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Manual Operacional PROGRAMA DE RENOVAÇÃO E FORTALECIMENTO DA GESTÃO PÚBLICA – PRÓ-GESTÃO Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG Subsecretaria - Adjunta de Programas Especiais – SUPRE Unidade Gestora do Programa – UGP NOVEMBRO 2010 RIO DE JANEIRO

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Manual Operacional PROGRAMA DE RENOVAÇÃO E FORTALECIMENTO

DA GESTÃO PÚBLICA – PRÓ-GESTÃO

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG

Subsecretaria - Adjunta de Programas Especiais – SUPRE Unidade Gestora do Programa – UGP

NOVEMBRO 2010

RIO DE JANEIRO

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Governo do Estado do Rio de Janeiro

Governador SÉRGIO CABRAL Vice-Governador LUIZ FERNANDO PEZÃO

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG Secretário de Estado SÉRGIO RUY BARBOSA GUERRA MARTINS Subsecretário Geral FRANCISCO ANTONIO CALDAS DE ANDRADE PINTO Subsecretário-Adjunto de Programas Especiais JOSÉ EDUARDO SABÓIA CASTELLO BRANCO Coordenadora Geral do Programa PAULA LEMOS AZEM Equipe da UGP ANA PAULA VASCONCELLOS DA SILVA FELIPE BARBOSA ZANI MARCOS PAULO PEREIRA DA ROCHA Concepção Geral do Programa FRANCISCO ANTONIO CALDAS DE ANDRADE PINTO JOSÉ EDUARDO SABÓIA CASTELLO BRANCO PAULA LEMOS AZEM Organização do Manual BRUNA LESSA BASTOS PAULA LEMOS AZEM Endereço Av. Erasmo Braga, 118 – Centro - Rio de Janeiro – RJ - CEP 20020-000 Telefones: (0XX21) 2333-1731 Endereço eletrônico: [email protected] Página na internet: www.planejamento.rj.gov.br

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ABREVIAÇÕES E SIGLAS AID Agência Internacional de Desenvolvimento ANP Agência Nacional de Petróleo AQP “Advanced Qualification Program” ASJUR Assessoria Jurídica BIRD Banco Internacional para o Desenvolvimento CCIH Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CD Contratação Direta CNES Cadastro Nacional de Estabelecimento e Saúde COC Coordenação de Orçamento e Controle Patrimonial CPL Comissão Permanente de Licitação CRH Coordenação de Recursos Humanos CV Curriculum Vitae

DJU Diário de Justiça da União EAD Educação a Distância ERJ Estado do Rio de Janeiro DF Distrito Federal DM “Datamarts” DW “Datawarehouse” FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço GAJ Gerência de Apoio Jurídico GCO Gerência de Controladoria GCR Gerência de Controle de Registro GERJ Governo do Estado do Rio de Janeiro GESPI Gestão de Serviço Públicos por Indicadores IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICB Licitação Pública Internacional IDH Índice de Desenvolvimento Humano IG Intenção de Gastos IME Instituto de Matemática e Estatística INTRAGOV RJ Rede de comunicação utilizada pelo governo Ipea Instituto de pesquisa econômica aplicada LC Lista Curta M&A Monitoramento e Avaliação MI Manifestação de Interesse MOP Manual Operacional do Programa NCB Licitação pública Nacional NLs Notas de Lançamento NOL “No Objection Letter” NTE Núcleos de Tecnologia Educacional OBs Ordens Bancárias PA Plano de Aquisição PAD Documento do Programa - “Project Appaisal Document” PAHI Programa de Apoio aos Hospitais do Interior PF Proposta Financeira PIB Produto Interno Bruto PNGC/MS Programa Nacional de Gestão de Custos PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento POA Plano Operativo Anual

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PPA Plano Plurianual PRESTAP Programa de Estatística Aplicada PT Proposta Técnica PTE Pólo de Tecnologia Educacional RH Recursos Humanos RIOPREVIDÊNCIA Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro SAERJ Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro SAPI Sistemas de controles de cursos e certificações utilizados pelos NTEs SBQ Seleção Baseada na Qualidade SBQC Seleção Baseada na Qualidade e Custo SDP Solicitações De Propostas SEAIN Secretaria de Assuntos Internacionais – Ministério do Planejamento SEEDUC Secretaria de Estado de Educação SEFAZ Secretaria de Estado de Fazenda SEPLAG Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão SESDEC Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil SHOPPING Comparação de Preços SIA Sistema de Informação Ambulatorial SIAB Sistema de Informação de Atenção Básica SIAFEM Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e

Municípios SICAF Sistema de Cadastramento Unificado SIGAP Sistema de Informação e Gestão para Administração Pública SIH Sistema de informações Hospitalares SIM Sistema de Informação sobre Mortalidade SINAN Sistema de Informações de Agravos de Notificação SINASC Sistema de Informações de Nascidos Vivos SISPAT Sistema de Patrimônio SISPRENATAL Sistema de controle do Programa de Humanização no Pré-Natal e SMC Seleção baseada no Menor Custo SOE Declaração de Gastos SOF Seleção baseada em Orçamento Fixo SQC Seleção baseada na Qualificação do Consultor SUBPA/SEPLAG Subsecretária de Patrimônio SUGEN Subsecretaria de Gestão da Rede de Ensino SUPRE Subsecretaria de Programas Especiais SUS Sistema Único de Saúde TCE Tribunal de Contas do Estado TDR Termo De Referência TI Tecnologia da Informação UENF Universidade Estadual Norte Fluminense UFF Universidade Federal Fluminense UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UGP Unidade Gestora do Programa UML “Unified Modeling Language” UniRio Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNDB “United Nations Development Business” UPA Unidades de Pronto Atendimento WMS “Warehouse Management System”

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SUMÁRIO

SEÇÃO I – CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA ..................................................... 8

1. O PROGRAMA DE RENOVAÇÃO E FORTALECIMENTO DA GESTÃO PÚBLICA ..... 9

1.1 Contextualização ................................................................................................................................... 9

1.2 Descrição do Programa ...................................................................................................................... 10

1.3 Objetivo Geral ...................................................................................................................................... 11

2. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES .............................................................................. 12

3. BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA ................................................................................ 14

4. ORIGEM DOS RECURSOS FINANCEIROS .................................................................. 14

5. ARRANJOS INSTITUCIONAIS E ESTRUTURA DE GESTÃO ...................................... 16

5.1 Arranjos Institucionais ......................................................................................................................... 16

5.2 Estrutura de Gestão ............................................................................................................................ 16

5.3 Mutuário, Garantidor e Organismo Executor .................................................................................. 18

6. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E RESPONSABILIDADES ........................... 20

7. RESULTADOS ESPERADOS E PRINCIPAIS INDICADORES ..................................... 21

SEÇÃO II – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS..................................................... 27

1. GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES ....................................................................... 28

1.2 Objetivos ............................................................................................................................................... 28

1.3 Arranjo ................................................................................................................................................... 28

1.4 Sustentabilidade .................................................................................................................................. 28

2. GERENCIAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ............................................ 29

3. COLETA DE DADOS E GERAÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA OS INDICADORES DE RESULTADO .................................................................................................................. 30

4. PLANEJAMENTO E GESTÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA ............................... 30

4.1 Programação Plurianual ..................................................................................................................... 30

4.2. Fluxo de elaboração e atendimento dos POAs ............................................................................. 30

4.3 Planejamento da Execução do Programa ....................................................................................... 31

4.3.1 Procedimento para Liberação Financeira 4.3.2 Fundo Rotativo 4.3.3 Limite 4.3.4 Recomposição 4.3.5 Desembolsos do Empréstimo e Pagamentos 4.3.6 Conta Designada 4.3.7 Relatórios de Monitoramento Financeiro 4.3.8 Sistema Informatizado de Gerenciamento Financeiro 4.3.9 Relatórios de Auditoria 4.3.10 Responsabilidade das Entidades Participantes 4.3.11 Políticas de Governança e Transparência

4.4 Visão Geral do Fluxo de Recursos do Empréstimo e do Estado

5. PLANO DE AQUISIÇÕES (PA) ...................................................................................... 36

5.1. Conceito ............................................................................................................................................... 36

5.2 Periodicidade ....................................................................................................................................... 37

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5.3 Procedimentos Internos para as Licitações e Contratos ....................................................... 37 5.4 Principais Modalidades de Contratação

5.4.1 Bens e contratação de serviços (Exceto os de Consultoria)

5.4.2 Contratação de Serviços de Consultoria

5.4.3 Pregão Eletrônico

5.4.4 Contratação de serviços (exceto os de consultoria) e aquisição de bens e materiais de

consumo de pequena monta

5.5 Termo de Referência para Consultorias 5.6 Métodos e limites 5.7 Revisão Prévia

ANEXOS ........................................................................................................................ 45

SUMÁRIO DE TABELAS

Tabela 1 - Componentes ....................................................................................................................... 11

Tabela 2 - Composição financeira do Programa Pró-Gestão (em US$ 1.000) .................................... 15

Tabela 3 - Custos do Programa por componente (em US$ 1.000) ...................................................... 15

Tabela 4 - Cronograma de desembolsos distribuído entre investimentos e custeio (em US$ 1.000) .. 15

Tabela 5 – Arranjos Institucionais ......................................................................................................... 16

Tabela 6 - Cronograma de Implementação do Programa .................................................................... 20

Tabela 7 - Responsabilidades de implementação das ações. .............................................................. 21

Tabela 8 - Lógico ................................................................................................................................... 22

Tabela 9 - Arranjos para o Monitoramento de Resultados ................................................................... 24

Tabela 10 – Métodos para aquisição de bens, seleção e contratação de serviços de consultoria ...... 44

SUMÁRIO DE FIGURAS

Figura 1 - Estrutura de Gestão do Programa ....................................................................... 55

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Sobre este Manual

O Manual Operacional do Programa - MOP apresenta as informações básicas para orientação aos envolvidos na implementação do Programa de Renovação e Fortalecimento da Gestão Pública – Pró-Gestão e dos compromissos registrados no âmbito do Acordo de Empréstimo, firmado entre o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, destinados ao Programa.

De acordo com os entendimentos estabelecidos entre as partes contratantes, o Manual deverá servir de guia geral aos responsáveis pela realização das várias atividades necessárias à implementação do Programa.

O Manual e sua Estrutura

O MOP é composto de um volume com duas seções, a saber:

Seção I – Caracterização do Programa:

O Programa; Descrição dos Componentes; Beneficiários do Programa; Origem dos Recursos Financeiros; Arranjos Institucionais e Estrutura de Gestão; Cronograma de Implementação e Responsabilidades; Resultados Esperados e Principais Indicadores e a Matriz de resultados.

Seção II – Procedimentos Operacionais:

Gerenciamento de informações do Programa; Monitoramento e avaliação; Planejamento e gestão da execução do Programa; Plano de Aquisição; Estrutura Programática; Aquisição de bens e de serviços de consultoria. A Quem se Destina

Esse Manual traz as informações básicas sobre a estrutura e implementação do Programa. Nesse sentido, serve tanto aos agentes internos das instituições que nele estão envolvidos diretamente, em todos os níveis, quanto aos agentes externos que desejam obter uma visão ampla de sua atuação. Pode ser utilizada também, como fonte de informação para divulgação do Programa.

Sugestões e Atualização

A partir da execução do Programa e de acordo com os seus processos de avaliação, ou ainda, com base em sugestões porventura apresentadas, algumas informações contidas no Manual devem sofrer um processo de atualização. A Unidade Gestora do Programa – UGP, na SUPRE/SEPLAG, providenciará as devidas alterações anualmente, procedendo à distribuição destas a todos os usuários do Manual. Comentários quanto aos assuntos contidos neste Manual Operativo, bem como esclarecimentos adicionais, poderão ser submetidos e/ou obtidos junto à UGP, nos telefones (21) 2333-1731 ou no e-mail [email protected].

Manuais de Execução específicos poderão ser elaborados para orientar detalhadamente as diretrizes vigentes na implementação do Programa.

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PRÓ-GESTÃO BIRD

Manual Operacional

SEÇÃO I – CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA

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1. O PROGRAMA DE RENOVAÇÃO E FORTALECIMENTO DA GESTÃO PÚBLICA

1.1 Contextualização

O aprimoramento da gestão pública é, no entendimento geral, uma questão-chave para o desenvolvimento econômico e social de qualquer sociedade. A importância de se melhorar a gestão pública deve ser compreendida à luz de diversos fatos evidentes a respeito dos sistemas políticos contemporâneos.

Primeiro, os cidadãos ambicionam viver sob certas condições sociais, e essas não surgem espontaneamente da ação privada, o que significa que, potencialmente, a ação pública cria valor.

Segundo, a ação pública realiza-se sob pressão fiscal e através do exercício de instrumentos do Direito, do poder público, na política e na própria gestão pública, o que significa que a criação de valor público depende tanto dos benefícios da ação como do modo de exercê-la. A gestão pública afeta ambos os aspectos – os benefícios e os custos da ação pública. Portanto, o modo como são desempenhadas as diversas funções da gestão pública tem relevância para o bem-estar dos cidadãos.

Terceiro, os objetivos e as circunstâncias de atuação das inúmeras organizações, programas e projetos públicos evoluem constantemente, em função do aprendizado organizacional, dos realinhamentos políticos, dos desenvolvimentos tecnológicos autônomos e das alterações no contexto interno de governo. Nesta linha de argumentação, o papel dos gestores públicos e dos representantes da cidadania tem de incluir um alto grau de responsabilidade em relação à gestão da inovação em organizações, programas e projetos públicos.

Estudiosos do setor, ao analisarem detidamente o processo de gestão pública nos estados brasileiros, constatam que as deficiências encontradas repousam sobre cinco fragilidades básicas, a seguir descritas.

A primeira fragilidade diz respeito às informações que os governos estaduais têm sobre si mesmos. Há uma quantidade enorme de dados básicos e estratégicos que, ou não existem, ou então não são atualizados ou, ainda, ficam concentrados num setor e não são conhecidos por policy-makers importantes.

A segunda fragilidade diz respeito à fragmentação e à descoordenação entre os órgãos de governo. Isso dificulta a adoção de uma visão mais sistêmica, capaz de articular gestão e políticas públicas, questão fulcral para a reforma do Estado. Trata-se de um problema estrutural que tem como grande característica a conformação de uma série de “caixinhas”, que são as secretarias e suas vinculadas, com baixa capacidade de comunicação entre si. Produz-se, então, um déficit de coordenação nas políticas de gestão pública, o que explica, em boa medida, o paradoxo dos avanços ocorridos em áreas-meio enquanto pouca coisa mudou nas áreas-fim.

A terceira fragilidade abrange a prestação dos serviços públicos nas três principais áreas-fim dos governos estaduais: Segurança, Educação e Saúde. Todas precisam aprimorar a implementação de suas políticas. Em certa medida, as Organizações Sociais resolveram em parte o problema da provisão no campo da Saúde, porém, a maior parte dos estados não utiliza ainda este instrumento de contratualização e gestão. Há graves falhas gerenciais e de

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articulação intergovernamental nos campos educacional e da Segurança, sobretudo nesta última política.

A quarta e maior fragilidade dos estados encontra-se na área de Recursos Humanos. Trata-se de uma variável diagonal, ou seja, que afeta a todos os outros setores da administração pública. A despeito da comprovada importância, os Recursos Humanos constituem a área em que houve menos reflexão e ação administrativa no campo da Nova Gestão Pública em todo o mundo, em particular nas reformas feitas na América Latina. Diagnosticando a situação dos estados, constata-se a falta de articulação da variável de RH com as outras partes do sistema administrativo, a ausência de informações básicas sobre o assunto em quase todos os governos estaduais – mesmo nos mais reformistas – e, conseqüentemente, a enorme dificuldade para fazer o planejamento da força de trabalho, definindo um perfil da burocracia que dê conta dos novos desafios colocados ao Estado contemporâneo. É bem verdade que a premência da questão fiscal obrigou os estados a se concentrar muito no problema do excesso de gastos com pessoal – embora a maior parcela disso tenha a ver com a Previdência. Contudo, sem colocar esta questão no topo das prioridades, qualquer processo de reforma não se tornará sustentável, especialmente quando se constata a existência de desafios como a necessidade de prestar melhores serviços, de aprimorar a regulação e coordenação das atividades, e de sepultar o modelo de patronagem construído historicamente no plano subnacional, ao qual se soma hoje um corporativismo que distancia o Estado da sociedade.

A quinta e última fragilidade relaciona-se com a gestão da mudança. Fazer reformas é preparar o terreno para uma nova institucionalidade. E esta depende fundamentalmente da disseminação de valores referentes a um novo ethos público. Neste sentido, salvo num conjunto pequeno de estados, a atual safra de reformistas não têm criado políticas mais amplas para mudar a lógica dos servidores públicos e motivá-los a se incorporar no novo modelo.

Nesse sentido, ações direcionadas à gestão serão fator determinante no processo de recuperação da capacidade de investimento, como também na melhoria da qualidade do serviço público ofertado à população fluminense.

1.2 Descrição do Programa

O Programa de Renovação e Fortalecimento da Gestão Pública – Pró-Gestão visa ampliar e avançar no processo de melhoria da gestão pública, objetivando o atingimento de novos patamares de qualidade no gasto público, tendo como resultados melhor qualidade na prestação do serviço público e no cotidiano da população fluminense. Dentro desta linha a Secretaria de Planejamento e Gestão, coordenadora do Programa, em conjunto com a Secretaria de Educação e a Secretaria de Saúde e Defesa Civil, especificaram 10 Projetos, com a duração total prevista para 48 meses e será implementado através dos seguintes componentes e subcomponentes:

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Tabela 1 - Componentes

Componente 1: Principais Sistemas de Governo e Ferramentas de Gestão para Melhor Desempenho e Eficiência

Subcomponente 1.1: Estabelecimento de Programa de Gestão por Resultados.

Subcomponente 1.2: Cadastramento do patrimônio imobiliário do ERJ.

Subcomponente 1.3: Sistema Integrado de Gestão Administrativa e Previdenciária.

Componente 2: Fortalecimento da Capacidade de Gestão da Educação, da Prática Pedagógica e Incentivos para a Eficácia Escolar

Subcomponente 2.1: Desenvolvimento de conteúdo para ações pedagógicas e gerenciais da Casa do Educador.

Subcomponente 2.2: Metas de desempenho escolar para rede estadual de ensino.

Subcomponente 2.3: Avaliação de impacto dos principais programas e projetos da SEEDUC.

Componente 3: Sistema de Informação e Gerenciamento para Saúde

Subcomponente 3.1: Acreditação internacional das UPA's.

Subcomponente 3.2: Avaliação e acompanhamento do Programa de Apoio aos Hospitais do Interior – PAHI.

Subcomponente 3.3: Sistema de apuração de custos das UPAS.

Subcomponente 3.4: Sistema de gestão da cadeia de suprimentos.

1.3 Objetivo Geral

O objetivo do desenvolvimento dos projetos componentes do Pró-Gestão, cuja coordenação é responsabilidade da Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG), concentra-se na área de gestão visando à melhoria da efetividade do Estado através da implementação de atividades inovadoras voltadas para o acompanhamento dos resultados dos projetos e ações do programa de governo.

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2. DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES

Uma síntese da descrição de cada um dos componentes do Programa encontra-se a seguir.

Componente 1: Principais Sistemas de Governo e Ferramentas de Gestão para Melhor Desempenho e Eficiência

Esse primeiro componente é composto por três projetos vinculados à SEPLAG:

Subcomponente 1.1: Definir e aplicar um sistema de desempenho de forma a permitir aos gestores públicos a avaliação dos projetos do Plano Estratégico de Governo incluídos no PPA que garantirão além da avaliação de seu impacto também a transparência da atuação do Governo. Este projeto será desenvolvido em três etapas: a) revisão e ampliação do alcance dos indicadores existentes visando sua aplicação em contratos de gestão entre o governo e seus diversos órgãos e unidades orçamentárias; b) implementação de sistema intra-governamental com o objetivo de monitorar e acompanhar os contratos de gestão; e c) colocação em prática de sistema de avaliação anual de todos os contratos de gestão mediante o uso desses indicadores.

Subcomponente 1.2: Cadastrar cerca de 4.900 imóveis da administração direta e 2.000 pertencentes à indireta no Sistema de Patrimônio do Estado do Rio de Janeiro (SISPAT). A importância deste projeto reside não só na avaliação econômica desses ativos como também na descrição do real estado e utilização atual de muitos desses imóveis em termos físicos e jurídicos. Além disso, o registro rigoroso e detalhado concebido para este componente será importante para ampliar os rendimentos do Governo sob forma de aluguel ou mesmo de venda de sorte a racionalizar a utilização desses bens e recursos pelos órgãos e empresas governamentais.

Subcomponente 1.3: Desenvolver o Sistema Integrado de Administração Previdenciária SIGAP, unificando diversos módulos para atender os vários processos do Rio Previdência, permitindo consultas individuais como gerando relatórios analíticos e gerenciais. O SIGAP, portanto, deve gerar benefícios em termos de controle, efetividade e eficiência. O SIGAP automatizará processos de aposentadoria propiciando um maior rigor nos controles das contribuições em relação ao fundo de pensão, investimentos, fluxo de caixas das aplicações, pagamentos, contratos e consolidação de contas bancárias. Com eficácia ampliada advinda com o SIGAP se poderá acelerar a análise de cerca de 8.000 processos judiciais que acontecem por ano contra o Rio Previdência. E mais: a implementação do SIGAP viabilizará a descentralização, por meio da implantação de escritórios em vários municípios do Estado, atendendo melhor aos interesses dos beneficiários, particularmente aqueles mais idosos e enfermos, abreviando-se o tempo de atendimento.

Componente 2: Fortalecimento da Capacidade de Gestão da Educação, da Prática Pedagógica e Incentivos para a Eficácia Escolar

Esse segundo componente enfoca o Fortalecimento da Capacidade de Gestão da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) com ênfase em ações voltadas para melhorias da capacidade de ensino dos professores do segundo grau e no incentivo na consolidação da efetividade das escolas estaduais.

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Subcomponente 2.1: Fortalecer a capacidade da SEEDUC em formular, acompanhar e avaliar políticas, programas e projetos, e compreende o desenvolvimento de atividades voltadas à avaliação do impacto das políticas adotadas, dos programas e projetos implantados (Conexão Educação: Programa Autonomia e Casa do Educador), da análise de gastos e rendimento escolar, além do acompanhamento da própria implementação. O fortalecimento da ação gerencial da SEEDUC propõe a melhoria da qualidade das lideranças nas escolas estaduais. Para tanto, deverão ser identificadas as competências necessárias à função de diretor de unidade escolar e os critérios de seleção e certificação para a referida função. O projeto também prevê a capacitação e certificação aos diretores da rede em exercício, além de contemplar ainda os docentes para que estes possam vir a ser diretores das escolas da rede.

Subcomponente 2.2: Desenvolver e implementar um sistema de metas anuais de desempenho para cada escola da rede estadual com base no SAERJ e um sistema de monitoramento anual de cada uma destas em relação às suas metas, já antes estabelecidas juntamente com elas. Dessa forma, se estabelece um índice exeqüível para cada uma das escolas criando uma relação de compromisso com a qualidade do processo ensino-aprendizagem e conseqüente avanço no desempenho dos alunos nas aferições das avaliações externas. As estratégias de intervenção têm como finalidade propor ações que viabilizem a apropriação pelos profissionais da educação, de forma efetiva, dos resultados do SAERJ com finalidade de geri-los em beneficio do melhor resultado da aprendizagem do aluno.

Subcomponente 2.3: Desenvolver, coordenar e acompanhar atividades relacionadas à formação continuada dos educadores da rede estadual de ensino, apoiando-os em ações de pesquisa, no desenvolvimento de projetos inovadores, articulando parcerias nacionais e internacionais, fazendo a gestão de um banco de talentos desses profissionais, disseminando novas tecnologias e os produtos criados para melhoria dos indicadores de desempenho escolar.

Componente 3: Sistema de Informação e Gerenciamento para Saúde

Esse terceiro componente visa melhorar a gestão na saúde e apoiará SESDEC a realizar três objetivos principais:

Subcomponente 3.1: Promover o processo de acreditação (método de avaliação dos recursos institucionais) das UPAs, garantindo a qualidade da assistência por meio de padrões previamente definidos e demonstrando assim a importância da melhoria da qualidade da saúde e sua assistência aos clientes de instituições hospitalares. Dentre as principais vantagens da acreditação, é possível citar as seguintes como: a segurança para os pacientes e profissionais, a qualidade da assistência, desenvolvendo assim uma melhor construção de equipe e melhoria contínua.

Subcomponente 3.2: Monitorar e avaliar os incentivos financeiros na política de repasse de recursos aos municípios visando qualificar e aumentar a resolução da Atenção Básica, melhorar a organização do sistema de referencias intermunicipais das redes ambulatorial, pré-hospitalar fixo e móvel e por ultimo a hospitalar.

Subcomponente 3.3: Desenvolver e implementar um sistema informatizado de apuração e o controle de custos nas UPAs permitindo a implantação de medidas corretivas que visem

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ao melhor desempenho das unidades, com base na redefinição das prioridades, no aumento da produtividade e na racionalização do uso de recursos, entre outras medidas administrativas.

Subcomponente 3.4: Desenvolver e implementar um sistema informatizado para gerenciamento de toda cadeia de suprimentos desde sua requisição, passando pela reserva orçamentária, a licitação, homologação, empenhamento, entrega no almoxarifado central e sua distribuição as unidades, alem do controle de estoque e ressuprimentos.

3. BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA

Considera-se beneficiários do Programa os seguintes grupos:

i) sociedade fluminense como um todo, uma vez que os projetos e respectivas ações aqui previstos estão destinados ao aperfeiçoamento da gestão pública, que, por seu turno, está intimamente ligada à melhoria da qualidade de vida da população;

ii) segmentos populacionais:

� Alunos da rede pública estadual de ensino: 1.300.000; � Usuários da rede pública estadual de saúde: 80% da população do Estado Rio de

Janeiro; � Aposentados: 128 mil; � Pensionistas: 90 mil. iii) órgãos da administração direta: � Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG); � Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (RIOPREVIDÊNCIA); � Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC); � Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (SESDEC).

iv) servidor público estadual:

� Médicos: – 10.087 (vínculos de 12 horas); � Professores: 72 mil. v) Municípios fluminenses.

4. ORIGEM DOS RECURSOS FINANCEIROS

O valor total do Programa soma cerca de US$ 28,149 milhões, sendo que o Banco Mundial financiará US$ 18,673 milhões cabendo ao Estado do Rio de Janeiro o montante de US$ 9,476 milhões como contrapartida, conforme tabela abaixo.

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Tabela 2 - Composição financeira do Programa Pró-Gestão (em US$ 1.000)

Parceiro Recursos Financeiros %

BIRD 18,673 67,0

Governo do Rio de Janeiro 9,476 33,0

Total Geral 28,149 100,00%

Tabela 3 - Custos do Programa por componente (em US$ 1.000)

Componentes

BIRD Governo Estadual

Valor % Valor %

1. SEPLAG 7,650 28 -

2. SEEDUC 4,835 18 - -

3. SESDEC 5,500 20 - -

4. UGP 0,600 1

5. Contrapartida - - 9,476 33

Desembolso Total

18,673 67 9,476 33

Tabela 4 - Cronograma de desembolsos distribuído entre investimentos e custeio (em US$ 1.000)

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5. ARRANJOS INSTITUCIONAIS E ESTRUTURA DE GESTÃO

5.1 Arranjos Institucionais

O Acordo de Empréstimo firmado entre o Banco Mundial e o Governo do Estado do Rio de Janeiro é o instrumento legal de maior alcance na implementação do Programa. A implementação do Programa ficará sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG. Para atender ao Programa Pró-Gestão, foi criada no âmbito da SUPRE a Unidade Gestora do Programa – UGP.

Tabela 5 – Arranjos Institucionais

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG

Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro – RioPrevidência

Secretaria de Educação – SEEDUC

Secretaria de Saúde de Defesa Civil – SESDEC

Secretaria da Fazenda – SEFAZ

Estão relacionadas abaixo as secretarias e órgãos estaduais, com destaque para as funções relacionadas com a execução do Programa.

Secretaria de Planejamento– como órgão executor do PRO-GESTÃO terá, entre outras, a função de articulação dos órgãos e entidades para o desenvolvimento do Programa.

Rio Previdência – em conjunto com a UGP, deverá participar da elaboração de editais de licitação, supervisionar e acompanhar a execução dos seu Projeto.

Secretaria de Educação – em conjunto com a UGP, deverá participar da elaboração de editais de licitação, supervisionar e acompanhar a execução dos seus Projetos.

Secretaria de Saúde e Defesa Civil– em conjunto com a UGP, deverá participar da elaboração de editais de licitação, supervisionar e acompanhar a execução dos seus Projetos.

Secretaria da Fazenda -SEFAZ- responsável pela conta especial para qual são direcionados os desembolsos do contrato de empréstimo e pelos pagamentos das obrigações relativas ao financiamento.

5.2 Estrutura de Gestão

A organização institucional de execução do Programa está apresentada no diagrama a seguir. Nela estão identificados os órgãos envolvidos nessa execução e suas interfaces. As ações do Programa serão desenvolvidas em três níveis: central, coordenadorias setoriais e gestores dos projetos.

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Mutuário – Estado do Rio de Janeiro

Organismo Executor

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG

Com

issã

o P

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anen

te d

e Li

cita

ção

Entidades e Órgãos Participantes

Aud

itoria

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Inde

pend

ente

UGP - Unidade Gestora do Programa

Setor de Administração e

Finanças

Coordenação Geral do Programa

Setor de Relação Institucional

Ass

esso

ria J

uríd

ica

(PG

E)

Setor Técnico

Subsecretaria - Adjunta de Programas Especiais - SUPRE

Figura 1 - Estrutura de Gestão do Programa

BIRD

PPRROO--GGEESSTTÃÃOO

EEssqquueemmaa ddee EExxeeccuuççããoo ddoo PPrrooggrraammaa

Setor de Avaliação e Monitoramento

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Com objetivo de operacionalizar as atividades de gestão do Programa tem-se como proposta a implementação de unidades de gerências (deliberativas) e de assessoramento e execução no nível de intervenção do Programa, conforme apresentado na figura acima, e descritos a seguir. 5.3 Mutuário, Garantidor e Organismo Executor

O mutuário do empréstimo do BIRD é o Estado do Rio de Janeiro. O garantidor da operação de crédito internacional é a República Federativa do Brasil. O executor do Programa, perante o BIRD, é a Secretaria do Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG.

Quanto à execução do Programa no nível operacional, a SEPLAG como órgão executor terá a responsabilidade de planejamento, gestão administrativa e fiduciária, acompanhamento técnico e avaliação do Programa.

A Unidade de Gestão do Programa (UGP) está vinculada a SEPLAG e diretamente à Subsecretaria - Adjunta de Programas Especiais – SUPRE. A UGP conta com o apoio de consultores individuais, especializada em gerenciamento de programas dessa natureza, além gestores concursados que apoiarão no monitoramento e avaliação do programa.

A organização institucional para a execução do Programa será apoiada tecnicamente pelos diferentes órgãos que compõem a administração do governo do Estado do Rio de Janeiro, envolvidos com as distintas ações a serem financiadas através de uma Comissão de Acompanhamento do Programa.

A SEPLAG servirá como organismo de ligação entre o governo do Estado do Rio de Janeiro, o BIRD, além de outras organizações públicas e privadas participantes.

5.4 Unidade Gestora do Programa – UGP

A Secretaria do Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG contará com os técnicos que integram a equipe da Unidade de Gestora do Programa (UGP) para a execução do Programa, bem como para a integração e articulação dos diversos órgãos participantes.

A UGP se vincula diretamente a SEPLAG/SUPRE, e foi criada para receber ao Programa Pró-Gestão.

A coordenação da UGP ficará a cargo da Gerência Geral do Programa, cuja função será exercida pela Sra. Paula Lemos Azem da SEPLAG/SUPRE, sendo assessorada pelas áreas de Gerência Setorial de Relações Institucionais, Gerência Setorial Técnica, Gerência Setorial de Avaliação e Monitoramento, Gerência Setorial de Administração e Finanças, conforme detalhado no organograma acima.

Para caracterizar as funções específicas da UGP na execução do Programa, estão apresentadas a seguir as que deverão ser exercidas pela equipe a ser designada.

- Coordenar, administrar e supervisionar a execução do Programa, com base no contrato de empréstimo firmado entre o Estado do Rio de Janeiro, como mutuário, e o BIRD;

- Acompanhar o cumprimento das cláusulas contratuais do contrato de empréstimo;

- 19 -

- Elaborar programas e projetos relacionados com o Programa;

- Encaminhar os documentos relevantes ao BIRD, para não objeção;

- Elaborar o Plano Operacional Anual (POA);

- Elaborar o Plano de Aquisições do Programa (PA);

- Encaminhamento ao BIRD de solicitação de desembolsos de recursos, juntamente com a respectiva documentação comprobatória;

- Elaborar e emitir relatórios periódicos de acompanhamento e controle físico-financeiro (IFRs) do Projeto incluindo proposição de medidas corretivas e outros relatórios previstos ou solicitados;

- Manter registros financeiros e contábeis adequados que permitam identificar apropriadamente os recursos do empréstimo e de outras fontes do Programa;

- Orientar e aprovar os processos de licitação e aquisição de bens, e serviços;

- Encaminhar ao BIRD os projetos, estudos e documentos de licitação que requeiram a sua não-objeção prévia;

- Manter adequado registro da documentação referente às despesas elegíveis para inspeção do BIRD ou auditores externos, quando for o caso;

- Prestar contas ao BIRD e a auditores externos, quando for o caso;

- Comprovar os gastos elegíveis de contrapartida;

- Desenvolver, atualizar e adotar o Manual de Operações do Programa;

- Recepcionar, coordenar, acompanhar e assessorar as missões de supervisão do BIRD e as visitas das auditorias externas;

- Elaborar e apresentar todos os relatórios requeridos pelas Normas Gerais e Disposições Especiais do Contrato de Empréstimo;

- Monitorar o cumprimento dos contratos de serviços constantes do Programa, a fim de identificar as ocorrências capazes de provocar atrasos ou distorções no avanço físico-financeiro do Programa;

- Prestar contas aos órgãos e entidades fiscalizadores do Estado do Rio de Janeiro, aos auditores externos do Programa, quando couber, e ao BIRD;

- Garantir os meios e as condições necessárias de apoio técnico para a análise e o monitoramento das ações, propostas e produtos relacionados com a execução do Programa;

- Outras atividades vinculadas à administração geral do Programa.

- 20 -

6. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E RESPONSABILIDADES

Tabela 6 - Cronograma de Implementação do Programa

Ano 2011 2012 2013 2014

Semestre 1 2 1 2 1 2 1 2

Componente/Subcomponente

1. Principais Sistemas de Governo e Ferramentas de Gestão para Melhor Desempenho e Eficiência

1.1 Estabelecimento de Programa de Gestão por Resultados. x

1.2 Cadastramento do patrimônio imobiliário do ERJ. x

1.3 Sistema Integrado de Gestão Administrativa e Previdenciária.

x

2. Fortalecimento da Capacidade de Gestão da Educação, da Prática Pedagógica e Incentivos para a Eficácia Escolar

2.1 Desenvolvimento de conteúdo para ações pedagógicas e gerenciais da Casa do Educador.

x

2.2 Metas de desempenho escolar para rede estadual de ensino.

x

2.3 Avaliação de impacto dos principais programas e projetos da SEEDUC.

x

3. Sistema de Informação e Gerenciamento para Saúde

3.1 Sistema de Acreditação para as UPAs. x

3.2 Sistema de Custos das UPAs e Hospitais. x

3.3 Sistema de Informação para Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

x

3.4 Controle e Avaliação de Incentivos Financeiros aos Municípios.

x

- 21 -

Tabela 7 - Responsabilidades de implementação das ações

Atividades

Instituições/Atores Responsáveis

♦ = Coordenação

� = responsável

SE

PLA

G

Rio

Pre

vidê

ncia

SE

ED

UC

SE

SD

EC

Componente 1 - Sistemas de Governo e Ferramentas de Gerenciamento para Melhoria de Eficiência

1.1 ♦�

1.2 ♦�

1.3 ♦ �

Componente. 2 - Fortalecimento de Recursos Humanos para Melhoria do Ensino

2.1 ♦ �

2.2 ♦ �

2.3 ♦ �

Componente. 3 - Sistema de Informação e Gerenciamento para Saúde

3.1 ♦ �

3.2 ♦ �

3.3 ♦ �

3.4 ♦ �

7. RESULTADOS ESPERADOS E PRINCIPAIS INDICADORES

O Programa pretende gerar impactos de ordem econômica e institucional, que serão medidos e acompanhados sistematicamente, visando verificar a eficiência e eficácia das ações propostas, bem como gerar informações para a correção de rumo em tempo hábil para os gerentes, executores, e demais envolvidos em processos de tomada de decisão.

Tais resultados serão avaliados através de um sistema de indicadores identificados na matriz lógica do Programa a seguir:

- 22 -

Tabela 8 – Marco Lógico

PDO Indicadores de Resultado do

Programa

Uso de Informações sobre o Projeto Final

Introduzir uma gestão baseada no desempenho para impulsionar a melhoria de prestação de serviços em serviços públicos essenciais, incluindo a educação e saúde

1. Redução de despesas operacionais por unidade de produto (enquanto providencia níveis de serviço semelhantes ou superiores): (a) Gestão do Patrimônio

Imobiliário: tempo médio (dias úteis) para produzir avaliações de bens

(b) Rioprevidencia: tempo médio (dias) para recolher as dívidas fiscais dos empregadores

(c) Rioprevidencia: redução do pessoal permanente (por atrito)

2. Resultados da educação: (a) Redução no número de

escolas com notas críticas no IDEB (2.9 ou inferior)

(b) Ampliar a taxa de conclusão no Ensino Médio

3. Qualidade da prestação de serviços de saúde: (a) Número de unidades de

saúde com pelo menos 10 “protocolos de atendimento” internalizados

(b) Tempo de espera nas UPAs dos pacientes classificados com “nível de risco verde” (TERV)

1. Determinar a efetividade dessas ferramentas informacionais para melhorar a eficiência do gasto público

2. Disciplinar a formação de políticas baseadas em evidência e controle social

3. Promover tratamento médico baseado em evidência para melhorar a qualidade; pesquisa de mercado para averiguar o desempenho do atendimento de saúde

- 23 -

Resultados intermediários Resultados dos Produtos

Intermediários

Use dos Resultados dos

Produtos Intermediários

Metas de desempenho utilizadas como ferramenta de gestão entre os gestores públicos (“diretores”) e os gerentes de linha (“agentes”)

Número de “Acordos de Resultado” entre o Governador e as Secretarias ou outros órgãos do governo

Controlar o alcance do novo instrumento de gestão através da estrutura organizacional do Estado

Sistemas de gestão da informação contribuem para aumentar a eficiência administrativa e capacidade de resposta.

Gestão do Patrimônio Imobiliário: respostas fornecidas às solicitações dos órgãos públicos em relação à disponibilidade para utilização de imóveis do Estado do Rio de Janeiro

Determinar a eficácia dessa ferramenta informacional

Rioprevidencia: tempo médio decorrido para transferir de dados financeiros para o SIAFEM-RJ (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios)

Determinar a eficiência dessa ferramenta informacional

UPAs informam o custo total dos serviços médicos por Centrais de Custo através dos Relatórios Anuais

Utilizar a informação de forma a conduzir a decisões mais eficientes de alocação de recursos e aumentar o acesso dos cidadãos ao custo dos serviços recebidos através do sistema público e gratuito de saúde

Utilização da informação e transparência para obter resultados de aprendizado no nível escolar

Número de escolas que utilizam os resultados do SAERJ para definir os Planos de Desenvolvimento da Escola

Instruir programas de aprendizado e definir suas necessidades para o nível de intervenção escolar

Número de escolas com metas anuais de melhoria do aprendizado acordadas com a SEEDUC

Rastrear a adoção (aceitação) dessa nova ferramenta de gestão e a diferença de desempenho entre as escolas participantes e não-participantes

Fortalecer a capacidade dos professores de forma a se obterem melhorias de aprendizagem em sala de aula

Fortalecer a capacidade dos professores de forma a se obterem melhorias de aprendizagem em sala de aula Casa do educador: cursos e recursos materiais desenvolvidos para os professores:

Informar programas de formação de professores e identificar as necessidades para intervenções de capacitação objetivando o fortalecimento dos currículos

- 24 -

A. Downloads (i.e., modelos de planos de aula) B. Professores que realizaram cursos de treinamento online C. Professores que realizaram cursos de treinamento presencial

Maior atenção à qualidade da prestação de serviços de saúde

UPAs que completaram o programa de Acreditação de qualidade fornecida pela Joint Comission Methodology

Controle social para incrementar a qualidade dos serviços prestados

Informação disponível para tomada de decisões baseadas em evidência de forma a melhorar a relação custo benefício dos serviços de cuidado à saúde

UPAs informam o custo total dos serviços médicos por Centrais de Custo através dos Relatórios Anuais (também informada no site da SESDEC)

Rastrear a melhoria da qualidade da informação; garantir a transparência; construir “pressão dos pares” para melhoria da eficiência

Tabela 9 - Arranjos para o Monitoramento de Resultados

Indicadores de

resultados dos

projetos

Linha

de

Base

Metas Coleta de Dados e Relatórios

Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Freqüência

e relatórios

Instrumentos de

coleta de dados

Responsável pela

coleta dos dados

Gestão do Patrimônio Imobiliário: tempo médio (dias úteis) para produzir avaliações de bens

65 (2009)

65 65 30 15 Semestral Subsecretaria de Patrimônio - sistemas gerenciais

SEPLAG (Subsecretaria de Patrimônio)

Rioprevidência: tempo médio (dias) para recolher as dívidas fiscais dos empregadores

110 110 110 55 30 Semestral RioPrevidência

– sistemas

gerenciais

RioPrevidência

Rioprevidência: pessoal permanente (por atrito)

350 350 340 320 300 Semestral RioPrevidência

– sistemas

gerenciais

RioPrevidência

Número de escolas com notas críticas no IDEB (2.9 ou inferior)

372

IDEB 2009

n/a 300

IDEB

2011

n/a 200

IDEB

2013

Resultados

do IDEB

Prova Brasil Ministério da

Educação

(MEC)

Taxa de conclusão no Ensino Médio

33.4 2008

n/a 37%

2010

41%

2011

45%

2012

Anual Censo escolar

anual

SEEDUC

- 25 -

Indicadores de

resultados dos

projetos

Linha

de

Base

Metas Coleta de Dados e Relatórios

Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Freqüência

e relatórios

Instrumentos de

coleta de dados

Responsável pela

coleta dos dados

UPAs com pelo menos 10 “protocolos de atendimento” internalizados

2 2 4 7 9 Semestral Avaliação pela

SESDEC

SESDEC

Tempo de espera nas UPAs dos pacientes classificados com “nível de risco verde” (TERV)

59.6 minuto

s

58 56 54 52 Anual Sistema

KLINIKOS IT,

utilizado pela

SESDEC nas

UPAs.

SESDEC

Superintendência

de Tecnologia da

Informação

Indicadores de

resultados dos

projetos

Linha

de

Base

Metas Coleta de Dados e Relatórios

Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Freqüência e

relatórios

Instrumentos

de coleta de

dados

Responsável

pela coleta dos

dados

Número de “Acordos de Resultado” entre o Governador e as Secretarias ou outros órgãos do governo

0 0 0 4 8 Semestral Casa Civil/ SEPLAG

SEPLAG

Gestão do Patrimônio Imobiliário: respostas fornecidas às solicitações dos órgãos públicos em relação à disponibilidade para utilização de imóveis do Estado do Rio de Janeiro

8.3% (2009; N=60 mês)

9% 9% 50% 90% Semestral Subsecretaria de Patrimônio - sistemas gerenciais

SEPLAG (Subsecretaria de Patrimônio)

RioPrevidência: tempo médio (dias úteis) para preparar e enviar informações solicitadas por procedimentos judiciais

20 20 20 20 10 Semestral RioPrevidência sistemas gerenciais

RioPrevidência

- 26 -

Rioprevidência: tempo médio (dias úteis) decorrido para transferir de dados financeiros para o SIAFEM-RJ (Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios)

15 15 15 15 7 Semestral SIAFEM-RJ RioPrevidência

Escolas que utilizam os resultados do SAERJ para definir os Planos de Desenvolvimento da Escola

0 0 100 300 600 Anual SEEDUC sistemas gerenciais

SEEDUC

Escolas com metas anuais de melhoria do aprendizado acordadas com a SEEDUC

0 0 50 200 400 Anual SEEDUC sistemas gerenciais

SEEDUC

Casa do Educador: A. Downloads (i.e., modelos de planos de aula) B.Professores que realizaram cursos de treinamento online C.Professores que realizaram cursos de treinamento presencial

a: 0 b: 0 c: 0

a: 0 b: 0 c: 50

a: 100

b: 20 c:

100

a: 200

b: 50 c:

400

a: 500 b: 300 c: 800

Semestral Casa do Educador Estatísticas do servidor Web e dados administrativos

SEEDUC

UPAs que completaram o programa de Acreditação de qualidade fornecida pela Joint Comission

Methodology (UPAs em 2009=22)

0 0 2 5 8 Anual Equipes de Acreditação

SESDEC

UPAs informam o custo total dos serviços médicos por Centrais de Custo através dos Relatórios Anuais (também informada no site da SESDEC)

0 0 0 0 4 Anual SESDEC Sistemas gerenciais

SESDEC

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PRÓ-GESTÃO BIRD

Manual Operacional

SEÇÃO II – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

- 28 -

1. GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES

As informações geradas tanto pelo preenchimento da Matriz Lógica quanto pelo monitoramento serão utilizadas, em todos os níveis, para a proposição de medidas corretivas para o aprimoramento em termos de execução, de maneira a viabilizar que as metas e objetivos propostos sejam atingidos.

A Gestão da Informação terá uma ampla abrangência no acesso das informações de forma eletrônica a partir do Portal. O portal terá o objetivo de servir como canal de informações técnicas sobre o Programa e sua área de abrangência de forma sistematizada e atualizada, servindo também, como instrumentos para tomada de decisão por gestores públicos.

O sistema de Monitoramento e Avaliação será parte importante na estratégia de gerenciamento do Programa.

1.2 Objetivos

� Monitorar o desempenho do Programa, considerando indicadores de resultado, indicadores intermediários, resultado, e progresso junto ao POA;

� Apoiar estudos específicos;

� Prover de informação sobre os impactos das decisões realizadas em diferentes níveis do Programa, de forma a permitir ajustes durante sua implantação;

� Promover o controle do uso de recursos nos objetivos do Programa;

� Gerar dados para a disseminação de resultados e de lições aprendidas;

1.3 Arranjo

O setor de Monitoramento e Avaliação da UGP será o responsável pelo gerenciamento das informações.

1.4 Sustentabilidade

Para garantir sua sustentabilidade as atividades de gerenciamento das informações serão centralizadas na SEPLAG, que será responsável pela produção de materiais relevantes e pela atualização do portal com as noticias e informações do Programa.

- 29 -

2. GERENCIAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O setor de monitoramento e a avaliação do Programa tem como atribuição: (i) avaliar os impactos das ações do Programa; (ii) monitorar os avanços do Programa no seu dia-a-dia e; (iii) disponibilizar as informações para a gestão, estimulando sua apropriação por parte dos interessados; (iv) fornecer informações para a avaliação dos impactos do Programa e medir o cumprimento de seus objetivos e; (v) proporcionar subsídios para a gestão e disseminação de conhecimento e lições aprendidas;

Tendo em vista o envolvimento institucional é fundamental a capacitação e o entendimento das funções de cada um e a clareza das responsabilidades e das implicações relativas ao não cumprimento de cada etapa da cadeia de resultados e impactos (Figura 2 a seguir).

Figura 1 - Esquema do fluxo da informação e gerenciamento das ações do monitoramento

- 30 -

3. COLETA DE DADOS E GERAÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA OS INDICADORES DE RESULTADO

Anualmente, (antes da elaboração do POA para o ano subsequente) os atores locais (na origem da informação) são reunidos para avaliar a situação dos indicadores de resultado e a realização das atividades do Programa (processo). Esta ação dará início ao fluxo das informações sobre os indicadores. Deverão ser considerados os seguintes aspectos:

a) Insumos: Para a realização da coleta e a geração do fluxo de informação dos indicadores de resultado e sua sistematização, serão usados os seguintes insumos: (i) plano de monitoramento e avaliação; (ii) Matriz de Resultados; (iii) cadeia de resultados e impactos; (iv) Plano Operativo Anual (POA).

b) Necessidades: Serão necessários os seguintes elementos: (i) metodologias de coleta, análise e sistematização de informações; (ii) definição de arranjos institucionais operacionais; (iii) elaboração de relatórios de monitoramento.

c) Obstáculos a superar: Os obstáculos que deverão ser superados e que comumente se apresentam neste âmbito são: (i) planejamento das atividades em desacordo aos tempos do Programa e disponibilização das informações tardiamente para a gestão; (ii) pouco conhecimento e entendimento do Programa e do plano de monitoramento por parte dos atores envolvidos; (iii) geração/elaboração de relatórios de monitoramento com baixa qualidade.

4. PLANEJAMENTO E GESTÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA

4.1 Programação Plurianual

A Programação Plurianual do Programa é um detalhamento das ações estabelecidas no Documento de Avaliação do Programa (Project Appraisal Document ou PAD), dentro de uma estratégia estabelecida e apresenta o conjunto de ações propostas para alcançar os resultados previstos no Programa.

A Programação Anual resulta no Plano Operativo Anual (POA), e é obtida mediante o detalhamento das ações do Plano Plurianual do Programa, que devem ser executadas no período de um ano. Para tanto, deve-se considerar a situação de execução, no momento da programação, a qual será fornecida, ao preparar a primeira programação, pelo planejamento elaborado quando da concepção do Programa.

Nos anos subsequentes a programação se dá por meio da monitoria desse planejamento. A elaboração do POA também permite a preparação do Plano de Aquisições, que deve ser enviado anualmente ao Banco para que o mesmo se manifeste e envie a “não objeção”.

4.2. Fluxo de elaboração e atendimento dos POAs

Constarão nos POAs os projetos, objetivos, metas e indicadores que serão implementadas no ano, distribuídos trimestralmente, além dos recursos necessários e prazos para sua implementação.

Os Planos Operativos Anuais serão elaborados e aprovados até 30 de novembro do ano anterior ao ano de referência do Plano, exceto para o Plano Operativo Preliminar e o Plano

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Operativo do Primeiro Ano do Pró-Gestão que serão elaborados e aprovados em qualquer época do ano.

O primeiro POA deverá abranger o período de doze meses, contado a partir da assinatura do Contrato de Empréstimo. O POA subseqüente abrangerá o período imediatamente posterior à primeira revisão, até o dia 31 de Dezembro do respectivo ano. A partir de então, serão apresentados POAs para cada ano-calendário (1º de janeiro a 31 de Dezembro). Este documento deverá ser apresentado ao BIRD até do dia 30 de Novembro do ano anterior à sua vigência, para não objeção.

Antes do início do período de referência, as ações previstas deverão ser inseridas no Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do Programa.

A UGP consolida os POAs que conterão além dos objetivos e metas para cada Componente sob sua supervisão, as atividades que serão implementadas, bem como os custos e prazos e responsabilidades pela implementação de cada uma destas atividades trimestralmente. Compara com os recursos orçamentários e financeiros disponíveis, faz os ajustes necessários ao POA preliminar, que será encaminhado para aprovação pelo Banco Mundial.

4.3 Planejamento da Execução do Programa

4.3.1 Procedimentos para Liberação Financeira

Os responsáveis pelos pedidos de desembolso e liberação Financeira serão:

1. Secretário de Estado de Planejamento e Gestão 2. Subsecretário-Geral de Planejamento e Gestão

4.3.2 Fundo Rotativo

O mecanismo de Fundo Rotativo se destina a proporcionar liquidez que permita ao mutuário do empréstimo do BIRD e à entidade executora do Programa, pagar pontualmente os gastos imputáveis a operações financiadas pelo Banco.

A débito do financiamento, e uma vez cumpridos os requisitos previstos nos Artigos 4.01 e 4.03 das Normas Gerais e nas Disposições Especiais pertinentes do Contrato de Empréstimo, o BIRD poderá adiantar recursos do financiamento a fim de estabelecer, ampliar ou renovar um Fundo Rotativo para a cobertura de despesas relacionadas com a execução do Programa, financiáveis com tais recursos.

Com a assinatura do Contrato de Empréstimo, o Mutuário solicitará ao BIRD recursos para composição do Fundo Rotativo. Os recursos serão aportados em contas específicas abertas para esta finalidade. A constituição e a renovação do Fundo Rotativo serão consideradas desembolsos. Os juros advindos de aplicações financeiras (poupança ou fundos de investimento), efetuada com recursos do Fundo Rotativo serão, obrigatoriamente aplicados pelo Mutuário no objeto da Operação Individual. Não poderão ser computadas como contrapartida devida, conforme Instrução Normativa nº1 de 15/01/1997 do Tesouro Nacional.

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4.3.3 Limite

De acordo com a o estabelecido no Contrato de Empréstimo, em suas Normas Gerais, capítulo IV, artigo 4.07, o montante do Fundo Rotativo do Programa estará limitado a 5% do valor do montante do financiamento do BIRD.

O BIRD poderá ampliar ou renovar total ou parcialmente o Fundo Rotativo, se assim lhe for justificadamente solicitado, na medida em que os recursos sejam utilizados e desde que se cumpram os requisitos do Artigo 4.03 das Normas Gerais e os estabelecidos nas Disposições Especiais do Contrato de Empréstimo. O BIRD poderá também reduzir ou cancelar o montante do Fundo Rotativo, caso determine que os recursos desembolsados através do referido Fundo excedem as necessidades do Programa.

4.3.4 Recomposição

Uma vez que a operação de crédito se qualifique a receber desembolsos, a UGP pode solicitar desembolsos ao BIRD a fim de constituir o fundo rotativo, apresentando ao Banco o formulário vigente de pedido de desembolso.

A recomposição do Fundo Rotativo se dará a pedido da SEPLAG devendo incluir, para fins de análise e aprovação por parte do BIRD, a documentação de apoio detalhando e justificando os pagamentos efetuados com recursos do Fundo Rotativo.

Para tanto, utilizam-se os formulários vigentes do BIRD, junto com a documentação de suporte dos gastos efetuados.

A recomposição do Fundo Rotativo se dará da seguinte forma:

� A UGP encaminhará ao BIRD as solicitações de recomposição total ou parcial do Fundo Rotativo;

� O BIRD avaliará as solicitações de recomposição do Fundo Rotativo; � Uma vez aprovadas, o BIRD repassará recursos para conta aberta pela UGP

exclusivamente para movimentação do Fundo Rotativo.

A Solicitação de Reposição de Fundos deve incluir:

• O Formulário de Retirada de Fundos. • Demonstrativo de Gastos • A Folha Resumo SS, se aplicável. • A Conciliação da Conta Especial. • Copia do Extrato Bancário do Brasil, indicando data dos débitos da conta Designada. • Copia dos comprovantes de pagamentos e documentos que sustentam os

desembolsos registrados na Folha Resumo de acordo com a Carta de Desembolso enviada pelo Banco.

4.3.5 Desembolsos do Empréstimo e Pagamentos

O montante do Empréstimo será depositado em uma conta corrente aberta pela GERJ (Conta Designada) e poderá ser movimentada de acordo com as disposições estabelecidas no Acordo de Empréstimo, para gastos segundo custos razoáveis dos serviços requeridos

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para as atividades elegíveis a serem financiadas com os fundos do Empréstimo. A respeito da Conta Designada, deve-se considerar o seguinte:

• Não serão feitas retiradas da Conta Designadal (i) para pagamentos realizados por gastos anteriores 12 meses da data de assinatura do Acordo de Empréstimo; (ii) a pretexto de pagamento a qualquer pessoa ou entidade, ainda que declarado pago, a conhecimento do Banco, que estejam proibidos por decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas tomada de acordo com o Capítulo VII do Estatuto das Nações Unidas;

• Não serão feitas retiradas da Conta Designada depois do dia 30 de junho de 2015 ou data posterior que o Banco estabeleça por notificação ao GERJ (data de fechamento do Projeto). Sem embargo, pode-se fazer retiradas, posteriormente à data de fechamento, mas não depois do período de graça, para o pagamento de bens e serviços recebidos, que tenham sido contratados e recebidos durante a vigência do Acordo. Qualquer valor do Empréstimo que não tenha sido utilizado será cancelado e reembolsado ao Banco;

• Nenhum gasto será reconhecido como gasto elegível pelo Banco, para bens e serviços com recebimento e conformidade posterior à data de encerramento do Acordo. Os gastos inelegíveis deverão ser reembolsados ao Banco.

4.3.6 Conta Designada

Para movimentação dos fundos provenientes do Acordo de Empréstimo, o GERJ abrirá uma conta corrente (Conta Designada) no Banco do Brasil S/A em Reais. O Subsecretário geral da SEPLAG, mediante resolução interna, designará os funcionários titulares e suplentes responsáveis pela movimentação da conta bancária do Projeto.

Para fins de envio da Solicitação de Desembolso ao Banco, as assinaturas autorizadas devem ser comunicadas ao Banco com (2) duas assinaturas e seus respectivos suplentes.

Para fins de movimentação das Contas Bancarias do Projeto, as transferências bancárias serão autorizadas por (2) duas assinaturas, titulares ou suplentes. Copia de ficha de autorização deverá ser levada a conhecimento do Banco antes da solicitação do primeiro desembolso.

Em caso de modificação de assinaturas, deverão ser apresentadas duas cópias autenticadas da Resolução expedida pelo GERJ, indicando os novos Titulares e Suplentes responsáveis pela movimentação das contas.

O diagrama a seguir apresenta o Fluxo de Fundos do Projeto com os procedimentos de solicitação de desembolso do GERJ ao Banco.

- 34 -

4.3.7 Relatórios de Monitoramento Financeiro

A UGP será responsável pela apresentação de Relatórios de Avanços Físicos e Financeiros Semestrais “Interim Un-audited Financial Report” (IFRs), que deverão incluir a informação contábil-financeira sobre a administração dos recursos do Fundo Rotativo, até 60 (sessenta) dias após o encerramento de cada semestre, conforme as Normas Gerais do Contrato de Empréstimo firmado com o BIRD.

Os IFR’s serão preparados utilizando o regime de caixa observando que toda participação de contrapartida deve ser incorporada e refletida nos IFR’s relatórios – IFR 1A (Fontes e usos de recursos por categoria), e IFR 1B (Relatório de Aplicação por Componentes e Subcomponentes), e 1C (Conciliação dos desembolsos com o Client Connection).

Os primeiros IFRs deverão ser entregues ao BIRD em até, no máximo, 60 (sessenta) dias decorridos após o término do primeiro semestre do ano-calendário subsequente à data de início de vigência do Projeto, devendo o mesmo cobrir o período iniciando-se na data do evento da primeira despesa relativa ao Projeto até o término do referido semestre. Posteriormente, todos IFRs deverão ser entregues ao BIRD em até, no máximo, 60 (sessenta) dias após cada semestre subsequente do ano-calendário, devendo cobrir o referido semestre.

Banco Mundial

Fundos do Empréstimo (US$)

Banco do Brasil

SEPLAG/SEFAZ/GovERJ

Conta Designada (BRL)

Fornecedor/Consultor

GovERJ/SEFAZ

Contrapartida (BRL)

Desembolso Financeiro (BRL)

Relatórios de Despesa

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4.3.8 Sistema Informatizado de Gerenciamento Financeiro

Para o controle financeiro das operações do Projeto, o Sistema SIAFEM, com Plano de Contas adaptado às necessidades do Projeto, integrarão o processo orçamentário e financeiro das transações e consequentes registros contábeis gerados.

O SIAFEM, agregado aos Relatórios de Avanços Físicos e Financeiros “Interim Un-audited Financial Report” (IFRs), oferecera informações orçamentárias e financeiras oportunas, confiáveis e eficientes das operações realizadas pelo Projeto, como permitira o monitoramento da execução de gastos do Projeto de acordo com os Componentes e Categorias estabelecidas no Acordo de Empréstimo.

4.3.9 Relatórios de Auditoria

Um Relatório Final de Auditoria com os quadros de contas serão apresentados ao Banco no prazo de até seis meses depois do ano fiscal da GERJ. Todos os registros de suporte serão mantidos pelo GERJ por, pelo menos, um ano depois do prazo de vigência do Acordo de Empréstimo.

Os relatórios de auditoria para o Banco deverão incluir: quadros financeiros, fontes e usos dos recursos, quadros de gastos, análise do cumprimento de cláusulas contratuais, da Conta Especial, os procedimentos e controles internos do projeto e a avaliação do avanço físico versus avanço financeiro.

Deverão ainda ter um capítulo contendo comentários, observações e recomendações sobre o sistema de controles internos e informações relevantes que afetem ou passam afetar a veracidade dos quadros financeiros (consistência), além de um informe sobre o procedimentos e práticas orçamentárias seguidas pelo Projeto.

4.3.10 Responsabilidade das Entidades Participantes

Em termos de controles, a UGP terá as seguintes responsabilidades: (i) colaborar com o trabalho dos auditores; (ii) elaborar informes que sejam demandados pelo auditor; (iii) implantar os mecanismos de controle necessários; (iv) respaldar todas as suas operações com informação e documentação; (v) organizar um sistema de arquivos de documentos que facilitem a verificação e controle.

4.3.11 Políticas de Governança e Transparência

O GERJ adotará e disseminará políticas de governança e transparência para coibir fraude, corrupção e desperdício ou mau uso dos recursos financeiros e dos bens adquiridos com recursos do Projeto. As denúncias deverão ser apresentadas diretamente ao GERJ e UGP, pessoalmente, por telefone, correio eletrônico, fax ou correio regular.

O GERJ, através de programas informatizados e da infraestrutura de redes, alimentará o seu site, com informações atualizadas sobre a posição do encaminhamento das soluções. Da mesma maneira, utilizando o mesmo recurso, institucionalizará mecanismos de controle patrimonial de todos os recursos e bens adquiridos com recursos do Projeto.

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4.4 Visão Geral do Fluxo de Recursos do Empréstimo e do Estado

Conforme os procedimentos estabelecidos pela SEFAZ, todos os recursos oriundos do Empréstimo e necessários para a execução do Programa serão retirados da Conta Operativa, operada pela Unidade Gestora do Programa (UGP), estabelecida no SIAFEM. Com a aprovação anual do Orçamento Geral do Estado e de acordo com as solicitações de recursos por parte da UGP (via Programação Financeira), a SEFAZ autorizará para a UGP, os recursos solicitados correspondentes ao Empréstimo. Os recursos da contrapartida estadual serão liberados, quando da publicação do Decreto de liberação financeira referente à Lei Orçamentária Anual (LOA).

Especificamente no caso dos recursos oriundos do Acordo de Empréstimo, a UGP submeterá a comprovação dos gastos ao BIRD, por intermédio da SEFAZ, para a realimentação da Conta Operativa.

A comprovação dos gastos se dará, mediante a elaboração de SOEs (Declarações de Gastos), referentes às categorias de despesas elegíveis, previstas no Acordo de Empréstimo. Um relatório de pagamentos será extraído periodicamente (ex.: mensalmente ou trimestralmente), classificado por categoria de despesa, e incluído numa SOE, que será então submetido ao BIRD.

Para mais detalhes sobre os procedimentos relacionados à comprovação de gastos e do fluxo dos recursos oriundos do BIRD ver o Manual de Desembolso e Carta de Desembolso do Acordo de Empréstimo.

5. PLANO DE AQUISIÇÕES (PA)

O Plano de Aquisições e Contratações sintetiza todos os procedimentos de compras e contratações que serão realizados em um determinado ano.

5.1. Conceito

O Plano de Aquisições (PA) é o instrumento que tem por finalidade apresentar ao BIRD, e tornar público, o detalhamento de todas as aquisições e contratações que serão efetuadas em determinado período de execução do Programa. Estas deverão estar de acordo com as políticas do BIRD e em conformidade com o estabelecido no Contrato de Empréstimo.

O PA é preparado pelo órgão executor, resumindo todos os acordos celebrados com o BIRD durante a gestão da operação de crédito, no que se refere à aquisição de bens, serviços de consultoria e serviços diferentes de consultoria, necessários para a execução do Programa.

Nesse documento são estabelecidos as estratégias, as seqüências e os mecanismos de gestão das aquisições e administração de contratações por parte do órgão executor, e de supervisão desses processos pelo BIRD.

Antes de efetuar qualquer convite para uma licitação, o órgão executor deverá apresentar ao BIRD, para sua não objeção, o PA proposto para o período, que incluirá: o número de referência, a descrição do contrato, o custo estimado das aquisições, a fonte de financiamento, os métodos e critérios de seleção aplicáveis, o método de revisão pelo BIRD,

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entre outros aspectos, tanto para compras de bens, como para contratações de serviços, incluindo consultorias.

5.2 Periodicidade

O PA deve ser apresentado ao BIRD junto com o POA e atualizado anualmente. Cada versão atualizada será submetida à revisão e não objeção do BIRD. A aquisição dos bens e a contratação de serviços deverão ser efetuadas de acordo com o plano de aquisições aprovado pelo BIRD. O PA deverá ser atualizado a qualquer momento, ao se verificar que a execução do Programa apresenta modificações importantes que se reflitam nesse instrumento de planejamento.

5.3 Procedimentos Internos para as Licitações e Contratos

Os processos licitatórios vinculados ao Programa terão origem na UGP e serão encaminhados, posteriormente, à Comissão Permanente de Licitação (CPL).

Se o objeto da licitação for Aquisição de Bens ou Serviços, Coordenador Geral da UGP deverá enviar à Assessoria Jurídica da SEPLAG a documentação que compreenda a solicitação para licitação com justificativa, Termo de Referência, autorização do titular da SEPLAG, a Intenção de Gastos – IG e a Dotação Orçamentária. Após a conferência e aprovação da documentação, a Assessoria Jurídica – ASJUR da SEPLAG enviará o Edital de Licitação com a documentação para análise, caso aprove, realizará o processo licitatório.

Um membro da UGP se fará presente na CPL para analisar tecnicamente as propostas.

Após a realização dos certames, ocorrem: a homologação e a adjudicação do vencedor; a elaboração e a assinatura do contrato; e a emissão da Ordem de Compra para a aquisição de bens.

É vedado o pagamento de despesas mediante o saque direto da conta do Acordo de Empréstimo ou Conta Especial, devendo toda a movimentação financeira ser feita por meio do SIAFEM.

5.4 Principais Modalidades de Contratação

Para orientar os processos de licitação, foram editados pelo Banco Mundial normas e critérios para todas as modalidades de contratação, disponibilizados aos interessados, inclusive em português, no site do Banco Mundial: www.bancomundial.org.br.

Além das normas, foram produzidos editais referentes a aquisições de bens e equipamentos e solicitação de propostas para serviços de consultorias.

5.4.1 Bens e contratação de serviços (Exceto os de Consultoria)

Este tópico do Manual tem como objetivo orientar os executores do PRÓ-GESTÃO, quanto à aquisição de bens, à contratação de serviços, financiados com recursos do Acordo de Empréstimo firmado entre o Governo do Rio de Janeiro e o Banco Mundial.

Os bens e serviços (exceto serviços de consultoria) deverão, na sua totalidade, ser adquiridos conforme previsto na Cláusula I das “Diretrizes para Aquisição no Âmbito de

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Empréstimos do BIRD e Créditos da AID”, datada de maio de 2004 revisada em outubro de 2006 (Diretrizes de Aquisição) e, ainda, conforme as disposições do Acordo de Empréstimo.

Todos os serviços de consultoria deverão ser adquiridos em conformidade às Cláusulas I e IV das “Diretrizes: Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco Mundial”, datada de maio de 2004 revisada em outubro de 2006 (Diretrizes de Consultoria) e, ainda, conforme as disposições do Acordo de Empréstimo e o disposto no art. 42, parágrafo 5º, da Lei nº. 8666/93, alterada pelas Leis nº. 8883/94 e nº. 9648/98, que não esgotam toda a matéria relativa a aquisições.

Quando da contratação de bens/serviços comuns, os mesmos devem ser agrupados, sempre que possível, em lotes de valor ≥ US$100,000 e < $250,000, e adquiridos através de licitação pública nacional (NCB) a ser realizada pela Comissão Permanente de Licitação (CPL). Quando o valor for > US$ 250.000,00 o serviço deverá ser licitado mediante licitação pública internacional (ICB). Em ambos os casos será necessária a aprovação pelo Banco Mundial do seu Edital padrão devidamente preenchido. Todos os documentos que devam receber a “Não Objeção” do Banco Mundial serão encaminhados, obrigatoriamente, por meio da UGP do PRÓ-GESTÃO.

O Acordo de Empréstimo permite que a aquisição de bens/serviços seja efetuada pelo método de licitação shopping desde que o valor seja < $ 100,000, mediante comparação de preços nacional ou internacional, de no mínimo 3 (três) propostas válidas, em resposta a pedido de cotação no qual deve constar descrição detalhada do bem, respectiva quantidade, especificação técnica, data e local previsto para entrega ou na modalidade Pregão Eletrônico (item 5.4.3 deste Manual).

Imediatamente após a assinatura do contrato e antes do primeiro pedido de saque de fundos da Conta de Empréstimo, deverá ser entregue ao Banco Mundial uma cópia do instrumento contratual.

Todos os relatórios de avaliação serão acompanhados de um sumário de licitação em formulário fornecido pelo Banco Mundial. A descrição e o valor do contrato, juntamente com o nome e endereço do licitante vencedor, estão sujeitos à divulgação pelo Banco Mundial após a confirmação pelo Mutuário da adjudicação do contrato.

Procedimentos específicos consultar as Diretrizes para Aquisição no Âmbito de Empréstimos do Banco Mundial e Créditos da AID, no site: www.bancomundial.org.br.

5.4.2 Contratação de Serviços de Consultoria

Os procedimentos do Banco Mundial para seleção e contratação de consultores são muito diferentes das práticas locais. A expressão “consultores” compreende ampla variedade ou entidades públicas e privadas, tais como empresas de consultoria de engenharia, empresas de gerenciamento de obras, agente de compras, inspetores, auditores, órgãos das Nações Unidas e outras organizações multilaterais, bancos comerciais e de investimento, universidades, instituições de pesquisa, órgãos governamentais, Organizações Não-Governamentais e indivíduos. O Termo de Referência - TDR deverá definir claramente os objetivos, metas e escopo dos serviços, fornecendo todas as informações relevantes para que os consultores possam elaborar suas propostas.

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Quando se tratar de contratação de serviços de consultoria estimada em valor igual ou maior que US$ 200,000.00, deverá ser anunciado nos jornais “Development Business” das Nações Unidas (UNDB online) e no “dgMarket” um pedido de manifestações de interesse para que seja formada uma lista longa, da qual serão selecionadas 6 (seis) empresas para formar a lista curta, onde não deverão constar mais de 2 (duas) empresas do mesmo país, com qualificação necessária para a execução dos serviços previstos no TDR.

A UGP providenciará a publicação no início da cada ano, no jornais “Development Business” das Nações Unidas (UNDB online) e no “dgMarket” , o pedido de manifestações de interesse das licitações que se realizarão no ano.

A seleção e contratação de serviços de consultoria de pessoa física é normalmente utilizada quando não é necessária uma equipe de técnicos; e a experiência e qualificação das pessoas são requisitos primordiais. Toda contratação requer o exame prévio do Termo de Referência (TDR) pelo Banco Mundial.

A contratação de serviços de consultoria de pessoa física para contratos acima de US$ 25.000,00 deve ser feita mediante comparação das qualificações de no mínimo 3 (três) candidatos que manifestem interesse na execução dos serviços, sendo necessária aprovação prévia pelo Banco Mundial, dos seguintes documentos: i) da lista curta com as qualificações e experiência (currículo), ii) TDR; e, iii) minuta de contrato,.

A seleção e contratação de serviços de consultoria de empresa deve ser realizada através do método de Seleção Baseada na Qualidade e Custo - SBQC. A SBQC representa o processo competitivo entre empresas constantes da lista curta, cujo critério de seleção baseia-se na qualidade da proposta e no custo dos serviços. Os procedimentos aplicados constam da Seção II das “Diretrizes para a Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco Mundial”, parágrafo 3 do Seu Apêndice 1, no Apêndice 2 e nos parágrafos 2.13 e 2.18.

Na seleção e contratação de serviços de consultoria de empresa deverá ser observado o seguinte:

A lista curta (para serviços menores que U$ 200.000,00) pode ser constituída apenas por empresas nacionais.

Para a avaliação das propostas recebidas devem ser seguidas as instruções dos itens 2.13 ao 2.18 da Seção II (Seleção Baseada na Qualidade e Custo - SBQC das Diretrizes para a Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco Mundial1).

Na hipótese do mutuário efetuar prorrogação substancial do prazo para a execução do contrato, concordando com qualquer modificação substancial dos escopos do serviço, substituição de pessoal chave; remissão de obrigações constantes das condições do contrato ou proceder a qualquer mudança no contrato que possam no conjunto elevar seu valor original em mais de 15%, deverá o Mutuário informar previamente o Banco Mundial, indicando os motivos. Concluindo o Banco Mundial pela incompatibilidade dessa proposição 1site: http://www.bancomundial.org.br/index.php/content/view_document/477.html.

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com as disposições do Acordo de Empréstimo, informará prontamente ao Mutuário declarando suas razões. Uma cópia de todos os aditivos do contrato deverão ser fornecidos ao Banco Mundial para arquivamento.

Para valores acima de US$ 250.000.00, é necessária prévia aprovação pelo Banco Mundial, devendo ser seguidos os seguintes procedimentos:

O Mutuário, antes de solicitar propostas, submeterá à revisão do Banco Mundial a lista curta e o texto proposto da Solicitação de Propostas- SDP, procedendo às modificações razoavelmente solicitadas pelo Banco Mundial. Quaisquer outras modificações estarão subordinadas à prévia “não-objeção” do Banco Mundial, antes do envio da SDP aos consultores constantes da lista curta.

Recebida a “não-objeção” do Banco Mundial, o mutuário solicitará propostas aos consultores constantes da “Lista Curta”, dando-lhes prazo para a entrega da SDP. Recebida as SDP, o mutuário analisará sob o aspecto técnico as propostas e as submeterá a revisão do Banco Mundial.

Recebida a “não-objeção” do Banco Mundial relativamente à avaliação técnica, procederá o Mutuário à abertura dos envelopes financeiros e, a seguir, à avaliação financeira, de acordo com as disposições da SDP. O Mutuário fornecerá ao Banco Mundial, em tempo hábil para sua revisão, o relatório de avaliação final, com sua recomendação da empresa vencedora. Concluindo o Banco Mundial pela incompatibilidade da avaliação e seleção propostas em face da SDP, informará prontamente ao Mutuário, indicando as razões de sua posição. Do contrário, o Banco Mundial informará a sua “não-objeção” à seleção proposta.

Concluídas as negociações com a empresa selecionada, deverá o Mutuário fornecer ao Banco Mundial a minuta definitiva do contrato, ressaltando qualquer substituição de pessoal chave ou mudanças nos TDR e no contrato com base nos quais foram solicitadas as propostas. Os termos e condições do contrato não devem, sem a concordância do Banco Mundial, sofrer alteração de modo a diferir substancialmente daqueles com base nos quais foram solicitadas as propostas. O Mutuário só poderá adjudicar o objeto do contrato após a “não-objeção” do Banco Mundial.

O Mutuário, ao assinar o contrato e antes de efetuar o primeiro pedido de desembolso relativo ao mesmo, fornecerá ao Banco Mundial uma cópia do termo do contrato.

A descrição e o montante do contrato, bem como o nome e endereço da empresa, estarão sujeitos à divulgação pelo Banco Mundial, quando da confirmação da adjudicação pelo Mutuário.

5.4.3 Pregão Eletrônico

A Lei nº 10.520/02 institui a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns e o decreto 5.450/05 regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns.

O Pregão eletrônico é aquele efetuado por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, ou seja, por meio de comunicação pela Internet. Seu procedimento segue as regras básicas das demais formas de licitação, mas como é evidente, deixa de ocorrer às

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presenças físicas dos participantes, já que todas as comunicações são feitas por via eletrônica.

O pregão poderá ser realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação ("pregão eletrônico"). O pregão eletrônico pode ser utilizado como modalidade de licitação do tipo menor preço. O pregão eletrônico será conduzido pelo órgão ou entidade promotora da licitação com apoio técnico do Banco do Brasil S/A

O órgão licitante deve elaborar um termo de referência, com indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou sua realização. Para o caso de órgão público, a autoridade competente do órgão promotor da licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e os licitantes que participam do pregão deverão ser previamente credenciados perante o provedor do sistema eletrônico. O credenciamento do licitante depende de registro atualizado no Sistema de Cadastramento Unificado - SICAF. Para se credenciar no SICAF é exigido: habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira, regularidade fiscal com a Fazenda Nacional, o sistema da seguridade social e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, regularidade fiscal perante as Fazendas Estaduais.

A convocação dos fornecedores interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo executor.

No aviso deve constar a definição do objeto da licitação e a indicação do local, dias e horário em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital. No edital constará o objeto certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento.

O edital deve ficar disponível no Portal do Banco do Brasil. O prazo para apresentação dos interessados é de no mínimo oito dias, a partir da publicação e o prazo da validade das propostas será de no máximo 60 dias.

Após a divulgação do edital, os fornecedores interessados deverão encaminhar proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço, exclusivamente por meio do sistema eletrônico. Na data e hora marcada para abertura da sessão, a fase de recebimento de proposta se encerrará automaticamente. Para participar do pregão eletrônico, o fornecedor interessado deverá manifestar que cumpre plenamente os requisitos de habilitação e que sua proposta está em conformidade com as exigências do instituto convocatório. Até a abertura da sessão, os fornecedores interessados podem retirar ou substituir a proposta anteriormente apresentada.

A partir do horário previsto no edital, a sessão pública será aberta por comando do pregoeiro. O pregoeiro dará início à fase competitiva com as propostas classificadas, que exclusivamente por meio do sistema eletrônico, poderão encaminhar os lances. Os fornecedores classificados poderão oferecer lances sucessivos, sempre inferiores ao último por ele ofertado. Não serão aceitos dois ou mais lances iguais, prevalecendo aquele que for recebido e registrado primeiro. Durante a sessão pública, os fornecedores serão informados em tempo real do valor do menor lance, sem serem informados da identidade de quem deu o lance.

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Por decisão do pregoeiro, a qualquer tempo, ele aciona o “encerramento aleatório”, determinando que em até 30 minutos (ele determina esse prazo) o próprio sistema eletrônico encerrará a recepção dos lances.

Encerrada a sessão, o pregoeiro ainda poderá tentar negociação de preço com o fornecedor que ofertou o menor preço na etapa de lances, sempre respeitando as condições previstas no edital. Essa negociação é feita eletronicamente e na presença dos demais licitantes.

Com o encerramento da etapa de lances e conhecido o fornecedor que apresentou o menor preço ou maior desconto, o pregoeiro examinará a sua proposta quanto à compatibilidade do preço em relação ao estimado para a contratação e verificará a habilitação do licitante de acordo com o exigido pelo edital.

Não sendo aceitável a proposta ou se o licitante não atender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará a proposta subsequente e assim sucessivamente na ordem de classificação até que uma proposta atenda integralmente às exigências. O licitante vencedor é, então, declarado habilitado.

Encerrada a fase de habilitação, o pregoeiro concede prazo para que qualquer licitante manifeste intenção de interpor recurso, indicando suas razões. Manifesta a intenção de recorrer, ao licitante é concedido o prazo de três dias corridos para apresentar as respectivas peças recursais, que serão analisadas pelo pregoeiro e autoridade superior que as julgarão.

O objeto do certame será posteriormente adjudicado ao fornecedor e homologado pela autoridade superior todo o procedimento licitatório.

Após a homologação, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido pelo Edital. O art. 28 do Decreto nº 5.450/05 prescreve que “aquele que, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não assinar o contrato ou ata de registro de preços, deixar de entregar documentação exigida no edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fazer declaração falsa ou cometer fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará impedido de licitar e de contratar com a Administração Federal. Estadual ou Municipal, conforme for o caso, (será descredenciado no SICAF), pelo prazo de até cinco anos, sem prejuízo das multas prevista em edital e no contrato e das demais cominações legais.”

O extrato do contrato e seus aditamentos deverão obrigatoriamente ser publicados no Diário Oficial do Estado, conforme preceitua o art. 61 da Lei nº 8.666/93, até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, tornando-se condição indispensável para sua eficácia.

5.4.4 Contratação de serviços (exceto os de consultoria) e aquisição de bens e materiais de consumo de pequena monta

As contratações de serviços (que não os de consultoria) de pequena monta, e as aquisições de bens e materiais de consumo de pequena monta, até o máximo de 10 salários mínimos, conforme previsto no Plano Operativo Anual - POA, poderão ser efetivadas utilizando-se da prática comercial da localidade onde tais serviços são oferecidos. O comprador (o técnico

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autorizado) deverá contratar o serviço com o menor preço de mercado e que atenda às suas necessidades.

A comprovação do pagamento se dará por meio de Nota Fiscal ao Consumidor, nota do caixa do estabelecimento de onde está contratando, por meio da assinatura em “Recibo” emitido pelo prestador do serviço, por ticket de passagem de barco, ônibus, trem, ou ainda por recibo de reembolso de combustível e de outros meios de locomoção (barco, catraia, trator, táxi, etc.). Estes procedimentos somente poderão ser utilizados para serviços de pequena monta contratados localmente, que não os de consultoria. Antes do início da viagem de campo, o técnico receberá da coordenação do Programa, à qual está vinculado ou do órgão executor, um adiantamento de recursos para ser utilizado em gastos elegíveis para aquele tipo de viagem técnica, prestando contas quando do seu retorno.

Somente serão passíveis de financiamento e considerados gastos elegíveis, os serviços e as aquisições de bens e materiais de consumo.

5.5 Termo de Referência para Consultorias

O Termo de Referência é um documento que tem como propósito fornecer parâmetros à contratação de consultor individual (pessoa física) ou empresa (pessoa jurídica), visando à execução de determinado serviço de consultoria. Deve apresentar, de forma sintética e objetiva, as informações necessárias à caracterização do serviço e as diretrizes para sua contratação, execução e acompanhamento. Deve-se ainda, evitar, quando da sua elaboração, expressões que não tenham significado preciso ou que permitam interpretações dúbias.

Os Termos de Referência definirão claramente os objetivos, metas e escopo dos serviços, fornecendo as informações disponíveis (inclusive bibliografia e dados básicos relevantes) tendo em vista facilitar a elaboração das propostas pelos consultores. Em geral seguem a seguinte estrutura: (1) Contexto; (2) Justificativa; (3) Objetivo; (4) Atividades a Serem Desenvolvidas; (5) Abrangência; (6) Produto; (7) Forma de Apresentação; (8) Prazo; (9) Qualificação; (10) Supervisão; (11) Estratégia de Execução; (12) Elementos Disponíveis.

Observe-se que os tópicos acima, bem como a ordem em que foram apresentados, não são, necessariamente, obrigatórios. O fundamental é que o Termo de Referência seja coerente, estruturado logicamente e que descreva com precisão a obtenção dos resultados esperados, e o serviço de consultoria pretendido, facilitando assim a contratação.

O Termo de Referência tem os seguintes objetivos: a) proporcionar, por meio de uma descrição objetiva e sucinta, o entendimento satisfatório da natureza do trabalho a ser realizado; b) fornecer os elementos necessários à formulação de propostas técnicas e financeiras pelos consultores interessados; c) servir como referencial à avaliação das propostas apresentadas, no que diz respeito à qualificação dos consultores, à qualidade da proposta técnica, aos prazos e aos custos; d) definir os aspectos básicos da contratação, a forma de acompanhamento e de avaliação dos trabalhos; e ) dirimir dúvidas acerca do objeto do contrato.

Não devem ser demasiadamente detalhados e inflexíveis de forma a possibilitar aos consultores a apresentação de metodologia e pessoal próprios. As empresas devem ser orientadas no sentido de comentar os Termos de Referência em suas propostas. O escopo

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dos serviços descritos nos Termos de Referência deverá ser compatível com a disponibilidade orçamentária. Os Termos de Referência devem estabelecer, claramente, as responsabilidades do contratante e dos consultores. É apresentado no Volume II deste manual um roteiro para elaboração de Termo de Referência para a contratação de consultoria.

5.6 Métodos e limites

Os métodos comumente utilizados para a aquisição de bens, seleção e contratação de serviços de consultoria no PRÓ-GESTÃO, são os seguintes:

Tabela 10 – Métodos, limites e revisão prévia para aquisição de bens, seleção e contratação de serviços de consultoria no PRÓ-GESTÃO

Natureza do Contrato

Método de Licitação Limites (US$)

Revisão Prévia do Banco Mundial

Bens e Serviços Comuns

ICB ≥ $250.000 Todos os processos

NCB (a) ≥ $100,000 <

$250,000 Dois primeiros processos e todos acima de US$ 150 mil

Shopping < $ 100,000 Dois primeiros processos Contratação

Direta N/A Todos os casos independente

do valor

(a)Para bens e serviços comuns pode ser utilizado o pregão eletrônico em substituição a NCB

Serviços de

consultoria Método de Licitação Limites (US$) Revisão Prévia do Banco Mundial

Empresas

SBQC, SBQ, SMC.

SOF

≥ $200,000(b) Todos os processos

< $200,000 (c) Dois primeiros processo e todos aqueles

acima de $150,000 < $200,000 (d)

SQC ≤US$100,000 O primeiro processo

Consultor Individual

Seção V – Guidelines

de Consultoria

N/A Todos os casos acima de $25,000 e todas as contratações de fonte única

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(b) Valor acima de $ 500,000 - Lista Curta composta por 6 empresas, sendo no máximo 2 do mesmo país. É preciso dar publicidade internacional pelo DB e DG (c) Valor acima de $ 200,000 - Lista Curta composta por 6 empresas, que podem ser todas nacionais, mas é preciso dar publicidade internacional pelo DB e DG (d) Lista Curta composta por 6 empresas, que podem ser todas nacionais

5.7 Revisão Prévia

A revisão prévia é o encaminhamento ao Banco, conforme descrito no Apêndice 1 das Diretrizes, de documentos relativos ao processo licitatório para que o mesmo analise e manifeste-se a respeito do processo. Os processos do Pró-Gestão onde deverá haver a revisão prévia do Banco estão na Tabela 10 desse documento.

ANEXOS

ANEXO I

DESCRIÇÃO DOS OBJETOS: Aquisições, Serviços e Obras

SIGLAS:

TDR - Termo de Referência

UGP - Unidade de Gestão do Programa

BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

SDP - Solicitação de Proposta

NOL - No Objection Letter

MI - Manifestação de Interesse

LC - Lista Curta

ASJUR - Assessoria Jurídica

CPL - Comissão Permanente de Licitação

- 46 -

TCE - Tribunal de Contas do Estado

PT - Proposta Técnica

PF - Proposta Financeira

CV - Curriculum Vitae

- 47 -

MODELO: Aquisições, Serviços e Obras

sim

não

não

sim

Aquisições,Serviços e Obras

ElaborarEdital

30 dias

Solicitarparecer p/ASJUR

1 dia

SIGLAS::TDR - Termo de ReferênciaUGP - Unidade de Gestão do ProgramaBIRD - Banco Internacional de Reconstrução e DesenvolvimentoSDP - Solicitação de PropostaNOL - No Objection LetterMI - Manifestação de InteresseLC - Lista CurtaASJUR - Assessoria JurídicaCPL - Comissão Permanente de LicitaçãoTCE - Tribunal de Contas do EstadoPT - Proposta TécnicaPF - Proposta FinanceiraCV - Curriculum Vitae

UGP /Áreas Afins

Emitirparecerconclusivo

5 dias

U G P

Solicitaranalisae doEdiatl ao TCE

0 dias

ASJUR

AnalisarEdital

30 dias

U G P

Aprovado?

T C E

EnviarEdital p/analisedo BIRD

0 dias

AnalisarEdital

7 dias

U G P

Aprovado?

B I R D

- 48 -

sim

não

EnviarNOLà UGP

0 dias

PublicarEdital

3 dias

B I R D

ReceberPropostas

30 dias

U G P

AbirPropostasTécnicas

1 dia CPL

Elaborar eEnviar

Relatorio dasPropostasTécnicasao BIRD

30 dias

AnalisarRelatório

7 dias

CPL

Aprovado?

B I R D

- 49 -

sim

não

NegociarProposta c/Empresavencedora

10 dias

Elaborar Ata deNegociação e

EnviarContrato

Rubricado aoBIRD

1 diaUGP /CPL

AnalisarAta e Contrato

7 dias

Aprovados?

EnviarNOLà UGP

0 dias

B I R D

Homologar eAdjudicar oContrato

2 dias

B I R D

PublicarHomolagação eAdjudicação

3 dias

Ordenador deDespesa

AssinarContrato

7 dias

CPL

EnviarCópia do

Contrato aoBIRD

0 dias

UGP /CPL /

Áreas Afins

...

UGP /CPL

- 50 -

ANEXO II

DESCRIÇÃO DOS OBJETOS: Consultor Individual

SIGLAS:

TDR - Termo de Referência

UGP - Unidade de Gestão do Programa

BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

SDP - Solicitação de Proposta

NOL - No Objection Letter

MI - Manifestação de Interesse

LC - Lista Curta

ASJUR - Assessoria Jurídica

CPL - Comissão Permanente de Licitação

TCE - Tribunal de Contas do Estado

PT - Proposta Técnica

PF - Proposta Financeira

CV - Curriculum Vitae

- 51 -

MODELO: Consultor Individual

sim

ConsultorIndividual

Elaborar eEnviar TDRao BIRD

30 dias

AnalisarTDR

Área Afim/UGP

SIGLAS::TDR - Termo de ReferênciaUGP - Unidade de Gestão do ProgramaBIRD - Banco Internacional de Reconstrução e DesenvolvimentoSDP - Solicitação de PropostaNOL - No Objection LetterMI - Manifestação de InteresseLC - Lista CurtaASJUR - Assessoria JurídicaCPL - Comissão Permanente de LicitaçãoTCE - Tribunal de Contas do EstadoPT - Proposta TécnicaPF - Proposta FinanceiraCV - Curriculum Vitae

Aprovado?

B I R D

EnviarNOLà UGP

0 dias

PublicarMI

1 dia

B I R D

ReceberCV

30 dias

U G P

Avaliar eSelecionar

CV

12 dias CPL

- 52 -

não

sim

Negociarc/ Consultor eRubricarContrato

10 dias

Elaborar Ata deNegociação e

EnviarContrato

Rubricado aoBIRD

1 dia

AnalisarContrato

7 dias

CPL

Aprovados?

EnviarNOLà UGP

0 dias

B I R D

Homologar eAdjudicar oContrato

2 dias

B I R D

PublicarHomolagação eAdjudicação

3 dias

Ordenador deDespesa

AssinarContrato

7 dias

CPL

EnviarCópia doContratoao BIRD

0 dias

UGP /CPL /

Áreas Afins

Evento

UGP /CPL

- 53 -

ANEXO III

DESCRIÇÃO DOS OBJETOS: Contratação Direta

SIGLAS:

TDR - Termo de Referência

UGP - Unidade de Gestão do Programa

BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

SDP - Solicitação de Proposta

NOL - No Objection Letter

MI - Manifestação de Interesse

LC - Lista Curta

ASJUR - Assessoria Jurídica

CPL - Comissão Permanente de Licitação

TCE - Tribunal de Contas do Estado

PT - Proposta Técnica

PF - Proposta Financeira

CV - Curriculum Vitae

- 54 -

MODELO: Contratação Direta

sim

ConatrtaçãoDireta

Elaborar eEnviar TDRao BIRD

30 dias

AnalisarTDR

UGP /Áreas Afins

Aprovado?

SIGLAS::TDR - Termo de ReferênciaUGP - Unidade de Gestão do ProgramaBIRD - Banco Internacional de Reconstrução e DesenvolvimentoSDP - Solicitação de PropostaNOL - No Objection LetterMI - Manifestação de InteresseLC - Lista CurtaASJUR - Assessoria JurídicaCPL - Comissão Permanente de LicitaçãoTCE - Tribunal de Contas do EstadoPT - Proposta TécnicaPF - Proposta FinanceiraCV - Curriculum Vitae

B I R D

EnviarNOLà UGP

0 dias

EnviarSDP aoCandidato

0 dias

B I R D

UGP /CPL

- 55 -

não

sim

RequisitarDocumentaçãode Habilitação,

PT e PF

15 dias

AnalisarPropostas

7 dias

Elaborar eEnviarRelatórioao BIRD

(p/ ciência)

UGP /CPL

NegociarProposta

10 dias

Elaborar Ata deNegociação e

EnviarContrato

Rubricado aoBIRD

1 diaUGP /CPL

AnalisarAta e Contrato

7 dias

Aprovados?

EnviarNOLà UGP

0 dias

B I R D

Homologar eAdjudicar oContrato

2 dias

B I R D

PublicarHomolagação eAdjudicação

3 dias

Ordenador deDespesa

AssinarContrato

7 dias

CPL

EnviarCópia do

Contrato aoBIRD

0 dias

UGP /CPL /

Áreas Afins

...

UGP /CPL

- 56 -

ANEXO IV

DESCRIÇÃO DOS OBJETOS: Empresa de Consultoria

Elaborar TDR (30 dias)

Termo de Referência - TDR

SIGLAS:

TDR - Termo de Referência

UGP - Unidade de Gestão do Programa

BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

SDP - Solicitação de Proposta

NOL - No Objection Letter

MI - Manifestação de Interesse

LC - Lista Curta

ASJUR - Assessoria Jurídica

CPL - Comissão Permanente de Licitação

TCE - Tribunal de Contas do Estado

PT - Proposta Técnica

PF - Proposta Financeira

CV - Curriculum Vitae

- 57 -

MODELO: Empresa de Consultoria

sim

Empresa deConsultoria

ElaborarTDR

30 dias

Enviarp/ BIRD

0 dias

UGP /Áreas Afins

SIGLAS::TDR - Termo de ReferênciaUGP - Unidade de Gestão do ProgramaBIRD - Banco Internacional de Reconstrução e DesenvolvimentoSDP - Solicitação de PropostaNOL - No Objection LetterMI - Manifestação de InteresseLC - Lista CurtaASJUR - Assessoria JurídicaCPL - Comissão Permanente de LicitaçãoTCE - Tribunal de Contas do EstadoPT - Proposta TécnicaPF - Proposta FinanceiraCV - Curriculum Vitae

AnalisarTDR

7 dias

U G P

Aprovado?

B I R D

EnviarNOLà UGP

0 dias

PublicarMI

1 dia

B I R D

ReceberPropostas

30 dias U G P

- 58 -

sim

não

sim

não

AnalisarPropostas eElaborarLC

12 dias

Solicitarparecer p/ASJUR

1 dia

UGP /Áreas Afins

Emitirparecerconclusivo

5 dias

U G P

Solicitaranalisae préviado SDP ao TCE

0 dias

ASJUR

AnalisarSDP

30 dias

U G P

Aprovado?

T C E

EnviarSDP p/ analise

do BIRD

0 dias

AnalisarSDP

7 dias

UGP /CPL

Aprovado?

B I R D

EnviarNOLà UGP

0 dias

EnviarSDP p/

empresas daLC

0 dias

B I R D

ReceberPropostas

30 dias

AbirPropostasTécnicas

1 dia

CPL

- 59 -

não

sim

não

sim

Elaborar eEnviar

Relatorio dasPropostasTécnicasao BIRD

30 dias

AnalisarRelatório

7 dias

Abrir eAnalisarPropostasFinanceiras

10 dias

CPL

Aprovado?

B I R D

CPL

ElaborarRelatório Final

e Enviarao BIRD

1 dia

NegociarProposta c/Empresavencedora

10 dias

CPL

Elaborar Ata deNegociação e

EnviarContrato

Rubricado aoBIRD

1 diaUGP /CPL

AnalisarAta e Contrato

7 dias

Aprovados?

EnviarNOLà UGP

0 dias

B I R D

Homologar eAdjudicar oContrato

2 dias

B I R D

PublicarHomolagação eAdjudicação

3 dias

Ordenador deDespesa

AssinarContrato

7 dias

CPL

EnviarCópia do

Contrato aoBIRD

0 dias

UGP /CPL /

Áreas Afins

...

UGP /CPL

- 60 -

ANEXO V

DESCRIÇÃO DOS OBJETOS: Shopping

SIGLAS:

TDR - Termo de Referência

UGP - Unidade de Gestão do Programa

BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

SDP - Solicitação de Proposta

NOL - No Objection Letter

MI - Manifestação de Interesse

LC - Lista Curta

ASJUR - Assessoria Jurídica

CPL - Comissão Permanente de Licitação

TCE - Tribunal de Contas do Estado

PT - Proposta Técnica

PF - Proposta Financeira

CV - Curriculum Vitae

MODELO: Shopping

- 61 -

- 62 -

ANEXO VI

DESCRIÇÃO DOS OBJETOS: Pagamentos

SIGLAS:

TDR - Termo de Referência

UGP - Unidade de Gestão do Programa

BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento

SDP - Solicitação de Proposta

NOL - No Objection Letter

MI - Manifestação de Interesse

LC - Lista Curta

ASJUR - Assessoria Jurídica

CPL - Comissão Permanente de Licitação

TCE - Tribunal de Contas do Estado

PT - Proposta Técnica

PF - Proposta Financeira

CV - Curriculum Vitae

MODELO: Pagamentos

- 63 -

MODELO: Pagamentos

- 64 -

ANEXO VII

MODELO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE

Brasil

Programa Pró-Gestão

Subsecretaria Adjunta de Programas Especiais

Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo do Estado do Rio de Janeiro

AVISO GERAL DE LICITAÇÃO

Loan No./Credit No./TF No./Grant No.

Project ID No.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro solicitou financiamento do Banco Mundial para o custeio do Programa Pró-Gestão, e pretende aplicar parte destes recursos na contratação de empresa ou Consórcio para Prestação de Serviços de Consultoria para a Secretaria de Estado ..../RJ, visando..... A consultoria deverá:

(inserir descrição dos serviços)

A Secretaria de....,convida os consultores elegíveis a manifestar interesse em relação à prestação do serviço solicitado. Empresas interessadas deverão enviar informações indicando que estão aptas a executar o serviço (brochuras, descrição de projetos e tarefas similares, experiência em condições similares, equipe com fluência no idioma local, etc.). Empresas podem consorciar-se para otimizar suas qualificações.

Os consultores serão selecionados de acordo com as regras estabelecidas nas Diretrizes: Seleção e

Contratação de Consultores Pelos Mutuários do Banco Mundial edição de maio de 2004 revisado em outubro de 2006 disponíveis no portal www.worldbank.org .

Os consultores interessados poderão obter maiores informações no endereço indicado ao final, de segunda a sexta-feira em horário comercial, (horário de Brasília-DF), ou no portal www.planejamento.rj.gov.br.

As manifestações de interesse deverão ser recebidas no seguinte endereço até 30 dias após a publicação:

Avenida Erasmo Braga n°118, 8º andar, sala 805, Centro, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão do Estado do Rio de Janeiro - SEPLAG CEP. 20020-000. Rio de Janeiro – RJ – Brasil, Tel: 55(21) 2333-1818 Fax: 55(21) 2333-1716 Correio eletrônico: [email protected] Portal: www.planejamento.rj.gov.br

- 65 -

ANEXO VIII

MODELO-PADRÃO DE SOLICITAÇÃO DE PROPOSTAS

Este Modelo-Padrão de Solicitação de Propostas aplica-se aos serviços de consultoria financiados com os recursos de empréstimos para projetos cujo acordo legal faça referência às Diretrizes para Seleção e Contração de Consultores pelo Banco Mundial, de maio de 2004.