDO DOS SANTOS

FALÊNCIA, CONCORDATA E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Direito, na Faculdade de Direito da UFG, sob a orientação do Prof. Dr. Nivaldo dos Santos.

Goiânia2000

Modelo 4 – Folha de rosto (curso de graduação)

58

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RICARDO DOS SANTOS

FALÊNCIA, CONCORDATA E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do grau de especialista em Direito Constitucional, na Faculdade de Direito da UFG, sob a orientação do Prof. Dr. Nivaldo dos Santos.

Goiânia2000

Modelo 5 – Folha de rosto (curso de especialização)

59

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RICARDO DOS SANTOS

FALÊNCIA, CONCORDATA E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Dissertação apresentada como exigência parcial para a obtenção do grau de Mestre em Direito Agrário, na Faculdade de Direito da UFG, sob a orientação do Prof. Dr. Nivaldo dos Santos.

Goiânia2000

Modelo 6– Folha de rosto (curso de mestrado)

60

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RICARDO DOS SANTOS

FALÊNCIA, CONCORDATA E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Tese apresentada como exigência parcial para a obtenção do grau de Doutor em Direito Público, na Faculdade de Direito da UFG, sob a orientação do Prof. Dr. Nivaldo dos Santos.

Goiânia2000

Modelo 7 – Folha de rosto (curso de doutorado)

61

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RICARDO DOS SANTOS

FALÊNCIA, CONCORDATA E LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Tese apresentada como exigência parcial para a obtenção do grau de Livre-docente em Direito, na Faculdade de Direito da UFG, sob a orientação do Prof. Dr. Nivaldo dos Santos.

Goiânia2000

Modelo 8 – Folha de rosto (livre-docência)

62

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TD340S Santos, Nivaldo dos

Dialética jurídica: um caminho de interpretação. - São Paulo: s.n., 1999. viii, 249 f.; 30 cm. Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Área de concentração: Direito Orientador: Luiz Antonio Rizzatto Nunes

1. Direito - Metodologia

Palavras-chave: Lógica jurídica - valor - dogmática – sistema - ordenamento

Modelo 9 - Ficha Catalográfica

63

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Banca Examinadora

__________________________

__________________________

__________________________

__________________________

__________________________

Modelo 10 – Folha de aprovação

64

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Para meu filho Gabriel, meus pais e irmãos, e todos aqueles que não desfrutaram do meu tempo físico, e passaram pela minha vida, para o deleite da vida, o lúdico e prazeroso, a

eles dedico um “sacrifício” justo.

Modelo 11 - Dedicatória

65

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Agradecimentos

Ao Professor Doutor Paulo de Barros Carvalho, que como Coordenador da Pós-graduação em Direito, recebeu-nos com o maior atenção, a qual lhe é peculiar, e orientou-

nos na disciplina Filosofia do Direito (Lógica Jurídica), despertando, inicialmente, o interesse pelo objeto de nossa

pesquisa.Ao Professor Doutor Fábio Ulhoa Coelho, pelo início e desenvolvimento dos primeiros aspectos de nossa tese, a

qual não pode continuar a orientação.Ao Professor Doutor Luiz Antonio Rizzatto Nunes, por se colocar à disposição para continuar a orientação, mesmo com toda a sobre-carga acadêmica e profissional, e pela

tranqüilidade em apontar as questões polêmicas do objeto de nosso trabalho.

Aos profissionais técnicos-administrativos das bibliotecas, os quais suportaram por horas e dias, as minhas

perquirições sobre as obras jurídicas.E, a todos aqueles que direta e indiretamente opinaram em detalhes e nuâncias para o bom desenrolar de nossa tese,

serão sempre lembrados, por justiça!

Modelo 12 - Agradecimentos

66

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O que sabemos é uma gota.O que ignoramos é um oceano.

Isaac Newton(1643-1727)

Modelo 13 - Epígrafe

67

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS .................................................................................... 1Resumo .......................................................................................................... 21. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 32. ASPECTOS FORMADORES DA LÓGICA ............................................. 6

2.1. Teoria do conhecimento e sua problemática .................................. 7

2.2. Origem e desenvolvimento da lógica ............................................. 9

2.2.1. Lógica antiga .................................................................102.2.2. Lógica medieval ............................................................ 142.2.3. Lógica moderna .............................................................15

2.3. As lógicas não-clássicas ou heterodoxas ...................................... 18

2.4. O método e a lógica analítica e dialética ...................................... 27

2.4.1. Método e hermenêutica jurídica ......................................292.4.2. Pluralismo metodológico ................................................ 302.4.3. Método dogmático e interpretação problematizante ........ 322.4.4. A lógica como método ................................................... 342.4.5. O método lógico .............................................................362.4.6. A função da forma ..........................................................382.4.7. O caráter do método ...................................................... 402.4.8. A predominância da dedução ..........................................422.4.9. Lógica jurídica formal e lógica jurídica

dialética ................483. O MÉTODO DIALÉTICO ........................................................................ 51

3.1. A dialética platônica, aristotélica, kantiana, hegeliana e marxista .... 53

3.2. Leis (princípios) da dialética e o direito .......................................... 66

3.3. O universo das formas lógicas ........................................................79

3.4. Dialética e hermenêutica .................................................................83

3.5. Sistema jurídico e dialética .............................................................88

3.6. Argumentação, retórica, comunicação e dialética.............................93

4. SER E DEVER-SER E A DIALÉTICA DA VERDADE JURÍDICA ........ 994.1. O ser jurídico ...............................................................................1004.2. O dever-ser jurídico .....................................................................106

5. CONCLUSÃO .........................................................................................124

68

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 135

Modelo 14 – Sumário de monografia (TCC, dissertação ou tese)

ABREVIATURAS

a.C. - antes de cristoamp. - ampliadacf. - conferirCia. - companhiacm - centímetrod.c. - depois de cristoed. - editoresEd. - ediçãoh. - hora org. - organizadoress/d - sem datas/n - sem númerosegs. - seguintes

69

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Modelo 15 – Lista de abreviaturas

SIGLAS

CLT - Consolidação das Leis do Trabalho CP - Código Penal CPC - Código de Processo Civil DOU - Diário Oficial da União OAB - Ordem dos Advogados do Brasil TFR - Tribunal Federal de Recursos (extinto) TRF - Tribunal Regional Federal TJ - Tribunal de Justiça TRT - Tribunal Regional do Trabalho TSE - Tribunal Superior Eleitoral TST - Tribunal Superior do Trabalho

70

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Modelo 16 – lista de siglas

SÍMBOLOS

! - exclamação" - aspas% - porcentagem( ) - parêntesis@ - arroba ® - marca registrada½ - um meioα, β - alfa, beta→ - seta a direita© - copyright§ - parágrafo

71

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Modelo 17 – Lista de símbolos

72

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Modelo 18 – Figura

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Distribuição das ações por cada vara cível da comarca de Goiânia-GO 12

....

.....

.....

.....

.....

Tabela 11 – Número de processos em andamento na vara de procedimentos sumaríssimos 110

Modelo 19 - Tabela

73

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LISTA DE QUADROS

1. Quadro da estrutura interna do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás 12

.....

.....

.......

......

........

74

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11. Quadro do organograma da 1ª Vara de Família da Comarca de Goiânia-GO 120

Modelo 20 - Quadro

Modelo 21 - Gráfico

75

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Resumo

Na primeira parte do trabalho analisamos e desenvolvemos as características principais dos elementos formadores da lógica, em especial: a teoria do conhecimento e sua problemática, as questões relativas à metafísica e o problema metodológico; a origem e o desenvolvimento da lógica, no tempo e no espaço, privilegiando os aspectos que mais se aproximam do objeto de nosso trabalho, em seguida as características da lógica não-clássica e a possibilidade de sua aplicação na superação das dualidades intransponíveis herdadas da lógica formal; a abordagem do método e a lógica analítica e dialética, destacando-se a introdução na discussão da interpretação do direito à lógica dialética, em especial, a relação do método com a hermenêutica, a pluralidade de métodos, a lógica como método e o método lógico - nascedouro das primeiras distinções entre o analítico e o dialético, a formalização e a caracterização do método, com a predominância do elemento dedutivo e a necessidade de um processo de sistematização histórica e universal do conhecimento através da analítica e da dialética, e a possibilidade de uma outra lógica aplicada ao direito - formal e dialética. Num segundo momento, a delimitação ao método dialético, destacando: a evolução e desenvolvimento da dialética (platônica, aristotélica, kantiana, hegeliana e marxista), os desdobramentos das categorias dicotômicas, o processo de conhecimento através do abstrato e do concreto, do imediato e do mediato, o pensamento empirista e racional, o papel da intuição, a fenomenologia, as leis (princípios norteadores da dialética e do direito) e o universo das formas, a compreensão interpretativa e o papel da dialética, o problema do sistema aberto e fechado, e a completude/incompletude do sistema jurídico, e por último, a dialética do discurso e a mediação do mundo com as proposições e enunciados de verdade e validade. E sedimentando a tese essencial da passagem dialética do mundo real e do ideal, a problemática do ser e dever ser como manifestação especial da contradição do imperativo jurídico, da unidade contraditória da verdade construído como uma relação e um processo.

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Modelo 22 - Resumo

GLOSSÁRIO

ADEPÇÃO – derivado do latim adeptio ou adeptius, com o significado de aquisição, é usado em material beneficial, para designar a tomada da posse de um benefício ou ainda de sua simples aceitação.

......

INTESTADO – diz-se da pessoa que falece sem deixar testamento. O mesmo que intestato ou ab intestato.

Modelo 23 - Glossário

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ÍNDICEAlfabético

Antecedentes 10, 23 criminais, 12 trabalhistas, 25

Posse direta, 34 indireta, 36......Vício redibitório 34, 105

.....

Autores

NERY Jr, Nelson, 29......SANTOS, Nivaldo dos, 65

Modelo 24 – Índice

78

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ANEXO 4 – Áreas de conhecimento - classificação

A classificação das Áreas do Conhecimento tem finalidade eminentemente prática, objectivando proporcionar aos órgãos que atuam em ciência e tecnologia uma maneira ágil e funcional de agregar suas informações. A classificação permite, primordialmente, sistematizar informações sobre o desenvolvimento científico e tecnológico, especialmente àquelas concernentes a projetos de pesquisa e recursos humanos.

A versão apresentada é fruto de um esforço conjunto da Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), da Financiadora de Estudos e Projectos (Finep), da Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento industrial (SDIIMD), da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Ela foi submetida sucessivamente à análise técnica destes órgãos, dos membros dos Comités Assessores do CNPq, das sociedades científicas das respectivas áreas, bem como de especialistas, envolvendo a colaboração de mais de 500 pessoas no total.

Cabe ressaltar que o detalhamento do último nível da classificação, correspondente às especialidades, ficou em aberto por se julgar prematuro tentar agora uma padronização.

A classificação das Áreas do Conhecimento apresenta uma hierarquização em quatro níveis, que vão do mais geral aos mais específicos, abrangendo oito grandes áreas, 76 áreas e 340 subáreas do conhecimento, a saber:1º nível — Grande Área 3º nível — Subárea2º nível — Área 4º nível — EspecialidadeComposição do Código

O código consiste de sete dígitos e de um dígito de controle. Sua composição foi elaborada da seguinte forma:— O primeiro dígito indica a Grande Área

0.00.00.00-0(uma posição) numeração sequencial

— O segundo e terceiro dígitos indicam a Área0.00.00.00-0

79

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(duas posições) numeração sequencial— O quarto e quinto dígitos indicam a Subárea

0.00.00.00-0(duas posições) numeração sequencial

— O sexto e sétimo dígitos indicam a Especialidade0.00.00.00.-O(duas posições) numeração sequencial

— O último dígito é o de controle0.00.00.00-0

1.00.00.00—3 CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA1.01.00.00-8 MATEMÁTICA

1.21.01.00- 4 Álgebra1.01.02.00 - 0Análise1.01.03.00- 7 Geometria e Topologia1.01.04.00 - 3 Matemática Aplicada

1.02.00.00. 2 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA1.02.01.00 - 9 Probabilidade1.02.02.00- 5 Estatística1.02.03.00 -1 Probabilidade e Estatística Aplicadas

1.03.00.00- 7 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO1.03.01.00-3 Teoria da Computação1.03.02.00 - 0 Matemática da Computação1.03.03.00- 6 Metereologia e Técnica da Computação1.03.04.00-2 Sistemas de Computação

1.04.00.00 - 1 ASTRONOMIA1.04.01.00 - 8 Astronomia de Posição e Mecânica Celeste1.04.02.00-4 Astrofísica Estelar1.04.03.00 - O Astrofísica do Meio Interestelar1.04.04.00 - 7 Astrofísica Extragaláctica1.04.05.00 - 3 Astrofísica do Sistema Solar1.04.06.00 - A instrumentação Astronômica

1.05.00.00- 6 FÍSICA1.05.01.00 - 2 Física Geral1.05.02.00 - 9 Áreas Clássicas de Fenomenologia e Suas Aplicações1.05.03.00- 5 Física das Partículas Elementares e Campos1.05.04.00-1 Física Nuclear1.05.05.00- 8 Física Atômica e Molecular1.05.06.00- 4 Física dos fluidos. Física de Plasmas e Descargas Elétricas1.05.07.00 - A Física de Matéria Condensada

1.06.00.00-0 QUÍMICA1.06.01.00 - 7 Química Orgânica1.06.02.00-3 Química inorgânica1.06.03.00- 0 Físico-Química1.06.04.00 - 6 Química Analítica

1.07.00.00- 5 GEOCIÊNCIAS1.07.01.00 -1 Geologia1.07.02.00- 8 Geofísica1.07.03.00- 4 Meteorologia1.07,04.00 - O Geodesia

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1.07.05.00 - 7 Geografia Física1.08.00.00-0 OCEANOGRAFIA

1.08.01.00-6 Oceanografia Biológica1.08.02.00- 2 Oceanografia Física1.08.03.00- 9Oceanografia Química1.08.04.00- 5 Oceanografia Geológica

2.00.00,00 - 6 CIÊNCIAS BI0LÓGICAS2.01.00.00-0 BIOLOGIA GERAL2.02.00.00- 5 GENÉTICA

2.02.01.00 - 1 Genética quantitativa2.02.02.00- 8 Genética Molecular e de Microorganismos2.02.03.00- 4 Genética Vegetal2.02.04.00- O Genética Animal2.02.05.00- 7 Genética Humana e Médica2.02.06.00- 3 Mutagênese

2.03.00.00 - O BOTÂNICA2.03.01,00 - 6 Paleobotânica2.03.02.00 - 2 Morfologia Vegetal2.03.03.00- 9 Fisiologia Vegetal2.03.04.00- 5 Taxonomia Vegetal2.03.05.00- 1 Fitogeografia2.03.06.00 - 8 Botânica Aplicada

2,04.00.00 - 4 ZOOLOGIA2.04.01.00 - O Paleozoologia2.04.02.00 - 7 Morfologia dos Grupos recentes2.04.03,00- 3 Fisiologia dou Grupos recentes2.04.04,00 - O Comportamento Animal2.04.05.00- 6 Taxonomia dos Grupos Recentes2.04.06.00- 2 Zoologia Aplicada

2.05.00.00 - 9 ECOLOGIA2.05.01.00 - 5 Ecologia Teórica2.05.02.00 -1 Ecologia de Ecossistemas2.05.03.00 - 8 Ecologia Aplicada

2.06.00.00 - 3 MORFOLOGIA2.06.01.00 - O Citologia e Biologia Celular2.06.02.00- 6 Embriologia2.06.03.00- 2 Histologia2.06.04.00- 9 Anatomia

2.07.00.00 - 8 FISIOLOGIA2.07.01.00 - 4 Fisiologia Geral2.07.02.00 - O Fisiologia de Órgãos e Sistemas2.07.03.00 - 7 Fisiologia de Esforço2.07.04.00 - 3 Fisiologia Comparada

2.0800.00 - 2 BIOQUÍMICA2.08.01.00 - 9 Química de Macromoléculas2.08.02.00 - 5 Bioquímica dos Microorganismos2.08.03.00 - 1 Metabolismo e Bioenergética2.08.04.00 - 8 Biologia Molecular2.08.05.00 - 4 Enzimologia

81

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2.09.00.00 - 7 BIOFÍSICA2.09.01.00-3 Biofísica Molecular2.09.02.00 - O Biofísica Celular2.09.03.00- 6 Biofísica de Processos e Sistemas2.09.04.00 - 2 Radiologia e Fotobiologia

2.10.00.00 - O FARMACOLOGIA2.10.01.00-6 Farmacologia Geral2.10.02.00- 2 Farmacologia Autonômica2.10.03.00-9 Neuropsicofarmacologia2.10.04.00- 5 Farmacologia Cardiorenal2.10.05.00- 1 Farmacologia Bioquímica e Molecular2.10.06.00-8 Etnofarmacologia2.10.07.00 - 4 Toxicologia2.10.08.00- O Farmacologia Clínica

2.11.00.00- 4 IMUNOLOGIA2.11.01.00- 0 Imunoquímica2.11.02.00-7 Imunologia Celular2.11.03.00-3 Imunogenética2.11.04.00 - 0 Imunologia Aplicada

2.12.00.00-9 MICROBIOLOGIA2.12.01.06 - 5 Biologia e Fisiologia dos Microorganismos2.2.0200- 1 Microbiologia Aplicada

2.13.00.00- 3 PARASITOLOGIA2.13.0100-0 Protozoologia de Parasitos2.13.02.00.6 Helmintologia de Parasitos2.13.03.00.2 Entomologia e Malacologia de Parasitos e vetores

3. 00.00.00 - 9 ENGENHARIAS3.01.00.00- 3 ENGENHARIA CIVIL

301.01.00 - 0 Construção Civil301.02.00 - 6 Estruturas3.01.03.00-2 Geotécnica3.01.04.00-9 Engenharia Hidráulica

3.01.05.00- 5 Infra-Estrutura de Transportes3.02.00.00 - 8 ENGENHARIA DE MINAS

3.02.01.00- 4 Pesquisa Mineral3.02.02.00- 0 Lavra3.02.03.00 - 7 Tratamento de Minérios

3.03.00.00 - 2 ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALÚRGICA303.01.00- 9 Instalações e Equipamentos Metalúrgicos3.0302.00 - 5 Metalurgia Extrativa3,03 03.00 - 1 Metalurgia de Transformação3.03.04.00 - 8 Metalurgia Física3.03.05.00 - 4 Materiais Não-Metálicos

3.04.00.00-7 ENGENHARIA ELÉTRICA3.04.01.00-3 Materiais Elétricos3.04.02.00-0 Medidas Elétricas, Magnéticas e Eletrônicas, Instrumentação3.04.03.00- 6 Circuitos eléctricos, Magnéticos e Eletrônicos3.04.04.00-2 Sistemas Elétricos de Potência3.0405.00 – 9 Eletrônica industrial Sistemas e Controles Eletrônicos

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3.0406.00 - 5 Telecomunicações3.05.00.00- 1 ENGENHARIA MECÂNICA

3.05.01.00 - 8 Fenômenos de Transporte3.05.02.00- 4 Engenharia Térmica3.0503.00- 0 Mecânica dos Sólidos3.05.04.00 - 7 Projetos de Máquinas3.05.05.00 - 3 Processos de Fabricação

3.060000- 6 ENGENHARIA QUÍMICA3.06.01.00- 2 Processos Industriais de Engenharia Química3.06.02.00 - 9 Operações Industriais e Equipamentos para Engenharia Química3.06.03.00 - 5 Tecnologia Química

3.07.00.00- O ENGENHARIA SANITÁRIA3.07.01.00 - 7 Recursos Hídricos3.07.02.00 -3 Tratamento de Águas de Abastecimento e Residuais3.07.03.00 - O Saneamento Básico3.07.04.00 - 6 Saneamento Ambiental

3.08.00.00 - 5 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO3.08.01.00 - 1 Gerência de Produção3.08.02.00 - 8 Pesquisa Operacional3.08.03.00 - 4 Engenharia do Produto3.08.04.00. O Engenharia Econômica

3.09.00.00 - O ENGENHARIA NUCLEAR3.09.01.00 - 6 Aplicações os Radioisótopos3.09.02.00 - 2 Fusão Controlada3.09.03.00 - 9 Combustível Nuclear3.09.04.00 - 5 Tecnologia dos Reatores.

3.10.00.00 - 2 ENGENHARIA DE TRANSPORTES 3.10.01.00 - 9 Planejamento de Transportes

3.10.0200 -5 Veículos e Equipamentos de Controle3.10.03.00. 1 Operações de Transportes

3.11.00.00 - 7 ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA.3.11.01.00 -3 Hidrodinâmica de Navios e Sistemas Oceânicos3.11.02.00 - 0 Estruturas Navais e oceânicas3.11.03.00 - 6 Máquinas Marítimas3.11.04.00 - 2 Projeto de Navios e de Sistemas Oceânicos3.11.05.00-. 9 Tecnologia de Construção Naval e de Sistemas Oceânicos3.12.00.00 - 1 ENGENHARIA AEROESPACIAL

3.12.01.00-8 Aerodinâmica3.12.02.00-4 Dinâmica de Vôo3.12.03.00-O Estruturas Aeroespaciais3.12.04.00- 7 Materiais e Processos para Engenhara Aeronáutica e

Aeroespacial3.12.05.00- 3 Propulsão Aeroespacial3.12.06.00-0 Sistemas Aerospaciais

3.13.00.00-6 ENGENHARIA BIOMÉDICA3.13.01.00- 2 Bioengenharia3.13.02.00 - 9 Engenharia Médica

4. 00. 00.00 - 1 CIÊNCIAS DA SAÚDE

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4.01.00.00 - 6 MEDICINA4.01.01.00 - 2 Clínica Médica4.01.02.00 - 9 Cirurgia4.01.03.00- 5 Saúde Materno-lnfantil4.01.04.00 - 1 Psiquiatria4.01.0500-8 Anatomia Patológica e Patologia Clínica4.01.06.00- 4 Radiologia Médica4.01.07.00 - O Medicina Legal e Deontologia

4.02.00.00 - O ODONTOLOGIA4.02.01.00 - 7 Clínica Odontológica4.02.02.00 - 3 Cirurgia Buco-Maxilo-Facial4.02.03.00 -0 Ortodontia4.02.04.00- 6 Odontopediatria4.02.05.00- 2 Periodontia4.02.06.00-9 Endodontia4.02.07.00- 5 Radiologia Odontológica4.02.08.00- 1 Odontologia Social e Preventiva4.02.09.00- 8 Materiais Odontológicos

4.03.00.00 - 5 FARMÁCIA4.03.01.00- 1 Farmacotecnia4.03.02.00- 8 Farmacognosia4.03.03.00- 4 Análise Toxicológica4.03.04.00 - 0 Análise e Controle de Medicamentos4.03.05.00 - 7 Bromatologia

4.04.00.00 - O ENFERMAGEM4.04.01.00 - 6 Enfermagem Médico-Cirúrgica4.04.02.00- 2 Enfermagem Obstetrícia4.04.03.00 - 9 Enfermagem Pediátrica4.04.04.00 - 5 Enfermagem Psiquiátrica4.04.05.00 – 1 Enfermagem de Doenças Contagiosas4.04.06.03- 8 Enfermagem de Saúde Pública

4.05.00.00- 4 NUTRIÇÃO4.05.01.00- 0 Bioquímica da Nutrição4.05.02.00 - 7 Dietética4.05.03.00 - 3 Análise Nutricional de População4.05.04.0 - 2 Desnutrição e Desenvolvimento Fisiológico

4.06.00.00 – 9 SAÚDE COLETIVA4.06.01.00-5 Epidemiologia4.06.02.00 - 1 Saúde Pública4.06.03.00- 8 Medicina Preventiva

4.07.00.00- 3 FONOAUDIOLOGIA4.08.00.00- 8 FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACICNAL4.05.00.00- 2 EDUCAÇÃO FÍSICA

5.09.00.00- 4 CIÊNCIAS AGRÁRIAS5.01.00.00 - 9 AGRONOMIA

5.01.01.00-5 Ciência ao Solo5.01.02.00 - 1 Fitossanidade5.01.03.00- 8 Fitotecnia5.01.04.00-4 Floricultura, Parques e Jardins5.01.05.00- 0 Agrometeorologia

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5.01.06.00- 7 Extensão Rural5.02.06.00-3 RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL

5.02.01.00-0 Silvicultura5.02.02.00- 6 Manejo Florestal5.02.03.00- 2 Técnicas e Operações Florestais5.02.04.00- 9 Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais.5.02.05.00 - 5 Conservação da Natureza5.02.06.00 - 1 Energia de biomassa Florestal

5.03.00.00 - 8 ENGENHARIA AGRÍCOLA5.03.01.00 - 4 Máquinas e lmplementos Agrícolas5.03.02.00 - O Engenharia de Água e Solo5.03.03.00 – 7 Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas5.03.04.00-3 Construções Rurais e Ambiência5.03.05.00- 0 Energização Rural

5.04.00.00- 2 ZOOTECNIA5.04.01.00 – 9 Ecologia dos Animais Domésticos e Etologia5.04.02.00 – 5 Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos5.04.03.00 - 1 Nutrição e Alimentação Animal5.04.04.00 - 8 Pastagem e Forragicultura5.04.05.00 - 4 Produção Animal

5.05.00.00 - 7 MEDICINA VETERINÁRIA5.05.01.00-3 Clínica e Cirurgia Animal5.05.02.00 - O Medicina Veterinária Preventiva5.05.03.00- 6 Patologia Animal5.05.04.00- 2 Reprodução Animal5.05.05.00- 9 Inspeção de Produtos de Origem Animal

5.06.00.00 – 1 RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA5.06.01.60- 8 Recursos Pesqueiros Marinhos5.06.02.00 – 4 Recursos Pesqueiros de Águas interiores5.06.03.00 - O aqüicultura5.06.04.00- 7 Engenharia de Pesca

5.07.00.00- 6 CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS5.07.01.00 - 2 Ciência de Alimentos5.07.02.00- 9 Tecnologia de Alimentos5.07.03.00- 5 Engenharia de Alimentos

6.00. 00.00 - 7 CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS6.01.00.00- 1 DIREITO

6.01.01.00- 8 Teoria do Direito6.01.02.00-4 Direito Público6.01.03.00- 0 Direito Privado6.01.04.00 - 7 Direitos Especiais6.02.00.00-6 ADMINISTRAÇÃO.6.02.01.03-2 Administração de Empresas6.02.02.00- 9 Administração Pública6.02.03.00- 5 Administração de Setores Específicos6.02.04.00-1 Ciências Contábeis

6.03.00.00-0 ECONOMIA6.03.01.00- 7 Teoria Econômica6.03.02.00- 3 Métodos Quantitativos em Economia

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6.03.03.00- 0 Economia Monetária e Fiscal6.03.04.00- 6 Crescimento, Flutuações e Planejamento Econômico603.05.00- 2 Economia internacional6.03.0600 - 9 Economia dos Recursos Humanos6.03.07.00 - 5 Economia Industrial6.03.08.00 - 1 Economia de Bem-Estar Social6.03.09,00 - 8 Economia Regional e Urbana6.03.10.00 - 6 Economia Agrária e dos Recursos Naturais

6.04.00.00 - 5 ARQUITETURA E URBANISMO6.04.01,00 – 1 Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo6.04.02.00 – 8 Projeto de Arquitetura e Urbanismo

6.04.03.00 – 4 Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo6.04.04.00 – 0 Paisagismo

6.05.22.00 O PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL6.2501.00 – 6 Fundamentos do Planejamento Urbano e Regional6.35.02.0 - 2 Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional625.03.00 - 9 Serviços Urbanos e Regionais

6.06 30.30-4 DEMOGRAFIA63ú31 30 - 0 Distribuição Espacial6.36.02,00- 7 Tendência Populacional6.36.03.00 - 3 Componentes da Dinâmica Demográfica6.06.04.00-0 Nupcialidade e Família606.05.00 - 6 Demografia Histórica6.06.06.00- 2 Política Pública e População6.06.07.00 - 9 Fontes de Dados Demográficos

6.07.00.00 - 9 CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO6.07.01.00-5 Teoria da Informação6.07.02.00 - 1 Biblioteconomia0.07.03.00 - 8 Arquivologia

6.08.00.00 - 3 MUSEOLOGIA6.09.00.00 - 8 COMUNICAÇÃO

6.09.01.00 - 4 Teoria da Comunicação6.09.02.00 - 0 Jornalismo e Editoração6.09.03.00 - 7 Rádio e Televisão6.09.04.00 - 3 Relações Públicas e Propaganda6.09.05.00 - 0 Comunicação Visual

6.10.00.00-0 SERVIÇO SOCIAL6.10.01.00 - 7 Fundamentos do Serviço Social6.10.02.00- 3 Serviço Social Aplicado

6.11.00.00.5 ECONOMIA DOMÉSTICA6.12.00.00-0 DESENHO INDUSTRIAL

6.12.01.00 - 6 Programação visual6.12.02.00 - 2 Desenho de Produto

6.13.00.00 - 4 TURISMO

7.00.00.00. 0 CIÊNCIAS HUMANAS7.01.00.00- 4 FILOSOFIA

7.01.01.00- 0 História da Filosofia7.01.02.00- 7 Metafísica7.01.03.00 - 3 Lógica

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7.01.04.00 - 0 Ética7.01.05.00 - 6 Epistemologia7.01.06.00 - 2 Filosofia Brasileira

7.02.00.00- 9 SOCIOLOGIA7.02.01.00- 5 Fundamentos da Sociologia7.02.02.00 - 1 Sociologia do Conhecimento7.02.03.00 - 8 Sociologia do Desenvolvimento7.02.04.00 - 4 Sociologia Urbana7.02.05.0 - 0 Sociologia Rural7.02.06.00 - 7 Sociologia da Saúde7.02.07.00 - 3 Outras Sociologias específicas

7.03.00.00 - 3 ANTROPOLOGIA7.03.01.00 - 0 Teoria Antropológica7.03.02.00 - 6 Etnologia Indígena7.03.03.00 - 2 Antropologia Urbana7.03.04.00 - 9 Antropologia Rural7.03.05.00 - 5 Antropologia das Populações Afro-Brasileiras

7.04.00.00 - 8 ARQUEOLOGIA7.04.01.00 - 4 Teoria e métodos em Arqueologia7.04.02.00 - 0 Arqueologia Pré-Histórica7.04.03.00 - 7 Arqueologia Histórica

7.05.00.00 - 2 HISTÓRIA7.05.01.00 - 9 Teoria e Filosofia da História705.02.00 - 5 História Antiga e Medieval7.05.03.00 – 1 História Moderna e Contemporânea7.05.04.00 - 8 História da América7.05.05.00 - 4 História do Brasil7.05.06.00 - 0 História das Ciências

7.06.00.00 - 7 GEOGRAFIA7.06.01.00 - 3 Geografia Humana706.02.00 - 0 Geografia Regional

707.00.00 - 1 PSICOLOGIA7.07.01.00 - 8 Fundamentos e Medidas da Psicologia7.07.02.00 - 4 Psicologia Experimental7.07.03.00 - 0 Psicologia Fisiológica7.07.04.00 - 7 Psicologia Comparativa7.07.05.00 - 3 Psicologia Social7.07.06.00 - 0 Psicologia Cognitiva7.07.07.00 – 6 Psicologia do Desenvolvimento Humano7.07.08.00 - 2 Psicologia do Ensino e de Aprendizagem7.07.09.00 - 9 Psicologia do Trabalho e Organizacional7.07.10.00 - 7 Tratamento e Prevenção Psicológica

7.08.00.00 - 6 EDUCAÇÃO7.08.00.00 - 2 Fundamentos da Educação7.08.02.00 - 9 Administração Educacional7.08.03.00 – 5 Planejamento e Avaliação Educacional7.08.04.00 - 1 Ensino-Aprendizagem7.08.05.00 - 8 Currículo7.08.06.00 - 4 Orientação e Aconselham.7.08.07.00 - 0 Tópicos Específicos da Educação

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7.09.00.00.0 – CIÊNCIA POLÍTICA7.09.01.00 - 7 Teoria Política7.09.02.00 - 3 Estado e Governo7.09.03.00 - 0 Comportamento Político7.09.04.00 - 6 Políticas Públicas7.09.05.00 - 2 Política Internacional

7.10.00.00-3 TEOLOGIA7.10.01.00 - 0 História da Teologia7.10.02.00 - 6 Teologia Moral7.10.03.00 - 2 Teologia Sistemática7.10.04.00 - 9 Teologia Pastoral

8. 00.00. 00 - 2 LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES8.01.00.00 - 7 LINGUÍSTICA

8.01.01.00 - 3 Teoria e Análise Linguística8.01.02.00 - 0 Filosofia da Linguagem8.01.03.00 - 6 Lingüística Histórica8.01.04.00 - 2 Sociolingüística e Dialetologia8.01.05.00 - 9 Psicolingüística8.01.06.00 - 5 Lingüística Aplicada

8.02.00.00 - 1 LETRAS8.02.01.00 - 8 Língua Portuguesa8.02.02.00 - 4 Línguas Estrangeiras Modernas8.02.03.00 - 0 Línguas Clássicas0.02.04.00 - 7 Línguas Indígenas8.02.05.00 - 3 Teoria Literária9.02.06.00 - 0 Literatura Brasileira8.02.07.00 - 6 Outras Literaturas Vernáculas8.02.08.00 - 2 Literaturas Estrangeiras Modernas8.02.09.00 - 9 Literaturas Clássicas8.02.10.00 - 7 Literatura Comparada

8.03.00.00 - 6 ARTES8.03.01.00 - 2 Fundamentos e Crítica das Artes8.03.02.00 - 9 Artes Plásticas8.03.03.00 - 5 Música8.03.04.00 - 1 Dança&03.05.00 - 8 Teatro8.03.06.00 - 4 Ópera8.03.07.00 - 0 Fotografia8.03.08.00 - 7 Cinema8.03.09.00 - 3 Artes do Vídeo8.03.10.00 – 1 Educação Física

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ANEXO 5 – Referências bibliográficas - ABNT83

PROCEDIMENTO

(14.001 NBR 6023 AGO/1989)____________________________________________________ -________________Origem: ABNT - NB 66/89

CB - 14 - Comitê Brasileiro de Finanças, Bancos, Seguros, Comércio, Administração e Documentação

CE - 14:01.01 - Comissão de Estudo de Documentação

NB-66 - Bibliographic References

Esta Norma substitui a NBR 6023/86

Incorpora a Errata n0 1 de outubro de 1989

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Norma complementar

3 Definições

4 Loca1ização

5 Especi1icação e ordem dos elementos

6 Fontes de informação

7 Regras gerais de apresentação

83 Síntese adequada ao trabalho de Walmirton Thadeu D’ Alessandro, Guia para apresentação de trabalhos técnicos-científicos na UFG, pp. 27-41, com exemplos acrescidos. Cf. também, Maria Augusta de Castilho, Manual para elaboração de monografia em ciências jurídicas, pp. 53-67.

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8 Autor

9 Título

10 Edição

11 Imprenta

12 Descrição física

13 Notas especiais

14 Lista ordenada de referências bibliográficas

15 Suportes eletrônicos

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma Fixa as condições exigíveis pelas quais devem ser referenciadas as publicações mencionadas num determinado trabalho, relacionadas em bibliografias ou objetivo de resumos ou recensões. Pode ser aplicada também a referenciação de material especial (microformas, mapas, gravações, filmes etc.).

1.2 Esta Norma é destinada, sobretudo a autores, editores e bibliotecários na compilação de referências para inclusão em bibliografias. Não se aplica nem substitui as descrições bibliográficas usadas em bibliotecas.

CDU: 001.811 Todos os direitos reservados

2 NORMA COMPLEMENTAR

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 6032 - Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriados - Procedimento

3 DEFINIÇÕES

Para efeito desta Norma são adotadas as definições de 3.1 e 3.1.2.

3. 1 Referências bibliográficas

E um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material.

3. 1 . 1 Elementos essenciais de uma referência bibliográfica

São os indispensáveis à identificação de publicações mencionadas em qualquer trabalho.

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3. 1.2 Elementos complementares de uma referência bibliográfica

São aqueles. opcionais. que acrescentados aos essenciais, permitem melhor caracterizar as publicações referenciadas em bibliografias, resumos ou recensões.

Notas: a) Nesta Norma, na coluna indicativa dos elementos, os complementares são precedidos por asterisco. b) Em determinados casos, alguns elementos aqui considerados complementares, poderão tornar-se essenciais.

4 LOCALIZAÇÃO

A referência bibliográfica pode aparecer:

a) em nota de rodapé ou de fim de texto:

b) em lista bibliográfica sinalética ou analítica:

c) encabeçando resumos ou recensões.

5 ESPECIFICAÇÃO E ORDEM DOS ELEMENTOS

As especificações a seguir identificam os elementos das referências bibliográficas e estabelecem uma ordem ou sequência padronizada para sua apresentação. Os elementos para a referenciação seguem, em geral, uma única ordem de descrição, embora tenham características próprias quanto à forma de apresentação.

Monografias (livros, folhetos, separatas, dissertações, teses, etc.)

5.1 .1 Consideradas no todo

P.ex.:DIAS. Gonçalves. Gonçalves Dias : poesia. Organizada por Manuel Bandeira:

revisão crítica por Maximiano de Carvalho e Silva. 11. ed. Rio de Janeiro : Agir. 1983. 87 p. il. 16 cm (Nossos clássicos, 18). Bibliografia:p. 77-78. ISBN 85-220-0002-6.

INDÚSTRIA da construção: Brasil. Rio de Janeiro: IBGE. 1982. 388 p. (Censos econômicos 19754. Inquéritos especiais). ISBN 85-240-0095-3.

5. 1 .2 Partes de monografias

5. 1.2. 1 Partes sem autoria especial ,‘trechos, fragmentados, volumes, etc.)

P.ex.:SOARES. Fernandes. BURLAMAQUI, Carlos Kopke. Pesquisas brasileiras. 1. e

2. graus. São Paulo: Formar. 1972. 3 v. V.3: Dados estatísticos, microrregiões.

5.1.2.2 Partes com autoria própria

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P ex.:ORLANDO FILHO, José. LEME. Edson.José de A. Utilização agrícola dos

resíduos da agroindústria canavieira. In. SIMPÓSIO SOBRE FERTILIZANTES NA AGRICULTURA BRASILEIRA. 1984. Brasília. Anais. Brasília: EMBRAPA. Departamento de Estudos e Pesquisas, 1984. 642 p. p. 451-475.

5.2 Seriados (revistas, jornais, etc.)

5.2. 1 Considerados no todo (coleção)

P.ex.:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939-, Trimestral. Absorveu: Boletim geográfico do IBGE. índice acumulado. 1939-1983. ISSN 0034-723X.

BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral.

5.2.2 Considerados em parte (fascículos, suplementos, números especiais, etc.)

P.ex.:CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de

Janeiro: FVG. V. 38, n. 9, set. 1984. 135 p. Edição especial.

PESQUISA POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS. Mão-de-obra e previdência. Rio de Janeiro: IBGE, v. 7. 1983. Suplemento.

5.2.3 Artigos, etc. em periódicos: revistas, boletins e jornais

5.2.3.1 Artigos. etc. em revistas

P. ex.: MOURA, Alexandrina Sobreira de. Direito de habitação às classes de baixa

renda. Ciência & Trópico. Recife. v. 11. n. 1, p.71-78,jan./jun. 1983.METODOLOGIA do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC. Revista

Brasileira de Estatística. Rio de Janeiro, v. 41. n. 162. p. 323-330. abr./jun.. 1980.

5.2.3.2 Artigos, etc. em jornais

P.ex.:COUTINHO. Wilson. O Paço da Cidade retorna ao seu brilho barroco. Jornal do

Brasil, Rio de Janeiro, 6 mar. 1 985. Caderno B, p. 6.BIBLIOTECA climatiza seu acervo. O Globo, Rio de Janeiro, 4 mar. 1985. p. 11,

e. 4.

5.3. Patentes e relatórios

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P. ex.: COMMODITIES TRADING AND DEVELOPMENT LIMITED, André Aspa.

Processo e instalação para alcalinizar e pasteurizar as sementes de cacau antes de seu esmagamento. Int. Cl3 A 23 G 1/02. BR n.

PI 8002165.2 abr. 1980: 25 nov. 1980. Revista da Propriedade Industrial. Rio de Janeiro. n. 527. p. IS. nov. 1980.

BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL). Relatório da Diretoria Geral, 1984. Rio de janeiro, 1985.

5.4 Referência legislativa

54.1 Acórdãos, decisões e sentenças das Cortes ou Tribunais

P.ex.:BRASIL. Supremo Tribunal Federal Deferimento de pedido de extradição.

Extradição n0 410. Estados Unidos da América e José Antônio Fernandez. Relator: Ministro Rafael Maver. 21 de março de 1984. Revista Trimestral de .Jurisprudência. [Brasília]. v. 109, p. 870-879. set. 1984.

5.4.2 Leis, decretos, portarias, pareceres, convênios, etc.

P.ex.:BRASIL. Decreto-lei n0 2423. de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para

pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil]. Brasília. v. 126. n. 66. p. 6009. 8 abr. 1988. Seção 1. pt. 1.

6 FONTES DE INFORMAÇÃO

Os elementos da referência devem ser retirados. sempre que possível, da folha-de-rosto (página-de-rosto) ou outras fontes equivalentes.

7 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO

As referências bibliográficas têm a margem da segunda linha em diante, sob a terceira letra da entrada.

7.1 Pontuação

7. 1. 1 Deve-se usar uma forma consistente de pontuação para todas as referências incluídas numa lista ou publicação. Os vários elementos da referência bibliográfica (nome do autor, título da obra, edição, imprenta e notas especiais) devem ser separados entre si por uma pontuação uniforme. Os subelementos, dentro de um elemento, também devem ser separados por uma pontuação uniforme. P.ex.:ORTIZ. Luiz Patrício. Região de Presidente Prudente; vinte anos de alta evasão

populacional. São Paulo: SEADE. 1983. 58 p. il.

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7. 1.2 Emprega-se vírgula entre o sobrenome e nome do autor (pessoas físicas) quando invertido.

7. 1.3 Ligam-se por hífen as páginas inicial e final da parte referenciada, bem como as datas limites de determinado período de publicação. P. ex.:BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978.

7.1.4 Ligam-se por barra transversal os elementos do período coberto pelo fascículo referenciado. P. ex.:BOLETIM BIBLIOGRÁFICO [DO IBGE]. Rio de Janeiro. v. 9/11, n. 1/4,

jan./dez. 1976/1978.

7. 1.5 Indicam-se entre colchetes os elementos que não figuram na obra referenciada,

7. 1.6 Empregam-se reticências nos casos em que se faz supressão do titulo.

7.2 Tipos e corpos

Deve-se usar uma forma consistente de destaque tipográfico para todas as referências incluídas numa lista ou publicação.

Nota: Para enfatizar a importância da consistência, foi usado nos exemplos desta Norma um esquema uniforme de pontuação e destaque tipográfico. Este esquema é apenas ilustrativo.

8 AUTOR

8. 1 Pessoas físicas

8. 1. 1 Indica(m)-se o(s) autor(es) geralmente com a entrada pelo último sobrenome seguido do(s) prenome(s). Em casos de exceção, consultar as fontes adequadas (catálogos de bibliotecas, indicadores, bibliografias, etc.) P.ex.:LIMA. Ruhens RodriguesSANTOS. Eurico

8.1.2 Os nomes são transcritos tal como figuram no trabalho referenciado. P. ex.:BILAC, Olavo (e não BILAC, Olavo Braz Martins dos Guimarães).

8.1.2.1 Em bibliografia, entretanto, padroniza-se o nome do autor. P. ex:FREIRE, Gilberto e FREYRE, Gilberto use: FREYRE, Gilberto Remissiva para: FREIRE, Gilberto

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MAESTRELLI, Therezinha Pedrosa e MAESTRELI, Therezinhause: MAESTRELLI, Therezinha Pedrosa

8. 1.3 Quando a obra tem até três autores, mencionam-se todos na entrada, na ordem em que aparecem na publicação. P. ex.:MAIA, Tom, CALMON, Pedro. MAIA Thereza Regina de Camargo

8. 1 .4 Se há mais de três autores, mencionam-se até os três primeiros seguidos da expressão et al. P. ex.:

ALMEIDA. José da Costa et al.ALMEIDA, José da Costa, Vargas, Feliciano et al.ALMEIDA. José da Costa, VARGAS, Feliciano, LOBATO, Maria Luisa et al.

8.1.5 Obras constituídas de vários trabalhos ou contribuições de vários autores, entram pelo responsável intelectual (organizador, coordenador, compilador, editor, adaptador, etc.) se em destaque na publicação, seguido da abreviação da palavra que caracteriza o tipo de responsabilidade, entre parênteses. Em bibliografia, deve-se fazer remissiva do título. P. ex.:CUNHA, Antônio da (Coord.)

8.1.6 Em caso de autoria desconhecida, entra-se pelo título. O termo “anônimo” não deve ser usado como substituto para o nome do autor desconhecido.

8.1.7 No caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência. Quando o verdadeiro nome for conhecido, é indicado entre colchetes, depois do pseudônimo. P. ex.:TUPINAMBÁ, Marcelo [Fernando Lobo]

8.2 Entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, congressos – anais, bíblia, etc.)

8.2. 1 As obras de responsabilidade de entidades coletivas têm geralmente entrada pelo titulo com exceção de anais de congressos e de trabalhos de cunho administrativo, legal, etc.P. ex.: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral. 1984. Rio de

Janeiro. 1985. 40 p. ISBN 85-701 7-041-6.CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO.

10. 1979. Curitiba, Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979.

82.2 Quando a entidade coletiva tem uma denominação genérica. seu nome é precedido pelo órgão superior. P. ex.:

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BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento de Administração.IBGE. Centro de Serviços Gráficos.

8.2.2.1 Quando a entidade coletiva, embora vinculada a um órgão maior, tem uma denominação especifica que a identifica, entra-se diretamente pelo seu nome. Em caso de ambiguidade, coloca-se entre parênteses no final o nome da unidade geográfica a que pertence. P. ex.:INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (Brasil)INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA (Portugal)INSTITUTO MÉDICO LEGAL (RJ)INSTITUTO MÉDICO LEGAL (SP)

9 TÍTULO

O título e reproduzido tal como figura na obra ou trabalho referenciado, transliterado, se necessário.

9. 1 Supressões no título

9 1. 1 Em títulos demasiadamente longos, podem-se suprimir algumas palavras, desde que a supressão não incida sobre as primeiras e não altere o sentido. A supressão é indicada por reticências.

9. 1.2 Os subtítulos podem ser suprimidos, a não ser que forneçam informação essencial sobre o conteúdo do documento.

9.1.3 Se há mais de um título ou se ele aparece em mais de uma língua, registra-se aquele que estiver em destaque ou em primeiro lugar.

9.2 Acréscimos ao título

9.2.1 Quando necessário, faz-se à tradução do título, entre colchetes, em seguida ao título.

Nota: Para documentos traduzidos, ver 13.1.

9.2.2 Quando necessário. acrescentando-se ao título outras informações na forma como aparecem na publicação.P. ex.:PENA, Luiz Carlos Martins. Comédias de Martins Pena. Edição crítica por Darcy

Damasceno com a colaboração de Maria Filgueiras. [Rio de Janeiro: Tecnoprint. 1966].

9.3 Título de seriados

9.3.1 No caso de periódicos como um todo, o título é sempre o primeiro elemento da referência, mesmo quando há um autor, pessoa física ou entidade coletiva. P. ex:REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São

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Paulo: FEBAB, 1973-Semestral.

9.3.2 No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora ou editora, ligados por uma flexão gramatical. entre colchetes. P. ex.:BOLETIM MENSAL [da Bolsa de Valores do Paraná]

9.3.3 Quando necessário abreviam-se os títulos dos periódicos, conforme a NBR 6032. P. ex.:REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA R. bras. Geogr.CONJUNTURA ECONÔMICA Conj. econ.

10 EDIÇÃO

10.1 Indica-se a edição, quando mencionada na obra, em algarismo(s) arábico(s) seguido(s) de ponto e da abreviatura da palavra “edição” no idioma da publicação. P. ex.:2. ed.2. Aufl.

10.2 Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada.P. ex.:2. ed. rev.2. rev. aum.

11 IMPRENTA

11 .1 Local de publicação

11. 1. 1 O nome do local (cidade) deve ser indicado tal como figura na publicação referenciada.

11. 1. 1 . 1 No caso de homônimos, acrescenta-se o nome do país, Estado. etc. P. ex.:Viçosa, MGViçosa, RNSan Juan, ChileSan Juan, Porto Rico

11 1.2 Quando há mais de um local, para um só editor, indica-se o mais destacado.

11.1.3 Quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes.

11.1.4 Não sendo possível determinar o local, indica-se entre colchetes [S.l.] (Sine loco)

11.2 Editor

11.2.1 O nome do editor deve ser gravado tal como figura na publicação

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referenciada, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se outros elementos que designam a natureza jurídica ou comercial do mesmo. desde que dispensáveis a sua identificação. P. ex.:J. Olympio (e não Livraria José Olympio Editora) Kosmos (e não Kosmos Editora ou Livr. Kosmos)

11.2.2 Quando há mais de um editor, indica-se o mais destacado. Se os nomes dos editores estiverem em igual destaque, indica-se o nome do primeiro. Os nomes dos demais poderão ser também registrados com seus respectivos locais.

11.2.3 Quando o editor não aparece na publicação, mas pode ser identificado, indica-se entre colchetes.

11.2.4 Quando o editor não é mencionado, pode-se indicar o impressor. Na falta de editor e impressor. indica-se entre colchetes [s.n.] (sine nomine).

11.2.5 Quando o local e o editor não aparecem na publicação, indica-se entre colchetes [ S.l. : s.n.].

11.2.6 Não se indica o nome do editor quando ele é o autor.

11.3 Data

11.3.1 Indica-se sempre o ano de publicação em algarismos arábicos. P. ex.:1985 (e não 1.985 ou MCMLXXXV)

11.3.2 Se nenhuma data de publicação, distribuição, copyright, impressão, etc. puder ser determinada, registre uma data aproximada entre colchetes. P. ex.:[1981] data provável [ca 1960] para data aproximada [l97 - ] para década certa [18-- ] para século certo[18--?] para século provável

11.3.3 Nas referências bibliográficas de monografias em vários volumes, periódicos ou publicações seriadas consideradas no todo, indica-se a data inicial seguida de:a) hífen, no caso de monografias e periódicos em curso de publicação. P. ex.:1978-b) hífen e data do último volume publicado. em caso de publicação encenada. P. ex.:1973- 1975.11.3.4 Os meses devem ser abreviados no idioma original da publicação, de acordo com a lista, no final, do Anexo.

11.3.5 Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as

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divisões do ano em trimestres, semestres, etc., transcrevem-se as primeiras tal como figuram na publicação e abreviam-se as últimas. P. ex.:Summer 1987 2 trim 1987

12 DESCRIÇÃO FÍSICA

12.1 Número de páginas ou volume

12.1.1 Quando a publicação só tem um volume, indica-se o número de páginas, seguido da abreviatura “p.”. P. ex.:260 p.

12.1.2 Quando a publicação tem mais de um volume, indica-se o número destes seguido da abreviatura “v.” P. ex.:3 v.

12.1.2.1 Se o número dos volumes bibliográficos diferir do número dos volumes físicos, registre da seguinte forma:P. ex:8 v. em 53v. em 7

12.1.3 Só se indicam as páginas numeradas em algarismos romanos quando elas contêm matéria relevante, grafando-se em minúsculas. P. ex.:xxii, 438p.

12. 1 .4 Os números das páginas. inicial e final, de parte de publicações avulsas e de artigos de periódicos, são precedidos da abreviatura “p.”. P. ex:p. 7-112

12. 1.5 Quando a publicação não for paginada, ou paginada irregularmente. registra-se da seguinte forma: “não paginado” ou “paginação irregular”.

12.2 Material especial

Registra-se o numero de unidades físicas do material que está sendo descrito, dando o número das partes em algarismos arábicos e a designação específica do material. Em caso de necessidade, pode-se indicar entre parênteses outras especificações. P. ex.:

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1 disco sonoro (56 min.)2 microfichas (240 fotogramas)4 mapas6 mapas em l f.2 cartuchos1 vídeo3 fotografias (aéreas, etc.)4 fitas cassete (entrevistas)1 filme

P. ex.: GUERRA, Ailton. Informações sobre a Rádio Educação Rural e Jornal do

Comércio. Campo Grande, jan/1997, 1 cassete (90 min). Gravação de vídeo.SANTOS, Nivaldo dos. Estrutura física do Minifórum da UCG. 2000. 4

fotografias: color. 18x24 cm. Material fotográfico.

12.3 Ilustrações

Indicam-se ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura “il.”

12.4 Dimensões

Indica-se a altura da publicação em centímetros e em caso de formatos excepcionais. menciona-se, em seguida, a largura. P. ex.:25 cm14 x 30 cm

12.5 Séries e coleções

Transcrevem-se os títulos das séries ou coleções e sua numeração tal como figuram na publicação. P. ex.:FERRAZ. Augusto. Memórias dos condenados: contos. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira. 1983. 150 p. (Coleção Vera Cruz. Literatura brasileira, 349).

13 NOTAS ESPECIAISInformações suplementares que podem ser acrescentadas ao final da referência bibliográfica.

13.1 Documentos traduzidos

13.1.1 Indica-se o título ou o idioma original. quando mencionado, em nota especial. P. ex.:Tradução de:....Original em inglês.SHELDON. Sidney. Um estranho no espelho. Tradução por Ana Lúcia Deiró

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Cardoso. São Paulo Círculo do livro. 1981. 296 p. Tradução de: A stranger in the mirror.

13 1.2 No caso de tradução feita com base em outra tradução, indica-se, além da língua do texto traduzido, a do texto original. P. ex.:SAADI. O jardim das rosas ... Tradução de Aurélio Buarque de Holanda. Rio de

Janeiro: J. Olympio, 1944. 124 p. il. (Coleção Rubaiyat). Versão francesa de Franz Toussaint. Original árabe.

1 3.2 Separatas, reimpressões, etc.

Transcreve-se a indicação tal como figura na publicação.

13.3 Dissertações, teses, etc.

Faz-se a indicação do seguinte modo:Dissertação (Mestrado em Historia) - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais,

Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1974.

1 3 4 Outras notas

Outras notas julgadas de interesse podem ser acrescentadas às previstas nesta seção. P. ex.:Edição limitada 100 cópiasEscala 1:250.000Escalas variamISBN...Disco compacto

14 LISTA ORDENADA DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

14.1 Ordenação

A ordenação da lista pode ser alfabética, sistemática (por assunto) ou cronológica. As referências devem ser numeradas consecutivamente, em ordem crescente.

14.2 Autor repetido

O nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente deve ser substituído, nas referências seguintes a primeira, por um travessão de oito toques. P. ex.:FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob o

regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: 1. Olympio, 1943. 2 v.________. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São

Paulo: Ed. Nacional. 1936.

14.3 Titulo repetido

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O título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente deve ser substituído por um travessão nas referências seguintes à primeira. P. ex.:FREYRE, Gilberto. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.

________.________.2. ed. ...

14.4 Remissivas

Nas bibliografias fazem-se remissivas “ver” e “ver também” sempre que necessário.

15 SUPORTE ELETRÔNICO (documentos eletrônicos – ISSO 690-2)

15.1 Cd-rom, Softwares, monografia eletrônica online e Internet

MCCONNEL, W. H. Constitucional history. In: The Canadian Encyclopeia [CD-ROM]. Macintosh version 1.1. Toronto: McClelland & Stewart, cl. 1993.

ABREVIATURA DOS MESES

Português Espanhol ItalianoJaneiro jan enero ene. Gennaio gen.fevereiro fev. febrero feb. febbraio feb. Março mar. marzo mar marzo mar. abril abr. abril abr. aprile apr. Mai

maio mayo mayo maggio mag.junho jun. junio jun. giugno giug.julho jul. julio jul. giuglio giugl. Agosto ago. agosto ago. agosto ago.setembro set. septiembre set. settembre set.outubro out. octubre oct. ottobre ott. novembro nov. noviembre nov. novembre nov. dezembro dez. diciembre dic. Decembre dcc.

Francês Inglês Alemãojanvier jan. January jan JanuarJan.février fév. February Feb. FebruarFeb.mars mars March Mar. MarzMarzavril avr. April Apr. April

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Aprmai mai May May MaiMoijuin juin June June JuniJunijuillet juil. July July JuliJuliaoût août August Aug. AugustAug.septembre sept. September Sept. SeptemberSept.octobre oct. October Oct. OktoberOkt.novembre nov. November Nov. NovemberNov.decembre dec. December Dec. DezemberDez.

ANEXO 6 – Modelo de Resolução regulamentando a elaboração e defesa de monografia jurídica

Resolução nº 003/99-CD/FD- UFG

Dispõe sobre a elaboração e defesa de monografia

Jurídica, requisito obrigatório para a conclusão do

Curso de graduação em Direito.

O Conselho Diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás, no uso de suas atribuições legais,

Resolve aprovar a presente Resolução:

ART. 1º - A Monografia Jurídica é trabalho de livre escolha do aluno, em qualquer ramo do direito, elaborado sobre orientação de um professor da área respectiva, constituindo-se em requisito indispensável à conclusão do curso jurídico para os alunos ingressados a partir de 1997.

Parágrafo Único - São objetivos da monografia jurídica propiciar ao aluno concluinte a demonstração do grau de habilitação jurídica adquirida, o aprofundamento temático, o estimulo à produção jurídico-científica, a motivação para jurídica e o treinamento escrito e oral na interpretação e crítica do direito.

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ART. 2º - Incumbe exclusivamente a cada aluno escolher o professor orientador, formalizando-se a aceitação deste com sua assinatura no projeto de monografia jurídica.

Art. 3º - É vedado ao professor orientador assumir esta responsabilidade com mais de cinco alunos por semestre.

Parágrafo Único – Cada aluno orientado representa 02 (duas) horas semanais no Plano de Trabalho Semestral do Professor orientador.

ART. 4º - São condições essenciais para a apresentação definitiva da monografia jurídica.

1- Ter o discente cadastrado seu projeto na Coordenação do Curso, após prévia e formal aprovação pelo professor-orientador;

II- Ter implementado, no mínimo, 80% da carga-horária do currículo pleno.

ART. 5º - A Monografia Jurídica elaborada em consonância com as normas sobre documentação da ABNT, compõe de:

I – folha de resto;

II - folha reservada para notas da banca examinadora;

III - sumário;

IV - introdução;

V - desenvolvimento;

VI - conclusão;

VII - bibliografia;

VIII - anexos, se houver.

ART. 6º - São requisitos exigíveis na monografia jurídica:

I - datilografada, digitada ou impressa em espaço 02 (dois), em papel branco tamanho ofício;

II - a soma das margens inferior e superior não pode passar de 05 (cinco) centímetros;

III - a soma das margens laterais esquerda e direita não pode ultrapassar a 05 (cinco) centímetros;

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IV - encadernada;

V - o corpo do trabalho (introdução, desenvolvimento e conclusão) deve possuir no mínimo 40 (quarenta) e no máximo 120 (cento e vinte ) páginas de texto escrito;

VI - ser entregue em seis exemplares, no mínimo.

ART. 7º - A banca examinadora da monografia jurídica será composta de um professor orientador, que a presidirá, e de dois outros professores, designados pelo Departamento a que pertence aquele.

Parágrafo Único- Para integrar a banca examinadora admite-se a designação de professor de outra Faculdade de Direito, devidamente reconhecida, ou de advogado de notória capacidade profissional a juízo do Departamento ou de membro do Judiciário e do Ministério Público ou da Procuradoria Oficial.

ART. 8º - Os componentes da banca examinadora terão o prazo de quinze dias para a leitura da monografia jurídica, devendo a defesa pública ser designada por ato do Departamento a que pertence o professor orientador, dentro do calendário elaborado, anualmente, pelo Conselho Diretor.

ART. 9º - Na defesa pública de sua monografia jurídica, o aluno disporá de 30 minutos para apresentar seu trabalho, concedendo-se a cada integrante da banca examinadora dez minutos para responder a cada dos interpeladores.

ART. 10 - Cada examinador após apreciar a monografia jurídica, levando-se em conta o conteúdo e a defesa efetuada pelo monografista, atribuirá nota, variando de 0 (zero) a 10 (dez).

Par’grafo Único - Considera-se aprovada a monografia que obtiver nota igual ou superior a 06 (seis) resultante da média aritmética das notas atribuídas pelo examinadores.

ART. 11 - Em caso de não aprovação da monografia jurídica, dar-se-á ao aluno novas oportunidades de apresentar e defender outro trabalho, contando que o faça dentro do prazo máximo fixado para a conclusão do curso.

Art. 12 - A Coordenação do Curso manterá dois livros especiais, um para cada Departamento, para o fim de registrar as atas de exame de monografia e seu julgamento.

ART. 13 - Compete ao Conselho Diretor dirimir as dúvidas decorrentes da aplicação desta Resolução, atribuindo-se à Coordenação do Curso faculdade de baixar normas complementares indispensáveis à fiel observância do que aqui se dispôs.

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ART. 14 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário.

ANEXO 7 – Modelo de formulário de cadastramento de pré-projeto de monografia jurídica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSFACULDADE DE DIREITO

DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO BÁSICA E COMPLEMENTAR

PRÉ-PROJETO DE MONOGRAFIA

Dados do Acadêmico:Nome:Matrícula: Ano/Turma:

Dados do Orientador:Nome:Matrícula UFG Matrícula SIAPE

Título:

Área de Conhecimento (tabela CNPq)

Palavras chave

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Resumo: Problemática:

Justificativa:

Objetivos:

Metodologia:

Referências Bibliográficas:

Cronograma:

Aceite do orientador:Apresentação do projeto:Leitura de avaliação:Correções:Cadastro da monografia no Departamento:Nomeação da BancaDefesa da monografia

Goiânia, ........ de............................de 2000.

....................................................Assinatura

Aceite do orientador:

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.................................................

.........../......../............

6 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Janeiro: ago. 1989, 17 p.________. Apresentação de livros e folhetos: NBR 6029. Rio de Janeiro, 1980. 6

p.________. Apresentação de ofício ou carta formato A—4: NBR 6030. Rio de

Janeiro, 1980. 5 p.________. Numeração progressiva das seções de um documento: NBR 6024. Rio

de Janeiro, 1989 3 p.________.Referências bibliográficas: NBR 6023. Rio de Janeiro, 1989. 19 p.________.Resumos: NBR 6028. Rio de Janeiro, 1980. 4 p. _____ .Sumário: NBR

6027. Rio de Janeiro, 1989. 2 p.________. Sumário. NBR 6027. Rio de Janeiro: ago. 1989, 2 p.________. Terminologia de documentos técnicos-científicos. TB 49. Rio de

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Maria Beatriz Borges, 03/01/-1,
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