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Ministério da Saúde Livre do Tabaco

Programa de Tratamento do Tabagista

Marcelo PeixotoBrasília - Outubro de 2010

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O fator que mais contribui para o fracasso na cessação de fumar é a associação do tabagismo com distúrbios psiquiátricos.

Nos fumantes de mais de 20 cigarros por dia é comum sintomas de depressão.

Cerca de 30% dos fumantes podem ter história de depressão.

Tabagismo X TPM

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Pessoas com estresse crônico tem vulnerabilidade aumenta para o uso do tabaco;

A prevalência de estresse elevado entre fumantes é maior que em não fumantes;

Nos abstinentes em tabaco os sintomas de estresse prévio diminuem consideravelmente.

Tabagismo e Estresse

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A prevalência de fumantes entre alcoolistas é de 83%;

Comorbidez é elevada - Comportamentos adictivos;

É comprovada a associação entre fumantes pesados e bebedores pesados;

20% dos fumantes têm história de abuso ou dependência de álcool.

Tabagismo e Alcoolismo

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Lugar que a droga ocupa na vida do tabagista;

A dependência do tabaco envolve riscos a vida do fumante, o que sugere uma intervenção breve;

Deixar de fumar é a primeira etapa, a segunda manter e o que possibilita o alcance dessas metas é a mudança de hábitos.

Motivação - Estágio de Mudança

Tabagismo - Enfoque do Tratamento

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CASAbordagem Breve

avaliaçãoavaliação plano deplano detratamentotratamento

TratamentoTratamento

individualindividual

-adesivo/ gomaadesivo/ goma-BupropionaBupropiona

- mensal em grupo- mensal em grupo

- contato telefônico- contato telefônico

GrupoGrupo OperativoOperativo

Pessoa em uso de Pessoa em uso de tabacotabaco

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MÊS 1:

Quatro sessões estruturadas;

grupo de 10 a 15 pessoas;

uma vez por semana;

duração de uma hora e meia.

Descrição do Programa de Tratamento

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MÊS 2 e 3:

Sessões quinzenais de prevenção de recaída;

MÊS 4 -12:

Sessões mensais de manutenção: grupo aberto.

Descrição do Programa de Tratamento

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autobiografia em cinco capítulos

1. Ando pela rua.Eu caio

Estou perdido...sem esperança. Não é culpa minha.

Leva uma eternidade para encontrar a saída.

2. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.

Mas finjo não vê-lo. Caio nele de novo.

Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.

Mas não é culpa minha.

Ainda assim leva um tempão para sair.

3. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada

Vejo que ele ali está. Ainda assim caio... é um hábito.

Meus olhos se abrem. Sei onde estou

É minha culpa. Saio imediatamente.

4. Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada.Dou a volta.

5. Ando por outra rua marcelo.peixoto@saude.gov.br-macpeixoto@unb.br