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Boi. Sano Veg.Plagas, 29: 249-253, 2003 Morfologia externa dos adultos de Phthia picta (Drury, 1770) (Hemiptera, Coreidae) ..- R. A. DA SILVA, G. S. CARVALHO, P. S. FLORES o objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia externa do macho e da fêmea de Phthia picta (Drury, 1770), uma praga importante do tomateiro no Brasil. R. A. DA SILVA:Embrapa Amapá, Rodovia Juscelino Kubitschek, km 5, 68903-000, Macapá, Amapá, Brasil. G. S. CARVALHO:Departamento de Fitossanidade, Faculdade de Agronomia, Universi- dade Federal do Rio Grande do Sul. Av. Bento Gonçalves, 7712, Caixa Postal 776, CEP 90012-970, Porto Alegre, RS, Brasil. P. S. FLORES: Departamento de Fitotecnia (LMBV), CCA, Universidade Federal de Santa Catarina. Rod. Admar Gonzaga, 1346, ltacorubi, CP 476, CEP 88034-001, Flo- rianópolis, SC, Brasil. i , ,/ Palavras-chave: morfologia externa, tomate, praga. INTRODUÇÃO Phthia picta (DRURY, 1770), O "perceve- jo-do-tomateiro", é um dos coreídeos mais freqüentemente encontrados em todo o Bra- sil, tendo como plantas hospedeiras diver- sas espécies de solanáceas e cucurbitáceas, preferindo folhas e frutos de tomateiro (LIMA, 1940; SERANTES, 1973). No tomatei- ro, olerícola de grande importância para o Brasil, ninfas e adultos alimentam-se tanto nas folhas quanto nos frutos (SILVA & CAR- VALHO, 2002). Em conseqüência, estes podem apresentar amadurecimento desuni- forme, deformações e, geralmente, apodre- cem por estarem mais suscetíveis ao ataque de microrganismos (MONTE, 1932; MONTE, 1939; SILVA, 2000). Morfologia externa dos adultos 2003 SP - 01688 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 10577-1 Não existem descrições detalhadas dos adultos de P. picta, somente pequenas carac- terizações morfológicas realizadas por MONTE (1939), VERNALHA et alo (1968) e SERANTES (1973). SILVA et al. (2001) realiza- ram estudo morfológico dos imaturos de P. picta, ilustrando os ovos e todos os estádios ninfais. Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar a morfologia externa dos adultos de P. picta, incluindo ilustrações e parâme- tros estatísticos que expressam a amplitude de variação de diversas medidas do corpo, contribuindo para o conhecimento morfoló- gico dessa espécie, tão danosa à cultura do tomateiro.

Morfologia externa dos adultos de (Drury, 1770) (Hemiptera ...ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/70697/1/AP-2003-mor... · oobjetivo deste trabalho foi descrever a morfologia

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Boi. Sano Veg.Plagas, 29: 249-253, 2003

Morfologia externa dos adultos de Phthia picta (Drury, 1770)(Hemiptera, Coreidae) ..-

R. A. DA SILVA,G. S. CARVALHO, P. S. FLORES

o objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia externa do macho e da fêmea dePhthia picta (Drury, 1770), uma praga importante do tomateiro no Brasil.

R. A. DA SILVA:Embrapa Amapá, Rodovia Juscelino Kubitschek, km 5, 68903-000,Macapá, Amapá, Brasil.G. S. CARVALHO:Departamento de Fitossanidade, Faculdade de Agronomia, Universi-

dade Federal do Rio Grande do Sul. Av. Bento Gonçalves, 7712, Caixa Postal 776, CEP90012-970, Porto Alegre, RS, Brasil.P. S. FLORES: Departamento de Fitotecnia (LMBV), CCA, Universidade Federal deSanta Catarina. Rod. Admar Gonzaga, 1346, ltacorubi, CP 476, CEP 88034-001, Flo-rianópolis, SC, Brasil.

i,,/

Palavras-chave: morfologia externa, tomate, praga.

INTRODUÇÃO

Phthia picta (DRURY, 1770), O "perceve-jo-do-tomateiro", é um dos coreídeos maisfreqüentemente encontrados em todo o Bra-sil, tendo como plantas hospedeiras diver-sas espécies de solanáceas e cucurbitáceas,preferindo folhas e frutos de tomateiro(LIMA, 1940; SERANTES, 1973). No tomatei-ro, olerícola de grande importância para oBrasil, ninfas e adultos alimentam-se tantonas folhas quanto nos frutos (SILVA & CAR-VALHO, 2002). Em conseqüência, estespodem apresentar amadurecimento desuni-forme, deformações e, geralmente, apodre-cem por estarem mais suscetíveis ao ataquede microrganismos (MONTE, 1932; MONTE,1939; SILVA, 2000).

Morfologia externa dos adultos2003 SP - 01688

11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111110577-1

Não existem descrições detalhadas dosadultos de P. picta, somente pequenas carac-terizações morfológicas realizadas porMONTE (1939), VERNALHA et alo (1968) eSERANTES (1973). SILVA et al. (2001) realiza-ram estudo morfológico dos imaturos de P.picta, ilustrando os ovos e todos os estádiosninfais.

Este trabalho foi realizado com o objetivode estudar a morfologia externa dos adultosde P. picta, incluindo ilustrações e parâme-tros estatísticos que expressam a amplitudede variação de diversas medidas do corpo,contribuindo para o conhecimento morfoló-gico dessa espécie, tão danosa à cultura dotomateiro.

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250 R. A. DA SILVA, G. S. CARVALHO, P. S. FLORES

MATERIAL E MÉTODOS

Entre dezembro de 1998 e março de1999, foram coletados exemplares de Phthiapicta em plantas de tomateiro na Área Expe-rimental do Departamento de Fitossanidadeda Faculdade de Agronomia, UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul, em Porto Ale-gre, Rio Grande do Sul, Brasil. Os insetosforam criados e reproduzidos no Laboratóriode Entornologia, sob condições controladasde temperatura (26 ± lOC), umidade relativado ar (70 ± 10%) e fotofase (14 horas), tendorecebido como alimento folíolos e frutos decultivares comerciais de tomateiro.

Entre os exemplares estudados haviaminsetos coletados a campo e seus descenden-tes de primeira e segunda gerações. Foramutilizados insetos mortos, conservados emálcool etílico a 70%, excetuando-se as obser-vações relativas à coloração, que foram efe-tuadas em exemplares vivos.

As ilustrações foram confeccionadascom auxílio de câmara-lúcida. As mediçõesforam efetuadas através de um retículomicrométrico acoplado a um estereosc6pio,à exceção do comprimento total do corpo,para o qual foi utilizado um paquímetro comprecisão de 0,1mm. Em 60 adultos, 30machos e 30 fêmeas, foram medidos: com-primento total do corpo, da cabeça, dos artí-culos do rostro, do pronoto, do cório, doescutelo e dos antenômeros; largura dacabeça (ao nível dos olhos), do pronoto (aonível dos úmeros), do escutelo e do abdome(entre o quinto e sexto urosternitos); distân-cia interocular e comprimento adiante dosolhos.

RESULTADOS

Macho (Figura 1):

Alongados, comprimento do corpo maisde três vezes a largura do pronoto. Corpocoberto por cerdas castanhas ou brancas epilosidade decumbente de coloração branca,principalmente nos urosternitos. Compri-

Figura 1. Phthia picta: macho, vista dorsal.

mento do corpo: 14,15 ± 0,82mm (12,40 -15,90 mm). As demais medidas encontram-se no Quadro 1.

Cabeça: mais longa do que larga ao níveldos olhos, mais curta que o pronoto, comcerdas grandes dorsais e coloração de cas-tanha à negra. Olhos compostos vermelho-escuros. Dois ocelos vermelhos, brilhan-tes, pouco atrás da linha média dos olhos.Um par de manchas longitudinais amarelo-ouro, que partem da base em direção aosolhos, externamente aos ocelos. Jugas poucomais curtas que o clípeo. Margens externasdas jugas arredondadas, convergentes e maisestreitas no ápice. Jugas e clípeo do casta-nho-escuro ao negro. Tubérculos anteníferospardo-castanhos ou negros, não cobertospelas jugas. Antenas castanho-escuras ounegras, antenômeros cobertos por pilosidadee cerdas. Primeiro antenômero menor que osdemais; 22 maior. O 12 antenômero é sub-cilíndrico, com extremidade apical de maiordiâmetro que a basal; 211 e 32 cilíndricos, 411

sub-cilíndrico. Faixa parda no terço basal ouna porção mediana do 32 antenômero. Labropardo. ultrapassando o }il artículo do rastro,com poucas e pequenas cerdas. Búculas cur-tas, do castanho-escuro ao negro, não ultra-passando em comprimento a linha dos tubér-

BOL. SAN. VEG. PLAGAS, 29, 2003 251

Quadro 1.Média e amplitude de variação de diversos caracteres morfológicos dos adultos de Phthill piem (Drury, 1770)

CaracteresMedidas (mm) Machos

x ± Dpl AmplitudeFêmeas

x ± DPI Amplitude

1- Comprimento da cabeça2- Largura da cabeça3- Distância interocular4- Comprimento adiante dos olhos5- Comprimento do pronoto6- Largura do pronoto7- Comprimento do 1°antenômero8- Comprimento do 2° antenômero9- Comprimento do 3" antenômero

10- Comprimento do 4° antenômero11- Comprimento do 1° artículo do rostro12- Comprimento do 2° artículo do rostro13- Comprimento do 3" artículo do rostro14- Comprimento do 4° artículo do rostro15- Comprimento do escutelo16- Largura do escutelo17- Largura do abdome18- Comprimento do cório

2,34 ± 0,162,11 ± 0,041,10 ± 0,071,06 ± 0,082,55 ± 0,344,19 ± 0,362,29 ± 0,512,97 ± 0,49

2,65 ± 0,352,91 ± 0,262,20 ± 0,202,24 ± 0,151,26 ± 0,222,93 ± 0,261,83 ± 0,181,67 ± 0,264,38 ± 0,317,22 ± 0,53

(1,79 - 2,68)(l,90 - 2,32)(0,99 - 1,29)(0,87 - 1,24)(1,93 - 3,59)(3,37 - 4,97)(1,12 - 3,36)(1,82 - 3,63)(2,16 - 3,50)(2,38 - 3,41)

(1,56 - 2,62)(1,82 - 2,44)(0,89 - 2,26)(2,13 - 3,37)(1,48 - 2,23)(1,28 - 2,30)(3,64 - 4,91)(5,97 - 8,4l)

2,45 ± 0,16

2,18 ± 0,161,20 ± 0,091,13 ± 0,082,71 ± 0,314,63 ± 0,521,95 ± 0,163,23 ± 0,182,60 ± 0,283.11 ± 0,192,14 ± 0,142,39 ± 0,131,25 ± 0,13,00 ± 0,381,96 ± 0,211,86 ± 0,204,99 ± 0,357,69 ± 0,83

(2,18 - 2,66)(1,55 - 2,49)(1,07 - 1,46)(0,96 - 1,25)(2,17 - 3,53)(3,77 - 5,99)(1,58 - 2,35)(2,91 - 3,62)(2,26 - 3,76)(2,67 - 3,54)0,91 - 2,38)(2,10 - 2,65)(1,06 - 1,49)(2,24 - 3,53)(1,55 - 2,37)(1,41 - 2.31)

(4,02 - 5,73)(6,36 - 10,10)

Ix ± DP = média ± desvio padrão.

culos anteníferos. Rostro pode ultrapassar aextremidade apical do 3u urostemito; 1u artí-culo dilatado em relação aos demais; 2u com-primido lateralmente; 3u, o menor, subcilín-drico; 4u, o maior, cilíndrico; regiõesarticulares castanhas.

Pronoto: margem anterior levementecôncava, margens póstero-laterais e poste-rior sinuosas, margens ântero-laterais serri-lhadas, de coloração amarelo-ouro ou alaran-jada. Coloração de fundo do castanho aonegro, densamente pontuado; coberto pordensa pilosidade e cerdas, estas maiores nasporções basal e mediana. Fortemente emdeclive nos 2/3 anteriores. Ângulos anterio-res com espinho direcionado anteriormente.Ângulos umerais formando um ângulo de90°. Grande variação na coloração do 1/3posterior do pronoto: a maioria dos exempla-res apresenta manchas transversais em formade faixa amarela ou alaranjada, outros

apresentam apenas manchas amarelas semforma definida. Escutelo: coloração negra,coberto por pilosidade e cerdas maiores queas do pronoto; extremidade apical pardo-amarelada, ligeiramente pontiaguda; mar-gens laterais retilíneas. Hemiélitros: córiodo castanho-escuro ao negro, densamentepontuado e coberto por pilosidade como nopronoto; ápice alcançando a margem poste-rior do 5u urotergito. Membrana ultrapassan-do o ápice abdominal; veias principais emnúmero de 9 a 13, a maioria partindo de umaveia semi-circular, as centrais subparalelas,as laterais ramificadas. Prostemo: do cas-tanho ao negro, levemente carenado. Mesos-terno: castanho ou negro, com carena pardo-amarelada relativamente larga e profunda.Metasterno: do castanho ao negro, levemen-te carenado na sua porção basal, Peritremaostiolar bem desenvolvido, sub-auricular,coloração parda ou castanha. Área evapora-

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tória bastante rugosa, pardo-castanha ou ten-dendo ao negro, ocupando menos da metadeda porção basal da metapleura e uma estrei-ta faixa junto à margem posterior da rneso-pleura. Projeção anterior do peritrema é auri-cular, pardo-amarelada, com manchascentrais alaranjadas; projeção lateral bemdesenvolvida, coloração pardo-amarelada.Pernas: castanhas ou negras, com densapilosidade e cerdas. Fêmures protorãcicos emesotorácicos ligeiramente comprimidoslateralmente, principalmente na base; pre-sença de dois espinhos negros médios, para-lelos, e outros diversos de pequeno tamanho,formando uma fileira longitudinal. Fêmuresmetatorácicos comprimidos lateralmente atéa metade do seu comprimento; ligeiramentecomprimidos na porção inferior e convexosdorsalmente; com um par de espinhos negrosgrandes, paralelos, na porção pré-apical,mais um par com um espinho grande e outromédio, diversos outros médios e pequenosformando duas fileiras que podem atingir abase; inúmeros processos espiniformes nalateral interna. Tíbias protorácicas e mesoto-rácicas com faixa parda ou pardo-castanhaentre a região mediana e o terço apical;metatorácicas sulcadas dorsalmente, ligeira-mente sulcadas na lateral interna, com es-pinhos margeando o sulco; comprimidas nalateral externa. Tarsômeros com algumascerdas dorsais, ventrais e laterais; duas unhase dois pulvilos.

Abdome: pardo-castanho a negro-fosco,coberto por pilosidade; maioria dos exempla-res castanhos com manchas negras circularesque podem ocupar grande parte do abdome'ligeiramente sulcado na linha média dos trêsprimeiros urosternitos e na base do 4'1, local~nde o rostro se aloja em posição de repouso.Angulo póstero-lateral do 7° urosternito arre-dondado, margem anterior sinuosa e margemposterior convexa.

Fêmea (Figura 2):

Mais ovais que os machos. Comprimentodo corpo 15,49 ± 0,95 mm (14,10 - 18,30mm). Fêmures protorácicos com um ou dois

Figura 2. Phthia picta: fêmea, vista dorsal.

espinhos negros pequenos, paralelos, situa-dos na porção látero-inferior, posição pré-apicaI; mesotorácicos como o anterior,podendo ter também um ou mais espinhosformando uma fileira longitudinal com umdos anteriores; metatorácicos com doisespinhos negros médios, paralelos, um oudois pequenos, situados na porção pré-api-cal, e um ou mais processos espinifonnespequenos enfileirados, podendo atingir aporção mediana. Tíbias metatorácicas sulca-das dorsalmente, ligeiramente suIcadas nalateral interna; lateral externa aplainada dabase à porção mediana e ligeiramente sulca-da da porção mediana ao ápice. Sétimo uros-temi to trapezoidal, com uma ruga transver-sal e um corte perpendicular à mesma, quedivide a extremidade do urostemito em duaspartes; com margem posterior levementecôncava e sinuosa.

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (CNPq) pelaconcessão da Bolsa de Mestrado ao primeiroautor e à Ora. Jocélia Grazia por colaborarna descrição.

BOL. SAN. VEG. PLAGAS, 29, 2003 253

RESUMEN

R. A. DASILVA,G. S. CARVALHO,P. S. FLORES.2003. Morfologfa externa de los adul-tos de Phthia picta (Drury, 1770) (Hemiptera: Coreidae). BoI. SanoVeg.Plagas, 29: 249-253.

EI objetivo de este trabajo fue describir Ia morfología externa deI macho y de Iahembra de Phthia picta (Drury, 1770), una importante peste dei tomate en Brasil.

Palabras clave: morfología externa, tomate, peste.

ABSTRACT

DASILVAR. A., G. S. CARVALHO.P. S. FLORES.2003. External morphology of adultsof Phthiapicta (Drury, 1770) (Hemiptera: Coreidae). Boi. SanoVeg.Plagas, 29: 249-253.

The objective of this work was to describe the external morphology of male andfemale of Phthia picta (Drury, 1770). an important tomato pest in Brazil.

Key words: external morphology, tomato, pest.

REFERÊNCIAS

LIMA.A.M. da C. 1940: Insetos do Brasil. Rio de Janei-ro: Escola Nacional de Agronomia. 2º tomo. 351 pp.

MONTE,o. 1932: Um percevejo sugador de tomate -Phthia picta Drury. Chácaras e Quintaes, 45(2):222-224.

MONTE, O. 1939: Hemípteros fitófagos. Campo,10(111): 69-72.

SERANTES,G.H.E. 1973: Biologia de Phthia picta(Drury) (Hemiptera, Coreidae). Fitotecnia Latinoa-mericana. 9(1): 3-9.

SILVA.R.A. 2000: Biologia de Phthia picta (Drury, 1770)(Hemiptera: Coreidae) em três cultivares de tomatei-ro (Lycopersicon esculentum Mil/) e descrição dosimaturos e adultos. Porto Alegre, 98f. Dissertação(Mestrado em Fitotecnia). Faculdade de Agronomia,Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

SILVA,R.A.; CARVALHO,G.S. 2002: Biologia de Phthiapicta em um cultivar comercial de tomateiro. Revis-ta de Agricultura, 77(1): 151-160.

SILVA,R.A.; FLORES.P.S.; CARVALHO,G.S. 2001: Des-crição dos estágios imaturos de Phthia picta (Drury)(Herniptera: Coreidae). Neotropical Entomology,30(2): 253-258.

VERNALHA.M.M.; da RocHA,M.A.L.; GABARDO.lC. etalo 1968: Principais pragas das plantas cultivadasno Estado do Paranâ. Curitiba: Escola de Agrono-mia e Veterinária da UFPR, 222 pp.

(Recepción: 29 julio 2(02)(Aceptaciõn: 10 marzo 2(03)

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