MQ 2008 v14

X

METROVAC

Laboratrio de Tecnologia e Metrologia de Vcuo

Manual da Qualidade

22 de Julho de 2008

Verso 14

CEFITEC Centro de Fsica e Investigao Tecnolgica

Departamento de Fsica da Universidade Nova de Lisboa

Faculdade de Cincias e Tecnologia, Campus de Caparica

2829-516 CAPARICA, Portugal

Tel. 21 294 8576 Fax. 21 294 8549

Email: [email protected]

Original

Cpia controlada n

Cpia no controlada

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Verso 14

Julho de 2008

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METROVAC Laboratrio de Tecnologia e Metrologia de Vcuo

Termo de Abertura

Este manual contm 48 folhas incluindo a capa. O verso das folhas no est impresso.

As folhas esto numeradas com numerao rabe, com incio na capa. Apenas a capa no tem indicao do nmero de folha e do total de folhas.

Este manual est organizado em captulos com uma numerao das folhas sequencial, desde o incio.

Existe 1 exemplar autorizado deste manual em papel, designado de original. Podem tambm existir vrias cpias digitais no controladas em formato PDF. O exemplar original encontra-se no METROVAC.

Este manual substitui a verso anterior em todo o seu contedo.

Caparica, 22 de Julho de 2008

O.M.N.D.Teodoro Director METROVAC

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Promulgao do Manual da Qualidade.............................................. 8

1 Objectivo e campo de aplicao............................................... 10

2 Referncias Normativas ......................................................... 11

3 Termos e definies .............................................................. 12

4 Requisitos de Gesto ............................................................. 13 4.1 Organizao .................................................................... 13

4.1.1 Apresentao do Laboratrio: Instalaes, Localizao e Entidade Jurdica ................................................... 13

4.1.2 Cumprimento da NP EN ISO/IEC 17025............................. 14

4.1.3 Instalaes ............................................................. 14

4.1.4 Conflito de Interesses ................................................ 14

4.1.5 O Laboratrio.......................................................... 15

4.1.6 Comunicao .......................................................... 17 4.2 Sistema de Gesto ............................................................ 17

4.2.1 Documentos do Sistema de Gesto ................................. 17

4.2.2 Politica da Qualidade................................................. 17

4.2.3 Comprometimento com a Melhoria Contnua ..................... 18

4.2.4 Requisitos de cliente ................................................. 19

4.2.5 O Manual da Qualidade e documentos de suporte ............... 19

4.2.6 Funes e Responsabilidades........................................ 20

4.2.7 Integridade do Sistema............................................... 23 4.3 Controlo de Documentos ..................................................... 23

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4.4 Anlise de consultas, propostas e contratos............................... 23 4.5 Subcontratao ................................................................ 24 4.6 Aquisio de produtos e servios............................................ 24

4.6.1 Generalidades ......................................................... 24

4.6.2 Aquisio e Verificao de produtos e servios................... 24

4.6.3 Documentos de compra .............................................. 25

4.6.4 Avaliao de Fornecedores .......................................... 25 4.7 Servio ao Cliente ............................................................. 26

4.7.1 Cooperao com clientes ou terceiros ............................. 26

4.7.2 Retorno de Informao de Clientes ................................ 26 4.8 Reclamaes ................................................................... 26 4.9 Controlo de trabalho de ensaios e/ou calibrao no conforme ....... 27

4.9.1 Generalidades ......................................................... 27

4.9.2 Avaliao de Trabalho No Conforme.............................. 28 4.10 Melhoria ........................................................................ 28 4.11 Aces Correctivas ............................................................ 28

4.11.1 Generalidades ......................................................... 28

4.11.2 Anlise de Causas ..................................................... 29

4.11.3 Seleco e implementao de aces correctivas ............... 29

4.11.4 Acompanhamento das aces correctivas ......................... 29

4.11.5 Auditorias complementares ......................................... 29 4.12 Aces Preventivas............................................................ 30 4.13 Controlo de Registos .......................................................... 30 4.14 Auditorias Internas ............................................................ 31

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4.14.1 Generalidades ......................................................... 31

4.14.2 Registos da Auditoria Interna ....................................... 32

4.14.3 Seguimento da Auditoria Interna ................................... 32 4.15 Revises pela Gesto ......................................................... 32

4.15.1 Generalidades ......................................................... 32

4.15.2 Registo das Revises do Sistema de Gesto ....................... 33

5 Requisitos Tcnicos............................................................... 34 5.1 Generalidades ................................................................. 34

5.1.1 Factores condicionantes ............................................. 34 5.2 Pessoal .......................................................................... 34

5.2.1 Competncias ......................................................... 34

5.2.2 Formao do Pessoal ................................................. 36

5.2.3 Pessoal de Apoio ...................................................... 36

5.2.4 Responsabilidades .................................................... 36

5.2.5 Ficheiro de Pessoal ................................................... 36 5.3 Instalaes e condies Ambientais ........................................ 37 5.4 Mtodos de ensaio e calibrao e validao de mtodos ................ 37

5.4.1 Generalidades ......................................................... 37

5.4.2 Seleco de Mtodos ................................................. 37

5.4.3 Mtodos desenvolvidos pelo Laboratrio .......................... 38

5.4.4 Mtodos No Normalizados .......................................... 38

5.4.5 Validao de Mtodos ................................................ 38

5.4.6 Estimativa da incerteza de medio ............................... 38

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5.4.7 Controlo de Dados .................................................... 38 5.5 Equipamento ................................................................... 39

5.5.1 Equipamento permanente, temporrio ou equipamento externo ............................................................... 39

5.5.2 Programas de Calibrao de Equipamento ........................ 39

5.5.3 Utilizao do Equipamento por pessoal autorizado .............. 39

5.5.4 Identificao de equipamento ...................................... 39

5.5.5 Ficheiros e Inventrios ............................................... 39

5.5.6 Recepo, Armazenamento, Expedio e Manuteno de Equipamento..................................................... 40

5.5.7 Equipamento danificado ou suspeito............................... 40

5.5.8 Identificao do estado de calibrao de equipamento ......... 40

5.5.9 Equipamento usado fora do Laboratrio........................... 40

5.5.10 Verificaes Intermdias............................................. 40

5.5.11 Factores de Correco ............................................... 41

5.5.12 Ajustes ................................................................. 41 5.6 Rastreabilidade das medies ............................................... 41

5.6.1 Generalidades ......................................................... 41

5.6.2 Requisitos Especficos ................................................ 41

5.6.3 Padres de referncia e materiais de referncia................. 42 5.7 Amostragem.................................................................... 43 5.8 Manuseamento dos itens a ensaiar ou calibrar ............................ 43 5.9 Garantir a qualidade dos resultados de ensaio e de calibrao ........ 43 5.10 Apresentao de resultados ................................................. 44

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5.10.1 Generalidades ......................................................... 44

5.10.2 Relatrios de ensaio e certificados de calibrao................ 44

5.10.3 Relatrios de Ensaio .................................................. 45

5.10.4 Certificados de Calibrao........................................... 46

5.10.5 Opinies e interpretaes ........................................... 46

5.10.6 Resultados de ensaios e calibrao fornecidos pelos subcontratados ...................................................... 46

5.10.7 Transmisso electrnica de resultados ............................ 47

5.10.8 Emendas aos relatrios de ensaio e certificados de calibrao............................................................ 47

6 Obrigaes e Uso do Smbolo da Acreditao............................... 48

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Promulgao do Manual da Qualidade

Compete a todos os membros do METROVAC garantir o cumprimento das determinaes que constam deste Manual.

O Manual da Qualidade o documento que explicita, divulga e documenta o Sistema de Gesto da Qualidade implementado no Laboratrio METROVAC, permitindo demonstrar a sua conformidade com a norma NP EN ISO/IEC 17025, com outros critrios da Entidade Acreditadora, bem como com a execuo de auditorias e a implementao das constataes e das recomendaes resultantes.

O Director do METROVAC o responsvel por este Manual da Qualidade. A sua reviso realizada em cooperao com o Director da Qualidade.

A reviso do Manual feita, anualmente ou sempre que necessrio. Sempre que a reviso determinar a necessidade de introduzir alteraes, dever ser produzida uma nova verso deste Manual.

As vrias verses destes Manual foram terminadas nas seguintes datas:

Verso 1 Agosto de 1998.

Verso 2 Maio de 1999.


Verso 4 Outubro de 2002.

Verso 5 Novembro de 2003.

Verso 6 Dezembro de 2004.

Verso 7 Dezembro de 2005.

Verso 8 Abril de 2006.


Verso 10 Janeiro de 2007.


Verso 12 Outubro de 2007.

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Julho de 2008

Folha 9 / 48

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Verso 13 Janeiro de 2008.

Verso 14 Julho de 2008

As emendas manuscritas a este Manual da Qualidade tm de ser assinadas pelo Director do Laboratrio e datadas. A(s) pgina(s) alteradas a manuscrito so acrescentadas verso em pdf do Manual da Qualidade disponvel para consulta.

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Verso 14 Folha 10/48

Julho de 2008 Captulo 1

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1 Objectivo e campo de aplicao

O Manual da Qualidade descreve a poltica, responsabilidades e meios adoptados pelo Laboratrio de Tecnologia e Metrologia de Vcuo METROVAC, Acreditado pela Entidade Acreditadora Portuguesa, para validar a Qualidade adequada face s calibraes e ensaios realizados.

O Manual da Qualidade constitui o suporte documental dos procedimentos do Sistema de Gesto do laboratrio METROVAC.

Cabe ao Director do Laboratrio, observar a todos os nveis, o cumprimento das determinaes apresentadas neste Manual, devendo ser cumpridas por todos os colaboradores que integram o Laboratrio ou que colaborem directa ou indirectamente com este.

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2 Referncias Normativas

O Sistema de Gesto implementado no METROVAC assenta nos seguintes documentos de referncia:

NP EN ISO/IEC 17025 Requisitos gerais de competncia para laboratrios de ensaio e calibrao

OGC001- Guia Interpretativo da NP EN ISO/IEC 17025 e documentos referidos.

DRC001 - Regulamento Geral de Acreditao.

DRC002 - Regulamento dos Smbolos de Acreditao.

DRC005 - Procedimento para a Acreditao de Laboratrios.

VIM - Vocabulrio Internacional de Metrologia

EA-4/02 - Expression of the Uncertainty of Measurement in Calibration.

EA-4/16 EA guidelines on the expression of uncertainty in quantitative testing.

Normas e recomendaes internacionais relativas s actividades acreditadas.

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3 Termos e definies

Para os fins do presente Manual, aplicam-se os termos e definies relevantes do Vocabulrio Internacional de Metrologia ou guias da Entidade Acreditadora.

Na redaco deste Manual evitou-se, tanto quanto possvel, o uso de abreviaturas ou de acrnimos.

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4 Requisitos de Gesto

4.1 Organizao

4.1.1 Apresentao do Laboratrio: Instalaes, Localizao e Entidade Jurdica

METROVAC a designao do Laboratrio de Tecnologia e Metrologia de Vcuo, da Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL), situado no Departamento de Fsica Campus de Caparica, 2829-516 CAPARICA, Portugal.

A Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa foi criada em 1977 tendo tido reconhecimento oficial confirmado pelo Suplemento do Dirio da Repblica, I Srie, Nmero 260 de 10 de Novembro de 1977.

O METROVAC ocupa a sala 126A do edifcio 1 do Campus de Caparica da Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Endereo e contactos:

METROVAC

Departamento de Fsica da FCT/UNL

2829-516 CAPARICA

Telefone: 21 294 8576, Fax: 21 294 8549

E-mail: [email protected], [email protected]

O METROVAC est integrado no Centro de Fsica e Investigao Tecnolgica CEFITEC, que um centro de Investigao Cientfica da Fundao para a Cincia e Tecnologia.

O laboratrio METROVAC foi criado em 1993 atravs do projecto 6 190 183 no mbito do Programa Especfico de Desenvolvimento da Indstria Portuguesa PEDIP I.

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A criao do METROVAC foi proposta por docentes da Universidade Nova de Lisboa em resultado da sua reconhecida experincia na rea da Tecnologia de Vcuo. Estes docentes, que agora integram ou colaboram com o METROVAC, tm estado envolvidos nas seguintes aces:

Publicao de vrios trabalhos sob a forma de livros e artigos em revistas da especialidade nacionais e internacionais.

Organizao e promoo de vrias aces de formao com forte incidncia em Tecnologia de Vcuo (cursos profissionais, licenciaturas e mestrados).

Criao da Sociedade Portuguesa de Vcuo, SOPORVAC.

Desenvolvimento de instrumentao de vcuo.

Participao e organizao das reunies cientficas associadas tecnologia vcuo e aplicaes.

Participao regular nos congressos internacionais organizados pela IUVSTA (International Union for Vacuum Science and Technological Applications).

4.1.2 Cumprimento da NP EN ISO/IEC 17025

O Sistema de Gesto implementado no Laboratrio cumpre a norma NP EN ISO/IEC 17025 e tem como mbito as calibraes e os ensaios que constam do Anexo do Certificado de Acreditao.

4.1.3 Instalaes

O Laboratrio METROVAC executa as calibraes e os ensaios nas instalaes especificadas nos respectivos procedimentos e no Anexo ao Certificado de Acreditao garantindo sempre a aplicao do Sistema de Gesto de Qualidade.

4.1.4 Conflito de Interesses

No permitido a nenhum membro a acumulao de funes exteriores ao METROVAC que possam produzir conflitos de interesses na realizao dos servios propostos.

O eventual desenvolvimento de prottipos e de equipamento de vcuo poder envolver a realizao de calibraes e de ensaios. Para evitar conflito de interesses, o processo de construo ser independente da calibrao do mesmo. Qualquer calibrao ou ensaio realizado e respectiva validao de resultados ser

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obrigatoriamente efectuada por algum que no tenha participado na sua construo. Existe um compromisso de ausncia de presses por parte da Gesto de topo.

4.1.5 O Laboratrio

O Laboratrio de Tecnologia e Metrologia do Vcuo um laboratrio de caractersticas universitrias, funcionando na dependncia orgnica da Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, atravs do pessoal cientfico e tcnico do Departamento de Fsica e do Centro de Fsica e Investigao Tecnolgica (CEFITEC).

Os servios prestados pelo Laboratrio de Tecnologia e Metrologia do Vcuo enquadram-se no Artigo 5 alnea d) dos Estatutos da Faculdade de Cincias e Tecnologia, onde se refere que a Faculdade de Cincias e Tecnologia pode prestar a outras entidades, pblicas ou privadas, servios para os quais tenha reconhecida capacidade tcnico-cientfica;.

Outros DepartamentosDep.Fsica

Faculdade de Cincias e Tecnologiada Universidade Nova de Lisboa

CEFITEC

METROVAC

Dep. Departamento

CEFITEC Centro de Fsica e Investigao Tecnolgica

Neste contexto, os contratos de trabalho do pessoal afecto ao Laboratrio so independentes do nmero de calibraes ou ensaios efectuados assim como dos resultados obtidos.

Todo o pessoal que acede ao laboratrio, seja de modo permanente ou temporrio, garante, atravs de declarao assinada, a observncia do sigilo e imparcialidade profissional no que respeita a toda a informao a que teve acesso no desempenho das suas funes. O METROVAC conta com o apoio dos funcionrios afectos ao Departamento de Fsica e dos seus servios oficinais (encaminhamento de correspondncia e de chamadas telefnicas, apoio tcnico s instalaes e infra-

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estruturas, segurana e limpeza). Neste caso, a confidencialidade e imparcialidade esto garantidas pelo Artigo 6 do Cdigo do Procedimento Administrativo.

Sempre que seja necessrio solicitar a pessoas exteriores ao METROVAC a prestao de servios, na presena de equipamento com identificao do cliente, o pessoal afecto ao METROVAC dever obstruir a possvel visualizao da identidade do cliente, por exemplo etiquetando-o sem o danificar.

Todos os documentos e registos so mantidos no METROVAC em local seguro e com garantia de confidencialidade.

O METROVAC respeita os termos e condies prescritas pelo utilizador dos seus servios a fim de garantir o carcter confidencial e a segurana das suas prticas.

Os campos de actividade do Laboratrio inscrevem-se nas reas de tecnologia do vcuo, suas aplicaes e reas afins.

A actual organizao interna do Laboratrio est esquematizada no seguinte organograma:

Os lugares de tcnicos e de estagirios podero no estar ocupados permanentemente, excepto o do Tcnico Responsvel.

Sempre que necessrio, pode ocorrer a delegao de funes. A atribuio da mesma da responsabilidade do Director do Laboratrio. Sempre que se verificar,

Director do Laboratrio

Director da Qualidade

Estagirios (Qualidade)

Consultores

Tcnico Responsvel

Estagirios (Tcnicos)

Tcnico Especialista

Tcnico

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deve ser descrito o mbito da delegao e a sua durao, num documento do estilo memorando, acessvel a todo o pessoal do laboratrio.

4.1.6 Comunicao

A comunicao entre o pessoal afecto ao Laboratrio efectua-se atravs de reunies peridicas, contacto directo, telefone e e-mail de modo a assegurar a eficcia do sistema de gesto.

4.2 Sistema de Gesto

4.2.1 Documentos do Sistema de Gesto

O Sistema de Gesto implementado no Laboratrio abrange a sua organizao, os documentos internos e externos, os registos e os recursos fsicos do Laboratrio.

4.2.2 Politica da Qualidade

O METROVAC adopta a seguinte declarao como poltica de qualidade perante os seus clientes:

O METROVAC Laboratrio de Tecnologia e Metrologia de Vcuo, garante aos seus clientes a realizao de calibraes e de ensaios de acordo com os seguintes princpios:

Respeitar integralmente as boas prticas profissionais e garantir a qualidade das calibraes e dos ensaios efectuados nos termos que constam dos respectivos certificados de calibrao e de ensaio e que so previamente divulgados aos seus clientes.

Exigir que todo o pessoal, relacionado com a realizao das calibraes ou dos ensaios, esteja devidamente familiarizado com a documentao do METROVAC e que aplique as respectivas polticas e procedimentos na execuo do seu trabalho.

Cumprir a Norma EN ISO/IEC 17025 que estabelece os requisitos gerais de competncia para laboratrios de ensaio e calibrao.

Responder s necessidades e solicitaes dos nossos clientes, tendo como objectivo atingir ou exceder a sua total satisfao, demonstrando credibilidade, competncia e inovao na apresentao de solues tcnicas.

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Exigir que todos os colaboradores do METROVAC conheam a importncia da satisfao dos requisitos no s dos clientes directos do Laboratrio mas tambm do utilizador final dos servios prestados.

Assumir o compromisso da melhoria contnua, a qualidade dos procedimentos, produtos e servios, atravs do aperfeioamento tcnico/profissional permanente e de uma avaliao constante.

Manter o equipamento e as instalaes usadas na sua actividade em boas condies de modo a nunca comprometer a qualidade dos servios prestados.

Manter o seu pessoal devidamente actualizado, providenciando formao regular nas reas de actividade do laboratrio.

Esta politica de qualidade tem como objectivos gerais:

Conseguir ou exceder as expectativas do cliente relativamente aos servios contratados.

Conseguir a melhor relao qualidade/preo dos servios prestados.

Contribuir para o aumento da competitividade dos nossos clientes.

Promover o desenvolvimento tecnolgico sustentvel.

Esta politica de qualidade do METROVAC complementada com objectivos anuais estabelecidos durante a reunio anual de reviso pela gesto. O grau de cumprimento dos objectivos anuais tambm avaliado anualmente.

4.2.3 Comprometimento com a Melhoria Contnua

A Gesto de Topo, na pessoa do Director do Laboratrio, compromete-se manter mecanismos que permitam aperfeioar o sistema de gesto da qualidade continuamente em funo da avaliao regular da sua eficcia. Para esse fim, promover a participao activa em reunies peridicas de avaliao do referido sistema, definindo objectivos da qualidade, avaliando o seu grau de cumprimento e delineando estratgias de acompanhamento e melhoria dos referidos objectivos.

O Director do Laboratrio compromete-se ainda a divulgar, junto de todos os colaboradores, os objectivos da qualidade definidos, incentivando a participao

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activa de todos os membros do METROVAC na prossecuo das estratgias delineadas e clarificando em que medida o esforo individual poder contribuir para a estratgia global de gesto da qualidade.

Esta divulgao assegurada pela exposio das actas das reunies de reviso do sistema de gesto, para leitura e consulta, no painel administrativo, e pela comunicao directa do Director do Laboratrio com todos os colaboradores.

4.2.4 Requisitos de cliente

O METROVAC procura conhecer e entender os requisitos dos seus clientes, directos ou indirectos, bem como requisitos regulamentares ou outros aplicveis. Estes requisitos so comunicados a todo o pessoal envolvido na prestao dos servios em questo para que sejam plenamente aplicados.

4.2.5 O Manual da Qualidade e documentos de suporte

O Manual da Qualidade do Laboratrio METROVAC descreve os meios adoptados na calibrao e nos ensaios realizados no laboratrio, para assegurar a qualidade adequada aos servios fornecidos, constituindo um suporte material para os procedimentos de organizao e de execuo do conjunto de aces correspondentes ao sistema da qualidade.

Para garantir a independncia entre o Sistema de Gesto e quem o gere, o Laboratrio considera necessria a existncia de diversos procedimentos documentados. A estrutura de documentos do Sistema de Gesto do METROVAC conforme se descreve:

1. Manual da Qualidade.

2. Procedimentos de Gesto; estes procedimentos so identificados pela inicial PQ seguida de um nmero sequencial.

3. Procedimentos Tcnicos; estes procedimentos so identificados pela inicial PT seguida de um nmero sequencial.

4. Outros

Impressos;

Registos;

Relatrios de Auditorias;

Certificados e relatrios emitidos pelo Laboratrio;

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Fichas de Equipamento;

Certificados de equipamentos;

Ficheiro de Pessoal;

Normas e outros documentos de referncia;

Manuais dos equipamentos de medio.

Outros.

4.2.6 Funes e Responsabilidades

O Director do Laboratrio responsvel por:

1. A administrao geral do METROVAC.

2. A definio, manuteno do sistema de gesto.

3. O controlo dos documentos e do arquivo.

4. Reviso do sistema de gesto em conjunto com o Director da Qualidade e Responsvel Tcnico.

5. A elaborao, a reviso e a promulgao do Manual da Qualidade.

6. Validar mtodos de calibrao e de ensaio.

7. A elaborao, validao e reviso dos procedimentos tcnicos e outra documentao.

8. Coordenar a prestao de formao externa do METROVAC

9. Anlise de consultas e elaborao de propostas e contratos.

10. Analisar e aceitar desvios ao contrato.

11. A aquisio ou a substituio de equipamento.

12. Anlise dos certificados de calibrao dos padres e outros equipamentos.

13. Avaliao de fornecedores.

14. A validao e emisso dos certificados de calibrao e de ensaios.

15. A promoo de aces de formao e divulgao.

16. Qualificar e requalificar o pessoal do laboratrio.

17. Avaliao do pessoal tcnico do laboratrio.

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18. Apreciao de Reclamaes.

19. Segurana do Laboratrio.

Compete ao Director da Qualidade:

1. Colaborao na definio e na manuteno do sistema de gesto.

2. Colaborao no controlo dos documentos e do arquivo.

3. Manter o arquivo de documentos e registos devidamente classificados.

4. Colaborao na elaborao e reviso do Manual da Qualidade e outra documentao de Gesto.

5. Desencadear o processo de Auditorias Internas.

6. Escolher a equipa de Auditoria Interna.

7. Apreciar os resultados das Auditorias Internas e Externas.

8. Elaborar o Plano das Aces Correctivas (com o apoio tcnico que se mostrar necessrio), fazer o seu seguimento e avaliar a eficcia da implementao das respectivas Aces Correctivas.

9. Determinao de eventuais Auditorias Complementares ao Sistema de Gesto.

10. Desencadear o tratamento das No Conformidades.

Ao Tcnico Responsvel compete:

1. Executar, validar ou supervisionar calibraes e ensaios.

2. A manuteno dos padres de referncia.

3. A validao dos certificados de calibrao e de ensaios emitidos pelo Laboratrio.

4. A verificao peridica de equipamento de calibrao e ensaios.

5. Cuidar da manuteno geral do equipamento.

6. Determinao da necessidade de eventuais Auditorias Complementares aos Requisitos Tcnicos.

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7. Verificar a adequao dos mtodos existente face s necessidades dos clientes.

8. Anlise de consultas.

9. Execuo das verificaes intermdias.

Ao(s) Tcnicos Especialista(s) compete:

1. Realizar calibraes e ensaios nas reas de especialidade.

2. Dar formao interna nas reas de especialidade.

3. Recomendar a elaborao de novos procedimentos tcnicos ou novos mtodos no laboratrio.

4. Realizar auditorias internas.

Ao(s) Tcnico(s) compete:

1. Executar calibraes e ensaios de acordo com as normas e procedimentos em vigor no METROVAC.

2. Manter os registos adequados inerentes s tarefas que desempenha.

Ao(s) Estagirio(s) Tcnicos compete:

1. Executar sob superviso do Tcnico Responsvel calibraes e ensaios.

2. Cooperar no bom funcionamento geral do laboratrio e realizar as tarefas especficas que lhe forem confiadas.

Ao(s) Estagirio(s) da Qualidade compete:

1. Cooperar no bom funcionamento geral do laboratrio e realizar as tarefas especficas que lhe forem confiadas.

A garantia da qualidade nas actividades do laboratrio compete ao Tcnico Responsvel que responde perante o Director do Laboratrio.

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O Director do Laboratrio pode ser substitudo durante as suas ausncias pelo Tcnico Responsvel nas suas funes nmero 6 a 10 acima descritas.

As funes nmeros 2 a 4 podero ser executadas pelo Director da Qualidade em substituio do Director do Laboratrio.

O Director da Qualidade pode ser substitudo nas suas funes e responsabilidades pelo Director do Laboratrio durante as suas ausncias.

O Responsvel Tcnico pode ser substitudo em todas as suas funes pelo Director do Laboratrio.

4.2.7 Integridade do Sistema

A planificao e/ou implementao de alteraes do Sistema de Gesto so elaboradas por pessoal com competncia reconhecida pela Gesto de Topo de modo a manter-se a garantia de integridade do Sistema de Gesto.

4.3 Controlo de Documentos

A gesto interna de toda a documentao afecta ao Laboratrio descrita no procedimento PQ02 Controlo e Elaborao de Documentos e garante o uso de documentos actualizados, aprovados e disponibilizados a todos os que deles necessitem.

Existe um documento denominado Lista de Documentos Internos do METROVAC onde esto listados todos os documentos internos controlados, bem como uma listagem Lista de Documentos Externos onde se encontram descritos quais os documentos externos a controlar.

A distribuio e o controlo de cpias de todos os documentos do Sistema de Gesto so da Responsabilidade do Director do Laboratrio.

Os documentos em formato de papel prevalecem em relao aos documentos em formato electrnico.

4.4 Anlise de consultas, propostas e contratos

O laboratrio possui um procedimento relativo anlise de consultas, propostas e contratos PQ04 Anlise de Consultas, Propostas e Contratos. O laboratrio assegura atravs deste procedimento que as anlises que conduzam a contratos garantem que os requisitos, incluindo os mtodos a utilizar, estejam adequadamente definidos, documentados e compreendidos, sendo estes seleccionados de modo adequado e capaz de satisfazer os requisitos do cliente.

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Todas as alteraes entre a consulta, proposta e o contrato so discutidas entre o laboratrio e o cliente antes da iniciao de qualquer trabalho. Cada contrato dever ser aceitvel tanto para o laboratrio como para o cliente.

Todas as consultas, propostas e contratos, orais ou escritos, incluindo quaisquer modificaes significativas so registados e arquivados. Para alm destes, todo o tipo de contacto com o cliente (reunies, telefonemas, e-mail, faxes, etc.) onde se discutam pontos pertinentes, tais como prazos de entrega de resultados, preos, entrega de equipamentos, so tambm registados e mantidos em arquivo.

Quaisquer alteraes imprevistas aos contratos sero prontamente comunicadas aos clientes, podendo estes desistir dos servios anteriormente solicitados.

No caso de alterao de contrato aps incio do trabalho todo o processo de anlise de contrato dever ser repetido e todas as alteraes so comunicadas a todo o pessoal afecto. A responsabilidade de analisar e aceitar os desvios ao contrato do Director do Laboratrio

4.5 Subcontratao

O METROVAC no faz subcontratao dos servios que oferece.

4.6 Aquisio de produtos e servios

4.6.1 Generalidades

O Director do Laboratrio o responsvel pela autorizao de todas as aquisies de produtos e servios necessrias ao funcionamento do laboratrio.

Consideram-se como:

Produtos: consumveis, acessrios de desgaste rpido, padres/ materiais de referncia e equipamentos.

Servios: calibraes, auditorias internas, manutenes, aces de formao, comparaes interlaboratoriais, e consultorias tcnicas e da qualidade.

4.6.2 Aquisio e Verificao de produtos e servios

A aquisio de produtos e de servios , sempre que apropriado, realizada por concurso pblico. A seleco deve ter em conta o cumprimento das especificaes pedidas, a documentao acompanhante, a assistncia tcnica, as garantias

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oferecidas, o preo e o prazo de entrega. Contudo, existe uma lista de fornecedores autorizados, resultante da avaliao de fornecedores anual.

A recepo de todos os produtos e servios realizada pelo Director do Laboratrio ou por quem este indicar. Estes so aceites se:

estiverem conforme a encomenda e/ou acordado com o fornecedor,

se verificar o seu bom funcionamento, quando aplicvel

Estiverem acompanhados de instrues e/ou manuais de utilizao, quando aplicvel

A seleco de todos os produtos e servios realizada com base nas suas especificaes e no seu preo.

A aceitao de todos os produtos e servios fica documentada numa ficha de conformidade/no conformidade.

A recepo de equipamento que foi para calibrao, est descrita mais adiante neste manual.

A consulta de servios para calibrao dos padres de referncia feita exclusivamente entre Laboratrios Primrios, Laboratrios Nacionais de Referncia e laboratrios acreditados signatrios dos acordos bilaterais.

4.6.3 Documentos de compra

Os documentos de compra relativos aos itens que influenciam a qualidade dos resultados do laboratrio devem incluir os dados relevantes que descrevem os servios e produtos encomendados, tais como as especificaes, desenhos, instrues de inspeco ou outros dados tcnicos. Antes da sua emisso (encomenda) estes documentos so analisados e aprovados quanto ao seu contedo tcnico pelo Director do Laboratrio ou quem este indicar.

4.6.4 Avaliao de Fornecedores

O laboratrio possui o procedimento a seguir para seleccionar um eventual fornecedor ou avaliar o desempenho do mesmo no documento PQ05 Avaliao de Fornecedores. Estabelece tambm as etapas e o mtodo de classificao/qualificao de fornecedores.

No laboratrio METROVAC existe uma Lista de Fornecedores que tambm contempla os fornecedores nicos.

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Todas as empresas fornecedoras de bens e servios so avaliadas pelo menos uma vez por ano ou quando for apropriado, de acordo com critrios objectivos descritos e registados no impresso Avaliao de Fornecedores.

4.7 Servio ao Cliente

4.7.1 Cooperao com clientes ou terceiros

O METROVAC oferece aos seus clientes aconselhamento e orientaes tcnicas no contexto dos seus servios de calibrao e de ensaios.

O METROVAC permite que os clientes ou os seus representantes acompanhem os trabalhos de calibrao e de ensaio, desde que a sua presena no viole a confidencialidade em relao a outros clientes, bem como a integridade das calibraes/ensaios em curso.

Quando solicitado pelos clientes, o METROVAC pode ceder cpias dos certificados de calibrao dos seus padres de referncia.

O Laboratrio informa e solicita a autorizao dos clientes sempre que existam desvios ao contrato (oralmente ou por escrito). A aprovao do cliente, se o contrato for escrito obrigatoriamente por escrito tambm.

Quando aplicvel, a devoluo do remanescente dos itens analisados efectua-se sempre que o cliente o solicite. Os remanescentes no devolvidos podero ser utilizados: em casos de estudo, para avaliao do desempenho de estagirios, etc., caso contrrio so eliminados.

4.7.2 Retorno de Informao de Clientes

Atravs de um inqurito anual, Inqurito se Satisfao de Clientes, o METROVAC solicita aos clientes as suas opinies sobre a natureza e sobre a qualidade dos servios oferecidos. O METROVAC compromete-se a ter em conta as suas sugestes e de as aceitar sempre que isso for possvel. Este inqurito poder ser efectuado escrito ou verbalmente. O Director do Laboratrio elaborar o tratamento dos resultados desse inqurito, sendo um dos pontos de anlise da reviso pela gesto.

4.8 Reclamaes

Os clientes ou terceiros podero apresentar as suas reclamaes por escrito ou verbalmente. Existe para esse fim um Livro de Reclamaes no Laboratrio e um arquivo especfico. Qualquer colaborador do Laboratrio poder registar as reclamaes.

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Quando se executam servios no exterior, os clientes podem apresentar reclamaes que ficam devidamente registadas no Livro de Reclamaes Exteriores.

Ambos os Livros de Reclamaes (interno e externo) possuem campos de preenchimento obrigatrio.

Todas as reclamaes dos clientes ou de terceiros sero apreciadas pelo Director do METROVAC que obrigatoriamente se pronunciar sobre a sua legitimidade e sobre a possibilidade de melhor satisfazer o reclamante. Ao cliente ou terceiros ser dada uma resposta relativa reclamao apresentada no prazo mximo de cinco dias teis, sempre que possvel.

As reclamaes sero arquivadas aps o seu processamento.

O processamento das reclamaes est documentado num procedimento especfico denominado PQ03 Reclamaes.

4.9 Controlo de trabalho de ensaios e/ou calibrao no conforme

4.9.1 Generalidades

Qualquer colaborador do Laboratrio tem autoridade para identificar trabalho no conforme.

da responsabilidade do Director do Laboratrio a gesto de trabalho no conforme e a avaliao do impacto tido no trabalho j efectuado, se for o resultado de desvios nas operaes tcnicas. Assim como, das aces a implementar na presena deste, tais como, em casos mais graves, interrupo do trabalho, suspenso da emisso de relatrios de ensaio e de certificados de calibrao e a repetio do trabalho afectado

No caso de surgirem desvios nas polticas e procedimentos estabelecidos no Sistema de Gesto, da responsabilidade do Director da Qualidade gerir o trabalho no conforme.

Sempre que o trabalho no conforme envolva Relatrios de Calibrao ou de Ensaio, os clientes so informados (por telefone, fax, ofcio, correio electrnico, etc.) da sua ocorrncia e do seu tratamento sendo todo o trabalho reavaliado.

A colocao fora de servio dos equipamentos que geraram trabalho no conforme da responsabilidade do Tcnico Responsvel. Nesse caso, o Laboratrio estimar a data provvel de ocorrncia do desvio ou deficincia, com base nos dados das ltimas calibraes ou verificaes efectuadas.

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da responsabilidade do Director do Laboratrio a autorizao do reincio do trabalho, no caso da suspenso do mesmo, devido a trabalho no conforme.

4.9.2 Avaliao de Trabalho No Conforme

Em caso de trabalho no conforme dever ser feita uma avaliao da importncia do mesmo pelo Director do Laboratrio.

No caso dessa avaliao indicar a possibilidade de nova ocorrncia ou existam dvidas quanto conformidade do funcionamento do Laboratrio so seguidos os procedimentos das aces correctivas.

4.10 Melhoria

Aces de melhoria podem surgir em resultado de qualquer avaliao ou sugesto. O Laboratrio evidencia o cumprimento deste requisito atravs da Acta da Reviso pela Direco onde o sistema de gesto avaliado. A avaliao consiste na anlise dos objectivos estabelecidos, no acompanhamento de aces preventivas e correctivas, melhorias implementadas, resultados de auditorias, resultados da Reviso feita pela Direco, entre outros.

As melhorias a serem implementadas devem ser registadas na ficha de Aces Preventivas/ Melhoria onde feito o respectivo acompanhamento e avaliao da eficcia.

4.11 Aces Correctivas

4.11.1 Generalidades

Sempre que sejam detectadas no conformidades e/ou trabalho no conforme a implementao das aces correctivas cabe ao:

Director do Laboratrio, se forem o resultado de desvios nas operaes tcnicas,

Director da Qualidade, se surgirem desvios nas polticas e procedimentos estabelecidos no Sistema de Gesto

No entanto, todas as No Conformidades sero prontamente comunicadas ao Director da Qualidade que se certificar que as aces correctivas esto a ser devidamente implementadas.

Se no for possvel manter os termos do contrato com o cliente, o Laboratrio tem a responsabilidade de o avisar imediatamente. Em dilogo com o cliente, podero

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ser estabelecidos novos termos que satisfaam os requisitos do cliente ultrapassando a No Conformidade.

Se for detectada alguma No Conformidade aps a emisso do Certificado de Calibrao (por exemplo o uso de um gs errado na calibrao), o METROVAC compromete-se, na pessoa do Director do Laboratrio, a avisar prontamente o cliente e a corrigir a situao sem custos adicionais para o cliente.

4.11.2 Anlise de Causas

As No Conformidades podem ser detectadas atravs de:

Reclamaes.

Trabalho no Conforme (ferramentas de controlo da qualidade).

Auditorias da Gesto e Tcnicas.

Anlise de Certificados.

Outros (incumprimentos de planos, avarias, etc.)

O tratamento de uma No Conformidade passa pelo seu registo numa Ficha de Conformidade/No Conformidade (FCNC) e consequente anlise das suas causas e avaliao das mesmas.

4.11.3 Seleco e implementao de aces correctivas

A anlise de No Conformidades dar origem a correces e/ou Aces Correctivas onde se determinam os procedimentos necessrios correco da No Conformidade observada e o(s) responsvel(eis) pela sua implementao e documentao nas respectivas Fichas de Conformidade/No Conformidade.

4.11.4 Acompanhamento das aces correctivas

O Director da Qualidade o responsvel pelo acompanhamento das Aces Correctivas. A avaliao da eficcia e fecho da aco correctiva implementada realizada pelo responsvel da mesma. Se o objectivo da aco correctiva tiver sido alcanado proceder ao fecho da no conformidade.

4.11.5 Auditorias complementares

Poder ser desencadeada uma Auditoria Complementar caso a gravidade da No Conformidade o justifique.

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4.12 Aces Preventivas

Consideram-se Aces Preventivas aquelas que visam eliminar potenciais No Conformidades e desencadeiam Aces de Melhoria.

da responsabilidade do Director do Laboratrio, do Director da Qualidade e do Tcnico Responsvel identificar as melhorias necessrias e as fontes potenciais de No Conformidades, quer de ordem tcnica quer relativas ao Sistema de Gesto. Tm tambm a responsabilidade de desenvolver, implementar e acompanhar os respectivos planos de aco assim como o fecho das mesmas.

O levantamento de aces preventivas pode ser feito, por exemplo, com base na:

Anlise estatstica dos resultados de modo a detectar tendncias (na medida em que o volume de trabalho o permita).

Clarificao de procedimentos.

Anlise dos resultados da avaliao da satisfao dos clientes;

Anlise do cumprimento dos objectivos do Sistema de Gesto.

Consideram-se eficazes as Aces Preventivas que no originam No Conformidades at ao fecho das mesmas e as que introduzem melhorias no Sistema de Gesto existente.

As Aces Preventivas devero ser registadas nas Fichas de Aces Preventivas/Melhoria (FAPM) e ficaro disponveis em registo informtico e/ou sero arquivadas num dossier apropriado.

4.13 Controlo de Registos

O laboratrio possui um procedimento para fazer a gesto dos registos tcnicos e da qualidade, PQ06 Controlo de Registos, assegurando que todos os registos em suporte de papel ou em suporte informtico, sempre que possvel, so devidamente armazenados e conservados, garantindo a sua integridade, segurana e confidencialidade.

O laboratrio estabeleceu periodicidades mnimas para a conservao dos registos tcnicos e da qualidade, garantindo a manuteno de informao suficiente para estabelecer uma linha de auditoria.

O METROVAC compromete-se tambm a registar todas as observaes, dados ou clculos no decurso da tarefa especfica a que respeitam. Caso existam alteraes aos registos efectuados, encontram-se definidas medidas no sentido de impedir a perda ou alterao dos dados originais.

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4.14 Auditorias Internas


O planeamento e o procedimento das auditorias internas esto documentados no Procedimento PQ01 Auditorias Internas.

O Director da Qualidade o responsvel pelo desencadear do processo de auditorias internas com uma periodicidade aproximada de um ano. Estas auditorias iro verificar se o Laboratrio est a satisfazer todos os requisitos do sistema da qualidade estabelecido e se satisfaz os requisitos estabelecidos na Norma EN ISO/IEC 17025.

A equipa de auditoria interna escolhida pelo Director da Qualidade.

Os requisitos mnimos exigidos aos auditores internos que auditem os requisitos de gesto so:

Formao e experincia relevante na norma NP EN ISO/IEC 17025;

Formao e experincia significativa em Auditorias a laboratrios segundo a NP EN ISO 19011;

Os requisitos mnimos exigidos aos auditores internos que auditem os requisitos tcnicos so:

Formao e experincia relevante na norma NP EN ISO/IEC 17025;

Formao e experincia na rea tcnica auditada.

Os resultados das auditorias sero apreciados pelo Director da Qualidade que tem a responsabilidade de elaborar o Plano de Aces Correctivas, fazer o seu seguimento e avaliar a eficcia da implementao das aces correctivas, sempre que as constataes da auditoria interna suscitarem dvidas sobre a eficcia das operaes, ou o rigor ou validade dos resultados de calibrao e/ou ensaio. O Director da Qualidade e o Responsvel Tcnico podem determinar a eventual realizao de auditorias complementares aps a implementao das aces correctivas, a fim de confirmar a sua eficcia.

Se as investigaes demonstrarem que os resultados do laboratrio possam ter sido afectados, cabe ao Laboratrio notificar clientes.

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4.14.2 Registos da Auditoria Interna

Ficaro em arquivo os resultados de todas as auditorias realizadas, as constataes da auditoria, bem como um registo das medidas resultantes que evidenciam que todos os requisitos da NP EN ISO/IEC 17025 e todas as reas tcnicas abrangidas ou a abranger pela acreditao foram auditadas.

4.14.3 Seguimento da Auditoria Interna

O Director da Qualidade responsvel pelo seguimento da auditoria e por verificar e registar a implementao e a eficcia das aces correctivas estabelecidas.

4.15 Revises pela Gesto


O Director do METROVAC tem a responsabilidade de promover cada ano a avaliao do sistema de qualidade do Laboratrio tendo em conta os seguintes pontos:

1. A adequao das polticas e procedimentos.

2. As recomendaes e sugestes do pessoal afecto ao METROVAC.

3. Os resultados das auditorias internas recentes.

4. A eficcia das aces correctivas e a identificao de possveis aces preventivas.

5. As avaliaes efectuadas por organismos externos.

6. Os resultados de comparaes interlaboratoriais ou de ensaios de aptido.

7. As alteraes do volume e do tipo de trabalho.

8. As reclamaes e sugestes dos clientes.

9. Definir os objectivos anuais da Poltica da Qualidade e avaliar a sua consecuo.

10. Avaliar a necessidade da formao complementar do seu pessoal.

11. Avaliar a adequao dos recursos do laboratrio aos servios oferecidos.

12. Recomendaes de melhoria.

13. Adequao de fundos existentes.

14. Tratamento dos resultados dos inquritos de satisfao a clientes.

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15. Outros factores relevantes para o Laboratrio METROVAC.

O acompanhamento da reviso efectua-se atravs de reunies peridicas no laboratrio, se possvel, na presena do Director da Qualidade e do Tcnico Responsvel.

Em resultado destas avaliaes regulares, a Direco do METROVAC determinar que medidas preventivas/correctivas devero ser tomadas e quando, a fim de promover a melhoria continua da qualidade dos servios prestados.

4.15.2 Registo das Revises do Sistema de Gesto

Aps a reunio anual de reviso pela gesto, o Director dever elaborar o plano de aces consequente e divulg-lo a todos os envolvidos.

A reviso do sistema de gesto ser registado em acta bem como o plano de aces preventivas/correctivas. Este documento ser divulgado por todo o pessoal afecto ao laboratrio atravs da afixao da acta, que dever rubric-la aps a sua leitura.

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5 Requisitos Tcnicos

5.1 Generalidades

5.1.1 Factores condicionantes

Na realizao de calibraes e/ou ensaios o METROVAC tem em considerao diversos factores, entre eles, os humanos, as condies ambientais, o estado e o tipo de equipamento, a rastreabilidade de todas as medidas, etc.

5.2 Pessoal

5.2.1 Competncias

O pessoal permanente do METROVAC constitudo por um Director do Laboratrio, um Director da Qualidade e um Tcnico Responsvel.

O Director do Laboratrio (tambm designado Director do METROVAC) nomeado pelo Conselho Cientfico do Centro de Fsica e Investigao Tecnolgica CEFITEC ou pelo anterior Director (em caso de mudana). Os demais membros so convidados pelo Director do METROVAC.

Todas as alteraes que se verifiquem no cargo de Director do METROVAC so prontamente comunicadas Entidade Acreditadora.

Os membros do METROVAC so seleccionados prioritariamente entre os colaboradores do CEFITEC e entre os demais docentes da Faculdade de Cincias e Tecnologia. Por este motivo, todos os membros do METROVAC tm formao acadmica superior ou igual Licenciatura, em reas das cincias ou da engenharia, essenciais ao desempenho das suas funes.

Assim, so requisitos para os colaboradores do METROVAC as seguintes qualificaes:

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Director de Laboratrio licenciatura e experincia significativa nas reas tcnicas afins ao laboratrio no mnimo de 2 anos e formao e/ou experincia ao nvel da gesto da qualidade.

O Director da Qualidade Licenciatura e experincia na rea da qualidade e metrologia no mnimo de 2 anos.

Tcnico Responsvel Licenciatura e experincia nas reas tcnicas afins no mnimo de 2 anos.

Tcnico Especialista Licenciatura e experincia nas reas tcnicas afins. Estgio de 3 meses (mnimo) no METROVAC com avaliao positiva no final.

Tcnico Mnimo de 12 ano. Estgio de 6 meses (mnimo) no laboratrio com avaliao positiva no final.

Estagirio 12 ano com Matemtica ou preferencialmente formao universitria em rea afim, apetncia para o trabalho tcnico avaliado por entrevista ou por experincia profissional comprovada.

Consultores Licenciatura e/ou experincia relevante reconhecida na rea em que fornecem consultoria.

Os requisitos para os eventuais demais colaboradores so estabelecidos pelo Director do Laboratrio em conformidade com as funes a desempenhar. A sua experincia nas reas relacionadas com as suas funes e a sua disponibilidade so factores determinantes na sua seleco.

A lista do pessoal afecto ao METROVAC e as suas funes constam do Documento Pessoal afecto ao Laboratrio.

O METROVAC poder recrutar mais pessoal tcnico, quando for necessrio, em conformidade com os critrios referidos, ou submetendo o novo pessoal a formao especfica na rea das suas funes.

A seleco e a qualificao do pessoal da responsabilidade do Director do Laboratrio.

da responsabilidade do Director do Laboratrio a preparao e execuo de um plano de qualificao do pessoal, para actividades a serem acreditadas, para verificao de competncia, ou sempre que se considerar necessrio.

Estando integrado nas instalaes da Universidade Nova de Lisboa, o METROVAC conta com o apoio dos funcionrios administrativos e tcnicos afectos ao Departamento de Fsica e dos seus servios oficinais. Esta colaborao limitada e definida pontualmente pelo Director do Laboratrio.

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A lista de colaboradores do Laboratrio e as respectivas rubricas e assinaturas encontram-se afixadas no laboratrio.

5.2.2 Formao do Pessoal

O Laboratrio garante a actualizao cientfica e tcnica do seu pessoal, em particular, sempre que for adquirido novo equipamento, ou forem adoptados novos procedimentos tcnicos.

Bianualmente estabelecido um Plano de Formao para os colaboradores com o objectivo de manter o pessoal actualizado em sentido tcnico e em relao gesto do Sistema da Qualidade.

A formao poder ser obtida recorrendo a entidades externas ou internas.

Sempre que ocorram aco de formao, o Laboratrio avalia a eficcia dessas aces atravs dos resultados da intercomparao laboratorial, de auditorias internas e da monitorizao ou superviso do pessoal, entre outros.

A Avaliao da Eficcia da Formao ficar registada no Plano de Formao.

5.2.3 Pessoal de Apoio

O laboratrio METROVAC concede autorizao para a realizao de estgios, garantindo a nomeao de um supervisor interno com competncia adequada e responsabilidades de superviso da realizao do estgio e do estagirio.

O estagirio tem as responsabilidades de executar o estgio de acordo com o tema definido, cumprir o sigilo profissional, a Politica da Qualidade do Laboratrio METROVAC, o Sistema de Gesto e demais regras internas no Laboratrio.

5.2.4 Responsabilidades

As responsabilidades permanentes dos principais membros do METROVAC (Director do Laboratrio, Director da Qualidade e Tcnico Responsvel) esto descritas na seco 4.2.6 deste manual.

5.2.5 Ficheiro de Pessoal

Existe um ficheiro com os Curricula Vitae de todo o pessoal que exerce funes no Laboratrio. Os Curricula descrevem, a formao especfica de cada colaborador na rea em que exerce as suas funes.

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5.3 Instalaes e condies Ambientais

As instalaes do METROVAC so objecto de manuteno regular e adequada e esto devidamente protegidas contra condies extremas.

O laboratrio est equipado com dispositivos para controlar as condies ambientais que podem afectar os resultados das medidas.

Estando o laboratrio situado dentro da Universidade, est sujeito a todas as medidas gerais de controlo e preveno de incndios, com alarme, detectores e extintores.

Esto definidas e controladas de modo adequado, as condies de admisso de pessoas estranhas ao laboratrio. As chaves de acesso ao laboratrio so s fornecidas com autorizao do Director e mantido um ficheiro com o nome dos possuidores de chaves.

O Director do Laboratrio o responsvel pela sua segurana.

5.4 Mtodos de ensaio e calibrao e validao de mtodos

5.4.1 Generalidades

O Laboratrio utiliza mtodos e procedimentos adequados na realizao de todas as calibraes e ensaios dentro do seu mbito de actividade.

Nas calibraes executadas no METROVAC so utilizados, como padres de trabalho, os padres de referncia indicados. S quando as calibraes tiverem de ser executadas fora do laboratrio sero utilizados outros padres de trabalho, calibrados com os padres de referncia.

Os procedimentos de calibrao e de ensaio constituem documentos separados deste manual.

Os parmetros acreditados do Laboratrio constam do Anexo do Certificado de Acreditao em vigor.

5.4.2 Seleco de Mtodos

So utilizados pelo laboratrio mtodos publicados em normas internacionais, regionais ou nacionais, ou por organismos tcnicos de reputao reconhecida, ou ainda, em revistas e textos cientficos relevantes. Todas as informaes referentes a esses mtodos encontram-se disponveis para consulta, se o cliente assim pretender.

Sempre que o cliente sugerir a utilizao de um mtodo inadequado, o Laboratrio deve recusar-se a proceder calibrao ou executar o ensaio.

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5.4.3 Mtodos desenvolvidos pelo Laboratrio

O Laboratrio no utiliza mtodos desenvolvidos internamente.

5.4.4 Mtodos No Normalizados

Aquando da utilizao de mtodos No Normalizados pelo Laboratrio, estes incluem uma especificao clara dos seus requisitos e da finalidade da calibrao ou ensaio, sendo sujeitos a acordo com o cliente.

5.4.5 Validao de Mtodos

O laboratrio executa a validao de mtodos directa atravs de:

comparaes interlaboratoriais,

avaliao da incerteza dos resultados,

com base na compreenso cientfica dos princpios tericos do mtodo,

e na experincia.

5.4.6 Estimativa da incerteza de medio

Tanto nos procedimentos de calibrao como no dos ensaios, o clculo de incertezas est definido nos mesmos.

Nos procedimentos de calibrao, a apresentao dos resultados da medio P, expresso por P U, em que U a incerteza expandida, que tem em conta as diversas componentes de incerteza, de acordo com o documento EA-4/02.

Nos procedimentos de ensaio a apresentao de resultados est de acordo com o EA-4/16.

5.4.7 Controlo de Dados

A alterao das frmulas das folhas de clculo est protegida por palavra passe que apenas do conhecimento do Tcnico Responsvel e do Director do Laboratrio.

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5.5 Equipamento

5.5.1 Equipamento permanente, temporrio ou equipamento externo

O METROVAC no partilha o seu equipamento com outros laboratrios ou para outras actividades exteriores sua actividade.

poltica do METROVAC usar equipamento prprio ou do CEFITEC para as tarefas que realiza. No h recurso, permanente ou temporrio a equipamento externo.

Exceptua-se apenas a eventual necessidade do uso de viatura de aluguer para a realizao de servios de exterior.

5.5.2 Programas de Calibrao de Equipamento

Todo o equipamento utilizado nas calibraes ou ensaios atingem a exactido requerida e cumprem com as especificaes relevantes para com as calibraes e ensaios em questo.

5.5.3 Utilizao do Equipamento por pessoal autorizado

O equipamento do Laboratrio METROVAC somente manuseado por pessoal autorizado. O pessoal tem ao seu dispor as instrues actualizadas sobre o manuseamento e a manuteno do equipamento.

5.5.4 Identificao de equipamento

Todos os itens relevantes, utilizados nas calibraes e ensaios, encontram-se devidamente identificados atravs de etiquetas.

5.5.5 Ficheiros e Inventrios

Existe um ficheiro de todo os aparelhos de medio e ensaio, assim como dos equipamentos de apoio aos sistemas de medio e ensaio, existentes no Laboratrio e correspondentes ao seu equipamento interno.

Cada ficha contm, sempre que possvel, informao sobre: nome do aparelho

descrio do aparelho

nome do fabricante

tipo

modelo e nmero de srie do aparelho

datas da recepo e da entrada em servio do aparelho

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indicaes sobre manuteno e calibrao dos aparelhos

Cadastro de danos e avarias

O ficheiro dos aparelhos e equipamentos actualizado sempre que necessrio e revisto pelo menos 1 vez por ano.

5.5.6 Recepo, Armazenamento, Expedio e Manuteno de Equipamento

O METROVAC garante a utilizao em segurana e de acordo com as recomendaes dos fabricantes de todo o equipamento afecto sua actividade. Os procedimentos para armazenamento, expedio e expedio de equipamento tero em conta a sua natureza de modo a garantir a sua integridade e confidencialidade.

A manuteno aplicvel aos equipamentos do laboratrio est definida no Plano de Manuteno de Equipamentos,

O transporte do equipamento dos clientes sempre da sua responsabilidade.

5.5.7 Equipamento danificado ou suspeito

O equipamento danificado ou suspeito marcado e posto fora de servio, at sua reparao ou substituio. As avarias so registadas em fichas de Conformidade/No Conformidade e nos ficheiros dos equipamentos em questo.

5.5.8 Identificao do estado de calibrao de equipamento

Todo o equipamento que necessita de calibrao tem uma etiqueta com a data da ltima calibrao e a data prevista para a calibrao seguinte.

5.5.9 Equipamento usado fora do Laboratrio

Quando tiver sido autorizada a utilizao de equipamento em servios exteriores ao Laboratrio, o estado de funcionamento desse equipamento dever ser verificado antes de ser novamente colocado ao servio.

5.5.10 Verificaes Intermdias

Cada vez que so efectuadas calibraes ou ensaios, os equipamentos necessrios so verificados quanto ao seu estado de funcionamento. No procedimento PT03 Padres de Referncia, critrios de aceitao e verificaes intermdias est descrita a metodologia a executar das mesmas.

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5.5.11 Factores de Correco

Alguns equipamentos podero ter factores de correco associados. Por exemplo, os valores nominais de presso obtidos pelo padro de referncia tornam-se valores de referncia de presso depois de serem corrigidos com o desvio indicado no certificado de calibrao.

Os factores de correco so registados nas folhas de registo. Os procedimentos associados a estas correces esto documentados num procedimento tcnico que descreve tambm o clculo de incertezas.

5.5.12 Ajustes

O equipamento utilizado em calibraes e ensaios no permite ajustes no intencionais. No inicio da cada calibrao e/ou ensaio executam-se alguns ajustes sendo registados na Folha de Registo.

5.6 Rastreabilidade das medies

5.6.1 Generalidades

Todo o equipamento utilizado nas calibraes ou ensaios que possa afectar a incerteza dos resultados calibrado antes de entrar ao servio.

5.6.2 Requisitos Especficos

5.6.2.1 Calibrao

Os padres de referncia destinam-se apenas aos procedimentos de calibrao. A sua deslocao para fora do Laboratrio s permitida, em princpio, para efeitos da sua prpria calibrao (geralmente num laboratrio metrolgico estrangeiro).

O METROVAC assegura as condies de rastreabilidade dos seus padres.

Sempre que possvel, o METROVAC participa com outros laboratrios em programas de comparao interlaboratorial.

Os padres de referncia so adquiridos com certificados de calibrao, guardados no arquivo. O procedimento a efectuar para a recepo e aceitao dos padres de referncia, aps a sua calibrao est definido no PT03 Padres de Referncia, critrios de aceitao e verificaes intermdias.

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A anlise dos mesmos da responsabilidade do Director do Laboratrio.

Nas fichas do equipamento, esto includos os resultados das calibraes j efectuadas.

5.6.2.2 Ensaios

Quando os resultados dos ensaios possam ser afectados pelo equipamento de medio associado, o Laboratrio assegura a sua calibrao antes de ser usado.

5.6.3 Padres de referncia e materiais de referncia

5.6.3.1 Padres de referncia

Existe um Plano de Calibrao afixado no laboratrio onde se descreve o estado de cada equipamento que necessita de calibrao. Atravs deste documento fcil identificar o estado de operacionalidade de cada equipamento.

Os padres de referncia do Laboratrio so sujeitos a calibraes com uma periodicidade no superior a 3 (trs) anos. Os novos valores da incerteza dos padres so usados no clculo da incerteza das calibraes efectuadas.

Quando possvel, so aplicadas metodologias previsionais que permitam ajustar os perodos de calibrao, ou melhor estabelecer a frequncia de calibrao.

Para os demais equipamentos que necessitam de calibrao, a frequncia de calibrao do equipamento a estabelecida por recomendaes aplicveis ou num perodo mximo de 5 anos.

5.6.3.2 Materiais de referncia

O laboratrio no utiliza materiais de referncia.

5.6.3.3 Verificaes intermdias

As verificaes intermdias dos padres so realizadas periodicamente e so da responsabilidade do Tcnico Responsvel.

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A metodologia adoptada pelo laboratrio referentes s verificaes intermdias encontra-se definido no procedimento PT03 Padres de Referncia, critrios de aceitao e de verificaes intermdias.

5.6.3.4 Transporte e armazenamento

O procedimento que descreve o manuseamento, transporte, armazenamento e utilizao de padres de referncia encontra-se descrito no procedimento tcnico especfico, PT01 Recepo, Armazenamento e Expedio do Equipamento.

5.7 Amostragem

O laboratrio no procede amostragem para os ensaios e/ou calibraes que realiza.

5.8 Manuseamento dos itens a ensaiar ou calibrar

O transporte do equipamento at s instalaes do METROVAC da responsabilidade do cliente sendo fornecida, se necessrio, indicao quanto ao correcto acondicionamento e transporte do referido equipamento.

Aps a recepo do equipamento, este inspeccionado e prontamente preenchido a Guia de Entrada. O seu estado geral registado na guia.

Aps a realizao do servio pelo METROVAC preenchida uma Guia de Sada. Esta guia far referncia respectivamente guia de entrada e ao certificado.

O transporte do equipamento das instalaes do METROVAC para as instalaes do cliente da responsabilidade do cliente.

No caso dos ensaios, as amostras ensaiadas sero devolvidas ao cliente, se este assim o pretender, desde que no sejam totalmente consumidas durante o ensaio. Caso o cliente no as reclame, ficaro na posse do laboratrio por um perodo de 6 meses sendo destrudas ao fim desse prazo. O modo de destruio da amostra ensaiada depende da sua prpria constituio.

5.9 Garantir a qualidade dos resultados de ensaio e de calibrao

O laboratrio METROVAC garante a qualidade dos seus resultados de calibraes e ensaios atravs de:

Participaes em programas de comparao interlaboratorial;

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Calibraes e/ou ensaios em replicado, utilizando os mesmos mtodos;

Nova calibrao ou ensaio de amostras cegas;

Comparao entre mtodos distintos;

Cartas de controlo.

5.10 Apresentao de resultados


Os resultados das calibraes e dos ensaios so formalmente apresentados atravs de Certificados de Calibrao ou Certificados de Ensaio.

Os resultados so apresentados tendo em conta o nmero de algarismos significativos dos instrumentos utilizados.

O METROVAC tem como requisito satisfazer todos os preceitos estabelecidos na norma EN ISO/IEC 170025 na emisso dos seus certificados.

Os certificados so numerados sequencialmente por cada ano civil na forma nmero/ano.

Quando contratado com o cliente, e sempre que o equipamento a calibrar permita, a calibrao pode ser acompanhada de um ajuste de escala, de modo a aproximar os valores medidos aos valores do padro de referncia.

Neste caso, os resultados expressos no Certificado de Calibrao ou de Ensaio indicaro os valores antes e aps o ajuste de escala. O Certificado de Calibrao incluir a referncia Calibrao (com ajuste de escala) no campo Tipo de Operao Efectuada.

5.10.2 Relatrios de ensaio e certificados de calibrao

O contedo de cada Relatrio ou Certificado estabelecido de acordo com os seguintes requisitos:

Ttulo (Certificado de Calibrao ou Relatrio de Ensaio).

Nome e Morada do METROVAC.

Nmero do Certificado (sequencial por ano), nmero de cada pgina e nmero total de pginas.

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Nome, localizao do cliente e Local de Ensaio (quando aplicvel).

Identificao do mtodo usado.

Identificao do equipamento calibrado ou do objecto ensaiado.

Data do ensaio e data de emisso do Certificado.

Resultados da Calibrao ou Ensaio, unidades de medio e sua Rastreabilidade.

Nome, funo e assinatura da pessoa que valida o Certificado.

Declarao de Reproduo parcial do Certificado Proibida.

Identificao das calibraes ou ensaios no mbito da acreditao.

Informaes das condies ambientais relevantes.

Declarao de conformidade com requisitos ou especificaes (se solicitado).

Incerteza da medio ou do mtodo consoante o aplicvel.

Nmero de graus de liberdade e factor de expanso correspondente

Nome do tcnico que executa a calibrao

Outra informao complementar exigida pelo mtodo ou pelo cliente.

Os Certificados de Calibrao e os Relatrios de Ensaio so assinados pelo Director do Laboratrio que os valida.

5.10.3 Relatrios de Ensaio

Para alm dos requisitos descritos na seco 5.10.2, os relatrios de ensaio podem incluir as seguintes informaes:

Desvios, adies ou excluses ao mtodo de ensaio e informaes sobre as condies especificas de ensaio, tais como condies ambientais;

Quando relevante, uma declarao de conformidade ou no-conformidade com requisitos e/ou especificaes;

Opinies e interpretaes, se apropriado;

Informao complementar que possa ser exigida por mtodos especficos, clientes ou grupo de clientes.

Indicao de que a amostragem da responsabilidade do cliente.

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5.10.4 Certificados de Calibrao

Para alm dos requisitos descritos na seco 5.10.2, os certificados de calibrao devem, sempre que apropriado, incluir a seguinte informao:

As condies em que as calibraes foram realizadas quando afectem os resultados das medies.

A incerteza de medio e/ou uma declarao de conformidade com uma especificao metrolgica identificada;

Evidncia da rastreabilidade das medies.

Quando forem efectuados ajustes ou reparaes, o laboratrio efectua uma calibrao antes do ajuste com, pelo menos, com 3 pontos de modo a tornar possvel ao cliente recriar as condies de medida anteriores ao ajuste.

O certificado de calibrao apresentado ao cliente no inclui qualquer recomendao relativa ao intervalo de calibrao, excepto se tal tiver sido acordado com o mesmo.

5.10.5 Opinies e interpretaes

Quando forem includas opinies e interpretaes, o laboratrio documenta as bases em que estas se fundamentam. Estas opinies e interpretaes so indicadas claramente no certificado como tal, incluindo a seguinte frase:

"O parecer ou opinio expressos neste Relatrio (Certificado) no esto includos no mbito da acreditao".As opinies e interpretaes includas num relatrio de ensaio podem incluir, mas sem limitar, as seguintes informaes:

Uma opinio sobre a declarao de conformidade ou no-conformidade dos resultados com requisitos;

O cumprimento dos requisitos contratuais;

Recomendaes sobre o modo de utilizar os resultados;

Orientaes a seguir para introduzir melhorias;

5.10.6 Resultados de ensaios e calibrao fornecidos pelos subcontratados

O laboratrio no efectua subcontratao.

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5.10.7 Transmisso electrnica de resultados

Os resultados das calibraes e ensaios no so transmitidos ao cliente por via electrnica.

5.10.8 Emendas aos relatrios de ensaio e certificados de calibrao

As correces a um certificado de calibrao ou a um relatrio de ensaio aps a respectiva emisso, so realizados sob a forma de um novo documento que inclui a seguinte declarao:

Correco ao Certificado de Calibrao n

ou

Correco ao Certificado de Ensaio n

A apresentao destas correces baseada nos contedos apresentados anteriormente com referncia explcita ao documento inicial que est a ser corrigido.

A pedido dos clientes, podem ser emitidas 2as vias dos Certificados, sendo estas identificadas claramente com tal.

Tambm esto previstas adendas no caso de ser necessrio completar a informao fornecida num relatrio de ensaio ou certificado de calibrao. Sempre que seja emitido um novo relatrio de ensaio ou certificado de calibrao contendo toda a informao dever-lhe- ser atribudo o mesmo cdigo, com nova data de emisso, e a frase este documento substitui na ntegra o relatrio de ensaio/ certificado de calibrao nmero emitido na data . Se apenas for enviada ao cliente a informao complementar dever ser acrescentada frase adenda ao relatrio de ensaio/ certificado de calibrao nmero emitido na data .

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6 Obrigaes e Uso do Smbolo da Acreditao

O METROVAC considera como obrigaes os seguintes requisitos:

A satisfao das necessidades dos clientes.

O cumprimento da norma NP EN ISO/IEC 17025 bem como o cumprimento dos requisitos regulamentares aplicveis sua actividade.

Cooperar com a Entidade Acreditadora bem como outras entidades nacionais ou estrangeiras, nomeadamente na participao em trabalhos de normalizao na rea das baixas presses e dos ensaios.

Cooperar com as Equipas Auditoras.

Usar o Estatuto de Laboratrio Acreditado conforme as regras definidas pela Entidade Acreditadora.

O METROVAC cumpre os requisitos da Entidade Acreditadora quanto ao uso do Smbolo Laboratrio Acreditado.

(Fim do Manual da Qualidade do METROVAC)

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MQ 2008 v14