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1 Movimento Transfronteiriço de Resíduos da Lista Verde (Anexo III) Relatório 2009 Amadora 2010

Movimento Transfronteiriço de Resíduos da Lista Verde ... MTR Lista... · simplificação de alguns desses procedimentos. Deste modo, foi publicado a 12 de Julho de 2006, o Regulamento

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Movimento Transfronteiriço de Resíduos

da Lista Verde (Anexo III)

Relatório 2009

Amadora

2010

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Índice Geral

1 Introdução 5

2 Transferências de resíduos de Portugal para valorização, não sujeitas a

notificação, (Resíduos da Lista Verde) 8

2.1 Transferências de resíduos de Portugal com destino a países Comunitários e

países EFTA, pertecentes à OCDE 9

2.2 Exportação de resíduos de Portugal com destino a países não abrangidos pela

Decisão da OCDE (países Terceiros) 13

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Índice de Figuras

Figura 1 Quantitativos totais de movimentos de resíduos da Lista Verde de Março a

Dezembro de 2008 e corrente ano de 2009 7

Figura 2 Distribuição relativa dos quantitativos de resíduos da Lista Verde transferidos

(ton) 9

Figura 3 Países de destino relativos às transferências de resíduos da Lista Verde 10

Figura 4 Quantitativos totais de movimentos de resíduos da Lista Verde transferidos para

a comunidade, e países EFTA, pertencentes à OCDE de Março a Dezembro de

2008 e no corrente ano 2009, 12

Figura 5 Distribuição relativa dos quantitativos de resíduos da Lista Verde exportados

(ton) 13

Figura 6 Países de destino relativos às exportações de resíduos da Lista Verde 14

Figura 7 Quantitativos totais de movimentos de resíduos da Lista Verde transferidos para

países Terceiros de Março a Dezembro de 2008 e no corrente ano 2009 16

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Índice de Quadros

Quadro 1 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde transferidos para valorização por

designação do resíduo 9

Quadro 2 Quantitativos totais de resíduos da Lista verde transferidos por operação de

valorização e por designação do resíduo, 10

Quadro 3 Quantitativos totais anuais de resíduos da Lista Verde transferidos para

valorização por país de destino 11

Quadro 4 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde transferidos por país de destino,

por operação de valorização e por designação do resíduo 11

Quadro 5 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados para valorização por

designação do resíduo 13

Quadro 6 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados por operação de

valorização e por designação 14

Quadro 7 Quantitativos totais anuais de resíduos da Lista Verde exportados para

valorização por país de destino 15

Quadro 8 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados por país de destino,

por operação de valorização e por designação do resíduo 15

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1 - Introdução

Na área do Movimento Transfronteiriço de Resíduos surgiram várias iniciativas a nível internacional com

vista à adopção de regras de modo a assegurar a vigilância e o controlo das transferências de resíduos,

iniciativas estas, realizadas por diversas acções, das quais se destacam, a Convenção de Basileia, de 22

de Março de 1989, cujo objectivo foi o de contribuir para a protecção do ambiente no domínio dos

resíduos, através de um controlo mais rigoroso dos movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos

e sua eliminação e, a Decisão do Conselho da OCDE, de 30 de Março de 1992, relativa ao controlo do

movimento transfronteiriço de resíduos destinados a operações de valorização. Esta Decisão sofreu já

alterações, encontrando-se, neste momento, em vigor a Decisão do Conselho da OCDE C (2001) 107, de

14 de Julho de 2001.

A publicação do Regulamento (CEE) n.º 259/93 do Conselho, de 1 de Fevereiro, relativo à fiscalização e

ao controlo das transferências de resíduos, no interior, à entrada e à saída da Comunidade, veio reunir

todos os objectivos estipulados nas iniciativas acima referidas, estabelecendo deste modo,

procedimentos de controlo para a gestão adequada dos resíduos, através da instrução de processos de

notificação de importação, de exportação e de trânsito.

Em 2001, a Comissão promoveu a revisão e alteração do Regulamento (CEE) n.º 259/93, na sequência

de diversas reuniões quer no seio da Comissão quer ao nível do Grupo Ambiente do Conselho, sendo o

principal objectivo desta revisão a necessidade de harmonizar os procedimentos nele estabelecidos com

os da Convenção de Basileia e com os da Decisão da OCDE, e simultaneamente a agilização e

simplificação de alguns desses procedimentos.

Deste modo, foi publicado a 12 de Julho de 2006, o Regulamento (CE) n.º 1013/2006 do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 14 de Junho de 2006, relativo a transferências de resíduos, que revogou o

Regulamento (CEE) n.º 259/93 do Conselho, de 1 de Fevereiro.

O Regulamento (CE) n.º 1013/2006 estabelece procedimentos e regimes de controlo relativos à

transferência de resíduos, de acordo com a origem, o destino e itinerário dessas transferências, o tipo de

resíduos transferidos e o tipo de tratamento a aplicar aos resíduos no seu destino, sendo aplicável às

transferências de resíduos:

• Entre Estados-Membros, no interior da Comunidade ou com trânsito por países terceiros;

• Importados de países terceiros para a Comunidade;

• Exportados da Comunidade para países terceiros;

• Em trânsito na Comunidade, com proveniência de países terceiros ou a eles destinados.

Para as transferências de resíduos destinadas a eliminação, e para as transferências de resíduos

destinadas a valorização, enumerados no Anexo IV (lista laranja), Anexo IV-A (determinados resíduos

enumerados no Anexo III), as misturas de resíduos e resíduos não enumerados em qualquer rubrica

própria das listas do Regulamento (CE) n.º 1013/2006, ficam sujeitos ao procedimento prévio de

notificação e consentimento escrito, emitido pelas autoridades competentes envolvidas.

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Para as transferências de resíduos enumerados no Anexo III (lista verde) do Regulamento (CE) n.º

1013/2006 ficam sujeitas aos procedimentos estabelecidos no Artigo 18.º desse Regulamento, não

carecendo de instrução de notificação e consentimento escrito por parte das autoridades competentes.

Deste modo, as mesmas apenas terão a obrigatoriedade de fazer-se acompanhar do documento incluído

no Anexo VII do Regulamento (CE) nº 1013/2006 e da celebração de contrato para a valorização dos

resíduos entre a pessoa que trata da transferência e o destinatário dos resíduos.

Posteriormente, foi publicado o Regulamento (CE) n.º 1379/2007 da Comissão de 26 de Novembro, que

altera os anexos I-A, I-B, VII e VIII do Regulamento (CE) n.º 1013/2006.

Em Março de 2008, entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 45/2008, de 11 de Março, que assegura a

execução e garante o cumprimento, na ordem jurídica interna, das obrigações decorrentes para o Estado

Português do Regulamento (CE) n.º 1013/2006.

De acordo com o Artigo 3.º desse diploma, para efeitos de instrução do procedimento de notificação de

transferência de resíduos, os documentos de notificação (Anexo I-A) e acompanhamento (Anexo I-B)

são os modelos n.º 1916 e 1916-A, respectivamente, da Imprensa Nacional Casa da Moeda.

No que respeita às transferências da lista verde provenientes de Portugal deverá ser utilizado o modelo

n.º 1918 da Imprensa Nacional Casa da Moeda (versão portuguesa do Anexo VII do Regulamento (CE)

nº 1013/2006). Por outro lado, esse mesmo artigo, estabelece o envio de cópia do modelo acima

referido à APA na qualidade de autoridade competente de expedição, cinco dias antes do início da

respectiva transferência, bem como da cópia do contrato celebrado para a valorização dos resíduos, nos

termos do Artigo 18.º do Regulamento (CE) nº 1013/2006. Estas obrigações preconizadas em legislação

nacional têm como finalidade a inspecção, o planeamento, o tratamento estatístico, o controlo do

cumprimento das disposições do Artigo 18.º do Regulamento (CE) n.º 1013/2006 e por fim a

traceabilidade dos resíduos da lista verde, uma vez que as transferências dos mesmos não se encontram

sujeitas a procedimento prévio de notificação e consentimento escrito emitido pelas autoridades

competentes envolvidas.

Relativamente às exportações da Comunidade de resíduos da lista verde para valorização com destino a

países não abrangidos pela Decisão da OCDE, para além do cumprimento das disposições do

Regulamento (CE) n.º 1013/2006, deverá ser cumprido na íntegra o estipulado no Regulamento (CE) n.º

1418/2007 da Comissão de 29 de Novembro, o qual estabelece os procedimentos relativos à exportação

de determinados resíduos, para fins de valorização, enumerados no Anexo III (lista verde) ou no anexo

III-A (mistura de resíduos da lista verde) do Regulamento (CE) n.º 1013/2006, para certos países não

abrangidos pela Decisão da OCDE, o Regulamento (CE) n.º 740/2008 da Comissão de 29 de Julho, e o

Regulamento (CE) n.º 967/2009 da Comissão de 15 de Outubro de 2009 que alteram o Regulamento

(CE) n.º 1418/2007.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) na qualidade de autoridade competente nacional para

aplicação do Regulamento (CE) n.º 1013/2006, relativamente às transferências de resíduos de Portugal

destinadas a valorização, não sujeitas a notificação (resíduos da lista verde), estima que foram

recepcionados no ano 2009, 17.874 documentos (modelo n.º 1918), os quais se traduziram em

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12.418 movimentos com destino a países Comunitários, países EFTA1 e pertencentes à OCDE2 e 5.456

movimentos com destino a países não abrangidos pela Decisão da OCDE (Países Terceiros),

representando um acréscimo de 41%, relativamente aos movimentos efectuados de Março a Dezembro

de 2008 (12.673 movimentos), tal como consta na Figura 1

Este aumento muito significativo deve-se a questões economicamente explicitadas ao longo do presente

relatório, mas também é de referir o facto de 2008 ter sido o 1.º ano da entrada em vigor do Decreto-

Lei n.º 45/2008 de 11 de Março, e portanto havia algum desconhecimento por parte dos operadores das

suas obrigações.

Figura 1

Quantitativos totais de movimentos de resíduos da Lista Verde de Março a Dezembro de 2008 e no corrente ano 2009

O resultado do tratamento da informação analisada e acompanhada pela APA, durante o ano de 2009,

encontra-se no presente documento, tendo sido efectuado um balanço:

• Quantitativo e qualitativo das transferências de resíduos de Portugal para valorização com

destino a países Comunitários, OCGE e a países EFTA, não sujeitas a autorização pela APA;

• Quantitativo e qualitativo das exportações de resíduos de Portugal para valorização com destino

a países Terceiros, não sujeitas a autorização pela APA.

1 European Free Trade Association (Associação Europeia de Livre Comércio – AELC) 2 Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

2009

2008

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2. Transferências de resíduos de Portugal para valorização não sujeitas a notificação (Resíduos da Lista Verde)

Em 2008, de acordo com o exigido no Decreto-Lei n.º 45/2008 de 11 de Março, os operadores ficaram

obrigados a prestar informações relativamente às transferências de resíduos da lista verde por eles

efectuadas.

Estas transferências destinadas apenas a operações de valorização, as quais não ficam sujeitas à

instrução de notificação e consentimento prévio por parte das autoridades competentes envolvidas,

tiveram como destino países Comunitários e países EFTA, pertencentes à OCDE, bem como países não

abrangidos pela Decisão da OCDE (países Terceiros).

Desta forma e pela segunda vez, obtém-se um valor estimado do quantitativo total de resíduos da Lista

Verde transferidos de Portugal, sendo o mesmo de aproximadamente 415.490 toneladas.

Na análise e tratamento dos dados verificou-se alguma dificuldade no apuramento do quantitativo real

transferido, devido principalmente ao inadequado preenchimento dos formulários modelo 1918 por parte

dos operadores, que teve como consequência o não envio da informação exigida. Por outro lado, e

tratando-se do segundo ano em que os operadores ficaram sujeitos a prestar informações relativamente

às transferências de resíduos da lista verde, verifica-se ainda alguma dificuldade do correcto

preenchimento do formulário modelo n.º 1918 que acompanha as transferências destes resíduos.

Atendendo ao acima referido, a APA na qualidade de autoridade competente em matéria de

transferências de resíduos, tem sensibilizado os operadores para o correcto cumprimento e

implementação das disposições exigidas, quer no Decreto-Lei n.º 45/2008 de 11 de Março, quer no

Regulamento (CE) n.º 1013/2006 de 14 de Junho, esperando assim conseguir informações quantitativas

e qualitativas reais no que respeita às transferências de resíduos da lista verde destinadas a valorização

e que não se encontram sujeitas ao procedimento prévio de notificação e consentimento escrito, por

parte das autoridades competentes envolvidas.

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2.1 Transferências de resíduos de Portugal com destino a países

Comunitários e países EFTA, pertencentes à OCDE

O quantitativo total de resíduos da Lista Verde transferido em 2009, com destino a países Comunitários

e países EFTA, foi de aproximadamente 281.684 toneladas, representando um acréscimo substancial

relativamente à tonelagem transferida de Março a Dezembro de 2008 (11.917 toneladas).

No Quadro 1 ilustra-se os quantitativos totais de resíduos da Lista Verde transferidos para valorização

por designação do resíduo.

Quadro 1 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde transferidos para valorização por designação do resíduo

DESIGNAÇÃO DO RESÍDUO

QUANTITATIVOS PARA VALORIZAÇÃO (TON)

Borracha 129

Plástico 16.996

Vidro 15.860

Papel 140.380

Metais ferrosos e não ferrosos 100.433

Outros 7.886

TOTAL 281.684

Como se pode observar na Figura 2, os resíduos da Lista Verde transferidos em 2009 foram,

preferencialmente, o papel e cartão e os metais ferrosos e não ferrosos, uma vez que estes resíduos

possuem um grande valor económico cotado na bolsa de valores, como por exemplo o metal, dado que é

um material por excelência na medida em que o mesmo pode ser reciclado a 100%. É de referir que do

aço produzido no mundo, 50%, segundo um estudo de mercado3, provém de ferro-velho reciclado.

Figura 2

Distribuição relativa dos quantitativos de resíduos da Lista Verde transferidos (ton)

3 Apeal´s sustainability Report Association of European Producers of Steal for Packing www.apeal.org

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No Quadro 2 apresentam-se os quantitativos totais de resíduos da lista Verde afectos por designação do

resíduo, transferidos por operação de valorização.

Quadro 2 Quantitativos totais de resíduos da Lista verde transferidos por operação de valorização e por designação do

resíduo,

OPERAÇÃO DE VALORIZAÇÃO

DESIGNAÇÃO DO RESÍDUO

QUANTITATIVOS PARA VALORIZAÇÃO (TON)

R3

Borracha 129 Plástico 2.348 Papel 5.380 Outros 98

R4

Plástico 8 Metais ferrosos e não ferrosos 75.370

Outros 1.588

R5

Plástico 13.773 Vidro 15.860 Papel 130.423 Outros 733

R13

Papel 4.576

Plástico 866 Metais ferrosos e não ferrosos 25.078

Outros 5.453

TOTAL 281.684

Estas transferências tiveram como destino 8 países Comunitários e 2 países pertencentes à OCDE, tal

como ilustra a Figura 3.

Figura 3

Países de destino relativos às transferências de resíduos da Lista Verde

Nederland

België

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No Quadro 3 apresentam-se os quantitativos totais de resíduos da Lista Verde transferidos por país de

destino. Como se pode constatar o país preferencial foi Espanha, devido à existência de uma forte

indústria recicladora nesse país e a sua proximidade geográfica, que se traduz num menor custos de

transporte.

Quadro 3

Quantitativos totais anuais de resíduos da Lista Verde transferidos para valorização por país de destino

PAÍS DE DESTINO

QUANTITATIVOS PARA VALORIZAÇÃO

(TON) Alemanha 2.230

Bélgica 189

Canadá 38

Espanha 273.336

França 965

Holanda 3.362

Inglaterra 1.159

Itália 15

Suécia 40

Estados Unidos da América

351

TOTAL 281.684

No Quadro 4 ilustra-se os quantitativos totais de resíduos da Lista Verde transferidos por país de destino,

associados por operação de valorização e por designação do resíduo, tendo os mesmos sido encaminhados

maioritariamente para operações de valorização R4 e R5.

Quadro 4 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde transferidos por país de destino, por operação de

valorização e por designação do resíduo

PAÍS DE DESTINO

OPERAÇÃO DE VALORIZAÇÃO DESIGNAÇÃO DO RESÍDUO

QUANTITATIVOS PARA VALORIZAÇÃO

(TON)

Alemanha (DE)

Reciclagem de Compostos Orgânicos (R3)

Borracha 92 Plástico 106 Papel 1.776

Recuperação de Metais (R4)

Metais ferrosos e não ferrosos 112 Outros 144

Bélgica (BE) Recuperação de Metais (R4) Metais ferrosos e não ferrosos 189

Canadá (CA) Armazenamento Temporário (R13) Plástico 38

Espanha (ES) Reciclagem de Compostos Orgânicos (R3)

Borracha 37

Plástico 2.242

Papel 1.334

Outros 98

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Recuperação de Metais (R4)

Metais ferrosos e não ferrosos 73.868 Outros 756

Reciclagem de Matérias Inorgânicas (R5)

Plástico 13.773 Vidro 15.860 Papel 130.423 Outros 530

Armazenamento Temporário (R13)

Papel 3.426 Plástico 638 Metais ferrosos e não ferrosos 25.078 Outros 5.453

França (FR)

Reciclagem de Compostos Orgânicos (R3) Papel 58

Recuperação de Metais (R4)

Metais ferrosos e não ferrosos 90

Outros 817

Holanda (NL) Reciclagem de Compostos Orgânicos (R3) Papel 2.212

Armazenamento Temporário (R13) Papel 1.150

Inglaterra (GB) Recuperação de Metais (R4)

Metais ferrosos e não ferrosos 896

Outros 59

Reciclagem de Matérias Inorgânicas (R5) Outros 204

Itália (IT) Recuperação de Metais (R4) Metais ferrosos e não

ferrosos 15

Suécia (SE) Recuperação de Metais (R4) Metais ferrosos e não ferrosos 40

Estados Unidos da América (USA)

Recuperação de Metais (R4) Metais ferrosos e não ferrosos 161

Armazenamento Temporário (R13) Plástico 190

TOTAL 281.684 Por último apresenta-se um gráfico onde consta os movimentos de resíduos transferidos de Portugal

com destino a países Comunitários e países EFTA, pertencentes à OCDE, representando um acréscimo

de 4,5%, relativamente aos movimentos efectuados de Março a Dezembro de 2008 e de Janeiro a

Dezembro de 2009.

Figura 4 Quantitativos totais de movimentos de resíduos da Lista Verde transferidos para a comunidade, e países

EFTA, pertencentes à OCDE de Março a Dezembro de 2008 e no corrente ano 2009,

2009

2008

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2.2 Exportação de resíduos de Portugal com destino a países não abrangidos

pela Decisão da OCDE (países Terceiros)

O quantitativo total de resíduos da Lista Verde exportado em 2009, para países não abrangidos pela

Decisão da OCDE, foi de aproximadamente 133.806 toneladas, representando um acréscimo de 612%,

relativamente à tonelagem transferida de Março a Dezembro de 2008 (18.778 toneladas).

No Quadro 5ilustra-se os quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados para valorização por

designação do resíduo.

Quadro 5 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados para valorização por designação do resíduo

DESIGNAÇÃO DO RESÍDUO

QUANTITATIVOS

PARA VALORIZAÇÃO

(TON)

Borracha 206

Metais ferrosos e não ferrosos 6.161

Papel/Cartão 112.078

Plástico 15.324

Têxteis 37

TOTAL 133.806

Como se pode observar na Figura 5, os resíduos da Lista Verde exportados em 2009 foram o papel e

cartão, o plástico e os metais ferrosos e não ferrosos.

Figura 5 Distribuição relativa aos quantitativos de resíduos da Lista Verde exportados (ton)

84%

11% 5%

Plástico

Papel/cartão

Metais ferrosos e não ferrosos

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Estas exportações devem-se ao facto destes resíduos serem utilizados em substituição de matéria-

prima, uma vez que o valor de mercado da mesma, nos países Terceiros é elevado devido a escassez de

matérias-primas. Por outro lado, e atendendo ao facto do custo da mão-de-obra ser mais baixo nesses

países, permite que estes consigam produzir materiais a baixos custos e consequentemente praticar

preços mais competitivos aos da UE, independentemente do custo de transporte associado nas

transferências dos resíduos em causa.

No Quadro 6 apresentam-se os quantitativos totais de resíduos da Lista Verde afectos por designação do

resíduo, exportados por operação de valorização.

Quadro 6 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados por operação de valorização e por

designação

OPERAÇÃO DE VALORIZAÇÃO DESIGNAÇÃO DO RESÍDUO

QUANTITATIVOS PARA VALORIZAÇÃO (TON)

R3 Papel/Cartão 91.336

Plástico 3.421

R4

Metais ferrosos e não ferrosos 1.637

Plástico 198

R5

Borracha 206 Metais ferrosos e não ferrosos 235

Plástico 15.582

Papel/Cartão 3.694

R13

Metais ferrosos e não ferrosos 4.289

Plástico 8.011

Papel/Cartão 5.159

Têxteis 37

TOTAL 133.806

As exportações acima referidas tiveram como destino 6 países Terceiros, tal como ilustra a Figura 6.

Figura 6

Países de destino relativos às exportações de resíduos da Lista Verde

Vietname

Hong Kong

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Pode-se constatar que em relação ao ano anterior houve uma alteração nos países de destino, deixando de

ser exportado resíduos para Singapura e Tailândia, surgindo um novo país de destino - Vietname.

No Quadro 7 apresentam-se os quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados por país de

destino. Como se pode constatar o país preferencial foi a China.

Quadro 7 Quantitativos totais anuais de resíduos da Lista Verde exportados para valorização por país de destino

PAÍSES DE DESTINO

QUANTITATIVOS PARA VALORIZAÇÃO (TON)

China 115.705

Hong Kong 4897

Índia 1.637

Indonésia 11.080

Paquistão 449

Vietname 37

TOTAL 133.806

No Quadro 8 ilustra-se quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados por país de destino,

associados por operação de valorização e por designação do resíduo, tendo os mesmos sido encaminhados

maioritariamente para operações de valorização R3 e R13.

Quadro 8 Quantitativos totais de resíduos da Lista Verde exportados por país de destino, por operação de

valorização e por designação do resíduo,

PAÍS DE DESTINO OPERAÇÃO DE VALORIZAÇÃO DESIGNAÇÃO DO RESÍDUO

QUANTITATIVOS PARA VALORIZAÇÃO (TON)

China (CN)

Reciclagem de Compostos Orgânicos (R3)

Papel/ Cartão 80.650

Plástico 2.514

Recuperação de Metais (R4) Metais ferrosos e não ferrosos

1.486

Reciclagem de Matérias Inorgânicas (R5)

Papel/ Cartão 14.886 Metais ferrosos e não ferrosos 235

Plástico 2.830

Armazenamento Temporário (R13)

Papel/ Cartão 3.700 Metais ferrosos e não ferrosos 4.101

Plástico 5.303

Hong Kong (HK)

Reciclagem de Compostos Orgânicos (R3) Plástico 715

Reciclagem de Matérias Inorgânicas (R5)

Papel/ Cartão 196

Borracha 206

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Plástico 864

Armazenamento Temporário (R13)

Papel/ Cartão 120

Plástico 2.708

Metais ferrosos e não ferrosos

88

Índia (IN) Reciclagem de Compostos Orgânicos (R3) Papel/ Cartão 1.445

Plástico 192

Indonésia (ID)

Reciclagem de Compostos Orgânicos (R3) Papel/ Cartão 9.241

Reciclagem de Matérias Inorgânicas (R5) Papel/ Cartão 500

Armazenamento Temporário (R13) Papel/ Cartão 1.339

Paquistão (PK) Recuperação de Metais (R4)

Plástico 198

Metais ferrosos e não ferrosos

151

Armazenamento Temporário (R13) Metais ferrosos e não ferrosos 100

Vietname (VN) Armazenamento Temporário (R13) Têxtil 37

TOTAL 133.806

Por último apresenta-se um gráfico onde consta os movimentos de resíduos transferidos de Portugal

com destino a países Terceiros, representando um acréscimo de 722%, relativamente aos movimentos

efectuados de Março a Dezembro de 2008 e de Janeiro a Dezembro de 2009, derivado a um acréscimo

no mercado económico de valorização dessas matérias e um aumento da sua procura.

Figura 7 Quantitativos totais de movimentos de resíduos da Lista Verde transferidos para países Terceiros de

Março a Dezembro de 2008 e no corrente ano 2009,

2009

2008