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Pedro de Assis Sobreira Jr. LINUX Prof. Camila

Montagem e Manutenção - sistemas.riopomba.ifsudestemg.edu.br · Linux trata tudo como arquivo, ou seja, um disco rígido é um arquivo, um modem também, assim como um CD-ROM, impressora,

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Pedro de Assis Sobreira Jr.

LINUX

Prof. Camila

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Sistemas de Arquivo

Todo sistema operacional precisa de um

sistema de arquivos.

Todo sistema de arquivo serve para

fornecer ao sistema operacional uma

estrutura para ler, gravar e executar

arquivos.

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Sistemas de Arquivo

Dependendo do tipo de sistema de

arquivos pode se ter determinados

recursos.

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Sistemas de arquivos

utilizados no Linux

Sistemas de arquivos utilizados no Linux

• EXT2

• Journaling

• EXT3

• ReiserFS

• XFS

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Sistemas de arquivos

utilizados no Linux

Os sistemas de arquivos utilizados

atualmente no Linux são avançados e

tem vários recursos mas não foi sempre

assim.

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Sistemas de arquivos

utilizados no Linux

Nas primeiras versões do kernel, o

sistema de arquivos utilizado era o EXT.

Extremamente frágil e com muitas

limitações, como por exemplo, permissão

para criação de partições de somente até

2GB e fácil desfragmentação.

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Sistemas de arquivos

utilizados no Linux

A partir do EXT2 a limitação de 2GB para

partições caiu por terra, já que ele

permite criação de partições de até

4Terabytes!

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EXT2

O EXT2 foi uma evolução e tanto em

relação ao EXT, pois neste sistema de

arquivos muitas melhorias foram

implantadas, fazendo deste modo com

que o Linux tivesse um sistema de

arquivos com recursos importantíssimos

para uma boa administração de

sistemas.

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EXT2

Tais como o suporte a regras de

permissões bem definidas. A estrutura do

EXT2 pode ser definida assim:

• Boot Block

• Inodes

• Diretórios

• Links

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Boot Block

Onde são gravadas as informações

necessárias para a inicialização do

sistema.

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Inodes

Ficam armazenadas todas as

informações sobre cada arquivo:

Permissão de acesso, tipo de arquivo,

identificação, dono do arquivo, data que

foi criado e modificado, tamanho e a

localização para o bloco de dados onde

o arquivo está guardado.

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Diretórios

São tipos de arquivos especiais que

armazenam uma lista de todos os

arquivos e subdiretórios subordinados a

ele.

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Links

Um recurso muito interessante no qual

pode se apontar para um outro arquivo

ou diretório qualquer.

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EXT2

Ao contrário do Windows, que trata

dispositivos de hardware como tal, o

Linux trata tudo como arquivo, ou seja,

um disco rígido é um arquivo, um

modem também, assim como um CD-

ROM, impressora, placa de som, etc....

Os dispositivos de hardware ficam todos

no diretório /dev.

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EXT2

Outra característica é o recurso

de montagem. O sistema de arquivos do

Linux obedece uma hierarquia de

arquivos e diretórios, onde pode haver

subdiretorios relacionados. E todos

devem estar organizados numa partição,

que é onde o sistema de arquivos é

criado.

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EXT2

Essas partições podem ser montadas ou

desmontadas. Quando o sistema é

iniciado, verifica-se no arquivo /etc/fstab

as partições e os dispositivos a serem

montados. Ao desligar o sistema, as

mesmas são desmontadas.

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EXT2

Mesmo com o sistema ativo, as partições

ou dispositivos podem ser montados e

desmontados a qualquer hora, inclusive

em diretórios diferentes.

18

EXT2

No Linux pode se acessar partições de

diversos tipos, como FAT, FAT32,

iso9660 e outras, inclusive pode se

instalar um sistema nestas partições,

assim como roda-lo através de um CD-

ROM.

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EXT2

Isso se deve graças ao VFS ( Virtual File

System ), que faz todo um trabalho de

gerenciamento do sistema de arquivos

“desconhecido”, decifrando sua estrutura

e repassando as para o kernel e

programas, para que estes possam

trabalhar sob o FS.

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EXT2

É evidente que isso tem um preço, que

se traduz em perda de rendimento,

devido a emulação de estruturas.

21

EXT2

Para quem tem dual boot a versatilidade

do Linux é um bom recurso, mas até

pouco tempo atrás ainda existia uma

pequena barreira: NTFS.

22

EXT2

Algumas falhas podem comprometer o

bom andamento do trabalho.

Um grande problema do EXT2 é a sua

baixa tolerância a falhas em caso de

quedas de energia ou desligamento

inadequado, sendo talvez até mais frágil

do que a FAT32 do Windows.

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EXT2

Um desligamento inadequado num

sistema EXT2 força o uso do fsck para

verificar a integridade do sistema. Algo

mais ou menos semelhante ao que

acontece com o Scandisk do Windows.

24

EXT2

Esta checagem pode demorar vários

minutos, dependendo do tamanho do

disco rígido, e conforme for o caso, pode

haver até perda de dados, se o arquivo

estiver sendo gravado na hora do

desligamento pode haver perda de um

diretório inteiro.

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EXT2

Estes problemas foram contornados com

a criação dos sistemas de arquivos

com Journaling.

26

Journaling

As limitações do EXT2 comprometiam

sistemas de missão crítica, onde uma

parada de alguns minutos ou perda de

dados poderiam causar prejuízos

consideráveis.

27

Journaling

Os sistemas de arquivos com tecnologia

“Journaling” tem a capacidade de

acompanhar as mudanças que serão

feitas nos arquivos antes de serem

efetivadas.

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Journaling

Estes registros são gravados numa área

separada do sistema de arquivos,

chamada “Journal” ou “registros de

LOG”.

29

Journaling

Depois que as mudanças são efetivadas,

estes registros anteriores são eliminados.

Na prática é como se fosse um log

constante, em full time, constantemente

atualizado.

30

Journaling

Isso faz com que os FS com esta

tecnologia tenham uma alta tolerância a

falhas e a perda de dados diminua

consideravelmente.

31

Journaling

Com estes FS não é mais necessária a

atuação do FSCK a cada desligamento

inadequado do sistema, visto que ao

reiniciar a máquina o sistema verificará no

registro de LOG se há mudanças

marcadas como não feitas.

32

Journaling

Nesta categoria de sistemas de arquivos

existem algumas opções como EXT3,

ReiserFS e JFS, sendo que os mais

utilizados são o EXT3 e o ReiserFS.

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ReiserFS

Uma das grandes vantagens do ReiserFS

além do recurso de Journaling, é seu

desempenho, principalmente se forem

manipulados de arquivos pequenos.

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ReiserFS

Isto se deve graças a seu recurso de

blocos dinâmicos, ou seja, o ReiserFS não

se prende a blocos de tamanho fixo. Ele

ajusta o tamanho do bloco conforme o tipo

de arquivo. Isso resulta num ganho de

desempenho e espaço em disco

considerável.

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ReiserFS

Além destes fatores, o ReiserFS tem uma

vantagem de desempenho em relação ao

EXT3 devido ao modo como ele armazena

os registros no “Journal”.

36

ReiserFS

Ele armazena somente as informações

sobre a área de metadata ( estrutura de

controle de um arquivo, ou seja, onde é

especificado seu tamanho, permissões,

data de criação, modificação, etc..)

fazendo com que o disco rode mais rápido

pois menos dados são verificados para

armazenar em LOG.

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ReiserFS

Os dados do arquivo em si, ou seja, as

informações realmente armazenadas nos

arquivos não são registradas no Journal.

Isto pode fazer com que num desligamento

inadequado, possa se recuperar o arquivo,

mas os dados contidos nele podem ficar

truncados ou mesmo perdidos.

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ReiserFS

Pode se considerar isto como uma

desvantagem do ReiserFS, pois existe um

risco de perda parcial de dados. Este FS

tem um progresso considerável a cada

versão, fazendo com que ele seja uma

opção cada vez mais viável junto com o

EXT3.

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EXT3

Se o ReiserFS é um sistema de arquivos

com recursos novos, o EXT3 é o sucessor

natural do EXT2, fazendo com que este

seja o sistema de arquivos para Linux mais

utilizado atualmente.

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EXT3

Ele tem as características do EXT2 com a

grande vantagem de ainda ter o suporte

para tecnologia Journaling e ainda por

cima ser mais rápido que o seu antecessor.

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EXT3

Este FS diferencia-se do modo de trabalho

em Journaling do ReiserFS na maneira

como guarda os registros no LOG. Ao

passo que o ReiserFS guarda apenas

informações da Metadata como dissemos

antes, o EXT3 guarda não só as

informações da Metadata como também os

dados em si do arquivo.

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EXT3

Para isso ele deve trabalhar no

modo ordered, que é o padrão no EXT3.

Graças a este modo de trabalho, uma

perda de dados do arquivo é reduzida, mas

existe um fator preocupante:

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EXT3

Devido ao fato do registro de LOG ser

completo, o Journal é acessado com muito

mais frequência do que no ReiserFS,

causando uma perda de desempenho em

relação a este FS, além disso, existe a

possibilidade do próprio Journal se

corromper num desligamento incorreto.

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EXT3

Caso isto ocorra, ao reiniciar o sistema, o

FSCK rodará, assim como no EXT2 e

perda de dados do arquivo que estava

sendo acessado na hora do desligamento

podem ocorrer. Se tiver muito azar pode-se

perder até pastas inteiras.

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Atributos

Atributos: nome, path, tipo, tamanho, data

criação, alteração, proprietário (owner),

permissões (rwx).

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Atributos

Tipos comuns:

aplicativo (exe - x)

texto (txt)

word (doc, odt)

planilha (xls, ods)

apresentação (ppt, odp)

imagem (bmp, gif, jpg, png)

OBS: em Linux geralmente os arquivos

não tem terminações, já win tem.

.

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Caracteres Curingas

É um recurso usado para especificar um

ou mais arquivos ou diretórios do sistema

de uma só vez. Este é um recurso permite

que você faça a filtragem do que será

listado, copiado, apagado, etc. São usados

4 tipos de curingas no GNU/Linux.

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Caracteres Curingas

"*" -> Faz referência a um nome

completo/restante de um arquivo/diretório.

"?" -> Faz referência a uma letra naquela

posição.

49

Caracteres Curingas

[padrão] - Faz referência a uma faixa de

caracteres de um arquivo/diretório. Padrão

pode ser:

[a-z][0-9]

[a,z][1,0]

[a-z][1-0]

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Caracteres Curingas

[a-z][0-9] - Faz referência a caracteres de a

até z seguido de um caracter de 0 até 9.

[a,z][1,0] - Faz a referência aos caracteres

a e z seguido de um caracter 1 ou 0

naquela posição.

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Caracteres Curingas

[a-z,1,0] - Faz referência a intervalo de

caracteres de a até z ou 1 ou 0 naquela

posição.

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Caracteres Curingas

A procura de caracteres é "Case Sensitive"

assim se você deseja que sejam

localizados todos os caracteres alfabéticos

você deve usar [a-zA-Z].

Caso a expressão seja precedida por um ^,

faz referência a qualquer caracter exceto o

da expressão. Por exemplo [^abc] faz

referência a qualquer caracter exceto a, b

e c.