82
FACULDADE TECSOMA Curso de Administração Priscila Aparecida Rabelo Campos MOTIVAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA FAZENDA SANTO AURÉLIO EM PARACATU-MG Paracatu MG 2014

MOTIVAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA FAZENDA SANTO …s/2014/MONOGRAFIA PRISCILA CAMPOS.pdf · MOTIVAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA FAZENDA SANTO AURÉLIO EM PARACATU-MG Paracatu – MG 2014

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FACULDADE TECSOMA

Curso de Administração

Priscila Aparecida Rabelo Campos

MOTIVAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA FAZENDA SANTO AURÉLIO EM

PARACATU-MG

Paracatu – MG

2014

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Priscila Aparecida Rabelo Campos

MOTIVAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA FAZENDA SANTO AURÉLIO EM

PARACATU-MG

Monografia apresentada ao Curso

de Administração da Faculdade Tecsoma, como

requisito parcial à obtenção de nota nas disciplinas

de Estágio Supervisionado II e Metodologia de

Estágio Supervisionado II.

Orientador teórico: Alan Kardec Guimarães Junior

Orientador metodológico: Geraldo B. B. Oliveira

Paracatu – MG

2014

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C198m Campos, Priscila Aparecida Rabelo

Motivação de Funcionários na Fazenda Santo Aurélio

em Paracatu - MG / Priscila Aparecida Rabelo Campos.

-- 2014.

82 f.

Orientador: Alan Kardec.

Coorientador: Geraldo B. B. Oliveira.

Trabalho de conclusão de curso (Graduação) --

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de

Administração, Curso de Administração, Porto Alegre,

BR-RS, 2014.

1. Motivação como fator de produtividade. 2.

Satisfação no ambiente de trabalho. 3. Gestão de

Pessoas. I. Kardec, Alan, orient. II. B. B.

Oliveira, Geraldo, coorient. III. Título.

CDU 658:3

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Priscila Aparecida Rabelo Campos

MOTIVAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA FAZENDA SANTO AURÉLIO EM

PARACATU-MG

Monografia apresentada ao Curso de Administração

da Faculdade Tecsoma, como requisito parcial para

obtenção do título de Bacharel em Administração.

Fernando Antônio Antunes (Coordenador do curso)– Faculdade Tecsoma

Alan Kardec (Orientador teórico) Faculdade Tecsoma

Geraldo B. B. de Oliveira (Orientador metodológico)

Professor convidado

Paracatu, dezembro de 2014

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Dedico ao meu pai que mesmo não estando

presente, sempre serviu de exemplo para mim e à

minha mãe pelo apoio e carinho incondicional.

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AGRADECIMENTOS

A todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho, especialmente:

Ao professor Alan Kardec pelo apoio nas orientações e sempre que precisei de sua

ajuda.

Ao Professor Me Fernando Antônio Antunes, pela boa orientação, pelo aprendizado e

apoio em todos os momentos que senti necessidade.

Ao Professor Geraldo B. B. Oliveira pela orientação metodológica e pelo apoio em

todas as dúvidas pertinentes ao projeto.

Aos meus colegas de classe, pela amizade e troca de ideias.

À minha família pelo apoio incondicional.

A todos que contribuíram para a realização deste projeto.

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“Lute com determinação, abrace a vida com paixão,

perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo

pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser

insignificante.”

(Charles Chaplin)

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RESUMO

Esta monografia realizou um estudo exploratório na Fazenda Santo Aurélio, sobre motivação

no ambiente de trabalho. Seu objetivo foi analisar os fatores motivacionais dentro da

organização e como ela influencia na produtividade das pessoas que nela trabalham

favorecendo um maior desempenho de todos. Foi realizado um estudo de caso com

questionários estruturados e entrevistas com os colaboradores afim de descobrir fatores que

podem ser melhorados para que se obtenha um nível maior de satisfação entre todos da

empresa. A pesquisa investigou aspectos que podem gerar satisfação, levando os

colaboradores a sentirem-se motivados para trabalhar na empresa e aumentarem sua

produtividade cada vez mais a partir destes fatores. Buscou também investigar como os

gerentes podem possibilitar um ambiente de trabalho favorável para seus colaboradores,

fazendo com que assim, eles não trabalhem somente por necessidade ou obrigação, mas

porque gostam do trabalho que realizam e da empresa pela qual trabalham. Os resultados da

pesquisa mostram que os colaboradores acreditam que a motivação seja um fator de extrema

importância para produtividade no ambiente de trabalho e que a empresa deve possibilitar um

ambiente de trabalho adequado para que isso aconteça pois, a motivação é um fator de

extrema importância, não somente na vida pessoal mas também na profissional e dessa

maneira a organização deve analisar bem se os fatores passiveis de mudança estão ao alcance

dela para que assim consiga manter seu capital humano, conseguindo fidelizar seus

colaboradores pelo fato da empresa pensar neles como pessoas que possuem sentimentos e

que podem sentir-se satisfeitos realizando suas tarefas.

Palavras-chave: Motivação. Ambiente de trabalho. Colaboradores. Organizações. Empresa.

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ABSTRACT

This paper conducted an exploratory study on the Farm St Aurelius on motivation in the

workplace. His goal was to analyze the motivational factors within the organization and how

it influences the productivity of people who work favoring higher performance of all. A case

study was carried out with structured questionnaires and interviews with employees in order

to discover factors that can be improved in order to obtain a higher level of satisfaction among

all of the company. The research investigated aspects that can generate satisfaction, leading

employees to feel motivated to work in the company and increase their productivity

increasingly from these factors. It also sought to investigate how managers can facilitate a

favorable working environment for its employees, causing so, they not only work out of

necessity or obligation, but because they like the work they do and the company for which

they work. The survey results show that employees believe that motivation is an extremely

important factor for productivity in the workplace and that the company should allow an

adequate working environment for this to happen because motivation is an extremely

important factor, not only in personal life but also in professional and in this way the

organization should analyze well if the factors that might change are within reach for it so can

keep their human capital, managing to retain its employees because the company think of

them as people who have feelings and can feel happy performing their tasks .

Keywords: Motivation. Work environment. Employees. Organizations. Company.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Pirâmide das Necessidades de Maslow. ............................................................. 52

Figura 2 – Dois Fatores de Herzberg. ................................................................................... 53

Figura 3 – Trabalho em Equipe. ........................................................................................... 76

Figura 4 – Segurança no Ambiente de Trabalho. ................................................................ 77

Figura 5 – Condições de Trabalho. ....................................................................................... 77

Figura 6 – Aceitação da Empresa em Receber Críticas. ..................................................... 78

Figura 7 – Satisfação dos Colaboradores a Respeito do Cargo que Ocupam. .................. 79

Figura 8 – Satisfação dos Colaboradores a Respeito do Salário. ....................................... 79

Figura 9 – Relacionamento entre Colaboradores. ............................................................... 80

Figura 10 – Fatores Essenciais de Mudança.. ...................................................................... 81

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Cronograma de Atividades. ................................................................................ 30

Tabela 2 – Recursos Humanos. ............................................................................................ 31

Tabela 3 – Recursos Materiais. ............................................................................................ 31

Tabela 4 – Recursos Financeiros. ......................................................................................... 32

Tabela 5 – Total Geral de Recursos. .................................................................................... 32

Tabela 6 – Proposta Sobre Segurança. ................................................................................ 83

Tabela 7 – Proposta Sobre Trabalho em Equipe . .............................................................. 84

Tabela 8 – Proposta Para Reuniões Periódicas. ................................................................. 84

Tabela 9 – Custos do Projeto. ............................................................................................... 85

Tabela 10 – Cronograma do Projeto.................................................................................... 85

Tabela 11 – Cronograma do Projeto.................................................................................... 85

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LISTA DE ABREVIATURAS

S/N – Sem Número

MG – Minas Gerais

RH – Recurso Humanos

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SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA ................................................................. 23

1.1 Razão Social: ............................................................................................................ 23 1.2 Nome Fantasia: ........................................................................................................ 23 1.3 Endereço: .................................................................................................................. 23 1.4 Inscrição: .................................................................................................................. 23

1.5 Quadro Societário: .................................................................................................. 23 1.6 Capital Social: .......................................................................................................... 23 1.7 Organograma da Empresa: .................................................................................... 23 1.8 Objetivo Social da Empresa: .................................................................................. 23 1.9 Missão da Empresa: ................................................................................................ 24

1.10 Público-Alvo da Empresa: .................................................................................... 24 1.11 Forma Jurídica: ..................................................................................................... 24

1.12 Atividades a Desenvolver na Empresa ................................................................ 24

2 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO .................................................................. 25

2.1 Coordenador (a) do estágio ..................................................................................... 25

2.2 Professor Orientador ............................................................................................... 25 2.3 Supervisor de estágio na empresa .......................................................................... 25

2.4 Área de conhecimento do estágio. .......................................................................... 25

3 PROJETO MONOGRÁFICO................................................................................... 26

3.1 Título ......................................................................................................................... 26 3.2 Tema ......................................................................................................................... 26

3.3 Objetivos ................................................................................................................... 26 3.3.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 26

3.3.2 Objetivos específicos .............................................................................................. 26 3.4 Problematização...................................................................................................... 26 3.5 Justificativa .............................................................................................................. 27 3.6 Resultados Esperados .............................................................................................. 27

3.7 Metodologia .............................................................................................................. 28 3.8 Cronograma ............................................................................................................. 30 3.9 Recursos .................................................................................................................... 31 3.9.1 Recursos Humanos ................................................................................................ 31 3.9.2 Recursos Materiais ................................................................................................ 31

3.9.3 Recursos Financeiros ............................................................................................ 32

3.9.4 Total Geral de Recursos Utilizados no Projeto ..................................................... 32

4 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 33

5 GESTÃO DE PESSOAS ............................................................................................ 35

5.1 Pessoas vistas como máquinas ................................................................................ 35 5.1.1 Teoria Taylorista - Frederick Winslow Taylor ..................................................... 36 5.1.2 Teoria de Fayol - Henri Fayol ............................................................................. 37 5.1.3 Teoria Fordista - Henry Ford ............................................................................... 39 5.2 O Novo Ambiente de Gestão de Pessoas ................................................................ 41 5.2.1 Ambiente de trabalho ............................................................................................. 42 5.2.2 Relacionamentos entre funcionários .................................................................... 43

5.2.3 Relacionamento com empregados ......................................................................... 45

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5.2.4 Igualdade de oportunidades .................................................................................. 46

5.2.5 Comunicação ......................................................................................................... 47

6 MOTIVAÇÃO ............................................................................................................ 49

6.1 Teorias Motivacionais .............................................................................................. 51 6.1.1 Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow ............................................. 51

6.1.2 Teoria dos Dois Fatores ........................................................................................ 53 6.1.3 Teoria X e Y ........................................................................................................... 54 6.1.4 Teoria de Skinner .................................................................................................. 56 6.2 Trabalho em Equipe e Motivação .......................................................................... 56 6.3 Motivação Individual .............................................................................................. 58

6.4 Liderança e Motivação ............................................................................................ 58 6.4.1 Liderança Informal ............................................................................................... 59

6.5 Administração Ligada a Motivação ....................................................................... 60

7 SISTEMAS DE RECOMPENSAS ............................................................................ 62

7.1 Planos de Participação de Resultados .................................................................... 62

7.2 Remuneração baseada nas habilidades ................................................................. 63

7.3 Recompensas e Motivação ...................................................................................... 63

8 PLANO DE CARREIRAS ......................................................................................... 67

9 GESTÃO DE CONFLITOS ...................................................................................... 70

9.1 Causas do Conflito ................................................................................................... 71

9.2 Como Administrar os Conflitos ............................................................................. 72

10 ESTUDO DE CASO ................................................................................................. 74

10.1 Histórico e narrativa do Caso ............................................................................... 74 10.2 Definição dos fenômenos sobre a motivação ....................................................... 74

10.3 Questões sobre a pesquisa ..................................................................................... 75 10. 3.1 Objetivo da pesquisa ........................................................................................... 75 10.3.2 Hipótese dentro da pesquisa ................................................................................ 75 10.4 Delineamento do estudo ........................................................................................ 75

10.5 Analise dos Dados .................................................................................................. 76

11 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 82

REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 87

APÊNDICE A ................................................................................................................ 87

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23

1 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA

1.1 Razão Social:

Antônio Carlos Simões e Outro.

1.2 Nome Fantasia:

Fazenda Santo Aurélio.

1.3 Endereço:

Fazenda Santo Aurélio S/N Bairro: Zona Rural – Paracatu MG.

1.4 Inscrição:

Inscrição Estadual: 0011 1961 100/ 18.

1.5 Quadro Societário:

Antônio Carlos Simões – 50%.

Norival Simões – 50%.

1.6 Capital Social:

Não existe capital social pelo fato de ser pessoa física.

1.7 Organograma da Empresa:

A empresa não possui organograma.

1.8 Objetivo Social da Empresa:

Produção de grãos.

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24

1.9 Missão da Empresa:

Melhorar a produção de grãos afetando positivamente o desenvolvimento e consumo

da população.

1.10 Público-Alvo da Empresa:

Indústria Cerealista e Indústria Sementeira.

1.11 Forma Jurídica:

Pessoa Física (Condomínio).

A empresa trabalha com regime de caixa e, o valor estimado de gastos para abertura da

fazenda foi de R$ 20.000.000,00.

1.12 Atividades a Desenvolver na Empresa

Pesquisa sobre aspectos motivacionais;

Aplicação de questionário para colaboradores sobre fatores motivacionais;

Entrevista com gerencia e colaboradores.

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25

2 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO

2.1 Coordenador (a) do estágio

Fernando Antônio Antunes

2.2 Professor Orientador

Alan Kardec Guimarães Junior

2.3 Supervisor de estágio na empresa

Anderson Simões

2.4 Área de conhecimento do estágio.

Gestão de Pessoas

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26

3 PROJETO MONOGRÁFICO

3.1 Título

Motivação de Funcionários na Fazenda Santo Aurélio em Paracatu – MG.

3.2 Tema

Motivação como Fator de Desenvolvimento.

3.3 Objetivos

3.3.1 Objetivo Geral

Sugerir melhorias nos fatores que possam causar desmotivação de funcionários.

3.3.2 Objetivos específicos

Investigar níveis de satisfação;

Investigar o clima organizacional em relação às intrigas entre funcionários;

Propor melhorias no setor de segurança para possível melhora na qualidade de vida

no trabalho;

Verificar acúmulo de funções.

3.4 Problematização

A motivação é algo que vem de cada um e não algo que é imposto dentro de uma

organização. Esta motivação faz com que um funcionário realize melhor suas tarefas e ainda

viva bem.

O problema na Fazenda Santo Aurélio consiste na desmotivação no ambiente de

trabalho devido a fatores ligados ao clima organizacional como, por exemplo, as intrigas entre

colegas de trabalho e seus níveis de satisfação com a empresa no todo.

A desarmonia entre colegas de trabalho pode gerar diversos problemas ligados a

motivação e este fator pode acabar prejudicando a produtividade do funcionário e seu bem-

estar dentro da organização.

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27

3.5 Justificativa

O Pré-Projeto busca mostrar como os fatores motivacionais afetam o desenvolvimento

dos funcionários dentro das organizações e sua importância no dia-a-dia da empresa.

A escolha do tema se deu pelo fato de procurar o que pode melhorar a motivação de

funcionários dentro da Fazenda Santo Aurélio. Isso porque a motivação é um tema de suma

importância tanto para a empresa quanto para o entendimento sobre o assunto.

Percebe-se que a motivação é um dos fatores de extrema importância para o

desempenho profissional dentro de uma organização e que sem ela a produtividade e

desenvolvimento dos funcionários podem cair afetando também a empresa.

Segundo Tadeucci “A compreensão dos fatores que interferem na motivação humana

pode facilitar as relações interpessoais, o autoconhecimento além das circunstâncias que estão

interferindo em determinadas situações.” (TADEUCCI, 2009, p.18).

Os fatores causadores de insatisfação levam os funcionários a ficarem desmotivados

com sua jornada de trabalho e isso pode acabar atrapalhando seu sucesso profissional e sua

vida pessoal.

Como a motivação é uma força intrínseca, ou seja, é algo que vem de dentro, não

existe um modo de alguém motivar o outro, mas sim, tentar satisfazer o que os funcionários

julgam ser prazeroso e bom para o melhor desempenho em suas atividades diárias.

Por tratar-se de um impulso ou necessidade, é obvio que é originada basicamente no

interior dos indivíduos. Assim sendo, a fala comum “você tem que motivar seus

empregados!” perde seu uso prático, pois sugere algo impossível de realizar.

Esse equívoco talvez determine a impotência de gestores e organizações ante os

aspectos motivacionais das pessoas no trabalho. (LIMONGI-FRANÇA et. al, 2002,

p. 248).

Funcionários buscam satisfação e muitas vezes isso não é possível dentro da empresa

onde trabalham. Muitas não sabem ou não buscam meios de tentar melhorar o ambiente de

trabalho para que a jornada de trabalho seja prazerosa e produtiva. Por isso estudar meios de

motivar e satisfazer as necessidades da equipe de trabalho deve ser algo feito pelas

organizações para que o desenvolvimento total da mesma seja bem estruturado e adequado

para todos que estão inseridos.

3.6 Resultados Esperados

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28

De acordo com os objetivos específicos, espera-se que se saiba como melhorar os

níveis de satisfação dos funcionários para torná-los mais motivados no ambiente de trabalho.

Espera-se também que a Fazenda Santo Aurélio promova um melhor clima

organizacional para que os funcionários se relacionem de melhor maneira. Isso pode ser

realizado com palestras e treinamentos dentro da empresa.

No fator segurança é possível obter melhorias com maior fiscalização dentro da

Fazenda e maiores treinamentos a fim de evitar acidentes e melhorar a qualidade de vida dos

funcionários.

Sobre as funções é possível promover uma melhor distribuição de tarefas para que

assim os funcionários saibam quais são suas responsabilidades dentro da Fazenda.

Fazendo isso, é possível obter uma melhora nos níveis motivacionais dos funcionários,

já que verão que a empresa está se preocupando com o bem estar dos mesmos e está

proporcionando melhores condições de trabalho.

3.7 Metodologia

A fim de se verificar quais são os motivos e meios que levam a satisfação e motivação

de funcionários no ambiente de trabalho, é necessário estabelecer quais métodos de pesquisa

serão utilizados para que se consiga desenvolver o projeto de acordo com meios verídicos e

que possam auxiliar no andamento do mesmo.

Segundo, Culligan,, Deakins e Young (1988. p. 76), “Compreender o comportamento

interpessoal; compreender as necessidades individuais e compreender que cada pessoa é

única, mesmo quando seu comportamento se enquadra num padrão reconhecível – eis a chave

para uma eficiente administração motivadora.”

De acordo com o pensamento dos autores se vê a necessidade que existe de estudar

bem como uma empresa pode desenvolver meios que levam a motivação de cada um de seus

funcionários, sendo este, um dos fatores mais importantes para uma boa produtividade dentro

das organizações.

De acordo com Cervo, Bervian e Silva “O método científico é, pois, um instrumento

de trabalho. O resultado depende de seu usuário.” (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007. p.

28).

Dentro de inúmeros meios de pesquisa que podem ser utilizadas, primeiramente o

projeto terá a pesquisa descritiva, onde serão coletadas as características e opiniões de cada

pessoa. Este meio servirá de base para saber o que os funcionários julgam necessário para a

melhoria na motivação.

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29

Pesquisas de caráter descritivo não procuram explicar alguma coisa ou mostrar

relações causais, como as pesquisas de caráter experimental. Censos, levantamentos

de opinião pública ou pesquisas de mercado procuram fatos descritivos; buscam

informação necessária para a ação ou predição. Pesquisas descritivas não respondem

bem ao porquê, embora possam associar certos resultados a grupos de respondentes.

(ROESCH, 1999, p. 137).

Após a pesquisa descritiva, o projeto passará para a pesquisa quantitativa a fim de

analisar as opiniões de cada um e depois de feita a pesquisa, tabular e analisar os pontos mais

relevantes que foram abordados por cada um. A pesquisa quantitativa será utilizada também

pelo fato de poder ser feita com número maior ou menor de pessoas, o que faz a Fazenda

Santo Aurélio se enquadrar neste segmento de pesquisa podendo também ter um maior

diálogo com os funcionários com entrevistas. Para que o projeto de pesquisa avance, será

utilizado como meio de investigação a pesquisa de campo, abrangendo questionários e

entrevistas com os funcionários.

O questionário deve ser bastante claro e objetivo e deve conter informações e

perguntas de acordo com o tema do projeto de pesquisa que são:

O que pode proporcionar motivação dentro do ambiente de trabalho;

Quais incentivos podem ser utilizados pela empresa;

Como melhorar a segurança dentro do ambiente de trabalho;

Como o bom clima organizacional pode ajudar no desenvolvimento das tarefas;

O que a Fazenda Santo Aurélio pode fazer para proporcionar melhores condições

de trabalho a seus funcionários.

Tendo como base estes fatores, o questionário estará de acordo com o que o projeto de

pesquisa busca para avaliar os fatores motivacionais dentro da empresa conseguindo assim

decifrar o que é preciso para que seus funcionários sintam-se satisfeitos dentro da mesma.

De acordo com os métodos de pesquisa utilizados para a elaboração do projeto será

possível analisar os dados coletados transformando-os em informações que servirão de apoio

para continuação do projeto de pesquisa servindo também de apoio para possíveis soluções

que a empresa pode obter para melhorar os níveis motivacionais de seus funcionários, sendo

que, os métodos de pesquisa auxiliam em um estudo detalhado de possíveis problemas

existentes nas organizações e proporcionam assim, melhores meios de resolução dos mesmos.

Sendo assim, a empresa e seus lideres saberão como melhor agir para que seja possível

uma melhor estruturação e satisfação de seus funcionários tornando a empresa no todo

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30

motivada e produtiva e com funcionários que trabalham satisfeitos e motivados de acordo

com o que a empresa propõe.

3.8 Cronograma

Tabela 1 – Cronograma de atividades

Etapas Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014

Pesquisa com

funcionários

X

Coleta de

dados

X X X

Analise dos

dados

X X X

Organização

do que foi

coletado

X X

Revisão de

conteúdo e

ortografia

X

Entrega da

monografia

X

Defesa da

monografia

X

Fonte: Elaborada pelo autor

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31

3.9 Recursos

3.9.1 Recursos Humanos

Tabela 2 – Recursos Humanos

Função Realizada Quantidade Nome Valor Unitário Total

Aluno Orientando 1 Priscila Ap. Rabelo

Campos

0,00 0,00

Professor

orientador

1 Fernando Antunes 0,00 0,00

Orientador dentro

da empresa

1 Anderson Simões 0,00 0,00

Funcionários da

empresa

6 _ 0,00 0,00

Fonte: Elaborada pela autora

3.9.2 Recursos Materiais

Tabela 3 – Recursos Materiais

Material Quantidade Valor unitário Total

Caneta 6 R$ 0,80 R$ 4,80

Livros Vários _ R$ 0.00

Papel A4 2 R$ 3,80 R$ 7,60

Pasta Suspensa 1 R$ 1,60 R$ 1,60

Plástico p/ pasta 1 R$ 0,30 R$ 0,30

Total R$ 14,30

Fonte: Elaborada pela autora

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32

3.9.3 Recursos Financeiros

Tabela 4 – Recursos Financeiros

Material Valor

Material p/ impressão R$ 30,00

Impressões RS 35,00

Internet RS 59,90

Combustível RS 150,00

Total R$ 274,90

Fonte: Elaborada pela autora

3.9.4 Total Geral de Recursos Utilizados no Projeto

Tabela 5 – Total Geral de Recursos

Recursos Valor

Recursos Humanos R$ 0,00

Recursos Materiais R$ 14,30

Recursos Financeiros R$ 274,90

Total R$ 289,20

Fonte: Elaborada pela autora

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33

4 INTRODUÇÃO

A motivação é fator de extrema importância dentro e fora das organizações e por isso

as mesmas devem avaliar estes fatores com bastante atenção pois, os eles podem definir

fatores de produtividade e satisfação.

A partir destes fatores as organizações devem buscar cada vez mais proporcionar um

ambiente adequado para realização de tarefas e conseguir manter assim o nível de satisfação

de seu capital humano.

A empresa em estudo é composta por um numero de funcionários pequeno porém,

com grande quantidade de tarefas a serem executadas, onde o ambiente de trabalho é

estressante devendo portanto trabalhar bem o lado humano da organização. Possui fatores que

podem ser melhorados em nível de satisfação possibilitando assim a motivação dos

funcionários. Fatores como segurança trabalho em equipe e aceitação de opiniões são fatores

possíveis de se obter excelência e devem ser revisados pela organização para que haja

aceitação e satisfação em um bom nível, aumentando a produtividade de todos, até mesmo da

gerencia.

Como objetivo está a apresentação de questões que visam melhorias nos fatores

ambientais que aumentam a satisfação e motivação dos funcionários.

E assim será possível propor melhorias e treinamentos no setor de segurança do

trabalho, também sobre trabalho em equipe, além da possibilidade de se realizar reuniões

periódicas para que cada um dê opinião sobre fatores existentes na empresa.

O projeto diz respeito a avaliação e proposta de melhorias nos fatores motivacionais

dentro da empresa.

A empresa em destaque pode ser estudada pois possui mais de um funcionário e com

isso os fatores motivacionais podem ser visualizados com mais facilidade pois, a convivência

entre pessoas no ambiente de trabalho pode ser um fator de satisfação ou insatisfação em

alguns casos.

O projeto tem grande viabilidade visto que foi detectado problemas que podem ser

resolvidos se for dado o devido valor, e caso seja realizado, tem grandes chances de obter

maior produtividade dos colaboradores em geral.

A importância deste projeto se dá pelo fato do capital humano ser um dos fatores de

maior destaque dentro da organização e por isso devem ser bem analisados para que haja um

maior nível de satisfação dentro dela. Com a adoção dos meios de melhorias, a empresa

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34

ganhará pontos com seus colaboradores e consequentemente com a produtividade.

(LIMONGI – FRANÇA et al, 2002).

Sendo o capital humano de extrema importância para a organização, as organizações

devem buscar cada dia mais manter os mesmos evitando assim a rotatividade.

(BOHLANDER & SNELL, 2010).

As pessoas possuem sentimentos e por isso não devem ser vistas como maquinas que

trabalham somente para receber seu salário, mas que também procuram bem estar e satisfação

no ambiente de trabalho. (MARRAS, 2000).

A partir do momento em que as organizações começarem a entender seus

colaboradores, sabendo como utilizar a comunicação a favor de todos será possível obter

melhores resultados. (ANDRADE & AMBONI, 2010).

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35

5 GESTÃO DE PESSOAS

Para que uma empresa funcione, sem sombra de duvida são necessárias pessoas para

trabalhar nela.

Com isso, a gestão de pessoas ou administração de recursos humanos serve como

apoio para conseguir gerenciar pessoas dentro das organizações analisando os direitos e

deveres de cada um.

A Gestão de Pessoas faz com que a organização se preocupe com o bem estar de seus

colaboradores e saiba como gerenciar seus talentos. Um bom modelo de gestão de pessoas é

aquele onde a organização consegue organizar e gerenciar bem seus funcionários.

Entende-se por modelo de gestão de pessoas a maneira pela qual uma empresa se

organiza para gerenciar e orientar o comportamento humano no trabalho. Para isso, a

empresa se estrutura definindo princípios, estratégias, políticas e praticas ou

processos de gestão. Através desses mecanismos, implementa diretrizes e orienta os

estilos de atuação dos gestores em sua relação com aqueles que nela trabalham.

(LIMONGI-FRANÇA et al, 2002, p. 12).

Assim se percebe a importância do gestor saber analisar e também se relacionar com

todos os seus colaboradores de modo a conhecer bem o perfil de cada um para assim saber

direcionar toda a equipe de uma maneira mais eficaz.

Os gestores precisam se preocupar cada vez mais com seus colaboradores, já que estes

são peças fundamentais para produtividade e desenvolvimento da organização.

Segundo Limongi-França, 2002, “A importância que o comportamento humano vem

assumindo no âmbito dos negócios fez com que a preocupação com sua gestão ganhasse

espaço cada vez maior na teoria organizacional.”.

Portanto, a gestão de pessoas que antes acreditava que pessoas seriam substituídas por

maquinas, hoje deve se preocupar muito com a importância de seu capital humano.

A gestão de pessoas é hoje uma das mais importantes ferramentas da empresa, pois o

trabalho humano está cada dia mais importante para a organização.

No passado, as pessoas eram vistas como máquinas e as empresas pensavam que os

mesmos realizavam o trabalho somente pela remuneração que recebiam.

5.1 Pessoas vistas como máquinas

A abordagem clássica leva a pensar na produção e não ao fator humano.

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36

Acreditavam que as pessoas pensavam somente em sua remuneração, e isso era o que

bastava para que se sentissem satisfeitos.

5.1.1 Teoria Taylorista - Frederick Winslow Taylor

“Para Taylor, o importante era produzir, pois, para ele, tudo o que fosse produzido

seria consumido.” (ARAUJO, 2004, p. 40).

Com esse pensamento, ele mostra que as pessoas eram peças importantes somente pela

produção, e não pelo que somavam para a organização.

Tudo o que ele acreditava era que, produzindo mais teria maior lucratividade para a

organização, sendo o fator humano, uma causa não observada por esse pensador.

Segundo Araújo (2004, p. 41),“ [...] os métodos desumanos de operação da linha de

produção exigiam uma capacidade física de que nem todos os trabalhadores eram

possuidores.”.

Através desta critica baseada no filme Tempos Modernos, é possível perceber que as

organizações pensavam em produzir cada vez mais, sem pensar que seus funcionários

poderiam ter dificuldades diante do meio de produção adotado. A lucratividade era o mais

importante.

“O homem para Taylor, era a peça de uma máquina. Ele apenas tinha de executar, e

não questionar. Não era levada em conta sua condição de ser humano.” (ANDRADE &

AMBONI, 2009, p. 58).

Taylor acreditava que com a divisão de tarefas, tudo seria realizado de maneira mais

eficiente e com isso a produção não cairia.

A divisão do trabalho proporcionou a especialização do operário pelo fato de ele se

limitar à execução rotineira do mesmo trabalho. Dessa forma, cada operário passou a

ser especializado na execução de tarefas simples e elementares, visando seu ajuste

aos padrões descritos e às normas de desempenho estabelecidas pelo método. A

ideia básica era de que a eficiência aumenta com a especialização: quanto mais

especializado for um operário, maior será sua eficiência. (ANDRADE & AMBONI,

2009, p. 54).

Através deste pensamento pode-se perceber que, o que Taylor visava era a

produtividade, mesmo que as tarefas fossem facilitadas para os operários.

Outro ponto que pode ser observado é que para o mesmo os incentivos salariais

deveriam existir nas organizações pois assim o funcionário produziria mais.

Segundo Andrade e Amboni, “Taylor partiu do pressuposto de que os trabalhadores

deveriam desenvolver os seus trabalhos dentro dos padrões de tempo determinados.

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37

Relacionou a remuneração com a quantidade produzida.”. (ANDRADE & AMBONI, 2009, p.

55).

Assim mostra que quanto mais o funcionário produzisse, melhor seria sua

remuneração. Os incentivos portanto eram feitos para aumentar a produção e não para mostrar

ao funcionário que a empresa reconhece o bom trabalho realizado.

Taylor se preocupava com as condições de trabalho, pois se elas não estivessem

adequadas poderiam prejudicar o andamento da produção. e da produtividade dos

funcionários.

“Para Taylor e seus seguidores, a eficiência não está atrelada só à aplicação dos

métodos científicos e ao incentivo salarial, mas também às condições humanas.” (ANDRADE

& AMBONI, 2009, p. 54).

Além disso acreditava na padronização, para que assim a eficiência melhorasse ainda

mais e continuasse a produzir em larga escala para que houvesse maior lucratividade e menos

desperdício de tempo.

“Padronizar os métodos de trabalho consiste em selecionar os métodos mais

condizentes para o desenvolvimento de determinada tarefa. A padronização tinha por objetivo

eliminar os desperdícios e incrementar os níveis de eficiência.” (ANDRADE & AMBONI,

2009, p. 55).

Estes são aspectos relacionados ao fator humano que mostram que para Taylor o

importante era a produção, sendo que tudo deveria ser supervisionado por uma autoridade de

cada setor. Assim a produção cresceria cada dia mais.

5.1.2 Teoria de Fayol - Henri Fayol

Fayol acreditava que as atividades deveriam ser bem distribuídas de acordo com as

funções começando a pensar no fator humano.

A administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos

(família, negócios, governo), que sempre exigem algum grau de planejamento,

organização, comando, coordenação e controle. Portanto, todos deveriam estudá-la,

o que exigiria uma teoria geral da administração que pudesse ser ensinada. (FAYOL

apud ARAUJO, 2004, p. 42).

Tudo deveria ser bem planejado para que tudo corresse da maneira desejada. Com as

pessoas trabalhando em equipe, recebendo uma remuneração justa e sendo recompensados de

maneira coerente o trabalho renderia muito mais.

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38

Nos quatorze princípios da administração de Fayol ele mostra pontos relevantes para

uma boa administração que mostram o fator humano como sendo uma parte importante a ser

estudada.

Divisão do Trabalho: Importante ponto, pois com ela é possível obter maior

produtividade. “Executando somente uma parte da tarefa, um trabalhador pode

produzir mais e melhor com o mesmo esforço.” (FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Autoridade e Responsabilidade: tendo autoridade e responsabilidade é possível

que as pessoas aceitem melhor as ordens. “Autoridade é o direito de dar ordens e

conseguir obediência; responsabilidade é um corolário de autoridade.” (FAYOL apud

ARAUJO, 2004, p. 43).

Disciplina: Pensava-se que para que houvesse disciplina seriam necessárias

punições. “A melhor maneira de ter bons chefes e regras justas e claras, e bons

acordos, é aplicar as sansões e penalidades com justiça.” (FAYOL apud ARAUJO, 2004,

p. 43).

Unidade de Comando: “Deve haver somente um chefe para cada empregado.”

(FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Unidade de Direção: Todos devem estar em harmonia de acordo com o objetivo

geral da organização. “Todas as unidades da organização devem seguir em direção

aos mesmos objetivos através de um esforço coordenado.” (FAYOL apud ARAUJO,

2004, p. 43).

Subordinação do interesse individual ao interesse geral: “Os interesses da

organização devem ter prioridade sobre os interesses dos empregados.” (FAYOL

apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Remuneração do pessoal: Pensava-se em salário justo para ambos os lados. “O

salário e a compensação para o pessoal devem ser justos, tanto para o pessoal como

para a organização.” (FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Centralização: “Deve haver equilíbrio entre o envolvimento do pessoal, através da

descentralização, e a autoridade final do administrador, através da centralização.”

(FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Cadeia de comando: As autoridades devem ser ouvidas por todos dentro da

organização. “As organizações devem ter uma via de autoridade e comunicação,

que vem do auto até os níveis mais baixos e deve ser seguida pelos administradores

e pelos subordinados.” (FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

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Ordem: Tudo deve estar em seu devido lugar para aumentar a eficiência dos

processos. “Pessoas e materiais devem estar em lugares adequados e no tempo certo

para o máximo de eficiência – isto é, um lugar para cada coisa e cada coisa em seu

lugar.” (FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Equidade: “É necessário bom-senso e experiência para assegurar um tratamento

justo a todo o pessoal, o qual deve ser tratado da mesma forma.” (FAYOL apud

ARAUJO, 2004, p. 43).

Estabilidade do pessoal: A rotatividade não é um fator positivo para a

organização, por isso deve-se prezar pela estabilidade do pessoal. “A rotatividade

de mão-de-obra deve ser diminuída, para manter a eficiência da organização.”

(FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Iniciativa: “Os empregados devem ser encorajados a desenvolver e a implementar

planos de melhorias.” (FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Espírito de equipe: O trabalho em grupo sempre traz vantagens para a organização

e por isso é necessário a empresa manter um bom espírito de equipe entre seus

colaboradores. “A administração deve promover um espírito de unidade e harmonia

entre seu pessoal, para um trabalho em grupo.” (FAYOL apud ARAUJO, 2004, p. 43).

Através dos quatorze princípios, percebe-se portanto que começa-se a pensar no fator

humano como uma peça importante para organização, mesmo que ainda existam alguns

fatores que valorizam mais a produtividade e subordinação incondicional dos colaboradores,

mas não deixando de lado que os colaboradores são de extrema importância para uma

organização e que esta deve fazer o possível para mantê-los em seu quadro de funcionários.

De acordo com Maximiano (2002, p. 104) “Administrar é uma função dos chefes, que

fazem (ou mandam) os outros fazer. Até hoje, essa é uma visão bastante difundida do papel

dos chefes.”.

A visão de Fayol era de que as pessoas precisavam de alguém para administrar suas

tarefas e como deveriam ser realizadas.

5.1.3 Teoria Fordista - Henry Ford

Henry Ford focava seus estudos na padronização e especialização, de maneira que as

atividades fossem simplificadas e realizadas num tempo menor.

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“Cada pessoa e cada grupo de pessoas, num sistema de produção em massa, tem uma

tarefa fixa dentro de uma etapa de um processo predefinido.A divisão do trabalho implica a

especialização do trabalhador. (MAXIMIANO, 2002, p. 165).

Assim as pessoas não precisavam se movimentar muito para realizar suas tarefas e o

tempo gasto com elas diminuíam cada vez mais.

“Ford entendia que numa linha de montagem o operário deveria ficar numa posição

fixa para executar uma tarefa única, trazendo benefícios importantes quanto à relação volume

de produção/ tempo de produção.” (ARAÚJO, 2004, p. 44).

O tempo de produção para ele era fator de relevância e com isso o fator humano ficava

de lado.

Ford visava reduzir seus estoques e intensificar a produção de forma que a

produtividade passasse a crescer cada vez mais e tudo isso com a especialização do

trabalhador.

Os princípios básicos de Ford foram a intensificação, a economicidade e a

produtividade. A intensificação objetivava minimizar o tempo de duração da

produção, por meio da utilização de meios adequados, para sua colocação rápida no

mercado. A economicidade visava fazer com que as empresas reduzissem ao

mínimo o nível de estoques. (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 57).

Assim ele precisava somente que os funcionários se especializassem em uma área a

ser trabalhada para que os processos se tornassem mais eficientes.

“A produtividade pode ser incrementada por meio da especialização do trabalhador.”

(ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 54).

Apesar de pensar na produtividade, Ford fez com que pessoas de classes mais baixas e

até mesmo os próprios funcionários conseguissem comprar seus automóveis devido ao custo

baixo a ao salário que seus operários recebiam.

Historicamente, foi graças ao taylorismo-fordismo que o automóvel se tornou um

produto de consumo de massas ou, pelo menos, ao alcance da classe média,

inclusive dos operários que o fabricavam, em razão de seu baixo preço, dos salários

elevados e das próprias facilidades de crédito introduzidas pela administração da

Ford Motor Company. (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 57).

Assim percebe-se que as coisas começaram a melhorar para os funcionários, mesmo

que o pensamento maior ainda fosse a produtividade.

Porém, com o passar do tempo, se percebeu a importância que um profissional tem

para a empresa. “No passado, os observadores temiam que um dia as máquinas eliminassem a

necessidade do trabalho humano. Na realidade, está ocorrendo exatamente o oposto. Nunca as

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41

pessoas foram tão importantes nas empresas como hoje.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p.

02).

5.2 O Novo Ambiente de Gestão de Pessoas

O novo ambiente da Gestão de Pessoas busca valorizar mais o seu capital humano,

dando a ele seu devido valor, sendo o mesmo uma ferramenta de extrema importância para

crescimento e aumento de produtividade da empresa.

Com isso ações de gestores desta área estão crescendo cada vez mais para que

colaboradores estejam satisfeitos com as empresas em que trabalham e se mantenham no

emprego.

“Ao saírem de uma empresa, funcionários valiosos levam consigo seu capital humano,

esse perde todo e qualquer investimento que a empresa tenha feito no treinamento e

desenvolvimento destas pessoas.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 13).

Percebe-se, enfim, que a cada dia que se passa, a importância das pessoas nas

organizações aumenta e esta deve buscar meios de manter sua equipe de trabalho, pois seu

capital humano é importante para a organização.

Enquanto as organizações preocupam-se em ser mais competitivas, produzindo mais

e melhor a custos menores, os empregados buscam no interior das empresas onde

trabalham a compensação do estresse causado pela busca frenética de resultados. A

conscientização do desejo de ‘viver qualitativamente melhor’ é algo patente e

palpável para a grande massa dos trabalhadores. (MARRAS, 2000, p. 31).

Deste modo já é possível perceber que o trabalhador dos dias atuais não se preocupa

somente com sua remuneração, mas também com sua qualidade de vida no trabalho, sem

pensar somente nos resultados a serem obtidos.

“As pessoas da organização que formam o corpo funcional contribuem para a

instalação de um clima organizacional favorável que conduz a resultados, incluindo resultados

nos negócios ou qualquer que seja a atividade-fim da organização.” (ARAUJO & GARCIA,

2009, p. 4).

Assim a organização deve visar o funcionário como o capital humano da empresa,

sendo este uma peça fundamental para o bom andamento da mesma.

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5.2.1 Ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho é um dos fatores de relevância para o colaborador, pois nele, o

mesmo passa grande parte de seu dia e de sua vida.

Por isso é importante que a organização se preocupe em saber se o ambiente de

trabalho é adequado para o exercício de função de seus funcionários.

Todos nós, trabalhadores, ou, como somos mencionados no decorrer desta obra,

pessoas da organização, desejamos exercer nossas atividades em organizações que

ofereçam condições de trabalho ideais no que diz respeito, principalmente, à saúde e

à segurança no ambiente de trabalho. (ARAUJO & GARCIA, 2009, p. 195).

A saúde e a segurança são portanto fatores fundamentais a serem observados dentro da

organização.

No quesito saúde, ela é de extrema importância pelo fato de prevenir acidentes ou

riscos de doenças e o papel da empresa é conscientizar seus colaboradores da importância da

saúde no ambiente de trabalho.

“Começando pela saúde no trabalho, cujo compromisso é prever acidentes, analisando

suas ocorrências e trabalhando no sentido da redução ou eliminação das doenças ocupacionais

e dos riscos acidentais.” (ARAÚJO & GARCIA, 2009, p. 196).

Dessa forma a empresa diminui os riscos de doenças e ainda proporciona um ambiente

de trabalho favorável para realização das tarefas.

Os riscos à saúde podem ser vistos não somente no operacional mas também em

escritórios ou qualquer outra área da empresa, portanto, se dá a devida importância a saúde no

ambiente de trabalho.

Os riscos à saúde eram associados basicamente às atividades encontradas nas

operações de processamento industrial. Recentemente, entretanto, os riscos em

atividades em outros ambientes, como escritórios, instalações de assistência medica

e aeroportos, tem sido reconhecidos, e métodos preventivos são adotados.

(BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 448).

Sendo assim, percebe-se a importância que a empresa passou a dar para a saúde dentro

da organização, de forma que tenta adotar cada vez mais medidas preventivas, mantendo o

ambiente de trabalho saudável e visando seu colaborador como peça importante e valiosa.

Sobre segurança, pode-se dizer que este é um fator que pode ser considerado mais

complicado, pois muitas vezes os próprios colaboradores não conseguem enxergar a

importância da segurança dentro da organização e, a mesma deve saber se posicionar de

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maneira adequada para que todos entendam que ela precisa manter a segurança para que o

bem estar de cada um esteja garantido.

A maioria das empresas tem um programa de conscientização da segurança que

envolve o uso de vários meios. Palestras sobre segurança, filmes produzidos

comercialmente, vídeos especialmente produzidos e outros meios, como folhetos,

são úteis para ensinar e motivar os funcionários a seguir procedimentos de trabalho

seguros. (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 448).

A segurança deve ser mantida de acordo com a lei e com isso ajuda a manter um

ambiente de trabalho favorável.

Segundo Bohlander e Snell (2010, p. 453) “Como a própria lei indica, ela foi

elaborada com a finalidade de proteger a saúde e a segurança dos funcionários.

Para que este ambiente seja favorável, é necessário que haja qualidade de vida dentro

dele, pois dessa forma o funcionário sente que a empresa se preocupa com o bem estar de

todos.

Segundo Limongi-França citado por Limongi-França et al (2002, p. 296) “Qualidade

de vida no trabalho é o conjunto das ações de uma empresa no sentido de implantar melhorias

e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho.”

Com implantação de melhorias, o colaborador entende cada vez mais que a empresa

busca melhorar o ambiente de trabalho e que se preocupa com todos dentro da mesma.

5.2.2 Relacionamentos entre funcionários

O relacionamento entre uma equipe de trabalho na organização é um ponto

fundamental para que eles sintam-se satisfeitos com o meio no qual trabalham.

Outro fator a ser observado, é que com um bom relacionamento, a empresa cresce em

produtividade e desempenho.

No cenário atual de crescente especialização, de grande competitividade e de

recursos escassos a serem otimizados, o trabalho em time aparece como umas das

alternativas viáveis de gestão de recursos humanos para levar a organização aos

patamares de desempenho esperados. (LIMONGI – FRANÇA et al, 2002, p. 236).

Assim, se mostra a importância que o bom relacionamento tem diante de uma

organização.

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Existem pessoas diferentes com personalidades diferentes, o que faz com que a

empresa saiba avaliar cada um para tentar oferecer um ambiente de trabalho que seja

favorável a todos, para que os relacionamentos aconteçam da melhor maneira possível.

Segundo Limongi – França e outros (2002, p.236), “São motivações

diferentes,habilidades e aptidões diversas, competências distintas que precisam conviver e

produzir.”.

As pessoas trabalhando harmoniosamente, conseguem desenvolver suas tarefas de

maneira mais fácil pois, assim umas ajudam as outras, tornando o ambiente mais amistoso e

saudável para se trabalhar.

“Embora reconheçamos que a competição entre pessoas da mesma posição seja algo

previsível, não podemos deixar de reconhecer que, no geral, as pessoas buscam uma relação

amistosa, porque assim têm maiores possibilidades de manutenção na posição.” (ARAÚJO &

GARCIA, 2009, p. 5).

Assim fica claro que para se ter bom relacionamento, é preciso que se tenha um gestão

eficiente para manter o controle e a harmonia no local de trabalho.

De acordo com Araujo e Garcia (2009, p. 5), “O gestor de pessoas deve ser hábil no

sentido de identificar eventuais ruídos no relacionamento entre as pessoas, visando ao melhor

clima possível, assegurando um desenvolvimento regular dos trabalhos na organização.”.

Dentro do relacionamento entre funcionários, pode-se destacar três conceitos:

Grupo: Neste conjunto de pessoas elas compartilham de afetividade e pensam da

mesma forma. “É o conjunto de pessoas que compartilham valores, crenças, visões

semelhantes do mundo, possuem uma identidade e podem ser consideradas um

todo.” (LIMONGI – FRANÇA et al, 2002, p. 240).

Equipe: A equipe busca o mesmo objetivo. “Cada uma usa suas habilidades e se

esforça no cumprimento de sua tarefa de acordo com o objetivo maior.” (LIMONGI

– FRANÇA et al, 2002, p. 240).

Time: As pessoas integrantes de um time pensam da mesma forma e alem disso são

comprometidas com suas tarefas. Segundo Limongi – França e outros, (2002, p.

240), “Elas compartilham valores, buscam resultados comuns e contam com alto

grau de comprometimento, o que faz responsabilizar-se por mais do que a simples

realização de suas tarefas e atribuições individuais.”.

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45

As empresas devem saber reconhecer como as pessoas estão agindo em conjunto, para

saber a melhor distribuição de pessoas dentro da organização.

5.2.3 Relacionamento com empregados

A empresa deve saber relacionar-se com os seus colaboradores, pois assim eles

percebem que a organização se preocupa com o modo de tratar seus funcionários.

O relacionamento entre gerente e empregado estreita entre eles o caminho para o

sucesso, pois através do bom relacionamento com seus colaboradores, a organização consegue

maior produtividade, além de conseguir a confiança dos mesmos.

“Fornecer orientação e feedback adequados vai muito além de ter uma série de

reuniões – trata-se do estabelecimento de um relacionamento de confiança entre o gerente e o

funcionário.” (BRANHAM, 2012, p. 79).

Se o gerente conseguir relacionar-se da melhor maneira possível com todos os seus

subordinados, eles poderão sentir-se cada vez mais motivados a realizar suas tarefas e a

trabalhar para a organização.

Segundo Branham (2012, p. 79), “A dinâmica do relacionamento gerente-funcionário

é complexa, mas em muitos casos com um esforço honesto e a abordagem certa no que diz

respeito à orientação é possível motivar novamente seus funcionários.”.

A partir do bom relacionamento entre gestor e subordinados, é possível entusiasmá-lo

a realizar tarefas mesmo na sua ausência.

O relacionamento entre membros da equipe e o gestor, como líder da equipe, é

importante e há diferentes maneiras de escolher como gerenciar equipes. Há diversas

formas de atribuir responsabilidades aos funcionários (fazendo-os agir de forma

diretiva, consultiva ou participativa) ou de envolvê-los, levando-os a agir com base

em algumas instruções e orientando-os a dar sugestões ou a ter iniciativa, quando

não estão sob influencia direta do gestor. (LASHLEY & SPOLON, 2011, p. 24).

Portanto, é de extrema importância que a empresa busque manter bons

relacionamentos com seus funcionários afim de motiva-los e mostra-los que a empresa sabe

ouvir e se preocupa com sua opinião.

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5.2.4 Igualdade de oportunidades

Visando diminuir o numero de discriminação existente no ambiente de trabalho, é

necessário que haja igualdade de oportunidades para todos os que estão nela inseridos.

“Importantes leis já foram aprovadas para impedir a discriminação relacionada a

oportunidades de emprego.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 88).

Funcionários que ocupam a mesma função devem receber salário de igual valor pois

suas tarefas são as mesmas.

“Segundo Bohlander e Snell (2010, p. 91), “Os cargos são considerados “iguais”

quando exigem substancialmente a mesma capacidade , o mesmo esforço e a mesma

responsabilidade, mediante condições de trabalho similares e no mesmo estabelecimento.”.

A cor e raça, por exemplo, também são fatores de constante discriminação. O fato é

que, todos devem ser tratados de igual maneira independente de qual cor, raça, etnia etc,

sejam.

A lei impede a discriminação em todas as atividades de RH, incluindo contratação,

treinamento, promoção, remuneração, benefícios aos funcionários e outras condições

referentes à contratação. É proibida a discriminação com base em aspectos como

raça, cor, religião, gênero ou nacionalidade. (BOHLANDER & SNELL, 2010, p.

91).

A lei impede, além deste fator, vários outros que podem causar discriminação dentro

do ambiente de trabalho, visando sempre minimizar estes acontecimentos.

“Importantes leis federais sobre a igualdade de oportunidades de emprego estão

tentando corrigir problemas sociais que são de interesse de grupos particulares de

profissionais, chamados de classes protegidas.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 90).

O assedio sexual entre colegas de trabalho é um fator que causa grandes problemas

dentro da organização. Ele pode levar a pessoa a desenvolver diversos problemas, e é dever da

empresa evitar que aconteça o assedio.

“Apesar da legislação vigente contra o assedio sexual, esse desvio de conduta ainda é

comum nos locais de trabalho. Os gerentes e supervisores precisam tomar precauções

especiais para tentar evitar este problema.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 103).

Este pode ser um importante fator de desmotivação no ambiente de trabalho.

A contratação de homossexuais também pode ser uma causa de discriminação dentro

da organização. A empresa deve buscar meios de impedir que aconteça, para que as

oportunidades sejam iguais perante a todos que nela estão inseridos.

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De acordo com Bohlander e Snell (2010, p. 104), “Independentemente de suas

obrigações legais em relação aos homossexuais, as companhias – no apoio de sua iniciativas

quanto à diversidade – cada vez mais estão incentivando um ambiente de trabalho que seja

adequado para os gays.”

Desde que não haja discriminação por nenhuma parte dentro da organização, é

possível conciliar todos os tipos de pessoas dentro da organização, independente de sexo,

raça, cor, etc.

O importante é que as oportunidades sejam dadas a todos de igual maneira, para que

não afete ninguém dentro da organização.

5.2.5 Comunicação

A comunicação é um importante fator para o desenvolvimento e motivação dentro da

organização.

“A comunicação é o estímulo positivo que leva os empregados à automotivação e à

motivação dos outros na busca da realização de suas atividades com eficiência, eficácia e

efetividade.” (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 111).

Sendo fator gerador de motivação, deve ser bem avaliado pela empresa e deve ocorrer

da melhor maneira possível.

A organização deve manter a comunicação para que assim, tudo o que for feito dentro

da mesma seja entendido por todos, melhorando assim todos os processos.

Nas empresas a comunicação deve manter departamentos e empregados com

informação e compreensão que lhes permitirão realizar suas atividades e os

estimularão a isso. Desta feita, podemos visualizar que o processo de comunicação é

mais do que simplesmente um relatório ou um memorando; é uma atividade que

leva todos dentro da organização a falar, agir e pensar. (ANDRADE & AMBONI,

2009, p. 111).

Através da comunicação, é possível que a empresa consiga até mesmo ideias

inovadoras e de qualidade que possam melhorar processos dentro dela.

Assim, a empresa ganha e o funcionário também pois, sentirá que a empresa ouve o

que ele propõe de melhoria para ela.

“A comunicação é extremamente importante para as organizações e para os segmentos

organizacionais que precisam lidar com a incerteza, que são complexos e/ ou que possuem

uma tecnologia de difícil rotinização.” (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 111).

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Dentro da organização pode ser possível utilizar a comunicação formal, onde se é

repassado informações importantes a respeito de tarefas e outros e, a comunicação informal

que pode ser feita para manter interação ou feedback.

De acordo com Andrade e Amboni (2009, p. 114), “Alguns autores apontam a

necessidade de comunicação formal como facilitadora da coordenação das atividades de

trabalho que constituem a divisão do trabalho dentro de uma organização.”.

Esse é um dos motivos que levam a empresa a comunicação formal, facilitando o

coordenamento de tarefas.

A comunicação informal surge espontaneamente na empresa em reação às

necessidades de seus membros. Não obedece a nenhuma regra prefixa a ou

formalizada, ocorrendo entre as pessoas que se comunicam no ambiente intra-

organizacional em busca de interação social e da complementação da necessidade de

informações ou feedback. (ANDRADE & AMBONI, 2009, p.114).

Já a comunicação informal como se percebe parte até mesmo pelo simples fato de

interação entre as pessoas.

O fato é que a comunicação é importante e deve ser bem utilizada pelas organizações.

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6 MOTIVAÇÃO

A motivação é um tema bastante discutido por estudiosos e organizações e, desde

muito tempo atrás, grandes estudiosos da história procuram definir e explicar com suas teorias

o que leva uma pessoa a sentir-se motivada e satisfeita.

A experiência da fábrica de Hawthorne, da General Eletric Company, de Chicago,

Estados Unidos, no final dos anos 20 e começo dos 30, é tida como o primeiro dos

experimentos e intervenção maior dos cientistas do comportamento. O chamado

Estudo Hawthorne foi planejado com o intuito de estabelecer a existência de alguma

relação entre as condições de trabalho e a incidência da fadiga ou monotonia entre

os empregados. (MARRAS, 2000, p. 33).

Assim começaram os estudos sobre o que causa a motivação de funcionários dentro

das organizações.

Este é um tema bastante discutido também nas organizações, visto que, muitos dos

problemas que acontecem dentro das mesmas como, por exemplo, improdutividade ou

turnover, estão ligadas a motivação e satisfação de seus funcionários, sem contar que a cada

dia que passa, a economia global vai se tornando ainda mais competitiva e isto acaba fazendo

com que as pessoas trabalhem sob pressão sem que a empresa se preocupe com o que elas

estão sentindo.

Somente o individuo motivado estará disposto a se comprometer com os objetivos

da empresa. E é este é o principal objetivo de um programa de motivação:

comprometer o funcionário com as causas e objetivos da empresa,visando a integrá-

lo à cultura organizacional. (TACHIZAWA; FERREIRA; FORTUNA, 2006, p.

244).

Mesmo no ambiente competitivo, as empresas devem buscar maneiras de não sufocar

seus funcionários e proporcionar um ambiente agradável de trabalhar. Devem impor metas a

serem cumpridas, mas com uma forma diferente de pensar, onde todos trabalham em conjunto

em prol de um mesmo objetivo.

O trabalho em equipe faz com que todos se ajudem da melhor maneira possível de

forma que ninguém fique sobrecarregado e insatisfeito.

Muitas empresas não sabem lidar com seus funcionários e entender o que eles

procuram na organização para sentir-se satisfeitos na realização de suas funções. A partir do

momento em que a organização conhece sua equipe de trabalho, é possível tornar o ambiente

mais agradável para a realização das tarefas e proporcionar meios que fazem com que seus

funcionários sintam-se motivados a produzir.

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“Motivação no trabalho refere-se às atitudes que canalizam o comportamento de uma

pessoa em direção o trabalho e a afastam da recreação ou de outras áreas da vida. A

motivação no trabalho tende a mudar à medida que outras atividades da vida mudem.”

(IVANCEVICH, 2011, p. 56).

Dessa maneira percebe-se que a partir do momento em que a pessoa está motivada

com seu trabalho, ela até mesmo esquece o mundo à sua volta, pois concentra-se em produzir

cada vez mais.

Toda empresa precisa estudar bem sua equipe de trabalho e o ambiente que os rodeia

para que assim ela saiba o que está bom e o que pode melhorar para que fique melhor e

possibilite melhores condições de trabalho, analisando bem se ninguém está sobrecarregado, o

que pode ser um dos fatores que causam insatisfação no trabalho.

Ter uma boa estrutura e um bom entendimento sobre todos que trabalham na

organização faz com que se proporcionem ações que levam a motivação de cada um.

Durante muito tempo se acreditou que a motivação vinha de bons salários ou do medo

de punição e que assim, a pessoa buscava realizar suas tarefas da melhor maneira possível

para conseguir manter-se no emprego. Muitos também acreditavam que a motivação era algo

que podia ser condicionado nas pessoas (motivação extrínseca) tornando-as motivadas, mas

este é um pensamento incorreto sobre motivação.

Segundo Kuazaqui, Lisboa e Gamboa (2005, p. 81), “Normalmente se chama de

comportamento de motivação extrínseca ao comportamento condicionado. Mas, para

estudiosos da motivação, o comportamentalismo não explica, com efeito, a motivação...”.

A motivação é algo que vem de dentro de cada um, onde os meios que fazem com que

cada um sinta-se satisfeito e motivado variam de pessoa para pessoa. Ela, portanto pode ser

denominada como motivação intrínseca que pode somente ser estimulada. É impossível

motivar alguém a fazer algo e muitas vezes este é um dos maiores problemas que as

organizações lidam o tempo inteiro.

Os responsáveis pelas organizações precisam ter em mente que ninguém motiva

ninguém e, sendo assim, o que devem fazer é proporcionar condições que satisfaçam

ao mesmo tempo necessidades, objetivos e perspectivas das pessoas e da

organização, e por intermédio das habilidades e competências de ambas alcançaram

maior e melhor desenvolvimento. (ARAUJO & GARCIA, 2009, p. 54).

Deste modo, é preciso que as empresas entendam que não são bons salários ou cargos

que proporcionam satisfação, mas sim boas condições de trabalho, um ambiente amigável, o

trabalho em equipe e o reconhecimento que levam as pessoas a se sentirem motivadas a

trabalharem para a organização.

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6.1 Teorias Motivacionais

Muitos pensadores têm sua maneira de ver e explicar o que é a motivação e o que leva

uma pessoa a sentir-se motivada e com essas teorias, muitas vezes é possível direcionar uma

organização aos meios de estimular a motivação tornando assim seus funcionários satisfeitos.

Elas tentam explicar as necessidades internas que motivam o comportamento humano.

6.1.1 Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow

“Para Maslow, desejar algo implica a ocorrência da satisfação de outros desejos, o que

nos leva à sua segunda formulação: os desejos possuem uma ordem de predominância.”

(LIMONGI – FRANÇA et al, 2002, p. 251).

Assim que um desejo for realizado, logo outro aparecerá sendo constante.

A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow fala que existem necessidades que

devem ser satisfeitas a todo o momento desde as fisiológicas até as de auto realização, onde o

homem está sempre motivado a satisfazer estas necessidades. O ser humano precisa satisfazer

primeiramente as necessidades fisiológicas que são essenciais à sobrevivência como, por

exemplo, comer, beber, dormir. De acordo com Maslow citado por Marras (2000, p. 34), “São

necessidades físicas como: sexo, bebida, comida, sono etc.”.

Isso é o básico que todo ser humano deve ter para sua sobrevivência.

Logo após vem as necessidades de segurança que podem ser a estabilidade, a

remuneração, a segurança no trabalho, etc. “A contrapartida da insegurança natural das

pessoas: estabilidade, proteção, livre do perigo; um abrigo, uma estrutura, uma ordem.”

(MASLOW apud MARRAS, 2000, p. 34).

Essas duas necessidades, são consideradas de extrema importância para uma

sobrevivência digna das pessoas.

A próxima necessidade da teoria é a social e de amor, onde a pessoa tem que ter

interação com amigos e colegas de trabalho, carinho, respeito, aceitação etc. “A necessidade

endógena de amar e ser amado, ter amizades, vínculos familiares, intimidade etc.”

(MASLOW apud MARRAS, 2000, p. 34).

Em seguimento vem as necessidades de autoestima que diz respeito ao

reconhecimento por algo, a responsabilidade por resultado que fazem com que a pessoa fique

satisfeita e busque sempre melhorar cada vez mais. A estima é segundo Maslow citado por

Marras (2000, p. 34), “O sentimento das pessoas de sentirem-se valorizadas pelos que a

rodeiam; sua autoestima; o desejo de sentir-se importante, competente e valorizado.”.

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Neste ponto, já começam a haver maior motivação para realização de tarefas.

No topo da pirâmide das necessidades vêm as de auto realização onde o indivíduo

busca ser aquilo que ele tem capacidade para ser. “O desejo dos indivíduos de renovar e

reciclar seu potencial; tornar-se cada vez mais o que cada um seria capaz de ser.” (MASLOW

apud MARRAS, 2000, p. 34).

Esta teoria diz, portanto, que as pessoas sentem-se motivadas a conseguir satisfazer as

necessidades desde as indispensáveis até as de auto realização.

Figura 1 – Pirâmide das Necessidades de Maslow

Fonte: KOTLER, 2000.

Marras destaca que “[...] somente passam a buscar satisfação de uma necessidade de

nível superior quando a imediatamente inferior já estiver satisfeita de modo pleno.”

(MARRAS, 2000, p. 34).

Assim fica possível observar que a satisfação que leva a motivação vem de acordo

com a satisfação das necessidades que Maslow julgava ser a fonte da motivação das pessoas.

“A necessidade é uma força dinâmica e persistente que provoca comportamento. Toda

vez que surge uma necessidade, esta rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um

estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio.” (ANDRADE & AMBONI, 2009, p.

123).

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6.1.2 Teoria dos Dois Fatores

Frederick Herzberg foi outro estudioso a pesquisar sobre a motivação. Porém, para sua

pesquisa ele entrevistou pessoas e perguntou o que poderiam fazê-las sentirem-se satisfeitas

no trabalho.

Segundo Andrade e Amboni (2009, p. 124), “A teoria dos ‘dois fatores’ foi formulada

para explicar melhor o comportamento das pessoas em uma determinada situação no

trabalho.”.

Na pesquisa notou-se que havia os fatores de motivação (intrínsecos) que diz respeito

à satisfação e os fatores de higiene (extrínsecos) que se relaciona pela insatisfação.

Figura 2 – Dois Fatores de Herzberg

Fonte: CHIAVENATO, 1995

Os fatores de motivação dizem respeito ao que está sob o controle de cada indivíduo.

Estes sim levam a motivação, pois envolvem sentimentos. Já os fatores de higiene mesmo

estando ótimos, somente evitam a insatisfação, não proporcionando assim a motivação.

Quando eles estão péssimos acabam gerando a insatisfação.

Assim, fatores motivadores – aqueles que fazem com que os indivíduos sintam-se

especialmente bem e que são os de satisfação – são: crescimento, progresso,

responsabilidade, o próprio trabalho, o reconhecimento e a realização. E fatores

higiênicos – aqueles que fazem com que os indivíduos não se sintam insatisfeitos,

mas não necessariamente satisfeitos – são; segurança, status, relacionamento com

subordinados, relacionamento com os colegas, relacionamento com o supervisor,

vida pessoal, salário, [...]. (LIMONGI-FRANÇA et al, 2002, p. 251).

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Através desta teoria é possível observar que, para um funcionário sentir-se satisfeito

existem muitas maneiras alem do salário que podem proporcionar melhor esta satisfação.

Muitas vezes um reconhecimento por uma tarefa bem realizada é melhor do que o salário no

fim do mês.

Os fatores higiênicos também são de suma importância, porém muitas empresas

prestam mais atenção neste lado e esquecem os fatores motivadores, que podem levar muitas

vezes a maior produtividade dos funcionários.

Os fatores higiênicos dizem respeito às condições de trabalho, como, por exemplo,

as instalações físicas, as condições ambientais de trabalho, o salário, os benefícios

sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações

entre direção e empregados, os regulamentos internos, as oportunidades existentes,

entre outros. (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 124).

Para que se tenha um bom andamento organizacional com altos níveis de satisfação, é

preciso avaliar bem os dois fatores e manter um equilíbrio entre eles, proporcionando assim

um ambiente onde todos sentem-se motivados e satisfeitos trabalhando em prol de uma

organização que visa o lado pessoal e não só a produção.

Uma boa opção para proporcionar clima de motivação é o enriquecimento de cargo,

que dará novas oportunidades aos colaboradores.

“O enriquecimento de cargos representa uma estratégia de ampliação do trabalho de

um empregado, de tal forma que isto proporcione maiores oportunidades para que este possa

desenvolver um trabalho muito mais desafiante e motivador.” (ANDRADE & AMBONI, 2009, p.

125).

6.1.3 Teoria X e Y

Douglas McGregor era estudioso da área social. Em seu estudo disse que seria

possível satisfazer as necessidades da teoria de Maslow dentro do ambiente de trabalho.

Assim sua teoria ficou conhecida como Teoria X e Y.

Através desta teoria que mostra maneiras diferentes de ser do trabalhador e maneiras

diferentes de ver o trabalhador, é possível entender que a maneira de ver as pessoas pode

mudar o que o funcionário realmente é.

A teoria x mostra que os gestores enxergam seus funcionários como pessoas

preguiçosas e sem ambição, enquanto a teoria Y mostra que os funcionários enxergam o

trabalho como algo que possa trazer prazer e criatividade. As organizações assim, devem

possibilitar maneiras adequadas para a realização das tarefas.

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A Teoria X representa o típico estilo de administração valorizada pela Abordagem

Clássica da Administração. A Teoria X força as pessoas a fazerem exatamente

aquilo que a organização pretende que elas façam, independentemente de suas

opiniões ou de seus objetivos pessoais. (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 126).

Essa maneira de pensar se dá devido a eles acharem que as pessoas que se encaixam

nesta teoria não são ambiciosas e nem inteligentes o bastante para exercerem liderança e sim

feitos para serem liderados.

A Teoria Y, no entanto, vem mostrar que o funcionário pode ser considerado bom para

a empresa e executar suas tarefas sem que seja preciso mandar, ou seja, ele supera as

expectativas da empresa sem que seja imposta uma ordem para a realização da mesma.

A Teoria Y coloca que os indivíduos não são indiferentes às necessidades da

empresa. Os seres humanos têm capacidade de orientar seu próprio comportamento

em direção aos objetivos da empresa. Essas características dos seres humanos não

são impostas pela liderança; os indivíduos já as trazem consigo. (ANDRADE &

AMBONI, 2009, p. 126).

Segundo Marras “A teoria de McGregor, entre outros esclarecimentos, veio reforçar e

instrumentalizar ainda mais a maneira de ver as pessoas na sociedade industrial: não somente

como membros de grupos, mas, principalmente, como indivíduos.” (MARRAS, 2000, p. 35).

Assim sendo, as organizações devem saber avaliar bem os funcionários para que estes

sejam vistos como realmente são, e para que seus desejos e sua postura dentro da organização

estejam claros fazendo com que assim fique mais fácil descobrir o que os torna mais

motivados.

Além disso é preciso que as condições sejam favoráveis ao bom desenvolvimento do

trabalho.

“A partir dos pressupostos da Teoria Y, chega-se à conclusão de que administrar

representa um processo de criar e revitalizar oportunidades internas e externas para facilitar o

alcance dos objetivos.” (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 126).

As pessoas devem ser vistas de igual para igual e, desta maneira, é possível que os

gestores proporcionem melhores condições que levem a motivação. As pessoas que sentem

que são bem vistas pela empresa, tendem a trabalhar de maneira que possam sempre melhorar

e assim a motivação para realizar as tarefas só aumenta.

[...], quando se consideram as concepções da natureza humana: as concepções

intrínsecas que os dirigentes têm sobre os empregados exercem uma influencia no

comportamento desses dirigentes e determinam sutilmente um ‘clima’ de relações

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humanas que, por sua vez, influencia o desempenho soa empregados. (ANDRADE

& AMBONI, 2009, p. 127)

Os dirigentes, portanto, devem ser os primeiros a dar o bom exemplo para que os

colaboradores sigam a ideia do mesmo sem precisar ser mandado.

6.1.4 Teoria de Skinner

Skinner, cientista comportamental, acreditava que as pessoas que exerciam seus

trabalhos e tinham sucesso e reconhecimento, sentiam-se motivados a realizar suas tarefas da

melhor maneira possível, para que assim, fossem recompensados novamente.

Com a Teoria do Reforço, ele dizia que o comportamento das pessoas pode ser

influenciado e controlado através do reforço (recompensa) dos comportamentos desejados e

que as ações não desejadas deveriam ser ignoradas.

A teoria nos diz que o comportamento das pessoas pode ser controlado e durante

muito tempo elas nem percebem que estão sendo controladas. Mas para que seja aplicada esta

teoria é preciso muito estudo, pois se não for bem interpretado pode causar a motivação

extrínseca que não é considerada motivação.

Esse conceito é extremamente importante no mundo do trabalho como instrumento

de gerenciamento, pois as pessoas têm necessidades e, em função disso, procuram

satisfazê-las. Se tiverem sucesso e tornarem a sentir as mesmas necessidades,

tenderão a repetir comportamentos exatamente iguais aos anteriores. (MARRAS,

2000, p. 37).

O sistema de recompensas é um método eficaz que pode fazer com que a

produtividade ligada à motivação cresça a cada dia, tornando assim, a jornada de trabalho

mais satisfatória.

As empresas devem perceber que reconhecer e recompensar funcionários, seja até

mesmo por algo simbólico, pode fazer com que os funcionários sintam-se motivados

tornando-os mais produtivos, querendo cada dia mais realizar as tarefas da melhor maneira

possível para que o evento do reconhecimento se repita novamente.

6.2 Trabalho em Equipe e Motivação

As empresas muitas vezes separam muito as pessoas dentro de uma organização

através dos níveis de cargos ocupados pelos mesmos. Isso faz com que as intrigas aumentem e

distanciem cada vez mais os funcionários.

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Segundo Bohlander e Snell, “As pessoas precisam sentir que são membros de uma

organização, não que apenas trabalham nela. As diferenças no status e no poder tendem a

separar as pessoas e ampliar as disparidades existentes entre elas. (BOHLANDER & SNELL,

2010, p. 523).

Um ambiente sem diferenças pode tornar cada vez mais, as atividades mais agradáveis

e isso faz com que o trabalho em equipe seja realizado de maneira mais fácil e simples,

levando a satisfação total.

As organizações já notaram a necessidade de alterar seus modelos de gestão

baseados no desempenho individual para um novo paradigma: o trabalho em time. A

busca dessa nova realidade organizacional tem como objetivo aumentar a

produtividade, a competitividade e a eficiência. (LIMONGI – FRANÇA et al, 2002,

p. 237).

Se as pessoas cooperam entre si na realização de suas funções dentro das

organizações, a produtividade tende a melhorar e as pessoas sentem-se motivadas a trabalhar

na organização, pois, um ambiente de trabalho harmônico faz com que as pessoas sintam

prazer em estar no local.

Quando as decisões são tomadas em equipe, os funcionários realizam as tarefas de

melhor maneira. Funcionários que dão opinião desde os níveis mais baixos até os mais altos

trabalham satisfeitos e juntos, pois sentem que a empresa confia e realiza o que foi proposto

por todos.

Inúmeras pesquisas desenvolvidas para identificar as principais características do

profissional do futuro apontam a habilidade de trabalhar em time como uma das

favoritas, pois modelos de organização mais integrados, nos quais a informação e os

resultados são compartilhados, estão surgindo e se consolidando. (LIMONGI –

FRANÇA et al, 2002, p. 237).

A socialização dentro das organizações é de extrema necessidade, pois o

relacionamento ajuda no desenvolvimento das pessoas em qualquer meio onde esteja inserido

e quando os supervisores se relacionam bem com os demais funcionários, fazem com que este

desenvolvimento melhore cada dia mais.

“Os indivíduos sob essa orientação conseguem resultados muito mais significativos

quando recebem de seus supervisores elogios e reconhecimento público pelas suas atitudes e

resultados.” (MARRAS, 2000, p. 280).

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6.3 Motivação Individual

A motivação pode ser visualizada como fato individual, pois se vem de cada um é

única.

De acordo com Andrade e Amboni (2009, p. 122), “A motivação é definida como um

fenômeno individual: Cada pessoa é única e todas as teorias maiores assim o consideram.”.

Cada um sabe o que quer e se motiva a realizar certas ações para conseguir chegar ao

objetivo. Sendo assim, cada um sabe como irá chegar ao caminho para o objetivo e a

motivação ao qual o levará ao mesmo.

“A perspectiva mais natural para se compreender a motivação humana parece ser

aquela que individualiza as pessoas levando em conta a sua história de vida particular, isto é,

aquilo que se denomina de ‘realidade motivacional do ser’.” (BERGAMINI, 1997, p. 104).

Assim que a pessoa consegue obter o objetivo desejado, a sua motivação mudará pois,

ela terá novos objetivos e metas, que podem mudar a motivação para realizá-la.

Segundo Bergamini (1997, p. 105), “Além disso, há que se entender também que a

motivação individual pode sofrer, com relação à mesma pessoa, variações ao longo do tempo,

tendo em vista o fato de que uma necessidade motivacional atendida desaparece, dando

origem a novos estados de carência.”.

O funcionário tem seu nível de satisfação individual dentro da organização pois,seus

objetivos na empresa pode ser diferente das demais pessoas que ali trabalham. Assim, fica

evidente que a organização precisa conhecer cada um e saber o que os mesmos almejam, para

que assim se forneça um local adequado para satisfazer as necessidades de todos sem deixar

de lado a produtividade e o desempenho.

As organizações estão conseguindo enxergar cada vez mais o trabalhador

individualmente e assim, se possível ele pode promover ações que levarão os funcionários a

se sentirem motivados.

6.4 Liderança e Motivação

A liderança é um importante fator que ajuda a motivar colaboradores ou até mesmo

desmotivá-los. Através do tipo de liderança, se descobre muito sobre a organização e sobre

como ela funciona.

De acordo com Andrade e Amboni (2009, p. 105), “A liderança se afigura como o

ponto crucial a ser compreendido sobre as organizações. Quer na pesquisa ou na teoria, a

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liderança é severamente limitada por muitos fatores, como a estrutura organizacional,

coalizões de poder e condições ambientais.”.

Os lideres são enxergados como exemplo e por isso devem sempre fazer o correto

ajudando todos de sua equipe da melhor maneira possível e encorajando-os a agir

corretamente e sempre buscando mais.

“ As pessoas costumam ver os líderes no papel de modelos. Olham-nos como capazes

de ajudá-los a obter a profunda satisfação humana que buscam com seu trabalho. Continuarão

a ser leais apenas se o líder permanecer provando que é capaz de suprir essas satisfações.”

(CULLIGAN; DEAKINS; YOUNG, 1988, p. 116).

Assim se percebe a importância que um líder possui para seus seguidores, e mostra

que se não estiverem satisfeitos com a liderança, não vão levar o mesmo a sério.

A liderança organizacional é uma combinação de fatores. O mais óbvio deles é a

posição elevada na organização. Esta fornece ao líder a base de poder e leva aos

seguidores a expectativa de que há um direito legítimo naquela posição e de que o

líder, de fato, se empenhará no processo de liderança para a organização como um

todo. (ANDRADE & AMBONI, 2009, p.110).

O líder para ter sucesso com seus colaboradores em nível de produtividade deve ser

democrático pois assim saberá ouvir opiniões e estará pronto para executar boas ideias e

ajudar sua equipe.

Segundo Andrade e Amboni (2009, p. 110), “[...] a liderança autoritária faz prevalecer

o tipo de comunicação descendente – de cima para baixo –, e o estilo democrático

proporciona a comunicação horizontal – entre os setores – e ascendente – de baixo para cima.

O líder adotando o sistema democrático conseguirá obter melhores resultados com sua

equipe e ainda servirá de modelo para todos.

“[...] envolve seu pessoal estrategicamente nas decisões, delega tarefas de forma

planejada, alia as necessidades pessoais às metas e às cotas da empresa, encoraja a análise e a

crítica do que acontece e cria a motivação através da comunicação e da ida e volta.

(CULLIGAN; DEAKINS; YOUNG, 1988, p.91).

6.4.1 Liderança Informal

O líder informal é aquele que não possui cargo de gestor mas que possui qualidades de

um líder e é seguido por seus colegas de trabalho.

Ele consegue promover em seus colegas o espírito de equipe e é visto como modelo

por todos.

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“A liderança informal é exercida por participantes da organização que se tornam

influentes pelas suas habilidades especiais, que servem às necessidades de outros

participantes.” (ANDRADE & AMBONI, 2011).

Dessa forma é possível perceber que para conseguir ser um líder informal, é necessário

que exista na pessoa um exemplo a ser seguido. Com isso líderes informais podem ajudar no

desenvolvimento das tarefas.

Segundo Fátima (2014) “A autoridade informal é geralmente ganha, ou seja, vem

daqueles que são objeto do seu controle enquanto a formal vem dos superiores, é delegada.”.

O líder informal consegue portanto obter controle sob os liderados e sempre está

disposto a conseguir os objetivos de sua equipe.

6.5 Administração Ligada a Motivação

Uma boa administração deve ser aquela em que os colaboradores sentem prazer em

participar.

Para isso é necessário que os gestores saibam administrar bem a organização e as

tarefas a ela ligadas, para que tudo seja feito da melhor maneira possível, dando motivo de

satisfação a todos.

A motivação PODE ser administrada. Compreender o comportamento interpessoal;

compreender as necessidades individuais; e compreender que cada pessoa é única,

mesmo quando seu comportamento se enquadra num padrão reconhecível – eis a

chave para uma eficiente administração motivadora. (CULLIGAN; DEAKINS;

YOUNG, 1988, p. 76).

Portanto é possível observar que a partir do momento em que os administradores

começarem a olhar cada funcionário da maneira correta, fica evidente que o colaborador

sentirá motivação para cada dia de jornada de trabalho.

O administrador deve saber ouvir seus colaboradores. Ele sendo receptivo ao que os

colaboradores propõem, estes estarão satisfeitos com a organização para qual trabalham.

Segundo Culligan, Deakins e Young (1988, p.88), “Quando você é receptivo e entra

em sintonia com o interlocutor tem a condição de alta receptividade.”.

Gerentes que sabem lidar com diversas variáveis no cotidiano tendem a ser mais bem

aceitos e a tornar um ambiente motivador para realização de tarefas.

Um dos principais papéis gerenciais é a tomada de decisão. Para que esse processo

ocorra de forma adequada é preciso de dados corretos para que se possa tomar a

melhor decisão no momento. Outro papel fundamental é a solução de problemas,

onde o gerente tem que ter a competência de analisar a situação, verificar as

variáveis que estão controlando e interferindo no processo, para que em seguida

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tome a melhor decisão para solucionar o problema. O terceiro papel gerencial que

merece destaque é o tratamento das pessoas, ou as habilidades sociais como são

conceituadas pela psicologia. (TADEUCCI, 2009, p. 59).

Tendo como base estes fatores, a gerencia conseguirá obter sucesso e produtividade

ligado a motivação de todos na organização, sendo eficaz em todas as suas ações.

O administrador deve saber como influenciar seus colaboradores para que os mesmos

sintam que fazem parte da empresa.

De acordo com Culligan, Deakins e Young (1988, p.87), “A linguagem que usa com

as pessoas deve focalizar os benefícios e satisfazer a necessidade de participação, de

reconhecimento, de segurança econômica e emocional. Se você usar essa linguagem, terá uma

equipe altamente motivada.”.

Os gestores devem dar o máximo para conseguir sentir-se motivados e conseguir que

seus colaboradores sintam o mesmo.

Em síntese, a motivação deve ser energizada, direcionada e sustentada para que os

gestores entendam as necessidades, as preferências, as metas, as recompensas e as

comparações entre intragrupos. O não entendimento desses pressupostos pode gerar

queda de produtividade por falta de motivação. (TADEUCCI, 2009, p. 61).

A partir do momento em que os gestores conseguirem promover um ambiente

adequado que leva aos colaboradores sentirem-se satisfeitos conseguirão que todos dentro da

organização sintam-se motivados a trabalhar dentro da mesma.

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7 SISTEMAS DE RECOMPENSAS

O sistema de recompensas é utilizado para servir de simbologia para algo que foi feito

dentro da organização e que agregou valora mesma.

“É esse caráter simbólico que reforça a importância de uma relação próxima entre

aquilo que a organização valoriza ou quer estimular em seus profissionais e a pratica de

recompensas, de modo a incentivar comportamentos e ações que agreguem valor.”

(LIMONGI – FRANÇA et al, 2002, p. 87).

É importante que a empresa deixe claro para seus colaboradores que ela recompensa

os mesmos pelo fato deles se mostrarem dedicados e motivados a realizar suas tarefas da

melhor maneira possível.

Existem várias formas de recompensas, porém as que levam aos funcionários a

sentirem-se motivados a trabalhar pela organização são os planos de participação de

resultados e a remuneração por habilidades.

7.1 Planos de Participação de Resultados

Os planos de participação de resultados, acontece quando todos na organização

trabalham em prol de um objetivo em comum e quando se tem os resultados destes objetivos,

todos recebem sua parcela de ganhos.

Os programas de participação nos resultados são programas de empresas destinados

a aumentar a produtividade ou a diminuir os custos de pessoal e a compartilhar

lucros com os funcionários. Esses planos baseiam-se numa fórmula matemática que

compara padrões de desempenho com a produtividade real durante dado período.

(BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 394).

Os funcionários que participam destes resultados tendem a produzir cada vez mais

para que a organização consiga alcançar aos objetivos.

Segundo Marras (2000, p. 273), “A empresa estabelece parâmetros mensuráveis de

metas a serem atingidas e os empregados recebem uma gratificação periódica, em função do

atingimento dessas metas, proporcionalmente.”.

Esse tipo de recompensa possui vantagens para a empresa e para as pessoas que nela

trabalham. Dessa maneira, além de aumentar níveis de produção dentro da organização, ela

consegue também que seus colaboradores trabalhem em conjunto de forma amistosa e

satisfatória.

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7.2 Remuneração baseada nas habilidades

A remuneração por habilidades é realizado quando se vê que a pessoa amplia a cada

dia os conhecimentos que fazem com que a organização ganhe em produtividade,

lucratividade em torno dos objetivos em geral.

É um sistema que recompensa fundamentalmente avanços no setor cognitivo dos

trabalhadores, avaliando o desenvolvimento de conhecimentos adquiridos e das

respectivas habilidades ou bloco de habilidades previamente fixadas como metas em

cada etapa do sistema. (MARRAS, 2000, p.272).

A empresa deve proporcionar ao colaborador um ambiente onde os mesmos possam

desenvolver suas habilidades e melhorar cada dia mais.

O ponto central deste modelo de remuneração é o investimento em capacitação

profissional. As empresas devem investir em programas de treinamento,

desenvolvimento e educação organizacional de forma contínua se quiserem aplicar

um modelo de remuneração por habilidades. (MOREIRA, 2009, p.45).

As empresas que acreditam que seus colaboradores podem desenvolver habilidades

dentro da organização ganham pontos em produtividade e mostram aos mesmos que

acreditam no potencial de cada um, deixando-os satisfeitos com o local onde trabalham.

O problema da remuneração por habilidades é que para que aconteça é necessário que

a empresa promova treinamentos e desenvolvimento, que pode gerar custos para as mesmas.

“É um sistema ainda pouco praticado no mercado, pois está fortemente atrelado a um

programa de treinamento e desenvolvimento profissional fundamental para a prática desse

tipo de remuneração, que exige investimentos consideráveis por parte da empresa.

(MARRAS, 2000, p. 272).

As organizações devem pensar que desenvolvendo habilidades dos seus colaboradores,

conseguirão obter maior lucratividade e produtividade, alem de manter todos satisfeitos.

7.3 Recompensas e Motivação

As recompensas são ações que as organizações utilizam para reconhecer atividades e

tarefas executadas pelos seus funcionários.

O reconhecimento seguido pela recompensa faz com que os funcionários sintam-se

motivados a realizar da melhor maneira possível suas tarefas e funções e tende também a

repetir o bom desempenho posteriormente, na espera de uma nova recompensa.

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Para Boas e Andrade, “O sistema de recompensas deve levar em conta o conceito de

reforço positivo de Skinner, pois todo comportamento é determinado pelas suas

consequências. O reforço positivo é orientado para os resultados desejados.” (VILAS BOAS;

ANDRADE, 2009, p. 85).

Assim, é possível perceber que, quando um funcionário recebe uma recompensa por

um ato bem feito, este tenderá a repetir atos que o farão ter o reconhecimento novamente.

“Os programas de incentivo criam um ambiente operacional que defende uma filosofia

de comprometimento, acreditando-se que todo individuo contribui para o desempenho e

sucesso da empresa.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p.376).

As ações que não foram bem executadas não devem ser punidas, pois podem levar o

funcionário a se sentir constrangido perante seus colegas. É importante que, ao invés disso se

tenha uma boa conversa sobre o que pode ter acontecido para que as tarefas não tenham sido

executadas de melhor maneira e dar exemplos de como estas tarefas pode ser executado,

tornando o ambiente amigável.

O importante é que as organizações e os profissionais de RH saibam a hora certa de

dar as recompensas aos seus funcionários para que os mesmos não a confundam como um

aumento de salário.

Para o sucesso de um programa de incentivo, os funcionários devem desejar que ele

seja implantado. Esse desejo pode ser influenciado em parte pela maneira como a

direção apresenta o programa e consegue convencer os funcionários de seus

benefícios. Incentivar os funcionários a participar do desenvolvimento e da

administração do plano provavelmente aumenta a disposição em aceitá-lo.

(BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 378).

Com os funcionários sabendo das vantagens do programa de incentivo e como ele

funciona, será possível obter sucesso.

De acordo com Bohlander e Snell (2010, p.377), “Ao mesclar os objetivos de

remuneração aos da empresa, os gerentes acreditam que os funcionários se sentirão “donos”

de seus empregos, aprimorando assim seus esforços e o desempenho geral no trabalho.”.

Ou seja, a partir do momento em que os colaboradores veem no trabalho um local

onde eles ditam seu desenvolvimento para receber suas recompensas, acabam produzindo

mais para conseguirem alcançar cada vez mais as metas propostas.

São exemplos de recompensas que podem ser utilizadas dentro do ambiente de

trabalho:

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Bônus: Desde que a empresa veja um esforço maior de seus colaboradores,

proporciona aos mesmos um pagamento fora do salário, no final de cada ano na

maioria das vezes, como forma de agradecimento pela dedicação e desempenho.

“Bônus é o pagamento de incentivo a um funcionário – creditado usualmente no

final de cada ano – que não se incorpora ao salário do funcionário.”

(BOHLANDER & SNELL, 2010, p.383).

Incentivos de Vendas: Para que vendedores estejam motivados a vender é um

forma de recompensa onde a empresa paga uma porcentagem a mais para os

vendedores de acordo com a quantidade de vendas que os mesmos conseguirem

fazer. “O entusiasmo e o impulso exigidos na maioria das atividades de vendas

impõem que os funcionários estejam altamente motivados.” (BOHLANDER &

SNELL, 2010, p.386).

Remuneração de Equipe: Quando uma equipe de trabalho consegue exercer suas

atividades com maior desempenho e produtividade, as empresas podem bonificar a

equipe como forma de incentivo para que os mesmos trabalhem em equipe e

continuem desempenhando bem suas funções. “Os programas de incentivo para

grupos recompensam os membros de equipe com uma bonificação de incentivo

quando padrões de desempenho, estabelecidos de comum acordo, são atingidos ou

superados.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p.393).

Prêmios: Quando o colaborador aumenta sua produtividade em prol de um objetivo

da empresa, ela pode oferecer prêmios em forma de dinheiro, brindes, etc., como

meio de agradecer ao colaborador pelo trabalho exercido. “Geralmente os prêmios

são utilizados como reconhecimento por aumento de produtividade, por

contribuições especiais ou por realizações específicas, e por serviços prestados à

organização.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p.386).

Pagamento por mérito: Esta é a recompensa utilizada para pagamento de acordo

com o desempenho do funcionário, sendo este dentro do salário do colaborador, ou

seja, é um aumento salarial de acordo com o que o funcionário conseguiu

desempenhar. “[...] estabelece uma relação entre o aumento no pagamento-base e a

maneira como o funcionário desempenha seu trabalho.” (BOHLANDER &

SNELL, 2010, p.383).

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Quando as empresas conseguem disponibilizar meios de recompensas, conseguem

motivar seus colaboradores a trabalharem da melhor maneira possível para conseguir ser

recompensados.

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8 PLANO DE CARREIRAS

O plano de carreiras é um importante passo que a organização dá para que consigam

manter seu capital humano dentro da mesma.

De acordo com Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2006, p. 197), “Pode-se definir o

planejamento de carreira como um processo contínuo de interação entre o empregado e a

organização visando a atender aos objetivos e interesses de ambas as partes.”

As vantagens acontecem para ambos os lados pois a maioria dos funcionários de uma

organização querem crescer cada vez mais e com o plano de carreiras isso fica cada vez mais

palpável.

Além de manter o capital humano, existe também a economia em recrutar

externamente novos colaboradores, foto que geraria gastos excedentes.

Apesar de geralmente se pensar no recrutamento como focalizado na atração de

funcionários em potencial externamente à organização, a maioria das companhias

tenta seguir uma política de preenchimento das vagas para cargos não iniciais por

meio de promoções e transferências. (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 171).

O problema do plano de carreiras é que muitas vezes as pessoas tem resistência à

mudanças e não fazem o seu próprio plano de carreiras por medo.

Segundo Limongi – França et al (2002, p. 101), “Há por parte das pessoas, uma

natural resistência ao planejamento de sua vida profissional tanto pelo fato de encararem a

trilha profissional como algo dado quanto pelo fato de não terem tido nenhum estimulo ao

longo da vida.”

Adotando o plano de carreiras, a empresa consegue estimular seu colaborador a

melhorar cada vez mais, visando melhores cargos.

As promoções recompensam os funcionários pelo seu desempenho já demonstrado e

visam incentivá-los a continuarem com seus esforços; e também dão aos outros

funcionários motivos para garantir que atitudes similares às que forem adotadas por

eles levarão à sua promoção, melhorando, portanto, o ânimo interno das

organizações. (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 171).

O colaborador consegue visualizar na empresa a oportunidade de constante

crescimento, de acordo com seu comprometimento com a mesma.

A empresa precisa saber como achar os profissionais internos que estão qualificados

para subir de cargo, afim de selecioná-los para fazerem parte do processo de recrutamento e

seleção.

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“O uso efetivo de fontes internas exige um sistema para localizar candidatos

qualificados para o trabalho e para habilitar aqueles que se consideram qualificados e em

condições de disputarem a vaga.” (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 172).

A empresa também pode desenvolver talentos dentro da organização, pois dando

oportunidades para que seus colaboradores possam mostrar do que são capazes eles sentiram

que a empresa busca o melhor que cada um pode dar e incentiva os mesmos a melhorarem

continuamente.

Ao planejar carreiras, por exemplo, os funcionários precisam de informações da

empresa – informações que o planejamento estratégico, as previsões, os planos de

sucessão e os levantamentos de habilidades podem fornecer. Do mesmo modo, à

medida que obtêm informações sobre si mesmos e usam-nas no planejamento de

carreira, os funcionários precisam saber as possibilidades de fazer carreira dentro da

empresa, e como a gerencia vÊ o desempenho deles. (BOHLANDER & SNELL,

2010, p. 171).

O desenvolvimento de carreiras acontece aos poucos e o colaborador precisa ter um

apoio da organização e precisa sentir o ambiente favorável para seu desenvolvimento.

Segundo Bohlander e Snell (2010, p. 177) “Para que o desenvolvimento de carreira

aconteça, ele deve receber apoio total da alta gerencia. Em termos ideais, os gerentes do

departamento de RH devem trabalhar juntos para elaborar e implantar um sistema de

desenvolvimento de carreira.”.

A analise de cargos deve ser feita e estudada para que a empresa identifique qual

pessoa possui conhecimentos e habilidades para cada função.

É importante que uma empresa estude seus cargos com cuidado para identificar e

atribuir pesos ao conhecimento e às habilidades que cada um deles requer. Isso pode

ser feito com a análise de cargos e com sistemas de avaliação como os usados em

programas de remuneração. (BOHLANDER & SNELL, 2010, p. 178).

Com estudos e análises a empresa saberá onde procurar seus talentos internos e

aperfeiçoar nos mesmos o que se precisa para a empresa.

O Plano de Carreiras é uma oportunidade de crescimento que a empresa oferece e que

faz com que os funcionários sintam-se motivados e capazes de melhorar sempre.

“O plano de carreiras constitui, pois, um benefício tanto para a organização quanto

para o funcionário, visto que se representa uma ação participativa de identificação de

objetivos convergentes.” (TACHIZAWA; FERREIRA; FORTUNA, 2006, p. 198).

Deste modo os funcionários dão o melhor de si para que a organização vejam suas

competências e como estão produzindo dentro da mesma, do mesmo modo em que a

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organização dará melhores condições para que os funcionários tenham a oportunidade de

crescimento dentro da mesma.

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9 GESTÃO DE CONFLITOS

Todos sabem que conflitos fazem parte do cotidiano das pessoas em geral, e que é

preciso saber lidar com eles a todo momento.

“Os conflitos existem desde o início da humanidade, fazem parte do processo de

evolução dos seres humanos e são necessários para o desenvolvimento e o crescimento de

qualquer sistema familiar, social, político e organizacional.” (NASCIMENTO & SAYED,

2002, p. 47).

Muitos acreditam que o conflito só gera coisas ruins, porém ele pode ajudar na

evolução de algo dentro da organização ou em qualquer outro ambiente.

Desde que duas ou mais pessoas não veem o mundo da mesma forma, é normal o

surgimento de uma controvérsia ou desacordo. Qualquer um que concordar com

você o tempo todo, provavelmente estará falando aquilo que você está querendo

ouvir e não o que ela realmente acredita. A razão básica do conflito receber o rótulo

de algo ruim é devido aos aspectos emocionais que surgem com ele. (STEPANSKI

& COSTA, 2012, p. 211).

Desse modo a organização deve buscar maneiras de não deixar as pessoas que nela

trabalham se deixarem levar somente pela emoção diante de conflitos.

De acordo com Nascimento e Sayed (2002, p. 48), ”Em alguns momentos, e em

determinados níveis, o conflito pode ser considerado necessário se não se quiser entrar num

processo de estagnação. Assim, os conflitos não são necessariamente negativos; a maneira

como lidamos com eles é que pode gerar algumas reações.”.

Se a organização souber lidar com os conflitos existentes, pode conseguir sucesso em

suas ações.

Por sistemas de gestão de conflitos entende-se: um conjunto de ações integradas de

diagnóstico das fontes de conflito, bem como a aplicação de melhores práticas e

metodologias colaborativas de prevenção e correção dos conflitos, visando gerar

uma eficaz governança organizacional. (STEPANSKI & COSTA, 2012, p. 211).

A gestão de conflitos vem portanto com a finalidade de analisar bem os fatos para

assim ver a melhor alternativa para solucionar os problemas de maneira que não afete a

ninguém e nem a produtividade da empresa.

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9.1 Causas do Conflito

Para conseguir entender melhor o conflito, é necessário avaliar suas causas, ou seja, o

motivo ao qual está levando ao conflito e para isso pode se usar as seguintes:

Experiência de frustração de uma ou ambas as partes: Quando não se consegue

realizar algo por algum motivo levando à frustração. “incapacidade de atingir uma

ou mais metas e/ou de realizar e satisfazer os seus desejos, por algum tipo de

interferência ou limitação pessoal, técnica ou comportamental.” (NASCIMENTO &

SAYED, 2002, p. 48).

Diferenças de personalidade: Quando duas ou mais pessoas tem personalidades

diferentes que acabam interferindo no meio ao qual estão inseridos causando assim

um tipo de conflito de ideias. “são invocadas como explicação para as desavenças

tanto no ambiente familiar como no ambiente de trabalho, e reveladas no

relacionamento diário através de algumas características indesejáveis na outra parte

envolvida.” (NASCIMENTO & SAYED, 2002, p. 48).

Metas diferentes: Acontece quando cada um dentro da organização quer alcançar

seu objetivo individual, causando assim tensão nos mesmos. “é muito comum

estabelecermos e/ou recebermos metas/objetivos a serem atingidos e que podem ser

diferentes dos de outras pessoas e de outros departamentos, o que nos leva à

geração de tensões em busca de seu alcance.” (NASCIMENTO & SAYED, 2002,

p. 48).

Diferenças em termos de informações e percepções: Existe quando uma pessoa

tem seu modo de pensar e de entender as informações sem se preocupar com o que

os outros entendem.

Costumeiramente tendemos a obter informações e analisá-las à luz dos nossos

conhecimentos e referenciais, sem levar em conta que isto ocorre também como

outro lado com quem temos de conversar e/ou apresentar nossas ideias, e que este

outro lado pode ter uma forma diferente de ver as coisas. (NASCIMENTO &

SAYED, 2002, p. 48).

Avaliando as causas, fica possível dos gestores saberem como administrar os conflitos

existentes dentro da organização.

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9.2 Como Administrar os Conflitos

De acordo com Neto (2005), citado por Friedrich e Weber (2014) “é de suma

importância que antes de tomar qualquer decisão investiguem-se os fatos ocorridos, assim

como as pessoas envolvidas, suas condutas, desempenho, entre outros. Tudo para que

injustiças não sejam cometidas e o conflito tenha um final satisfatório para todos.”.

Dessa maneira é possível entender que para se administrar bem o conflito,

primeiramente é necessário avaliar bem o mesmo para que assim ninguém seja prejudicado ou

injustiçado.

O administrador de conflitos deve saber comunicar-se com os demais em busca do

melhor para todos.

De acordo com Nascimento e Sayed (2002, p. 54), “Sem diálogo não há comunicação

nem solução possível para os problemas; a maioria dos erros, omissões, irritações, atrasos e

conflitos é causada por uma comunicação inadequada.”

Da mesma maneira, ele também deve saber ouvir, pois assim poderá ver todos os lados

da questão do conflito.

Ouvir ativamente, pois metas e intenções não compreendidas levam sempre a uma

resolução sem sucesso; demonstrar interesse genuíno pela pessoa que fala e pelo

assunto; evitar criticar ou tentar dirigir a conversa; adotar uma posição afirmativa,

mostrando respeito pela outra pessoa.” (NASCIMENTO & SAYED, 2002, p. 54).

A partir do momento em que o administrador de conflitos conseguir ouvir e comunicar

com seus colaboradores, já estará dando um grande passo para gerir os conflitos.

Existem técnicas que podem ser utilizadas na busca pela resolução de conflitos que

podem ser citadas:

Abstenção: Nesta técnica o administrador ou gestor se afasta do conflito, sendo

uma estratégia utilizada quando os conflitos estão num ponto onde não é possível

impedir. “Ocorre quando o gerente técnico procura se afastar ou ocultar a situação

de conflito.” (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 142).

Acomodação: O gerente tenta manter o controle da situação sem que os

colaboradores sintam-se cobrados, mantendo-se a harmonia no local de trabalho.

“Essa opção é mais viável quando a questão em disputa não for tão importante para

o gerente ou quando o gerente desejar obter créditos para questões futuras.”

(ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 111).

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Imposição ou coerção: Nesta técnica o gerente precisa sobrepor a sua necessidade

sob a dos outros, dando assim uma solução rápida para o conflito. “Essa situação

fica evidente quando o gerente operacional faz uso de sua autoridade formal para

solucionar um disputa.” (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 111).

Acordo ou Conciliação: Dessa maneira é possível que cada um abra mão de algo

para que o conflito possa ser solucionado. “Exige que cada uma das partes

envolvidas no conflito abra mão de alguma coisa de valor.” (ANDRADE &

AMBONI, 2009, p. 111). Mesmo que não seja de valor material é possível abrir

mão de algo importante que possa solucionar o conflito mesmo que

temporariamente.

Colaboração: Esse é o modelo onde pode se obter melhores resultados pois assim

cada um busca uma solução onde todos saiam ganhando. “Todas as partes

envolvidas no conflito buscam satisfazer seus interesses numa solução em que

todos ganham.” (ANDRADE & AMBONI, 2009, p. 111).

Todos trocando ideias dentro ou fora da organização, podem conseguir solucionar

conflitos, desde que entendam todos os lados envolvidos e que haja uma comunicação

saudável, pois assim os resultados poderão ser mais satisfatórios.

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10 ESTUDO DE CASO

10.1 Histórico e narrativa do Caso

A empresa em estudo é a Fazenda Santo Aurélio – zona rural, situada na cidade de

Paracatu.

Possui quadro de funcionários pequeno, com somente seis colaboradores, sendo que

todos residem no local de trabalho.

Os funcionários dentro da organização devem sentir-se motivados para realização de

suas tarefas e, por isso, houve a oportunidade de avaliar os fatores motivacionais dentro desta

empresa, levando em consideração que a insatisfação dos funcionários diminuirão o nível de

produtividade.

A empresa deve acreditar que, dando condições para que os colaboradores sintam-se

motivados dentro dela, possibilitam assim maior produtividade na realização de tarefas.

10.2 Definição dos fenômenos sobre a motivação

A motivação é algo que vem de dentro de cada um para satisfazer necessidades que as

pessoas tem sobre alguma coisa, sendo assim a empresa precisa manter um ambiente

adequado para que os colaboradores estejam motivados a trabalhar dentro

delas.(TACHIZAWA; FERREIRA; FORTUNA, 2006).

As empresas precisam compreender os fatores que interferem na motivação para saber

como elas interferem nas situações. (TADEUCCI, 2009).

Ninguém consegue motivar outra pessoa a fazer algo. Por isso a empresa deve

proporcionar o ambiente adequado para que os funcionários estejam satisfeitos dentro dela.

Este talvez seja o grande problema das organizações pois, muitos acreditam que é possível

motivar outras pessoas. (LIMONGI-FRANÇA et al, 2002)

A pessoa que sente-se motivada no trabalho, esquece de outros aspectos externos e

conseguem produzir mais para a organização. (IVANCEVICH, 2011).

Araujo e Garcia (2009) também acreditam que as empresas precisam criar condições

adequadas para que os funcionários desenvolvam suas habilidades e consigam assim sentir-se

satisfeitos dentro das empresas.

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75

10.3 Questões sobre a pesquisa

A pesquisa tem por objetivo analisar fatores que levam aos colaboradores a sentir-se

motivados e satisfeitos com a organização na qual trabalham, mostrando pontos relevantes

que existem ou que podem melhorar os níveis motivacionais dentro da organização.

10. 3.1 Objetivo da pesquisa

O objetivo é compreender o que os colaboradores acreditam que pode satisfazer suas

necessidades motivacionais, para que assim melhore o ambiente de trabalho e as relações

dentro da organização.

10.3.2 Hipótese dentro da pesquisa

Há possibilidade de que os colaboradores estejam satisfeitos com a organização,

porém pode haver fatores que podem ser melhorados, como por exemplo, a segurança e os

treinamentos que podem aumentar os níveis de satisfação de todos dentro da mesma.

10.4 Delineamento do estudo

O estudo buscou mostrar como os fatores motivacionais podem afetar pessoas dentro

da organização e como eles ajudam os colaboradores a produzir mais. (LIMONGI –

FRANÇA et al, 2002).

Existem fatores que influenciam os colaboradores e que fazem com que se sintam

satisfeitos dentro da organização o que faz com que os mesmos sintam-se motivados à

trabalhar em prol da organização. (BOHLANDER & SNELL, 2010).

A empresa deve sempre manter um ambiente saudável e amigável para que o trabalho

em equipe seja realizado com numero mínimo de conflitos ou, caso haja que seja para

beneficio de todos. (NASCIMENTO & SAYED, 2002).

Com a gestão de conflitos a empresa consegue amenizar o clima organizacional e

promover a

boa relações através de práticas corretas, aumentando assim a satisfação dos

colaboradores.(STEPANSKI E COSTA, 2012).

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76

10.5 Analise dos Dados

Através dos questionários e da entrevista pode-se perceber aspectos positivos e

negativos a respeito dos fatores de satisfação que foram analisados.

Figura 3 – Trabalho em Equipe

Fonte: Dados da pesquisa sobre motivação de funcionários realizada na Fazenda Santo Aurélio, outubro,

2014.

Com base na análise do gráfico representado na Figura 3, pode ser visualizado que

para 50% dos colaboradores o trabalho em equipe é realizado de forma amistosa, 33%

acreditam que isso acontece somente às vezes e 17% acreditam que acontece raramente.

Portanto é possível observar que mesmo a maioria informando que o trabalho em equipe

acontece de forma amistosa e amigável, este fator não pode ser deixado de lado e precisa ser

melhorado.

50%

33%

17%

0% 0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

sempre as vezes raramente nunca

Trabalho em equipe

Série1

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Figura 4 – Segurança no Ambiente de Trabalho

Fonte: Dados da pesquisa sobre motivação de funcionários realizada na Fazenda Santo Aurélio, outubro,

2014.

Conforme o gráfico acima é possível observar que 67% acreditam que usam sempre e

corretamente os equipamentos de segurança. Porém 33% informaram que não utilizam com

frequência e nem corretamente todos os equipamentos de segurança. O problema é que foi

visualizado que os colaboradores não utilizam os equipamentos de segurança, ficando claro

que responderam que utilizam, por medo da gerencia descobrir este problema.

Figura 5 – Condições de Trabalho

Fonte: Dados da pesquisa sobre motivação de funcionários realizada na Fazenda Santo Aurélio, outubro,

2014.

67%

33%

0% 0%

Segurança

sempre

as vezes

raramente

nunca

67%

16%

17%

0%

Condições de Trabalho

sempre

as vezes

raramente

nunca

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78

A partir da Figura 5 é possível observar que 67% dos colaboradores acreditam que a

empresa possibilita boas condições de trabalho para eles, porém 16% acreditam que isso

acontece as vezes e 17% acham que raramente estas condições são possibilitas aos mesmos.

Estes fatores apresentados mostram que grande parte não está completamente satisfeita com

as condições de trabalho e mesmo a maioria dizendo que estas condições existem é preciso

analisar bem os fatores ambientais da organização.

Figura 6 – Aceitação da Empresa em Receber Críticas

Fonte: Dados da pesquisa sobre motivação de funcionários realizada na Fazenda Santo Aurélio, outubro,

2014.

De acordo com a análise do gráfico da Figura 6, 34% dos colaboradores acreditam que

a empresa aceita bem opiniões e críticas a respeito da empresa no geral. Porém, 33% julgaram

que isso acontece às vezes e 33% falaram que a aceitação acontece raramente. Com isso

percebe-se que a maioria dos colaboradores não estão completamente satisfeitos com relação

à empresa receber opiniões e críticas, por isso deve ser um fator analisado pela empresa.

34%

33%

33%

0%

Aceitação da empresa em receber críticas

sempre

as vezes

raramente

nunca

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79

Figura 7 – Satisfação dos Colaboradores a Respeito do Cargo que Ocupam

Fonte: Dados da pesquisa sobre motivação de funcionários realizada na Fazenda Santo Aurélio, outubro,

2014.

A partir do gráfico na figura acima é possível perceber que 67% dos colaboradores

estão satisfeitos com o cargo em que ocupam e 33% não estão. Com isso a empresa pode

investir em plano de carreiras para que assim os funcionários consigam crescer dentro dela

satisfazendo seus desejos.

Figura 8 – Satisfação dos Colaboradores a Respeito do Salário

Fonte: Dados da pesquisa sobre motivação de funcionários realizada na Fazenda Santo Aurélio, outubro,

2014.

67%

33%

Satisfação com Cargo

sim

não

50% 50%

Salário

sim

não

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Analisando o gráfico da Figura 8 percebe-se que na questão salário os colaboradores

estão divididos em duas partes iguais, onde 50% estão satisfeitos com a remuneração que

recebem e 50% não estão satisfeitos.

Isso faz com que a empresa estude bem como está a remuneração de acordo com o

cargo em que cada colaborador ocupa para assim, analisar como melhorar a situação para

todos de acordo com o empenho de cada um.

Figura 9 – Relacionamento entre Colaboradores

Fonte: Dados da pesquisa sobre motivação de funcionários realizada na Fazenda Santo Aurélio, outubro,

2014.

De acordo com os dados apurados no quadro acima é possível analisar que o

relacionamento entre colaboradores para 50% é ótimo, para 33% ele é razoável, fator que

deve ser analisado para definir quais os problemas existentes e para 17% este relacionamento

é bom entre os colaboradores. Como o relacionamento dentro do ambiente de trabalho é um

dos fatores de extrema importância para satisfação dos colaboradores, precisa ser bastante

estudado para conseguir o melhor possível para todos.

50%

17%

33%

0%

Relacionamento entre colaboradores

ótimo

bom

razoavel

péssimo

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81

Figura 10 – Fatores Essenciais de Mudança

Fonte: Dados da pesquisa sobre motivação de funcionários realizada na Fazenda Santo Aurélio, outubro,

2014.

Dentre os fatores considerados essenciais que os colaboradores acreditam que precisa

de mudanças, a segurança está em primeiro lugar com 50%. Mesmo não sendo utilizados

corretamente pelos os colaboradores eles acreditam que este é um fator de extrema

importância dentro da organização. Em segundo lugar ficou o salário com 33%, em terceiro o

crescimento dentro da empresa com 17% e o relacionamento não teve nenhum voto e,

portanto fica claro que este é um fator sem problemas graves dentro da organização.

50%

33%

17%

0%

Fatores de Mudança

segurança

salário

crescimento

relacionamento

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82

11 CONCLUSÃO

11.1 Sugestão do Projeto

O projeto sugere que a empresa possibilite melhores condições de trabalho e

treinamentos, proporcionando o trabalho em equipe e a segurança dos colaboradores dentro da

organização, para que assim, os mesmos aumentem o nível de satisfação com a empresa pela

qual trabalham.

11.1.1 Projeto de Treinamento e Desenvolvimento

Os principais problemas identificados na empresa foram devido a fatores como a

segurança do trabalho, trabalho em equipe e aceitação de opiniões por parte da gerencia.

Ficou claro que no quesito segurança, a empresa falha pois, não consegue mostrar aos

colaboradores a importância que os equipamentos de segurança possuem diante do trabalho

realizado pelos mesmos.

O trabalho em equipe muitas vezes, mesmo que seja realizado, causa conflito pois

cada um tem um modo de pensar e agir para realizar cada tarefa.

A gerencia também não dá abertura para que seus colaboradores deem sua opinião a

respeito de tarefas a serem realizadas. E mesmo quando são dadas as devidas opiniões, a

empresa não executa, fato que muitas vezes pode fazer com que se perca em produtividade e

economia.

11.1.2 Nome do Projeto

Melhoria de Fatores Internos e Motivacionais na Fazenda Santo Aurélio.

11.1.3 Objetivo do Projeto

O projeto tem por objetivo melhorar questões internas que causam desmotivação

dentro da empresa estudada, aumentando assim a produtividade e satisfação dos

colaboradores.

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83

11.1.4 Descrição

O projeto em destaque visa mostrar e sugerir meios que a gerencia pode utilizar para

capacitar cada vez mais os colaboradores da empresa, dando treinamentos e dentro destes,

mostrar a importância do uso de equipamentos de segurança por todos dentro da empresa.

É possível também para a empresa realizar reuniões periódicas que podem ser feitas

pelo menos uma vez no mês, para que cada colaborador deixe sua opinião sobre a empresa no

geral e sobre melhorias na realização de tarefas que somente quem as realiza sabe realmente

melhores maneiras de fazê-las.

Como foi visto nas pesquisas realizadas, o relacionamento entre a gerencia e

colaboradores acontece de forma amistosa e amigável e, com isso a empresa ganha pontos e

fica fácil solucionar as questões em que devem haver melhorias.

11.1.5 Propostas de Melhorias

Tabela 6 – Proposta sobre segurança

Conscientização sobre segurança no trabalho

O quê? Propor treinamentos para conscientizar sobre a importância da

segurança no trabalho

Quem? Assistec

Onde? Na empresa

Quando? 20/12/2014

Por quê? Para que os colaboradores utilizem corretamente os equipamentos de

segurança

Como? Através de treinamentos de segurança no trabalho

Quanto? R$ 724,00

Fonte: Elaborada pela autora

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84

Tabela 7 – Proposta sobre trabalho em equipe

Conscientização sobre a importância do trabalho em equipe

O quê? Reuniões e dinâmicas sobre trabalho em equipe

Quem? Empresa e colaboradores

Onde? Na empresa

Quando? 26/12/2014

Por quê? Para os colaboradores se conscientizarem da importância do trabalho

em equipe

Como? Através de dinâmicas e conversas entre os colaboradores e a empresa.

Quanto? R$ 0,00

Fonte: Elaborado pela autora

Tabela 8 – Proposta para reuniões periódicas

Reuniões Periódicas

O quê? Reuniões mensais para exposição de ideias e opiniões de todos na

organização

Quem? Gerencia e colaboradores

Onde? Na empresa

Quando? Mensalmente a partir do mês de dezembro de 2014

Por quê? Para os colaboradores e gerencia especificarem pontos que podem ser

melhorados e como podem ser melhorados

Como? Conversa entre todos dentro da organização

Quanto? R$ 0,00

Fonte: Elaborada pela autora

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85

11.1.6 Custos do Projeto

Tabela 9 - Custos do Projeto

Atividades Profissional Valor

Treinamento sobre

segurança

Técnico em segurança do

trabalho R$ 724,00

Dinâmicas sobre

trabalho em equipe Gerente e colaboradores R$ 50,00

Reuniões Periódicas Gerente e colaboradores R$ 50,00

Total R$ 824,00

Fonte: Elaborado pela autora

11.1.7 Cronograma do Projeto

Tabela 10 - Cronograma do Projeto

ATIVIDADES / MESES 08 09 10 11 12

1 Levantamento de literatura X

2 Montagem do Projeto X X

3 Coleta de dados X X

4 Tratamento dos dados X X

5 Elaboração do Relatório Final X

6 Revisão do texto X

7 Entrega do trabalho X

Fonte: Elaborado pela autora

Tabela 11 - Cronograma do Projeto

Atividades

2014 / Meses 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Apresentação

do projeto X

Fonte: Elaborado pela autora

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86

11.1.8 Benefícios esperados

Espera-se que com a adoção do projeto a empresa consiga aliar os conhecimentos de

cada colaborador à estrutura da mesma e tarefas realizadas na empresa.

Sobre a segurança, com treinamentos e reuniões, os colaboradores entenderão que a

empresa exige o uso de equipamentos de segurança para o bem de todos, sem contar que são

itens indispensáveis à toda função de risco.

Com os treinamentos, também fica possível que as pessoas aprendam a importância do

trabalho em equipe e como ele pode ajudar na produtividade das tarefas realizadas.

Tendo boa relação entre todos a satisfação aumenta.

11.1.9 Considerações finais

A partir dos estudos e pesquisas realizados e das ações que foram propostas, é possível

perceber que, para que se tenha satisfação e motivação no ambiente de trabalho, não somente

o colaborador precisa gostar do seu trabalho.

A empresa precisa possibilitar condições adequadas à realização de tarefas para assim

conseguir proporcionar satisfação em seus funcionários, fazendo com que, haja motivação

intrínseca de cada um para trabalhar na organização.

O colaborador da empresa precisa entender que a empresa procura dar o melhor

possível para manter seu capital humano e o empregado, precisa fazer sua parte também para

que isso seja possível.

Dessa maneira fica evidente que, se os dois lados cooperarem para obter melhorias

dentro da organização, o ambiente de trabalho ficará cada vez mais passível de se ter

satisfação e motivação para que assim melhore a produtividade de cada um e a de todos em

conjunto.

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<http://cadernodojao.blogspot.com.br/2010/05/teo-teoria-de-herzberg.html>; Acesso em 10

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2014.

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88

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Transformando Conflitos Organizacionais em oportunidades. Disponível em:

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APÊNDICE A – PESQUISA AOS FUNCIONÁRIOS DA FAZENDA SANTO

AURÉLIO

A pesquisa a seguir servirá de apoio para estudo sobre motivação de funcionários

dentro do ambiente de trabalho.

1. Seu trabalho é valorizado pela gerencia?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

2. Existe realização de tarefas em equipes?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

3. Você acha que a empresa para qual trabalha lhe dá o devido valor?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

4. O bom relacionamento entre gerencia e subordinados acontece?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

5. São utilizados equipamentos de segurança para a realização de tarefas?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

6. Você é satisfeito com a empresa em que trabalha?

( ) Sim ( ) Não

7. Você é satisfeito com sua ocupação?

( ) Sim ( ) Não

8. A empresa oferece boas condições de trabalho?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

9. Você acha que a motivação ajuda no aumento de produtividade?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

10. O cargo em que ocupa é condizente com o que você procura para si?

( ) Sim ( ) Não

11. A empresa aceita bem receber opiniões e criticas?

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90

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

12. Sobre salário, você acredita que é bem valorizado?

( ) Sim ( ) Não

13. A empresa proporciona crescimento e plano de carreira?

( ) Sim ( ) Não

14. Você é feliz com a empresa em que trabalha?

( ) Sim ( ) Não

15. Você faz sua parte para que o trabalho se torne satisfatório?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

16. A empresa proporciona um ambiente trabalho adequado para torná-lo satisfatório?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

17. O relacionamento com a equipe de trabalho acontece de forma amistosa?

( ) Sempre ( ) As vezes ( ) Raramente ( ) Nunca

18. Como é o relacionamento entre a equipe de trabalho?

( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Péssimo

19. Você é satisfeito consigo mesmo e com suas escolhas?

( ) Sim ( ) Não

20. Quais os pontos essenciais de mudança que a empresa poderia melhorar?

( ) Segurança

( ) Salário

( ) Oportunidades de crescimento

( ) Relacionamento com funcionários

ANEXO A – Questionário aplicado?