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Montagem e Manutenção de Computadores

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Montagem e Manutenção de Computadores

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SUMÁRIO

Módulo 1 – História do Computador ........................................ 2

Módulo 2 – Placa-mãe e Fonte de Alimentação.......................... 5

Módulo 3 – Memória ........................................................... 11

Módulo 4 – Processadores, Slots e Barramentos...................... 19

Módulo 5 – Drives e Placas de Expansão ................................ 27

Módulo 6 – Interfaces, Softwares de Controle e Gabinetes........ 32

Módulo 7 – Erros................................................................ 35

Módulo 8 – Setup............................................................... 37

Módulo 9 – Instalação do Windows XP ................................... 42

Módulo 10 – Instalação do Linux - Ubuntu 9.10 ..................... 48

Módulo 11 – Redes de Computadores.................................... 53

Módulo 13 – Cabos de Rede................................................. 57

Módulo 14 – Configuração de Máquinas na rede...................... 58

Bibliografia e Sites Interessantes...................................... 61

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MÓDULO 1 – HISTÓRIA DO COMPUTADOR

No dicionário encontramos: "Computador, s.m. - aquele que faz cômputos ou que calcula; máquina à base de circuitos eletrônicos que efetua grandes operações e cálculos gerais, de maneira ultra-rápida". Um computador é formado por hardware e software. Hardware: parte física do computador. Ex: HD, placa-mãe, processador, memória, etc. Software: parte lógica do computador. São todos os programas do computador como os sistemas operacionais (Linux, Windows), os programas que utilizamos para editar textos, planilhas, gravar músicas, etc. Fases Cronológicas da Tecnologia:

Ábaco: Criado aproximadamente 3.500 a.C. Surgiu entre os povos do Mediterrâneo e ainda é utilizado por comerciantes de algumas culturas; Blaise Pascal – Pascalina: Criada em 1642, pelo francês Blaise Pascal e calculava operações simples como a soma;

Tear automático – Criado em 1801, por Joseph Marie Jackuard. Os dados eram manipulados através de cartões perfurados e era utilizado por vários tecelões franceses da época;

Máquina de Diferenças: Projetada em 1822, por Charles Babbage. Em 1833, Babbage projetou a Máquina Analítica capaz de efetuar uma grande variedade de operações matemática, mas nunca foi construída, pois seria tão grande como uma locomotiva;

Máquinas Tabuladoras – Criada em 1890, por Herman Hollerith. Criada devido a necessidade de apurar o censo dos Estados Unidos que levava cerca de 7 anos para ser apurado. Utilizava cartões perfurados, que possuíam 12 fileiras de 20 orifícios e registravam dados como idade, nacionalidade, profissão, etc. Após a utilização da máquina levou um

terço do tempo para tabular o censo. A companhia que fundou a máquina tabuladora hoje é conhecida como IBM (International Business Machines

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Corporation).

MARK 1 - Primeiro computador eletromecânico construído (1944). Foi criado devido a necessidade de descobrir maneira rápidas de combater o inimigo na Segunda Guerra Mundial. Possuía cerca de 15 metros de comprimento e 2,5 metros de altura, era envolvido por uma caixa de vidro e de aço inoxidável brilhante e possuía as seguintes características: 760.000 peças, 800 km de fios, 420 interruptores para controle, realizava uma soma em 0,3 s,

realizava uma multiplicação em 0,4 s e uma divisão em cerca de 10 s;

IBM PC -Personal Computer (Computador Pessoal), surgiu em 1981 e se tornou um padrão de microcomputador; Evolução dos Computadores

1ª Geração – Utilizada para aplicações científico-militares, baseados em válvulas eletrônicas; 2ª Geração - Um dispositivo eletrônico chamado transistor substituiu a válvula eletrônica em 1947, consumindo menos energia e muito mais rápido; 3ª Geração – Em 1965 os circuitos integrados substituíram os transistores, onde os transistores passam a serem montados em um único chip; 4ª Geração – É marcada pelo uso dos microprocessadores; 5ª Geração – Utiliza a Inteligência Artificial para os computadores atuarem como os seres humanos.

Código Binário

O código binário é um sistema que utiliza apenas dois algarismos: 0 e 1. A partir do momento em que os computadores passaram a funcionar a base de energia elétrica, verificaram a necessidade de utilizar o código binário. Com corrente elétrica 1, sem corrente 0.

Um bit é um algarismo 0 ou 1. Um conjunto de 8 bits forma um byte, 1024 bytes forma um KB (Kbyte), 1024 KB forma 1MB (Megabyte), 1024 MB forma 1 GB (Gigabyte) e 1024 GB forma 1 TB (Terabyte). Esses valores são muito empregados

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entre usuários de computadores (ex: HD 160 GB, memória de 512 MB).

Frequência do computador Existe um relógio (system clock) dentro de cada computador que é utilizado para definir o tempo de início da execução de cada instrução. Por isso a velocidade de processamento depende da velocidade do relógio, sendo que cada operação de processamento demora um ciclo de relógio para ser executada.

As medidas são:

• Hz (Hertz) é uma medida de ciclos de relógio por segundo;

• Kz (KHertz) mil ciclos por segundo;

• MHz (MHertz) milhões de ciclos por segundo;

• GHz (GHertz) bilhões de ciclos por segundo;

Esses valores você pode verificar ao comprar um computador, exemplo Dual Core 2.2 GHz.

Exercícios

1- O que é bit e byte?

2- Qual o sistema numérico que os computadores utilizam?

3- Ordene em ordem crescente de tamanho as seguintes medidas:

Kbyte, GByte, bit, MByte, TByte e Byte.

4- Ordene em ordem crescente de velocidade as seguintes medidas:

GHertz, KHertz, Hertz e MHertz.

5- Coloque o valor correspondente:

a) 1 TByte = ________ GByte

b) 1 Byte = ________ bit

c) 1 MByte = ________ Kbyte

d) 1 GByte = ________ Mbyte

e) 1 MHertz = ________ KHertz

f) 1 KHertz = ________ Hertz

g) 1 GHertz = ________ MHertz

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MÓDULO 2 – PLACA-MÃE E FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Placa-Mãe Conhecida também como Motherboard, a placa-mãe é uma placa de circuito impresso, sendo a parte mais importante do computador, pois é nela que estão localizados o processador, a memória e todos os demais componentes e periféricos.

Existe uma série de empresas que fabricam placas-mãe. As marcas mais conhecidas são: Asus, Abit, Gigabyte, Soyo, PC Chips, MSI, Intel e ECS.

A figura a seguir mostra um modelo de placa-mãe:

Conector fonte ATX

Porta IDE

Controladora de disquete

Bateria

Soquete memória

Chipset Ponte Norte

Soquete processador

Slots

Porta Sata

Chipset Ponte Sul

Conector Fonte ATX

Porta IDE

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Placa-mãe on-board Uma placa-mãe é on-board quando possui integrado pelo menos um dos seguintes dispositivos de expansão: placa de vídeo, placa de som ou placa de rede.

A vantagem de se utilizar uma placa on-board é a redução de custo do computador, pois os dispositivos já estão integrados na placa-mãe. A desvantagem é o desempenho, já que é o processador quem executa as tarefas dos dispositivos integrados. As placas de som e rede não fazem tanta diferença no desempenho, mas sim as de vídeo.

Placa-mãe off-board Uma placa-mãe é off-board quando as placas de som, vídeo e rede são ligadas à placa-mãe através dos slots de expansão. A vantagem é que não utiliza o processador, sendo praticamente todo o processamento realizado pelo chipset. A desvantagem é o alto custo dos dispositivos off-boards.

Conector da Fonte de Alimentação A placa-mãe é classificada de acordo com seu conector da fonte de alimentação, podendo ser do padrão AT (12 pinos), ATX (20 ou 24 pinos) ou mista.

AT

O padrão AT possuía pouco espaço interno e requeria a instalação de cabos flats, que dificultava a ventilação, acarretando danos ao computador devido ao super aquecimento. Para desligar o computador era necessário desligar pelo sistema operacional e aguardar uma mensagem “Seu computador já pode ser desligado com segurança” e clicar no botão “Power”. A placa AT possui apenas um conector de teclado DIM e utiliza mouse serial.

Vídeo Rede Som

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ATX

ATX (Advanced Technology Extended) é o padrão AT melhorado. Foi criado para solucionar os problemas do padrão AT.

Possui maior espaço interno possibilitando maior circulação de ar.

Conectores de teclado e mouse no formato mini-DIM PS/2;

Conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa-mãe.

MISTA

Quando AT e ATX são encontrados simultaneamente na placa-mãe.

Chipset O chipset é formado por um conjunto de chips, ele é responsável por controlar a transferência de dados entre o processador, barramentos, cache, definir a quantidade de memória que o computador aceita, ou seja, praticamente tudo dentro do computador. Nas placas-mãe atuais é comum encontrar dois chips, o chipset Ponte Norte e Ponte Sul.

O chipset Ponte Norte é responsável pela comunicação do processador com as memórias através do FSB (Front Side Bus – barramento que realiza a transferência de dados), e atua como controlador das memórias e do AGP, além de algumas vezes integrar o vídeo. Ele fica localizado embaixo de um dissipador de calor, para mantê-lo resfriado já que o mesmo realiza o trabalho mais pesado.

O Chipset Ponte Sul trabalha com as comunicações mais lentas como Entrada/Saída, USB (Universal Serial Bus), barramento PCI, portas seriais e paralelas, controle de HDs, dentre outras tarefas.

Bateria Em cada placa-mãe existe uma bateria, sua utilidade é manter o funcionamento do relógio permanente, e também os dados de configuração de hardware existentes no chip CMOS.

Soquete para processador Local onde o processador é instalado. O tipo de soquete varia de acordo com o processador, e classificamos a placa mãe conforme o tipo de soquete que ela utiliza.

Soquete para memória RAM

Local onde é instalada a memória RAM do computador. O processador utiliza a memória RAM para executar as tarefas enviadas pelo usuário.

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Slots de expansão

Através deles podemos instalar placas adicionais como as de vídeo, som, rede e fax-modem.

Portas IDE e Controladores de Disquete

Local onde são conectados os drives de CD, DVD, disquete e HD.

Fonte de Alimentação O computador, assim como a grande maioria dos circuitos eletrônicos precisa ser alimentado com energia na forma de corrente contínua, em níveis de tensão da ordem de 3 a 12 V. As tomadas da rede elétrica das cidades fornecem energia na forma de corrente alternada, nas tensões de 127 ou 220 V. A fonte de alimentação é o dispositivo responsável pela redução do nível de tensão para os valores adequados e também pela transformação da corrente alternada em corrente contínua e pela distribuição de energia elétrica a todos os componentes do computador.

Os níveis de tensão mais importantes são 5 e 3,3 V. Os barramentos de PCI, circuitos de memória e o chipset são alimentados em 3,3 V, enquanto os periféricos internos tais como discos rígidos, drives de leitores e gravadores de CD e DVD e drives de disquete recebem energia em 5 V. Os dispositivos menos sensíveis, como os coolers são alimentados em 12 V.

A fonte também fornece o sinal Power Good: um sinal de 5 V que indica se todos os periféricos estão prontos para inicialização, ou se ocorreu alguma sobrecarga nos circuitos da placa-mãe. A fonte deve desligar o sistema automaticamente quando recebe um aviso do Power Good para evitar que os componentes sejam danificados.

A fonte de alimentação normalmente pode receber energia em dois níveis de tensão: 127 V ou 220 V, dependendo da posição de uma chave seletora que vem de fábrica ajustada para 220 V. Portanto, para que funcione em 127 V, devemos mudar a posição da chave1.

A fonte de alimentação fornece energia em tensões baixas, que não oferecem risco de choque elétrico, mas internamente existem circuitos que trabalham com a tensão da rede elétrica. Portanto deve ser sempre desligada da rede elétrica e manuseada com cuidado durante a instalação e manutenções do computador.

1 Muitas vezes a chave tem as posições 110V e 220 V. Neste caso, na posição 110 V ela pode ser usada em redes de

127 V sem problemas.

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Fonte do padrão AT

O padrão AT (Advanced Technology) é antigo, tendo sido utilizado entre 1983-1996. O conector possui dois plugs parecidos (cada um com seis pinos). Caso esses conectores sejam ligados invertidos, a placa-mãe pode ser totalmente queimada. A fonte AT fornece quatro tensões de saída, de acordo com as cores dos fios:

Fonte do padrão ATX

No padrão ATX (Advanced Technology Extended) o conector de saída possui apenas um plug com duas fileiras de terminais, em um formato que facilita a conexão e impede sua ligação invertida, pois cada orifício do conector possui um formato diferente.

Existem fontes do padrão ATX com conectores que possuem 20 ou 24 conexões elétricas.

As fontes do padrão ATX fornecem os seguintes níveis de tensão de saída:

Tensão de saída Cor do Fio

+5 V Vermelho

-5 V Branco

+12 V Amarelo

-12 V Azul

+3,3 V Roxo

Power Good Cinza

Terra Preto

As fontes ATX e AT possuem conectores diferentes, mas existem cabos conversores que permitem que uma fonte ATX seja utilizada em uma placa-mãe AT. Entretanto, não podemos usar uma fonte AT para alimentar uma placa-mãe ATX, já que a fonte AT não fornece uma saída em 3,3 V.

Cabos de Saída da Fonte de Alimentação

Além do cabo que é ligado à placa-mãe, as fontes possuem outros cabos para alimentar os periféricos, sendo que os principais são:

Conector trapezoidal – para alimentar o HD, leitor e gravador de CD e DVD, podendo ser usado também para o cooler do processador.

Conector chanfrado – para alimentar drives de disquete de 3½.

Tensão de saída Cor do Fio

+5 V Vermelho

-5 V Branco

+12 V Amarelo

-12 V Azul

Power Good Laranja

Terra Preto

20 pinos

24 pinos

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Exercícios

1. Qual a função da fonte de alimentação?

2. Explique padrão on-board e off-board de placa-mãe e explique as vantagens e desvantagens de cada um.

3. O que é o chipset? Quais são as suas funções?

4. Qual a função da bateria?

5. Qual a diferença do padrão AT e ATX?

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MÓDULO 3 – MEMÓRIA Memória é o local onde os dados e programas são armazenados de forma temporária ou permanente. A memória principal é formada por chips localizados em vários pontos da placa-mãe. A memória secundária localiza-se em diversas mídias de armazenamento, tais como HDs, CDs, DVDs, disquetes. Vamos tratar apenas da memória principal, ou seja, da memória formada por chips. A memória principal pode ser volátil ou permanente (não-volátil). Memórias permanentes

As memórias permanentes são aquelas que não necessitam de energia para guardar as informações. Existem diversos tipos de chips de memória permanente, sendo que o mais conhecido é o chip ROM (Read Only Memory – memória que permite apenas leitura) onde é armazenado um programa conhecido como BIOS (Basic Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída).

O BIOS (Basic Input/Output System – Sistema Básico de Entrada/Saída) é armazenado num chip ROM que se encontra na placa-mãe além de mais dois programas o CMOS (Complementary metal-oxide-semicondutor, semicondutor metal-óxido complementar) e o POST (Power On Selt Test – Autoteste de partida).

A tarefa mais importante do BIOS é carregar o sistema operacional.

Quando o computador é ligado o BIOS verifica todas as informações que relacionadas as configurações iniciais do computador, os periféricos instalados que estão localizados em um chip chamado de CMOS, além do relógio e calendário.

Após essas verificações o POST realiza vários testes de hardware (HD, processador, placa de vídeo, etc), caso encontre algum problema o BIOS emite sons para que possam ser identificados os erros. Mesmo após o carregamento do sistema operacional, o BIOS continua provendo muitas informações e executando tarefas indispensáveis ao sistema. Memórias voláteis

As memórias voláteis são as que necessitam de energia para manter a informação armazenada, ou seja, os dados se perdem ao reiniciar o computador. É por isso que, ao ligá-lo, é necessário sempre refazer todo o processo de carregamento, em que o sistema operacional e aplicativos usados são transferidos do HD para a memória, onde podem ser executados pelo processador.

As memórias voláteis usadas nos computadores são do tipo RAM (Random Access Memory), ou seja, memórias de acesso aleatório. Sua principal característica é o fato de permitir o acesso direto a qualquer um dos endereços disponíveis e de forma bastante rápida.

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É na memória RAM que os dados são armazenados, para que o processador possa ler e escrever informações. Quanto mais memória RAM tiver o seu computador, mais rápido ele será, pois isto evita que ele acesse constantemente o HD, onde a obtenção de dados é muito mais lenta.

Existem memórias voláteis dinâmicas, também chamadas DRAM (Dynamic RAM) e memórias voláteis estáticas, as memórias SRAM (Static RAM). Vamos falar um pouquinho sobre cada uma delas.

Memória dinâmica

Os chips dos processadores são formados por uma estrutura muito complexa e necessita operar em frequências muito altas, o que dificulta muito sua fabricação e torna seu preço elevado. Ao contrário, os chips de memória dinâmica são formados pela repetição de uma estrutura bem simples, formada por um transistor e um capacitor bem pequeno. A função do transistor é controlar o fluxo da corrente elétrica e a do capacitor é armazenar esta corrente durante alguns milissegundos. Desta forma, são armazenados os bits de informação: capacitor carregado corresponde a bit igual a 1 e capacitor descarregado corresponde a bit igual a 0, sendo que cada transistor é capaz de processar um único bit de cada vez.

Como os capacitores se descarregam muito rapidamente, os dados seriam perdidos se na placa-mãe não houvesse um circuito de refresh, que recarrega os capacitores uma vez a cada 64 milissegundos. O processo de refresh, além de consumir energia e gerar calor, atrasa o processo de leitura dos dados da memória. Este atraso, enquanto o processador fica esperando a recarga dos capacitores, recebe o nome de latência.

Curiosidades

Os módulos de memória dinâmica utilizam apenas 1 transistor por bit, mas mesmo assim, utilizam uma enorme quantidade de transistores muito maior que os processadores. Para você ter idéia, um pente de memória de 1 GB (1 GBytes) normalmente é composto por 8 chips, cada um deles com 1024 MB (1024 Mbyte). Ou seja, cada chip utiliza 1024 milhões de transistores, num total de 8192 milhões de transistores por pente. Para se ter uma idéia do que isto representa, um processador Athlon 64 X2 usa “apenas” 233 milhões de transistores. Entretanto, um processador é muito mais caro do que um pente de memória, já que sua estrutura é complexa e sua fabricação muito mais difícil.

Com relação ao preço, também, a evolução das técnicas de fabricação trouxe muitos benefícios. Por exemplo, na época dos computadores 486, cada MB de memória chegava a custar 40 dólares. Hoje é possível encontrar pentes com 1 GB de memória por este valor.

O problema é que as necessidades de memória dos sistemas operacionais e dos aplicativos também cresceram muito. Enquanto o MS-DOS funcionava bem com 4 MB de memória, o Windows 95 já precisava de pelo menos 16 MB, o Windows XP não roda com menos de 128 MB e o Ububtu 9.04 precisa de pelo menos 256 MB de memória para ser instalado, sendo que o Windows Vista requer, no mínimo, 1 GB.

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Evolução das Tecnologias Empregadas

Para reduzir a diferença entre a velocidade das memórias e dos processadores (ou pelo menos impedir que ela aumente ainda mais), os fabricantes de memória estão sempre desenvolvendo novas tecnologias e aprimorando seus processos de fabricação.

Nos computadores XT, 286 e nos primeiros 386 os chips de memória eram instalados diretamente na placa-mãe, soldados em colunas de soquetes. Cada coluna formava um banco de memória. Evidentemente esta não era uma solução prática e o acréscimo de memória não podia ser feito facilmente.

Os módulos de memória apareceram para tornar mais prática a instalação das memórias: os chips passaram a ser soldados em placas de circuito e as placas-mãe passaram a ser dotadas de soquetes onde os módulos de memória eram instalados. As placas em geral têm mais de um soquete de forma que possam ser instalados módulos de memória adicionais com muita facilidade.

Com a evolução houve diversas mudanças nos formatos dos módulos de memória. Veremos abaixo alguns tipos de memória RAM. Memória SIMM A memória SIMM (Single In Line Memory Module) foi utilizada no início da década de 80 em computadores como 386 e 486. Nestes módulos há apenas uma única via de contatos, podendo ter 30 ou 72 vias. Os contatos na parte de trás dos módulos SIMM têm apenas a finalidade de aumentar a área de contato com o soquete. Se observarmos com cuidado, veremos um orifício em cada contato, unificando os dois lados. Os módulos de 30 vias possuíam sempre 8 ou 9 chips de memória. Cada chip fornecia um único bit de dados em cada transferência, de forma que 8 deles formavam um módulo capaz de transferir 8 bits por ciclo. No caso dos módulos com 9 chips, o último era destinado a armazenar os bits de paridade, que melhoravam a confiabilidade, permitindo identificar erros. Hoje em dia os módulos de memória são mais confiáveis, de forma que a paridade não é mais usada. No lugar dela, temos o ECC, um sistema mais avançado, usado em módulos de memória destinados a servidores.

Os módulos de 30 vias foram utilizados em micros 386 e 486 e foram fabricados em várias capacidades. Os mais comuns foram os módulos de 1 MB, mas era possível encontrar também módulos de 512 KB, 2 MB e 4 MB. Existiram também módulos de 8 e 16 MB, mas eles eram muito raros devido ao custo.

Os processadores 386 e 486 utilizavam um barramento de 32 bits para o acesso à memória, o que tornava necessário combinar 4 módulos de 30 vias para formar um banco de memória. Os 4 módulos eram então acessados pelo processador como se fossem um só. Era preciso usar os módulos em quartetos: 4 módulos ou 8 módulos, mas sempre um múltiplo de 4.

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A exceção ficava por conta dos micros equipados com processadores 386SX, onde são necessários apenas 2 módulos, já que o 386SX acessa a memória usando palavras de 16 bits:

Para resolver o problema da necessidade de usar 4 módulos de memória idênticos para formar um banco, foram desenvolvidos os módulos SIMM de 72 vias, de 32 bits. Com isto, pode-se usar apenas um módulo de memória nos computadores 486.

O Pentium acessa a memória usando palavras de 64 bits. Portanto, nestes computadores é necessária a utilização de 2 módulos de memória SIMM de 72 vias para formar um banco, ou seja, a memória deve ser usada em pares. O acesso à memória em 64 bits foi desenvolvido porque, já que o processador é muito mais rápido do que a memória e precisa esperar vários ciclos de clock para poder acessá-la, quando consegue o melhor a fazer é pegar a maior quantidade possível de dados. Depois os dados eram processados em blocos de 32 bits.

Como dentro de um banco todos os módulos são acessados ao mesmo tempo, como se constituíssem uma mesma unidade de memória, o recomendável era que os módulos fossem iguais. Nada impedia, entretanto, que, se fossem usados 2 pares de memória que cada par tivesse um valor diferente. Por exemplo, um par de 16 MB usado juntamente com outro de 8 MB dando um total de 48 MB de memória RAM.

Resumindo: SIMM 30 → São módulos de 30 vias e utilizados apenas em computadores 386 e 486. Cada pente de memória era de 8 bits; SIMM 72 → São módulos de 72 vias e utilizados apenas em computadores 486 e na primeira versão do Pentium. Cada pente de memória era de 32 bits e devia ser utilizada em pares nos computadores Pentium.

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Memória DIMM

Os módulos de memória DIMM (Double In-Line Memory Module – módulo de memória com dupla linha de contato), usados atualmente, possuem contatos em ambos os lados do módulo. Todos são por módulos de 168 vias e 64 bits, o que eliminou a necessidade de serem usados em pares para formar um banco de memória.

Os módulos DIMM são fabricados em dois formatos básicos: SDR e DDR. As memórias SRD são o tipo tradicional – o controlador de memória realiza uma leitura por ciclo, enquanto nas memórias DDR são realizadas duas leituras por ciclo. O desempenho não chega a dobrar, mas melhora consideravelmente. As memórias DIMM SDR são popularmente conhecidas como memórias DIMM, enquanto as do tipo DDR são referenciadas como DDR, DDR2 e DDR3. Memória DDR A memória DDR-SDRAM (Double data rate synchronus dynamic random access memory – memória de acesso aleatório dinâmica síncrona de dupla taxa de tranferência) obtém o dobro de velocidade da memória DIMM, pois transfere dois dados por pulso de clock. Possui 184 terminais. Trabalha com 2.5V e consume menos energia do que a DIMM. Memória DDR2 Evolução da memória DDR, trabalha com 240 terminais e consome menos energia 1.8V. Trabalha com o dobro da frequência dos chips de memória, permitindo que faça duas operações de leitura por ciclo, acessando dois endereços diferentes. Com isto, transfere 4 dados por pulso de clock, duplicando a velocidade da memória DDR. Memória DDR3

Evolução da memória DDR2. Transfere 8 dados por pulso de clock, consome 1.5V e também possui 240 terminais.

Apesar do maior número de contatos, os módulos DDR são do mesmo tamanho que os módulos SDR. Para evitar que os módulos fossem encaixados em placas incompatíveis, os módulos SDR possuem dois chanfros de encaixe e os módulos DDR apenas 1.

Os módulos DDR2 e DDR3 também utilizam apenas um chanfro, mas em posições diferentes, como pode ser observado na figura abaixo. Isto é necessário porque cada tipo de módulo DDR possui um número de contatos diferente e utiliza uma tensão também diferente. Se um módulo que trabalha em 1,8 V fosse instalado em uma placa de 2,5 V, por exemplo, ele seria rapidamente queimado.

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Atualmente, muitos pentes de memória são vendidos com um dissipador metálico, para ajudar na dissipação do calor, permitindo que os módulos trabalhem em frequências maiores. Tempo de Acesso ao Conteúdo da Memória

Vamos analisar o tempo que o processador leva para acessar o conteúdo da memória RAM e do HD, para verificar o impacto da quantidade de memória RAM sobre o desempenho do computador. Para isto, vamos considerar um tipo de memória, denominada Swap. Esta memória fica em um setor do HD e é usada como uma área de troca: quando a memória RAM já está cheia e o processador precisa de outras instruções, o conteúdo da memória RAM é transferido para a área de Swap, antes que a memória RAM seja apagada e carregada com novas informações. Isto reduz o tempo, caso seja necessário acessar novamente o conteúdo antigo.

Vamos comparar o tempo de uma sequência de 4 leituras em um módulo de memória DDR2-800 com o de um HD rápido, de 7200 rpm: enquanto a leitura ao módulo de memória demora cerca de 35 bilionésimos de segundo, a leitura ao HD demora pelo menos 10 milésimos de segundo. A taxa de transferência nominal deste módulo de memória é de 6,4 GB/s, enquanto a do HD dificilmente supera a taxa de 60 MB/s. Ou seja, a memória RAM possui um tempo de acesso quase 300000 vezes menor e uma taxa de transferência mais de 100 vezes maior que o HD.

Não podemos nos esquecer de que a memória RAM é muito mais lenta do que o processador. Então se precisarmos usar a memória swap por falta de memória RAM, o desempenho do computador ficará seriamente comprometido. Limitação do tamanho da memória

Os processadores de 32 bits não conseguem acessar mais do que 4 GB de memória

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RAM, decorrendo daí o grande sucesso dos processadores de 64 bits, que não possuem esta limitação.

À primeira vista, pode parecer que não haveria a necessidade de termos mais de 4 GB de RAM, mas em um futuro próximo esta poderá ser uma limitação bastante inconveniente. Basta observarmos que há duas décadas os computadores eram vendidos com 128 KB de memória, há uma década, com 4 ou 8 MB e hoje não são encontrados com menos de 512 MB.

Memória estática

Até o final da década de 70 os módulos de memória eram do tipo estático, no qual cada célula, onde será armazenado um bit, é formada por 4 a 6 transistores e um capacitor, ligados na forma de um circuito chamado de flip-flop. Este circuito mantém a corrente elétrica circulando através do capacitor, eliminando a necessidade de se fazer o refresh. Desta forma, a memória estática pode trabalhar praticamente na mesma velocidade do processador.

A grande desvantagem da memória estática é seu custo, pois suas células são bem maiores: na mesma área onde existe apenas uma célula de memória estática, seria possível acomodar centenas de células de memória dinâmica. Um exemplo de memória estática é a memória cache. Memória Cache (três níveis)

A solução encontrada para diminuir o impacto de se usar uma memória RAM muito mais lenta do que o processador (o acesso à memória pode demorar o equivalente a 100 ciclos do processador) foi usar uma pequena quantidade de memória estática entre o processador e a memória RAM. Esta técnica é chamada cache de memória.

Quando o processador precisa ler dados da memória RAM, estes são transferidos para a cache por um circuito especial, chamado controlador de cache. O processador obtém os dados diretamente da cache e, enquanto estes estão sendo lidos, o controlador da cache se antecipa e acessa mais dados da memória RAM, transferindo-os para a memória cache. O resultado é que, na maior parte do tempo, o processador encontra dentro da cache as informações de que precisa.

Inicialmente, tínhamos apenas alguns Kbytes de cache fixado na placa mãe, mas, quando a Intel desenvolveu o 486, embutiu uma pequena quantidade de memória cache dentro do processador. Tínhamos agora dois tipos de cache diferentes, um interno ao processador, e outro fixado na própria placa mãe. Para diferenciar os dois, receberam nomes diferentes: “L1” ou cache nível um = cache incorporado ao processador, trabalha na frequência do processador, possuindo tempos de acesso extremamente baixos. “L2” ou cache nível dois = cache da placa mãe, trabalha na frequência da placa mãe, sendo bem mais lento do que o cache L1, por isso, é mais barato, possibilitando o uso de quantidades maiores. Mesmo nos processadores atuais,

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onde o cache L2 também faz parte do processador, a velocidade é mais baixa. “L3” ou cache nível três = um cache bem mais lento e maior. Arquitetura compartilhada, localizada dentro do próprio processador.

Exercícios

1. O que é memória volátil e não-volátil? Dê exemplos.

2. Qual a diferença de memória estática e memória dinâmica? 3. Explique: BIOS, POST e CMOS.

4. Qual a funcionalidade da memória cache?

5. Explique: cache L1, L2 e L3.

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MÓDULO 4 - PROCESSADORES, SLOTS E BARRAMENTOS

Processador

Um programa é composto de passos (instruções) que são executadas pelo processador. Assim o processador sabe como processar os dados que estão na memória do computador.

O processador é uma das principais peças do computador, pois ele é responsável por executar todas as instruções como o editor de texto, planilha, o sistema operacional que seu computador utiliza. Por isso é importante escolher um bom processador na hora de comprar seu computador, pois ele determinará a velocidade de execução dos programas. Mas para isso é necessário que você verifique qual o soquete que está na sua placa-mãe.

A velocidade do processador é medida em MHertz ou em GHertz. Todos os processadores trabalham com dois clocks um interno e outro externo. O clock interno corresponde ao número de operações que o processador realiza por segundo. O clock externo corresponde ao número de acessos externos como os acessos à memória realizados por segundo.

Os principais fabricantes de processadores são a Intel e a AMD. Processadores Intel

Celeron, Dual Core, Core 2 Duo e Core 2 Quad

O Celeron é um processador de apenas 1 núcleo indicado para aplicativos de escritório e internet. Hoje é possível encontrar Celeron de 2 núcleos. Os processadores Pentium Dual Core e Core 2 Duo possuem dois núcleos. O Pentium Dual Core é indicado para usuários que desejam navegar na internet, editar textos, usar ferramentas que não necessitam de um grande desempenho do computador. Para usuários que desejam jogar ou necessitam obter um melhor desempenho, o processador indicado é o Core 2 Duo, porque possui maior velocidade e maior quantidade de memória cache. O Core 2 Quad é um dos processadores de maior desempenho. Possui 4 núcleos.

Processador Modelo Memória Cache L2

Núcleo Frequência (GHz) Soquete

Celeron 420-430-440-450 512 KB 1 1.6-1.8-2.0-2.2 775

Celeron E1200-E1400-E1500 512 KB 2 1.6-2.0-2.2 775

Dual Core E6500K-E6500-E6300-E5400-E5300-E5200

2 MB 2 2.93-2.93-2.8-2.7-

2.6-2.5 775

Dual Core E2220-E2210-E2200-E2180-E2160-E2140

1 MB 2 2.4 – 2,2- 2.2 – 2.0 -

1.8 – 1.6 775

Core 2 Duo E8600-E8500-E8400-E8300-E8190-E8200

6 MB 2 3.33-3.16-3.00-2.83-

2.66-2.66 775

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Processador Modelo Memória Cache L2

Núcleo Frequência (GHz) Soquete

Core 2 Duo E7600-E7500-E7400-E7300-

E7200 3 MB 2

3.6-2.93-2.8-2.66-2.53 775

Core 2 Duo

E6850-E6750-E6700-E6600-E6550-E6450-

E6420

4 MB 2 3.0-2.66-2.66-2.40-2.33-2.33-2.13 775

Core 2 Duo E6300-E4700-E4600-E4400-

E4300 2 MB 2

1.86-2.60-2.40-2.20-1.80 775

Core 2 Quad Q9650-Q9550s-

Q9450 12 MB 4 3.0-2.83-2.66 775

Core 2 Quad Q9400S-Q9300 6 MB 4 2.66-2.50 775

Core 2 Quad Q8400s-Q8300-

Q8200S 4 MB 4 2.66-2.50-2.33 775

Core 2 Quad Q6700-Q6600 8 MB 4 2.66-2.40 775 Os mais novos processadores da intel são o Core i3, Core i5 e Core i7. Nas versões anteriores a quantidade máxima de memória suportada pelo computador era determinada pelo chipset, agora são os processadores da família Core que determinam. Entretanto, algumas placas mãe possuem limitações em relação á quantidade máxima de memória que suportam. Core i3 O processador Core i3 é voltado para computadores de baixo custo. Possui 2 núcleos de processamento, controlador de memória DDR interno, controlador de vídeo integrado, memória cache de 4 MB (L3) e suporta memória RAM DDR3 de até 1333 MHz. Cada núcleo consegue realizar duas atividades ao mesmo tempo, simulando ter 4 núcleos. Os modelos encontrados são o Core i3-530 com frequência de 2,93 GHz e o Core i3- 540 com frequência de 3,06 GHz. Utiliza o soquete LGA 1156. Core i5 O Core i5 foi criado para atender usuários intermediários. Possui modelos de 2 ou 4 núcleos e pode chegar até 8 MB de memória cache (L3). Suporta memória DDR3 de até 1333 MHz. Foi criado utilizando a tecnologia Turbo Boost que permite que o processador aumente a velocidade em até 800 MHz automaticamente, quando necessário para executar alguma operação mais pesada. Utiliza o soquete LGA 1156.

Modelo Frequência Núcleos Memória Cache Simulação de núcleos

Turbo Boost

i5-650 3,2 GHz 2 4 MB (L3) 4 Até 3,46 GHz i5-660 e 661 3,33 GHz 2 4 MB (L3) 4 Até 3,6 GHz

i5-670 3,56 GHz 2 4 MB (L3) 4 Até 3,73 GHz i5-750 2,66 GHz 4 8 MB (L3) Não Até 3,2 GHz i5-750s 2,40 GHz 4 8 MB (L3) Não Até 3,2 GHz

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Core i7 O Core i7 foi criado para atender profissionais que necessitam de alto desempenho dos computadores. Possui controlador de memória integrado, tecnologia Turbo Boost, tecnologia Intel Hyper-Threading, tecnologia Intel HD Boost e o recurso Intel QPI. A tecnologia Intel Hyper-Threading possibilita a realização de várias tarefas ao mesmo tempo. A tecnologia HD Boost é responsável pela compaTBilidade entre processador e programas, possibilitando um maior desempenho em aplicativos que necessitam de maior processamento. A tecnologia Intel QPI permite a transmissão de mais dados, tornando o processador mais rápido.

Modelo Frequência Núcleos Memória Cache

Simulação de núcleos

Turbo Boost Soquete

i7-860 2,8 GHz 4 8 MB (L3) 8 Até 3,46 GHz LGA 1156 i7-860s 2,53 GHz 4 8 MB (L3) 8 Até 3,46 GHz LGA 1156 i7-870 2,93 GHz 4 8 MB (L3) 8 Até 3,6 GHz LGA 1156 i7-920 2,66 GHz 4 8 MB (L3) 8 Até 2,93 GHz LGA 1366 i7-940 2,93 GHz 4 8 MB (L3) 8 Até 3,2 GHz LGA 1366 i7-950 3,06 GHz 4 8 MB (L3) 8 Até 3,32 GHz LGA 1366 i7-960 e 965 3,2 GHz 4 8 MB (L3) 8 Até 3,46 GHz LGA 1366

i7-975 3,33 GHz 4 8 MB (L3) 8 Até 3,6 GHz LGA 1366 i7-980X 3,33 GHz 6 12 MB (L3) 12 Até 3,6 GHz LGA 1366 Processadores AMD Sempron Os processadores Sempron possuem apenas 1 núcleo, com memória cache (L2) de 512 KB, soquete AM2, frequências de 2.1, 2.2 e 2.3 Ghz e são indicados para usuários que não necessitam de grande desempenho. Processadores Athlon A principal linha de processadores da AMD é a Athlon, são processadores para usuários que necessitam de alto desempenho com menor custo. Athlon 64 Os processadores Athlon 64 possuem apenas 1 núcleo, com memória cache (L2) de 512 KB ou 1MB e tem encaixe para soquetes 754, 939 e AM2. Athlon X2 Os processadores Athlon X2 possuem dois núcleos e 1 MB de cache L2. Os modelos 7750 e 7550 possuem cache L3 de 2 MB e utilizam o socket AM2+. Os outros

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modelos utilizam o soquete AM2 e não possuem cache L3. As frequências variam de 2.5 GHz a 5.8 GHz. Athlon II X2 Os processadores AMD Athlon II X2 possuem dois núcleos e 2 MB de cache L2, utilizam o soquete AM3 e as frequências variam de 2.7 GHz a 3.0 GHz. Essa nova linha consome menos energia do que a linha Athlon X2. Athlon II X3 Os processadores AMD Athlon II X3 possuem 3 núcleos, 1.5 MB de cache L2, soquete AM3, não possuem cache L3, frequências de 2.2 GHz a 2.9 GHz, suportam memória DDR3 de até 1333 MHz. Alguns desses modelos dessa nova linha consomem menos energia, mas trabalham em uma menor frequência. Athlon II X4 Os processadores Athlon II X4 possuem 4 núcleos, 2 MB de cache L2, soquete AM3 e as frequências variam de 2.2 GHz a 2.8 GHz; AMD Phenom Indicada para usuários que necessitam de maior desempenho para jogos ou edição de imagens. Phenom X3 Os processadores Phenom X3 possuem 3 núcleos, 1.5 MB de cache L2, 2 MB de cache L3, soquete AM2+ e frequências de 1.9 GHz a 2.5 GHz. Phenom X4 Os processadores Phenom X4 possuem 4 núcleos, suportam DDR2 de até 1066 Mhz, possuem 2 MB de cache L2, 2MB de cache L3, soquete AM2+ e frequências de 1.8 GHz a 2.6 GHz. Phenom II X2, X3 e X4 Todos modelos Phenom II utilizam o soquete AM3. O Phenom II X2 possui dois núcleos e apenas dois modelos: o 545 com 3.0 GHz e o 550 com 3.1 GHz. Ambos com 1 MB de cache L2, 6 MB de cache L3 . O Phenom II X3 possui três núcleos, dois modelos de processadores comuns e dois modelos econômicos. Os modelos comuns trabalham nas frequências de 2.6 GHz e 2.8 Ghz e os modelos econômicos, em 2.4 GHz e 2.5 GHz. Ambos os modelos possuem 1.5 MB de cache L2 e 6 MB de cache L3. O Phenom II X4 possui 4 núcleos, 2 MB de cache L2 e 6 MB de cache L3 trabalham nas frequências de 2.4 GHz a 3.4 Ghz.

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Dissipador de calor e Cooler

O processador produz muito calor durante o seu funcionamento, necessitando de um dispositivo capaz de dissipar o calor produzido por ele. Esse dispositivo é chamado de cooler e é formado por três partes: um composto térmico, usado para facilitar a transferência de calor entre o processador e dissipador de calor; um dissipador de calor, que é o corpo metálico do cooler, que pode ser de alumínio ou cobre; e uma ventoinha, para transferir o calor presente no dissipador de calor para o ar.

A informação sobre qual processador o cooler é recomendado está especificada na caixa do cooler ou ainda em uma etiqueta sobre o próprio cooler. Se essa informação não existir, com certeza você está diante de um cooler de baixa qualidade.

Segue abaixo uma tabela mostrando os principais processadores encontrados hoje:

Processador Clock (mínimo e máximo) Temperatura Máxima (°C)

Core 2 Duo 1,8 GHz – 3 GHz 60,1 – 73,3

Core 2 Quad 2,4 GHz – 2,66 GHz 62,2 – 71

Core 2 Extreme 2,60 GHz – 2,93 GHz 60,4 – 100

Pentium Dual Core 1,60 GHz – 2 GHz 61,4 – 100

Pentium D 2,66 GHz – 3,60 GHz 63,4 – 69,8

Pentium 4 1,30 GHz - 3,80 GHz 67 – 78

Celeron D 2,13 GHz – 3,60 GHz 64,4 – 69,2

Celeron 2,66 MHz – 2,80 GHz 67,3 – 90

Athlon 64 1,8 GHz - 2,6 GHz 65 – 70

Athlon 64 FX 2,2 GHz – 3 GHz 56 – 70

Relação completa por modelos no site: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/645

Barramentos e Slots

Barramento O barramento é utilizado para realizar a comunicação de dois ou mais componentes dentro do computador, entre eles memória, processador, placas de expansão. Quanto mais largo for um barramento maior será a quantidade de informação que ele transportará.

Slots Local onde são encaixadas as placas de expansão como as placas de vídeo, placas de som, placas de rede, placas de modem, dentre outras. Os slots permitem que as placas de expansão façam parte do barramento onde estão conectadas, ou seja,

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cada slot dá acesso a um determinado barramento.

Os três principais slots de expansão encontrados hoje são: PCI-Express, PCI e AGP, mas ainda encontramos em placas antigas o ISA e o AMR, dentre outros.

ISA (Industry Santard Architecture)

O slot ISA é um padrão encontrado apenas em placas antigas. Era utilizada por periféricos lentos, como a placa de som e a placa de fax-modem. Em sua primeira versão trabalhava com transferência de 8 bits por vez e em sua segunda versão 16 bits.

AMR (Audio Modem Riser)

O AMR é utilizado apenas para placas de modem e áudio, todo o seu controle é feito pelo processador deixando o computador mais lento.

CNR (Communications and Network Riser)

Similar ao AMR onde todo o controle é realizado pelo processador, com baixo custo e é utilizado para placas de som, rede e fax-modem.

PCI (Peripheral Component Interconnect – Componente de Interconexão de Periféricos)

O slot PCI possui como característica principal sua capacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 MHz. Permite ler e gravar dados direto na memória RAM sem utilizar o processador. Outra característica é o recurso Plug and Play, o computador reconhece a placa de expansão automaticamente ao ser instalada.

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AGP (Accelerated Graphics Port – Porta Gráfica Acelerada)

Os slots AGP são utilizados exclusivamente por placas de vídeo.

Trabalha a 32 bits e possui um clock de 66 MHz.

Slots PCI Express

O slot PCI Express surgiu para substituir simultaneamente o PCI e AGP. O PCI Express não é um barramento e sim uma conexão ponto-a-ponto, ou seja, ele conecta apenas dois dispositivos e nenhum outro dispositivo pode compartilhar a conexão ao contrário do barramento onde vários dispositivos compartilham o mesmo caminho.

Comparação entre as taxas de transferências dos principais barramentos:

Barramento Taxa de Transferência

PCI 133 MB/s

AGP 2X 533 MB/s

AGP 4X 1.066 MB/s

AGP 8X 2.133 MB/s

PCI EXPRESS x1 (8 bits) 250 MB/s

PCI EXPRESS x2 (16 bits) 500 MB/s

PCI EXPRESS x4 (32 bits) 1.000 MB/s

PCI EXPRESS x16 (128 bits) 4.000 MB/s

PCI EXPRESS x32 (256 bits) 8.000 MB/s

Já se encontra no mercado o PCI-Express 2.0;

PCI-Express 2.0 x1 transfere 500MB/s o dobro do PCI-Express 1.0 x1 que é 250MB/s;

PCI-Express 2.0 x16 transfere 8000MB/s o dobro do PCI-Express 1.0 x16 que é 4000MB/s;

Interface USB (Universal Serial Bus – Barramento Serial Universal)

USB permite que você conecte ao computador mouse, teclado, máquina digital, dentre outros dispositivos. Hoje você encontra interfaces USB em todos os computadores modernos, permitindo conectar e desconectar periféricos com muita

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facilidade.

No USB 1.0 as portas transmitem 12 MB/s, mas no padrão atual USB 2.0 a velocidade passou para 480 MB/s.

Barramento Firewire

Similar ao USB e em sua primeira versão já operava a 400 MB/s. É um barramento plug-and-play e permite a conexão de vários periféricos na mesma porta, onde um periférico é ligado diretamente ao outro, sem necessidade de centralizadores, como por exemplo, ligar um HD externo e ligar ao HD uma máquina digital, o computador conseguirá enxergar os dois simultaneamente.

Hoje é encontrada uma versão que atinge 800 MB/s e deverá atingir brevemente a velocidade de 3.200 MB/s.

Bluetooth

O Bluetooth permite a comunicação entre vários dispositivos como celular, computador, impressora, câmera digital, etc, utilizando um sistema via rádio.

O Bluetooth tem um alcance que pode ser de 1 metro (1 mW), 10 metros (2.5 mW) ou 100 metros (100 mW) dependendo da potência.

Alguns computadores já possuem o Bluetooth instalado internamente através de um chip, caso contrário é necessário comprar um adaptador para que você possa utilizar este recurso.

Exercícios

1. Qual a diferença entre slot e barramento?

2. Qual a diferença entre barramento e conexão ponto-a-ponto? Dê exemplos.

3. Qual a diferença entre USB e Firewire?

4. Quais as tarefas do processador?

5. Qual a função do dissipador?

6. Qual a funcionalidade do Bluetooth?

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MÓDULO 5 – DRIVES E PLACAS DE EXPANSÃO Drive de disquete A unidade de disquete é o elemento responsável pela leitura/gravação em um disquete. É uma unidade de armazenamento de dados, cuja capacidade é de 1,44 MB. Os computadores atuais não possuem drives de disquetes, devido à sua baixa capacidade de armazenamento. Drive de CD-ROM Os drives de CD-ROM permitem utilizar discos de CD-ROM, com capacidade em média 700 MB de dados. São encontradas duas mídias de CD no mercado, o CD-R e o CD-RW. O CD-R (Compact Disc Recordable) permite gravar apenas uma vez. O CD-RW (Compact Disc Recordable Rewritable) permite gravar e regravar um CD, apagando e acrescentando dados novamente. Drive de DVD Em todos os computadores atuais é comum encontrar um drive de DVD que permite a leitura e gravação de DVDs quanto de CDs. Sua capacidade é de 4,7 GB. Drive Blu-Ray É o mais novo formato de disco e surgiu para substituir o DVD, pois possui capacidade de armazenamento de 25GB (camada simples) a 50 GB (camada dupla). Permite ler e gravar CDs e DVDs. Ainda não é comum encontrar esse drive nos computadores devido ao seu elevado preço. Disco Rígido O Disco Rígido ou HD (Hard Disk) é utilizado para armazenar programas e dados assim como as memórias, mas no caso do HD a capacidade de armazenamento é muito maior, como HD 160 GB, 250 GB, etc. Os dados armazenados no HD não são perdidos quando o computador é desligado, ou seja, os dados são armazenados de forma permanente.

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Existem dois padrões de HDs utilizados nos computadores o IDE e o SATA que está substituindo o padrão anterior. Padrão IDE A porta IDE ou como também é conhecida Parallel ATA (PATA) ou simplesmente ATA transfere os dados de forma paralela, ou seja transmite vários bits por vez, onde sua transferência máxima é de 133 MB/s. A desvantagem desse padrão está relacionada ao ruído, devido ao grande número de fios, um fio gera interferência no outro. A conexão do HD com a placa-mãe é realizada através de cabo flat de 80 vias. Padrão SATA O Serial ATA ou SATA foi criado para substituir os discos IDE. A primeira versão do SATA trabalha com taxa de transferência máxima de 150 MB/s e a sua segunda versão transfere 300 MB/s. No SATA a transmissão de dados é realizada de modo serial, ou seja, 1 bit por vez, mas o que o torna mais rápido do que o IDE é a utilização de um clock maior. O cabo SATA é formado por dois caminhos de dados separados, um para a transmissão e outro para recepção ao contrário do IDE que utiliza apenas um caminho que é compartilhado tanto para transmissão quanto para recepção. Outra vantagem do SATA é a utilização de poucos fios, contribuindo para circulação de ar, evitando o superaquecimento.

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Sistemas de Arquivos O HD é dividido em cilindros, cada cilindro é dividido em trilhas, cada trilha é dividida em setores. Os setores formam conjuntos chamados clusters, ou seja, um cluster é um grupo de setores, sendo a menor parte do disco que pode ser atribuída a um arquivo e pode ter no máximo 64 setores (32 KB). Um sistema de arquivos é uma estrutura que indica como os arquivos devem ser gravados, guardados, alterados, nomeados e até apagados. Através dele que se determina também o espaço utilizado no disco. Quanto menores forem os clusters, menor será a quantidade de espaço desperdiçada no HD, sobretudo ao gravar vários arquivos pequenos, já que mesmo com apenas um byte de tamanho, qualquer arquivo ocupará um cluster. Alguns sistemas de arquivos são: FAT, NTFS, EXT3 e ReiserFs. FAT O FAT (File Allocation Table – Sistema de Alocação de Arquivos) é utilizado no DOS e Windows 95. O FAT16 agrupa os setores em clusters utilizando 16 bits que permitem endereçar 65526 clusters, sendo o tamanho máximo de uma partição de 2 GB. Após a criação do Windows 95 passou a ser utilizado o FAT32, permitindo a criação de partições maiores que 8 GB e cluster com apenas 4 KB de tamanho, ao contrário do FAT16 com cluster de 32 KB, reduzindo o desperdício de espaço no disco. O tamanho máximo da partição é 2 TB (2048 GB). NTFS O NTFS (New Technology File System) foi criado pela Microsoft para ser utilizado inicialmente em versões do Windows para servidores e utilizado no Windows NT. Suas principais características são: confiança, pois permite que o sistema operacional se recupere de problemas sem perder informações; segurança, onde é possível ter controle de acesso; armazenamento, pois permite trabalhar com grande quantidade de dados. EXT4 O EXT4 (Third Extend File System) é um dos sistemas de arquivos mais utilizados no LINUX. Dentre suas principais vantagens estão a recuperação após queda de energia ou queda do sistema de forma inesperada; integridade dos dados e velocidade. ReiserFS O ReiserFS é um sistema de arquivos utilizados geralmente em Linux. Mantêm a integridade dos dados, suporta arquivos com mais de 2 GB e organiza os arquivos em uma estrutura de dados em forma de árvores.

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Placas de Expansão As placas de expansão são dispositivos utilizados para estender as funcionalidades e o desempenho do computador como as placas de rede, vídeo, som e modem. Placa de rede A placa de rede é responsável pela comunicação entre os computadores em uma rede. Sua função é controlar o envio e recebimento de dados na rede. É possível encontrar placas de 10 Mbps / 100 Mbps / 1000 Mbps. Placa de rede sem fio Permite a comunicação entre computadores na rede sem necessitar a utilização de fios. Placa de vídeo A placa de vídeo desempenha um papel primordial, pois é responsável pela comunicação do computador com o monitor de vídeo. Elas podem ter memória e processador próprio, aliviando o processador que é utilizado pelas placas on-boards.

Placa de som A placa de som envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som e um computador, convertendo com mínimo de qualidade e também para gravação e edição. Placa de modem A placa de modem transforma os sinais digitais do micro em sinais analógicos e vice-versa. Permite conectar o micro à linha telefônica para utilizar os recursos de som e fax ou para conectar o micro à Internet. Placa USB Permite acrescentar ou substituir entradas USB no computador.

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Placa Firewire Permite acrescentar ou substituir entradas Firewire no computador.

Exercícios

1. O que é um disco rígido? Quais são as diferenças dos padrões IDE e SATA?

2. Cite os sistemas de arquivos utilizados pelos sistemas operacionais Windows

e Linux.

3. O que é placa de expansão?

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MÓDULO 6 – INTERFACES, SOFTWARES DE CONTROLE E GABINETES

Interfaces Quando usamos o termo interface, estamos nos referindo ao circuito capaz de controlar um determinado dispositivo. As interfaces mais comuns encontradas nos computadores são: serial, paralela, USB, teclado, mouse PS/2, joystick e rede. Interface Serial As interfaces seriais (ou portas seriais) são portas de comunicação, comumente chamadas de COM1 e COM2, utilizadas para conectar modems, mouses, algumas impressoras, scanners e outros equipamentos de hardware. Alguns computadores mais antigos usam para a COM1, um conector DB-9, com 9 pinos, e para a COM2 um conector DB-25, com 25 pinos, ambos do tipo MACHO. A interface serial transfere 1 bit de dados de cada vez.

Interface Paralela A interface paralela também pode ser chamada de: porta paralela, interface de impressora ou porta de impressora. As referências às impressoras devem-se ao fato desta interface ter sido originalmente criada para a conexão de impressoras.

Interface USB (Universal Serial Bus) É uma conexão plug-and-play que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador. Tanto os fabricantes de placas mãe e computadores quanto os fabricantes de periféricos (teclado, mouse, impressora, etc). Hoje encontramos interfaces USB em todos os computadores modernos e praticamente todos os fabricantes de periféricos produzem modelos USB.

Interface para teclado As placas mais antigas utilizavam um conector padrão DIN, de 5 pinos. As mais novas utilizam um conector menor, chamado padrão PS/2 ou mini-DIN e hoje são encontrados mouses USB.

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Interface para mouse PS/2 Até aproximadamente 1997, o mouse era tipicamente conectado em uma porta serial. A partir de então surgiram modelos com conectores PS/2 (mini-DIN) e hoje são encontrados mouses USB. Interface para joystick As placas-mãe mais modernas aboliram a interface de joystick, os novos modelos de joystick utilizam o padrão USB. Interface de rede Quase todas as placas-mãe atuais possuem interface de rede on-board. Interfaces de rede on-board normalmente funcionam com tanta confiabilidade e velocidade quanto os modelos “off-board”.

Softwares de Controle ou Drivers Os softwares de controle, ou como são conhecidos, DRIVERS, são responsáveis pelo funcionamento do hardware instalado. Sua configuração pode ser manual ou podem vir embutidos no sistema operacional. A instalação manual é feita quando o sistema operacional não contém o driver de controle para o componente instalado. Neste caso, usamos o driver disponibilizado pelo fabricante do hardware. Este pode estar em disquete, CD, DVD, ou no próprio CD da placa-mãe. Se não tivermos o driver, precisaremos procurá-lo na internet. Neste caso, é muito importante conhecer o equipamento para o qual se busca os drivers e reunir o maior número possível de informações tais como: nomes, identificações de fabricantes, tipos de chips utilizados, e outros detalhes que auxiliam na busca pelo driver. Podemos necessitar instalar o driver para fazer sua atualização, correção ou melhoria. Esta geralmente feita manualmente pelo usuário, quando detectada falha crítica pelo sistema operacional e a atualização se faz obrigatória. Gabinete O gabinete é a caixa metálica na qual são instaladas as peças que formam o computador: placas, drives, disco rígido, etc. Nele também está localizada a fonte de alimentação, responsável pela geração da corrente elétrica que faz os circuitos do computador funcionarem. Todos os gabinetes já vêm acompanhados da fonte de alimentação. Os gabinetes podem ser encontrados em diversos modelos e preços. Os tipos mais comuns são o desktop, o mini-torre e o torre: Desktop É usado na posição Horizontal.

Sua característica é que ocupa pouco espaço em uma mesa, pois pode ser colocado sob o monitor.

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Uma desvantagem é que normalmente possui pouco espaço para a colocação de novas placas e periféricos.

Outra desvantagem é a dificuldade na manutenção deste tipo de equipamento, mas em alguns casos os ganhos de espaço podem ser mais importantes que outras considerações. Mini-torre É usado na posição Vertical. É o modelo mais usado. Sua principal característica é o espaço interno para expansão e manipulação de periféricos. A desvantagem é o espaço ocupado em sua mesa. Torre Possui as mesmas características do Mini-torre, mas tem uma altura maior e mais espaço para instalação de novos periféricos.

Existem algumas pequenas diferenças na montagem do micro dependendo da marca e do modelo de gabinete usado. Por isso devemos:

• Observar o tipo da placa mãe antes de adquirir o gabinete.

• Identificar a quantidade de Drives a serem instalados.

• Escolher o modelo (Desktop, Mini-Torre, Torre).

Gabinetes ATX possuem uma ranhura em sua parte traseira para o encaixe dos conectores dos periféricos on-board da placa-mãe. Essa ranhura possui um tamanho maior do que o necessário. já que não há como prever que tipo de placa-mãe você instalará no gabinete. Por esse motivo, os gabinetes ATX vêm com uma série de acabamentos metálicos para serem usados nessa ranhura.

Exercícios 1- O que é interface? 2- Qual a diferença entre drive e driver?

3- Quais são os modelos de gabinetes?

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MÓDULO 7 - ERROS

Quando ligamos o computador aparece uma tela com várias informações sobre a placa-mãe, versão do BIOS, processador e memória. Durante a inicialização o POST verifica a funcionalidade de todas as peças.

Caso o POST seja executado com sucesso é emitido um bip curto. Se o seu sistema estiver inicializando normalmente sem apresentar este bip, verifique se o speaker está ligado à placa mãe corretamente. Se for detectado algum erro será mostrado através de bips ou mensagens na tela. Segue abaixo uma lista com os erros mais comuns:

1- Detecting HDD Primary Master: None – HD não encontrado. Causas possíveis: -cabo de conexão do HD danificado ou desconectado; -cabo de energia danificado ou desconectado; -HD queimado; 2- Primary Master drive fails e Primary Slave drive fails - HD e CD não foram encontrados. Causas possíveis: -A configuração do setup não corresponde a ligação dos cabos. 3- Keyboard error or no keyboard present – Erro no teclado (às vezes este erro simplesmente não aparece e a gente não consegue digitar). Causas possíveis: -Fio quebrado -Desconectado -Teclado queimado 4- CMOS checksum error e CMOS battery failed – bateria sem carga. 5- Apitos curtos e contínuos (no computador AT) ou apitos longos e com

pausa (no computador ATX) – Erro na memória. Causas possíveis: - Memória mal encaixada ou queimada (Obs: a memória SIMM deve ser usada em pares). -Memórias de frequências diferentes. 6- Apito longo seguido de 3 apitos curtos – erro na placa de vídeo. Causas possíveis: -Placa de vídeo queimada ou mal conectada. 7- Sem sinal – erro no monitor. Causas possíveis: - Plug mal conectado ou cabo danificado; - Placa de vídeo mal conectada ou queimada no computador AT.

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8- Hardware monitor found an error - Enter Power Setup menu for details – erro no cooler.

Causas possíveis: - O fio do cooler está desconectado na placa-mãe. - Cooler queimado. 9- Computador desligando enquanto está sendo utilizado. Causas possíveis: - Problema com a fonte. - Processador super aquecido (verificar a temperatura, limpar o cooler e dissipador). - Vírus. 10- bips curtos – falha geral, não foi possível iniciar o computador. Causas possíveis: - Este problema é causado por uma falha grave em algum componente, que o BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o problema é na placa mãe ou nos módulos de memória.

Para obter informações sobre outros erros procure na internet ou acesse os links abaixo: http://www.gdhpress.com.br http://forum.clubedohardware.com.br/bips-erro/162494 http://www.guiadohardware.net/comunidade/bios-tutorial/145689/

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MÓDULO 8 - SETUP O setup é um programa de configuração do computador, gravado no BIOS. Para entrar no setup pressione a tecla Delete durante a inicialização. O Setup varia de acordo com a versão do BIOS. Vamos considerar a versão do BIOS dos computadores do laboratório. Para outras versões vocês deverão consultar os manuais das placas. Vamos ver apenas os campos que podemos ajustar. Os outros são configurados automaticamente e o computador pode até não ligar mais se alterarmos alguma coisa que não pode.

Menu Main

• System Time → acertar a hora • System Date → acertar a data: mês dia ano • Legacy Diskette → 1,44 MB • Supervisor Password → Senha para entrar no SETUP. Enter → Colocar a senha 123 → Enter Confirmar a senha 123 Disabled → Enabled Apertar F10 → Enter → Delete para entrar no SETUP Pediu a senha para entrar no SETUP Entrar com a senha Tirar a senha → Enter → Esc com o campo da senha em branco Se esquecer a senha, o único jeito de entrar no SETUP é tirando a

bateria • User Password → Senha para ligar o computador É diferente da senha do Windows, onde cada usuário tem sua senha.

Neste caso, o SO não chega nem a ser carregado. O boot pára pedindo a senha e não faz mais nada.

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Mudar a senha para 123 → Enter → 123 → 123 ⇒ habilitou a senha. F10 → Enter (sem segurar Delete) → Pede a senha 123 → Enter → carrega o SO Reiniciar → apertar Delete → Entrar no SETUP → User Password → Enter → Enter para tirar a senha

• Memória Instalada → mostra a memória que está instalada na máquina.

• Primary Master → User Type HDD ou a série do HD Para ajustar, apertar Enter → Enter → andar com a setinha até selecionar User Type HDD → Esc Quando fica sem bateria, ele coloca tudo eu Auto. • Primary Slave → CD-ROM • Secondary Master → None • Secondary Slave → None

• Keyboard Features → Enter → Boot to NumLock Status (On | Off) → Esc (só vale para quando entrar no Windows ou no Linux)

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Menu Advanced

• CPU Speed → Enter → (1600 | 2633) ou (1800 | 2400 | 3600) Dá até para dobrar a velocidade do processador, mas este fica

sobrecarregado. O melhor para o processador é deixar na menor. Os outros valores são alterados automaticamente

Menu Power

• Hardware Monitor • → CPU Temperature → olhar a temperatura da CPU → CPU Fan Speed → olhar a velocidade do cooler

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Menu Boot

1- IDE Hard Drive 2- CD-ROM 3- Diskette – Legacy Floppy Descer com a seta até o IDE Hard Drive e colocá-lo na primeira opção (usando a tecla +).

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Menu Exit

Utilizado para sair do Setup. Marque a primeira opção e aperte a tecla Enter ou a tecla F10 e Enter.

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MÓDULO 9 - INSTALAÇÃO DO WINDOWS XP

1- Ligar o computador e entrar no Setup (pressione delete).

2- Alterar o Boot para que a primeira opção fique CD-ROM. Inserir o CD do Windows no computador, salvar a alteração pressionando F10 e Enter.

3- Surgirá a seguinte mensagem na tela: “Pressione uma tecla para iniciar o CD”, a tecla deve ser pressionada rapidamente. Quando a mensagem se repetir, NÃO pressionar nada, senão o processo é reiniciado.

4- A tela abaixo é mostrada, para fazer a instalação pressione ENTER.

5- Aceitar a Licença: apertar F8. Se a máquina já tiver o Windows XP instalado, ele detecta e pergunta se quer reparar ou instalar uma Nova Cópia. Selecionar Nova cópia → Esc.

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6- A tela para realizar o particionamento do disco é mostrada, faça uma partição com todo o tamanho do disco. Para isso pressione ENTER.

OBS: Nesse caso não há nenhuma partição no HD, caso contrário deveria ser excluída.

Excluir a partição C:. Selecionar C: → apertar D → apertar L → confirmar (3 vezes).

7- Após o particionamento o disco deve ser formatado com o sistema de arquivos NTFS, não utilize a formatação rápida, pois se algum defeito no disco for encontrado durante a formatação o Windows irá mostrar na tela.

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8- Esperar até terminar a formatação e a máquina ser reiniciada - NÃO pode apertar nenhuma tecla porque senão começa tudo de novo.

9- Automaticamente já foi selecionado o layout de teclado Português (Brasil), clique em Avançar.

10- Digite o Nome, ex: CIDS e a Organização é opcional.

11- Agora digite o serial do Windows XP.

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12- Nome do Computador: CIDS, a Senha do Administrador é opcional. Clique em Avançar.

13- Acerte as configurações de dia, hora e fuso horário.

14- Marcar a opção Configurações típicas e clicar em Avançar.

15- O Windows irá perguntar se essa máquina forá parte de um grupo de trabalho ou de um domínio. Clique em Avançar.

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16- Bem Vindo! ... → Avançar.

17- Ajude a proteger... → escolha a opção e clique em Avançar.

18- Ignorar a rede por enquanto (cancelar a busca da rede) e Avançar.

19- Registro online: escolha a opção e clique em Avançar.

20- Nome: CIDS → Avançar.

21- Concluir.

22- A tela inicial do Windows XP é mostrada.

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Inserindo atalhos na Área de trabalho (Desktop) e Instalar Pacote Office

1- Iniciar → Meu Computador → clicar com o botão direito → Mostrar na área de trabalho. Fazer o mesmo com Meus documentos.

2- Iniciar → clicar com o botão direito em Internet Explorer → não aparece Mostrar na área de trabalho → clicar, segurar e arrastar para a Área de trabalho (Desktop).

Crie o número de atalhos que julgar necessário.

3- Instalar o pacote Office.

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MÓDULO 10 - INSTALAÇÃO DO LINUX – UBUNTU 9.10 1- Ligar o computador e entrar no Setup (pressione delete). 2- Alterar o Boot para que a primeira opção fique CD-ROM. Inserir o CD do Linux no computador, salvar a alteração pressionando F10 e Enter. 3- Escolha o idioma Português do Brasil e pressione Enter.

4- Escolha a opção Instalar Ubuntu e pressione Enter.

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5- Clique em Avançar.

6- Escolha a localização e clique em Avançar.

7- Escolha o layout do teclado: Brasil→Avançar.

8- Marque a opção Especificar particionamento manual e clique em Avançar.

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9- Selecione a partição que deseja excluir e clique em Apagar partição. Após excluir todas partições desejadas é necessário criar uma Nova Partição.

Para instalar o Linux é necessário criar 2 partições, porque ele necessita de uma partição SWAP que funciona como uma memória virtual. O tamanho do SWAP deve ser igual ao dobro da memória RAM instalada, até o máximo de 2 GB (2048 MB).

10- Criar o SWAP: clicar no espaço livre → Alterar.

Escolher tipo de partição -> Lógica;

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Novo Tamanho → dobro da memória (ex: se o computador tiver 512 MB de memória instalada digite 1024) Localização → Início (observe que as escolhas ideais já vão aparecer marcadas) Usar como → Área de troca – swap → OK. 11- Criar a partição que será instalada o Linux. Clique no espaço livre -> Alterar.

Escolher Tipo de partição -> Primária (instalar o Linux sempre na partição primária;

Novo Tamanho → restante do HD; Localização → Início (observe que as escolhas ideais já vão aparecer marcadas) Usar como → EXT4; Ponto de montagem → / (é como se fosse o C:) Clique em OK. 12- Clicar no EXT4 → Avançar. Se aparecer uma mensagem → Continuar.

13- Digite o nome de usuário e a senha. Clique em Avançar.

Se a senha escolhida for considerada fraca surgirá uma mensagem na tela, pode clicar em Continuar.

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14- Clique em Instalar.

15- Com a instalação concluída clique em Reiniciar agora. Será apresentada a tela de retirada do CD do drive, retire-o e pressione ENTER.

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MÓDULO 11 – REDES DE COMPUTADORES Uma rede de computadores é formada por 2 ou mais computadores conectados entre si, com a finalidade de compartilhar dados, recursos, distribuir internet. Podendo ser utilizada para uso doméstico ou empresarial. Uma rede pode ser classificada quanto a sua extensão física: LAN (Local Area Network) e WAN (Metropolitan Area Network). LAN (Rede Local)

Uma rede que liga computadores próximos, normalmente em um mesmo prédio ou, no máximo, entre prédios próximos e podem ser ligados por cabos de rede. Ex: redes de computadores das empresas em geral.

WAN (Rede Extensa)

Redes que se estendem além das proximidades físicas dos computadores. Como, por exemplo, redes ligadas por conexão telefônica, por satélite, ondas de rádio, etc.

Tipos de Redes Ponto-a-ponto Em uma rede ponto a ponto os computadores são conectados em grupos para compartilhar dados e recursos, não existe um computador central onde todos podem acessar. Pontos positivos: fácil de instalar, o controle de acesso é feito através de senha e baixo custo. Pontos negativos: difícil gerenciamento e não é segura. Cliente-Servidor Em uma rede cliente-servidor, o servidor é o computador que centraliza os recursos e as informações da rede e os clientes são os computadores que acessam o servidor. Pontos positivos: maior segurança, controle de acesso dos usuários, é possível acessar as informações de qualquer computador da rede através de usuário e senha, os recursos são controlados através de permissões. Pontos negativos: difícil de implementar, custo elevado, exige um grande conhecimento do administrador da rede.

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Topologias de Rede A topologia de rede defina o modelo utilizado para que as informações trafeguem na rede, dentre as topologias estão: Barra, Anel, Estrela e Árvore. Barra Todos os computadores são ligados a um mesmo barramento de dados. Enquanto um computador estiver enviando informações os outros devem esperar para que o caminho fique livre, e todas as máquinas na rede recebem os dados enviados. O barramento utilizado é o cabo coaxial, possui baixo custo e a velocidade pode alcançar no máximo 16 Mbps. Anel Os computadores formam um circuito fechado. Os dados enviados de um computador circulam pelo anel até chegar ao destino. Trabalha com a velocidade de 10 Mbps a 150 Mbps. Possui um custo elevado e o número de máquinas tem que ser limitado para que não reduza o desempenho. Estrela A topologia Estrela é a mais utilizada, pois as informações são enviadas diretamente ao destino, sem passar por outros computadores da rede, tornando-se mais segura e confiável. Um nodo central (hub, switch, roteador) controla e direciona o acesso aos recursos da rede. A velocidade pode alcançar até 100 Mbps e possibilita a conexão de grande número de máquinas sem prejudicar o desempenho. Árvore A topologia Árvore é fomado por várias Estrelas conectadas. Protocolos de Comunicação Os protocolos de comunicação são uma espécie de linguagem através do qual vários computadores e outros dispositivos podem transmitir e receber dados.

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No caso de redes, o mais comum é o TCP/IP. Protocolo TCP/IP O protocolo TCP (Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Protocolo de Internet) permite que vários computadores sejam interligados através de uma rede. Dentro de uma rede TCP/IP cada computador recebe um endereço IP único que o identifica na rede. O endereçamento IP é dividido em 3 classes: A, B e C.

Exemplo de endereço IP: 192.168.0.1 Se o primeiro valor do endereço tiver na faixa de 192 e 223 este número pertence a uma rede classe C (como no exemplo em que o endereço inicia com 192 – rede classe C). O mais comum para rede classe C são os IPs 192.168.0.X (sendo X o número que varia de 1 a 255). Se valor for um número entre 128 e 191, classe B e finalmente se o valor for um número entre 1 e 126, classe A. O endereço IP é acompanhado por uma máscara de rede.

Classe Máscara de rede Número de computadores na rede

A 255.0.0.0 16.777.214 B 255.255.0.0 65.534 C 255.255.255.0 254

Diferenças entre Hub, Switch, Roteador Hub O hub transmite as informações que recebe para todos os computadores conectados a ele. Enquanto um computador tiver transmitindo os dados os outros tem que esperar. Não é muito utilizado devido ao congestionamento que ocorre na rede. Switch O switch possui um canal exclusivo de comunicação entre o computador que envia e o que recebe, sendo assim é possível que vários computadores troquem dados ao mesmo tempo. Roteador O roteador escolhe o caminho mais rápido para realizar a comunicação entre os computadores, se o caminho mais curto estiver ocupado ele procura outra rota, tornando-o mais rápido.

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Exercícios

1- O que é uma rede e o que posso compartilhar?

2- Descreva redes LAN e WAN? 3- Qual a diferença de rede ponto-a-ponto e rede cliente-servidor? Quais são as

vantagens e desvantagens? 4- Marque a topologia mais confiável e explique-a: ( ) Barra; ( ) Estrela; ( ) Anel; 5- O que é IP?

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MÓDULO 12 – CABOS DE REDE Existem basicamente dois tipos de conexão no cabo de rede: Direto (ou normal) e Invertido (cross-over ou par trançado). O cabo direto é utilizado em rede cliente-servidor. O cabo invertido é utilizado em rede ponto-a-ponto. Materiais necessários para confecção do cabo de rede:

• Pedaço de cabo de rede padrão CAT 5 (4 pares de fios); • Conectores RJ45; • Alicate crimpador; • Testador de cabos;

Direto: 1- Verde claro ou branco 1- Verde claro ou branco 2- Verde escuro 2- Verde escuro 3- Laranja claro ou branco 3- Laranja claro ou branco 4- Azul escuro 4- Azul escuro 5- Azul claro ou branco 5- Azul claro ou branco 6- Laranja escuro 6- Laranja escuro 7- Marrom claro ou branco 7- Marrom claro ou branco 8- Marrom escuro 8- Marrom escuro Invertido: 1- Verde claro ou branco 1- Laranja claro ou branco 2- Verde escuro 2- Laranja escuro 3- Laranja claro ou branco 3- Verde claro ou branco 4- Azul escuro 4- Azul escuro 5- Azul claro ou branco 5- Azul claro ou branco 6- Laranja escuro 6- Verde escuro 7- Marrom claro ou branco 7- Marrom claro ou branco 8- Marrom escuro 8- Marrom escuro

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MÓDULO 13 - CONFIGURAÇÃO DE MÁQUINAS NA REDE Configurar máquina na rede:

• Clicar em Iniciar → Meu Computador. • Clicar com o botão direito em Meus Locais de Rede → Propriedades • Clicar com o botão direito em Conexão Local → Propriedades. • Clicar sobre Protocolo TCP/IP → Propriedades. • Digitar o endereço IP da sua máquina2. Lembre-se de que se trata do IP interno. Para saber os Ips disponíveis, consulte o administrador da sua rede (se usarmos o mesmo IP de alguma máquina na rede haverá um conflito e as máquinas não entrarão na rede). No nosso caso, a faixa disponível vai de 201 a 205. Como nossa rede é classe C, cada máquina irá receber um IP: 192.168.0.201 (até 205). • Clicar dentro do campo Máscara de sub-rede (ele coloca automaticamente o endereço). • Gateway padrão (número do servidor): no caso do CIDS: 192.168.0.1 • Servidor DNS (Domain Name Service) preferencial → mesmo número do gateway padrão. • Se tivesse mais de um servidor, precisaríamos preencher o campo Servidor DNS alternativo. • Clicar em OK e Fechar. • Fechar todas as janelas.

Como saber o IP da sua máquina

• Abrir o prompt de comando: INICIAR → TODOS OS PROGRAMAS → ACESSÓRIOS → PROMPT DE COMANDO.

• No prompt de comando digitar ipconfig e apertar ENTER, irá fornecer o IP da sua máquina e do servidor, máscara de subrede, gateway padrão.

Enviar pacotes na rede para verificar a comunicação

• Para estabelecer a comunicação, são enviados pacotes para a rede. Para testar a comunicação, vamos enviar pacotes. Cada aluno vai enviar um pacote para o aluno seguinte: • No prompt de comando, digitar ping seguido do número da máquina para a qual desejamos enviar o pacote (192.168.0.201 → etc.) • Resposta: Pacotes enviados: 4 Pacotes recebidos: 0 Pacotes perdidos: 4 • Isto não significa necessariamente que a rede esteja com defeito. Pode ser que o Firewall do Windows esteja ativado, bloqueando os pacotes. • Clicar no escudo vermelho no canto inferior direito da tela. • O Firewall está ativado. • Ir até o fim da tela → Firewall do Windows → Desativar → OK.

2 Na opção marcada (Obter IP automaticamente) ele não reconhece a máquina na rede.

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• Voltar ao prompt de comando e repetir o ping (não precisa digitar, é só apertar a setinha para cima que o comando aparece). • Agora a resposta é: Pacotes enviados: 4 Pacotes recebidos: 4 Pacotes perdidos: 0 • Fechar o prompt de comando.

Para criar grupos de trabalho:

1. Iniciar → Clicar com o botão direito em MEU COMPUTADOR → Propriedades. Aparecem várias informações (Windows XP Service Pack 2, processador, memória, ...)

2. Clicar em Nome do computador.

3. Não precisa entrar com a Descrição do computador.

4. Para renomear este computador ... → Alterar.

5. Digitar o nome do computador (nome do aluno) e o nome do grupo de trabalho (vamos criar dois grupos: MM1 e MM2) → OK.

6. Confirmar todas as ações até reiniciar o computador.

Conferir se está mesmo fazendo parte do grupo

7. Clicar em Meu Computador → Meus locais de Rede → Exibir computadores do grupo de trabalho.

Compartilhamento de recursos

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8. Para compartilhar recurso ou pasta na rede, clique com o botão direito em cima do que você deseja compartilhar -> Compartilhamento e Segurança → marcar a opção compartilhar essa pasta na rede → OK.

Usar o recurso compartilhado 9. Clicar em Meu computador → Meus locais de rede → Exibir computadores do grupo de trabalho. 10. Procurar o computador que compartilhou a pasta ou recurso para que você possa utilizá-lo.

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Bibliografia e sites interessantes: www.clubedohardware.com.br www.olhardigital.com.br www.gdhpress.com.br/ www.laercio.com.br/ www.guiadohardware.net www.baixaki.com.br www.superdownloads.com.br