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Anais do XVIII Encontro de Iniciação Científica ISSN 1982-0178 Anais III Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação ISSN 2237-0420 24 e 25 de setembro de 2013 MORFOLOGIA URBANA E ÁGUA: CENÁRIO DESEJÁVEL ATRAVÉS DO DESENHO URBANO Cyntia Alexandrino Silva Faculdade do Arquitetura e Urbanismo Centro de Ciências Exatas, Ambientais e Tecnologias CEATEC. [email protected] Laura Machado de Mello Bueno Grupo de Pesquisa Água no Meio Urbano Centro de Ciências Exatas, Ambientais e Tecnologias - CEATEC. [email protected]r Resumo: A pesquisa visa analisar a dinâmica das águas e sua relação com o meio urbano, para o es- tudo de cenários futuros desejáveis. Está inserida em projeto mais amplo com colaboração entre pesquisa- dores da PUC Campinas e de universidades do Rio de Janeiro sobre mudanças climáticas e formas de ocupação urbana. Realizou-se o estudo de uma mi- cro bacia do Ribeirão Anhumas, denominada como córrego do Buracão, que possibilitou através da leitu- ra aprofundada da ocupação, morfologia e usos do solo, infraestrutura, topografia e linhas de drenagem, a sistematização dos problemas socioespaciais atu- ais e futuros. Enfatiza-se a necessidade, para um cenário futuro desejável, de incorporar planos de ação por micro bacias, por abordar em sua gestão conflitos de uso, de drenagem, da permeabilidade do espaço e qualidade de vida. Propõe-se a comple- mentação da urbanização com aplicação de elemen- tos da infraestrutura verde no projeto urbano, resul- tando em um desenho mais sustentável e justo para a cidade. Palavras-chave: dinâmica das águas, água no meio urbano, gestão urbana. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo. 1. INTRODUÇÃO É perceptível o aumento da quantidade de pessoas, bens e áreas afetados por eventos climáticos extre- mos. [1] No meio urbano esse problema tem relação direta com a intensificação da concentração dos fluxos de drenagem, a intensa impermeabilização e a ausência de arborização. Existem muitos modelos conceituais para incorporar os fluxos e transforma- ções das bacias hidrográficas no planejamento das infraestruturas e no desenvolvimento urbano. Os projetos de drenagem pluvial, esgoto e distribuição de água potável são sistemas complexos e dinâmi- cos, que influenciam de formas diferentes o ecossis- tema urbano, devendo ser considerados no desenho urbano. Ao mesmo tempo, incorpora as áreas conso- lidadas as áreas periurbanas e as áreas rurais de um município ou metrópole, possibilitando uma visão abrangente e integrada dos problemas, atores e soluções [2]. Kushual e Belt [3] destacam quatro dimensões espa- ciais e temporais na análise e proposição de ações em bacias urbanas: montante-jusante dependente da amplitude topográfica, transversal ao talvegue que possibilita o lançamento da poluição difusa nas águas, vertical, a depender da infiltração pluvial e dos vazamentos de outras redes, como esgotos, combustíveis, alcançando o curso d´água e a dimen- são temporal, do ritmo da urbanização e intensidade das transformações dos canais e terrenos naturais. A valorização da função das bacias hidrográficas, assim com sua atribuição com a paisagem urbana, pode transformá-la em uma importante ferramenta da infraestrutura urbana, contribuindo com os desafi- os relacionados à drenagem e à qualidade das águas no meio urbano. Nesse tipo de abordagem, é indispensável sua associação com as áreas verdes livres, por estarem relacionadas com a cidade e o sistema viário, para a implantação de soluções para o manejo das águas, como a infraestrutura verde. O planejamento de uma infraestrutura verde [4] pro- picia a integração da natureza na cidade, de modo a que venha ser mais sustentável. Favorece também a mitigação de impactos ambientais e a adaptação para enfrentar os problemas causados pelas altera- ções climáticas, como por exemplo: chuvas mais

MORFOLOGIA URBANA E ÁGUA: CENÁRIO DESEJÁVEL … · tando em um desenho mais sustentável e justo para a cidade. Palavras-chave: dinâmica das águas, água no meio urbano, gestão

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Anais do XVIII Encontro de Iniciação Científica – ISSN 1982-0178

Anais III Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – ISSN 2237-0420

24 e 25 de setembro de 2013

MORFOLOGIA URBANA E ÁGUA:

CENÁRIO DESEJÁVEL ATRAVÉS DO DESENHO URBANO

Cyntia Alexandrino Silva

Faculdade do Arquitetura e Urbanismo Centro de Ciências Exatas, Ambientais e

Tecnologias – CEATEC.

[email protected]

Laura Machado de Mello Bueno

Grupo de Pesquisa Água no Meio Urbano Centro de Ciências Exatas, Ambientais e

Tecnologias - CEATEC.

[email protected]

Resumo: A pesquisa visa analisar a dinâmica das águas e sua relação com o meio urbano, para o es-tudo de cenários futuros desejáveis. Está inserida em projeto mais amplo com colaboração entre pesquisa-dores da PUC Campinas e de universidades do Rio de Janeiro sobre mudanças climáticas e formas de ocupação urbana. Realizou-se o estudo de uma mi-cro bacia do Ribeirão Anhumas, denominada como córrego do Buracão, que possibilitou através da leitu-ra aprofundada da ocupação, morfologia e usos do solo, infraestrutura, topografia e linhas de drenagem, a sistematização dos problemas socioespaciais atu-ais e futuros. Enfatiza-se a necessidade, para um cenário futuro desejável, de incorporar planos de ação por micro bacias, por abordar em sua gestão conflitos de uso, de drenagem, da permeabilidade do espaço e qualidade de vida. Propõe-se a comple-mentação da urbanização com aplicação de elemen-tos da infraestrutura verde no projeto urbano, resul-tando em um desenho mais sustentável e justo para a cidade.

Palavras-chave: dinâmica das águas, água no meio urbano, gestão urbana.

Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas – Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo.

1. INTRODUÇÃO

É perceptível o aumento da quantidade de pessoas, bens e áreas afetados por eventos climáticos extre-mos. [1] No meio urbano esse problema tem relação direta com a intensificação da concentração dos fluxos de drenagem, a intensa impermeabilização e a ausência de arborização. Existem muitos modelos

conceituais para incorporar os fluxos e transforma-ções das bacias hidrográficas no planejamento das infraestruturas e no desenvolvimento urbano. Os projetos de drenagem pluvial, esgoto e distribuição de água potável são sistemas complexos e dinâmi-cos, que influenciam de formas diferentes o ecossis-tema urbano, devendo ser considerados no desenho urbano. Ao mesmo tempo, incorpora as áreas conso-lidadas as áreas periurbanas e as áreas rurais de um município ou metrópole, possibilitando uma visão abrangente e integrada dos problemas, atores e soluções [2].

Kushual e Belt [3] destacam quatro dimensões espa-ciais e temporais na análise e proposição de ações em bacias urbanas: montante-jusante dependente da amplitude topográfica, transversal ao talvegue que possibilita o lançamento da poluição difusa nas águas, vertical, a depender da infiltração pluvial e dos vazamentos de outras redes, como esgotos, combustíveis, alcançando o curso d´água e a dimen-são temporal, do ritmo da urbanização e intensidade das transformações dos canais e terrenos naturais.

A valorização da função das bacias hidrográficas, assim com sua atribuição com a paisagem urbana, pode transformá-la em uma importante ferramenta da infraestrutura urbana, contribuindo com os desafi-os relacionados à drenagem e à qualidade das águas no meio urbano. Nesse tipo de abordagem, é indispensável sua associação com as áreas verdes livres, por estarem relacionadas com a cidade e o sistema viário, para a implantação de soluções para o manejo das águas, como a infraestrutura verde.

O planejamento de uma infraestrutura verde [4] pro-picia a integração da natureza na cidade, de modo a que venha ser mais sustentável. Favorece também a mitigação de impactos ambientais e a adaptação para enfrentar os problemas causados pelas altera-ções climáticas, como por exemplo: chuvas mais

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intensas e frequentes, aumento das temperaturas (ilhas de calor), desertificação, perda de biodiversi-dade. [5]

O seu desenvolvimento deve priorizar a conservação da estrutura e dos processos da paisagem, para manter ou estabelecer conectividade física e funcio-nal. Assim, é uma forma de integrar o meio urbano, por meio da interligação dos espaços livres dentro e ao redor das cidades. Este sistema é composto de parques, corredores verdes, e espaços naturais que se integram, devendo ser planejada e projetada em múltiplas escalas: regional, municipal e local.

As inúmeras tipologias propostas pela Infraestrutura verde tem a característica de se inteirar melhor com o meio ambiente do que outros mecanismos de pai-sagem, sendo desenvolvidas para tanto em macro-drenagem e micro drenagem. Citamos como exem-plo: os alagados construídos, que são zonas de tran-sição que funcionam como uma espécie de filtro natural, retendo e transformando sedimentos, absor-vendo nutrientes e purificando a água [6], corredores verdes, uma rede de espaços lineares, servindo a usos múltiplos, preferencialmente acompanhando corredores ecológicos [7], os canteiros pluviais, de-pressões topográficas que recebem água pluvial e auxiliam no seu tratamento, tetos e muros verdes, entre outros.

2. CONHECIMENTO DO PROBLEMA

A região escolhida, denominada como Jardim Nilópo-lis, está inserida na bacia hidrográfica do Ribeirão Anhumas, que nasce no centro de Campinas e de-ságua no rio Atibaia, na divisa com Paulínia, locali-zada na região sudoeste da RMC (Região Metropoli-tana de Campinas), apresentando-se intensamente impermeabilizada e densamente urbanizada. Está próxima a rodovia Dom Pedro I (SP-065) e ao Núcleo Residencial Gênesis, uma área contemplada pelo Projeto Vila Parque Anhumas, que trouxe melhorias para a região, com a implantação da rede de água e esgoto.

Além disso, está próxima a um afluente do Ribeirão Anhumas, denominado pelos seus moradores como córrego do Buracão. A micro bacia apresenta alta amplitude topográfica com um desnível de 50 metros em 620 metros do comprimento do talvegue, que mantém boa cobertura vegetal. Sua nascente, uma grota de difícil acesso, encontra-se parcialmente obstruída por lixo e no trecho superior apresenta

entulho na área circundante. Recebe contribuição de águas pluviais de extensa área a montante e esgotos domésticos de parte das residências a jusante.

Além disso, a área está próxima à equipamentos de lazer públicos, como Ginásio Municipal de Esportes Deputado Nabi Abi Chedid acima e o Centro Esporti-vo Chico Mendes a jusante. Apresenta uma grande área vazia, que pode transformar a relação dos mo-radores com o leito do córrego.

Fig.01 – Localização da micro bacia do córrego do Buracão dentro da delimitação da bacia do Ribeirão Anhumas.

Fig.02 – Foto da região próxima à nascente do córrego do Buracão. Nota-se que a área possui um potencial para transformar-se em uma área de convívio.

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3. METODOLOGIA

Iniciou-se o estudo com a delimitação da micro bacia do córrego do Buracão, através das curvas de nível, para a criação de mapas temáticos. Além disso, foi mapeada a condição em que se encontram os cur-sos d’água, classificados de acordo com o tipo de canalização, a permanência do canal natural ou da sua canalização aberta ou fechada, identificando as mudanças ocorridas ao longo do desenvolvimento da cidade. Em seguida foi feito o levantamento dos lotes e gle-bas em vacância, ou seja, que se encontram vazios e ociosos. Realizou-se então a caracterização do uso e ocupação dessa área dando origem a outro mapa temático, que buscou reconhecer quais são as ativi-dades principais que são desenvolvidas em seu pe-rímetro, utilizando a ferramenta Arcgis, e sendo dife-renciada em uso residencial, comercial, institucional, lazer, serviços, industrial, misto e estacionamento. Esta qualificação foi realizada por meio do Google Streew View®, sendo verificada com visita a campo em lugares de difícil acesso. Com base nesses mapeamentos foi realizada uma leitura crítica do desenho urbano, destacando-se as dificuldades de mobilidade do pedestre, o impacto da vacância imobiliária na cidade existente, a potencia-lidades destes terrenos vazios para possíveis melho-rias na dinâmica do espaço já consolidado. Direcionando os estudos, foi dado um enfoque nas linhas de drenagem decorrentes da urbanização, por meios dos passeios e da análise topográfica do local, a fim de descobrir o caminho das águas pluviais e a possibilidade da implantação da infraestrutura verde, avaliando-se qual solução seria mais adequada a cada local. Propõe-se também a criação de cenário futuro, atra-vés de fotomontagem, com a intenção de qualificar o espaço, utilizando os espaços vazios existentes e os adequando as necessidades locais, respeitando as características da área. Tal caracterização ocorreu em um percurso que atravessa a micro bacia do córrego do Buracão, promovendo a qualidade do espaço e conforto para o indivíduo, através da me-lhoria das calçadas e equipamentos urbanos ade-quados.

4. RESULTADOS

A população moradora na micro bacia e adjacências precisa vencer o declive para acessar a Avenida

Bunier (estrada Campinas Mogi no trecho intraurba-no) onde há serviços de transporte, e atividades de comércio e serviços. Mas as calçadas são irregula-res, descontínuas e, em alguns trechos, inexistentes.

Com a delimitação da micro bacia, ficou evidente que ela é responsável pela drenagem das águas pluviais de uma extensa área a montante, sendo a infiltração prejudicada pela grande impermeabilização do solo devida a urbanização da região.

Essa contextualização foi realizada juntamente com o mapeamento da dinâmica da água, onde foi encon-trado um local de confluência das águas antes do seu destino final, onde poderia ser instalada uma infraestrutura verde na escala local, ajudando a infil-tração da água no solo e melhorando a qualidade paisagística.

Fig. 03 – Mapa da delimitação da Micro bacia do córre-

go do Buracão e da dinâmica da água, tracejado laran-

ja.

Com esse resultado, definiu-se a área em que ocor-reria o desenvolvimento da infraestrutura verde, em um canteiro central que perpassa na Rua Adolfo Segallio, levando-se em consideração que tal deveria integrar espaços livres vegetados, indo além das suas funções tradicionais, tais como mobilidade, lazer, contemplação, e desconectar os solos imper-meabilizados. Em seguida procurou-se as viáveis e melhores opções de infraestruturas verdes para a sua instalação na região.

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Além desses resultados, o mapeamento do uso do solo, apresentou um forte uso residencial da área, dando enfoque nos núcleos residências próximos ao afluente, denominados como Nilópolis e Gênesis, que também possui um grande espaço vazio, que pode ser transformado em uma área de convívio e mudar a relação das pessoas com o leito do córrego.

Fig.04 – Mapa do uso e ocupação do solo.

Um aspecto interessante é que essa área apresenta também um comportamento informal da venda de materiais reciclados por seus moradores, transfor-mando algumas áreas públicas em depósitos tempo-rários. Assim como a tendência de ser ocupada por moradias irregulares (Favelas), que continua ocor-rendo, próximo a outro canal fluvial.

5. CONCLUSÕES

Esse estudo permitiu o planejamento da infraestrutu-ra verde na escala local, utilizando a micro bacia como unidade de planejamento, uma vez que as interferências refletem em toda a área da bacia. Tendo como enfoque o sistema hidrográfico natural,

de drenagem urbana e a articulação dos espaços verdes da paisagem.

Intensificação da arborização e poços de absorção das águas pluviais

Canteiros Pluviais

Intensificação da arborização e implantação de trilha para lazer

Lagoa pluvial para amortecimento de cheias, quadra esportiva durante o período seco

Ampliação dos passeios, colocação de biovaletas e valas de infiltração, implantação de faixas de seguran-ça.

Fig. 05 – Proposta de planejamento da Infraestrutura verde.

Em uma área foi detalhada a infraestrutura verde, localizado no canteiro central que perpassa na Rua Adolfo Segallio, integrando os espaços livres vegeta-dos, indo além das suas funções tradicionais e des-conectando os solos impermeabilizados e transfor-mou a paisagem do lugar. A tipologia de infraestrutu-ra verde escolhida foi o canteiro pluvial, que são depressões topográficas que recebem água pluvial e auxiliam no seu tratamento no local, que foi compac-tado no canteiro central do espaço urbanos, tendo sua capacidade limitada ao espaço disponível.

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Fig. 06 – Implantação e Corte Transversal da Infraes-trutura planejada para a área de estudo.

Outro ponto a ser destacado é o manejo adequado das nascentes no meio urbano, já que está em ques-tão, encontra-se em uma bacia densamente urbani-zada, estando próximo do homem, porém sem de-senvolver nenhuma relação com ele.

Essa região tem um grande potencial para criar uma área de convívio para seus moradores, mostrando como essa relação pode ocorrer respeitando os prin-cípios de um desenho sustentável de cidade.

Para o desenvolvimento do cenário, foi proposta a implantação de uma cooperativa de lixo, que condiz com o comportamento informal da venda de materi-ais reciclados por seus moradores, sendo real inte-resse para aquelas pessoas, podendo trazer um enriquecimento para a área sobre o assunto e modi-ficando a relação das pessoas com essa abordagem.

Fig.07 – Cenário futuro da região.

Além disso, indica-se que os passeios sejam remo-delados em termos de recobrimento e de liberação para uma faixa de serviço, que destina a colocação

de equipamentos e mobiliário urbano, bem como bancos, lixeiras, placas de sinalização e telefones públicos. A proposta respeita o aspecto interessante na área, em que as calçadas acabam se tornando uma extensão da casa, preservando a existência da relação das pessoas com o espaço.

AGRADECIMENTOS

Agradeço à orientadora Prof.ªDr.ª Laura Bueno pela oportunidade de desenvolver este trabalho e à FAPESP e o CNPQ por apoiar a pesquisa do Grupo Água no Meio Urbano. Agradeço também à Caroline Krobath Luz Pera, pela sua dedicação na elaboração dos mapas.

REFERÊNCIAS

[1] CASTELLANO. Marina S. (2010) Inundações em Campinas (SP) entre 1958 e 2007: tendências socioespaciais e as ações do poder público. Mestrado Instituto de Geociências da Unicamp

[2] BUENO, L. M. M. - (2008) Reflexões sobre o futuro da sustentabilidade urbana com base em um enfoque socioambiental. Cadernos metrópole N°19, p.99-121.

[3] KAUSHAL. Sujay S. e BELT. Kennth T. (2012) The urban watershed continuum: volving spatial and temporal dimensions. IN Urban Ecosystem 15: 409-435.

[4] SCHONS. Raíssa e BUENO Laura M. M. (2010) As mudanças climáticas e suas consequências no meio urbano IN Anais do XVII Encontro de Iniciação Científica

[5] Herzog, Cecilia Polacow. (2009) Guaratiba ver-de: subsídios para o projeto de infraestrutura verde em área de expansão urbana na Cidade do Rio de Janeiro / Rio de Janeiro: UFRJ / FAU.

[6] D’ÁVILA, Flavia. (2008), Conceitos e Técnicas para assentamentos humanos na perspectiva da sustentabilidade. Dissertação de Mestrado em Urbanismo – PUC Campinas, SP.

[7] SOUZA et alli (2011), Poster Green Infrastructu-re– Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental, São Paulo, SP.