39
MORFOLOGIA EXTERNA Parte 1

MORFOLOGIA EXTERNA 1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MORFOLOGIA EXTERNA 1

MORFOLOGIA EXTERNA

– Parte 1

Page 2: MORFOLOGIA EXTERNA 1

INTRODUÇÃO

CABEÇA

TORAX

ABDOME

Page 3: MORFOLOGIA EXTERNA 1

CABEÇA

APÊNDICES FIXOS – Olhos compostos e Ocelos.

APÊNDICES MOVEIS - Antenas e Peças Bucais.

Page 4: MORFOLOGIA EXTERNA 1

SUTURAS – são sulcos ou linhas marcadas na superfície externa do tegumento resultantes da invaginação deste ou a justaposição de escleritos.

CARENAS – são resultantes evaginação do tegumento.

Page 5: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 6: MORFOLOGIA EXTERNA 1

ANTENASApêndice moveis da cabeça, embriologicamente originários do segundo segmento da cabeça (antenal), inseridos na cavidade antenal.

Todos os insetos adultos possuem um par de antenas (diceros).

São apêndices sensorias (olfato, audição, tato e gustação).

Podem desempenhar funções de equilíbrio e auxiliar o macho a segurar a fêmea durante a cópula.

Page 7: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 8: MORFOLOGIA EXTERNA 1

ESTRUTURA DA ANTENA

É formada por uma série de artículos (antenômeros) e apresenta três partes distintas:Escapo, Pedicelo eFlagelo.

Page 9: MORFOLOGIA EXTERNA 1

TIPOS DE ANTENA

FILIFORME – todos os articulos são semelhantes em tamanho, ligeiramente alongados formando um fio.

É considerada o tipo mais primitiva.

Ex: Esperanças e Baratas.

Page 10: MORFOLOGIA EXTERNA 1

MONILIFORME – segmentos arredondados semelahntes a um colar.

Ex: Cupins e alguns besouros.

CLAVADA – o flagelo termina em uma dilatação semelhante a uma clava.

Ex: Borboletas.

Page 11: MORFOLOGIA EXTERNA 1

CAPITADA – é semelhante à clavada, porém com a clava apical bem dilatada.

Ex: Varias espécies de besouros.

IMBRICADA – Artículos em forma de taças com base um encaixado no ápice do outro.

Ex: Espécies de besouros.

Page 12: MORFOLOGIA EXTERNA 1

FUSIFORME – Aspecto de fuso.

Ex: algumas mariposas Hesperiidae.

SERREADA – semelhantes a dentes de uma serra. Quando ocorre dos dois lados chama-se bissereada.

Ex: Besouros da família Buprestidae.

Page 13: MORFOLOGIA EXTERNA 1

DENTEADA – com conformações de dentes.

Ex: Vagalumes.

ESTILIFORME – extremidade terminal em forma de estilete curvo ou reto.

Ex: Mutucas e algumas mariposas da familia Sphingidae.

Page 14: MORFOLOGIA EXTERNA 1

PLUMOSA – flagelos com inumeras plumas.

Ex: machos de mosquitos.

FLABELADA – em forma de lâminas ou folhas.

Ex: algumas espécies de besouros e microimenópteros.

Page 15: MORFOLOGIA EXTERNA 1

SETÁCEA – antenômeros diminuem de diâmetro da base para a extremidade.

Ex: gafanhotos e serra- paus.

FURCADA – antenômeros do flagelo dispostos em dois ramos.

Ex: machos de alguns microimenópteros.

Page 16: MORFOLOGIA EXTERNA 1

PECTINADA – artículos com expansões laterais, assemelhando-se a um pente .

Quando ocorre dos dois lados chama-se bipectinada.

Ex: Bicho-da-seda.

Page 17: MORFOLOGIA EXTERNA 1

LAMELADA – últimos antenômeros são expandidos lateralmente formando laminas que se sobrepõem.

Ex: besouros da família Scarabeidae.

GENICULADA – Escapo longo; pedicelo e artículos do flagelo dobrados em forma de joelho.

Ex: formigas, vespas e mamangavas.

Page 18: MORFOLOGIA EXTERNA 1

ARISTADA – flagelo com um único articulo globoso e com uma cerda.

Ex: moscas.

COMPOSTA – combinação de uma antena geniculada com outro tipo.

Ex: genículo-clavada; genículo-capitada; genículo-moliniforme.

Page 19: MORFOLOGIA EXTERNA 1

DIMORFISMO SEXUAL DA ANTENAS

TAMANHO – nos machos as antenas são geralmente mais desenvolvidas.

TIPO – machos e fêmeas tem antenas de tipo diferentes (os machos de mosquitos tem antenas plumosas e as fêmeas filiformes).

INSERÇÃO – machos de besouros têm antenas inseridas na extremidade do prolongamento cefálico , enqunato nas fêmeas localizam-se no meio desse prolongamente.

NÚMERO DE ANTENÔMEROS – machos de alguns himenopteros aculeados tem 13 antenômeros e as fêmeas, 12.

Page 20: MORFOLOGIA EXTERNA 1

PEÇAS BUCAIS

LABRO ou LÁBIO SUPERIOR (LS) - é uma peça articulada ao clipeo (epistoma) pela sutura clipeo-labral.

MANDIBULAS (MD) - duas peças localizadas lateralmente ao labro, articulando-se por meio de côndilos na parte lateral da cabeça.

Tem função trituradora, modeladora, transportadora, trituradora, cortadora, moedora, perfuradora além da defesa.

Page 21: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 22: MORFOLOGIA EXTERNA 1

MAXILAS (MX) – duas peças auxiliares das mandíbulas durante a alimentação. É formada por várias peças algumas com função gustativa ou função mastigadora ou perfuradora.

As peças podem ser CARDO , ESTIRPE e GALEA.

Page 23: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 24: MORFOLOGIA EXTERNA 1

LÁBIO ou LÁBIO INFERIOR (LI) - o lábio é composto de uma parte basal chamada de pós-mento ou pós-lábio e uma arte distal o pré-mento.

O palpos labiais apresentam normalmente 3 segmentos e tem função sensorial.

Estão inseridos no pré-mento as glossas (2 lobos menores internos) e as paraglossas (2 lobos externos). Quando essa 4 peças se fubdem formam a LÍGULA.

Page 25: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 26: MORFOLOGIA EXTERNA 1

EPIFARINGE (EP) - localizada na parte interna ou ventral do labro.

É constituída por uma dobra membranosa recoberta por pêlos sensoriais com função gustativa.

HIPOFARINGE (HP) – Inserida junto ao lábio. Possui função gustativa e tátil, apresentando função de canal salivar em muitos insetos.

Insetos apresentam as peças bucais livres e salientes na cavidade bucal (ectognato).

A mastigação é feita fora da cavidade bucal e a boca recebe o nome de CIBÁRIO ou CAVIDADE PRÉ-ORAL.

Page 27: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 28: MORFOLOGIA EXTERNA 1

CLASSIFICAÇÃO DOS APARELHOS BUCAIS

TRITURADOR ou MASTIGADOR

Apresenta todas as 8 peças bucais. Esta presente na maioria das ordens e são as mais primitivas.

Page 29: MORFOLOGIA EXTERNA 1

SUGADOR LABIAL

Apresenta as peças bucais modificadas em estiletes ou atrofiadas.

O lábio transforma-se num tubo, denominado haustelo, rostro ou bico que aloja os demais estiletes.

A sucção do alimento é função das mandibulas, epifaringe e hipofaringe.

Page 30: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 31: MORFOLOGIA EXTERNA 1

SUGADOR LABIAL

HEXAQUETA – 6 estiletes. Ocorre nos Dipteros (mosquitos e mutucas).

TETRAQUETAS – 4 estiletes. Ocorre, nos Hemípteros (cigarras, cigarrinhas, percevejos, pulgões, cochonilhas e moscas-brancas).

TRIQUETA – 3 estiletes. Ocorre em tripes, piolhos hematófagos, e pulgas.

DIQUETAS – 2 estiletes. Nas moscas, as peças bucais se transformam numa proboscida adaptada para lamber.

Page 32: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 33: MORFOLOGIA EXTERNA 1

SUGADOR MAXILAR

As gáleas das maxilas transformam-se em duas peças alongadas e internamente sulcadas, quando justa postas originam-se um canal por onde o alimento é ingerido.

O conjunto assume o aspecto de um tubo longo e enrolado (em repouso) denominado ESPIROTROMBA. (Ex: borboletas e mariposas).

Page 34: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 35: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 36: MORFOLOGIA EXTERNA 1

LAMBEDOR

As mandíbulas estão adaptadas para furar, cortar, transportar ou moldar a cera.

As maxilas e o lábio inferior são alongados e unidos, formando o orgão lambedor.

As glossas transformam-se em língua, onde os insetos retiram néctar.

Ex: Abelhas e Mamangavas.

Page 37: MORFOLOGIA EXTERNA 1
Page 38: MORFOLOGIA EXTERNA 1

APARELHO BUCAL NAS FASES IMATURAS E ADULTA

MENORRINCOS – aparelho bucal sugador labial tanto na forma jovem como no adulto. Ex: tripes, percevejos, cigarras, pulgões, cochonilhas, moscas-brancas.

MENOGNATOS – aparelho bucal mastigador nas larvas e adultos. Ex: besouros, gafanhotos, baratas, cupins, louva-a-deus etc.

METAGNATOS – aparelho bucal mastigador na fase imatura e sugador maxilar (borboletas e mariposas), lambedor (abelhas, mamangavas) ou sugador labial (moscas, mosquitos) na fase adulta.

Page 39: MORFOLOGIA EXTERNA 1

DIREÇÃO DAS PEÇAS BUCAIS

HIPOGNATA – peças bucais dirigidas para baixo (90º). Ex: gafanhotos, baratas, louva-a-deus, abelhas, libélulas.

PROGNATA – peças bucais dirigidas para a frente (180º). Ex: tesourinhas, cupis.

OPISTOGNATA - peças bucais dirigidas para baixo e para trás (<90º). Ex: cigarras, percevejos, pulgas.