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MPES. PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO CIVIL Marcelo Zenkner CNPG, Vitória, março de 2010 [email protected]. 1ª ONDA DE EVOLUÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO BRASILEIRO (1950-1985). - PowerPoint PPT Presentation
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PROPOSTA DE PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO DA
ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO CIVILPÚBLICO NO PROCESSO CIVIL
Marcelo ZenknerMarcelo ZenknerCNPG, Vitória, março de 2010CNPG, Vitória, março de 2010 [email protected]@mpes.gov.br
1ª ONDA DE EVOLUÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
BRASILEIRO (1950-1985) O Ministério Público tinha uma faceta voltada
principalmente para a área criminal
No âmbito cível, buscava-se abocanhar cada vez mais atribuições como interveniente a fim de que ficasse fortalecida a Instituição. Ainda assim, nessa época era tímida sua atuação nesse campo, tratando apenas de ausentes, incapazes, "menores", acidentados do trabalho e de outros setores em que presidia o interesse público secundário
2ª ONDA DE EVOLUÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
BRASILEIRO (1985 – ...)(MINISTÉRIO PÚBLICO DEMANDISTA)
1988: surge um Ministério Público mais adequado às contingências de seu tempo, comprometido com a defesa dos chamados direitos sociais, dos direitos de terceira geração e dos direitos de massa
O ajuizamento de ações civis públicas passou a ganhar destaque, concretizando-se o maior poder que possui a Instituição: o de iniciativa
3ª ONDA DE EVOLUÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
BRASILEIRO (Século XXI)(MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUTIVO)
Direcionamento da atuação do Ministério Público para os modos de solução extrajudicial dos conflitos, com a utilização de recomendações, de audiências públicas e dos termos de ajustamento de conduta
Atitude mais incisiva dos membros da Instituição na busca dos resultados dos processos iniciados
PROBLEMAS AFETOS À TRAMITAÇÃO PROBLEMAS AFETOS À TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS EM QUE O MINISTÉRIO DOS PROCESSOS EM QUE O MINISTÉRIO
PÚBLICO FIGURA COMO AUTORPÚBLICO FIGURA COMO AUTOR
normal complexidade das causas número elevado de réus abuso do direito de defesa grande volume de documentos ausência de prioridade na tramitação
dos processos coletivos serventuários do Judiciário sem o
treinamento adequado distanciamento dos Magistrados falta de compromisso institucional por
parte de alguns colegas
CONSEQUÊNCIAS PRÁTICAS:
inúmeros políticos e grandes empresas sendo processados, tanto no âmbito estadual como federal
grande repercussão na imprensa quando do ajuizamento das ações coletivas
pouca quantidade e até mesmo ausência de condenações ou de sentenças transitadas em julgado
ataques reiterados contra o Ministério Público nas Assembléias Legislativas e no Congresso Nacional
dificuldades políticas para se alcançar os desejados avanços institucionais
amplas possibilidades de retrocesso
NOVA PROPOSTA DE ATUAÇÃO NOVA PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO
ÓRGÃO AGENTEÓRGÃO AGENTE
ZELAR PELA TRAMITAÇÃO CÉLERE
E REGULAR DO PROCESSO,
PROVOCANDO SEMPRE O IMPULSO OFICIAL
UTILIZAR A VIA PROCESSUAL APENAS
DIANTE DA TOTAL IMPOSSIBILIDADE DE
RESOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL
POLÊMICAS E CONFLITOS EM TORNO DA POLÊMICAS E CONFLITOS EM TORNO DA “RACIONALIZAÇÃO” DA ATUAÇÃO DO “RACIONALIZAÇÃO” DA ATUAÇÃO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO COMO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO INTERVENIENTE: MOTIVOS DETERMINANTESINTERVENIENTE: MOTIVOS DETERMINANTES
legislação que regula a matéria defasada e lacunosa, eis que anterior à Constituição de 1988
interpretações divergentes dos dispositivos por parte dos Tribunais
orientações contraditórias no âmbito do próprio Ministério Público quanto às hipóteses de atuação
necessidade de se estabelecer uma atuação interventiva voltada para a defesa dos “interesses sociais” e dos “interesses individuais indisponíveis”
Observância do princípio da Supremacia da Constituição
Busca de coerência e harmonia do sistema jurídico nacional na regulação da atuação do Ministério Público no processo civil
IDEIAS CENTRAIS DA PROPOSTA IDEIAS CENTRAIS DA PROPOSTA QUANTO À ATUAÇÃO COMO ÓRGÃO QUANTO À ATUAÇÃO COMO ÓRGÃO
INTERVENIENTEINTERVENIENTE
NOVA PROPOSTA DE ATUAÇÃO NOVA PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO DO MINISTÉRIO PÚBLICO COMO
ÓRGÃO INTERVENIENTEÓRGÃO INTERVENIENTE
FORMULAÇÃO CLARA DAS HIPÓTESES DE ATUAÇÃO NO CPC,
SEMPRE DE ACORDO COM A PREVISÃO
CONTIDA NO ART. 127, CAPUT, DA CF/88
ATUAÇÃO NESSA CONDIÇÃO APENAS NOS PROCESOS EM QUE NÃO FIGURAR
COMO AGENTE
MPESMPES
“O desenvolvimento do Ministério Público hoje é dependente de definição da maneira pela qual a
instituição encontrará um justo termo entre a razão e a utopia, conciliando um modo de produzir e aplicar um
direito ainda não inteiramente superado e a necessidade de dar respostas a funções jurídicas e
sociais inteiramente inovadoras. Com isso, exige-se um direcionamento institucional diverso daquele
tradicionalmente colocado pelo direito e pela história do Ministério Público”
CARLOS ALBERTO DE SALLES