68
MONOGRAFIA: RUI MANUEL NUNES VINHAL LAPA

MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

MONOGRAFIA:

RUI MANUEL NUNES VINHAL L A P A

Page 2: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Dirijo sinceros agradecimentos a todos que me apoiaram na realização deste estágio, em especial à Dr! Maria Luisa Vila Cova, à Drã Lídia Monteiro, ao Prof. Doutor José Luis Medina, ao Dr. Emilio Peres e ao meu amigo Dr. Sérgio Abrunhosa.

Porto, £5 de Outubro de 1991

Page 3: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Introdução Distribuição no Organismo

isticas e FunçQeí ..ilação da Homeostase

Absorção, Transporte e Excreção Necessidades e Fontes Alimentares ... Cálcio e Massa óssea Situaç'des Patológicas Associadas A- Osteoporose e o .ema da Menop;; B- Cancro do Cólon

ipertensão Tratamento da Deficiência Toxicidade Discussão B i b 1 i o graf..

1

Page 4: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

1 - INTRODUÇÃO

Page 5: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

a - DISTRIBUIÇÃO NO ORGANISMO

Page 6: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumem força e rigides lev importância do cálcio na formação óssea <1?.

O cálcio é o cat ião mais abundante inorgânico mais comum no organismo humano principal componente do esqueleto, dan estrutural essencial para suportar o aument durante o fundament al import ant es d u p 1 o r: i

d e s e n v o l v i m e n t o . m a s t a ni b é m e m v á r i o s p r o c e s s o s f i s i o i

( £ ) . O element r­ature 2 a a n i m a l .

c á l c i o de semper Em p e : u e n a s q u a

b i v a l e n t e , é um a s S I m c o re o u m qua Tit idades e o u m a c G : ". s £ c, u Èîici a d e s t e e x t r e m o 5 c o e x i s t a m 1 a d o o r g a n i s m c . H s s i m, n o s e r pcoe ser e x p r e s s o em Kg e x t r ace 1 a 1 ar no p l a s m a é concent ração int race 1u1 a RI o 1.

r e g u 1 a d o r c r u c i a 1 d e n u m e r s eg" u ""i do me n s a g e i r a int r"

c o m p o n e n t e rn i n e r a ! m a i s i m p o d u a l i s m o que gradi

e m d i f' e r e r. h u m a n o , o coi <. l 1,5 Kg v o u a

é d e 2 mil v e 2 e u

elativament e e do dente,

esso pelo q o u a u m r e

e o quinto Serve não

d o—1 h s a in o ce tamanho d e s e m p e n h a

ó g i c o s e bi ha, p o r t a n t o , nt i d a d e s , co osas funções a c e 1 u i a r , e m rtante no esq entes d e c c r, t e s comparti d e c ai 1 c i o n o nquant o a con

a i s t; a i x a, c e r c

inert e, O uso do

uai estas forço da

e 1 ement o s ò como

t egr idade do corpo

um p a p e1 oquímicos u m papel

m o cat ião ce 1ulares

grandes u e 1 e t o. é centração m £•■ n t o s d o e s q u e l e t o c e n t y a ç S o

d fi 1

ftlguns d a d o s sobre o cálcio no corpo humano(­3) :

P r e s e n t e n o e s q P r e s e n t e n o e s q C o n

c

s n t r açi? 0 t

no o t a á n i

C or c e ï : t 1 ' açë c' n a

i o n i Mpc r t e c i a r i 0 p C o r c 6 n t r aça 0 n o T ur r 0 v e r d 1 a r i o F BY c a S L r i r a r i a P e r a 5 f e c i i s d

Lie l e t o de um a d o l e s c e u e 1 e t o d e u m r e c é ni - n a s a n g u e e f l u i d o e x t r

n t e s c i ac e

C t l U 1 ri< fluído int

do

icei u 1 :

B,5

i c o ■zr adultos cum D leite humano no esqueleto ad

s d i ár a a s n LI m a d iárias nu m a d u11

t O *fU

bDU

I c U ' > g 3' ­■ S

i 0, b mg­ d l £f 4 m g . ■ : i

C£ R !.. , tí. -' A d ]

34 mg ­ d i j ..''.• mg 0 ­ 350 my

t s t a são do cálcio como tend o

: ç ? e s mec a n i c a s b ai : a .. s , i s t

■;: e rm o s i; t or i c

Page 7: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

F

vestígio de como a vida se desenvolveu nos primeiros oceanos há mais de três biliões de anos atrás. O elemento cálcio estava presente em grande abundância na água do mar, constituindo a meio externo, sendo a concentração de 10 mmol/1 cerca de quatro vezes o nível de plasma da maior parte dos mamíferos que aí viviam. fis células dos animais da terra estão ainda banhadas num meio análogo ao da água do mar. Quando a vida teve início na terra, o seu meio era extremamente pobre em cálcio. Ele só podia ser obtido dos aumentos ingeridos, ft resposta evolucionai a este problema; foi a homeostase do cálcio, com um mecanismo economizador (4), que/ ajudaria a manter as concentraçSes plasmáticas ao cálcio ionizado! entre limites apertados. Este mecanismo é de controle endócrino, regulado pela interacção complexa de três importantes hormonas; a PTH, a calcitonin^ e o 1,£b ­ dihidroxicolecalciferol. 0 desmembramento deste sistema d s contr esq i.ie 1 et o e n O metabíil i S Ri o c i e. origina d

m u x c o c a r a c t e r ± as q u a i s s e r v e m

a w

resj i t a\v. t i c a s e para def

tent DU M U t/

F ers i s

\c á .! c i c,

fiiéili de t u d

s e i.i d e s e n r o l a r , n o IÏI ne ur omuscul ar, ade r: e r v o s o, Karri i m en t o

Sobre estes

rranjos ni veo.es em man ifes tac ses clínica*

químicas e roent gonográf i cas. 6 g i c o i £ ) . i dos e m c a c a i nd i v í d u o. o negativa ce caiei'

1 quer período de tempo,

m

: :. r o e s t a: mecan is isoi

q u e u m seja devido a m g

l II: t

um V u percas, ■O V Qí

ca função mecânica de esqueleto

o c £ 1 toma parte em outros numerosos tem funções primordiais para o laçSo sanguínea, excitabilidade

; ran s ta I S Sá O oo impulso celulares, activação de

isto, icos, nos que o m e a d a m e n te; c; desividade celular­,

função das membra

e outros aspectos relacionados com este seu metabolismo até às mais variadas

­ 1

i p o r t a n t e

t o 1 a e D r u ç s r m e - e i n o s c a p í t u l o s s e g u i n t e i

Page 8: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

1 ­ O CÁLCIO NO ESQUELETO

Um esqueleto vivo n*Q é constituído por ossos secos, coiro se vê r.os museus. Num adolescente o peso do esqueleto é á volta de 3 Kg, entre 10 e 15"Á do peso corporal total.

Tabela £. 1 ­ Composição do esqueleto de u m adolescent e *. ­i i

P B •z O t Otâl Prot e í na Água Gordura Mine r a is

1 , B , cl, c i : O, 4* 4 , 5

Sem c o n t a r com t e r c e i r o i u ç e d o a z o t o , homem a d u l t e

cr oxigénio e m

o h i d r o g é ri i o , o ca 1 c. i o josição elementar corporal, atrás de

representa cerca de £>• do pe contém de 1000 a i£Oi

£4,8 g/Kg de tecido magro. Enquanto quantitativamente 30* =*0 «Ódic

r n a < e in é d i

em a;" b o n ..

r - a i (5 ) - Um g d e c á l c i o OU £ 0 , 7 a

>r p o r á i s e s t ã o a l o j a d * Í9/Í co

i abe 1

do magnésio cor por­ais es^­.u a 3 cálcio corporal fazem parte d

no esc ue1e to m : c E

D i S t i ■ Í b J. i Ç S O d u C â i ' i o

o mesmo (£)«

num homem adulto 70 Kg

Orna Esqueleto D e ri t e s Tecidos Mole; Plasma. Fluído extra­

" otal a s c '

Conteúdo en' cAi 1300 g

7 a 7 S

350 mg 700 mg

cerca de 1300 g

■:'J

O, b o, b Oi 03 O, 06

O osso compacto 70'% de sais de cálc colágenas sendo o s u b s t é n c i a f un d a m e n s o lida óssea e e g e h i dr o x i apat i t e ci p a rtir ae es tud o s p o r çSo de a pat i t e n sendo aprox i madam en geral niant end o­­se i c f o s f or o pod 6 ■ = '' nut r ici onai s, var 2 s 1 ­ :. re 1, 3 e £ • (G . p r : 1... i ps i s i ce ­ de s i a r ■■ - f .1 c a t i ■•' a 5 d s

50% ce m 3 /■ a e

kt riz e f i bras

! e n 0 m 1 n a 0

médio contém em peso c e rc a de io. ft matriz é c o m p o s t a de 90 a 9

restante de um meio homogénio tal. Os sais de cálcio são a fase mineral rai mente considerado come sendo uma variante da tal m a pobre, CalO (PÛ4) 6 (OH) £. Foi sugerido, a em hidroxiapatite sintética e biológica, que^a ao tem a est equi ometr ia ideal CalO (P04) 6 (I l>£, te 10"/ ntacta

ceficiente em cálcio, com !£). H relativa proporção de

a est 1 "• u t u i" a cé lciC par­a

n D o &pr e c i a v e l m e n t e , Í re 1 aç* o ca/F­1,

■ 'i ' d o : é 1 c i o ox i a pat i t e , os M Q * * , COS*" ■

n a s d i f e r e t t •- -. c o id 1 ç n o q u e ce nee■ n e a o p e s o ,

•: 11 o S

■ I

e d 3 1 ­­­ a f a t a c r i s ■ i ï ï e s c 2 t

Page 9: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

com red ine

rem 6 s s s e g ssn f ! ! TÏ o r d con ca^ reo atr est rel mai Des

t r i que

int 3 r : V D 1 {£>

cal anu Q c C B C i " e max

a e e de o r p o O e

11 n u o d e I e o > u i d a gué

sequ< gas. rgan a v é s i ras a. t i v. r i z

No m est' £ £ j

m e s t e s t i o H i m t a c

cepç a p a

ados q u e 1 ment c'a e

de r i . d ,

■f i T i

. a is e n î i i c i a

c a d m t o . IH1 t ": t >rgân

f e t o e d t

t a t i

■ e ,

i a ; C id a me ! 3C

ào d t i t e na

et o e s osse e s e tac u fl de ioló t e, , os seg p a r­

epss Em

e dé ica,

o Mg*­*, pod podem

sua c á p s u l a neto é uma e ubstit uído a q u e c o n o LI

pas sa nest mulaçao ' dia posição gicas

e ab impo

a sua for o s s o s e s p

u n d J I u i! a ' " a a s u s t e n ição ~e a as or terceiro 1

bi 1 e que bra á medi d a q

n t i d a s r i g : O U C O C a i C i Ci

: b ­ ­: e rv

v i c e z O l­l ÎT!

m a s [ Ê S D

q u a no o os n i v( e cálcio estãc

> g de ca! nte g ( c a i c i o

em substitui r o s e r a b s o r vidos de hicrataçao ( strut ura fixa e reorganizad

r ai urn process e processo é r i a de £50 mg SOrÇaQ Q S S Sa C O ■'"■tantes. Prime ça ao grau d essan­se quando

mes m o a f or tacão adequada ç ã o ô s se a s de a ugar, já que diço, é n e c e s s ue a matriz an de:: no r mal do o

é deposit ad concentração

co r p o ral de 0,5 termo ca g r a v

is maternos d a u m e n t a d o s,

cio. Um recém—n s e. j a, c e r c a d

cálcio ! na sua

£) .

o fosfato na , u p e r f í c i C o u

e c o. o que a 1 riti i r o

ma d

cor' o ár i tig 5 S O

ad a Há

d i n ã m h á

000 m nua e ■> o st res ubmet do

e f o

o s s o a a f a sof

O S 5 um

i co uma a nce

o

i d o

rça m o ve

o t ' m r e

o está a cons : o t ur libert

de cale rram ai S50 B.ó û s s e o. s a p e o pode s me can s padro i n o tor açâa ce d e s en cr

senão t ant e n ove r a ç & o ; i o n o g u mas apt a, Coma

s a d a s s G/ r

i c. a s , es ce n a ­­ s e n ■:■ v a

o dur a u m e r

Kg.

ant e

H u m e r

u asc e i

K i H I f e t o ido d i

h u

o p r i m e i r o i car;, ent e at e t c s g ad '­ta i s nt e o ù i t i n. a d e a b s o : "■ ç a o mano adquire j, i_i K g t e m a u peso to ta 1

D .mover não se mantém igual durante toda a vida. F o ulado que em crianças acima de um ano de idade o turnover er<

' o v e n s cá*lci<

a i d e c r e s c e n d o com a i d a d e a t é à ta:><a de 10% p o r ano em i e .. c i ÍIÍ e n to o o esqueleto envolve, assi m, uma r e t e n são de

mais ce 150 mg/dia até depois da primeira década. Durante * H ci m e n t o na ad o 1e scên c i a, o desenvolvimento ósseo está no se1 imo e a rètensão de cálcio chega a atingir £75 a 500 mg/dii

(ver fig. il. 1). Durante a vida adulta, a preservação do esqueleti necessita da deposição de aproximadamente 180 g de cálcio/ano o> 18% do conteúdo total do esqueleto. Entre a terceira e a quart, escadas, começando mais cedo na mulher, a massa óssea vértebra! começa s declinar.

Page 10: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

fieréscimo de Ca ( m g /d i a )

Fi gut"

400

OO

100

rapari gas em idade escolar '% rapares em

» idade esc olar

■ ■ i t ■ i i i ■ ■ £ 4 b 8 10 IS U .16 16 ÊO

idade(anos) ;. 1 ­ Acréscimo de cálcio em mg/dia necessários para o

desenvolvimento do esqueleto (3)

O C Á L C I U E X T R A ­ Ó S S E C

DE todo presente no mais importa cálcio no extraord inâr m Eq/1 ) ( £ ).

No pia s m como mostra e, e n: c o n s e q ( i i ) i on i z á v u m a t e r c e i r a combina'.: o c i n t e r s tici a i com ácidos i Est a ú îtiti a st r á& ■■' s v e '" ultraf iltrév fisiológicas Devido a est pode p or v particul arme

o c áleio co r por ai somente cere & de 1 % n K o e s t a esqueleto, embova esta pequena porção tenha um papel nte na biologia celular (3). P concentraçSo total de plasma sanguíneo é m antida constant e dB fQr ma

ia, com valores médios que rondam os 10 mg/dl (ou 5

c o n c >:. n 1 i. r acido se ai i n v e r s o n *

i 0 c. a i c 0 e s t á P r e s E l i t e s o b t r t.. S f o r m a 5 d i f er­ e T: t e s a f i gur­ a £ , £ : ( i ) com b i n a d o c o m P r 0 t e í na 9 p i a s ma t i c a 5 u en c i a , n a 0 s e d i f u n d i n d o a t r a v i S d a rnem b r i;. n a c a p i 1 a r > e 1 » p O u en d 0 p a s s a r a t r a v é s d a me n b r a n a c a F i l a r i ( i i i )

P orça 0 d i f un d í ve 1 a t r s v es d a m e m b r a n a c a p i 1 a r m a S

m o u t r a s s u b s t â n c i a s d o P 1 a i m a e d 0 5 1 i d u i c c i-

s c D mo po r e x e Up 1 0 0 c i t K £' t 0 , v rr á c i d 0 0 r g a n I C O i D u n r G ,: n i c o s c OIT o F 0 r e x e m P i 0 0 S L 1 f a t o Q ­ 0 I'­ 0 s ë t 0 • F 0 r Ç a o nS C; é i o n i i é ve i . H s e 9 un d z. e a t e r C e ll r a po 1 S :: e . i a s S et Q n o r ma 1 m e n t e c on h s c ida ! c o m 0 a f : • B c >.3 es 3

e 1 D U n a o 1 i g s cia a p r 0 t e í n a ■ fis F r o p r i e d s Q t s d 0 C á l c i o s ão t 0 d a s f u n Ç ' 0 cl 0 C á l e 1 0 i ó n i c o 1 i V ': fc ■

e s e c c i o n 3 n t.. n t Q d o Cá I c i c F 1 a s nié t i C 0 , 0 c é I c i o t ■ • ­ ' t a 1 e e s d a r i j rr a m a i n t e r F r e t aç 3 0 d 0 c é 1 C :. c i 1

n t E em a c t n t e s c o ni 8 c i d 0 s i: i a 1 c e 1 c S e 0 U un 3 pt" o t e i r 3 P i a s m é t i c a s 3 . 3 r ff 3 1 . Ne S c o er t B i c 0 II.

i B Ê '­. Be s c 0 C a l C 1 c a p r e t e í p £■. d i ir i r ■ :

"r ­ , c ­­ c e: c □ 0

c: 0 E ' t e :: c 0 m d 1 c a j­ e ( .' ■

C

Page 11: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

1+

Complexos de Ca

..Ca ligado a prote.

Fi'gi

W/W///////.

4 7 , 5"/­

6, 5*

46, 0%

­ Distribuiçã< de cálcio no plasma (£)

As concentraçSes de cálcio ionizado rondam um valor médio cie 4,5 mg/cl. O cálcio iónico é difícil do quantificar e, normalmente, os laboratórios clínicos só se referem a valores totais de cálcio. —

Num plasma normal, o cálcio ligado a proteínas é cerca do 46* do cálcio total. Albuminas e globulinas são as principais proteínas plasmáticas a que o cálcio está ligado. Cerca es Bí% do cálcio ligado a proteínas esta 1 i.g« restante ligado a globulinas plasmáticas a que o cálcio pode esta;

ai:1.

e .­. e m p i o c e de transporte e altera a forma e a

idade, o que é

ai bum m a s , £ ) . O u t ras p r o t e í n a s extra

ligada são p miosina, a troponins C, proteínas modulador* enzimas hier o líticas extra­celulares. A uniS configuraçãc cas moléculas proteicas e isto determina a sua actividade biológica (j).

No homem, o cálcio plasmático diminui com paralelo com uma diminuição das proteínas séricas e da albumina. Na mulher, apesar de uma descida nos valores das proteínas séricas totais, o cálcio plasmático mantém­se um pouco constante com o avançar da idade. O cálcio sérico total também diminui £ a 10 % durante'© gravidez ate ao fim do terceiro trimestre, altura em que retoma o seu valor normal. Ds valores mínimos dão~se entre o sétimo e o oitavo mês. Esta redução pode ser explicada, não pelo

in* valores de cálcio iónico livre, mas pela baixa SA u a i x a m e n t o dí ■i 1 i st o u m r e f i. e x o i ,iTl

.uantidade ce caicio ligado a proteínas. abaixamento de £0 a 30*/ na albumina circi terceiro trimestre (ii) .

ai cio das células não é medido tão facilmente D conteudo ce a k0ximadamente da mesma ordem orno o co plasma. O cálcio total é a pi

a, mas o cálcio iónico ­é muito mais baixo, repouso ser tão baixo como l M. Ha assim

altos entre o cálcio intra e extra­be oradiente cue controla a maior­ parte

de valor que o do pis r ;, ' ene ■'... num est ad a gr. dientes iónicos muite CE lui ar. á a modulação de ciai­ actividades celulares

Page 12: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES METABÓLICAS

Page 13: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

O cálcio tem no organismo funções muito variadas, tendo em cada sector um papel particular. O mais evidente é o dos cristais ósseos que são responsáveis pela rigidez do esqueleto, representando também um reservatório de cálcio, capaz de alimentar os outros sectores. Os ossos, tendo a função de suporte, dão a forma ao corpo de cada um, protegem alguns órgãos vitais, tal como o cérebro, e servem de pontos de fixação para os músculos. Têm como base uma cartilagem na qual os cristais de fosfato de cálcio estão embebidos, dando a dureza ao osso.

fis extremidades dos ossos longos do corpo são capazes de armazenar cristais de fosfato de cálcio nas suas faces internas. São as chamadas trabéculas ósseas e é nestes locais que o cálcio está mais facilmente disponível para possíveis trocas com o sangue. fi magnitude destas trabéculas depende essencialmente da ingestão de cálcio: q­uanto mais cálcio ingerido, mais extensas são as trabéculas.

Cristais de cálcio e fósforo estão também depositados nos dentes, contribuindo para a sua dureza. Há contudo un turnover muito baixo de cálcio e fósforo nos de rites. Be houver um enfraquecimento que cause um desaparecimento de cristais ce cálcio o u f 6 s for" o, o c o r p o j a m a i s r e c u p e r a r á e s t a perde ; £• > . ftpesar de ter uma percentagem muito baixa, ct.rca de 1/­ de cá3 io total, este mineral Distribuído em diferentes concentrações pile: outros sectores corporais desempenha um papei vital com funçttes biológicas de extrema importância, è sobre estes sectores extra ósseos e as funções do "cálcio neles exercida que rios Iremos debruçar de seguida.

D papel do cálcio no mecanismo da coagulação é uma das suas funç3es mais bem conhecidas (1). O cálcio plasmático ionizado é o cofact or de quase todas as enzimas da coagulação, fis sim, quando ha uma lesão das células, esse cálcio ionizado estimula a libei tacão do um fosfolípido, a tromboplast'ina, das plaquetas sanguíneas, fi tromboplast'iTia por sua vez catai iza a conversão da protrxîmbina, um constituinte normal do sangue, en: trombina. fi trombina, actua entSo na fase final que é a polimerização do fibrinogen!! ea fibi in a, formando­se o coágulo (fig. 3.1).

alteração caï plaquetas sanguíneas

h» t :" o m h o p 1 a s t i n a

pr ot mb .. n a • ■ ■» t r o m b

1 d f i b v :. n 03e n 1 o .. ^ : o a guio de

Ca f i brin< F i _, .ir a 3.1 ­ R 3 p: 1 " e s e n t s 5 .. o esq ú ë n ê t i C Õ s c c ag u 1 açãi

s an g n í n e a ( 1 )

L

Page 14: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Os ic­es cálcio intervém igualmente nos mecanismos de agregação emostase primária. eo são suficientes

plaquetéria, desempenhando assim um papel na h Em condições normais os níveis de cálcio sanguin para permitir­ o processo de coagulação.

D cálcio funciona ainda cova um catalizador biológicas: a absorção de parede intestinal, depende activada pelo cálcio, assim libert ação de e ne r g i a a proteínas; as células do pâncreas que secretam i também de cálcio no líquido intersticial antes

cobalami na (vitamina do cálcio; a lip

como o são muitas ou P ar tir de cerbohid

e s t ímulo da glicose; e, da acetiIco1ina, sub nervoso cie uma fibra regular a transmiss~&o cio

para a regulaç • s bâtiment : s

finalmente, o anabolis tância necessária à prop a outra, depende também d

i .­•,. 1 1

nervos f u n d a m e n t a i n c l u i n d o o s p r o c e s s o , que dependente d diminuição de f en :

; ene inv< 1i gado à f ixa fact externa

o r e 1 D

i r i

i in da C G n t r acçã o e

cardíacos { !3 ) .

condiciona a excitação celui concentração de cálei

Cà 1 c i 0 a u menta a excitabilidade o aquando de um aumento tío cálcio o de ices cálcio sobre a camad s membranas celulares, estancio

d e

a s t r

n s d

mo

o

a x d e

( f i g » 3 . £ ) . f o r m a i n v e r

o com o c á l c i o i o n i z a d o d o s l í q u fi p e r m e a b i 1 i d a d e m e m b r a n a i "■ a o s i C

a à fixação de cálcio sobre a membr­

st id

>e m C o n h e c i d o a o n í v e 1 das fib iras n e r v o • musculares no qual a excitabii Extr ac e1u1ar de cálcio i cnico■

ícece aumen com ba

vá r ias r e a c Ele:) , at rave e pancreát i as envolvida t os, gordur u 1 i n a n e c e s s e r" e s p o n d e r e e o cat aboi

a ç a D do i m p c á l c i o , filé

cálcio tamb a m e n t o m u s c u es en;­o I ar d stá d i r e c t a * e h t r a c:­ e I .;. i « r ver­ f i c a n d o ­

T D S 10 1 i pi d i C e s pre pri os es i nt e rs t i c s o d i o v a r i

a. Es t e t'e n ó e d a s c ê ±

i x a concent r

çoes s d a c: a é s na a s e itarr m ao i s mo u 1 s o m c e é m é lar,

e n t e

iïïtï i ai s a de ni e n o alas

MC 4

.ti

topoooooooooooç • »

t

t E >; c i t a b i 11 d a d e

f i t c » ! ^ ' l 1P Q Q Q Ù Ç J sA

i t a b i l i t j a s i n o r m a i

24

G P Q

E x c i t a b i 1 i d a c a u m e n t a d a

LEC - l í q u i d o e x t r a c e l u l a r MC - m e m b r a n a c i t o p i a s mét

P a p e l do c a l e ■::: s 1 u i a'

e x t B x t r s c e i u .ar n a e x c i t a b i l i d a d e

Page 15: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

filé extrace apre sen gr aride info r m a procès s d e s c r e v ci e s e m p e

filé extrace a p r* fi s e n grande informa p rocess descrê v desempe

Ú c ii Q n c e r ; t

pi 5f ' i a car a ::: t £ :ónic

f o s f a t í de f o s f mais p o a.j ud a a moié C U 1 m e m t

m das 1ular, t a­se i m port t i V Q S os f un e r t o d n hi o d o m das Iu1 ar, t a ­ s t i mport t i V o s os fun e r t o d nho do è 1 c i o raçSes

n a m m e m b

rist ic c D r, o d i. c

dica d ato po n t e s c " anc

a s p> a r al lip

impo r t a n t e s c o m o foi

como um sect âne ia como até ao e x

c: i o n a i s da os estes pr c á l c i o ne st i m p o r t a n t e s c o mc foi

c o m a ■-. m sect á r. c i a como

a t é ao ex c i o n a i a d a os e s t s s pr­

e á l e í o n e î t e s t á p r è s en

v a r l a v e i s c: ■'■■ il '- i ' ó ­ i G ts ­ .

r an a a v a , p r o v a v s : tu

0 c a 1 c1 i o tem r u m a c o m b i o o r d e n a d a s p o r a r o f .:; a formar u idica (fia.

funç3es exercidas pe atrás descrito, o

or onde o cálcio também segundo mensageiro, tr terior da membrana própria célula­ Torna­

ocessos para uma me Ih e sector. funçSes exercidas pe atrás descrito, o

cnde o cálcio também mensageiro, t r da m e m b ra na

cé 1 ul a. 1 or ri il­ea;­a uma mel h

lo cálcio no meio meio intracelular exerce f unç8 e s de

an s port ando sinais celular, para os se pois necessário or compre ensaio do

o ca i o n o m e i o

s egundo t e n o r P' ópriê 0 c e s s o s e sector. te e m todas as cal u1 » s on s oante os tecicos. AU 1 .­; : , a c Q "i c e T " • ■ a T 1 c d ». i scos idade e a rig G n t e p ■:.. - u n a c a m b i s t e res f osf at í d ic o S t. D a;> membranas das or a propriedade de unir

u.aç s a ce c u a s pontes i ara cada iao de cálcio sfatídio numa cam aca or ma consistente e m ais Z. 3 ) (10).

m e e

an ce s e

i o i r . t e r c e 1 u l a r y.ercè f u n ç f l e s d e S p o r t a n d o s i n a i S

p o i s n e c e s s á r i o c o m f . c n s 3 :

o o r g a n i s v e 3 p i c i o t r « n i

ér ru .i 1

P

i c

o n n

ga

e m - 5

à

ê

l e

e s

t Ci

p D

D

O

I í

f;;:

0

r* 1

n 1

AG PiG

base ( co l i n i t Q .. )

■ r

. d e 2 I ; S d e m p r i i e g a n e l a s . P

os g r a p o E É i c a s cam d a m e m b r a n a . 1 s n i z a d a e u n i r as v 11. c o c. a b a r r e i r a

T I I

j c i

I I Pc

e t a n o ] i.m i

: i g c a i c 3 o e Fi S '7. D ■ S f i É < : 0 :

10

Page 16: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

ft presença de cálcio induz, CGÍTIO já foi referido, rigidez na membrana, diminui a permeabilidade da mesma a iBes B outras substâncias e aumenta grandemente a resistência eléctrica. Distúrbios crónicos do balanço do cálcio nas membranas por níveis inadequados de cálcio activo em volta da célula, ajudados pela presença de substâncias fortemente competidoras nos locais para a união do cálcio ( p.e. fosfatos ou ácidos gordos não ligados a proteínas), pedem causar graves danos às células. Tais danos contribuem normalmente para muitas das doenças associadas com uma alta ingestão de carne e de gorduras ( boas fontes de fosfatos ) e baixa de cereais, vegetais e frutos, típico do Padrão Alimentar Ocidental (10).

P, repartição do cálcio celular não é homogénia. Grande parte do cálcio intracelular (cerca de S3,'3'/.) está ligado a organe ias e a componentes de uni SD, constituindo stocks de cálcio que podem ser libertadas por uma estimulação apropriada. Estes locais de a c; u Bi u 1 a ç S o d e cálcio, n o r m a 1 mente p r o t e í n a s especializada s, est S o no. membrana celular. nuclear, retículo endoplasmát ico (sarcoplasmático) e mitocôndria. 0 citoplasma contém uma quantidade muito fraca de cálcio, principalmente seo a forma ionizada. Com particular interesse, é a recente descoberta de uma mais alta concentração de cálcio iónico livre no núcleo que no citosol, a qual pode ser regulada independentemente (10).

Os movimentos bidireccionais de cálcio entre os meios extra e intracelulares ocorre» normalmente por vários processos (fig. 3.4). ft entrada de cálcio na célula ocorre normalmente per:

a) difusão transmembranal, conduzida pelo gradiente de concentraçãc (10.000 vezes diferente), sendo um mecanismo lento e un iforme ;

b) tran sporte dependente de agoni st as no quai há a abertura de um '"canal" estimulado por um agoni st a (uma hormona ou um componente bioquímico específico);

c)' Canais dependentes eh­ uma voltagem que são activados por despolarização cio potencial de membrana celular. Este processo é importante no tecido muscular e nervoso.

H saída de cálcxu ca célula e normalmente acompanhada por: a! um sistema de alva capacidade e baixe energia ce troca de

cálcio por sódio. D fluxo de sódio proveniente desta troca é, por sua vez, forçado a sair­ por­ uma ..bomba de Na/K dependente de e T i e v­ g i a, n a m e m bra n ci c e 1 u 1 a r ;

b) um sistema de extr­usSo com baixa c a p a c i d a d e , * s peei fico e dependente de RTP. ris t e sistema é a p a r e n t e m e n t e importar.te para reduzir r a p i d a m e n t e a " e x p l o s ã o " da entrada do cálcio na célula a seguir á a b e r t u r a dos canais d e p e n d e n t e s de agonist; ■ ou ■ . v e t e g e m.

11

Page 17: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

CcV

c o m p onentes d e uni no ao Ca*

T n i t o ç 6 n d Y" î a

cl i f U S S O t van s m e m brana 1

cana is dependent es de aoonistas

c <~ T s i s dependentes us de voltage m

_ It L a s a i d a

d e p e r et E i v. e d e RTP

r e t i c i.: i o e n d o p l a s m â t i i

n u c 1 e

[ L a i - c o n e t i i p t r a c

.ent r" aç, a o elul ar d . Ca

F i g­.ira 3. 4 Metabolismo do calci o n u m a c é I u l a t i p :

- _ • i . £ . . ! , , -, +■ y-, K r CÏ Ki i ri i v" e c c i o n a i s com o c: a 1 c i o m i t o c o nrd r-1 a i e T e c c u s c r p « * » oxuj.rcu.i_j .wn

por 5 na c ­ m a c a * ­■ i a e x t r a c e l u l a r . Corn a i q u i 11 bv i a e d e p e n d e n t e s

cálcio citoplasciitico, e es'c célula em repouso estas trocas estão ei

íoncentração de cálcio m i t o c ô n d r i a l . Ést­*­qu_libriw

,'é mantido por­ um mécanisme activo. Esta a c t i v i d a d e

Libertas energia dabombageu do cálcio na mitocondna, se passivo o mecanismo do fluxo ce saída do cálcio; a seq e cálcio mitocôndrial está portanto submetido a ama autoi | 0< movimentos de cálcio estSo ligac à concei raçãc citoplasmática em fosfatos inorgânicos, que, ta f o r e m . ] jatíos, aumentam por sua vez a seque st ração do cálcio nas «itOCÛndriS e a sua entrada na célula (fig. ­•­­■• '­• ■'

P, excitação nervosa ca célula e o p r m do cale i o c it op.. a;, mât ic

ad . : a cí ­ ­■. ­ a do cá c s i a.. s ' : c è 1 c i a

o r i g e m a u m d e s i q u i 1 í br i

Es t a e xc11aç.: a unenta i; nt ,nc i pal f act o i dí eles .

a u n ■ n ta i : n t i ira cou e f e i1

i í ve1 cas m : mbranas ce 1u1ar e _, ca entre a entrada e a saída S

o t r an sit ór i ­ 4

pi"' o v e c ; ^ pe ] 11 Q 0

J a arme i . . L­ d o f 1 '­■ •■■■ o Ci e èlula, pode ser ig ­ial mi

agindo sobre a formação de ad en i le ic 1 ase membri lar, en pa tic a, catec ­ e glucagor . 0 ] à q .i.; d i ­ e >• t r s c. t J u 1 at' es c e i e s t e .; g a c

Page 18: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

formação intracelular de cfltt.P (mediador hormonal intracelular, proveniente do R T P ) , induzido pela adenilciclase. Lsta formação tem como ©arolári­ti o aumento da concentração citoplasmática de fosfatos inorgânicos, (4ue aumentam a permeabilidade membranal aos. iões cá 1 c i a e x t r àc e 1 u 1 ar e s, ■* m a s cálcio para a mitocôndria (7). ' e i e v a i g u ál m e n t e a e n t r a d a d e

L a < LEC

M . F . & .

I ^:?TP«. La mitocond r i a :

n e r v o E a

cAMP Ê3

rial

líquido extracelular excitação hormonal

r e p o u s c

célula .i c m B t i d a ■ .'■ z i t­ aça o i a r v o s a ou ; u r m o v. a 1

Movi ':: eni D s do cálcio nível eeluI a ar ( / )

...­: papeis .30 cálcio intracelular são múltiplos e ainds imperfeitamente c o n h e c i d o s . Estão en; geral ligacos a movimentos cc cálcio entre D citoplasma e os r e s e r v a t ó r i o s celulares

o é 1 u 1 a e o melo i n t e r itre

e m or ( neurosec eçSes, ume despolarização"' da meni

s 1 n á >:' " 1 :: a :; e v s a '­' m i n Plu x i: d o c á 1 c i a da pool e x t r ac e 1 LI lar dentro da célula. Este aumento do influxo de cálcio act i :. . ... de um transf srtador, es membrana plasmática. O aumente da actividade destt t - ■ ■ - < un f 3 .ut d a r;: ; :;

... ...

i b r a n a p r

o r i g 3 ri s •-e s p e c í f i c a p a r a s. a c e t i I c o l i r i a , na

1 .1 C J l l a r ' - P l a s n i í : ... i ; ,, e: md i r e c ç l .. è i e n d a s i n á p t i ca ( f i g 3 . 6 H

■■■ •'■ - '- - ■ - e s q u e ] 11 i i s , e s t á e n v D 3 v i d a an! s s u 11 a 3. S' ~ 1 '; E t Í C '_. 3 O S r­ rente ce

sarcoplasmátice (RS). Uma despolarização da itre as extensões da membrana plasmática c. de

açâc de cálcio pelo RS. Isto resulta num au'menl ;' ■'■ concentração de cálcio, que é detectado por

m i :: D c □ m r le) e : u i ::. :•.. c !

.i m a pr ot e . P :._... .. a

Page 19: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

está ligada por outros componentes do complexo troponin» à tropomiosina e ao complexo actina—raiosina. ft união de cálcio à troponina C induz modificações conformacionais nestas proteínas, levando event uai ment e à associação da act ina con: a miosina, surgindo finalmente a resposta contract il. Quando repolarizaçSo da membrana plasmatics!, o RS reacumula o cálcio e o músculo relaxa (fig. 3. G B) .

(­1

• #

s ^F Li i*

H p a s s a q em c o cáleio at ra v és d a m embr a n a s m a 11 c s p a r 4­.­. a s n a p s e s e i n i c i a d a p c ;

uma despolarização da membrana que leva a uma libertação ce um neurotransmissor.

t g B m d e c a i

i z a ç ã o da me

a t r a v é s d< Ri i n i c i a d a p«

Li ana p 1 a s i G t 1 a ç ã o as. con t e ,.

Passagens de cá.Ici o atravéa do plasma e d< membrana ce RS estio ligados a regulação ca contracção do músculo cardíaco ­ o influxo de cálcio através da membran/ plasmática inicia a libertação dt cálcio pelo RS.

F: i ours S. L Modelos alternativos da função do cálcio

mensageira (11)

No músculo cardíaco operam ambos os sistemas membranares. Há ciclss es cálcio tanta através da membrana plasmática comi do (fig. 3.6 C). Uma despolarização da membrana plasmatic, lev* a .un in flu :. da calcic ; través dos 'canais dependente

! > , D que resulta num pequeno aumento da concent sç .. de cálcio, sul .... , libertai : do RS ( .'.ma indu; cál ­ iti ■ . . ;

nt e a un ent o o :.! ...■ E m .. n i : ai i i. me mol ecul« c ..■ i EU , a r es post a .

t ,....: . .. :. .. Y . ■ n aç .: ., ï­cti a ■' ­■­_. itude s d s m :..r. . q ..­. ­ 5 s i 5 t e n e

; ■... e 1 é t i c o. En . b rês esq ue1é t i c e v : ! B pe si | ' s ei

me 1 i:. ­­ i . \

14

Page 20: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Temos pois descritas as principais funções do cálcio come segundo mensageiro. Estas funçCes podem sofrer perturbações se se verificarem oscilações, ainda que pequenas, nas concentraçSes ae cálcio nos diferentes sectores, e por­ isso alterar as funções da célula t ;:; resposta a estímulos normais produzindo efeitos anormais no tecido biológico. Isto mostra porque é que a concentração cie cálcio iúnico a volta da célula deve ser mantida num curto intervalo, de preferência no nível mais alto dentro do espectro óptimo para o funcionamento celular.

Bera assunto a~abordar no próximo capítulo, "■:, forma coro o organismo regula a homeostase co cálcio para manter­ os seus níveis, tanto quanto possível, dentro D O S limites nsoes serío s para

15

Page 21: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

4 - REGULfiÇaO DPI HOMEOSTflSE

À

Page 22: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

longos anos se tem :&■_ onhecido qua os valores de cálcio *érico variam pouco durant. o dia. A estabilidade do cálcio no plasma ô extraordinária, tendo em vista as glandes mucanças^que ocorrem normalmente de hora en, hora com a taxa de entrada de

int est i rv (1£). Di : c J. <~.. 3 '. í '..' ­ S O: e n ivii ­

i s t o è , v a i ■ i a.,: ­ & s t « 3 são s u f i c i e n t e s p a r a

c á l c i o pelo t r a c t o c é 1 c i o sSo d e f e n d i d o s con. te n ac i d a d e , pequenas como IS em qualquer direcção mobilizar os mecanismos homeostéticos que funcionam concentraçSes em equilíbrio (:c;. Es

de très h o r m c n a 5 c a IciOíi o p i c a este

fluxos a

(13). notável gr a,, d está apoiado na acção coordenada nos três principais orgâos alvo. Lomo intrc processos régulâtórios, consícere ca.­io iónica que estãc na caso desta

m o s a rn a g n i t ■- d e o a

o' :: Ï \ ■':

10' 'O

8UU f e 2 e

a b s ore,, cio

e " c r e>ã a Q

SUO

9BOQ r e a b s . v i d o ti

E 3 t

10.OOO f i 111 ida

i g u r a H . j . i ­ ' ip« (A :: V - m e : 'U C : ; no o r g a n i s m o ( 5 ) ( v a l o r e s e x p r e s s o ! era mg.

I .... f i g u r a 4 . p r i,n ::: :. p a i £ 0 '■■' g ■■ •■ s

._..: _ - I s - ■■ -e n t o c e r ... s d í

fcste r s p r e s e E n v o 1v i d o i n a

1 , 3 é a :. ^ o r v i :..-

n t

C :: :. .: E s i B j ­ ­ ­ ­,• i mad : s pa i

_ . H D'r' 0 X 1 ": S

û S v s . . J ClC .1 1 t

aqu.:

j a i : C i - s r" ?'"* '■- '■"''• ■s g - 1 a s •'. c dC c / - s : :. p l i

d i a - - - . . : - -.--•'■ '• x -s: u tracto gastroi : est inal. fal

apresentados &âo V« i S . Û c ­ C :. : s. :• s □ vi d o p e 1 .

., .. t :. s fi] t ­,. . e e ,.. ont a. p a r a s. B s e n t a d c p e l a set... q

o :, c á l c i o fi l%rac a s r« a:u. : ­vido

1 b

Page 23: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

D n a o aí n é f p r i n c i p a l m e n t e no t ú b u l o p r o x i m a l , fi d i f e r e n i entre a filtração glomerular e a reabsorção tubular, representa a excreção urinária de cálcio. Quando o organismo está em equilíbrio no que respeita ao cálcio, a excreção urinária líquida de cálcio diária é igual è absorção intestinal líquida.

O cálcio sanguíneo também está em constantes trocas com o esqueleto. O tamanha destes fluxos varia com a quantidade ds osso em remodelação mas pode representar 300 a 600 m g/d ia em condições normais. Passemos agora ao estuco ca forma como estes fluxos sac re­guiados.

Na regulação da homeostase a D cálcio estão envolvida; p r incipa is h o rm onas : s So eI a s "H normona pat

t r e s ­ 5 ­'•

ilC c a ícito nin a e o mai s mportante metabolite da vitamin.

a D s o r * ­ •

c t s t a s ho r ni o n a t ­1, os m et a b o 1 it os a c t i v e

c á Ici o. fi PI H e a o 0

35 ( QH) 33 3) (13) esté indicado r

d ::: V i L « s 1 c 11 o n i. n a

u i o c a i Q e f i g u r a 4 . i3' f n •a r\

a c ç a Q u e H O nível

s citas i ■ e ;:. o n n e c i a o s ri a a b s o r ç a c

L E e f s 11 o s d a : ". I envolv e nc 3 osteoblastos)

u )■! equi 1 i br_i o complexos­,

osteo clastic. d ireetamente >bre

cálcio pelo intestino, 'i a r t: m o d o i a ç a o o 5 ï­ e a s ã o

entre efeitos anaholi (nos osteoclaStos). fipesar d

1 Sa PTH COÎÎ;O elevadora da reabsorçS cios "in vitro" Févelaram que a hormona nSo a.çj

osteoclasto, agindo ­inicialmente n osteoblasto, s u g e ri n d o

o n q a D a « P s f A exposição m =■. i s p r i estimulação do osteoclfesto aumentando inibindo a actividade osteoblastica (i que a PTH exerce a sua acção aumenta n c t j. j. i o i extrace lu lar. q u a n c o Quando o nível ci t c a I c i o r: o deuradaç«c du PTH na ordem dos

u n p r i m e i ro e t e i t o d e síntese óssea. Un a hormona tem como efeito o.

a reacsorçao óssea e Verificamos portanto,

■; ;. ta ; : u u a o" o n c e n t r a ç a o d e c é _ c i o s t a b aix a a níveis críticos. 1 as is a está alto, o o o )~-~r o ..... a 80% do total sintetizado pela

cé ; e i u i a p a r a t i r ó i d e , d e i x a n d o p a r a s e i - r e ç ã o . Quando o c o a i x o,, , o in e i

­.'/. 60-ít é l i •.dad­ e 4ú% O

13

■ i o

Page 24: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

O maior efeito da calcitonina é inibir a reabsorção óssea osteoclastica, aumentando por isso a actividade osteoblastiea de remodelação óssea.

Dados recentes sugerem que a calcitonina pode ter também URI efeito trófico nos osteoblastos e efeitos indutores nas células o st eoprogeni t ora s.

Os metabolitos da vitamina D ajudam a aumentar o cálcio pias mâ tico c o 1 a b o r an d o c Dm a PTH n a m o b i1i zaça o m ine r ai o s s e a, enquanto a nível renal promovem a reabsorção tubular do cálcio. A calcitonina tende a inibir este processe a nível renal.

ã c a r u ÍÍÍ a LJ o a i T. c i c a ç a u c.; D H p e s a l o c a l ol e 1 Ti t S '■" i i C Ç c

co d i a g r a m a cia f i g u r a 4 . cl no 2 ' w ­ '

—— ­ ­ 3 ­ ­ ­ ­ ­ • ­ — ­ ­ ­ ­

destes agentes entre eles mesmos bem como com o cálcio i a s m a.. Por e s t s m, o t i v o , v a mos p <

OIT; a t e n ç ã o t o d o s e s t o s pi i -

, ri, i n a r i â r t i o

r i IT: p a r r c i i o i

F i a u r a A. C i c l o s d e f e e d - b a c k e n v o l v i d o s n a r e g u l a i

H m s i s an t i g a r e

D r e s DE c a

e n

w 5 i l l cie es.i o i s , f e chand

18

Page 25: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Os dois próximos ciclos de feed-back envolvem interacçSes da i,£5-(0H)£D3 co« a PTH e o cálcio plasmático, fi PTH estimula a síntese renal de 1, £5-(OH)£D3, que por sua vez aumenta o cálcio plasmático. Pissim, unia queda dos valores do cálcio, é resolvida por v 1a da PTH que aumenta o nível de 1, £5- (OH) £D3, a qual estimula a absorção de cálcio pelo intestino. Este ciclo PTH -1,£5-(OH)£D3 foi reconheciao muito cedo, coma uma boa explicação para a habilidade aparente cos mamíferos adaptarem a absorçáo de cálcio intestinal às necessidades ao esqueleto ^lE:).

IS

Page 26: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

5 - ABSORÇÃO, TRANSPORTE E EXCREÇÃO

Page 27: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

0 me c a m * m o de a b s o r ç ã o fio cálcio é a forirrâ pela qual o se torna disponível para o meio interior. Para isso se colocam duas etapas importantes a cumprir neste p r o c e s s o : a primeira será a absorção intestinal propriamente dita e a segunda será ■ utilização peias reacções metabólicas com a sua retenção a nível ósseo. Isto traduz a biotiieponibilidade real do calcic. Con efeito certas f or ir. as ce o, p o c o n d o ser bem absorvid» õv.it n x a m

ft eficiêncit da a D s o rça o ca :álcio (frac; calciúria e tornam­se pouco eficazes na mineralização óssea (14).

: i c c a d i e t e l e S S p;-£íer:Ç,

: tr> i C 1 j S

Drvido) é afectada por vários factores, ent de campe ne ntes da dieta, os valores corporajt­s de c^c:. a e vitamina L> e por estados fisiológicos tais como o crescimento, a velhice, a gravidez e a lactação (lb

1.

ft maior parte do cáicio nos alimentos está complexos E RI c c n j u n t c c o ir; outros c o r. st it - - ■- 6 s v c e s s ar i o po is, • ci e s t r uir estes eompl exos* e 1 i­b e r t a r f or m s solúvel e ionizada antes de sei" absorvi ­

ácido gástrico parece aumentar a solubilidade aos cálcio, ft maior parte das enzimas que libertam o complexos são dependent os_do pH. D pH do intestino

i é aproximadamente 6,0 (entre 3,5 .e 6,7) no

n a f o . ' i; ■. i *

d i e1 a. :.:.. o cá l : . . i3 n j . m a i ; près d E

[ . ..... . . . . :

c á l c i o des .. '.. 5

d e p o i E d E .'. BI : .

refeiçãa p v" o x i m a l , pr

JCJUÎ'i 7,8 r:o intestino grosso distai. 0 cálcio tende a

ecipitar em soluçOes com um pH mais alto que 6,1, por isso cálcio da dieta é m e1hor ab s or vido no duode n o e no j e juno proximal, ftlém disto, a proteína intestinal de união ao cálcio (CaBP) 'é encontrada principalmente nas células do duodeno, com quantidades relativamente pequenas no jejuna proxii nenhuma abaixo deste segmento, ft combinação do pH ácido e ca CaBP no duodeno e no jejuno proximal explicam o porquô d ­ i eficiência da absorção nestes segmentos (fig. bui). Contudo, un; facto;" que poderá ser ainda mais importante, é permanência do cálcio num determinado segmento. Me humanos, que retirando o íleo por bypass intesti lai mais deletério na absorção de cálcio do que retirando

sais biliares aumentam a solubilidade dôs sais a absorção de cálcio e de vitamina D peio intestino i VQY via de secreção de cálcio para

cálcio da bile é melhor at v i a c. e J. g e 1 i d o c, u e o

i n t e s t i i .; ■ ■,' i d D e n ã c

qua.

, c if ice À- - B t. ;.. n a um efeito o j ■ j u n o. fi k Ce _ £" ■■ '■■, e

ft b i 1 e é a lei' ;

; : c o e m i s t <-■■: a

ft a b s c o c aicio rçã c c t. tes (14)

o a i c. i c d a se t s i E n c i a o. i nomeadamente! de uma pa t

:,: pi ocesse saturévei e transcelulai

;; ;, ,... outro lado; temos un: transporte p< aturével, independente das regulaçSes fisio

principal n ent c 1oca 1 i z ac • sport £ s .-.- e i i .

. B I e que se produz no i n t e s t i n o d e l g a d o distai ou ainda,

us i 0 7 a i, r ici

mai .ant .ntestino croise.

Page 28: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

eficiência a b s c r t i v a

4 '

0

■ ■ " ■ ­

0 0

0

0 0°

0° 0

0 (p * .

0 0 „

*o 00 0 0

X xx

r"i

X

.0 1 |Ví*ViD0O$

s h ' t i v ã do c á l c i o no s e n m e n t i Eficiênci duodeno­ jejunal ( O ) e ileal ( X do indivíduos normais (15)

.no

u c et i c 10 s limentar representa cerca de £00 a 900 mg/dia, sendo orcão intestinal total entre 1. ; nt utío, as

secreçSes digestivas con te IT; à volta de 480 mg cálcio/dia, que são p a rc iaLmente rea bs o rv i d a s. ft q u an11d a d e e xcre t a c a é aproximadamente 150 mg/dia. Pi absorção líquida ao cálcio está portanto compreendida entre 150 e £50 mg/dia para um regime normal

Vamos agora passar a ver quais os factores que afectam itivâ o u n& g at3Y a m■..:

c o m p o n e : ■s da dieta e passando depois ao cálcio, começando pelos fact o rs s fisiológicos.

i ­ ■ C o m p o n e n t e s vegetais

PodetP is ver t abola 5.1 i m s u ÏÏ, è r i o d o : m,;.. D n e n t e s vegetais n o âb s o rçac do cálcio.

o ­feitos

F ... !■ =;'. 1 ­ . D 3 ;n i n u i .. . 1 C = s D i m i n u i Á c i d o Uró i :. cc Di m i n a i

2 .'. b •■ ...

f.. g i n a t e de -1... 3 o D.. mil ­. i Q '■ s , a t . D i r i n . i Á c i d o ftscdrbicc t'y 6 U t i D

... Q Bi p ..' ! d í" O •;■ t! S I

C l

Page 29: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

O ácido fítico, encontrado predominantemente em ces cas ce cereais, diminui a utilização do cálcio unindo­se a ele e formando complexos insolúveis. Estudos comparando o uso de cálcio em dietas contendo grandes quantidades de amido, com baixo valor em ácicc fítico, e outras ricas em farinha de aveia, bastante rica en ácido fítico, mostraram que a segunda dieta tinha uma utilização de cálcio 33>­ mais baixa. Q organismo h u Bi an a ni" o possui a tnzima fitas e para hidrolizar os fitatos e libertar o cálcio. Bô em casos

alimentos ricos em "Titatos é que o problema se torna complicado (1). Num estudo recente verificou—se que o conteúdo em fitatos tem um efeito definido e significativo ria absorção de cálcio.

em fitatos n D E

DBI alto e baixe teor de fitatos ers ce aproximadamente ..:!'■ (16).

fonte de cálcio devido ao grande eonteúd ce soja. H diferença na fracção absorvid

i c o x o n L, « u n u i_ u J. u i . , e B<

b a i x a . ft p e s a r c i - i p a p e l ÍUÍÇD r t a n t e r em a e V ., a o a o m a :

t e m f d a t a c ­. ..:

s resultados deste estudo sugerem que a u m s dieta r i c a en fibras depende, em grande

gastrointestinal, e o absorção do cálcio de parte, da capacidade absotiva ao cólon (17). Por o v e rif ice u—

se t ambem c u e apresentava—se como uma cálcio ce produt" disponível cio que

s couve, com baixD valor oe oxa1at G s, sa fonte de cálcio disponível (18). 0

o cé leio tío leite o u d e v t o 11 B ... ! n r c c D r t E n d D

N u Bi a d u 11 o s a u d a v e 1, a q u a n t i d a d e d e afecta a absorção do cálcio. ti m estados sibsorção das gorduras, ou esteatorreiat,

i n !

nvt) j

e a m a i s r

Page 30: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

número cie fact ove alcoólicos crón i co s a D z Q r C fó 0 O O C â 1 C X 0

pode causar mal—absorção cio cálcio tio incluindo esteatorreia e consequente mal a vitamina D, e não hidroxilaçã

j pelo fígado cirrótico

Tem—se verificado que a lactose aumenta a absorção do cá3 era várias condições experimentais tanto no homem cor: o .em animí H maior parte da ihactose é absorvida no jejuno. Este fac

I u o d eno, leva a for m C s* C paSSiVa Û @ Ct­ 1 C. i. .,. ~ Si p ..

.- h 0 i í­t a j.

I c o r :L par

í 1 •:

Ds seus componentes gii

1 acx o se f o i mais var iav o­1 ( 1 ) Em relação ao leite e ac icgu

O uj U O Oí O í 6 Í t S ) 0; û' V 1

at bactérias do iogurte. 0 iogurte torna­se assim uma excel

mais e f i ci e n t e m o n t e a 1 act ose do i o g u r 11

F" c­ E f 0 V"

a i x m e n t c a~­ » L o n '­.■ uc o, s a u s c r ._,.

CS AL,'.:.; t_ : r c t i E S!

6­ Pr

Page 31: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Aumentam a absorção Diminuem a absorção

Excesso de v i t. D Deficiência de cálcio DefieiÊncia de fósforo G ' ■ s v i d s z L.act ação

Deficiência de v i t.D hl e n o p a u B a V e l h i c e

T a b t i a 5. £ - E f e i t o dos f a c t o r e s f i s i o l ó g i c o s na e f i c i ê n c i a d 3T~ a b s o r çã o GO cálcio (15)

1 •■•- Vitami na L

fi vitamina D é o maior regulador da absorção intestinal es cálcio. ft vitamina D corporal depende dos raios ultravioletas (que transformam .im percursor em vitamina D3 na pele), e de fonte: d« vitamina D£ (ergosterol) s vitamina D3 (calciferol) da dieta, fts vitaminas De! e i.

!_- são transportadas para a circulação, onde são

levadas ao fígado, ftí são convertidas em £5—dihidroxi vitamina Dê ou D3 por um sistema enzimático microssomal nos hepatócitos. Estes compostos são depois transportados até a a r ia, D n d! G são hidroxilados na mitocôndria até 1,25 (OH)£ bb (calcitriol) cu £4, £5 (OH)£ D.

D mecanismo principal de acção do calcitriol é através da interacçãc entre o complexo receptor-hormi com genes seleccionados, para a produção de uma proteína ligadora do cálcio. Q concentração desta proteína dem on st r ou--- s e «star relacionada a taxa de absorção de cálcio intestinal, variando invei te com a quantidade os cálcio da dieta. Verifice 3 se também haver an r^elaçoo directa com a quantidade tíe calcitriol, DU se ja, quai maioi ror a quantidade de calcitriol, mais pi steína lig< dora de c á1cio será f o rma da e ma i o s cálcio s er á a bs orvidc (21). Eu relação à fonte de vitamina D, pode se afirmar clarams ita qu€ £ mais importante é a exposição corporal aos raios solarei (15).

£ - De f iciên..: ia de cé.i o i o

■ s i it o em an i m a i s como no homem, a e f i c i ên c í a d a a b - : -çãc d < c é l c K aui -, ■.. i n d i v í d u o f o r m a n t i d e num« ... i . ;. :. d í e em

- -■■■■ D p r o c e s s o de fo ' mação bs v i t a m i n a D e s t á , n e s t e r a s i i o -,'-•- o que f l e v a i g u a l m e n t e a p duçãc ... •. : , q ..

a t i n g - os íOOJi í i b ; . D u r a n t e a g r a v i d e z , cão E s -• ..-.■:-. | q . ; . a ec< s ã i d a d E :. e .: t S 2 -. . i E n : ï d

ã - b- õ a t i n g i . . 50/í do c á l c i o ing« id< . . . .

£4

Page 32: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Deficiência em fósforo

Um regime alimentar deficiente em fósforo é muito difícil ocorrer. Contudo, os smUitai deste síndrome inclue ir uma absorção de cálcio aumentada, hipofosfatéraia, hipercalciúria, dores ósseas e uma reabsorção minerai óssea aumentada. Em regime experimental verificou—se que uma alimentação privada de fósforo resulta num aumento da absorção de raieis dsvitís a un aumento da produção de calcitriol. Apesar de tudo, a hipercalciúria torna o balanço de cálcio negativo ( 15 5~

specto importante m ocesso absortivo do cálcio é a ias pr x me irai u i. a. .

iavenoo ama absoi çãc dá­se predominantemente por difusão,

lactação, verificam se mudanças fisiológicas no tran intestina] de calcic em resposta a um aumente das suas necessidades. Tanto o transporte activo como o difusional est:.o a u K e n t ad ..... ;_ s c E n d o a 11 ~ an s f e r ênc i a total para o i n t s s t i n a chegar a de 3407« do norpal. fi quantidade de cálcio ingerida diái iamente _ tambén um factor importante, podendo baixos valores de ingestão (£40­370 ig/dia) estar associados com a incidência de eclampsia. D s itiais velhos em serai e as pó—men opa us iças em particular, mostram uma reduzida habilidade para absorver c cálcio. Em dietas contendo baixo valor de cálcio (300 mg/dia) um jovsi;: absorve cálcio 45"/ mais eficientemente que um idoso, e 35:­em dietas com alto valor de cálcio (£000 mg/dia). Nas mulheres foi demonstrade que, o que diminui, especialmente depois da menopausa, é o mecanismo do t *ansporte activo. Em parte", isto pode ser devida a um abaixamento do ri 1 vol de estrogénios (15).

i n " 1 ■■ i E n c * a a f ■ ' 3 -... ã ..■ a b s o t v i d a » C o m b a i >; D a p c. r t e d e c a 1 c i o, a t a x a de absorção pode chegar a G4/

:., não ultrapassando es £8, >!•/. na

situação inversa. Os parâmetros do relacionamento ideai entre

s CS' c a i e i s e o -, ar .. a s s o s a g d a e s t r a t é g i a

n t ,i. . -.s u pr'ocesso aDsortivo DO ce U. C I O e q ..,.­ _ afí "] :.. .. .­ .. ;.. . i ­ ■. ..• . q u a n t it at ivatnent próximo; i agrafo; deste capítulo, a forma ceno o s ;.'...' g : s s a n c : 2 o o,' g s.n . m o .

f: exci eçãc de cálcio é f c 11 s; n o :" : : 11 m i '­n t e por três via; :. . :. £ . . . . .. ! ••. :. ê :., ... : - '.' C . .. ; : 1 S. . I s U i l '. ... S Í1Í36

s 2 i 2 m .. d

u r i n a ,

:. ...... s c :. s ... i -. s e . . c s. 1 u i c a q uan...... — s-, i. a c e a ç t c

£ ' X s 1 . I' irt g Ce . . . a vs. i a c e SO a £ 5 0 mg. d Ë t 8 '^ni i b e l a c u s n t i d s d s d s c á 1 c i s

E s t a v a r i a ^ si s é ■.. 1 C>S>. i

Page 33: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

i n t e s t i r, o V e r S o ( 3 ) f o i r e f e r

fi q u a r en 5.1 é c pur- c o m p i t u b u 1 o p r G a e x c r srV

uma d i u r e d e s ó d i o , . d i e t a s f u>" i n á r i a p r o t e i c a

P e 1 e u m a c a pv D v e n i e ; : g ■ :■ -

fi 1 i b 11 a b a 1 h a m C. D " d 1 Ç È E _

N a r m a 1 m s 11 i n t i gn i f

fi X Ci.

c h e g a r a e t t a p o r c r e p o s t a ' a c o n c e n t r a e u e c n o r ( 3 ) .

T e . n. e t a b o l i c t C C :. S D £

C Q RIO t Jld 3

t e n h a m o s s e c t or n e c e s s i d e. p : B í n c r » .:.

i d o q . E l a i d o , e n t i d a d e e r c a a c e t o ( 9 o x i m a 1 So d e s s e s a l i

c o m a

d e c; é e s a l i r .

f e 2 e s

t e s d a u E : " : " a

e r t a ç ã c

i o t S ee t ■: c a n t e u t a ç â c é Se:" d e ao de c :

p a r t i ç a o n o

ue a u m d i m

d 10

e n ó t í i n a ,

a u

i c i a c

c e n Ë :

de

u o r

p e l a i n e n t a s e i n u i n o e c a 1 c i . 0 0 0 RI g

E s t a a a n ç a o . fi e x c

en a s t a s 'ÉTicia d p r o t e í n a o p a r e c □ q u B d a

l i b e r t o, n ã o

C é i. C i O Û c a 1 o i ,

P c c e ps 'd­3 e

a c a o e , r e d e r e iïlb

e P

a d f o

3 m

pe r

C :.

s t ã o n a d i e t ingestão pro

so contrário. que passa d n o i­•■ m a i m e n t e,

absorção dá­

H e n 1 e a s c e n d cão de cálcio ém com a in g fosfato, em

a ( £ ) e t e i c a for

é maii alta no alta, como , j á

e RI : ■i é s i o. es t ar mais

ropria ingest as as quantid ram abs a r •. i d d a s células e n t 8 : ' _■ t i ­ ■ ­ -

Io suor é ma o d e n d Q perdei m 30% do c u u r c a de I

i à r i a m e n t e n o g 1 o m é r u 1 û e i a é r t a b s o r v i d a q .i a E £■

se p r e d o m i ri a n t e mi 6 1 '. Q E n t e , es f a ;­ H o c e p o n c a n t a

a u m e n t a B ó m e n t ■ com e s t à û de c a r b D h i u r a t o s e a o i d o s e m e t a b o 11 o i C 0 n:

D e f a c t o , B B > _ r d e p e u o t. n t e d a i i ge &t So

de c á j ..: i Q ( S ) . a d e s de c a ] c i D q u e , p o r . s m a i s as q u a n t ad s ~. e p i 11 ] i e : S e Ï ■ _ :

. - 1 .

1 E G 1 B v fil '­i '■• ■­

a t c .. . :.. t S S a 1 c i o t D t a 3 , a m g / d i e i i­ : 1 )

r pi a i d '-

estado especial de perda cie cálcio, que pode 0 a 300 mg/dia. fis glândulas mamai ias : i :­ ira m io da corrente sanguínea, que e simultaneamente do pool de cáicio, mai te por isso a ■ m a, ape sar

oncentr de a um nível um pouco mais baixo

imát ica i oc RI ina p l .

n e s t e '.'.'. . .. . J_ CA '­y

e s t e

m o r n e n t c , , b Ë H; _ o m 0 Ci, F a c t o r e s q u e a i e u t am

i s t o s e c o m b i n a p a r a q u d e n t r o c e l i m i t e s a p e r t a d o s , s d o o r g a n i s m o . O c a p í t u l o

d e s d o c é 1 c i C' e à f o r rr: s. o- o m o

uma p r o s p e c t i v a da t o d e o pr< c e s s o d a h o i d o c a ] ■ d •:

mecanismos, a par d; fc *ma o s v a lore d e c a .­ z i ■ s e

que já conhecemos, em tocos s e g u i n t*B s e r « dedicada sas necessidades podi » sei -■: c : . :

3 : p, i men l

Page 34: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

6 - NECESSIDADES E FONTES ALIMENTARES

Page 35: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Q tema cias necessidades cie cálcio é bastante controverso. Poi uni lado, há autores que sugerem que tal coisa não existe, ou que é de tao pouca iaportância que não tem significado nutricional. Apontam que, apesar da ingestão de cálcic em países em desenvolviraentc ser baixa, os habitantes nao exibem manifs »taçííes clinicai que possam se:­ atribuídas à deficiência at cálcio, fis suas recomendações em termos de tolerâncias, seria ce 500 mg/dia para adultos. Por outro lado, temos os que acreditam que as necessidades médias de cálcio s S o da o'í^c^

y. dos 500 m g/d ia e que a

tolerância necessárias para pre encher estas necessidades em ':/../• da população seria de SOC a 1000 m g/d ia.

Um adulto saudável, deve estar numa situação BIT que c b< lanço seja zero, no que diz respeito ao cálcio. ftqui esté c pc bo ■_. . controvérsia, que é saber qual a quantidade de cálcio necessária para m anter es ts balan;c s m sera ( £3 : .

Pode­sé afi ■•.- agora, que a quantic cálcio i i cia] i..ir ba 1 ançc posit i va e . : s. boa mineral i: : : .'_■... . . .

■■ ■, de f actor e s an. : ... ent a is tais c: : K: c­ stress s act i v i d a : a f isicã, h a b i '.. ­/ :. ali m s n tares, c o m a *. t G S U b a . ..•. L or d E , sódio ou carbohidratos, _excesso de fibra i de a eíî . ­ a ingestão de alimentos com s.; :io as pouca áisponibi 1 idadí .< .

Para as crianças, as necessidades de cálcio não | sei calculadas da mesma forma, porque estão crés ito e necessitam de estar num balanço positivo pai a assegurar o cálcic necessário para o crescimente es esqueleto. É extremamei s difícil fazer um cálculo realista das necessidades de cálcio das ci iancas, sabendo s d mente que ele deve ser relativamente mais alte _, adultos, particularmente durante a pubei dí . fissumindo que a

rçâ o liquida de cálcio ingeri d o s e j : d e 50 '/• s & e urinária média de 100 mg/dia, o vaio.­ médio de cálcio ne poderá =er de SOO m g/d ia e o valai de toler» .:.. um , . i . e1evado (£3).

Di fe r e n temente das deficiências em fti r o, vit a mi na C ci vitamina D, ingestões i nad e quad a s a e cá1c io na n u1h e i p e r i i ;.. menopausica, não são reveladas por­ sinais ou sintomas, c .. pc variaçSes bioquímicas que reflitam variações na

io :. .. uma ­ .oiti perda o? massa óssea. Consequent en ., as ~ e f i n i ç 3 e s d s RE fi ( : J e c E S S ad s s D i e t é t i c = s ;

:. ecoi

. . .s i : f r a s e s corns " s i n t e ias p e r c e p t í v e i s de d é f i c i ou aq'. ad . par a pr e E nche i r f ... es t r i e t i c i :.. :.­.­.. s t o d a s as pesso« s< ... ' , sac ­ n t <

'....'­.. pi C é i C i C i £ 4 ) .

­ •' agor« os pr o es . . ­ f i s i o i û g i c c ­,. s dels

ic i a a b s o r t i.va' c n er a 1, c cor.t t . . : . a ç a :

Page 36: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Hua iï> a i min per est

ndu as perdas obrigatórias médias da u: ina SSQ de ISO nsg/di s as perdas fecais de cerca ce 100 mg/dia, ch«ga­se a um va! ima de absar­çãa real de cálcio de £50 mg/dia para preencher das inevitáveis. A ingestão necessária ce cálcio para fornec s taxa de ab s o r c "& c real de cá 1 s i o. É cere:;, ca Soo nic/dis í c Ú ,

o r as

As últimas recomendações da RDA, são as seguintes (£5):

idade

La ctantei 0 ­0, 5 0, 5­ 1

400 BOO

r­.::, . 1 " 7 ­ i 0

SC ..' so :> s :: ­o B .1

­ ' ­ ' ­ ;­ e H le ii 5 , E .. .. .„ . .

„10 D 5 ':"'6 ­ E ­ ; , E 1 &r aifi CJ • en t r e c & i B e c. _ m a s s a ■­■ : - ­■ a e s t a p a. !.. a :

d< : mulher es nos EUA ingei iam me e.; c e p o i s LJ O • . . ■ i

. •i o s c D q ..;e o r e c o m e n o a d :

,hf. .d­Q s valores de ingestão de cálcio recomendados, o I parti;'' 'dos perfis de ingestão, variam consid.erave 1 mente entre os países da Eure a e os do Oriente, principalmente devido ac: hábil : alimentares. Apesar da baixa ingestão de cálcio estar associado cor­; deficiências ósseas e .ima pi t>pensão para fracturas, em alguns países coma o Jap»3 s _ IH, esta relação nao co: siderada universal. Si quande existi) en forte* correiaç­'i ï . t ' Ë a i n 5 ; ■ ­­ ' - '■■■'■ ­■ •­ '■■ ­:­­» '" dispo niciJ.1 ­ s uE nos s i * m e n . ■.. ~, c retenção e a saúde do esqueleto, é que so­ pode á então estabiect u :;. o e s t i :•' a t i v a a û e q '. a 3 o o D ... v alors s de cálcio a ­1 g ­.. ir,

C: cálcio o s '. a presente s m grandes quant idades num nun ero i;.;.­.: t .

' '; & I ... ,';'; ..: . '­. C b .. '.. ... 2 1 t S e S E ■■'■ '-- u Ë r' 1 V 3 Q Q i , S ..'■ O a 5 1 .. .' ­.. ­..

. £ " : '. . . c É £ t o m .i. n ei ■■­■. 1 , n o. o só p í i s q u a n t i a a □ s es c c. _ c ... _

c 3 "■ ­ ­tm i o. :: r ­..­ s , o s E ... e 11 o v a .. :. ■' .- -

Di .._..: o es a^ i n ­ n t o = p i r a o d

Page 37: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

em percentagem

LEITE/DERIVADOS 7B

OLE06/QORDLWA8 1

CEREAI8 6

:RUT03/VEQETAIS

10 ORNE/PEIXE/OVOS

e

Û . . : . . b , L . '... ; i b ... 1 ; s 3 d _ s / a n : s g r - p - s : . = i i mentos ,. r :. ; e ú d c ern c á l c i o da a l i m e n t a ç ã o Pimei i c a n a (1

H lime . - ra .a •- ear 2e è.gua, tal cone sardinhas, ami sementes de sésamo, têm uma quantidade apreciável d« cálcio/ .. .>g de alimento, embora o seu contributo para a dieta sej« muite baixo quando se considera a sua contribuiçSc para o valor calói ico, especialmente para pe;so;.s cem dietas restritas em calorias. Em relaçSc ao leite, ele continua como alimento de eleição no fornecimento de cálcio, não sendo afectado pels tas temperaturas ce esterilização ou pelas outras técnxeas d€ p s.. '. e ur i saç a c c u h c m o9 e ; ; ■-

.12 ... gn i f i cat i vame nt e c n i— .. í ■■■ -

_ i '. peri i bi 1 id ad E do cál c i o. C leite magi :. e i. manteiga, sac lige irai te melhoi as - ...

leite completa corne fonte de cálcic. Isto pode ser explicad facto de que quando a porção corda, que é quase isenta de c

CA D flcC gcrda contendo é removida, ele e substituída cor uma porção m ais cálcio.

D s bi l o s -.. Dut r i ;. v e g e t a i s come a c o u v e , que n ;êi à c i de o xá 1 i c o , têm ........ e c i á s i s q u a n t i d a d e s - l e i o d: •-■ •■

L i s a ç S o de c á l c i o dos v e g e t a i ! a •. t ã o a l t a come É d( l e i t s

de v e g e t a i s . Jma g aride q u a n t i d a d i de c « l c i c , ... i . . . ; ; i p : p ... ' aç s .. -. e . s g e t a i ! se For en -es s .. - s .

Qnde o consume de águô g a n d e , t a l come c . ■- e lia.. en ::. : e . ..

m c;. i s ... t. £ . g i. c •.. ". . .. -. q ..■■ -■ -■-■■■ - ■■

; . ; o t a1 .1).

: . . .: e 5'-I g . . . . . . .. I ... t a ) , s lã pc c á l c i o / d i a. Um e s t ud o na Cai i f n i s

. ". i bU i f ... ••' ■ ■ -

Page 38: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Na f i g y :- a 6 . 2 p ..- d s RI a .. v i / á r i o s g r u p o s d e a l i m e n t o s .

as por n é d i a s d e c a l e i o no s

po ­ . ■ ■ ' ­ m L c: e C á l C l 0 e n u m ­ r. : ç,­ ë ( Í î. L, i '

GRUFQ I : l e i t e e e q . l e i t e i n t e g r a 1 i o g u r t e l e i t e i n t e g r a 1 i o g u r t e £4 '; 1 l e i t e i n t e g r a 1 i o g u r t e £4 '; 1 q u e i j o c h e d a r 3 0 . £ q u e i j o c h e d a r 3 0 . £ r" e q u i. i j a o

G RUI ...: i _ . c s r n í , p E ­ .­: e , s ■. E .. ê Q .

.

u ■ : ' : — .1 p e i x e em g e r i ... 3 0 mmmm _ "_

c a r n ■:. r: s gr a era g er .:. ] ':. J

E .... D . . . i ; v ; i, t i £ i b e f : ' J t C S

:: D U v e l a r an j s v a g e m

7 5 1 0 0

< i ,­. :: D U v e l a r an j s v a g e m

7 5 1 0 0 4 í

:: D U v e l a r an j s v a g e m

7 5 1 0 0

— 4 í

Cfi "". C '_ Î" 3 fi n 3 b D — « .:. r e p □ J. h D 5 0 —« Z: D m a ç a e p ê r a

G RUPO I v1 :. pSo e :. E r e a i s

p2 .. b r a n c . t r i gc : .. j e i a e ". ; i CJ .. £ c i d s es p a r g u e b e

G RUPO I v1 :. pSo e :. E r e a i s

p2 .. b r a n c . t r i gc : .. j e i a e ". ; i CJ .. £ c i d s es p a r g u e b e

G RUPO I v1 :. pSo e :. E r e a i s

p2 .. b r a n c . t r i gc : .. j e i a e ". ; i CJ .. £ c i d s es p a r g u e b e í_.­.'_ ­ 5

.. G .'. c:. C , Le. ; Û i 0 t i: p C r Ç C 6 E m 6 .. i e ir a.

e r e "it e s zz n a = a c g 1c b o , é ...■e ■:. d ■"' a... D r pe .. ' r :

r ­ f i : ' : ­ ■ : . : ­ . . . ..

. E ..... .. De l i . ­ ■. . . . . : . ' C ...,.... r .. f ■ v. ( S 3 5 ) , : 4£t>;

a •:. . .... r J. L » . ­ c :

e Q c a s "• i 1 < C 2 , , n a c :.. e t a , é ■,.. . i t :

Page 39: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

H deficiência de cálcio na dieta á rara no homem. Por isso, argumentos acerca da RDfi são erróneos e bastante irrelevant»! para a saúde pública. P8e-se a dúvida se a perda óssea na adulta é resultado de uma falha na obtenção cia RDA pare c cálcio. Todas as dietas normais, contêm cálcio suficiente e, a excèsse d« rálcic presente na alimentação ce indivíduos com grande ingestSo di leite não vai ser absorvido, pr o t e g e nd a assim o org an i s m a contra uma intoxicação por cálcio (28).

í:> matéria dos próximos capítulos é ris grande importância, e fará uma revisão sobre t o ~o s os aspectos :e: desiquilíb i o s metabólicos relacionados con: o cálcio, desde perdas de materia] óssea e maior propensão para fracturas até ao seu relacionamei t . com a h i p e rt e n s â o arterial.

Page 40: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

7 - CÁLCIO E MASSA ÓSSEA

Page 41: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Pi perda cie massa óssea com a idade é um processo inevitável, result ar: do em osteoporose principalmente no sexo feminino <£S, 30). São vários os factores que contribuem para essa perde, entre eles a ingestão prolongada de dietas com baixo valer tffl cálcio, diminuição da actividade física com a idada e um desiqui1íbric ácido­bésico crónico. Seja qual for a teoria mais relevante con.o causadora de perda óssea com a idade, DU seja qual for o mecanismo envolvido, o resultado é uma diminuição da masta óssea (£9).

H ingestão ef ect iva de cálcio é un; produto coiiclexo não 50 ao conteúdo da oieta mas da eficiência absortiva, ca retenção e das várias interacçSes nutriente­nutriente, medicamento­nutr ient e e doença­nutriente, assim como outros factores que podem afecta" si disponibilidade ou utilização do que é inferido ne dieta, fi eficiência absortiva do cálcio diminui com a idade (29, 31] ,.

ificou­se en estudos, que a absorção intestinal iva mais reduzida em idosos com fractui as, devido :. i nci«

de .: ­. ■•; •_ .. p :: 3 3 6 s que estes ti n h a m t a m b í m ni vais RI a i s t = i> o s d e calcitriol. Estes baixos niveis, estão sujeitos ■ d i

pi . ;açSes diferentes. Uma primeira hipótese explic* que ui secreção renal deficiente de calcitriol, por uma dimir .liçãc da função i enal devido à idade, é primária. Seyue —s'a uma mal "absorção d :;.' c á 1 c i o, e u m a r e d u ç ao no c■ á 1 c i o sa n g u í n e o que e s t i m u 1 a a secreção de PTH e esta por sua vez aumenta a secreção renal de calcitriol. fipesar desta resposta manter os níveis de calcitriol, os elevacos niveis de PTH produzem reabsorção ósssa e eventual o s t e o p o r o se. U m a s e g u n d a hip ó t e s e e x plica q u e a a n o r m a 1 i d a d e primária é resultante oe um desiqui1íbrio entre a formação e a reabsorção ûssea, et vido a reduzida actividade física, id avançada, deficiência em estrogéneos e outrois facto .

io libertado peio esqueleto ê em maior quantidadi i aquele que E d e ;— s i t ad o, a secreção de I rH ■.. i L b i d s c -coi sequente redução do calcitriol e do nível de cálcio at : ... . ft m b a s as h i p ó t e s e s t d m e m c o m ú ir: u n a e f icie n c i a : i d ­ z i c ... ate s o r çã o i n t e s t i r, a 1 do cálcio, reduzidos niveis de calcitriol,

içã o óssea e o s t e o p< * o s e (31).

Parece haver .tm niv­el minime z: e cálcio apart ir d... _., . . ..;,

a u in.. n ... de .. .. E m i n era 1 n a diet...­. benificia a r eduçãc rd :.. na colune vertebral. Foi verificado que mulheres ingt inc

mete ... : ecomendade ps la RDA, perdi an mass< t .... ■ t de ...,.,. ci., que excediam s s so. quant ida (3c.') , Pí

mu 1 hei i. .. lacts .tes quando a ingestão s maior qu< ,; i p< ra ...

cálcio, a quantidade de mas; s a óssea não é alteradt . . te os primei .. s m.. s s s d e 1 < .' .: ( 3 3/­. El o .it &e t am béi qus a in g e s t a e d s l e i t e , c á l c i o e v i t a m i n . : .. . .•

e 1 a c i onai .. .... i t i s a mente c a m a :~t. a n t i d .. d - _ .. IT &« . ..- ape d i c u l a r e s . C o n t u d o , a i n f l u ê n c i a dos n u t i i e n t e s p«

.-, t i c : .: s z' u ;: ;. .. 6 S .. e a é m .. i i 0 b .. - < a z c '. r ' .: .. .. : > coi . a idac . , o t amanhe ce pc ­.1 e c uso :■; estrogéneos .--. .

Page 42: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Intere s - ant 6 é de notar ura outra estudo em homens (35), em'que se compara a densidade mineral óssea de zonas apendiculares com a LI ena axial. Verificou-se que o caiei o ca dieta está relacionado coii a dentidade Binerai óssea da zona axial, explicando £4 e 42% da variância a nivel cia espinha dorsal s ce colo do fémur respectivamente. Este tf eito é ince pendente do ce so. Lm contraste o o iti o esqu e 1 e t o axial, a densidade miner-ai óssea na zona 3 o antebraço é previsível peio peso e pelo índice de testosterona livre mas não peie cálcio da dieta.

H Quan11d ao e de que permanece ri o esqueleto Cos idos* d e t e r m i n ac^ por G O I S factores es sem ciais; 1) a q '..■ an t idade p r e se n t e aquando ca mat uri dad 6 e ti) a subsequente taxa de perda óssea, fi

M: a '; ..•. :' - :.:. a _ s parte, geneticamente :: v . . minada, mas uma grande quantidade de factores ambientai

. . I - . . - . ; .

.j i a c o ; i s d s m d e s e m ;. e í , pu u e HI u t r: e .;: r. e i

.. . .. m 3 S s s \. s o o :.:. -..-. 3 como os níveis et estrogenic e î t c t i v a ce cálcio i «i 1 ) .

r, maio-" parte ecu. idosos e p _ c c an t o , a perd ev m ii = o ■-.. -.-. e s

i o s x s r c i c i o t i s i ci .. p a p e l c m p o r t a n c e *

e s. c n g s s c a o es fts s .sbseq u e n t e s

l e t a n u i r ad a.-. i.. i i t i p 1 o s f a c. e actividade física e a inges tao

en sa c D Ï i s d t--. X i v o ne c c i c_ i o P: s £ .s r d i s t o , os d ado s c o n h e c i d :

sugerem que não e um aumento da ingestão cie cálcio que resolve o problema da osteoporose (31). d cálcio pode ser sur importante determinante do pico de massa óssea entre os adolescentes, influenciando a retenção de cálcio pelo esqueleto durante c cresciufento ósseo. Num estudo recente, verificou—se que baixa ingestão se cálcio, apesar ÙA relativamente alta eficiência absortiva durante este período etário, estava associada com uma

retenção. ft retenção cio cálcio neste grupe etário i epi esenta

verificar calcificação e x t r a ~- e s q u e 1 e t i ca :. n os teci d c s E D I. G s .; ,

v ulgar nos ma i s idosos l J D ) ■ D ur an t e a i dad e a .c ... _ o a, o o a.. c c o ceve ser suficiente para preservar o seu balanço e para manter intacto 0 esqueleto. Contudc, indivíduos em crescimento, d ove m esta;- em balanço positivo para atingirem um pico cie massa óptimo.

.... .. _■ já fei referido, . . necessidao-eva uo cálcio variam com o pe oo cresci nu o, com estados fisiológicos (gravides e 1 ôc'i '.■ c ■ - c J m f a „ : ..- ; ' e o q o e i r f l ue n - i a m o. a L =• o , ç á c o a s x <_ -,■ o T á.:...

impe tante é saber que £ ; aútíe óssea é um problema

denti c cios limites aceitáveis, não chega para atingir uma massa ■■' •■ ■ i - - t-

n c i a d ;. ... m ...

- — - s> •- ■

■ EÍÚ o b t e n ç ã o ci€ um p i c o d e m a s s a ÓÍ ; ....,... i j . : ... .. c _. s i s t e . c i.-. o c e s q u e l u o o e

■ i a .. c p Dpí '... -, c pa . «ex .i'r' - o . :-. p _. g :■■ e m p i o , t e m t . c ... i. a a ... m o- n mui h e i do q u e nc homem, ftpesar d i

. ". o i o B i ; o - Ë . de f r a c t u i a c a 3. : " c o íu a i D a o. o c o ni a i s . t - - !

• C l i

Page 43: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

q u e c o n f r a c t t i r

Com c e n t v" o 1 r e i a c i o a b s o l u t n e s t e ni in .t s c u I s p r B S E t ' ï N ã 0 s e a 1.1 m a u r e s u 11 a a nD s d e

De i i " G. ...■.■.' '■:- t

a ç o n t E ... u. i i n (

en. s e : s e d i p B V en i c '-; p r 6 .■'

D .t a ( e s muI e u m e n o r 0 5 S '.:. b ­­m u 1 h e r e

.. I u i t o d o s n

L : . , ■.' ... L"

E s p e c i f : L: n 0 p é .-. S S i - i ' : ' i U

ps r d a ^ e n c o r a j s . .. .

E : . Bl Lt i

firmem uma relação entre i n g e s t'à G de cálcio e o risco de

paraç6e s de a 1 g un' e . n a o d e rn o n s *" ' i ■ a i " a m

c a s o s lue c

ido os, e s m i

c o m como ( i est uc

baixa ingestão m relação à raçí

pectEi proteger contra

de fracturas com r i s c o a u Bi e n t a do de

de cálei o, tant c s 1 j i." i c a ( 38 ) • Po

verificou­se que a actividade fis fract ura;, t ant o

ação da massa óssea, como pela redução do ri pode portanto afirmar se o risco ce fractura e mento da ingestão de cálcio após os 50 ano do de um pico ce massa óssea óptimo entre o idade.

s factores acerca dos efeitos do exercício nc ionáveis: 1) falta total et actividade mecân

u m g r u p o d e f r s. s t u r a e s t á O e IT. t e r m o s r o ut r o 1 a d i c a e a f o r ç a

p o r n e 1 h o r s c o d e q u e d a . î Ï é a s s o c i a d o S O U s e é u rn s 3 0 e o s 4 j

a _ S X : res .ilta

i G, C S 1

pes* 10 s en

i p s f Qa a t. c c n .. .. o j

i m a m s 1 r. : r mass a Ó S S 9 a d r ias. u exercício poet, e rn vista do .., .. c. .se r a osteoporose maximizando a massa óssea nos er, ir a perda às sea com a id ace, nos mais adult ndo se combina o efeito ao exercício con o do heres), o efeito poeie ser o ce quo ambos reicos têm uma densidade mineral óssea mais e grupos amenorreicos e, entre ceda grupo Í activas têm vantagem sobre as sedentár

e s t r o g é n i o s, o c a 1 c i D e o .ima óptima; saúde óssea. Num se que o exercício e a i n g

efeitos benéficos ei vál ios pore o s .. andar some exercício F í s i : s num

p e rd as o s s o o. _ da t zonas t r uma alts. in g est So ce cá le do fémur. Deve haver, p

i por t an t o oj ue o ecessários par a

yO ), verifico u p D ei E B! t B : i _ a Hl E : t 5 , s i o a ­, o i i::3 Ti u i a s d o r s a l , s n o, u a n t o ósseas d­ c o l o

ame n te das m J ] r;e r i o e m a n t E r e m — s e ..de. v e 1. fin .-. :. "i £?■■■ e s s .­.uc '. i '. ... s ,

acuei li \ct i va :. , . '•. í . U:..: e. d e v e i

rias P a i " e. a d . p car .:. p; . a otterem assim .: s s s 3 a possa '.­ e i s

ser encoraje

e s ^..3 . e 1 e t c i a o i C e , t , i

ma e.. b a ]

­ q ue p e.. s . a s i

a ■­. , n t E s 3) .

s e n i o s Q S :. ­■, D a 1 ; l e v a d a d e q u e m e n i

i a s P o d e ■ s e e x e r c i c i a se. e

e :. t Ltd C ma i s E s t .­. 1 i .. do s s q u e J

b : . ,. s d e : S. S. E C ... i c i £ d : i ­ _ i N. j . ... e :' i 61 , .1 IB

d i : : . . . . l e t e

é P . t. .. '

0 ma i s

Page 44: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

8 - SITUfiCÔES PATOLÓGICAS ASSOCIADAS

Page 45: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

fi - OSTEOPOROSE E O PROBLEMA Dft MENOPAUSA

Page 46: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

A ­ ft OSTEOPOROSE E C PROBLEMA D M MENQPfiUSfl

ft osteoporose é uma condição encontrada pri icipalmente ei : indivíduos de meia­idade ou velhos em gera] e em mulheres em período de menopausa em particular (41.'. ú. uma enfermida< caracterizada por uma diminuição dai massa óssea total, iantendo­SB porém a composição química (taxa normal cá1c i o/pro t e í n a)> ContrapCe­se á osteomalacia, a quai é devida a uma deficiência de vitai i ia C e que é caracterizada por uma diminuição na densidade óssea, associada a ura reduzido valor de cálcio na matriz proteica (taxa an 01 mal cálcio/proteína). Cs va anormalidade 6 enca itrada

damèntalmente em indivíduos com limitada exposição à lu: solar, ingestão reduzida de vitamina D ou amb< :. ■.. situaçSes (4c, . Senda

s patologia relacionada primariamente com a vitamina D, não Í s t s :' á n o an b i : ... d e s t a m c n ... g ■ ■ s f i a u m s e x p 1 i c a 5 ; c RI B i 2 d a t E c v.: s t e e n f er m i d a d s ó s s e a .

Na c :.. b e c p o ­ ose, o q .1 é c a. act er í st i c e , é q ... e a q u B nt ida 3 E O U 1. m a.. ­. . s s s e a c o e s q ue 1 e t o e. .. ­ ­ ­ Lda, m a i a r e s t a n t e m i é de composição normal. Isto reflete­se numa diminuiçãc da estatura e susceptibilidade aumentada a fracturas '. 1.1 .

Lon. o já foi referido noutros capítulos, o cálcio í 1 et irado das reservas do esqueleto para manter a sua .homeostase. Esta canalização preferencial do cálcio é, em grande parte, responsável pelo fenómeno de perda óssea com a idade (43). Dados recentes sugerem que a preponderância da reabsorção óssea sobre a 1 maç óssea é a alter aç à o p e t o 1 i = i c l ó g i o a e s se; . : : a 1 para a B v D 1 uçí : , I s o 5 t e o p o Y o ;, e ( 44 ) . i­ Õ d e ­ se v e r i 1 1 ca' ' r o c ent ­ Bi ente q u t D p :. ce s ! _ d •_ r . .;.;... óssea pode sei detectado enti e os £0 o 3s 4C anos zonas trabeculares, on, an.Los os sexos, o qual avança a .t s taxa aproximada de £ a 8'/ por década. Se nãc foi • Btai daoo, -■ .utí numdéfice cumulativo que aos 70 anos pode chegai a ser de o. a 40'/ do pico de massa óssea atingida no período adulto. Tais pe Ls seas num indivíduo que tenha atingido um baixo pico de mass; óssea, predispSei

: .. mais a fract .11 as. q o b ■­ n: conh .. ci de

e que este a . . 6 :: t ... :.. 3

... ...,.. :. s D s t e o í. ­, ­■ ­ ­ ­C ! .., ' i .­ ­ ,.■ C = '­ B

li' .: relê ... ­ é

te a p o s s i b i l i d í E de frai L« coi ançc é mais r á p i d a a mi. Lhe que ... 1 1 .

ide í q u e , , E C : est» _:.:­.. as, q. s ­ s pi . . .

pc de 11 sei a t r i b u i das ... a um ent d« ÍÚÉ ..... ; a i . . . . i ■.: .... IE . ­' < ;

s e x o , d : ' p c i ! c E 1 .. .. de .. S i t ,

Ki ... L ; :

m a i ... e e an 3 r n

0 i E t ­

. f ; . t ..

u 1 he é mai s p p'« a d i que o, 3 .. : : .. s . Dl

Page 47: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

massa óssea; £) durants a lactação, a mulher perce cerca do 300mg Cálcio/dia; 2) alterações no balance hormonal aquando da menopausa aceleram a perda óssea; 4) a mulher normalmente vive mais tempo do que D homem (4£) .

Pi osteoporose no período de pós­menopausa é uma das doenças mais frequentes no Ocidente, e é responsável por uma considerável morbilidade, mortalidade e custos económicos (4&>. Num© mulher normal, o ponto cruciai é um aumento das perdas obrigatórias ;.. urina, o que pode ser"­ resultado de um aumento ríp r­Alri i, snh a f o r m a d e c o m pie:

o » s e a , q ue c o.' c o n s t i t -. i i. m f ; ! 4 i ) .

L tn a q j e s t ao j.t r i ç áo , o o U\

d E s ÍI "i v o 1 v i m e n t o m a s s a D s s e a ó p t ; o D n s unt c c : 1 e i t ? n e c e s s á r i o , p D B s i v e 1 m e n t e pí p i c o Q e ma s s a i n t e g r i d a d e do e p e r i o c o de t e m p o .

< o s &e C a l c i c l a s m â t i c o s . ­ .ia ma i~absc i»p je i c t o r ce

, devido par sua vez a um aumento d Este aumenta de cálcic urinário

jrçao, produz um aumento ca reabsorção 5ii.it predomina s cere a Formaç ' ■ t

. <:,.-, ! : . t : .. 11 ac :■ s d e un ; ? d u r a n t e a i n f â n c i a e

o ci e u n !~ *

'Y-< & i a u

a s s e g u r a r , c r e m e r t o e

-. o cIÍ e L: c e? : i c i a p a r e _. e s f í e,s e ] * .-■ i v & rfí s Î _ ■ <; &

d ent r o d e s l i m i t e ; ! , ' U : í _ Ï ■„ , '. . . ;

• 5H ueleto, em face das percas o

ene­: i o: ::. s ,

p o r u m mai o

Page 48: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

B - CANCRO DO CÓLON

Page 49: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

A Revolução Agrícola está: com certeza associada com uma diminuição substancial na ingestão de cálcio. As ingestSes normais de cálcio são muitas vezes insuficientes para determinados indivíduos. D desenvolvimento de certas doença! crónicas tal coma a osteoporose, cancro do cólon ou hipertensão pods er induzida pelo baixo nível de ingestão de cálcio na. Sociedades Dcidentais.Num trabalho recente (47), propuseram-se duas hipôtí que relacionam a ingestão de cálcio com várias patologias: 1) a adaptação necessária para ajustar a baixa ingestão de cálcio é inadequada para manter a regulação célula;- deste minerai; £) as respostas constantes e forçadas para adaptaçSa a baixa:; ingest i têm consequências funestas.

A taxa de mortalidade por cancro do cólon nos EUfi sSo maiores nas populaçSes menos expostas à luz solar». Entre c sexo masculii o, ce 1951-Ê1, essa taxa está inversamente correlacionada com a

1 u .„ de sol. Es :. a i e 1 ac i or a d a t a m 11 m c 3 n U B Í

jori .tra. Já temos, portanto, dois fact or es com< c c u s a dores d est a e n f e i m i :... ci ■., : 1 ) bai x a t « p o s i ç S a à 1 -, z s o 1 s alta ingestão de gorduras. Em relação ac pi imeiro, foi suge Ld< que uma exposição a lua sjjlar pode reduz il o i isce de cane ~ c cólon por aumentar os níveis de vitamins D, de proteína ligadoí a do cálcio e do cálcio iónico. Este nível aumentada d« calcic íonico pcoe, por seu lado, reduzir os efeiluL caroLnogénicOf ácidos gore.::: livres e dos ácidos sabBes de cálcio insolúveis (48).

e x p o s i .. . ic

e :-: c £ p s s i v a □ e ice-

b i 1 i ar e s convertendo os s n A presença cie quantidades

)iliares livres e ácidos gordos libertos de :ólon, têm s ici o indicados como possíveis

:- i -poaem st bastante in ixamses e tóxicos p« ...

cálcio no lume o f ac t D r" e :: c a .. s e d : r e s é c i d o s g o r d o s l i v r s

s p i t + e l i o do c ó l o n . Foi d e m o n s ti ada também i m £ imai s u p Ï € me n t si o ã D o r a 1 ce c á leio d i... i n u

o. e c á l c i o i n s o l ú v e i s ( 4 9 '■• -

0 c á l c i o ligado a c o m p l e x o s é n e c e s s á r i o para que se mantenhan

... ;. .::._-■ aa a s am .- s in E m s ... o :. efeitos d D :

ter ri .. ab i lid a d e c s 1 .>, 1 ar ...., :. : :. b ilia - 1 ivr s

prot m E n .. : n; t: .-> C •--. d e á c i d o î g <

. ■- L .,.-.. C - ■

-il arranc; ~- icn s *•. s é r i o s d a n : s o u b o x i c i d a d e , s... t a

.: : . g c - s 1 i vi .. sot - ■ KI a - -a m e n t e , s e r r e d u z i d a DU é l i m i n é pc un

q -. E e s s . _ ... .. . m g

pc ,

. .. r. t. s. :.. c : . . ' . ' . Ui

e r s u f i c ie r . ' .

.

Page 50: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

et y, Britar! ci intsrio.1 concentração de iões hidrogénio que por sua vez impedem a ionização des ácidos gordos e biliares livres. Estudos

^Biológicos verificaram uma ligação entre um pH fecal baixo e 5,5 e £,5) e um baixe risco de cancro do cólon e um alto n (entre 5,5 e £,5) e um baixo risco de canc

Centre 7,5 e 8,5) a um alto risco (49), Embora os mecanismos n a o estejam completamente conhecidos,

sabe­se que a ingestão de calei o inibe o desenvolvimento de cancro >> . Í c e ... . t umcï ais t i l . I­. u. tó '.

cresceram num meio­ com baixa concentração de cai cio (aproximadamente 0,16 mmol). Maiores concentrações de usicio iónico vereificou­se inibirem significativamente o crescimento ce tocas as li n h a s d e células ca n c e r osas 11 = 1 =.c a s. 0 u t r o s e s t uc c s , porém, verificaram que n«ão há ligação apreciável entre o risco de cancro co côlon e a quant idade de cálcio ingerido, indicando que pouca ou nenhuma pt otecção se obtinha neste tipo de canoi o, coir ;_. r. a i v. y .- '■■:■ t a o c e ~ á....... ­ ~ o .. i c e n t r e c .. 0 s 1 .... . . ... Q . ..., o .■ »

D o iv o se p .. d . v t i f i i. a ■■ , n a c e p o s s i v e J a i n _ & t E t 5 >. A ec E r .i.e.. a

que este. linha de i n v e s t i g a ç ã o deve C O T s v. ç t ;■ » i que s e '. " s prudent e c o n s u m i r d ï e t a s D s n í v e i s de­ RDft p a r a o c á l c i o por dia.

0 C o; Ë f.orneçara pe

Page 51: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

C - HIPERTENSÃO

Page 52: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Um crescente interesse pelo papel do cálcio na patofisiolaflia da hipertensão tem vindo a ser objecto de uni aumento da sua pesquisa em trabalhos recentes (53). Os ciados conhecidos parecem contraditórios, mas todos parecem suportar um papel patogénica para calci­ no processo h i | srtsnsi . ­' s u Q e í .. papel positivo deste Binera e j.a e s t 1igada ? ­ L .. ;!

na hipertensão, implicando assi m que forma à deficiência de cálcio.

tem verificado um excesso dt cálcio Especificamente, enquanto se livre no citosol numa grande variedade de células na hipertei são, e a pressão sanguínea* esté geralmente correlacionada positivãmente cora o s níveis de cálcio circulante, os nívexs de caleia séi ice ionizado têm —se verificado baixos, paia­, altos valores OÍ. cálcio urinário excretado, em estados hipertensos banto clínicos experimentais. Estudos mais ousados, d a s u c 1 e m e ' ■t a çã e d s cálcio para baixa'

tom demonstrado a habilidads an Q AÍ ne ..

m .( i1 a s f c r m a s p . > t e n s a o ^ . p ^ r i m e n x a i e < 0 desafio

presí c­, ...■ s um n » v E i n 1 o n t s

difere it e s t ( : i i n'a hi pert en sac e s s e n c i a l

; .ira ai ..... u ce sari a i de pesquisas relacionadas com o cale... i em pi imeiro 3 1 " 5 S ú i v c t u ^. (_; a f e ■ i t c o en ça hi p e r t ens i \ (D4 /

u ■­

C w 7' L ; 6iC que T O I demo n s t r ao!;

Ç Ê 0 Bl .. s ::: i 1 0

­ ' F ­ '­ B ­ 3 ­ ­ ­

d . cá1C i( : : -s eu pape] tem sido largai si ;s ias respostas celulares

i m p . ; t a n — i c.

onhecido na meciaç^o cas v estímulos externos envolvidos na funç neuromuscular, mecanismo estímui o­secreção e nos efeitos humorais em órgãos alvo. O cálcio esta directamente ligado ao controle do tonus do músculoliso vascular, e consequentemente à homeostase da [ s an gui nta.

Apesar destes avanços, a relação dos aspectos clí IÍCOS de metabolismo do cálcio bal come a sua ingestão diái ia, a pc iça

níveis c i roulantes de h or m :. n as r e g u 1 adoi a s c .. i :.., t e ir. ■ eg ula

m u i t pressão sanguínea tal como a hipertensaG, pei manecem ai i .IITJO aibiguos. Uma literatui a já bastante vasta, sugei t que a : alteraçSes destas variáveis metabólicas clíni­cas, são real encontradas na doença hipertensiva humana e podem coi

:. ibu: |

a patofisiologia da hipei tensão. Contudo, estas alteraçîSes p« ecem s!. z ­ ri que : ... a leio ant : p z ~ G s. 1 I v iai como exacei b.. . i

h i { s r t e i são. . _ oi sti açãc de um< correlação negí t­ive entre a ii

cáicic ­ . pi • ;: sanguj :.ea tem s id: .:.. ass . muito ca ! 1. .: . > ár ;. :. s est ...:: os têr demonstrado poi .im ladt .ima c po s : : 3vÈ

d :'

r ' tf 1 e .■ s t v.- -i ... _■. :.. s - a ; .: 2 e cá i c i c s 6 r i c •: - 3 p n e a . ■. ~. ios d i -1 ú t . : s d o met afc d i s n c d .. c á l c i o c e l

Page 53: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

: áIc i o li v r e in t race1u1 a I : [las ; 6 1 u elevação ca concentração ûe c musculares lisas arteriais é uni importante passo na pat.ogénese da hipertensão primária. Na maior parte dos estudos, tem sido proposto corno mecanismo um abaixamento da capacidade de transporte da cálcio dependente de energia. Contudo, es": E S distúrbio dí metabolismo do cálcio celular, não podem ser atribuídos exclusivamente como causador"es da hipertensão essencial C56).

Durante es últimos anos ten! sioo proposta uma hipótese de que o cálcio de. dieta em deficiência é responsável p e 1 a • h i p e r t e n s < essencial, H fiipótesl» propCem: "uma exposição a um reduzido cálcio na dieta, esgotai do o cos seus locais de armazenagem, poaen aumentar os fluxos de cálcio. Como consequência, a membrana da célula musculai' lisa vascular torna­se menos estávei, s :: se­, tónus vê­­se aumentado, com .ima resultante elevação da resistência ,: i i . .. :: i (57 ' ,

,',c entanto muite pouco suporte cara a premisse básice de

concentração de: cálcio ext race lula verificadas na hipertensa:

vasculares. B e g uin d c os ­ ados clínicos, os pac i entes h i pe rtensc i pc z e m t e cr: a m ei '

igest Contudo, os hipertensos têm niveis de cálcio sérico mais elevados e excretam mais na sua urina. ftpesar ces': o paradoxo (menor ingestão e maiores niveis no soro e na urina) poder sor ex plicae o por um aumente ca sua aos orçao intestinal, isco nác tem sidt demonstrado em pessoa hipertensas, e o oposto (uma baixa absorção intestinal) tem sioc: encontrado es,': ratos hipertensos.

tes de aceitar a evidência coi rente de que DS suplementos de cálcio podem red UE ir a pi essao sanguíneo eis ai guns imas .. todos) pacientes hipertensos, é necessário considerar os efeitos possíveis de unie auiaentade ingestão de cálcio com 3 conseque aumento dos niveis do cálcic sé.ricc s .irineOf­io. Esves eiéitu; podem ser contraproducentes podendo mesmo aumentar a pressão sanguínea em alguns pa< ientes ou mesmo a sua excreção .trinaria.

. ■ ê .. d i f 6 : . es 5 ■ ■■■-■■ lises c ... c s n . : o i\ a ­ i o ne ­':. at .. st iças , I IH í ..'­.._ o.' ,

o x p ­ ■ .. m e :. 1 .. . £ c :. ni n o : ■ rn a c E n s c =

..' a u m e n t o de in g e s t a e do c é l e i o. Num es t u

o c s. i :. : c. n a . ã s à' :. s s n s ­t :

e r a t o s

o i

h i p e­ t e r s o r e s p"o s t <

O .» ! v : ­ ■

de r a ç a

C C . . :. . ­ .

.. - 0 . 1 C i Et

t . Si. H p i

c o a i n a a

s.. c 1 e ■ ■: ■..

supe .. i g u c

1 .... c I i u i. SI =i ._.- -• - - -■ . - . - - ... - - eu.

s f e i t . d i m i t - . ■■ ■•' ç ■ •■■ ■ ■■ ■-• -

Page 54: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

suplementação de cálcio. Num estudo especifico sobre OS efeitos de. suplementação de cálcio sobre a pressão sanguínea diastolic» (59), S u gere­se que esta pede ser diminuída em .jovens cora h i p e : t e n i á o moderada, particuiaremnte em jovens com cálcio sérico total baixo e/ou altos valores de PTH plasmática. Estas resultados podem apoiar a ideia de que uma actividade paratiro idea Aumentada pode estar implicada na hipertensão primária.

No caso especifico da hipertensão induzida pela gravidez (HIG) verificou se qua a supietentação de cálcio pode reduzir freqência, facilitando o aumento fisiológico do cálcio sérico

(SO). Lri, populações pobres

_ U 3 m a i s o a ni do que prevenindo a sua queaa

baixa ingestão de cálcio, verifiçou­se ser positivo o suplementos de cálcio para. evitar a HIG (61). G

,io actua para; reduzir o q u a i a de O o i c : Û p a r a

s u p l e m e n t a ç S o de c á li i e c i d o . C o n t u d o, ­. í 1i

me c a n i s m o p e l a r i s c o dt. HIG é : : . : ' : : d JU an t . a

g r a . o s : f or a:: o t 6 er va. : o . Pi v a r

V asodilatadore q U 1­ C

;­ ;.. o j a

;■ ; i p e v t e 11 5 a D .

ií! , s y u ­ a d o '''es foi r e fer­id o

CO tO '"' ú s pcj; i

1

la concentração de calcic cert a:ïo de pc t . '

lïi '.. 5 C J 1 O l i S O v 0. i. _ U ­ 3 l , c 11(1 : :

ConclustSes apropriadas para a presente Pr i m eir a, os

m a : m a s a i n d a a s s i m meta bo 1i s mo d o c á1c hipertensão, mas serão definir esta relação, cálcio ionizado série outros índices metabôl car ac fc e r i 2! aça c c G S

important e; cii n 11_ o ­: 11 u a ç a o s pect òs

estão ligados à pat ofisioio g i a necessárias mais investiflaçSes para melhc Segundo, as mediçfitl de valores como

, as ho r RI o n a s r e g u Lad o r a s d o c á leio cos com ele relacionado» podem ser úteis difei entes sub grup< patogéni*

a o

na

t e r a p ê u t i c o s ca c a p < -. .. i mot en : t i at s m en 1

em E e h 1 pi

i i p e i

t e r t e n s ã o . l e r c e i r o , .r s i g n i f i c a t i v a i e it ..

s .ip 1 e n; e 11t o i o ; A... oc p r e s s ã c - £ n g . ..

numa boa opçã i ne

'U

Page 55: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

3 - TRATAMENTO DA DEFICIÊNCIA

Page 56: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Coma já foi discutido em outros capítulos, a deficiência de cálcio, além de outros problemas pe st er-i ores, é causa básica da osteoporose em adultos. D ccálcio continua a ser- perdido nas fezes e na urina, mesmo quando a sua ingestão G baixa, resultando nui balanço negativo deste mineral que mantém as conce itraçSes de cálcio ionizado do plasma a custa da reabsorção Óssea mediada pel< PTH. fis necessidades do cálcio devem ser portanto definidas come sendo aquelas a que correspondam igual entrada e saída, ou seja, o valor líquida de cálcio absorvido e de cálcio urinário sejam o m e s m o.

fi evidência geral aponta para um importai ts papel do cálc io na génese e n o t i <.. ■- a m ... n t o d a osteoporose, e m e ...,. •.. c i a ^ no p .. i ...• . menopausa, que t. por sua ve_ o ponto mais ci ítico e mai .. est adade e m re1ação a est a pat o 1o g i a.

0 s s up 1 e m e n t o s d e cá 1 c i •. < ,.. : m m DoiTicat t a d i i .. i '.-

Ci eles p o d e m a j ... d s i * c; i e e s tab* t. c e o b a i a n ç at _ 1 i i m - do = ... -, .. s 1 e t o c .. nor m a - ■ H p e E a : ■_ ■.. v .íd o, BVI

de que a suplementação ce cálcio aumente D pico de massa .

. i c n t e î c s n c i s c t/ I r a c t u r a s noi ir: a :

não significa que não tenham efeito, :, ..: hum foi aines convincentemente demonstrado. Qualquei sx' ...,

mesmo pequeno, poce assumir proporçBes importantes s una di oga que seja Í"A mais efectiva que umq substância controle em i aduzir a incidência de fracturas, previne mais de iOOÒ fracturas poi ano na SrS-Bretanha (£8)«

(A suplementação de cálcio deve ser somente aplicada a . i ent e s c . m c s ,: i dad6 ... o s -■.■ absorver o cáic i o. N -. ..

que se administ D U suplementos cie cálcio a mulheres osteopo éticas C C ■: Um â D ; I r' ■■_, i. - ! ... . '- ; C i O , . . . Í 1 Í ... .. .. : . O, . E .. - Il s d i m i n u i ç ã o s i gi i f i c at i va na h i d r D X ipi o 1 i n a ui - i á r i a , For t -.

tem e s t e e f e i t o em i n d v í d u o s com mal—absorção de c á l c i o , mas pod€ sre r a 1 c a n ç a d o n e s t s s c a s o s p o i , u iv o. a c ç a o co ir. b i nad.- — o o... I i -■ - o 0 , 2 5 9 de 1, £ S - <..OM> £D2 (£ .£) . Em homens n o r m a i s e de ima p o p u l a ç ã c

i d a , onde se V e r i f i c a um d e c l í n i o do c o n t e n d s mil BÍ ■:... ec v er ' t t-1. -, . t i a d i e 1 com o a v a n ç a r eia i d a d s , a admii raç

, .. - . . :.. - E ... i, .le T an ad i i Ls t r i c - c. y - ...

c iucorp t a t o , . v : i .... . . . . . v i t

a ba ixanii : / e i s :e m mo a .

; .. .. m . m r. - ■ .. : adc . e s t L

t: .. _ . . . ' . : . '_ .. . . . pi

a t e : .... p . a ose ... _ ... : l. .. E ... t u * acé, £ d í Cá i - - - ... -. - 0£ . • '

Page 57: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

(65) e a» Et t i n g e i et a. I em ini bir a' perda íssea

. H m D o ■ me strai:; uma f : espinha dorsal e do antebraç

cÁ3 • J u i =­1; a. t •: •_ .. <.., - t_ •„ mas um efeito positivo no antebraço proximal

esqueleto em mulheres em período de menopausa. Contudo, quando se

perda óssea vertebral é também diminuida. ft raaioi parte dos outros e s t .. d o s t vi n, m o ­ fc : ­ a.: c ... m e f e i t o p o s i t i v o do cá i c i o n o osso, o q u e ,.::,. sempre atinge grande significado, mas poderá estar entre o não

bra!: a m 2 n :: co

_. p 1 E m E n t o s de a i c : o i _ i □ e e­ î e estrogéi ios m prevenção perdu óssea da ,...­.. menop* pode ser uma que:, "tau cie dose, tempe de admin p 0 S :« Í V V­ ­ m S H t ;j O ■.' ­'­ ■. '..­ .­ U ­■ ■ . ­•■ 1 '­­ <­

r deficiência de estrogénios ten­ como consequência a formação i omo a reaciS'

• m Q „ e .. a >..,. <* U

IÁ a a c

LÍm aum en c D

para □

p u s í.i e

. r 11 m o p '.',: _j U 6 i .

nt e v a r ■ i o s ti e b e ;, ':. ■:., t c, c o n t r :. b ... ...

an c a s e û u J i a ­ irucio j­ t ­■ ■ a ■.- ­•

efe.it o protector­ oos estrogenics sobr

mostra efectiva, sendos necessários ~. a

asadt . numa dose ópt ­ ma de ..', Bc­o mg/o3 a.

terapêutica poi estrogénios na prevenção da peraa

i n g e s t d O o s c r . J Há, p o r o u t ' o l a d o , v á . i o s m o t i v o s p a r a a d i e

t _ r á t a m e n t a com c a l c i t o n i n s . . Um a r g u m e n t o e ; :.. a l t a i n g e s t ã o d e c á l c i o \ e d u z a t a x a d e p e r d ' a

9 *

t Ë 1

c »... c i c a

U LU s e g u n.:. a a p e i a d a u o.» un t. ... i

i ­ <

U 3 0 t. iïi C. -•"/. C .-

e l e e

a ■.. . ;

t . . . L . ; . . . . . :■..

i n ; ,- ■ •' a c . . . i . . . i . — ■ . . .

\ -. . .. r a ;..

Page 58: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Em sumário, podem­se tirar as seguintes conclusões do tratamento cum cálcio e calcitonina:

1 ­■ na maior parte des estudos sobre o afeito terapêutico da calcitonina, é adicionado cálcio orai en dosec ce 500 a £000 mg/dia;

£ ­ os efeitos positivos no conteúdo m i ne r a 1 o sse o sáD □ Í­VICÍDS principalmente à calcitonin;

a contribuição do cálcio para o efeito terapêutico da calcitonins ....... pcfõe ■..-.. verificado a partir ca A1";O' atura e K Í s t en te ,

A ­ na bate o!o papel patofisiológico do cálcio na osteope "­ose e oo sxpsrienclâS cas cora outros tipos de regime que empi ey .. .i p i e m e i • aç&c de cálcio ífluoretc de sódio, BStroB^nios) p<

iud< âf ii made que :. . B j. aç a c ac t rat

..­,,... p: c 1 . f e raçSc CE 11

i e n t ( E s pe C l T i CI ce l f 1 UO : & t c am ente ~ s o s ­ s obi = . mai pi

e u m . .(men t ac ­ d é f i & i" B i t c p inc ­ r a.­ a e s t i u 1 aç«. c .. kç :.

ea. Lie é geralmente administrado numë dose entre 4C G EK mg/d ia e m c on J t. ­ _ ... Û m 1 .'.. . a 1 d . 0 m g o e c .­. 1..... 2 s ­ a... .. ;a

Independentemente da terapêutica hormonal e da preso iç&o ce flúor e de calcitonins, a dietoterapia desempenha ­.r.. papel importante. fi par de uma actividade física aumentada, em particular ao a< livre pai a benificiav da luz solar, a raç« a cálcio 'da dieta deve ser aumentada utilizando sobretudo pi odutos derivados do leite. Deve —se assegurar um aporte de Fósfoi que

Ca /P igual a 1, ■_. m apor b e p r" D t e i co i Q ia ; a i , E permita uma taxa ce • a pes \~ !_ : ..

.. ■, í C &,. o i o g i c o , e por û i t i i tc e v i z ar & x i m en t c s q .. e i m pe ç ... n a a s s -c á l c i o , o = q u a i s j i. 1 a . a m r e f ei id D .. r. o ..!: : o — p £ t u 1 (.

■t ­ ,

Page 59: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

10 - TOXICIDADE

Page 60: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Dentro do i nt e r v a 1 a p r o v á v e 1 de ingestão de cálcio, p o o a ­ s e Considerar que as mar: 1 festaçSes tóxicas são muito raras. Ingestões de cálcio acima de £500 mg/dia não resultam em hipercaleom ia ou outres efeitos nocivos em individuo s normais, incluindo D idoso ( 2 1 ) . Na mai o r p< t u d o s p a r a v e r i f i c a r o e f e i t ima a l t a i n g e s t ã o d e c á l c i o o r a l ( m a i s d e £ 0 0 0 n g > 1 c o n c l u i - s e qt t e Bi e f e i t o no i v e i ce c alc1 o na ur11 B IÍI ino i v i a ■ ir: a

a p e s e t e r v e r i f i c : hipercalciuna BIS alguns inoiviouo c G ÍI, p a b o 1 o g 3 s s s s s oc i ada s• i J a o h a pr ovas c s oj ue u m a ai v a m g s s c ­... de cálcio na dieta tenha efeitos na formaçSc do cálculos no rim o

a Li s © n c i a ci e a n o i *■ ii; ai I G a c i­i e t i o l o g i s d a h i p i

s i t D !'(■ íS S c, U e , O: c _. »

metaDOiicas \ x/. i i s E i . è v a r ■ ■ i c ,'.". a e p '■• ' o o .. o forma, é característico

oe peai d f

E s t a ú j. t i v poce es y O :- t i * > Í a p f1* O V O u ás -J eí p S U \ "' p r B l l u f U "- B S i-- - Til p

t a r r e l a c i o n a d a com a s e c r e ç « o â'..5:6rLt:..jC. o o r h i perca. 1 ce m i a> U m a d a s cat aet e i i st i1—.... m a ...

perparatiroidismo e a ocorrência frequente d

atrofia muscular sSo normalmente observadas, nao se verificando n entanto anormalidades sensoriais. H personalidade pode ­s modificar com a depressão, perda de memória e dificuldade d

ar act e n st i ca ipt i |..w at i a i

H n o r m a 11Q

t i r o i a

e 1 e c t t o e n c e f a l o g r a1 c e r n i a p e r s i s t e n t e , s e j a o u T"i

a i t i r t úíiint H . ; s

v u am m a

«pães l o q 11 a

c a 3 c e m i i a i

Page 61: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

esté. relacionado com um grau elevado ce turnover us;eo * ar.: esqueletos, em crescimento ou a doses nais substanciais de vitamina por Kg de peso corporal (7£>.

P> imobi 1 izaçao é uma rara, mas interessante e importante causa de hi percaIcem ia. Uma imobilização prolongada resulta num aumento da reabsorção óssea e osteoporose parcial ou generalizada, H actividade o s t eoc 1 ést ica está, per e st e motivo, aumentada, entrando o calcic mobilizado para a corrente sanguínea. Verifica­

i dad e ;. i c! ) -

h i p e r í; s 1 c e m i a < û ÏCBY'B p é p t 1 Ce<

b b i l i z a ç ã o , é r a r a a pa

-•Ses nas q .tai = oca '( J ■" -.. ! : e l t i l s - ï i . . ; . U - Ú Cj

U S n t I Ci ë L i. £ £ :*■■ C, E £ S 1 f'siï C ■■

e m i «

UV O

p v o v a v e 1 m e n t e d a q u a n t i d a d e ci e c a 1 c î o con s u n 1 □ a i / c. ) . H 'hiperealce mia pode estar r e l a c i o n a d a cora medic

sendo no entante considerada uma desordem m multifactorial. Pode ocorrer coin a ao m m i st ração de ti diurético); contudo, este é um efeito colateral pouco

B n a e x c Cl' t i ■.,.,

ica.

temp c .

x e

a u Bi e

'C F" a

Page 62: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

il - Discussão

Page 63: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

P r e t e n d i com e s t a m o n o g r a f i a , uma r e v i s ã o a t e n t a cie t u _ ~' s u a processos metabólicos relacionados com o cálcio, e fazer um pinto da situação actuai dos conhecimentos existentes, bem como das prespectivas futuras. Mais trabalhos seras necessários

est arid o consyanyemente a ser aiar­gad o c campe de diseuss• este assunto, com o aparecimento ce novos processos

isto exemplo, estudos recentes sobre a

ai"a se

int erligados. LcO co cãiciD coin a corr ectõ torna­ se p ar isso,

interpretados por p mente aceito que s qua a I e , i:i :. 11 o 5 i n d i v í d

c a J c i o e o H: E t a D o 1 i & m -.

S Q C « 11 — r O C O I?! p 1 1 C â d â t

r p l e l e O O s p É C 0 i;': ■.. BI ííi e n t

t

: , Sa 0' 01 i

SU Cf IH

consequências nefastas, quando es

estudos em av. ima is isto tem afirmativa, no h o m em, esta quest! IV. p . ainda por uma resposta definitiva. H bibliografia ne st s campo é muito vasta mas, e m a 1 g ;..i n s aspectos, con t r ad i t o i í a ■

N D *que respeite ao per íodo ce. menopausa, ele n a m

cs naveis ce c « leio se ric o5

S e j a qi D r o ÍT; e can i s m o e n V O J. V I O O se c u ■_ ■

v.,., p u , p

ta

4 7

Page 64: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

BIBLIOGRAFIA

Page 65: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Guthrie HA. Macronutrient elements. In: Introductory Nutrition. 4S edição, The C.V. MOsby Company, Bt. Louis, London, Toronto 1979: 130­50. Shi Is ML, Young VR. Calcium and Phosphorus. In: Modern Nutrition in Health and Disease. 73 edição, Lea and Febiger, Philadelphia 133,3: 14£­54, B4Í, 733 e 740. Davidson, Passraore R. Bone Minerals. In: human Nutrition Dietetics. 33 edição, Churchill Livingstone, Edinburgh London fiel bo ur.n and New York 19BE: lu3—lis. hinge JD. Editorial. In: Sandoz J of Med boi 19B9j suppl 1,

Nordin BLC. In: Calcium, Phosphate and Magnesium Metabolis . Ed. BEC Nord:.;.. Churcl ill Livingstone, Edinburgh, London anc

York 197&: 1­5 e 187. jtyton AC. Parath} ­aid Hormone, Calcitonin, Calcium a

1991 ; BCd B4 . of Mec ,a 1 Pn y s i o 1 o g y. ­ ­ ­ — i Harcourt Brace Jovanc/ich, In

, t XXX IV nHJ: 1 4 c . A. W at G r an ­

Pract ici en !'■ W i 11 i a m s EI , Nutrition ­ Principles, Issues and Applicatioi s» McGraie Hil Book Company 1984: 353­8. Robinson CH, Lawler MR. Mineral Elements. In: Norma;, a Therapeutic Nutrition, l&â edição, Macsiillan Publishing ­, I ne 1 333 : 133­ 3. Newmark. Calcium in celular function. Bandoz J o1 Med Eci 1989; suppl 1,­ ii8: d~lsi. Rasmussen H. The calcium messenger siste* (first of twe

ts>. N Engl J Mec 1 ::.-.. ; 31A : 1 I>94 ■ 100. Mailettï LE. Régulât ici Df blood calcium in : — ans. Endo an Met Clin of Noi bh Améi ica 1389; 13: 601 9. Tepperman J, Tepperman HM. Hormonal regulation of calciui homeostasis. In: Metabolic and Endócrina hysiology.

ção, Yea­ Book Medica] Publishei eo i G ué g ue n L. i— b i ... : N .iti Diet 18.. ".■, X. R J. _ t: ' E. . .■ L .. i u m J C 1 i i N .it ..­ -....,

: , ,­._. effect .: ­. ­ "

n : , d i et c ,. f i b .'■ t. Earn

.IE . . ­ S A , ■ .­..­

1987 : .:.33 57 . .. Gill . .. c a J- -•■ m

ÎÛCvai lability and e ■

absorption. An o Cl i

... r t ■

3 o ut h gat e 3:­.!. L ê .. _ ï ..m b .. ' 7 ... , J ­ C3Ê ­.. Zalci ...:. ;­.­ : r. ­ * ­ ■ ■

i i .

HS

Page 66: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

Smith TM, Kolars JC, Savaiano DA, Levitt MD. Absorption of calcium from milk and yogurt, ftm J Clin Nutr 19S5j 4c.': 1137­SOO. Norman AW. Intestinal calcium absorptions a vitamin D—hormone­mediated idipi i vi r e ■;. p ­ iSi Am J Clin Nutr 133*. $ 51: £90 3ou. Heaney RP, Weaver CM, Fitzsimmons ML. Influence of calcium load on absorption fraction. J Bore ?7'_ner Res 1330| iabstrect), Nordin BBC, Horsman P., Marshal DH, Simpson M, Waterhouse G

sq ...ire firent e uoici u m r e c; 1973; 140: £16 3'

£4­ Avioli LV. Calcium and the recomended dietary alio» S a "~; CJ 0 '-; J 0 1 M ;. d O C 1 1 9 u 3 ; 5 -. |- j.. - i ;- ~- ...' ■ ú. -; -L> ci .

cii— Food and N u t r i t i o n Board, Nat iona l Acaderay 01 Sciei '. -. a t 1 JTI 3 . 1 > — * V '

i ­ '■• . : L' a Q e c| -'. a -- v 0 ': c a 1 c i -. i. i n v a . -. c . 5 c n e r i L > a 1 _.-._. ::. - .. '". i n w a k S ,0 '" .. ' . . . c: ; . .

M i t c h t minera l . Ir ; N u t r i ç ã o . 1_._. ediçS'C 1376: bl ..... Kanis JA, Pas'smore R. Calcium supplementa t ion of the d:

... i. 6 n o^t" r i 3 K ; " a r; E r -.., ijr Ï i: D. i" ãci o" í C" i n t r~ j. b il t i v: C| t o c a .;. c ^ u l e s s in agii ^ . Am _■ Cii î Nutr ... _'u.... ;, ._ _. : /o~of. Marcus h. Calcium i n t ake and s k e l e t a l i n t e g r i t y : i s t h e r e a

•4 '_, w Í i 3 O ( C r i t i ca 1 r e _ at i o n s h i p : Heaney RP, Gallagher JC, Johnst Neer R, Parfitt AM, Chi' B, Wh i ­ ... GD. Calcium nutrition and bone healtn in tru elderly. Am J Clin Nutr 138£; 3Ê: 9S&­1013. Dawson—Hughes B, Jacques P, iihipp C„ Die ta ry calcium ir ,. -' be■;» l o t s from the s in í in .",c; Ithy p: fcttis .cpausal * ..:. J C 11 n N .. t v 13 ; -■•■... . ■ .

i- y v v. e j ,

i-; i BB7 ; 5 '

[itûâ Mi',\, U h a i i Cí*í. L / ã l C l -iïî! i n ^ a K e a* i ien i n t h e i r l a t e c h i l d b e a r i n g Die;

Yanc K, He il brun LK, Wanish RD, Hankin JH, Vogel JM. The re ­ ãt i o~ -.:r..­ p .­ s . .­. sen :._.•.. and bone mi era 1 c ont ent o ■ n . ... : .. ,... s leletal sites ... elderly Japanese—American men and wonie.

Kelly PJ, Poccck Nft, Bambrook Phi, E s>nian JA, Dittas , calciun

­­ 1Jul ­1 " Mat ko v i c v, o nt an a ..., .. m .. n a... C, ú i e1 i­:, Ch e s i .... .. ­. I .... ­

...... .. :. . ra Be. l a iCs a n d t h i e r 11 anc-s s i .:. : . - mas E. i I ao -. .. 11 - e r 11 ano.-1 DI

i"ic a n e v Rr ' . ........ :.. .. .. r. . . . . . .. a : Q O Ï . E ■ - - -1 led w.-.. . ' . - . ; - - ■-■■ -~ (abat 'ac

.

Page 67: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

33­­ Wickhaiti CftC, Walsh K, Cooper C, Barker DJP, Margetts BM, Morris J, Bruce SA. Dietary calcium, physical activity ana risk of hip fractures: a prospective study. Bri Mec J 1989; £99î B89­9S.

39­ Drmkwater BL. Calcium, estrogen, exercise and bone mass. In: Sandoz J Med Sci 1SCE; suppl 1, £8: 41­4.

40­ Nelson ME, Fisher EC, Dilmanian Fft, Dallai GE, Evans WJ. ft 1­y walking program and increased dietary calcium in postmenopausal women: effects on bone, ftm J Clin Nutr 1991; 5 j : I w­:.'4 i 1 .

41­ Nordin BEC, Morris HA. The calcium deficiency mode] foi osteoporosis. Nutr Rev 1989; 47: 65—7£.

42­ ftlbanese fift. Calcium nutrition in the elderly. Postg Med 1978; B3: i 6£ 7E. Sandler RB, Slemenda C.­J, LaF'orte RE, Cauley JA, Be , Barres; M,.., Kr i s I. a RM. F :.. s i :-.-. ­.­ n a p a i s a 1 o o r. e den t , consumption in childhood and adolescence. Am J C Lin Nutr 198! ; Ci ­ "' '"■' ..­:,

44­ Eue CY, Liu CD, Shou JP. Etiological and in1 luencial fad o a -,' x. i -, c 1 ut i onal o st e o goros e in old Ch inese • Ch '..:-. c . e i Ko Tsa Chih 1990; £9; £00­4, EEC (abstract).

45­ Nordin BEC, Horowitz M. Fracture epidemiology and osteoporosis. In: Sandoz J Med Eci 1989; suppl 1, EC. IE­£3.

46­ Stevenson JE, Whitehead M.I, Padwick M, Endacoït JA, button C, Banks LM, Freemantle C, Spinks TJ, Hesp R. Dietary intent of calcium and postmenopausal bone loss. Bri Med J 1988; £97: 15­7.

47­ McCarron Dft, Lipkin M, Rivlin RS, Heaney RP. Dietary calcium and chronic diseases. Mde Hypotheses 199Dj 31i £65 73 \ a b s t r act).

>.•.„■ Ear­land E, Barrett­Comror E, Rossof OH, Bhekelle RB, Ci iqui Mi i, P au 1 0. D i e t ai y colo '. ";.. c t a 1 can c e r : c­1985; i: 307­9.

49­ Newmark HL. Calcium and colon can

9—year prospective study in mer,. Lance :.. t

i .. S .(p| ,o YS, i. ■ aviam E, 1 own s end CM, Sii

: . Bandos J M e d 5

P. Diiferenti B 1 E

... e i J i i n s in vitro. M ...t r Cancei i 9 ­ C , X ''I ­• ­ .

a v t a i '_ c­. i..

a n c e s c » 11 ­.­. — c ­ ~. ­

bt e m m e r m arr biM, ,­:::::,...,­:­. .­;, u n y o u K M . ir(e in­riue .. .­ . Y ca 1 c i u.-. ■- . s ­..... site 1 ar g e D O we 1 cance Ï ■ ­ .

......... 1 '. .. .. , E : 150­4 ! abst ract ). .. c :­. ..... Survey ­.­. :. ­.­ perspective o t calcium met.

;­,... r ■ i - -, t e n s i o n , J. ri ; b a n d o Î J M e d Sei 13 a 3 ; s .­. ppl 1 c ■..■ t! H .

50

Page 68: MONOGRAFIA - repositorio-aberto.up.pt · O cálcio é um elemento mineral r usualmente associado com a formação do osso termo calcificação para descrever o proc estruturas assumeforçme

54­ Resnick LM. Calcium and hipertension: the emerging connection Ann Inter­ M*d 1965¾ 103: 944­5.

55­ Feinleib M, Lenfant 5, Miller SA, Hipertension and calcium. Science 19Õ5; 556: 3Ô4—Ê.

56­ Zidek ,­,,, better H. Calcium and primary hipertension. Nephron 1987$ 47, Buppl 1: 13­20.

57­ Kaplan NM, Meese !;:B. The calciusdeficieney hypothesis of hipertension: a critique. Finn Inter Med 19Ô6; 105: 947­55. Lyle RM, Melb^ CL, Hyner BC, Edmondson JW, Miller JZ, lei : berner MH. Blood pre::.s .ire and metabolic effects of calcium supplementation in normotensive white ^r.d black men. JAMA i 3 8 I \ : U i Î 1 i 1 d "" D . B r o o b e e DE, Hofman A. Elf f e e t o f c a l c i . u a s u p p l e m e n t a t i o n on

a = x - - i c ' S r­ ' i p l e w i t h mi 1( h i p e i t e n s i o n . L a n c e t 1 9 6 6 ; i i : 7 0 3 - 5 . P a y n e RB, .. ... i s V p r e V ETit i 0 H 0 ! p"r" .... ::. c t ;::: .. .- • s ffi i ... i G F ■ N a r v a

i u p p 1 e m e v t a t i o n l a n c y h i p e r t e n s i o n . L a n c e t 1 9 9 0 ;

• ­ 1 ­ ■■

e n t i o n UT J v e y ï i a. i — y

64­

5 5 -

tap-

C a 1C i U iï! E U p p i ë œ r î ' i ï a t X 0 fI a H C p . ' c v ' E ' hipertension. Lance t 1y. No rd .i. n pi e v e i t i o n a n d t r e a t m e n t o r o s t e o p o r o s i s . I n : S a n d o z J Mou Se 1 9 6 9 ; s u p p l i , 5 5 . 4 9 - 5 6 . Orwoll ES, Qviatt SK, McClung MR, Deftos LJ, Sexton 5. The ■rate of bone mineral loss in normal men and the effects of cal'cium arid cholecalci f erol supplementation. Ann Inter­ Med . ::5.., ; 11Ê: 55­­34. Chapuy MC, 5r.ap.­y P, Meunier PJ. Calcium ana vitamin D supplements: effects on calcium metabolism in elderly people. Am J CI.in Nutr 19S7; 46: 354­­8. supplementation prevent postmenopausal bono loss? New Engl J I ' l S Q 1 3 - . ; .-■ .i ._ . 1 .' -J r .

E t t i n g e r B, G ê n a n t HK, C a n n 5 5 . P o s t m e n o p a u s a l b o n e l o s s i s

C ::. - :.. .. v F i S S U 6 f rd

... ..■ .- . . . H O D o .. :- CA I U ':■- '- :' J U ' J I Q S J. 3 t ■:-

I ".-I .. i B : . : r

- i s in: ■ . licit - ■- \,t o f o :. t e D p o ."■ o s i s, w i t h s o d i -.n f 1 uo f i :..; e . I n ­ JPI

. o r ,- --,-.

: i t

JJ 1 :.. I on , : i s ­ : : .

i s e s o f h :.,.. e i c a l c D B :. 0:. L.nao

5 1