23
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Confresa Curso: Bacharelado em Agronomia Anatomia e Sistemática Vegetal Prof. Dr. Elizeu Luís Brachtvogel Alunos(as): David Oliveira Rodrigues Confresa-MT 17 de maio de 2011

morfologia floral

Embed Size (px)

DESCRIPTION

trabalho sobre a morfologia das flores

Citation preview

Page 1: morfologia floral

INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO Campus Confresa

Curso: Bacharelado em Agronomia

Anatomia e Sistemática Vegetal

Prof. Dr. Elizeu Luís BrachtvogelAlunos(as): David Oliveira Rodrigues

Confresa-MT 17 de maio de 2011

Page 2: morfologia floral
Page 3: morfologia floral

O QUE É FLOR ?

Podemos classificar a flor como uma estrutura de reprodução, gerada pelo esporófito, que compreende a reunião de órgãos férteis (o gineceu e o androceu) e inférteis (cálice e corola). Embora espacial e temporalmente relacionada com o processo de reprodução sexuada das Angiospermas, a flor não apresenta caráter sexuado.

Page 4: morfologia floral

FUNÇÃO Apesar de contribuírem

com a beleza da natureza, principalmente durante a estação da primavera, a existência das flores possui um objetivo reprodutivo: contribuir com a produção de sementes do vegetal. Desta maneira, novas plantas são capazes de surgir e crescer. 

Gimnospermas: flores incompletas (não possuem ovários)

Angiospermas: flores completas (com ovário).

Page 5: morfologia floral

PARTES DAS FLORES

Page 6: morfologia floral

VERTICILOS FLORAISSão 4 verticilos florais: Cálice: sépalas Corola: pétalas Androceu: estames Gineceu: carpelos

Todos os verticilos são formados a partir de folhas modificadas: os antófilos.

Verticilos protetores

Page 7: morfologia floral

•CLASSIFICAÇÃO DA FLOR QUANTO AOS VERTICILOS

Quanto aos verticilos as flores podem ser classificadas em:

Flor completa. Flor que possui todos os

verticilos florais férteis (androceu e gineceu) e inférteis (cálice e corola).

Flor incompleta. Flor onde pelo menos um dos verticilos florais está ausente

Page 8: morfologia floral

FLORES COMPLETAS

Page 9: morfologia floral

FLORES INCOMPLETAS

Sem corola apétalasSem cálice assépalas

sem perianto (cálice e corola) nuaSem gineceu unissexuadas masculina

Sem androceu unissexuadas femininaSem gineceu nem androceu

Page 10: morfologia floral

CLASSIFICAÇÃO DAS FLORES

Quanto à: Semelhança entre cálice e corola; Presença de cálice e corola; Número de peças por verticilo floral; e Presença de verticilos reprodutores.

Page 11: morfologia floral

SEMELHANÇA ENTRE CÁLICE E COROLA

Perianto: sépalas e pétalas diferentes;

Perigônio: sépalas e pétalas iguais na cor e no tamanho (chamadas de tépalas).

Rosa

Page 12: morfologia floral

PRESENÇA DE CÁLICE E COROLA

Diclamídea: apresenta ambos verticilos protetores.

Aclamídea: não apresenta nenhum dos verticilos protetores.

Monoclamídea: apresenta somente o cálice.

Page 13: morfologia floral

NÚMERO DE PEÇAS POR VERTICILO FLORAL

Trímera: três ou múltiplo de três peças em cada verticilo (Monocotiledôneas)

Tetrâmera: quatro ou múltiplo de quatro peças em cada verticilo (Dicotiledôneas)

Pentâmera: Cinco ou múltiplo de cinco peças em cada verticilo (Dicotiledôneas)

Page 14: morfologia floral

PRESENÇA DE VERTICILOS REPRODUTORES

Page 15: morfologia floral

ANDROCEU

Peças:

Filete Conectivo Antera: produção

de grãos de pólen.

O androceu é o conjunto dos estames, órgãos reprodutores masculinos de uma flor, com a função de produzir grãos de pólen. Cada estame é uma folha modificada especificamente para a função reprodutiva.

Page 16: morfologia floral

GINECEU O gineceu é o conjunto de órgãos reprodutores femininos

de uma flor, o conjunto dos pistilos. Engloba os carpelos, constituídos pelos estigmas, estiletes e ovários, localizando-se, em quase todos os casos, no centro da flor. Por vezes, é constituído apenas por um único carpelo. O seu nome provém da divisão, existente nas casas da antiga Grécia, reservada às mulheres. A parte masculina da flor designa-se como androceu.

A contagem do número de carpelos numa flor deve ser feita tendo em conta os ovários, que constituem a base dos mesmos, já que alguns estigmas são profundamente fendidos.

O gineceu é designado como sincárpico se for formado por um ou mais carpelos fundidos na base e é classificado como apocárpico se os carpelos aparecem distintos uns dos outros.

Page 17: morfologia floral

GINECEU OU PISTILO Formado por folhas modificadas

(carpelos);

Partes:- Estigma- Estilete- Ovário

Dá origem ao fruto.

Page 18: morfologia floral

CLASSIFICAÇÃO DO GINECEU DE ACORDO COM O NÚMERO DE PISTILOS

Unipistilado: um só pistilo, podendo este estar representado apenas por um carpelo (monocarpelar) ou por vários carpelos unidos (cenocárpico) Monocarpelar: um só carpelo 

Cenocárpico: vários carpelos unidos originando um pistilo 

Sincárpico: os carpelos do gineceu cenocárpico estão fechados internamente, existindo várias cavidades ou lóculos (ex. tomateiro, pimenteiro) 

Paracárpico: os carpelos do gineceu cenocárpico estão abertos internamente, existindo apenas uma cavidade ou lóculo (ex. violeta)

Multipistilado ou apocárpico: vários carpelos (pistilos simples) livres (ex. morangueiro, anémona, silva).

Dentro de cada lóculo poderá existir um ou mais óvulos que podem originar uma ou mais sementes.

Page 19: morfologia floral

CARPELOS

Quando um único carpelo está presente, dizemos que a flor possui um ovário simples.

Quando mais de um carpelo está presente, pode ser:Apocárpico: formado por vários carpelos livres entre si. Cada carpelo é monolocular, isto é, constituído por apenas um lóculo. Sincárpico: formado por vários carpelos unidos entre si.

Page 20: morfologia floral

POSIÇÃO DO OVÁRIO

Caráter de importância taxonômica, principalmente na classificação das ordens e famílias:

Ínfero (ovário abaixo do plano do receptáculo).

Semi-ínfero (ovário acima do plano do receptáculo, parcialmente envolto por ele, mas sem fusão).

Súpero (ovário acima do plano do receptáculo).

Page 21: morfologia floral

POSIÇÃO DO OVÁRIO

Imagem da estrutura de uma flor de ovário ínfero. Esta mesma flor também é classificada como epígina.

Imagem da estrutura de uma flor de ovário semi-ínfero. Esta mesma flor também é classificada como perígina.

Imagem da estrutura de uma flor de ovário súpero. Esta mesma flor também é classificada como hipógina.

Page 22: morfologia floral

FLORES NA AGRONOMIA

Usada como apoio no controle biológico de artrópodes-praga em lavouras;

arma biológica para controle da dengue;

Grande importância econômica, quando trata-se de plantas ornamentais;

De essencial importância na apicultura.

Page 23: morfologia floral

BIBLIOGRAFIAAnatomia vegetal/ Beatriz Appezzato-da-Gloria, Sandra Maria Carmelho-Guerreiro(editoras)-2.ed.atual.-Viçosa:ed. UFV,2006.

E.G. Gonçalves, Harri Lorenzi. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares/ São Paulo: Instituto Plantarum de estudos da flora, 2007.

Sites relacionados

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE CASTELO BRANCO Laboratório de Biologia Vegetal. http://docentes.esa.ipcb.pt/lab.biologia/disciplinas/botanica/morfologia.html

Atlas de fotografias de Botânicahttp://www.nucleodeapredizagem.com.br

http://www.anglovicosa.com.br/quarto bimestre/ materiais/ anatomia do caule folha e flor.pdf

www.embrapa.br

Confresa 17 de m

aio de 2011